CENTRAL DO CIDADÃO
Edifício-Anexo II – Sala C-011 Brasília – DF CEP: 70175-900 Formulário Eletrônico na Internet: http://www.stf.jus.br/portal/atendimentoStf/mensagem.asp
Telefone: +55 (61) 3217-4756
COMPOSIÇÃO DO STF
Presidente Ministro Cezar Peluso Vice-Presidente Ministro Ayres Britto Ministros Celso de Mello Marco Aurélio Gilmar Mendes Joaquim Barbosa Ricardo Lewandowski Cármen Lúcia Dias Toffoli Luiz Fux Rosa Weber Diretor-Geral Alcides Diniz da Silva Secretária-Geral Maria Cristina Petcov Secretária da Central do Cidadão e Atendimento Marisa de Souza Alonso Secretário de Tecnologia da Informação Lúcio Melre da Silva Chefe de Gabinete da Presidência Caroline Yumi de Souza
Equipe da Central do Cidadão:
Servidores: Marcos Alegre Silva, Patrícia Viana Fernandes da Silveira, Elói Ricardo Reffatti, Milena Marques da Cunha e Antonela Diana Luz Teixeira Motta e Arnóbio Massayuki Tatibana.
Funcionários: Andréia Vieira da Silva, Maria Cleusa de Jesus, Célio Nishicava Junior, Nélio Antonio de Oliveira, Vera Lucia Prado Ibiapina, Udimar da Silva Santos. Estagiários: Andressa de Oliveira Ferreira, Priscila Montezuma Alves de Lima, Gustavo Marinho Ramos da Silva. Programa de Ressocialização: José Roberto Ferreira Equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação: Coordenador de Sistemas: Edmundo Veras dos Santos Filho Servidores: Lucas Mauricio Castro e Martins, Francisco José Fiuza Lima Junior, Simone Genefra Tôto
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 6
2. CRIAÇÃO ........................................................................................................................................ 6
3. ATUAÇÃO ...................................................................................................................................... 7
4. INFRAESTRUTURA ...................................................................................................................... 9
4.1 – A equipe e o fluxo de trabalho .............................................................................................. 9
4.2 – O STF-Cidadão ..................................................................................................................... 9
5. MISSÃO E VISÃO DE FUTURO................................................................................................. 10 6. MANIFESTAÇÕES DE RECONHECIMENTO .......................................................................... 11 7. DADOS ESTATÍSTICOS: ............................................................................................................ 12
7.1. Relatos Recebidos e Finalizados ........................................................................................... 12
7.1.1 Resumo Recebido e Finalizado - 2008 a 2011 .................................................. 12
7.1.2. Demonstração Gráfica: Recebidos x Finalizados ............................................ 12
7.2. Formas de Recebimento e Envio de Relatos ......................................................................... 13
7.2.1 Evolução das formas de recebimento de relatos: .............................................. 14
7.2.2 Evolução das formas de envio de respostas ...................................................... 16
7.3 Principais Assuntos Tratados: 2008 a 2011 ........................................................................... 18
7.4 Habeas Corpus ....................................................................................................................... 19
7.4.1 Habeas corpus recebidos no STF: 2008 a 2011 ................................................ 19
7.4.2 Redução do Tempo de Tramitação dos Habeas Corpus de Incompetência
Manifesta .................................................................................................................... 20
7.4.3 Pedidos de habeas corpus recebidos na Central do Cidadão que tiveram a
ordem concedida pelo STF ........................................................................................ 21
7.5 Informações dos Relatantes –2008 a 2011 ............................................................................. 30
7.5.1 Sexo ................................................................................................................... 30
7.5.2 Unidade da Federação –2008 a 2011 ................................................................ 31
7.5.3 Ocupação –2008 a 2011 .................................................................................... 32
8. NORMATIVOS ............................................................................................................................. 34
8.1 RESOLUÇÃO Nº 361, DE 21 DE MAIO DE 2008 .............................................................. 34
8.2 EMENDA REGIMENTAL Nº 39, DE 5 DE AGOSTO DE 2010 ........................................ 36
8.3 RESOLUÇÃO Nº 444, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 ..................................................... 37
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1. APRESENTAÇÃO
A Central do Cidadão, criada em maio de 2008, reúne neste trabalho um pouco da sua
história, conquistas, e parcerias, além de dados estatísticos sobre suas atividades.
Sua atuação ficou sedimentada como canal de comunicação direta com os cidadãos
brasileiros, que, em número crescente, trazem ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestações,
solicitações, críticas e agradecimentos, relacionados à atuação da Suprema Corte, ao funcionamento do
Poder Judiciário e de outros órgãos governamentais.
2. CRIAÇÃO
Idealizada pelo Ministro Gilmar Mendes, a Central do Cidadão iniciou suas atividades
com a posse de Sua Excelência na Presidência do STF, em 23 de abril de 2008.
Sua criação teve como objetivo estabelecer um canal direto de comunicação entre o
cidadão e o STF, com vistas a promover, contando com a participação popular, a implementação de
políticas administrativas destinadas a aperfeiçoar o desenvolvimento das atividades e os serviços
prestados pelo Tribunal.
De acordo com as determinações da norma que a criou, a Resolução STF 361, de 21
de maio de 2008, denúncias anônimas ou de fatos que constituam crime não são tratadas pela Central do
Cidadão, em vista da competência institucional do Ministério Público e dos órgãos policiais. No entanto,
estando presentes os fundamentos necessários, as denúncias são encaminhadas aos órgãos
competentes.
O contato com a Central do Cidadão pode ser feito mediante preenchimento do
formulário disponível no sítio do Supremo Tribunal Federal
(http://www.stf.jus.br/portal/atendimentoStf/enviarDadoPessoal.asp), cujos dados pessoais solicitados
destinam-se a cumprir as determinações legais de prioridade de atendimento aos maiores de 60 anos e
aos portadores de necessidades especiais, além de evitar o processamento equivocado de manifestação
de cidadãos homônimos. Ademais, esses dados são também utilizados para formar os indicadores
estatísticos que possam servir como ferramenta de gestão.
São igualmente recebidas e processadas na Central do Cidadão outras formas de
comunicação, tais como cartas, mensagens eletrônicas, fac-símiles, além de atendimentos telefônicos e
presenciais.
Em síntese, a Central do Cidadão recebe e processa pedidos de informação,
manifestações, sugestões, solicitações, consultas, reclamações, críticas ou denúncias relacionados à
atuação do STF e redireciona os relativos a outros órgãos públicos.
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3. ATUAÇÃO
Instalada inicialmente no Gabinete do Presidente do STF, a partir de maio de 2010, na
gestão do Ministro Cezar Peluso, a Central do Cidadão passou a integrar a Secretaria da Central do
Cidadão e Atendimento, sob a denominação de Seção de Atendimento ao Cidadão, juntamente com as
Seções de Protocolo e Atendimento Presencial e de Atendimento não Presencial.
Em dezembro de 2011, passou a ser uma Assessoria vinculada à Secretaria Geral da
Presidência, desvinculando-se das seções de atendimento presencial e não presencial, as quais voltaram
a integrar a Secretaria Judiciária.
A Central do Cidadão, desde a sua criação, tem desempenhado a tarefa de responder
às correspondências e mensagens recebidas, com vistas a orientar e transmitir informações sobre o
funcionamento do STF; promover ações que visem à melhoria contínua do atendimento às demandas;
colaborar na tomada de decisão destinada a simplificar e modernizar os processos de prestação
jurisdicional, na busca de ampliar seu alcance; elevar os padrões de transparência, presteza e segurança
das atividades desenvolvidas no STF, além de redirecionar solicitações relacionadas a outros órgãos
públicos.
O universo temático das mensagens e correspondências recebidas é dinâmico e
variado, com destaque para os pedidos de habeas corpus, as solicitações de preferência para julgamento,
as consultas jurídicas ou de informação processual e os apelos por assistência jurídica.
Continua-se a verificar aumento da quantidade de mensagens eletrônicas quando de
julgamento que envolva tema polêmico ou de grande repercussão. Tais mensagens trazem ao STF a
manifestação de cidadãos de todo o País ou a solicitação de esclarecimentos sobre o andamento do
processo ou sobre os efeitos da decisão.
As reclamações sobre demora na tramitação processual, que ocupam lugar de destaque
entre as solicitações recebidas, são encaminhadas aos gabinetes dos ministros relatores dos processos
indicados. Para os casos que envolvam outros órgãos do Judiciário, referidas reclamações são
redirecionadas para as Ouvidorias dos tribunais respectivos e/ou do Conselho Nacional de Justiça.
Relativamente à morosidade processual, importantes parcerias foram firmadas com a
Rádio Justiça e a Ouvidoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ampliando-se, assim, os canais de
comunicação e agilizando-se o processamento das demandas.
Para as consultas jurídicas sobre questões pessoais, em geral de estudantes, a Central
do Cidadão responde com informações gerais sobre a legislação pertinente e indicações de pesquisa
doutrinária ou de jurisprudência.
Pedidos que se refiram a outros órgãos públicos são redirecionados, mantendo-se,
inclusive, contato direto com algumas Ouvidorias cujos temas tenham maior recorrência, como é o caso
do CNJ, dos Tribunais Superiores, dos diversos Tribunais de Justiça, dos Ministérios da Justiça e da
Previdência Social, do Banco Central do Brasil e da Câmara dos Deputados.
8
Em todos os casos, o andamento ou redirecionamento da solicitação é informado ao
cidadão.
Para todos os casos, procura-se responder da forma mais completa possível, seja com
explicações sobre funcionamento, competência, organização e atribuições do Supremo Tribunal Federal,
do Poder Judiciário e dos demais Poderes, seja sobre as funções e localização da Defensoria Pública ou do
núcleo jurídico de atendimento das Universidades, nos diversos Estados da Federação.
As cartas, em sua maioria, têm nos presidiários os principais remetentes e trazem
solicitações relativas a informação do andamento de processo, pedido de habeas corpus, revisão
processual, progressão de regime, comutação de pena, livramento condicional ou comunicação de maus-
tratos na unidade prisional, entre outros.
Os pedidos de habeas corpus, quando apresentam os pressupostos mínimos
necessários, são encaminhados à Secretaria Judiciária do STF para autuação e distribuição. As demais
solicitações são enviadas para o Juiz da Vara de Execuções, o Defensor Público e/ou o CNJ (Ouvidoria,
Corregedoria ou Coordenação do Projeto Sistema Carcerário), conforme o caso.
Considerando que o art. 20 da Resolução STF 427, de 20 de abril de 2010, tornou
obrigatório o meio eletrônico para a tramitação de habeas corpus, salvo os impetrados em causa própria
ou por quem não seja advogado, defensor ou procurador, a Central do Cidadão passou a registrar todos
os pedidos de habeas corpus recebidos no Supremo Tribunal Federal na forma física, seja pela via postal
ou pessoalmente.
A Emenda Regimental n. 39, de 05 de agosto de 2010, que acrescentou a alínea “d” ao
art. 13, V, do RISTF, atribuiu ao Presidente do STF a competência para despachar, na qualidade de
relator, os habeas corpus inadmissíveis diante da manifesta incompetência do STF. Com a entrada em
vigor da Resolução STF 444, de 28 de outubro de 2010, que atribuiu à Central do Cidadão a atribuição de
identificar hc’s inadmissíveis por incompetência manifesta, dentre os pedidos recebidos em meio físico,
um novo fluxo de trabalho foi adotado, com o objetivo de imprimir celeridade à tramitação desses feitos.
O novo método de trabalho permitiu a redução do tempo de tramitação dos hc’s não
conhecidos por incompetência manifesta, de 37 dias em 2010 (dados de março) para 13 dias, em média,
no período de janeiro a dezembro de 2011.
Das ações implementadas a partir da atuação da Central do Cidadão, destacam-se:
a. a regulamentação para utilização da sala dos advogados (Resolução STF 360, de 13 de maio de 2009);
b. o estabelecimento de canal direto entre o advogado e o serviço de peticionamento eletrônico (“Fale conosco”);
c. o acompanhamento de todas as petições registradas no STF pela página do Tribunal na internet;
d. o programa de excelência no atendimento ao público no STF; e. a criação do Portal de Atendimento STF, que concentrou as informações sobre os
serviços prestados pelo Tribunal; f. a elaboração do Guia do Advogado, nas versões eletrônica e impressa, cujos
exemplares podem ser adquiridos na Livraria do STF; e
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g. a redução do tempo médio de tramitação dos habeas corpus inadmissíveis na Corte
por incompetência manifesta.
4. INFRAESTRUTURA
4.1 – A equipe e o fluxo de trabalho
A equipe da Central do Cidadão compõe-se de seis servidores, seis funcionários de
empresas prestadoras de serviço de atendimento, três estagiários – um de nível médio e dois de nível
superior – e um integrante do programa de ressocialização de sentenciados.
Todo o fluxo de trabalho está automatizado e custodiado no sistema STF-Cidadão
(sistema informatizado utilizado pela Central do Cidadão).
O fluxo é iniciado pelo cidadão, a partir do registro da sua manifestação, sugestão,
crítica, etc. no formulário disponível no Portal da Central do Cidadão, no sítio do STF, ou mediante envio
de carta, correio eletrônico ou fax ou, ainda, a partir de atendimento telefônico ou presencial.
Independentemente do canal de comunicação utilizado, são efetuados registros no
banco de dados do STF-Cidadão, iniciando-se o tratamento seqüencial do relato (assim chamado o
contato do cidadão com o STF). Esse tratamento envolve análise, triagem, classificação, resposta e
conclusão do atendimento. Outros órgãos públicos ou instituições podem ser acionados durante esse
procedimento.
No caso das correspondências, o fluxo tem início com o registro dos dados do
remetente e a digitalização do documento, de forma a guardar seu inteiro teor e o endereço constante do
envelope no banco de dados do STF-Cidadão.
4.2 – O STF-Cidadão
O sistema STF-Cidadão foi desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação
(STI), de forma integrada com os servidores da Central do Cidadão, não apenas na modelagem do
sistema, mas também durante as fases de elaboração e homologação.
Desde a concepção da Central do Cidadão, percebeu-se a necessidade de uma
ferramenta capaz de agilizar o processo de trabalho, haja vista a quantidade de cartas e mensagens que
chegavam à Presidência do STF. Dessa forma, a STI iniciou trabalho de análise de soluções existentes no
mercado e em outros órgãos públicos, que acabou por levar à decisão de desenvolver um sistema próprio
para a Central do Cidadão, com características necessárias e específicas para o tipo de trabalho realizado.
Pode-se observar que a orientação da STI foi a opção mais acertada, principalmente
em virtude da forma de condução dos trabalhos que manteve, durante o processo de desenvolvimento, a
participação ativa dos servidores da Central do Cidadão na construção do novo sistema, o que garantiu
total alinhamento das funcionalidades às necessidades da Central. A parceria foi um fator determinante
de sucesso do produto final.
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O sistema STF-Cidadão foi desenvolvido em aproximadamente três meses e entrou em
produção em agosto de 2008, mas sua evolução tem sido permanente desde então. Uma das
preocupações da equipe responsável pelo sistema é manter nível elevado de usabilidade, haja vista a
necessária produtividade diante da demanda crescente verificada desde a abertura dos canais de acesso
à Central do Cidadão.
O STF-Cidadão permitiu maior acessibilidade e celeridade no processamento dos
documentos, desde o início até a finalização do atendimento, inclusive sua tramitação pelos diversos
setores do Tribunal.
Apesar de existirem canais diferentes de atendimento, a centralização e o
armazenamento das informações no banco de dados do STF-Cidadão viabilizam sua consolidação,
permitindo maior acessibilidade e rapidez na recuperação de dados. Além disso, permitem a geração de
relatórios estatísticos que podem ser utilizados como ferramenta de gestão pela Administração do
Tribunal.
A automatização do registro dos relatos consiste na classificação (sugestões,
consultas, solicitações, críticas ou elogios), na definição do assunto e na indicação de outras informações
que serão úteis na elaboração de relatórios estatísticos. Dessa forma, entre a chegada e a finalização do
relato, com o envio da resposta, a dinâmica do trabalho tornou-se mais ágil e controlada.
O alto nível de qualidade do STF-Cidadão e o caráter inovador do projeto motivaram
sua participação na 9ª Mostra de Trabalhos de Qualidade do Judiciário, em novembro de 2009. No evento
o sistema foi selecionado entre 101 trabalhos inscritos e classificado entre os 16 finalistas.
Outro dado que evidencia o sucesso do sistema são as diversas visitas que o STF vem
recebendo de órgãos interessados em conhecer a ferramenta, a exemplo das Comissões do TJDFT, do
TSE (que utiliza uma versão do sistema na Central do Eleitor), do TRE-MG, da Ouvidoria da OAB-DF, das
Defensorias Públicas Estaduais, entre outros. Mediante Acordo de Cooperação Técnica, uma versão do
STF-Cidadão foi cedida também ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao TRT-RJ.
5. MISSÃO E VISÃO DE FUTURO
A Central do Cidadão tem como missão servir de canal de comunicação direta entre o
cidadão e o STF.
Sua visão de futuro é ser reconhecida pela sociedade como canal de excelência no
atendimento ao cidadão, de forma a facilitar o acesso às informações sobre a competência, o
funcionamento e as atribuições do Supremo Tribunal Federal.
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6. MANIFESTAÇÕES DE RECONHECIMENTO
“O serviço ora oferecido é o mais importante instrumento de comunicação entre o
Poder Judiciário e o cidadão que se tem hoje. É um sonho que se realizou. Agora o Supremo chegou ao
povo e este povo, tenham a certeza disso, ajudará a atuação do Supremo. Parabéns ao Presidente e aos
seus ilustres pares. O Brasil melhora com essa tribuna.” 2008.
“Apresento meus sinceros parabéns pela louvável iniciativa de implantação da Central
do Cidadão. Cada vez mais, o Judiciário brasileiro vem agindo com firmeza na melhoria da prestação de
serviço e o exemplo do Supremo Tribunal Federal é mais um passo em defesa do pleno exercício da
cidadania. Mais ainda, é um exemplo a ser seguido.” 2009.
“Elogiar a exemplar iniciativa do Supremo Tribunal Federal em disponibilizar este canal
de comunicação direta da Corte Constitucional do País com os jurisdicionados. De forma a cada vez mais
democratizar o acesso de toda a população à Justiça.” 2009.
“Esta mensagem é só para registrar minha satisfação – e, pois, agradecimento – pela
oportuna iniciativa em ampliar as relações de participação e manifestação popular, a partir da Central do
Cidadão. Todo apoio ao projeto! Longa vida à iniciativa e que outros meios para fortalecer a sociedade
civil seja viabilizados pelo STF.” 2009.
“O meu processo RE..., graças a vocês da Central do Cidadão do STF, que atuam em
diversas áreas dessa importante Corte de nosso país, teve andamento, após minhas solicitações
evocando o Estatuto do Idoso, pois já tenho quase 70 aninhos (desculpem a brincadeira). Por esse
motivo quero fazer sinceros agradecimentos aos dignos funcionários desse importante Órgão.” 2009.
“É surpreendente a celeridade dessa casa STF, em resposta ao meu manifesto. Muito
obrigado pela resposta objetiva e formal ora apresentada. Posso relatar que me sinto orgulhoso dos
servidores que me responderam. Parabéns, gostaria que esses servidores anônimos soubessem do meu
elogio.” 2010.
“Quero agradecer a oportunidade de estar participando da Central do Cidadão, e
acredito que a participação do cidadão na ‘casa da Justiça’ é de suma importância para a concretização
do estado democrático de direito.” 2010.
“É de suma importância essa aproximação do STF com o cidadão através deste
mecanismo de informação, pois isso ratifica a preocupação desta casa com a democracia. Sou
acadêmico e tenho certeza que essa iniciativa ajudará no enriquecimento jurídico do aluno.” 2011.
“O objetivo desta carta é agradecer encarecidamente pela intercessão junto à FAPAM –
Faculdade de Pará de Minas/MG que, atendendo ao seu apelo, me concedeu o direito a “bolsa social” de
estudos, no curso de direito. [...] pela primeira vez na história dessa Comarca um preso conseguiu
chegar à Universidade [...] além de estudar, essa oportunidade vai mudar toda a história da minha vida”.
2011.
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7. DADOS ESTATÍSTICOS:
7.1. Relatos1 Recebidos e Finalizados
7.1.1 Resumo Recebido e Finalizado - 2008 a 2011
Mês Recebidos Média Diária Recebidos Finalizados
Média Diária Finalizados
2008 16.919 46 11.430 31
2009 14.584 40 17.943 49
2010 22.459 62 23.895 65
2011 33.197 91 34.299 94
Soma 87.159 60 87.567 60
1 Relatos são todas as manifestações, solicitações, críticas, etc. recebidas na Central do Cidadão por meio da internet, por carta, ofício, fax, telefone ou pessoalmente.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
2008 2009 2010 2011
16.919 14.584
22.459
33.197
11.430
17.943
23.895
34.299
Resumo do Período – 2008-2011RECEBIDOS X FINALIZADOS
Recebidos Finalizados
13
7.1.2. Demonstração Gráfica: Recebidos x Finalizados
Resumo do Período – 2008 a 2011RECEBIDOS X FINALIZADOS
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
Mai./200
8
Jul./2
009
Set./2
008
Nov./2
008
Jan./2
009
Mar./2
009
Mai./20
09
Jul./2
009
Set./2
009
Nov./2
009
Jan./2
010
Mar./2
010
Mai./201
0
Jul./2
010
Set./2
010
Nov./20
10
Jan./2
011
Mar./20
11
Mai./20
11
Jul./201
1
Set./2
011
Nov./2
011
Recebidos Finalizados
14
7.2. Formas de Recebimento e Envio de Relatos
7.2.1 Evolução das formas de recebimento de relatos:
FORMAS DE RECEBIMENTO DE RELATOS
Mês/Ano Internet Carta Ofício Telefone Pessoal Fax Total
Mai/2008 76 53 0 0 0 0 129
Jun/2008 1.013 147 0 1 0 0 1.161
Jul/2008 6.398 272 0 3 0 2 6.675
Ago/2008 2.695 415 0 2 0 0 3.112
Set/2008 1.553 428 0 0 0 0 1.981
Out/2008 1.220 343 0 0 1 0 1.564
Nov/2008 958 246 0 3 2 1 1.210
Dez/2008 835 248 0 2 2 0 1.087
Jan/2009 628 305 0 4 3 0 940
Fev/2009 819 225 0 1 2 6 1.053
Mar/2009 906 407 0 5 2 4 1.324
Abr/2009 1.775 297 0 16 7 5 2.100
Mai/2009 612 362 0 8 7 0 989
Jun/2009 560 520 2 7 4 3 1.096
Jul/2009 577 491 4 6 9 3 1.090
Ago/2009 667 453 9 8 6 1 1.144
Set/2009 634 469 19 5 2 8 1.137
Out/2009 627 685 18 3 1 5 1.339
Nov/2009 614 578 42 18 6 2 1.260
Dez/2009 508 574 19 6 2 3 1.112
Jan/2010 376 836 26 4 2 3 1.247
Fev/2010 966 752 32 3 3 6 1.762
Mar/2010 1.218 909 37 6 7 3 2.180
Abri/2010 547 959 38 8 5 0 1.557
Mai/2010 539 823 45 6 18 4 1.435
Jun/2010 460 810 51 2 9 1 1.333
Jul/2010 485 898 97 8 12 2 1.502
15
Mês/Ano Internet Carta Ofício Telefone Pessoal Fax Total
Ago/2010 642 1.141 190 7 12 8 2.000
Set/2010 2.147 1.125 59 175 14 11 3.531
Out/2010 792 1.295 47 17 13 5 2.169
Nov/2010 440 1.299 53 8 14 3 1.817
Dez/2010 370 1.343 83 7 12 7 1.822
Jan/2011 500 1.547 59 5 16 4 2.131
Fev/2011 953 1.640 57 5 12 1 2.668
Mar/2011 743 1.752 54 6 17 3 2.575
Abr/2011 811 1.684 61 8 15 5 2.584
Mai/2011 803 2.003 56 3 22 1 2.888
Jun/2011 624 1.988 48 2 20 6 2.688
Jul/2011 453 2.216 59 0 10 4 2.742
Ago/2011 652 2.379 72 6 27 2 3.138
Set/2011 608 1.477 62 6 16 4 2.173
Out/2011 577 3.106 67 5 7 3 3.765
Nov/2011 452 2.463 40 10 11 7 2.983
Dez/2011 390 2.514 32 1 8 8 2.953
Total 40.234 44.307 1.539 406 358 144 87.159
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
Resumo do Período – 2008 a 2011FORMAS DE RECEBIMENTO DE RELATOS
Internet Carta Ofício Telefone Pessoalmente Fax
16
7.2.2 Evolução das formas de envio de respostas
FORMAS DE ENVIO DE RESPOSTAS
Mês/Ano Internet Carta Ofício Telefone Pessoal Fax Total
Mai/2008 96 29 0 0 0 0 125
Jun/2008 853 85 0 0 0 0 938
Jul/2009 3.905 98 0 0 0 0 4.003
Ago/2008 853 112 0 0 0 0 965
Set/2008 524 179 0 0 0 0 703
Out/2008 1.806 215 35 0 0 0 2.056
Nov/2008 1.013 248 84 0 0 0 1.345
Dez/2008 934 249 112 0 0 0 1.295
Jan/2009 1.008 126 15 0 0 0 1.149
Fev/2009 991 132 18 0 0 0 1.141
Mar/2009 857 152 20 0 0 1 1.030
Abr/2009 1.619 375 46 0 0 0 2.040
Mai/2009 624 246 36 2 1 5 914
Jun/2009 463 272 48 1 3 0 787
Jul/2009 407 609 229 1 2 0 1.248
Ago/2009 523 314 185 1 0 2 1.025
Set/2009 542 1.073 262 0 2 0 1.879
Out/2009 525 1.196 317 0 2 1 2.041
Nov/2009 622 1.645 202 0 0 1 2.470
Dez/2009 623 1.122 467 5 0 2 2.219
Jan/2010 357 762 368 0 0 0 1.487
Fev/2010 768 827 355 1 1 1 1.953
Mar/2010 1.696 1.350 533 6 2 1 3.5880
Abri/2010 658 658 318 3 3 0 1.640
Mai/2010 647 1.893 547 6 7 2 3.102
Jun/2010 500 952 498 1 6 0 1.957
Jul/2010 530 1.095 679 2 4 1 2.311
17
Mês/Ano Internet Carta Ofício Telefone Pessoal Fax Total
Ago/2010 683 1.128 768 5 6 0 2.590
Set/2010 2.788 1.187 510 133 10 2 4.630
Out/2010 992 1.185 421 50 8 0 2.656
Nov/2010 549 1.728 580 4 8 0 2.869
Dez/2010 361 1.732 663 3 0 0 2.759
Jan/2011 521 1.362 494 3 3 0 2.383
Fev/2011 1.103 1.587 484 1 1 0 3.176
Mar/2011 925 2.015 499 4 5 0 3.448
Abr/2011 872 1.517 473 5 3 0 2.870
Mai/2011 878 2.285 801 1 7 0 3.972
Jun/2011 789 2.483 875 1 1 0 4.149
Jul/2011 384 2.107 699 1 2 0 3.193
Ago/2011 836 2.711 970 2 8 0 4.527
Set/2011 666 1.794 745 3 3 0 3.211
Out/2011 587 2.274 700 3 3 1 3.568
Nov/2011 503 2.804 687 5 7 0 4.006
Dez/2011 434 3.219 912 2 0 0 4.567
Total 37.815 49.132 16.655 255 108 20 103.985
Resumo do Período – 2008 a 2011
FORMA DE ENVIO DE RESPOSTA
0500
1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.500
Mai./2
008
Jul./2
009
Set./2
008
Nov./2
008
Jan./
2009
Mar./2
009
Mai./2
009
Jul./2
009
Set./2
009
Nov./2
009
Jan./
2010
Mar./2
010
Mai./2
010
Jul./2
010
Set./2
010
Nov./2
010
Jan./
2011
Mar./2
011
Mai./2
011
Jul./2
011
Set./2
011
Nov./2
011
Internet Carta Ofício Telefone Pessoalmente Fax
18
7.3 Principais Assuntos Tratados: 2008 a 2011
Seq. Descrição do Assunto Qtd Assunto %
1 INFORMAÇÃO PROCESSUAL 10.564 7,54%
2 PRESO - PROGRESSÃO DE REGIME 7.911 5,65%
3 PRESO - ASSISTÊNCIA JURÍDICA - DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 6.980 4,98%
4 PRESO - TRANSFERÊNCIA DE PRESÍDIO 3.479 2,48%
5 PRESO - REVISÃO CRIMINAL 3.252 2,32%
6 PRESO - ASSISTÊNCIA JURÍDICA - DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS 3.119 2,23%
7 RESPOSTA - OFÍCIO RECEBIDO 2.560 1,83%
8 STF - ÓRGÃO CONSULTIVO - IMPOSSIBILIDADE 2.511 1,79%
9 PREFERÊNCIA - TRAMITAÇÃO PROCESSUAL 2.416 1,72%
10 INFORMAÇÕES DIVERSAS 2.301 1,64%
11 OUTROS 94.990 67,81%
Total de Assuntos 140.083 100%
Total de Relatos 87.159
19
7.4 Habeas Corpus
7.4.1 Habeas corpus recebidos no STF: 2008 a 2011
Aproximadamente 22% dos habeas corpus recebidos no STF deram entrada pela Central do Cidadão,
na forma de cartas enviadas pelos próprios presos.
Ano HC Advogados HC Cartas de Presos
HC Total % Central do Cidadão/ Total
2008 2.433
301 2.734 11,0%
2009 3.469
1.240 4.709 26,3%
2010 3.519
762 4.281 17,8%
2011 2.838
1.619 4.457 36,3%
Total 12.259 3.922 16.181 22,87%
2.433
301
3.469
1.240
3.519
762
2.838
1.619
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
2008 (Maio aDez.)
2009 (Jan. aDez.)
2010 (Jan. aDez.)
2011 (Jan. aDez.)
Comparativo Total de HCs: Advogados X Cartas de Presos Maio de 2008 a Dezembro de 2011
HC Advogados HC Cartas de Presos
20
7.4.2 Redução do Tempo de Tramitação dos Habeas Corpus de Incompetência Manifesta
O tempo médio de tramitação dos hc’s não conhecidos por incompetência manifesta era
de 37 dias em 2010 (dados de março/2010). No período de janeiro/2011 a dezembro/2011 o tempo
médio de tramitação manteve-se em 14 dias.
15
12
14
16
15
16
10
1212
14
11
8
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
jan/ 11 f ev/ 11 mar/ 11 abr/ 11 mai/ 11 jun/ 11 jul/ 11 ago/ 11 set / 11 out / 11 nov/ 11 dez/ 11
Tempo Médio de Tramitação dos HC 's de Incompetência Manifesta - 2011
Tempo médio de tramitação no mês
21
7.4.3 Pedidos de habeas corpus recebidos na Central do Cidadão que tiveram a ordem concedida pelo STF
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
1 83428 CARLOS GUILHERME LIMA
CEZAR PELUSO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPABILIDADE
2 84734 CARLOS ALBERTO ARCANJO
CEZAR PELUSO
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
3 86238 FRANCISCO ERIBERTO DE SOUZA
CEZAR PELUSO
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
4 87585 ALBERTO DE RIBAMAR RAMOS COSTA
MARCO AURÉLIO
Inconstitucionalidade da prisão civil de depositário infiel
5 87711 SÉRGIO LUIZ GUIRALDELLI
CEZAR PELUSO
ATIPICIDADE DA CONDUTA
6 87953 VICTOR ESTOLE TRINDADE
JOAQUIM BARBOSA
ATIPICIDADE DA CONDUTA
7 88173 HORST FRANZ
JOAQUIM BARBOSA
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
8 88173 HORST FRANZ
JOAQUIM BARBOSA
INADMISSIBILIDA DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
9 88872 EDIVALDO FRANCISCO FERNANDES OU EDUARDO FRANCISCO FERNANDES
MARCO AURÉLIO
Extinção da punibilidade
10 89974 ALANO FRANCO BASTOS
CEZAR PELUSO
Princípio da presunção de não culpabilidade
22
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
11 90423 RODRIGO ALVES DA SILVA MENEZES
AYRES BRITTO
CERCEAMENTO DE DEFESA
12 90450 DEMÉTRIOS NICOLAOS NOKOLAIDIS
CÁRMEN LÚCIA
Inconstitucionalidade da prisão civil de depositário infiel
13 91501 GILBERTO LINHARES TEIXEIRA
EROS GRAU
CERCEAMENTO DE DEFESA
14 92056 ANTONIO TEIXEIRA ESCUDINE
MENEZES DIREITO
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
15 92183 ANA CRISTINA APRENTE ALVES
AYRES BRITTO
Atipicidade da conduta
16 92891 EDSON FERREIRA
JOAQUIM BARBOSA
Progressão de regime e crimes hediondos
17 93075 JÚLIO CESAR ALVES DE SOUZA
CEZAR PELUSO
PROGRESSÃO DE REGIME E CRIMES HEDIONDOS
18 93706 MARCELO MACHADO RAMALHO RICARDO
LEWANDOWSKI
INCOMPETÊNCIA
19 93734 JAIR APARECIDO DOS SANTOS
CEZAR PELUSO
Progressão de regime e crimes hediondos
20 93739 JESSÉ ANDRADE DE OLIVEIRA
RICARDO LEWANDOWSKI
Deficiência de fundamentação na decretação da prisão cautelar
21 93783 JOÃO JOSÉ DA SILVA NETO
CEZAR PELUSO
Negativa de prestação jurisdicional
22 94143 AGUSTINHO CAGLIONI NETO RICARDO
LEWANDOWSKI
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPABILIDADE
23 94148 ANTÔNIO BISOLLI AYRES BRITTO
Extinção da punibilidade
23
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
24 94175 EDNALDO BARBOSA BONIFÁCIO RICARDO
LEWANDOWSKI
INCOMPETÊNCIA
25 94258 EURIDES SANTATERRA
AYRES BRITTO
PROGRESSÃO DE REGIME E CRIMES HEDIONDOS
26 94387 LUIZ CARLOS AVILA JUNIOR RICARDO
LEWANDOWSKI
CERCEAMENTO DE DEFESA
27 94518 JOÃO JOSÉ DA SILVA NETO
CEZAR PELUSO
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
28 94692 REINALDO BRANDÃO JOAQUIM BARBOSA
PRINCÍPIO DO NE BIS IN IDEM
29 95494 GUSTAVO DE CAMPOS ADÃO
JOAQUIM BARBOSA
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
30 95706 LUIZ CLÁUDIO GOMES GIAMPAOLI
RICARDO LEWANDOWSKI
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO
31 96042 ROBISSON RODRIGUES DE ASSIS
MARCO AURÉLIO
INCOMPETÊNCIA
32 96054 FRANCISCO CARLOS CARLINHOS NASCIMENTO JOAQUIM BARBOSA
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
33 96059 MARCOS VINICIUS CALIXTO DA SILVA
CELSO DE MELLO
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
34 96064 TEOFANES HASS
RICARDO LEWANDOWSKI
Inconstitucionalidade da prisão civil de depositário infiel
24
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
35 96504 VALTER RODRIGUES MOTA
CÁRMEN LÚCIA
EXCESSO DE PRAZO
36 96772 JOÃO MARCOS BACHEGA
CELSO DE MELLO
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
37 96774 JOHANNES HEINRICH MATHIAS
CÁRMEN LÚCIA
Impedimento
38 96997 GENIVALDO CARDOSO DOS SANTOS
CEZAR PELUSO
RECONHECIMENTO DOS PRESSUPOSTOS PARA CONCESSÃO DE LIVRAMENTO CONDICIONAL
39 97494 ANDRÉ LUIZ MARQUES
AYRES BRITTO
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
40 97700 JOSÉ WILSON GONÇALVES
CELSO DE MELLO
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DE LEI PENAL MAIS GRAVOSA
41 97938 PAULO ALVES PEREIRA RICARDO LEWANDOWSKI
INCOMPETÊNCIA
42 98002 ROBÉRIO BRACALENTTI
GILMAR MENDES
INÉPCIA DA DENÚNCIA
43 98053 HELTON LUIZ CÂNDIDO DA SILVA
EROS GRAU
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
44 98115 VITOR HUGO DALL' ASTA
EROS GRAU
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
25
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
45 98196 FERNANDO CARNEIRO BORGES RICARDO
LEWANDOWSKI
INCOMPETÊNCIA
46 98212 CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA LEAL
EROS GRAU
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPABILIDADE
47 98671 MAURA DA SILVA MARQUES PENHA JOAQUIM BARBOSA
EXCESSO DE PRAZO
48 98774 GIVALDO RODRIGUES DE SOUZA
DIAS TOFFOLI
EXCESSO DE PRAZO
49 98776 ROSINEI FERRARI
CEZAR PELUSO
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
50 98981 JOSÉ REGINALDO DA ROCHA FILHO
CEZAR PELUSO
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
51 99544 JOÃO BATISTA FAGUNDES
AYRES BRITTO
RECONHECIMENTO DE CONTINUIDADE DELITIVA
52 99900 GENI LANTALER AYRES BRITTO
53 100111 JOÃO CARDOSO DE MORAES
CEZAR PELUSO
EXCESSO DE PRAZO
54 100545 CARLOS MATEUS DOS SANTOS RICARDO
LEWANDOWSKI
OFENSA AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
55 100905 FÁBIO JOAQUIM COELHO
CELSO DE MELLO
RECONHECIMENTO DE CONTINUIDADE DELITIVA
56 101893 ADRIANO RODRIGUES LAIGNIER RICARDO
LEWANDOWSKI
ATIPICIDADE DA CONDUTA
57 101970 ANTONIO SÉRGIO BARATA DA SILVA
DIAS TOFFOLI
EXCESSO DE PRAZO
26
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
58 101981 CÉLIO RICARDO DA SILVA
DIAS TOFFOLI
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
59 102018 EDSON BARBOSA DE LIRA
CEZAR PELUSO
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DE LEI PENAL MAIS GRAVOSA
60 102199 ITARACI MIRANDA MACHADO
GILMAR MENDES
RECONHECIMENTO DE CONTINUIDADE DELITIVA
61 102412 ALEX SANDRO CRUZ BARBOSA
LUIZ FUX
62 102477 NEWTON JOSÉ DE OLIVEIRA NEVES
GILMAR MENDES
ATIPICIDADE DA CONDUTA
63 103175 MARLON LINO
DIAS TOFFOLI
INCOMPETÊNCIA
64 103197 CLEITON APARECIDO DA SILVA VIANA
CEZAR PELUSO
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DE LEI PENAL MAIS GRAVOSA
65 103630 EVANDRO GAMBIM GILMAR MENDES
66 103833 LUIS OTÁVIO DE MOURA DA COSTA
GILMAR MENDES
EXCESSO DE PRAZO
67 103835 AILTON BENTO RICARDO LEWANDOWSKI
EXCESSO DE PRAZO
68 104174 KILSON NASCIMENTO DA SILVA
AYRES BRITTO
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PARA IMPOSIÇÃO DE REGIME MAIS GRAVOSO
27
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
69 104232 CRISTIANE RUIZ TOLEDO DUARTE
CÁRMEN LÚCIA
INADMISSIBILIDADE DA PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL
70 104635 JORGE LUIZ HEIL
CÁRMEN LÚCIA
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
71 104810 ERIBERTO BUENO DE ASSUNÇÃO
GILMAR MENDES
CERCEAMENTO DE DEFESA
72 104866 EDUARDO OTÁVIO ALBUQUERQUE DOS SANTOS
CELSO DE MELLO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE NÃO CULPABILIDADE
73 105092 LUIS CARLOS DA SILVA TEIXEIRA
CELSO DE MELLO
EXCESSO DE PRAZO
74 105213 RODRIGO GUERSONI BRASIL
MARCO AURÉLIO
75 105331 GERALDO ANTÔNIO FERREIRA
DIAS TOFFOLI
76 105611 JORGE RODRIGUES DA COSTA
JOAQUIM BARBOSA
77 105879 LUCIANO DA SILVA ARIMATÉA OU LUCIANO DA SILVA ARIMATÉIA AYRES BRITTO
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
78 106153 MAURICIO ZUGOLARO GILMAR MENDES
79 106320 JOÃO BATISTA OLIVEIRA
CÁRMEN LÚCIA
28
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
80 106405 SÉRGIO SORGI FILHO AYRES BRITTO
EXCESSO DE PRAZO
81 106411 ELIEL ALVES RODRIGUES AYRES BRITTO
CERCEAMENTO DE DEFESA
82 106470 RODRIGO ALVES DA SILVA MENEZES
AYRES BRITTO
83 106687 CARILDO CÁSSIO DA SILVA
DIAS TOFFOLI
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
84 106709 TAIRONE ZUBIAURRE DEMTZUK
GILMAR MENDES
OFENSA AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
85 106832 PETERSON VIEIRA GURGEL
GILMAR MENDES
EXCESSO DE PRAZO
86 106833 PEDRO VALDINEI DOS SANTOS RICARDO
LEWANDOWSKI
CERCEAMENTO DE DEFESA
87 107074 RENATO FERNANDES DE PAULA
AYRES BRITTO
88 107178 FÁBIO GONÇALVES SOARES
GILMAR MENDES
89 107371 LEANDRO SOLEDADE DA SILVA
DIAS TOFFOLI
EXCESSO DE PRAZO
90 107896 FRANCISCO AMBRÓSIO LEITE BASTOS
EROS GRAU
EXCESSO DE PRAZO
91 108271 NELSON PINHEIRO MOURA
RICARDO LEWANDOWSKI
CERCEAMENTO DE DEFESA
29
Seq. HC Nº Paciente Relator Fundamentação
92 108431 ROBERTO FERNANDES DA SILVA
CÁRMEN LÚCIA
DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
93 108503 WANDERSON FRANCO DE SOUZA
CÁRMEN LÚCIA
EXCESSO DE PRAZO
94 108869 RILDO SOUZA DE OLIVEIRA
DIAS TOFFOLI
EXCESSO DE PRAZO
95 109034 PAULO ROBERTO RODELLI
DIAS TOFFOLI
CERCEAMENTO DE DEFESA
96 109121 FRANCISCO RIBEIRO TAVARES FILHO
DIAS TOFFOLI
EXCESSO DE PRAZO
97 109163 LUIZ CARLOS IAHNKE NUNES
DIAS TOFFOLI
98 109244 GUSTAVO OLIVEIRA DA COSTA RICARDO
LEWANDOWSKI
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
99 110022 DOUGLAS THIAGO MONACO
AYRES BRITTO
100 110070 FERNANDO BIANCHINI DIAS TOFFOLI
101 110132 VALDECIR CARDOZO
RICARDO LEWANDOWSKI
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
102 111464 JULIANO JÚNIOR DA SILVA
CELSO DE MELLO
30
7.5 Informações dos Relatantes –2008 a 2011
7.5.1 Sexo
Sexo Relatos %
Masculino 71.897 82,49%
Feminino 15.262 17,51%
Total 87.159 100%
Relatantes - Sexo
82%
18%
Masculino Feminino
31
7.5.2 Unidade da Federação –2008 a 2011
Seq. Sigla UF Relatos %
1 SP 38.618 44,38%
2 MG 14.503 16,64%
3 RJ 8.629 9,90%
4 DF 4.288 4,92%
5 RS 3.016 3,46%
6 PR 2.824 3,24%
7 BA 2.266 2,60%
8 PE 1.856 2,13%
9 SC 1.525 1,75%
10 CE 1.185 1,36%
11 GO 1.124 1,29%
12 MS 1.046 1,20%
13 ES 959 1,10%
14 RN 941 1,08%
15 MT 941 1,08%
16 PB 750 0,86%
17 PA 689 0,79%
18 SE 540 0,62%
19 PI 488 0,56%
20 AL 471 0,54%
21 MA 418 0,48%
22 AM 349 0,40%
23 RO 340 0,39%
24 AC 331 0,38%
25 TO 305 0,35%
26 NI * 261 0,30%
27 RR 122 0,14%
28 AP 61 0,07%
87.159 100%
* NI = Não Informado.
32
7.5.3 Ocupação –2008 a 2011
Seq. Ocupação Relatos %
1 PRESIDIÁRIO 44.181 50,69%
2 SERVIDOR PÚBLICO 7.923 9,09%
3 NÃO INFORMADO 6.737 7,73%
4 ESTUDANTE 4.245 4,87%
5 APOSENTADO 3.826 4,39%
6 ADVOGADO 3.826 4,39%
7 PROFESSOR 2.144 2,46%
8 EMPREGADO DE EMPRESA PRIVADA 2.118 2,43%
9 PROFISSIONAL LIBERAL OU
ATÔNOMO 2.005 2,30%
10 OUTROS 1.848 2,12%
11 DESEMPREGADO 1.342 1,54%
12 EMPRESÁRIO 967 1,11%
13 MILITAR 845 0,97%
14 ADMINISTRADOR 645 0,74%
15 DEFENSOR PÚBLICO 610 0,70%
16 EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA 558 0,64%
17 EMPREGADO DE INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA PÚBLICA OU PRIVADA 540 0,62%
18 MAGISTRADO 445 0,51%
19 PENSIONISTA 401 0,46%
20 ENGENHEIRO 375 0,43%
21 POLICIAL 288 0,33%
22 MÉDICO 235 0,27%
23 CONTADOR 192 0,22%
24 JORNALISTA 192 0,22%
33
Seq. Ocupação Relatos %
25 PSICÓLOGO 113 0,13%
26 ECONOMISTA 105 0,12%
27
EMPREGADO/CONTRATADO DE ORG. INTERNACIONAL OU NÃO
GOVERNAMENTAL 78 0,09%
28 BIÓLOGO 78 0,09%
29 DENTISTA 61 0,07%
30 ENFERMEIRO 61 0,07%
31 MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO 52 0,06%
32 AGRÔNOMO 44 0,05%
33 BIBLIOTECÁRIO 35 0,04%
34 DELEGADO 26 0,03%
35 NUTRICIONISTA 17 0,02%
Total 87.159 100%
34
8. NORMATIVOS
8.1 RESOLUÇÃO Nº 361, DE 21 DE MAIO DE 2008
Dispõe sobre a Central do Cidadão no Supremo Tribunal Federal e dá outras providências. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 13, XVII, combinado com o art. 363, I, do Regimento Interno, e tendo em vista o contido no Processo Administrativo nº 319.153, R E S O L V E:
Art. 1º Esta Resolução regulamenta a atividade da Central do Cidadão no Supremo Tribunal
Federal.
Art. 2º A missão da Central do Cidadão é servir de canal de comunicação direta entre o cidadão e
o Supremo Tribunal Federal, com vistas a orientar e transmitir informações sobre o funcionamento do
Tribunal, promover ações que visem à melhoria contínua do atendimento às demandas, colaborar na
tomada de decisão destinada a simplificar e modernizar os processos de entrega da Justiça, ampliando
seu alcance, bem como elevar os padrões de transparência, presteza e segurança das atividades
desenvolvidas no Tribunal.
Art. 3º Compete à Central do Cidadão:
I – receber consultas, diligenciar junto aos setores administrativos competentes e prestar as
informações e os esclarecimentos sobre atos praticados no Tribunal ou de sua responsabilidade;
II – receber informações, sugestões, reclamações, denúncias, críticas e elogios sobre as
atividades do Tribunal e encaminhar tais manifestações aos setores administrativos competentes,
mantendo o interessado sempre informado sobre as providências adotadas;
III – intermediar a interação entre as unidades internas para solução dos questionamentos
recebidos;
IV – sugerir ao Presidente políticas administrativas tendentes à melhoria e ao aperfeiçoamento
das atividades desenvolvidas pelas unidades administrativas, com base nas informações, sugestões,
reclamações, denúncias críticas e elogios recebidos;
V – realizar, em parceria com outros setores do Tribunal, eventos destinados ao esclarecimento
dos direitos do cidadão, incentivando a participação popular e promovendo internamente a cultura da
instituição voltada para os interesses e as necessidades do cidadão;
VI – manter e garantir, a pedido ou sempre que a situação exigir, o sigilo da fonte das sugestões,
reclamações, denúncias, críticas e elogios;
VII – encaminhar ao Presidente do Supremo Tribunal Federal relatório trimestral das atividades
desenvolvidas pela Central do Cidadão.
Art. 4º O acesso à Central do Cidadão poderá ser realizado pessoalmente, no Edifício-Sede do
Tribunal, ou por meio de:
I - carta endereçada à Central do Cidadão, Praça dos Três Poderes, CEP 70.175-900, Brasília -
DF;
II – ligação telefônica gratuita em número a ser divulgado;
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III - comunicação eletrônica pelo e-mail [email protected] ou via Internet com a utilização de
formulário eletrônico disponível na página do Tribunal - endereço www.stf.gov.br.
IV – outras formas a serem divulgadas pela Central do Cidadão.
Art. 5º Não serão admitidas pela Central do Cidadão:
I - denúncias de fatos que constituam crimes, em vista das competências institucionais do
Ministério Público e das polícias, nos termos dos arts. 129, inciso I, e 144, ambos da Constituição
Federal;
II - reclamações, críticas ou denúncias anônimas;
III - reclamações, críticas ou denúncias que envolvam Ministros do Tribunal.
§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos I e II, o pedido terá seu processamento rejeitado
liminarmente e será devolvido ao remetente, no caso do inciso I, ou arquivado, no caso do inciso II.
§ 2º No caso do inciso III, a manifestação será encaminhada ao Ministro para conhecimento e
adoção das providências que entender necessárias.
§ 3º Eventuais reclamações, sugestões e críticas referentes a outros órgãos do Poder Judiciário
serão remetidas ao Conselho Nacional de Justiça e, quando referentes a outros Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aos respectivos órgãos, comunicando-se em qualquer
hipótese o fato ao interessado.
Art. 6º O Presidente do Tribunal designará formalmente o servidor que coordenará os trabalhos
de instalação e funcionamento da Central do Cidadão, bem como aqueles que o auxiliarão, os quais
deverão possuir os requisitos objetivos e subjetivos necessários ao desempenho das funções.
Art. 7º As unidades componentes da estrutura orgânica do Tribunal deverão prestar informações
e esclarecimentos às solicitações da Central do Cidadão e apoiar suas atividades.
Art. 8º A Central do Cidadão funcionará das 9 às 19 horas, de segunda a sexta-feira, exceto nos
feriados.
Art. 9º O Presidente do Tribunal supervisionará as atividades da Central do Cidadão e poderá
baixar regras complementares acerca de procedimentos internos, observados os parâmetros fixados
nesta Resolução.
Art. 10. Fica revogada a Resolução nº 290, de 5 de maio de 2004.
Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Ministro GILMAR MENDES
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8.2 EMENDA REGIMENTAL Nº 39, DE 5 DE AGOSTO DE 2010
Acresce dispositivo ao Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL faz editar a Emenda Regimental, aprovada
pelos Senhores Membros da Corte em Sessão Administrativa realizada em 5 de agosto de 2010, nos
termos do art. 361, inciso I, alínea a, do Regimento Interno.
Art. 1º O inciso V do art. 13 do Regimento Interno passa a vigorar acrescido da seguinte alínea:
“Art. 13. ..........................................................................................
V - ..................................................................................................
..................................................................................................................
d) como Relator, nos termos do art. 38 da Lei nº 8.038/90, até eventual distribuição, os habeas
corpus que, impetrados em causa própria ou por quem não seja advogado, defensor público ou
procurador, sejam inadmissíveis por incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que
repute competente.”
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor 30 dias da data de sua publicação.
Ministro CEZAR PELUSO
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8.3 RESOLUÇÃO Nº 444, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010
Institui e altera procedimentos para prática de atos processuais no âmbito da Secretaria do
Tribunal.
O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art.
363, I, combinado com a nova redação do art. 13, V, ‘d’, do Regimento Interno, tendo por objetivo
acelerar as práticas processuais no âmbito do Supremo Tribunal Federal e considerando o contido no
Processo nº 341.311,
RESOLVE:
Art. 1º As petições de habeas corpus que sejam inadmissíveis por incompetência manifesta serão
identificadas pela Central do Cidadão e Atendimento do Supremo Tribunal Federal, quando impetrados
em causa própria ou por quem não seja advogado, Defensor Público ou Procurador, e, pela Secretaria
Judiciária, nos demais casos.
Art. 2º Compete a essas Secretarias produzir relatórios e auxiliar a Presidência no exercício da
competência descrita no art. 13, V, “d”, do Regimento Interno do STF.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Ministro CEZAR PELUSO