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Natal , 10 de novembro de 2010
UMA AGENDA PARA O BRASIL E DESAFIOS DO NORDESTE
Tania Bacelar de Araújo
Professora da UFPEDiretora da CEPLAN
ROTEIRO
1. BRASIL : tendências recentes
2. BRASIL: bases de uma agenda transformadora
3. NE : destaques de uma agenda regional
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Brasil:
De onde estamos vindo
A Formação brasileira segundo FURTADO
“Em meio milênio de história, partindo de uma constelação de feitorias, de populações indígenas desgarradas, de escravos transplantados de outro continente, de aventureiros europeus e asiáticos em busca de um destino melhor, chegamos a um povo de extraordinária poli valência cultural, a um país sem paralelo pela vastidão territorial e homogeneidade lingüística e religiosa.
FURTADO “ A construção Interrompida”
Um alerta
“Mas nos falta a experiência de provas cruciais como as que conheceram outros povos cuja sobrevivência chegou a ser ameaçada. E nos falta, também, um verdadeiro conhecimento de nossas possibilidades e, principalmente, de nossas debilidades. Mas não ignoramos que o tempo histórico se acelera, e que a contagem desse tempo se faz contra nós.
FURTADO “ A construção Interrompida”
Herança do século XX• Exemplo de dinamismo econômico• Potência industrial intermediaria• Grandes e modernos centros urbanos• Base agropecuária ampla e moderna Mas: • Grande parte da sociedade na miséria
e precários indicadores sociais• País de grandes desigualdades (sociais,
econômicas,regionais)
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Décadas finais do Sec. XX : MOMENTO DE CRISE e REFORMAS LIBERAIS
Fonte: IPEADATA
• Anos 80 : crise da divida externa, crise financeira do setor publico ( crise do Estado Desenvolvimentista Conservador) , hiperinflação , submissão ao FMI
• Anos 90 : mergulho na financeirização, reformas liberalizantes, Plano Real estabiliza inflação mas aprofunda reformas liberais e amplia vulnerabilidade externa e crise financeira do setor publico
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Anos 90: forte aumento do ENDIVIDAMENTO DO SETOR PÚBLICO
Dívida Líquida do Setor Público
1.038
1.095
924
425
501545
671
824 848
382
1.002
30,0
61,7
30,6
57,2
51,7
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
dez/94 dez/95 dez/96 dez/97 dez/98 dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05
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20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
% P
IB
FONTE: BACEN
9
Resultado: 2 décadas de CRESCIMENTO BAIXO
PIB - Crescimento Real (%)
6,8
9,2
(4,3)
0,8
(2,9)
5,4
7,8 7,5
(0,1)
3,2
(4,4)
1,0
(0,5)
4,95,9
4,2
2,73,3
0,10,8
4,4
1,9
0,5
4,9
3,4
1,32,3
3,5 2,802,50
4,39
1,38
2,572,10
79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Figueiredo Sarney Collor / Itamar FHC I FHC II Lula
Fonte: IPEADATA
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2. Brasil:
Mudanças em curso
DINÂMICA DEMOGRÁFICA
• Menor natalidade, maior esperança de vida : muda
estrutura etária ( +50 > -15 em 2020)
MUDA PERFIL E LOCALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
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OCUPAÇÃO HUMANA DO TERRITORIO com MENOR CONCENTRAÇÃO, inclusive urbana, no LITORAL
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BR: DESCONCENTRAÇÃO DA INDÚSTRIA E DA AGROPECUÁRIA
Regiões
Valor da Transformação
Industrial
Valor da Produção Agropecuária
1970 2005 1970 2005
Norte 0,8 4,8 3,1 7,0
Nordeste 5,7 9,2 18,3 14,3
Sudeste 80,7 61,8 37,3 29,7
Sul 12,0 20,5 33,8 28,2
Centro-Oeste 0,8 3,7 7,5 20,8
Brasil 100,0 100,0 100,0 100,0Fonte: PIA, PAM e PPM- IBGE NE: 45% da PEA rural
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MELHORA no AMBIENTE MACROECONÔMICO
Indicador 2002 2009 OBSReservas 37,8 239 US$ Bi
Risco BRASIL 1446 192 Inv. Grade
Inflação (IPCA) 12,5% 4,3%Dívida Pub/PIB 51,3% 43% 36% em
dez 2008
Credito/PIB 24% 45%Exportações 60 152 US$ Bi
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TAXA DE INVESTIMENTO MAIOR QUE A
DO PIB (2004-2008)
Fonte:Dados Básicos IBGE. Apresentação de Luciano Coutinho/BNDES, no CDES.
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BR: VEM REDUZINDO DESIGUALDADE SOCIAL (RENDA)
Evolução da desigualdade no Brasil Índice de GINI*
0,5800,575
0,567 0,5660,563
0,554
0,5470,544
0,541
0,528
199
7
199
8
199
9
200
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
Fonte: IBGE Elaboração: Supla/Cenários
QUEDA na desigualdade da distribuição de renda
* Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade, a 1, quando a desigualdade é máxima.
AVANÇO : POLÍTICAS SOCIAIS COMO DIREITO
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BR: MELHORA o AMBIENTE SOCIO ECONÔMICO
Indicador 2002 2009 OBSSalário Mínimo R$ 200 R$ 510 + 58% ( INPC)
Tx.Desemprego 10,9% 7,4% PME/IBGE
Emprego Formal
861 mil(2003)
1834( 2008)
995 mil( crise 2009)
Índice Gini 0,587 0,544 PNAD 2008
Gasto Social Federal/PIB
12,2% 13,1%
Pobreza extrema 16,5% 8,8% PNAD 2008
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BR: EMPREGO FORMAL CRESCE ( liderado pelo NO e NE (% a.a)
2002-2009
Fonte: RAIS/CAGED Elaboração CEPLAN
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O NORDESTE e o NORTE LIDERAM CRESCIMENTO DO
CONSUMO
152,7 151,6145,1
140,2 140,0
127,9
100,0
120,0
140,0
160,0
Nordeste Norte Centro Oeste Brasil Sudeste Sul
Volume de Vendas em dezembro de 2008(2003 = 100)
Fonte: IBGE/PMC
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NORTE e NE LIDERAM CRESCIMENTO do CREDITO
MEDIA ANUAL DOS SALDOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 2004-2009 ( em %)
Regiões P. Física P. Jurídica Total
Norte 38,95 18,58 26,65
Nordeste 35,10 23,70 28,21
Centro-Oeste 26,43 21,46 24,13
Sudeste 30,69 21,74 24,39
Sul 27,50 22,33 24,46
Total das Regiões 30,17 21,91 24,84
Fonte: BACEN
OBS: para 2009 dados de jan a nov.
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SINTESE: CRESCIMENTO EM NOVAS BASES
• Mais importante que a taxa : padrão do crescimento:– voltado para mercado interno de consumo de
massa ( classe C: de 37,5% das pessoas em 2003 para 50% 2008, vindas da D e E, segundo FGV)
– com forte criacão de empregos formais : aumento de 42% entre 2003 e janeiro de 2010 e desemprego nas metrópoles cai quase 30%, segundo RAIS e IBGE
– com aumento da renda do trabalho : renda anual media cresce 14,3% de 2003 a jan 2010, segundo PNAD/IBGE
IMPACTO Social e Regional ( NO e NE) FAVORAVEL
IMPACTO SOCIAL POSITIVO
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MODELO DE CONSUMO E PRODUCAO de MASSA
Elevação da renda
das famílias
Aumento da demanda popular
por des bens dos setores modernos
Elevação da produtividade
renda, Competitividade e exportações
Investimentos em maquinas e em inovação
Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky
POLITICAS SOCIAIS
POLITICAS ECONOMICAS
POLITICAS ECONOMICAS
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3. Brasil:
Um olhar no futuro
Clique para editar o estilo do título mestre3.1. Contexto
Ambiente PRE-CRISE : AMPLIAÇÃO DESREGULADA DA ESFERA
FINANCEIRA
ESFERA FINANCEIRABolsa de Valores, Mercado de Câmbio,
Mercado de Títulos ...
ESFERA PRODUTIVAIndústrias, Fazendas,
Estabelec. Comerciais, ...
TRANSAÇÕES FINANCEIRAS: com moedas, com ações , com com títulos públicos..
Patrimônio Financeiro
TRANSAÇÕES PRODUTIVAS :
com bens e serviços
Patrimônio Material
Crise do petroleo ( anos 70)
PIB Mundial US$ 60 Tri
Ativos Financeiros Mundiais US$ 860 Tri
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Crescimento observado e projeções do PIB (2006-2011)
Fonte:FMI
CRISE MUNDIAL IMPACTANDO MAIS OS DITOS DESENVOLVIDOS
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EMERGÊNCIA DE NOVOS PARADIGMAS
• NOVO CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO(Crise do conceito de Desenvolvimento)
• NOVOS PARADIGMAS TECNOLÓGICOS(Crise do fordismo e da revolução verde...)
• “NOVAS” RELAÇÕES DE TRABALHO (Crise do mundo operário)
• NOVO PADRÃO DE CONSUMO(Crise do “american way of life”)
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• NOVO PADRÃO ENERGÉTICO (Crise do petróleo)
• NOVA GEOPOLÍTICA: MUNDO MAIS MULTI-POLAR
(Crise da hegemonia americana)
• QUEBRA DA ONDA LIBERAL (Crise da visão apologética do
mercado)
EMERGÊNCIA DE NOVOS PARADIGMAS
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3.2. Brasil e as janelas de
oportunidades para o
desenvolvimento
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BRASIL: DIFERENCIAIS DO PAÍS
• MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO• BASE INDUSTRIAL GRANDE, MODERNA E
DIVERSIFICADA ( segmento de commodities com grandes empresas integradas, com escala base técnica adequadas; industrias de bens de consumo de massa e insumos com forte presença de PME e peso no emprego; industrias de alto conteúdo tecnológico como agentes da inovação)
• SISTEMA FINANCEIRO AMPLO, BEM ESTRUTURADO, MODERNO, SÓLIDO
• BASE MODERNA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
POTENCIAL para consolidar o desenvolvimento URBANO-
INDUSTRIAL
BRASIL: SÉCULO XXI num novo patamar
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BRASIL: DIFERENCIAIS DO PAÍS
• MATRIZ ENERGÉTICA DIVERSIFICADA E GRANDEPOTENCIAL PARA PRODUZIR PETRÓLEO& GÁS e novas BIOENERGIA
• ELEVADA DISPONIBILIDDE DE ÁGUA• CERCA DE 100 milhões de ha de TERRAS
FÉRTEIS (40% a mais do estoque atual)
• COMPETITIVO em: GRÃOS, CARNES (bovina, suina e frangos),AÇUCAR, CAFÉ, FRUTAS ....
• COMBINA MELHOR O AGRONEGÓCIO PATRONAL e a AGRICULTURA DE BASE FAMILIAR
POTENCIAL AGROINDUSTRIAL e ENERGÉTICO (num cenário de demanda crescente)
BRASIL: SÉCULO XXI com novas oportunidades
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BRASIL: AS CIDADES MÉDIAS se DINAMIZAM
FONTE: ESTUDO DO CEDEPLAR/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007
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3.3. Uma Agenda para o
Brasil
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Enfrentar GARGALOS ESTRUTURAIS: para além do
aumento da renda BAIXA ESCOLARIDADE DA MAIORIA DA
POPULAÇÃO
baixo IDEB : 4,2 em 2008 ( quase metade está na média internacional, a maioria está bem abaixo)
baixo gasto com EDUCAÇÃO: cerca de 5% do PIB, proposta MEC 6 %)
GARGALOS NA INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
( PAC tem esse foco)
ESTRUTURA FUNDIÁRIA CONCENTRADA
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BR: NÍVEL DE EDUCAÇÃO BAIXO E DESIGUAL
Brasil: 7,4 anos de estudo (media nac. 2008/PNAD) • Nordeste: 6,2 anos Sudeste: 8,1 anos
• Rural: 4,6 anos Urbana: 7,9 anos
• Preta/Parda:6,6 anos Branca: 8,3 anos
• 20% + pobres:5,1 anos 20% + ricos:10,4 anos
• Homens: 7,3 anos Mulheres: 7,6 anos
Consolidar sua base industrial moderna
Em especial o segmento de alto conteúdo tecnológico, pela: continuidade e o aprofundamento das políticas
públicas que estimulem a agregação de valor aos produtos exportados
ampliação dos esforços para estimular o desenvolvimento de C,T & I
adoção de política monetária e cambial capaz de moderar a persistente valorização do Real e a conseqüente perda de competitividade da produção nacional.
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Tornar-se mais POLICÊNTRICO: políticas
urbanas e regionais
FONTE: ESTUDO DO CEDEPLAR/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007
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Realizar Reformas Fundamentais
Do SISTEMA TRIBUTÁRIO PENALIZA PRODUÇÃO e GERA DESIGUALDADE ( ex: incentivo a educação e saúde privadas x financiamento da educação e saúde públicas)
Do SISTEMA POLÍTICO
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Ampliar a consciência ambiental
• Aproveitar a oportunidade de possuir grande ativo ambiental num momento em que o conhecimento avançou muito
• Buscar ser exemplo de novo padrão de desenvolvimento
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Destaques da agenda do
Nordeste
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Cadeia de petróleo e gás responderá por mais da metade do investimento industrial
Fonte: BNDES
O NE na expansão da cadeia de P&G e no avanço industrial
SetoresR$ bilhões Crescimento
2005-2008 2010-2013 % ao ano
Petróleo e Gás 156 295 13.5
Mineração 53 52 (0.6)
Siderurgia 28 44 9.7
Química 19 36 13.3
Veículos 23 32 7.1
Eletroeletrônica 15 21 7.3
Papel e Celulose 17 19 2.5
Indústria 311 499 9.9
Participar na nova era energética
• Aproveitamento das fontes renováveis :
– eólica– solar– biomassa– nuclear
Nova base produtiva para um semi-árido adensado e urbanizado
40% da população
regional
20% do PIB
O fim do algodão e a busca da
CONVIVÊNCIA com o semi – árido:
novas possibilidades
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Concluindo:
Um desafio proposto pelo
Presidente Lula
O BRASIL no mundo neste século (*)
“Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado. O modismo é coisa fugaz, passageira. E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo.
(*) Discurso do Presidente Lula ao receber o premio de Estadista Global, lido pelo Ministro Celso Amorim, em Davos, jan. 2010.
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... O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo. O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível, mas dramaticamente necessário, como ficou claro na recente crise financeira internacional – mesmo para os que não gostam de mudanças.
O DESAFIO PARA O BRASIL: PRESIDENTE LULA
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Anos 90: ALTO CRESCIMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA
Carga Tributária (% PIB)
30,5
25,9
29,5 29,8 29,7
31,832,5
33,9
35,534,9
35,9
37,3
29,029,0
25,725,2
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Collor Itamar FHC Lula
FONTE: STN