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ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA
CANA-DE-AÇÚCAR
Broca do colmo e cigarrinha das raízes
Prof. Dr. Newton Macedo
Eng. Agrônomo – Entomologista
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AGRICULTURA 4.0
1. Agricultura 1.0 = invenção do arado (tração animal -> trator); inseticidas; aviação agrícola.
2. Agricultura 2.0 = GMO: Organismos Geneticamente Modificados (1o.1983, expandiu na década de 1990).
3. Agricultura 3.0 = GPS, Agricultura de precisão embarcada em máquinas (início século XXI).
4. Agricultura 4.0 = Convergir todas as informações, através de Bigdata, IA e IoT.
Bigdata= enorme quantidade de informações armazenadas em “nuvem”
IA = inteligência artificial para interpretar Bigdata;
IoT = internet das coisas (ex. geladeira que aprende o hábito das pessoas)
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AGRICULTURA 4.0
1. Agricultura 1.0 = invenção do arado (tração
animal -> trator); inseticidas; aviação agrícola.
2. Agricultura 2.0 = GMO: Organismos
Geneticamente Modificados (século XX).
3. Agricultura 3.0 = GPS, Agricultura de precisão
embarcada (início do século XXI).
4. Agricultura 4.0 = Convergir todas as
informações, através de Bigdata, IA e IoT.
Bigdata= enorme quantidade de informações armazenadas em “nuvem”
IA = inteligência artificial para interpretar Bigdata;
IoT = internet das coisas (ex. geladeira que aprende o hábito das pessoas)
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Relação entre fenômenos climáticos
extremos e ataques de pragas na
cana-de-açúcar
Sempre, após ocorrerem fenômenos climáticos
extremos como: seca prolongada; excesso
de chuvas; temperaturas elevadas ou
baixas prolongadas, alguns insetos pragas
(spp. “r” estrategistas) ocupam os nichos
ecológicos mais rapidamente que seus
inimigos naturais(predadores; parasitóides).
As populações de predadores e parasitóides
crescem a reboque dos hospedeiros.
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Estrategistas “r” e estrategistas “K”(R.MacArthur & E.Osborn Wilson)
Spp.”r” estrategistas > exploram nichos ecológicos vazios e produzem elevado número de descentes, em cada ciclo reprodutivo; têm período de vida adulta curto; sobrevivem pela prole numerosa (ex. broca; cigarrinha das raízes; pulgões);
Spp.”K”estrategistas > investem na sobrevivência, tendem a preparar a prole para competição por alimento, vida longa na fase de larva e/ou adulto (ex. Sphenophorus; Migdolus; formigas;cupins).
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Média1264
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EFEITO CLIMÁTICO NAS INFESTAÇÕES DE BROCA
DADOS MÉDIOS DE USINA NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO
Intensidade de Infestação média = 2,9 % /ano
I.I. média em 2015 após os extremos climáticos de
2014/15 = 4,4 %
2,9.............. 100%
4,4......................x
X = 52 % de aumento
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EXPERIMENTO INSETICIDAS – CIGARRINHA DAS RAÍZES
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Broca da Cana-de-Açúcar
Sintomas
Perdas▪ Para cada 1% de infestação, perdas de 1,14% na produtividade, 0,42% na
produção de açúcar e 0,21% a 0,25% na produção de etanol
▪ Morte da gema apical (coração morto), quebra da cana, enraizamento aéreo,
germinação de gemas laterais, encurtamento dos entrenós, podridões de colmos
Danos causados pela broca
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AÇÃO DE DIFERENTES FATORES NA
PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-AÇÚCAR
FATORES DETERMINANTEST. :Variedades; mudas c/qualidade; stand; espaçamento
E-C.: solo (ambientes A,B,C,D,E) e clima (pluviosidade; temperatura e luminosidade).
FATORES INDUTORESAdubação (calcário; gesso; N-P-K; micronutrientes);
irrigação; maturadores; viveiros/mudas; rotação-cultura.
FATORES REDUTORESPragas (+ nematóides); mato competição;
doenças; perdas na colheita; isoporização.
MACEDO 2015
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IMPORTÂNCIA DE CONTROLAR
OS FATORES REDUTORES DA
PRODUTIVIDADE
SIMULAÇÃO
Produtividade prevista em 1ha = 90 t
Adubação custa 6,0 t/ha e aumenta 10%.
Controle de uma praga custa 2,0 t/ha e evita a perda de 10% da produtividade.
Qual a melhor opção: investir na adubação ou no controle da praga ?
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ALTERNATIVAS
1. Não aduba e não controla a praga:
90,0 t – 9,0 t = 81,0 t
2. Aduba e não controla a praga:
90,0 + 9,0(ad) – 9,9(prg) = 89,1 – 6,0 = 83,1t
3. Não aduba e controla a praga:
90,0 t – 2,0 t (ctr) = 88,0 t
4. Aduba e controla a praga;
90 + 9 = 99,0 – 6,0 (ad) – 2,0 (ctr) = 91,0 t
5. Reduzir no adubo ou em outro F.I.P. o custo equivalente do controle da praga.
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Certezas em meio às incertezas
A variedade adequada ao ambiente e nutrição da
lavoura(adubação) tem um peso econômico elevado, mas tem
seus custos diluídos por proporcionar ganhos de produtividade;
Já a sanidade (controle de pragas, doenças e ervas) funciona de
forma diferente. Ela funciona como um seguro: representa menos
no custo de produção, mas quando notada sua falta, é tarde
demais;
Calcule os custos e saiba como eles estão distribuídos: o que
será perdido com determinada redução de desembolso, seja em
produtividade, seja por aumento de riscos sanitários.
Decida pensando no todo.
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Broca da cana
(Diatraea saccharalis)
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Adulto Ovos
Lagarta
Dano
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pela broca-da-cana
Perda de peso pela abertura de galeriasno entrenó
Morte da gema apical da planta (coração morto)
Encurtamento de entrenó
Quebra da cana
Enraizamento aéreo
Germinação das gemas laterais
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pela broca-da-cana
Inversão de sacarose
Causados por fungos (Fusarium subglutinans e/ou
Colletotrichum falcatum), que invadem o entrenó pelo
orifício feito pela broca na cana, causando:
Escurecimento de açúcares
Infecções nas dornas de fermentação
Podridão
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Métodos de Controle da broca
1. Biológico
1.1 Controle biológico natural
1.2 Parasitóides (Cotesia flavipes)
1.3 Fatores abióticos (clima)
2. QuímicoFisiols.: Certero 480SC; Nomolt 150; Gallaxy 100CE ;
Mimic 240SC.
Diamidas: Belt 480SC; Altacor 350WG
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Importância da Seletividade dos inseticidas para o controle natural
da Broca (D. saccharalis)
Fonte: Teran et al. 1980
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80%
100
Predadores; Parasitóides; Fungos; Vírus; Bactérias;
20
PredadoresParasitóides
Fungos
Fatores abióticos
Predadores; Fungo;
Fogo3
Predadores
Fungos
16%
4
1%Colheita
Variedades
resistentes
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Fonte: Macedo 1990
Predadores (formigas, tesourinhas, joninhas)
Parasitoides (Trichogramma sp)
Fungos (Beauveria e Metharizium)
Fatores abióticos
Predadores (formigas, tesourinhas, joninhas)
Fungos (Beauveria e Metharizium)
Parasitoides (Cotesia flavipes)
Vírus (NPV)
Bactérias
Predadores
Fungos
% de Inviabilidade de ovos, lagartas e pupas de D. saccharalis – 17 anos de
observações semanais (Araras-SP)
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AMOSTRAGEM SEQUENCIAL
(simplificada)Amostragem seqüencial para detecção de brocas
infestantes (na bainha da cana) para tomada de
decisão de aplicação de químicos:
Amostram-se no máximo 125 canas/talhão (qualquer
tamanho) tomadas em 5 pontos (25 canas/ponto)
distribuídos em “X”, sendo 4 pontos nas extremidades
de talhões quadrados ou retangulares e 1 ponto +/-
central ao talhão.
Parar a amostragem no ponto que atingir 3 canas com
presença de broquinhas, o seja, 2% das canas, no
estágio fora e/ou entrando no palmito.
Na seqüência, passa-se para outro talhão.
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Amostragem sequencial de brocas infestantes para a tomada de decisão para o controle químico
20
lin
has
de
can
a
20 metros
5 metros
ponto amostral (25 canas)
5
3
2
5
4 3
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Ponte Verde
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Dewlap
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Procedimento por ponto amostral
Entra-se na 20a. linhas de cana e, a partir dos 20m da
entrada na linha: examinam-se 5 canas na touceira,
caminham-se 5 passos largos, examinam-se 5 canas,
mais 5 passos, mais 5 canas até completar as 25
canas, na mesma linha.
Exame das canas: as 1as. bainhas das folhas na
região do palmito que já se apresentam
ligeiramente afastada do entrenó (geralmente da
4a.a 6a. bainha (com dewlap visível) do palmito
contando de cima para baixo). Contar somente
presença ou ausência de broquinhas.
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Ganho de Massa – t/ha/mêsCana de ano e meio – média 10 anos CTC
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
MATURAÇÃO
GANHO DE MASSA
Dados do CTC
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1,9
12,1
9,6
10,9
7,6
11
9,4
13,1
7,3
4,2
3,6
2
9,3
3,44
5,5
16,4
18,3
9,8
8,4
7,1
1
17
23,5
0
5
10
15
20
25
0
2
4
6
8
10
12
14
Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto
Lagartas/hora/homem Parasitismo de Cotesia
2ªG. 3ªG. 4ªG. 5ªG.1ªG.
Populações médias a partir de dados coletados em áreas da Us. Uniálcool (2009), Guararapes/SP.
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Estratégia para Controle químico
A equipe de monitoramento de brocas para controle químico deve seguir (aproximadamente) o cronograma abaixo:
OUT/NOV/(1a.Quinz.)DEZ.→ CANA DE INÍCIO DE SAFRA (canas plantas; socas de mudas e socas precoces);
(2a.Quinz.)DEZ/JAN/(1a.Quinz.)FEV. → CANA DE MEIO DE SAFRA (médias);
(2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR.→ CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);
Maio/Jun/Jul. -> PLANTA E SOCA DE MUDA
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Ao detectar mais de 2% de canas com presença de broquinhas, a aplicação de químicos dever ser imediata (no máximo até uma semana). Se não detectar a praga, voltar os levantamentos dentro de 15 a 21 dias.
Tendo sido feita a 1ª. pulverização, voltar a monitorar a área 30 dias após para detecção de uma eventual 2ª. aplicação. Havendo a 2ª. aplicação, repetir o procedimento que se seguiu na 1ª.aplicação.
Enquanto não houver necessidade da 2ª. aplicação, repetir os levantamentos em intervalos de 15 a 21 dias, estendendo até os meses previstos acima, para canas: precoces; médias e tardias.
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Broca da Cana-de-AçúcarRecomendações
de Manejo
Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro
1ª Aplicação
(BELT) em cana
planta, soca de
precoces e soca de
mudas, quando
ocorrer infestações
acima de 2%
2ª Aplicação
(Certero) em cana
planta, soca de
precoces e soca
de mudas, após 4
a 6 semanas da 1ª
Aplicação
1ª Aplicação
(BELT) em canas
de meio de safra,
quando ocorrer
infestações acima
de 2%
2ª Aplicação
(Certero) em
canas médias,
após 4 a 6
semanas da 1ª
Aplicação
1ª Aplicação
(BELT) em canas
tardias, quando
ocorrer
infestações acima
de 2%
Observações: Realizar levantamento em 30% dos talhões para otimizar a equipe; a 2ª aplicação em canas
tardias deverá ser realizada apenas com levantamento; a partir de abril realizar levantamento nas socas de
mudas e de maio em diante em cana planta; para o inseticida BELT utilizar a dose de 100ml/ha, e para o
inseticida Certero utilizar a dose de 80ml/ha.
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Safra 2017/2018
▪AÇÚCAR
▪ETANOL
▪ENERGIA
ELÉTRICA
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Safra 2017/2018
Usina : IACO Agrícola S/A.
Chapadão do Sul - MS
Safra 2017/2018
Área Plantada (ha) 4.053 ha
Área Cultivada 2017/2018 (ha) 58.300 ha
Área Total de Cana 63.273 ha
Produção Cana Própria Esperada
2017/2018 (toneladas)4.250.000
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INTENSIDADE DE INFESTAÇÃO FINAL DE BROCA
0
0,5
1
1,5
2
2,520
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
20
18
1,49
0,500,35
0,57
1,151,39
2,111,75
1,241,4
SAFRAS - I.I %
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TESTE COMPARATIVO ENTRE AS DIAMIDAS
BELT E ALTACORFAZENDA ESTÂNCIA DO PARAISO
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Local IACO Agrícola, Faz. Estância do Paraiso │ Paraiso das
Águas- MS
Área Tratada 530 ha
Variedade RB 86 7515 2º Corte
Tipo de colheita Mecanizado, crua
Data colheita antes da
aplicação27 de outubro de 2017
Data da Aplicação 15 de Fevereiro de 2018
Volume L/ha 100 litros – Aplicação terrestre
Data prevista para colheita Setembro de 2018
Tratamentos Dose
Testemunha --
BELT 0,100 l/ha
Altacor 0,060 kg/ha
Descrição da Área
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3
12
2,5 3
9
11,7
8
45
3,55
0,2 0,2 0,4 0 0
2,6 2,31,8
Nº DE CANA BROCADAS /HORA / HOMEM
% DE LAGARTAS PEQUENAS
1º avaliação 2º avaliação15/02/2
018 20 DAA – 02/03/2018 53 DAA – 04/04/2018 76 DAA -
02/05/2018
3º avaliação
RESULTADOS DE LEVANTAMENTOS – FAZENDA ESTÂNCIA DO PARAISO
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2º Aplicação de Certero (fisiológico)
Após 76 Dias da 1º aplicação de BELT e
Altacor com o levantamento no dia
02/05/18, foi necessário realizar o controle
da broca com aplicação de um inseticida
fisiológico.
05/05/18: Realizada a aplicação do Certero.
22/05/18: 17 Dias após a segunda aplicação
realizou-se o levantamento de Broca.
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4º AVALIAÇÃO - 17 DIAS APÓS 2º
APLICAÇÃO
8
14
4,5 5
2,6 1,3 0,3 0,4
Data da 2º Aplicação TESTEMUNHA Certero ALTACOR
Nº DE CANA BROCADAS/HORA / HOMEM
1º avaliação
17 DAA - 22/05/201805/05/2018
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ÍNDICE DE INFESTAÇÃO FINAL – FAZENDA
ESTÂNCIA DO PARAISO
1,51,8
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
%
BELT
ALTACOR
TESTEMUNHA
112DAA da 1º Aplicação33DAA da 2º Aplicação
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BELT________________________________________________R$ 21.465,00CERTERO ____________________________________________R$ 5.830,00OPERAÇÃO __________________________________________R$ 30.740,00MÃO DE OBRA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA, TRANSPORTE_ ________R$ 5.512,00
TOTAL_______________________________________________R$ 63.547,00
Custo por ha: R$ 63.547,00 / 530 = R$ 119,90
INVESTIMENTOS - BROCA
QUANTIFICAÇÃO DE CUSTOS NO
CONTROLE DA BROCA
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QUANTIFICAÇÃO ECONÔMICA DE PERDAS POR
BROCA (530 ha)
Perdas de cana - 1,14%8,00 – 1,50 = 6,5% x 1,14% = 7,41%42.400 t x 7,41% = 3.141,84 t/cana x R$78,46 valor/t/cana =
R$ 246.508,76
Perdas de etanol – 0,21%8,00 – 1,50 = 6,5% x 0,21% = 1,36%42.400 t x 86 litros/t cana = 3.646.400 litros de etanol3.646.400 x 1,36% = 49.591,04 litros de etanol x R$ 1,70 =
R$ 84.304,77
Perda total..... ................................................. ........R$ 330.813,50
Perda por ha: R$ 330.813,50 / 530 ha = R$ 624,17
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QUANTIFICAÇÃO PERDAS - BROCA
8,00 – 1,50 = 6,5% X R$ 624,17 (perda/ha) x 530 ha = R$ 330.813,53
530 – ha (área controlada) X R$119,90 (custo/ha) = R$ 63.547,00
PERDA RECUPERADA
R$267.266,53
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QUANTIFICAÇÃO ECONÔMICA DE PERDAS
POR BROCA NA US. IACO (4 250 000t)
Perdas de cana - 1,14%
8,00 – 1,50 = 6,5% x 1,14% = 7,41%
4 250 000 t x 7,41% = 314 925 t/cana x R$78,46 valor/t/cana =
R$ 24 709 015,00
Perdas de etanol – 0,21%
8,00 – 1,50 = 6,5% x 0,21% = 1,36%
4 250 000 t x 86 litros/t cana = 365 500 000 litros de etanol
365 500 000 x 1,36% = 4 970 800 litros de etanol x R$ 1,70 =
R$ 8 450 360,00
Perda total:R$ 24 709 015,00+R$ 8 450 360,00 = R$ 33 159 375,00
Custo de controle/t = R$ 1,50 x 4 250 000 t =… . R$ 6 375 000,00
Perda evitada com o controle.............................. ..R$ 26 784 375,00
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Cigarrinha das raízes
(Mahanarva fimbriolata)
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Ciclo (60 dias)Cigarrinha-da-raiz
Ovo
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PrejuízosDIRETOS: (redução na produtividade em t/ha)
→ Morte de perfilhos, morte de
colmos, encurtamento, rachaduras,
brotações laterais e murchamento
dos colmos.
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Cigarrinha das raízes
Sintomas
Perdas▪ Redução na Produtividade: 10 a 30 tcana/ha; 1,0 a 1,5 pontos na PCC e baixa
qualidade de açúcar
▪ Morte de perfilhos, morte de colmos, encurtamento, rachaduras, brotações
laterais e murchamento dos colmos
Danos causados pela cigarrinhas das raízes
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Bio-ecologia de Cigarrinha das raízes Base para uma Estratégia de Manejo Eficiente
J F M A M J J A S O N D
5 cm
Ovo Normal
Ovo Diapáusico
Ovo Inviável
2 geração
1 geração
3 geração
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90%10%
S O N D J F M A M J J A S
G1 G2 G3 G4
Ovos -> ninfas 100%10%90%
PRIMAVERA VERÃO OUTONO INVERNO
Cigarrinha das raízesBiologia no Centro Sul
Precipitação
Fenologia da Cana
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0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Início (abril a 15/jun) Meio (16/jun a 15/set) Final (16/set a nov)
7%
37,50%
45%
% d
e P
erd
as
Estimativas de perdas por ataque de cigarrinha das raízes, em função da época de colheita.
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0
2
4
6
8
10
12
14
1-1
0/s
et/2006
11-2
0/s
et/2006
21-3
0/s
et/2006
1-1
0/o
ut/2006
11-2
0/o
ut/2006
21-3
1/o
ut/2006
1-1
0/n
ov/2
006
11-2
0/n
ov/2
006
21-3
0/n
ov/2
006
1-1
0/d
ez/2
006
11-2
0/d
ez/2
006
21-3
1/d
ez/2
006
1-1
0/jan/2
007
11-2
0/jan/2
007
21-3
1/jan/2
007
1-1
0/fev/2
007
11-2
0/fev/2
007
21-2
8/fev/2
007
Nin
fas/m
lin
ear
0
50
100
150
200
250
300
Pre
cip
itação
(m
L)
Ninfas/m linear Precipitação pluviométrica (mL)
Índice de pluviosidade x ninfas de cigarrinha/m linear
(Usina Açúcar Guarani, Olímpia-SP)
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1. Fazer levantamento de populações para
detectar o aparecimento da 1ª.geração da
praga;
1.1. Quando iniciar: início das chuvas na
primavera/verão, depois de um acumulado de
60 a 70mm, dentro de 15 dias.
1.2. Onde fazer: áreas colhidas cruas
(especialmente solos mais argilosos).
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Produtos a serem utilizados no
controle de cigarrinha da raiz
Pirezol
Ethiprole (Curbix)
Neonicotinóides
Thiamethoxam (Actara 250WG);
Imidacloprid (genéricos);
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Perfil TécnicoCaracterísticas Fisico-Químicas
Kow = 3,43
Koc = 749
T1/2 = 180
Kow = -0,13
Koc = 58
T1/2 = 30
Kow = 0,57
Koc = 260
T1/2 = 100
Ethiprole
Ethiprole
09
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Sistema de aplicação “drench” no controle de pragas em soqueira de cana-de-açúcar.
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Afastamento de palha com aplicação do inseticida
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Palha afastada com inseticida aplicado
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RENOVABIO: Política Nacional de
BiocombustíveisObjetivo: por em prática meios que reduzam a emissão de poluentes na atmosfera (menores emissões de CO2).
A estratégia mais importante embutida no Renovabio é a valoração extra pelo serviço ambiental, através dos Créditos de Descarbonização (CBIO). Um CBIO equivale a 1t CO2 a menos lançada na atmosfera.
O CBIO será um ativo financeiro negociado na Bolsa, emitido pelo produtor de biocombustíveis, a partir da comercialização.
Os distribuidores de combustíveis fosseis cumprirão metas ao demonstrarem a aquisição destes CBIOs.
Isto significa estímulos à produção de biocombustíveis (etanol; bio-eletricidade; bio-gás).
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Análise de perigo X Análise de risco
Conceitos
Perigo: praticamente todas a atividades produtivas oferecem algum perigo: produção agrícola; indústria de medicamentos, de bebidas alcoólicas, de agrotóxicos, mineradoras e até automobilística. Contudo, todas em constantes atualizações e desenvolvimento, permitem que a expectativa de vida das populações mundiais, inclusive no Brasil, aumente com melhor qualidade, exponencialmente.(ex.dirigir carro).
Risco: já o risco, deriva da probabilidade de uma pessoa ou grupo de pessoas sofrer algum efeito nocivo com uso da tecnologia. (ex. dirigir falando ao celular).
Segundo estes conceitos os agrotóxicos oferecem perigo como a maioria das atividades humanas, enquanto os riscos causado pelos agrotóxicos, graças ao desenvolvimento tecnológico, é muito baixo quando as orientações técnicas de uso forem seguidas corretamente.