Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotamento Sanitário no Estado do Rio
Grande do NorteFábio Ricardo Silva Góis
Diretor Técnico AdministrativoMary Sorage Praxedes da Silva
Subcoordenadora do Setor de Licenciamento e Controle Ambiental
Kelly Cristina Dantas dos SantosTécnica do IDEMA/CMA
Instituto de Desenvolvimento Econômicoe Meio Ambiente do Rio Grande do Norte
ETAPAS DE LICENCIAMENTO
• Licença Prévia – LP
• Licença de Instalação – LI
• Licença Operação – LO
• Licença de Regularização de Operação - LRO
LICENÇA PRÉVIA (LP)
Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS PARA LP
• Requerimento de Licença preenchido em duas vias - Modelo IDEMA;
• Documento que comprove a legalidade do uso da área para a instalação do empreendimento – Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e Estações Elevatórias – (Escritura Pública, Cessão de Uso da Área, Comprovação de Posse, Contrato de Compra e Venda, Arrendamento, Autorização do Proprietário);
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS PARA LP
• Certidão da Prefeitura Municipal declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo, especificando se o mesmo está inserido em zona urbana ou rural;
• Memorial Descritivo da área e descrição sucinta do empreendimento, conforme Instruções Técnicas do IDEMA;
• Planta de localização, georeferenciada, da área do empreendimento, conforme Instruções Técnicas do IDEMA;
• Cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade;
• Publicação do Pedido de Licença, conforme modelo IDEMA;
• Guia de Recolhimento devidamente quitada.
LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS PARA LI
• Requerimento de Licença preenchido em duas vias - Modelo IDEMA;
• Licença Anterior;
• Projeto do empreendimento e layout das instalações, acompanhados dos Memoriais Descritivos de funcionamento e de cálculo, plantas, cortes e detalhes, conforme Instruções Técnicas do IDEMA;
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS PARA LI
• Cadastro de Atividades, conforme modelo IDEMA;
• Cronograma físico de implantação do empreendimento;
• Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) de todos os projetos (ambiental, engenharia);
• Publicação do Pedido de Licença, conforme modelo IDEMA;
• Guia de Recolhimento devidamente quitada.
LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO)
Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS PARA LO
• Requerimento de Licença preenchido em duas vias - Modelo IDEMA;
• Licença Anterior;
• Publicação do Pedido de Licença, conforme modelo IDEMA;
• Guia de Recolhimento devidamente quitada.
LICENÇA DE REGULARIZAÇÃO DE OPERAÇÃO – LRO
Concedida aos empreendimentos e atividades em operação e ainda não licenciados, para permitir a continuidade da operação, após análise da documentação requerida pela autoridade ambiental competente, mediante o cumprimento das condicionantes por ela estabelecidas;
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS PARA LRO
• Requerimento de Licença preenchido em duas vias - Modelo IDEMA;
• Documento que comprove a legalidade do uso da área para a instalação do empreendimento – Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e Estações Elevatórias – (Escritura Pública, Cessão de Uso da Área, Comprovação de Posse, Arrendamento, Autorização do Proprietário);
• Certidão da Prefeitura Municipal declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo, especificando se o mesmo está inserido em zona urbana ou rural;
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS PARA LRO
• Planta de localização, georeferenciada, da área do empreendimento, conforme Instruções Técnicas do IDEMA;
• Projeto do empreendimento e layout das instalações, acompanhados dos Memoriais Descritivos de funcionamento e de cálculo, plantas, cortes e detalhes, conforme Instruções Técnicas do IDEMA;
• Cadastro de Atividades, conforme modelo IDEMA;• Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) de todos os
projetos (ambiental, engenharia); • Publicação do Pedido de Licença, conforme modelo
IDEMA;• Guia de Recolhimento devidamente quitada.
Dependendo do tipo, do porte, da localização e do potencial de impacto do empreendimento, o IDEMA poderá solicitar algum tipo de Estudo Ambiental (EIA/RIMA, RCA, RAS, outros), em complementação aos documentos apresentados. Neste caso, será emitido um Termo de Referência para subsidiar a elaboração do estudo.
PLANO DIRETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE NATAL
O Plano Diretor de Esgotamento Sanitário de Natal– PDES Natal tem como objetivo geral dotar a cidade de Natal e áreas conurbanas dos municípios de Parnamirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante e Macaíba com sistemas de esgotamento sanitário. Mais especificamente visa reduzir a degradação da paisagem natural e a poluição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos da região, que vem causando problemas ao abastecimento d’água da cidade de Natal.
Obs.: O EIA/RIMA do plano diretor está sendo analisado pelo IDEMA.
PARÂMETROS PARA CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SANEAMENTO QUANTO AO PORTE.
Pequeno Médio GrandeSistemas de Abastecimento D’água Q1 ≤ 50 l/s 50 l/s<Q1 < 250 l/s Q1 ≥ 250 l/s
Sistemas de Esgotos Sanitários Q2 ≤ 40 l/s 40 l/s < Q2 < 200 l/s Q2 ≥ 200 l/sSistemas de Drenagem Q3 ≤ 30 m3/s 30 m3/s < Q3 < 300 m3/s Q3 ≥ 300 m3/s
Tratamento e/ou Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos
QO≤ 10 t/dia 10 t/dia < QO < 50 t/dia QO ≥ 50 t/dia
PorteAtividade
LEGENDA : Q1 = Vazão de aduçãoQ2 = Vazão máxima previstaQ3 = Vazão máxima previstaQ0 = Quantidade Operada
Fonte: Lei Estadual Complementar 272/2004
LEGISLAÇÃO
• Federal- Resolução do CONAMA, nº 20, de 18 de junho de 1986. -
Dispõe sobre a classificação das águas doces, salobras e salinas.
- Resolução CONAMA, nº 237, de 19 de dezembro de 1997. -Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental.
• Estadual
- Lei Complementar nº 272, de 03 de março de 2004. –Dispõe sobre a Política e o Sistema Estadual de Meio Ambiente
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO RN
Área indeferida para instalação da Estação de Tratamento de EsgotoGeorgino Avelino - RN
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO RN
Ceará - Mirim Serra Negra do Norte
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO RN
Foi firmado um termo de ajustamento de conduta entre o Ministério Público e a CAERN-Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, em setembro/2004, para que a CAERN concluísse a implementação do Projeto do Sistema de tratamento de Efluentes – SITEL, no Distrito Industrial de Natal e do projeto do emissário de disposição final, com ponto de lançamento no estuário do Potengi/Jundiaí, até 13/02/2005, bem dentre outras, abster-se de lançar qualquer efluente, m esmo tratado no Riacho Golandim. Riacho Golandim