Download - BRIEF Transparência » Revista Semanal 40
Transparência
40
REVISTA SEMANAL ↘ 23.04 – 29.04_2012
Revista de Imprensa
29-04-2012
1. (PT) - Público, 24/04/2012, Quadro do Governo Regional tentou fugir com documentos 1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 24/04/2012, Autarca julgada em outubro por fraude no IVA 4
3. (PT) - Diário de Notícias, 24/04/2012, MP investiga buraco nas contas públicas da Madeira 5
4. (PT) - Correio da Manhã, 24/04/2012, Vereadora julgada 7
5. (PT) - Público, 25/04/2012, Isaltino perdeu a sua grande aposta mas vai continuar em liberdade 8
6. (PT) - Jornal de Notícias, 25/04/2012, Isaltino perde novo recurso mas fica em liberdade 10
7. (PT) - Diário de Notícias, 25/04/2012, Crimes não prescreveram 11
8. (PT) - Correio da Manhã, 25/04/2012, Nega corrupção 12
9. (PT) - Correio da Manhã, 25/04/2012, Isaltino salvo de ir já para a cadeia 13
10. (PT) - Sábado, 26/04/2012, Corrupção 14
11. (PT) - i, 26/04/2012, Madeira. Jardim garante que não há mais dívida escondida 16
12. (PT) - Diário Económico, 26/04/2012, Relação rejeitou recurso do Ministério Público que pedia a prisão
para Isaltino
17
13. (PT) - Diário de Notícias, 26/04/2012, PND denuncia situações de "corrupção" na Madeira 18
14. (PT) - Diário de Notícias, 26/04/2012, Duarte Lima interpõe novo recurso em Portugal 19
15. (PT) - Público, 27/04/2012, Nuno Vasconcellos arguido no caso das secretas com inquérito perto do fim 20
16. (PT) - Público, 27/04/2012, Estradas estão na mira da investigação ao desvio de 1,6 mil milhões de
euros
21
17. (PT) - Diário de Notícias, 27/04/2012, Relação amorosa em julgamento 22
18. (PT) - Diário de Notícias, 27/04/2012, Jorge Silva e Nuno Vasconcellos são suspeitos de corrupção 23
19. (PT) - Correio da Manhã, 27/04/2012, Confrontados com corrupção 26
20. (PT) - i, 28/04/2012, Silva Carvalho e Nuno Vasconcellos suspeitos de corrupção 28
21. (PT) - Expresso, 28/04/2012, Processo das Secretas vai ter mais arguidos 29
22. (PT) - Expresso, 28/04/2012, Emenda pior do que o soneto 31
23. (PT) - Jornal de Notícias, 29/04/2012, Máfia das farmácias tem 20 milhões só em imóveis 32
24. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2012, PS/M pede combate à corrupção 34
25. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2012, PJ fez buscas aos contabilistas de Cristóvão 35
26. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2012, A fraude que pode custar 8,3 mil milhões 36
A1
Tiragem: 46977
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 2
Cores: Preto e Branco
Área: 27,28 x 30,19 cm²
Corte: 1 de 3ID: 41433544 24-04-2012
Quadro do Governo Regional tentou fugir com documentosNas buscas de ontem foram apreendidos diversos documentos e material de suporte digital relacionados com empreitadas de obras públicas e ajustes directos. Buscas vão decorrer “toda a semana” no Funchal
Um engenheiro que faz par-
te dos quadros dirigentes
dos serviços do Governo
Regional da Madeira
foi ontem interceptado
pela Guarda Nacional
Republicana (GNR) quando tentava
fugir com documentos das instala-
ções da extinta Secretaria Regional
do Equipamento Social da Madeira,
onde desde manhã decorreram bus-
cas no âmbito do processo-crime às
contas da Madeira. O dirigente terá
sido surpreendido por elementos
da GNR, que o identifi caram e lhe
apreenderam os documentos.
Ao fi nal da manhã de ontem, o
Departamento Central de Investiga-
ção e Acção Penal (DCIAP), liderado
por Cândida Almeida, anunciou em
comunicado que irão decorrer du-
rante toda a semana diligências no
Funchal, confi rmando as buscas que
tinham começado ao início da manhã
quando agentes da GNR cercaram e
selaram o edifício da ex-Secretaria
Regional do Equipamento Social. A
nota foi recebida com estranheza nos
meios judiciais, tendo ao longo do dia
vários responsáveis judiciais repetido
que as buscas não se anunciam.
“Hoje [ontem] têm lugar diligên-
cias de busca e apreensão e durante
toda a semana decorrerão outras di-
ligências complementares de inves-
tigação. As diligências realizar-se-ão
com a maior discrição possível, pro-
curando evitar alarme social”, lia-se
numa nota do DCIAP.
A operação em que participaram
peritos de informática do DCIAP e
que contou com a intervenção de 25
agentes da GNR prolongou-se duran-
te todo o dia. No edifício onde agora
situação considerada inédita na re-
gião autónoma, onde aquela polícia
tem competências essencialmente
aduaneiras e fi scais. O PÚBLICO sabe
que a PJ, que possuiu competência
reservada para investigar a crimina-
lidade económico-fi nanceira como a
corrupção, o tráfi co de infl uência ou
a prevaricação e o abuso de poderes
praticados por titulares de cargos po-
líticos, não foi contactada para esse
efeito.
Segundo a Lei de Organização e
da Investigação Criminal, a GNR e a
PSP apenas investigam “crimes cuja
competência não esteja reservada a
outros órgãos de polícia criminal”,
tendo alguns magistrados e polícias
admitido que se estivesse a violar a
lei. A posição não é, contudo, unâ-
nime, já que há procuradores que
defendem que se o processo for
avocado pelo Ministério Público, os
magistrados titulares podem pedir
a colaboração ao órgão de polícia
criminal mais disponível.
Esta não é a primeira vez que aque-
las procuradores preferem a GNR à
PJ. No inquérito aos submarinos a in-
vestigação foi inicialmente delegada
na Unidade Nacional de Combate à
Corrupção da PJ, mas após os ins-
pectores terem proposto uma série
de diligências as duas magistradas
optaram por não devolver o proces-
so, tendo preferido recorrer à ajuda
da GNR.
Jardim ordena inquéritoO inquérito pretende apurar respon-
sabilidades na ocultação de dívidas
no valor de 1113 milhões de euros,
um “buraco” detectado nas contas
públicas regionais em Setembro do
ano passado, a três semanas das elei-
ções legislativas regionais. O mon-
tante, com grande impacto no dé-
fi ce nacional, corresponde a 68,4%
do orçamento regional, a 21,3% do
PIB madeirense e a 17,5% da dívida
já apurada. Uma fonte governamen-
tal revelou que a operação apanhou
de surpresa o governo regional e,
particularmente, o vice-presidente
que tutela os serviços a funcionar no
edifício localizada na saída leste do
Funchal. “Não sabemos nada do que
se estava a passar porque as comuni-
cações foram cortadas e interdita a
saída de pessoas”, acrescentou.
Para saber “se houve alguma situ-
ação que possa ser confi gurada com
sequestro”, Alberto João Jardim orde-
nou a abertura de um inquérito sobre
a realização das buscas, incumbindo
dessa missão o seu vice-presidente,
presentemente com a tutela das ins-
talações. Mostrando estar incomoda-
do com a investigação, o governante
pretende ver apurado “se os agen-
tes intervenientes estavam munidos
de mandado legal” para efectuar as
buscas e “se houve alguma situação
que possa ser confi gurada com se-
questro”.
Num anterior comunicado, a pre-
sidência do governo protestou “pela
falta de discrição verifi cada”, consi-
derando tal investigação “passível
de análise política no momento que
decorre”. Dizendo que “não está
em causa tal direito”, confi rma que
“um órgão de investigação criminal
da República Portuguesa, denomi-
nado DCIAP, instaurou um inquérito
ao que ele próprio inespecifi camente
denominou de ‘contas da Madeira’” e
“questiona a utilização da Guarda Re-
publicana para o efeito, dadas as suas
limitadas competências no território
autónomo, bem como a existência
de outras instituições policiais com
provas dadas neste domínio”. Jardim
referia-se à PJ e PSP que o DCIAP, pa-
ra surpresa das autoridades regio-
nais, excluiu desta operação.
CONTAS DA MADEIRA
Tolentino de Nóbrega e Mariana Oliveira
estão instalados a empresa pública
Estradas da Madeira, o Instituto de
Habitação e a direcção do Ambiente
foram apreendidos diversos docu-
mentos e material de suporte digital
relacionados com empreitadas de
obras públicas, nomeadamente as ad-
judicadas sem cabimento orçamen-
tal, facturadas a posteriori e contrata-
das por ajuste directo. “A investigação
está a incidir sobre dívidas relaciona-
das com obras públicas”, confi rmou
ao PÚBLICO um antigo responsável
pelo Equipamento Social.
Estranheza causou também o facto
de as procuradoras Auristela Gomes
e Carla Dias, que dirigiram o inquéri-
to ao negócio dos submarinos, terem
optado pela GNR, em detrimento da
Polícia de Segurança Pública e, es-
pecialmente, da Polícia Judiciária
(PJ), para executar as buscas, uma
As diligências realizar-se-ão com a maior discrição possível, procurando evitar alarme social”, anunciou o DCIAP. Mas a presidência do Governo protestou, em comunicado, “pela falta de discrição verificada
Página 1
Tiragem: 46977
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 3
Cores: Cor
Área: 27,48 x 31,46 cm²
Corte: 2 de 3ID: 41433544 24-04-2012MIGUEL SILVA/AFP
Alguns encargos são relacionados com a Viamadeira, extinta e integrada na Estradas da Madeira
O QUE ELES DIZEM
“Dados os factos ocorridos no edifício da antiga Secretaria Regional do Equipamento Social, determino ao senhor vice-presidente do Governo Regional [...] que mande proceder a um inquérito”comunicado do Governo Regional da Madeira
“O PS vê com naturalidade a actuação do DCIAP em relação a uma investigação que sabíamos que tinha aberto na sequência de o presidente do Governo Regional ter afirmado que tinha escondido dívida” Victor Freitasdirigente do PS/Madeira
“O CDS conhecia a dívida oculta, os défices que o Governo Regional escondeu e a falta de transparência nas obras públicas. Resta saber se esta falta configura actos de corrupção que as autoridades judiciais estarão a investigar”
José Manuel Rodrigueslíder do CDS/Madeira
O prazo previsto para a con-
clusão do inquérito para
apuramento das responsa-
bilidades no caso da dívida
não declarada da Madeira,
que deu origem às actuais
buscas, expirou há um mês. A direc-
tora do DCIAP, Cândida Almeida, a
quem foi atribuída a investigação des-
te caso, desencadeado pela auditoria
às contas da região feita pelo Instituto
Nacional de Estatística e pelo Banco
de Portugal, atribuiu um prazo de seis
meses para concluir a investigação,
que assim expirava a 21 de Março.
O inquérito-crime foi aberto pela
Procuradoria-Geral da República a 21
de Setembro passado, tendo Cândida
Almeida estabelecido para as investi-
gações o prazo aplicado pelo artigo
276.º do Código do Processo Penal,
segundo o qual, decorridos seis me-
ses, “o Ministério Público encerra o
inquérito, arquivando-o ou dedu-
zindo acusação”. Cândida Almeida
anunciou pouco tempo depois que
foi atribuída “prioridade máxima ao
inquérito”. Em Outubro de 2011, a
directora do DCIAP reiterou que o
objectivo era mesmo a conclusão do
inquérito em meio ano, salientando
que essa ambição dependeria das
“facilidades ou complexidades” que
aparecessem na investigação. “Cum-
prir este objectivo, ou não, não de-
pende só de nós, depende das perí-
cias e diligências que serão feitas no
âmbito da investigação”, frisou.
O processo — “que continua em in-
vestigação e está em segredo de justi-
ça”, referiu Cândida Almeida — inci-
de na ocultação de dívidas num valor
de 1113 milhões de euros, detectada
três semanas antes das legislativas
regionais. Trata-se de encargos fi nan-
ceiros assumidos pela Madeira, des-
de 2003, que não foram nem pagos
nem reportados, alguns relacionados
com a concessionária rodoviária Via-
madeira, posteriormente extinta e in-
tegrada na empresa pública Estradas
da Madeira, sediada no edifício onde
ontem foram efectuadas buscas.
A investigação desencadeada pe-
la PGR tem por base a lei 34/87, que
prevê a criminalização de titulares de
cargos políticos. Na altura, o especia-
Prazo para concluir inquérito inédito terminou há um mês
lista Germano Marques da Silva con-
siderou o inquérito-crime ao caso da
ocultação de dívidas públicas madei-
renses “algo inédito na justiça portu-
guesa”. A lei 34/87, no seu artigo 14.º,
prevê a condenação de “um titular
de cargo político a quem, por dever
do seu cargo, incumba dar cumpri-
mento a normas de execução orça-
mental e conscientemente as viole”.
Em ambos os casos, a lei prevê pena
de prisão até um ano. Sanção que se
aplica, quer no caso de se contraírem
encargos não permitidos por lei, quer
autorizando ou promovendo opera-
ções de tesouraria ou alterações or-
çamentais proibidas por lei.
A decisão da PGR surgiu após o
INE e o BdP terem divulgado um
comunicado no qual dão conta de
encargos fi nanceiros assumidos pela
Madeira que não foram pagos nem
reportados. Considerando esta uma
prática “grave”, as duas autoridades
sustentaram que esta “omissão” vai
obrigar à revisão dos défi ces de 2008
a 2010, para incluir no défi ce orça-
mental português 1.113,3 milhões de
euros só nestes três anos, a maior
parte (915,3 milhões) em 2010. O im-
pacto estimado no défi ce de 2008 é
de 139,7 milhões (0,08% do PIB), em
2009 é de 58,3 milhões (0,03%) e em
2010 é de 915,3 milhões (0,53%).
Na altura da detecção da dívida
oculta, o ministro das Finanças classi-
fi cou o desvio como “completamente
reprovável”, falando em “graves ir-
regularidades que mostram graves
violações”. Já Passos Coelho defen-
deu a “necessidade de responsabili-
zação” neste caso. Jardim começou
por negar a ocultação de dívidas;
depois reconheceu-a, justifi cando-a
por “estado de necessidade” e “em
legítima defesa”, porque Sócrates e
Teixeira dos Santos “não nos auto-
rizavam a fazer dívida”. Mais tarde,
até “agradeceu” a decisão da PGR de
abrir um inquérito-crime, garantin-
do nada “temer”.
Tolentino de Nóbrega
Jardim começou por negar a ocultação de dívidas; depois reconheceu-a, invocando “legítima defesa”
Página 2
Tiragem: 46977
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 19,98 x 13,32 cm²
Corte: 3 de 3ID: 41433544 24-04-2012
Quadro do Governo da Madeiratentou fugir com documentosBuscas do DCIAP e da GNR no Funchal por processo-crime às contas regionais durarão toda a semana Destaque, 2/3
RUI GAUDÊNCIO
Página 3
A4
Tiragem: 100485
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 11
Cores: Cor
Área: 26,82 x 8,06 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41432940 24-04-2012
Página 4
A5
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 8
Cores: Cor
Área: 27,23 x 32,70 cm²
Corte: 1 de 2ID: 41432825 24-04-2012
Página 5
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 21,53 x 8,91 cm²
Corte: 2 de 2ID: 41432825 24-04-2012
Página 6
A7
Tiragem: 156225
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 26
Cores: Cor
Área: 4,18 x 5,24 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41433828 24-04-2012
Página 7
A8
Tiragem: 46977
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 12
Cores: Cor
Área: 27,28 x 31,53 cm²
Corte: 1 de 2ID: 41453535 25-04-2012
Isaltino perdeu a sua grande aposta mas vai continuar em liberdade
NUNO FERREIRA SANTOS
A haver recurso, caberá ao Tribunal Constitucional a última palavra sobre o processo: a decisão definitiva poderá ocorrer antes do Verão
Depois de duas decisões contraditó-
rias adoptadas pelos seus juízes, o
Tribunal da Relação de Lisboa clari-
fi cou ontem o caso: a condenação de
Isaltino Morais transitou em julgado
antes da data em que prescreveria
um dos quatro crimes pelos quais es-
tá condenado. Quer isto dizer que
não se verifi cou qualquer prescrição
e que a condenação se tornou efecti-
va — sendo a decisão insusceptível de
recurso para o Supremo Tribunal de
Justiça (STJ). O autarca tem, todavia,
a possibilidade de alegar a inconsti-
tucionalidade deste acórdão, recor-
rendo, no prazo de dez dias, para o
Tribunal Constitucional (TC).
Com as contas feitas e a certeza
de que o procedimento criminal re-
lativo à omissão de avultadas verbas
na declaração de IRS de 2000 pres-
creveria a 4 de Novembro de 2011, o
arguido começou por alegar a pres-
crição, em sucessivos requerimentos
dirigidos ao STJ, a partir de Maio de
2011, sem nunca invocar a data em
que ela ocorreria.
Já em Julho, depois de ter visto to-
das as tentativas anteriores rejeita-
das, insistiu novamente, mas agora
com uma fundamentação diferen-
te. Desta vez, o STJ entendeu que a
prescrição devia ser avaliada, não
lhe competindo a si a decisão, mas
ao Tribunal de Oeiras. Foi aí que a
juíza Carla Cardador decidiu, a 28 de
Setembro, não apreciar o caso por
considerar que, nessa altura, a de-
cisão condenatória já transitara em
julgado — razão pela qual mandou
prender Isaltino no mesmo dia.
Libertado horas depois por estar
ainda pendente um recurso no TC,
Isaltino voltou a desdobrar-se em re-
querimentos ao tribunal, invocando
toda a espécie de nulidades e erros
nos despachos da juíza, todos eles
rejeitados. No fi nal de Outubro avan-
çou com um recurso para a Relação,
pedindo a revogação do despacho
em que a juíza se recusou a avaliar se
tinha ou não havido prescrição. Dias
depois, a 6 de Novembro, com esse
recurso ainda pendente, requereu
directamente ao Tribunal de Oeiras
a extinção do procedimento crimi-
nal relativo à fraude fi scal de 2000,
dizendo agora que prescrição tinha
ocorrido dois dias antes e sustentan-
do que a condenação ainda não tran-
sitara em julgado.
Embora o Ministério Público (MP)
tenha pedido duas vezes a prisão do
arguido em Novembro, por conside-
rar que a condenação transitara em
julgado, “de forma incontroversa”,
a 31 de Outubro — após uma nova
decisão do TC —, a juíza optou por
esperar pela resposta da Relação ao
recurso sobre a prescrição.
A meio de Dezembro, contrarian-
do um outro acórdão de outra secção
do tribunal proferido no mês anterior
sobre o mesmo caso, os desembar-
gadores concordaram com Isaltino,
declarando que a condenação ainda
não transitara e ordenando à juíza
de Oeiras que apreciasse a alegação
de prescrição. Foi isso que Carla Car-
dador fez a 30 de Janeiro deste ano,
concluindo que a 4 de Novembro não
houve qualquer prescrição, uma vez
que, de acordo com o que sempre
defendeu, a condenação transitou a
19 de Setembro. Apesar disso, resol-
veu não mandar prender o autarca
de imediato.
Tanto este como o MP recorre-
ram mais uma vez para a Relação,
a qual decidiu ontem sobre os dois
pedidos. O de Isaltino, que insistia
na prescrição, foi rejeitado, o mesmo
acontecendo com o do MP, que pedia
a emissão imediata de mandados de
captura contra o arguido.
Para o colectivo presidido pelo de-
sembargador Vieira Lamim, a conde-
nação transitou em julgado a 31 de
Outubro, sendo portanto efectiva a
4 de Novembro. Já o pedido do MP
foi recusado com o fundamento de
que o acórdão sobre a prescrição é
susceptível de recurso para o TC.
Para o fazer, Isaltino tem dez dias.
A decisão defi nitiva do caso, aten-
dendo aos prazos legais e à rapidez
com que o processo tem vindo a ser
tratado no TC, poderá ocorrer antes
do Verão.
Para não ir para a cadeia, o autarca apostou tudo na suposta prescrição de um dos crimes pelos quais foi condenado. Ontem, a Relação deitou por terra essa tese. Resta-lhe o recurso ao Tribunal Constitucional
Justiça José António Cerejo
Julgamento acabou há quase três anos
Caso de corrupção vai voltar a ser julgado
Isaltino Morais começou por ser condenado, em Agosto de 2009, a sete anos de prisão efectiva por um crime
de corrupção passiva, um de abuso de poder, um de fraude fiscal e um de branqueamento de capitais. Foi condenado ainda a pagar 463 mil euros ao Estado por fuga ao fisco. Em Julho de 2010, o Tribunal da Relação reduziu a pena de prisão a dois anos, condenando o arguido por três crimes de fraude fiscal e um de branqueamento, absolvendo-o dos restantes, à excepção do de corrupção passiva, cujo julgamento terá
ainda de ser repetido. O mesmo acórdão baixou a indemnização para 197 mil euros. O arguido recorreu para o Supremo, mas este decidiu, em Abril de 2011, não tomar conhecimento do recurso no que respeita à pena de prisão. Quanto ao recurso do Ministério Público relativo à redução da indemnização, decidiu repor o seu valor nos 436 mil euros iniciais. O caso prende-se fundamentalmente com o depósito de mais de 1,1 milhões de euros em contas na Suíça, entre 1993 e 2002, que nunca foram declaradas ao fisco.
Página 8
Tiragem: 46977
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 48
Cores: Cor
Área: 5,60 x 4,12 cm²
Corte: 2 de 2ID: 41453535 25-04-2012
A haver recurso, caberá ao Tribunal Constitucional a última palavra p12
Isaltino perdeu a sua grande aposta mas vai ficar em liberdade
Página 9
A10
Tiragem: 100485
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 11
Cores: Cor
Área: 4,95 x 27,14 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41453983 25-04-2012
Página 10
A11
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 13
Cores: Cor
Área: 15,66 x 13,59 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41453785 25-04-2012
Página 11
A12
Tiragem: 156225
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 48
Cores: Cor
Área: 4,20 x 8,03 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41454688 25-04-2012
Página 12
A13
Tiragem: 156225
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 48
Cores: Cor
Área: 8,11 x 17,36 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41454663 25-04-2012
Página 13
A14
Tiragem: 100000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 58
Cores: Cor
Área: 20,05 x 26,58 cm²
Corte: 1 de 2ID: 41467761 26-04-2012
Página 14
Tiragem: 100000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 59
Cores: Cor
Área: 9,35 x 24,56 cm²
Corte: 2 de 2ID: 41467761 26-04-2012
Página 15
A16
Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 4
Cores: Cor
Área: 18,88 x 29,68 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41467109 26-04-2012
Página 16
A17
Tiragem: 23019
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 14
Cores: Cor
Área: 15,54 x 5,15 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41467024 26-04-2012
Isaltino Morais, autarca de Oeiras,é acusado de crimes de fraude fiscal.
JUSTIÇA
Relação rejeitou recurso do MinistérioPúblico que pedia a prisão para IsaltinoO Tribunal da Relação de Lisboa considerou que os crimes a que IsaltinoMorais foi condenado não prescreveram e rejeitou um pedido doMinistério Público para que o autarca fosse preso. A Relação alega queenquanto a decisão sobre a prescrição dos crimes não transitar emjulgado, permitindo recurso para o Constitucional, Isaltino não pode serdetido. Sobre o recurso do MP para que a juíza de Oeiras dessecumprimento à ordem de prisão, a Relação rejeitou o pedido.
Página 17
A18
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 10
Cores: Cor
Área: 27,74 x 32,26 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41467117 26-04-2012
Página 18
A19
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 20
Cores: Cor
Área: 16,50 x 22,16 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41467138 26-04-2012
Página 19
A20
Tiragem: 46977
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 8
Cores: Cor
Área: 15,95 x 30,05 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41488699 27-04-2012
Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, foi ontem ouvido no DIAP de Lisboa
PEDRO CUNHA
O presidente da Ongoing, Nuno
Vasconcellos, foi ontem constituído
arguido e interrogado no Departa-
mento de Investigação e Acção Penal
(DIAP) de Lisboa pela procuradora
Teresa Almeida, responsável pela 9.ª
Secção e titular do inquérito sobre
as alegadas fugas de informação dos
serviços secretos. O ex-director do
Serviço de Informações Estratégicas
de Defesa (SIED) Jorge Silva Carva-
lho, que saiu das secretas no fi nal de
2010 para a Ongoing, empresa onde
esteve até ao fi nal do ano, também
esteve ontem no DIAP, onde foi con-
frontado com os dados recolhidos
nesta investigação, levada a cabo pe-
la Unidade Nacional de Combate à
Corrupção (UNCC) da PJ que esteve
a colaborar com o Ministério Públi-
co (MP).
Os interrogatórios acontecem nu-
ma altura em que o DIAP está pres-
tes a terminar este caso, estando a
ser ponderada a hipótese de avan-
çar com uma acusação de corrup-
ção contra Silva Carvalho, que te-
ria aceite disponibilizar informação
Nuno Vasconcellos arguido no caso das secretas com inquérito perto do fim
vestigadores tinham visitado a se-
de da Optimus, no Porto, para uma
operação de buscas que foi direc-
ta à secretária onde se encontra-
va uma funcionária que, segundo
uma auditoria interna da operado-
ra de telecomunicações do grupo
Sonae (proprietário do PÚBLICO),
foi quem acedeu à lista do registo
de chamadas de um dos telemóveis
do jornalista Nuno Simas e a forne-
ceu ao seu companheiro, um espião
dos serviços de informações. Nessa
altura, a funcionária, que se veio a
despedir mais tarde, foi identifi ca-
da pela PJ, e constituída arguida e
sujeita à medida de coacção menos
gravosa — o termo de identidade e
residência. Essa identifi cação só foi
possível porque a operadora de tele-
comunicações entregou o resultado
da sua auditoria à equipa do Ministé-
rio Público que investiga o caso.
Este caso começou em Agosto, na
sequência de uma série de notícias
do semanário Expresso sobre ale-
gadas fugas de dados das secretas
para a Ongoing, para onde foi tra-
balhar o antigo director do SIED. O
Expresso, do grupo Impresa, revelou
ainda que responsáveis do SIED ti-
veram acesso ao registo detalhado
de chamadas efectuadas pelo então
jornalista do PÚBLICO Nuno Simas,
com o intuito de descobrir as fontes
do jornalista que acompanhava os
serviços de informação. A Procura-
doria-Geral da República anunciou a
abertura de uma investigação.
Justiça Mariana Oliveira
Silva Carvalho confrontado ontem no DIAP com dados recolhidos no inquérito. MP pondera acusação de corrupção
confi dencial em troca do cargo de
secretário-geral do Sistema de In-
formações da República Portugue-
sa, um lugar ocupado actualmente
por Júlio Pereira. A saída de Silva
Carvalho das secretas e a sua pas-
sagem pela Ongoing, proprietária
do Diário Económico e a segunda
maior accionista do grupo Impre-
sa, de quem Silva Carvalho diz estar
a ser vítima, seria assim temporária
e faria a transição para o lugar de
chefe dos espiões. A possibilidade
de avançar com esta acusação ainda
está, contudo, em análise, e o des-
pacho fi nal da procuradora Teresa
Almeida deverá ser dado nas próxi-
mas semanas.
Pacto de silêncioNesta fase, em que o inquérito se
encontra em segredo de justiça e en-
trou na recta fi nal, existe um pac-
to de silêncio na equipa que está a
investigar o caso. O PÚBLICO sabe
que ao longo dos últimos meses fo-
ram ouvidos, na qualidade de tes-
temunhas, vários agentes do SIED,
incluindo a directora do departa-
mento de África. Em Novembro do
ano passado, o DIAP e a UNCC da PJ
realizaram várias buscas, incluindo
uma à sede da Ongoing, em Lisboa,
e outra à casa de Silva Carvalho, on-
de foram apreendidos vários com-
putadores, alguns telemóveis e mais
de uma dezena de pen drives, que
servem para armazenar dados.
Já em fi nais de Setembro, os in- Página 20
A21
Tiragem: 46977
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 4
Cores: Cor
Área: 27,01 x 30,41 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41488669 27-04-2012
RUI GAUDÊNCIO
Estradas estão na mira da investigação ao “desvio” de 1,6 mil milhões de euros
As Secretarias Regionais do Equipa-
mento Social e das Finanças da Ma-
deira, dirigidas por Ventura Garcês e
por Santos Costa, estão a ser os alvos
principais da investigação desenvol-
vida pelo Departamento Central de
Investigação e Acção Penal (DCIAP)
neste arquipélago.
Após prolongada recolha de dados
contabilísticos junto de entidades ad-
judicatárias da construção de estra-
das e obras públicas na Madeira, o
DCIAP está a fazer o cruzamento da
informação previamente recolhida
junto dessas entidades com a docu-
mentação apreendida segunda-feira
no edifício da extinta Secretaria do
Equipamento Social, onde nesse dia
esteve o seu antigo titular Santos Cos-
ta, agora aposentado.
Desencadeada pela Procuradoria-
Geral da República para apurar even-
tuais responsabilidades criminais pe-
lo “desvio” de 1,6 mil milhões de eu-
ros nas contas públicas da Madeira,
depois de o INE e o Banco de Portu-
gal terem dado conta de encargos fi -
nanceiros assumidos pela região que
não foram pagos nem reportados, a
operação iniciada segunda-feira no
Funchal apanhou de surpresa as au-
toridades regionais.
Além do “cerco” ao edifício do
Equipamento Social, onde está insta-
lada a empresa Estradas da Madeira,
a operação incluiu buscas e diligên-
cias complementares de investiga-
ção efectuadas a entidades públicas
e privadas (caso das empresas AFA,
Zagope, Tecnovia e outras entidades
integrantes das parcerias público-pri-
vadas (PPP) rodoviárias), tendo sido
apreendidos suportes digitais e docu-
mentos relativos a concursos públi-
cos, contratação por ajuste directo,
orçamentos, facturação, contas-cor-
rentes e planos de pagamento. Foi
também reunida documentação de
instituições bancárias a que o Gover-
no madeirense recorreu para tornar
possíveis acordos de regularização de
dívidas (ARD), cujas irregularidades
foram comunicados pelo Tribunal de
Contas ao Ministério Público.
Pelo Comando Territorial da GNR
no Funchal passaram ontem Rui
Gonçalves, director regional de Fi-
nanças, Filipe Ferreira, ex-director
regional das Finanças, e seu irmão,
Equipamento Social, por despacho
conjunto de Alberto João Jardim e de
Santos Costa, titular, até à extinção
em Outubro deste departamento, em
cujas instalações foram efectuadas
na segunda-feira buscas e apreensão
de documentos.
Parte do material apreendido,
incluindo discos rígidos de compu-
tadores e documentos de suporte a
concursos públicos, esteve a ser ana-
lisado no feriado de 25 de Abril pelos
investigadores do DCIAP e inspecto-
res tributários da Direcção-Geral de
Informática e Apoio aos Serviços Tri-
butários e Aduaneiros (DGITA). É so-
bre alguma da informação recolhida
que foram ontem ouvidos no coman-
do da GNR no Funchal, além do ex-
presidente da Estradas da Madeira,
dirigentes e técnicos desta empresa
pública (responsável pela concessão
de serviço público de construção e
conservação das estradas regionais
por um período de 50 anos) e da sua
antecessora Direcção Regional de Es-
tadas, extinta em 2007.
Constituída com um capital so-
cial de cinco milhões, integralmente
subscrito pelo Governo, a Estradas da
Madeira (destinatária da “contribui-
ção do serviço rodoviário regional”,
criado pelo Governo com receitas do
imposto sobre produtos petrolíferos)
teve em 2009 um passivo superior a
1,6 mil milhões e um passivo comer-
cial para 2,6 milhões de euros.
Em fi nais de 2010, o Governo Re-
gional decidiu entregar os grandes
projectos de construção de estradas
àquela empresa em que foi integrada
a ViaMadeira, inviabilizada por falta
de fi nanciamento bancário. Esta PPP
foi co-responsável pelo “buraco” de
568 milhões, detectado pelo Eurostat
e pela troika nas contas madeiren-
ses, que teve na origem da presente
investigação.
Sem data prevista para a sua con-
clusão, o inquérito-crime vai ultra-
passa o prazo de seis meses inicial-
mente previsto para o Ministério Pú-
blico decidir o seu arquivamento ou
deduzir acusação. Poderá ir até oito
meses, se tiver por objecto crimes
do tipo associação criminosa, fraude
na obtenção ou desvio de subsídio,
corrupção, administração danosa do
sector público e peculato, ou prolon-
gar-se até aos dez meses, caso o pro-
cesso se revele de excepcional com-
plexidade, devido, nomeadamente,
ao número de arguidos.
José Manuel Ferreira, ex-presidente
do conselho de administração da Es-
tradas da Madeira, sociedade anóni-
ma de capitais exclusivamente públi-
cos e responsável pela concessão de
serviço público de construção e con-
servação das estradas regionais. No-
tifi cados pelo DCIAP, tal como outros
responsáveis e técnicos superiores
das direcções de Obras Públicas e das
Estradas, foram ontem ouvidos pelas
procuradoras Auristela Pereira e Car-
la Dias, coordenadoras da operação
designada Cuba Livre. Desconhece-se
se no decurso das audições, que se
prolongam ao longo do dia de hoje,
alguns dos inquiridos foram cons-
tituídos arguidos, informação que
poderá ser facultada esta tarde, nu-
ma prevista conferência de imprensa
com a presença de uma procuradora
do DCIAP e o comandante da GNR
na região.
Numa das primeiras audições de
ontem, foi inquirido o ex-presidente
do conselho de administração daque-
la empresa de capitais exclusivamen-
te públicos José Manuel Ferreira. En-
genheiro de profi ssão, tinha sido afas-
tado daquele cargo pelo presidente
do Governo Regional, em Maio de
2011, passando desde então a exercer
funções de auditor da Secretaria do
As PPP rodoviárias envolvem para a Madeira um encargo superior a 3,5 mil milhões nos próximos 25 anos
Operação do DCIAP passa a pente fi no contratos de obras públicas e PPP rodoviárias, cruzando contas das construtoras e das concessionárias das estradas com contabilidade pública e documentação apreendida
Madeira Tolentino de Nóbrega
Página 21
A22
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 13
Cores: Cor
Área: 15,07 x 9,01 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41489388 27-04-2012
Página 22
A23
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 4
Cores: Cor
Área: 26,67 x 33,08 cm²
Corte: 1 de 3ID: 41489165 27-04-2012
Página 23
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 5
Cores: Cor
Área: 26,75 x 32,07 cm²
Corte: 2 de 3ID: 41489165 27-04-2012
Página 24
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 23,74 x 9,40 cm²
Corte: 3 de 3ID: 41489165 27-04-2012
Página 25
A26
Tiragem: 156225
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 26
Cores: Cor
Área: 21,29 x 30,44 cm²
Corte: 1 de 2ID: 41489961 27-04-2012
Página 26
Tiragem: 156225
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 13,30 x 1,72 cm²
Corte: 2 de 2ID: 41489961 27-04-2012
Página 27
A28
Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 7
Cores: Cor
Área: 13,86 x 13,38 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41511004 28-04-2012
Página 28
A29
Tiragem: 111760
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 3
Cores: Cor
Área: 23,44 x 46,39 cm²
Corte: 1 de 2ID: 41510508 28-04-2012
Página 29
Tiragem: 111760
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 8,69 x 31,56 cm²
Corte: 2 de 2ID: 41510508 28-04-2012
Página 30
A31
Tiragem: 111760
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 8
Cores: Cor
Área: 28,88 x 13,40 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41510541 28-04-2012
Página 31
A32
Tiragem: 100485
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 11
Cores: Cor
Área: 27,24 x 27,53 cm²
Corte: 1 de 2ID: 41520727 29-04-2012
Página 32
Tiragem: 100485
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 21,05 x 12,01 cm²
Corte: 2 de 2ID: 41520727 29-04-2012
Página 33
A34
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 25
Cores: Cor
Área: 5,15 x 10,02 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41520715 29-04-2012
Página 34
A35
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 41
Cores: Cor
Área: 20,94 x 7,35 cm²
Corte: 1 de 1ID: 41520814 29-04-2012
Página 35
A36
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 2
Cores: Cor
Área: 27,30 x 35,58 cm²
Corte: 1 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 36
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 4
Cores: Cor
Área: 26,84 x 28,40 cm²
Corte: 2 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 37
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 5
Cores: Cor
Área: 27,02 x 35,78 cm²
Corte: 3 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 38
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 6
Cores: Cor
Área: 26,99 x 34,90 cm²
Corte: 4 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 39
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 8
Cores: Cor
Área: 27,14 x 34,46 cm²
Corte: 5 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 40
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 9
Cores: Cor
Área: 27,26 x 33,64 cm²
Corte: 6 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 41
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 10
Cores: Cor
Área: 27,14 x 34,91 cm²
Corte: 7 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 42
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 11
Cores: Cor
Área: 26,67 x 33,20 cm²
Corte: 8 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 43
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 12
Cores: Cor
Área: 27,11 x 35,05 cm²
Corte: 9 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 44
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 13
Cores: Cor
Área: 26,67 x 33,72 cm²
Corte: 10 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 45
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 14
Cores: Cor
Área: 26,89 x 34,68 cm²
Corte: 11 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 46
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 15
Cores: Cor
Área: 27,79 x 36,45 cm²
Corte: 12 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 47
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 16
Cores: Cor
Área: 27,18 x 35,27 cm²
Corte: 13 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 48
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 17
Cores: Cor
Área: 27,13 x 34,30 cm²
Corte: 14 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 49
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 18
Cores: Cor
Área: 27,11 x 34,83 cm²
Corte: 15 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 50
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 19
Cores: Cor
Área: 27,11 x 34,52 cm²
Corte: 16 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 51
Tiragem: 36552
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 20,22 x 29,83 cm²
Corte: 17 de 17ID: 41520651 29-04-2012
Página 52