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ExpedienteSecretaria de Estado da Saúde de São PauloCoordenadoria de Controle de DoençasCentro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac”Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SPPrograma Estadual de DST/Aids de São Paulo
Coordenação do Programa Estadual de DST/AidsMaria Clara Gianna – CoordenadoraRosa Alencar - Coordenadora Adjunta
Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids/CVE
Diretoria Ângela Tayra
Organização dessa EdiçãoCarmen Silvia Bruniera Domingues Mariza Vono Tancredi Elaboração Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids - SP:Ângela Tayra, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Mariza Vono Tancredi, Solange E. C. Gomes.
ColaboraçãoCoordenação da Transmissão Vertical do HIV e Gerência de Prevenção do Programa Estadual de DST/Aids - SP:Luiza Harunari Matida, Naila Janilde Seabra Santos e Márcia Giovanetti
Fundação Seade Bernadette Cunha Waldvogel, Lilian Cristina Correia Moraes, Margarete Silva Jordani, Mônica La Porte Teixeira e Valmir José Aranha.
Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo - ETH/SERSA/CVS Regina Lúcia Cardoso Botega
Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites ViraisSilvano Oliveira
AgradecimentosNossos agradecimentos ao Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais pelo fornecimento do relacionamento das bases de dados do SINAN-Aids, Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Logística de Medicamentos antirretrovirais (SICLOM), em especial ao Departamento de Vigilância, Informação e Pesquisa: Karen Bruck, Gerson Fernando Mendes Pereira e Silvano Oliveira.
Revisão do Texto:Ângela Tayra, Artur Olhovetchi Kalichman, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Luiza Harunari Matida, Maria Clara Gianna, Rosa Alencar.
Equipe TécnicaAna Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Celsis de Jesus Pereira, Emily Anna Catapano Ruiz, Ione Aquemi Guibu, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Marina Maeda T. dos Santos, Mariza Vono Tancredi, Solange E. C. Gomes e Wong Kuen Alencar.
Equipe de ApoioEunice Francisco da Silva, Magda C. B. de Queiroz e Roberto Barbosa dos Santos.
CapaCriação de Alex Cardoso, inspirado em obra de Romero Brito.
Editoração, CTP, Impressão e AcabamentoImprensa Oficial do Estado de São Paulo
Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e no site www.crt.saude.sp.gov.br
ISSN 1984-641x
Rua Santa Cruz, 8104121-000 – São Paulo – SPFone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865E-mail: [email protected] AIDS: 0800-162550
Tiragem : 4.000 exemplares
Secretaria de Estado da Saúde de São PauloCoordenadoria de Controle de Doenças
Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SPPrograma Estadual de DST/Aids de São Paulo
ANO XXVIII – Nº 1DEZEMBRO 2011
BOLETIMEPIDEMIOLÓGICO
C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E.
Índice
Apresentação 03
1. AIDS 05
2. AIDS em indivíduos menores de 13 anos de idade 39
3. Gestante infectada pelo HIV no estado de São Paulo 67
4. Vigilância Epidemiológica da Criança Exposta ao Risco de Transmissão Vertical do HIV 77
5. Sífilis na Gestação 85
6. Sífilis Congênita no estado de São Paulo 97
Editoração, CTP, Impressão e Acabamento: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Apresentação
Nesta edição do Boletim Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo são apresentados os dados de casos de aids, da Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS), produto da vinculação dos casos de aids notificados no SINAN e dos óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade, complementada pelo relacionamento com a base de dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, pelo segundo ano consecutivo.
Apresentamos de forma inédita uma análise detalhada em capítulo específico dos casos de aids em crianças menores de treze anos de idade. A redução da aids em crianças encontra-se intrinseca-mente relacionada com as medidas preconizadas para a prevenção e assistência de crianças expostas a transmissão vertical do HIV e de gestantes soropositivas, pois cerca de 90% dos casos dizem respei-to à esta categoria de transmissão. Neste sentido, em 2010, a Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo propôs o “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” com a finalidade de investigar todos os casos de criança soropositiva para o HIV ou aids. Ressalta-se que a ocorrência de aids entre crianças é um evento sentinela da qualidade da atenção materno-infantil ou de contextos de vulnerabilidades às DST/aids que exigem medidas de intervenção de acordo com a realidade e necessidade local.
O contexto epidemiológico da transmissão vertical da sífilis e HIV – gestante HIV positivo, criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV, sífilis na gestação e sífilis congênita traz subsídios para melhor planejamento e avaliação das ações implementadas rumo à meta de eliminação da transmis-são vertical destes agravos no estado de São Paulo, até 2015.
Dra. Maria Clara Gianna - Dra. Rosa de Alencar Souza
Coordenação do Programa Estadual DST/AIDS-SP
4 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
A Base Integrada Paulista de Aids (BI-PAIDS) é gerada através do relacionamento de banco de dados do SINAN-Aids com os dados de mortalidade da Fundação Seade e vem sendo atualizada anualmente. Esse processo está sen-do replicado desde 2004 e atualmente faz parte da rotina de trabalho das equipes das duas ins-tituições, integrando e racionalizando o uso dos sistemas já existentes.
A parceria com a área de Vigilância e Infor-mação do Departamento de DST, Aids e Hepati-tes Virais do Ministério da Saúde propiciou pelo segundo ano consecutivo a recuperação de casos de aids registrados no Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM).
No período de 1980 até junho de 2011 fo-ram registrados no Estado de São Paulo 212.551 casos de aids. Deste total, 185.491 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), 9.928 conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade e 17.132 através do SISCEL e SICLOM.
aidsRelacionamento das bases de dados de aids
Dos 212.551 casos de aids registrados no estado de São Paulo, 9.928 (5,1%) foram óbitos ainda não notificados no SINAN e 17.132 (8,1%) registrados no SISCEL e SICLOM, totalizando 27.060 casos (12,7%) subnotificados (Tabela 1 e Figura 1).
A subnotificação medida pelos óbitos por aids não notificados como caso no SINAN oscilam aproximadamente de 2 a 12% entre 2000 e 2009. A proporção de casos originados da base de dados do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (DN) variou de 1,1% em 2000 a 26,2% em 2010. Ressalta-se que todos estes casos identificados pela téc-nica de vinculação anual são enviados para as equipes de vigilância epidemiológica regio-nais/municipais, para procedimentos de inves-tigação e notificação.
Figura 1 - Total de casos de aids no ficados no SINAN, BIPAIDS,BIPAIDS+DN-DST/Aids-MS,
Estado de São Paulo, 1980 a 2011*
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
19801981
19821983
19841985
19861987
19881989
19901991
19921993
19941995
19961997
19981999
20002001
20022003
20042005
20062007
20082009
2010***
2011***
Ano de diagnós co
Nº
de c
asos
SINAN BIPAIDS (SINAN+SEADE) BIPAIDS+DN**
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³*** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN
Figura 1. Total de casos de aids notificados no SINAN, BIPAIDS, BIPAIDS+DN - DST/Aids - MS, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
6 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Ano de Diagnóstico SINAN
Óbitos sem SINAN
(Seade)
BIPAIDS (SINAN +Seade)
Departamento Nacional
DST/Aids (DN)**
BIPAIDS +DN**
Proporção de Subnotificação
Em relação ao óbito
Em relação ao DN**
Total
1980 1 - 1 - 1 - - -
1981 - - - - - - - -
1982 8 - 8 - 8 - - -
1983 26 - 26 - 26 - - -
1984 86 - 86 - 86 - - -
1985 340 10 350 - 350 2,9 - 2,9
1986 612 16 628 - 628 2,5 - 2,5
1987 1.530 48 1.578 - 1.578 3,0 - 3,0
1988 2.538 99 2.637 - 2.637 3,8 - 3,8
1989 3.440 111 3.551 - 3.551 3,1 - 3,1
1990 5.055 303 5.358 - 5.358 5,7 - 5,7
1991 6.666 453 7.119 - 7.119 6,4 - 6,4
1992 8.159 502 8.661 - 8.661 5,8 - 5,8
1993 8.739 644 9.383 - 9.383 6,9 - 6,9
1994 9.113 641 9.754 - 9.754 6,6 - 6,6
1995 10.128 318 10.446 - 10.446 3,0 - 3,0
1996 10.996 281 11.277 - 11.277 2,5 - 2,5
1997 11.216 622 11.838 - 11.838 5,3 - 5,3
1998 12.235 178 12.413 - 12.413 1,4 - 1,4
1999 10.612 403 11.015 - 11.015 3,7 - 3,7
2000 10.391 198 10.589 - 10.589 1,9 - 1,9
2001 9.747 364 10.111 115 10.226 3,6 1,1 4,7
2002 9.480 484 9.964 961 10.925 4,9 8,8 13,2
2003 8.931 485 9.416 1.123 10.539 5,2 10,7 15,3
2004 7.552 506 8.058 1.515 9.573 6,3 15,8 21,1
2005 7.128 490 7.618 2.016 9.634 6,4 20,9 26,0
2006 6.726 476 7.202 1.997 9.199 6,6 21,7 26,9
2007 6.029 592 6.621 2.135 8.756 8,9 24,4 31,1
2008 6.019 938 6.957 2.154 9.111 13,5 23,6 33,9
2009 5.558 766 6.324 2.430 8.754 12,1 27,8 36,5
2010*** 4.935 - 4.935 1.754 6.689 - 26,2 26,2
2011*** 1.495 - 1.495 932 2.427 - 38,4 38,4
Total 185.491 9.928 195.419 17.132 212.551 5,1 8,1 12,7
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal**DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³*** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN
Tabela 1. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados no banco do Depar-tamento Nacional de DST/Aids (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e banco do DN por ano diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 7
Na Tabela 2 verificou-se que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Araraquara (GVE 12), apresentou a menor proporção de subno-tificação (7,5%, sendo 2,9% em relação ao siste-ma de mortalidade e 4,7% em relação ao banco do DN (SISCEL e SICLOM), ou seja, 92% dos ca-sos de aids estavam notificados ao Sistema de Vigilância Epidemiológica, seguido do GVE da Capital, Araçatuba e Ribeirão Preto com cerca de 90% de cobertura de notificação.
As regionais de Franco da Rocha, Assis e Mogi das Cruzes são as que apresentam as maiores taxas de subnotificação 25%, 23% e 23%, respectivamente.
Os resultados apresentados apontam para a necessidade de aprimoramento das equi-pes de vigilância epidemiológica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), SISCEL, SICLOM, Sistema de Informações Hospi-talares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites, dentre outros. No Anexo 1 apresen-tamos uma sugestão de roteiro para busca ativa de casos de aids nos serviços de saúde.
O presente boletim apresenta tabelas elaboradas através do BIPAIDS e outras que são possíveis apenas com dados do SINAN, como a categoria de exposição. As tabelas de mortalida-de têm como fonte de dados a Fundação Seade.
Observa-se que em virtude do atraso do fluxo da notificação de aids e também porque a doença é crônica, o que permite a notificação do caso, anos após o diagnóstico, o último me-lhor ano para se ter como referência de análise é o ano de 2009.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS NO ESTADO DE SãO PAuLO
No estado de São Paulo, no período de 1980 a 30 de junho de 2011, foram registrados 212.551 casos na BIPAIDS (SINAN até 30/06/2011 e Seade até 31/12/2009) e no banco de dados do DN, sendo 145.340 (68,4%) em homens e 67.193 (31,6%) em mulheres (Tabela 3).
Na análise da série temporal, observou-se tendência crescente dos casos até 1998 (Tabela 3 e Figura 2), quando a taxa de incidência (TI) atin-giu 34,8 casos por 100.000 habitantes-ano. En-tretanto, apesar do maior número de casos tanto em homens, quanto em mulheres ter ocorrido neste ano, a TI masculina apresentou seu pico dois anos antes (46,9 casos em 1996). O pico da TI em mulheres foi atingido em 1998 e, a partir deste ano, o número de casos e taxas reduziram--se paulatinamente, em ambos os sexos.
A razão entre os casos do sexo masculi-no e feminino foi de 34/1 em 1985 e apresen-tou tendência de queda até 1996 quando foi de 2/1 e vem se mantendo estável até 2011. Entretanto, é importante observar que, se tra-balharmos com a razão masculino/feminino em números absolutos verifica-se que ela manteve sua tendência decrescente até 2005, quando foi de 1,69 e, a partir deste ano, apresentou leve acréscimo, atingindo 1,81 em 2009.
...necessidade de aprimoramento das equipes de
vigilância epidemiológica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Mortalidade (SIM),
SISCEL, SICLOM, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose
e hepatites...
8 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
GVE de residência SINAN Óbitos sem SINAN (Seade)
BIPAIDS (SINAN+Seade)
Departamento Nacional DST/Aids (DN)**
BIPAIDS+DN**
Proporção de Subnotificação
Em relação ao óbito
Em relação ao DN** Total
GVE 1 Capital 77.007 1.503 78.510 5.411 83.921 1,9 6,4 8,2
GVE 10 Osasco 7.929 813 8.742 1.052 9.794 9,3 10,7 19,0
GVE 11 Araçatuba 2.497 107 2.604 172 2.776 4,1 6,2 10,1
GVE 12 Araraquara 3.759 113 3.872 193 4.065 2,9 4,7 7,5
GVE 13 Assis 1.015 138 1.153 165 1.318 12,0 12,5 23,0
GVE 14 Barretos 2.190 128 2.318 162 2.480 5,5 6,5 11,7
GVE 15 Bauru 3.511 244 3.755 466 4.221 6,5 11,0 16,8
GVE 16 Botucatu 1.151 44 1.195 153 1.348 3,7 11,4 14,6
GVE 17 Campinas 13.178 835 14.013 1.276 15.289 6,0 8,3 13,8
GVE 18 Franca 1.666 158 1.824 187 2.011 8,7 9,3 17,2
GVE 19 Marília 1.603 96 1.699 216 1.915 5,7 11,3 16,3
GVE 20 Piracicaba 4.770 474 5.244 655 5.899 9,0 11,1 19,1
GVE 21 Presidente Prudente 1.482 76 1.558 118 1.676 4,9 7,0 11,6
GVE 22 Presidente Venceslau 501 28 529 73 602 5,3 12,1 16,8
GVE 23 Registro 611 40 651 56 707 6,1 7,9 13,6
GVE 24 Ribeirão Preto 7.648 393 8.041 490 8.531 4,9 5,7 10,4
GVE 25 Santos 12.357 896 13.253 946 14.199 6,8 6,7 13,0
GVE 26 São João da Boa Vista 1.920 74 1.994 212 2.206 3,7 9,6 13,0
GVE 27 São José dos Campos 4.838 275 5.113 362 5.475 5,4 6,6 11,6
GVE 28 Caraguatatuba 1.169 128 1.297 121 1.418 9,9 8,5 17,6
GVE 29 São José do Rio Preto 6.640 294 6.934 567 7.501 4,2 7,6 11,5
GVE 30 Jales 428 25 453 76 529 5,5 14,4 19,1
GVE 31 Sorocaba 5.638 605 6.243 859 7.102 9,7 12,1 20,6
GVE 32 Itapeva 347 25 372 55 427 6,7 12,9 18,7
GVE 33 Taubaté 3.979 436 4.415 588 5.003 9,9 11,8 20,5
GVE 7 Santo André 9.717 838 10.555 1.122 11.677 7,9 9,6 16,8
GVE 8 Mogi das Cruzes 6.573 766 7.339 1.180 8.519 10,4 13,9 22,8
GVE 9 Franco da Rocha 1.336 261 1.597 195 1.792 16,3 10,9 25,4
GVE ignorada 31 115 146 4 150 78,8 2,7 79,3
Total 185.491 9.928 195.419 17.132 212.551 5,1 8,1 12,7
Tabela 2. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados no banco do Departa-mento Nacional de DST/Aids (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e banco do DN por GVE, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal**DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 9
Ano de Diagnóstico
SexoTotal Razão de Sexo
Masculino Feminino Ign***
N TI N TI N N TI M/F
1980 1 0,0 - - - 1 0,0 - -
1981 - - - - - - - - -
1982 8 0,1 - - - 8 0,0 - -
1983 25 0,2 1 0,0 - 26 0,1 25/1 25,00
1984 81 0,6 5 0,0 - 86 0,3 16/1 16,20
1985 340 2,5 10 0,1 - 350 1,3 34/1 34,00
1986 594 4,2 34 0,2 - 628 2,2 17/1 17,47
1987 1.414 9,9 164 1,1 - 1.578 5,5 9/1 8,62
1988 2.254 15,4 383 2,6 - 2.637 8,9 6/1 5,89
1989 3.012 20,2 539 3,5 - 3.551 11,8 6/1 5,59
1990 4.482 29,4 876 5,6 - 5.358 17,4 5/1 5,12
1991 5.812 37,4 1.306 8,2 1 7.119 22,6 4/1 4,45
1992 6.861 43,4 1.799 11,1 1 8.661 27,0 4/1 3,81
1993 7.265 45,1 2.117 12,8 1 9.383 28,8 3/1 3,43
1994 7.438 45,4 2.313 13,7 3 9.754 29,3 3/1 3,22
1995 7.670 46,0 2.774 16,1 2 10.446 30,9 3/1 2,76
1996 7.947 46,9 3.330 19,0 - 11.277 32,7 2/1 2,39
1997 7.927 46,0 3.909 21,9 2 11.838 33,8 2/1 2,03
1998 8.112 46,3 4.300 23,7 1 12.413 34,8 2/1 1,89
1999 7.188 40,3 3.825 20,6 2 11.015 30,3 2/1 1,88
2000 6.827 37,7 3.761 19,9 1 10.589 28,6 2/1 1,82
2001 6.414 35,0 3.809 19,9 3 10.226 27,3 2/1 1,68
2002 6.773 36,5 4.151 21,4 1 10.925 28,8 2/1 1,63
2003 6.504 34,7 4.035 20,6 - 10.539 27,5 2/1 1,61
2004 5.853 30,9 3.720 18,8 - 9.573 24,7 2/1 1,57
2005 5.833 30,5 3.801 19,0 - 9.634 24,6 2/1 1,53
2006 5.695 29,4 3.504 17,3 - 9.199 23,2 2/1 1,63
2007 5.560 28,5 3.196 15,6 - 8.756 21,9 2/1 1,74
2008 5.688 28,9 3.423 16,5 - 9.111 22,5 2/1 1,66
2009 5.634 28,3 3.120 14,9 - 8.754 21,4 2/1 1,81
2010 4.494 22,4 2.195 10,4 - 6.689 16,2 2/1 2,05
2011 1.634 793 2.427 2/1 2,06
Total 145.340 - 67.193 - 18 212.551 - 2/1 2,16
Tabela 3. Casos notificados de aids, Taxa de Incidência* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, estado de São Paulo, 1980 - 2011 **
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: * Taxa de Incidência por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito
10 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Idade e sexo
Em número absoluto de casos, toman-do-se as décadas de 80 e 90 inteiras, a faixa etária predominante foi a de 30 a 39 anos de idade. Focalizando a medida de risco de aids, a partir de 1991, verifica-se que no período de 1991 a 1995 a maior taxa de incidência (TI) concentrou-se na faixa etária de 25 a 29 anos, quando foi superada, em 1996, pela faixa de 30 a 39 anos (TI= 84,9 casos por 100.000 ha-bitantes-ano), que permaneceu como a predo-minante até 2009 (TI= 44,5 casos por 100.000 habitantes-ano). De 1996 até 2002, a faixa de 25 a 29 anos ocupou a segunda posição da taxa de incidência, tendo sido superada em 2003 pelo grupo etário de 40 a 49 anos (TI = 50,4 casos por 100.000 habitantes-ano) que passou a ocupar a segunda posição de incidência le-vando a faixa de 25 a 29 anos para a terceira posição, permanecendo as faixas nesta ordem até 2009 (Tabelas 4 e 5) .
Podem ser observados dois fatos interes-santes, relacionados à questão do envelhecimen-to da epidemia. O primeiro é que, embora se mantendo em segunda posição de 2003 a 2009, a faixa etária de 40-49 anos vem se aproximando da faixa de 30-39 anos, de tal sorte que em 2003 estas taxas foram, respectivamente, 50,4 e 68,7 e em 2009 elas passaram a 40,9 e 44,5 casos por 100 mil habitantes-ano. A segunda questão a ob-servar é que na comparação das faixas etárias de 20-24 anos e de 50-59 anos, as taxas de incidên-cia da primeira faixa etária foram maiores do que as da segunda até 2001, tendo sido ultrapassa-das em 2002, e a partir de então as taxas de inci-dência de 50-59 anos tem sido cada vez maiores, com relação às TI de 20-24 anos (Tabelas 4 e 5).
Na Tabela 5 verifica-se que no total a taxa de incidência de aids no sexo masculino perma-nece mais elevada em relação ao feminino em todo o período. A taxa de incidência de aids foi
Figura 2. Taxa de Incidência* de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diag-nóstico, estado São Paulo, 1980 a 2010**
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Figura 2 - Taxa de Incidência de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diagnós�co, Estado São Paulo, 1980 a 2010*
0
5
10
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20
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30
35
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1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
Ano de Diagnós�co
TI (p
or 1
00m
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b-an
o)
0
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razã
o M
/F (%
)
Masculino Feminino Total Razão de Sexo
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 11
crescente para o sexo masculino até 1996 quan-do atingiu 46,9 por 100.000 habitantes-ano e reduziu para 28,3 em 2009. Entretanto, no sexo feminino o pico da taxa de incidência foi atingido em 1998 com 23,7 casos por 100.000 habitantes--ano e reduziu-se durante o período para 14,9 em 2009.
A taxa de incidência na faixa etária de 15 a 19 anos foi maior entre os homens até 1996, des-de então, tem sido maior entre as mulheres, com exceção dos anos de 2004. Na faixa etária de 20 a 24 anos ocorreu predomínio da TI em homens na grande maioria dos anos.
Na faixa etária de 70 anos e mais, compa-rando-se os anos de 2000 e 2008, observou-se um aumento de 97% e 49% na taxa de incidência para homens e mulheres, respectivamente. Estudos es-pecíficos para esta faixa são de extrema relevân-cia, para o conhecimento do momento da infecção pelo HIV e dos fatores associados à evolução para aids. Observa-se que o aumento da TI ocorre mais
rápido para os homens do que para as mulheres nas faixas etárias mais velhas, para os homens na faixa de 30-39 anos passa a ter a maior incidên-cia em 1996, para as mulheres isto só ocorre em 2001. A incidência de 40-49 anos passa a ser a se-gunda taxa em 2001 para os homens e, em 2004, para as mulheres. Em todo o período as taxas de incidência na faixa de 70 anos e mais são maiores para os homens (Tabelas 4 e 5).
Faixa Etária (anos)Ano de Diagnóstico
Total80 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
0 - 4 243 2.896 310 279 239 179 129 116 76 59 73 69 51 20 4.739
5 - 9 33 453 85 96 115 117 93 60 52 34 26 13 20 9 1.206
10 - 12 28 121 13 24 19 20 30 27 22 22 18 21 14 6 385
13 - 14 33 125 10 15 14 11 17 14 16 14 32 9 13 2 325
15 - 19 435 1.988 143 130 146 141 110 114 119 130 158 137 82 31 3.864
20 - 24 1.283 10.510 801 739 730 665 564 574 516 515 557 582 529 159 18.724
25 - 29 1.820 21.198 1.853 1661 1661 1471 1344 1272 1242 1182 1220 1246 961 302 38.433
30 - 39 3.172 38.276 4.356 4145 4523 4255 3715 3671 3423 3131 3138 2968 2135 842 81.750
40 - 49 1.263 15.404 2.079 2177 2394 2526 2421 2561 2502 2378 2492 2301 1761 648 42.907
50 - 59 383 4.484 695 704 804 856 865 972 912 965 1051 1014 848 305 14.858
60 - 69 124 1.396 211 203 216 238 222 201 265 257 268 321 228 82 4.232
70 anos e mais 21 278 30 49 54 54 59 46 50 69 73 66 47 21 917
ignorada 27 135 3 4 10 6 4 6 4 - 5 7 - - 211
Total 8.865 97.264 10.589 10.226 10.925 10.539 9.573 9.634 9.199 8.756 9.111 8.754 6.689 2.427 212.551
Tabela 4. Casos notificados de aids, segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
...o aumento da TI ocorre mais rápido para os homens do que para as mulheres nas faixas etárias mais
velhas, para os homens na faixa de 30-39 anos passa a ter a maior
incidência em 1996, para as mulheres isto só ocorre em 2001.
12 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Faixa Etária (anos)
Ano de Diagnóstico
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Masculino
0 - 4 6,3 7,7 8,4 9,5 10,1 10,8 12,9 9,2 8,8 9,4 7,8 6,9 5,3 4,1 3,7 2,7 1,9 2,4 2,5 1,6
5 - 9 0,7 0,9 1,0 1,0 1,3 1,8 2,0 1,9 2,3 2,7 2,8 3,1 3,8 2,7 1,5 1,8 1,1 0,7 0,3 0,5
10 - 12 0,3 0,6 0,7 0,5 0,6 0,8 1,2 0,5 0,5 0,5 1,6 0,9 0,9 1,1 1,5 0,9 1,3 0,8 1,0 0,7
13 - 14 2,4 1,6 1,7 0,5 1,2 1,9 1,0 1,0 1,3 0,7 1,1 0,7 0,7 1,3 0,7 0,6 0,9 2,5 0,4 0,7
15 - 19 16,8 11,7 10,5 7,4 6,6 5,4 3,9 4,8 3,8 3,2 2,8 3,5 3,3 3,1 2,7 3,0 3,1 4,4 3,8 2,3
20 - 24 58,8 59,3 59,9 49,2 43,3 32,9 33,2 30,8 25,7 23,6 19,3 20,6 19,2 15,8 16,8 17,0 16,9 18,5 20,3 19,6
25 - 29 88,8 111,8 118,8 115,0 119,6 113,1 103,4 96,5 81,6 69,7 60,0 56,2 49,0 44,3 40,9 42,2 41,6 41,5 45,5 36,9
30 - 39 85,8 103,1 108,6 118,3 116,7 129,0 128,7 129,9 112,0 103,9 94,5 98,9 89,8 77,5 74,1 68,3 64,3 61,7 59,9 43,8
40 - 49 49,4 60,1 59,8 61,8 66,8 71,3 69,0 74,2 64,8 63,0 63,3 66,5 69,4 62,8 65,0 62,2 59,7 60,5 55,9 44,5
50 - 59 24,1 24,8 27,2 26,3 27,8 28,2 29,5 33,7 31,5 32,7 30,3 35,1 33,7 32,1 33,7 31,8 31,6 33,3 30,4 25,5
60 - 69 11,8 12,0 11,5 13,1 16,1 13,1 13,7 15,9 15,8 15,1 14,8 15,3 14,9 13,6 11,4 14,8 13,6 14,1 16,5 11,2
70 anos e mais
3,1 4,9 4,2 4,4 5,9 3,9 3,9 5,2 5,3 3,1 5,9 5,0 5,9 5,1 4,1 4,4 5,8 6,0 4,3 3,8
Subtotal 37,4 43,4 45,1 45,4 46,0 46,9 46,0 46,3 40,3 37,7 35,0 36,5 34,7 30,9 30,5 29,4 28,5 28,9 28,3 22,4
Feminino
0 - 4 6,8 7,6 8,3 9,5 11,6 12,3 13,7 10,4 10,2 10,0 10,0 8,6 6,5 4,6 4,2 2,6 2,3 2,9 2,6 2,2
5 - 9 0,7 1,0 1,2 0,8 1,2 1,8 2,5 2,0 2,3 2,7 3,3 4,3 3,8 3,4 2,5 1,7 1,2 1,1 0,6 0,9
10 - 12 0,1 0,2 0,2 0,4 0,7 0,5 0,8 1,4 0,6 0,8 0,8 1,0 1,1 1,9 1,2 1,3 0,9 1,0 1,1 0,7
13 - 14 0,6 0,5 0,3 0,6 0,5 0,5 0,4 0,7 1,0 0,7 1,0 1,3 0,9 1,2 1,3 1,8 1,2 2,2 0,9 1,2
15 - 19 3,4 4,8 4,3 4,4 4,4 4,7 4,8 5,5 4,4 4,7 4,4 4,7 4,6 3,1 3,9 3,9 4,5 4,9 4,4 2,7
20 - 24 17,9 22,5 24,3 20,3 21,6 26,8 26,6 27,7 23,9 21,8 22,3 20,3 17,9 15,5 15,0 11,5 11,5 12,1 11,7 9,4
25 - 29 19,4 27,7 32,8 35,2 40,9 46,7 54,7 60,1 48,7 46,3 41,9 43,7 37,9 33,7 31,6 27,5 23,8 25,0 21,4 14,1
30 - 39 14,6 20,8 24,9 28,8 33,7 43,4 49,1 55,5 48,7 44,7 44,4 50,3 48,5 41,6 42,0 38,6 32,5 34,2 29,8 20,1
40 - 49 8,8 11,4 13,5 15,7 19,1 23,1 26,9 28,7 26,2 26,8 28,5 32,2 32,6 32,9 34,1 32,8 29,0 30,7 27,0 18,0
50 - 59 3,9 5,7 7,5 7,3 10,6 12,5 13,4 15,4 13,4 15,0 15,9 15,7 18,0 18,0 20,4 17,1 18,1 18,8 18,0 13,6
60 - 69 1,9 2,7 2,7 4,1 5,5 4,7 6,3 6,7 6,4 7,9 6,7 6,7 8,4 7,4 6,9 8,6 8,3 8,1 9,2 6,5
70 anos e mais
0,6 0,4 0,7 1,1 2,1 0,9 1,7 1,3 1,2 1,4 1,5 2,4 1,6 2,4 1,6 1,6 2,1 2,1 2,5 1,1
Subtotal 8,2 11,1 12,8 13,7 16,1 19,4 21,9 23,7 20,6 19,9 19,9 21,4 20,6 18,8 19,0 17,3 15,6 16,5 14,9 10,4
Ambos os sexos
0 - 4 6,6 7,6 8,4 9,5 10,8 11,6 13,3 9,8 9,5 9,7 8,9 7,7 5,9 4,3 3,9 2,6 2,1 2,6 2,5 1,9
5 - 9 0,7 1,0 1,1 0,9 1,3 1,8 2,3 2,0 2,3 2,7 3,1 3,7 3,8 3,0 2,0 1,7 1,1 0,9 0,4 0,7
10 - 12 0,2 0,4 0,5 0,5 0,7 0,7 1,0 1,0 0,6 0,7 1,2 1,0 1,0 1,5 1,3 1,1 1,1 0,9 1,1 0,7
13 - 14 1,5 1,0 1,0 0,5 0,8 1,2 0,7 0,9 1,2 0,7 1,1 1,0 0,8 1,2 1,0 1,2 1,0 2,3 0,7 1,0
15 - 19 10,0 8,2 7,4 5,9 5,5 5,0 4,3 5,2 4,1 3,9 3,6 4,1 4,0 3,1 3,3 3,4 3,8 4,7 4,1 2,5
20 - 24 38,4 40,9 42,2 34,8 32,5 29,6 29,9 29,3 24,8 22,7 20,8 20,4 18,5 15,7 15,9 14,3 14,2 15,3 16,0 14,6
25 - 29 53,7 69,2 75,2 74,7 79,8 79,3 78,8 78,1 65,0 57,9 50,8 49,9 43,4 38,9 36,2 34,8 32,6 33,2 33,4 25,4
30 - 39 49,6 61,2 66,0 72,7 74,3 84,9 88,1 91,9 79,6 73,6 68,9 74,0 68,7 59,1 57,7 53,1 48,0 47,6 44,5 31,7
40 - 49 28,9 35,4 36,3 38,3 42,4 46,2 47,4 50,8 44,9 44,3 45,3 48,8 50,4 47,3 49,0 47,0 43,8 45,1 40,9 30,7
50 - 59 13,6 14,9 17,0 16,4 18,8 19,8 21,1 24,2 22,1 23,5 22,8 25,0 25,5 24,7 26,7 24,1 24,5 25,7 23,8 19,2
60 - 69 6,5 7,0 6,8 8,3 10,4 8,5 9,7 10,9 10,7 11,2 10,4 10,7 11,4 10,2 9,0 11,4 10,7 10,8 12,5 8,6
70 anos e mais
1,6 2,3 2,2 2,6 3,7 2,1 2,6 2,9 2,9 2,1 3,3 3,5 3,3 3,5 2,6 2,7 3,6 3,7 3,2 2,2
Total 22,6 27,0 28,8 29,3 30,9 32,7 33,8 34,8 30,3 28,6 27,3 28,8 27,5 24,7 24,6 23,2 21,9 22,5 21,4 16,2
Tabela 5. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano*, segundo faixa etária (anos), sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010**
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: *Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 13
Raça/cor
Em 2000 a variável raça/cor foi inserida na ficha de notificação epidemiológica de aids (FIE). A melhora na qualidade de preenchimen-to das FIE ocorreu a partir de 2004 e, em 2010, apenas 4,7% das notificações não apresentaram esta informação (Tabela 6). Dos 45.442 casos no-tificados neste período, a cor de pele branca cor-
respondeu a 59,4% dos casos, a preta 10,4%, a parda 23,5%, a amarela 0,6% e a vermelha 0,1%.
A proporção de casos de aids de raça/cor preta junto a parda, apresentou aumento, es-pecialmente, entre as mulheres de cor de pele preta/parda, de 33,1% em 2004 para 43,3% em 2011. Entre os homens pretos/pardos este au-mento foi de 28,8% para 35,4%, nos mesmos anos específicos (Tabela 6).
Tabela 6. Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2011*
Ano de Diagnóstico
Raça/CorTotal
Branca Preta Parda Amarela Indigena Ign/Branco
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Masculino
2004 2.959 61,9 480 10,0 897 18,8 28 0,6 3 0,1 410 8,6 4.777 100,0
2005 2.799 62,8 395 8,9 895 20,1 31 0,7 3 0,1 331 7,4 4.454 100,0
2006 2.777 64,0 403 9,3 867 20,0 22 0,5 5 0,1 263 6,1 4.337 100,0
2007 2.397 60,1 413 10,4 938 23,5 32 0,8 5 0,1 202 5,1 3.987 100,0
2008 2.349 60,7 391 10,1 940 24,3 22 0,6 1 0,0 167 4,3 3.870 100,0
2009 2.217 59,6 345 9,3 966 26,0 19 0,5 7 0,2 168 4,5 3.722 100,0
2010 2.004 59,1 321 9,5 868 25,6 26 0,8 5 0,1 164 4,8 3.388 100,0
2011 650 61,3 101 9,5 275 25,9 6 0,6 1 0,1 28 2,6 1.061 100,0
Subtotal 18.152 61,3 2.849 9,6 6.646 22,5 186 0,6 30 0,1 1.733 5,9 29.596 100,0
Feminino
2004 1.593 57,4 329 11,9 589 21,2 15 0,5 - - 249 9,0 2.775 100,0
2005 1.482 55,4 333 12,5 617 23,1 16 0,6 3 0,1 223 8,3 2.674 100,0
2006 1.393 58,3 249 10,4 563 23,6 10 0,4 3 0,1 171 7,2 2.389 100,0
2007 1.141 55,9 256 12,5 546 26,7 8 0,4 1 0,0 90 4,4 2.042 100,0
2008 1.166 54,3 263 12,2 609 28,3 8 0,4 4 0,2 99 4,6 2.149 100,0
2009 1.000 54,5 205 11,2 548 29,8 9 0,5 2 0,1 72 3,9 1.836 100,0
2010 841 54,4 181 11,7 439 28,4 16 1,0 - - 70 4,5 1.547 100,0
2011 221 50,9 52 12,0 136 31,3 3 0,7 - - 22 5,1 434 100,0
Subtotal 8.837 55,8 1.868 11,8 4.047 25,5 85 0,5 13 0,1 996 6,3 15.846 100,0
Total
2004 4.552 60,3 809 10,7 1.486 19,7 43 0,6 3 0,0 659 8,7 7.552 100,0
2005 4.281 60,1 728 10,2 1.512 21,2 47 0,7 6 0,1 554 7,8 7.128 100,0
2006 4.170 62,0 652 9,7 1.430 21,3 32 0,5 8 0,1 434 6,5 6.726 100,0
2007 3.538 58,7 669 11,1 1.484 24,6 40 0,7 6 0,1 292 4,8 6.029 100,0
2008 3.515 58,4 654 10,9 1.549 25,7 30 0,5 5 0,1 266 4,4 6.019 100,0
2009 3.217 57,9 550 9,9 1.514 27,2 28 0,5 9 0,2 240 4,3 5.558 100,0
2010 2.845 57,6 502 10,2 1.307 26,5 42 0,9 5 0,1 234 4,7 4.935 100,0
2011 871 58,3 153 10,2 411 27,5 9 0,6 1 0,1 50 3,3 1.495 100,0
Total 26.989 59,4 4.717 10,4 10.693 23,5 271 0,6 43 0,1 2.729 6,0 45.442 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
14 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Escolaridade
Dos 177.667 casos de aids com mais de 18 anos de idade, verifica-se na Tabela 7 um aumento da proporção com 8 a 11 anos de es-tudo, passando de 28,1% em 2005 para 39,1% em 2010, e diminuição na proporção de casos de aids com 1 a 3 anos de estudo (de 11,1% em 2005 para 6,5% em 2010). Estas mudanças no grau de escolaridade dos casos assemelham--se a da população geral do Estado. A principal diferença entre os sexos foi expressa naqueles com 12 anos e mais de estudo, pois entre os homens esta medida foi o dobro das mulheres, 13,9% e 5,6%, respectivamente, em 2010. Vale ressaltar o elevado percentual de casos ignora-dos (17,9%) em 2010, o que pode comprometer a análise desta variável.
Categoria de exposição - Aids em indivíduos com 13 anos ou mais de idade
Nesses 30 anos de epidemia de aids no estado de São Paulo, dos 179.962 casos de aids com 13 anos de idade ou mais notificados no sistema de vigilância epidemiológica (SVE), 42,0% apresentaram categoria de exposição heterossexual, 20% foram os de homens que fazem sexo com homens (HSH), 21,5% usuários de drogas injetáveis (UDI), 986 casos foram por hemocomponentes contaminados (0,5%), 97 casos por transmissão vertical e 15,9% a informação sobre a forma de transmissão foi ignorada ou sem investigação, infelizmente, indicando falha na qualidade da investigação (Tabela 8).
Com o controle sorológico na triagem para doação de sangue e hemoderivados em 1987, os casos com diagnóstico de aids na década de 2000, revelaram durante a inves-tigação, que os doadores encontravam-se em janela imunológica. A identificação e notifica-ção de um caso suspeito de transmissão do HIV por via sanguínea é extremamente impor-tante que seja imediata, para que as ações de vigilância epidemiológica e sanitária possam ser desencadeadas de forma ágil e eficaz.
Na investigação de suspeita de trans-missão de doenças por transfusão é ideal e necessário que a vigilância epidemiológica e sanitária realizem o trabalho em conjunto. A vigilância epidemiológica realiza a busca ati-va, prevenção/controle de doenças e agravos, e a vigilância sanitária realiza a busca de erros ou falhas no processo dos serviços de hemo-terapia, ambas contribuem para minimizar o risco de ocorrência de reações adversas à transfusão. O processo de investigação epi-demiológica e sanitária da suspeita de trans-missão de doenças pelo sangue poderá ser desencadeado de várias maneiras, sendo de-talhado no Anexo 2.
A identificação de outras situações de maior vulnerabilidade para a exposição ao HIV, tais como, usuários de crack, álcool e outras drogas, travestis, transexuais, profissionais do sexo, populações privadas de liberdade, migran-tes, moradores de rua, pessoas vivendo em con-dições de extrema pobreza, parcerias sexuais de pessoas em situação de risco, dentre outras, são importantes para melhor caracterizar o perfil comportamental e suas tendências. Para tanto, faz-se necessário a melhora nos instrumentos de investigação epidemiológica, como a FIE e a ficha do Sistema de Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (SICTA) que pode-riam ser aprimorados.
...notificação de um caso suspeito de transmissão do HIV por via sanguínea
é extremamente importante que seja imediata, para que as ações de vigilância epidemiológica e sanitária possam ser desencadeadas de forma
ágil e eficaz.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 15
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16 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Realizou-se análise da tendência dos casos de aids segundo categoria de exposição através de modelos de regressão polinomial e respeitou-se a significância estatística da tendência, admitida quando o modelo de regressão estimado obteve p < 0,05, isto é, com intervalo de confiança de 95%.
Tabela 8. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas:* Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal** HSH - Homens que fazem sexo com homens*** UDI - Uso de drogas injetáveis & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Ano de Diagnóstico
Categoria de ExposiçãoTotal
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1983 18 69,2 2 7,7 4 15,4 - - - - - - - - 2 7,7 26 100,0
1984 61 71,8 5 5,9 11 12,9 1 1,2 - - - - - - 7 8,2 85 100,0
1985 245 73,1 21 6,3 31 9,3 5 1,5 1 0,3 - - - - 32 9,6 335 100,0
1986 410 68,4 47 7,8 90 15,0 11 1,8 6 1,0 - - - - 35 5,8 599 100,0
1987 758 51,3 161 10,9 399 27,0 21 1,4 14 0,9 - - - - 126 8,5 1.479 100,0
1988 1.038 42,5 321 13,2 806 33,0 36 1,5 27 1,1 - - - - 212 8,7 2.440 100,0
1989 1.208 36,3 515 15,5 1.280 38,5 25 0,8 32 1,0 - - - - 267 8,0 3.327 100,0
1990 1.461 29,9 794 16,3 2.039 41,8 36 0,7 45 0,9 - - - - 506 10,4 4.881 100,0
1991 1.687 26,2 1.266 19,6 2.742 42,5 39 0,6 68 1,1 - - - - 649 10,1 6.451 100,0
1992 1.847 23,3 1.877 23,7 3.184 40,2 28 0,4 88 1,1 - - - - 887 11,2 7.911 100,0
1993 1.628 19,2 2.351 27,8 3.194 37,7 28 0,3 71 0,8 - - - - 1.197 14,1 8.469 100,0
1994 1.605 18,2 2.646 30,0 2.943 33,4 24 0,3 63 0,7 - - - - 1.533 17,4 8.814 100,0
1995 1.558 16,0 3.093 31,7 2.907 29,8 28 0,3 95 1,0 - - 1 0,0 2.081 21,3 9.763 100,0
1996 1.700 16,1 3.832 36,2 2.849 26,9 26 0,2 64 0,6 1 0,0 - - 2.105 19,9 10.577 100,0
1997 1.812 16,8 4.600 42,8 2.665 24,8 35 0,3 24 0,2 - - 2 0,0 1.618 15,0 10.756 100,0
1998 1.939 16,3 5.128 43,2 2.554 21,5 - - 2 0,0 - - 2 0,0 2.235 18,8 11.860 100,0
1999 1.678 16,4 4.770 46,6 1.994 19,5 1 0,0 - - - - 2 0,0 1.799 17,6 10.244 100,0
2000 1.560 15,6 4.803 48,1 1.810 18,1 - - - - - - 3 0,0 1.818 18,2 9.994 100,0
2001 1.484 15,8 4.740 50,6 1.431 15,3 1 0,0 1 0,0 - - 5 0,1 1.710 18,2 9.372 100,0
2002 1.548 16,8 4.820 52,4 1.228 13,4 3 0,0 - - - - 6 0,1 1.586 17,3 9.191 100,0
2003 1.441 16,6 4.776 55,1 1.095 12,6 5 0,1 - - - - 8 0,1 1.346 15,5 8.671 100,0
2004 1.310 17,8 4.108 55,8 774 10,5 2 0,0 1 0,0 - - 9 0,1 1.162 15,8 7.366 100,0
2005 1.241 17,8 3.982 57,0 662 9,5 4 0,1 1 0,0 - - 5 0,1 1.088 15,6 6.983 100,0
2006 1.340 20,3 3.574 54,0 589 8,9 2 0,0 - - - - 11 0,2 1.097 16,6 6.613 100,0
2007 1.175 19,8 3.316 55,8 419 7,1 4 0,1 - - - - 8 0,1 1.017 17,1 5.939 100,0
2008 1.296 21,8 3.407 57,4 384 6,5 1 0,0 1 0,0 - - 18 0,3 828 14,0 5.935 100,0
2009 1.325 24,1 3.080 56,0 304 5,5 - - - - - - 7 0,1 784 14,3 5.500 100,0
2010 1.234 25,2 2.764 56,5 256 5,2 - - - - - - 8 0,2 628 12,8 4.890 100,0
2011 404 27,2 791 53,3 84 5,7 - - - - - - 2 0,1 202 13,6 1.483 100,0
Total 36.018 20,0 75.591 42,0 38.729 21,5 366 0,2 604 0,3 1 0,0 97 0,1 28.557 15,9 179.963 100,0
Entre os 126.285 casos de aids em ho-mens com 13 anos ou mais de idade notificados no SINAN observou-se tendência decrescente no período de 2005 a 2009, para as categorias de exposição: Heterossexual e UDI, porém com diferentes velocidades de queda, 69 casos/ano
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 17
e 74 casos/ano, respectivamente, com signi-ficância estatística. A categoria HSH apresen-tou tendência de estabilidade nesse período de 2005 a 2009, sem relevância estatística e, apresentou crescimento no número de casos de7% nesse período. A proporção de homens
Ano de Diagnóstico
Categoria de ExposiçãoTotal
HSH** Hetero uDI*** Hemof T.Sangue& Vertical Invest
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
1980 1 100,0 - - - - - - - - - - - - 1 100,0
1981 - - - - - - - -
1982 6 75,0 1 12,5 1 12,5 - - - - - - - - 8 100,0
1983 18 72,0 1 4,0 4 16,0 - - - - - - 2 8,0 25 100,0
1984 61 76,3 1 1,3 11 13,8 1 1,3 - - - - 6 7,5 80 100,0
1985 245 74,9 14 4,3 31 9,5 5 1,5 1 0,3 - - 31 9,5 327 100,0
1986 410 72,1 31 5,4 81 14,2 11 1,9 3 0,5 - - 33 5,8 569 100,0
1987 758 56,9 107 8,0 320 24,0 21 1,6 8 0,6 - - 117 8,8 1.331 100,0
1988 1.038 48,9 196 9,2 653 30,8 36 1,7 15 0,7 - - 184 8,7 2.122 100,0
1989 1.208 42,0 328 11,4 1060 36,9 25 0,9 19 0,7 - - 233 8,1 2.873 100,0
1990 1.461 35,2 465 11,2 1714 41,3 36 0,9 30 0,7 - - 440 10,6 4.146 100,0
1991 1.687 31,6 733 13,7 2330 43,6 39 0,7 35 0,7 - - 522 9,8 5.346 100,0
1992 1.847 29,2 998 15,8 2656 42,0 28 0,4 50 0,8 - - 749 11,8 6.328 100,0
1993 1.628 24,5 1251 18,9 2698 40,7 28 0,4 38 0,6 - - 993 15,0 6.636 100,0
1994 1.605 23,6 1358 20,0 2499 36,7 24 0,4 34 0,5 - - 1281 18,8 6.801 100,0
1995 1.558 21,4 1488 20,5 2501 34,4 28 0,4 54 0,7 - - 1647 22,6 7.276 100,0
1996 1.700 22,5 1766 23,4 2367 31,4 26 0,3 35 0,5 1 0,0 1649 21,9 7.544 100,0
1997 1.812 24,9 2011 27,6 2225 30,6 35 0,5 10 0,1 1 0,0 1180 16,2 7.274 100,0
1998 1.939 24,8 2175 27,8 2110 27,0 - - 1 0,0 1 0,0 1587 20,3 7.813 100,0
1999 1.678 24,9 2095 31,1 1653 24,5 1 0,0 - - 2 0,0 1306 19,4 6.735 100,0
2000 1.560 24,0 2134 32,9 1545 23,8 - - - - 3 0,0 1251 19,3 6.493 100,0
2001 1.484 25,0 2086 35,1 1162 19,6 1 0,0 - - 3 0,1 1206 20,3 5.942 100,0
2002 1.548 26,4 2208 37,6 1011 17,2 3 0,1 - - 2 0,0 1093 18,6 5.865 100,0
2003 1.441 26,2 2201 40,1 884 16,1 5 0,1 - - 3 0,1 957 17,4 5.491 100,0
2004 1.310 27,9 1935 41,2 624 13,3 2 0,0 1 0,0 4 0,1 821 17,5 4.697 100,0
2005 1.241 28,3 1864 42,5 549 12,5 4 0,1 - - 2 0,0 730 16,6 4.390 100,0
2006 1.340 31,3 1670 39,0 489 11,4 2 0,0 - - 3 0,1 774 18,1 4.278 100,0
2007 1.175 29,8 1661 42,1 360 9,1 4 0,1 - - 1 0,0 743 18,8 3.944 100,0
2008 1.296 33,8 1636 42,7 314 8,2 1 0,0 - - 8 0,2 578 15,1 3.833 100,0
2009 1.325 35,9 1537 41,6 263 7,1 - - - - 6 0,2 563 15,2 3.694 100,0
2010 1.234 36,6 1445 42,9 215 6,4 - - - - 3 0,1 473 14,0 3.370 100,0
2011 404 38,4 411 39,0 74 7,0 - - - - 1 0,1 163 15,5 1.053 100,0
Total 36.018 28,5 35.807 28,4 32.404 25,7 366 0,3 334 0,3 44 0,0 21.312 16,9 126.285 100,0
Tabela 9. Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
heterossexuais reduziu-se em 18% e entre os UDI a redução foi de 52%, no mesmo período.
Esta tendência de estabilidade entre os HSH aponta para a maior atenção frente à maior vulnerabilidade desta categoria comparada com as demais (Tabela 9 e Figura 5).
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal** HSH - Homens que fazem sexo com homens*** UDI - Uso de drogas injetáveis& Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
18 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Figura 5. Tendência dos casos de aids em adultos do sexo masculino segundo categoria de exposição, estado de São Paulo, 2005 a 2009*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal** HSH - Homens que fazem sexo com homens*** UDI - Uso de drogas injetáveis
y = 12x + 1238,2r2 = 0,08; p = 0,327
y = -69x + 1880r2 = 0,84; p = 0,023
y = -74x + 619,1R 2 = 0,97; p < 0,001
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2005 2006 2007 2008 2009
Ano de diagnós�co
Nº
de c
asos
HSH** Hetero UDI***Linear (HSH**) Linear (Hetero) Linear (UDI***)
Figura 6. Tendência dos casos de aids em adultos do sexo feminino segundo categoria de exposição, estado de São Paulo, 2005 a 2009*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal** UDI - Uso de drogas injetáveis
y = -128x + 2183,1r2 = 0,82; p =0,035
y = -17x + 128,8r2 = 0,90; p < 0,001
0
500
1000
1500
2000
2500
2005 2006 2007 2008 2009
Ano de Diagnós�co
Nº
de c
asos
Hetero UDI**Linear (Hetero) Linear (UDI**)
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 19
Em relação ao sexo feminino (n= 53.678 casos), 74,1% eram heterossexuais e 11,8% UDI. No período de 2005 a 2009, a tendência tam-bém se apresentou decrescente, com uma velo-cidade de queda de 128 casos/ano e 17 casos/ano para heterossexual e UDI, respectivamente, com significância estatística. Chamou a atenção
que na análise da tendência entre os heterosse-xuais, a velocidade de queda dos casos entre as mulheres foi, aproximadamente, 2 vezes maior que a dos homens (Tabela 10 e Figura 6). A pro-porção de mulheres heterossexuais reduziu-se em 31% e entre as UDI a redução foi de 59%, em 2006 e 2010.
Ano de Diagnóstico
Categoria de ExposiçãoTotal
Hetero uDI** T.Sangue & Ac.Profis Vertical Invest
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
1983 1 100,0 - - - - - - - - - - 1 100,0
1984 4 80,0 - - - - - - - - 1 20,0 5 100,0
1985 7 87,5 - - - - - - - - 1 12,5 8 100,0
1986 16 53,3 9 30,0 3 10,0 - - - - 2 6,7 30 100,0
1987 54 36,5 79 53,4 6 4,1 - - - - 9 6,1 148 100,0
1988 125 39,3 153 48,1 12 3,8 - - - - 28 8,8 318 100,0
1989 187 41,2 220 48,5 13 2,9 - - - - 34 7,5 454 100,0
1990 329 44,8 325 44,2 15 2,0 - - - - 66 9,0 735 100,0
1991 533 48,2 412 37,3 33 3,0 - - - - 127 11,5 1.105 100,0
1992 879 55,5 528 33,4 38 2,4 - - - - 138 8,7 1.583 100,0
1993 1100 60,0 496 27,1 33 1,8 - - - - 204 11,1 1.833 100,0
1994 1288 64,0 444 22,1 29 1,4 - - - - 252 12,5 2.013 100,0
1995 1605 64,5 406 16,3 41 1,6 - - 1 0,0 434 17,5 2.487 100,0
1996 2066 68,1 482 15,9 29 1,0 1 0,0 - - 455 15,0 3.033 100,0
1997 2589 74,4 440 12,6 14 0,4 - - 1 0,0 438 12,6 3.482 100,0
1998 2953 73,0 444 11,0 1 0,0 - - 1 0,0 648 16,0 4.047 100,0
1999 2675 76,2 341 9,7 - - - - - - 493 14,0 3.509 100,0
2000 2669 76,2 265 7,6 - - - - - - 567 16,2 3.501 100,0
2001 2654 77,4 269 7,8 1 0,0 - - 2 0,1 504 14,7 3.430 100,0
2002 2612 78,5 217 6,5 - - - - 4 0,1 493 14,8 3.326 100,0
2003 2575 81,0 211 6,6 - - - - 5 0,2 389 12,2 3.180 100,0
2004 2173 81,4 150 5,6 - - - - 5 0,2 341 12,8 2.669 100,0
2005 2118 81,7 113 4,4 1 0,0 - - 3 0,1 358 13,8 2.593 100,0
2006 1904 81,5 100 4,3 - - - - 8 0,3 323 13,8 2.335 100,0
2007 1655 83,0 59 3,0 - - - - 7 0,4 274 13,7 1.995 100,0
2008 1771 84,3 70 3,3 1 0,0 - - 10 0,5 250 11,9 2.102 100,0
2009 1543 85,4 41 2,3 - - 1 0,1 221 12,2 1.806 100,0
2010 1319 86,8 41 2,7 - - 5 0,3 155 10,2 1.520 100,0
2011 380 88,4 10 2,3 - - 1 0,2 39 9,1 430 100,0
Total 39.784 74,1 6.325 11,8 270 0,5 1 0,0 54 0,1 7.244 13,5 53.678 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (& & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Tabela 10. Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1983 a 2011*
20 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Uma limitação desta análise de tendência é que não foram incluídos 4.353 casos de aids em adultos provenientes das bases Seade e DN (SISCEL/SICLOM), porque não existe a informa-ção de categoria de exposição nestes sistemas. Portanto, as tendências poderão sofrer altera-ções na medida em que estes casos forem inves-tigados e notificados no SINAN.
Prevalência de casos de aids
Estimou-se o número de pessoas viven-do com aids, subtraindo-se o total de casos de aids de cada ano, pelo número de óbitos do ano respectivo, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Obteve-se, por-
tanto, a estimativa de 102.428 pessoas viven-do com aids em 2011. (Tabela 11 e Figura 7).
O impacto da introdução dos antirretro-virais tem aumentado sobremaneira a preva-lência de pessoais vivendo com aids levando a um novo desafio, que merece políticas públicas específicas. A exemplo do grupo de adolescen-tes e adultos jovens que adquiriram a infecção por transmissão vertical. Este grupo necessita de cuidados especiais e muito distintos daque-les até aqui oferecidos pelos serviços de saúde voltados para essa faixa etária.
Com o aumento da sobrevida, a aids ad-quiriu características de doença crônica que ne-cessita de acompanhamento clínico-laboratorial e tratamento contínuo e aprimorado.
Figura 8 - Casos novos de aids, óbitos reportados ao ano de ocorrência e es�ma�va do número de pessoas vivendo com aids, Estado de Säo Paulo, 1984 a 2011(*)
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano
Nº
de c
asos
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
Es�m
a�va
de
Prev
alên
cia
Casos de Aids Óbitos segundo ano de ocorrência Nº pessoas vivendo com aids
102.428 pessoas vivendo com aids
Figura 7. Casos novos de aids, óbitos por ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SeadeNotas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 21
Tabela 11. Casos notificados de aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, Taxa de Mortalidade* (TM) e número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnós-tico, estado de São Paulo, 1980 a 2011**
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SeadeNotas:* Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade.** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Ano de Diagnóstico
Casos de Aids Óbitos BIPAIDS reportados ao ano de diagnóstico Óbitos segundo ano de ocorrência Nº pessoas vivendo
com aids
N N % (TL) N TM N
1980 1 1 100,0 - - 1
1981 - - - 1 0,00 -
1982 8 8 100,0 2 0,01 6
1983 26 24 92,3 14 0,05 18
1984 86 74 86,0 49 0,18 55
1985 350 293 83,7 179 0,65 226
1986 628 521 83,0 319 1,13 535
1987 1.578 1370 86,8 793 2,74 1.320
1988 2.637 2339 88,7 1511 5,12 2.446
1989 3.551 3176 89,4 2387 7,92 3.610
1990 5.358 4710 87,9 3657 11,88 5.311
1991 7.119 6339 89,0 4845 15,41 7.585
1992 8.661 7559 87,3 5573 17,40 10.673
1993 9.383 8127 86,6 6948 21,29 13.108
1994 9.754 8211 84,2 7675 23,09 15.187
1995 10.446 8380 80,2 8366 24,72 17.267
1996 11.277 7848 69,6 7886 22,89 20.658
1997 11.838 7197 60,8 6050 17,25 26.446
1998 12.413 6517 52,5 5126 14,36 33.733
1999 11.015 5521 50,1 4847 13,34 39.901
2000 10.589 5029 47,5 4794 12,97 45.696
2001 10.226 4278 41,8 4535 12,11 51.387
2002 10.925 3928 36,0 4332 11,43 57.980
2003 10.539 3336 31,7 4270 11,14 64.249
2004 9.573 2811 29,4 3954 10,20 69.868
2005 9.634 2482 25,8 3951 10,08 75.551
2006 9.199 2328 25,3 4058 10,24 80.692
2007 8.756 2228 25,4 4096 10,23 85.352
2008 9.111 2412 26,5 4112 10,17 90.351
2009 8.754 2016 23,0 4037 9,89 95.068
2010 6.689 852 12,7 1307 3,17 100.450
2011 2.427 208 8,6 449 1,08 102.428
TOTAL 212.551 110.123 51,8 110.123
22 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Adultos com aids nas regionais e municípios
No período de 1980 a 2011 o Grupo de Vi-gilância Epidemiológica (GVE) 1-Capital concen-trou 39,5% dos casos de aids residentes no Es-tado, seguido dos GVE de Campinas com 7,2%, Santos com 6,7% e Santo André com 5,5%. A regional que apresentou o menor número de casos registrados foi Itapeva com 436, cerca de 0,2% do total (Tabela 12).
As GVE com maiores TI em 2009 foram as de Santos, 35,1, Caraguatatuba, 30,5, Capital, 28,5 , Ribeirão Preto, 25,9 e Barretos com 24,7 casos por 100.000 habitantes-ano. As menores taxas de incidência foram de Itapeva, 6,7, Presi-dente Venceslau, 10,1, Assis, 10,6 e São João da Boa Vista 11,2 casos por 100.000 habitantes-ano (Tabela 13).
Nos anos de 2000 e 2009 observou-se no estado de São Paulo uma queda de 26% na TI de aids (de 28,8 para 21,4 casos por 100.000 habitantes-ano). No mesmo período, observou--se que em 13 GVE a proporção de redução foi maior do que no Estado, sendo as regiões de Araçatuba (45%), São José dos Campos, Tauba-té e Araraquara as que mais contribuíram para esta queda (42%). Em contrapartida apresenta-ram aumento na TI as GVE de Presidente Ven-ceslau (12%), Botucatu e Jales (16%) e Franco da Rocha (33%), respectivamente (Tabela 13).
A análise dos casos de aids notificados entre 2004 e 2010 segundo cor da pele mostrou
proporção de ignorados abaixo de 10%, exceto para os GVE de Santos (19%), Registro (13,2%), Franco da Rocha (10,9%) (Tabela 14).
As maiores proporções de casos de cor de pele preta foram observadas nos GVE de Fran-ca (15,3%), Piracicaba (12,7%), Marília e Capital (12,2%) e Ribeirão Preto (11,7%); de cor parda em Presidente Venceslau (37,9%), Caraguata-tuba (30,1%), Osasco (28,6%), Franco da Rocha (28,3%) e Araçatuba (27,7%). Para estas compa-rações foram utilizadas medidas de proporção, que expressam a magnitude dos casos, não per-mitindo avaliação de risco ou associação da vari-ável cor da pele com a doença (Tabela 14).
O município de São Paulo concentrou a maior parte dos casos de aids do estado, 39,5% (n=83.920 casos residentes), seguido de Campi-nas (3,0%), Santos (2,9%), Ribeirão Preto (2,8%), Guarulhos 2,2% e São José do Rio Preto (2,0%) (Tabela 15).
Dos 645 municípios do Estado, em 15 de-les não foram registrados casos de aids nos 30 anos de epidemia.
O município de Santos apresentou a maior TI em 2009, 59,3 casos por 100.000 habitantes--ano, seguido de Ituverava (54,5), Barretos (47,7), São Sebastião (40,2) e Capivari (39,8). O municí-pio de São Paulo ficou na 27ª posição, com TI de 23,4 casos por 100.000 habitantes-ano. Dentre os municípios prioritários, com menos de 70 ca-sos ao longo da epidemia, São José do Rio Pardo apresentou a menor taxa, que foi de 1,9 casos por 100.000 habitantes-ano (Tabela 15).
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 23
GVE de Residência
Ano de DiagnósticoTotal
80 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N N N N N %
GVE 1 Capital 5.106 40.497 3.670 3.658 3.871 3.861 3.355 3.533 3.333 3.124 3.224 3.180 2.626 883 83.921 39,5
GVE 7 Santo André 384 5.507 559 563 634 582 620 534 495 414 510 420 321 134 11.677 5,5
GVE 8 Mogi das Cruzes 211 3.422 460 381 480 498 518 460 459 454 442 386 236 112 8.519 4,0
GVE 9 Franco da Rocha 47 736 54 78 97 88 115 100 108 109 81 86 64 29 1.792 0,8
GVE 10 Osasco 291 4.133 521 514 585 549 504 489 481 450 380 407 374 116 9.794 4,6
GVE 11 Araçatuba 48 1.117 186 151 162 135 142 140 128 154 191 112 78 32 2.776 1,3
GVE 12 Araraquara 73 1.845 236 263 234 205 184 176 174 181 164 152 121 57 4.065 1,9
GVE 13 Assis 42 519 60 70 77 92 79 91 66 61 69 48 34 10 1.318 0,6
GVE 14 Barretos 43 1.190 121 128 119 106 98 85 106 120 127 101 97 39 2.480 1,2
GVE 15 Bauru 67 1.902 210 193 273 226 189 235 202 161 186 189 141 47 4.221 2,0
GVE 16 Botucatu 44 440 60 77 73 79 89 79 70 66 62 77 89 43 1.348 0,6
GVE 17 Campinas 373 6.040 820 829 867 945 779 718 847 678 773 847 561 212 15.289 7,2
GVE 18 Franca 50 922 89 109 107 80 58 71 147 95 96 93 70 24 2.011 0,9
GVE 19 Marília 52 798 104 93 139 101 106 101 84 80 92 84 62 19 1.915 0,9
GVE 20 Piracicaba 102 2.447 349 314 394 347 265 303 281 318 283 273 171 52 5.899 2,8
GVE 21 Presidente Prudente 45 611 80 93 109 94 92 90 79 82 121 77 73 30 1.676 0,8
GVE 22 Presidente Venceslau 13 160 26 34 43 33 37 33 42 43 49 30 46 13 602 0,3
GVE 23 Registro 12 258 35 35 26 47 52 50 38 37 40 32 32 13 707 0,3
GVE 24 Ribeirão Preto 304 4.181 489 459 415 351 338 304 337 355 341 332 235 90 8.531 4,0
GVE 25 Santos 894 7.283 655 581 594 543 522 541 411 561 539 577 355 143 14.199 6,7
GVE 26 São João da Boa Vista 34 832 133 135 147 159 109 116 100 118 132 86 82 23 2.206 1,0
GVE 27 São José dos Campos 116 2.567 327 294 337 242 257 276 237 200 203 214 160 45 5.475 2,6
GVE 28 Caraguatatuba 12 509 97 104 74 92 76 97 64 57 85 84 45 22 1.418 0,7
GVE 29 São José do Rio Preto 216 3.710 407 333 351 361 332 283 283 315 338 270 221 81 7.501 3,5
GVE 30 Jales 10 167 32 44 24 25 37 32 34 26 23 38 27 10 529 0,2
GVE 31 Sorocaba 171 3.150 440 378 344 355 313 442 328 245 300 306 232 98 7.102 3,3
GVE 32 Itapeva 4 152 24 17 18 28 29 40 22 15 27 22 18 11 427 0,2
GVE 33 Taubaté 100 2.149 339 287 321 304 260 202 232 224 214 215 117 39 5.003 2,4
Não classificados 1 20 6 11 10 11 18 13 11 13 19 16 1 - 150 0,1
Total 8.865 97.264 10.589 10.226 10.925 10.539 9.573 9.634 9.199 8.756 9.111 8.754 6.689 2.427 212.551 100,0
Tabela 12 - Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
24 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
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27,3
28,8
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24,7
24,6
23,2
21,9
22,5
21,4
16,2
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 25
Tabela 14. Casos notificados de aids, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2011*
GVE Residência
Raça/corTotal
Branca Preta Parda Amarela Indigena Ign/Branco
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
GVE 1 Capital 10.059 55,4 2.208 12,2 4.794 26,4 144 0,8 22 0,1 917 5,1 18.144 100,0
GVE 7 Santo André 1.338 58,6 221 9,7 529 23,2 18 0,8 4 0,2 173 7,6 2.283 100,0
GVE 8 Mogi das Cruzes 970 55,5 172 9,8 478 27,3 8 0,5 2 0,1 118 6,8 1.748 100,0
GVE 9 Franco da Rocha 221 49,2 50 11,1 127 28,3 2 0,4 - - 49 10,9 449 100,0
GVE 10 Osasco 1.084 52,8 195 9,5 587 28,6 10 0,5 - - 177 8,6 2.053 100,0
GVE 11 Araçatuba 463 60,7 72 9,4 211 27,7 6 0,8 - - 11 1,4 763 100,0
GVE 12 Araraquara 705 72,0 75 7,7 163 16,6 2 0,2 4 0,4 30 3,1 979 100,0
GVE 13 Assis 180 70,0 17 6,6 54 21,0 4 1,6 - - 2 0,8 257 100,0
GVE 14 Barretos 337 60,6 60 10,8 140 25,2 4 0,7 - - 15 2,7 556 100,0
GVE 15 Bauru 535 63,8 85 10,1 201 24,0 5 0,6 2 0,2 11 1,3 839 100,0
GVE 16 Botucatu 326 76,2 43 10,0 56 13,1 2 0,5 - - 1 0,2 428 100,0
GVE 17 Campinas 2.556 63,9 347 8,7 767 19,2 15 0,4 - - 315 7,9 4.000 100,0
GVE 18 Franca 220 55,3 61 15,3 80 20,1 2 0,5 - - 35 8,8 398 100,0
GVE 19 Marília 227 59,0 47 12,2 98 25,5 3 0,8 - - 10 2,6 385 100,0
GVE 20 Piracicaba 820 67,9 154 12,7 213 17,6 1 0,1 - - 20 1,7 1.208 100,0
GVE 21 Presidente Prudente 334 65,5 35 6,9 135 26,5 4 0,8 1 0,2 1 0,2 510 100,0
GVE 22 Presidente Venceslau 110 54,2 9 4,4 77 37,9 1 0,5 - - 6 3,0 203 100,0
GVE 23 Registro 134 58,8 12 5,3 51 22,4 - - 1 0,4 30 13,2 228 100,0
GVE 24 Ribeirão Preto 1.085 61,4 206 11,7 291 16,5 7 0,4 2 0,1 175 9,9 1.766 100,0
GVE 25 Santos 1.150 46,3 232 9,3 615 24,8 14 0,6 1 0,0 471 19,0 2.483 100,0
GVE 26 São João da Boa Vista 411 75,4 43 7,9 84 15,4 1 0,2 - - 6 1,1 545 100,0
GVE 27 São José dos Campos 812 73,6 77 7,0 176 15,9 4 0,4 - - 35 3,2 1.104 100,0
GVE 28 Caraguatatuba 218 61,4 19 5,4 107 30,1 - - - - 11 3,1 355 100,0
GVE 29 São José do Rio Preto 1.050 72,3 106 7,3 265 18,2 4 0,3 1 0,1 27 1,9 1.453 100,0
GVE 30 Jales 108 77,1 3 2,1 27 19,3 1 0,7 - - 1 0,7 140 100,0
GVE 31 Sorocaba 849 71,1 92 7,7 195 16,3 4 0,3 3 0,3 51 4,3 1.194 100,0
GVE 32 Itapeva 100 84,0 7 5,9 9 7,6 1 0,8 - - 2 1,7 119 100,0
GVE 33 Taubaté 584 69,1 69 8,2 162 19,2 4 0,5 - - 26 3,1 845 100,0
Não classificados 3 42,9 - - 1 14,3 - - - - 3 42,9 7 100,0
Total 26.989 59,4 4.717 10,4 10.693 23,5 271 0,6 43 0,1 2.729 6,0 45.442 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
26 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 15. Casos notificados de aids, taxa de incidência* (TI) em 2009, segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011**
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal 2009
80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%) TI
Total Estado de São Paulo 8.866 97.264 51.852 9.634 9.198 8.756 9.111 8.754 6.689 2.427 212.551 100,0 21,4
1 355030 São Paulo 5.106 40.496 18.415 3.533 3.333 3.124 3.224 3.180 2.626 883 83.920 39,5 28,5
2 350950 Campinas 215 2.728 1.650 284 296 276 308 343 218 80 6.398 3,0 32,1
3 354850 Santos 520 3.518 989 220 172 186 202 249 138 55 6.249 2,9 59,3
4 354340 Ribeirão Preto 266 3.112 1.337 182 200 218 224 199 142 48 5.928 2,8 33,5
5 351880 Guarulhos 134 2.002 1.227 244 248 237 243 223 114 53 4.725 2,2 18,5
6 354980 São José do Rio Preto 154 2.299 946 158 145 152 182 150 118 43 4.347 2,0 37,3
7 354780 Santo André 137 2.050 925 174 153 131 161 126 95 31 3.983 1,9 18,7
8 355220 Sorocaba 98 1.745 798 193 128 108 114 113 73 29 3.399 1,6 19,6
9 353440 Osasco 129 1.604 831 135 134 127 113 133 125 38 3.369 1,6 20,0
10 354990 São José dos Campos 80 1.481 904 161 134 140 127 144 105 26 3.302 1,6 23,2
11 354870 São Bernardo do Campo 109 1.317 761 161 151 97 146 113 107 48 3.010 1,4 14,9
12 355100 São Vicente 166 1.357 540 98 75 117 120 110 97 30 2.710 1,3 33,4
13 350600 Bauru 30 1.068 580 100 91 76 90 101 74 29 2.239 1,1 29,6
14 351870 Guarujá 105 1.011 508 75 54 88 69 66 34 13 2.023 1,0 22,9
15 355410 Taubaté 43 932 553 58 82 67 53 65 40 10 1.903 0,9 23,6
16 353870 Piracicaba 31 820 484 98 94 109 86 79 49 23 1.873 0,9 21,9
17 352590 Jundiaí 37 820 488 83 103 53 71 88 48 22 1.813 0,9 24,1
18 352940 Mauá 41 778 470 74 56 55 80 59 42 18 1.673 0,8 14,3
19 351380 Diadema 43 652 449 71 81 78 86 70 39 20 1.589 0,7 18,3
20 350320 Araraquara 28 801 359 53 46 45 46 36 43 22 1.479 0,7 17,5
21 351060 Carapicuíba 42 608 369 67 69 76 47 50 47 20 1.395 0,7 13,6
22 354100 Praia Grande 40 611 355 59 51 81 50 62 35 18 1.362 0,6 24,4
23 351620 Franca 38 655 267 44 89 62 50 44 48 13 1.310 0,6 13,9
24 352440 Jacareí 28 645 294 72 65 47 48 49 37 5 1.290 0,6 23,4
25 352690 Limeira 25 554 349 51 47 31 42 47 32 4 1.182 0,6 17,2
26 354140 Presidente Prudente 36 459 293 64 43 55 78 40 46 21 1.135 0,5 19,4
27 350280 Araçatuba 19 520 281 49 55 58 58 47 23 11 1.121 0,5 26,1
28 350550 Barretos 16 536 259 35 53 52 50 53 43 16 1.113 0,5 47,7
29 354890 São Carlos 24 431 308 43 55 69 47 47 40 14 1.078 0,5 21,5
30 351110 Catanduva 29 543 244 39 32 50 39 34 23 7 1.040 0,5 30,3
31 353060 Mogi das Cruzes 19 395 278 58 52 68 67 40 24 16 1.017 0,5 10,5
32 352900 Marília 23 474 274 47 44 42 37 30 25 7 1.003 0,5 14,0
33 355280 Taboão da Serra 38 443 222 47 52 49 34 41 46 7 979 0,5 17,1
34 354880 São Caetano do Sul 46 499 213 33 31 40 27 34 21 9 953 0,4 22,9
35 354390 Rio Claro 20 391 244 46 57 47 38 40 32 5 920 0,4 21,7
36 351350 Cubatão 33 451 233 34 24 26 31 24 20 11 887 0,4 20,4
37 350570 Barueri 18 304 263 51 52 56 52 45 34 9 884 0,4 19,0
38 352310 Itaquaquecetuba 18 270 272 50 52 47 37 37 41 12 836 0,4 11,7
39 350160 Americana 13 313 231 48 51 36 41 50 34 16 833 0,4 24,1
40 352250 Itapevi 17 304 256 50 47 36 41 39 26 7 823 0,4 19,8
41 350850 Caçapava 7 414 236 37 36 10 22 19 17 12 810 0,4 22,7
42 350610 Bebedouro 19 444 169 16 24 29 37 22 18 7 785 0,4 29,3
43 352390 Itu 10 304 199 29 46 27 53 47 35 13 763 0,4 30,9
44 355240 Sumaré 12 286 190 29 57 39 25 55 25 14 732 0,3 23,3
45 355250 Suzano 11 259 202 37 41 43 39 36 22 10 700 0,3 13,9Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 27
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal 2009
80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%) TI
46 351640 Franco da Rocha 20 300 156 39 47 40 29 16 13 13 673 0,3 12,4
47 351500 Embu 18 280 196 31 35 27 23 19 21 4 654 0,3 8,0
48 351907 Hortolândia 1 221 219 29 42 34 34 31 28 10 649 0,3 16,5
49 352230 Itapetininga 12 244 173 44 26 18 30 37 17 6 607 0,3 26,0
50 350330 Araras 6 240 199 32 19 50 29 18 11 2 606 0,3 15,4
51 351340 Cruzeiro 7 213 185 27 26 29 32 24 15 4 562 0,3 31,3
52 351630 Francisco Morato 17 186 141 39 40 34 21 39 23 6 546 0,3 25,6
53 351050 Caraguatatuba 3 150 181 35 27 30 37 36 29 16 544 0,3 36,6
54 351840 Guaratinguetá 11 212 160 22 27 25 30 26 14 3 530 0,2 23,4
55 351570 Ferraz de Vasconcelos 13 222 153 32 18 20 27 22 11 4 522 0,2 13,3
56 350760 Bragança Paulista 14 197 145 28 29 21 31 21 26 7 519 0,2 14,5
57 351300 Cotia 10 192 152 33 20 20 15 21 30 11 504 0,2 10,8
58 352430 Jaboticabal 13 228 122 20 19 18 16 24 10 4 474 0,2 33,7
59 355710 Votuporanga 5 232 121 20 12 24 30 10 12 3 469 0,2 12,0
60 353080 Mogi-Mirim 9 178 154 27 22 24 29 14 6 1 464 0,2 16,3
61 353470 Ourinhos 12 162 142 36 23 19 22 21 8 6 451 0,2 20,6
62 350410 Atibaia 17 206 96 25 27 16 14 21 18 9 449 0,2 16,8
63 355370 Taquaritinga 7 235 113 20 12 13 13 17 11 3 444 0,2 31,5
64 355400 Tatuí 12 186 137 22 17 14 15 11 14 8 436 0,2 10,4
65 350400 Assis 12 176 125 26 20 21 25 18 10 2 435 0,2 19,1
66 352260 Itapira 2 193 136 21 14 17 19 14 16 3 435 0,2 20,6
67 355070 São Sebastião 5 192 117 28 19 12 23 29 8 2 435 0,2 40,2
68 353800 Pindamonhangaba 8 150 127 15 25 28 25 30 15 10 433 0,2 20,7
69 355170 Sertãozinho 4 200 116 15 27 18 17 14 19 3 433 0,2 12,9
70 354580 Santa Bárbara d’Oeste 5 111 120 22 26 25 35 39 18 11 412 0,2 21,8
71 352720 Lorena 8 170 108 20 19 23 21 22 10 2 403 0,2 26,8
72 353070 Mogi-Guaçu 6 132 126 22 14 25 26 11 18 6 386 0,2 8,1
73 350750 Botucatu 22 134 97 15 19 18 14 26 21 18 384 0,2 20,7
74 352530 Jaú 9 184 81 20 22 16 16 11 14 3 376 0,2 8,5
75 352050 Indaiatuba 6 114 106 16 14 25 33 32 21 7 374 0,2 16,4
76 352210 Itanhaém 19 128 95 26 13 22 21 27 15 8 374 0,2 31,6
77 350650 Birigui 4 153 122 15 10 18 22 9 14 4 371 0,2 8,4
78 352670 Leme 3 143 111 17 15 21 22 20 8 7 367 0,2 22,1
79 354330 Ribeirão Pires 6 165 108 15 17 13 8 10 14 6 362 0,2 8,9
80 355480 Tremembé 11 194 92 12 10 14 10 10 7 2 362 0,2 24,8
81 353980 Poá 9 156 90 20 15 22 15 7 15 10 359 0,2 6,7
82 355540 Ubatuba 4 141 120 27 14 12 15 14 2 4 353 0,2 18,0
83 353030 Mirassol 4 164 104 14 15 18 11 12 5 4 351 0,2 22,5
84 355650 Várzea Paulista 4 163 96 18 18 11 16 13 9 2 350 0,2 12,3
85 352220 Itapecerica da Serra 6 118 104 18 20 18 21 15 17 5 342 0,2 10,0
86 355700 Votorantim 12 136 83 26 16 9 12 18 15 7 334 0,2 16,7
87 350450 Avaré 14 131 77 23 7 12 17 22 18 4 325 0,2 26,8
88 352710 Lins 6 143 84 15 14 14 20 15 11 2 324 0,2 21,2
89 352340 Itatiba 3 94 112 18 24 11 12 12 10 3 299 0,1 12,1
90 353130 Monte Alto 2 119 85 13 16 22 13 12 12 3 297 0,1 25,9
91 352500 Jandira 5 112 85 20 19 16 11 13 7 3 291 0,1 12,2
92 350190 Amparo 7 87 106 18 12 11 14 15 8 6 284 0,1 23,0
93 353760 Peruíbe 8 90 73 11 9 22 24 19 7 3 266 0,1 32,3
94 350210 Andradina 4 116 77 11 10 13 22 7 3 - 263 0,1 12,7
Continuação
Continua
28 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal 2009
80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%) TI
95 353650 Paulínia 6 86 87 12 17 13 17 12 9 2 261 0,1 15,3
96 355060 São Roque 3 101 81 19 10 7 12 6 14 3 256 0,1 7,7
97 353930 Pirassununga 5 105 83 14 4 12 9 15 4 2 253 0,1 21,6
98 354910 São João da Boa Vista 4 61 76 16 16 15 22 21 16 3 250 0,1 25,3
99 352930 Matão 2 91 85 9 16 17 8 12 5 3 248 0,1 15,7
100 350960 Campo Limpo Paulista 4 102 72 12 11 11 9 11 12 3 247 0,1 15,1
101 355620 Valinhos 5 72 79 10 19 8 19 11 16 8 247 0,1 10,6
102 351280 Cosmópolis 4 75 76 6 20 9 18 19 14 2 243 0,1 33,2
103 350250 Aparecida - 103 72 12 12 6 6 13 4 2 230 0,1 37,2
104 350590 Batatais 3 91 73 10 5 14 9 15 8 2 230 0,1 26,8
105 352850 Mairiporã 2 120 46 8 6 12 11 10 11 4 230 0,1 12,7
106 354520 Salto 4 74 70 12 14 10 10 12 18 5 229 0,1 11,5
107 353050 Mococa 3 116 67 9 7 6 7 4 4 4 227 0,1 6,0
108 351040 Capivari 4 67 62 14 14 14 17 19 10 1 222 0,1 39,8
109 355500 Tupã 8 77 55 9 14 9 13 19 7 5 216 0,1 29,9
110 350970 Campos do Jordão 5 75 72 9 13 6 15 12 5 3 215 0,1 25,3
111 351550 Fernandópolis 3 64 58 13 11 14 6 23 11 4 207 0,1 35,7
112 353010 Mirandópolis 4 90 47 9 11 6 15 9 6 3 200 0,1 33,0
113 353110 Mongaguá 3 72 58 15 7 6 14 10 5 2 192 0,1 22,2
114 350900 Caieiras 6 64 49 9 7 15 16 9 11 2 188 0,1 10,6
115 353890 Pirajuí 2 92 46 10 8 6 4 5 3 1 177 0,1 22,3
116 350390 Arujá 6 59 57 9 14 6 6 8 2 4 171 0,1 10,9
117 352240 Itapeva 2 68 41 13 6 8 9 12 8 3 170 0,1 13,7
118 354730 Santana de Parnaíba 1 47 56 10 15 10 8 12 7 4 170 0,1 11,4
119 352410 Ituverava 2 50 37 7 14 11 16 21 4 3 165 0,1 54,5
120 353730 Penápolis 3 75 37 6 8 9 11 5 5 2 161 0,1 8,6
121 355670 Vinhedo 5 49 43 9 6 16 10 11 9 1 159 0,1 17,8
122 353390 Olímpia 4 58 38 11 6 12 8 5 12 2 156 0,1 10,1
123 350920 Cajamar 2 66 40 5 8 8 4 12 6 4 155 0,1 19,1
124 352680 Lençóis Paulista 2 58 53 16 9 - 5 4 6 - 153 0,1 6,6
125 354070 Porto Ferreira 2 51 49 12 8 6 9 6 3 2 148 0,1 11,8
126 351510 Embu-Guaçu 2 59 46 9 7 2 6 5 2 3 141 0,1 8,0
127 353550 Paraguaçu Paulista 9 66 30 9 6 4 8 3 3 1 139 0,1 7,1
128 350635 Bertioga - 45 44 3 6 13 8 10 4 3 136 0,1 21,9
129 354130 Presidente Epitácio 1 31 45 12 10 8 8 9 7 3 134 0,1 21,9
130 354150 Presidente Venceslau 5 52 29 6 8 5 9 7 8 5 134 0,1 18,5
131 352510 Jardinópolis 1 58 34 5 7 8 4 8 4 4 133 0,1 21,7
132 352320 Itararé 1 32 50 16 6 5 9 7 5 1 132 0,1 14,6
133 354260 Registro 3 51 36 10 7 1 8 7 5 4 132 0,1 12,9
134 353180 Monte Mor 1 44 39 4 5 7 14 9 4 4 131 0,1 18,9
135 354940 São Joaquim da Barra 3 52 40 1 7 4 5 6 11 2 131 0,1 13,0
136 355150 Serrana - 55 27 6 6 5 9 11 5 5 129 0,1 28,8
137 352920 Martinópolis 1 20 54 9 10 8 10 5 3 2 122 0,1 20,8
138 353740 Pereira Barreto 1 26 43 4 1 11 16 9 7 3 121 0,1 36,0
139 353780 Piedade 2 51 26 12 8 7 3 5 3 1 118 0,1 9,6
140 353340 Nova Odessa 3 32 31 6 7 7 11 10 4 1 112 0,1 19,9
141 351310 Cravinhos 1 48 31 4 6 5 7 4 4 1 111 0,1 12,7
142 351960 Ibitinga 3 25 39 7 7 8 6 8 5 2 110 0,1 15,3
143 350170 Américo Brasiliense 1 42 36 9 5 4 3 5 2 2 109 0,1 14,8
Continua
Continuação
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 29
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal 2009
80-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%) TI
144 352470 Jaguariúna 1 38 27 5 10 11 7 5 4 - 108 0,1 11,7
145 355645 Vargem Grande Paulista 1 36 41 7 5 6 2 3 6 1 108 0,1 7,2
146 354410 Rio Grande da Serra 2 46 32 6 6 - 2 8 3 2 107 0,1 18,5
147 355630 Valparaíso 1 20 37 12 5 8 11 3 6 1 104 0,0 13,6
148 350925 Cajati - 26 32 9 8 6 6 - 10 5 102 0,0 -
149 353670 Pederneiras 1 53 23 5 4 5 5 4 1 1 102 0,0 9,8
150 352570 José Bonifácio 2 46 23 6 5 4 3 9 2 - 100 0,0 27,8
Subtotal 8.653 93.530 48.503 8.925 8.480 8.117 8.395 8.146 6.178 2.221 201.148 94,6
155 351670 Garça 6 47 29 3 - 2 2 3 2 1 95 0,0 7,0
156 352480 Jales 2 29 22 6 9 5 9 8 4 1 95 0,0 17,0
160 354680 Santa Isabel 1 24 26 5 14 5 5 2 4 2 88 0,0 4,0
161 351860 Guariba - 40 22 5 8 6 1 3 1 1 87 0,0 8,6
165 354660 Santa Fé do Sul 2 32 26 8 4 3 4 3 3 - 85 0,0 10,4
190 354160 Promissão 3 31 14 5 4 2 6 3 - 1 69 0,0 8,5
195 354970 São José do Rio Pardo 1 29 12 6 4 8 3 1 2 1 67 0,0 1,9
210 352640 Laranjal Paulista - 28 16 1 2 2 1 1 7 1 59 0,0 4,0
214 353620 Pariquera-Açu 1 24 10 3 3 5 5 3 4 - 58 0,0 16,4
Outros municípios prioritários(***) 16 284 177 42 48 38 36 27 27 8 703 0,3
Demais municípios do Estado 197 3.450 3.172 667 670 601 680 581 484 198 10.700 5,0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Taxa de incidência por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal*** incluido demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior números de casos
Continuação
Mortalidade
No período de 1985 a 2010 ocorreram 97.494 óbitos por aids no estado de São Paulo. Segundo dados da Fundação Seade foram re-gistrados 3.141 óbitos no ano de 2010 e a taxa de mortalidade (TM) passou de 7,9 em 2009 para 7,6 óbitos por 100.000 habitantes-ano em 2010. (Tabela 16).
Analisando-se a tendência da mortalidade segundo sexo a partir do ano 2000 até 2010, ob-servou-se queda de 79 óbitos por ano para o sexo masculino, entretanto, para o sexo feminino, a ve-locidade de queda foi bem menor, expressa por 14 óbitos por ano (Figura 8).
Comparando-se os anos de 2006 e 2010 identificam-se quedas de 7,9% dos óbitos (2.268/2.089) para o sexo masculino e de 3,8% (1.134/1.052) para o sexo feminino. A taxa de mortalidade apresentou variação de 8,5 para 7,6 óbitos por 100.000 habitantes-ano.
O Quadro 1 aponta a posição da aids en-tre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por faixa etária (anos) e sexo no estado de
São Paulo, em 1996 e 2010. Comparando-se as posições desse agravo como causa de morte, ob-serva-se a mudança da 8ª posição em 1996 para a 17ª posição em 2010 exceto na faixa etária de 35 a 44 anos de idade, onde se manteve como primeira causa.
Ressalta-se que a aids continua sendo a pri-meira causa de óbito na faixa de 35 a 44 anos de idade.
No ano de 1996, para as mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos, a aids foi a primeira causa de morte e em 2010 mudou para a 2ª posição. Na faixa de 35 a 44 anos não houve alteração nas posições, mantendo-se na 2ª posição em 1996 e 2010. Na faixa de 45 a 54 anos, a aids era a 8ª cau-sa de morte e passou para a 6ª causa em 2010.
Para o sexo masculino, na faixa etária de 45 a 54 anos a aids era a 7ª causa de morte em 1996 e passou para a 6ª causa em 2010, sendo precedida pelas doenças isquêmicas do coração, doenças do fígado, cerebrovasculares, acidentes de transporte e pneumonia (Quadro 2).
30 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
No Quadro 3 é apresentada a mortali-dade por aids expressa em número e taxas por 100.000 habitantes-ano segundo GVE. A maio-ria deles apresentou redução das TM no perío-do de 2000 a 2010.
Ao analisar a mortalidade por aids segundo GVE, observa-se que em nove GVE as TM foram maiores do que no Estado em 2010 (7,6 óbitos por 100.000 habitantes): Santos, Barretos, Tau-baté, São José dos Campos, São José do Rio Pre-to, Piracicaba, Ribeirão Preto, Capital e Araçatu-ba. Ressalta-se que no período de 2007 à 2010 a
GVE de São José dos Campos apresentou o maior crescimento na taxa de mortalidade que evoluiu de 7,0 por 100.000 habitantes-ano em 2007 para 10,2 em 2010. A GVE de Jales apresentou a me-nor TM, 2,7 óbitos por 100.000 habitantes-ano. As demais regiões apresentaram TM inferiores ao Estado. Vale ressaltar que entre esses últimos, as GVE de São João da Boa Vista, Marília, Campi-nas, Itapeva e Botucatú apresentaram aumento na TM entre 2009 e 2010 (Quadro 3).
O número de óbitos acumulado do municí-pio de São Paulo foi equivalente a cerca de 37,5%
Tabela 16. Óbitos e taxa de mortalidade por aids, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2010
AnosÓbitos Razão de Sexo Taxa de Mortalidade *
Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total
1985 69 4 73 17/1 0,5 0,0 0,3
1986 195 5 200 39/1 1,4 0,0 0,7
1987 403 31 434 13/1 2,8 0,2 1,5
1988 933 138 1.071 7/1 6,4 0,9 3,6
1989 1.429 232 1.661 6/1 9,6 1,5 5,5
1990 2.636 462 3.098 6/1 17,3 3,0 10,1
1991 3.496 722 4.218 5/1 22,5 4,5 13,4
1992 4.113 908 5.021 5/1 26,0 5,6 15,7
1993 5.163 1.270 6.433 4/1 32,1 7,7 19,7
1994 5.606 1.485 7.091 4/1 34,2 8,8 21,3
1995 5.850 1.889 7.739 3/1 35,1 11,0 22,9
1996 5.371 1.898 7.269 3/1 31,7 10,8 21,1
1997 3.983 1.553 5.536 3/1 23,1 8,7 15,8
1998 3.255 1.336 4.591 2/1 18,6 7,4 12,9
1999 3.057 1.201 4.258 3/1 17,2 6,5 11,7
2000 2.940 1.241 4.181 2/1 16,2 6,6 11,3
2001 2.752 1.210 3.962 2/1 15,0 6,3 10,6
2002 2.677 1.175 3.852 2/1 14,4 6,1 10,2
2003. 2.511 1.115 3.626 2/1 13,4 5,7 9,5
2004 2.304 1.028 3.332 2/1 12,2 5,2 8,6
2005 2.351 1.134 3.485 2/1 12,3 5,7 8,9
2006 2.268 1.094 3.362 2/1 11,7 5,4 8,5
2007 2.219 1.045 3.264 2/1 11,4 5,1 8,2
2008 2.235 1.131 3.366 2/1 11,3 5,5 8,3
2009 2.128 1.102 3.230 2/1 10,7 5,3 7,9
2010 2.089 1.052 3.141 2/1 10,4 5,0 7,6
Total 72.033 25.461 97.494 3/1
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SeadeNota: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 31
y = -79x + 2881r2 = 0,90; p < 0,001
y = -14x + 1207r2 = 0,50; p = 0,048
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano de ocorrência
Nº
de c
asos
Homens Mulheres
Linear (Homens) Linear (Mulheres)
Figura 8. Tendência dos óbitos por aids em adultos segundo sexo, estado de São Paulo, 2000 a 2010
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SeadeNota: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano
Faixa etária (anos)Homens Mulheres Total
1996 2010 1996 2010 1996 2010
< 13 11º 22º 10º 20º 11º 21º
13 a 24 4º 7º 3º 10º 4º 7º
25 a 34 2º 4º 1º 2º 2º 3º
35 a 44 2º 4º 2º 2º 1º 1º
45 a 54 7º 6º 10º 10º 8º 6º
55 e + 33º 32º 43º 40º 43º 42º
Total 6º 16º 9º 18º 8º 17º
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade
Quadro 1. Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por faixa etária (anos) e sexo, estado de São Paulo, 1996 e 2010
(n=35.283 óbitos) do total do Estado, seguido por Santos e Ribeirão Preto com 3 e 3,2% (Tabela 17).
Em 2010, as cidades com maior quanti-dade de óbitos foram São Paulo, Santos e Ribei-
rão Preto situando-se na 63ª, 7ª e 24ª posições na lista de TM, com 8,3, 18,4 e 11,4 óbitos por 100.000 habitantes-ano, respectivamente (Tabe-la 17 e 18).
32 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Quadro 2. Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e grupos de idade, estado de São Paulo, 2010
Fonte: Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de ÓbitosNota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS
Posição Causas de morte no sexo masculino (1) Óbitos %
Total de Óbitos Masculinos de 25 a 34 Anos 7.408 100,0
1º 1-102 Agressões 1.576 21,3
2º 1-096 Acidentes de transporte 1.392 18,8
3º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 436 5,9
4º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 379 5,1
5º 1-080 Doenças do fígado 225 3,0
6º 1-074 Pneumonia 207 2,8
7º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 156 2,1
8º 1-098 Afogamento e submersão acidentais 148 2,0
9º 1-069 Doenças cerebrovasculares 110 1,5
10º 1-097 Quedas 86 1,2
Total de Óbitos Masculinos de 35 a 44 Anos 10.570 100,0
1º 1-102 Agressões 1.003 9,5
2º 1-096 Acidentes de transporte 997 9,4
3º 1-080 Doenças do fígado 846 8,0
4º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 787 7,4
5º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 692 6,5
6º 1-069 Doenças cerebrovasculares 373 3,5
7º 1-074 Pneumonia 347 3,3
8º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 330 3,1
9º 1-097 Quedas 215 2,0
10º 1-056 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas
204 1,9
Total de Óbitos Masculinos de 45 a 54 Anos 18.585 100,0
1º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 2.304 12,4
2º 1-080 Doenças do fígado 1.706 9,2
3º 1-069 Doenças cerebrovasculares 1.048 5,6
4º 1-096 Acidentes de transporte 866 4,7
5º 1-074 Pneumonia 769 4,1
6º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 550 3,0
7º 1-102 Agressões 525 2,8
8º 1-052 Diabetes mellitus 464 2,5
9º 1-066 Doenças hipertensivas 402 2,2
10º 1-027 Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe 401 2,2
Posição Causas de morte no sexo feminino (1) Óbitos %
Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 Anos 2.685 100,0
1º 1-096 Acidentes de transporte 220 8,2
2º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 218 8,1
3º 1-102 Agressões 183 6,8
4º 1-087 Gravidez, parto e puerpério 124 4,6
5º 1-069 Doenças cerebrovasculares 107 4,0
6º 1-074 Pneumonia 104 3,9
7º 1-036 Neoplasia maligna da mama 87 3,2
8º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 80 3,0
9º 1-083 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
54 2,0
10º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 53 2,0
Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 Anos 4.838 100,0
1º 1-069 Doenças cerebrovasculares 395 8,2
2º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 393 8,1
3º 1-036 Neoplasia maligna da mama 356 7,4
4º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 313 6,5
5º 1-096 Acidentes de transporte 175 3,6
6º 1-074 Pneumonia 167 3,5
7º 1-080 Doenças do fígado 128 2,6
8º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 112 2,3
9º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 105 2,2
10º 1-086 Insuficiência renal 102 2,1
Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 Anos 9.770 100,0
1º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 958 9,8
2º 1-069 Doenças cerebrovasculares 870 8,9
3º 1-036 Neoplasia maligna da mama 769 7,9
4º 1-074 Pneumonia 334 3,4
5º 1-066 Doenças hipertensivas 312 3,2
6º 1-080 Doenças do fígado 304 3,1
7º 1-052 Diabetes mellitus 301 3,1
8º 1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões
298 3,1
9º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 297 3,0
10º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 242 2,5
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 33
Posição Causas de morte no sexo feminino (1) Óbitos %
Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 Anos 2.685 100,0
1º 1-096 Acidentes de transporte 220 8,2
2º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 218 8,1
3º 1-102 Agressões 183 6,8
4º 1-087 Gravidez, parto e puerpério 124 4,6
5º 1-069 Doenças cerebrovasculares 107 4,0
6º 1-074 Pneumonia 104 3,9
7º 1-036 Neoplasia maligna da mama 87 3,2
8º 1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente 80 3,0
9º 1-083 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
54 2,0
10º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 53 2,0
Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 Anos 4.838 100,0
1º 1-069 Doenças cerebrovasculares 395 8,2
2º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 393 8,1
3º 1-036 Neoplasia maligna da mama 356 7,4
4º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 313 6,5
5º 1-096 Acidentes de transporte 175 3,6
6º 1-074 Pneumonia 167 3,5
7º 1-080 Doenças do fígado 128 2,6
8º 1-037 Neoplasia maligna do colo do útero 112 2,3
9º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 105 2,2
10º 1-086 Insuficiência renal 102 2,1
Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 Anos 9.770 100,0
1º 1-067 Doenças isquêmicas do coração 958 9,8
2º 1-069 Doenças cerebrovasculares 870 8,9
3º 1-036 Neoplasia maligna da mama 769 7,9
4º 1-074 Pneumonia 334 3,4
5º 1-066 Doenças hipertensivas 312 3,2
6º 1-080 Doenças do fígado 304 3,1
7º 1-052 Diabetes mellitus 301 3,1
8º 1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões
298 3,1
9º 1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus 297 3,0
10º 1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) 242 2,5
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34 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 17 - Municípios com maior número de óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1990 a 2010
MunicípiosÓbitos Total 1990
a 2010
90 a 94 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 N (%)
São Paulo 11.975 3.158 2.940 2.048 1.639 1.474 1.379 1.245 1.210 1.139 1.018 1.025 1.069 958 1.051 1.016 939 35.283 37,5
Santos 1.217 272 230 153 128 132 119 115 78 89 59 67 68 72 88 72 77 3.036 3,2
Ribeirão Preto 881 266 233 163 125 144 127 117 105 80 95 97 81 80 75 68 69 2.806 3,0
Guarulhos 532 164 177 131 110 116 108 91 114 103 105 89 79 93 87 87 84 2.270 2,4
Campinas 588 198 179 146 142 106 101 95 80 80 77 85 64 65 94 57 65 2.222 2,4
São José do Rio Preto 629 176 146 109 87 78 89 65 68 61 72 66 58 52 70 56 50 1.932 2,1
Santo André 592 158 152 105 84 82 56 67 63 70 49 66 68 55 52 55 49 1.823 1,9
Sorocaba 410 167 134 118 94 75 68 69 76 65 45 63 50 50 55 60 47 1.646 1,8
Osasco 500 132 138 81 81 81 65 64 74 51 39 44 56 40 45 54 49 1.594 1,7
São José dos Campos 297 125 115 80 59 70 70 54 60 55 52 46 41 40 52 43 63 1.322 1,4
São Vicente 374 113 87 72 56 45 75 57 39 46 38 67 41 54 54 42 42 1.302 1,4
Bauru 246 114 88 76 36 52 52 48 56 53 46 56 48 51 41 32 38 1.133 1,2
São Bernardo do Campo 321 87 67 74 64 52 43 36 34 58 41 44 46 37 42 41 28 1.115 1,2
Guarujá 296 98 85 75 69 44 50 47 55 38 34 40 32 30 24 38 36 1.091 1,2
Piracicaba 150 70 64 83 70 75 70 61 50 56 38 37 46 38 39 26 37 1.010 1,1
Taubaté 246 91 83 49 51 47 47 41 36 40 38 42 35 36 35 39 41 997 1,1
Mauá 269 64 49 50 45 33 34 33 31 37 44 22 17 28 21 32 25 834 0,9
Araraquara 198 63 60 57 50 37 41 39 40 20 29 26 28 30 26 12 23 779 0,8
Jundiaí 168 67 75 42 24 33 35 35 33 33 31 31 31 21 30 25 25 739 0,8
Franca 124 55 51 43 57 32 21 38 33 35 31 33 33 26 17 22 19 670 0,7
Diadema 153 46 45 47 35 40 24 29 26 27 15 25 32 33 26 24 27 654 0,7
Jacareí 123 42 61 46 48 18 35 39 32 24 32 23 23 15 26 26 21 634 0,7
Carapicuíba 182 41 41 27 32 27 29 20 32 28 27 21 23 24 18 26 22 620 0,7
Barretos 116 36 38 42 41 38 35 33 32 37 26 26 22 19 26 24 23 614 0,7
Praia Grande 132 52 44 24 25 27 21 14 21 19 16 23 24 29 24 34 34 563 0,6
Catanduva 128 59 35 31 32 17 26 32 31 11 22 23 18 27 18 17 20 547 0,6
Araçatuba 99 50 44 34 32 24 23 21 24 21 20 21 26 24 30 23 21 537 0,6
Limeira 97 39 41 37 31 26 27 29 26 27 22 20 14 25 16 28 27 532 0,6
São Caetano do Sul 178 49 45 33 29 20 18 24 14 20 11 18 14 19 10 13 14 529 0,6
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 35
MunicípiosÓbitos Total 1990
a 2010
90 a 94 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 N (%)
São Carlos 79 31 36 31 28 31 31 27 25 19 13 15 33 26 28 22 23 498 0,5
Mogi das Cruzes 102 33 25 29 26 22 16 30 21 19 23 33 24 21 26 20 17 487 0,5
Presidente Prudente 109 41 43 22 25 18 27 29 29 14 15 14 14 20 25 14 15 474 0,5
Taboão da Serra 129 32 41 24 13 18 12 20 20 14 18 22 18 22 14 18 16 451 0,5
Caçapava 88 41 32 31 14 22 29 26 26 25 17 13 12 9 12 20 14 431 0,5
Bebedouro 98 39 37 28 29 28 22 26 19 14 13 8 14 16 14 13 9 427 0,5
Rio Claro 81 37 38 33 18 21 23 14 16 17 17 14 15 18 10 13 14 399 0,4
Cubatão 97 24 33 36 26 19 21 13 10 16 10 13 17 13 14 15 13 390 0,4
Itu 50 37 28 23 19 21 25 20 23 11 21 6 19 15 22 21 24 385 0,4
Marília 71 36 31 28 22 25 11 19 28 12 14 13 18 16 10 11 15 380 0,4
Barueri 74 22 19 25 19 23 26 16 17 16 15 21 14 12 14 13 27 373 0,4
Itaquaquecetuba 62 23 18 30 24 14 18 14 28 17 23 21 17 15 13 20 14 371 0,4
Itapevi 77 23 30 15 13 20 17 20 18 8 20 16 12 15 12 19 10 345 0,4
Franco da Rocha 105 31 23 15 13 12 11 10 5 17 16 12 11 22 8 6 12 329 0,3
Suzano 70 21 19 13 13 17 12 11 17 22 21 15 11 16 17 15 16 326 0,3
Embu 66 29 19 19 16 11 22 16 12 17 16 15 17 10 9 15 10 319 0,3
Americana 40 18 18 15 16 14 18 16 19 14 21 14 18 11 16 16 14 298 0,3
Cruzeiro 19 11 19 15 15 21 17 19 34 18 13 22 16 15 14 11 15 294 0,3
Sumaré 68 12 34 18 17 19 13 11 8 6 9 12 20 9 10 7 17 290 0,3
Araras 39 21 19 14 10 14 13 20 18 17 17 15 11 19 17 9 13 286 0,3
Itapetininga 38 26 21 20 10 21 18 11 19 12 10 14 9 11 13 15 15 283 0,3
Subtotal 22.783 6.640 6.130 4.560 3.762 3.456 3.290 3.046 2.985 2.748 2.514 2.574 2.527 2.402 2.510 2.405 2.338 76.670 81,5
Demais municípios 3.078 1.099 1.139 976 829 802 891 916 867 878 818 911 835 862 856 825 803 17.385 18,5
Estado de São Paulo 25.861 7.739 7.269 5.536 4.591 4.258 4.181 3.962 3.852 3.626 3.332 3.485 3.362 3.264 3.366 3.230 3.141 94.055 100,0
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
Continuação
36 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 18. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2010 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 1990 a 2010
Municípios
Taxa de Mortalidade Total 1990 a 20101990 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM N
Estado de São Paulo 10,1 22,9 21,1 15,8 12,9 11,7 11,3 10,6 10,2 9,5 8,6 8,9 8,5 8,2 8,3 7,9 7,6 94.055
Cajati - 7,6 11,1 14,6 14,3 7,0 - 6,8 3,4 17,2 10,3 10,3 13,8 3,5 3,5 7,0 24,7 46
Bertioga - 10,6 19,2 17,4 23,8 3,6 10,1 12,7 15,1 14,3 10,9 5,2 - 19,0 6,8 17,5 23,2 75
Capivari - 29,5 15,7 30,8 17,6 12,3 33,8 11,9 11,7 13,8 4,5 11,1 15,3 4,3 14,9 20,9 20,6 121
Barretos 11,8 36,2 37,8 41,5 40,2 36,9 33,7 31,5 30,3 34,8 24,3 24,1 20,2 17,3 23,6 21,6 20,5 614
Cruzeiro 5,9 15,5 26,6 20,8 20,7 28,8 23,1 25,7 45,8 24,1 17,3 29,2 21,1 19,7 18,3 14,3 19,5 294
São Pedro - 4,3 - - - 7,4 14,4 10,6 7,0 6,9 3,4 6,7 13,2 19,6 12,9 16,0 19,0 48
Santos 38,8 65,2 55,2 36,7 30,7 31,6 28,5 27,5 18,6 21,2 14,1 16,0 16,2 17,1 20,9 17,1 18,4 3.036
Catanduva 7,7 60,5 35,3 30,7 31,2 16,3 24,6 30,0 28,9 10,2 20,2 21,0 16,4 24,4 16,2 15,2 17,7 547
Itanhaém 2,3 14,1 10,0 9,6 1,5 4,4 11,2 8,2 1,3 10,5 3,8 12,6 13,6 9,7 4,8 17,5 17,3 137
Caçapava 12,5 58,4 44,8 42,8 19,0 29,4 38,1 33,7 33,4 31,7 21,3 16,2 14,8 11,0 14,5 23,9 16,5 431
Itu 3,9 31,1 22,9 18,4 14,8 15,9 18,5 14,6 16,5 7,8 14,7 4,1 12,9 10,1 14,6 13,8 15,6 385
Taubaté 8,4 40,9 36,6 21,2 21,7 19,6 19,3 16,6 14,3 15,7 14,7 16,1 13,2 13,4 12,9 14,2 14,7 997
Jaboticabal 5,2 42,9 42,3 15,5 21,4 18,1 23,8 17,7 14,6 16,0 13,0 17,2 7,1 17,0 14,1 18,2 14,0 260
Dracena - 2,5 9,9 2,5 2,5 2,5 9,9 - 7,3 16,9 12,0 7,1 7,1 4,7 16,4 11,6 13,9 61
Itapira - 18,4 23,1 29,4 21,0 41,5 19,0 23,5 17,1 16,9 29,0 16,6 13,5 13,4 10,4 7,3 13,1 220
Praia Grande 10,4 34,1 27,5 14,3 14,2 14,6 10,9 7,0 10,2 8,9 7,3 10,1 10,3 12,0 9,7 13,4 13,0 563
São Vicente 16,9 39,9 30,3 24,8 19,0 15,0 24,7 18,6 12,6 14,7 12,1 21,0 12,8 16,7 16,5 12,7 12,6 1.302
Guarujá 16,8 42,1 35,6 30,7 27,5 17,1 18,9 17,6 20,3 13,9 12,3 14,4 11,4 10,6 8,4 13,2 12,4 1.091
São José do Rio Preto 24,7 55,5 44,8 32,9 25,6 22,3 24,9 17,9 18,5 16,3 19,0 17,2 15,0 13,2 17,6 13,9 12,3 1.932
Lorena 5,6 15,6 26,9 15,9 19,7 11,7 20,5 17,8 12,7 13,9 11,3 19,9 14,9 20,9 14,7 17,1 12,1 247
Pereira Barreto - 3,9 - 7,9 - 8,0 8,0 8,0 12,0 8,0 12,0 4,0 16,0 24,0 24,0 40,0 12,0 51
Bebedouro 6,1 54,9 51,5 38,6 39,6 37,8 29,4 34,7 25,3 18,6 17,3 10,6 18,6 21,3 18,6 17,3 12,0 427
Araçatuba 2,6 31,2 27,2 20,8 19,3 14,3 13,6 12,3 14,0 12,1 11,5 11,9 14,7 13,5 16,7 12,8 11,6 537
Ribeirão Preto 21,3 57,5 49,5 34,0 25,7 29,0 25,2 22,7 20,0 15,0 17,4 17,5 14,3 13,9 12,8 11,5 11,4 2.806
Aparecida - 11,7 29,1 23,2 28,9 5,7 22,9 22,9 11,5 22,9 11,5 25,8 5,7 25,7 11,4 22,9 11,4 119
Barueri 5,7 13,6 11,2 14,0 10,1 11,6 12,5 7,6 7,9 7,3 6,8 9,3 6,1 5,2 6,0 5,5 11,2 373
Bauru 7,5 40,1 30,3 25,6 11,9 16,8 16,5 15,1 17,4 16,3 14,0 16,9 14,4 15,2 12,1 9,4 11,1 1.133
Birigui 8,3 20,3 12,8 11,4 7,8 9,8 11,7 9,4 7,2 7,1 11,0 7,9 4,9 6,7 6,6 3,7 11,0 179
Araraquara 6,2 36,3 34,0 32,6 28,2 20,6 22,5 21,1 21,3 10,5 15,1 13,3 14,1 15,0 12,8 5,8 11,0 779
Cubatão 12,3 24,5 33,1 35,4 25,0 17,9 19,4 11,9 9,0 14,3 8,9 11,4 14,8 11,2 12,0 12,7 11,0 390
Araras 1,2 22,1 19,6 14,2 10,0 13,7 12,5 19,0 16,8 15,7 15,5 13,5 9,8 16,6 14,7 7,7 11,0 286
Monte Alto 7,7 21,7 11,9 18,9 14,0 18,5 18,4 15,9 15,8 9,0 8,9 13,3 8,8 21,8 17,4 10,8 10,7 130
Itapetininga 1,9 23,2 18,3 17,1 8,4 17,1 14,4 8,6 14,7 9,1 7,5 10,3 6,6 7,9 9,2 10,5 10,4 283
São Carlos 5,2 17,9 20,3 17,1 15,1 16,4 16,1 13,8 12,6 9,4 6,4 7,2 15,7 12,2 13,0 10,1 10,4 498
Ituverava 3,1 29,0 14,4 11,4 14,1 8,4 8,3 5,5 16,3 16,2 5,4 5,3 - 10,5 10,4 10,4 10,3 73
Serrana - 18,5 3,6 3,4 13,2 9,6 9,2 6,0 3,0 - 2,9 2,8 11,0 13,5 8,0 15,7 10,3 61
Cosmópolis 2,9 20,7 7,5 4,9 19,1 11,6 9,0 4,4 6,4 4,1 10,0 9,7 3,8 9,2 10,8 5,2 10,2 89
São Roque 1,6 27,9 12,9 7,9 6,2 4,6 9,0 5,9 10,1 7,1 5,6 8,2 2,7 5,3 3,9 6,4 10,2 116
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 37
Municípios
Taxa de Mortalidade Total 1990 a 20101990 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM N
Piracicaba 4,7 23,4 21,0 26,7 22,1 23,2 21,3 18,3 14,9 16,5 11,1 10,7 13,1 10,7 10,9 7,2 10,2 1.010
Peruíbe 19,3 12,4 21,2 18,0 6,4 12,2 5,9 9,6 11,3 18,5 7,3 21,5 14,1 8,7 15,5 10,2 10,1 125
São José dos Campos 5,9 25,9 23,3 15,9 11,4 13,3 13,0 9,9 10,8 9,7 9,0 7,9 6,9 6,6 8,5 6,9 10,0 1.322
Pirassununga 3,6 8,3 13,1 11,3 7,9 7,8 9,3 4,6 15,2 15,0 13,4 14,8 5,9 4,4 10,1 12,9 10,0 126
Jacareí 5,7 24,0 34,2 25,3 26,0 9,6 18,3 20,2 16,4 12,1 16,0 11,4 11,3 7,3 12,5 12,4 10,0 634
Caraguatatuba 2,0 17,2 18,0 11,5 19,3 6,6 6,4 14,8 10,8 1,2 12,6 10,0 5,4 13,8 17,7 15,2 9,9 184
Leme 1,5 13,6 12,0 20,9 15,4 12,6 9,9 11,0 15,7 11,9 7,0 11,6 9,1 11,3 10,0 17,6 9,8 215
Limeira 4,0 17,3 17,8 15,8 13,0 10,7 10,9 11,5 10,2 10,5 8,5 7,6 5,3 9,3 5,9 10,2 9,8 532
Tremembé 3,8 22,9 19,1 18,6 9,1 11,8 5,8 - 22,2 2,7 5,4 10,5 15,6 7,7 5,0 7,4 9,8 79
Porto Ferreira - 11,8 9,2 9,0 13,2 17,2 10,6 10,5 8,3 8,2 6,1 14,2 10,0 6,0 15,8 3,9 9,7 83
São João da Boa Vista 3,0 4,1 4,1 2,7 4,0 2,6 5,2 7,7 5,1 5,0 5,0 6,2 7,4 4,9 6,1 4,8 9,6 81
Embu-Guaçu 2,9 17,9 10,7 12,2 7,7 7,4 5,3 7,0 8,6 3,4 3,4 6,7 8,3 8,2 8,1 4,8 9,6 92
Votuporanga 6,2 20,1 12,7 20,8 8,2 14,8 2,6 7,8 12,9 7,6 12,6 8,7 8,6 15,9 14,5 9,6 9,5 187
Poá 4,1 20,1 11,5 15,7 12,0 10,7 7,3 11,4 5,1 5,1 5,0 6,9 4,9 8,7 11,5 4,8 9,4 190
São Caetano do Sul 13,9 33,5 31,0 22,9 20,3 14,1 12,8 17,0 9,9 14,0 7,7 12,4 9,6 13,0 6,8 8,8 9,4 529
Moji Mirim 6,3 19,4 10,8 15,8 12,9 5,0 9,8 7,3 10,9 15,7 1,2 13,1 11,8 10,6 9,4 4,7 9,3 170
Franco da Rocha 17,3 32,8 23,7 15,0 12,7 11,4 10,2 9,1 4,4 14,8 13,6 10,0 9,0 17,7 6,3 4,7 9,1 329
Rio Grande da Serra 7,0 15,3 14,9 5,8 - 5,5 16,2 5,3 2,6 - 5,0 9,8 4,8 4,8 2,3 4,6 9,1 59
Sertãozinho 4,0 15,2 12,6 20,2 18,7 12,9 16,9 8,3 7,2 16,1 4,0 11,7 13,5 9,5 2,8 4,6 9,1 211
Guaratinguetá 6,0 29,7 15,1 9,0 12,8 11,7 11,5 9,5 7,5 20,6 13,0 14,7 14,6 8,2 8,1 8,1 8,9 254
Batatais 4,6 6,3 10,4 20,5 2,0 4,0 13,7 13,6 7,7 9,5 5,6 9,3 3,7 9,1 7,2 10,7 8,9 98
Pirajuí - 35,9 40,8 15,2 5,0 5,0 14,9 14,7 24,2 4,8 4,7 9,3 27,6 9,1 4,5 8,9 8,8 62
Ourinhos 5,3 7,1 18,5 10,2 10,0 6,5 9,6 20,1 10,4 16,5 9,2 19,3 9,0 10,0 4,9 8,8 8,7 206
Mongaguá 22,6 11,7 25,6 30,9 12,9 6,1 11,5 8,3 16,1 23,5 17,7 17,2 12,0 9,3 18,2 6,6 8,7 110
São Paulo 17,5 31,7 29,3 20,2 16,0 14,3 13,2 11,8 11,4 10,6 9,4 9,4 9,8 8,7 9,5 9,1 8,3 35.283
Itararé 2,3 4,5 4,5 4,4 6,6 4,3 12,9 2,1 12,8 2,1 6,3 6,3 6,3 4,2 8,3 4,2 8,3 54
São Sebastião 3,1 43,4 23,7 28,5 19,2 27,4 19,0 16,8 11,5 16,0 14,0 3,0 10,4 8,7 8,5 9,7 8,1 190
Sorocaba 9,8 39,1 30,5 26,1 20,2 15,7 13,8 13,7 14,8 12,5 8,5 11,7 9,1 9,0 9,7 10,4 8,0 1.646
Itapeva 3,7 7,7 6,4 7,6 2,5 3,7 7,2 3,6 4,7 4,7 3,5 2,3 2,3 1,1 1,1 1,1 8,0 71
Atibaia 4,8 22,7 19,1 18,6 11,4 9,2 11,7 6,2 7,9 5,2 5,9 5,9 3,3 4,1 8,1 8,8 7,9 225
Hortolândia - 11,5 8,3 13,3 11,8 8,3 6,6 7,0 5,0 6,7 4,8 8,7 5,1 2,8 7,1 1,1 7,8 200
Fernandó-polis - 10,2 5,1 5,0 6,6 11,5 1,6 12,9 - 9,6 6,3 4,7 7,8 6,3 3,1 4,7 7,7 72
Amparo 4,0 7,3 21,4 7,0 8,6 6,8 14,9 23,0 14,6 12,9 6,4 12,6 11,0 7,8 9,3 9,2 7,6 125
Salto 2,9 8,6 4,8 4,7 7,9 6,6 5,4 5,3 7,3 4,1 2,0 6,0 7,0 5,9 5,8 7,7 7,6 113
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade
Continuação
38 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
a) Verificar todos os resultados laboratoriais de con-tagem de T-CD4+ de pacientes acompanhados no serviço HIV/aids;
b) Verificar nas farmácias que dispensam medicamen-tos antirretrovirais (ARV) possíveis pacientes que ainda não foram notificados;
c) Articular com laboratórios de referência para o en-vio de todos os resultados com contagem de T CD4+ menor que o esperado para idade e de contagem de carga viral de crianças para a vigilância epidemiológi-ca do município;
d) Articular com os responsáveis pelo sistema de morta-lidade (SIM) municipal para envio de qualquer Decla-ração de Óbito preenchida com “HIV ou aids ou ter-mos correlatos” em qualquer dos campos do docu-
mento para a vigilância epidemiológica do município;
O processo de investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue, baseado na Portaria MS nº 1353 de 14/06/2011, Resolução RDC nº 57 de 16/12/2010, Manual Técnico para Investigação da Transmissão de Doenças pelo San-gue – ANVISA-MS, 2005 e Lei nº 8080 de 19/09/1990- MS, poderá ser desencadeado de várias maneiras:
• Notificações recebidas pela Vigilância Epide-miológica (diretamente ou pesquisadas na base de dados do SINAN);
• Denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária;• Notificações recebidas pela Hemovigilância
– NOTIVISA (definição: Sistema Web de Notificações de eventos adversos e queixas técnicas relacionadas com produtos sob Vigilância Sanitária);
• Notificações feitas pelas indústrias que produ-zem hemoderivados;
Na suspeita de contaminação de doenças trans-missíveis pelo sangue o serviço hemoterápico deverá avaliar a possível transmissão: 1- Realizar novo estudo dos doadores dos hemocom-
ponentes suspeitos convocando e repetindo os tes-tes para infecções transmissíveis de todos os doa-dores envolvidos. Caso o(s) doador(es) não seja(m) encontrado(s) ou não responda(m) a convocação do serviço de hemoterapia, a busca ativa deverá ser realizada por órgão de vigilância em saúde, para repetição de testes ou testes confirmatórios e de diagnóstico;
2- Se todos os doadores e serviços hemoterápicos im-plicados no caso após a completa investigação tive-rem resultados negativos (não reagentes) afasta-se a transmissão por transfusão;
3- No caso de um ou mais doadores serem positi-vos (reagente) para um ou mais marcadores de doenças transmissíveis, esse(s) deverá(ão) ser encaminhado(s) ao serviço de referência para tra-tamento, notificar a vigilância epidemiológica e NOTIVISA.
4- Os demais receptores que foram transfundidos pe-los outros hemocomponentes dessa doação deverão ser investigado(s), com o intervalo entre a transfusão e a sorologia no prazo mínimo de três meses para a infecção do HIV, seis meses para a infecção pelo HCV e Hepatite B, e 12 meses para HTLV. Em caso de positividade (reagente) dos receptores investigados notificar a vigilância epidemiológica, NOTIVISA e en-caminhar para tratamento.
Anexo 1. Roteiro sugerido para busca ativa de casos de aids em adultos
Anexo 2. Procedimentos para investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue
aids em menores de 13 anos de idade no estado de São Paulo
No período de 1984 até junho de 2011 foram registrados no estado de São Paulo 6.330 casos de aids em menores de 13 anos de ida-de. Deste total, 5.528 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), 399 conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE e 403 através dos Sistemas de Controle Laboratorial e de Me-dicamentos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DN) do Ministério da Saúde – SISCEL e SICLOM.
Relacionamento das bases de dados
Desde o Contrato de Cooperação Técnica do Programa Estadual de DST/Aids de São Pau-lo (PEDST/AIDS-SP) com a Fundação Seade em 2004, esta é a primeira vez em que foi realizado o relacionamento dos casos de aids em meno-res de 13 anos de idade, base SINAN - aids crian-ça, com os óbitos do Sistema de Mortalidade da referida Fundação. O relacionamento destas ba-ses recuperou 399 casos de óbitos por aids, no período de 1984 a 2009, que não haviam sido notificados no SINAN, apontando para uma taxa de subnotificação de aproximadamente 7% em relação à fonte óbito (Tabela 1 e Figura 1).
A maior parte destes casos não notifica-dos ocorreu antes do ano de 2004, porque, na ocasião, não preenchiam os critérios definidores de aids em criança. A partir de 2004, com a in-clusão do critério excepcional óbito na definição de caso para menores de 13 anos de idade foi possível classificar e inserir os óbitos por aids: “menção de aids/sida em algum dos campos da Declaração de Óbito (DO) e investigação epide-miológica inconclusiva ou menção da infecção pelo HIV em algum dos campos da DO, além de doença(s) associada(s) à infecção pelo HIV e in-vestigação epidemiológica inconclusiva”¹ .
Ressalta-se que os 40 óbitos identificados entre 2004 e 2009, ou seja, na vigência do crité-rio excepcional óbito, deverão ser investigados
pelas vigilâncias epidemiológicas das regionais de saúde e/ou dos municípios e, incluídos como casos de aids no SINAN.
Em 2010, a vigilância epidemiológica do PEDST/Aids-SP relacionou a base de dados de aids do Estado (SINAN-aids) com a base de da-dos (SINAN/SIM/SISCEL/SICLOM) do Departa-mento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN). A base de dados Nacional possuía os casos de indivíduos com contagem de linfócitos TCD4+ menor do que o esperado para a idade atual da criança e/ou que recebem medicamentos antir-retrovirais. Na ocasião, foram identificados 540 casos de aids em crianças que não tinham sido notificados no SINAN. Estes casos foram inves-tigados junto à rede de serviços de vigilância epidemiológica e incluídos na base de dados estadual, para cálculo de taxas de incidência de sexo, idade, municípios e regionais no boletim de 2011.
Vale ressaltar que, das 540 crianças en-caminhadas para a investigação e notificação no sistema de vigilância, 357 (66%) casos, com diagnóstico entre 2002 e 2010, ainda não ha-viam sido incluídas no SINAN até 30/06/2011, data de fechamento para análise dos dados des-te boletim. No período de 2001 a 2011, a taxa de subnotificação dos casos captados através da fonte de informação DN (maior parte dos casos provenientes do SISCEL) foi de 6%, sendo de 31% e 47% para os anos 2009 e 2010, respecti-vamente (Tabela 1).
Na Tabela 2, verifica-se que os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, Caraguatatuba e Santo André foram as regio-nais que apresentaram maiores proporções de casos não notificados no SINAN, 30% (n=73), 23% (n=11) e 23% (n=78), respectivamente. Por outro lado, os GVE que apresentaram as meno-res proporções de casos não notificados foram Registro, 4,5% e Itapeva, 6%. A vigilância de eventos fatais contribui para a maior captação
40 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
de casos de aids, conforme observado na GVE Capital e de Botucatu que apresentaram baixas proporções de subnotificação em relação ao óbito, 4% e 3%, respectivamente.
Todos estes casos identificados através do relacionamento das bases de dados foram encaminhados às regionais e municípios, para investigação e notificação no SINAN.
Esta avaliação do atributo – representa-tividade do sistema de vigilância epidemioló-gica da criança com aids aponta para a neces-sidade de aprimoramento das equipes de vigi-lância epidemiológica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Siste-ma de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL), Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites, dentre outros.
A sistematização de algumas atividades deve ser incluída na rotina de trabalho da vigi-lância epidemiológica:
Figura 1 - Casos de aids em menores de 13 anos de idade no�ficados no SINAN, BIPAIDS e base de dados do Departamento Nacional-DST/Aids (DN), segundo ano de diagnós�co, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
19841985
19861987
19881989
19901991
19921993
19941995
19961997
19981999
20002001
20022003
20042005
20062007
20082009
2010***
2011***
Ano de Diagnós�co
Nº
de c
asos
SINAN BIPAIDS (SINAN+SEADE) BIPAIDS+DN**
Figura 1. Casos de aids em menores de 13 anos de idade notificados no SINAN, BIPAIDS e base de dados do De-partamento Nacional-DST/Aids (DN), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal**DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual*** Não foi realizado o relacionamento entre a base de óbitos da Fundação SEADE e o SINAN
Rotina sugerida para busca ativa de casos de aids em crianças:a) Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de T CD4+ de crianças HIV/aids acompanhados nos serviços; b) Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de carga viral das crianças me-nores de 13 anos de idade;c) Verificar nas farmácias que dispensam medicamentos antirretrovirais (ARV) pos-síveis pacientes que ainda não foram no-tificados; d) Articular com laboratórios de referência para o envio de todos os resultados com contagem de T CD4+ menor que o esperado para idade e de contagem de carga viral de crianças para a vigilância epidemiológica do município;e) Articular com os responsáveis pelo sis-tema de mortalidade (SIM) municipal para envio de qualquer Declaração de Óbito pre-enchida com “HIV ou aids ou termos corre-latos” em qualquer dos campos do docu-mento para a vigilância epidemiológica do município;
Ano de diagnótico
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 41
Ano de Diagnóstico SINAN
Óbitos sem SINAN
(SEADE)
BIPAIDS (SINAN+SEADE)
Departamento Nacional DST/Aids
(DN)**
BIPAIDS+DN**
Proporção de Subnotificação
Em relação ao óbito
Em relação ao DN** Total
1984 1 - 1 - 1 - - -
1985 5 1 6 - 6 16,7 - 16,7
1986 13 1 14 - 14 7,1 - 7,1
1987 51 5 56 - 56 8,9 - 8,9
1988 98 5 103 - 103 4,9 - 4,9
1989 113 11 124 - 124 8,9 - 8,9
1990 174 20 194 - 194 10,3 - 10,3
1991 215 16 231 - 231 6,9 - 6,9
1992 248 31 279 - 279 11,1 - 11,1
1993 270 36 306 - 306 11,8 - 11,8
1994 299 38 337 - 337 11,3 - 11,3
1995 365 29 394 - 394 7,4 - 7,4
1996 419 17 436 - 436 3,9 - 3,9
1997 460 54 514 - 514 10,5 - 10,5
1998 375 18 393 - 393 4,6 - 4,6
1999 368 18 386 - 386 4,7 - 4,7
2000 397 11 408 - 408 2,7 - 2,7
2001 375 15 390 9 399 3,8 2,3 6,0
2002 289 21 310 63 373 6,8 16,9 22,5
2003 260 12 272 44 316 4,4 13,9 17,7
2004 186 5 191 61 252 2,6 24,2 26,2
2005 145 5 150 53 203 3,3 26,1 28,6
2006 113 4 117 33 150 3,4 22,0 24,7
2007 90 4 94 21 115 4,3 18,3 21,7
2008 84 9 93 24 117 9,7 20,5 28,2
2009 58 13 71 32 103 18,3 31,1 43,7
2010*** 45 - 45 40 85 - 47,1 47,1
2011*** 12 - 12 23 35 - 65,7 65,7
Total 5.528 399 5.927 403 6.330 6,7 6,4 12,7
Tabela 1. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados na base de dados do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e a base do DN por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites ViraisNotas:* Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal**DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual*** Não foi realizado o relacionamento entre a base de óbitos da Fundação SEADE e o SINAN
42 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
GVE de Residência SINAN
Óbitos sem
SINAN (SEADE)
BIPAIDS (SINAN+SEADE)
Departamento Nacional DST/Aids
(DN)**
BIPAIDS+DN**
Proporção de Subnotificação
Em relação ao óbito
Em relação ao DN** Total
GVE 1 Capital 2.223 82 2.305 144 2.449 3,6 5,9 9,2
GVE 7 Santo André 266 39 305 39 344 12,8 11,3 22,7
GVE 8 Mogi das Cruzes 267 22 289 22 311 7,6 7,1 14,1
GVE 9 Franco da Rocha 68 3 71 8 79 4,2 10,1 13,9
GVE 10 Osasco 322 14 336 26 362 4,2 7,2 11,0
GVE 11 Araçatuba 45 12 57 - 57 21,1 - 21,1
GVE 12 Araraquara 87 5 92 5 97 5,4 5,2 10,3
GVE 13 Assis 24 3 27 3 30 11,1 10,0 20,0
GVE 14 Barretos 52 4 56 5 61 7,1 8,2 14,8
GVE 15 Bauru 87 12 99 7 106 12,1 6,6 17,9
GVE 16 Botucatu 31 1 32 3 35 3,1 8,6 11,4
GVE 17 Campinas 361 24 385 25 410 6,2 6,1 12,0
GVE 18 Franca 51 3 54 3 57 5,6 5,3 10,5
GVE 19 Marília 46 2 48 2 50 4,2 4,0 8,0
GVE 20 Piracicaba 145 11 156 13 169 7,1 7,7 14,2
GVE 21 Presidente Prudente 30 2 32 2 34 6,3 5,9 11,8
GVE 22 Presidente Venceslau 10 2 12 - 12 16,7 - 16,7
GVE 23 Registro 21 1 22 - 22 4,5 - 4,5
GVE 24 Ribeirão Preto 241 24 265 1 266 9,1 0,4 9,4
GVE 25 Santos 419 38 457 27 484 8,3 5,6 13,4
GVE 26 São João da Boa Vista 49 4 53 2 55 7,5 3,6 10,9
GVE 27 São José dos Campos 167 12 179 10 189 6,7 5,3 11,6
GVE 28 Caraguatatuba 37 7 44 4 48 15,9 8,3 22,9
GVE 29 São José do Rio Preto 159 12 171 6 177 7,0 3,4 10,2
GVE 30 Jales 19 2 21 - 21 9,5 - 9,5
GVE 31 Sorocaba 167 39 206 34 240 18,9 14,2 30,4
GVE 32 Itapeva 15 1 16 - 16 6,3 - 6,3
GVE 33 Taubaté 119 18 137 12 149 13,1 8,1 20,1
Total 5.528 399 5.927 403 6.330 6,7 6,4 12,7
Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados na base de dados do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e a base do DN, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites ViraisNotas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal**DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 43
Perfil Epidemiológico das crianças com AIDS no Estado de São Paulo
No período de 1984 até junho de 2011 foram registrados no estado de São Paulo 6.330 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Inicialmente a taxa de incidência (TI) apresen-tou elevação e atingiu seu pico em 1997, com 6,1 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Em seguida apresentou um declínio de 71%, quando comparados 1998 e 2009 (passou de 4,7 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano para 1,4), de-vido à introdução dos ARV, tanto na prevenção da transmissão vertical do HIV, quanto no uso da terapia ARV (TARV) em crianças portadoras do vírus (Tabela 3).
Dos 6.330 casos de aids, 75% tinham me-nos de cinco anos de idade, 19% de 5 a 9 anos e em 6% o diagnóstico de aids ocorreu entre 10 e 12 anos de idade (Tabela 4).
Entre as crianças menores de cinco anos de idade a TI apresentou crescimento até 1997, seguida de queda de 79% na comparação dos anos 1998 e 2007 (passou de 9,8 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade--ano para 2,1). Entre 2007 e 2008 a TI aumentou 26% (passou de 2,1 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano para 2,6), man-tendo-se estável em 2009 (Tabela 4 e Figura 2).
A TI nas crianças com idade de 5 a 9 anos apresentou elevação até 2003, atingindo o pico de 3,8 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano. Foi observada uma diminuição de 85% na comparação dos anos 2004 e 2009 (pas-sou de 3,0 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano para 0,4) (Tabela 4 e Figura 2).
No grupo etário de 10 a 12 anos a TI manteve-se razoavelmente estável, apresentan-do pequenas alterações até o ano 2000. Apre-sentou aumento de 25% quando comparados 2001 e 2004 (passou de 1,2 casos por 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano para 1,5), seguida de queda de 18% entre 2005 e 2006 (passou de 1,3 casos por 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano para 1,1), mantendo-se
estável até 2009 (Tabela 4 e Figura 2). Uma das possíveis explicações, para este comportamen-to da incidência, é o adoecimento em idades mais elevadas, decorrente do prolongamento do período de incubação com o uso da TARV.
Categoria de Exposição
Dos 5.528 casos de aids notificados atra-vés do SINAN, a principal categoria de exposi-ção foi a transmissão vertical do HIV, com 88% dos casos no período analisado. Desde 2005, a transmissão vertical tem representado a to-talidade dos casos, exceto em algumas crian-ças que foram notificadas sem informação da categoria de exposição. Estes casos deverão ser investigados para elucidação da forma de transmissão do HIV nesta população (Tabela 5).
Quatrocentos e cinquenta e cinco casos (8%) continuam com categoria de exposição ig-norada ou em investigação, sendo as proporções mais elevadas as que ocorreram nos anos de 2000, 2003 e 2009, com 13% (n=50), 12% (n=32) e 12% (n=7), respectivamente. Este dado indica a neces-sidade de aprimorar a investigação junto aos ser-viços de atendimento, para o esclarecimento do modo de transmissão do HIV entre crianças com aids (Tabela 5).
Na Tabela 6 observa-se o registro de 98 casos de aids por transmissão vertical em pes-soas com 13 ou mais anos de idade. Chamou a atenção, os 18 casos diagnosticados em 2008, que corresponderam aproximadamente a 19% do total para este ano. Um fator relevante nes-ta faixa de idade tem sido o diagnóstico tardio do HIV, realizado no momento de definição da doença aids. Como estratégia para a redução destes casos, o Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde divulgou em março de 2010 a Nota Técnica Nº 34/2010 UAT/DST-AIDS e HEPATITES VIRAIS/SVS/MS que recomenda o oferecimento de tes-tagem para o HIV aos filhos de pessoas que vi-vem com HIV/aids; considerando os filhos com até 20 anos de idade ou conforme a necessida-de apontada pela investigação epidemiológica.
44 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Ano de Diagnóstico
SexoTotal Razão de Sexo
Masculino Feminino
N TI N TI N TI M/F
1984 1 0,0 - - 1 0,0 -
1985 5 0,1 1 0,0 6 0,1 5/1
1986 11 0,3 3 0,1 14 0,2 4/1
1987 41 1,0 15 0,4 56 0,7 3/1
1988 51 1,2 52 1,3 103 1,3 1/1
1989 63 1,5 61 1,5 124 1,5 1/1
1990 107 2,5 87 2,1 194 2,3 1/1
1991 114 2,7 117 2,8 231 2,7 1/1
1992 143 3,3 136 3,3 279 3,3 1/1
1993 157 3,7 149 3,6 306 3,6 1/1
1994 173 4,0 164 4,0 337 4,0 1/1
1995 189 4,4 205 4,9 394 4,7 1/1
1996 211 4,9 225 5,4 436 5,2 1/1
1997 253 5,9 261 6,3 514 6,1 1/1
1998 185 4,3 208 5,0 393 4,7 1/1
1999 185 4,4 201 4,9 386 4,6 1/1
2000 201 4,7 207 5,0 408 4,9 1/1
2001 185 4,4 214 5,3 399 4,8 1/1
2002 167 4,0 206 5,1 373 4,5 1/1
2003 151 3,7 165 4,1 316 3,9 1/1
2004 115 2,8 137 3,5 252 3,1 1/1
2005 94 2,3 109 2,8 203 2,5 1/1
2006 75 1,9 75 1,9 150 1,9 1/1
2007 57 1,4 58 1,5 115 1,5 1/1
2008 52 1,3 65 1,7 117 1,5 1/1
2009 48 1,2 55 1,5 103 1,4 1/1
2010 37 1,0 48 1,3 85 1,1 1/1
2011 19 - 16 - 35 - 1/1
Total 3.090 - 3.240 - 6.330 - 1/1
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Tabela 3. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade e taxa de incidência* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, estado de São Paulo, 1984 - 2011 **
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 45
Tabela 4. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade e taxa de incidência* (TI), segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011**
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Ano de Diagnóstico
Faixa Etária (anos)Total
0-4 5-9 10-12
N TI N TI N TI N TI
1984 - - 1 0,0 - - 1 0,0
1985 4 0,1 1 0,0 1 0,1 6 0,1
1986 5 0,2 5 0,2 4 0,2 14 0,2
1987 46 1,5 6 0,2 4 0,2 56 0,7
1988 88 2,8 8 0,3 7 0,4 103 1,3
1989 100 3,2 12 0,4 12 0,6 124 1,5
1990 158 5,1 21 0,6 15 0,8 194 2,3
1991 203 6,6 24 0,7 4 0,2 231 2,7
1992 238 7,6 33 1,0 8 0,4 279 3,3
1993 261 8,4 36 1,1 9 0,5 306 3,6
1994 298 9,5 30 0,9 9 0,5 337 4,0
1995 340 10,8 41 1,3 13 0,7 394 4,7
1996 365 11,6 58 1,8 13 0,7 436 5,2
1997 421 13,3 73 2,3 20 1,0 514 6,1
1998 311 9,8 63 2,0 19 1,0 393 4,7
1999 301 9,5 74 2,3 11 0,6 386 4,6
2000 310 9,7 85 2,7 13 0,7 408 4,9
2001 279 8,9 96 3,1 24 1,2 399 4,8
2002 239 7,7 115 3,7 19 1,0 373 4,5
2003 179 5,9 117 3,8 20 1,0 316 3,9
2004 129 4,3 93 3,0 30 1,5 252 3,1
2005 116 3,9 60 2,0 27 1,3 203 2,5
2006 76 2,6 52 1,7 22 1,1 150 1,9
2007 59 2,1 34 1,1 22 1,1 115 1,5
2008 73 2,6 26 0,9 18 0,9 117 1,5
2009 69 2,5 13 0,4 21 1,1 103 1,4
2010 51 1,9 20 0,7 14 0,7 85 1,1
2011 20 - 9 - 6 - 35 -
Total 4.739 1.206 385 6.330
46 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Figura 2. Taxa de Incidência* de aids em menores de 13 anos de idade, segundo faixa etária e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010**
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas:* Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Taxa
de
Inci
dênc
ia
Ano de Diagnós�co
0-4 5-9 10-12 Total
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 47
Ano de Diagnóstico
Categoria de Exposição
TotalHomossexual Heterossexual
uso de Drogas Injetáveis
HemofiliaTransfusão
de Sangue**Transmissão
VerticalIgnorada/em investigação
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
1984 - - - - - - 1 100,0 - - - - - - 1 100,0
1985 - - - - - - 4 80,0 1 20,0 - - - - 5 100,0
1986 - - - - - - 7 53,8 4 30,8 - - 2 15,4 13 100,0
1987 - - - - - - 12 23,5 10 19,6 25 49,0 4 7,8 51 100,0
1988 1 1,0 - - 2 2,0 4 4,1 17 17,3 66 67,3 8 8,2 98 100,0
1989 - - - - 1 0,9 9 8,0 12 10,6 83 73,5 8 7,1 113 100,0
1990 1 0,6 - - 1 0,6 16 9,2 10 5,7 134 77,0 12 6,9 174 100,0
1991 - - - - - - 4 1,9 10 4,7 190 88,4 11 5,1 215 100,0
1992 - - - - - - 4 1,6 13 5,2 212 85,5 19 7,7 248 100,0
1993 - - - - 1 0,4 3 1,1 9 3,3 233 86,3 24 8,9 270 100,0
1994 - - - - - - 1 0,3 7 2,3 268 89,6 23 7,7 299 100,0
1995 - - - - - - 2 0,5 8 2,2 327 89,6 28 7,7 365 100,0
1996 - - - - - - 1 0,2 4 1,0 379 90,5 35 8,4 419 100,0
1997 - - 1 0,2 - - - - - - 440 95,7 19 4,1 460 100,0
1998 - - - - - - - - - - 345 92,0 30 8,0 375 100,0
1999 - - 2 0,5 - - 1 0,3 - - 335 91,0 30 8,2 368 100,0
2000 - - - - - - - - 1 0,3 346 87,2 50 12,6 397 100,0
2001 - - - - 1 0,3 - - 1 0,3 333 88,8 40 10,7 375 100,0
2002 - - - - - - - - 1 0,3 255 88,2 33 11,4 289 100,0
2003 - - 1 0,4 - - - - - - 227 87,3 32 12,3 260 100,0
2004 1 0,5 1 0,5 - - - - - - 171 91,9 13 7,0 186 100,0
2005 - - - - - - - - - - 139 95,9 6 4,1 145 100,0
2006 - - - - - - - - - - 100 88,5 13 11,5 113 100,0
2007 - - - - - - - - - - 87 96,7 3 3,3 90 100,0
2008 - - - - - - - - - - 79 94,0 5 6,0 84 100,0
2009 - - - - - - - - - - 51 87,9 7 12,1 58 100,0
2010 - - - - - - - - - - 45 100,0 - - 45 100,0
2011 - - - - - - - - - - 12 100,0 - - 12 100,0
Total 3 0,1 5 0,1 6 0,1 69 1,2 108 2,0 4.882 88,3 455 8,2 5.528 100,0
Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal** Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais-MS
48 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Idad
e
(em
ano
s)
Ano
de
Dia
gnós
tico
Tota
l19
87 a
198
919
90 a
199
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0020
0120
0220
0320
0420
0520
0620
0720
0820
0920
1020
11
N(%
)N
(%)
N(%
)N
(%)
N(%
)N
(%)
N(%
)N
(%)
N(%
)N
(%)
N(%
)N
(%)
N(%
)N
(%)
N(%
)
< de
01
ano
107
61,5
1.26
544
,187
24,9
7522
,245
17,2
4017
,032
17,8
3121
,525
22,5
2021
,120
20,6
1831
,012
22,6
321
,41.
780
35,7
0140
23,0
519
18,1
4412
,645
13,3
3613
,827
11,5
2212
,222
15,3
1412
,619
20,0
1515
,59
15,5
713
,21
7,1
820
16,5
0216
9,2
353
12,3
4713
,542
12,4
4115
,730
12,8
137,
212
8,3
43,
62
2,1
44,
13
5,2
47,
51
7,1
572
11,5
038
4,6
221
7,7
4111
,740
11,8
228,
414
6,0
116,
110
6,9
87,
23
3,2
77,
25
8,6
35,
71
7,1
394
7,9
043
1,7
127
4,4
4412
,634
10,1
3011
,523
9,8
168,
911
7,6
54,
55
5,3
22,
13
5,2
23,
8-
-30
56,
1
05-
-11
13,
932
9,2
288,
331
11,9
2611
,111
6,1
106,
910
9,0
44,
25
5,2
--
47,
52
14,3
274
5,5
06-
-78
2,7
113,
213
3,8
155,
716
6,8
168,
93
2,1
54,
58
8,4
33,
1-
-3
5,7
--
171
3,4
07-
-60
2,1
113,
220
5,9
51,
913
5,5
84,
410
6,9
76,
33
3,2
33,
12
3,4
23,
82
14,3
146
2,9
08-
-55
1,9
133,
79
2,7
124,
614
6,0
137,
210
6,9
43,
65
5,3
66,
21
1,7
--
17,
114
32,
9
09-
-31
1,1
72,
014
4,1
62,
313
5,5
116,
16
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55
5,3
66,
24
6,9
35,
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-11
12,
2
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-22
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95
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11
1,7
23,
81
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741,
5
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-11
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20,
66
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52
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63,
35
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3,2
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01
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12
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83
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44,
14
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22
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80,
33
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56
2,3
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49
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53,
511
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418
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,18
15,1
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2,0
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100,
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261
100,
023
510
0,0
180
100,
014
410
0,0
111
100,
095
100,
097
100,
058
100,
053
100,
014
100,
04.
980
100,
0
Tabe
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2011
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l
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 49
Raça/Cor
No período de 2004 a 2011, entre as 733 crianças com menos de 13 anos de idade obser-vou-se predomínio da cor de pele branca (58%), tanto para o sexo masculino (60%) quanto para o feminino (56%). A proporção de indivíduos com cor de pele preta e parda é semelhante para am-bos os sexos (34%), entre amarelos e indígenas
essa proporção é quase nula (0,3%) e a informa-ção ignorada quanto a esse quesito (8%) vem de-crescendo expressivamente para ambos os sexos (Tabela 7).
Ressalte-se que a orientação de que a coleta da informação sobre raça/cor deve ser auto-definida pelo usuário do serviço de saú-de e, no caso da criança, esta deve ser definida pelo cuidador.
Ano de Diagnóstico
Raça/CorTotal
Branca Preta Parda Amarela Indigena Ign/Branco
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Masculino
2004 43 53,8 8 10,0 20 25,0 - - - - 9 11,3 80 100,0
2005 45 70,3 1 1,6 14 21,9 - - - - 4 6,3 64 100,0
2006 36 61,0 2 3,4 18 30,5 - - - - 3 5,1 59 100,0
2007 21 48,8 6 14,0 14 32,6 1 2,3 - - 1 2,3 43 100,0
2008 29 78,4 3 8,1 5 13,5 - - - - - - 37 100,0
2009 13 46,4 2 7,1 13 46,4 - - - - - - 28 100,0
2010 11 61,1 1 5,6 6 33,3 - - - - - - 18 100,0
2011 4 50,0 - - 3 37,5 - - - - 1 12,5 8 100,0
Subtotal 202 59,9 23 6,8 93 27,6 1 0,3 - - 18 5,3 337 100,0
Feminino
2004 56 52,8 7 6,6 31 29,2 - - - - 12 11,3 106 100,0
2005 39 48,1 8 9,9 25 30,9 - - 1 1,2 8 9,9 81 100,0
2006 28 51,9 4 7,4 14 25,9 - - - - 8 14,8 54 100,0
2007 29 61,7 6 12,8 8 17,0 - - - - 4 8,5 47 100,0
2008 27 57,4 4 8,5 11 23,4 - - - - 5 10,6 47 100,0
2009 18 60,0 4 13,3 8 26,7 - - - - - - 30 100,0
2010 19 70,4 3 11,1 3 11,1 - - - - 2 7,4 27 100,0
2011 4 100,0 - - - - - - - - - - 4 100,0
Subtotal 220 55,6 36 9,1 100 25,3 - - 1 0,3 39 9,8 396 100,0
Ambos os sexos
2004 99 53,2 15 8,1 51 27,4 - - - - 21 11,3 186 100,0
2005 84 57,9 9 6,2 39 26,9 - - 1 0,7 12 8,3 145 100,0
2006 64 56,6 6 5,3 32 28,3 - - - - 11 9,7 113 100,0
2007 50 55,6 12 13,3 22 24,4 1 1,1 - - 5 5,6 90 100,0
2008 56 66,7 7 8,3 16 19,0 - - - - 5 6,0 84 100,0
2009 31 53,4 6 10,3 21 36,2 - - - - - - 58 100,0
2010 30 66,7 4 8,9 9 20,0 - - - - 2 4,4 45 100,0
2011 8 66,7 - - 3 25,0 - - - - 1 8,3 12 100,0
Total 422 57,6 59 8,0 193 26,3 1 0,1 1 0,1 57 7,8 733 100,0
Tabela 7. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo sexo, raça/cor e ano de diagnósti-co, estado de São Paulo, 2004 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
50 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Em relação aos GVE de residência, obser-vou-se predomínio de indivíduos de cor de pele branca nas GVE de Assis, Botucatu, Marília, Ca-raguatatuba, Jales e Itapeva. A cor de pele pre-ta e parda apresentou concentração acima de
42% nos GVE de Presidente Venceslau, Bauru e Capital. As maiores proporções de informação ignorada foram expressas nos GVE de Franco da Rocha (28%), Araraquara (17%) e Santo André (15%) (Tabela 8).
GVE Residência
Raça/CorTotal
Branca Preta Parda Amarela Indígena Ign/Branco
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
GVE 1 Capital 137 49,5 33 11,9 84 30,3 1 0,4 1 0,4 21 7,6 277 100,0
GVE 7 Santo André 10 50,0 1 5,0 6 30,0 - - - - 3 15,0 20 100,0
GVE 8 Mogi das Cruzes 31 55,4 3 5,4 17 30,4 - - - - 5 8,9 56 100,0
GVE 9 Franco da Rocha 11 61,1 1 5,6 1 5,6 - - - - 5 27,8 18 100,0
GVE 10 Osasco 20 45,5 6 13,6 12 27,3 - - - - 6 13,6 44 100,0
GVE 11 Araçatuba 8 72,7 - - 3 27,3 - - - - - - 11 100,0
GVE 12 Araraquara 3 50,0 - - 2 33,3 - - - - 1 16,7 6 100,0
GVE 13 Assis 5 100,0 - - - - - - - - - - 5 100,0
GVE 14 Barretos 6 75,0 - - 2 25,0 - - - - - - 8 100,0
GVE 15 Bauru 3 42,9 - - 3 42,9 - - - - 1 14,3 7 100,0
GVE 16 Botucatu 6 100,0 - - - - - - - - - - 6 100,0
GVE 17 Campinas 36 69,2 - - 13 25,0 - - - - 3 5,8 52 100,0
GVE 18 Franca 6 66,7 1 11,1 2 22,2 - - - - - - 9 100,0
GVE 19 Marília 1 100,0 - - - - - - - - - - 1 100,0
GVE 20 Piracicaba 26 78,8 2 6,1 5 15,2 - - - - - - 33 100,0
GVE 21 Presidente Prudente 2 66,7 1 33,3 - - - - - - - - 3 100,0
GVE 22 Presidente Venceslau 1 50,0 - - 1 50,0 - - - - - - 2 100,0
GVE 23 Registro 6 75,0 - - 1 12,5 - - - - 1 12,5 8 100,0
GVE 24 Ribeirão Preto 21 70,0 1 3,3 7 23,3 - - - - 1 3,3 30 100,0
GVE 25 Santos 26 47,3 5 9,1 18 32,7 - - - - 6 10,9 55 100,0
GVE 26 São João da Boa Vista 6 75,0 1 12,5 1 12,5 - - - - - - 8 100,0
GVE 27 São José dos Campos 12 60,0 2 10,0 5 25,0 - - - - 1 5,0 20 100,0
GVE 28 Caraguatatuba 3 100,0 - - - - - - - - - - 3 100,0
GVE 29 São José do Rio Preto 8 66,7 1 8,3 3 25,0 - - - - - - 12 100,0
GVE 30 Jales 4 100,0 - - - - - - - - - - 4 100,0
GVE 31 Sorocaba 13 81,3 - - 2 12,5 - - - - 1 6,3 16 100,0
GVE 32 Itapeva 2 100,0 - - - - - - - - - - 2 100,0
GVE 33 Taubaté 9 52,9 1 5,9 5 29,4 - - - - 2 11,8 17 100,0
Total 422 57,6 59 8,0 193 26,3 1 0,1 1 0,1 57 7,8 733 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
Tabela 8. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológi-ca (GVE) de residência e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 a 2011*
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 51
Crianças vivendo com aids
O número de “crianças vivendo com aids” foi estimado, ano a ano, através da subtração en-tre os casos de aids e os respectivos óbitos ocor-ridos em cada ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Este cálculo foi possi-bilitado pela atualização de situação de vida dos casos notificados através do relacionamento das bases de dados SINAN-aids criança com os óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade.
No estado de São Paulo, dos 6.330 casos em menores de 13 anos de idade, 3.578 estão vivendo com aids e 2.752 (43,5%) crianças evolu-íram para o óbito com aids (Figura 3 e Tabela 9).
A taxa de mortalidade (TM) apresen-tou aumentou gradativo e atingiu seu pico em 1996, com 2,8 óbitos por 100.000 crianças me-nores de 13 anos de idade-ano. Observou-se
queda de 71% na mortalidade, quando compa-rados os anos 1997 e 2009 (passou de 2,7 óbi-tos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano para 0,8) (Tabela 9). A introdução da TARV modificou o prognóstico das crianças infectadas pelo HIV, contribuiu com importan-te redução da mortalidade e aumento da so-brevida, garantindo melhor qualidade de vida aos pacientes. No entanto, elevou a prevalên-cia das crianças vivendo com aids (Tabela 9 e Figura 3), demandando mais recursos e políti-cas específicas voltadas para a assistência des-sas crianças.
O aprimoramento dos programas de pre-venção primária e secundária, com introdução de terapêuticas mais eficazes, que melhoram as con-dições clínicas dos pacientes, também tem contri-buído para maior efetividade da assistência.
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Figura 3. Casos de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos registrados e crianças vivendo com aids, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
Figura 3_Prev
Page 1
0
100
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300
400
500
600
1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
Ano de Diagnós6co
Nº
de cas
os
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Es6m
a6va
de
prev
alên
cia
Casos Óbitos Crianças vivendo com aids
2011
52 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: * Taxa de mortalidade por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Tabela 9. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade* (TM) e estimativa do número de crian-ças vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011**
Ano de DiagnósticoCasos
ÓbitosCrianças vivendo com aids
Reportados ao ano de diagnóstico Ano de ocorrência
N N TL (%) N TM N
1984 1 1 100,0 1 0,0 -
1985 6 6 100,0 2 0,0 4
1986 14 10 71,4 6 0,1 12
1987 56 49 87,5 30 0,4 38
1988 103 82 79,6 52 0,6 89
1989 124 109 87,9 92 1,1 121
1990 194 151 77,8 115 1,4 200
1991 231 184 79,7 136 1,6 295
1992 279 208 74,6 181 2,2 393
1993 306 229 74,8 182 2,2 517
1994 337 227 67,4 206 2,4 648
1995 394 236 59,9 230 2,7 812
1996 436 234 53,7 237 2,8 1.011
1997 514 248 48,2 226 2,7 1.299
1998 393 162 41,2 158 1,9 1.534
1999 386 129 33,4 143 1,7 1.777
2000 408 117 28,7 120 1,4 2.065
2001 399 99 24,8 101 1,2 2.363
2002 373 79 21,2 93 1,1 2.643
2003 316 46 14,6 69 0,8 2.890
2004 252 31 12,3 63 0,8 3.079
2005 203 20 9,9 62 0,8 3.220
2006 150 22 14,7 43 0,5 3.327
2007 115 20 17,4 62 0,8 3.380
2008 117 24 20,5 67 0,9 3.430
2009 103 23 22,3 59 0,8 3.474
2010 85 5 5,9 12 ... 3.547
2011 35 1 2,9 4 ... 3.578
Total 6.330 2.752 43,5 2.752
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 53
Crianças com aids nas regionais e municípios
Das 6.330 crianças com aids, as regionais com maior número de casos foram: Capital (39%), Santos (8%) e Campinas (6,5%). Obser-vou-se tendência decrescente dos casos a par-tir dos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006, nas regiões de Ribeirão Preto, São Paulo, Piracica-ba e Sorocaba, respectivamente (Tabela 10).
Na Tabela 10 observou-se que 39% dos ca-sos de aids em menores de 13 anos de idade resi-diam no município de São Paulo e 17% nos demais municípios da grande São Paulo. No interior, es-tes casos, se concentraram nas regiões de Santos (8%), Campinas (6%) e Ribeirão Preto (4%).
Os GVE de Presidente Venceslau (n=12) e Itapeva (n=16) apresentaram os menores números de casos de aids e, desde 2009, es-tas regionais não registraram casos residentes (Tabela 10).
Em 2009, o estado de São Paulo apresen-tou uma TI de 1,4 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Neste mes-mo ano, os GVE Capital, Araraquara, Bauru, Re-
gistro, Ribeirão Preto, Santos e Caraguatatuba apresentaram TI maiores do que a do Estado (Figura 4 e Tabela 11). Em todo o período ana-lisado, a GVE de Santos apresentou as maiores incidências (Tabela 11).
Uma das metas do Pacto pela Saúde no país é a redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade. Em 2009, no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,5 ca-sos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Neste mesmo ano, dez GVE apresen-taram TI maiores do que a do Estado (Figura 5 e Tabela 12). Os GVE de Santos e Araraquara apre-sentaram as maiores incidências, 13 e 5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade--ano, respectivamente, em 2009 (Tabela 12).
As Tabelas 13 e 14 mostram o número de casos de aids em menores de 13 anos de ida-de e a TI em crianças menores de cinco anos de idade nos municípios de residência com maior quantidade de casos, no período analisado.
Uma das metas do Pacto pela Saúde no país é a redução da taxa de
incidência de aids em menores de cinco anos de idade. Em 2009, no estado
de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano.
54 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Figura 4. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epide-miológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2009
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
Taxa
de
Inci
dênc
ia*
GVE de Residência
Figura 5. Taxa de Incidência* (TI) de aids em menores de cinco anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epi-demiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2009
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
Taxa
de
Inci
dênc
ia*
Ano de Diagnós�co
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 55
GVE de Residência
Ano de DiagnósticoTotal
84 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N N N N N (%)
GVE 1 Capital 151 1.399 135 127 129 134 93 67 57 47 33 40 29 8 2.449 38,7
GVE 7 Santo André 16 186 22 29 25 22 9 13 1 6 6 1 6 2 344 5,4
GVE 8 Mogi das Cruzes 6 139 23 25 26 17 16 18 11 6 7 8 4 5 311 4,9
GVE 9 Franco da Rocha 2 28 3 8 6 6 8 7 4 1 2 - 1 3 79 1,2
GVE 10 Osasco 20 170 32 33 25 19 9 12 15 6 11 4 4 2 362 5,7
GVE 11 Araçatuba 7 30 - 3 3 2 2 3 - 2 3 1 1 - 57 0,9
GVE 12 Araraquara 1 70 7 6 3 1 2 2 - 1 1 3 - - 97 1,5
GVE 13 Assis 4 15 - 2 1 1 2 3 2 - - - - - 30 0,5
GVE 14 Barretos - 32 7 4 4 4 1 4 3 - - - 1 1 61 1,0
GVE 15 Bauru 2 63 7 10 7 1 6 1 2 1 1 3 1 1 106 1,7
GVE 16 Botucatu 3 15 3 2 3 1 - 2 - 2 3 - 1 - 35 0,6
GVE 17 Campinas 9 215 26 33 27 26 17 13 8 11 8 8 6 3 410 6,5
GVE 18 Franca 1 31 1 3 5 3 1 2 4 1 1 1 3 - 57 0,9
GVE 19 Marília - 38 4 1 2 3 2 - - - - - - - 50 0,8
GVE 20 Piracicaba 2 86 12 9 9 10 11 8 6 5 4 3 3 1 169 2,7
GVE 21 Presidente Prudente 1 15 3 5 2 3 1 1 - - 2 1 - - 34 0,5
GVE 22 Presidente Venceslau 1 4 2 1 1 1 - 1 - - 1 - - - 12 0,2
GVE 23 Registro 1 7 2 2 1 1 1 - 2 - 1 1 3 - 22 0,3
GVE 24 Ribeirão Preto 15 164 11 17 21 6 12 4 3 2 5 5 1 - 266 4,2
GVE 25 Santos 39 265 38 18 20 16 19 12 9 5 16 16 8 3 484 7,6
GVE 26 São João da Boa Vista 1 32 4 5 1 2 5 - - 1 2 - 1 1 55 0,9
GVE 27 São José dos Campos 3 98 14 16 17 10 10 6 5 - 4 1 5 - 189 3,0
GVE 28 Caraguatatuba - 26 4 3 3 3 - 1 3 2 1 1 - 1 48 0,8
GVE 29 São José do Rio Preto 7 115 17 11 4 5 5 2 3 2 2 2 2 - 177 2,8
GVE 30 Jales - 11 2 3 1 - - - 1 2 - - 1 - 21 0,3
GVE 31 Sorocaba 7 129 17 11 11 9 9 17 10 7 3 3 4 3 240 3,8
GVE 32 Itapeva 1 8 1 1 - 3 - - - 2 - - - - 16 0,3
GVE 33 Taubaté 4 79 11 11 16 7 11 4 1 3 - 1 - 1 149 2,4
Total 304 3.470 408 399 373 316 252 203 150 115 117 103 85 35 6.330 100,0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Tabela 10. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemioló-gica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
56 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Tabela 11. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010**
GVE de Residência
Ano de Diagnóstico
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI
GVE 1 Capital 4,5 4,8 4,7 6,2 6,8 7,3 9,0 6,9 6,1 6,1 5,8 5,9 6,2 4,3 3,2 2,7 2,3 1,6 2,0 1,5
GVE 7 Santo André 2,4 2,4 3,5 3,0 5,8 3,0 3,8 4,2 4,8 4,2 5,7 4,9 4,4 1,8 2,7 0,2 1,3 1,3 0,2 1,3
GVE 8 Mogi das Cruzes 1,2 2,1 1,5 2,8 2,0 3,8 4,0 2,6 3,6 3,8 4,2 4,4 2,9 2,7 3,1 1,9 1,0 1,2 1,4 0,7
GVE 9 Franco da Rocha 4,5 1,1 1,1 1,0 3,0 7,7 4,7 3,7 0,9 2,6 7,0 5,3 5,3 7,1 6,2 3,5 0,9 1,8 - 0,9
GVE 10 Osasco 2,4 3,3 4,0 2,9 2,8 3,3 2,9 3,6 3,2 5,3 5,5 4,2 3,2 1,5 2,1 2,6 1,0 1,9 0,7 0,7
GVE 11 Araçatuba - 1,3 1,3 2,7 5,4 1,4 3,5 2,1 1,4 - 2,2 2,2 1,5 1,5 2,4 - 1,6 2,5 0,8 0,9
GVE 12 Araraquara 3,2 4,2 1,1 3,2 4,8 2,1 6,5 4,9 6,6 3,9 3,3 1,7 0,6 1,2 1,2 - 0,6 0,6 1,8 -
GVE 13 Assis 2,0 1,0 1,0 1,0 - 1,0 2,1 5,2 1,0 - 2,1 1,1 1,1 2,2 3,4 2,3 - - - -
GVE 14 Barretos - 1,1 3,2 3,2 4,4 6,6 10,0 2,3 4,6 8,1 4,7 4,8 4,9 1,2 5,1 3,9 - - - 1,4
GVE 15 Bauru 0,5 3,2 1,8 3,7 2,8 4,2 7,5 2,4 2,8 3,3 4,8 3,4 0,5 3,0 0,5 1,0 0,5 0,5 1,6 0,5
GVE 16 Botucatu - - 3,4 0,8 2,5 - 0,9 2,6 1,7 2,6 1,7 2,6 0,9 - 1,8 - 1,8 2,8 - 1,0
GVE 17 Campinas 1,5 2,9 2,2 3,0 3,4 3,0 4,6 3,5 4,0 3,5 4,5 3,7 3,5 2,3 1,8 1,1 1,5 1,1 1,1 0,9
GVE 18 Franca - 1,5 2,2 5,1 0,7 1,5 2,9 5,1 3,6 0,7 2,2 3,7 2,2 0,8 1,5 3,1 0,8 0,8 0,8 2,5
GVE 19 Marília 2,8 1,4 0,7 2,9 1,5 5,3 5,4 4,7 4,0 3,2 0,8 1,7 2,5 1,7 - - - - - -
GVE 20 Piracicaba 0,4 0,7 1,4 3,6 2,2 6,1 8,3 3,6 3,6 4,3 3,3 3,3 3,7 4,1 3,0 2,3 1,9 1,6 1,2 1,2
GVE 21 Presidente Prudente 1,1 - 7,6 - - 3,3 2,3 1,1 1,1 3,5 5,9 2,4 3,6 1,2 1,3 - - 2,7 1,4 -
GVE 22 Presidente Venceslau - - - - 1,4 2,9 - 1,5 - 3,1 1,6 1,6 1,6 - 1,7 - - 1,8 - -
GVE 23 Registro - 2,6 - - - - 2,6 - 2,6 2,7 2,7 1,4 1,4 1,4 - 3,0 - 1,6 1,6 4,9
GVE 24 Ribeirão Preto 3,9 3,9 5,9 6,3 7,9 10,7 10,8 4,8 6,4 4,4 6,9 8,6 2,5 5,0 1,7 1,3 0,8 2,1 2,2 0,4
GVE 25 Santos 5,7 5,4 8,8 8,1 8,4 10,5 10,8 8,3 9,5 11,6 5,5 6,1 4,9 5,9 3,7 2,8 1,6 5,1 5,1 2,6
GVE 26 São João da Boa Vista 1,2 1,8 4,2 1,8 0,6 3,0 1,8 2,5 1,9 2,5 3,2 0,6 1,3 3,4 - - 0,7 1,5 - 0,8
GVE 27 São José dos Campos 2,9 4,4 4,9 3,9 6,9 5,4 7,9 5,5 6,0 7,0 8,1 8,6 5,1 5,2 3,1 2,6 - 2,2 0,5 2,8
GVE 28 Caraguatatuba 9,1 8,7 8,4 - 4,0 9,6 7,5 1,8 1,8 7,0 5,2 5,2 5,2 - 1,7 5,1 3,4 1,7 1,7 -
GVE 29 São José do Rio Preto 3,1 5,3 4,4 3,6 4,5 7,2 5,9 7,8 6,4 7,9 5,2 1,9 2,4 2,4 1,0 1,5 1,0 1,0 1,0 1,0
GVE 30 Jales 1,7 1,7 1,7 1,8 3,6 3,7 1,9 3,9 - 4,1 6,2 2,1 - - - 2,3 4,8 - - 2,6
GVE 31 Sorocaba 2,2 2,7 3,8 2,1 5,5 4,7 3,4 3,1 5,4 4,3 2,8 2,8 2,3 2,4 4,5 2,7 1,9 0,8 0,8 1,1
GVE 32 Itapeva - 1,0 1,0 - 1,0 - 3,2 2,1 - 1,1 1,1 - 3,5 - - - 2,6 - - -
GVE 33 Taubaté 1,8 3,6 3,6 4,1 5,5 5,0 5,1 4,2 2,3 5,2 5,2 7,7 3,4 5,4 2,0 0,5 1,5 - 0,5 -
Total 2,7 3,3 3,6 4,0 4,7 5,2 6,1 4,7 4,6 4,9 4,8 4,5 3,9 3,1 2,5 1,9 1,5 1,5 1,4 1,1
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 57
GVE Residência
Ano de Diagnóstico Total (1984 a 2011**)2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N
GVE 1 Capital 11,6 10,3 9,0 8,9 5,5 4,6 3,6 2,4 2,4 2,9 2,1 1.827
GVE 7 Santo André 7,1 9,8 6,3 3,7 2,2 4,4 0,6 2,3 3,5 0,6 1,9 242
GVE 8 Mogi das Cruzes 7,1 7,7 9,1 3,5 4,5 5,9 1,4 1,9 1,9 1,5 2,0 223
GVE 9 Franco da Rocha 2,3 13,6 9,2 4,6 9,4 9,5 4,8 - 5,0 - 2,6 57
GVE 10 Osasco 11,4 9,4 6,1 4,8 1,3 3,2 2,8 0,9 2,9 1,5 0,5 260
GVE 11 Araçatuba - 2,1 4,2 4,2 4,3 6,5 - - 4,6 - 2,4 46
GVE 12 Araraquara 9,1 4,6 3,1 - 3,2 1,6 - 1,7 - 5,1 - 82
GVE 13 Assis - 5,8 - - 6,1 3,1 6,4 - - - - 24
GVE 14 Barretos 16,4 13,3 10,2 6,9 3,5 14,3 3,6 - - - 3,9 49
GVE 15 Bauru 7,7 9,1 5,3 - 4,1 1,4 2,8 - 1,5 3,0 1,5 79
GVE 16 Botucatu 6,9 4,7 7,1 2,4 - - - 5,1 7,8 - 2,7 28
GVE 17 Campinas 8,7 6,9 7,7 6,6 3,3 2,6 0,8 3,8 2,3 2,7 1,6 306
GVE 18 Franca 1,9 5,9 10,0 4,1 2,1 4,2 6,4 - - - 4,6 50
GVE 19 Marília 8,8 - 4,6 4,7 - - - - - - - 43
GVE 20 Piracicaba 8,8 7,9 4,0 4,0 6,1 5,2 5,3 3,2 3,3 2,2 2,3 128
GVE 21 Presidente Prudente 9,7 16,4 3,3 6,8 - 3,5 - - 7,5 3,9 - 27
GVE 22 Presidente Venceslau 8,5 4,4 - 4,6 - 4,9 - - - - - 9
GVE 23 Registro 6,9 3,6 - 3,8 - - 4,2 - 4,5 4,7 14,6 16
GVE 24 Ribeirão Preto 9,9 15,5 16,7 6,7 10,2 3,4 3,5 1,2 2,4 4,8 1,2 216
GVE 25 Santos 20,3 8,7 12,8 8,1 4,9 6,6 5,1 2,6 7,8 13,2 3,6 370
GVE 26 São João da Boa Vista 7,0 7,1 1,8 1,8 7,5 - - 2,0 - - 2,2 46
GVE 27 São José dos Campos 14,7 13,5 13,6 9,6 7,0 - 4,3 - 4,4 - 3,1 140
GVE 28 Caraguatatuba 13,4 8,9 4,5 9,1 - 4,6 4,7 4,7 4,8 4,8 - 34
GVE 29 São José do Rio Preto 18,3 10,5 4,0 6,7 2,7 - 1,4 1,4 1,4 2,8 1,4 131
GVE 30 Jales 11,6 17,7 6,1 - - - - - - - 7,5 14
GVE 31 Sorocaba 5,4 4,8 6,9 3,5 2,9 5,1 3,7 3,0 2,3 1,6 1,6 164
GVE 32 Itapeva 2,8 2,9 - 6,3 - - - 3,7 - - - 12
GVE 33 Taubaté 7,6 11,5 10,4 5,3 9,4 2,8 1,4 4,3 - 1,5 - 116
Total 9,7 8,9 7,7 5,9 4,3 3,9 2,6 2,1 2,6 2,5 1,9 4.739
Tabela 12. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 5 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epide-miológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2010**
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNotas: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
58 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal
84-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%)
Nº de municípios com caso 242 222 71 54 49 53 43 45 20 330
1 São Paulo 151 1.398 618 67 57 47 33 40 29 8 2.448 38,7
2 Ribeirão Preto 13 125 37 2 2 - 3 2 1 - 185 2,9
3 Santos 16 109 33 6 4 1 4 5 4 - 182 2,9
4 Campinas 3 86 41 9 3 3 5 3 1 2 156 2,5
5 Guarulhos 6 67 50 11 6 3 6 2 1 2 154 2,4
6 Sorocaba 3 81 18 8 4 3 - - - 2 119 1,9
7 São José dos Campos 3 60 37 4 3 - 1 - 2 - 110 1,7
8 Santo André 7 53 31 6 1 4 4 - 1 - 107 1,7
9 Osasco 6 50 31 3 5 2 4 - 3 2 106 1,7
10 São José do Rio Preto 4 68 24 1 1 2 1 1 - - 102 1,6
11 São Vicente 11 43 29 4 1 2 3 4 1 2 100 1,6
12 Guarujá 6 48 18 1 1 2 2 1 2 1 82 1,3
13 São Bernardo do Campo 4 39 26 3 - 1 1 - 1 - 75 1,2
14 Taubaté 2 40 30 1 - 1 - 1 - - 75 1,2
15 Bauru 1 44 14 - 1 - - 2 - 1 63 1,0
16 Mauá - 36 22 3 - - - - 1 - 62 1,0
17 Piracicaba - 37 16 2 4 1 1 - 1 - 62 1,0
18 Praia Grande - 36 14 1 - - 2 3 - - 56 0,9
19 Carapicuíba 2 19 19 4 1 1 4 3 1 - 54 0,9
20 Jacareí - 28 14 2 2 - 2 1 2 - 51 0,8
21 Taboão da Serra 3 40 3 1 3 - - - - - 50 0,8
22 Diadema 2 25 18 - - - 1 - 1 - 47 0,7
23 Itaquaquecetuba - 18 15 3 2 3 - 4 1 1 47 0,7
24 Jundiaí 1 30 14 - - 1 - - - - 46 0,7
25 Araraquara 1 27 10 1 - - - - - - 39 0,6
26 São Caetano do Sul 2 24 5 1 - 1 - 1 2 2 38 0,6
27 Catanduva 1 26 9 - - - - - 1 - 37 0,6
28 Sumaré 1 18 12 - - 1 1 1 - - 34 0,5
29 Mogi das Cruzes - 18 10 1 2 - 1 - 1 - 33 0,5
30 Embu 3 14 15 - - - - - - - 32 0,5
31 Itapevi 1 10 16 1 2 1 - 1 - - 32 0,5
32 Cubatão 4 16 8 - 2 - 1 - - - 31 0,5
33 São Carlos - 22 6 - - 1 1 1 - - 31 0,5
34 Suzano - 15 13 1 1 - - 1 - - 31 0,5
35 Franca 1 19 4 2 1 1 - - 2 - 30 0,5
36 Limeira - 11 10 1 - 2 1 2 - - 27 0,4
37 Bebedouro - 19 7 - - - - - - - 26 0,4
38 Caçapava - 10 14 - - - 1 - 1 - 26 0,4
39 Cajamar - 11 11 1 - 1 - - - 2 26 0,4
40 Marília - 20 4 - - - - - - - 24 0,4
41 Presidente Prudente 1 13 7 1 - - 1 1 - - 24 0,4
42 Caraguatatuba - 12 6 - 2 2 1 - - - 23 0,4
Tabela 13. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 59
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal
84-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%)
43 Cotia 1 9 10 2 1 - - - - - 23 0,4
44 Barueri 1 9 7 - 1 2 2 - - - 22 0,3
45 Francisco Morato - 5 7 3 3 - 1 - 1 - 20 0,3
46 Franco da Rocha 2 7 7 2 1 - - - - 1 20 0,3
47 Rio Claro 1 8 5 3 2 - - - - - 19 0,3
48 Barretos - 7 7 1 3 - - - - - 18 0,3
49 Itapetininga - 7 4 3 2 - 1 1 - - 18 0,3
50 Atibaia 1 9 3 - 1 - 1 1 1 - 17 0,3
51 Itu 1 10 4 - - 1 - - - 1 17 0,3
52 Jaboticabal - 7 8 - - - 1 1 - - 17 0,3
53 Votorantim 1 7 6 - 2 - - - 1 - 17 0,3
54 Araçatuba 2 7 4 1 - - - 1 1 - 16 0,3
55 Araras 1 10 5 - - - - - - - 16 0,3
56 Guaratinguetá - 8 6 1 - 1 - - - - 16 0,3
57 Ubatuba - 9 3 1 1 - - 1 - 1 16 0,3
58 Americana - 5 7 - - 1 - - 2 - 15 0,2
59 Mococa - 10 3 - - - 1 - - 1 15 0,2
60 Poá - 5 7 - - - - - 1 2 15 0,2
61 Cosmópolis - 3 6 1 2 2 - - - - 14 0,2
62 Ferraz de Vasconcelos - 6 7 1 - - - - - - 14 0,2
63 Itanhaém 1 6 3 - - - 1 2 1 - 14 0,2
64 Pindamonhangaba - 10 3 - - 1 - - - - 14 0,2
65 Pirassununga - 5 6 - - 1 - 1 1 - 14 0,2
66 Sertãozinho 1 9 3 - - 1 - - - - 14 0,2
67 Tatuí 1 5 7 - - 1 - - - - 14 0,2
68 Cruzeiro - 7 4 - 1 - - - - 1 13 0,2
69 Bragança Paulista - 6 5 - - - - - 1 - 12 0,2
70 Capivari - 4 3 1 - 1 2 - 1 - 12 0,2
71 Hortolândia - 7 4 - 1 - - - - - 12 0,2
72 Leme - 8 3 - - - - - - 1 12 0,2
73 Mogi-Guaçu - 5 7 - - - - - - - 12 0,2
74 Ribeirão Pires 1 7 4 - - - - - - - 12 0,2
75 Andradina - 8 3 - - - - - - - 11 0,2
76 Arujá - 7 3 1 - - - - - - 11 0,2
77 Itapira - 7 3 - - - 1 - - - 11 0,2
78 Várzea Paulista - 8 3 - - - - - - - 11 0,2
79 • Embu-Guaçu 1 5 4 - - - - - - - 10 0,2
80 Ourinhos 1 5 2 2 - - - - - - 10 0,2
81 Santa Bárbara d'Oeste 1 4 4 - - - - 1 - - 10 0,2
82 Assis 2 3 3 - 1 - - - - - 9 0,1
83 Caieiras - 3 4 1 - - 1 - - - 9 0,1
84 Lins 1 2 5 - - 1 - - - - 9 0,1
85 Peruíbe 1 1 5 - - - 1 1 - - 9 0,1
86 • Santana de Parnaíba 1 1 5 - 1 - 1 - - - 9 0,1
87 Amparo - 3 5 - - - - - - - 8 0,1
Continuação
Continua
60 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal
84-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%)
88 Birigui - 5 2 - - - 1 - - - 8 0,1
89 Botucatu 1 7 - - - - - - - - 8 0,1
90 Indaiatuba - 5 2 - - 1 - - - - 8 0,1
91 Ituverava - 4 2 - 1 - 1 - - - 8 0,1
92 Lorena - 4 3 1 - - - - - - 8 0,1
93 • Miguelópolis - 3 2 - 2 - - - 1 - 8 0,1
94 Mirassol - 5 2 1 - - - - - - 8 0,1
95 Mogi-Mirim 1 5 2 - - - - - - - 8 0,1
96 • Monte Mor - 5 2 - - - - 1 - - 8 0,1
97 São Sebastião - 4 4 - - - - - - - 8 0,1
98 Valinhos 1 4 2 1 - - - - - - 8 0,1
99 Votuporanga - 6 1 - - - - - 1 - 8 0,1
100 Aparecida - 4 3 - - - - - - - 7 0,1
101 Avaré 2 2 1 - - - 1 - 1 - 7 0,1
102 Campo Limpo Paulista - 5 2 - - - - - - - 7 0,1
103 Itatiba - 3 2 - - - 1 - - 1 7 0,1
104 Jales - 5 1 - 1 - - - - - 7 0,1
105 Salto - 3 3 - - - - 1 - - 7 0,1
106 Santa Fé do Sul - 3 4 - - - - - - - 7 0,1
107 São Roque - 1 3 1 1 1 - - - - 7 0,1
108 Serrana - 3 3 - - - - 1 - - 7 0,1
109 Taquaritinga - 5 2 - - - - - - - 7 0,1
110 Batatais - 3 3 - - - - - - - 6 0,1
111 Fernandópolis - 2 1 - - 2 - - 1 - 6 0,1
112 Garça - 5 1 - - - - - - - 6 0,1
113 Guariba - 2 3 - 1 - - - - - 6 0,1
114 • Itararé - 2 4 - - - - - - - 6 0,1
115 Jandira 1 4 1 - - - - - - - 6 0,1
116 Jaú - 5 1 - - - - - - - 6 0,1
117 • Mairinque - - 1 - - 1 2 - 2 - 6 0,1
118 Paraguaçu Paulista 1 3 - 1 1 - - - - - 6 0,1
119 Porto Ferreira - 3 1 1 - - - 1 - - 6 0,1
120 Registro - 1 2 - 1 - 1 1 - - 6 0,1
121 Bertioga - 3 1 - 1 - - - - - 5 0,1
122 • Cajuru - 1 3 - - 1 - - - - 5 0,1
123 Itapecerica da Serra - 2 2 - 1 - - - - - 5 0,1
124 Itapeva 1 2 1 - - 1 - - - - 5 0,1
125 Mongaguá - 3 - - - - 2 - - - 5 0,1
126 Monte Alto 1 3 1 - - - - - - - 5 0,1
127 • São Pedro - 2 2 1 - - - - - - 5 0,1
128 Tupã - 4 1 - - - - - - - 5 0,1
129 Vinhedo - 2 2 1 - - - - - - 5 0,1
130 • Boituva - 3 - - - - - - 1 - 4 0,1
131 • Capão Bonito - - 3 - 1 - - - - - 4 0,1
132 • Guararapes - 3 1 - - - - - - - 4 0,1
Continua
Continuação
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 61
Município de Residência
Ano de DiagnósticoTotal
84-89 90-99 00-04 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N N N N N N N N N N N (%)
133 • Ibiúna 1 2 1 - - - - - - - 4 0,1
134 • Ilha Solteira 1 3 - - - - - - - - 4 0,1
135 Lençóis Paulista - 3 1 - - - - - - - 4 0,1
136 Mairiporã - 2 2 - - - - - - - 4 0,1
137 Olímpia - 1 2 1 - - - - - - 4 0,1
138 Paulínia - 1 1 - - 1 - - 1 - 4 0,1
139 Penápolis 1 2 - 1 - - - - - - 4 0,1
140 Presidente Venceslau 1 1 1 1 - - - - - - 4 0,1
141 São Joaquim da Barra - 1 3 - - - - - - - 4 0,1
142 • São Lourenço da Serra - 1 2 1 - - - - - - 4 0,1
143 • Tietê - 4 - - - - - - - - 4 0,1
144 Vargem Grande Paulista - 2 2 - - - - - - - 4 0,1
145 • Adamantina - 2 1 - - - - - - - 3 0,0
146 • Agudos - 1 1 - - - 1 - - - 3 0,0
147 • Álvares Machado - 1 2 - - - - - - - 3 0,0
148 • Araçoiaba da Serra - 1 1 1 - - - - - - 3 0,0
149 • Bady Bassitt - 2 - - 1 - - - - - 3 0,0
150 • Brodósqui - 1 1 1 - - - - - - 3 0,0
Subtotal 295 3.349 1.660 190 146 108 109 95 79 34 6.065 95,8
158 Pederneiras - 2 1 - - - - - - - 3 0,0
174 Campos do Jordão - - 2 - - - - - - - 2 0,0
186 Jaguariúna - 2 - - - - - - - - 2 0,0
187 Jardinópolis - 2 - - - - - - - - 2 0,0
193 Matão - 1 - - - - - 1 - - 2 0,0
196 Mirandópolis - 1 - - - 1 - - - - 2 0,0
201 Pariquera-Açu - 1 1 - - - - - - - 2 0,0
204 Pirajuí - 1 1 - - - - - - - 2 0,0
208 Santa Isabel - 2 - - - - - - - - 2 0,0
210 São João da Boa Vista - 1 - - - 1 - - - - 2 0,0
211 São José do Rio Pardo - 2 - - - - - - - - 2 0,0
217 Tremembé 1 - 1 - - - - - - - 2 0,0
222 Américo Brasiliense - 1 - - - - - - - - 1 0,0
273 Laranjal Paulista - - - - - 1 - - - - 1 0,0
297 Presidente Epitácio - - - - - - 1 - - - 1 0,0
298 Promissão - - 1 - - - - - - - 1 0,0
Subtotal** 1 16 7 - - 3 1 1 - - 29 0,5
Demais municípios do Estado 8 105 81 13 4 4 7 7 6 1 236 3,7
Total 304 3.470 1.748 203 150 115 117 103 85 35 6.330 100,0
Continuação
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites ViraisNotas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal** Incluído demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior número de casos• Municípios não incluídos na relação de prioritários
62 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 14. Taxa de incidência* (TI) de aids em crianças menores de cinco anos de idade, segundo município de residência, estado de São Paulo, 2000 a 2010**
Município de Residência
Taxa de IncidênciaTotal
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N
Total Estado de São Paulo 9,7 8,9 7,7 5,9 4,3 3,9 2,6 2,1 2,6 2,5 1,9 4.739
1 Serrana 29,6 - - - 30,7 - - - - 32,6 - 6
2 Itanhaém - 14,3 - 14,5 14,5 - - - 15,1 30,5 15,5 10
3 Porto Ferreira - - - - - 27,9 - - - 29,5 - 5
4 • Monte Mor - 26,8 - 26,9 - - - - - 27,9 - 7
5 Santos 34,4 11,7 15,9 - 16,5 12,6 17,2 4,4 13,5 22,9 9,4 146
6 Peruíbe 38,4 19,4 19,7 20,0 - - - - 22,0 22,5 - 8
7 Ubatuba 14,1 - - 30,1 - 15,8 16,3 - - 17,8 - 14
8 Praia Grande 21,8 5,4 16,1 10,7 - 5,3 - - 5,3 16,0 - 48
9 São Caetano do Sul - 13,7 - 27,7 - 14,1 - 14,3 - 14,5 - 28
10 Salto - - - 12,9 13,1 - - - - 14,5 - 5
11 São Vicente 18,1 11,0 14,9 15,2 - 11,8 4,0 4,1 8,4 12,8 - 73
12 Atibaia - - - 11,0 - - - - 12,0 12,3 12,5 12
13 Limeira 9,7 19,8 - 5,1 - - - 5,5 - 11,5 - 21
14 Itapetininga - - - 9,0 - 18,5 9,4 - 9,7 9,9 - 12
15 Santa Bárbara d'Oeste - 7,7 7,9 8,0 - - - - - 9,2 - 8
16 Presidente Prudente 6,9 21,1 - 7,2 - 7,4 - - 7,8 7,9 - 19
17 São Carlos 13,7 13,8 - - - - - 7,3 - 7,5 - 26
18 Carapicuíba 14,5 8,9 6,0 - 3,1 6,4 3,3 - 6,9 7,1 - 34
19 Itapevi 21,1 16,0 5,4 21,7 5,5 5,6 - 5,7 - 5,9 - 27
20 Ribeirão Preto 10,5 13,1 29,0 13,2 16,0 2,7 5,4 - 2,7 5,5 2,8 156
21 Taubaté 14,5 34,3 24,8 - 15,2 5,1 - 5,3 - 5,5 - 61
22 Bauru 20,0 16,2 4,1 - 4,3 - 4,4 - - 4,7 - 51
23 Campinas 14,7 10,8 6,9 2,8 4,2 5,7 1,5 4,5 6,1 4,6 1,6 117
24 Guarujá 15,2 3,9 7,8 4,0 4,1 4,2 - 4,4 - 4,6 4,7 56
25 São José do Rio Preto 36,1 24,2 8,1 8,2 - - - 4,2 - 4,3 - 83
26 Itaquaquecetuba 6,2 6,3 12,8 - - 6,8 3,5 10,6 - 3,7 3,8 32
27 São Paulo 11,6 10,3 9,0 8,9 5,5 4,6 3,6 2,4 2,4 2,9 2,1 1.827
28 Guarulhos 7,3 7,4 9,5 4,8 5,9 8,0 2,0 1,0 3,2 2,2 1,1 111
29 Sorocaba 2,4 4,8 4,8 4,9 2,5 5,0 7,7 5,2 - - - 82
30 São José dos Campos 14,7 6,4 19,2 4,3 4,4 - 4,5 - - - 2,4 80
31 Osasco 11,8 8,6 5,3 7,2 - 3,8 7,9 - 4,2 - 2,2 74
32 Santo André 6,3 6,4 10,8 2,2 4,5 9,2 2,3 7,2 9,8 - - 73
33 Mauá 16,8 14,2 5,8 - 3,0 3,1 - - - - 3,5 49
34 São Bernardo do Campo 5,1 8,6 7,0 3,6 - 3,7 - - 2,0 - 2,0 49
35 Piracicaba 3,8 7,6 3,9 3,9 12,0 4,1 12,5 4,2 4,3 - - 45
36 Jundiaí 16,9 4,2 25,6 8,6 - - - 4,4 - - - 40
37 Jacareí 5,9 30,1 6,1 - 12,6 - 6,5 - 13,6 - 7,1 39
38 Taboão da Serra 5,2 - - - - - - - - - - 37
39 Araraquara 24,1 8,1 8,1 - 16,3 - - - - - - 35
40 Diadema 5,7 8,7 3,0 6,1 3,1 - - - 3,4 - 3,6 32
41 Franca - 3,9 4,0 4,1 4,2 8,5 4,4 - - - 4,8 27
42 Embu 17,7 18,0 9,1 9,3 - - - - - - - 26
43 Catanduva 26,9 13,6 13,8 28,1 14,2 - - - - - 15,7 25
44 Mogi das Cruzes 6,3 6,4 9,6 - - 3,4 - - 3,5 - 3,7 25
45 Bebedouro 33,0 17,0 34,9 18,0 - - - - - - - 24
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 63
Município de Residência
Taxa de IncidênciaTotal
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N
46 Cubatão 19,2 9,7 19,7 10,0 - - 10,5 - - - - 24
47 Suzano 8,4 8,5 8,7 13,3 13,7 - - - - - - 24
48 Marília 12,6 - - - - - - - - - - 22
49 Sumaré 16,3 10,9 - 5,5 5,5 - - 5,6 - - - 22
50 Caçapava 46,3 15,6 - 63,6 16,1 - - - 17,0 - - 19
51 Cajamar - 37,6 - 37,9 19,0 19,1 - - - - - 19
52 Cotia - 6,8 27,1 - 6,7 6,7 - - - - - 16
53 Rio Claro 23,2 7,8 - - - 25,0 16,9 - - - - 16
54 Barueri 9,2 - 4,8 4,8 - - - 5,2 5,4 - - 14
55 Itu 16,5 - 8,5 - - - - 9,3 - - - 14
56 Araras 12,4 12,5 25,3 - 12,9 - - - - - - 13
57 Caraguatatuba 13,1 26,2 - - - - - 13,4 13,5 - - 13
58 Francisco Morato - 6,4 13,0 - 13,4 13,7 7,0 - 7,3 - 7,7 13
59 Franco da Rocha - 9,5 - - - 9,9 10,0 - - - - 13
60 Barretos 26,3 13,3 13,4 - 13,7 13,9 14,0 - - - - 12
61 Ferraz de Vasconcelos 19,1 12,9 - - - 6,9 - - - - - 12
62 Mococa - 39,9 - - 21,5 - - - - - - 12
63 Mogi-Guaçu 29,7 - 10,2 - 31,8 - - - - - - 12
64 Araçatuba - 8,2 8,4 - 8,7 8,8 - - - - 9,7 11
65 Pindamonhangaba 8,6 - 8,8 - - - - 9,5 - - - 11
66 Votorantim - 11,0 11,2 11,4 11,7 - - - - - - 11
67 Cosmópolis 26,8 26,3 25,9 25,4 - 24,7 - 48,4 - - - 10
68 Cruzeiro - - - 16,9 17,2 - 18,0 - - - - 10
69 Hortolândia 6,5 - - 6,7 6,8 - 7,0 - - - - 10
70 Jaboticabal 19,0 19,4 59,6 - - - - - - - - 10
71 Leme 13,7 - - 14,2 - - - - - - - 10
72 Americana 7,7 7,8 - 7,9 7,9 - - - - - 8,5 9
73 Andradina - - - 26,6 - - - - - - - 9
74 Assis - 15,8 - - 32,6 - 16,7 - - - - 9
75 Capivari - - 27,9 - - - - 28,6 57,6 - 29,2 9
76 Guaratinguetá 11,9 - - 12,7 13,0 - - 14,0 - - - 9
77 Itapira 21,4 21,9 - 23,1 - - - - - - - 9
78 Ribeirão Pires - 23,2 - - - - - - - - - 9
79 Tatuí 36,0 - 24,5 - - - - - - - - 9
80 Várzea Paulista - - 22,7 11,5 - - - - - - - 9
81 Arujá - 16,7 - - - 17,4 - - - - - 8
82 Birigui - - - 14,5 14,6 - - - 15,0 - - 8
83 Bragança Paulista - 9,8 - 10,1 - - - - - - 11,4 8
84 Caieiras - 29,1 14,7 - 14,9 - - - 15,6 - - 8
85 Ourinhos - 13,1 - - - 13,8 - - - - - 8
86 Pirassununga - - - 20,5 20,9 - - - - - 23,4 8
87 Sertãozinho - 12,7 - 12,9 - - - - - - - 8
88 • Embu-Guaçu - 35,3 - - - - - - - - - 7
89 Ituverava 35,3 - 36,6 - - - 39,6 - - - - 7
90 Poá - - 22,1 - - - - - - - 13,3 7
91 Aparecida - - 38,0 38,7 - - - - - - - 6
92 Batatais 25,0 50,6 - - - - - - - - - 6
Continuação
Continua
64 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Município de Residência
Taxa de IncidênciaTotal
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N
93 Campo Limpo Paulista - - 17,4 - - - - - - - - 6
94 Indaiatuba - - 7,9 7,8 - - - 7,7 - - - 6
95 Jaú - - 11,9 - - - - - - - - 6
96 • Mairinque - - 26,8 - - - - 30,2 61,9 - 65,2 6
97 • Miguelópolis - 58,4 - - - - 63,0 - - - 67,7 6
98 Santa Fé do Sul 110,4 112,1 - - - - - - - - - 6
99 • Santana de Parnaíba 26,5 - 12,9 - - - - - 12,6 - - 6
100 São Sebastião 17,6 - 17,5 - - - - - - - - 6
101 Amparo 22,7 - - 47,9 - - - - - - - 5
102 Avaré 15,9 - - - - - - - 17,9 - 18,5 5
103 Botucatu - - - - - - - - - - - 5
104 Garça - - 30,1 - - - - - - - - 5
105 Guariba 34,1 34,4 - - 35,3 - 36,0 - - - - 5
106 Itatiba - - 15,2 15,3 - - - - 15,9 - - 5
107 Jandira 10,2 - - - - - - - - - - 5
108 Lins - - 41,3 - 21,5 - - - - - - 5
109 Lorena - - 15,7 - - - - - - - - 5
110 Mogi-Mirim - - - - - - - - - - - 5
111 São Roque - 17,6 35,8 - - 18,9 - - - - - 5
112 Taquaritinga 23,4 - 24,4 - - - - - - - - 5
113 Votuporanga - - - 20,8 - - - - - - - 5
114 • Cajuru - - 54,5 - 56,3 - - 59,1 - - - 4
115 • Capão Bonito - 21,2 21,9 - 23,5 - 25,4 - - - - 4
116 Fernandópolis - 23,5 - - - - - - - - 30,2 4
117 • Ilha Solteira - - - - - - - - - - - 4
118 Itapeva - - - 12,4 - - - - - - - 4
119 • Itararé 21,0 21,7 - 23,2 - - - - - - - 4
120 Jales - - 32,9 - - - - - - - - 4
121 Mairiporã 17,5 - 17,8 - - - - - - - - 4
122 Paraguaçu Paulista - - - - - - 33,2 - - - - 4
123 Penápolis - - - - - 26,5 - - - - - 4
124 Presidente Venceslau 37,1 - - - - 42,2 - - - - - 4
125 São Joaquim da Barra - - 93,3 - - - - - - - - 4
126 • São Lourenço da Serra - 161,4 - - - 89,0 - - - - - 4
127 • São Pedro - - - - 46,0 47,0 - - - - - 4
128 Tupã - - - 24,3 - - - - - - - 4
129 Vinhedo 29,0 28,5 - - - - - - - - - 4
130 • Adamantina 46,8 - - - - - - - - - - 3
131 Bertioga - - - - - - - - - - - 3
132 • Cajati - - - - - - - - - - 42,9 3
133 • Conchas 82,2 - - - - - - - 86,2 - - 3
134 • Cravinhos - 80,9 - - - 43,6 - - - - - 3
135 • Guararapes - - 48,9 - - - - - - - - 3
136 • Ibiúna - 15,6 - - - - - - - - - 3
137 • Itaí - 49,5 50,2 - - - - - - - - 3
138 Itapecerica da Serra - 7,1 - - - - 7,7 - - - - 3
139 • Juquiá 44,1 - - - - - - - - - 72,6 3
140 Lençóis Paulista - - - - - - - - - - - 3Continua
Continuação
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 65
Município de Residência
Taxa de IncidênciaTotal
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI N
141 Mirassol 28,4 28,7 - - - - - - - - - 3
142 Monte Alto - 32,1 - - - - - - - - - 3
143 • Monte Azul Paulista - - - - - 74,5 - - - - - 3
144 Pederneiras - 30,2 - - - - - - - - - 3
145 • Pirapora do Bom Jesus - 64,4 - - - - - - - - - 3
146 • Pitangueiras 30,4 - - - - - - - - - - 3
147 • Potim 71,3 - - - - - - - - - - 3
148 • Serra Negra - 58,2 - - - - - - - - - 3
149 • Tietê - - - - - - - - - - - 3
150 Valinhos - - 16,6 - - 16,4 - - - - - 3
Demais municípios prioritários do Estado***
151 Jardinópolis - - - - - - - - - - - 2
152 Matão - - - - - - - - - 21,9 - 2
153 Mongaguá - - - - - - - - 29,4 - - 2
154 Olímpia - - - - - 31,2 - - - - - 2
155 Paulínia - - - - - - - 18,6 - - - 2
156 Registro - - - - - - - - 24,3 25,2 - 2
157 Santa Isabel - - - - - - - - - - - 2
158 São João da Boa Vista - - - - - - - 20,3 - - - 2
159 São José do Rio Pardo - - - - - - - - - - - 2
160 Vargem Grande Paulista 30,9 - - - - - - - - - - 2
161 Américo Brasiliense - - - - - - - - - - - 1
162 Campos do Jordão - 22,8 - - - - - - - - - 1
163 Jaguariúna - - - - - - - - - - - 1
164 Laranjal Paulista - - - - - - - 62,6 - - - 1
165 Mirandópolis - - - - - - - - - - - 1
166 Pariquera-Açu - 58,3 - - - - - - - - - 1
167 Pirajuí - - - - - - - - - - - 1
168 Tremembé - - - - 35,5 - - - - - - 1
169 Presidente Epitácio - - - - - - - - - - - -
170 Promissão - - - - - - - - - - - -
Continuação
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites ViraisNotas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal*** Incluído demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior número de casos• Municípios não incluídos na relação de prioritários
A investigação, o acompanhamento e a ava-liação dos casos, bem como, a prática de medidas profiláticas/terapêuticas são fundamentais para atingir o objetivo do Pacto pela Saúde. Uma crian-ça portadora do vírus HIV em acompanhamento ambulatorial especializado possui menor probabi-lidade de desenvolver um quadro de aids. Assim como, a prática adequada de medidas preventivas
junto às gestantes HIV positivas e seus conceptos reduz a taxa de transmissão vertical do HIV.
Em 2010, a Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo propôs o “Protocolo para in-vestigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” (Ofício Circular VE. Nº 039/2010), que tem por finalidade investigar todos os casos de criança HIV positivo e os casos de aids por trans-
66 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
missão vertical, diagnosticados a partir de 2008 no Estado.
Este protocolo é composto por um ques-tionário, que busca identificar possíveis causas envolvidas no processo de transmissão vertical do HIV. Nele foram incluídas variáveis socioe-conômicas, demográficas e outras, que possibi-litam esboçar um perfil de situações de vulne-rabilidade vivenciadas pela mãe e que podem interferir no diagnóstico para o HIV, no trata-mento e na adesão de medidas preventivas e profiláticas. A investigação de todos os casos de transmissão vertical do HIV tem como objetivo: (a) verificar e investigar oportunidades perdidas de prevenção, (b) identificar medidas tomadas em relação ao caso e (c) aumentar a proporção de encerramento de casos de crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV.
Cada caso de aids por transmissão verti-cal deve ser considerado um evento sentinela. Cada criança infectada por esta via de transmis-são pode representar falha na identificação da gestante infectada ou na aplicação de medidas preventivas e profiláticas.
Vale ressaltar que o PEDST/AIDS-SP, a partir de 2009, lança o “Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis” inves-tindo esforços para o alcance desta meta até o ano de 2015, em consonância com a propos-ta da Organização Mundial da Saúde (OMS). A transmissão vertical do HIV será considerada eliminada quando o Estado atingir o número de duas crianças HIV+ por 100 mães soropositivas ao HIV (OMS).
Para a análise de situação epidemiológica, é recomendada a construção da taxa de incidên-cia que melhor traduz a importância do agravo, já para fins de avaliação operacional, além da TI, os municípios devem avaliar também os núme-ros absolutos que podem ser trabalhados por serviço de saúde, considerando sua região de atuação. Lembrando que, mesmo diante de um caso notificado de HIV por transmissão vertical, o sistema de saúde local deve considerar que este caso teria, pelo menos, 98% de possibilida-de de ser evitado.
A redução da aids em crianças encontra-se intrinsecamente relacionada com as medidas pre-conizadas para prevenção e assistência de crianças expostas a transmissão vertical do HIV e de ges-tantes soropositivas, pois cerca de 90% dos casos dizem respeito à esta categoria de transmissão.
Entretanto, fatores importantes relacionados ao cumprimento das recomendações da trans-missão vertical do HIV, tais como: o diagnóstico materno de infecção antes da gestação, o uso de antirretrovirais no pré-natal, no parto e para o recém-nascido, a substituição do aleitamento materno por fórmula láctea, o acompanhamen-to das crianças filhas de mães soropositivas para a definição do diagnóstico, bem como, a investi-gação de todos os casos e óbitos de crianças HIV positivas, ainda representam desafios para os Programas Estadual e Municipais de DST/Aids.
A ocorrência de aids entre crianças é um evento sentinela da qualidade da atenção ma-terno-infantil ou de contextos de vulnerabilida-des às DST/aids (morador de rua, usuários de drogas, pessoas vivendo em regime prisional e seus familiares, migrantes, adolescentes, dentre outros) que exigem medidas de intervenção de acordo com a realidade e necessidade local.
Os colegiados regionais são espaços fun-damentais para as articulações, discussões e decisões em resposta a estes desafios, melho-rando a qualidade da prevenção, vigilância e assistência à saúde materno-infantil, especial-mente as relacionadas com o estabelecimento de referências e contra-referências dos serviços para cada paciente.
Ressalta-se a necessidade de implemen-tar a vigilância de todos os casos de HIV/aids em crianças, uma vez que o número diagnosticado a cada ano é pequeno, na ordem de 110 casos, conforme observado nos últimos anos.
O plano de Eliminação da Transmissão Ver-tical do HIV e da Sífilis do Estado de São Paulo con-tribui não só para as Metas do Milênio da Orga-nização Mundial da Saúde (Metas 4, 5 e 6), assim como para o Pacto pela Saúde do Ministério da Saúde e do Estado de São Paulo, nas Prioridades III e IV.
Em documento divulgado no segundo se-mestre de 2011, a UNAIDS propõe a “Elimina-ção de Novas Infecções por HIV em crianças até 2015, mantendo as Mães Vivas”, esta proposta vem ao encontro das metas e ações do Plano do estado de São Paulo, na tentativa de atingir uma “Geração Livre do HIV” (OMS).
Referências1. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Progra-
ma Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Brasília, DF;2004.
Gestante Infectada pelo HIV no Estado de São Paulo
No estado de São Paulo foram notifica-das 16.534 gestantes infectadas pelo HIV entre 1999 e junho de 2011 (Tabela 1). Apesar da no-tificação do binômio mãe-filho ser compulsória a partir do ano 2000, casos registrados em 1999, com gestação finalizada em 2000, foram incluí-dos na análise.
O número de casos notificados aumen-tou 61%, quando comparados 2000 e 2003 (de 1.106 para 1.781 casos) e declinou nos anos posteriores.
Entre 2007 e 2010 as notificações di-minuíram 24% (de 1.498 para 1.141 casos). Dentre as possíveis explicações para este fato, pode ser considerado o atraso no Sistema de
Figura 1. Casos notificados de Gestante HIV/aids e mulheres com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2011
0
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3.000
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Ano de Diagnós�co
Nº
de c
asos
Gestante HIV+ 549 1.106 1.342 1.664 1.781 1.701 1.492 1.331 1.498 1.352 1.267 1.141 310
Mulheres com aids 3.825 3.761 3.809 4.151 4.035 3.720 3.801 3.504 3.196 3.423 3.120 2.195 793
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
Vigilância Epidemiológica (SVE), a subnotifica-ção dos casos ou pela real diminuição de ges-tantes HIV positivo. Possivelmente, esta dúvida poderia ser resolvida com um novo estudo so-rológico entre parturientes, que possibilitaria o conhecimento da prevalência do HIV nesta população (Figura 1).
O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) Capital apresentou a maior proporção de notificação com 37% do total de casos, seguido pelo GVE Campinas e Santos com 8%, cada um, e GVE Santo André e Mogi das Cruzes, ambos com 5%. Os GVE que apresentaram menor pro-porção de notificação foram Presidente Vences-lau, 0,2%, Jales, 0,3% e Itapeva, 0,3% (Tabela 1).
68 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
GVE de Notificação
Ano de DiagnósticoTotal**
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
GVE Capital 188 34,2 368 33,3 453 33,8 646 38,8 675 37,9 658 38,7 517 34,7 502 37,7 543 36,2 503 37,2 485 38,3 422 37,0 125 40,3 6.085 36,8
GVE Santo André
41 7,5 84 7,6 65 4,8 91 5,5 95 5,3 88 5,2 75 5,0 44 3,3 75 5,0 57 4,2 55 4,3 64 5,6 29 9,4 863 5,2
GVE Mogi das Cruzes
8 1,5 26 2,4 68 5,1 88 5,3 95 5,3 91 5,3 110 7,4 70 5,3 101 6,7 79 5,8 50 3,9 44 3,9 7 2,3 837 5,1
GVE Franco da Rocha
- - - - 3 0,2 13 0,8 8 0,4 9 0,5 10 0,7 14 1,1 18 1,2 15 1,1 5 0,4 4 0,4 3 1,0 102 0,6
GVE Osasco 11 2,0 16 1,4 42 3,1 48 2,9 54 3,0 61 3,6 49 3,3 37 2,8 52 3,5 46 3,4 60 4,7 39 3,4 18 5,8 533 3,2
GVE Araçatuba 4 0,7 13 1,2 20 1,5 22 1,3 24 1,3 24 1,4 20 1,3 17 1,3 23 1,5 21 1,6 19 1,5 12 1,1 - - 219 1,3
GVE Araraquara 21 3,8 36 3,3 38 2,8 42 2,5 46 2,6 41 2,4 29 1,9 28 2,1 24 1,6 30 2,2 18 1,4 28 2,5 3 1,0 384 2,3
GVE Assis - - - - 4 0,3 11 0,7 8 0,4 13 0,8 11 0,7 10 0,8 17 1,1 16 1,2 13 1,0 6 0,5 - - 109 0,7
GVE Barretos 7 1,3 16 1,4 15 1,1 13 0,8 20 1,1 12 0,7 17 1,1 20 1,5 15 1,0 10 0,7 16 1,3 9 0,8 4 1,3 174 1,1
GVE Bauru 8 1,5 7 0,6 17 1,3 14 0,8 17 1,0 23 1,4 24 1,6 18 1,4 32 2,1 19 1,4 22 1,7 11 1,0 - - 212 1,3
GVE Botucatu 7 1,3 11 1,0 16 1,2 16 1,0 17 1,0 18 1,1 14 0,9 16 1,2 11 0,7 7 0,5 7 0,6 7 0,6 - - 147 0,9
GVE Campinas 16 2,9 91 8,2 117 8,7 147 8,8 150 8,4 128 7,5 113 7,6 134 10,1 129 8,6 120 8,9 123 9,7 73 6,4 20 6,5 1.361 8,2
GVE Franca 8 1,5 8 0,7 13 1,0 19 1,1 19 1,1 14 0,8 11 0,7 11 0,8 27 1,8 21 1,6 25 2,0 24 2,1 3 1,0 203 1,2
GVE Marília 10 1,8 17 1,5 19 1,4 17 1,0 17 1,0 22 1,3 14 0,9 13 1,0 16 1,1 15 1,1 9 0,7 13 1,1 - - 182 1,1
GVE Piracicaba 7 1,3 1 0,1 8 0,6 29 1,7 48 2,7 54 3,2 59 4,0 38 2,9 51 3,4 47 3,5 26 2,1 44 3,9 5 1,6 417 2,5
GVE Presidente Prudente
1 0,2 5 0,5 1 0,1 6 0,4 6 0,3 6 0,4 13 0,9 15 1,1 8 0,5 7 0,5 6 0,5 10 0,9 1 0,3 85 0,5
GVE Registro 2 0,4 2 0,2 6 0,4 6 0,4 7 0,4 10 0,6 5 0,3 7 0,5 11 0,7 14 1,0 10 0,8 20 1,8 4 1,3 104 0,6
GVE Ribeirão Preto
23 4,2 74 6,7 80 6,0 87 5,2 79 4,4 72 4,2 59 4,0 59 4,4 57 3,8 55 4,1 69 5,4 56 4,9 31 10,0 801 4,8
GVE Santos 90 16,4 109 9,9 110 8,2 105 6,3 124 7,0 134 7,9 110 7,4 123 9,2 101 6,7 94 7,0 85 6,7 75 6,6 17 5,5 1.277 7,7
GVE São João da Boa Vista
2 0,4 8 0,7 15 1,1 24 1,4 24 1,3 26 1,5 27 1,8 16 1,2 17 1,1 12 0,9 12 0,9 13 1,1 3 1,0 199 1,2
GVE São José dos Campos
16 2,9 59 5,3 55 4,1 44 2,6 42 2,4 30 1,8 35 2,3 29 2,2 31 2,1 24 1,8 29 2,3 39 3,4 8 2,6 441 2,7
GVE Taubaté 11 2,0 12 1,1 28 2,1 35 2,1 31 1,7 37 2,2 44 2,9 23 1,7 29 1,9 32 2,4 25 2,0 23 2,0 5 1,6 335 2,0
GVE Sorocaba 23 4,2 77 7,0 71 5,3 62 3,7 60 3,4 44 2,6 61 4,1 40 3,0 46 3,1 42 3,1 41 3,2 34 3,0 10 3,2 611 3,7
GVE São José do Rio Preto
34 6,2 51 4,6 56 4,2 59 3,5 67 3,8 52 3,1 37 2,5 25 1,9 40 2,7 32 2,4 30 2,4 41 3,6 4 1,3 528 3,2
GVE Presidente Venceslau
- - 1 0,1 1 0,1 2 0,1 4 0,2 6 0,4 5 0,3 3 0,2 4 0,3 4 0,3 3 0,2 6 0,5 2 0,6 41 0,2
GVE Jales 1 0,2 - - 2 0,1 6 0,4 9 0,5 6 0,4 5 0,3 3 0,2 6 0,4 4 0,3 5 0,4 4 0,4 3 1,0 54 0,3
GVE Itapeva - - - - 5 0,4 1 0,1 7 0,4 7 0,4 7 0,5 2 0,2 6 0,4 9 0,7 4 0,3 5 0,4 - - 53 0,3
GVE Caraguatatuba
10 1,8 14 1,3 14 1,0 11 0,7 28 1,6 15 0,9 11 0,7 14 1,1 8 0,5 17 1,3 15 1,2 15 1,3 5 1,6 177 1,1
Total 549 100,0 1.106 100,0 1.342 100,0 1.664 100,0 1.781 100,0 1.701 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0 310 100,0 16.534 100,0
Tabela 1. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal**Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 69
A faixa etária de 25 a 29 anos concentrou a maior proporção de casos, 29% no período de 1999 a junho de 2011. No entanto, observou-se aumento de 19% (de 111 para 132 casos) de ges-tantes infectadas com 19 anos ou menos, entre 2009 e 2010 (Tabela 2).
A cor de pele branca apresentou a maior proporção de casos, 52%, seguida da parda, 24% e preta, 12%. A partir de 2004, foi observado um aumento consistente da cor de pele parda. Em relação à escolaridade, o número de casos com sete anos ou menos de estudo declinou a partir de 2003, enquanto que os casos com oito anos ou mais aumentaram 48,5%, entre 2006 e 2007 e mantiveram-se estáveis nos anos subse-quentes (Tabela 2). O aumento dos casos com 8 a 11 anos de estudo, entre 2006 e 2007, pode ter sido influenciado pela mudança na versão do Sistema de Informação de Agravos de Notifi-cação - SINAN (versão Windows para Net), que alterou a classificação da escolaridade na ficha de notificação compulsória.
Apesar da elevada proporção de ges-tantes (85%) com diagnóstico sorológico de infecção pelo HIV antes do parto, em 6% e 2% a evidência laboratorial do vírus foi realizada no momento ou após o parto, respectivamen-te. Entre 2007 e 2008, o diagnóstico de so-ropositividade do HIV no momento do parto
e após o parto declinou 42% (de 83 para 48 casos) e 41% (de 22 para 13 casos), respecti-vamente (Tabela 3).
Desde 2007, a proporção de gestante HIV positivo com pré-natal tem se mantido ele-vada, em patamares de 92%. No entanto, em 2010, esta proporção decresceu (80%) e foi observada elevação de gestantes com informa-ção ignorada (16%). A proporção de casos que iniciou o pré-natal no primeiro trimestre da gestação aumentou de 31% para 40%, quando comparados 2008 e 2010. No mesmo período, observou-se um declínio dos casos com início de pré-natal no terceiro trimestre de gestação, de 28% para 23% (Tabela 3).
Em relação aos antirretrovirais (ARV), a proporção de gestantes que utilizou esta medicação durante o pré-natal diminuiu de 78,5%, em 2008, para 69%, em 2010. Con-tudo, a proporção de casos com informação ignorada elevou-se neste período, de 10%, em 2008, para 23%, em 2010. Apesar da dis-ponibilidade das medidas profiláticas e tera-pêuticas, ainda observaram-se casos que não utilizaram ARV durante o pré-natal, 87 e 44 casos, em 2010 e 2011 (até 06/2011), respec-tivamente (Tabela 3).
...aumento de 19% (de 111 para 132 casos) de
gestantes infectadas com 19 anos ou menos, entre
2009 e 2010.
...elevada proporção de gestantes (85%) com diagnóstico sorológico de infecção pelo HIV
antes do parto...
...observou-se um declínio dos casos com início de
pré-natal no terceiro trimestre de gestação, de
28% para 23%.
...ainda observaram-se casos que não utilizaram ARV durante o pré-natal, 87 e 44 casos, em 2010 e 2011 (até 06/2011),
respectivamente.
70 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
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,439
422
,148
228
,343
429
,140
430
,460
040
,157
442
,558
346
,057
950
,714
346
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72 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Do total de gestantes notificadas, 87% (14.374/16.534) tiveram as gestações finaliza-das com 13.830 nascidos vivos, 222 natimortos e 322 abortos. A cesárea eletiva/urgência foi a principal via de parto, correspondendo a mais de 70% dos casos, desde 2007 (Tabela 4).
Desde 2007, o uso de ARV no parto tem sido superior a 85%. No entanto, em 2010, aproximadamente 7% das gestantes não utili-zaram esta medicação durante o trabalho de parto. Dentre as gestantes que não utilizaram ARV no parto, 43% (29/67), residiam na GVE Capital, 9% (6/67), na GVE Santos, 6% (4/67), na GVE de São João da Boa Vista, 6%(4/67) na GVE de Piracicaba e 36% (24/67) nas demais GVE. Importante ressaltar que a proporção de casos com informação ignorada foi de 7% em 2010 e 2011 (Tabela 4).
O preenchimento adequado e comple-to das informações no SINAN contribui para melhor análise dos dados, monitoramento da epidemia e avaliação das ações programáticas direcionadas às gestantes infectadas pelo HIV. A proporção de informação ignorada ou sem preenchimento compromete a análise do perfil da epidemia e da avaliação dos resultados das medidas preventivas disponibilizadas.
O GVE Capital concentrou o maior núme-ro de casos residentes, seguido por Campinas, Santos e Mogi das Cruzes. Quando comparado 2007 e 2010, notou-se o aumento de gestantes infectadas pelo HIV residentes nos GVE de Re-gistro e Caraguatatuba, 82% e 78%, respectiva-mente (Tabela 5).
Dentre os municípios de residência, São Paulo foi responsável por 33% do total de casos de gestantes infectadas pelo HIV, seguido por Guarulhos, Campinas, Santos e Ribeirão Preto. Entre 2009 e 2010, observou-se aumento de 2,0 vezes ou mais de casos de gestantes HIV posi-tivas em 14 municípios de residência: São José dos Campos, Piracicaba, Araraquara, Suzano, Cubatão, Birigui, Mogi-Guaçu, Ferraz de Vascon-celos, Assis, Leme, Barrinha, Cajuru, Mairinque e São Roque (Tabela 6).
Em 2010, aproximadamente 7% das gestantes não
utilizaram ARV durante o trabalho de parto.
O preenchimento adequado e completo das informações
no SINAN contribui para melhor análise dos dados, monitoramento
da epidemia e avaliação das ações programáticas direcionadas às gestantes
infectadas pelo HIV.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 73
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Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 75
Município de Residência
Ano do diagnósticoTotal**
1999 a 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
São Paulo 2.647 32,5 466 31,2 465 34,9 492 32,8 452 33,4 446 35,2 382 33,5 114 36,8 5.464 33,0
Guarulhos 299 3,7 59 4,0 38 2,9 56 3,7 62 4,6 39 3,1 30 2,6 5 1,6 588 3,6
Campinas 250 3,1 33 2,2 51 3,8 39 2,6 37 2,7 55 4,3 28 2,5 8 2,6 501 3,0
Santos 263 3,2 33 2,2 40 3,0 38 2,5 38 2,8 30 2,4 29 2,5 5 1,6 476 2,9
Ribeirão Preto 268 3,3 27 1,8 26 2,0 36 2,4 33 2,4 31 2,4 23 2,0 16 5,2 460 2,8
São José dos Campos 163 2,0 22 1,5 25 1,9 14 0,9 13 1,0 14 1,1 28 2,5 7 2,3 286 1,7
São José do Rio Preto 168 2,1 15 1,0 11 0,8 19 1,3 16 1,2 17 1,3 26 2,3 1 0,3 273 1,7
São Vicente 138 1,7 19 1,3 26 2,0 13 0,9 6 0,4 17 1,3 22 1,9 2 0,6 243 1,5
São Bernardo do Campo 117 1,4 23 1,5 16 1,2 23 1,5 14 1,0 16 1,3 20 1,8 10 3,2 239 1,4
Santo André 110 1,4 21 1,4 6 0,5 22 1,5 22 1,6 16 1,3 23 2,0 6 1,9 226 1,4
Mauá 133 1,6 18 1,2 4 0,3 12 0,8 12 0,9 14 1,1 14 1,2 8 2,6 215 1,3
Osasco 104 1,3 24 1,6 20 1,5 21 1,4 11 0,8 17 1,3 8 0,7 5 1,6 210 1,3
Sorocaba 111 1,4 22 1,5 14 1,1 12 0,8 8 0,6 8 0,6 11 1,0 1 0,3 187 1,1
Praia Grande 101 1,2 16 1,1 19 1,4 12 0,8 19 1,4 7 0,6 6 0,5 3 1,0 183 1,1
Diadema 102 1,3 8 0,5 10 0,8 14 0,9 8 0,6 9 0,7 10 0,9 5 1,6 166 1,0
Guarujá 55 0,7 14 0,9 15 1,1 20 1,3 14 1,0 11 0,9 8 0,7 5 1,6 142 0,9
Jundiaí 79 1,0 6 0,4 14 1,1 20 1,3 8 0,6 9 0,7 5 0,4 - - 141 0,9
Taubaté 70 0,9 20 1,3 7 0,5 10 0,7 12 0,9 9 0,7 12 1,1 - - 140 0,8
Piracicaba 51 0,6 23 1,5 12 0,9 13 0,9 17 1,3 7 0,6 14 1,2 - - 137 0,8
Franca 58 0,7 6 0,4 7 0,5 17 1,1 14 1,0 14 1,1 17 1,5 3 1,0 136 0,8
Itaquaquecetuba 58 0,7 27 1,8 15 1,1 9 0,6 11 0,8 8 0,6 3 0,3 2 0,6 133 0,8
Araraquara 82 1,0 8 0,5 9 0,7 7 0,5 8 0,6 4 0,3 10 0,9 3 1,0 131 0,8
Jacareí 74 0,9 9 0,6 4 0,3 12 0,8 7 0,5 11 0,9 10 0,9 1 0,3 128 0,8
Bauru 51 0,6 13 0,9 8 0,6 15 1,0 9 0,7 16 1,3 3 0,3 - - 115 0,7
Marília 62 0,8 9 0,6 8 0,6 11 0,7 5 0,4 5 0,4 7 0,6 - - 107 0,6
São Carlos 59 0,7 6 0,4 8 0,6 6 0,4 8 0,6 7 0,6 9 0,8 - - 103 0,6
Suzano 42 0,5 8 0,5 12 0,9 16 1,1 6 0,4 4 0,3 9 0,8 2 0,6 99 0,6
Carapicuíba 52 0,6 4 0,3 2 0,2 7 0,5 7 0,5 21 1,7 4 0,4 1 0,3 98 0,6
Mogi das Cruzes 35 0,4 12 0,8 5 0,4 19 1,3 11 0,8 7 0,6 7 0,6 - - 96 0,6
Itapevi 39 0,5 10 0,7 6 0,5 4 0,3 13 1,0 8 0,6 12 1,1 3 1,0 95 0,6
Itu 52 0,6 12 0,8 3 0,2 8 0,5 5 0,4 3 0,2 5 0,4 3 1,0 91 0,6
Taboão da Serra 43 0,5 6 0,4 11 0,8 12 0,8 9 0,7 4 0,3 5 0,4 - - 90 0,5
Americana 38 0,5 15 1,0 8 0,6 8 0,5 5 0,4 3 0,2 5 0,4 3 1,0 85 0,5
Caraguatatuba 46 0,6 5 0,3 7 0,5 2 0,1 7 0,5 5 0,4 8 0,7 2 0,6 82 0,5
Cubatão 35 0,4 13 0,9 16 1,2 7 0,5 4 0,3 2 0,2 4 0,4 - - 81 0,5
Embu 35 0,4 5 0,3 2 0,2 11 0,7 8 0,6 5 0,4 6 0,5 3 1,0 75 0,5
Bebedouro 42 0,5 4 0,3 6 0,5 2 0,1 3 0,2 5 0,4 2 0,2 1 0,3 65 0,4
Araçatuba 36 0,4 8 0,5 5 0,4 9 0,6 4 0,3 1 0,1 1 0,1 - - 64 0,4
Hortolândia 33 0,4 5 0,3 8 0,6 4 0,3 5 0,4 5 0,4 3 0,3 - - 63 0,4
Itanhaém 32 0,4 4 0,3 1 0,1 2 0,1 9 0,7 12 0,9 3 0,3 - - 63 0,4
Limeira 24 0,3 8 0,5 3 0,2 10 0,7 8 0,6 4 0,3 4 0,4 1 0,3 62 0,4
Francisco Morato 23 0,3 6 0,4 5 0,4 12 0,8 7 0,5 3 0,2 3 0,3 2 0,6 61 0,4
Sumaré 31 0,4 10 0,7 4 0,3 6 0,4 3 0,2 4 0,3 1 0,1 - - 59 0,4
Tabela 6. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥ 30 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Continua
76 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada
Município de Residência
Ano do diagnósticoTotal**
1999 a 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Itapetininga 35 0,4 4 0,3 3 0,2 4 0,3 5 0,4 4 0,3 - - 1 0,3 56 0,3
Rio Claro 25 0,3 2 0,1 6 0,5 4 0,3 5 0,4 5 0,4 8 0,7 1 0,3 56 0,3
Barretos 23 0,3 6 0,4 4 0,3 6 0,4 6 0,4 5 0,4 3 0,3 2 0,6 55 0,3
Barueri 29 0,4 7 0,5 2 0,2 2 0,1 - - 7 0,6 4 0,4 4 1,3 55 0,3
Cotia 21 0,3 2 0,1 2 0,2 7 0,5 6 0,4 7 0,6 8 0,7 2 0,6 55 0,3
ubatuba 28 0,3 2 0,1 3 0,2 1 0,1 5 0,4 7 0,6 4 0,4 4 1,3 54 0,3
Catanduva 30 0,4 6 0,4 6 0,5 3 0,2 2 0,1 2 0,2 3 0,3 1 0,3 53 0,3
Tatuí 13 0,2 8 0,5 2 0,2 5 0,3 6 0,4 11 0,9 7 0,6 1 0,3 53 0,3
Votuporanga 37 0,5 4 0,3 1 0,1 4 0,3 4 0,3 1 0,1 1 0,1 - - 52 0,3
Birigui 30 0,4 5 0,3 1 0,1 4 0,3 4 0,3 2 0,2 4 0,4 - - 50 0,3
Mogi-Guaçu 20 0,2 9 0,6 6 0,5 5 0,3 4 0,3 2 0,2 4 0,4 - - 50 0,3
Mogi-Mirim 26 0,3 6 0,4 8 0,6 2 0,1 5 0,4 3 0,2 - - - - 50 0,3
Pindamonhangaba 32 0,4 6 0,4 2 0,2 4 0,3 4 0,3 1 0,1 - - - - 49 0,3
Sertãozinho 23 0,3 3 0,2 4 0,3 2 0,1 1 0,1 5 0,4 7 0,6 3 1,0 48 0,3
Araras 17 0,2 4 0,3 3 0,2 8 0,5 8 0,6 3 0,2 3 0,3 - - 46 0,3
Ferraz de Vasconcelos 27 0,3 3 0,2 3 0,2 8 0,5 1 0,1 1 0,1 2 0,2 - - 45 0,3
Jaboticabal 17 0,2 3 0,2 3 0,2 1 0,1 6 0,4 6 0,5 6 0,5 2 0,6 44 0,3
Itatiba 23 0,3 2 0,1 3 0,2 4 0,3 3 0,2 3 0,2 4 0,4 - - 42 0,3
Peruíbe 34 0,4 3 0,2 2 0,2 - - - - 2 0,2 1 0,1 - - 42 0,3
Votorantim 29 0,4 1 0,1 2 0,2 2 0,1 3 0,2 2 0,2 1 0,1 - - 40 0,2
Arujá 15 0,2 8 0,5 6 0,5 2 0,1 4 0,3 2 0,2 - - 2 0,6 39 0,2
Bragança Paulista 14 0,2 4 0,3 4 0,3 6 0,4 5 0,4 4 0,3 2 0,2 - - 39 0,2
Ourinhos 15 0,2 2 0,1 4 0,3 5 0,3 4 0,3 7 0,6 2 0,2 - - 39 0,2
Santa Bárbara d'Oeste 18 0,2 2 0,1 3 0,2 4 0,3 5 0,4 3 0,2 4 0,4 - - 39 0,2
São Sebastião 18 0,2 3 0,2 4 0,3 3 0,2 4 0,3 3 0,2 4 0,4 - - 39 0,2
Amparo 25 0,3 3 0,2 3 0,2 5 0,3 1 0,1 1 0,1 - - - - 38 0,2
Capivari 4 0,0 10 0,7 5 0,4 2 0,1 5 0,4 6 0,5 4 0,4 2 0,6 38 0,2
Taquaritinga 22 0,3 8 0,5 2 0,2 - - 4 0,3 - - 2 0,2 - - 38 0,2
Itapecerica da Serra 22 0,3 2 0,1 3 0,2 3 0,2 3 0,2 3 0,2 1 0,1 - - 37 0,2
Atibaia 14 0,2 1 0,1 3 0,2 1 0,1 8 0,6 5 0,4 4 0,4 - - 36 0,2
Indaiatuba 9 0,1 4 0,3 2 0,2 3 0,2 4 0,3 7 0,6 5 0,4 1 0,3 35 0,2
Franco da Rocha 17 0,2 4 0,3 3 0,2 4 0,3 3 0,2 2 0,2 1 0,1 - - 34 0,2
Ribeirão Pires 14 0,2 7 0,5 3 0,2 3 0,2 2 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,3 33 0,2
Batatais 19 0,2 5 0,3 2 0,2 1 0,1 - - 4 0,3 1 0,1 - - 32 0,2
Assis 9 0,1 6 0,4 4 0,3 3 0,2 6 0,4 1 0,1 2 0,2 - - 31 0,2
Cosmópolis 12 0,1 2 0,1 1 0,1 5 0,3 7 0,5 2 0,2 - - 1 0,3 30 0,2
Demais Municípios 1.066 13,1 253 17,0 231 17,4 270 18,0 231 17,1 203 16,0 198 17,4 51 16,5 2.503 15,1
Total 8.143 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0 310 100,0 16.534 100,0
Continuação
Vigilância Epidemiológica da Criança Exposta ao Risco de Transmissão Vertical do HIV
A criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV é aquela nascida de mãe infec-tada ou que tenha sido amamentada por mu-lheres infectadas pelo HIV. A notificação é com-pulsória desde 2000, através da Portaria nº 993/GM - Ministério da Saúde.
A vigilância deste agravo é importan-te para o planejamento e monitoramento das ações de prevenção da transmissão vertical do HIV (TVHIV) no país, nos estados e municípios. Dentre seus objetivos, destaca-se a oportuni-dade de monitorar os fatores de risco para a TVHIV, assim como, subsidiar as ações de con-trole e reduzir a morbimortalidade por aids.
Desde 2007, a vigilância epidemiológica do Programa Estadual de DST/AIDS de São Pau-lo (PEDST/AIDS-SP) implantou um fluxo espe-cífico para a notificação dos casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, devido a não inclu-são deste agravo no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Este fato pos-sibilitou a elaboração de uma base de dados, com digitação centralizada e a emissão de re-latórios que contribuem para avaliação do per-fil epidemiológico e da aplicação das medidas preventivas. O gerenciamento deste sistema de informação é complexo e requer constante monitoramento para garantir a qualidade dos seus resultados.
No estado de São Paulo foram notificados 13.020 casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, no período de janeiro de 1999 a outubro de 2011. Deste total, cerca de 38% residem no Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) Capi-tal, 7,4% e 7% nos GVE de Santos e Campinas, respectivamente (Tabela 1).
Ao longo do período, observou-se um au-mento no número de notificações de casos até 2004, seguido de uma redução, principalmente, após 2006. Este fato pode ser decorrente da não inclusão da criança exposta na implantação do SINAN Net em 2007, da subnotificação dos ca-sos e do atraso no envio das fichas epidemioló-
gicas para a vigilância epidemiológica do PEDST/AIDS-SP (Figura 1).
Em 2007, o número de crianças expostas ao risco de TVHIV foi 28% menor do que o de gestantes portadoras do HIV, atingindo 36% em 2009. Enquanto o SINAN Windows estava vigen-te e a ficha de notificação era única para os dois agravos, as curvas representativas das séries históricas dos casos de gestante HIV positivo e de criança exposta eram próximas, principal-mente entre 2003 e 2006. A partir de 2007, ob-servou-se o distanciamento destas curvas com a implantação do SINAN Net e separação dos instrumentos de notificação (Figura 1).
Em relação às informações referentes ao acompanhamento das crianças expostas, observou-se ao longo do período uma diminui-ção na proporção de crianças que não utiliza-ram antirretroviral (ARV) ou o fizeram de forma inadequada, representando 5% dos casos em 2009 (4% uso inadequado e 1% não usou ARV). No entanto, deve ser ressaltada a elevada pro-porção de casos com informação ignorada ou sem preenchimento para este quesito (26% em 2009) (Tabela 2).
O número de casos que recebeu leite ma-terno vem diminuindo desde 2000, na análise de 2007 e 2009 o declínio foi de 39%, passou de 18 para 11 casos, respectivamente (Tabela 2).
A revisão e atualização da base de dados possibilitaram a reclassificação de alguns casos em relação ao encerramento da criança expos-ta, principalmente no período anterior a 2006. Na análise do perfil das crianças expostas ao ris-
No estado de São Paulo foram notificados 13.020 casos de
crianças expostas ao risco de TVHIV, no período de janeiro de 1999 a outubro de 2011.
78 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
co de TVHIV foram considerados 12.902 casos que nasceram vivos (excluídos 118 natimortos).
O número de casos infectados diminuiu 48% na análise dos anos 2002 e 2008 (passou de 65 casos para 34). Também, para os mes-mos anos, foi observado um declínio de 60% de casos com perda de seguimento ou sem informação, passando de 257 para 102 casos (Tabela 2).
Em 2006 foi observado o maior número de crianças expostas com perda de seguimento ou sem informação (n=539, 40% do total de ca-sos) com consequente diminuição na proporção de casos encerrados (47%). Este fato foi decor-rente da mudança na versão do sistema SINAN (Tabela 2).
Em 2008, entre os 678 casos encerrados (infectados ou não infectados), 5% (34/678) das crianças foram infectadas pelo HIV. Se con-siderar, dentre os casos encerrados, os “prová-veis não infectados” (crianças com duas cargas virais negativas, sem sorologia para HIV) a pro-porção de crianças infectadas passaria para 4% (34/809). Contudo, este percentual de crianças infectadas deve ser visto com cautela, uma vez que 102 casos (11%) permaneciam com perda de seguimento ou sem informação e a subnoti-ficação em torno de 32% (n=429), até o fecha-mento dos dados para elaboração deste bole-tim (Tabela 2).
As crianças expostas ao risco de TVHIV diagnosticadas em 2009 poderiam ter sido en-cerradas em 2011. No entanto, apenas 27% fo-ram finalizadas como infectadas (2,4%) ou não infectadas (24,5%), mostrando atraso de dois anos na atualização das informações, reflexo da falta de sistema para este agravo (Tabela 2).
Das crianças expostas ao risco de TVHIV, diagnosticadas em 2008, aproximadamente 90% e 82% realizaram a primeira e a segunda carga viral, respectivamente (Figura 2).
Para o encerramento de casos com duas cargas virais negativas é necessária a realização da sorologia anti-HIV após 12 meses de idade. Observou-se que apenas 69% e 25% dos casos realizaram a sorologia em 2008 e 2009, respec-tivamente (Figura2).
Como esperado, nas crianças infectadas a não utilização ou o uso inadequado das medi-das profiláticas foi bastante evidente. Trinta por cento das mães de crianças infectadas tiveram o diagnóstico do HIV no momento ou após o par-to, enquanto que nas não infectadas esta pro-porção foi de 7% (Tabela 3).
A proporção de mães que não realizou o pré-natal foi maior entre as crianças infectadas (18%) do que nas não infectadas (5%), assim como, a não utilização de ARV durante a ges-tação, 27,5% e 7%, respectivamente. Entre as crianças infectadas, 46% dos partos ocorreram por via vaginal e 35% das mães não receberam ARV no momento do parto. Trinta e dois por cento destas crianças não utilizaram ARV oral ou o fizeram de forma inadequada e 24% foram amamentadas (Tabela 3).
Em relação às crianças não infectadas ob-servou-se que 84% das crianças iniciaram o uso de ARV oral nas primeiras 24 horas e 91% não foram amamentadas (Tabela 3).
A Tabela 4 mostra a situação de encerra-mento das crianças expostas nos GVE de notifi-cação. Vale ressaltar a importância do acompa-nhamento destas crianças e a busca de faltosos, para evitar a perda de seguimento.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 79
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Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
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Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Figura 2. Casos notificados de crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV, segundo exames para detecção do HIV e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2010
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Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
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82 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Características da mãe/criança
Tipo de EncerramentoTotal
Infectada Não Infectada
N (%) N (%) N (%)
Evidência laboratorial do HIV
Anterior ao pré-natal 190 36,3 4.027 51,9 4.217 50,9
Durante o pré-natal 104 19,8 2.458 31,7 2.562 30,9
Durante o parto 60 11,5 390 5,0 450 5,4
Após o parto 97 18,5 174 2,2 271 3,3
Ign/Branco 73 13,9 714 9,2 787 9,5
Realização de pré-natal
Sim 328 62,6 6.658 85,8 6.986 84,3
Não 94 17,9 400 5,2 494 6,0
Ign/Branco 102 19,5 705 9,1 807 9,7
uso de ARV durante a gestação
Sim 242 46,2 6.112 78,7 6.354 76,7
Não 144 27,5 521 6,7 665 8,0
Ign/Branco 138 26,3 1.130 14,6 1.268 15,3
Tipo de parto
Vaginal 242 46,2 2.204 28,4 2.446 29,5
Cesáreo 208 39,7 4.914 63,3 5.122 61,8
Ign/Branco 74 14,1 645 8,3 719 8,7
uso de ARV no parto
Sim 246 46,9 6.120 78,8 6.366 76,8
Não 182 34,7 790 10,2 972 11,7
Ign/Branco 96 18,3 853 11,0 949 11,5
Início de ARV na criança
Nas primeiras 24 hs 290 55,3 6.522 84,0 6.812 82,2
Após 24 hs do nascimento 21 4,0 114 1,5 135 1,6
Não realizado 76 14,5 112 1,4 188 2,3
Ign/Branco 137 26,1 1.015 13,1 1.152 13,9
Tempo de uso de ARV oral (AZT oral)
Menos de 3 semanas 17 3,2 200 2,6 217 2,6
De 3 a 5 semanas 22 4,2 298 3,8 320 3,9
6 semanas 229 43,7 6.044 77,9 6.273 75,7
Não usou 128 24,4 233 3,0 361 4,4
Ign/Branco 128 24,4 988 12,7 1.116 13,5
Aleitamento Materno
Sim 125 23,9 230 3,0 355 4,3
Não 323 61,6 7.089 91,3 7.412 89,4
Ign/Branco 76 14,5 444 5,7 520 6,3
Total 524 100,0 7.763 100,0 8.287 100,0
Tabela 3. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo características da mãe e da criança em relação às medidas preventivas, tipo de encerramento e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2010*
Fonte: SINAN - Vigilância Epimiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)Notas: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal Até a data de fechamento deste boletim, nenhum caso de criança infectada foi notificado com diagnóstico em 2011
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 83
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84 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
A sífilis na gestação é um agravo de notifi-cação compulsória no Brasil desde 2005, através da Portaria nº 33 de 14/07/2005- Seção 1- DOU 15/07/2005. A notificação corrobora para o alcance da meta de eliminação da sífilis congênita até 2015, uma vez que aumenta a visibilidade do agravo e de-sencadeia medidas de controle. Em todo o país, a triagem sorológica e o tratamento com penicilina, eficaz para a sífilis adquirida, foram implantados durante o pré-natal, a partir da década de 40.
No estado de São Paulo foram notificados 8.119 casos de gestantes com sífilis, no período de 2005 a 30/06/2011. O Grupo de Vigilância epide-miológica (GVE) Capital notificou 41% dos casos, se-guido dos GVE de Campinas, 7% e Mogi da Cruzes, 6%. Dez GVE não atingiram 1% do total de casos notificados no Estado (Tabela 1).
O último estudo de soroprevalência de sífilis e HIV em parturientes, realizado no estado de São Paulo¹, ocorreu em 2004 e mostrou uma taxa de 1,6% para a sífilis. Considerando esta taxa, anual-mente seriam esperadas cerca de 9.000 gestações com sífilis em todo o estado.
Na Tabela 1, observou-se que a notificação de casos de sífilis na gestação aumentou aproxima-damente 14 vezes, quando comparado 2005 com 2010 (de 152 para 2.100 casos). No mesmo pe-ríodo, o número de municípios e de serviços com
notificação de caso elevou-se 5 e 11 vezes, respec-tivamente, passou de 39 municípios, em 2005, para 211, em 2010, e de 94 serviços, em 2005, para 1005, em 2010 (Figura1). Se considerado o estudo de soroprevalência acima citado, apesar do acrésci-mo importante na notificação de casos, ainda seria esperado um número mais elevado, inclusive com maior participação de municípios e de serviços no-tificadores.
A gestação é o momento importante e opor-tuno para a prevenção da sífilis congênita. A sífilis na gestação é um agravo diagnosticado principal-mente na atenção básica, durante a assistência do pré-natal. Conforme esperado, as Unidades Básicas de Saúde foram responsáveis por grande parte das notificações (75%), no período analisado. No en-tanto, observou-se 15% de casos notificados por hospitais/maternidades, provavelmente devido a gestantes que não realizaram o pré-natal ou se in-fectaram com o Treponema pallidum próximo ao parto (Tabela 2).
Nos casos em que a sífilis materna foi diag-nosticada no momento do parto, todas as reco-mendações de tratamento e seguimento devem ser aplicadas para a mãe e seu concepto. Neste mo-mento, a notificação da puérpera deverá ser feita como caso de sífilis adquirida e não como sífilis na gestação.
Sífilis na gestação
Figura 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo municípios e serviços notificadores por ano de notifica-ção, estado de São Paulo, 2005 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
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Serviços 94 280 567 763 848 1.005 656
Casos 152 525 1.017 1.449 1.715 2.100 1.161
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86 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
GVE de Notificação
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GVE 1 Capital 51 33,6 155 29,5 315 31,0 607 41,9 779 45,4 867 41,3 556 47,9 3.330 41,0
GVE 7 Santo André 2 1,3 10 1,9 95 9,3 91 6,3 69 4,0 118 5,6 50 4,3 435 5,4
GVE 8 Mogi das Cruzes 6 3,9 60 11,4 71 7,0 84 5,8 109 6,4 85 4,0 38 3,3 453 5,6
GVE 9 Franco da Rocha 1 0,7 3 0,6 7 0,7 8 0,6 7 0,4 16 0,8 5 0,4 47 0,6
GVE 10 Osasco 2 1,3 28 5,3 63 6,2 69 4,8 87 5,1 115 5,5 72 6,2 436 5,4
GVE 11 Araçatuba 1 0,7 11 2,1 19 1,9 22 1,5 26 1,5 28 1,3 15 1,3 122 1,5
GVE 12 Araraquara 20 13,2 9 1,7 21 2,1 31 2,1 48 2,8 62 3,0 47 4,0 238 2,9
GVE 13 Assis 4 2,6 5 1,0 16 1,6 23 1,6 20 1,2 20 1,0 14 1,2 102 1,3
GVE 14 Barretos - - - - 18 1,8 16 1,1 7 0,4 9 0,4 5 0,4 55 0,7
GVE 15 Bauru 2 1,3 14 2,7 13 1,3 19 1,3 25 1,5 36 1,7 12 1,0 121 1,5
GVE 16 Botucatu 3 2,0 13 2,5 14 1,4 17 1,2 14 0,8 25 1,2 29 2,5 115 1,4
GVE 17 Campinas 9 5,9 41 7,8 69 6,8 99 6,8 123 7,2 148 7,0 59 5,1 548 6,7
GVE 18 Franca - - - - 6 0,6 14 1,0 17 1,0 31 1,5 2 0,2 70 0,9
GVE 19 Marília - - 3 0,6 9 0,9 12 0,8 17 1,0 9 0,4 0 0,0 50 0,6
GVE 20 Piracicaba 4 2,6 35 6,7 32 3,1 30 2,1 25 1,5 39 1,9 18 1,6 183 2,3
GVE 21 Presidente Prudente - - 2 0,4 1 0,1 5 0,3 7 0,4 13 0,6 7 0,6 35 0,4
GVE 22 Presidente Venceslau 4 2,6 10 1,9 5 0,5 8 0,6 6 0,3 9 0,4 8 0,7 50 0,6
GVE 23 Registro 1 0,7 2 0,4 6 0,6 7 0,5 3 0,2 6 0,3 2 0,2 27 0,3
GVE 24 Ribeirão Preto 7 4,6 23 4,4 44 4,3 37 2,6 34 2,0 48 2,3 28 2,4 221 2,7
GVE 25 Santos 10 6,6 30 5,7 30 2,9 42 2,9 73 4,3 80 3,8 46 4,0 311 3,8
GVE 26 São João da Boa Vista 6 3,9 30 5,7 16 1,6 19 1,3 29 1,7 49 2,3 24 2,1 173 2,1
GVE 27 São José dos Campos - - 1 0,2 32 3,1 32 2,2 36 2,1 51 2,4 16 1,4 168 2,1
GVE 28 Caraguatatuba 2 1,3 6 1,1 15 1,5 18 1,2 9 0,5 11 0,5 2 0,2 63 0,8
GVE 29 São José do Rio Preto - - 5 1,0 35 3,4 44 3,0 25 1,5 48 2,3 26 2,2 183 2,3
GVE 30 Jales - - - - 4 0,4 8 0,6 9 0,5 9 0,4 5 0,4 35 0,4
GVE 31 Sorocaba 16 10,5 20 3,8 42 4,1 59 4,1 83 4,8 123 5,9 52 4,5 395 4,9
GVE 32 Itapeva - - - - 9 0,9 10 0,7 2 0,1 28 1,3 14 1,2 63 0,8
GVE 33 Taubaté 1 0,7 9 1,7 10 1,0 18 1,2 26 1,5 17 0,8 9 0,8 90 1,1
Total 152 100,0 525 100,0 1.017 100,0 1.449 100,0 1.715 100,0 2.100 100,0 1.161 100,0 8.119 100,0
Tabela 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notifica-ção e ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Nota: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
Ano de Notificação
Tipo de Serviço Notificador
Total
Hospitais/Maternidades Centros de Saúde/
unidades Básicas (uBS)Vigilância
epidemiológicaOutros serviços**
unidades não classificadas***
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
2005 20 13,2 115 75,7 5 3,3 11 7,2 1 0,7 152 100,0
2006 56 10,7 382 72,8 16 3,0 64 12,2 7 1,3 525 100,0
2007 181 17,8 746 73,4 28 2,8 62 6,1 - - 1.017 100,0
2008 248 17,1 1.077 74,3 48 3,3 76 5,2 - - 1.449 100,0
2009 255 14,9 1.315 76,7 53 3,1 92 5,4 - - 1.715 100,0
2010 260 12,4 1.634 77,8 46 2,2 160 7,6 - - 2.100 100,0
2011 173 14,9 863 74,3 29 2,5 70 6,0 26 2,2 1.161 100,0
Total 1.193 14,7 6.132 75,5 225 2,8 535 6,6 34 0,4 8.119 100,0
Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo tipo de serviço notificador e ano de notificação, estado de São Paulo 2005 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal**Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 87
O perfil das gestantes com sífilis mos-trou que 50% dos casos apresentaram idade entre 20 e 29 anos. No entanto, observou-se um incremento importante nas faixas etárias mais jovens. Entre 10 e 14 anos o aumento foi de sete vezes, passou de quatro gestan-tes com sífilis em 2007 para 28 em 2010 e, de duas vezes, entre 15 e 19 anos, no mesmo período (Tabela 3).
Em 2007, gestantes que se auto-defini-ram com cor de pele branca representaram 52% dos casos, enquanto que, em 2010, esta proporção foi de 48%. A proporção de gestan-tes com cor de pele parda foi maior em 2010, do que em 2007, 33% e 28%, respectivamente (Tabela 3).
Durante o período analisado, foi obser-vado aumento dos anos de estudo das gestan-tes com sífilis, seguindo o padrão do estado de São Paulo. Em 2010, 40% dos casos pos-suíam de oito a 11 anos de estudo. Contudo, deve ser considerada a elevada proporção de casos com informação ignorada (25%), que pode comprometer a análise deste quesito. Dentre as ocupações informadas nas notifi-cações, 41% dos casos corresponderam a “do lar” ou “dona de casa”, no entanto a propor-ção de ocupação ignorada (36%) foi bastante elevada (Tabela 3).
Profissionais de vigilância epidemioló-gica e de serviços de saúde têm apontado o aumento de casos de sífilis em gestantes per-tencentes a grupos mais vulneráveis. Esta si-tuação requer o planejamento de abordagens eficientes e específicas para estes diferentes grupos (usuárias de drogas lícitas e ilícitas, profissionais do sexo, moradoras de rua, mi-grantes, privadas da liberdade, adolescentes, dentre outras).
Há necessidade de aprimorar a qualida-de dos dados, por meio de adequada coleta/investigação, preenchimento dos instrumen-tos de notificação e digitação nos sistemas de informação (SINAN), para análise mais precisa do perfil epidemiológico destas gestantes.
Em 2007, com a inclusão de campos re-lacionados ao diagnóstico da sífilis no SINAN, foi possível realizar uma análise do pré-natal (PN) de gestantes com sífilis. Na Tabela 4,
observa-se que 33% das gestantes iniciaram o PN no 1º trimestre de gestação, conforme a recomendação. No entanto, o número de mulheres que iniciaram o PN no 3º trimestre, aumentou duas vezes, quando comparados 2007 e 2010, passou de 267 gestantes para 539, respectivamente.
A realização de pelo menos um VDRL durante o PN atingiu quase a totalidade dos casos (97%). Contudo, em 2010 (36 casos) e primeiro semestre de 2011 (37 casos) ocorre-ram casos que não realizaram o teste ou que apresentaram esta informação ignorada na ficha de investigação epidemiológica do SI-NAN. O teste treponêmico foi realizado em 76% dos casos, a partir da Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há a recomendação da sua utilização, conforme algoritmo estabelecido, em todos os casos que apresentarem soro-logia não treponêmica reagente (Tabela 4). Esta Portaria, elaborada pelo Programa Esta-dual de DST/AIDS de São Paulo e pelo Insti-tuto Adolfo Lutz, dispõe sobre as medidas a serem seguidas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis. Apresenta um algo-ritmo alternativo para municípios com maior demanda de testes e com capacidade para iniciar a pesquisa da sífilis por meio de tes-tes treponêmicos. Esta iniciativa avançou na proposta diagnóstica laboratorial, indo além dos testes não treponêmicos que subsidiam a atual definição de caso de sífilis.
Trinta e cinco por cento das gestantes com sífilis foi classificada na forma clínica pri-mária, apesar da forma latente ter apresen-tado aumento na proporção de casos duran-te o período analisado, 26% e 31%, em 2007 e 2010, respectivamente. Entretanto, ao se
... Portaria CCD – Nº 25 de 18/07/2011, DOESP nº 143, de
30/07/2011- Seção 1- p.42 - dispõe sobre as medidas a serem seguidas em testes laboratoriais
para o diagnóstico da sífilis...
88 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
observar o tratamento, verificou-se que 23% das gestantes receberam penicilina benzatina 2.400.000 UI, dose adequada para fase primá-ria, enquanto que, 56% receberam 7.200.000 UI de penicilina benzatina, dose utilizada no tratamento da forma terciária ou latente tar-dia ou indeterminada/ignorada (Tabela 4). Deve ser ressaltado o fato de que quando não se consegue determinar a forma clínica da sífilis, deve ser prescrito o tratamento com 7.200.000 UI de penicilina benzatina.
A discordância entre classificação clí-nica e tratamento prescrito reforça a neces-sidade de investimento na capacitação e atualização de profissionais que assistem os pacientes, assim como na divulgação de ma-teriais técnicos: “Guia de Referências Técni-cas e Programáticas para as Ações do Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, elaborado pelo Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo e o manual “Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita” do Ministério da Saúde.
Em 9% dos casos, o tratamento não foi realizado ou esta informação era ignorada/não preenchida, deste total, 197 e 100 casos foram notificados em 2010 e 2011, respectivamente. Gestantes que receberam outro esquema de tratamento representaram 3% do total de ca-sos (Tabela 4). Vale ressaltar que o tratamento realizado com outras drogas, que não a penici-lina benzatina, não é capaz de tratar o concep-to. Nestes casos, o recém nascido deverá ser tratado com penicilina, logo após o parto.
A informação sobre o tratamento do parceiro foi disponibilizada no SINAN Net a partir de 2010 e observou-se que 40% dos ca-sos receberam tratamento. No entanto, a pro-
porção de ignorados/sem informação (23%) é muito elevada, comprometendo a análise do dado (Tabela 4).
É histórica a ausência do homem na rede de atenção básica à saúde, cerca de 80% dos usuários destes serviços são mulheres, crian-ças e idosos. É necessário um grande empenho para estimular o homem a cuidar de sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis. Este processo é funda-mental para que o Estado alcance a meta de eliminação da transmissão vertical da sífilis.
... tratamento realizado com outras drogas, que não a penicilina
benzatina, não é capaz de tratar o concepto. Nestes casos, o recém
nascido deverá ser tratado com penicilina, logo após o parto.
... É necessário um grande empenho para estimular o homem a cuidar de
sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento
da sífilis. Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07Assunto: Abordagem dos parceiros
sexuais de gestantes
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 89
Características sociodemográficas
Ano de Notificação Total
2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Faixa etária (em anos)
10 a 14 4 0,4 13 0,9 17 1,0 28 1,3 11 0,9 73 1,0
15 a 19 153 15,0 211 14,6 248 14,5 359 17,1 209 18,0 1.180 15,9
20 a 24 253 24,9 374 25,8 460 26,8 538 25,6 307 26,4 1.932 26,0
25 a 29 258 25,4 399 27,5 412 24,0 513 24,4 277 23,9 1.859 25,0
30 a 34 194 19,1 235 16,2 300 17,5 352 16,8 189 16,3 1.270 17,1
35 a 39 113 11,1 161 11,1 212 12,4 238 11,3 120 10,3 844 11,3
40 e mais 42 4,1 56 3,9 66 3,8 72 3,4 48 4,1 284 3,8
Raça/cor
Branca 529 52,0 714 49,3 834 48,6 1.001 47,7 531 45,7 3.609 48,5
Preta 121 11,9 160 11,0 224 13,1 220 10,5 133 11,5 858 11,5
Parda 281 27,6 476 32,9 527 30,7 693 33,0 388 33,4 2.365 31,8
Amarela 7 0,7 10 0,7 16 0,9 13 0,6 10 0,9 56 0,8
Indígena 11 1,1 18 1,2 32 1,9 31 1,5 14 1,2 106 1,4
Ign/Branco 68 6,7 71 4,9 82 4,8 142 6,8 85 7,3 448 6,0
Escolaridade (em anos)
Nenhuma 10 1,0 18 1,2 13 0,8 9 0,4 12 1,0 62 0,8
De 1 a 3 97 9,5 156 10,8 166 9,7 140 6,7 94 8,1 653 8,8
De 4 a 7 321 31,6 422 29,1 452 26,4 550 26,2 295 25,4 2.040 27,4
De 8 a 11 370 36,4 556 38,4 687 40,1 840 40,0 453 39,0 2.906 39,0
De 12 e mais 15 1,5 15 1,0 23 1,3 36 1,7 22 1,9 111 1,5
Ign/Branco 204 20,1 282 19,5 374 21,8 525 25,0 285 24,5 1.670 22,4
Ocupação
Do lar 421 41,4 570 39,3 717 41,8 870 41,4 447 38,5 3.025 40,6
Estudante 26 2,6 52 3,6 47 2,7 73 3,5 53 4,6 251 3,4
Desempregada 11 1,1 24 1,7 27 1,6 40 1,9 18 1,6 120 1,6
Costureira 6 0,6 31 2,1 17 1,0 29 1,4 30 2,6 113 1,5
Empregada doméstica 11 1,1 16 1,1 21 1,2 44 2,1 19 1,6 111 1,5
Outros 107 10,5 191 13,2 286 16,7 330 15,7 198 17,1 1.112 14,9
Ign/Branco 435 42,8 565 39,0 600 35,0 714 34,0 396 34,1 2.710 36,4
Total 1.017 100,0 1.449 100,0 1.715 100,0 2.100 100,0 1.161 100,0 7.442 100,0
Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
90 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Características**
Ano de Notificação Total
2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
VDRL no PN
Reagente 975 95,9 1.363 94,1 1.632 95,2 2.028 96,6 1.083 93,3 7.081 95,1
Não reagente 14 1,4 36 2,5 36 2,1 36 1,7 41 3,5 163 2,2
Não realizado 12 1,2 20 1,4 20 1,2 25 1,2 17 1,5 94 1,3
Ign/Branco 16 1,6 30 2,1 27 1,6 11 0,5 20 1,7 104 1,4
Teste treponêmico no PN
Reagente 679 66,8 1027 70,9 1204 70,2 1508 71,8 844 72,7 5.262 70,7
Não reagente 51 5,0 71 4,9 101 5,9 108 5,1 59 5,1 390 5,2
Não realizado 216 21,2 258 17,8 285 16,6 349 16,6 173 14,9 1.281 17,2
Ign/Branco 71 7,0 93 6,4 125 7,3 135 6,4 85 7,3 509 6,8
Trimestre de gestação (no início do PN)
1º trimestre 332 32,6 442 30,5 579 33,8 763 36,3 350 30,1 2.466 33,1
2º trimestre 318 31,3 467 32,2 556 32,4 705 33,6 407 35,1 2.453 33,0
3º trimestre 267 26,3 441 30,4 503 29,3 539 25,7 358 30,8 2.108 28,3
Ign/Branco 100 9,8 99 6,8 77 4,5 93 4,4 46 4,0 415 5,6
Classificação clínica da sífilis
Primária 400 39,3 521 36,0 584 34,1 697 33,2 389 33,5 2.591 34,8
Secundária 107 10,5 148 10,2 163 9,5 159 7,6 91 7,8 668 9,0
Terciária 99 9,7 140 9,7 167 9,7 210 10,0 130 11,2 746 10,0
Latente 268 26,4 426 29,4 492 28,7 655 31,2 314 27,0 2.155 29,0
Ign/Branco 143 14,1 214 14,8 309 18,0 379 18,0 237 20,4 1.282 17,2
Tratamento prescrito
Penicilina benzatina 2.400.000UI 274 26,9 349 24,1 405 23,6 449 21,4 267 23,0 1.744 23,4
Penicilina benzatina 4.800.000UI 89 8,8 141 9,7 134 7,8 175 8,3 88 7,6 627 8,4
Penicilina benzatina 7.200.000UI 548 53,9 784 54,1 949 55,3 1.226 58,4 679 58,5 4.186 56,2
Outro esquema 27 2,7 58 4,0 53 3,1 53 2,5 27 2,3 218 2,9
Não realizado 46 4,5 69 4,8 121 7,1 146 7,0 76 6,5 458 6,2
Ign/Branco 33 3,2 48 3,3 53 3,1 51 2,4 24 2,1 209 2,8
Total 1.017 100,0 1.449 100,0 1.715 100,0 2.100 100,0 1.161 100,0 7.442 100,0
Parceiro tratado concomitante à gestante***
Sim … … … … … … 790 37,6 511 44,0 1.301 39,9
Não … … … … … … 750 35,7 463 39,9 1.213 37,2
Ign/Branco … … … … … … 560 26,7 187 16,1 747 22,9
Total … … … … … … 2.100 100,0 1.161 100,0 3.261 100,0
Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características da gestante no pré-natal (PN) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal ** Dados disponíveis a partir de 2007 no SINAN Net ***Informação disponível no SINAN a partir de 2010
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 91
O Departamento Nacional de DST/AIDS propôs no Boletim Epidemiológico do ano 2007, o cálculo da taxa de detecção (TD) de sí-filis na gestação como indicador operacional, para medir a ocorrência do agravo em locais e tempos específicos. Diante do contexto de elevada taxa de subnotificação, este indicador é útil para estabelecimento de metas de cap-
tação de casos no pré-natal, tendo como pa-râmetro a taxa de soroprevalência para sífilis, resultado do estudo sentinela de 2004¹ (pre-valência em parturiente = 1,6%). A taxa de de-tecção é o número de casos novos notificados de gestantes com sífilis, dividido pelo total de nascidos vivos do mesmo local e ano, multipli-cado por 1.000.
As Tabelas de 5 a 7 apresentam os ca-sos de sífilis na gestação segundo GVE e mu-nicípios de residência. Em 2010, o município com a maior taxa de detecção de sífilis na ges-tação foi Rancharia (22,2 casos/1000 NV-ano) e com a menor taxa Praia Grande (1,8 caso/1000
NV-ano) (Tabela 6). Em geral, considerando a prevalência encontrada no estudo sentinela de 2004¹, os municípios apresentaram taxas de detecção de casos de sífilis na gestação muito abaixo do esperado (Tabela 6).
Taxa de detecção (TD) = nº de casos notificados de sífilis na gestação (ano e local) x 1.000 nº de nascidos vivos (ano e local)
A Sífilis na Gestação nas Regionais de Saúde e Municípios
No estado de São Paulo, a taxa de detec-ção para sífilis na gestação foi de 3,5casos/1.000 NV-ano (ou 0,35%), no ano de 2010, muito abaixo do valor esperado, que seria aproxima-damente de 16 casos/1.000 NV-ano, conforme estudo sentinela 2004¹. Dos 28 GVE, seis apre-
sentaram taxa de detecção igual ou maior que o Estado (Figura 2 e Tabela 5).
Em 2010, o GVE de Itapeva foi o que apre-sentou a maior taxa de detecção de casos de sí-filis na gestação (5,8 casos/1.000 NV-ano), en-quanto que os GVE de Marília e Taubaté a me-nor taxa (ambos com 1,2 casos/1.000 NV-ano) (Tabela 5).
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4,0
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Figura 2. Taxa de detecção (TD) de casos de sífilis na gestação (por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2010
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
GVE de residência
92 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
GVE de Residência
Ano de Notificação
2007 2008 2009 2010
N TD N TD N TD N TD
GVE 1 Capital 308 1,8 606 3,5 778 4,5 864 5,0
GVE 7 Santo André 96 2,6 90 2,4 69 1,9 118 3,3
GVE 8 Mogi das Cruzes 71 1,6 85 1,9 109 2,5 86 2,0
GVE 9 Franco da Rocha 8 1,0 9 1,1 7 0,8 17 2,0
GVE 10 Osasco 68 1,5 69 1,5 87 1,9 116 2,4
GVE 11 Araçatuba 19 2,2 22 2,4 26 2,9 28 3,2
GVE 12 Araraquara 22 1,8 30 2,5 48 3,9 62 5,1
GVE 13 Assis 16 2,7 23 3,8 20 3,3 20 3,3
GVE 14 Barretos 19 3,5 16 3,0 7 1,3 9 1,8
GVE 15 Bauru 13 0,9 22 1,6 25 1,8 38 2,8
GVE 16 Botucatu 14 1,8 15 1,9 14 1,9 23 3,0
GVE 17 Campinas 69 1,3 99 1,8 123 2,2 148 2,6
GVE 18 Franca 6 0,6 14 1,5 17 1,9 31 3,4
GVE 19 Marília 9 1,2 12 1,6 17 2,3 9 1,2
GVE 20 Piracicaba 32 1,7 30 1,6 25 1,3 39 2,1
GVE 21 Presidente Prudente 1 0,2 5 1,0 7 1,3 13 2,4
GVE 22 Presidente Venceslau 5 1,4 8 2,2 6 1,6 9 2,5
GVE 23 Registro 6 1,4 7 1,7 3 0,7 6 1,5
GVE 24 Ribeirão Preto 42 2,5 37 2,1 34 1,9 48 2,7
GVE 25 Santos 30 1,2 42 1,7 73 3,0 80 3,3
GVE 26 São João da Boa Vista 16 1,7 19 2,0 29 3,0 49 5,1
GVE 27 São José dos Campos 32 2,3 32 2,3 36 2,6 51 3,5
GVE 28 Caraguatatuba 15 3,5 18 4,1 9 2,1 11 2,5
GVE 29 São José do Rio Preto 35 2,5 43 3,0 26 1,8 48 3,3
GVE 30 Jales 4 1,6 9 3,2 8 3,0 9 3,3
GVE 31 Sorocaba 42 1,6 59 2,2 84 3,2 123 4,5
GVE 32 Itapeva 9 1,7 10 2,0 2 0,4 28 5,8
GVE 33 Taubaté 10 0,7 18 1,3 26 1,9 17 1,2
Total 1.017 1,7 1.449 2,4 1.715 2,9 2.100 3,5
Tabela 5. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos-ano, segundo Gru-po de Vigilância Epidemiologica (GVE) de residência e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2010
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 93
Município de Residência
Ano de notificação
2005 2006 2007 2008 2009 2010
N TD N TD N TD N TD N TD N TD
Total do estado de São Paulo 152 0,2 525 1,0 1.017 1,7 1.449 2,4 1.715 2,9 2.100 3,5
1 Rancharia - - - - 1 2,9 2 5,4 4 10,6 8 22,2
2 Santa Cruz das Palmeiras - - 2 5,1 3 6,9 7 15,2 1 2,5 8 18,9
3 Itapeva - - - - 7 4,8 7 4,8 2 1,5 21 15,3
4 Espírito Santo do Pinhal - - 1 2,4 - - 2 4,4 1 1,8 6 12,8
5 Itapira 1 1,2 1 1,4 - - - - 9 11,6 8 10,6
6 Sorocaba - - 3 0,5 9 1,1 27 3,4 37 4,7 76 9,1
7 Pitangueiras 1 1,6 1 2,0 1 1,7 4 7,1 2 3,7 5 9,1
8 Mairiporã - - - - 3 2,6 4 3,4 2 1,8 10 8,5
9 Santa Cruz do Rio Pardo 4 6,0 5 9,7 7 12,6 7 12,0 11 17,5 5 8,3
10 São Carlos 1 0,4 - - 5 1,7 6 2,1 22 7,7 23 8,2
11 Itanhaém - - - - - - 7 5,1 8 6,3 11 8,0
12 Araraquara 16 6,5 8 3,9 6 2,5 11 4,5 9 3,6 19 7,5
13 São José do Rio Preto - - 2 0,5 13 2,7 18 3,7 15 2,9 35 6,7
14 Diadema - - 1 0,2 18 2,7 36 5,3 31 4,7 41 6,6
15 São João da Boa Vista - - 4 4,8 4 4,1 1 1,1 4 4,4 6 6,4
16 Campinas 3 0,2 15 1,3 20 1,4 44 3,0 53 3,6 94 6,3
17 Itu 13 5,6 3 1,5 10 4,4 5 2,2 18 8,0 14 6,0
18 São Vicente - - - - 1 0,2 4 0,8 24 4,7 29 5,8
19 Franca - - - - 6 1,2 8 1,7 11 2,4 26 5,7
20 Tatuí - - - - 4 2,7 4 2,7 8 5,2 9 5,5
21 Bauru 2 0,4 8 2,1 2 0,5 9 2,0 15 3,5 24 5,4
22 São Paulo 51 0,3 153 1,0 308 1,8 606 3,5 778 4,5 864 5,0
23 Botucatu 1 0,6 3 2,1 3 1,8 3 1,7 6 3,5 8 4,9
24 Indaiatuba - - - - 2 0,8 4 1,5 3 1,1 13 4,7
25 Mogi Mirim 3 2,7 5 5,5 4 3,6 3 2,7 4 3,8 5 4,5
26 Santos 8 1,4 16 3,6 21 3,9 20 3,8 22 4,5 22 4,5
27 Itapevi - - 3 1,0 6 1,6 8 2,2 3 0,8 17 4,5
28 Salto 1 0,7 - - 5 3,5 1 0,7 2 1,4 6 4,3
29 Ourinhos - - - - 3 2,2 11 8,0 6 4,0 6 4,1
30 São José dos Campos - - - - 25 2,8 28 3,0 31 3,4 39 4,1
31 Ribeirão Preto 2 0,3 14 2,3 21 2,9 20 2,6 25 3,2 32 3,9
32 Rio Claro - - 1 0,5 1 0,4 2 0,9 6 2,5 9 3,9
33 Mogi Guaçu 2 1,1 11 7,2 2 1,1 4 2,3 6 3,4 7 3,8
34 Barretos - - - - 7 5,1 8 5,5 2 1,3 5 3,6
35 Santana de Parnaíba - - 1 0,8 1 0,7 - - 2 1,2 6 3,4
36 Santo André - - 4 0,5 21 2,4 19 2,2 20 2,2 31 3,4
37 Cotia - - - - 6 1,9 7 2,1 9 2,6 12 3,3
38 Limeira 4 1,1 20 6,2 9 2,6 4 1,1 3 0,9 11 3,1
39 Embu - - 1 0,3 3 0,7 4 0,9 5 1,1 14 3,1
40 Atibaia 3 1,6 4 2,6 1 0,6 7 3,8 6 3,2 6 3,0
41 Osasco 1 0,1 20 2,1 22 2,0 23 2,1 19 1,8 31 2,9
42 Taboão da Serra - - - - 8 1,8 3 0,7 14 3,2 13 2,9
43 Piracicaba - - 4 0,9 7 1,5 15 3,0 11 2,3 13 2,8
44 Araçatuba - - 2 1,1 1 0,5 4 1,8 6 2,9 6 2,7
45 Cubatão 2 1,0 5 2,9 - - 5 2,5 3 1,6 5 2,7
46 Jacareí - - 1 0,4 7 2,3 4 1,3 2 0,7 8 2,6
47 Suzano - - 1 0,2 13 3,1 6 1,4 15 3,7 11 2,6
48 Mogi das Cruzes 2 0,3 7 1,4 11 1,9 7 1,1 15 2,5 15 2,6
49 São Bernardo do Campo 2 0,2 5 0,5 24 2,1 23 2,0 8 0,7 28 2,5
50 Americana - - 8 3,6 12 4,7 4 1,5 5 2,0 6 2,3
51 Itapecerica da Serra - - - - 3 1,0 7 2,5 3 1,1 6 2,3
52 Franco da Rocha 1 0,5 3 1,7 2 1,0 3 1,5 3 1,4 5 2,3
53 Mauá - - - - 30 4,8 9 1,5 2 0,3 13 2,2
54 Guarulhos 2 0,1 47 2,7 37 1,8 53 2,6 55 2,7 44 2,2
55 Itaquaquecetuba 2 0,4 1 0,2 4 0,7 9 1,7 6 1,1 11 2,1
56 Praia Grande - - 3 1,0 5 1,3 - - 6 1,6 7 1,8
Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos-ano, segundo município de residência (≥ 05 casos em 2010), estado de São Paulo, 2005 a 2010
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade
94 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Município de Residência
Ano de Notificação Total
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
1 São Paulo 51 33,6 153 29,1 308 30,3 606 41,8 778 45,4 864 41,1 548 47,2 3.308 40,7
2 Campinas 3 2,0 15 2,9 20 2,0 44 3,0 53 3,1 94 4,5 36 3,1 265 3,3
3 Guarulhos 2 1,3 47 9,0 37 3,6 53 3,7 55 3,2 44 2,1 18 1,6 256 3,2
4 Sorocaba - - 3 0,6 9 0,9 27 1,9 37 2,2 76 3,6 23 2,0 175 2,2
5 Diadema - - 1 0,2 18 1,8 36 2,5 31 1,8 41 2,0 23 2,0 150 1,8
6 Osasco 1 0,7 20 3,8 22 2,2 23 1,6 19 1,1 31 1,5 30 2,6 146 1,8
7 São José dos Campos - - - - 25 2,5 28 1,9 31 1,8 39 1,9 11 0,9 134 1,7
8 Ribeirão Preto 2 1,3 14 2,7 21 2,1 20 1,4 25 1,5 32 1,5 17 1,5 131 1,6
9 Santos 8 5,3 16 3,0 21 2,1 20 1,4 22 1,3 22 1,0 11 0,9 120 1,5
10 São Bernardo do Campo 2 1,3 5 1,0 24 2,4 23 1,6 8 0,5 28 1,3 16 1,4 106 1,3
11 Santo André - - 4 0,8 21 2,1 19 1,3 20 1,2 31 1,5 6 0,5 101 1,2
12 São José do Rio Preto - - 2 0,4 13 1,3 18 1,2 15 0,9 35 1,7 13 1,1 96 1,2
13 Araraquara 16 10,5 8 1,5 6 0,6 11 0,8 9 0,5 19 0,9 9 0,8 78 1,0
14 São Carlos 1 0,7 - - 5 0,5 6 0,4 22 1,3 23 1,1 18 1,6 75 0,9
15 Itu 13 8,6 3 0,6 10 1,0 5 0,3 18 1,0 14 0,7 9 0,8 72 0,9
16 São Vicente - - - - 1 0,1 4 0,3 24 1,4 29 1,4 14 1,2 72 0,9
17 Mogi das Cruzes 2 1,3 7 1,3 11 1,1 7 0,5 15 0,9 15 0,7 10 0,9 67 0,8
18 Bauru 2 1,3 8 1,5 2 0,2 9 0,6 15 0,9 24 1,1 3 0,3 63 0,8
19 Mauá - - - - 30 2,9 9 0,6 2 0,1 13 0,6 2 0,2 56 0,7
20 Piracicaba - - 4 0,8 7 0,7 15 1,0 11 0,6 13 0,6 5 0,4 55 0,7
21 Limeira 4 2,6 20 3,8 9 0,9 4 0,3 3 0,2 11 0,5 2 0,2 53 0,7
22 Suzano - - 1 0,2 13 1,3 6 0,4 15 0,9 11 0,5 6 0,5 52 0,6
23 Franca - - - - 6 0,6 8 0,6 11 0,6 26 1,2 1 0,1 52 0,6
24 Cotia - - - - 6 0,6 7 0,5 9 0,5 12 0,6 15 1,3 49 0,6
25 Itapevi - - 3 0,6 6 0,6 8 0,6 3 0,2 17 0,8 11 0,9 48 0,6
26 Itapeva - - - - 7 0,7 7 0,5 2 0,1 21 1,0 8 0,7 45 0,6
• 27 Santa Cruz do Rio Pardo 4 2,6 5 1,0 7 0,7 7 0,5 11 0,6 5 0,2 3 0,3 42 0,5
28 Taboão da Serra - - - - 8 0,8 3 0,2 14 0,8 13 0,6 4 0,3 42 0,5
29 Botucatu 1 0,7 3 0,6 3 0,3 3 0,2 6 0,3 8 0,4 15 1,3 39 0,5
30 Itaquaquecetuba 2 1,3 1 0,2 4 0,4 9 0,6 6 0,3 11 0,5 5 0,4 38 0,5
31 Mogi-Guaçu 2 1,3 11 2,1 2 0,2 4 0,3 6 0,3 7 0,3 5 0,4 37 0,5
32 Americana - - 8 1,5 12 1,2 4 0,3 5 0,3 6 0,3 1 0,1 36 0,4
33 Bragança Paulista - - 1 0,2 5 0,5 7 0,5 13 0,8 2 0,1 2 0,2 30 0,4
34 Barueri - - 1 0,2 9 0,9 5 0,3 5 0,3 4 0,2 6 0,5 30 0,4
35 Itanhaém - - - - - - 7 0,5 8 0,5 11 0,5 4 0,3 30 0,4
36 Embu - - 1 0,2 3 0,3 4 0,3 5 0,3 14 0,7 2 0,2 29 0,4
37 Ourinhos - - - - 3 0,3 11 0,8 6 0,3 6 0,3 3 0,3 29 0,4
38 Mogi-Mirim 3 2,0 5 1,0 4 0,4 3 0,2 4 0,2 5 0,2 4 0,3 28 0,3
39 Atibaia 3 2,0 4 0,8 1 0,1 7 0,5 6 0,3 6 0,3 1 0,1 28 0,3
40 Carapicuíba - - 2 0,4 3 0,3 4 0,3 17 1,0 2 0,1 - - 28 0,3
41 Tatuí - - - - 4 0,4 4 0,3 8 0,5 9 0,4 3 0,3 28 0,3
42 Indaiatuba - - - - 2 0,2 4 0,3 3 0,2 13 0,6 6 0,5 28 0,3
43 Ferraz de Vasconcelos - - - - 5 0,5 7 0,5 11 0,6 3 0,1 1 0,1 27 0,3
Tabela 7. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de casos (≥ 20 casos) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011*
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 95
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal • Municípios não incluídos na relação de prioritários
Município de Residência
Ano de Notificação Total
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
• 44 Santa Cruz das Palmeiras - - 2 0,4 3 0,3 7 0,5 1 0,1 8 0,4 4 0,3 25 0,3
45 Porto Ferreira - - - - 2 0,2 8 0,6 6 0,3 3 0,1 6 0,5 25 0,3
46 Cubatão 2 1,3 5 1,0 - - 5 0,3 3 0,2 5 0,2 4 0,3 24 0,3
47 Praia Grande - - 3 0,6 5 0,5 - - 6 0,3 7 0,3 3 0,3 24 0,3
48 Jacareí - - 1 0,2 7 0,7 4 0,3 2 0,1 8 0,4 2 0,2 24 0,3
49 Sumaré - - 1 0,2 6 0,6 5 0,3 7 0,4 3 0,1 1 0,1 23 0,3
50 Barretos - - - - 7 0,7 8 0,6 2 0,1 5 0,2 1 0,1 23 0,3
51 Rio Claro - - 1 0,2 1 0,1 2 0,1 6 0,3 9 0,4 4 0,3 23 0,3
52 Mairiporã - - - - 3 0,3 4 0,3 2 0,1 10 0,5 4 0,3 23 0,3
53 Itapetininga 1 0,7 5 1,0 6 0,6 6 0,4 1 0,1 2 0,1 1 0,1 22 0,3
54 Itapecerica da Serra - - - - 3 0,3 7 0,5 3 0,2 6 0,3 3 0,3 22 0,3
55 São João da Boa Vista - - 4 0,8 4 0,4 1 0,1 4 0,2 6 0,3 2 0,2 21 0,3
56 Ubatuba - - 1 0,2 8 0,8 4 0,3 4 0,2 4 0,2 - - 21 0,3
57 Araçatuba - - 2 0,4 1 0,1 4 0,3 6 0,3 6 0,3 2 0,2 21 0,3
58 Guarujá - - 1 0,2 1 0,1 3 0,2 7 0,4 4 0,2 5 0,4 21 0,3
• 59 Conchal - - 3 0,6 12 1,2 3 0,2 1 0,1 - - 1 0,1 20 0,2
60 Penápolis 1 0,7 - - 7 0,7 2 0,1 5 0,3 3 0,1 2 0,2 20 0,2
61 Taubaté - - 4 0,8 2 0,2 4 0,3 6 0,3 3 0,1 1 0,1 20 0,2
62 Marília - - 2 0,4 6 0,6 3 0,2 6 0,3 3 0,1 - - 20 0,2
63 Catanduva - - - - 8 0,8 7 0,5 3 0,2 - - 2 0,2 20 0,2
Demais Municipios 26 17,1 114 21,7 192 18,9 246 17,0 247 14,4 295 14,0 183 15,8 1.303 16,0
Total 152 100,0 525 100,0 1.017 100,0 1.449 100,0 1.715 100,0 2.100 100,0 1.161 100,0 8.119 100,0
Notas e Resoluções importantes para o controle da sífilis na gestação
Referência1. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH,
et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006;25(1):37-41.
• Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes com sífilis
• Nota Técnica CCD – DOE 01/10/09Assunto: O uso da penicilina benzatina na Rede de Atenção Básica à Saúde e demais Serviços do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo
• Portaria CCD – N° 25, de 18/07/2011- DOESP N° 143, Seção I, p. 42 publicada em 30/07/2011 .Assunto: Dispõe sobre as recomendações a serem utilizadas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis.
Continuação
96 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Sífilis Congênita no Estado de São Paulo
No período de 1998 a Junho/2011 foram notificados 12.089 casos de sífilis congênita (SC) no Estado de São Paulo. A taxa de incidência (TI) do Estado apresentou um aumento de 46% en-tre 2009 e 2010, de 1,32 casos por 1.000 nasci-dos vivos-ano (NV-ano) para 1,92, a maior regis-trada em todos estes anos. Esta elevação pode ser devida à melhor captação e notificação de casos pelas equipes de vigilância epidemiológi-ca do Estado, reduzindo a elevada subnotifica-ção e pelo real aumento de casos (Tabela 1).
Era esperado este aumento no número de casos de SC, uma vez que, no Pacto pela Saú-de do Estado de São Paulo – 2011, na sua ter-ceira meta prioritária: “Redução da Mortalidade Infantil e da Mortalidade Materna”, está entre as diferentes estratégias planejadas: “o aumen-to da notificação de casos de sífilis congênita”.
Ainda deve ser lembrado que nos últimos anos, tem sido observado um aumento dos ca-sos de sífilis adquirida, em grupos mais vulnerá-veis (usuários de drogas lícitas e ilícitas, privados da liberdade, profissionais do sexo, moradores de rua, adolescentes, entre outros), além da po-pulação em geral. Esta situação contribui para a elevação de casos de SC, quando gestantes infectadas com o Treponema pallidum ou não são diagnosticadas ou não recebem tratamento adequado e em momento oportuno, ou ainda, se os parceiros sexuais não são abordados clini-co-laboratorialmente para o devido tratamento, quando indicado.
Em 2010, a mortalidade por SC foi três vezes maior do que em 2009 (de 0,84 óbitos por 100.000 NV-ano para 2,67) (Tabela 1). Ape-sar dos 16 óbitos ocorridos em 2010 terem sido verificados e confirmados como SC, portanto óbitos evitáveis, segundo a Classificação Inter-nacional de Doenças, faz-se necessário uma in-vestigação mais apurada para identificar opor-tunidades perdidas e para implementar ações de prevenção.
Em decorrência desta situação, a vigilân-cia epidemiológica do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo está desenvolvendo um instrumento específico para a investigação dos casos de SC. Esta vigilância será iniciada em 2012, com a investigação de óbitos e natimor-tos por SC.
Em 2010, a mortalidade por SC foi três vezes maior do que em 2009
(de 0,84 óbitos por 100.000 NV-ano para 2,67) (Tabela 1). Apesar dos 16 óbitos ocorridos em 2010 terem sido verificados e confirmados como SC, portanto óbitos evitáveis, segundo
a Classificação Internacional de Doenças, faz-se necessário uma
investigação mais apurada...
98 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
A Sífilis Congênita passou a ser um agravo de notificação compulsória em 1986, através da Portaria Nº 542, de 22/12/1986, do Ministério da Saúde. Até este ano, a informação sobre SC era referente aos registros de óbitos pela do-ença. Em 1986, no estado de São Paulo haviam ocorrido 29 óbitos, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 4,14 óbitos por 100.000 NV-
-ano. Em 1992, foi lançado o plano de elimina-ção de SC nas Américas e, em 1993, os casos aumentaram sete vezes quando comparados com 1992 (de 47 casos para 316) (Tabela 1). Na Figura 1, observam-se as maiores taxas de in-cidência em toda série histórica, 1,4 por 1.000 NV-ano, 1,6 e 1,9 em 2000, 2003 e 2010, res-pectivamente.
Ano Casos TI Óbitos TM
1986 - - 29 4,14
1987 - - 21 3,04
1988 - - 24 3,40
1989 17 0,02 20 2,90
1990 32 0,05 12 1,85
1991 57 0,09 10 1,53
1992 47 0,07 12 1,87
1993 316 0,47 8 1,19
1994 359 0,52 5 0,73
1995 434 0,64 8 1,18
1996 494 0,72 9 1,30
1997 555 0,79 6 0,86
1998 730 0,99 2 0,27
1999 852 1,17 9 1,23
2000 976 1,40 4 0,57
2001 907 1,40 7 1,08
2002 919 1,45 4 0,63
2003 997 1,60 3 0,48
2004 918 1,46 5 0,80
2005 870 1,41 3 0,48
2006 823 1,36 4 0,66
2007 790 1,33 3 0,50
2008 828 1,38 6 1,00
2009 787 1,32 5 0,84
2010 1.151 1,92 16 2,67
2011 541 - 3 -
Total 14.400 238
Tabela 1. Casos e óbitos por sífilis congênita, taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano [NV-ano]) e taxa de mortalidade (TM por 100.000 NV-ano), segundo ano de diagnóstico e de ocorrência do óbito, estado de São Paulo, 1986 a 2011*
Fontes: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) e Fundação SEDADENota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2011
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 99
Oitenta e cinco por cento dos casos de SC são notificados por maternidades e hospi-tais, locais onde se espera que o diagnóstico e a captação dos casos sejam realizados pre-cocemente (Tabela 2). O aumento das notifica-ções é diretamente proporcional ao aumento de serviços que passam a notificar casos (Figu-ra 2), principalmente maternidades que identi-ficam os recém-nascidos com SC e implantam vigilância epidemiológica com busca ativa de casos suspeitos.
Ao longo do período, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) notificaram 1.010 (8%) casos de SC. Na análise de pequena amostra destes ca-
sos, observou-se que o diagnóstico havia sido realizado na própria UBS. Este fato, provavel-mente, foi decorrente da subnotificação da SC nas maternidades ou da não identificação de recém-nascidos infectados com o Treponema pallidum no momento do parto (Tabela 2).
Na comparação de 2001 e 2009, ob-servou-se 49% de decréscimo das notifica-ções de SC nas UBS (de 100 casos para 51). No entanto, em 2010, as UBS apresentaram uma elevação de 53% em relação a 2009 (de 51 casos para 78), apesar do aumento de 46% das notificações nas maternidades, no mesmo período (Tabela 2).
Figura 1. Casos de sífilis congênita e Taxa de Incidência (TI) por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1989 a 2010
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
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19891990
19911992
19931994
19951996
19971998
19992000
20012002
20032004
20052006
20072008
20092010
Ano de diagnósco
Nº
de c
asos
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
TI (p
or 1
.000
NV-
ano)
Casos TI
100 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Ano de Diagnóstico
Tipo de Serviço Notificador
Total Maternidades e Hospitais uBS Vigilância Epidemiológica
Outros Serviços**
unidade não Classi-ficada***
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
1998 a 2000 2.104 82,3 263 10,3 95 3,7 90 3,5 6 0,2 2.558 100,0
2001 761 83,9 100 11,0 21 2,3 25 2,8 - - 907 100,0
2002 783 85,2 91 9,9 14 1,5 28 3,0 3 0,3 919 100,0
2003 821 82,3 92 9,2 25 2,5 57 5,7 2 0,2 997 100,0
2004 759 82,7 70 7,6 23 2,5 64 7,0 2 0,2 918 100,0
2005 733 84,3 60 6,9 17 2,0 57 6,6 3 0,3 870 100,0
2006 699 84,9 71 8,6 20 2,4 32 3,9 1 0,1 823 100,0
2007 683 86,5 57 7,2 22 2,8 28 3,5 - - 790 100,0
2008 729 88,0 52 6,3 17 2,1 30 3,6 - - 828 100,0
2009 683 86,8 51 6,5 15 1,9 38 4,8 - - 787 100,0
2010 996 86,5 78 6,8 28 2,4 49 4,3 - - 1.151 100,0
2011 496 91,7 25 4,6 7 1,3 13 2,4 - - 541 100,0
Total 10.247 84,8 1.010 8,4 304 2,5 511 4,2 17 0,1 12.089 100,0
Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Notas:*Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2011**Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros***Códigos que não constam na relação do CNES
Figura 2. Casos de sífilis congênita e serviços notificadores, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2010
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
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Ano de diagnós�co
Nº
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600
800
1.000
1.200
Nº
de c
asos
Total de Serviços 187 194 202 198 199 194 186 189 197 226
Casos 761 783 821 759 733 699 683 729 683 996
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 101
Na Figura 3, observa-se o número de ser-viços que notificam casos de SC, e, a principal fonte são as maternidades/hospitais.
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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano de diagnósco
Nº
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ços
Maternidades e Hospitais UBS Vigilância Epidemiológica Outros Serviços**
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Nota: **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, dentre outros
Figura 3. Número de serviços notificadores de sífilis congênita, segundo tipo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2010
Perfil dos casos de sífilis congênita
Oitenta e oito por cento dos casos de SC foram diagnosticados com menos de sete dias de vida. A partir de 2008, esta proporção foi superior a 95% dos casos, demonstrando um diagnóstico precoce, ainda no período de per-manência na maternidade (Tabela 3). Apesar da recomendação de avaliação clínica, labora-torial e radiológica para o diagnóstico e acom-panhamento dos casos de SC, verificou-se que um número considerável de casos não realizou a investigação completa. Em 2010, 12,5% e 35% dos recém-nascidos não realizaram exame VDRL no sangue periférico e no líquor, respectivamen-te. Aproximadamente 22% dos casos de SC não apresentaram avaliação radiológica de ossos longos (Tabela 3).
O tratamento preconizado para os casos de sífilis congênita é a penicilina, idealmente a cristalina durante 10 dias, uma vez que uma
...verificou-se que um número considerável de casos não realizou a
investigação completa.
proporção considerável de recém-nascidos não faz avaliação liquórica, não sendo possível des-cartar a neurolues. O uso da penicilina cristalina tem sido observado em cerca de 50% dos casos, desde 2007.
Chamou a atenção o número de casos de SC que não recebeu tratamento, 168 e 49, em 2010 e 2011, respectivamente, além dos que re-ceberam outros esquemas terapêuticos que não a penicilina (99 casos, em 2010 e 43, em 2011) (Tabela 3).
...número de casos de SC que não recebeu tratamento, 168 e 49, em 2010 e 2011,
respectivamente...
102 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Como esperado, a maior parte dos casos de SC é assintomática (67%). No entanto, 14% das crianças apresentaram um ou mais sinal/sin-toma, sendo a icterícia o mais frequente (8%), seguida pela anemia e hepatomegalia, com 2%, cada um (Tabela 4).
Apesar do grande número de casos as-sintomáticos ao nascimento, verificou-se que o número de abortos, natimortos e óbitos por SC foi de 668 (5,5%), durante o período analisado. Em 2010, estas ocorrências repre-sentaram 11% (n=123) dos casos (Tabela 4). Considerando a sífilis na gestação como uma doença tratável, de acordo com as recomen-dações técnicas, estes eventos fatais teriam sido evitados, se todas as gestantes tivessem tido acesso ao pré-natal, com diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e se seus par-ceiros sexuais também tivessem sido aborda-dos. A elevada proporção de casos com infor-mação ignorada ou sem preenchimento (18%) pode comprometer a análise da evolução da criança (Tabela 4).
Vale lembrar que durante 2001 e 2005, ocorreram várias modificações na ficha de noti-ficação e investigação epidemiológica de SC, es-pecialmente nos campos referentes aos sinais/sintomas e aborto.
Entre os casos de SC, observou-se um au-mento na proporção de mães com idade entre 15 e 19 anos, passou de 10%, em 2007, para 13%, em 2010 (Tabela 5). Este fato aponta para a importância de estratégias de prevenção das DST/HIV/AIDS para o grupo de adolescentes.
A variável escolaridade das mães é um item que, ao longo dos anos, continua com uma elevada proporção de casos com informação ig-norada (ao redor de 36%), o que inviabiliza qual-quer tipo de análise (Tabela 5).
A despeito da ampla cobertura que o pré-natal vem apresentando, observou-se nos casos notificados de SC que houve um aumen-to na proporção de casos com mães que não
realizaram o pré-natal, entre 2007 e 2010, pas-sando de 16% para 22%, respectivamente (Ta-bela 5). É necessário o empenho contínuo de esforços para aumentar a adesão das gestantes ao pré-natal, em especial para populações com maior vulnerabilidade às DST/HIV/Aids.
De modo geral, o perfil das mães dos ca-sos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. São mulheres jovens, com menor percentual de pré-natal rea-lizado, 74%, em 2010, quando comparado com a cobertura geral do estado de São Paulo, apro-ximadamente 78% em mães com sete ou mais consultas de pré-natal¹.
Em 2010, dentre os casos de SC, a baixa proporção de mães e de parceiros sexuais que receberam tratamento adequado, 5% e 10%, respectivamente, sugere dificuldades na capta-ção e/ou vinculação desta população aos servi-ços de saúde (Tabela 5).
Chamou a atenção o aumento de VDRL reativo no momento do parto, 86% dos casos, em 2007 e 92%, em 2010 (Tabela 5). Este fato sugere várias possibilidades, como: a) reinfec-ção de gestante diagnosticada e tratada no pré-natal, porém sem tratamento do parceiro sexual, b) infecção recente próxima ao momen-to do parto, c) gestante não diagnosticada e/ou não tratada adequadamente, d) não adesão materna ao serviço, dentre outros, indicando a necessidade de investigar fatores que contri-buem para a transmissão vertical da sífilis.
Em 2010, os abortos, natimortos e óbitos por SC representaram 11% (n=123)
dos casos.
...na ocorrência da SC observou-se um aumento na proporção de casos com mães que não realizaram o pré-natal,
entre 2007 e 2010, passando de 16% para 22%, respectivamente.
De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 103
Características da criança
Ano de diagnósticoTotal
1998 a 2000 2001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Faixa Etária
< 7 dias 1.882 73,6 4.095 88,8 759 92,2 743 94,1 792 95,7 756 96,1 1097 95,3 522 96,5 10.646 88,1
7-27 dias 332 13,0 250 5,4 23 2,8 20 2,5 17 2,1 15 1,9 33 2,9 11 2,0 701 5,8
28 dias a 1 ano 318 12,4 217 4,7 38 4,6 21 2,7 16 1,9 16 2,0 21 1,8 8 1,5 655 5,4
2 a 12 anos 13 0,5 21 0,5 1 0,1 6 0,8 3 0,4 - - - - - - 44 0,4
Ign/Branco 13 0,5 28 0,6 2 0,2 - - - - - - - - - - 43 0,4
Resultado de VDRL no sangue periférico
Reativo 1.023 40,0 1.835 39,8 273 33,2 441 55,8 472 57,0 472 60,0 753 65,4 393 72,6 5.662 46,8
Não reativo 532 20,8 936 20,3 87 10,6 235 29,7 218 26,3 199 25,3 217 18,9 84 15,5 2.508 20,7
Não realizado 369 14,4 886 19,2 297 36,1 61 7,7 95 11,5 87 11,1 144 12,5 35 6,5 1.974 16,3
Ign/Branco 634 24,8 954 20,7 166 20,2 53 6,7 43 5,2 29 3,7 37 3,2 29 5,4 1.945 16,1
Resultado de VDRL no Liquor
Reativo 78 3,0 126 2,7 33 4,0 9 1,1 33 4,0 22 2,8 41 3,6 11 2,0 353 2,9
Não Reativo 1.081 42,3 2.406 52,2 439 53,3 418 52,9 462 55,8 425 54,0 613 53,3 319 59,0 6.163 51,0
Não realizado 562 22,0 1.105 24,0 219 26,6 278 35,2 260 31,4 281 35,7 404 35,1 158 29,2 3.267 27,0
Ign/Branco 837 32,7 974 21,1 132 16,0 85 10,8 73 8,8 59 7,5 93 8,1 53 9,8 2.306 19,1
Alteração Liquórica
Sim 83 3,2 242 5,2 29 3,5 11 1,4 34 4,1 25 3,2 59 5,1 33 6,1 516 4,3
Não 873 34,1 2.567 55,7 475 57,7 466 59,0 477 57,6 459 58,3 624 54,2 312 57,7 6.253 51,7
Não realizado - - 1 - 1 0,1 209 26,5 226 27,3 234 29,7 349 30,3 134 24,8 1.154 9,5
Ign/Branco 1.602 62,6 1.801 39,1 318 38,6 104 13,2 91 11,0 69 8,8 119 10,3 62 11,5 4.166 34,5
Alteração no RX de Ossos Longos
Sim 79 3,1 115 2,5 23 2,8 19 2,4 27 3,3 13 1,7 23 2,0 11 2,0 310 2,6
Não 1.464 57,2 3.103 67,3 535 65,0 549 69,5 530 64,0 517 65,7 754 65,5 363 67,1 7.815 64,6
Não realizado - - - - - - 135 17,1 172 20,8 178 22,6 255 22,2 91 16,8 831 6,9
Ign/Branco 1.015 39,7 1.393 30,2 265 32,2 87 11,0 99 12,0 79 10,0 119 10,3 76 14,0 3.133 25,9
Esquema de Tratamento**
Penic G Cristal 100.000 UI Kg/ dia/10 a 14 dias
1.463 57,2 1.657 35,9 5 0,6 399 50,5 446 53,9 440 55,9 619 53,8 330 61,0 5.359 44,3
Penic G Procaina 50.000 UI Kg/ dia/10 dias
167 6,5 191 4,1 2 0,2 54 6,8 44 5,3 36 4,6 95 8,3 52 9,6 641 5,3
Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única
120 4,7 174 3,8 2 0,2 107 13,5 94 11,4 99 12,6 122 10,6 40 7,4 758 6,3
Outro esquema 301 11,8 243 5,3 - - 46 5,8 84 10,1 73 9,3 99 8,6 43 7,9 889 7,4
Não realizado 202 7,9 268 5,8 - - 94 11,9 106 12,8 103 13,1 168 14,6 49 9,1 990 8,2
Ign/Branco 305 11,9 2.078 45,1 814 98,9 90 11,4 54 6,5 36 4,6 48 4,2 27 5,0 3.452 28,6
Total 2.558 100,0 4.611 100,0 823 100,0 790 100,0 828 100,0 787 100,0 1.151 100,0 541 100,0 12.089 100,0
Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal**O esquema de tratamento da criança foi excluído da ficha de notificação - SINAN no período de 14/01/2004 até 19/07/2005
104 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Características da criança (clínica/
evolução)
Ano de DiagnósticoTotal
1998 a 2000 2001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Presença de sinais/ sintomas**
Ictericia 301 56,6 446 9,7 64 61,5 2 40,0 10 37,0 32 50,8 59 50,0 19 52,8 933 7,7
Anemia 103 19,4 101 2,2 9 8,7 3 60,0 5 18,5 12 19,0 24 20,3 10 27,8 267 2,2
Hepatomegalia 95 17,9 102 2,2 7 6,7 3 60,0 7 25,9 13 20,6 20 16,9 9 25,0 256 2,1
Esplenomegalia 65 12,2 74 1,6 9 8,7 3 60,0 6 22,2 11 17,5 15 12,7 9 25,0 192 1,6
Lesões cutâneas 60 11,3 71 1,5 4 3,8 - - 2 7,4 6 9,5 12 10,2 2 5,6 157 1,3
Osteocondrite 15 2,8 29 0,6 2 1,9 - - 2 7,4 2 3,2 8 6,8 2 5,6 60 0,5
Rinite sanguinolenta 17 3,2 11 0,2 3 2,9 - - - - 1 1,6 2 1,7 - - 34 0,3
Pseudoparalisia 7 1,3 9 0,2 1 1,0 - - - - 1 1,6 2 1,7 - - 20 0,2
Outros sinais e sintomas
197 37,0 195 4,2 23 22,1 3 60,0 8 29,6 17 27,0 40 33,9 14 38,9 497 4,1
Total de sintomas 860 33,6 1.038 22,5 122 14,8 14 1,8 40 4,8 95 12,1 182 15,8 65 12,0 2.416 20,0
Total de casos 2.558 4.611 823 790 828 787 1151 541 12.089
Diagnóstico clinico
Assintomatico 1.708 66,8 3.344 72,5 631 76,7 207 26,2 444 53,6 574 72,9 825 71,7 429 79,3 8.162 67,5
Sintomático 532 20,8 785 17,0 104 12,6 5 0,6 27 3,3 63 8,0 118 10,3 36 6,7 1.670 13,8
Não se aplica - - 67 1,5 32 3,9 25 3,2 46 5,6 53 6,7 112 9,7 26 4,8 361 3,0
Ign/Branco 318 12,4 415 9,0 56 6,8 553 70,0 311 37,6 97 12,3 96 8,3 50 9,2 1.896 15,7
Evolução
Vivo 1.476 57,7 3.422 74,2 692 84,1 710 89,9 718 86,7 701 89,1 1.001 87,0 493 91,1 9.213 76,2
Óbito por sífilis congênita
48 1,9 92 2,0 5 0,6 16 2,0 12 1,4 3 0,4 13 1,1 3 0,6 192 1,6
Óbito por outras causas***
... ... ... ... ... ... 8 1,0 10 1,2 7 0,9 13 1,1 5 0,9 43 0,4
Aborto 2 0,1 23 0,5 8 1,0 24 3,0 55 6,6 38 4,8 76 6,6 15 2,8 241 2,0
Natimorto 50 2,0 77 1,7 16 1,9 9 1,1 13 1,6 24 3,0 34 3,0 12 2,2 235 1,9
Ign/Branco 982 38,4 997 21,6 102 12,4 23 2,9 20 2,4 14 1,8 14 1,2 13 2,4 2.165 17,9
Total 2.558 100,0 4.611 100,0 823 100,0 790 100,0 828 100,0 787 100,0 1151 100,0 541 100,0 12.089 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Notas:* Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal** As porcentagens foram calculadas sobre o total de casos em cada ano (cada recém-nascido pode ter apresentado mais de um sintoma)*** Informação disponível no SINAN a partir de 2007
Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança (clínica/evolução) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011*
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 105
Características da mãe
Ano de diagnósticoTotal
1998 a 2000 2001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Faixa Etária (em anos)
10 a 14 7 0,3 8 0,2 6 0,7 - - 3 0,4 6 0,8 9 0,8 3 0,6 42 0,3
15 a 19 312 12,2 480 10,4 84 10,2 83 10,5 119 14,4 113 14,4 154 13,4 91 16,8 1.436 11,9
20 a 24 602 23,5 1.106 24,0 187 22,7 203 25,7 198 23,9 227 28,8 318 27,6 135 25,0 2.976 24,6
25 a 29 570 22,3 1.081 23,4 204 24,8 203 25,7 207 25,0 183 23,3 270 23,5 131 24,2 2.849 23,6
30 a 34 452 17,7 860 18,7 156 19,0 157 19,9 145 17,5 134 17,0 208 18,1 95 17,6 2.207 18,3
35 a 39 264 10,3 556 12,1 97 11,8 84 10,6 102 12,3 79 10,0 119 10,3 55 10,2 1.356 11,2
40 e mais 74 2,9 186 4,0 52 6,3 48 6,1 33 4,0 28 3,6 44 3,8 20 3,7 485 4,0
Ign/Branco 277 10,8 334 7,2 37 4,5 12 1,5 21 2,5 17 2,2 29 2,5 11 2,0 738 6,1
Escolaridade (em anos)
Nenhum 157 6,1 184 4,0 22 2,7 13 1,6 12 1,4 7 0,9 17 1,5 3 0,6 415 3,4
De 1 a 3 1.078 42,1 935 20,3 77 9,4 77 9,7 79 9,5 55 7,0 57 5,0 31 5,7 2.389 19,8
De 4 a 7 5 0,2 1.099 23,8 266 32,3 229 29,0 213 25,7 198 25,2 283 24,6 105 19,4 2.398 19,8
De 8 a 11 214 8,4 586 12,7 154 18,7 236 29,9 243 29,3 228 29,0 356 30,9 183 33,8 2.200 18,2
De 12 e mais 20 0,8 88 1,9 18 2,2 8 1,0 10 1,2 14 1,8 13 1,1 8 1,5 179 1,5
Ign/Branco 1.084 42,4 1.719 37,3 286 34,8 227 28,7 271 32,7 285 36,2 425 36,9 211 39,0 4.508 37,3
Realização de pré-natal
Sim 1.731 67,7 3.625 78,6 677 82,3 648 82,0 664 80,2 596 75,7 856 74,4 425 78,6 9.222 76,3
Não 438 17,1 573 12,4 91 11,1 123 15,6 135 16,3 161 20,5 252 21,9 97 17,9 1.870 15,5
Ign/Branco 389 15,2 413 9,0 55 6,7 19 2,4 29 3,5 30 3,8 43 3,7 19 3,5 997 8,2
Tratamento materno
Adequado 112 4,4 290 6,3 15 1,8 25 3,2 28 3,4 34 4,3 55 4,8 31 5,7 590 4,9
Inadequado 1.250 48,9 2.413 52,3 478 58,1 456 57,7 492 59,4 390 49,6 537 46,7 290 53,6 6.306 52,2
Não realizado 327 12,8 805 17,5 198 24,1 253 32,0 236 28,5 285 36,2 450 39,1 164 30,3 2.718 22,5
Ign/Branco 869 34,0 1.103 23,9 132 16,0 56 7,1 72 8,7 78 9,9 109 9,5 56 10,4 2.475 20,5
Tratamento do parceiro
Sim 285 11,1 585 12,7 79 9,6 82 10,4 90 10,9 81 10,3 120 10,4 71 13,1 1.393 11,5
Não 574 22,4 2.236 48,5 527 64,0 584 73,9 593 71,6 580 73,7 866 75,2 387 71,5 6.347 52,5
Ign/Branco 1.699 66,4 1.790 38,8 217 26,4 124 15,7 145 17,5 126 16,0 165 14,3 83 15,3 4.349 36,0
Realização de VDRL no parto
Reativo 1.579 61,7 3.302 71,6 643 78,1 677 85,7 715 86,4 684 86,9 1056 91,7 491 90,8 9.147 75,7
Não reativo 146 5,7 426 9,2 72 8,7 79 10,0 79 9,5 70 8,9 54 4,7 28 5,2 954 7,9
Não realizado 113 4,4 216 4,7 41 5,0 18 2,3 20 2,4 13 1,7 19 1,7 14 2,6 454 3,8
Ign/Branco 720 28,1 667 14,5 67 8,1 16 2,0 14 1,7 20 2,5 22 1,9 8 1,5 1.534 12,7
Total 2.558 100,0 4.611 100,0 823 100,0 790 100,0 828 100,0 787 100,0 1.151 100,0 541 100,0 12.089 100,0
Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
106 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
A Sífilis Congênita nas Regionais de Saúde e Municípios
No período de 1998 a junho/2011, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Capital notificou 51% dos casos, seguido do GVE de Mogi das Cruzes, 7%, Osasco, 6,5% e Santo André, 6% (Tabela 6). Continua cha-mando a atenção o baixo percentual de casos notificados pelos GVE de Jales (0,1%) e Pre-sidente Venceslau (0,1%). Dentre os 28 GVE, 15 (54%) notificaram menos de 1% do total de casos do Estado. Os GVE de Franca, Marília e Presidente Venceslau não notificaram casos de SC no primeiro semestre de 2011 (Tabela 6). Lembrando que no último estudo sentine-la, realizado em 2004, a soroprevalência do Treponema pallidum entre parturientes foi de 1,6%².
Em 2010, foi observada elevação da TI de SC em quase todos os GVE de residência, exceto nos GVE de Araraquara, Marília, Presi-dente Venceslau e Caraguatatuba. No GVE de Itapeva a TI aumentou cinco vezes entre 2009 e 2010, passou de 0,6 casos por 1.000 NV-ano para 3,3, a maior TI do estado de São Paulo. No mesmo período, os GVE de Ribeirão Pre-to e São João da Boa Vista apresentaram uma elevação de quatro vezes na TI e os GVE de Bauru, Registro, São José do Rio Preto e Jales de três vezes (Tabela 7).
O Número de municípios com casos resi-dentes de SC aumentou 27%, quando compara-dos 2007 e 2010 (Tabela 7).
Dos 645 municípios que compõem o esta-do de São Paulo, 352 (55%) apresentaram pelo menos um caso de SC durante toda série históri-ca. Sessenta e oito municípios (10,5%) apresen-taram 15 ou mais casos de SC, representando 91% do total das notificações (Tabela 8).
Em 2010, observou-se a ocorrência de primeiras notificações de SC em 15 municípios, deste total, sete possuíam menos de 100 nasci-dos vivos-ano (Fundação SEADE, 2010 – estatís-ticas vitais – nascidos-vivos).
Em 2010, os municípios que apresen-taram as maiores TI foram Itobi, 25 casos por 1.000 NV-ano, Rincão, 22 por 1.000 NV-ano, Paulo de Faria, 18 por 1.000 NV-ano e Barra do Turvo, 17 por 1.000 NV-ano (Tabela 9). Chamou a atenção a TI do município Flora Rica, 125 casos por 1.000 NV-ano ( 1 caso de SC em 08 nascidos vivos em 2010).
O Número de municípios com casos residentes de
SC aumentou 27%, quando comparados 2007 e 2010.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 107
Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnósti-co, estado de São Paulo, 1998 a 2011*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
GVE de Notificação
Ano de diagnóstico
1998 a 2000 2001 a 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
GVE 1 Capital 1.566 61,2 2.279 49,4 344 41,8 361 45,7 418 50,5 416 52,9 560 48,7 228 42,1 6.172 51,1
GVE 7 Santo André 97 3,8 300 6,5 64 7,8 50 6,3 77 9,3 41 5,2 54 4,7 28 5,2 711 5,9
GVE 8 Mogi das Cruzes 58 2,3 392 8,5 85 10,3 79 10,0 64 7,7 70 8,9 90 7,8 34 6,3 872 7,2
GVE 9 Franco da Rocha 1 0,0 23 0,5 2 0,2 4 0,5 3 0,4 3 0,4 2 0,2 8 1,5 46 0,4
GVE 10 Osasco 71 2,8 388 8,4 78 9,5 54 6,8 48 5,8 40 5,1 61 5,3 41 7,6 781 6,5
GVE 11 Araçatuba 5 0,2 21 0,5 5 0,6 6 0,8 7 0,8 10 1,3 14 1,2 6 1,1 74 0,6
GVE 12 Araraquara 18 0,7 41 0,9 7 0,9 17 2,2 11 1,3 25 3,2 23 2,0 10 1,8 152 1,3
GVE 13 Assis 1 0,0 13 0,3 7 0,9 11 1,4 15 1,8 7 0,9 11 1,0 5 0,9 70 0,6
GVE 14 Barretos 1 0,0 14 0,3 - - 2 0,3 4 0,5 5 0,6 5 0,4 1 0,2 32 0,3
GVE 15 Bauru 2 0,1 31 0,7 10 1,2 6 0,8 6 0,7 6 0,8 15 1,3 3 0,6 79 0,7
GVE 16 Botucatu 5 0,2 20 0,4 6 0,7 1 0,1 3 0,4 4 0,5 9 0,8 12 2,2 60 0,5
GVE 17 Campinas 88 3,4 254 5,5 55 6,7 42 5,3 37 4,5 40 5,1 78 6,8 32 5,9 626 5,2
GVE 18 Franca 2 0,1 22 0,5 3 0,4 - - 4 0,5 6 0,8 4 0,3 - - 41 0,3
GVE 19 Marília 15 0,6 33 0,7 5 0,6 3 0,4 5 0,6 4 0,5 - - - - 65 0,5
GVE 20 Piracicaba 5 0,2 45 1,0 15 1,8 6 0,8 1 0,1 6 0,8 7 0,6 3 0,6 88 0,7
GVE 21 Presidente Prudente 32 1,3 29 0,6 3 0,4 4 0,5 5 0,6 7 0,9 11 1,0 5 0,9 96 0,8
GVE 22 Presidente Venceslau 3 0,1 6 0,1 - - 3 0,4 2 0,2 1 0,1 - - - - 15 0,1
GVE 23 Registro 35 1,4 42 0,9 11 1,3 9 1,1 3 0,4 4 0,5 11 1,0 4 0,7 119 1,0
GVE 24 Ribeirão Preto 95 3,7 67 1,5 10 1,2 17 2,2 11 1,3 6 0,8 24 2,1 9 1,7 239 2,0
GVE 25 Santos 98 3,8 206 4,5 40 4,9 36 4,6 26 3,1 30 3,8 42 3,6 29 5,4 507 4,2
GVE 26 São João da Boa Vista 12 0,5 26 0,6 8 1,0 5 0,6 7 0,8 5 0,6 19 1,7 5 0,9 87 0,7
GVE 27 São José dos Campos 209 8,2 118 2,6 25 3,0 30 3,8 25 3,0 10 1,3 23 2,0 14 2,6 454 3,8
GVE 28 Caraguatatuba 8 0,3 24 0,5 1 0,1 5 0,6 8 1,0 5 0,6 5 0,4 4 0,7 60 0,5
GVE 29 São José do Rio Preto 24 0,9 53 1,1 14 1,7 15 1,9 7 0,8 8 1,0 30 2,6 25 4,6 176 1,5
GVE 30 Jales 2 0,1 2 0,0 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,3 3 0,3 1 0,2 13 0,1
GVE 31 Sorocaba 21 0,8 71 1,5 15 1,8 13 1,6 22 2,7 17 2,2 30 2,6 13 2,4 202 1,7
GVE 32 Itapeva 19 0,7 40 0,9 5 0,6 1 0,1 1 0,1 1 0,1 15 1,3 17 3,1 99 0,8
GVE 33 Taubaté 65 2,5 51 1,1 4 0,5 9 1,1 7 0,8 8 1,0 5 0,4 4 0,7 153 1,3
Total 2.558 100,0 4.611 100,0 823 100,0 790 100,0 828 100,0 787 100,0 1.151 100,0 541 100,0 12.089 100,0
Nº serviços notificadores 272 11,4 980 41,0 194 8,1 186 7,8 189 7,9 197 8,2 226 9,5 145 6,1 2.389 100,0
Nº municipios notificadores 99 8,9 453 40,7 93 8,4 95 8,5 93 8,4 106 9,5 98 8,8 76 6,8 1.113 100,0
Total
108 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
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Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 109
Municipio de residência
Ano de DiagnósticoTotal
98-2000 2001-2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
São Paulo 1.489 58,2 2.225 48,3 335 40,7 353 44,7 411 49,6 408 51,8 546 47,4 225 41,6 5.992 49,6
Guarulhos 57 2,2 223 4,8 65 7,9 59 7,5 52 6,3 49 6,2 71 6,2 18 3,3 594 4,9
São José dos Campos 186 7,3 97 2,1 15 1,8 27 3,4 22 2,7 9 1,1 23 2,0 12 2,2 391 3,2
Diadema 48 1,9 128 2,8 23 2,8 16 2,0 26 3,1 19 2,4 31 2,7 14 2,6 305 2,5
Campinas 28 1,1 86 1,9 26 3,2 21 2,7 22 2,7 14 1,8 43 3,7 12 2,2 252 2,1
Osasco 23 0,9 96 2,1 25 3,0 25 3,2 25 3,0 17 2,2 19 1,7 8 1,5 238 2,0
Carapicuíba 12 0,5 128 2,8 22 2,7 11 1,4 5 0,6 5 0,6 6 0,5 6 1,1 195 1,6
Santos 41 1,6 75 1,6 19 2,3 15 1,9 12 1,4 9 1,1 11 1,0 9 1,7 191 1,6
São Bernardo do Campo 16 0,6 87 1,9 7 0,9 6 0,8 18 2,2 10 1,3 12 1,0 4 0,7 160 1,3
Ribeirão Preto 73 2,9 42 0,9 4 0,5 10 1,3 6 0,7 3 0,4 13 1,1 3 0,6 154 1,3
Itaquaquecetuba 7 0,3 72 1,6 11 1,3 9 1,1 8 1,0 14 1,8 11 1,0 12 2,2 144 1,2
Santo André 33 1,3 43 0,9 21 2,6 12 1,5 16 1,9 2 0,3 3 0,3 - - 130 1,1
São Vicente 33 1,3 39 0,8 1 0,1 7 0,9 3 0,4 5 0,6 15 1,3 10 1,8 113 0,9
Taboão da Serra 30 1,2 40 0,9 4 0,5 6 0,8 6 0,7 2 0,3 8 0,7 2 0,4 98 0,8
Ferraz de Vasconcelos 25 1,0 47 1,0 - - 2 0,3 1 0,1 3 0,4 3 0,3 1 0,2 82 0,7
Embu 15 0,6 29 0,6 9 1,1 4 0,5 1 0,1 3 0,4 15 1,3 5 0,9 81 0,7
Taubaté 42 1,6 24 0,5 3 0,4 1 0,1 1 0,1 3 0,4 3 0,3 3 0,6 80 0,7
São José do Rio Preto 12 0,5 20 0,4 4 0,5 6 0,8 3 0,4 3 0,4 17 1,5 14 2,6 79 0,7
Cubatão 9 0,4 33 0,7 5 0,6 9 1,1 5 0,6 9 1,1 6 0,5 - - 76 0,6
Mauá 3 0,1 17 0,4 10 1,2 12 1,5 11 1,3 4 0,5 8 0,7 5 0,9 70 0,6
Itapecerica da Serra 3 0,1 43 0,9 3 0,4 - - 7 0,8 1 0,1 4 0,3 5 0,9 66 0,5
Praia Grande 3 0,1 29 0,6 8 1,0 3 0,4 2 0,2 6 0,8 7 0,6 8 1,5 66 0,5
Araraquara 3 0,1 20 0,4 5 0,6 7 0,9 2 0,2 13 1,7 10 0,9 3 0,6 63 0,5
Itapevi 5 0,2 25 0,5 7 0,9 4 0,5 3 0,4 2 0,3 6 0,5 8 1,5 60 0,5
Sorocaba 4 0,2 18 0,4 2 0,2 3 0,4 5 0,6 7 0,9 13 1,1 8 1,5 60 0,5
Jundiaí 17 0,7 27 0,6 2 0,2 2 0,3 1 0,1 1 0,1 5 0,4 2 0,4 57 0,5
Itapeva 3 0,1 24 0,5 2 0,2 - - 1 0,1 - - 15 1,3 11 2,0 56 0,5
Sumaré 4 0,2 24 0,5 9 1,1 3 0,4 2 0,2 4 0,5 6 0,5 - - 52 0,4
Presidente Prudente 18 0,7 13 0,3 3 0,4 2 0,3 3 0,4 5 0,6 4 0,3 2 0,4 50 0,4
Suzano 1 0,0 27 0,6 7 0,9 4 0,5 3 0,4 4 0,5 4 0,3 - - 50 0,4
Barueri 3 0,1 10 0,2 7 0,9 7 0,9 3 0,4 5 0,6 3 0,3 5 0,9 43 0,4
São Carlos 11 0,4 4 0,1 - - 8 1,0 6 0,7 5 0,6 6 0,5 3 0,6 43 0,4
Jacareí 16 0,6 15 0,3 9 1,1 1 0,1 1 0,1 - - - - - - 42 0,3
Hortolândia 9 0,4 16 0,3 9 1,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 4 0,3 - - 41 0,3
Mogi das Cruzes 2 0,1 19 0,4 2 0,2 3 0,4 1 0,1 3 0,4 4 0,3 6 1,1 40 0,3
Ourinhos - - 4 0,1 3 0,4 8 1,0 13 1,6 2 0,3 4 0,3 1 0,2 35 0,3
Cotia 4 0,2 18 0,4 2 0,2 3 0,4 - - 3 0,4 2 0,2 2 0,4 34 0,3
Itu 4 0,2 25 0,5 1 0,1 - - 1 0,1 1 0,1 - - 1 0,2 33 0,3
Limeira - - 22 0,5 5 0,6 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 - - 31 0,3
Marília 5 0,2 15 0,3 2 0,2 1 0,1 4 0,5 2 0,3 - - - - 29 0,2
Bauru - - 9 0,2 3 0,4 1 0,1 2 0,2 2 0,3 10 0,9 1 0,2 28 0,2
Franca 1 0,0 15 0,3 2 0,2 - - 1 0,1 5 0,6 4 0,3 - - 28 0,2
ubatuba 9 0,4 12 0,3 - - 2 0,3 2 0,2 2 0,3 1 0,1 - - 28 0,2
Guarujá 12 0,5 11 0,2 3 0,4 - - 1 0,1 - - - - - - 27 0,2
Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011*
continua
110 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Municipio de residência
Ano de Diagnóstico
Total 98-2000 2001-2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
Francisco Morato 1 0,0 13 0,3 - - 4 0,5 - - - - 1 0,1 6 1,1 25 0,2
Atibaia 9 0,4 10 0,2 - - - - - - 1 0,1 2 0,2 2 0,4 24 0,2
Cajati 3 0,1 13 0,3 - - 2 0,3 - - 1 0,1 4 0,3 1 0,2 24 0,2
Salto 1 - 5 0,1 5 0,6 3 0,4 2 0,2 1 0,1 6 0,5 1 0,2 24 0,2
Poá 3 0,1 15 0,3 2 0,2 3 0,4 - - 1 0,1 - - - - 24 0,2
Mogi-Guaçu - - 7 0,2 1 0,1 2 0,3 3 0,4 1 0,1 8 0,7 - - 22 0,2
São Caetano do Sul 1 0,0 7 0,2 3 0,4 1 0,1 4 0,5 5 0,6 1 0,1 - - 22 0,2
Americana - - 2 0,0 3 0,4 6 0,8 3 0,4 2 0,3 2 0,2 2 0,4 20 0,2
Itanhaém 1 0,0 13 0,3 - - 2 0,3 1 0,1 - - 2 0,2 1 0,2 20 0,2
Botucatu 2 0,1 3 0,1 1 0,1 - - 2 0,2 2 0,3 4 0,3 5 0,9 19 0,2
Casa Branca 8 0,3 8 0,2 - - 1 0,1 - - - - 1 0,1 1 0,2 19 0,2
Catanduva - - 8 0,2 6 0,7 - - - - 2 0,3 3 0,3 - - 19 0,2
Várzea Paulista 6 0,2 9 0,2 - - 1 0,1 - - 1 0,1 2 0,2 - - 19 0,2
Tremembé 7 0,3 8 0,2 - - 2 0,3 - - 1 0,1 - - - - 18 0,1
Caraguatatuba 1 0,0 1 0,0 - - - - 6 0,7 3 0,4 2 0,2 4 0,7 17 0,1
Indaiatuba - - 2 0,0 - - 1 0,1 - - 3 0,4 6 0,5 5 0,9 17 0,1
Itapetininga 2 0,1 3 0,1 3 0,4 5 0,6 3 0,4 - - 1 0,1 - - 17 0,1
Bragança Paulista 1 0,0 8 0,2 2 0,2 2 0,3 1 0,1 2 0,3 - - - - 16 0,1
Promissão - - 8 0,2 2 0,2 2 0,3 1 0,1 2 0,3 - - 1 0,2 16 0,1
Serrana 10 0,4 6 0,1 - - - - - - - - - - - - 16 0,1
Franco da Rocha 1 0,0 8 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 - - 2 0,4 15 0,1
Leme 2 0,1 9 0,2 2 0,2 - - - - 2 0,3 - - - - 15 0,1
Penápolis 3 0,1 6 0,1 - - - - 2 0,2 1 0,1 3 0,3 - - 15 0,1
Votorantim 2 0,1 2 0,0 2 0,2 - - 5 0,6 2 0,3 1 0,1 1 0,2 15 0,1
Demais municipios 175 6,8 441 9,6 85 10,3 77 9,7 74 8,9 87 11,1 125 10,9 80 14,8 1.144 9,5
Total 2.558 100,0 4.611 100,0 823 100,0 790 100,0 828 100,0 787 100,0 1.151 100,0 541 100,0 12.089 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
continuação
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 111
Municipio de residência
Ano de DiagnósticoTotal de
casos2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI
Total Estado de São Paulo 907 1,4 919 1,5 997 1,6 918 1,5 870 1,4 823 1,4 790 1,3 828 1,4 787 1,3 1.151 1,9 8.990
Americana - - - - 2 0,8 - - - - 3 1,1 6 2,4 3 1,2 2 0,8 2 0,8 18
Araçatuba - - - - - - - - - - 2 0,9 - - 1 0,5 4 1,9 5 2,3 12
Araraquara 2 0,9 3 1,3 3 1,3 9 3,7 3 1,2 5 2,0 7 3,0 2 0,8 13 5,2 10 3,9 57
Assis - - - - - - - - - - - - 1 0,8 - - 1 0,8 2 1,6 4
Atibaia 1 0,5 1 0,5 1 0,5 2 1,0 5 2,7 - - - - - - 1 0,5 2 1,0 13
Avanhandava - - - - - - - - - - - - 1 7,1 - - - - 2 12,6 3
Barra do Turvo 1 6,5 - - - - 1 6,5 1 7,4 1 8,4 - - - - - - 2 16,8 6
Barretos - - - - - - - - 1 0,7 - - 1 0,7 3 2,1 3 2,0 3 2,2 11
Barueri 1 0,2 1 0,2 2 0,4 3 0,6 3 0,6 7 1,3 7 1,4 3 0,6 5 0,9 3 0,5 35
Bauru - - 1 0,2 - - 1 0,2 7 1,5 3 0,7 1 0,2 2 0,4 2 0,5 10 2,3 27
Biritiba-Mirim - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 4,5 2
Botucatu - - - - 1 0,6 1 0,6 1 0,6 1 0,6 - - 2 1,2 2 1,2 4 2,4 12
Cajati 4 6,3 1 1,7 1 1,7 3 4,6 4 6,4 - - 2 3,8 - - 1 2,0 4 8,4 20
Campinas 2 0,1 14 1,0 3 0,2 22 1,5 45 3,2 26 1,9 21 1,5 22 1,5 14 0,9 43 2,9 212
Caraguatatuba - - - - - - - - 1 0,7 - - - - 6 4,1 3 1,9 2 1,3 12
Carapicuíba 16 2,3 35 5,2 21 3,1 24 3,5 32 4,6 22 3,2 11 1,7 5 0,8 5 0,8 6 0,9 177
Catanduva 1 0,7 - - 2 1,5 3 2,2 2 1,5 6 4,4 - - - - 2 1,4 3 2,3 19
Cotia 7 2,0 3 0,9 1 0,3 2 0,6 5 1,6 2 0,6 3 0,9 - - 3 0,9 2 0,6 28
Cubatão 3 1,3 6 2,8 7 3,4 9 4,3 8 3,8 5 2,5 9 4,6 5 2,5 9 4,8 6 3,2 67
Diadema 34 4,4 28 3,7 28 3,8 19 2,6 19 2,8 23 3,4 16 2,4 26 3,8 19 2,9 31 5,0 243
Embu 13 2,8 5 1,1 4 0,9 1 0,2 6 1,3 9 2,0 4 0,9 1 0,2 3 0,7 15 3,3 61
Ferraz de Vasconcelos 15 4,9 8 2,6 14 5,0 7 2,4 3 1,1 - - 2 0,7 1 0,4 3 1,1 3 1,1 56
Franca 1 0,2 2 0,4 7 1,4 1 0,2 4 0,8 2 0,4 - - 1 0,2 5 1,1 4 0,9 27
Guarulhos 45 2,0 37 1,7 25 1,2 77 3,6 39 1,8 65 3,1 59 2,9 52 2,5 49 2,4 71 3,5 519
Hortolândia 1 0,4 - - - - 12 4,5 3 1,1 9 3,5 1 0,4 1 0,4 1 0,4 4 1,5 32
Ibirá - - 2 20,6 - - - - 1 8,6 - - 1 6,8 1 7,8 - - 2 14,6 7
Indaiatuba - - - - 1 0,4 1 0,4 - - - - 1 0,4 - - 3 1,1 6 2,2 12
Itanhaém 1 0,7 3 2,2 2 1,4 7 5,0 - - - - 2 1,5 1 0,7 - - 2 1,5 18
Itapecerica da Serra 12 3,2 9 2,5 11 3,6 5 1,6 6 2,0 3 1,0 - - 7 2,5 1 0,4 4 1,5 58
Itapeva 9 4,5 5 2,8 7 4,1 2 1,2 1 0,6 2 1,2 - - 1 0,7 - - 15 11,0 42
Itapevi 5 1,3 9 2,4 3 0,8 - - 8 2,2 7 1,9 4 1,1 3 0,8 2 0,5 6 1,6 47
Itapira - - - - - - - - 2 2,5 1 1,2 - - 1 1,4 1 1,3 4 5,3 9
Itaquaquecetuba 8 1,3 14 2,4 29 5,2 14 2,5 7 1,3 11 2,1 9 1,6 8 1,5 14 2,6 11 2,1 125
Itatiba 1 0,8 2 1,5 3 2,3 1 0,8 - - 1 0,8 1 0,8 1 0,8 2 1,6 2 1,5 14
Itobi - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 25,0 2
Jacupiranga 2 6,6 - - 1 3,9 1 3,1 - - 3 11,4 - - 1 3,8 - - 2 8,2 10
Jaguariúna - - 1 1,7 4 7,4 - - - - 1 1,6 - - 1 1,7 1 1,6 2 3,0 10
Jundiaí 8 1,6 6 1,2 11 2,2 2 0,4 - - 2 0,4 2 0,4 1 0,2 1 0,2 5 1,0 38
Mairiporã - - - - - - 1 0,9 2 1,7 1 0,8 1 0,9 2 1,7 - - 2 1,7 9
Mauá 4 0,6 - - 2 0,3 5 0,8 6 0,9 10 1,6 12 1,9 11 1,8 4 0,7 8 1,4 62
Mogi das Cruzes 1 0,2 6 1,0 8 1,3 3 0,5 1 0,2 2 0,3 3 0,5 1 0,2 3 0,5 4 0,7 32
Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de resi-dência (≥ 02casos diagnosticados em 2010), estado de São Paulo, 2001 a 2010
continuação
Continua
112 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Municipio de residência
Ano de DiagnósticoTotal de
casos2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI N TI
Mogi-Guaçu - - - - 2 1,1 4 2,2 1 0,6 1 0,5 2 1,1 3 1,7 1 0,6 8 4,3 22
Olímpia - - 1 1,6 - - - - 1 1,5 - - - - 1 1,6 2 3,3 3 4,8 8
Osasco 11 0,9 15 1,3 17 1,5 32 2,7 21 1,8 25 2,2 25 2,3 25 2,3 17 1,6 19 1,8 207
Ourinhos - - - - 1 0,7 - - 3 1,9 3 2,1 8 5,9 13 9,4 2 1,3 4 2,7 34
Pariquera-Açu - - - - - - 2 5,7 2 6,1 - - 3 11,0 1 3,5 1 3,4 2 6,8 11
Paulo de Faria - - - - - - 1 7,6 1 7,1 - - - - 1 8,1 - - 2 17,7 5
Penápolis - - - - 1 1,4 4 5,0 1 1,3 - - - - 2 2,5 1 1,3 3 4,2 12
Pilar do Sul - - - - - - - - - - - - - - - - 1 2,6 4 9,5 5
Pirassununga - - - - - - 1 1,1 1 1,1 4 4,6 - - - - 1 1,1 2 2,4 9
Pitangueiras 1 1,6 2 3,5 3 4,7 - - - - - - - - 1 1,8 1 1,8 3 5,5 11
Praia Grande 3 0,8 2 0,6 - - 12 3,2 12 3,2 8 2,2 3 0,8 2 0,5 6 1,6 7 1,8 55
Presidente Prudente 2 0,7 7 2,5 - - 1 0,4 3 1,1 3 1,1 2 0,7 3 1,1 5 1,9 4 1,5 30
Ribeirão Preto 14 1,8 6 0,8 7 0,9 7 0,9 8 1,0 4 0,5 10 1,4 6 0,8 3 0,4 13 1,6 78
Rincão - - - - 1 5,8 - - - - - - - - - - 1 6,3 3 21,9 5
Rio Claro - - 1 0,4 - - 1 0,4 - - - - 1 0,4 - - 2 0,8 2 0,9 7
Salto - - 2 1,4 - - 2 1,4 1 0,7 5 3,6 3 2,1 2 1,4 1 0,7 6 4,3 22
Santa Cruz do Rio Pardo - - 2 3,4 1 1,6 - - 1 1,5 1 1,7 1 1,8 2 3,4 1 1,6 2 3,3 11
Santo André 8 0,8 3 0,3 9 1,0 10 1,1 13 1,4 21 2,3 12 1,4 16 1,8 2 0,2 3 0,3 97
Santos 21 3,8 30 5,5 9 1,7 8 1,4 7 1,3 19 3,6 15 2,8 12 2,3 9 1,8 11 2,3 141
São Bernardo do Campo 14 1,2 24 2,1 23 2,0 13 1,1 13 1,1 7 0,6 6 0,5 18 1,6 10 0,9 12 1,1 140
São Carlos 2 0,7 - - 1 0,3 - - 1 0,4 - - 8 2,8 6 2,1 5 1,7 6 2,1 29
São José do Rio Preto 2 0,4 - - 2 0,4 8 1,7 8 1,7 4 0,8 6 1,2 3 0,6 3 0,6 17 3,3 53
São José dos Campos 32 3,3 19 2,1 18 2,0 9 1,0 19 2,1 15 1,7 27 3,0 22 2,4 9 1,0 23 2,4 193
São Paulo 472 2,5 471 2,5 525 2,9 394 2,1 363 2,0 335 1,9 353 2,1 411 2,4 408 2,3 546 3,1 4.278
São Sebastião - - 1 0,8 - - - - 1 0,8 - - 2 1,6 - - - - 2 1,6 6
São Vicente 5 1,0 4 0,7 5 1,0 14 2,6 11 2,1 1 0,2 7 1,3 3 0,6 5 1,0 15 3,0 70
Sertãozinho - - - - - - 1 0,7 - - 1 0,7 - - 1 0,6 1 0,6 2 1,3 6
Sorocaba 1 0,1 2 0,2 7 0,9 5 0,6 3 0,4 2 0,3 3 0,4 5 0,6 7 0,9 13 1,6 48
Sumaré - - - - 5 1,5 13 4,0 6 1,7 9 2,6 3 0,9 2 0,6 4 1,1 6 1,6 48
Suzano 3 0,7 7 1,5 7 1,5 4 0,9 6 1,3 7 1,6 4 1,0 3 0,7 4 1,0 4 1,0 49
Taboão da Serra 17 3,5 9 1,9 5 1,0 4 0,9 5 1,1 4 0,9 6 1,3 6 1,3 2 0,5 8 1,8 66
Taubaté 8 2,0 9 2,3 3 0,8 3 0,8 1 0,2 3 0,8 1 0,3 1 0,3 3 0,8 3 0,8 35
Vargem Grande do Sul - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 3,7 2
Várzea Paulista 7 4,3 - - 1 0,6 - - 1 0,6 - - 1 0,6 - - 1 0,6 2 1,1 13
Votuporanga - - 1 1,1 - - - - - - - - 3 3,2 - - 1 1,1 3 3,1 8
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Referência1. Fundação SEADE. Informações dos Municípios Paulistas – IMP - Consultas
de Pré-natal. Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-Natal; 2010 [acesso em 20 jan 2012]. Disponível em:< http://www.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela >.
2. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006;25(1):37-41.
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