Download - APOSTILA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CRC RJ 2012
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Câmara de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA –
NORMAS GERAIS
Expositor:
Leandro Tavares
Rio de Janeiro
Atualização: 15/10/2012
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS.
Conforme prevê o art. 128 da Lei nº 5.172/66 - Código Tributário Nacional (CTN), a responsabilidade
pelo pagamento do imposto pode ser atribuída a terceira pessoa vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação tributária.
Dessa forma, o CTN permite que os Estados e o Distrito Federal excluam a responsabilidade pelo
recolhimento do imposto do contribuinte e a transfira a outro contribuinte, instituindo, assim, o regime
de substituição tributária do ICMS em relação às operações e prestações de serviços sujeitos a este
imposto.
2 - CONCEITO
O instituto da substituição tributária caracteriza-se pelo fato de a legislação atribuir a uma terceira
pessoa, vinculada ao fato gerador do ICMS, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto que seria
devido pelo contribuinte que deu saída à mercadoria naquele momento.
Isso quer dizer que determinado contribuinte poderá ser responsabilizado em recolher o ICMS incidente
em relação à operação ou prestação praticada por outro contribuinte.
3 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
• art. 150, § 7º da Constituição Federal/88;
• art. 128, Código Tributário Nacional (Lei nº. 5.172/66)
• Convênio ICMS 81/93 (Estatuto da Substituição Tributária)
• Ajuste SINIEF nº. 04/93 ( Normas Comuns para o cumprimento de Obrigações)
• Lei Complementar nº 87/96
• Livro II, do Decreto nº. 27.427/00 (Regulamento do ICMS do Rio de Janeiro)
• Resolução SEF nº 1.095/84 (Estatuto da Substituição Tributária no Estado do RJ)
• Resolução SER nº. 119/04
• Resolução SEFAZ nº. 537/12 ( Dispõe sobre as regras aplicáveis as mercadorias sujeitas ao
regime da substituição tributária no Estado do Rio de Janeiro)
4 - ESPÉCIES DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
O Regime de substituição tributária pode alcançar três tipos de operações ou prestações. As
antecedentes, concomitantes ou subseqüentes observadas as hipóteses e condições definidas na
legislação tributária, como Convênios, Protocolos ou outros Atos Estaduais específicos
4.1 - OPERAÇÕES OU PRESTAÇÕES ANTECEDENTES
Nas operações ou prestações antecedentes ou anteriores a responsabilidade pelo recolhimento do
ICMS fica atribuída ao industrial, comerciante ou a outra categoria de contribuinte
As operações ou prestações antecedentes são aquelas que, como o próprio nome já diz, foram
praticadas em momento anterior, ou seja, antes de chegar às mãos do adquirente contribuinte-
substituto. Como claro de operação antecedente, temos a operação com ICMS diferido.
Assim, o contribuinte remetente pratica o fato gerador (saída de mercadoria), mas não recolhe o ICMS pela saída
do produto, pois a operação está amparada por diferimento. Dessa forma, sua nota fiscal é emitida sem destaque
do imposto, que será recolhido pelo adquirente, contribuinte-substituto em momento posterior, ou seja, fica
diferido. Postergado.
4.2 - OPERAÇÕES OU PRESTAÇÕES CONCOMITANTES
Dá-se a substituição tributária concomitante quando duas operações/prestações ocorrem
simultaneamente e um dos sujeitos passivos (contribuinte) substitui o outro relativamente à obrigação
tributária principal (recolhimento do ICMS). Nas operações ou prestações concomitantes a
responsabilidade pelo recolhimento do ICMS fica atribuída ao depositário (quem recebe para depósito),
a qualquer título, em relação à mercadoria depositada por contribuinte e ao contratante de serviço ou
terceiro que participe da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação
4.4 – OPERAÇÕES OU PRESTAÇÕES SUBSEQÜENTES
As operações ou prestações subseqüentes são as mais conhecidas. São aquelas em que a
responsabilidade pelo recolhimento do ICMS por toda a cadeia comercial até o consumidor final, fica
atribuída ao contribuinte que iniciou o ciclo mercantil da mercadoria ou serviço. Nesta hipótese, a
responsabilidade pelo recolhimento do ICMS fica atribuída ao produtor, extrator, gerador, inclusive de
energia, importador, industrial, distribuidor, comerciante ou transportador.
Em geral, é mais comum vermos como contribuinte substituto o fabricante ou importador da
mercadoria, que fica responsável pela retenção e recolhimento do ICMS devido nas operações ou
prestações subseqüentes, ou seguintes
A MODALIDADE DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA MAIS COMUM É A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA “PARA
FRENTE”, OU SEJA, “PELAS OPERAÇÕES SUBSEQÜENTES”, QUE CONSISTE NO RECOLHIMENTO
ANTECIPADO DO ICMS DEVIDO. ESSA MODALIDADE SERÁ O FOCO DESTE CURSO.
4.4.1 – SISTEMA PLURIFÁSICO AO MONOFÁSICO
Nota-se que a aplicação do regime de substituição tributária implica na modificação de um sistema
“plurifásico”, no qual o imposto é cobrado e abatido em várias etapas, para um sistema “monofásico”
onde o imposto é cobrado em uma única etapa que é a saída do estabelecimento responsável pela
retenção e recolhimento do imposto.
REGIME NORMAL X REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
4.4.2 - PROIBIÇÃO AO CRÉDITO
Salvo nos casos previstos na legislação, É VEDADO O APROVEITAMENTO DE QUALQUER TIPO DE
CRÉDITO RELATIVO À ENTRADA DE MERCADORIA CUJO IMPOSTO TENHA SIDO RETIDO
ANTERIORMENTE.
art. 11 da Resolução SEF nº. 1.095/84
4.4.3 - LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DAS
OPERAÇÕES SUBSEQUENTES E SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR AGREGADO
(MVA).
1. ÁGUA MINERAL, GASOSA OU NÃO, OU POTÁVEL, CERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE E OUTRAS
BEBIDAS, E GELO
Embasamento legal: Protocolo ICMS 11/91
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG (exceto em relação a água mineral e gelo), MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN,
RO, RR, RS, SC, SE (exceto em relação a gelo), SP (exceto em relação a gelo) e TO.
Subitem Especificação
Operações internas e interestaduais
(MVA)
Industrial,
importador,
arrematador ou
engarrafador
Demais substitutos
(tais como,
atacadistas,
distribuidores)
1.1 Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais
em:
- Garrafa plástica de 1500 ml
- Garrafa de vidro, retornável ou não até 500 ml
- Não retornável até 300 ml
- Água gaseificada ou aromatizada artificialmente
- Embalagem com capacidade igual ou superior a
5.000 ml
- Copos plásticos e embalagens plásticas com
capacidade até 500 ml
120%
250%
140%
140%
100%
140%
70%
170%
100%
70%
70%
100%
1.2 Cerveja 140% 70%
1.3 Chope 140% 115%
1.4 Refrigerantes e bebidas hidroeletrolíticas
(isotônicas) e energéticas - posições 2106.90 e
2202.90 da NCM/SH:
140%
40%
- garrafa c/capacidade igual ou superior a 600 ml
- garrafa c/capacidade inferior a 600 ml e lata
- "pre-mix" e "post-mix"
140%
140%
70%
100%
1.5 Gelo em barra ou cubo 100% 70%
1.6 Demais produtos (refrigerantes, bebidas
hidroeletrolíticas e energéticas, água mineral e gelo
não especificados anteriormente)
140% 70%
2. CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO
Embasamento legal: Convênio ICMS 37/94
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AP, AM, BA,
CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem NCM/SH Especificação
Operações
internas e
interestaduais
(MVA)
2.1 2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus
sucedâneos
50%
2.2 2403.10.00 Tabaco para fumar, mesmo contendo sucedâneos de
tabaco em qualquer proporção
50%
3. CIMENTO
Embasamento legal: Protocolo ICM 11/85
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AP, BA, CE, DF,
ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem NCM/SH Especificação
Operações
internas e
interestaduais
(MVA)
3.1 2523 Cimento de qualquer espécie 20%
4. ENERGIA ELÉTRICA NÃO DESTINADA À COMERCIALIZAÇÃO OU À INDUSTRIALIZAÇÃO
Embasamento legal: Convênio ICMS 83/00
Âmbito de aplicação: Operações interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES,
MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem Especificação Operações
interestaduais (MVA)
4.1 Energia elétrica Valor da operação de
que decorrer a entrada
da mercadoria
5. FILME FOTOGRÁFICO, CINEMATOGRÁFICO E SLIDES
Embasamento legal: Protocolo ICM 15/85
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AP, AM, BA,
CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem Especificação
Operações
internas e
interestaduais
(MVA)
5.1 Filme fotográfico, cinematográfico e slides 40%
6. DISCO, VIRGEM OU GRAVADO, FONOGRÁFICO OU QUALQUER OUTRO DISCO, FITA MAGNÉTICA E
QUALQUER OUTRO SUPORTE, VIRGEM OU NÃO, PARA REPRODUÇÃO OU GRAVAÇÃO DE SOM,
IMAGEM OU OUTROS FENÔMENOS DIFERENTES DO SOM E DA IMAGEM
Embasamento legal: Protocolo ICM 19/85
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
6.1
8523.29.21
8523.29.29
Fitas magnéticas de largura não
superior a 4 mm:
- em cassetes
- outras
25% 35,80%
6.2 8523.29.22 Fitas magnéticas de largura superior a
4 mm mas não superior a 6,5 mm
25% 35,80%
6.3
8523.29.23
8523.29.24
8523.29.29
Fitas magnéticas de largura superior a
6,5 mm:
- em rolos ou carretéis, de largura
inferior ou igual a 50,8 mm (2”)
- em cassetes para gravação de vídeo
- outras
25% 35,80%
6.4 8523.80.00 Discos fonográficos 25% 35,80%
6.5 8523.40.21 Discos para sistemas de leitura por raio
“laser” para reprodução apenas do
som
25% 35,80%
6.6 8523.40.29 Outros discos para sistemas de leitura
por raio “laser”
25% 35,80%
6.7
8523.29.32
8523.29.29
Outras fitas magnéticas de largura não
superior a 4 mm
- em cartuchos ou cassetes
- outras
25% 35,80%
6.8 8523.29.39 Outras fitas magnéticas de largura
superior a 4 mm mas não superior a 6,5
mm
25% 35,80%
6.9 8523.29.33 Outras fitas magnéticas de largura
superior a 6,5 mm
25% 35,80%
6.10
8523.40.11
8523.29.90
8523.40.19
Outros suportes:
- discos para sistema de leitura por raio
“laser” com possibilidade de serem
gravados uma única vez (CD-R)
- outros
25% 35,80%
6.11 8523.40.22
Discos para sistemas de leitura por raio
"laser" para reprodução de fenômenos
diferentes do som ou da imagem
25% 35,80%
6.12 8523.29.31 Fitas magnéticas para reprodução de
fenômenos diferentes do som ou da
imagem
25% 35,80%
7. APARELHOS DE BARBEAR; LÂMINAS DE BARBEAR; ISQUEIROS DE BOLSO, A GÁS, NÃO
RECARREGÁVEIS
Embasamento legal: Protocolo ICM 16/85
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RN, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
7.1 8212.10.20 Aparelhos de barbear 30% 41,23%
7.2 8212.20.10 Lâminas de barbear 30% 41,23%
7.3 9613.10.00 Isqueiros de bolso, a gás, não
recarregáveis
30% 41,23%
8. LÂMPADA ELÉTRICA E ELETRÔNICA; REATOR E "STARTER"
Embasamento legal: Protocolo ICM 17/85
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RN, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
8.1 8539 Lâmpadas e tubos elétricos de
incandescência ou de descarga, incluídos
os artigos denominados "faróis e
40% 52,10%
projetores, em unidades seladas" e as
lâmpadas e tubos de raios ultravioleta
ou infravermelhos; lâmpadas de arco
8.2 8540 Lâmpadas, tubos e válvulas, eletrônicos,
de cátodo quente, cátodo frio ou
fotocátodo (por exemplo, lâmpadas,
tubos e válvulas, de vácuo, de vapor ou
de gás, ampolas retificadoras de vapor
de mercúrio, tubos catódicos, tubos e
válvulas para câmeras de televisão),
exceto os da posição 85.39
40% 52,10%
8.3 8504.10.00 Reatores para lâmpadas ou tubos de
descargas
40% 52,10%
8.4 8536.50 Outros interruptores, seccionadores e
comutadores
40% 52,10%
9. PEÇAS, PARTES E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
Embasamento legal: Protocolo ICMS 41/08
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AL, AM, AP, BA, DF,
ES, GO, MA, MG, MT, PA, PI, PA, RJ, RS, SC e SP.
Natureza da operação realizada com as mercadorias
relacionadas no Protocolo ICMS 41/08
Natureza da operação realizada com as mercadorias
relacionadas no Protocolo ICMS 41/08, observado
ainda o disposto no § 4º da cláusula primeira do
referido Protocolo
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações internas
(ou aquisições no
RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em outro
Estado)
I
a) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos
automotores, para atender índice de fidelidade de
compra de que trata o art. 8º da Lei federal nº 6.729,
de 28 de novembro de 1979
b) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos,
máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários,
cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva,
mediante contrato de fidelidade.
33,08% 44,58%
II Demais casos 59,60% 73,39%
Mercadorias relacionadas no Protocolo ICMS 41/08
Subitem NCM/SH Especificação
9.1 3815.12.10
3815.12.90
Catalizadores em colméia cerâmica ou metálica para conversão catalítica de
gases de escape de veículos
9.2 39.17 Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões), de
plásticos
9.3 3918.10.00 Protetores de caçamba
9.4 3923.30.00 Reservatórios de óleo
9.5 3926.30.00 Frisos, decalques, molduras e acabamentos
9.6 4010.3
5910.00.00
Correias de transmissão de borracha vulcanizada, de matérias têxteis, mesmo
impregnadas, revestidas ou recobertas, de plástico, ou estratificadas com
plástico ou reforçadas com metal ou com outras matérias
9.7 4016.93.00
4823.90.9
Juntas, gaxetas e outros elementos com função semelhante de vedação.
9.8 4016.10.10 Partes de veículos automóveis, tratores e máquinas autopropulsadas
9.9 4016.99.90
5705.00.00
Tapetes e revestimentos, mesmo confeccionados
9.10 5903.90.00 Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados, com plástico
9.11 5909.00.00 Mangueiras e tubos semelhantes, de matérias têxteis, mesmo com reforço ou
acessórios de outras matérias
9.12 6306.1 Encerados e toldos
9.13 6506.10.00 Capacetes e artefatos de uso semelhante, de proteção, para uso em
motocicletas, incluídos ciclomotores
9.14 68.13 Guarnições de fricção (por exemplo, placas, rolos, tiras, segmentos, discos, anéis,
pastilhas), não montadas, para freios, embreagens ou qualquer outro
mecanismo de fricção, à base de amianto, de outras substâncias minerais ou de
celulose, mesmo combinadas com têxteis ou outras matérias
9.15 7007.11.00
7007.21.00
Vidros de dimensões e formatos que permitam aplicação automotiva
9.16 7009.10.00 Espelhos retrovisores
9.17 7014.00.00 Lentes de faróis, lanternas e outros utensílios
9.18 7311.00.00 Cilindro de aço para GNV (gás natural veicular)
9.19 73.20 Molas e folhas de molas, de ferro ou aço
9.20 73.25 Obras moldadas, de ferro fundido, ferro ou aço (exceto 7325.91.00)
9.21 7806.00 Peso de chumbo para balanceamento de roda
9.22 8007.00.90 Peso para balanceamento de roda e outros utensílios de estanho
9.23 8301.20
8301.60
Fechaduras e partes de fechaduras
9.24 8301.70 Chaves apresentadas isoladamente
9.25 8302.10.00
8302.30.00
Dobradiças, guarnições, ferragens e artigos semelhantes de metais comuns
9.26 8310.00 Triângulo de segurança
9.27 8407.3 Motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do
Capítulo 87
9.28 8408.20 Motores dos tipos utilizados para propulsão de veículos automotores
9.29 84.09.9 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores
das posições 84.07 ou 84.08.
9.30 8412.21.10 Cilindros hidráulicos
9.31 84.13.30 Bombas para combustíveis, lubrificantes ou líquidos de arrefecimento, próprias
para motores de ignição por centelha ou por compressão
9.32 8414.10.00 Bombas de vácuo
9.33 8414.80.1
8414.80.2
Compressores e turbocompressores de ar
9.34 8413.91.90 Partes das bombas, compressores e turbocompressores dos subitens 31, 32 e 33
8414.90.10
8414.90.3
8414.90.39
9.35 8415.20 Máquinas e aparelhos de ar condicionado
9.36
8421.23.00
Aparelhos para filtrar óleos minerais nos motores de ignição por centelha ou por
compressão
9.37 8421.29.90 Filtros a vácuo
9.38 8421.9 Partes dos aparelhos para filtrar ou depurar líquidos ou gases
9.39 8424.10.00 Extintores, mesmo carregados
9.40 8421.31.00 Filtros de entrada de ar para motores de ignição por centelha ou por compressão
9.41 8421.39.20 Depuradores por conversão catalítica de gases de escape
9.42 8425.42.00 Macacos
9.43 8431.10.10 Partes para macacos do Subitem 42
9.44 8431.49.2
8433.90.90
Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às máquinas
agrícolas ou rodoviárias
9.45 8481.10.00 Válvulas redutoras de pressão
9.46 8481.20.90 Válvulas para transmissão óleo-hidráulicas ou pneumáticas
9.47 8481.80.92 Válvulas solenóides
9.48 84.82 Rolamentos
9.49 84.83 Árvores de transmissão (incluídas as árvores de "cames" e virabrequins) e
manivelas; mancais e "bronzes"; engrenagens e rodas de fricção; eixos de esferas
ou de roletes; redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de
velocidade, incluídos os conversores de torque; volantes e polias, incluídas as
polias para cadernais; embreagens e dispositivos de acoplamento, incluídas as
juntas de articulação
9.50 84.84 Juntas metaloplásticas; jogos ou sortidos de juntas de composições diferentes,
apresentados em bolsas, envelopes ou embalagens semelhantes; juntas de
vedação mecânicas (selos mecânicos)
9.51 8505.20 Acoplamentos, embreagens, variadores de velocidade e freios, eletromagnéticos
9.52 8507.10.00 Acumuladores elétricos de chumbo, do tipo utilizado para o arranque dos
motores de pistão
9.53 85.11 Aparelhos e dispositivos elétricos de ignição ou de arranque para motores de
ignição por centelha ou por compressão (por exemplo, magnetos, dínamos-
magnetos, bobinas de ignição, velas de ignição ou de aquecimento, motores de
arranque); geradores (dínamos e alternadores, por exemplo) e conjuntores-
disjuntores utilizados com estes motores.
9.54 8512.20
8512.40
8512.90
Aparelhos elétricos de iluminação ou de sinalização (exceto os da posição 85.39),
limpadores de pára-brisas, degeladores e desembaçadores (desembaciadores)
elétricos
9.55 8517.12.13 Telefones móveis
9.56 85.18 Alto-falantes, amplificadores elétricos de audiofrequência e partes
9.57 85.19.81 Aparelhos de reprodução de som
9.58 8525.50.1
8525.60.10
Aparelhos transmissores (emissores) de radiotelefonia ou radiotelegrafia (rádio
receptor/transmissor)
9.59
8527.2
Aparelhos receptores de radiodifusão que só funcionam com fonte externa de
energia
9.60 8529.10.90 Antenas
9.61 8534.00.00 Circuitos impressos
9.62 8535.30.11 Selecionadores e interruptores não automáticos
9.63 8536.10.00 Fusíveis e corta-circuitos de fusíveis
9.64 8536.20.00 Disjuntores
9.65 8536.4 Relés
9.66
8538
Partes reconhecíveis como exclusivas ou principalmente destinados aos
aparelhos dos subitens 62, 63, 64 e 65
9.67
8536.50.90
Interruptores, seccionadores e comutadores (item excluído do regime da
substituição tributária por intermédio do Decreto nº. 43.342/12, com efeitos
retroativos a 01/05/2011)
9.68 8539.10 Faróis e projetores, em unidades seladas
9.69
8539.2
Lâmpadas e tubos de incandescência, exceto de raios ultravioleta ou
infravermelhos
9.70 8544.20.00 Cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais
9.71 8544.30.00 Jogos de fios para velas de ignição e outros jogos de fios
9.72
87.07
Carroçarias para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05, incluídas as
cabinas.
9.73 87.08 Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05.
9.74 8714.1 Parte e acessórios de motocicletas (incluídos os ciclomotores)
9.75 8716.90.90 Engates para reboques e semi-reboques
9.76 9026.10.19 Medidores de nível
9.77 9026.20.10 Manômetros
9.78 90.29 Contadores, indicadores de velocidade e tacômetros, suas partes e acessórios
9.79 9030.33.21 Amperímetros
9.80 9031.80.40 Aparelhos digitais, de uso em veículos automóveis, para medida e indicação de
múltiplas grandezas tais como: velocidade média, consumos instantâneo e
médio e autonomia (computador de bordo)
9.81 9032.89.2 Controladores eletrônicos
9.82 9104.00.00 Relógios para painéis de instrumentos e relógios semelhantes
9.83 9401.20.00
9401.90.90
Assentos e partes de assentos
9.84 9613.80.00 Acendedores
9.85
4009
Tubos de borracha vulcanizada não endurecida, mesmo providos de seus
acessórios.
9.86 4504.90.00
6812.99.10
Juntas de vedação de cortiça natural e de amianto
9.87 4823.40.00 Papel-diagrama para tacógrafo, em disco.
9.88
3919.10.00
3919.90.00
8708.29.99
Fitas, tiras, adesivos, auto-colantes, de plástico, refletores, mesmo em rolos;
placas metálicas com película de plástico refletora, próprias para colocação em
carrocerias, pára-choques de veículos de carga, motocicletas, ciclomotores,
capacetes, bonés de agentes de trânsito e de condutores de veículos, atuando
como dispositivos refletivos de segurança rodoviários.
9.89 8412.31.10 Cilindros pneumáticos.
9.90 8413.19.00
8413.50.90
8413.81.00
Bomba elétrica de lavador de pára-brisa
9.91 8413.60.19
8413.70.10
Bomba de assistência de direção hidráulica
9.92 8414.59.10
8414.59.90
Motoventiladores
9.93 8421.39.90 Filtros de pólen do ar-condicionado
9.94 8501.10.19 "Máquina" de vidro elétrico de porta
9.95 8501.31.10 Motor de limpador de para-brisa
9.96 8504.50.00 Bobinas de reatância e de auto-indução.
9.97 8507.20 Baterias de chumbo e de níquel-cádmio.
8507.30
9.98 8512.30.00 Aparelhos de sinalização acústica (buzina)
9.99 9032.89.82 Sensor de temperatura
9.100 9027.10.00 Analisadores de gases ou de fumaça (sonda lambda)
9.101 4008.11.00 Perfilados de borracha vulcanizada não endurecida
9.102 4911.10.10 Catálogos contendo informações relativas a veículos
9.103 5601.22.19 Artefatos de pasta de fibra p/ uso automotivo
9.104 5703.20.00 Tapetes/carpetes -naylon
9.105 5703.30.00 Tapetes mat. têxteis sintéticas
9.106 5911.90.00 Forração interior capacete
9.107 6903.90.99 Outros pára-brisas
9.108 7007.29.00 Moldura com espelho
9.109 7314.50.00 Corrente de transmissão
9.110 7315.11.00 Corrente transmissão
9.111 8418.99.00 Condensador tubular metálico
9.112 8419.50 Trocadores de calor
9.113 8424.90.90 Partes de aparelhos mecânicos de pulverizar ou dispersar
9.114 8425.49.10 Macacos hidráulicos para veículos
9.115 8431.41.00 Caçambas, pás, ganchos e tenazes p/máquinas rodoviárias
9.116 8501.61.00 Geradores de corr. Alternada potencia não superior a 75 kva
9.117 8531.10.90 Aparelhos elétricos para alarme de uso automotivo
9.118 9014.10.00 Bússolas
9.119 9025.19.90 Indicadores de temperatura
9.120 9025.90.10 Partes de indicadores de temperatura
9.121 9026.90 Partes de aparelhos de medida ou controle
9.122 9032.10.10 Termostatos
9.123 9032.10.90 Instrumentos e aparelhos para regulação
9.124 9032.20.00 Pressostatos
AS MERCADORIAS RELACIONADAS NOS ITENS 9.101 À 9.124, FORAM INSERIDAS POR MEIO DO DECRETO
Nº. 43.432/12, COM EFEITOS RETROATIVOS À 01/05/2011.
Nota: O disposto acima será estendido, de modo a atribuir a responsabilidade pela retenção e
recolhimento do imposto pelas saídas subsequentes de todas as peças, partes, componentes e
acessórios conceituados no § 1º da cláusula primeira do Protocolo ICMS 41/08, ainda que não estejam
listadas nos subitens 9.1 a 9.124, na condição de sujeito passivo por substituição, ao estabelecimento
de fabricante:
I - de veículos automotores para estabelecimento comercial distribuidor, para atender índice de
fidelidade de compra de que trata o art. 8º da Lei federal nº 6.729, de 28 de novembro de 1979;
II - de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários, para estabelecimento comercial
distribuidor, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade.
- Âmbito de aplicação: Operações internas
Outras peças, partes e acessórios para veículos
automotores não relacionados no Protocolo ICMS
41/08
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações internas
(ou aquisições no
RJ)
Aquisições em
outro Estado
I a) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos
automotores, para atender índice de fidelidade de
compra de que trata o art. 8º da Lei federal nº 6.729,
de 28 de novembro de 1979
b) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos,
máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários,
cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva,
mediante contrato de fidelidade.
33,08% 44,58%
II Demais casos 59,60% 73,39%
Nota: Submetem-se à disciplina da substituição tributária pertinente às peças, partes e acessórios para
veículos automotores os produtos classificados em posições, subposições ou códigos da Nomenclatura
Comum do Mercosul – Sistema Harmonizado - NCM/SH - discriminados no Anexo acima no Item 9,
intitulado “Peças, partes e acessórios para veículos automotores”, ainda que possam também ser
utilizados em processo industrial diverso do setor automotivo.
10. PILHAS E BATERIAS DE PILHA, ELÉTRICAS; ACUMULADORES ELÉTRICOS
Embasamento legal: Protocolo ICM 18/85
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
10.1 8506 Pilhas e baterias de pilhas, elétricas 40% 52,10%
10.2
8507.30.11
Acumuladores elétricos e seus
separadores, mesmo de forma quadrada
ou retangular de peso inferior ou igual a
2.500kg e capacidade inferior ou igual a
15Ah
40% 52,10%
10.3 8507.80.00 Outros acumuladores 40% 52,10%
11. PNEUMÁTICOS CÂMARAS DE AR E PROTETORES DE BORRACHA
Embasamento legal: Convênio ICMS 85/93
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RN, RR, RS, SC, SE, SP e TO, signatários do
Convênio supracitado
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
11.1 40.11 Pneus, dos tipos utilizados em
automóveis de passageiros (incluídos os
veículos de uso misto - camionetas e os
automóveis de corrida
42% 54,27%
11.2 40.11 Pneus, dos tipos utilizados em caminhões
(inclusive para os fora-de-estrada),
ônibus, aviões, máquinas de
terraplenagem, de construção e
conservação de estradas, máquinas e
tratores agrícolas, pá-carregadeira
32% 43,41%
11.3 40.11 Pneus para motocicletas 60% 73,83%
11.4 40.11 Outros tipos de pneus, exceto para
bicicleta
45% 57,53%
11.5 4012.90
40.13
Protetores, câmaras de ar 45% 57,53%
(redação da tabela de subitens, alterada pelo Decreto n.º 43.749/2012, vigente a partir de 01.12.2011)
12. PRODUTOS FARMACÊUTICOS, MEDICAMENTOS E OUTROS, TAIS COMO: SOROS E VACINAS,
EXCETO PARA USO VETERINÁRIO
Embasamento legal: Protocolo ICMS 68/07
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo o Estado de São Paulo
Subitem Especificação MVA - Contribuinte
substituto MVA -
Responsável
solidário
Operações
internas Operações interestaduais
Aquisições
no Rio de
Janeiro
Aquisições
em outro
Estado
12.1
LISTA NEGATIVA
Operações com os produtos classificados nas
posições 3002 (soros e vacinas), exceto nos itens
3002.30 e 3002.90, 3003 (medicamentos), exceto
no código 3003.90.56, e 3004 (medicamentos),
exceto no código 3004.90.46, 3306.20 (fios
dentais), 3306.90 (enxaguatórios bucais) e nos
códigos 3005.10.10 (ataduras, esparadrapos,
gazes, sinapismos, pensos, etc.) e 3006.60.00
(preparações químicas contraceptivas à base de
hormônios)
32,93% 44,41% 32,93% 44,41%
12.2
LISTA POSITIVA
Operações com os produtos classificados nas
posições 3002 (soros e vacinas), exceto nos itens
3002.30 e 3002.90, 3003 (medicamentos), exceto
no código 3003.90.56, e 3004 (medicamentos),
exceto no código 3004.90.46, e nos códigos
3005.10.10 (ataduras, esparadrapos, gazes,
sinapismos, pensos, etc.) e 3006.60.00
(preparações químicas contraceptivas à base de
hormônios), quando beneficiados com a outorga
do crédito para o PIS/PASEP e COFINS previsto no
art. 3° da Lei Federal nº 10.147/2000
38,24% 50,18% 38,24% 50,18%
12.3
LISTA NEUTRA
Operações com provitaminas e vitaminas (posição
2936); medicamentos (códigos 3003.90.56 e
3004.90.46); ataduras, esparadrapos, gazes,
sinapismos, pensos etc. (posição 3005, exceto no
código 3005.10.10); fraldas descartáveis ou não
(posições 6111 e 6209 e códigos 4818.40.10 e
5601.10.00); mamadeiras de borracha
vulcanizada, vidro e plástico (códigos 3924.10.00
e 4014.90.90 e item 7013.3); preservativos
(código 4014.10.00); chupetas e bicos para
mamadeiras e chupetas (código 4014.90.90);
absorventes higiênicos, de uso interno e externo
(código 5601.10.00 e item 4818.40); seringas
(item 9018.31); agulhas para seringas (código
9018.32.1); e contraceptivos - dispositivos intra-
uterinos - DIU (código 9018.90.9)
41,42% 53,64% 41,42% 53,64%
12.4
DEMAIS PRODUTOS FARMACÊUTICOS E
MEDICINAIS DE USO HUMANO, tais como:
adoçante artificial; albumina; colírio
oftalmológico; contraste radiológico; fitoterápico;
hidratante (emoliente ou anti-séptico);
homeopático; laxante; oficinal (mercúrio cromo,
iodo, água oxigenada, elixir paregórico etc.); óleo
mineral medicinal; plasma humano; produto
dermatológico medicinal; produto odontológico;
sabão, sabonete, xampu, pasta, loção e talco
(medicinais); solução para lentes de contato;
solução parenteral glicosada ou isotônica
28,82% - 28,82% 41,38%
Nota 1 (Base de Cálculo): Preço de tabela sugerido pelo órgão competente para a venda a consumidor
e, na falta deste preço, o valor correspondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao
público pelo estabelecimento industrial.
Inexistindo os valores acima, a base de cálculo será obtida tomando-se por base o montante formado
pelo preço praticado pelo remetente nas operações com o comércio varejista, neste preço incluídos o
valor do IPI, o frete e/ou carreto até o estabelecimento varejista e demais despesas cobradas ou
debitadas ao destinatário, adicionada a parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do
percentual de margem de valor agregado.
Nota 2 (Lista Negativa / Lista Neutra): No que tange as operações internas, caso algum dos produtos
mencionados nos subitens 12.1 e 12.2 seja excluído da incidência das contribuições para o PIS e a
COFINS, previstas no inciso I do caput do artigo 1.º da Lei federal n.º 10.147, de 21 de dezembro de
2000, na forma do seu § 2.º, fica automaticamente incluído no subitem 12.3 (LISTA NEUTRA).
Nota 3 (Redução da Base de Cálculo): As mercadorias relacionadas nos subitens acima terão a base de
cálculo reduzida em 10% (dez por cento), não podendo resultar em carga de ICMS inferior a 7% (sete
por cento).
(redação do Item 12 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.099/2009, vigente a partir de
30.10.2009)
13. RAÇÕES TIPO "PET" PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS
Embasamento legal: Protocolo ICMS 26/04
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO, signatários do
Protocolo supracitado
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
13.1 2309 Preparações dos tipos utilizados na
alimentação de animais
46% 58,62%
14. SORVETES DE QUALQUER ESPÉCIE, INCLUSIVE SANDUÍCHES DE SORVETES E PREPARADOS PARA
FABRICAÇÃO DE SORVETE EM MÁQUINA
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 20/05
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AL, AM, AP, BA, ES,
DF, MG, MS, MT, PB, PE, PI (exceto quanto aos preparados de sorvete), PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SP e
TO (exceto quanto aos preparados de sorvete), signatários do Protocolo supracitado
Subitem
NCM/SH
Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
14.1
2105.00
Sorvetes de qualquer
espécie,inclusive sanduíches de
sorvete
70%
84,69%
14.2
1806
1901
2106
Preparados para fabricação de
sorvete em máquina
328%
364,99%
(redação do Item 14 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 43.342/2012, vigente a partir de
23.01.2012, produzindo efeitos retroativos a 1º de setembro de 2011)
15. TELHAS, CUMEEIRAS E CAIXAS D'ÁGUA DE CIMENTO, AMIANTO, FIBROCIMENTO OU POLIETILENO
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 32/92
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AP, CE, DF, ES,
GO, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, RR, RS, SE, SP e TO, signatários do Protocolo supracitado
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável
solidário)
Operações internas (ou
aquisições no RJ)
Operações interestaduais (ou
aquisições em outro Estado )
15.1 68.11
3921.90
3925.10.00
3925.90.00
Telhas, cumeeira e caixas
d'água de cimento,
amianto, fibrocimento,
polietileno e fibra de
vidro, inclusive suas
tampas
30%
41,23%
(redação do Item 15 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de
01.05.2010)
16. TINTA, VERNIZ, SOLVENTE, DILUENTE, REMOVEDOR E MERCADORIAS CORRELATAS
- Embasamento legal: Convênio ICMS 74/94
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RN, RR, RS, SC, SE, SP e TO, signatários do
Convênio supracitado
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte
Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas
(ou
aquisições
Operações
interestaduais
(ou
aquisições em
no RJ) outro Estado)
16.1 3208, 3209
e 3210
Tintas, vernizes e outros 35% 46,67%
16.2 2707, 2710
(exceto
posição
2710.11.30),
2901, 2902,
3805, 3807,
3810 e 3814
Preparações concebidas para solver, diluir ou
remover tintas, vernizes e outros
35% 46,67%
16.3 3404,
3405.20,
3405.30,
3405.90,
3905, 3907,
3910
Massas, pastas, ceras, encáusticas, líquidos,
preparações e outros para dar brilho, limpeza,
polimento ou conservação
35% 46,67%
16.4 2821,
3204.17,
3206
Xadrez e pós assemelhados, exceto pigmentos à base
de dióxido de titânio classificados no código NCM/SH
3206.11.19.
35% 46,67%
16.5 2706.00.00,
2715.00.00
Piche (pez) 35% 46,67%
16.6 2707, 2713,
2714,
2715.00.00,
3214, 3506,
3808, 3824,
3907, 3910,
6807
Produtos impermeabilizantes, imunizantes para
madeira, alvenaria e cerâmica, colas e adesivos
35% 46,67%
16.7 3211.00.00 Secantes preparados 35% 46,67%
16.8 3815, 3824 Preparações iniciadoras ou aceleradoras de reação,
preparações catalísticas, aglutinantes, aditivos,
agentes de cura para aplicação em tintas, vernizes,
35% 46,67%
bases, cimentos, concretos, rebocos e argamassas
16.9 3214, 3506,
3909, 3910
Indutos, mástiques, massas para acabamento,
pintura ou vedação
35% 46,67%
16.10 3204,
3205.00.00,
3206, 3212
Corantes para aplicação em bases, tintas e vernizes 50% 62,97%
17. VEÍCULOS AUTOMOTORES
- Embasamento legal: Convênio ICMS 132/92
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RN, RR, RS, SC, SE, SP e TO, signatários do
Convênio supracitado
- Em relação aos veículos saídos, real ou simbolicamente das montadoras ou de suas concessionárias
com destino a outra unidade da Federação, o valor correspondente ao preço de venda a consumidor
constante da tabela estabelecida por órgão competente (ou sugerido ao público) ou, na falta desta, a
tabela sugerida pelo fabricante, acrescido do valor do frete, do IPI e dos acessórios.
- Em relação às demais situações o preço máximo ou único de venda utilizado pelo contribuinte
substituído, fixado pela autoridade competente ou, na falta desse preço, o valor da operação praticado
pelo substituto, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros
encargos transferíveis ao varejista, acrescido do valor resultante da aplicação do percentual de 30%.
- Em se tratando de veículo importado, o valor da operação praticado pelo substituto não poderá ser
inferior ao que serviu de base de cálculo para pagamento do Imposto de Importação e sobre Produtos
Industrializados.
- Nas operações internas e de importação a base de cálculo será reduzida de forma que a carga
tributária resulte em 12% (doze por cento).
Subitem NCM/SH Especificação
Operações
internas e
interestaduais
(MVA)
17.1
8702.10.00
Veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais,
incluindo o motorista, com motor de pistão, de ignição por
compressão (diesel ou semidiesel), com volume interno de
habitáculo, destinado a passageiros e motorista, superior a
6m3, mas inferior a 9m3.
30%
17.2
8702.90.90
Outros veículos automóveis para transporte de 10 pessoas
ou mais, incluindo o motorista, com volume interno de
habitáculo, destinado a passageiros e motorista, superior a
6m3, mas inferior a 9m3.
30%
17.3 8703.21.00 Automóveis com motor explosão, de cilindrada não superior
a 1000cm3
30%
17.4
8703.22.10
Automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a
1000cm3, mas não superior a 1500cm3, com capacidade de
transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a 6, incluído
o condutor.
Exceção: carro celular
30%
17.5
8703.22.90
Outros automóveis com motor explosão, de cilindrada
superior a 1000cm3, mas não superior a 1500cm3
Exceção: carro celular
30%
17.6
8703.23.10
Automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a
1500cm3, mas não superior a 3000cm3, com capacidade de
transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a 6, incluído
o condutor.
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de
corrida
30%
17.7
8703.23.90
Outros automóveis com motor explosão, de cilindrada
superior a 1500cm3, mas não superior a 3000cm3
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de
corrida
30%
Automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a
17.8 8703.24.10 3000cm3, com capacidade de transporte de pessoas
sentadas inferior ou igual a 6, incluído o condutor.
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de
corrida
30%
17.9
8703.24.90
Outros automóveis com motor explosão, de cilindrada
superior a 3000cm3
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de
corrida
30%
17.10
8703.32.10
Automóveis com motor diesel ou semidiesel, de cilindrada
superior a 1500cm3, mas não superior a 2500cm3, com
capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou
igual a 6, incluído o condutor.
Exceções: ambulância, carro celular e carro funerário
30%
17.11
8703.32.90
Outros automóveis c/motor diesel ou semidiesel, de
cilindrada superior a 1500cm3, mas não superior a 2500cm3
Exceções: ambulância, carro celular e carro funerário
30%
17.12
8703.33.10
Automóveis c/motor diesel ou semidiesel, de cilindrada
superior a 2500cm3, com capacidade de transporte de
pessoas sentadas inferior ou igual a 6, incluído o condutor
Exceções: carro celular e carro funerário
30%
17.13
8703.33.90
Outros automóveis c/motor diesel ou semidiesel, de
cilindrada superior a 2500cm3
Exceções: carro celular e carro funerário
30%
17.14 8704.21.10 Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de
peso em carga máxima não superior a 5 ton, chassis c/motor
diesel ou semidiesel e cabina
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9
ton
30%
17.15
8704.21.20
Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de
peso em carga máxima não superior a 5 ton, c/motor diesel
ou semidiesel com caixa basculante.
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9
ton
30%
Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de
17.16 8704.21.30 peso em carga máxima não superior a 5 ton, frigoríficos ou
isotérmicos c/motor diesel ou semidiesel
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9
ton
30%
17.17
8704.21.90
Outros veículos automóveis para transporte de mercadorias,
de peso em carga máxima não superior a 5 ton c/motor
diesel ou semidiesel
Exceções: carro-forte p/ transporte de valores e caminhão
de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
30%
17.18
8704.31.10
Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de
peso em carga máxima não superior a 5 ton, c/motor a
explosão, chassis e cabina
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9
ton
30%
17.19
8704.31.20
Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de
peso em carga máxima não superior a 5 ton, c/motor
explosão/caixa basculante
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9
ton
30%
17.20
8704.31.30
Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de
peso em carga máxima não superior a 5 ton, frigoríficos ou
isotérmicos c/motor explosão
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9
ton
30%
17.21
8704.31.90
Outros veículos automóveis para transporte de mercadorias,
de peso em carga máxima não superior a 5 ton, com motor a
explosão
Exceções: carro-forte para transporte de valores e caminhão
de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
30%
18. VEÍCULOS DE DUAS RODAS MOTORIZADOS
- Embasamento legal: Convênio ICMS 52/93
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RN, RR, RS, SC, SE, SP e TO, signatários do
Convênio supracitado
- Em relação aos veículos nacionais, o valor correspondente ao preço de venda a consumidor, constante
de tabela estabelecida por órgão competente (ou sugerido ao público) ou, na falta desta, pelo
fabricante, acrescido do valor do frete e dos acessórios.
- Em relação aos veículos importados, o preço máximo ou único de venda utilizado pelo contribuinte
substituído, fixado pela autoridade competente, acrescido do valor do frete e dos acessórios.
- Inexistindo esse valor, a base de cálculo será obtida tomando-se por base o preço praticado pelo
substituto, incluídos o IPI, o frete e as demais despesas debitadas ao estabelecimento destinatário, bem
como da parcela resultante da aplicação sobre esse total do percentual de margem de valor agregado
de 34% (trinta e quatro por cento).
- Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do
imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário.
- Nas operações internas e de importação a base de cálculo será reduzida de forma que a carga
tributária resulte em 12% (doze por cento).
Subitem NCM/SH Especificação
Operações
internas e
interestaduais
(MVA)
18.1
8711
Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos
equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral;
carros laterais
34%
19. APARELHOS CELULARES
- Embasamento legal: Convênio ICMS 135/06
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AL, AP, BA, CE,
DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PI, PR, RN, RO, RR, RS, SC, SE e TO.
Subitem
NCM/SH
Especificação
MVA - Contribuinte Substituto
(ou Responsável solidário
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais
(ou aquisições
em outro
Estado)
19.1 8517.12.31 Terminais portáteis de telefonia celular 9% 18,42%
19.2 8517.12.13 Terminais móveis de telefonia celular para
veículos automóveis 9% 18,42%
19.3 8517.12.19 Outros aparelhos transmissores, com aparelho
receptor incorporado, de telefonia celular 9% 18,42%
19.4 8523.52.00 Cartões inteligentes (smart cards e sim card) 9% 18,42%
(redação do Item 19 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.223/2010, vigente a partir de
11.01.2010)
20. BICICLETAS E OUTROS CICLOS SEM MOTOR; SUAS PARTES E ACESSÓRIOS
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 203/09
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de MG, RS e SC
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
20.1 8712.00 Bicicletas e outros ciclos (incluídos os
triciclos) sem motor.
47,00% 59,70%
20.2 4011.50.00 Pneus novos de borracha dos tipos
utilizados em bicicletas
64,67% 78,90%
20.3 4013.20.00 Câmaras de ar de borracha novas dos
tipos utilizados em bicicletas
64,67% 78,90%
20.4 8512.10.00 Aparelhos de iluminação ou de
sinalização visual dos tipos utilizados em
bicicletas
64,67% 78,90%
20.5 8714.9 Partes e acessórios das bicicletas 64,67% 78,90%
(redação do Item 20 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de
01.03.2010)
21. BRINQUEDOS
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 204/09
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados MG, RS e SC.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
21.1 9503.00 Triciclos, patinetes, carros de pedais e
outros brinquedos semelhantes de
rodas, carrinhos para bonecos, bonecos,
outros brinquedos, modelos reduzidos e
modelos semelhantes para divertimento,
mesmo animados, e quebra-cabeças
(“puzzles”) de qualquer tipo
57% 70,57%
(redação do Item 21 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de
01.03.2010)
22. COLCHOARIA
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 190/09
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AP,BA, MG, MS, MT,
PR, RJ, RS e SC.
Subitem NCM/SH Especificação MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
22.1 9404.10.00 Suportes elásticos para cama 143,06% 164,07%
22.2 9404.2 Colchões, inclusive box 76,87% 92,16%
22.3 9404.90.00 Travesseiros e pillow 83,54% 99,40%
(redação do Item 22 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de
01.03.2010)
23.FERRAMENTAS
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 193/09
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados MG, RJ, RS e SC.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
23.1.1 4016.99.90 Ferramentas de borracha vulcanizada
não endurecida
39,00% 51,01%
23.1.2 4417.00.10
4417.00.90
Ferramentas, armações e cabos de
ferramentas, de madeira
39,00% 51,01%
23.1.3 68.04 Mós e artefatos semelhantes, sem
armação, para moer, desfibrar, triturar,
amolar, polir, retificar ou cortar; pedras
para amolar ou para polir,
manualmente, e suas partes, de pedras
naturais, de abrasivos naturais ou
artificiais aglomerados ou de cerâmica,
mesmo com partes de outras matérias
38,00% 49,93%
23.1.4 82.01 Pás, alviões, picaretas, enxadas, sachos,
forcados e forquilhas, ancinhos e
raspadeiras; machados, podões e
ferramentas semelhantes com gume;
tesouras de podar de todos os tipos;
foices e foicinhas, facas para feno ou
para palha, tesouras para sebes, cunhas
e outras ferramentas manuais para
agricultura, horticultura ou silvicultura
38,00% 49,93%
23.1.5 82.02 Serras manuais; folhas de serras de
todos os tipos (incluídas as fresas-serras
e as folhas não dentadas para serrar)
33,00% 44,49%
23.1.6 82.03 Limas, grosas, alicates (mesmo
cortantes), tenazes, pinças, cisalhas
para metais, corta-tubos, corta-pinos,
saca-bocados e ferramentas
semelhantes, manuais (exceto pinças
para sobrancelhas – NCM 8203.20.90)
33,00% 44,49%
23.1.7 82.04 Chaves de porcas, manuais (incluídas as
chaves dinamométricas); chaves de
caixa intercambiáveis, mesmo com
cabos
37,00% 48,84%
23.1.8 82.05 Ferramentas manuais (incluídos os
diamantes de vidraceiro) não
especificadas nem compreendidas em
outras posições, lamparinas ou
lâmpadas de soldar (maçaricos) e
semelhantes; tornos de apertar,
sargentos e semelhantes, exceto os
acessórios ou partes de máquinas-
ferramentas; bigornas; forjas-portáteis;
mós com armação, manuais ou de pedal
42,00% 54,27%
23.1.9 8206.00.00 Ferramentas de pelo menos duas das
posições 82.02 a 82.05, acondicionadas
41,00% 53,19%
em sortidos para venda a retalho
23.1.10 82.07 Ferramentas intercambiáveis para
ferramentas manuais, mesmo
mecânicas, ou para máquinas-
ferramentas (por exemplo: de embutir,
estampar, puncionar, roscar, furar,
mandrilar, brochar, fresar, tornear,
aparafusar), incluídas as fieiras de
estiragem ou de extrusão, para metais,
e as ferramentas de perfuração ou de
sondagem, exceto forma ou gabarito de
produtos em epoxy
39,00% 51,01%
23.1.11 82.08 Facas e lâminas cortantes, para
máquinas ou para aparelhos mecânicos
44,00% 56,44%
23.1.12 8209.00 Plaquetas, varetas, pontas e objetos
semelhantes para ferramentas, não
montados, de ceramais ("cermets")
44,00% 56,44%
23.1.13 82.11 Facas (exceto as da posição 82.08) de
lâmina cortante ou serrilhada, incluídas
as podadeiras de lâmina móvel, e suas
lâminas, exceto as de uso doméstico
37,00% 48,84%
23.1.14 82.13 Tesouras e suas lâminas 48,00% 60,79%
23.1.15 90.15 Instrumentos e aparelhos de geodésia,
topografia, agrimensura, nivelamento,
fotogrametria, hidrografia,
oceanografia, hidrologia, meteorologia
ou de geofísica, exceto bússolas;
telêmetros
39,00% 51,01%
23.1.16 9017.20.00
9017.30
9017.80
9017.90.90
Instrumentos de desenho, de traçado
ou de cálculo; metros, micrômetros,
paquímetros, calibres e semelhantes;
partes e acessórios
43,00% 55,36%
23.1.17 9025.11.90
9025.90.90
Termômetros, exceto os clínicos, suas
partes e acessórios
39,00% 51,01%
23.1.18 9025.19
9025.90.90
Pirômetros, suas partes e acessórios 39,00% 51,01%
(redação dos subitens 23.1.1 a 23.1.18 do Item 23 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º
42.986/2011, vigente a partir de 24.05.2011)
- Âmbito de aplicação : Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável solidário)
Operações internas (ou aquisições
no RJ)
Aquisições em outro
Estado
23.2.1 8413.30.30 Bombas para óleo
lubrificante
37% 48,84%
23.2.2 85.13 Lanternas elétricas
portáteis
destinadas a
funcionar por meio
de sua própria
fonte de energia
(por exemplo: de
pilhas, de
acumuladores, de
magnetos),
excluídos os
aparelhos de
iluminação
utilizados em ciclos
e automóveis
37% 48,84%
(redação do Item 23 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.226/2010, vigente a partir de
12.01.2010)
24. PAPELARIA
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 199/09
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados MG, RJ, RS e SC.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em outro
Estado )
24.1 3213.10.00 Tinta guache 34% 45,58%
24.2 3703.10.10
3703.10.29
3703.20.00
3703.90.10
3704.00.00
4802.20
Papel fotográfico, exceto: (i)
os papéis fotográficos
emulsionados com haleto de
prata tipo brilhante, matte
ou lustre, em rolo e, com
largura igual ou superior a
102 mm e comprimento
igual ou inferior a 350 m , (ii)
os papéis fotográficos
emulsionados com haleto de
prata tipo brilhante ou
fosco, em folha e com
largura igual ou superior a
152 mm e comprimento
igual ou inferior a 307 mm ,
(iii) papel de qualidade
fotográfica com tecnologia
"Thermo-autoChrome", que
submetido a um processo de
aquecimento seja capaz de
formar imagens por reação
química e combinação das
camadas cyan, magenta e
57% 70,57%
amarela
24.3 3824.90.29 Corretivo 56% 69,48%
24.4 4016.92.00 Borracha de apagar,
inclusive caneta borracha e
lápis borracha
63% 77,09%
24.5 4202.1
4202.9
Maletas e pastas para
documentos e de estudante,
e artefatos semelhantes
43% 55,36%
24.6 4421.90.00
3926.90.90
Prancheta 57% 70,57%
24.7 5509.53.00
5202.99.00
Barbante de algodão e de
fibra sintética combinada
com algodão
57% 70,57%
24.8 8214.10.00 Apontador de lápis 54% 67,31%
24.9 9017.20.00 Instrumento de desenho, de
traçado ou de cálculo
57% 70,57%
24.10 9603.30.00 Pincéis de escrever e
desenhar
75% 90,12%
24.11 96.08 Canetas-tinteiro e outras
canetas, estiletes para
duplicadores, canetas porta-
penas, porta-lápis e artigos
semelhantes, suas partes
(incluídas as tampas e
prendedores)
57% 70,57%
24.12 9608.10.00 Canetas esferográficas 49% 61,88%
24.13 9608.20.00 Canetas e marcadores, com
ponta de feltro ou com
outras pontas porosas
65% 79,26%
24.14 9608.40.00 Lapiseiras 50% 62,96%
24.15 96.09 Lápis, minas, pastéis,
carvões, gizes para escrever
ou desenhar e gizes de
alfaiate
57% 70,57%
24.16 3407.00.10 Massas ou pastas para
modelar, próprias para
recreação de crianças
57% 70,57%
*24.17 39.01 a 39.14
3916.20.00
Espiral - perfil para
encadernação, de plástico e
outros materiais das
posições 39.01 a 39.14,
3916.20.00
57,00% 70,57%
24.18 3920.20.19 Papel celofane 57% 70,57%
*24.19 39.01 a 39.14 Artigos de escritório e
artigos escolares de plástico
e outros materiais das
posições 39.01 a 39.14,
exceto estojos, 3926.10.00
57,00% 70,57%
24.20 4802.54.9 Papel seda 57% 70,57%
24.21 4421.90.00 Quadro branco, verde e
cortiça
57% 70,57%
24.22 4802.20.90
4811.90.90
Bobina para fax 49% 61,88%
24.23 4802.54.99
4802.57.99
4816.20.00
Bobina para máquina de
calcular ou PDV
68% 82,52%
*24.24 4802.56.9
4802.57.9
4802.58.9
Cartolina escolar e papel
cartão, brancos e coloridos;
recados auto adesivos (LP
note); papéis de presente -
todos cortados em tamanho
prontos para uso escolar e
doméstico
57,00% 70,57%
24.25 4806.20.00 Papel impermeável 57% 70,57%
24.26 4808.10.00 Papel crepon 57% 70,57%
24.27 4810.13.90 Papel almaço 57% 70,57%
24.28 4810.22.90 Papel fantasia 69% 83,60%
24.29 48.09 Papel-carbono, papel 57% 70,57%
48.16 autocopiativo e outros
papéis para cópia ou
duplicação (incluídos os
papéis para estênceis ou
para chapas ofsete),
estênceis completos e
chapas ofsete, de papel, em
folhas, mesmo
acondicionados em caixas
24.30 4816.90.10 Papel hectográfico 57% 70,57%
24.31 48.17 Envelopes, aerogramas,
bilhetes-postais não
ilustrados e cartões para
correspondência, de papel
ou cartão, caixas, sacos e
semelhantes, de papel ou
cartão, contendo um sortido
de artigos para
correspondência
52% 65,14%
24.32 48.20 Livros de registro e de
contabilidade, blocos de
notas, de encomendas, de
recibos, de apontamentos,
de papel para cartas,
agendas e artigos
semelhantes, cadernos,
pastas para documentos,
classificadores, capas para
encadernação (de folhas
soltas ou outras), capas de
processos e outros artigos
escolares, de escritório ou
de papelaria, incluídos os
formulários em blocos tipo
65% 79,26%
"manifold", mesmo com
folhas intercaladas de papel-
carbono, de papel ou cartão,
álbuns para amostras ou
para coleções e capas para
livros, de papel ou cartão
24.33 4909.00.00 Cartões postais impressos
ou ilustrados, cartões
impressos com votos ou
mensagens pessoais, mesmo
ilustrados, com ou sem
envelopes, guarnições ou
aplicações (conhecidos
como cartões de expressão
social - de época /
sentimento)
82% 97,73%
24.34 5210.59.90 Papel camurça 57% 70,57%
24.35 7607.11.90 Papel laminado e papel
espelho
57% 70,57%
24.36 9603.90.00 Apagador para quadro 57% 70,57%
24.37 9610.00.00 Lousas e quadros para
escrever ou desenhar,
mesmo emoldurados
57% 70,57%
*24.38 4802.56 Papel cortado “cut size”
(tipo A3, A4, ofício I e II,
carta e outros)
25,00% 35,80%
24.39 3926.10.00
4420.90.00
4202.3
Estojo escolar; estojo para
objetos de escrita
43% 55,36%
24.40 8304.00.00 Porta-canetas 57% 70,57%
24.41 3506.10.90
3506.91.90
Cola escolar branca e
colorida, em bastão ou
líquida
71% 85,78%
(redação do Item 24 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de
27.04.2010)
*(redação dos subitens 24.17, 24.19, 24.24 e 24.38 do Item 24 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo
Decreto n.º 42.986/2011, vigente a partir de 24.05.2011)
25. PRODUTOS ELETRÔNICOS, ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS
Embasamento legal: Protocolo ICMS 192/09
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados MG, PR, RJ, RS e SC.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável solidário)
Operações internas (ou
aquisições no RJ)
Operações interestaduais (ou
aquisições em outro Estado)
25.1
7321.11.00
7321.81.00
7321.90.00
Fogões de cozinha
de uso doméstico e
suas partes
38,98%
50,99%
25.2
8418.10.00
Combinações de
refrigeradores e
congeladores
("freezers"),
munidos de portas
exteriores separadas
37,54%
49,43%
25.3
8418.21.00
Refrigeradores do
tipo doméstico, de
compressão
34,49%
46,11%
25.4
8418.29.00
Outros
refrigeradores do
tipo doméstico
48,45%
61,28%
25.5
8418.30.00
Congeladores
("freezers")
horizontais tipo arca,
41,51%
53,74%
de capacidade não
superior a 800 litros
25.6
8418.40.00
Congeladores
("freezers") verticais
tipo armário, de
capacidade não
superior a 900 litros
40,84%
53,01%
25.7 8418.50.10
8418.50.90
Outros congeladores
("freezers")
37,22% 49,08%
25.8
8418.69.31
Bebedouros
refrigerados para
água
28,11%
39,18%
25.9 8418.69.9 Mini Adega e
similares
25,91% 36,79%
25.10 8418.69.99 Máquinas para
produção de gelo
50,54% 63,55%
25.11 **
8418.99.00
Partes dos
Refrigeradores,
Congeladores e Mini
Adegas, descritos
nos itens 8418.10.00,
8418.21.00,
8418.29.00,
8418.30.00,
8418.40.00,
8418.50.10,
8418.50.90,
8418.69.9 e
8418.69.99
40,84%
53,01%
25.12 8421.12 Secadoras de roupa
de uso doméstico
27,59% 38,62%
25.13
8421.19.90
Outras secadoras de
roupas e centrífugas
para uso doméstico
37,22%
49,08%
25.14
8421.9
Partes das secadoras
de roupas e
centrífugas de uso
doméstico e dos
aparelhos para filtrar
ou depurar água,
descritos nas
posições 8421.12;
8421.19.90 e
8418.69.31.
27,85%
38,90%
25.15 8422.11.00
8422.90.10
Máquinas de lavar
louça do tipo
doméstico e suas
partes
41,96% 54,23%
25.16
8443.31
Máquinas que
executem pelo
menos duas das
seguintes funções:
impressão, cópia ou
transmissão de
telecópia (fax),
capazes de ser
conectadas a uma
máquina automática
para processamento
de dados ou a uma
rede
26,19%
37,10%
25.17
8443.32
Outras impressoras,
máquinas copiadoras
e telecopiadores
(fax), mesmo
combinados entre si,
capazes de ser
conectados a uma
34,82%
46,47%
máquina automática
para processamento
de dados ou a uma
rede
25.18
8443.99
Outras máquinas e
aparelhos de
impressão por meio
de blocos, cilindros e
outros elementos de
impressão da
posição 84.42; e de
outras impressoras,
máquinas copiadoras
e telecopiadores
(fax), mesmo
combinados entre si,
suas partes e
acessórios
32,34%
43,78%
25.19
8450.11
Máquinas de lavar
roupa, mesmo com
dispositivos de
secagem, de uso
doméstico, de
capacidade não
superior a 10 kg, em
peso de roupa seca,
inteiramente
automáticas
31,06%
42,39%
25.20 8452.10.00 Máquinas de costura
de uso doméstico
44,08% 56,53%
25.21
8450.12
Outras máquinas de
lavar roupa, mesmo
com dispositivos de
secagem, de uso
38,58%
50,56%
doméstico, com
secador centrífugo
incorporado
25.22
8450.19
Outras máquinas de
lavar roupa, mesmo
com dispositivos de
secagem, de uso
doméstico
31,28%
42,63%
25.23
8450.20
Máquinas de lavar
roupa, mesmo com
dispositivos de
secagem, de uso
doméstico, de
capacidade superior
a 10 kg, em peso de
roupa seca
31,70%
43,08%
25.24
8450.90
Partes de máquinas
de lavar roupa,
mesmo com
dispositivos de
secagem, de uso
doméstico
31,49%
42,85%
25.25
8451.21.00
Máquinas de secar
de uso doméstico, e
suas partes, de
capacidade não
superior a 10kg, em
peso de roupa seca
32,01%
43,42%
25.26
8451.29.90
Outras máquinas de
secar de uso
doméstico
48,07%
60,87%
25.27
8451.90
Partes de máquinas
de secar de uso
doméstico
40,04%
52,14%
25.28
8471.30
Máquinas
automáticas para
processamento de
dados, portáteis, de
peso não superior a
10kg, contendo pelo
menos uma unidade
central de
processamento, um
teclado e uma tela
24,43%
35,18%
25.29
8471.4
Outras máquinas
automáticas para
processamento de
dados
38,73%
50,72%
25.30
8471.50.10
Unidades de
processamento, de
pequena capacidade,
exceto as das
subposições 8471.41
e 8471.49.00,
podendo conter, no
mesmo corpo, um
ou dois dos
seguintes tipos de
unidades: unidade
de memória,
unidade de entrada
e unidade de saída;
baseadas em
microprocessadores,
com capacidade de
instalação, dentro do
mesmo gabinete, de
unidades de
22,03%
32,58%
memória da
subposição 8471.70,
podendo conter
múltiplos conectores
de expansão
("slots"), e valor FOB
inferior ou igual a
US$ 12.500,00, por
unidade
25.31
8471.60.5
Unidades de
entrada, exceto as
das posições
8471.60.54
49,61%
62,54%
25.32
8471.60.90
Outras unidades de
entrada ou de saída,
podendo conter, no
mesmo corpo,
unidades de
memória
37,22%
49,08%
25.33 8471.70 Unidades de
memória
34,45% 46,07%
25.34
8471.90
Outras máquinas
automáticas para
processamento de
dados e suas
unidades; leitores
magnéticos ou
ópticos, máquinas
para registrar dados
em suporte sob
forma codificada, e
máquinas para
processamento
desses dados, não
27,12%
38,11%
especificadas nem
compreendidas em
outras posições.
25.35
8473.30
Partes e acessórios
das máquinas da
posição 84.71
32,39%
43,83%
25.36
8504.3
Outros
transformadores,
exceto os produtos
classificados nas
posições 8504.33.00
e 8504.34.00
42,49%
54,80%
25.37 8504.40.10 Carregadores de
acumuladores
58,46% 72,15%
25.38
8504.40.40
Equipamentos de
alimentação
ininterrupta de
energia (UPS ou "no
break")
36,26%
48,04%
25.39 85.08 Aspiradores 34,13% 45,72%
25.40
85.09
Aparelhos
eletromecânicos de
motor elétrico
incorporado, de uso
doméstico e suas
partes
41,66%
53,90%
25.41 8509.80.10 Enceradeiras 43,81% 56,24%
25.42 8516.10.00 Chaleiras elétricas 48,40% 61,22%
25.43 8516.40.00 Ferros elétricos de
passar
42,97% 55,33%
25.44 8516.50.00 Fornos de
microondas
30,78% 42,08%
Outros fornos;
fogareiros (incluídas
25.45 8516.60.00 as chapas de
cocção), grelhas e
assadeiras
33,60% 45,15%
* 25.46
8516.71.00
Outros aparelhos
eletrotérmicos para
uso doméstico -
Cafeteiras
41,92%
54,18%
* 25.47
8516.72.00
Outros aparelhos
eletrotérmicos para
uso doméstico –
Torradeiras
30,01%
41,25%
25.48 8516.79 Outros aparelhos
eletrotérmicos para
uso doméstico
37,87% 49,78%
25.49 **
8516.90.00
Partes das chaleiras,
ferros, fornos e
outros aparelhos
eletrotérmicos da
posição 85.16,
descritos nos itens
8516.10.00,
8516.40.00,
8516.50.00,
8516.60.00,
8516.71.00,
8516.72.00 e
8516.79
37,87%
49,78%
25.50
8517.11
Aparelhos
telefônicos por fio
com unidade
auscultador-
microfone sem fio
38,55%
50,52%
25.51
8517.12
Telefones para redes
sem fio, exceto
21,54%
32,04%
celulares e os de uso
automotivo
25.52 8517.18.9 Outros aparelhos
telefônicos
40,53% 52,67%
25.53
8517.62.5
Aparelhos para
transmissão ou
recepção de voz,
imagem ou outros
dados em rede com
fio, exceto os das
posições 8517.62.51,
8517.62.52 e
8517.62.53
37,22%
49,08%
25.54
85.18
Microfones e seus
suportes; alto-
falantes, mesmo
montados nos seus
receptáculos, fones
de ouvido
(auscultadores),
mesmo combinados
com microfone e
conjuntos ou
sortidos constituídos
por um microfone e
um ou mais alto-
falantes,
amplificadores
elétricos de
audiofreqüência,
aparelhos elétricos
de amplificação de
som; suas partes e
acessórios. Exceto os
41,69%
53,93%
de uso automotivo
25.55
85.19
85.22
Aparelhos de
gravação de som;
aparelhos de
reprodução de som;
aparelhos de
gravação e de
reprodução de som;
partes e acessórios.
Exceto os de uso
automotivo
41,69%
53,93%
25.56 8519.81.90 Outros aparelhos de
gravação de som;
aparelhos de
reprodução de som;
aparelhos de
gravação e de
reprodução de som;
partes e acessórios.
Exceto os de uso
automotivo
27,52% 38,54%
25.57
8521.90.90
Outros aparelhos
videofônicos de
gravação ou de
reprodução, mesmo
incorporando um
receptor de sinais
videofônicos
23,97%
34,68%
25.58 8523.51.10 Cartões de memória
("memory cards")
49,68% 62,62%
25.59 8525.80.29 Câmeras fotográficas
digitais e câmeras de
vídeo e suas partes
40,26% 52,38%
Aparelhos
25.60
85.27
receptores para
radiodifusão, mesmo
combinados num
mesmo invólucro,
com um aparelho de
gravação ou de
reprodução de som,
ou com um relógio,
exceto os
classificados na
posição 8527.2 que
sejam de uso
automotivo
37,22%
49,08%
25.61 **
8418.99.00
Partes dos
Refrigeradores,
Congeladores e Mini
Adegas, descritos
nos itens 8418.10.00,
8418.21.00,
8418.29.00,
8418.30.00,
8418.40.00,
8418.50.10,
8418.50.90,
8418.69.9 e
8418.69.99
40,84%
53,01%
25.62
8528.51.20
Outros monitores
dos tipos utilizados
exclusiva ou
principalmente com
uma máquina
automática para
processamento de
dados da posição
37,60%
49,49%
84.71,
policromáticos
25.63
8528.7
Aparelhos
receptores de
televisão, mesmo
que incorporem um
aparelho receptor de
radiodifusão ou um
aparelho de
gravação ou
reprodução de som
ou de imagens -
Televisores de CRT
(tubo de ráios
catódicos)
42,00%
54,27%
25.64
8528.7
Aparelhos
receptores de
televisão, mesmo
que incorporem um
aparelho receptor de
radiodifusão ou um
aparelho de
gravação ou
reprodução de som
ou de imagens -
Televisores de
Plasma
29,06%
40,21%
25.65
8528.7
Outros aparelhos
receptores de
televisão não
dotados de
monitores ou display
de vídeo
34,22%
45,82%
Câmeras fotográficas
25.66
9006.10.00
dos tipos utilizadas
para preparação de
clichês ou cilindros
de impressão
37,22%
49,08%
25.67
9006.40.00
Câmeras fotográficas
para filmes de
revelação e
copiagem
instantâneas
37,22%
49,08%
25.68 9018.90.50 Aparelhos de
diatermia
37,22% 49,08%
25.69 9019.10.00 Aparelhos de
massagem
37,22% 49,08%
25.70 9032.89.11 Reguladores de
voltagem eletrônicos
36,89% 48,72%
25.71
9504.10
Jogos de vídeo dos
tipos utilizáveis com
receptor de televisão
29,67%
40,88%
25.72*** 8517.62.1 Multiplexadores e
concentradores
37,00% 48,84%
25.73***
8517.62.22
Centrais automáticas
privadas, de
capacidade inferior
ou igual a 25 ramais
37,00%
48,84%
25.74*** 8517.62.39 Outros aparelhos
para comutação
37,00% 48,84%
25.75***
8517.62.4
Roteadores digitais,
em redes com ou
sem fio
37,00%
48,84%
25.76***
8517.62.62
Aparelhos emissores
com receptor
incorporado de
sistema troncalizado
(“trunking”), de
37,00%
48,84%
tecnologia celular
25.77***
8517.62.9
Outros aparelhos de
recepção, conversão
e transmissão ou
regeneração de voz,
imagens ou outros
dados, incluindo os
aparelhos de
comutação e
roteamento
37,00%
48,84%
25.78***
8517.70.21
Antenas próprias
para telefones
celulares portáteis,
exceto as
telescópicas
37,00%
48,84%
(redação do Item 25 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.226/2010, vigente a partir de
12.01.2010)
* (redação dos subitens 25.46 e 25.47 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010,
vigente a partir de 27.04.2010)
** (redação dos subitens 25.11, 25.49 e 25.61 do Item 25 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto
n.º 42.986/2011, vigente a partir de 24.05.2011)
*** (redação dos subitens 25.72 a 25.78 do Item 25 do Anexo I, do Livro II, acrescentada pelo Decreto
n.º 42.986/2011, vigente a partir de 01.05.2011)
26. AÇÚCAR, EXCETUADOS O REFINADO E O CRISTAL
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
26.1 Açúcar, excetuados o refinado e o cristal 4,78% 15%
27. ÁGUA, ADICIONADA DE AÇÚCAR OU DE OUTROS EDULCORANTES OU AROMATIZADA
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
27.1
2202.10.00
Águas, incluídas as águas minerais e as
águas gaseificadas, adicionadas de
açúcar ou de outros edulcorantes ou
aromatizadas
Exceção: os néctares de frutas tornados
próprios para consumo por adição de
água, açúcar ou outros edulcorantes e as
bebidas prontas para beber à base de
leite, de cacau e de leite de soja
36,67%
50%
28. MATERIAIS DE LIMPEZA
Embasamento legal: Protocolo ICMS 27/10
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados BA e MG
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
28.1
2828.90.11
2828.90.19
3206.41.00
3402.20.00
3808.94.19
(ex 02 à
base de
hipoclorito
de sódio)
Água sanitária, branqueador ou
alvejante 70,00% 84,69%
28.2
3307.41.00
3307.49.00
3307.90.00
3808.94.19
Odorizantes / desodorizantes de
ambiente e superfície 56,00% 69,48%
28.3
3402 Outros agentes orgânicos de superfície
(exceto sabões); preparações
tensoativas, preparações para lavagem
(incluídas as preparações auxiliares para
lavagem) e preparações para limpeza
(inclusive multiuso e limpadores),
mesmo contendo sabão, exceto as da
posição 34.01. da classificação NCM.
40,88% 53,05%
28.4
3405.10.00 Pomadas, cremes e preparações
semelhantes, para calçados ou para
couros.
62,00% 76,00%
28.5 3405.40.00 Pastas, pós, saponéceos e outras
preparações para arear 57,00% 70,57%
28.6
3505.10.00
3506.91.20
3905.12.00
Facilitadores e goma para passar roupa 71,00% 85,78%
28.7
3808.50.10
3808.91
3808.92.1
3808.99
Inseticidas, rodenticidas, fungicidas,
raticidas, repelentes e outros produtos
semelhantes, apresentados em formas
ou embalagens exclusivamente para uso
domissanitário direto
28,00% 39,06%
28.8 3808.94 Desinfetantes apresentados em
quaisquer formas ou embalagens 42,00% 54,27%
28.9 3809.91.90 Amaciante/Suavizante 27,00% 37,98%
28.10
3924.10.00
3924.90.00
6805.30.10
6805.30.90
Esponjas para limpeza 59,00% 72,74%
28.11 2207.10.00
2207.20.10 Álcool etílico para limpeza 31,00% 42,32%
28.12 2710.11.90 Óleo para conservação e limpeza de
móveis e outros artigos de madeira 49,00% 61,88%
28.13
2801.10.00
2828.10.00
2933.69.11
2933.69.19
3808.94
Cloro estabilizado , ácido tricoloro,
isocianúrico todos na forma líquida, em
pó, granulado, pastilhas ou em tabletes
e demais desinfetantes para uso em
piscinas; flutuador 3x1 ou 4x1
46,00% 58,62%
28.14 2803.00.90 Carbonato de sódio 99% 53,00% 66,22%
28.15 2806.10.20
2806.20.00
Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico),
ácido clorossufúlrico, em solução aquosa 49,00% 61,88%
28.16
28.15 Limpador abrasivo e/ou soda cáustica
em forma ou embalagem para uso
direto
61,00% 74,91%
28.17 2827.20.90 Desumidificador de ambiente 40,00% 52,10%
28.18 2827.32.00 Floculantes clarificantes, decantadores à 55,00% 68,40%
2827.49.21
2833.22.00
2924.1
base de cloretos, oxicloretos,
hidrocloretos; sulfatos de alumínio e
outros sais de alumínio; todos na forma
líquida, granulada, em pó, pastilhas,
tabletes, todos utilizados em piscinas
28.19 2832.20.00
2901.10.00
Tira-manchas e produtos para pré-
lavagem de roupas 52,00% 65,14%
28.20
2836.20.10
2836.30.00
2836.50.00
Barrilha carbonatos de sódio, carbonato
de cálcio, hidrogeno carbonato de sódio
ou bicarbonato de sódio, todos
utilizados em piscinas
53,00% 66,22%
28.21 2902.90.20 Naftalina 28,00% 39,06%
28.22 2917.11.10 Antiferrugem 55,00% 68,40%
28.23 2923.90.90 Clarificante 55,00% 68,40%
28.24 2931.00.39 Controlador de metais 41,00% 53,19%
28.25 2933.69.19 Flutuador 4x1 46,00% 58,62%
28.26 3402.90.39 Limpa-bordas 51,00% 64,05%
28.27
34.03 Preparações lubrificantes e preparações
dos tipos utilizados para lubrificar e
amaciar matérias têxteis, para untar
couros, peleteria e outras matérias
49,00% 61,88%
28.28 38.02 Neutralizador/eliminador de odor 58,00% 71,65%
28.29
2815.30.00
2842.10.90
2922.13
2923.90.90
3808.92
3808.93
3808.94
3808.99
Algicidas, removedores de gorduras e
oleosidade, à base de sais, peróxido-
sulfato de sódio ou potássio, todos
utilizados em piscinas
60,00% 73,83%
28.30 3822.00.90 Kit teste pH/cloro, fita-teste 51,00% 64,05%
28.31 3824.90.49 Produtos para limpeza pesada 49,00% 61,88%
28.32 2806.10.20
2807.00.10
Redutor de pH: produtos em solução
aquosa ou não, de ácidos clorídricos, 28,00% 39,06%
2809.20.1
3824.90.79
sulfúrico fosfórico, e outros redutores
de pH da subposição 3824.90.79, todos
utilizados em piscinas
28.33 3923.2 Sacos de lixo de conteúdo igual ou
inferior a 100 litros 49,00% 61,88%
28.34
6307.10.00 Rodilhas, esfregões, panos de prato ou
de cozinha, flanelas e artefatos de
limpeza semelhantes
53,00% 66,22%
28.35 7323.10.00 esponjas e palhas de lã de aço ou ferro
para limpeza doméstica 35,00% 46,67%
28.36 8424.89
8516.79.90
Aparelhos mecânicos ou elétricos
odorizantes, desinfetantes e afins 49,00% 61,88%
28.37 9603.90.00 Vassouras, rodos, cabos e afins 64,00% 78,17%
28.38
9603.10.00 Vassouras e escovas, constituídas por
pequenos ramos ou outras matérias
vegetais reunidas em feixes, com ou sem
cabo
71,00% 85,78%
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
28.39 Água sanitária, detergente, produtos de limpeza e
conservação doméstica, quando não relacionados
em outros subitens deste Anexo I
18,44% 30%
29. ÁLCOOL PARA USO DOMÉSTICO, FARMACÊUTICO OU INDUSTRIAL
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
29.1
2207
Álcool etílico não desnaturado, com um
teor alcoólico em volume igual ou superior
a 80% vol.; álcool etílico e aguardentes,
desnaturados, com qualquer teor alcoólico
18,44%
30%
30. ALIMENTO OU PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS, INCLUSIVE EXTRATOS, ESSÊNCIAS E
CONCENTRADOS DE MATE E PREPARAÇÕES À BASE DESTES EXTRATOS, ESSÊNCIAS OU
CONCENTRADOS À BASE DE MATE E BEBIDA PRONTA À BASE DE MATE (CHÁS PRONTOS PARA O
CONSUMO)
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
30.1
2101
Extratos, essências e concentrados de
café, de chá ou de mate e preparações à
base destes produtos ou à base de café,
chá ou mate; chicória torrada e outros
sucedâneos torrados do café e
respectivos extratos, essências e
concentrados
13,89%
25%
Exceção: preparados para fabricação de
sorvete em máquina
30.2
2106
Preparações alimentícias não
especificadas nem compreendidas em
outras posições
13,89%
25%
* 30.3 2202.10.00 Bebidas prontas à base de mate (chás
prontos para consumo)
13,89% 25%
* (redação do Subitem 30.3 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a
partir de 27.04.2010)
31. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO
Embasamento legal: Protocolo ICMS 196/09
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AP, MG, PR, RS e SC
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
31.1
3214.90.00
3816.00.1
3824.50.00
Argamassas, seladoras e massas para
revestimento 37,00% 48,84%
31.2 35.06
Produtos de qualquer espécie utilizados
como colas ou adesivos, acondicionados
para venda a retalho como colas ou
adesivos, com peso líquido não superior
a 1 kilo, exceto cola bastão, cola
instantânea e cola branca escolar
48,02% 60,81%
31.3 39.16
Revestimentos de PVC e outros
plásticos; forro, sancas e afins de PVC,
para uso na construção civil
44,00% 56,44%
31.4 39.17
Tubos, e seus acessórios (por exemplo,
juntas, cotovelos, flanges, uniões), de
plásticos, para uso na construção civil
33,00% 44,49%
31.5 39.18 Revestimento de pavimento de PVC e
outros plásticos 38,00% 49,93%
31.6 39.19
Chapas, folhas, tiras, fitas, películas e
outras formas planas, auto-adesivas, de
plásticos, mesmo em rolos, para uso na
construção civil.
39,00% 51,01%
31.7 39.19 Veda rosca, lona plástica, fitas isolantes 28,00% 39,06%
39.20
39.21
e afins
31.8 39.21
Telhas plásticas, chapas, laminados
plásticos em bobina, para uso na
construção civil
42,00% 54,27%
31.9 39.22
Banheiras, boxes para chuveiros, pias,
lavatórios, bidês, sanitários e seus
assentos e tampas, caixas de descarga e
artigos semelhantes para usos sanitários
ou higiênicos, de plásticos.
41,00% 53,19%
31.10 39.24 Artefatos de higiene / toucador de
plástico 52,00% 65,14%
31.11 3925.10.00
3925.90.00
Telhas, cumeeiras e caixas d’água de
polietileno e outros plásticos 40,00% 52,10%
31.12 3925.20.00 Portas, janelas e afins, de plástico 37,00% 48,84%
31.13 3925.30.00
Postigos, estores (incluídas as
venezianas) e artefatos semelhantes e
suas partes
48,00% 60,79%
31.14 3926.90 Outras obras de plástico, para uso na
construção civil 36,00% 47,75%
31.15 4005.91.90 Fitas emborrachadas 27,00% 37,98%
31.16 40.09
Tubos de borracha vulcanizada não
endurecida, mesmo providos dos
respectivos acessórios (por exemplo,
juntas, cotovelos, flanges, uniões) para
uso na construção civil
43,00% 55,36%
31.17 4016.91.00
Revestimentos para pavimentos (pisos)
e capachos de borracha vulcanizada não
endurecida
69,43% 84,07%
31.18 4016.93.00
Juntas, gaxetas e semelhantes, de
borracha vulcanizada não endurecida,
para uso não automotivo
47,00% 59,70%
31.19 44.08 Folhas para folheados (incluídas as
obtidas por corte de madeira 69,43% 84,07%
estratificada), folhas para compensados
(contraplacados) ou para outras
madeiras estratificadas semelhantes e
outras madeiras, serradas
longitudinalmente, cortadas em folhas
ou desenroladas, mesmo aplainadas,
polidas, unidas pelas bordas ou pelas
extremidades, de espessura não
superior a 6mm
31.20 44.09 Pisos de madeira 36,00% 47,75%
31.21 4410.11.21
Painéis de partículas, painéis
denominados “oriented strand board”
(OSB) e painéis semelhantes (por
exemplo, “waferboard”), de madeira ou
de outras matérias lenhosas, recobertos
na superfície com papel impregnado de
melamina, mesmo aglomeradas com
resinas ou com outros aglutinantes
orgânicos, em ambas as faces, com
película protetora na face superior e
trabalho de encaixe nas quatro laterais,
dos tipos utilizados para pavimentos
38,00% 49,93%
31.22 44.11
Pisos laminados com base de MDF
(Médium Density Fiberboard) e/ou
madeira
37,00% 48,84%
31.23 44.18
Obras de marcenaria ou de carpintaria
para construções, incluídos os painéis
celulares, os painéis montados para
revestimento de pavimentos (pisos) e as
fasquias para telhados “shingles e
shakes”, de madeira
38,00% 49,93%
31.24 48.14 Papel de parede e revestimentos de
parede semelhantes; papel para vitrais. 51,00% 64,05%
31.25 57.03 Tapetes e outros revestimentos para 49,00% 61,88%
pavimentos (pisos), de matérias têxteis,
tufados, mesmo confeccionados
31.26 57.04
Tapetes e outros revestimentos para
pavimentos (pisos), de feltro, exceto os
tufados e os flocados, mesmo
confeccionados
44,00% 56,44%
31.27 59.04
Linóleos, mesmo recortados,
revestimentos para pavimentos (pisos)
constituídos por um induto ou
recobrimento aplicado sobre suporte
têxtil, mesmo recortados
63,00% 77,09%
31.28 63.03 Persianas de materiais têxteis 47,00% 59,70%
31.29 68.02
Ladrilhos de mármores, travertinos,
lajotas, quadrotes, alabastro, ônix e
outras rochas carbonáticas, e ladrilhos
de granito, cianito, charnokito, diorito,
basalto e outras rochas silicáticas, com
área de até 2m2
44,00% 56,44%
31.30 68.05
Abrasivos naturais ou artificiais, em pó
ou em grãos, aplicados sobre matérias
têxteis, papel, cartão ou outras
matérias, mesmo recortados,
costurados ou reunidos de outro modo.
41,00% 53,19%
31.31 6807.10.00 Manta asfáltica 37,00% 48,84%
31.32 6808.00.00
Painéis, chapas, ladrilhos, blocos e
semelhantes, de fibras vegetais, de
palha ou de aparas, partículas, serragem
(serradura) ou de outros desperdícios de
madeira, aglomerados com cimento,
gesso ou outros aglutinantes minerais,
para uso na construção civil
69,43% 84,07%
31.33 68.09 Obras de gesso ou de composições à
base de gesso 30,00% 41,23%
31.34 68.10 Obras de cimento, de concreto ou de 33,00% 44,49%
pedra artificial, mesmo armadas, exceto
poste acima de 3 m de altura e tubos,
laje, pré laje e mourões
31.35 68.11
Caixas d’água, tanques e reservatórios e
suas tampas, telhas, calhas, cumeeiras e
afins, de fibrocimento, cimento-celulose
ou semelhantes, contendo ou não
amianto
39,00% 51,01%
31.36 69.07
69.08
Ladrilhos e placas de cerâmica,
exclusivamente para pavimentação ou
revestimento
39,00% 51,01%
31.37 69.10
Pias, lavatórios, colunas para lavatórios,
banheiras, bidês, sanitários, caixas de
descarga, mictórios e aparelhos fixos
semelhantes para usos sanitários, de
cerâmica
40,00% 52,10%
31.38 6912.00.00 Artefatos de higiene/toucador de
cerâmica 54,00% 67,31%
31.39 70.03
Vidro vazado ou laminado, em chapas,
folhas ou perfis, mesmo com camada
absorvente, refletora ou não, mas sem
qualquer outro trabalho
39,00% 51,01%
31.40 70.04
Vidro estirado ou soprado, em folhas,
mesmo com camada absorvente,
refletora ou não, mas sem qualquer
outro trabalho
69,43% 84,07%
31.41 70.05
Vidro flotado e vidro desbastado ou
polido em uma ou em ambas as faces,
em chapas ou em folhas, mesmo com
camada absorvente, refletora ou não,
mas sem qualquer outro trabalho
39,00% 51,01%
31.42 7007.19.00 Vidros temperados 36,00% 47,75%
31.43 7007.29.00 Vidros laminados 39,00% 51,01%
31.44 7008.00.00 Vidros isolantes de paredes múltiplas 50,00% 62,96%
31.45 70.09 Espelhos de vidro, mesmo emoldurados,
excluídos os de uso automotivo 37,00% 48,84%
31.46 70.16
Blocos, placas, tijolos, ladrilhos, telhas e
outros artefatos, de vidro prensado ou
moldado, mesmo armado, para
construção; cubos, pastilhas e outros
artigos semelhantes
61,20% 75,13%
31.47 7019 e
90.19 Banheira de hidromassagem 34,00% 45,58%
31.48
72.13
7214.20.00
7308.90.10
Vergalhões 33,00% 44,49%
31.49 7214.20.00
7308.90.10
Barras próprias para construções, exceto
os vergalhões 40,00% 52,10%
31.50 7217.10.90
73.12
Fios de ferro ou aço não ligados, não
revestidos, mesmo polidos, cordas,
cabos, tranças (entrançados), lingas e
artefatos semelhantes, de ferro ou aço,
não isolados para usos elétricos
42,00% 54,27%
31.51 7217.20.90 Outros fios de ferro ou aço, não ligados,
galvanizados 40,00% 52,10%
31.52 73.07
Acessórios para tubos (inclusive uniões,
cotovelos, luvas ou mangas), de ferro
fundido, ferro ou aço
33,00% 44,49%
31.53 7308.30.00
Portas e janelas, e seus caixilhos,
alizares e soleiras de ferro fundido, ferro
ou aço
34,00% 45,58%
31.54 7308.40.00
7308.90
Material para andaimes, para armações
(cofragens) e para escoramentos,
(inclusive armações prontas, para
estruturas de concreto armado ou
argamassa armada), eletrocalhas e
perfilados de ferro fundido, ferro ou
aço, próprios para construção
39,00% 51,01%
31.55 73.10
Caixas diversas (tais como caixa de
correio, de entrada de água, de energia,
de instalação) de ferro ou aço, próprias
para a construção civil; de ferro fundido,
ferro ou aço
59,00% 72,74%
31.56 7313.00.00
Arame farpado, de ferro ou aço arames
ou tiras, retorcidos, mesmo farpados, de
ferro ou aço, dos tipos utilizados em
cercas
42,00% 54,27%
31.57 73.14 Telas metálicas, grades e redes, de fios
de ferro ou aço 33,00% 44,49%
31.58 7315.11.00 Correntes de rolos, de ferro fundido,
ferro ou aço 69,43% 84,07%
31.59 7315.12.90 Outras correntes de elos articulados, de
ferro fundido, ferro ou aço 69,43% 84,07%
31.60 7315.82.00 Correntes de elos soldados, de ferro
fundido, de ferro ou aço 42,00% 54,27%
31.61 7317.00
Tachas, pregos, percevejos, escápulas,
grampos ondulados ou biselados e
artefatos semelhantes, de ferro fundido,
ferro ou aço, mesmo com a cabeça de
outra matéria, exceto cobre
41,00% 53,19%
31.62 73.18
Parafusos, pinos ou pernos, roscados,
porcas, tira-fundos, ganchos roscados,
rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos,
arruelas (incluídas as de pressão) e
artefatos semelhantes, de ferro fundido,
ferro ou aço
46,00% 58,62%
31.63 73.23
Esponjas, esfregões, luvas e artefatos
semelhantes para limpeza, polimento e
usos semelhantes, de ferro ou aço
69,43% 84,07%
31.64 73.24
Artefatos de higiene ou de toucador, e
suas partes; pias, banheiras, lavatórios,
cubas, mictórios, tanques e afins de
57,00% 70,57%
ferro fundido, ferro ou aço
31.65 73.25
Outras obras moldadas, de ferro
fundido, ferro ou aço, para uso na
construção civil
57,00% 70,57%
31.66 73.26 Abraçadeiras 52,00% 65,14%
31.67 74.07 Barra de cobre 38,00% 49,93%
31.68 7411.10.10
Tubos de cobre e suas ligas, para
instalações de água quente e gás, de uso
na construção civil
32,00% 43,41%
31.69 74.12
Acessórios para tubos (por exemplo,
uniões, cotovelos, luvas ou mangas) de
cobre e suas ligas, para uso na
construção civil
31,00% 42,32%
31.70 74.15
Tachas, pregos, percevejos, escápulas e
artefatos semelhantes, de cobre, ou de
ferro ou aço com cabeça de cobre,
parafusos, pinos ou pernos, roscados,
porcas, ganchos roscados, rebites,
chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas
(incluídas as de pressão), e artefatos
semelhantes, de cobre
37,00% 48,84%
31.71 7418.20.00 Artefatos de higiene/toucador de cobre 44,00% 56,44%
31.72 7607.19.90 Manta de subcobertura aluminizada 34,00% 45,58%
31.73 7609.00.00
Acessórios para tubos (por exemplo,
uniões, cotovelos, luvas ou mangas), de
alumínio, para uso na construção civil
40,00% 52,10%
31.74 76.10
Construções e suas partes (inclusive
pontes e elementos de pontes, torres,
pórticos, pilares, colunas, armações,
estruturas para telhados, portas e
janelas, e seus caixilhos, alizares e
soleiras, balaustradas, e estruturas de
box), de alumínio, exceto as
construções, pré-fabricadas da posição
32,00% 43,41%
94.06; chapas, barras, perfis, tubos e
semelhantes, de alumínio, próprios para
construções
31.75 7615.20.00 Artefatos de higiene/toucador de
alumínio 46,00% 58,62%
31.76 76.16 Outras obras de alumínio, próprias para
construções, incluídas as persianas 37,00% 48,84%
31.77 8302.4
76.16
Outras guarnições, ferragens e artigos
semelhantes de metais comuns, para
construções, inclusive puxadores, exceto
persianas de alumínio constantes do
item 76.
36,00% 47,75%
31.78 83.01
Cadeados, fechaduras e ferrolhos (de
chave, de segredo ou elétricos), de
metais comuns, incluídas as suas partes
fechos e armações com fecho, com
fechadura, de metais comuns chaves
para estes artigos, de metais comuns
excluídos os de uso automotivo
41,00% 53,19%
31.79 8302.10.00 Dobradiças de metais comuns, de
qualquer tipo. 46,00% 58,62%
31.80 8302.50.00 Pateras, porta-chapéus, cabides, e
artigos semelhantes de metais comuns 50,00% 62,96%
31.81 83.07
Tubos flexíveis de metais comuns,
mesmo com acessórios, para uso na
construção civil
37,00% 48,84%
31.82 83.11
Fios, varetas, tubos, chapas, eletrodos e
artefatos semelhantes, de metais
comuns ou de carbonetos metálicos,
revestidos exterior ou interiormente de
decapantes ou de fundentes, para
soldagem (soldadura) ou depósito de
metal ou de carbonetos metálicos fios e
varetas de pós de metais comuns
41,00% 53,19%
aglomerados, para metalização por
projeção
31.83 8419.1
Aquecedores de água não elétricos, de
aquecimento instantâneo ou de
acumulação
33,00% 44,49%
31.84 84.81
Torneiras, válvulas (incluídas as
redutoras de pressão e as termostáticas)
e dispositivos semelhantes, para
canalizações, caldeiras, reservatórios,
cubas e outros recipientes
34,00% 45,58%
31.85
8515.90.00
8515.1
8515.2
Partes de máquinas e aparelhos para
soldadura forte ou fraca e de máquinas
e aparelhos para soldar metais por
resistência
39,00% 51,01%
31.86 3824.40.00 Aditivos preparados para cimentos,
argamassas ou concretos 37,00% 48,84%
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações internas
(ou aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
31.87 3824.50.00 Argamassas e concretos, não refratários 37,00% 48,84%
31.88 -
Outros azulejos, louças sanitárias e de
cozinha não especificados nos demais
subitens de que trata o Item 31
23,00% 35,00%
32. BALA, BOMBOM, CARAMELO, PASTILHA, DROPE, CHOCOLATE, GOMA DE MASCAR E
GULOSEIMAS SEMELHANTES E OVO DE PÁSCOA
Âmbito de aplicação: Operações internas
SubitemNCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto
(ou Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
32.1
1704
1806
Bala, bombom, caramelo, pastilha, drope,
chocolate, goma de mascar e guloseimas
semelhantes e ovo de páscoa, com ou sem cacau
(incluído o chocolate branco)
23%
35%
(redação do Item 32 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.099/2009, vigente a partir de
30.10.2009)
33. BISCOITOS, BOLACHAS, WAFFLES E WAFERS
Âmbito de aplicação: Operações internas
SubitemNCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte
Substituto (ou Responsável
solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no
RJ)
Aquisições
em outro
Estado
*33.1
1905.3
Biscoitos, bolachas, waffles e wafers. Exceção: os
biscoitos e bolachas dos tipos "cream cracker", "água e
sal", "maisena" e "maria" e outros de consumo popular,
não adicionados de cacau, nem recheados, cobertos ou
amanteigados, independentemente de sua denominação
comercial
13,89%
30%
(redação do Item 33 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.099/2009, vigente a partir de
30.10.2009)
* (redação do subitem 33.1 do Item 31 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.986/2011,
vigente a partir de 24.05.2011)
34. FERRO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
34.1 Demais produtos de ferro para a construção civil,
que não sejam os relacionados no item 31
18,48% 20%
(redação do Item 34 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de
01.05.2010)
35. INSETICIDA DOMÉSTICO
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável solidário)
Operações internas (ou aquisições
no RJ)
Aquisições em outro
Estado
35.1
3808.50.10
3808.91
3808.99
Inseticida
doméstico 23% 35%
(redação do Item 35 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.986/2011, vigente a partir de
24.05.2011)
36. LENTES DE CONTATO
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável solidário)
Operações internas (ou aquisições no
RJ)
Aquisições em outro
Estado
36.1 9001.30.00Lentes de
contato 36,67% 50%
(redação do Item 35 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.986/2011, vigente a partir de
24.05.2011)
37. OPERAÇÕES RELATIVAS A VENDAS POR SISTEMA DE MARKETING DIRETO PORTA-A-PORTA A
CONSUMIDOR FINAL
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
37.1 Vendas por sistema de marketing direto porta-a-
porta a consumidor final
30% 40%
38. VINAGRE PARA USO ALIMENTAR
Âmbito de aplicação: Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Aquisições em
outro Estado
38.1
2209.00.00
Vinagres e seus sucedâneos obtidos a
partir do ácido acético, para usos
alimentares
18,44%
30%
39. MÁQUINAS E OUTRAS FERRAMENTAS
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 158/09
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo o Estado de Minas Gerais
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável solidário)
Operações internas (ou
aquisições no RJ)
Operações interestaduais (ou
aquisições em outro Estado )
39.1
84.05
Geradores de gás
de ar (gás pobre) ou
de gás de água,
com ou sem
depuradores;
geradores de
acetileno e
geradores
semelhantes de
gás, operados a
água, com ou sem
depuradores
37% 48,84%
Bombas manuais 37% 48,84%
39.2 8413.20.00 para líquidos,
exceto das
subposições
8413.11 e 8413.19
39.3
8413.50.90
Bombas
volumétricas
alternativas
37% 48,84%
39.5 8425.49 Macacos 37% 48,84%
39.6
8515.39.00
Máquinas e
aparelhos para
soldar metais por
arco ou jato de
plasma, excluídas
as automáticas-
NCM 8515.31
37% 48,84%
39.7 9024.10.20 Máquinas e
aparelhos para
ensaios de dureza
37% 48,84%
39.8 9028.10
9028.90.90
Contadores de
gases, suas partes e
acessórios
37% 48,84%
39.9
9028.20
9028.90.90
Contadores de
líquidos, suas
partes e acessórios
37% 48,84%
Outros contadores
(por exemplo:
contadores de
voltas, contadores
de produção,
totalizadores de
caminho
percorrido,
podômetros,
excluídos os
37% 48,84%
39.10 90.29 taxímetros);
indicadores de
velocidade e
tacômetros, exceto
os das posições
90.14 ou 90.15;
estroboscópios;
inclusive suas
partes e acessórios
39.11
90.31
Instrumentos,
aparelhos e
máquinas de
medida ou
controle, não
especificados nem
compreendidos em
outras posições do
presente capítulo;
projetores de
perfis; suas partes e
acessórios; exceto
aparelhos digitais
de uso em veículos
automóveis-NCM
9031.80.40,
aparelhos para
análise de têxteis,
computadorizados-
NCM 9031.80.50 e
células de carga-
NCM 9031.80.60
37% 48,84%
39.12
8424.81
Aparelhos
mecânicos para
agricultura ou
37% 48,84%
horticultura
(redação do Item 39 do Anexo I, do Livro II, acrescentada pelo Decreto n.º 42.226/2010, vigente a partir
de 12.01.2010)
40. MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS, ELÉTRICOS, ELETROMECÂNICOS E AUTOMÁTICOS
Embasamento legal: Protocolo ICMS 195/09
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados MG, RJ, RS e SC.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável
solidário)
Operações internas
(ou aquisições no RJ)
Operações interestaduais (ou
aquisições em outro Estado )
40.1 8414.5 Ventiladores 35,99% 47,74%
40.2 8414.60.00 Coifas com dimensão
horizontal máxima não
superior a 120 cm
49,74% 62,68%
40.3 8414.90.20 Partes de ventiladores ou
coifas aspirantes
35,99% 47,74%
40.4 8415.10
8415.8
8415.90.00
Máquinas e aparelhos de
ar-condicionado contendo
um ventilador motorizado
e dispositivos próprios
para modificar a
temperatura e a umidade,
incluídos as máquinas e
aparelhos em que a
umidade não seja
regulável separadamente
e suas partes e peças
39,90% 51,99%
40.5 8415.10.11 Aparelhos de ar-
condicionado tipo Split
System (elementos
separados) com unidade
externa e interna
48,01% 60,80%
40.6 8415.10.19 Aparelhos de ar-
condicionado com
capacidade inferior ou
igual a 30.000
frigorias/hora
39,90% 51,99%
40.7 8415.10.90 Aparelhos de ar-
condicionado com
capacidade acima de
30.000 frigorias/hora
38,58% 50,56%
40.8 8421.21.00 Aparelhos para filtrar ou
depurar água -
Purificadores de água
34,19% 45,79%
40.9 8421.29.90 Aparelhos para filtrar ou
depurar água -
Depuradores de água
elétricos
47,21% 59,93%
40.10 8421.21.00 Aparelhos para filtrar ou
depurar água - Filtros de
barro
56,89% 70,45%
40.11 8421.39.30 Concentradores de
oxigênio por depuração
do ar, com capacidade de
saída inferior ou igual a 6
litros por minuto
42,12% 54,40%
40.12 8423.10.00 Balanças para pessoas,
incluídas as balanças para
bebês; balanças de uso
51,84% 64,96%
doméstico
40.13 8424.20.00 Pistolas aerográficas e
aparelhos semelhantes
79,76% 95,29%
40.14 8424.30.10
8424.30.90
8424.90.90
Máquinas e aparelhos de
jato de água e vapor e
aparelhos de jato
semelhantes e suas partes
42,12% 54,40%
40.15 8424.30.90 Lavadora de alta pressão 46,45% 59,11%
40.16 8443.12.00 Máquinas e aparelhos de
impressão, por ofsete, dos
tipos utilizados em
escritórios, alimentados
por folhas de formato não
superior a 22 cm x 36 cm ,
quando não dobradas
42,12% 54,40%
40.17 84.67 Ferramentas pneumáticas,
hidráulicas ou com motor
(elétrico ou não elétrico)
incorporado, de uso
manual
42,12% 54,40%
40.18 8467.21.00 Furadeiras elétricas 41,26% 53,47%
40.19 8468.10.00
8468.90.10
Maçaricos de uso manual
e suas partes
42,12% 54,40%
40.20 8468.20.00
8468.90.90
Máquinas e aparelhos a
gás e suas partes
42,12% 54,40%
40.21 8214.90
8510
Aparelhos ou máquinas de
barbear, máquinas de
cortar o cabelo ou de
tosquiar e aparelhos de
depilar, de motor elétrico
incorporado e suas partes
42,12% 54,40%
40.22 8515.1 Máquinas e aparelhos 42,12% 54,40%
para soldadura forte ou
fraca
40.23 8515.2 Máquinas e aparelhos
para soldar metais por
resistência
42,12% 54,40%
40.24 8516.2 Aparelhos elétricos para
aquecimento de
ambientes
31,60% 42,97%
40.25 8516.31.00 Secadores de cabelo 44,45% 56,93%
40.26 8516.32.00 Outros aparelhos para
arranjos do cabelo
44,45% 56,93%
40.27*** 84.25 Talhas, cadernais e
moitões
37,00% 48,84%
40.28*** 8415.90 Partes de máquinas e
aparelhos para soldadura
forte ou fraca da posição
8515.1, e de máquinas e
aparelhos para soldar
metais por resistência da
posição 8515.2 - Exceto
dos produtos destinados à
construção civil
39,14% 51,16%
41 - MATERIAIS ELÉTRICOS
- Embasamento legal: Protocolo ICMS 84/11
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados AC, AP, GO, MA, MT,
MS, MG, PR, PE RJ, RN, RS, RO e SE.
Subitem NCM/SH Especificação
MVA - Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações internas
(ou aquisições no
RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em outro
Estado)
41.1 8413.70.10 Eletrobombas submersíveis 31,00% 42,32%
41.2 85.13
Lanternas elétricas portáteis
destinadas a funcionar por
meio de sua própria fonte de
energia (por exemplo: de
pilhas, de acumuladores, de
magnetos), exceto os
aparelhos de iluminação
utilizados em ciclos e
automóveis
39,00% 51,01%
41.3 85.16
Aquecedores elétricos de
água, incluídos os de imersão,
chuveiros ou duchas
elétricos, torneiras elétricas,
resistências de aquecimento,
inclusive as de duchas e
chuveiros elétricos e suas
partes, exceto outros fornos,
fogareiros (incluídas as
chapas de cocção), grelhas e
assadeiras, 8516.60.00
37,00% 48,84%
41.4 85.17
Aparelhos elétricos para
telefonia; outros aparelhos
para transmissão ou recepção
de voz, imagens ou outros
dados, incluídos os aparelhos
para comunicação em redes
por fio ou redes sem fio (tal
como um rede local (LAN) ou
uma rede de área estendida
(WAN)), incluídas suas partes,
exceto os de uso automotivos
e os das subposições
8517.62.51, 8517.62.52,
8527.62.53
37,00% 48,84%
41.5 85.17 Interfones, seus acessórios,
tomadas e plugs 36,00% 47,75%
41.6 8517.18.99
Outros aparelhos telefônicos
e videofones, exceto telefone
celular
38,00% 49,93%
41.7 85.29
Partes reconhecíveis como
exclusiva ou principalmente
destinadas aos aparelhos das
posições 85.25 a 85.28,
exceto os de uso auto motivo
39,00% 51,01%
41.8 8529.10.11
Antenas com refletor
parabólico, exceto para
telefone celular, exceto as de
uso automotivo
38,00% 49,93%
41.9 85.31
Aparelhos elétricos de
sinalização acústica ou visual
(por exemplo, campainhas,
sirenes, quadros indicadores,
33,00% 44,49%
aparelhos de alarme para
proteção contra roubo ou
incêndio), exceto os de uso
automotivo
41.10 8531.10
Aparelhos elétricos de
alarme, para proteção contra
roubo ou incêndio e
aparelhos semelhantes,
exceto os de uso automotivo
40,00% 52,10%
41.11 8531.80.00
Outros aparelhos de
sinalização acústica ou visual,
exceto os de uso automotivo
34,00% 45,58%
41.12 85.33
Resistências elétricas
(incluídos os reostatos e os
potenciômetros), exceto de
aquecimento
39,00% 51,01%
41.13 8534.00.00 Circuitos impressos, exceto os
de uso automotivo 39,00% 51,01%
41.14 85.36
Aparelhos para interrupção,
seccionamento, proteção,
derivação, ligação ou conexão
de circuitos elétricos (por
exemplo, interruptores,
comutadores, relés, corta-
circuitos, eliminadores de
onda, plugues e tomadas de
corrente, suportes para
lâmpadas e outros
conectores, cai-xas de
junção), para uma tensão não
superior a 1.000V; conectores
para fibras ópticas, feixes ou
38,00% 49,93%
cabos de fibras ópticas,
exceto "stater" classificado na
subposição 8336.50 e os de
uso automotivo
41.15 85.37
Quadros, painéis, consoles,
cabinas, armários e outros
suportes com dois ou mais
aparelhos das posições 85.35
ou 85.36, para comando
elétrico ou distribuição de
energia elétrica, incluídos os
que incorporem instrumentos
ou aparelhos do Capítulo 90
da NCM/SH, bem como os
aparelhos de comando
numérico
29,00% 40,15%
41.16
8541.40.11
8541.40.21
8541.40.22
Diodos emissores de luz
(LED),exceto diodos "laser" 30,00% 41,23%
41.17 8543.70.92 Eletrificadores de cercas 38,00% 49,93%
41.18 7413.00.00
Cabos, tranças e
semelhantes, de cobre, não
isolados para usos elétricos,
exceto os de uso automotivo
39,00% 51,01%
41.19 85.447413.00.0
076.0576.14Fios, cabos
(incluídos os cabos coaxiais) e
outros condutores, isolados
ou não, para usos elétricos
(incluídos os de cobre ou
alumínio, envernizados ou
oxidados anodicamente),
mesmo com peças de
36,00% 47,75%
conexão; fios e cabos
telefônicos e para
transmissão de dados; cabos
de fibras ópticas, constituídos
de fibras embainhadas
individualmente, mesmo com
condutores elétricos ou
munidos de peças de
conexão; cordas, cabos,
tranças e semelhantes, de
alumínio, não isolados para
uso elétricos, exceto os de
uso automotivo
41.20 8544.49.00
Fios e cabos elétricos, para
tensão não superior a 1000V,
exceto os de uso automotivo
36,00% 47,75%
41.21 85.47
Peças isolantes inteiramente
de matérias isolantes, ou com
simples peças metálicas de
montagem (suportes
roscados, por exemplo)
incorporadas na massa, para
máquinas, aparelhos e
instalações elétricas; tubos
isoladores e suas peças de
ligação, de metais comuns,
isolados interiormente
38,00% 49,93%
41.22 90.329033.00.0
0Instrumentos e aparelhos
para regulação ou controle,
automáticos, suas partes e
acessórios -exceto os
reguladores de voltagem ele
trônicos classificados no
38,00% 49,93%
código 9032.89.11 e os
controladores eletrônicos da
subposição 9032.89.2
41.23 9030.3
Aparelhos e instrumentos
para medida ou controle da
tensão, intensidade,
resistência ou da potência,
sem dispositivo registrador,
exceto os de uso automotivo
33,00% 44,49%
41.24 9030.89
Analisadores lógicos de
circuitos digitais, de espectro
de frequência,
frequencímetros, fasímetros,
e outros instrumentos e
aparelhos de controle de
grandezas elétricas e
detecção
31,00% 42,32%
41.25 9107.00
Interruptores horários e
outros aparelhos que
permitam acionar um
mecanismo em tempo
determinado, munidos de
maquinismo de apa-relhos de
relojoaria ou de motor
síncrono
37,00% 48,84%
41.26 94.05
Aparelhos de iluminação
(incluídos os projetores) e
suas partes, não
especificados nem
compreendidos em outras
posições; anúncios, cartazes
ou tabuletas e placas
indicadoras luminosos, e
39,00% 51,01%
artigos semelhantes,
contendo uma fonte
luminosa fixa permanente, e
suas partes não especificadas
nem compreendidas em
outras posições
41.27 9405.10 9405.9
utilizados na iluminação
pública, e suas partes Lustres
e outros aparelhos elétricos
de iluminação, próprios para
serem suspensos ou fixados
no teto ou na parede, exceto
os dos tipos
35,00% 46,67%
41.28 9405.20.00
9405.9
Abajures de cabeceira, de
escritório e lampadários de
interior, elétricos e suas
partes
39,00% 51,01%
41.29 9405.40 9405.9 Outros aparelhos elétricos de
iluminação e suas partes 32,00% 43,41%
(redação do item 41, acrescentada pelo Decreto n.º 43.432/2012, vigente de 01.04.2012)
42. ARTEFATOS DE USO DOMÉSTICO
Embasamento legal: Protocolo ICMS 189/09
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados MG, RS e SC
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
42.1
3924.10.00 Serviços de mesa e outros utensílios de
mesa ou de cozinha, de plástico, inclusive
os descartáveis
38,00% 49,93%
42.2 4419.00.00 Artefatos de madeira para mesa ou
cozinha 63,00% 77,09%
42.3 4823.20.9 filtros descartáveis para coar café ou chá 63,00% 77,09%
42.4
4823.6 bandejas, travessas, pratos, xícaras ou
chávenas, taças, copos e artigos
semelhantes, de papel ou cartão
63,00% 77,09%
42.5
6911.10.10 Artigos para serviço de mesa ou de
cozinha, de louça, inclusive os
descartáveis - Estojos
48,00% 60,79%
42.6
6911.10.90 Artigos para serviço de mesa ou de
cozinha, de louça, inclusive os
descartáveis - Avulsos
50,00% 62,96%
42.7 6911.10
6912.00.00
Artigos para serviço de mesa ou de
cozinha, de porcelana e de cerâmica 50,00% 62,96%
42.8 6912.00.00 Velas para filtros 103,00% 120,54%
42.9 70.13 Objetos de vidro para serviço de mesa ou
de cozinha 54,00% 67,31%
42.10 7013.37.00 Outros copos exceto de vitrocerâmica 55,00% 68,40%
42.11 7013.42.90 Objetos para serviço de mesa (exceto 53,00% 66,22%
copos) ou de cozinha, exceto de
vitrocerâmica – outros – pratos
42.12
7323.93.00 Artefatos de uso doméstico, e suas
partes, de ferro fundido, ferro ou aço;
esponjas, esfregões, luvas e artefatos
semelhantes para limpeza, polimento ou
usos semelhantes, de aço inoxidável
70,00% 84,69%
42.13
7323.9
7418.19.00
7615.19.00
Artigos para serviço de mesa ou de
cozinha e suas partes, de ferro fundido,
ferro, aço, cobre e alumínio
64,00% 78,17%
42.14
7615.19.00 Outros artefatos de uso doméstico, de
higiene ou de toucador, e suas partes, de
alumínio; esponjas, esfregões, luvas e
artefatos semelhantes, para limpeza,
polimento ou usos semelhantes, de
alumínio
58,00% 71,65%
42.15
7615.19.00 Outros artefatos de uso doméstico de
alumínio: panelas, inclusive de pressão,
frigideiras, caçarolas e assadeiras
58,00% 71,65%
42.16
82.11 Facas de lâmina cortante ou serrilhada,
incluídas as podadeiras de lâmina móvel,
e suas lâminas, de uso doméstico
73,00% 87,95%
42.17 8211.91.00 Facas de mesa de lâmina fixa 71,00% 85,78%
42.18
8211.92.10 Facas de lâmina cortante ou serrilhada,
incluídas as podadeiras de lâmina móvel,
e suas lâminas, para cozinha ou açougue
74,00% 89,04%
42.19
82.15 Colheres, garfos, conchas, escumadeiras,
pás para tortas, facas especiais para
peixe ou manteiga, pinças para açúcar e
artefatos semelhantes
69,00% 83,60%
42.20
9617.00
Garrafas térmicas e outros recipientes
isotérmicos montados, com isolamento
produzido pelo vácuo, e suas partes
(exceto ampolas de vidro)
70,00% 84,69%
(redação do item 42, acrescentada pelo Decreto n.º 43.749/2012, vigente a partir de 01.10.2012)
43. INSTRUMENTOS MUSICAIS
Embasamento legal: Protocolo ICMS 194/09
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados MG, RS e SC
Subitem NCM/SH Especificação
MVA – Contribuinte Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
internas (ou
aquisições no RJ)
Operações
interestaduais (ou
aquisições em
outro Estado)
43.1 92.01
Pianos, mesmo automáticos; cravos e
outros instrumentos de cordas, com
teclado
25,73% 36,60%
43.2 92.02
Outros instrumentos musicais de cordas
(por exemplo: guitarras (violões),
violinos, harpas)
35,10% 46,78%
43.3 92.05
Outros instrumentos musicais de sopro
(por exemplo: clarinetes, trompetes,
gaitas de foles)
43,88% 56,31%
43.4 9206.00.00
Instrumentos musicais de percussão (por
exemplo: tambores, caixas, xilofones,
pratos, castanholas, maracás)
32,47% 43,92%
43.5 92.07
Instrumentos musicais cujo som é
produzido ou deva ser amplificado por
meios elétricos (por exemplo: órgãos,
guitarras, acordeões)
36,52% 48,32%
43.6 92.09
Partes (mecanismos de caixas de música,
por exemplo) e acessórios (por exemplo,
cartões, discos e rolos para instrumentos
35,39% 47,09%
mecânicos) de instrumentos musicais;
metrônomos e diapasões de todos os
tipos.
(redação do item 42, acrescentada pelo Decreto n.º 43.749/2012, vigente a partir de 01.10.2012)
4.4.2 - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA APLICÁVEL ÀS OPERAÇÕES COM COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTE
A Resolução SEF N.º 6.377/01 divulga as margens de valor agregado das mercadorias de que trata o
Livro IV, do RICMS/2000.
Os percentuais de margem de valor agregado de que trata o § 1º, do artigo 5º, do Livro IV, do
RICMS/2000, são os seguintes:
I - nos casos em que o contribuinte substituto não inclui em seu preço a contribuição para o PIS/PASEP e
a COFINS:
1 - álcool hidratado:
a) em operação interna - retenção por distribuidora: 28,30%;
b) em operação interestadual - retenção por distribuidora: 51,00%;
2 - álcool anidro - retenção pela refinaria, englobadamente com o devido na saída de gasolina
automotiva, nos termos do artigo 13, do Livro IV, do RICMS/2000;
3 - gasolina automotiva:
a) em operação interna - retenção por refinaria: 80,63%;
b) em operação interestadual:
b.1) retenção por refinaria: 158,04%;
b.2) retenção por distribuidora: 74,71%;
4 - diesel:
a) em operação interna - retenção por refinaria: 49,06%;
b) em operação interestadual - retenção por refinaria: 69,38%;
5 - gás liqüefeito de petróleo (GLP):
a) em operação interna - retenção por refinaria: 112,37%;
b) em operação interestadual - retenção por refinaria: 141,33%;
6 - óleo combustível:
a) em operação interna - retenção por refinaria: 41,75%;
b) em operação interestadual:
b.1) retenção por refinaria: 72,86%;
b.2) retenção por distribuidor: 34,80%;
7 - demais produtos não relacionados nos itens anteriores, contemplados com a não incidência prevista
no artigo 40, inciso III, da Lei n.º 2.657/96:
a) em operação interna: 30%;
b) em operação interestadual, 58,54%;
8 - demais produtos não referidos nos itens anteriores: 30%;
9 - gás natural veicular: 13%.
II - quando o contribuinte substituto praticar preço em que são consideradas a contribuição para o
PIS/PASEP e a COFINS, adotar-se-ão os seguintes percentuais:
1 - álcool hidratado (PIS/PASEP = 1,46% e COFINS = 6,74%):
a) em operação interna - retenção por distribuidora: 20,11%;
b) em operação interestadual - retenção por distribuidora: 51,00%;
2 - gasolina automotiva (PIS/PASEP = 2,70% e COFINS = 12,45%):
a) em operação interna - retenção por refinaria: 49,60%;
b) em operação interestadual:
b.1) retenção por refinaria: 113,71%;
b.2) retenção por distribuidora: 74,71%;
3 - diesel (PIS/PASEP = 2,23% e COFINS = 10,29%):
a) em operação interna - retenção por refinaria: 30,49%;
b) em operação interestadual - retenção por refinaria: 48,28%;
4 - gás liqüefeito de petróleo (GLP) (PIS/PASEP = 2,56% e COFINS = 11,84%):
a) em operação interna - retenção por refinaria: 82,69%;
b) em operação interestadual - retenção por refinaria: 107,60%;
5 - óleo combustível:
a) em operação interna - retenção por refinaria: 41,75%;
b) em operação interestadual:
b.1) retenção por refinaria: 72,86%;
b.2) retenção por distribuidor: 34,80%.
Na operação de importação, os percentuais de margem de valor agregado de que trata o § 2º, do artigo
5º, do Livro IV, do RICMS/2000, são os seguintes:
I - gasolina automotiva:
1 - em operação interna: 107,53%;
2 - em operação interestadual: 196,47%;
II - diesel:
1 - em operação interna: 34,54%;
2 - em operação interestadual: 52,88%;
III - gás liqüefeito de petróleo (GLP):
1 - em operação interna: 111,21%;
2 - em operação interestadual: 140,01%;
IV - óleo combustível:
1 - em operação interna: 59,86%;
2 - em operação interestadual: 99,82%.
Os preços a que se refere o § 3º, do artigo 5º, do Livro IV, do RICMS/2000, são os seguintes:
I - gasolina automotiva: R$ 1,773 por litro;
II - diesel: R$ 0,878 por litro;
III - gás liqüefeito de petróleo (GLP): R$ 1,447 por quilo;
IV - querosene de aviação: R$ 0,899 por litro.
Fica atribuída à Superintendência Estadual de Tributação a incumbência de atualizar e retificar os
percentuais de margem de valor agregado a que se referem os artigos 1º e 2º e os preços de que trata o
artigo 3º.
5 – SUJEIÇÃO PASSIVA
Para melhor entendimento das normas pertinentes ao regime de substituição tributária se faz
necessário tecermos comentários sobre a sujeição passiva da substituição tributária, ou seja, quem é
considerado pelo regime como substituto tributário e substituído tributário
5.1 – SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO
Denomina-se substituto tributário o contribuinte eleito como responsável pela retenção e recolhimento
do ICMS.
É o responsável pelo cálculo, retenção e recolhimento do imposto incidente em operações
antecedentes, concomitantes ou subsequentes, devido por um outro contribuinte.
São considerados contribuintes substitutos:
a) Operações Antecedentes
� industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto
devido em operações ou prestações anteriores;
b) Operações concomitantes
� o depositário, a qualquer título, em relação a mercadoria depositada por contribuinte;
� o contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
b) Operações Subseqüentes
� ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor,
comerciante ou transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operações ou
prestações subseqüentes.
5.2 – SUBSTITUÍDO TRIBUTÁRIO
É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços pago pelo
contribuinte substituto.
5.3 – RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO
O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita à substituição
tributária, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente
responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido.
Art. 4º, Livro II do RICMS-RJ
6 - INAPLICABILIDADE DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Existem situações em que o regime de substituição tributária não será aplicado. Tais situações estão
relacionadas no art. 38, do Livro II, do RICMS-RJ, são elas:
a) operação que destine mercadoria ao contribuinte eleito como substituto tributário em relação
à mesma mercadoria;
b) operação de transferência para outro estabelecimento do contribuinte substituto, desde que
não seja varejista, hipótese em que a retenção e recolhimento ficarão sob a responsabilidade do
estabelecimento que promover a saída das mercadorias recebidas em transferência;
Aplica-se a substituição tributária na hipótese de remessa de mercadoria a outro estabelecimento
do mesmo titular em operações internas e interestaduais com peças, partes e acessórios para
veículos automotores de que trata os Anexos I e II deste Livro, exceto se o destinatário for
estabelecimento industrial, ainda que por equiparação, nos termos do § 6.º da cláusula primeira do
Protocolo ICMS 41/2008.
Redação do art. 39, acrescentada pelo Decreto n.º 41.842/2009, vigente a partir de 04.05.2009
c) operação que destinar mercadoria para utilização em processo de industrialização, exceto no
caso de operação realizada com álcool para uso doméstico, farmacêutico ou industrial, posição -
22.07, da NBM/SH, hipótese em que poderá ser adotada a regra do § 2º, do art. 29, do Livro II,
do RICMS-RJ.
A remessa de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária para outro sujeito passivo por
substituição somente dispensa o contribuinte substituto originário de fazer a retenção do imposto na
hipótese de o destinatário ser contribuinte substituto de produto da mesma marca e com
características idênticas ao produto remetido.
Resolução SEF nº. 2.764/97
7 – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS APLICAVÉL AOS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL
O recolhimento unificado dos tributos a que o contribuinte optante pelo SIMPLES Nacional está sujeito,
NÃO EXCLUI A SUA RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DO ICMS DEVIDO NAS OPERAÇÕES
SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.
alínea “a” do inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/06
As operações enquadradas no regime de sujeição passiva por substituição tributária, destinadas a
estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Simples Nacional, submetem-se regularmente à
retenção do imposto incidente sobre as operações ou prestações subsequentes, aplicando-se para a
retenção do imposto A ALÍQUOTA INTERNA A QUE ESTIVER SUBMETIDA A MERCADORIA.
Diante do exposto conclui-se que o estabelecimento optante pelo Simples Nacional tanto sofrerá
retenção do imposto (contribuinte substituído), quanto será considerado substituto tributário quando a
operação estive sujeita ao regime, conforme o caso.
7.1 – ATUAÇÃO DA ME OU EPP COMO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO
A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher a parcela dos tributos devidos por
substituição tributária diretamente ao ente detentor da respectiva competência tributária, que no caso
do ICMS é o Estado. Isto quer dizer que o ICMS-ST devido pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional
será recolhido mediante DARJ ou GNRE e não será incluído no cálculo do DAS.
7.2 – SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS
Para o cálculo do imposto no Simples Nacional, AS RECEITAS RELATIVAS À OPERAÇÃO PRÓPRIA
DECORRENTES DA VENDA OU REVENDA DE MERCADORIAS SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
DEVERÃO SER SEGREGADAS.
No cálculo dos tributos devidos no Simples Nacional não será considerado receita de venda ou revenda
de mercadorias o valor do tributo devido a título de substituição tributária, calculado na forma que
veremos a seguir.
incisos I e II, do art.28, Resolução CGSN nº. 94/11
8 - BASE DE CÁLCULO ICMS-ST
A base de cálculo do ICMS-ST para fins de cálculo do valor do imposto a ser retido pelo contribuinte
substituto obedecerá aos seguintes critérios:
a) o preço final da mercadoria ou prestação de serviço, caso seja fixado por órgão ou entidade
competente da administração pública;
Base de Cálculo = Preço fixado
b) preço final ao consumidor sugerido pelo fabricante ou importador (art. 5º, inciso II, c/c § 4º, do Livro
II, do RICMS-RJ);
Base de Cálculo = Preço sugerido pelo fabricante ou importador
c) o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro, em
condições de livre concorrência (PMPF)
Base de Cálculo = PMPF
Obs: O PMPF utilzado para o cálculo do ICMS dos seguintes produtos: gasolina C, Diesel, GLP, álcool
etílico hidratado combustível (AEHC), ao óleo combustível e ao querosene de aviação (QAV), ao gás
natural veicular (GNV), ao álcool etílico anidro combustível (AEAC).
d) no caso de inexistir os valores anteriormente citados, a base de cálculo corresponderá ao somatório
dos seguintes valores (art. 5º, II e art. 7º, Livro II do RICMS-RJ):
• valor da operação ou prestação própria (OP)realizada pelo contribuinte substituto;
• soma dos valores correspondentes ao seguro, frete, IPI e outros encargos cobrados ou
transferíveis ao adquirente;
• Margem de Valor Agregado (MVA), relativa às operações ou prestações subsequentes,
estabelecida pela UF.
Base de Cálculo = Operação Própria + IPI + MVA
8.1– DESCONTOS E BONIFICAÇÕES
Não é permitida a exclusão da base de cálculo da substituição tributária os valores correspondentes as
mercadorias bonificadas, descontos e quaisquer outras deduções concedidas, seja no valor total, seja
no valor unitário da mercadoria.
Dessa forma, independentemente do valor cobrado na operação, há que se observar os valores totais
praticados para a determinação da base de cálculo do ICMS ST, incluindo-se aqueles que por qualquer
motivo deixaram de ser cobrados do destinatário
art. 5º, § 1º, do Livro II do RICMS-RJ, alterado pelo Decreto nº. 41.175/08.
8.2 - MARGEM DE VALOR AGREGADO
A margem de valor agregado é a margem de comercialização de um produto, que será determinada
com base em preços usualmente praticados no mercado, obtidos por levantamento, ainda que por
amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas
dos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados. A mercadoria submetida ao regime
de substituição tributária em operação interestadual terá a margem de valor agregado estabelecida em
Convênio ou Protocolo.
art. 10 do Livro II do RICMS-RJ
8.2.1 – MVA AJUSTADA.
Na hipótese de operação interestadual destinada ao Estado do Rio de Janeiro com os produtos
relacionados nos itens 6 a 16, 19 a 25, 28, 31, 39 a 43 em que a alíquota interna aplicável (nominal ou
efetiva) seja inferior ao percentual de 19% (dezenove por cento), já considerado o Fundo Estadual de
Combate à Pobreza (FECP), EM SUBSTITUIÇÃO ÀS MARGENS DE VALOR AGREGADAS AJUSTADAS
CONSTANTES DO ANEXO ACIMA, o contribuinte substituto deve adotar a margem obtida com a
aplicação da fórmula a seguir, para adequar a Margem de Valor Adicionado Ajustada:
"MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1"
� "MVA ST original" é a margem de valor agregado indicada nos respectivos protocolos;
� "ALQ inter" é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação
(interestadual);
� "ALQ intra" é o coeficiente correspondente à alíquota (reduzidas) prevista para as operações
substituídas, no Estado do Rio de Janeiro (interna).
ENTENDE-SE POR ALÍQUOTA EFETIVA AQUELA QUE, APLICADA AO VALOR DA OPERAÇÃO,
CORRESPONDA À ALÍQUOTA NOMINAL MULTIPLICADA PELA RESPECTIVA BASE DE CÁLCULO
REDUZIDA.
Considerando os valores abaixo, segue exemplo de cálculo para ajuste da MVA.
� “MVA ST Original” = 38.58%
� “ALQ Inter” = 12%
� “ALQ Intra” (efetiva) = 13%
EXEMPLO:
� MVA Ajustada = [( 1 + 38,58%) . ( 1-12%) / ( 1-13%)] - 1
� MVA Ajustada = [( 1 + 0,3858) . ( 1-0,12) / ( 1-0,13)] - 1
� MVA Ajustada = [( 1,3858) . ( 0,88) / ( 0,87)] - 1
� MVA Ajustada = [( 1,3858) . ( 1,0114)] - 1
� MVA Ajustada = [1,4016] - 1
� MVA Ajustada = 0,4016 x 100 = 40,16
� MVA Ajustada = 40,15%
Caso sejam adotadas as disposições descritas acima, o contribuinte substituto deve consignar no
documento fiscal, no campo "Informações Complementares", o dispositivo normativo que fundamenta
a aplicação da alíquota interna incidente (nominal ou efetiva) inferior a 19%, a alíquota respectiva e a
MVA Ajustada utilizada no cálculo".
Nota: A MVA Ajustada e adequada, obtida nos termos acima, não poderá ser inferior a MVA original
prevista no respectivo protocolo ou convênio ou determinada pela legislação da UF de destino
8.2.1.1 – MVA AJUSTADA: OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL - INAPLICABILIDADE
A partir do dia 01/06/2011, O CONTRIBUINTE OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL, QUE RECOLHE O
ICMS NOS TERMOS DA LC Nº. 123/06, NA CONDIÇÃO DE SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO, NÃO APLICARÁ
“MVA AJUSTADA”, conforme cálculo acima, nas operações interestaduais.
Para efeitos de determinação da base de cálculo da substituição tributária na respectiva operação, o
percentual de MVA adotado será aquele estabelecido a título de “MVA ST original” em Convênio ou
Protocolo ou pela unidade federada destinatária da mercadoria
Obs: Nos produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, somente em operações internas,
considera-se “MVA ST original”, aquela prevista para operações internas, conforme Anexo I do Livro II
do RICMS-RJ
Nas operações interestaduais promovidas por contribuinte optante pelo Simples Nacional que recolhe o
ICMS nos termos da LC nº 123/06, em que o adquirente da mercadoria, optante ou não pelo regime do
Simples Nacional, seja o responsável pelo recolhimento do imposto devido por substituição tributária,
na determinação da base de cálculo será adotado, também, a “MVA ST original”.
Convênio ICMS nº. 35/2011
9 – APLICAÇÃO DO REGIME DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
O regime da sujeição passiva por substituição tributária aplica-se nas OPERAÇÕES INTERNAS E
INTERESTADUAIS, em relação às operações subsequentes a serem realizadas pelos contribuintes
substituídos.
9.1 – OPERAÇÕES INTERNAS
A lei estadual pode atribuir a contribuinte do ICMS ou a depositário a qualquer título a responsabilidade
pela retenção e recolhimento por antecipação, hipótese em que esse contribuinte assumirá a condição
de substituto tributário.
art. 150, § 7 º, Constituição Federal/88
A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias previstas em lei de cada Estado.
Portanto, nas operações internas pode o Estado atribuir a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS
a título de substituição tributária sobre qualquer mercadoria ou serviço. O IMPORTANTE É QUE HAJA
EXPRESSA PREVISÃO EM LEI NESSE SENTIDO, inclusive sendo desde logo fixada a margem de lucro
(Margem de Valor Agregada – MVA) para fins de determinação da base de cálculo do imposto.
O Estado do Rio de Janeiro disciplina a regra básica de aplicação de substituição tributária de acordo
com o determinado na Lei nº. 2.657/96, no Regulamento do ICMS, o Decreto nº. 27.427/00, no Livro II
(mercadorias em geral) e IV (combustíveis e lubrificantes), além do disposto em legislação
complementar como é o caso da Resolução SEFAZ nº. 537/12.
9.1.1 – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA – OPERAÇÕES INTERNAS
Na SAÍDA INTERNA das mercadorias sujeitas ao regime da substituição tributária fica atribuída ao
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL LOCALIZADO NESTE ESTADO a responsabilidade pela retenção e o
pagamento do ICMS relativo às operações subsequentes destinadas a contribuinte do imposto.
Na IMPORTAÇÃO DE MERCADORIA sujeita ao regime de substituição tributária fica o estabelecimento
importador, na qualidade de contribuinte substituto, responsável pela retenção e o pagamento do ICMS
relativo às operações subseqüentes, NO MOMENTO DA SAÍDA DA MERCADORIA DO SEU
ESTABELECIMENTO.
O CONTRIBUINTE FLUMINENSE DESTINATÁRIO DE MERCADORIA, sujeitas à substituição tributária em
operação ou prestação originada no próprio Estado do Rio de Janeiro, SEM QUE TENHA SIDO FEITA A
RETENÇÃO TOTAL NA OPERAÇÃO ANTERIOR, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do
imposto que deveria ter sido retido.
9.1.2 – CÁLCULO DO IMPOSTO RETIDO: OPERAÇÕES INTERNAS
O IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SERÁ CALCULADO MEDIANTE A APLICAÇÃO DA
ALÍQUOTA VIGENTE NAS OPERAÇÕES INTERNAS SOBRE A BASE DE CÁLCULO ESTABELECIDA NA LEI,
DEDUZINDO-SE DO VALOR OBTIDO, O VALOR DO IMPOSTO DEVIDO PELA OPERAÇÃO PRÓPRIA DO
REMETENTE (CONTRIBUINTE SUBSTITUTO).
ICMS RETIDO = BC ICMS ST x AL INTERNA = ICMS ST – ICMS OP (FORNECEDOR)
I) BASE FIXA
A base de cálculo do imposto devido por substituição tributária é o preço máximo, ou único, de venda a
varejo fixado pela autoridade competente.
EXEMPLO:
Tomemos com exemplo um produto cujo preço de venda a consumidor esteja fixado em R$ 50,00 (valor
hipotético).
a) sobre a base de cálculo relativa a operação própria (incluído os encargos), aplicar-se-á a alíquota
interna do produto, obtendo-se o valor do ICMS a pagar sobre sua própria operação;
b) sobre o valor da base de cálculo da substituição tributária (preço fixo ou sugerido) aplicar-se-á a
alíquota interna do produto;
c) do valor obtido no item “b”, subtrair o valor da operação própria (item “a”).
ICMS RETIDO = BC ICMS ST x AL INTERNA = ICMS ST – ICMS OP (FORNECEDOR)
Considerando a venda interna de 100 (cem) produtos ao valor unitário de R$ 30,00 temos o seguinte:
� valor da operação própria do remetente (acrescido de encargos)..........................R$ 3.500,00
� alíquota interna ........................................................................................................19%
� ICMS operação própria (3.500 x 19%)......................................................................R$ 665,00
� preço unitário (hipotético)........................................................................................R$ 50,00
� base de cálculo ST (R$50,00 x 100)...........................................................................R$ 5.000,00
IMPOSTO À PAGAR = 5.000,00 x 19% = 950,00 - 665,00 = R$ 285,00
• VALOR TOTAL DA NOTA FISCAL (3.500 + 285) ......................................................... R$ 3.785,00
Nas operações com cerveja, chope, refrigerante, água mineral e bebidas hidroeletrolítica (isotônica) e
energética, fabricados no país, o contribuinte substituto poderá calcular e recolher o ICMS devido por
substituição tributária, mediante a aplicação da alíquota correspondente diretamente sobre os preços
ao consumidor, constantes do Anexo Único da Resolução SER nº. 180/05.
O procedimento previsto acima é opcional, ficando condicionado à manifestação do contribuinte
substituto, mediante Termo de Acordo firmado entre este e a Secretaria de Estado da Receita, pela DEF
06 - Substituição Tributária.
II) INEXISTÊNCIA DE BASE FIXADA
Na falta de preço fixo ou sugerido, a base de cálculo do imposto devido por substituição tributária será
o montante formado pelo valor da operação própria realizada pelo contribuinte substituto, NESTE
VALOR INCLUÍDO O VALOR DO IPI, acrescido do frete e carreto, seguro e outros encargos cobrados ou
transferíveis aos adquirentes, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante,
da margem de valor agregado (MVA), relativa às operações ou prestações subseqüentes, determinada
pela legislação.
EXEMPLO:
Tomemos como exemplo um estabelecimento fabricante que efetuará saída de mercadoria de sua
própria produção sujeita ao regime de substituição tributária, com destino a outro contribuinte:
a) sobre a base de cálculo relativa a operação própria, aplicar-se-á a alíquota interna do produto,
obtendo-se o valor do ICMS a pagar sobre sua própria operação;
b) sobre o preço de venda (incluídas todas as despesas e encargos) soma-se a MVA especifica para
o produto, obtendo-se o valor da base de cálculo da substituição tributária;
c) sobre o valor da base de cálculo da substituição tributária (item “b”), aplicar-se-á a alíquota
interna do produto;
d) do valor obtido no item “c”, subtrair o valor da operação própria (item “a”).
ICMS RETIDO = BC ICMS ST x AL INTRA (DESTINO) = ICMS ST – ICMS OP (FORNECEDOR)
Vamos admitir hipoteticamente, que determinada empresa industrial “A” tenha vendido 10 baterias
elétricas para empresa atacadista “B” em OPERAÇÃO INTERNA, pelo peço unitário de R$ 400,00. De
acordo com a Anexo I do Livro II, do RICMS-RJ, a MVA especifica corresponde a ao percentual de 40%.
a) VALORES DA OPERAÇÃO
� valor da mercadoria .................................................................................... R$ 4.000,00
� valor do frete ............................................................................................... R$ 500,00
� valor do seguro ............................................................................................ R$ 300,00
� valor dos encargos ...................................................................................... R$ 500,00
� valor do IPI (15%).......................................................................................... R$ 795,00*
b) BC ICMS E ICMS OPERAÇÃO PRÓPRIA
� OP = mercadoria + frete + seguro + encargos (inclusive o ICMS) x alíquota interna
� BC ICMS OP = 4.000,00 + 500,00 + 300,00 + 500,00 = 5.300,00 : 0,81 = 6.543,21
� ICMS OP = 6.543,21 x 19% = 1.243,21
* No cálculo do ICMS operação própria, o valor do IPI não será incluído na base de cálculo por se tratar
de mercadoria destinada a revenda (art. 6º do Livro I do RICMS-RJ).
c) BASE DE CÁLCULO ICMS - ST
� BC ICMS-ST = operação própria (mercadoria + frete + seguro + IPI + encargos) + MVA
� BC ICMS-ST = 7.338,21 (6.543,21 BC OP + 795,00 IPI) + 2.905,28 (MVA 40%)
� BC ICMS -ST = 10.273,49
b.1) ICMS RETIDO
� ICMS Retido = BC ICMS-ST x alíquota interna = ICMS ST – ICMS Operação Própria
� ICMS Retido = 10.273,49 x 19% = 1.951,96
� ICMS Retido = 1.951,96 – 1.243,21
� ICMS Retido = 708,75
c) VALOR TOTAL DA NOTA FISCAL
O valor a ser pago pela empresa atacadista “B” ao industrial “A” corresponderá ao somatório dos
valores constantes no item “A” (valores da operação própria) e o valor do ICMS Retido (item B.1)
� Valor Total da Nota Fiscal = 6.543,21 (BC OP) + 795,00 (IPI) + 708,75 (ICMS Retido)
� Valor Total da Nota Fiscal = 8.046,96
OBS: O ICMS retido, ao contrário do ICMS normal, que se encontra embutido no preço, será cobrável
“por fora” do destinatário, como permitem os Convênios e Protocolos específicos.
9.1.2.1 – CÁLCULO DO FECP
Relativamente às operações internas, será aplicado o percentual de 1% sobre a diferença entre o valor
da base de cálculo do ICMS-ST (item “b”) e o valor da base de cálculo da operação própria (item “a”),
nos termos do art. 4º, inciso I da Resolução SEF nº. 6.556/03:
� BC ICMS-ST ................................................................................................. R$ 10.273,49
� BC Operação Própria .................................................................................. R$ 6.543,21
� Diferença (10.273,49 – 6.543,21) ................................................................ R$ 3.730,28
� FECP-ST (3.730,28 x 1%) .............................................................................. R$ 37,30
O ADICIONAL RELATIVO AO FECP CALCULADO NA FORMA ACIMA SERÁ RECOLHIDO JUNTAMENTE COM
O ICMS NO MESMO DARJ, DEVENDO SER INFORMADO SEPARADAMENTE NA EMISSÃO DO
DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO.
9.1.3– DOCUMENTO DE ARREDACADAÇÃO E NATUREZA DE RECEITA
O pagamento do ICMS e do adicional relativo ao FECP, devidos por operação com mercadorias sujeitas
ao regime de substituição tributária deverá ser efetuado por meio do Documento de Arrecadação do
Estado do Rio de Janeiro - DARJ, gerado pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-RJ na Internet
(www.fazenda.rj.gov.br), no caso de o RECOLHIMENTO SER EFETUADO PELO REMETENTE INDUSTRIAL
LOCALIZADO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM OPERAÇÕES INTERNAS, OU PELO IMPORTADOR,
designados contribuintes substitutos, utilizando-se a natureza “Substituição Tributária por Operação
Própria”.
No exemplo tratado acima, os valores a recolher ficam assim definidos:
� ICMS-ST (708,75– 37,30) ......................................................................... R$ 671,45
� ICMS-ST FECP ……………………………………………………..……..............…........... R$ 37,30
9.1.4 – MOMENTO DO RECOLHIMENTO DO ICMS ST
NAS OPERAÇÕES INTERNAS, considera-se devido o imposto por substituição tributária na saída do
estabelecimento do contribuinte substituto, devendo o mesmo ser pago:
a) até o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída da mercadoria, pelo remetente industrial
localizado no Estado do Rio de Janeiro, em operações internas, ou pelo importador, designados
contribuintes substitutos;
b) na data entrada da mercadoria, quando do recebimento de mercadoria sujeitas ao regime
(originadas do próprio Estado) sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior
pelo remetente.
9.1.4 - EMISSÃO DE NOTA FISCAL: CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
O contribuinte substituto emitirá nota fiscal, por ocasião da saída da mercadoria, contendo, além das
indicações exigidas na legislação, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção bem como o
valor do ICMS retido, nos campos próprios, inclusive tratando-se de NF-e.
Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de substituta tributária, fará a indicação alusiva à base
de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal
utilizado na operação ou prestação.
Resolução SEFAZ nº. 201/09
9.1.5 - ESCRITURAÇÃO DO LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS: CONTRIBUINTE SUBSTITUTO.
A nota fiscal emitida por ocasião da saída da mercadoria será lançada no Livro Registro de Saídas do
ICMS da seguinte forma:
a) nas colunas próprias, os dados relativos à sua própria operação;
b) na coluna “observações”, na mesma linha do lançamento da nota fiscal, os valores da base de
cálculo do ICMS-ST e do imposto retido, separadamente, utilizando o título comum “Substituição
Tributária”.
art. 22, II, do Livro II, do RICMS-RJ
LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS – MODELO 2
VL
CONT
CODIFICAÇÃ
O
ICMS – VALORES FISCAIS IPI – VALORES FISCAIS
CON CFOP COM DÉBITO SEM DÉBITO COM DÉBITO
DDÉBITO
SEM DÉBITO
BC AL ICMS ISENTAS OUTRAS BC IPI ISENTAS OUTRAS
8.046,96
5.401
6.543,21
19%
1.243,21
-
-
5.300
795
-
-
Subst.
Tributária
BC ICM ST:
10.273,49
ICMS ST
708,75
Na hipótese de contribuinte usuário do Sistema Eletrônico de Processamento de Dados, os valores
relativos à letra “b” serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o título
comum “Substituição Tributária” ou com a utilização do código “ST”.
9.1.6 – ESCRITURAÇÃO DO LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS: CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO
O contribuinte substituído que seja estabelecimento distribuidor ou atacadista, ao receber mercadoria
com ICMS por substituição tributária, observará o disposto nos arts. 27 a 29, do Livro II, RICMS-RJ.
Considerando como exemplo, os dados da operação realizada pela indústria .
A nota fiscal de aquisição será lançada no livro Registro de Entradas do ICMS, com a utilização das
colunas “Outras” de “Operações sem Crédito do Imposto”.
LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS – MODELO 1
VALOR CONTÁBIL ICMS – VALORES FISCAIS IPI – VALORES FISCAIS OBS
COM CRÉDITO SEM CRÉDITO COM DÉBITO SEM DÉBITO
CFOP
VALOR
CONTÁBIL
BC ICMS ISENTAS OUTRAS BC IPI ISENTAS OUTRAS
1.403 8.046,96 8.046,96
9.1.7 - SAÍDA INTERNA DE MERCADORIA ADQUIRIDA COMO ICMS RETIDO ANTECIPADAMENTE:
EMISSÃO DE NOTA FISCAL PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO.
Ocorrido o pagamento do imposto, por antecipação ou substituição tributária, as operações internas
subseqüentes, com as mesmas mercadorias, ficam desoneradas pelo ICMS, EXCETUADA A SAÍDA PARA
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL.
A nota fiscal de saída emitida por ocasião da saída da mercadoria adquirida com ICMS retido pelo
estabelecimento distribuidor ou atacadista (substituído), será feita sem destaque do ICMS e conterá,
além dos demais requisitos, a declaração “IMPOSTO RETIDO POR SUBSTITUIÇÃO”, citando o dispositivo
legal da legislação que determinou a retenção.
9.1.7.1 – PARCELA DO ICMS RETIDO A SER REPASSADA AO VAREJISTA
Na nota fiscal de saída, o distribuidor ou atacadista (1º sustituído) deverá indicar e cobrar a parcela do
imposto retido correspondente à operação do varejista, adotando-se para tanto, o seguinte cálculo:
a) deduzir o valor do ICMS destacado pelo remetente substituto (no nosso exemplo o industrial),
do que seria devido na operação própria do distribuidor ou atacadista em uma operação
normalmente tributada.
b) do resultado encontrado, abate-se o valor total do ICMS retido pelo substituto tributário.
9.1.7.2 - CÁLCULO DO REPASSE
Neste exemplo vamos considerar que o distribuidor ou atacadista tenha vendido os mesmos 10 (dez)
produtos adquiridos com substituição, pelo valor unitário de R$ 600,00 cada.
a) VALORES DA OPERAÇÃO
• valor da mercadoria .................................................................................................... R$ 6.000,00
• valor do frete ............................................................................................................... R$ 200,00
• valor dos encargos ...................................................................................................... R$ 500,00
• valor do IPI (15%).......................................................................................................... R$ 1.005,00
• OP hipotética (6.700: 0,81) .......................................................................................... R$ 8.271,61
b) CÁLCULO DO ICMS RETIDO A SER REPASSADO AO VAREJISTA
• ICMS Operação Própria do substituto (indústria) ............................................... R$ 1.243,21
• ICMS hipotético OP substituído (8.271,61 x 19%) .............................................. R$ 1.571,61
• Resultado: 1.571,61 – 1.243,21 .......................................................................... R$ 328,40
• Valor do ICMS-ST cobrado ................................................................................... R$ 708,75
• Parcela do ICMS retido repassada ao varejista (708,75 – 328,40) ........................R$ 380,35
O valor a ser pago pelo varejista corresponderá ao somatório dos valores constantes no item “A” (sem o
ICMS hipotético) e o valor do repasse (item B):
• Valor Total da Nota Fiscal = 6.700,00 (OP) + 1.005,00 (IPI) + 380,35 (repasse)
• Valor Total da Nota Fiscal = R$ 8.085,35
9.1.8 - ESCRITURAÇÃO DO LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS: CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO.
A nota fiscal de saída do distribuidor ou atacadista será escriturada no livro Registro de Saídas do ICMS
com utilização da coluna “Outras”, de “Operações sem Débito do Imposto”
LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS – MODELO 2
VALOR
CONTAB
CODIFICAÇÃO ICMS – VALORES FISCAIS IPI – VALORES FISCAIS
CONT CFOP COM DÉBITO SEM DÉBITO COM DÉBITO SEM DÉBITO
BC AL ICMS ISENTAS OUTRAS BC IPI ISENTAS OUTRAS
8.085,35
5.405
-
-
-
-
8.085,35
-
-
-
-
9.2 – OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais depende de acordo
específico celebrados pelos Estados interessados. Esses acordos são denominados Convênios e
Protocolos. É que determina o art. 9º da LC nº. 87/96
• Convênios são atos celebrados no âmbito do Confaz, assinados por todos os representantes de
cada um dos Estados e Distrito Federal, que deliberem a concessão de benefícios, incentivos
fiscais e regimes de tributação que terão aplicação no âmbito de cada ente federativo e também e
também no âmbito interestadual.
• Protocolos são atos celebrados no âmbito do Confaz, assinados apenas por alguns Estados para
determinar a concessão de benefícios, incentivos fiscais e regimes de tributação nas operações
internas e interestaduais.
RESSALTE-SE QUE, NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS, A SUJEIÇÃO OCORRE, TAMBÉM, QUANTO ÀS
ENTRADAS PARA USO E CONSUMO OU ATIVO IMOBILIZADO DESDE QUE O DESTINATÁRIO DAS
MERCADORIAS SEJA CONTRIBUINTE DO ICMS (DIFAL). NESTES CASOS NÃO INCIDIRÁ NA OPERAÇÃO A
MARGEM PRESUMIDA (MVA), PRÉ-DEFINIDA PELO GOVERNO, NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS ST.
arts. 6º e 9º, § 2º, da LC nº 87/96
9.2.1 – OPERAÇÕES INTERESTADUAIS: CONHCECENDO A LEGISLAÇÃO DO ESTADO DESTINATÁRIO
Já sabemos que para que haja a aplicação da substituição tributária nas operações interestaduais, é
necessário que o Estado remetente e o Estado destinatário sejam signatários de Convênio ou Protocolo.
No entanto, alguns contribuintes confundem a aplicação do regime nas operações interestaduais,
simplesmente pelo fato de um determinado Estado participar de Convênio ou Protocolo com um outro
Estado. E não é só isso, que basta.
Para que o remetente seja obrigado à aplicação do regime da substituição tributária em operações
interestaduais, o Estado destinatário terá que dispor de norma interna para sua aplicação, ou seja, O
PRODUTO TEM QUE CONSTAR NA LISTA DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA CONFORME LEGISLAÇÃO ESTADUAL.
Assim, um determinado Estado do Rio de Janeiro poderá, ser signatário de determinado Protocolo
juntamente com outro Estado, contudo, um deles poderá não aplicar a substituição tributária
internamente para os produtos constantes no Protocolo, e o outro sim.
EXEMPLO:
OS Estado do RJ e SP firmam um acordo (Protocolo ICMS), estabelecimento o regime de substituição
tributária para uma determinada mercadoria. No entanto, o Estado do RJ não inseriu as mercadorias
objetos do acordo em sua legislação interna ( O produto não consta na lista de mercadorias sujeitas ao
regime de ST conforme legislação estadual).
Assim, o contribuinte fluminense ao remeter esses produtos para o contribuinte paulista estará
obrigado a reter e antecipar o imposto em favor do Estado de São Paulo por que:
a) São Paulo e Rio de Janeiro são signatários do Protocolo;
b) São Paulo aplica o regime internamente.
Ao contrário disso, quando um contribuinte paulista estiver remetendo esses mesmos produtos para
contribuinte estabelecido no Estado do Rio de Janeiro, não será aplicada a substituição tributária, a
operação será tributada normalmente de acordo com as regras gerais de tributação, haja vista não
haver no Estado do Rio de Janeiro regra para aplicação do regime nas operações internas praticadas por
seus contribuintes, sendo incabível a obrigatoriedade de retenção. Observe-se que nesta caso:
a) São Paulo e Rio de Janeiro são signatários do Protocolo
b) Rio de Janeiro não aplica o regime internamente
PORTANTO, O FATO DE O ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÃO APLICAR O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA INTERNAMENTE, NÃO SIGNIFICA QUE O CONTRIBUINTE FLUMINENSE NÃO DEVERÁ
OBSERVAR AS REGRAS ESTABELECIDAS NO PROTOCOLO AO REALIZAR UMA OPERAÇÃO INTERESTADUAL
PARA ESTADO SIGNATÁRIO DO MESMO.
9.2.1.1 – FUNCIONAMENTO NA PRÁTICA
Embora um Estado não tenha competência para exigir imposto ou procedimento de contribuinte
localizado fora de seu território, na prática, tem sido comum a detenção de carga em postos de
fiscalização de fronteira impedindo a entrada da mercadoria no território do Estado destinatário sem
que tenha havido a antecipação do imposto.
Percebe-se, então, que o remetente acaba por ser forçado a recolher o imposto antecipadamente em
favor do Estado destinatário muitas vezes sem sequer discutir o aspecto legal da operação. Isso porque
discutir a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto pode gerar problemas de ordem
comercial como por exemplo, a cumprimento do prazo de entrega da mercadoria, que poderá levá-lo,
inclusive, a perder o cliente.
Diante do exposto, o que ocorre na prática, é que o remetente opta por meio de acordo comercial com
o destinatário, em recolher o imposto antecipadamente mediante ressarcimento financeiro efetuado
pelo destinatário, sendo considerada uma ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA
Ainda, tendo em vista que o ICMS ST, nas operações interestaduais, será recolhido em favor do Estado
de destino, para que se proceda de maneira correta quanto ao recolhimento do ICMS devido por
substituição tributária para outra UF, deve-se verificar:
a) a existência de Convênio ou Protocolo entre as UF envolvidas na operação
b) analisar na legislação interna do Estado de destino da mercadoria, os elementos necessários
ao recolhimento do ICMS-ST, como:
� formação da base de cálculo;
� alíquota interna;
� forma de recolhimento (GNRE, GARE, DUA etc)
Além disso, o contribuinte remetente deverá analisar na legislação interna do Estado destinatário as
hipóteses de inaplicabilidade do regime de substituição tributária.
9.2.2 – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Será considerado contribuinte substituto tributário o contribuinte que promover a remessa de
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária com destino a contribuinte localizado em
outra Unidade da Federação, conforme estabelece a Cláusula Segunda do Convênio ICMS nº. 81/93,
abaixo transcrita:
“Nas operações interestaduais realizadas por contribuinte com as mercadorias a que se
referem os correspondentes Convênios ou Protocolos, a ele fica atribuída a
responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto em favor do Estado
destinatário, na qualidade de sujeito passivo por substituição, mesmo que o imposto já
tenha sido retido anteriormente”.
Logo, diferentemente das operações internas, as operação subseqüente, destinadas a outra UF, será
“normalmente” tributada, observando-se a legislação do Estado de destino.
Assim, qualquer contribuinte que remeta para outro Estado mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária com destino a contribuinte do ICMS será revestido da qualidade de contribuinte
substituto, ou seja, deverá reter e recolher o imposto devido pelos fatos geradores que vierem a
ocorrer com a mesma mercadoria até que esta chegue ao consumidor/usuário final, mesmo que o
contribuinte tenha recebido ,mercadoria com o imposto retido, ou seja, figure como substituído
tributário, na operação de saída interestadual deverá ser feito novo recolhimento, haja vista o ICMS -ST
ser devido ao Estado onde a mercadoria será consumida.
9.2.3 – CÁLCULO DO IMPOSTO RETIDO
O IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SERÁ CALCULADO MEDIANTE A APLICAÇÃO DA
ALÍQUOTA VIGENTE NAS OPERAÇÕES INTERNAS (DESTINO) SOBRE A BASE DE CÁLCULO ESTABELECIDA
NA LEI, DEDUZINDO-SE DO VALOR OBTIDO, O VALOR DO IMPOSTO DEVIDO PELA OPERAÇÃO PRÓPRIA
DO REMETENTE (CONTRIBUINTE SUBSTITUTO).
ICMS RETIDO = BC ICMS ST x AL INTERNA (DESTINO) = ICMS ST – ICMS OP (FORNECEDOR)
9.2.3.1 – MERCADORIA DESTINADA A COMERCIALIZAÇÃO
Nas saídas interestaduais de mercadorias de estabelecimento com destino a contribuinte do ICMS cuja
aquisição se destine a comercialização caberá retenção e recolhimento do imposto incidente pelas
operações subsequentes antecipadamente a favor do Estado destinatário.
EXEMPLO:
Vamos admitir hipoteticamente, que determinada empresa “A” tenha vendido 10 baterias elétricas para
empresa atacadista “B”, agora em OPERAÇÃO INTERESTADUAL (RJ X ES), pelo peço unitário de R$
500,00. De acordo com a legislação capixaba, a MVA especifica corresponde a ao percentual de 56,87%.
a) VALORES DA OPERAÇÃO
� valor da mercadoria ................................................................................. R$ 5.000,00
� valor do frete ........................................................................................... R$ 300,00
� valor dos encargos .................................................................................. R$ 500,00
� valor do IPI (15%)...................................................................................... R$ 870,00*
b) BC ICMS E ICMS OPERAÇÃO PRÓPRIA
� OP = mercadoria + frete + encargos (inclusive o ICMS) x alíquota interestadual
� BC ICMS OP = 5.000,00 + 300,00 + 500,00 = 5.800 : 0,93 (inclusão do ICMS) = 6.236,55
� ICMS OP = 6.236,55 x 7 % = 436,55
* NO CÁLCULO DO ICMS OPERAÇÃO PRÓPRIA, O VALOR DO IPI NÃO SERÁ INCLUÍDO NA BASE DE
CÁLCULO POR SE TRATAR DE MERCADORIA DESTINADA A REVENDA (ART. 6º, LIVRO I, RICMS-RJ).
C) BASE DE CÁLCULO ICMS - ST
� BC ICMS-ST = mercadoria + frete + IPI + encargos (inclusive o ICMS) + MVA
� BC ICMS-ST = 7.106,55 (6.236,55 BC OP + 870,00 IPI) + 3.750,57 (MVA 56.87%)
� BC ICMS -ST = R$ 11.148,04
B.1) ICMS RETIDO
� ICMS Retido = BC ICMS-ST x alíquota interna (destino) = ICMS ST – ICMS Operação Própria
� ICMS Retido = 11.148,04 x 17% = 1.895,16
� ICMS Retido = 1.895,16 - 436,56
� ICMS Retido = 1.458,60
C) VALOR TOTAL DA NOTA FISCAL
O valor a ser pago pela empresa “B” (substituído) a empresa “A” (substituto) corresponderá ao
somatório dos valores constantes no item “A” (valores da operação própria) e o valor do ICMS Retido
(item B.1)
� Valor Total da Nota Fiscal = 6.236,55 (BC OP) + 870,00 (IPI) + 1.458,60 (ICMS Retido)
� Valor Total da Nota Fiscal = 8.565,15
OBS: O ICMS retido, ao contrário do ICMS normal, que se encontra embutido no preço, será cobrável
“por fora” do destinatário (somando-se ao valor total da operação), como permitem os Convênios e
Protocolos específicos.
9.2.3.2 – REMETENTE (SUBSTITUTO) OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL
Vamos admitir hipoteticamente, que determinada empresa “A”, OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL,
tenha vendido 10 baterias elétricas para empresa atacadista “B”, OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL
OU NÃO, em OPERAÇÃO INTERESTADUAL (RJ X ES), pelo peço unitário de R$ 500,00. De acordo com a
legislação capixaba, a MVA especifica corresponde a ao percentual de 56,87%. No entanto a MVA
prevista no Protocolo ICMS 18/85 é 40% (MVA ORIGINAL).
A) VALORES DA OPERAÇÃO PRÓPRIA
� valor da mercadoria ................................................................................. R$ 5.000,00
� valor do frete ........................................................................................... R$ 200,00
� encargos ................................................................................................... R$ 100,00
� valor do ICMS (empresa do Simples Nacional não destaca ICMS)........... R$ 0,00
A.1) ICMS* OPERAÇÃO PRÓPRIA (DEDUÇÃO)
� OP = mercadoria + frete + encargos x alíquota interestadual
� BC OP* = 5.000,00 + 200,00 + 100,00
� ICMS OP* = 5.300,00 x 7 %
� ICMS OP* = R$ 371,00
OBS: As empresas não destacam IPI, portanto, não há valor do IPI a ser incluído na base de cálculo.
B) BASE DE CÁLCULO ICMS - ST
� BC ICMS-ST = mercadoria + frete + MVA
� BC ICMS-ST = 5.300 + 2.120 (MVA ORIGINAL 40%)
� BC ICMS -ST = R$ 7.420,00
B.1) ICMS RETIDO
� ICMS Retido = BC ICMS-ST x alíquota interna (destino) – ICMS Operação Própria
� ICMS Retido = 7.420 x 17%
� ICMS Retido = 1.261,40 – 371,00
� ICMS Retido = 890,40
C) VALOR TOTAL DA NOTA FISCAL
O valor a ser pago pela empresa “B” (substituído) a empresa “A” (substituto) corresponderá ao
somatório dos valores constantes no item “A” (valores da operação própria) e o valor do ICMS retido
(B.1)
� Valor Total da Nota Fiscal = 5.300,00 + 890,40
� Valor Total da Nota Fiscal = 6.190,40
QUANDO A ME OU A EPP REVESTIR-SE DA CONDIÇÃO DE SUBSTITUTA TRIBUTÁRIA, FARÁ A INDICAÇÃO
ALUSIVA À BASE DE CÁLCULO E AO IMPOSTO RETIDO NO CAMPO PRÓPRIO OU, EM SUA FALTA, NO
CORPO DO DOCUMENTO FISCAL UTILIZADO NA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO.
Resolução SEFAZ nº. 201/09
9.2.3.3 - MERCADORIAS DESTINADA A CONSUMO OU ATIVO: ANTECIPAÇÃO DO DIFERENCIAL DE
ALÍQUOTAS
Numa operação interestadual praticada pelo contribuinte substituto ou pelo contribuinte substituído
com destino a CONTRIBUINTE CONSUMIDOR FINAL caberá a aplicação da substituição tributária em
relação ao valor do diferencial de alíquotas.
EXEMPLO:
Vamos admitir hipoteticamente, que determinada empresa “A” tenha vendido 10 baterias elétricas para
empresa atacadista “B”, em OPERAÇÃO INTERESTADUAL (RJ X ES), pelo peço unitário de R$ 500,00. As
mercadorias serão destinadas a USO E CONSUMO DO DESTINATÁRIO.
Obs: Nesse caso não será acrescido à base de cálculo do ICMS-ST, o valor referente ao diferencial de
alíquotas
A) VALORES DA OPERAÇÃO PRÓPRIA
� valor da mercadoria .................................................................................. R$ 5.000,00
� valor do frete ............................................................................................. R$ 300,00
� valor do IPI (15%)........................................................................................ R$ 870,00
� valor do encargos ...................................................................................... R$ 500,00
� valor do ICMS (6.670,00 : 0,93 = 7.172,04 x 7%) ...................................... R$ 502,04
A.1) BC ICMS OP E ICMS OPERAÇÃO PRÓPRIA
� OP = mercadoria + frete + IPI + encargos (incluindo o ICMS) x alíquota interestadual
� BC ICMS OP = 5.000,00 + 300,00 + 870,00 + 500,00 + 502,04 = 7.172,04
� ICMS OP = 7.172,04 x 7 %
� ICMS OP = R$ 502,04
OBS: NESSA HIPÓTESE, O VALOR DO IPI SERÁ INCLUÍDO NA BASE DE CÁLCULO DA OPERAÇÃO PRÓPRIA, POR SE
TRATAR DE MERCADORIA DESTINADA A CONSUMO (P. ÚNICO DO ART. 6º, LIVRO I DO RICMS-RJ).
B) BASE DE CÁLCULO ICMS - ST (DIFAL ANTECIPAÇÃO)
� BC ICMS-ST = mercadoria + frete + IPI + encargos (incluindo o ICMS)
� BC ICMS-ST = 5.000,00 + 300,00 + 870,00 + 500,00 + 502,04
� BC ICMS -ST = R$ 7.091,40
B.1) ICMS RETIDO (DIFAL)
� ICMS Retido = BC ICMS-ST x alíquota DIFAL (alíquota interestadual – alíquota interna destino)
� ICMS Retido = 7.172,04 x 10 % (7% - 17%)
� ICMS Retido (DIFAL) = 717,20
C) VALOR TOTAL DA NOTA FISCAL
O valor a ser pago pela empresa “B” (substituído) a empresa “A” (substituto) corresponderá ao
somatório dos valores constantes no item “A” (valores da operação própria) e o valor do DIFAL cobrado
por antecipação (item “B.1):
� Valor Total da Nota Fiscal = 7.172,04 + 717,20
� Valor Total da Nota Fiscal = R$ 7.889,24
9.3 – REMESSA INTERESTADUAL PARA CONTRIBUINTE LOCALIZADO NO ESTADO DO RJ:
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA (EXISTÊNCIA DE CONVÊNIO OU PROTOCOLO).
No caso de operação interestadual em que o destinatário seja contribuinte localizado no Estado do Rio
de Janeiro, e o remetente esteja localizado em outro Estado com o qual Rio de Janeiro participe de
Convênio ou Protocolo, CABERÁ AO REMETENTE O RECOLHIMENTO DO ICMS-ST obedecendo a
legislação do Estado do Rio de Janeiro, inclusive com relação ao recolhimento do adiciona relativo ao
FECP.
art. 3º, Resolução SEFAZ nº 537/12
9.3.1 – INSCRIÇÃO DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
A Secretaria de Estado de Fazenda poderá conceder ao sujeito passivo por substituição localizado em
outra unidade da Federação inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro do
ICMS (SICAD), denominada “Inscrição de Contribuinte Substituto”.
art. 21 do Livro II do RICMS/00 e do art. 31, II da Resolução SEF n.º 2.861/97
Nestes casos, o número de inscrição deve ser aposto em todos os documentos dirigidos a este Estado,
inclusive no de arrecadação.
9.3.1.1 – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: RETENÇÃO OU RECOLHIMENTO ANTECIPADO
A) REMETENTE INSCRITO NO SICAD
O contribuinte substituto que possua inscrição no Estado de destino, NÃO DEVERÁ RECOLHER O
IMPOSTO ANTECIPADAMENTE, MAS SIM, EFETUAR A RETENÇÃO, DEMONSTRANDO O CÁLCULO NA
RESPECTIVA NOTA FISCAL, COBRANDO DO SUBSTITUÍDO TAL VALOR.
O ICMS devido em favor do Estado do Rio de Janeiro, pelo contribuinte substituto localizado em outro
Estado, INSCRITO NO SICAD, DEVE SER PAGO ATÉ O DIA 9 (NOVE) DO MÊS SUBSEQUENTE AO DA SAÍDA
DA MERCADORIA, por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE, gerada
pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-RJ, na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza
da receita “Substituição Tributária por Responsabilidade”.
Obs: o ICMS devido nas operações com cimento pode ser pago até o dia 10 (dez) do mês subsequente
ao da saída da mercadoria.
B) REMETENTE NÃO INSCRITO NO SICAD
Se o sujeito passivo não providenciar a sua inscrição, EM RELAÇÃO A CADA OPERAÇÃO, DEVERÁ
EFETUAR O RECOLHIMENTO DO IMPOSTO EM FAVOR DO DESTE ESTADO, POR OCASIÃO DA SAÍDA, OU
SEJA, ANTECIPADAMENTE, DEVENDO, UMA VIA DA GUIA DE RECOLHIMENTO, ACOMPANHAR O
TRANSPORTE DA MERCADORIA.
Nesse caso, o ICMS devido em favor do Estado do Rio de Janeiro será recolhido ANTECIPADAMENTE,
pelo remetente localizado em outra Unidade da Federação, por meio da GNRE, gerada pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ, na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza da receita
“Substituição Tributária por Responsabilidade”.
C ) REMETENTE COM “TERMO D ACORDO”
Fica facultado ao contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação firmar "Termo de Acordo"
para a retenção e o pagamento do ICMS na remessa para este Estado de mercadoria submetida ao
regime de substituição tributária somente em operações internas, EM QUE NÃO HAJA CONVÊNIO OU
PROTOCOLO FIRMADO PELO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
O ICMS devido em favor do Estado do Rio de Janeiro, pelo contribuinte substituto localizado em outro
Estado, QUE TENHA FIRMADO “TERMO DE ACORDO” COM O ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEVE SER
PAGO ATÉ O DIA 9 (NOVE) DO MÊS SUBSEQUENTE AO DA SAÍDA DA MERCADORIA, por meio da Guia
Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE, gerada pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-
RJ, na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza da receita “Substituição Tributária por
Responsabilidade”.
Obs: o ICMS devido nas operações com cimento pode ser pago até o dia 10 (dez) do mês subsequente
ao da saída da mercadoria.
CUIDADO !
Identificada a falta de retenção ou a inexistência do pagamento antecipado, no curso de fiscalização de
trânsito da mercadoria ou em barreira fiscal fluminense, lavrar-se-á auto de infração, exigindo-se o
ICMS devido:
a) DO REMETENTE, caso inscrito como substituto no SICAD;
b) DO DESTINATÁRIO INSCRITO E LOCALIZADO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, caso o
remetente não seja inscrito do SICAD ou na hipótese em que, dispondo de inscrição, esta se
encontre na situação cadastral de paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada, nos
termos da legislação específica, devendo, nesses casos, a critério da autoridade fiscal, ser
cientificado o autuado no próprio local em que for constatada a infração, observado o disposto
no § 9.º do art. 4.º da Resolução SEFAZ nº. 537/12, ou por via postal, com prova de recebimento
no domicílio tributário do sujeito passivo, ou por meio eletrônico, nos termos previstos na
legislação tributária.
§5º do art. 3º, Resolução SEFAZ nº. 537/12
9.4 - REMESSA INTERESTADUAL PARA CONTRIBUINTE LOCALIZADO NO ESTADO DO RJ:
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA (INEXISTÊNCIA DE CONVÊNIO OU PROTOCOLO OU TERMO DE
ACORDO).
Em operação com MERCADORIA PROVENIENTE DE OUTRO ESTADO SUJEITA AO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM QUE NÃO HÁ CONVÊNIO, PROTOCOLO OU TERMO DE ACORDO
ATRIBUINDO A QUALIDADE DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO AO REMETENTE, FICA ATRIBUÍDA AO
CONTRIBUINTE FLUMINENSE DESTINATÁRIO LOCALIZADO NESTE ESTADO A CONDIÇÃO DE SUBSTITUTO,
responsável pela retenção e o pagamento do ICMS devido nas saídas internas subsequentes àquela
interestadual
art. 4ª, Resolução SEFAZ nº. 537/12
Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrada da mercadoria ou bem no território deste
Estado
9.4.1 – CÁLCULO DO IMPOSTO: RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO
O valor do ICMS devido por substituição tributária será obtido por meio da multiplicação da alíquota
aplicável às operações internas pela base de cálculo, deduzido do imposto destacado pelo remetente
em sua nota fiscal.
ICMS RECOLHIDO = BC ICMS ST x AL INTERNA (DESTINO) = ICMS ST – ICMS OP (FORNECEDOR)
EXEMPLO:
Vamos admitir hipoteticamente, que determinada empresa localizada no Estado do Rio de Janeiro,
tenha adquirido, para comercialização, MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU
ADORNO (Item 31, Anexo I do Livro II, RICMS-RJ), de empresa localizada no Estado de São Paulo, sem
que tenha sido feita a retenção ou recolhimento antecipado pelo remetente paulista. Assim, caberá ao
destinatário, na condição de RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO, o recolhimento do ICMS devido nas operações
subseqüentes, no ato da entrada.
A) VALORES DA OPERAÇÃO PRÓPRIA (FORNECEDOR)
� valor da operação........................................................................................... R$ 8.400,00
� valor do ICMS destacado (já incluso no valor da operação) ......................... R$ 1.008,00
A.1) BC ICMS OP E ICMS OPERAÇÃO PRÓPRIA (FORNECEDOR)
� OP = mercadoria + frete + encargos x alíquota interestadual
� BC ICMS OP = 8.400,00 x 12 %
� ICMS OP = R$ 1.008,00 (ICMS destacado na nota fiscal do fornecedor)
B) BASE DE CÁLCULO ICMS - ST (RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA)
� BC ICMS-ST = mercadoria + frete + encargos + MVA (previsto na legislação do Estado do RJ).
� BC ICMS-ST = 8.400,00 + 4.102,50 (MVA 48,84% - item 31.60)
� BC ICMS -ST = R$ 12.502,56
B.1) ICMS RECOLHIDO (RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA)
� ICMS Recolhido = BC ICMS-ST x alíquota interna (destino) – ICMS Operação Própria (fornecedor)
� ICMS Recolhido = 12.502,56 x 19% = 2.375,49
� ICMS Recolhido = 2.375,49 – 1.008,00
� ICMS Recolhido = R$ 1.367,49
9.4.1.1 - APURAÇÃO DO FECP
O valor da parcela do adicional relativo ao FECP em razão da substituição tributária em operações
interestaduais que destinem mercadorias ao Estado do Rio de Janeiro, será obtido aplicando-se o
percentual de 1% (um por cento) sobre o valor da base de cálculo de retenção do imposto (BC ICMS-ST).
� BC ICMS-ST ...................................................................................................... 12.502,56
� FECP ICMS-ST (12.502,56 x 1%) ................................................................... 125,02
9.4.2 – RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
O pagamento do ICMS e do adicional relativo ao FECP, devidos por operação com mercadorias sujeitas
ao regime de substituição tributária deverá ser efetuado por meio do Documento de Arrecadação do
Estado do Rio de Janeiro - DARJ, gerado pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-RJ na Internet
(www.fazenda.rj.gov.br), no caso de o RECOLHIMENTO SER EFETUADO PELO CONTRIBUINTE
FLUMINENSE DESTINATÁRIO DE MERCADORIA proveniente de outra Unidade da Federação, na
qualidade de contribuinte substituto (responsável solidário), utilizando-se a natureza “Substituição
tributária por Responsabilidade”.
No exemplo tratado acima, os valores a recolher ficam assim definidos:
� ICMS-ST (2.375,49 – 1.008,00) ............................................................... R$ 1.367,49
� ICMS ST ................................................................................................... R$ 1.242,47
� FECP-ST .................................................................................................... R$ 125,02
9.4.3 – REMETENTE OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL
Vamos admitir hipoteticamente, que determinada empresa localizada no Estado do Rio de Janeiro,
OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL OU NÃO, tenha adquirido, para comercialização, MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO (Item 31, Anexo I do Livro II, RICMS-RJ), de
empresa localizada no Estado de São Paulo, OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL, sem que tenha sido
feita a retenção ou recolhimento antecipado pelo remetente paulista. Assim, caberá ao destinatário, na
condição de RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO, o recolhimento do ICMS devido nas operações subseqüentes, no
ato da entrada.
A) VALORES DA OPERAÇÃO PRÓPRIA (FORNECEDOR)
� valor da operação ............................................................................................ R$ 8.400,00
� valor do ICMS (empresa do Simples Nacional não destaca ICMS).................. R$ 0,00
A.1) ICMS OPERAÇÃO PRÓPRIA (FORNECEDOR)
� ICMS OP = mercadoria + frete + seguro x alíquota interestadual
� ICMS OP = 8.000,00 + 200,00 + 200,00 x 12 % (alíquota prevista para operações
interestaduais)
� ICMS OP = 8.400,00 x 12 % (alíquota prevista para operações interestaduais)
� ICMS OP = R$ 1.008,00 (ICMS não destacado no documento fiscal)
B) BASE DE CÁLCULO ICMS - ST (RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA)
� BC ICMS-ST = mercadoria + frete + seguro + MVA (previsto na legislação do Estado de destino).
� BC ICMS-ST = 8.400,00 + 3.108,00 (MVA ORIGINAL 37% - item 31.60)
� BC ICMS -ST = R$ 11.508,00
B.1) ICMS RECOLHIDO (RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA)
� ICMS Recolhido = BC ICMS-ST x alíquota interna (destino) – ICMS Operação Própria (fornecedor)
� ICMS Recolhido = 11.508,00 x 19% = 2.186,52
� ICMS Recolhido = 2.186,52 – 1.008,00
� ICMS Recolhido = R$ 1.178,52
9.4.3.1 - APURAÇÃO DO FECP
O valor da parcela do adicional relativo ao FECP em razão da substituição tributária em operações
interestaduais que destinem mercadorias ao Estado do Rio de Janeiro, será obtido aplicando-se o
percentual de 1% (um por cento) sobre o valor da base de cálculo de retenção do imposto (BC ICMS-ST).
� BC ICMS-ST ...................................................................................................... 11.508,00
� FECP ICMS-ST (11.508,00 x 1%) ................................................................... 115,08
9.4.3.2 – RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
O pagamento do ICMS e do adicional relativo ao FECP, devidos por operação com mercadorias sujeitas
ao regime de substituição tributária deverá ser efetuado por meio do DARJ, gerado pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ, no caso de o RECOLHIMENTO SER EFETUADO PELO CONTRIBUINTE
FLUMINENSE DESTINATÁRIO DE MERCADORIA proveniente de outra Unidade da Federação, na
qualidade de contribuinte substituto (responsável solidário), utilizando-se a natureza “Substituição
tributária por Responsabilidade”.
No exemplo tratado acima, os valores a recolher ficam assim definidos:
� ICMS-ST (2.186,52 – 1.008,00) ......................................................................... R$ 1.178,52
� ICMS ST .............................................................................................................. R$ 1.063,44
� FECP-ST ............................................................................................................. R$ 115,08
9.4.5 – MOMENTO DO RECOLHIMENTO
NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS, considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrada da
mercadoria ou bem no território deste Estado, devendo o mesmo ser pago NA DATA ENTRADA DA
MERCADORIA, NO TERRITÓRIO FLUMINENSE, quando do recebimento de mercadoria sujeitas ao
regime, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior pelo remetente.
alínea “b”, inciso III do art. 6º, Resolução SEFAZ nº. 537/12
9.4.6 – ESCRITURAÇÃO DO LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS: RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO.
O contribuinte que receber de dentro ou de fora do Estado mercadoria sujeita à substituição tributária,
sem que a retenção ou o pagamento antecipado do imposto tenha sido feito, deve, na qualidade de
responsável pelo pagamento do imposto relativo às operações subseqüentes, escriturar o livro Registro
de Entradas da seguinte forma:
a) a Nota Fiscal relativa à aquisição deve ser escriturada na coluna "Outras" de "Operações sem
Crédito do Imposto";
b) a base de cálculo e o valor do ICMS substituição tributária devido pelo responsável devem
ser escriturados na coluna "Observações", utilizando-se colunas distintas para tais indicações,
sob o título comum "Substituição Tributária", na mesma linha do lançamento da Nota Fiscal
correspondente à aquisição e totalizados no último dia do período previsto para apuração do
ICMS substituição tributária.
LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS – MODELO 1
VALOR CONTÁBIL ICMS – VALORES FISCAIS IPI – VALORES FISCAIS OBS
COM CRÉDITO SEM CRÉDITO COM DÉBITO SEM DÉBITO Subst.
Tributária
BC ICM ST:
11.508,00
ICMS ST
1.178,52
CFOP
VALOR
CONTÁBIL
BC ICMS ISENTAS OUTRAS BC IPI ISENTAS OUTRAS
1.403 8.400 8.400
Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá informar:
I - no registro C100, sem preenchimento dos campos 21 a 24, a nota fiscal relativa à aquisição;
II - nos campos 05 e 07 do registro C197, a base de cálculo e o valor do ICMS relativo à
substituição tributária devido pelo responsável;
III - no campo 2 do registro C197, o código RJ71000001.
9.4.7 – ESCRITURAÇÃO DO LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO ICMS: RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO.
O valor total do ICMS devido por substituição tributária pelo responsável solidário e a respectiva base
de cálculo devem ser escriturados no campo "Observações" do livro Registro de Apuração do ICMS, na
mesma folha correspondente as da operação do próprio contribuinte, assim como, a data de
pagamento dos respectivos DARJ.
Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá informar no campo 15 do registro
E110, o valor total do ICMS devido por substituição tributária
10 – REMESSA DE MERCADORIA PARA ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL
Na saída de mercadoria destinada a estabelecimento fabricante, para utilização, em processo industrial
(como vimos, não se aplica o regime de ST), realizado pó distribuidor ou atacadista que a tenha recebido
com imposto retido (substituídos) ou calculado por ocasião da entrada (responsável solidário), o
remetente DEVE EMITIR A NOTA FISCAL SEGUNDO AS NORMAS COMUNS DE TRIBUTAÇÃO,
ESCRITURANDO-A NAS COLUNAS BASE DE CÁLCULO, ALÍQUOTA E IMPOSTO DEBITADO, DE OPERAÇÕES
COM DÉBITO DO IMPOSTO, DO LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS.
O distribuidor ou atacadista poderá creditar-se do imposto relativo à entrada daquela mercadoria, na
proporção da quantidade saída, calculando-o sobre o valor que serviu de base à retenção e
escriturando-o, no mês da operação, no item 007 - Outros Créditos do livro Registro de Apuração de
ICM, com a expressão: "Imposto retido".
11 – REMESSA INTERESTADUAL OU DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: PROCEDIMENTOS - RESOLUÇÃO SER 119/04.
No caso de remessa interestadual ou devolução de mercadoria sujeita à substituição tributária, APENAS
EM OPERAÇÕES INTERNAS, cujo imposto por substituição tributária tenha sido pago antecipadamente
por GNRE ou por DARJ ou retido e pago pelo adquirente ou pelo remetente em seu nome, este deve
adotar o seguinte procedimento:
a) emitir nota fiscal com destaque do imposto, indicando no campo "Informações Complementares":
• o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
• no caso de devolução, as razões que deram causa;
• o valor do ICMS substituição tributária referente à entrada, calculado proporcionalmente à
quantidade que está sendo devolvida ou remetida para outra unidade federada;
• o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;
b) lançar a referida nota fiscal no livro Registro de Saídas em "Operações com débito do ICMS",
anotando na coluna "Observações" que se trata de "devolução/ST" ou "remessa interestadual/ST";
c) utilizar como créditos fiscais, total ou proporcionalmente, conforme o caso, o imposto destacado na
nota fiscal de aquisição da mercadoria e ao pagamento antecipado constante no documento relativo ao
pagamento do imposto, escriturando-os no quadro "Crédito do Imposto - Outros Créditos" do livro
Registro de Apuração do ICMS, na mesma folha destinada à apuração relacionada com as suas próprias
operações.
Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), a referida nota fiscal deverá ser informada
no registro C100, sem o preenchimento dos campos 23 e 24, devendo ser informados:
• o Registro C113 com o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
• o Registro C112 com o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;
• o Registro C197 com código RJ10100000 “Outros Créditos (devolução/ST ou remessa
interestadual/ST)”, com o valor total ou proporcionalmente, conforme o caso, do imposto
destacado na nota fiscal de aquisição da mercadoria e do pagamento antecipado constante no
documento relativo ao pagamento do imposto.
NOTA: QUANDO FOR IMPOSSÍVEL DETERMINAR A CORRESPONDÊNCIA DO ICMS SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA PAGO QUANDO DA AQUISIÇÃO DA RESPECTIVA MERCADORIA, TOMAR-SE-Á O VALOR DO
IMPOSTO PAGO POR OCASIÃO DA ÚLTIMA AQUISIÇÃO DO MESMO PRODUTO, PROPORCIONALMENTE À
QUANTIDADE SAÍDA.
11.1 - RESSARCIMENTO DO IMPOSTO RETIDO (ART. 20, LIVRO II, RICMS-RJ).
O estabelecimento que receber a mercadoria submetida ao regime de substituição tributária, POR MEIO
DE CONVÊNIO OU PROTOCOLO, com o imposto já retido (substituído), e a remeta (devolução ou
revenda) para fora do Estado, deve emitir nota fiscal de ressarcimento (CFOP 5603/6903) em nome do
estabelecimento que tenha efetuado a retenção (substituto), pelo valor do imposto que lhe foi retido.
O remetente (substituído) pode creditar-se do imposto relativo à entrada daquela mercadoria, na
proporção da quantidade saída, calculando-o sobre o valor que serviu de base de cálculo da operação
própria do contribuinte substituto original, escriturando-o, no mesmo período de apuração, no campo
“007 - Outros Créditos”, do livro RAICMS.
A repartição fiscal visará a nota fiscal emitida para fim de ressarcimento, a qual virá acompanhada de
relação que discrimina as operações interestaduais, facultada a apresentação em meio magnético, na
forma estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, não podendo o valor a ser
ressarcido ser superior ao valor retido na aquisição da respectiva mercadoria (art. 20, §§ 1º e 2º, do
RICMS-RJ).
11.2- RESSARCIMENTO - DOCUMENTOS EXIGIDOS
Ao dispor sobre os procedimentos necessários ao cumprimento do previsto na cláusula terceira do
Convênio ICMS nº 81/93, estabelece a Resolução SEF nº 3.004, de 3/2/99 sobre os documentos que
instruirão o pedido de ressarcimento:
I. nota fiscal emitida pelo contribuinte para fim de ressarcimento;
II. relação discriminada das operações interestaduais de saída que deram origem ao
ressarcimento solicitado, acompanhada das respectivas notas fiscais;
III. relação discriminada das operações interestaduais de entrada vinculadas às supracitadas
saídas acompanhadas das respectivas notas fiscais;
IV. cópias da GNRE (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais) relativas às operações
interestaduais vinculadas ao ressarcimento.
Os documentos referidos instruirão o requerimento que será protocolado no Departamento
Especializado de Fiscalização de Substituição Tributária (DEF -06).
Observar que a repartição fiscal poderá dispensar a apresentação das notas fiscais a que se referem os
incisos II e III citados, desde que o contribuinte forneça arquivo magnético relativo a tais documentos.
As notas fiscais emitidas para fim de ressarcimento deverão estar visadas pelo titular do Departamento
Especializado de Fiscalização de Substituição Tributária (DE - 06), para que possam produzir o efeito
fiscal pretendido.
12 – RESTITUIÇÃO DO ICMS RETIDO
É assegurado ao contribuinte substituído O DIREITO À RESTITUIÇÃO DO VALOR DO IMPOSTO PAGO
ANTECIPADAMENTE por força da substituição tributária correspondente AO FATO GERADOR QUE NÃO
SE REALIZAR, caracterizado pela inocorrência de operação subseqüente por motivo de perda, roubo,
quebra, extravio, inutilização ou consumo de mercadoria.
A não realização do Fato Gerador será comunicada à repartição fiscal de circunscrição do contribuinte,
no prazo de dez dias a contar da data em que ocorrer o evento que, no prazo máximo de 90 dias,
efetuará as verificações cabíveis e autorizará o crédito correspondente ao imposto retido atualizado, o
qual será lançado no campo “007 - Outros Créditos do livro RAICMS”, consignando-se a expressão
“restituição de imposto retido”.
Em não havendo deliberação no prazo de 90 dias, o contribuinte substituído poderá efetuar o crédito
atualizado objeto do pedido, observando que, em havendo decisão contrária irrecorrível deverá efetuar
o estorno do crédito no prazo máximo de 15 dias da notificação também devidamente atualizado.
arts. 17, 18 e 19 do Livro II do RICMS-RJ
13 - INGRESSO DE MERCADORIA NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Na hipótese em que a legislação submete nova mercadoria ao regime de substituição tributária do
ICMS, deve o contribuinte realizar a contagem das mercadorias existentes em seu estoque para
recolhimento do imposto devido por substituição tributária.
Isso ocorre pelo fato de que quando uma mercadoria ingressa no regime de substituição tributária, a
sistemática normal de débito e crédito do imposto não mais ocorre, pois a legislação elege um
contribuinte como responsável pela retenção e recolhimento do imposto devido por toda a cadeia de
circulação da mercadoria até sua chegada ao consumidor final.
Assim, quando nova espécie de mercadoria for submetida ao regime de substituição tributária, deverão
ser adotados os seguintes procedimentos:
a) LEVANTAMENTO DO ESTOQUE no dia anterior ao da entrada da mercadoria no regime de
substituição tributária, que deverá ser lançado no livro Registro de Inventário, com anotação de
quantidades e valores:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: pelo preço de aquisição mais recente da mercadoria;
2 - pelo varejista: pelo preço de venda a consumidor, da referida mercadoria no dia anterior ao
da implantação do regime de substituição tributária.
b) CÁLCULO DO IMPOSTO:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas operações
internas, sobre o valor do estoque apurado na forma do item 1 do inciso I, acrescido da margem
de valor agregado prevista no Anexo I;
Imposto devido = Aquisição mais recente + MVA x Alíquota interna
EXEMPLO:
Vamos supor que determinado contribuinte substituído na qualidade de distribuidor ou atacadista
tenha apurado levantamento do estoque no montante de R$ 10.000,00, onde a Margem de Valor
Agregado (MVA) seja de 40% e a alíquota aplicável nas operações internas seja de 19%.
Imposto devido = R$10.000,00 + 40% x 19%
Imposto devido = R$ 14.000,00 x 19%
Imposto devido = R$ 2.660,00
2 - pelo varejista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o valor
do estoque referido no item 2 do inciso I;
Imposto devido = Preço de venda a consumidor x Alíquota interna
EXEMPLO
Vamos supor que determinado contribuinte substituído na qualidade de varejista tenha apurado
levantamento do estoque no montante de R$ 5.000,00, onde a alíquota aplicável nas operações
internas seja de 19%
Imposto devido = R$ 5.000,00 x 19%
Imposto devido = R$ 950,00
3 - pela Microempresa (ME) e pela Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples
Nacional, mediante aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o valor
adicionado à mercadoria em estoque, calculado conforme a margem de valor agregado prevista
no Anexo I.
Imposto devido = Preço de venda a consumidor ou aquisição mais recente x MVA x Alíquota
interna
EXEMPLO:
Vamos supor que determinado contribuinte substituído, optante pelo Simples Nacional, tenha apurado
levantamento do estoque no montante de R$ 10.000,00, onde a Margem de Valor Agregado (MVA) seja
de 40% e a alíquota aplicável nas operações internas seja de 19%.
Imposto devido = R$10.000,00 x 40% x 19%
Imposto devido = R$ 4.000,00 x 19%
Imposto devido = R$ 760,00
13.1 – PAGAMENTO DO IMPOSTO (LEVANTAMENTO DE ESTOQUE)
O pagamento do imposto, calculado na forma do item 18, poderá ser efetuado em quota única ou em
até 6 (seis) parcelas mensais, iguais e consecutivas, mediante pedido de parcelamento dirigido à
repartição fiscal de circunscrição do contribuinte, com vencimentos na forma que dispuser a legislação.
Nota: Para usufruir do benefício previsto acima o contribuinte deverá requerer, na repartição fiscal, o
parcelamento do ICMS devido, até 20 (vinte) dias após a data limite para efetuar o levantamento de
estoque, estabelecida no Decreto que determinar a inclusão dos produtos no regime de substituição
tributária.
OBS: O parcelamento do imposto relativo ao estoque levantado, relativamente às mercadorias
ingressas no regime de substituição tributária por determinação do Decreto nº 43.432/12 (Materiais
Elétricos), poderá ser concedido, excepcionalmente, em até 12 (doze) parcelas mensais, iguais e
consecutivas, devendo a primeira quota ser paga até 20 de maio de 2012 e as demais até os dias 20 dos
meses subsequentes.
A solicitação do parcelamento de que trata o caput deve ser dirigida à repartição fiscal de circunscrição
do contribuinte até o dia 20 de abril de 2012.
13.2 - SALDO CREDOR - ABATIMENTO
Caso o contribuinte possua saldo credor apurado em seu livro RAICMS no período, poderá deduzi-lo do
valor do imposto devido apurado no levantamento do estoque.
13.3 – PRAZO DE RECOLHIMENTO
Nos termos da Resolução SER 213/05, na hipótese de pagamento parcelado, o vencimento das parcelas
será sempre no dia 20 (vinte), vencendo-se a primeira no mês subseqüente ao pedido de parcelamento.
Na hipótese de pagamento em quota única, o pagamento em cota única deverá ser efetuado até a data
fixada para o pagamento da 1ª parcela, quando solicitado o parcelamento
art. 36, Livro II do Decreto nº. 27.427/00, RICMS-RJ
14 - SAÍDA DE MERCADORIA DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Quando da saída de mercadoria do regime de substituição tributária, o contribuinte deve:
a) apurar o estoque da mercadoria existente após o encerramento das operações no último dia
do mês anterior, efetuando o respectivo lançamento no livro Registro de Inventário;
b) em relação à mercadoria inventariada, creditar-se proporcionalmente do ICMS retido e do
destacado no documento fiscal correspondente à aquisição mais recente; e
c) a partir do primeiro dia do mês, debitar-se normalmente do imposto por ocasião da saída da
mercadoria.
Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior à discriminada no documento fiscal
referido no item, “b”, o crédito da parte remanescente será aproveitado proporcionalmente ao imposto
retido e destacado, em operações com a mesma mercadoria, na Nota Fiscal imediatamente anterior, e
assim sucessivamente até que todo o estoque mencionado seja levado à crédito.
15 – TABELA DE CFOPs
Os principais CFOPs utilizados na emissão ou escrituração de documentos fiscais relativos a operações
com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária com retenção e recolhimento antecipado
do ICMS são os seguintes:
a) operações de entrada:
CFOP Descrição
1.401/2.401 Compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização ou
produção rural, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária. Também serão classificadas neste código as compras por
estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa de mercadorias sujeitas
ao regime de substituição tributária.
1.403 /2.403 Compras de mercadorias a serem comercializadas, decorrentes de operações com
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão
classificadas neste código as compras de mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária em estabelecimento comercial de cooperativa.
1.406 /2.406 Compras de bens destinados ao ativo imobilizado do estabelecimento, em operações
com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
1.407 /2.407 Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou
consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária.
1.651/2.651/
3.651
Compras de combustíveis ou lubrificantes a serem utilizados em processo de
industrialização do próprio produto.
1.652/2.652/
3.652
Compras de combustíveis ou lubrificantes a serem comercializados.
1.653/2.653
/3.653
Compras de combustíveis ou lubrificantes a serem consumidos em processo de
industrialização de outros produtos, na produção rural, na prestação de serviços ou
por usuário final.
b) operações de saída:
CFOP Descrição
5.401/6.401 Vendas de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento em
operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição
de contribuinte substituto. Também serão classificadas neste código as vendas de
produtos industrializados por estabelecimento industrial ou produtor rural de
cooperativa sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte
substituto.
5.402/6.402 Vendas de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária industrializados no
estabelecimento, em operações entre contribuintes substitutos do mesmo produto.
5.403/6.403 Vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, na condição de
contribuinte substituto, em operação com mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária.
6.404 Vendas de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de
substituto tributário, exclusivamente nas hipóteses em que o imposto já tenha sido
retido anteriormente.
5.405 Vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros em operação com
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de
contribuinte substituído.
5.651/6.651 Vendas de combustíveis ou lubrificantes industrializados no estabelecimento
destinados à industrialização do próprio produto, inclusive aquelas decorrentes de
encomenda para entrega futura, cujo faturamento tenha sido classificado no código
5.922 - “Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de venda
para entrega futura”.
5.652/6.652 Vendas de combustíveis ou lubrificantes industrializados no estabelecimento
destinados à comercialização, inclusive aquelas decorrentes de encomenda para
entrega futura, cujo faturamento tenha sido classificado no código 5.922 -
“Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de venda para
entrega futura”.
5.653/6.653 Vendas de combustíveis ou lubrificantes industrializados no estabelecimento
destinados a consumo em processo de industrialização de outros produtos, à
prestação de serviços ou a usuário final, inclusive aquelas decorrentes de encomenda
para entrega futura, cujo faturamento tenha sido classificado no código 5.922 -
“Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de venda para
entrega futura”.
5.654/6.654 Vendas de combustíveis ou lubrificantes adquiridos ou recebidos de terceiros
destinados à industrialização do próprio produto, inclusive aquelas decorrentes de
encomenda para entrega futura, cujo faturamento tenha sido classificado no código
5.922 - “Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de venda
para entrega futura”.
5.655/6.655 Vendas de combustíveis ou lubrificantes adquiridos ou recebidos de terceiros
destinados à comercialização, inclusive aquelas decorrentes de encomenda para
entrega futura, cujo faturamento tenha sido classificado no código 5.922 -
“Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de venda para
entrega futura”.
5.656/6.656 Vendas de combustíveis ou lubrificantes adquiridos ou recebidos de terceiros
destinados a consumo em processo de industrialização de outros produtos, à
prestação de serviços ou a usuário final, inclusive aquelas decorrentes de encomenda
para entrega futura, cujo faturamento tenha sido classificado no código 5.922 -
“Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de venda para
entrega futura”.
16 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) Determinado contribuinte, localizado no Estado do Rio de Janeiro, realiza a venda de 10 bicicletas
para destinatário, contribuinte do ICMS, revendedor de bicicletas, localizado no Estado de MG, onde a
MVA é 59,70%. Calcule o ICMS normal e o ICMS-ST.
� Valor unitário da mercadoria .................................................................................. R$ 500,00
� Frete ........................................................................................................................ R$ 400,00
� Encargos .................................................................................................................. R$ 400,00
� IPI ............................................................................................................................ 10%
� Alíquota interna (MG) ............................................................................................. 17%
2) Determinado contribuinte do ICMS, adquire mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
nas operações internas, para comercialização, cujo remetente, localizado no Estado do ES, não efetuou
a retenção/recolhimento antecipado do ICMS-ST. Diante do exposto adote os procedimentos previstos
na legislação fluminense quanto ao recolhimento.
� Valor da Operação Própria (substituto) .....................................................................R$ 1.850,00
� Frete (pago)................................................................................................................ R$ 250,00
� MVA: ......................................................................................................................... 52,10%
� Alíquota interna (RJ).................................................................................................. 19%
3) Determinado contribuinte, localizado no Estado do Rio de Janeiro, optante pelo Simples Nacional,
realiza a venda de 10 bicicletas para destinatário, contribuinte do ICMS, revendedor de bicicletas,
localizado no Estado de MG, onde a MVA é 59,70%. Calcule o ICMS normal e o ICMS-ST.
� Valor Unitário da Mercadoria ................................................................................ R$ 500,00
� Frete ....................................................................................................................... R$ 400,00
� Encargos ................................................................................................................. R$ 400,00
� IPI ........................................................................................................................... 10%
� Alíquota interna (MG) ........................................................................................... 17%
4) Determinado contribuinte, localizado no Estado do Rio de Janeiro, realiza a venda de 10 mercadorias
sujeiras ao regime de substituição tributária, para consumidor final, contribuinte do ICMS, localizado no
Estado de SP, onde a MVA é 43%. Calcule o ICMS normal e o ICMS-ST, conforme o caso.
� Valor Unitário da Mercadoria ................................................................................. R$ 500,00
� Frete ........................................................................................................................ R$ 400,00
� Encargos .................................................................................................................. R$ 400,00
� IPI ............................................................................................................................ 10%
� Alíquota interna (MG) ............................................................................................ 18%
LEGISLAÇÃO
PERTINENTE
RESOLUÇÃO SEFAZ N.º 537 DE 28 DE SETEMBRO DE 2012
Dispõe sobre a Substituição
Tributária no Estado do Rio de
Janeiro.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art.
9.º da Lei Complementar n.º 87, de 13 de setembro de 1996, o Capítulo V da Lei n.º 2.657, de 26 de
dezembro de 1996, e o contido nos Livros II e IV do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º
27.427, de 17 de novembro de 2000, nos termos do Processo n.º E-04/008.832/2012,
R E S O L V E:
Capítulo I
Disposições Preliminares
Art. 1.º Esta Resolução disciplina a operacionalização e os procedimentos a serem realizados pelos
contribuintes substitutos e demais obrigados, substituídos e transportadores, em operações internas e
interestaduais com as mercadorias a seguir indicadas, sem prejuízo da aplicabilidade das demais normas
específicas fixadas na legislação do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS):
I - aquelas de que trata o Anexo I do Livro II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º
27.427, de 17 de novembro de 2000 (RICMS/00); e
II - as mercadorias relacionadas no art. 1.º do Livro IV do RICMS/00.
Capítulo II
Do remetente designado contribuinte substituto nas operações internas
Art. 2.º Na saída interna das mercadorias a que se referem os incisos I e II do art. 1.º desta Resolução
fica atribuída ao estabelecimento industrial localizado neste Estado a responsabilidade pela retenção e
o pagamento do ICMS relativo às operações subsequentes destinadas a contribuinte do imposto,
observadas as disciplinas específicas fixadas na legislação tributária, especialmente ao disposto nos
§§1.º, 5.º e 6.º do art. 1.º, art. 19 e art. 45 do Livro IV do RICMS, no que se refere ao álcool etílico
hidratado combustível (AEHC), ao óleo combustível e ao querosene de aviação (QAV), ao gás natural
veicular (GNV), ao álcool etílico anidro combustível (AEAC) e ao óleo lubrificante acabado.
§ 1.º Na importação de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária fica o estabelecimento
importador, na qualidade de contribuinte substituto, responsável pela retenção e o pagamento do ICMS
relativo às operações subseqüentes, no momento da saída da mercadoria do seu estabelecimento.
§ 2.º O contribuinte fluminense destinatário de mercadoria, bem ou serviço sujeitos à substituição
tributária em operação ou prestação originada no próprio Estado do Rio de Janeiro nos termos do caput
deste artigo, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente
responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido, nos termos do art. 25 da Lei n.º
2.657/96.
§ 3.º Os sujeitos passivos de que trata este capítulo deverão observar, para a formação da base de
cálculo do imposto devido por substituição tributária, quando inexistir o preço máximo, ou único, de
venda a varejo fixado pela autoridade competente ou preço final a consumidor sugerido pelo fabricante
ou importador, o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de
Janeiro, em condições de livre concorrência (PMPF) de que trata o § 10 do art. 24 da Lei n.º 2657/96,
quando adotado expressamente pela legislação tributária, ou, na sua falta, alternativamente, a Margem
de Valor Agregado aplicável às operações internas (MVA Original).
§ 4.º Considera-se devido o imposto por substituição tributária na hipótese do caput deste artigo na
saída do estabelecimento do contribuinte substituto.
Capítulo III
Do remetente designado contribuinte substituto em operações interestaduais
com destino ao Estado do Rio de Janeiro
Art. 3.º Na hipótese de contribuinte substituto, industrial ou não, localizado em outra unidade federada
signatária de acordo firmado com o Estado do Rio de Janeiro (protocolo ou convênio), fica atribuída ao
remetente na operação interestadual, ainda que o imposto já tenha sido retido anteriormente, a
responsabilidade pela retenção e o pagamento do ICMS relativo às operações subsequentes destinadas
a contribuinte do imposto localizado neste estado.
§ 1.º O disposto no caput deste artigo também se aplica na hipótese de o remetente firmar com o
Estado do Rio de Janeiro Termo de Acordo a que se refere o Capítulo VI desta Resolução.
§ 2.º Nas hipóteses de que tratam o caput e o § 1.º deste artigo, a Secretaria de Estado de Fazenda
poderá conceder ao sujeito passivo por substituição localizado em outra unidade da Federação inscrição
no Cadastro de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro do ICMS (SICAD), nos termos do art. 21 do
Livro II do RICMS/00 e do artigo 31, II da Resolução SEF n.º 2.861, de 24 de outubro de 1997, observadas
as disciplinas específicas fixadas na legislação tributária.
(redação do § 2.º do Art. 3.º, alterada pela Resolução SEFAZ n.º 538/2012, com vigência a partir de
05.10.2012)
[redação(ões) anterior(es) ou original]
§ 3.º Caso o remetente não possua inscrição no SICAD, o transporte da mercadoria deve estar
acompanhado do comprovante do pagamento do imposto, nos termos do § 2.º do art. 21 do Livro II do
RICMS/00 e do demonstrativo de pagamento de que trata o § 3.º do art. 11 da Resolução SEFAZ n.º 468,
de 27 de dezembro de 2011.
§ 4.º O contribuinte fluminense destinatário de mercadoria ou bem sujeitos à substituição tributária,
quando proveniente de outra unidade da Federação, nos termos do caput e dos §§ 1.º e 3.º deste
artigo, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, ou quando esta for feita
parcialmente, fica responsável pelo pagamento do imposto que deveria ter sido retido, sendo exigível o
montante integral ou parcial, conforme o caso, no momento da entrada da mercadoria ou bem no
território fluminense.
§ 5.º Identificada a falta de retenção a que alude o caput e os §§ 1.º e 3.º ou a inexistência do
pagamento de que trata o § 4.º, todos deste artigo, no curso de fiscalização de trânsito da mercadoria
ou em barreira fiscal fluminense, lavrar-se-á auto de infração, exigindo-se o ICMS devido:
I - do remetente, caso inscrito no SICAD;
II - do destinatário inscrito e localizado no Estado do Rio de Janeiro, caso o remetente não seja inscrito
do SICAD ou na hipótese em que, dispondo de inscrição, esta se encontre na situação cadastral de
paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada, nos termos da legislação específica, devendo,
nesses casos, a critério da autoridade fiscal, ser cientificado o autuado no próprio local em que for
constatada a infração, observado o disposto no § 9.º do art. 4.º desta Resolução, ou por via postal, com
prova de recebimento no domicílio tributário do sujeito passivo, ou por meio eletrônico, nos termos
previstos na legislação tributária.
§ 6.º Em substituição ao procedimento descrito no § 5.º deste artigo, considerada a inidoneidade do
documento fiscal, nos termos do artigo 24 do Livro VI do RICMS/2000, do art. 18, IV, “c” e art. 59, IX, “b”
da Lei n.º 2.657/96, a autoridade fiscal poderá exigir o total do imposto devido e demais acréscimos
legais do transportador, se for o caso.
§ 7.º Inexistindo preço máximo ou único de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou preço
final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, os sujeitos passivos de que trata este
Capítulo III deverão utilizar o PMPF, quando expressamente adotado pela legislação estadual, ou, na sua
falta, alternativamente, a Margem de Valor Agregado aplicável às operações interestaduais (MVA
Ajustada) para a determinação da base de cálculo do imposto devido por substituição tributária.
§ 8.º Considera-se devido o imposto por substituição tributária na hipótese do caput deste artigo na
saída do estabelecimento do contribuinte substituto.
Capítulo IV
Das aquisições realizadas em operações provenientes de outra unidade federada por contribuinte
substituto localizado neste Estado com mercadoria sujeita à substituição tributária quando não há
convênio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte substituto ao
remetente
Art. 4.º Em operação com mercadoria proveniente de outro estado sujeita ao regime de substituição
tributária em que não há convênio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de
contribuinte substituto ao remetente, fica atribuída ao contribuinte fluminense destinatário localizado
neste Estado a condição de substituto, responsável pela retenção e o pagamento do ICMS devido nas
saídas internas subsequentes àquela interestadual, nos termos do art. 21, inciso VI, da Lei n.º 2.657/96,
observado o disposto nos parágrafos deste artigo.
§ 1.º Considera-se ocorrido o fato gerador no caso de que trata o caput deste artigo no momento da
entrada da mercadoria ou bem no território deste Estado, inclusive na hipótese de destinatário varejista
fluminense, em razão do disposto no art. 23, inciso IV, item 2, e §§1.º, 2.º e 3.º do art. 39 da Lei n.º
2.657/96, devendo a autoridade fiscal exigir neste momento a apresentação do comprovante de
pagamento do ICMS devido, observado o disposto nos §§ 7.º, 8.º e 9.º deste artigo.
§ 2.º A base de cálculo na hipótese de que trata o caput deste artigo é o preço máximo, ou único, de
venda a varejo fixado pela autoridade competente ou preço final a consumidor sugerido pelo fabricante
ou importador.
§ 3.º Inexistindo os preços mencionados no § 2.º deste artigo, os sujeitos passivos de que trata este
Capítulo IV deverão utilizar o PMPF, quando expressamente adotado pela legislação estadual, ou, na
sua falta, alternativamente, a Margem de Valor Agregado aplicável às operações interestaduais (MVA
Ajustada) para a determinação da base de cálculo do imposto devido por substituição tributária.
§ 4.º O valor do ICMS devido por substituição tributária de que trata este Capítulo IV, será obtido por
meio da multiplicação da alíquota aplicável às operações internas pela base de cálculo fixada nos
termos dos §§ 2.º e 3.º deste artigo, deduzido do imposto destacado pelo remetente em sua nota fiscal.
§ 5.º O imposto apurado consoante o § 4.º deste artigo será pago em DARJ único em separado, gerado
pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-RJ na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza
“Substituição Tributária por Responsabilidade”, englobando o ICMS incidente nas saídas internas
subsequentes àquela interestadual, inclusive o percentual relativo ao Fundo Estadual de Combate à
Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), apurado, separadamente, pela aplicação da alíquota de 1%
(um por cento) sobre a base de cálculo fixada nos termos do § 2.º deste artigo.
§ 6.º A responsabilidade prevista no caput deste artigo aplica-se também ao estabelecimento
depositário, na operação de remessa de mercadoria para depósito neste Estado.
§ 7.º O pagamento do ICMS inclusive o relativo ao adicional relativo ao FECP devido nos termos deste
Capítulo deverá ser comprovado no posto de fiscalização interestadual, devendo uma das vias do
comprovante de recolhimento, junto com o DANFE de remessa, acompanhar o transporte da
mercadoria, observado o disposto no artigo 5.º e ressalvada a hipótese de o remetente firmar Termo de
Acordo nos termos do art. 10, ambos desta Resolução.
§ 8.º Caso seja constatado o descumprimento do disposto no caput e nos §§ 1.º a 7.º deste artigo, bem
como no art. 5.º, II, “b”, desta Resolução, a autoridade fiscal deverá lavrar auto de infração, exigindo o
total do imposto devido e demais acréscimos legais do contribuinte inscrito neste Estado destinatário
da mercadoria ou bem sujeitos à substituição tributária.
§ 9.º A ciência da exigência do crédito tributário constituído nos termos do § 8º deste artigo deverá ser
realizada:
I - pessoalmente, no próprio local da lavratura do auto de infração, por pessoa habilitada nos termos do
ato constitutivo da sociedade e alterações contratuais;
II - por meio de procurador, no próprio local da lavratura do auto de infração, exclusivamente na
hipótese em que o instrumento de mandato atribua de forma expressa esta possibilidade;
III - por via postal, com prova de recebimento no domicílio tributário do sujeito passivo, ou por meio
eletrônico, nos termos previstos na legislação tributária, na hipótese de não serem possíveis os meios
indicados nos incisos I e II deste parágrafo;
§ 10. O destinatário da mercadoria a que se refere o caput deste artigo deve manter arquivada uma via
do comprovante de recolhimento e uma via do demonstrativo de pagamento de que trata o artigo 11
da Resolução SEFAZ n.º 468/11, junto ao DANFE de remessa que acompanhou o transporte da
mercadoria.
Capítulo V
Dos documentos de arrecadação para o pagamento do ICMS e do adicional do FECP devidos em
operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária
Art. 5.º O pagamento do ICMS e do adicional relativo ao FECP, devidos por operação com mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata esta Resolução, deverá ser efetuado:
I - por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE, gerada pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ, na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza da receita
“Substituição Tributária por Responsabilidade”, conforme Anexo II desta Resolução, na hipótese de se
tratar de contribuinte substituto localizado em outra Unidade da Federação por força:
a) de convênio ou protocolo firmado entre o Estado do Rio de Janeiro e a Unidade da Federação onde o
remetente está localizado, conforme caput do art. 3.º desta Resolução;
b) de Termo de Acordo firmado pelo contribuinte com o Estado do Rio de Janeiro, na hipótese de não
haver convênio ou protocolo firmado entre o Estado do Rio de Janeiro e a Unidade da Federação onde
está localizado o remetente, conforme § 1.º do art. 3.º desta Resolução;
II - por meio do Documento de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro - DARJ, gerado pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), no caso de o recolhimento ser efetuado:
a) pelo remetente industrial localizado no Estado do Rio de Janeiro, em operações internas, ou pelo
importador, designados contribuintes substitutos, conforme artigo 2.º desta Resolução, utilizando-se a
natureza “Substituição Tributária por Operação Própria”, conforme Anexo I desta Resolução;
b) pelo contribuinte fluminense destinatário de mercadoria ou bem proveniente de outra Unidade da
Federação, na qualidade de contribuinte substituto, utilizando-se a natureza “Substituição tributária por
Responsabilidade”, conforme Anexo II desta Resolução;
c) nas demais hipóteses em que o imposto seja devido pelo adquirente ou destinatário localizado no
Estado do Rio de Janeiro ou pelo transportador, por força de responsabilidade solidária ou por
substituição, na forma do § 2.º do artigo 2.º, dos §§ 3.º a 7.º do art. 3.º e dos §§ 6.º e 7.º do artigo 4.º
desta Resolução, utilizando-se a natureza “Substituição Tributária por Responsabilidade”, conforme
Anexo II desta Resolução.
III - por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE ou meio do Documento
de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro - DARJ, gerados pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ-RJ, na
Internet (www.fazenda.rj.gov.br), utilizando-se a natureza “Substituição Tributária por
Responsabilidade”, conforme Anexo II desta Resolução, na hipótese de pagamento efetuado pelo
remetente localizado em outra Unidade da Federação, em nome do destinatário designado substituto
tributário, na hipótese de que trata o Capítulo IV desta Resolução, conforme Anexo II desta Resolução.
Parágrafo único - O adicional relativo ao FECP deve ser calculado, na forma do art. 4.º da Resolução SEF
n.º 6.556/03, e recolhido juntamente com o ICMS no mesmo DARJ ou na mesma GNRE, conforme o
caso, devendo ser informado separadamente na emissão do documento de arrecadação.
Art. 6.º Ressalvadas as disciplinas específicas a que se referem os arts. 7.º e 17 desta Resolução, o ICMS
devido deve ser pago até:
I - o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída da mercadoria, nas hipóteses disciplinadas na alínea
“a” do inciso II do art. 5.º desta Resolução e nas alíneas “a” e “b” do inciso I do mesmo artigo,
exclusivamente na hipótese em que for cumprida a exigência fixada no § 2.º do art. 3.º;
II - a data da saída da mercadoria do estabelecimento:
a) do contribuinte substituto localizado em outra unidade federada por força de convênio ou protocolo,
caso o remetente não providencie a sua inscrição no SICAD, descumprindo o disposto no art. 21 do Livro
II do RICMS/2000, ou que, dispondo de inscrição, esta se encontre na situação cadastral de paralisada,
suspensa, baixada, impedida ou cancelada, nas hipóteses de que tratam as alíneas “a” e “b”, do inciso I,
do artigo 5.º desta Resolução;
b) do remetente localizado em outra unidade federada, na hipótese de que trata a alínea “c” do inciso II
do art. 5.º desta Resolução;
III - a data entrada da mercadoria:
a) no estabelecimento do adquirente responsável, nos casos disciplinados no § 2.º do art. 2.º desta
Resolução;
b) no território fluminense, em se tratando de operação interestadual, nas demais hipóteses de que
trata esta Resolução.
§ 1.º Na hipótese de que trata o inciso II deste artigo, o sujeito passivo por substituição deve efetuar o
pagamento do imposto devido a este Estado em relação a cada operação, devendo uma via do
documento de arrecadação e uma via do demonstrativo de pagamento de que trata o art. 11 da
Resolução SEFAZ n.º 468/11 acompanhar o transporte da mercadoria, GNRE ou DARJ, conforme o caso.
§ 2.º No caso previsto no § 1.º deste artigo deverá ser emitido um DARJ ou uma GNRE, conforme o
caso, distinto para cada um dos destinatários, devendo constar no demonstrativo de pagamento de que
trata o art. 11 da Resolução SEFAZ n.º 468/11, o tipo, a série, o número e a data de emissão da nota
fiscal e o CNPJ de seu emitente.
§ 3.º O contribuinte de que trata o § 2.º do art. 3.º desta Resolução que, apesar de inscrito no SICAD e
de consignar o total do imposto retido nas notas fiscais de saída destinadas ao Estado do Rio de Janeiro,
estiver inadimplente com o fisco fluminense, poderá ter sua inscrição impedida pelo titular da
repartição fiscal de circunscrição.
§ 4.º A partir da data do impedimento a que se refere o § 3.º deste artigo, o trânsito das mercadorias
deve ser acompanhado pelo DARJ ou pela GNRE relativo à operação, conforme o caso, e pelo
demonstrativo de pagamento de que trata o art. 11 da Resolução SEFAZ n.º 468/11.
§ 5.º Na hipótese de descumprimento do disposto no § 4.º deste artigo, será exigido o total do imposto
devido do contribuinte destinatário inscrito neste Estado, observado o disposto no §9.º do art. 4.º desta
Resolução.
Art. 7.º Nos termos do disposto no § 1.º do art. 14 do Livro II do RICMS/2000, exclusivamente nas
hipóteses disciplinadas na alínea “a” do inciso II do artigo 5.º desta Resolução e nas alíneas “a” e “b” do
inciso I do mesmo artigo, caso seja cumprida a exigência fixada no § 2.º do art. 3.º deste ato, o ICMS
devido nas operações com cimento pode ser pago até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da saída da
mercadoria.
Art. 8.º O DARJ e a GNRE de que trata esta Resolução devem ser emitidos exclusivamente pelo Portal de
Pagamentos da SEFAZ-RJ, na Internet, no endereço www.fazenda.rj.gov.br.
Art. 9.º Fica a Superintendência de Arrecadação, Cadastro e Informações Econômico-Fiscais - SUACIEF -
autorizada a instituir, alterar ou extinguir naturezas de receita e códigos de identificação internos de
recolhimento e a baixar normas complementares visando à atualização dos Anexos desta Resolução.
Capítulo VI
Do "Termo de Acordo"
Art. 10. Fica facultado ao contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação firmar "Termo de
Acordo" para a retenção e o pagamento do ICMS na remessa para este Estado de mercadoria
submetida ao regime de substituição tributária somente em operações internas, em que não haja
Convênio ou Protocolo firmado pelo Estado do Rio de Janeiro.
§ 1.º O imposto de que trata o caput deste artigo, nos termos da alínea “b” do inciso I do artigo 5.º e do
inciso I do artigo 6.º desta Resolução, será recolhido por meio de GNRE, até o dia 9 (nove) do mês
subseqüente ao da saída da mercadoria do estabelecimento do remetente, excetuada a hipótese
prevista no art. 7.º desta Resolução.
§ 2.º Fica atribuída aos titulares das Inspetorias de Fiscalização Especializada correspondentes a
competência para firmar o “Termo de Acordo”, cujo modelo será instituído por meio de Portaria a ser
editada pelo Subsecretário Adjunto de Fiscalização.
§ 3.º A Subsecretaria Adjunta de Fiscalização editará ato, sempre que necessário, para divulgar relação
consolidada dos termos de acordo firmados com a Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 4.º O Termo de Acordo somente será firmado com contribuinte inscrito no SICAD, ou que solicite sua
inscrição concomitantemente com a apresentação da proposta de sua assinatura.
Art. 11. São competentes para assinar os termos de acordo de que trata este Capítulo, no caso de
sociedade anônima, seus diretores eleitos constantes da Ata de Assembléia mais recente e, nos demais
casos, os sócios com poderes de gerência ou administração, conforme estabelecido no contrato social.
§ 1.º Na hipótese de o acordante se fazer representar por mandatário, a legitimidade deste comprovar-
se-á pela juntada ao processo do respectivo instrumento de mandato, além de cópia do estatuto ou
contrato social do outorgante e identidade e CPF do outorgado.
§ 2.º O instrumento de mandato deve ser específico para a assinatura de cada termo de acordo.
§ 3.º Consideram-se válidos os atos praticados por mandatário até o momento em que, no processo, o
mandante declare, expressamente, a extinção do mandato.
Art. 12. O "Termo de Acordo" não será firmado, ou poderá ser cancelado a qualquer tempo, nas
seguintes hipóteses, observadas em relação ao contribuinte:
I - for julgado insatisfatório elemento constante de seus documentos ou livros fiscais ou comerciais;
II - for enquadrado em qualquer das hipóteses previstas no art. 43, do Livro I, do Decreto n.º 27.427, de
17 de novembro de 2000;
III - for notificado para exibir livro ou documento, não o fizer no prazo concedido;
IV - utilizar, em desacordo com a finalidade prevista na legislação, livro ou documento, bem como
alterar lançamento neles efetuado ou declarar valor notadamente inferior ao preço corrente da
mercadoria ou de sua similar;
V - deixar de entregar, por período superior a 60 (sessenta) dias, documento ou declaração exigida pela
legislação;
VI - deixar de recolher imposto devido em prazo estabelecido na legislação;
VII - for constatado indício de infração à legislação, mesmo no caso de decisão final que conclua pela
não existência de crédito tributário respectivo, por falta ou insuficiência de elemento probatório.
Art. 13. No caso de, por qualquer motivo, não ser efetuada a retenção de que trata o art. 10 ou quando
houver retenção a menor, a responsabilidade pelo pagamento do imposto que deixou de ser retido, e
demais acréscimos legais, caberá ao contribuinte destinatário da mercadoria ou bem proveniente de
outra unidade da federação, aplicando-se à hipótese o disposto nos §§ 3.º a 7.º do art. 3.º desta
Resolução.
Capítulo VII
Da escrituração fiscal a ser adotada por contribuinte que receba ou remeta mercadoria sujeita ao
regime de Substituição Tributária
Art. 14. Observado o disposto nos Capítulos II e III do Título V Livro II do RICMS e da disciplina específica
de que trata o art. 17 desta Resolução, o contribuinte que receber de dentro ou de fora do Estado
mercadoria sujeita à substituição tributária, sem que a retenção ou o pagamento antecipado do
imposto tenha sido feito, deve, na qualidade de responsável pelo pagamento do imposto relativo às
operações subsequentes, escriturar o livro Registro de Entradas da seguinte forma:
I - a nota fiscal relativa à aquisição deve ser escriturada na coluna "Outras" de "Operações sem Crédito
do Imposto";
II - a base de cálculo e o valor do ICMS relativo à substituição tributária devido pelo responsável devem
ser escriturados na coluna "Observações", utilizando-se colunas distintas para tais indicações, sob o
título comum "Substituição Tributária", na mesma linha do lançamento da nota fiscal correspondente à
aquisição e totalizados no último dia do período previsto para apuração do ICMS substituição tributária.
§ 1.º Caso o contribuinte utilize o sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao
imposto retido e a respectiva base de cálculo devem ser escriturados na linha imediatamente abaixo a
do lançamento da operação própria, sob o título comum "Substituição Tributária" ou o código "ST".
§ 2.º Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá informar:
I - no registro C100, sem preenchimento dos campos 21 a 24, a nota fiscal relativa à aquisição;
II - nos campos 05 e 07 do registro C197, a base de cálculo e o valor do ICMS relativo à substituição
tributária devido pelo responsável;
III - no campo 2 do registro C197, o código RJ71000001.
Art. 15. O valor total do ICMS devido por substituição tributária a que se refere o art. 14 desta
Resolução e a respectiva base de cálculo devem ser escriturados no campo "Observações" do livro
Registro de Apuração do ICMS, na mesma folha correspondente as da operação do próprio
contribuinte, assim como, a data de pagamento dos respectivos DARJ.
Parágrafo único - Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá informar no
campo 15 do registro E110, o valor total do ICMS devido por substituição tributária a que se refere o
artigo 14 desta Resolução.
Art. 16. No caso de devolução ou remessa interestadual de mercadoria de que trata o art. 4.º desta
Resolução, cujo imposto por substituição tributária tenha sido pago antecipadamente por DARJ pelo
adquirente ou pelo remetente em seu nome, este deve adotar o seguinte procedimento:
I - emitir nota fiscal com destaque do imposto, indicando no campo "Informações Complementares":
a) o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
b) no caso de devolução, as razões que deram causa;
c) o valor do ICMS substituição tributária referente à entrada, calculado proporcionalmente à
quantidade que está sendo devolvida ou remetida para outra unidade federada;
d) o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;
II - lançar a nota fiscal a que se refere o inciso anterior no livro Registro de Saídas em "Operações com
débito do ICMS", anotando na coluna "Observações" que se trata de "devolução/ST" ou "remessa
interestadual/ST";
III - utilizar como créditos fiscais, total ou proporcionalmente, conforme o caso, o imposto destacado na
nota fiscal de aquisição da mercadoria e ao pagamento antecipado constante no documento relativo ao
pagamento do imposto, escriturando-os no quadro "Crédito do Imposto
- Outros Créditos" do livro Registro de Apuração do ICMS, na mesma folha destinada à apuração
relacionada com as suas próprias operações.
§ 1.º Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), a nota fiscal a que se refere o inciso I
deverá ser informada no registro C100, sem o preenchimento dos campos 23 e 24, devendo ser
informados:
I - o Registro C113 com o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
II - o Registro C112 com o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;
III - o Registro C197 com código RJ10100000 “Outros Créditos (devolução/ST ou remessa
interestadual/ST)”, com o valor total ou proporcionalmente, conforme o caso, do imposto destacado na
nota fiscal de aquisição da mercadoria e do pagamento antecipado constante no documento relativo ao
pagamento do imposto.
§ 2.º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS pago por substituição tributária
quando da aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor do imposto pago por ocasião da
última aquisição do mesmo produto, proporcionalmente à quantidade saída.
Capítulo VIII
Das disposições finais
Art. 17. Fica o Subsecretário de Receita autorizado a editar os atos que se fizerem necessários ao
cumprimento das normas estabelecidas nesta Resolução.
Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada a Resolução SER n.º 80, de
12 de fevereiro de 2004, a Resolução SEFAZ n.º 27, de 1.º de abril de 2007, a Resolução SEF n.º 6.470,
de 29 de julho de 2002, a Resolução SEF n.º 6.475, de 5 de agosto de 2002, a Resolução SEF n.º 6.464,
de 18 de julho de 2002 e os arts. 1.º a 5.º da Resolução SER n.º 119, de 6 de agosto de 2004.
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2012
RENATO VILLELA
Secretário de Estado de Fazenda
ANEXO I
NATUREZA DA RECEITA E LISTA DE PRODUTOS
Para uso de contribuintes nas situações previstas no artigo 5.º, inc. II, alínea "a" da Resolução SEFAZ n.º
537/2012.
DARJ
Pagamento efetuado pelo REMETENTE (Industrial) ou pelo IMPORTADOR, localizados no Estado do Rio
de Janeiro.
Natureza: Substituição Tributária por Operação Própria
Produto Código Interno
Bebidas 108
Cigarros e outros produtos derivados do fumo 116
Veículos e pneumáticos 124
Medicamentos e produtos farmacêuticos 132
Peças, partes e acessórios para veículos
automotores 140
Material de construção 159
Produtos alimentícios 167
Cimento 175
Tintas e vernizes 183
Venda porta a porta 191
Material de limpeza doméstica 205
Outros 396
Nota: DARJ emitido em nome do REMETENTE.
ANEXO II
NATUREZA DA RECEITA E LISTA DE PRODUTOS
Para uso de contribuintes nas situações previstas no artigo 5.º, inciso II, alíneas "a" e "c" da Resolução
SEFAZ n.º 537/12.
DARJ E GNRE
Pagamento efetuado pelo REMETENTE, localizado em outra unidade da Federação, ou pelo
DESTINATÁRIO, localizado no Estado do Rio de Janeiro
NATUREZA: SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA POR RESPONSABILIDADE
PRODUTO CÓDIGO INTERNO
Bebidas 400
Cigarros e outros produtos derivados do fumo 418
Veículos e pneumáticos 426
Medicamentos e produtos farmacêuticos 434
Peças, partes e acessórios para veículos automotores 442
Material de construção 450
Produtos alimentícios 469
Cimento 477
Tintas e vernizes 485
Venda porta a porta 493
Material de limpeza doméstica 507
Outros 698
Nota: O DARJ e GNRE emitidos em nome do DESTINATÁRIO ou do REMETENTE, conforme o caso.
(redação do Anexo II, alterada pela Resolução SEFAZ n.º 538/2012, com vigência a partir de 05.10.2012)