1
CURSO DE CIENCIAS CONTABÉIS
PROFESSORA ORIENTADORA
PROF. Rosane de Campos Santos
ALUNA
Jaqueline Soldera
Lucro Real X Lucro Presumido
Um Estudo de Caso de Transportadora
São Marcos
10/2018
2
Resumo
Este trabalho apresenta um comparativo entre uma apuração de
resultados dos tributos, pelo regime de Lucro Real x Lucro Presumido. O
objetivo deste trabalho e demostrar como um bom planejamento faz a diferença
na hora de optar em que tipo de tributações a ser escolhidas. Existem
vantagens e desvantagem que devem ser analisadas antes de optar em qual
regime de tributação a empresa ira trabalhar. Para realizar este estudo foi
utilizados os dados de empresa São Marqueses, que atua no mercado de
transportes rodoviário de cargas. A empresa está atuando a 16 anos neste
mercado, sendo os primeiros anos ela trabalha pelo tipo de tributação Simples
Nacional, com o passar dos anos seu faturamento foi crescendo e a empresa
passou a trabalhar pelo lucro presumido.
Introdução
3
A contabilidade é fundamental importância para as tomadas de decisões
gerencias. Sua finalidade principal é coletar, registrar os fatos contábeis
praticados nas empresas, demostrando sua real situação patrimonial,
econômica e financeira, de acordo com as normas de contabilidade e com seus
princípios.
Com a intenção de se consolidar-se no mercado e enfrentar a
concorrência, as empresas procuram alternativas para reduzir seus custos e
obter maiores lucros. O maior obstáculo de quem abre uma empresa, não é só
a alta carga tributaria, mas também o desconhecimento dessa carga. Em
muitos casos o empresário não tem o conhecimento da responsabilidade fiscal,
e quando se depara com tais conhecimentos, perde o controle da situação.
Neste trabalho é possível mostrar a que as pessoas tem que estar muito
informadas sobre os impostos que tem que pagar, quando pensam em abrir
uma empresa. Precisa esta atenda a qual tipo de tributação escolher. É de
total importância os contadores das empresas estarem atualizados.É preciso
ter um bom planejamento tributário, antes de qualquer coisa, um bom senso
planejador, existem alternativas legais validas para grande empresas.
Os principais tipos de impostos cobrados hoje são: Imposto de Renda
Pessoa Jurídica(IRPJ), Contribuição Social sobre o faturamento(COFINS),
Contribuição para o programa de Integração Social(PIS), Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços(ICMS) e Imposto sobre
Serviços(ISS)
A empresa está atuando a 16 anos neste mercado, sendo os primeiros
anos ela trabalha pelo tipo de tributação Simples Nacional, com o passar dos
anos seu faturamento foi crescendo e a empresa passou a trabalhar pelo lucro
presumido. A três anos a empresa passou a trabalhar com a tributação Lucro
Real, está empresa tem fundação no Rio Grande do Sul na cidade de São
Marcos, hoje a empresa presta serviço no estado de Tocantins na cidade do
Gurupi.
Referencial Teórico
4
1.0 Contabilidade Tributária
Na contabilidade podemos contar com um conjunto de técnicas para
controlar o patrimônio das empresas, mediante a aplicação das normas e
procedimentos próprios, interpretando e informado os fatos contábeis aos
donos das entidades, através de relatórios contábeis.
De acordo com Marion (2009, p. 28) “A contabilidade como Instrumento que fornece o
máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”.
Todas as movimentações possíveis de mensuração momentânea, são
registadas pela contabilidade, os dados são registrados em forma de relatório e
entregue aos interessados em saber a real situação da empresa.
“Através de relatórios contábeis, recordam os fatos acontecidos, analisam os resultados obtidos, as causas que levaram àqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro.’’(MARION 2009, p. 28)
Uma das aplicabilidades da contabilidade, ao controlar o patrimônio, é
permitir analise sobre a tributação, e abrir recursos para alternativas viáveis de
redução legal dos encargos tributários.
Para Fabretti (2009, p. 05) “A contabilidade tributaria tem por objetivo aplicar praticas,
princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributaria, de forma simultânea e adequada.”
A contabilidade tributaria está relacionada aos tributos e a legislação
fiscal, e tem como finalidade a apuração com exatidão o resultado tributável de
determinado exercício fiscal, bem como cuidar da emissão, escrituração, do
registro dos documentos fiscais, com base na legislação apropriada.
1.1Planejamento Tributário
Oque os administradores das empresas querem, obter o sucesso, para
isso, é de fundamental importância ter uma contabilidade bem feita e um bom
planejamento tributário. É muito importante o planejamento tributário para a
tomada de decisão da empresa. Este tem como objetivo a economia de tributos
e assim tentar buscar alternativas para reduzir, legalmente o pagamento de
tributos. É uma forma permitida de reduzir a carga fiscal, oque exige alta dose
de conhecimento técnico e bom-senso dos responsáveis pelas decisões
5
estratégicas no ambiente corporativo. Trata-se do estudo prévio à concentração
dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, ficais e econômicos de
determinada decisão, com o objetivo de encontrar alternativas legal menos
onerosa para o contribuinte.
O planejamento tributário exige, antes de qualquer coisa um bom senso
do planejador, existem alternativas legais validas para grande empresas, mas
que quando são inviáveis para medias e pequenas empresas, dando o custo
das operações necessárias para execução desse planejamento.
De acordo com Fabretti (2009, p. 8)
“A relação custo/benefício deve ser muito bem avaliada. Não há mágica em planejamento tributário, apenas alternativas, cujas relações custo/benefício variam muito em função dos valores envolvidos, da época, do local etc [...]” FABRETTI (2009, p.8)
Uma maneira de reduzir a carga fiscal, é ter um bom planejamento
tributário, oque exige alta dose de conhecimento técnico e bom-senso dos
responsáveis pelas decisões a serem tomadas, sendo elas estratégicas no
ambiente corporativo.
Segundo Oliveira (2004, p. 38) entende-se planejamento tributário como: Trata-
se do estudo prévio á concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte.
2.0 Tipos de Tributação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são
tributadas por uma das seguintes formas:
a) Lucro Real
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Arbitrado.
d) Simples Nacional
6
2.1Lucro Real:
“Lucro Real” é a forma mais completa de apuração do Imposto de renda
e da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido direcionadas a todas as
pessoas jurídicas que por obrigatoriedade prevista na legislação vigente,
segundo Rodrigues (2009, p.33).
Lucro real é conhecido como um conceito fiscal não econômico.
Pensando no conceito econômico, o lucro e o resultado positivo.
De acordo com Fabretti (2009, p. 202) receita bruta (de vendas ou serviços) (-)
devoluções e impostos (-) custos (-) despesas operacionais (+) receitas não operacionais (-) despesas não operacionais. Ou seja, o resultado contábil. A Lei do IR denomina esse resultado contábil (econômico) de lucro líquido.
Segundo o Art. 247 Regulamento do Imposto de Renda de 1999 – Decreto 3000/99: Art. 247. Lucro real é o lucro líquido do período de
apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto.(Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º). § 1º A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei nº 8.981, de 1995, art. 37, § 1º). § 2º Os valores que, por competirem a outro período de apuração, forem, para efeito de determinação do lucro real, adicionados ao lucro líquido do período de apuração, ou dele excluídos, serão, na determinação do lucro real do período de apuração competente, excluídos do lucro líquido ou a ele adicionados, respectivamente, observado o disposto no parágrafo seguinte (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 4º). § 3º Os valores controlados na parte "B" do Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR, existentes em 31 de dezembro de 1995, somente serão atualizados monetariamente até essa data, observados a legislação então vigente, ainda que venham a ser adicionados, excluídos ou compensados em períodos de apuração posteriores (Lei nº 9.249, de 1995, art. 6º).
2.2 Lucro Presumido
O lucro presumido é outra forma de tributação, mais simplificada para
determinar a base de calculo do imposto de rende e da CSLL das pessoas
jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração do lucro real. O imposto de
renda e devido trimestralmente.
Para Rodrigues (2009, p.327) “base de cálculo do imposto e da contribuição é apurada
mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta.”
7
No entanto o calculo feito nesse tipo de tributação e feito em cima do
faturamento da empresa, a partir do segmento de atuação. Sendo assim a
legislação fixa os seguintes percentuais para o Lucro Presumido.
Tabela 1. Atividade Alíquota
Revenda de combustíveis e gás natural; 1,6%
Vendas em geral, transporte de cargas, atividades de imobiliárias, serviços hospitalares; industrialização para terceiros com recebimento do material e demais atividades não especificadas que não sejam prestação de serviços
8%
Transporte que não seja de cargas e serviços em geral 16%
Serviços profissionais que exijam formação técnica ou acadêmica — como advocacia e engenharia —, intermediação de negócios, administração de bens móveis ou imóveis, locação ou cessão desses mesmos bens, construção civil e serviços em geral.
32%
Fonte: Portal Tributário (2017)
2.3 Lucro Arbitrário
De acordo com Rodrigues (2009, p.355) “o arbitramento do lucro é uma
forma de apuração da base de calculo do imposto de renda utilizada pelas
autoridades tributarias ou pelo contribuinte”.
Segundo Fabretti (2009, p.202) o lucro arbitrado: é uma faculdade do fisco, prevista
para os casos em que a pessoa jurídica não mantém escrituração na forma das leis comerciais e fiscais; deixa de elaborar as respectivas demonstrações financeiras; tem sua escrituração desclassificada pela fiscalização; optou indevidamente pela tributação com base no lucro presumido ou, ainda, se não mantém arquivo de documentos. Em qualquer dessas hipóteses, o fisco poderá arbitrar o lucro, cujas regras de arbitramento estão tornando-se cada vez mais severas.
A autoridade tributaria pode fixar o lucro arbitrado por um percentual
sobre a receita bruta, com base no valor do ativo , do capital social do
patrimônio líquido, da folha de pagamento dos empregados, das compras, do
alugue das instalações ou do lucro liquido auferido com calendários anteriores,
segundo FABRETTI (2009).
Art 16 da lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995, o lucro arbitrado será
determinado mediante: Art. 16. O lucro arbitrado das
pessoas jurídicas será determinado mediante a aplicação,
8
sobre a receita bruta, quando conhecida, dos percentuais fixados no art.15, acrescidos de vinte por cento. Parágrafo único. No caso das instituições a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, o percentual para determinação do lucro arbitrado será de quarenta e cinco por cento.
2.4 Simples Nacional
Este tipo de tributação e é mais aplicável nas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte. Ele tem como características: ser facultativo,
irretratável para todo o ano calendário, ter disponibilidade ás ME/EPP de
sistema eletrônico para a realização do calculo do valor mensal devido,
geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para a constituição do credito
tributário, e necessário \ apresentação de declaração única ou simplificada de
informações sócio econômica e fiscal.
De acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006: Estabelece normas
gerais relativas às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo, não só o regime tributário diferenciado (Simples Nacional), como também aspectos relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito, à capitalização e à inovação, ao acesso à justiça, dentre outros.
Conforme a Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006 o Simples Nacional
implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos
seguintes tributos:
• Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); • Contribuição para o PIS/Pasep; • Contribuição para a Seguridade Social (cota patronal); • Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
3.0 Tipos de Tributação
9
Cada empresa antes de começar as suas atividades, tem que ter um
conhecimento dos principais impostos pagos pelos seus sócios proprietários
das empresas. É de total importância os contadores das empresas estarem
atualizados sobre a incidência dos impostos.
Os principais tipos de impostos cobrados hoje são: Imposto de Renda
Pessoa Jurídica(IRPJ), Contribuição Social sobre o faturamento(COFINS),
Contribuição para o programa de Integração Social(PIS), Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços(ICMS) e Imposto sobre
Serviços(ISS)
Alíquotas
LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO
IR - 15%
CSLL - 9%
PIS 1,65% 0.65%
COFINS 7.6% 1.65%
ICMS 18% 18%
ISS 2% a 5% 2% a 5%
3.1 Imposto de Renda
É um valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou da
empresa, é entregue ao governo federal. O calculo do tributo tem por base uma
nova riqueza produzida pelo contribuinte, seja por fruto de trabalho, capital, ou
ambos
3.2 CSLL
A CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) é um tributo
federal que incide sobre todas as Pessoas Jurídicas (PJ) domiciliadas no
Brasil. Todas as empresas devem pagar a CSLL, de acordo com o modelo de
tributação para fins de recolhimento do Imposto de Renda.
3.3 PIS
As empresas enquadradas no regime geral (não optantes pelo simples
nacional) obedecem ao principio da não-cumulatividade, ou seja,
compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores,
10
pelo mesmo ou outro Estado ou Distrito Federal. A alíquota geral do PIS não
cumulativo é de 1,65%.
3.4 COFINS
É um tributo federal, os quais os contribuintes são pessoas jurídicas de
direito privado na sua generalidade, existe a exceção das empresas pequenas
e microempresas, que optam pelo regime Simples Nacional,
(regime estabelecido pela Lei Complementar 123 de 2006). A alíquota geral do
COFINS não cumulativa é de 7,6%.
3.5 ICMS
Imposto brasileiro que incide sobre a movimentação de mercadorias em
geral. O ICMS incide sobre diversos tipos de serviços, como telecomunicação,
transporte intermunicipal e interestadual, importação e prestação de serviços, e
etc. A alíquota geral do ICMS não cumulativa é de 18%.
3.6 ISS
O ISS é recolhido tanto pela prestação de serviços por parte de
empresas, assim como é recolhido também por profissionais autônomos
devidamente cadastrados junto aos órgãos competentes. O valor arrecadado
será destinado sempre ao município no qual o serviço foi prestado, ainda que a
empresa ou profissional específico tenham seu cadastro realizado em outro
município ou estado.
4.0 Metodologia
A pesquisa pode ser considerada parte da vida do ser humano, abrindo
sempre novas perspectivas em cada trabalho realizado, agregando o
conhecimento e desenvolvendo explicações.
4.1 Conceitos de Método de Pesquisa
11
Para Marconi e Lakatos (2002) a metodologia de pesquisa pode ser
definida como uma ferramenta importante contribuindo com a resolução de
problemas coletivos. Em relação a uma das características da pesquisa,
podendo até encaixar- se como uma das primeiras etapas de uma pesquisa,
que concorda com o autor o conhecimento técnico, sistemático e exato.
Durante o processo o pesquisador se baseia em estudos já feitos por teóricos
anteriores e pesquisas, com o objetivo de ter a certeza que o método a ser
analisado e se realmente está com o delineamento correto.
Segundo Gil (1991) a pesquisa se caracteriza quanto aos fins e aos
meios: Quanto aos fins, a pesquisa é descritiva. A pesquisa descritiva mostra
as características de determinada população ou fenômeno, estabelecendo
correlações entre variáveis e define sua natureza. A autora coloca também que
a pesquisa não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve,
embora sirva de base para tal explicação.
À forma de abordagem, Gil (1991) diz que a pesquisa pode ser
classificada:
a) qualitativa: busca traduzir, em números, opiniões e informações para
mensurá-los; a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são
básicas no processo de pesquisa qualitativa; não requer o uso de métodos e
técnicas estatísticas; o ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados,
e o pesquisador é o instrumento chave; é descritiva; os pesquisadores tendem
a analisar seus dados indutivamente; o processo e seu significado são os focos
principais de abordagem.
4.2 Tipo de Pesquisa
Foi realizado um estudo de caso, sendo realizada uma pesquisa
qualitativa com o objetivo de analisar qual seria a melhor opção ou por
determinação legal, de qual tributação escolher sendo elas.
a) Lucro Real
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Arbitrado.
12
d) Simples Nacional
Essa pesquisa foi ótima para aprofundar os conhecimentos, assim
podendo analisar e criar uma base de conhecimento maior para escolher qual
tipo de tributação devemos escolher quando for montar uma empresa, e ate
mesmo entender o porque as empresas as vezes escolhem um tipo e não
outro.
5.0 Analise dos Resultados
No presente trabalho foi realizado um estudo de caso de uma empresa
São Marqueses, que atua no mercado de transportes rodoviário de cargas. A
empresa está atuando a 16 anos neste mercado, sendo os primeiros anos ela
trabalha pelo tipo de tributação Simples Nacional, com o passar dos anos seu
faturamento foi crescendo e a empresa passou a trabalhar pelo lucro
presumido. A três anos a empresa passou a trabalhar com a tributação Lucro
Real, está empresa tem fundação no Rio Grande do Sul na cidade de São
Marcos, hoje a empresa presta serviço no estado de Tocantins na cidade do
Gurupi.
Demonstração do Resultado do exercício 2016.(Lucro Real)
Receita Operacional
Prestação de Serviço 5124.002,76 5.124.002,76 5.124.002,76
Deduções
(-)PIS s/ Faturamento 5124.002,76 x 1.65%
(84.546,04)
(-)COFINS s/ Faturamento 5124.002,76 x 7.6%
(389.424,21)
(473.970,25)
(473.970,25)
Receita Líquida 4.650.032,51
Lucro Bruto 4.650.032,51
Despesas Administrativas
Pró- Labore (21.120,00)
Indenizações (9.000,00)
Despesas com Impostos, (15,00)
13
Taxas Diversas
Despesas com veículos (30,00)
Despesas com INSS (37.350,83)
Despesas 13° Salário (32.981,10)
Despesas com Prêmios Seguros
(140,22)
Despesas com Serviços de Terceiros
(2.260,00)
Despesas Alugueis e Condomínio
(4.000,00)
Despesas Energia Elétrica (240,53)
Despesas com Imposto, Taxas diversas
(1.393,57)
Despesas com Depreciação (1.039.901,98)
Despesas FGTS- FL3 (53.891,53)
Salários e Ordenados (634.870,72)
Férias – Filial (18.033,51)
Rescisão Filial (64.632,39)
INSS Receita Bruta (76.860,03)
Contribuição Sindical Patronal
(869,12)
Despesas Diversas (500,00)
Manutenção de Veículos FL3 (84.013,89)
Despesas Telefone (6.835,20)
Despesas com Combustível e Lubrificantes –MTZ
(1.746.878,27)
Despesas Cartorárias (1.544,05)
Despesas com Programas e Software)
(2.602,90)
Despesas Manutenção de veículos- MTZ
(86.781,20)
Despesas Eventuais (1.879,08)
CIC (14.757,39)
Despesas com Pedágios (186.322,99)
Despesas com Monitoramento
(23.439,41)
Despesas com energia elétrica
(1.439,52)
Despesas com Combustível e Lubrificantes- FL
(1.133.176,56)
Despesas com Manutenção de veículos- FL
(499.730,56)
Serviços Terceiros (2.089,48) (5.789.581,09) (5.789.581,09)
Despesas Tributárias
GNRE (33.055,89)
Despesas com IPVA (55.645,85)
Despesas com Taxas Diversas
(1.399,46) (90.101,20) (90.101,20)
14
Despesas Financeiras
Juros Pagos (60.952,88)
Despesas Bancárias 36.862,62
Multas (112,46)
Despesas com IOF (6,70) (24.209,42) (24.209,42)
Receitas Financeiras
Receita de Juros Ativos 387,42
Receita de Descontos Obtidos
4.679,74
Rendimentos de Aplicações Financeiras
1.038,10 6.105,26 6.105,26
Outras Receitas Operacionais
(-)Recuperação de Despesas 493.708,30 493.708,30 493.708,30
Resultado Operacional Líquido
(754.045,64)
Resultado antes do IR (754.045,64)
Prejuízo do Exercício (754.045,64)
Demonstração do Resultado do exercício 2016.(Lucro Presumido)
Receita Operacional
Prestação de Serviço 5124.002,76 5.124.002,76 5.124.002,76
Deduções
(-)PIS s/ Faturamento 5.124.002,76 x 0.65%
(33.306,01)
(-)COFINS s/ Faturamento 5124.002,76 x 1.65%
(153.720,08)
(187.026,09)
(187.026,09)
Receita Líquida 4.936.976,67
Lucro Bruto 4.936.976,67
Despesas Administrativas
Pró- Labore (21.120,00)
Indenizações (9.000,00)
Despesas com Impostos, Taxas Diversas
(15,00)
15
Despesas com veículos (30,00)
Despesas com INSS (37.350,83)
Despesas 13° Salário (32.981,10)
Despesas com Prêmios Seguros
(140,22)
Despesas com Serviços de Terceiros
(2.260,00)
Despesas Alugueis e Condomínio
(4.000,00)
Despesas Energia Elétrica (240,53)
Despesas com Imposto, Taxas diversas
(1.393,57)
Despesas com Depreciação (1.039.901,98)
Despesas FGTS- FL3 (53.891,53)
Salários e Ordenados (634.870,72)
Férias – Filial (18.033,51)
Rescisão Filial (64.632,39)
INSS Receita Bruta (76.860,03)
Contribuição Sindical Patronal
(869,12)
Despesas Diversas (500,00)
Manutenção de Veículos FL3 (84.013,89)
Despesas Telefone (6.835,20)
Despesas com Combustível e Lubrificantes –MTZ
(1.746.878,27)
Despesas Cartorárias (1.544,05)
Despesas com Programas e Software)
(2.602,90)
Despesas Manutenção de veículos- MTZ
(86.781,20)
Despesas Eventuais (1.879,08)
CIC (14.757,39)
Despesas com Pedágios (186.322,99)
Despesas com Monitoramento
(23.439,41)
Despesas com energia elétrica
(1.439,52)
Despesas com Combustível e Lubrificantes- FL
(1.133.176,56)
Despesas com Manutenção de veículos- FL
(499.730,56)
Serviços Terceiros (2.089,48) (5.789.581,09) (5.789.581,09)
Despesas Tributárias
GNRE (33.055,89)
Despesas com IPVA (55.645,85)
Despesas com Taxas Diversas
(1.399,46) (90.101,20) (90.101,20)
16
Despesas Financeiras
Juros Pagos (60.952,88)
Despesas Bancárias 36.862,62
Multas (112,46)
Despesas com IOF (6,70) (24.209,42) (24.209,42)
Receitas Financeiras
Receita de Juros Ativos 387,42
Receita de Descontos Obtidos
4.679,74
Rendimentos de Aplicações Financeiras
1.038,10 6.105,26 6.105,26
Outras Receitas Operacionais
(-)Recuperação de Despesas 493.708,30 493.708,30 493.708,30
Resultado Operacional Líquido
(473.206,74)
Resultado antes do IR (473.206,74)
IR 473.206,74 x 8%
37.856,53 x 15%
5.678,48
Adicional do IR 473.206,74 – 60.000,00=
413.206,74 x 10%
41.320,67
CSLL 473.206,74 x 12%
56.784,80 x 9%
5.110,63
52.109,78
Prejuízo do Exercício (525.316,52)
Conclusão
17
Neste trabalho chegamos aos seguintes resultados:
Lucro Presumido Lucro Real
Receita Operacional 5.124.002,76 5.124.002,76
Deduções
(-)PIS s/ Faturamento 5.124.002,76 x 0.65% (33.306,01)
5124.002,76 x 1.65% (84.546,04)
(-)COFINS s/ Faturamento
5124.002,76 x 1.65% (153.720,08)
5124.002,76 x 7.6% (389.424,21)
Receita Líquida 4.936.976,67 4.650.032,51
Lucro Bruto 4.936.976,67 4.650.032,51
Despesas Administrativas
(5.789.581,09) (5.789.581,09)
Despesas Tributárias (24.209,42) (24.209,42)
Receitas Financeiras
6.105,26 6.105,26
Outras Receitas Operacionais
493.708,30 493.708,30
Resultado Operacional Líquido
(473.206,74) (754.045,64)
Resultado antes do IR (754.045,64)
IR 473.206,74 x 8% 37.856,53 x 15%
5.678,48
-
Adicional do IR 473.206,74 – 60.000,00=
413.206,74 x 10% 41.320,67
-
CSLL 473.206,74 x 12% 56.784,80 x 9%
5.110,63
-
Prejuízo do Exercício (525.316,52) (754.045,64)
Sendo assim neste trabalho podemos perceber que se a empresa
optasse pelo Lucro Presumido ela estaria com um prejuízo menor. Mesmo
tendo que pagar os impostos de IR e CSLL, que no lucro Real não tem, pois e
a empresa tem Prejuízo, já no Lucro Presumido temos esses impostos que
incidem mesmo a empresa tento prejuízo.
18
No Lucro Presumido temos a vantagem que as alíquotas de PIS e
COFINS são menores, obtendo uma diferença nesta empresa estudada de R$
228.729,12 a menos que no Lucro Real, sendo assim já se obteve uma
diminuição de gastos nestes impostos. Claro que no caso temos mais os
impostos de IR e CSLL que no final chegamos a R$ 52.109,78 que não temos
no Lucro Real, pois temos prejuízo.
Não foi feito o comparativo utilizando o tipo de tributação Simples
Nacional, devido o faturamento que ultrapassa o valor de faturamento do
Simples Nacional. O valor de limite pra faturamento do Simples Nacional é ate
3.600.000,00.
Referencias
19
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 11. ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2009.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. 3 ª Ed. São
Paulo: Atlas, 1991.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10 ed. São Paulo: Editora Atlas,
2009.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa:
planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de
pesquisas elaboração, análise e interpretação de dados. 5ª Ed. São Paulo:
Altas, 2002.
OLIVEIRA, Luis Martins de. et al. Manual de Contabilidade Tributária. 3. ed.
São Paulo:Atlas, 2004, 446 p.
RODRIGUES, Aldenir Ortiz. de et al. IRPJ e CSLL: Manual do Imposto de
Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Liquido. 3. Ed.
São Paulo: IOB, 2009, 525 p.
Altair Alves, Formas de Tributação Disponível em 24 de setembro.
http://www.altairalves.com.br/2011/07/formas-de-tributacao-para-sua-empresa/
JusBrasil, Art 16 da Lei n° 9249 de dezembro de 1995 Disponível em 24 de
setembro. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11668249/artigo-16-da-lei-n-
9249-de-26-de-dezembro-de-1995
JusBrasil, Art 247 decreto n°3000 de 26 de março de 1999 Disponível em 24
de setembro. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11900808/artigo-247-do-
decreto-n-3000-de-26-de-marco-de-1999
Porta Tributário, Lucro Presumido Disponível em 24 de setembro.
http://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_presumido_irpj.html