Regulamento Interno – Anexo I - Guião da Avaliação do Desempenho Docente -2011/12
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Avaliação do desempenho do docente -2011/2012
(Decreto-regulamentar n.º 26/2012, de 21 de Fevereiro)
“A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do
serviço educativo e das aprendizagens dos alunos, bem como a valorização e o
desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes” (art. 3º)
Este documento visa assegurar a aplicação objectiva e coerente do procedimento simplificado da avaliação do desempenho no ano letivo 2011/12, uniformizando conceitos e procedimentos. Estas orientações não dispensam a leitura e conhecimento dos normativos que regulamentam o processo de ADD, nomeadamente o Decreto-regulamentar n.º 26/2012, de
21 de Fevereiro.
Avaliação de docentes contratados
1. Procedimento simplificado (n.º 5 do art.º 30º)
O procedimento simplificado de avaliação do desempenho docente concretiza-se pela
entrega de um Relatório de auto-avaliação a entregar pelo avaliado nos prazos
estabelecidos no calendário de avaliação aprovado pela SADD e que se reporta à
actividade desenvolvida pelo docente, durante o período de vigência do contrato,
devendo incidir sobre os seguintes elementos (nº 2 do art.º 19ª):
i. A prática lectiva;
ii. As actividades promovidas;
iii. A análise dos resultados obtidos;
iv. O contributo para os objectivos e metas fixados no Projecto Educativo do
Agrupamento;
v. A formação realizada e o seu contributo para a melhoria da acção educativa.
2. O relatório de auto-avaliação deve ter no máximo 3 páginas A4, impresso em fonte
“Times New Roman”, tamanho 12, espaço entre linhas, simples. O local de entrega do
Relatório é nos Serviços Administrativos.
3. O avaliador Interno é o coordenador do Departamento Curricular ou quem este
designar (art.º 14º).
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4. Ao avaliador interno compete: compete ao avaliador interno a avaliação do
desenvolvimento das actividades realizadas pelos avaliados nas dimensões em que
incide a avaliação através dos seguintes elementos:
a. Documento de registo e avaliação aprovado pelo Conselho Pedagógico;
b. Relatório de auto-avaliação;
c. O avaliador poderá ainda consultar a documentação pedagógica arquivada na
Escola e à guarda do coordenador/delegado de grupo disciplinar.
5. Elementos de referência da avaliação são, no presente ano lectivo:
a) Os objectivos e as metas fixadas no projecto Educativo do Agrupamento;
b) Os parâmetros estabelecidos para cada uma das dimensões aprovados pelo
Conselho Pedagógico.
6. O que se avalia, como e onde: a operacionalização
Dimensão A Científica e pedagógica
A.1. Preparação e organização das actividades lectivas
Indicadores do desempenho docente Recolha de dados
A.1.1. Correcção científica, pedagógica e didáctica da planificação das atividades letivas – Aprecia a qualidade da planificação anual elaborada pelo docente,
considerando a qualidade (científica, pedagógica e didáctica), a existência programada de diferentes modalidades de avaliação e de actividades de recuperação dos alunos. Considerar o cumprimento do programa nas diferentes disciplinas que lecionou.
Relatório de auto-avaliação
A.1.2. Adequação de estratégias de ensino aprendizagem aos conteúdos e objectivos a atingir pelos alunos – Aprecia a adequação das estratégias e métodos de
ensino/ aprendizagem aos conteúdos e objetivos a atingir pelos alunos
Relatório de auto-avaliação
A.1.3. Qualidade, diversidade, correcção científico-pedagógica e adequação dos recursos e metodologias utlizadas na prática lectiva – Aprecia a qualidade, e a existência de diversidade, nos recursos e métodos de ensino utilizados pelo docente. Considerar o uso das TIC e da vertente experimental nas ciências naturais.
Relatório de auto-avaliação
A.2. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos
A.2.1 Promoção e implementação das diferentes modalidades de avaliação – Aprecia o desenvolvimento de actividades de avaliação das aprendizagens para efeitos
de diagnóstico, a regulação do processo de ensino (avaliação formativa) e avaliação e certificação dos resultados. Verifica da existência de diferentes instrumentos de avaliação e de processos de apoio aos alunos com dificuldades.
Relatório de auto-avaliação
A.2.2. Promoção e utilização da auto-avaliação dos alunos – Aprecia a
implementação de processos de auto-regulação nos alunos que lhes permita apreciar e melhorar os seus desempenhos
Relatório de auto-avaliação
Dimensão B Participação na Escola e relação com a comunidade
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B.1. Empenho na prossecução dos objectivos e metas do Projecto Educativo do Agrupamento e do Plano Anual de Actividades
Indicadores do desempenho docente Recolha de dados
B.1.1. Proposição e grau de empenho na realização de actividades que contribuam para a concretização do PEE e do PAA - São de considerar, as
participações do docente na elaboração dos documentos institucionais do Agrupamento/Escola, nomeadamente o PE, o Plano Anual de Actividades, o RI, regulamentos específicos, o projecto Curricular de Agrupamento, POTE.
Relatório de auto-avaliação
B.1.2. Dinamização de projectos e actividades que sejam relevantes para a Escola/Agrupamento e /ou comunidade - Aprecia a participação e o empenho do
docente em actividades de complemento e extra curricular, organizadas sobre a forma de clubes ou não, e que, considerando o número de alunos envolvidos, abertura e participação à comunidade, produtos produzidos, resultados alcançados e a divulgação dos mesmos e contributo para a melhoria e mudança. De considerar, outros projetos, nomeadamente de cariz pedagógico, como por exemplo no âmbito do Fénix.
Relatório de auto-avaliação
B.2. Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de administração e gestão
B.2.1. Participação e contributo para a eficácia do funcionamento das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica - Aprecia a
participação do docente nas diferentes estruturas pedagógicas e administrativas. Este indicador reflecte o desempenho do docente no exercício de cargos, considerando a assiduidade às reuniões, o desempenho na qualidade de secretário e a participação activa e construtivista. Considere-se ainda, neste indicador o serviço desenvolvido no âmbito da realização dos exames nacionais.
Relatório de auto-avaliação
B.2.2. Apresentação de propostas que contribuam para a melhoria da Escola/Agrupamento - Aprecia a apresentação de propostas para a melhoria das diferentes
actividades desenvolvidas na Escola, considerando a sua pertinência, eficácia, oportunidade para a melhoria
Relatório de auto-avaliação
B.3. Envolvimento em projectos e actividades de escola/Agrupamento que visam a participação e abertura à comunidade
B.3.1. Planificação e realização de projectos e actividades de articulação e colaboração com a comunidade escolar - Empenho demonstrado pelo docente no
envolvimento dos elementos da comunidade na vida escolar e que contribui para uma maior abertura à comunidade e vice-versa, evidenciado pelas estratégias de mobilização, as parcerias estabelecidas e o número de pais e E.E que participaram em reuniões promovidas pelo DT
Relatório de auto-avaliação
Dimensão C Formação contínua e desenvolvimento profissional
C.1. Desenvolvimento de estratégias de aquisição e atualização de conhecimento profissional
Indicadores do desempenho docente Recolha de dados
C.1.1. Horas de formação creditadas: Aprecia o número de horas de formação creditada
realizada pelo docente. Relatório de auto-avaliação
C.1.2. Aferição do impacto da formação adquirida na prática lectiva do docente - Aferir do impacto da formação adquirida na prática profissional do docente
considerando a sua vertente pedagógica - didáctica e na organizacional. São evidências a utilização de novas metodologias dentro da sala de aula.
Relatório de auto-avaliação
C.1.3. Aplicação do conhecimento adquirido no desenvolvimento de trabalho colaborativo na Escola/Agrupamento – Aprecia o contributo do docente
na disseminação de novas práticas quer letivas, quer na organização da escola, por recurso ao trabalho colaborativo, quer ao nível do grupo disciplinar quer em âmbito mais alargado.
Relatório de auto-avaliação
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7. Como se processa o preenchimento dos Registos de Avaliação:
A cada uma das 3 Dimensões a avaliar corresponde um registo de avaliação de
dimensão. O preenchimento do registo de avaliação de Dimensão, obedece a:
a. O avaliador atribui, na escala de 1 a 10, uma menção a cada indicador; a
menção está correlacionada com um perfil de desempenho, por exemplo.
“Bom” a menção quantitativa a atribuir deverá situar-se entre 6.5 e 7,9;
b. O resultado de cada Domínio é a média aritmética simples dos indicadores
nele contido;
c. O resultado de cada Dimensão é a média aritmética simples dos Domínios nele
contido;
d. Aos professores contratados não serão atribuídas menções de Excelente, pelo
que, não deverão ser atribuídas menções por indicador superior a “Muito
Bom”, isto é, entre 9 e 10;
e. Preenchimento da Ficha Final: comporta a indicação da avaliação quantitativa
por cada dimensão e o cálculo da avaliação final de acordo com o método
previsto no presente documento.
8. O resultado da avaliação expressa-se numa escala graduada de 1 a 10 valores e é
convertida numa menção qualitativa, nos termos do art.º 20º (Excelente, Muito Bom,
Bom, Regular e Insuficiente);
a. O acesso à menção de “Excelente” depende da observação de aulas. Não há
lugar à observação de aulas dos docentes em regime de contrato a termo, (nº
7 do art.º 18º), pelo que, estes docentes não obtêm a menção de “Excelente”.
9. A SADD atribui a classificação final, após analisar e harmonizar as propostas dos
avaliadores, garantindo a aplicação das percentagens de diferenciação (Art.º 21º).
10. A avaliação final é comunicada por escrito ao avaliado (nº5 do art.º 21º).
11. Cálculo da avaliação final (art.º 21º) é a média ponderada das pontuações obtidas nas
3 dimensões da avaliação (A – Dimensão científico-pedagógica; B - Participação na
Escola e relação com a comunidade; C – Formação Contínua e Desenvolvimento
Profissional), de acordo com o seguinte:
i. Quando o docente pretender que a sua avaliação considere a dimensão C –
Formação Contínua e Desenvolvimento Profissional:
a. 60% para a dimensão cientifica e pedagógica;
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b. 20% para a dimensão II - Participação na Escola e relação com a
comunidade;
c. 20% para a dimensão III – Formação Contínua e Desenvolvimento
Profissional.
ii. Quando o docente não pretender que a sua avaliação considere a dimensão C
- Formação Contínua e Desenvolvimento Profissional:
a. 70% para a dimensão cientifica e pedagógica;
b. 30% para a dimensão II - Participação na Escola e relação com a
comunidade.
12. Critério de desempate:
Quando for necessário proceder ao desempate entre docentes com a mesma
classificação final na avaliação de desempenho, relevam sucessivamente:
a. A classificação obtida na dimensão científica e pedagógica;
b. A classificação obtida na dimensão participação na escola e relação
com a comunidade;
c. Ter realizado formação creditada;
d. A graduação profissional calculada nos termos do art.º14º do decreto-
Lei n.º 20/2006, de 31 de janeiro, alterado pelo decreto-Lei n.º
51/2009, de 27 de fevereiro.
13. Garantias do processo: estão garantidos os direitos de reclamação (art.24º) e de
recurso (art.º 25º).
Secção de avaliação do desempenho docente do Conselho Pedagógico, 30 Maio de 2012
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Anexo 1: Elementos a considerar, em cada dimensão, pelo docente avaliador interno
A – Dimensão científico-pedagógica
1. Preparação e Organização das actividades letivas: (planificação a médio prazo das
actividades letivas):
a. Correção científica, pedagógica e didáctica da planificação das atividades
letivas;
b. Adequação de estratégias de ensino-aprendizagem aos conteúdos e
competências a desenvolver;
c. Qualidade, diversidade, correcção científico-pedagógica e adequação dos
recursos e metodologias utilizadas na prática lectiva.
2. Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos:
a. Promoção e implementação das diferentes modalidades de avaliação
(diagnóstica, formativa e sumativa) considerando, o rigor, a regularidade, a
adaptação aos conteúdos e a devolução dos resultados aos alunos em tempo
útil;
b. Promoção e utilização da auto- avaliação dos alunos.
B - Participação na Escola e relação com a comunidade
1. Empenho na prossecução dos objectivos e metas do Projeto Educativo do Agrupamento
e do Plano Anual de Atividades:
a. Proposição e grau de empenho na realização de actividades que contribuam
para a concretização do PEA e PAA;
b. Dinamização de projetos e atividades que sejam relevantes para a
escola/agrupamento e/ ou comunidade.
2. Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos
órgãos de administração e gestão:
a. Participação e contributo para a eficácia do funcionamento das estruturas de
coordenação educativa e supervisão pedagógica, nos órgãos de administração
e gestão – (desempenho de cargos);
b. Apresentação de propostas que contribuam para o desempenho da escola
/agrupamento.
3. Envolvimento em projetos e atividades da escola/agrupamento que visam a
participação e abertura à comunidade:
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a. Planificação e realização de projetos e atividades de articulação e colaboração
com a comunidade educativa.
C – Formação Contínua e Desenvolvimento Profissional
1. Desenvolvimento de estratégias de aquisição e atualização de conhecimento
profissional (científico-pedagógico e didático):
a. Horas de formação creditadas (podem ser ainda enunciadas formações não
creditadas);
b. Aferição do impacto da formação adquirida na prática lectiva do docente
c. Aplicação do conhecimento adquirido no desenvolvimento de trabalho
colaborativo na escola/agrupamento.