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7/24/2019 Apostila Panorama AT_Prof Vlademir
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2015
SETEBANRO/AC
TEOLOGIA CRIST
CURSO MODULAR
PANORAMAANTIGO
TESTAMENTO
Thales NunesVlademir Fernandes
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SUMRIO
INTRODUO..................................................................................................... 04
CAPTULO I: PENTATEUCO............................................................................. 051.1- A autoria do pentateuco.....................................................................051.2- Temtica do pentateuco.................................. ...................................051.3- Gnesis............................................................................................... 06
1.3.1.- Auto revelao progressiva de Deus................................... 061.3.2.- Contedo............................................................................... 061.3.3.- Curiosidades......................................................................... 071.3.4.- Linhagem do Messias no livro de Gnesis.......................... 07
1.3.5.- Paralelo entre Gnesis e Apocalipse................................... 071.4- xodo.................................................................................................. 081.4.1.- Contedo............................................................................... 081.4.2.- Smbolos e ensinamentos espirituais.................................. 091.4.3.- Curiosidades......................................................................... 09
1.5- Levtico............................................................................................... 101.5.1.- Contedo............................................................................... 101.5.2.- Curiosidades......................................................................... 10
1.6- Nmeros............................................................................................ 101.6.1.- Contedo............................................................................... 111.6.2.- Smbolos e ensinamentos espirituais.................................. 111.6.3.- A vida no deserto.................................................................. 111.6.4.- Curiosidade.......................................................................... 12
1.7- Deuteronmio..................................................................................... 121.7.1.- Versculo chave.................................................................... 121.7.2.- Contedo............................................................................... 121.7.3.- Curiosidades......................................................................... 13
CAPTULO II: LIVROS HISTRICOS............................................................... 152.1- Josu................................................................................................... 15
2.1.1.- Contedo............................................................................... 16
2.2- Juzes................................................................................................. 162.2.1.- Contedo............................................................................... 17
2.3- Rute.................................................................................................... 172.3.1.- Contedo............................................................................... 17
2.4- I Samuel............................................................................................. 182.4.1.- Contedo............................................................................... 18
2.5- II Samuel............................................................................................. 192.5.1.- Contedo............................................................................... 19
2.6- Os livros dos reis................................................................................. 192.6.1.- I Reis..................................................................................... 19
2.6.2.- Contedo............................................................................... 192.6.3.- II Reis................................................................................... 20
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2.6.4.- Contedo............................................................................... 202.7- Os livros de I e II Crnicas................................................................. 202.8- Esdras................................................................................................. 22
2.8.1.- Contedo............................................................................... 22
2.9- Neemias.............................................................................................. 222.9.1.- Contedo............................................................................... 22
2.10- Ester.................................................................................................. 232.10.1.- Contedo............................................................................ 23
CAPTULO III: LIVROS POTICOS E DE SABEDORIA................................ 243.1.- O livro de J....................................................................................... 243.2.- O livro de Salmos............................................................................... 253.3.- O livro de Provrbios......................................................................... 27
3.4.- O livro de Eclesiastes........................................................................ 283.4.- O livro de Cantares............................................................................ 29
CAPTULO IV: LIVROS PROFTICOS............................................................. 304.1.- O ministrio proftico........................................................................ 304.2.- A natureza da profecia hebraica....................................................... 304.3.- A natureza do ofcio proftico............................................................ 304.4.- A funo da profecia hebraica........................................................... 314.5.- A mensagem proftica....................................................................... 324.6.- O livro de Isaas................................................................................. 324.7.- O livro de Jeremias............................................................................ 33
4.8.- O livro de Lamentaes..................................................................... 344.9.- O livro de Ezequiel............................................................................ 354.10.- O livro de Daniel.............................................................................. 364.11.- Profetas menores............................................................................. 364.12.- O livro de Osias.............................................................................. 374.13.- O livro de Joel.................................................................................. 384.14.- O livro de Ams............................................................................... 384.15.- O livro de Obadias........................................................................... 384.16.- O livro de Jonas............................................................................... 394.17.- O livro de Miquias......................................................................... 39
4.18.- O livro de Naum.............................................................................. 404.19.- O livro de Habacuque...................................................................... 414.20.- O livro de Sofonias........................................................................... 414.21.- O livro de Ageu................................................................................ 424.22.- O livro de Zacarias........................................................................... 424.23.- O livro de Malaquias....................................................................... 43
CONSIDERAES FINAIS................................................................................ 45
REFERNCIAS.................................................................................................... 46
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INTRODUO
Panorama do Antigo Testamento tem o propsito essencial de analisarcada livro do Antigo Testamento em busca de informaes como autoria, data,
contedo, estrutura dos escritos valendo-se de diversos instrumentos para tal.No devemos confundir Panorama do Antigo Testamento com um simples
panorama da histria de Israel. A disciplina no tem este interesse limitado. Noiremos, portanto, meramente mostrar o cenrio da histria dos hebreus citandoAbrao, Isaque, Jac, Jos e Israel. Claro que tal histria deve ser conhecida etem seu valor, contudo no cabe a esta disciplina centralizar-se em tal anlise.Antes, devemos dar maior valor aos livros em si.
Devemos mencionar alguns pressupostos adotados neste curso e na obra.Um deles e bsico que A Bblia a Palavra de Deus. Mantemos a inspirao eautoridade divina das Escrituras e a consideramos como fonte infalvel do
conhecimento de Deus. Como consequncia deste pressuposto admitimos averacidade e historicidade dos textos do Antigo Testamento. Baseado ainda emtal pensamento consideramos a autoria mosaica do pentateuco. Outro princpioque mantemos a possibilidade do sobrenatural, logo assumimos que Deus podeagir e interferir na histria da humanidade. Logo, acreditamos plenamente nosmilagres narrados nas Escrituras Veterotestamentrias.
A composio deste material est organizada em quatro captulos. Ocaptulo I: Pentateuco aborda questes gerais dos cinco primeiros livros doAntigo Testamento e analisa cada um deles. Captulo II: Livros Histricos tratadaqueles livros que trazem um contedo e avano histrico na vida de Israel.Alguns deles so Josu, Juzes e Rute. Cada um deles tambm ser analisado nosquesitos como autoria, data e contedo. Captulo III: Livros Poticos e deSabedoria aborda particularidades de J, Salmos, Provrbios, Eclesiastes eCantares. Por fim, mas no menos importante, temos o captulo IV: LivrosProfticos que mostra uma anlise de cada livro proftico.
Panorama do Antigo Testamento de extremo valor e um estudo bastanteamplo que no deve se limitar a este material ou mesmo ao momento do curso.Precisamos resgatar o valor de sermos exmios conhecedores da Palavra eobedecer a orientao do apstolo quando recomenda que o crente deve:apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhae que maneja corretamente a Palavra da verdade 2 Tm 2.15.
Diante do exposto desejamos que o estudo seja produtivo.Deus nos abenoe.
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CAPTULO I
PENTATEUCO
O termo Pentateuco diz respeito aos primeiros cinco livros da Bblia (Gn,Ex, Lv, Nm, Dt), cuja autoria atribuda a Moiss. A palavra significaliteralmente livro de cinco volumes e os primeiros registros de seu uso encontrado em Orgenes, em seu comentrio de Jo 4.25 do Pentateuco deMoiss; e em Tertuliano na sua obra Contra Mrcion 1.10.
No Antigo Testamento o Pentateuco designado de vrias formas: Lei (Js8.34; Ed 10.3), Livro da Lei (Js 1.8; II Rs 22.8), Livro da Lei de Moiss (Js 8.31;Ne 8.1), Livro de Moiss (Ed 6.18; II Cr 25.4), Lei do Senhor (Ed 7.10; I Cr 16.40),Lei de Deus (Ne 10.28,29), Livro da Lei de Deus (Js 24.26; Ne 8.18), Livro da Leido Senhor (II Cr 17.9; 34.14), Livro da Lei do Senhor seu Deus (Ne 9.3) e Lei de
Moiss, servo de Deus (Dn 9.11;Ml 4.4).Essa variao tambm se faz presente no Novo Testamento: Livro da Lei(Gl 3.10), Livro de Moiss (Mc 12.26), Lei (Mt 12.5; Lc 16.16; Jo 7.19), Lei deMoiss (Lc 2.22; Jo 7.23) e Lei do Senhor (Lc 2.23,24).
1.1.- A AUTORIA DO PENTATEUCO
H evidncia Bblica suficiente para crermos que Moiss foi o autorhumano do Pentateuco. Isso no quer dizer que Moiss tenha escrito cadapalavra como temos hoje, mas que seu autor fundamental e real. possvel queMoiss tenha se utilizado de fontes anteriores e que revises posteriores tenhamocorrido debaixo da inspirao do Esprito Santo, atualizando informaesgeogrficas e histricas para facilitar sua leitura e entendimento.
a. No prprio Pentateuco: Ex 17.14, 24.4-8, 34.27; Nm 33.1,2; Dt 31.9,22 eainda Dt 1.1,5.
b. No restante do AT: Josu est repleto (8.31,32,34;11.15,20; 14.2; 21.2,22.5,9; 23.6 dentre outras); Jz 3.4, I Rs 2.3; II Rs 14.6; II Rs 21.8; Ed 6.18; II Cr34.14; Dn 9.11-13.
c. No NT: Mt 10.5; Mt 19.8; Mc 1.44; Lc 5.14; At 3.22; Rm 10.5-9; I Co 9.9;Ap 15.3.
1.2.- TEMTICA DO PENTATEUCO
A temtica do Pentateuco pode ser sintetizada obedecendo ordemprogressiva dos assuntos tratados em cada livro:
Gnesis: Criao e queda do homem; xodo: Redeno do homem; Levtico: A santidade do homem; Nmeros: O servio do homem; Deuteronmio: A Palavra de Deus.
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1.3.- GNESIS
Gnesis, nome dado pelo tradutor, significa princpio, origem.Os hebreus o designavam pela frase inicial No princpio.
O livro de Gnesis no oferece detalhes e nem se preocupa em apresentarprovas das verdades afirmadas.
O ttulo caracteriza perfeitamente o livro onde encontramos a histria dacriao de todas as coisas.
No livro de Gnesis, Deus comea a revelar a Si mesmo, como tambm, aapresentar o Seu Plano de restaurao da terra, e da Redeno do homem.
1.3.1- AUTO REVELAO PROGRESSIVA DE DEUS
A revelao progressiva que Deus faz de Si mesmo, ao homem, atravs dos
tempos, est de acordo com o desenvolvimento mental e espiritual do ser humano.Cada nome, referente pessoa de Deus no Antigo Testamento, mostra ocuidado de Deus ao se manifestar ao mundo, de maneira que o homem pudessereconhec-lo como seu Criador.
Os nomes aparecem em ordem: Elohim - traduzido por Deus = Deus Criador. Jeov - traduzido por Senhor = Deus que se revela aos homens; Deus da
Aliana; Ele que era, que e que h de ser; o Eterno; Eu me manifestei, Memanifesto e ainda Me manifestarei.
Adonai: Senhor ou Mestre; d ideia de governo e domnio, o Soberano.
1.3.2.- CONTEDO
O livro de Gnesis o primeiro documento histrico com relao origemda terra, cu e mar; dos animais; do homem; das naes e das lnguas; e de todosos outros povos e naes.
Os primeiros onze captulos narram o incio da rebelio do homem contraDeus, comeando com a desobedincia de Ado e a inveja e soberba de Caim, quemata seu irmo Abel.
O livro narra a histria da queda do homem por seu afastam entovoluntrio do Criador. Gnesis 3:1-13.
Mostra que a maldio proferida por Deus, veio como conseqncia dopecado. Gnesis 3:14-19.
Contm a primeira promessa de Deus sobre o resgate do homem suacondio original de intimidade com Ele.
A Redeno est pr-figurada no livro de Gnesis:O Senhor imolou a vtima do primeiro sacrifcio com sangue, para cobrir a
nudez de Ado e Eva. Um smbolo da cobertura de uma conscincia culpada, pormeio de um sacrifcio de sangue.
Registro do primeiro homicdio da histria do mundo. Gnesis 4:8. A construo da Torre de Babel a histria da origem das lnguas.
Gnesis 11:1-9.
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A origem das naes o resultado da diviso das lnguas. Gnesis cap. 10e 11:10-32.
Com a separao dos filhos de No, surgem as raas e os continentes: Sem - Semitas - Asitico;
Co - Etopes - Africano; Jaf - Europeus. Dos oito pactos que Deus fez com os homens, quatro deles se encontram
em Gnesis: Pacto no den - Ednico - Antes da queda. Cap. 1:28. Pacto com Ado - Admico - Aps a queda. Cap. 3:14-19. Pacto com No - Noico - Aps o dilvio. Cap. 9:1-17. Pacto com Abrao - Abramico. Cap.17:1-14.
1.3.3.- CURIOSIDADES
O livro abrange um perodo de cerca de 2.300 anos: Maior perodo de tempo que o restante de toda a Bblia. Os captulos de 1 a 11, narram a histria de 2.000 anos. O restante do livro, a histria de Abro a Jos, atinge cerca de 300 anos. O perodo de 2.000 anos do livro, relatado rapidamente, nos primeiros
onze captulos; enquanto a vida dos patriarcas, que desempenharam papelimportante no Plano de Deus, recebem maior espao nos relatos dos captulos 12a 50.
A cincia tem confirmado muitas declaraes do livro, apesar disso,cientistas e pensadores materialistas contestam o livro de Gnesis, mas noapresentam provas para consider-los inverdicos. Palavras de um cientista:
No existe nada sobre a GneseMelhor do que est no livro de Gnesis
Atualmente, muitos cientistas cristos, defendem a teoria Criacionista esua equiparao s teorias materialistas sobre a origem do universo.
Existem mais de 60 referncias ao livro de Gnesis no Novo testamentoem 17 livros.
Ex.: Mateus 19:4; Hebreus 4:4; Romanos 4:3; II Pedro 2:5-7, etc.
1.3.4- LINHAGEM DO MESSIAS NO LIVRO DE GNESIS
Ado (cap. 2:7); Abrao (cap. 11:26 e 12:1-3); Sete (cap. 4:25); Isaque (cap. 17:19 e 21:1-5); No (cap. 5:28-30); Jac (cap. 25:19-28); Sem (cap. 5:32); Jud (cap. 49:10).
1.3.5- PARALELEO ENTRE GNESIS E APOCALIPSE
Paralelo entre o primeiro e o ltimo livro da Bblia.
Os livros de Gnesis e Apocalipse so muito combatidos porque tratam docomeo e do fim de todas as coisas.
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Muitos tentam coloc-los na categoria de lenda ou fico.Por sua autenticidade e verdade, so inquestionveis, continuaro
inabalveis, at que tudo o que est dito, seja cumprido a seu tempo.Porque necessitais de pacincia, para que, depois de haverdes
feito a vontade de Deus, possais alcanar a promessa.Porque ainda dentro de pouco tempo, o que h devir vir e no tardar. Hebreus 10:36-37.
Da, afirmarmos, com segurana, ser de origem espiritual a causa de tantafalta de respeito e at de zombaria por parte de muitos, aos livros que iniciam eencerram a biblioteca de Deus.
Cus e Terra so Criados. Cus e Terra passam.Deus chamou as trevas noite. Ali no haver mais noite.Sol e Lua surgem. No h mais necessidade deles.
Um jardim como o lar. Uma cidade como lar do homem e das naes.Proibida a rvore do conhecimento. Livre o acesso rvore da vida.Casamento do 1 homem. Casamento do 2 homem.Ado e Eva. Cristo e a Igreja.Sentena sobre a derrota Execuo da Sentena. Priso de Satans e
condenao final.Maldio sobre o homem (expulso do Jardim) Maldio abolida (o homem
entra na cidade).Morte decretada Ressurreio e vida eterna.Incio do poder Babilnico Destruio de Babilnia. (Babel).Juzo de Deus sobre o homem (Dilvio) Juzo de Deus sobre as naes.
(Grande Tribulao).Livramento de No e sua famlia (Na arca). Livramento da Igreja (No
Arrebatamento).O homem condenado morte Ali no haver morte.A mulher ter filhos com dor Ali no haver dor. construda uma cidade A cidade celestial perfeita descer terra.
1.4.- XODO
xodo significa Sada.
Emigrao de um grupo de pessoas de um lugar para outro.O livro abrange um perodo de 216 anos (1706 a 1490 a.C.).No livro de xodo, Deus revela-se como o Redentor. Um Deus
transcendente que desce para habitar no meio do seu povo. xodo 29:45-46.Comparar com Joo 1:14.
1.4.1- CONTEDO
A libertao do povo hebreu do cativeiro e a sada do Egito. A histria de um povo salvo e protegido pelo sangue e tendo acesso a
Deus pelo sangue. Moiss salvo das guas do rio Nilo. Cap. 1 e 2.
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Deus fala com Moiss na sara ardente. Cap. 3. As 10 pragas. Cap. 7 a 12. Instituio da Pscoa. Cap. 12. A proteo de Deus pela nuvem de dia e pela coluna de fogo para os
iluminar a noite. Cap. 13:21-22; 14:19-20; Salmos 78:14; 105:39 e muitos outrostextos referentes a este fato.
Um cntico de Moiss. Cap. 15:19. guas amargas tornam-se doces em Mara. Cap. 15:23-27. Os braos de Moiss so sustentados para a vitria da batalha contra o
inimigo. Cap. 17:12. Um sbio conselho, no deserto, oferecido por Jetro, sogro de Moiss. Cap.
18:17-27. Pacto com Moiss. Cap. 19:6. A lei recebida por Moiss. Cap. 20:23.
Os dez mandamentos. Cap. 20. A construo do Tabernculo. Cap. 25 a 27. A instituio do Sacerdcio. Cap. 28. A idolatria do povo, a fraqueza do sacerdote, pressionado pelo povo. Cap.
32. Dilogos de Moiss com Deus. Cap. 32:30-35 e cap. 33.
1.4.2.- SMBOLOS E ENSINAMENTOS ESPIRITUAIS
Deserto - Tribulaes.Egito - Mundo.Fara - Satans.Moiss - Cristo (libertador).O cordeiro Pascal - Cristo.A Pscoa - A Santa Ceia.Passagem pelo Mar Vermelho - Batismo nas guas.Man - Cristo, o po da vida.A gua tirada da rocha - Cristo, a gua viva.Tabernculo - Igreja
1.4.3.- CURIOSIDADES
A vida de Moiss dividida em trs perodos de 40 anos: No Egito, como filho da filha de Fara; No deserto, como pastor de ovelhas, casou-se e recebeu o chamado de
Deus na sara ardente; Libertando o povo do Egito at entrada de Cana. O apstolo Paulo narra a caminhada do povo pelo deserto comparando-a
com a vida crist em sua primeira carta aos Corntios, captulo 10:1-13. As mesmas provas, tentaes, fadiga, rebeldia, milagres, direo e
proteo de Deus, experimentados pelo povo no deserto, so prottipos das lutas e
das compensaes que o cristo viver durante sua vida terrena.
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A libertao do cativeiro egpcio tipifica a redeno do homem atravs doSangue de Cristo na Cruz.
1.5.- LEVTICO
Nome hebraico: E Ele chamou Levtico foi o nome dado pelos Setentatradutores da Bblia, quando o livro foi traduzido para o grego.
assim chamado por conter leis referentes tribo de Levi, separada para osacerdcio, porm, o objetivo do livro muito mais amplo: Foi escrito para todosos filhos de Israel e no apenas para os levitas. Cap. 1:2.
Trata das leis que levariam o povo de Israel a ser uma nao santa esacerdotal.
1.5.1.- CONTEDO
O acesso a Deus e a comunho com Ele se d, unicamente, atravs dosacrifcio de sangue.... o sangue que far expiao pela alma. Cap. 17:11. H necessidade de santidade para andar em comunho com Deus, pois
Ele Santo.Santos sereis, porque Eu, o Senhor, sou Santo. Cap. 19:2.E ser-me-eis santos porque Eu, o Senhor, Sou Santo e separei-vos dos
povos para serdes Meus. Cap. 20:7 e 26. O livro descreve, com detalhes, a consagrao de Aro e seus filhos ao
sacerdcio. Cap. 8. Instituio do ano Sabtico. Cap. 25:1-7. Comemoraes por vrios motivos, com as 5 festas anuais: PSCOA: Lembrana da libertao do Egito. Cap. 23:4-8; PENTECOSTE OU SEMANAS: Promulgao da Lei. Cap. 23:15; TROMBETAS: Cap. 23:23-25; DIA DA EXPIAO: Cap. 16:19-34 e 23:26-32; TABERNCULOS: Lembrana da vida no deserto e gratido a Deus pela
colheita. Cap. 23:33-43;
1.5.2.- CURIOSIDADES
O livro o registro do curto perodo, de menos de 2 meses, tempo ocorridoentre o levantamento do Tabernculo at partida do Sinai.
A palavra santidade ocorre 87 vezes no livro. O livro registra, por mais de 50 vezes, as palavras dirigidas por Deus
pessoalmente a Moiss.Falou o Senhor a Moiss....
1.6.- NMEROS
O ttulo decorrente de dois censos ordenados por Deus.
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Seu nome original No deserto, palavra hebraica Bimidbar, registradana primeira frase do livro e usada como ttulo, como era costume nos escritoshebraicos.
Esse ttulo identifica melhor o livro pelo fato de se referir ao local onde se
passa a narrativa: no deserto.O livro abrange um perodo de aproximadamente 40 anos, dos quais, 2
anos at Cades-Barnia (de onde saram os espias para Cana), e 38 anoscaminhando pelo deserto, at chegarem diante do rio Jordo.
Foram 2 anos dentro da Providncia Diretiva de Deus e, os 38 anosrestantes, por causa da incredulidade, viveram sob a Providncia Permissiva deDeus. (Plano A e Plano B).
1.6.1.- CONTEDO
Alm da peregrinao do povo no deserto, o livro contm inseridas muitasleis. O captulo 33 um resumo de toda a viagem. Uma bno trinitria. Cap. 6:24-26. Os captulos 13 e 14 relatam a murmurao da maioria do povo, j bem
prximo da terra prometida.Cades-Barnia marca a incredulidade e o resultado trgico. Deus manda codornizes. Cap. 11. Uma contenda em famlia. Cap. 12. Rebelio dos lderes. Cap. 16. A vara de Aro floresceu como sinal de Deus, da sua vocao para o
sacerdcio. Cap. 17. A histria de Balaque e Balao. Smbolo dos profetas que se compram
com presentes. Cap. 22:25. Ver Apocalipse 2:14. O motivo de Moiss no entrar em Cana. Cap. 20:7-15. A morte de Aro. Cap. 20:22-29. Deus anuncia a morte de Moiss. Cap. 27:12-14. Morte de Balao. Cap. 31:8.
1.6.2.- SMBOLOS E ENSINAMENTOS ESPIRITUAIS
A Serpente de bronze (Cura). Cap. 21:4-9.Ver Joo 3:14-15 e 12:32.As cidades de refgio. Cap. 35.Ver Salmos 90:1 e 91:1-2; Hebreus 6:18
1.6.3.- A VIDA NO DESERTO
Foi um verdadeiro milagre a sobrevivncia dessa nao no deserto: As famlias viviam em tendas, separadas por tribos. O Tabernculo era o ponto central da vida civil e religiosa do povo.
Moiss exercia sua liderana ao lado de Aro. A proviso vinha atravs:
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Do man, o po de cada dia; Da gua sada da rocha; De codornas, o suprimento de carne, e de uma agricultura de
subsistncia.
A presena de Deus, conduzindo e protegendo o povo no deserto eraaparente: numa nuvem de dia e numa coluna de fogo durante a noite.
A sobrevivncia desse povo, no deserto, deve-se ao cuidado de Deusoperando milagres nas batalhas contra as naes inimigas.
1.6.4.- CURIOSIDADES
O primeiro censo revelou 603.550 homens. Cap. 1.O segundo, feito 38 anos mais tarde, diante do rio Jordo, refere-se nova
gerao que entraria em Cana conforme a sentena proferida por Deus em
Cades-Barnia. Este censo revelou 601.730 homens. Cap. 26.A pequena diferena, entre um censo e outro, deve-se ao fato de que muitosque saram do Egito, pereceram no deserto, sem alcanar a promessa, comexceo de Josu e Calebe, os nicos que tiveram uma palavra de f a respeito daterra. Caps. 13 e 14.
Balao o nico profeta gentio citado na Bblia.Profetizou sobre a estrela que conduziu os magos Belm, no nascimento
de Jesus. Nmeros 24:17. Moiss orava sempre que a nuvem se levantava anunciando a partida do
povo e sempre que a nuvem pousava indicando o momento de parar. Nmeros10:35-36.
1.7.- DEUTERONMIO
O livro inteiro um discurso de Moiss narrando com detalhes, a histriada jornada no deserto, e fazendo um resumo da Lei para instruo da novagerao que entraria em Cana.
O nome significa segunda lei ou repetio da lei. O livro foi escrito durante o perodo de dois meses em que o povo esteve em
Moabe, antes de atravessar o rio Jordo.
1.7.1.- VERSCULO-CHAVE:
Eis que hoje eu ponho diante de vs a bno e a maldio: A bno,quando ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando;porm a maldio, se no ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vosdesviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que noconhecestes. Cap. 11:26-28.
1.7.2.- CONTEDO
Exortao fidelidade, f, obedincia e a confiana nas promessas deDeus e coragem nas lutas a serem travadas pela posse da terra.
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Citao do tamanho da cama de Ogue, rei de Bas, o ltimo dos gigantes.Cap. 3:11.
A vitria sobre Siom, reis dos amorreus, e Ogue, rei dos Bas, um fatohistrico de muita repercusso na poca, pois citada muitas vezes no livro de
Salmos e em outros, como demonstrao do poder de Deus, e tambm comoestmulo e certeza de que com Deus ao nosso lado o fraco se faz forte e umvencedor.
Moiss insiste em orao, para entrar em Cana: Deus lhe permiteapenas ver a terra do cume do Monte Pisga, onde Moiss morre. Cap. 3:23-29;Cap. 31:1-2 e Cap. 34:1-7.
Repetio dos 10 mandamentos. Cap. 5:6-21. Proibio sobre consulta a espritos adivinhos, feiticeiros, mgicos e
pessoas mortas. Cap. 18:9-14. A profecia de Moiss de que seria levantado um profeta semelhante a
ele. Cap. 18:15-19. Como reconhecer o falso profeta. Cap. 18:21-22. A ordem de se levantar um altar com pedras do rio Jordo , como
testemunhas da passagem seco. Cap. 27:1-10. O captulo 28 proftico: Promessas de bnos futuras condicionadas obedincia das leis de
Deus. V.1-14; Cativeiro babilnico. V.48; A guia do v. 49 era a insgnia do exrcito romano; No cerco babilnico e romano, sem ter o que comer, as mes comeram
seus prprios filhos. V. 53 a 57 - ver o cumprimento em Lamentaes 4:10. Pacto Palestino: condies para a posse da terra. Cap. 29. Registro de duas intercesses de Moiss, em favor do povo, que Deus
queria destruir. Cap. 9:13-29.
1.7.3.- CURIOSIDADES
Moiss, escritor do livro, no poderia narrar sua morte. O ltimocaptulo, provavelmente, foi escrito por Josu.
Jesus, por ocasio da tentao citou por trs vezes o livro deDeuteronmio dizendo: Est escrito. Cap. 6:13 e 16 e Cap. 8:3b. Comparar com
Mateus 4:4,7e10. Outras citaes do livro no Novo Testamento: Deus no faz acepo de pessoas. Atos 10:34; Romanos 2:11; Glatas
2:6; Efsios 6:9; Colossenses 3:25; I Pedro 1:17 - Deuteronmio 10:17. Levantar um profeta semelhante a Moiss. Atos 3:22 e 7:37
Deuteronmio 18:15. No te deixar nem te abandonar. Hebreus 13:5 - Deuteronmio 31:6-
8. O mandamento no est longe de ti. Romanos 10:6-8 - Deuteronmio
30:11-14.
A Lei Mosaica ensina, com detalhes, sobre: Ecologia - cap. 20:19;
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Preservao de animais - cap. 22:6-7; Precauo e prudncia - cap. 22:8; Sobre higiene - cap. 23:10-13; Agiotagem - cap. 23:19;
Cuidado com os pobres e os rfos - cap. 24:14-22.Atualmente pode-se at pensar que seriam desnecessrios tantos detalhes
na Lei de Deus. No entanto, precisamos nos lembrar que a humanidadeencontrava-se ainda no estgio da inocncia, vivia como criana em suasdescobertas sobre o mundo, sobre si mesmo e aprendizado de como fazer ascoisas.
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CAPTULO II
LIVROS HISTRICOS
Os livros histricos compreendem doze livros, que vo de Josu a Ester. Aorganizao segue uma linha diferente do Pentateuco quanto sua nfase.Enquanto o Pentateuco traa a histria redentora da criao morte de Moiss,destacando a aliana da Lei e os alicerces legislativos de Israel como povo daaliana. Os livros histricos, por outro lado demonstram o movimento histrico deIsrael na Palestina, em obedincia ou no Lei e aliana divina.
Os livros histricos narram: As lutas para a conquista de Cana e a diviso das terras entre as tribos.
Livro de Josu. Os ciclos de: apostasia, julgamento divino, arrependimento e restaurao.
Livro de Juzes. O remanescente fiel. Livro de Rute. A ascenso e queda da teocracia - Saul. I e II Samuel. A glria do reino unido - Davi, Salomo; a diviso e o fracasso espiritual.
I e II Reis; I e II Crnicas. O retorno terra prometida, a reconstruo do templo, dos muros, da
cidade e a restaurao da nao. Esdras e Neemias. O cativeiro de Jud, o cativeiro de Israel. Ester.
2.1.- JOSU
Significa Jeov salva - mesmo significado do nome Jesus.O autor foi Josu.Os versculos finais, que tratam da morte de Josu, provavelmente foram
escrito por Finias. Josu 24:29-33.Josu serviu no tabernculo junto a Moiss. xodo 33:11.Foi um dos doze homens enviados a espiar a terra e, junto com Calebe,
animou o povo contra a opinio da maioria; sendo os dois nicos da velha geraopreservados para entrar em Cana. Nmeros 14:6-9e30; Nmeros 32:12.
Foi o sucessor de Moiss no comando do povo desde a travessia do Jordoat a entrada e a conquista da terra prometida. Nmeros 27:18-23.
O livro uma continuao do Pentateuco e abrange um perodo de cerca de20 anos, desde a morte de Moiss at morte de Josu.
Era um governo Teocrtico. Moiss e Josu sempre buscaram conhecer eexecutar a vontade de Deus.
Deus era o protetor e o dirigente do seu povo, livrando-o dos inimigos,muitas vezes com operao de milagres.
Alguns ensinamentos espirituais do livro caracterizam princpios bsicosda vitria: Obedincia e F.
Josu o livro da vitria:O povo, antes rebelde, aprendeu a ser disciplinado e obediente.
A partir desse ponto da histria, comea um novo mtodo de ensino:Atravs do Livro da Lei. Cap. 1:8.
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Inicialmente, Deus falava por meio de sonhos, vises e com a participaode anjos mensageiros. Nesta nova fase, o povo exortado a conhecer Palavra deDeus e a obedecer a sua Lei.
2.1.1.- CONTEDO
A travessia do rio Jordo a seco. Cap. 3; Cumprindo uma ordem de Deus a Moiss, doze homens de cada tribo,
levam pedras do meio do rio Jordo, em memria da abertura do rio, para asgeraes futuras, como testemunhas de que Israel passou a seco como aconteceuno Mar Vermelho. Cap. 4:20-24 e Deuteronmio 27:1-10;
A destruio de Jeric. Cap. 6:1-21; A salvao de Raabe. Cap. 6:22-25; O pecado de Ac. Cap. 7;
A construo de um altar com as pedras retiradas do meio do rio Jordo,no monte Ebal. Cap. 8:30-35. Chuva de grandes pedras como juzo. Cap. 10:11. O sol e a lua so detidos.Cap. 10:12-13. Josu suplanta trinta e um reis. Cap. 12:7-24. A diviso da herana de cada tribo. Cap. 12-19; Aos levitas foram dadas 48 cidades. Cap. 21:41; Cumprimento das promessas de Deus:Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhorfalara casa de Israel; tudo se cumpriu. Cap. 21:45 e 23:14.
Antes de sua morte, Josu exorta o povo a servir somente a Deus,trazendo lembrana as bnos derramadas sobre eles. Caps. 22 e 23;
desobedincia na associao com alguns povos da terra de Cana. Cap.23:12-16;
Mais uma grande pedra como testemunha. Cap. 24:26-28. Josu lana um grande desafio:... deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalm do rio e no
Egito, e servi ao Senhor. Porm, se vos parece mal aos vossos olhos servir aoSenhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses de vossos pais ou os deuses dosamorreus, em cuja terra habitais. Porm eu e a minha casa serviremos ao
Senhor. Josu 24:14-15.
2.2.- JUZES
Samuel o autor provvel. Durante um perodo de 450 anos,constantemente Israel se afastava dos caminhos do Senhor; adorando dolos eabsorvendo costumes pagos, dos povos que ficaram em Cana.
O livro a narrativa de um dos perodos mais trgicos da histria deIsrael.
Comea com a morte de Josu e vai at Samuel, o ltimo Juiz. Josu 24:29
e Atos 13:20.
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Este perodo foi marcado por uma conduta rebelde do povo, evidenciada edescrita nos textos:
Naqueles dias no havia rei em Israel: cada qual faziao que parecia direito aos seus olhos. Juzes 17:6 e 21:25.
Quando o povo se rebelava contra a Lei de Deus, imitando os costumespagos, ficava sob o domnio de outras naes.
Aps o reconhecimento do erro e o arrependimento, Deus os socorriaatravs de um homem sbio, temente a Deus, para livr-lo do cativeiro. Essehomem era chamado o Juiz de Israel.
Este movimento foi como um moto-contnuo, um ciclo, no qual podemosdestacar quatro pontos distintos:
Rebeldia contra Deus; Servido aos inimigos; Reconhecimento do erro, arrependimento e clamor;
Livramento por um Juiz.
2.2.1.- CONTEDO
Foram 14 Juzes, abrangendo pouco mais de 10 geraes. O livro contm a histria detalhada da vida de cada Juiz, alguns desde o
seu nascimento. Fala da fora, da ousadia, da coragem, do excesso, como tambm das
fraquezas desses homens valorosos. O livro relata a histria da investidura da primeira mulher na
magistratura de uma nao. Juzes 4:4-24. Contm um hino guerreiro notvel. Juzes cap. 5. Contm a parbola mais antiga do mundo. Juzes 9:8-15.
2.3.- RUTE
Autor provvel: Samuel.Foi escrito aps o nascimento de Davi, o que se observa no ltimo versculo
do livro.E Obede gerou Jess e Jess gerou Davi. Rute 4:22. considerado um dos mais belos romances da literatura mundial.
2.3.1.- CONTEDO
A histria ocorre na poca dos Juzes e mostra que mesmo nessa poca detamanha apostasia, havia um remanescente fiel. Rute 1:1.
A histria de Rute ocorreu na poca da colheita do trigo, quando se realizava a festa de Pentecostes.
O livro um documento histrico sobre a linhagem do Messias, comregistro da genealogia de Davi. Rute 4:18-22.
o nico livro da Bblia que se ocupa exclusivamente com a histria de
uma mulher. Rute era moabita e se casou com um judeu. Ficou viva e foiredimida por Boaz, o parente mais prximo do seu marido, descendente de Jud,
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a tribo dos reis. Assim, uma representante dos gentios passou a compor agenealogia de Jesus - Mateus 1:5, em cumprimento ao propsito divino deuniversalizar a salvao.
O livro de Rute, prefigura o chamado dos gentios.
Boaz um tipo de Cristo como o Redentor da Igreja. A fidelidade de Rute por sua sogra prefigura a unidade e o amor entre os
membros do corpo de Cristo, a Igreja.Notvel a resposta de Rute sua sogra:... onde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares noite,ali pousarei eu; o teu povo o meu povo, o teu Deus o meu Deus. Onde quer que morreres,morrerei eu, e ali serei sepultada....Rute 1:16-17a.
Comparao com a experincia do cristo, da Bblia anotada por Scofield: Cap. 1 - A escolha; Cap. 2 - O servio; Cap. 3 - O descanso; Cap. 4 - A recompensa.
2.4.- I SAMUEL
Autores: Samuel escreveu a maior parte do livro e os profetas Nat e Gadea partir da morte de Samuel. I Samuel cap. 25; I Crnicas 29:29.
2.4.1.- CONTEDO
A vida de Samuel desde o seu nascimento at sua morte. Samuel unge Saul como primeiro rei de Israel. Cap. 10. O reinado turbulento de Saul. A vida de Davi desdea sua uno, com destaque coragem, f, temor e
ousadia. I Samuel 16:1-13; I Samuel 17:32-58. Davi considerado um homem segundo o corao de Deus, o escolhido,
por Deus, para ser rei de Israel. Ler I Samuel 13:14. I Reis 11:4b; Atos 13:22. Samuelunge Davi como rei, durante o reinado de Saul. Davi era ainda
um adolescente. Cap. 16. O livro narra a histria de Israel desde o tempo de Eli, o sacerdote, at a
ascenso de Davi ao trono. Israel passa da Teocracia para a Monarquia, segundo seu prprio desejo,
igualando-se ao regime das demais naes. O livro mostra essa transio no finaldo governo dos Juzes.
Relata a decadncia moral do sacerdcio, a negligncia de Eli, adegradao de seus filhos e a valorizao e oficializao do ministrio de Profeta,com Samuel.
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2.5.- II SAMUEL
Autores: Nat e Gade - Profetas contemporneos de Davi. Originalmente osdois livros formavam um s. Foram separados por apresentarem caractersticas
prprias.
2.5.1.- CONTEDO
Narra a histria do reinado de Davi durante 40 anos. Apresenta uma lio clara sobre submisso vontade de Deus: Primeiro
Davi apresentou o desejo de construir o Templo; depois humilhou-se diante dopoder de Deus. Cap. 7.
Contm o Pacto Davdico: Deus promete o trono a Davi e sua descendncia para sempre. O cumprimento dessa promessa realizado em Jesus.
Ler Cap. 7:16-29. Fala dos triunfos sobre os inimigos. No esconde seus erros: adultrio e homicdio. Cap.11e12. Fala dos sofrimentos de Davi; das traies; da humilhao e das
maldies lanadas sobre ele. Cap. 13, 15, 16.
2.6.- OS LIVROS DOS REIS
I e II Reis formavam um s livro porque obedecem mesma ordemnarrativa. Um a continuao do outro. A diviso foi feita pelos tradutores daSeptuaginta ao passarem o Antigo Testamento para o grego.
2.6.1.- I REIS
Foi escrito no tempo da construo do primeiro Templo.E ficaram ali at ao dia de hoje. Cap. 8:8.Presume-se que seu autor foi o profeta Jeremias com informaes de Gade,
Nat e outros.
2.6.2.- CONTEDO
Narraa histria dos reis de Jud e Israel, abrangendo um perodo de 118a 125 anos:
O final do reinado de Davi at a morte do rei Josaf. Descrio detalhada da construo do Templo. Um documento histrico sobre a construo dos grandes monumentos da
histria antiga. Captulos 5, 6 e 7. A presena marcante do profeta Elias durante o reinado de Acabe e
Jezabel. Cap. 17 ao 22. Elias sustentado por corvos. Cap.17:6. O confronto de Elias com os profetas de Baal. Cap. 18:22 ao fim.
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Aps a manifestao do poder de Deus no monte Carmelo, Elias foge parao monte Horebe, onde ouve a voz de Deus consolando-o e revelando o caminho aseguir. Cap. 19.
A vocao de Eliseu, o substituto de Elias. Cap. 19:19-21.
2.6.3.- II REIS
O livro a continuao da histria dos reis de Jud e de Israel desde Acabeat ao cativeiro.
Abrange um perodo de mais ou menos 300 anos.
2.6.4.- CONTEDO
Registra o arrebatamento de Elias num carro de fogo. Cap. 2:1 -13.
Eliseu pede poro dobrada do poder de Elias. Cap. 2:9. O livro registra dezesseis milagres operados por Eliseu, e oito realizadospor Elias, testificando a poro dobrada pedida por Eliseu.
salvo o ltimo sobrevivente da linhagem real de Davi. Cap. 11:1-3. Narrao do prolongamento da vida de Ezequias por mais 15 anos.Nesse perodo nasce seu filho Manasss, que faria parte da genealogia de
Jesus junto com seu pai. Cap. 20:1-11; Cap. 21:1 e Mateus 1:10. A serpente de metal que serviu de cura no deserto foi derrubada por
Ezequias, porque estava sendo usada para adorao. Cap. 18:4. Ezequias foi homem de orao. Cap. 19:15-19; cap. 20:1-3; II Crnicas
30:18-20; 31:8e21; 32:20e24. encontrado o livro da lei, que estava perdido. A nica cpia existente
na poca. Cap. 22:8-11. Destaca a referncia ao rei Josias que comeou a reinar ainda criana e,
mais tarde, como adolescente... fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andouem todo o caminho de Davi seu pai, e no se apartou dele. Cap. 22:2.
E antes dele no houve rei semelhante, que se convertesse ao Senhor comtodo o seu corao e com toda a sua alma e com todas as suas foras, conforme alei de Moiss; e depois dele nunca se levantou outro tal. Cap. 23:25.
2.7.- OS LIVROS DE I E II CRNICAS
Os dois livros de Crnicas formavam um s livro com Esdras e Neemias.Existem semelhanas no estilo e na linguagem.Autor: Esdras. Foram escritos durante ou aps o cativeiro. Os dois ltimos versculos de II Crnicas so iguais a Esdras 1:1, 2 e 3a. Os primeiros nove captulos do livro de I Crnicas registram as
genealogias, desde Ado at ao cativeiro, perodo j abordado em II Samuel e I eII Reis.
Em Crnicas so omitidos os reinos de Israel e tratados, com mais
detalhes, os reinos de Jud. Jud o Reino do pacto Davdico.
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A narrativa, nos livros de Samuel e Reis, aborda a histria, sob o ponto devista poltico.
Em Crnicas, a nfase est no aspecto espiritual: a histria registradasob o ponto de vista divino.
Exemplos: II Samuel 24 diz que Davi resolveu contar o povo.J em I Crnicas 21:1, est registrado que:Ento Satans se levantou contra Israel e incitou a Davi a numerar o
povo. Sobre a morte de Saul, I Samuel 31:11 narra seu suicdio.I Crnicas 10:13-14 diz que Deus o matou por suas transgresses. Ler todo
o captulo 10. Em II Samuel 6 narrado o transporte da Arca para Jerusalm e a
morte de Uz ao tocar a Arca.
Em Crnicas so usados dois captulos para explicar a causa da morte deUz.Davi reconhece o erro e convoca os levitas para o transporte da arca
conforme a lei do Senhor. Ler I Crnicas captulo 13 e captulo 15. Dois captulos: II Samuel 11 e 12.Registram o pecado de Davi.Crnicas no cita o pecado, Deus perdoa e esquece. Em I Reis 7:8 est registrado que Salomo constri uma casa para a filha
de Fara.II Crnicas 8:11 mostra que Salomo construiu fora de Jerusalm porque a
egpcia era idlatra. I Reis 12:26-33 relata que Jeroboo adorava bezerros de ouro.II Crnicas 11:15 declara que Jeroboo adorava demnios. Em II Reis narrada a histria do rei Jos, ungido rei aos sete anos de
idade (cap. 11:21), ficando sobre tutela do sacerdote Joiada. Jos foi assassinadopelos seus servos.
E fez Jos o que era reto aos olhos do Senhor todos os dias em que osacerdote Joiada o dirigia. II Reis 12:2.
Ler os captulos 11 e 12 de II Reis.II Crnicas registra a idolatria de Jos, aps a morte do sacerdote Joiada,
ordenando a morte de Zacarias, dentro do Templo, que foi sacerdote em lugar de
seu pai.Assim o rei Jos no se lembrou da beneficncia que Joiada lhe fizera,
porm matou-lhe o filho, o qual morrendo disse: o Senhor o ver, e o requerer.II Crnicas 24:22.
Os livros de Samuel e Reis nada comentam sobre o movimento derestaurao espiritual.
O livro de II Crnicas relata quatro avivamentos ocorridos durante operodo histrico da Monarquia de Jud.
Reinado de Asa. Cap.17:7-9 e 19:4. Reinado de Jos inspirado pelo sacerdote Jeoiada. Cap. 23 e 24:16.
Reinado de Ezequias. Cap. 29 e 30. Reinado de Josias. Cap. 34.
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2.8.- ESDRAS
Esdras o autor e, o livro foi escrito depois do cativeiro.Esdras era sacerdote, mas no exerceu a funo enquanto cativo na
Babilnia.
2.8.1.- CONTEDO
Esdras comanda a reconstruo do Templo. Restaura a Palavra de Deus na vida espiritual, social e poltica da nao. Esdras l as Escrituras e ensina ao povo a buscar ao Senhor,
restabelecendo o culto a Deus. Esdras convoca o povo ao arrependimento; a oraes, jejuns e confisso
de pecados.
O livro aborda a volta do povo Jerusalm, sob o ponto de vista religioso. Mensagem: A posio e o poder da Palavra de Deus na vida espiritualsocial e poltica.
Divide-se em duas partes: Os captulos de 1 a 6 tratam da volta do povo Jerusalm sob a direo
de Zorobabel. Os captulos de 7 a 10 narram a liberao de Esdras e de todo o povo que
estava cativo na Babilnia, para a volta a Jerusalm.
2.9.- NEEMIAS
O autor o prprio Neemias.Percebe-se que uma autobiografia, porque escrito na primeira pessoa do
singular.
2.9.1.- CONTEDO
Neemias era, na Babilnia, copeiro-mor no palcio do rei Artaxerxes. Esdras como sacerdote, e Neemias como governador, foram
contemporneos. Cap. 8:9 e 12:26.Juntos conduziram o povo ao arrependimento e a uma vida de comunho
com Deus. O livro trata da volta do povo judeu Jerusalm, sob o ponto de vista
poltico. Relata a reconstruo dos muros de Jerusalm. Mostra a oposio dos
adversrios realizao da obra.Revela a determinao e a coragem de Neemias nas reaes aos opositores
da obra de Deus. Registra respostas ousadas de Neemias aos inimigos.Estou fazendo uma grande obra, de modo que no poderei descer.Um homem como eu fugiria?. Cap. 6:3, 8 e 11.
Ler todo o captulo 6.
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Neemias faz um retrospecto da histria do povo, comeando com achamada de Abrao; passando pelo deserto, lembra da nuvem e da coluna de fogo,o man, a conquista de Cana e das cidades, at ao tempo dos Juzes. Lercaptulo 9, destacando os vers. 12, 19, 20-25, 27-29.
Traz importantes lies para os que so lderes na Igreja do Senhor: Agir como sacerdote, levantando o nimo do povo; Perseverana; Fidelidade e zelo; Vida de orao e comunho com Deus; Resistncia contra o inimigo; Defesa da verdade; Discernimento e conscincia da sua vocao.
2.10.- ESTER
Autor: O captulo 9:20 sugere que foi Mardoqueu.O livro um documento histrico porque registra a vida dos judeus que
preferiram ficar na Babilnia aps o exlio, sendo a nica fonte histrica desseperodo.
2.10.1- CONTEDO
Trata da vida dos judeus que escolheram ficar na Babilnia aps ocativeiro.
Narra a histria da escrava judia que se tornou rainha. Mostra a direo de Deus salvando o seu povo, transtornando as intrigas,
enganos e traies nos bastidores de um palcio. Destaca-se: O medo de Ester. Cap. 4:10-11. A autoridade, a f e o desafio de Mardoqueu: Se de todo te calares, socorro e livramento de outra parte vir para os
judeus, mas tu e tua casa perecereis; quem sabe se para tal tempo como estechegaste a este reino?. Cap 4:14.
A deciso corajosa de Ester. Cap. 4:15-17.
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CAPTULO III
LIVROS POTICOS E DE SABEDORIA
Os livros conhecidos como Poticos e de Sabedoria retratam experinciasna vida de homens tementes a Deus que, inspirados pelo Esprito Santo,escreveram estes acontecimentos.
Os Hebreus identificam trs grandes livros poticos: J, Salmos eProvrbios. Na classificao da Vulgata esto tambm includos os livros,Eclesiastes e Cantares, perfazendo um total de cinco. Esses cinco livros foram,mais tarde, divididos em dois grupos:
De Sabedoria: J, Provrbios e EclesiastesDe Hnicos: Salmos e Cantares de Salomo.A forma literria predominante a poesia hebraica que apresenta
caractersticas peculiares que a torna singular em relao s poesias em geral.Esta forma literria enfatiza o paralelismo, ou seja, o ritmo mais importantedo que a rima; mais acentuado o ritmo da idia do que o ritmo do som.
Os tipos de paralelismo mais importantes so:1- Sinnimos A segunda linha repete ou reproduz a primeira em
palavras semelhantes. Salmo 19:1 Os cus proclamam a glria de Deus e ofirmamento anuncia as obras de suas mos
2- Antittico A segunda linha expressa idia oposta da primeirafazendo contraste. Salmo 1:6 Pois oSenhor conhece o caminho do justo, mas ocaminho do mpio perecer.
3- SintticoA segunda linha completa ou amplifica a primeira. Salmo19:7 A lei do Senhor perfeita e restaura a alma, o testemunho do Senhor fiele d sabedoria aos simples.
A literatura de sabedoria parece ter tido importante classe ou escola dehomens de letras do antigo Israel conhecidos como Os Homens Sbios. Salomoo maior de todos eles, foi precedido e seguido por muitos outros. Davi referiu-se sabedoria dos antigos (I Sm 24:13). Outras naes contemporneas, tais comoEgito, Mesopotmia, Edom e Fencia, tambm tiveram homens sbios queprocuraram dar conselhos para uma Vida Digna. A sabedoria hebraica,entretanto, singular por estar baseada no temor do Senhor.
3.1.- O LIVRO DE J
Ttulo: O livro de J foi assim chamado em homenagem ao seu heri. Aetmologia do nome J (Hebraico: IYYOB) um tanto incerta. A palavra hebraicapoderia ter o significado de estar em hostilidade, enquanto a palavra rabeequivalente (AWWABUN) sugere arrependimento, recuo ou reparao.Desde sendo J uma histria relacionada com a parte norte da Arbia, plausvelpresumir o significado rabe de reparao ou arrependimento.
Autoria: Embora saibamos que o ttulo do livro se deriva do seupersonagem principal e que J foi um personagem histrico (EZ 14:14; 20; Tg
5:11), no sabemos ao certo quem de fato escreveu o livro. As sugestes incluem oprprio J, Eliu, Moiss e Salomo.
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Data: A data dos acontecimentos e a data de autoria do livro so doisassuntos diversos. Os fatos provavelmente aconteceram numa sociedadepatriarcal no segundo milnio a. C., por volta da poca de Abrao. Vrios fatoresapiam esta posio: (1) J viveu mais de 140 ano (J 42:16), um tempo de vida
normal durante a era patriarcal; (2) na poca de J, a economia era semelhante do perodo patriarcal, em que a riqueza era medida em termos de cabeas de gado(J 1:5); (4) ausncia de qualquer referncia nao de Israel e lei mosaicasugere uma data pr-mosaica (antes de 1.500 a. C.).
Trs pontos de vista so os mais importantes com respeito data deautoria: (1) na era patriarcal, logo depois dos acontecimentos narrados no livro.(2) ao tempo de Salomo (950 a.C.); (3) na poca do exlio ou depois, embora ameno de J por Ezequiel (Ez 14:14) negue data to recente. O relato detalhadodos discursos de J e seus amigos parece argumentar a favor de uma data deautoria bem prxima dos acontecimentos. Por outro lado, o livro partilha das
caractersticas de outras obras da literatura sapiencial (por exemplo, Salmo 88 e89), escritas durante a era salomnica, e deve ser considerado um poemadramtico que descreve acontecimentos reais, apesar de no ser um relato literal.
Local: Os eventos narrados so histricos e ocorridos na terra de Uz que selocalizava nas vizinhanas da terra do dem, na parte sul da atual Jordnia.
Tema: O livro luta com a antiqssima pergunta: Por que sofrem os justos,se Deus um Deus de amor e misericrdia? ensina claramente a soberania deDeus e a necessidade humana de reconhece-la. Os trs amigos de J ofereceramessencialmente a mesma resposta: todo sofrimento se deve ao pecado. Eli,todavia, declarou que o sofrimento freqentemente o meio de purificar os justos.O propsito de Deus, portanto, era eliminar da vida de J toda autojustificao elev-lo ao ponto de confiana plena e exclusiva nEle.
O livro ainda traz o importante esclarecimento de que os santos soafligidos a fim de que eles possam se conhecer e julgar-se a si mesmos. As afliesdo justo no so um castigo para seus pecados, mas um meio de correo epurificao para a sua vida espiritual.
3.2.- O LIVRO DE SALMOS
Ttulo: A variedade de cnticos, lamentos e louvores deste livro fizeramcom que permanecesse annimo no Antigo Testamento. Os Judeus referiam-se a
ele como O livro dos louvores (Sefer Tehillim), enquanto que a Septuaginta ointitulou O livro de Salmos (de uma palavra grega Psalmoi que indica canesacompanhadas por instrumentos de corda). Este livro era o hinrio do povo judeu.
Autoria: Os ttulos dos vrios salmos relacionam setenta e trs deles aDavi, dois a Salomo, doze aos filhos de Core, doze a Asafe, um a Hem, um aEt, um a Esdras e um a Moiss.
Data: Admitindo-se que Moiss foi o mais antigo escritor dos Salmos (1430a.C., aproximadamente), esse livro foi escrito num perodo de cerca de 1000 anos.Desde o sculo 14 a.C. at o tempo do cativeiro babilnico. A coleo foi formadaprogressivamente no perodo dos novo primeiros sculos da histria de Israel,
mas seu desenvolvimento mximo ocorreu na poca de glria do reino com Davi eSalomo.
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Classificao dos Salmos: As categorias de salmos mais geralmentereconhecidas so: (1) os salmos de lamento e petio, tanto individuais (Sl 3)quanto coletivos (Sl 44); (2) Salmos de aes de graa ou louvor, tanto individuais(Sl 30) quanto coletivos ou comunitrios (Sl 65); (3) Salmos de confiana em Deus
(Sl 4); (4) hinos, que incluem salmos de entronizao de Jav, salmos relativos aJerusalm (Sl 48), e salmos reais (alguns dos quais messinicos, Sl 2, 110); e (5)salmos didticos e sapienciais (Sl 1, 37 e 119). Os salmos tambm podem serclassificados segundo seus temas, por exemplo criao (Sl 8, 19), o xodo (Sl 78),insprecao (Sl 7), penitncia (Sl 6), salmos de peregrinao (Sl 120). Salmos quecontm profecias importantes relativas ao Messias incluem os Salmos 2, 8, 16, 22,40, 45, 72, 110 e 118.
Diviso: Est dividido em cinco livros, no esto em ordem cronolgica,cada um dos livros terminado com uma doxologia; apenas o Salmo 150 considerado uma doxologia para o livro todo. Esta diviso foi feita antes da
Septuaginta e alguns consideraram que esta diviso foi feita pelos Judeus,propositalmente, para correlaciona-los com os cinco livros do Pentateuco. Algunsautores vem um paralelo impressionante entre os Salmos e o Pentateuco, pondoem realce a harmonia das escrituras. H temas que sobressaem de cada diviso.
1 LivroSl 1-41Gnesis Tema: O homem, seu estado de bem-aventurana, queda e
restaurao. Sl 8:4Bem-aventurana: Sl 1Queda: Sl 2-8Inimizade com Deus: Sl 9-15Restaurao: Sl 16-41
2 LivroSl 42-72xodoTema: O cativeiro de Israel: Sl 43.1Runa de Israel: Sl 42-49Redentor: Sl 50-60Redeno: Sl 61-72
3 Livro: Sl 73-89LevticoTema: O santurio: Sl 73:16,17
O santurio mencionado ou referido em quase todos os Salmos. Osanturio visto desde a sua runa, at o seu nascimento em glria.
4 Livro: Sl 99-106NmerosTema: O deserto e a peregrinao pela terra: Sl 106
5 LivroSl 107-150DeuteronmioTema: A palavra de Deus Sl 119, 107.
Termos Tcnicos: Todos os Salmos, exceo de 34, contm ttulos ou
sobrescritos que normalmente constituem o primeiro versculo do texto hebraico.
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Tratam-se de ttulos editoriais, acrescentados depois de os salmos terem sidoescritos, mas so historicamente exatos.
Os termos mais comumente usados so: (1) Selah (Pausa). Esse o termotcnico mais recorrente dos salmos. Aparece setenta e uma vezes em trinta e nove
salmos e trs vezes em Habacuque 3. mas nunca em um sobrescrito. Dentre assugestes para seu significado est pausa ou interldio, indicando umintervalo no texto ou na execuo do salmo. (2) Mizmor (Salmo). Esse termoaparece cinqenta e sete vezes. Alguns comentaristas sugerem que a expresso serefere a um instrumento de cordas. Porm, comparaes com o acadiano Zamaru,cantar, podem indicar que Mizmor simplesmente seja um termo genrico paracntico ou para cntico acompanhado por instrumentos de cordas. (3) Mict. Essetermo sepre aparece acompanhado da expresso de Davi. A palavra poderepresentar declaraes formais, um cntico oficial ou realizao de um ritual. (4)Masquil. Visto que esse termo parece em tantos salmos e tem o significado de
compreender, pode tratar-se de um rtulo ou classificao feral para uma sriede cnticos didticos ou penitentes. (5) cnticos dos Degraus. provvel que aexplicao seja que os peregrinos religiosos os cantava em sua subida atJerusalm ou Sio, durante as trs principais festas religiosas anuais.
3.3.- O LIVRO DE PROVRBIOS
Ttulo: O ttulo hebraico Mishle Shelomoh ( Provrbios de Salomo),significa as analogias ou mximas de Salomo. O termo Mishle, quer dizercomparao ou provrbio, e provvel que derive do verbo Mashal (governar).Designa, portanto, um controlador princpio de vida, expresso por analogias. Ottulo em portugus Provrbios, significa mximas que expressam uma verdadede forma sucinta. Tem-se dito que provrbios so sentenas curtas tiradas delongas experincias.
Autoria: Segundo 1Rs 4:32, Salomo proferiu 3.000 provrbios e 1005cnticos. Ele escreveu a maior parte dos provrbios coletados neste livro. Adiviso que vai de 1:1-9:18 atribuda a ele, bem como as divises de 10:1-22:16 e25:1-29:27, embora os provrbios nesta ltima diviso tenham sido selecionadosda coleo de Salomo pelos escribas do rei Ezequias (Pv 25:11). Nada sabemossobre Agur, autor do captulo 30 ou do Rei Lemuel, autor do captulo 31 queregistra os conselhos de sua me.
Data: Aproximadamente, 950-700 a.C.Tema: Embora o tema que permeia todo o livro seja a sabedoria para o
viver, ensinos especficos incluem instrues sobre a insensatez, o pecado, abondade, a riqueza, a pobreza, a lngua, o orgulho, a humildade, a justia, avingana, a contenda, a gula, o amor, a cobia, a preguia, a amizade, a famlia, avida, e a morte. Quase todas as facetas dos relacionamentos humanos somencionados e os ensinos do livro so aplicveis a todos os homens em qualquerlugar.
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3.4.- O LIVRO DE ECLESIASTES
Ttulo: O ttulo hebraico Qohelet, que significa Aquele que convoca umaassemblia e fala a ela, ou um eclesistico ou pregador. O equivalente grego,
ekklesiastes, tambm significa pregador, sendo tambm derivado da palavraassembleia.
Autoria: Embora no especificado como Salomo, o autor se identifica comoo filho de Davi, rei de Jerusalm (Pv 1:1). As referncias no livro sabedoriasem paralelo do autor (Pv 1:16), sua riqueza inigualvel (Pv 2:7), s suasoportunidades para o prazer (Pv 2:3), e vastos empreendimentos de construo(Pv 2:4-6). Todas apontam para Salomo, j que nenhum outro descendente deDavi satisfez tais condies. A tradio judaica afirma explicitamente queSalomo foi o autor. Seguindo a sugesto de Martinho Lutero, muitosabandonaram o ponto de vista tradicional da autoria salomnica deste livro,
julgando que tenha sido escrito depois do Exlio por um autor desconhecido queusou Salomo como seu personagem central. Afirma-se que a evidncialingstica exige uma data ps-exlica, mas as provas no so, de maneiraalguma, conclusivas.
Tema: A mensagem do livro pode ser definida em termos de trspropores: (1) Quando se olha para a vida com seus ciclos aparentementeinterminveis (Ec 1:4) e paradoxos inesplicveis (Ec 4:1; 7:15; 8:8), pode-seconcluir que tudo ftil, j que impossvel discernir qualquer propsito naordem dos acontecimentos; (2) Apesar disso, a vida deve ser desfrutada aomximo, com a compreenso de que dom de Deus (Ec 3:12-13; 3:22; 5:18-19;8:15; 9:7-9). (3) O homem sbio viver em obedincia a Deus, reconhecendo queEle, finalmente, julgar todos os homens. (Ec 3:16-17; 12-1)
Data: Se Salomo foi realmente o autor, provvel que o livro seja umproduto dos seus ltimos anos (935 a.C., aproximadamente). A tradio atribui aele trs livros: Cantares, nos primeiros anos de sua vida, Provrbios, na meiaidade e Eclesiastes alguns anos depois. O contedo e as concluses certamentecombinam bem com os anos de maturidade de Salomo.
Contexto: O reino de Salomo foi um osis de paz e prosperidade entre asconquistas de Davi e o ressurgimento do Egito 926. muitas personalidademundiais procuraram aconselhar-se com Salomo. O cenrio poltico foi idealpara empreendimentos arquitetnicos e o desenvolvimento da literatura e da
arte.Davi e Salomo deram um especial destaque msica e a literatura e a
construo do templo serviu para centralizar o culto. Pouco depois da metade doseu reinado, porm, Salomo parece ter desenvolvido um esprito ecumnico deacomodamento religioso ao procurar apaziguar suas muitas esposas estrangeiras(1 Rs 11:7-8).
O povo hebreu foi liderado por trs espcies de lderes espitiruais:sacerdotes, profetas e sbios (Jr 18:18). Salomo foi o maior dos sbios e talvezum lder na escola de sbios. Embora Zadoque, o sacerdote, e Nat, o profeta,tivesse contribudo para que Salomo subisse ao trono, os sacerdotes e profetas
tiveram pouca importncia durante o reinado de Salomo. Decididamente, foramofuscados pelo grande sbio, que era conselheiro, juiz e pregador de Israel, alm
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de ser o rei (1 Rs 3:28; 4:29-34; 8:14). No h registro de algum que tenhacensurado ou corrigido Salomo. Ele foi achado o homem mais sbio dentre todosos sbios do Oriente ou do Egito, algum que jamais procurou aconselhar-se comoutros.
3.5.- O LIVRO DE CANTARES
Ttulo: Este livro tem sido intitulado de vrias maneiras: o ttulo hebraicoextrado do primeiro versculo Cntico dos Cnticos Shir Hash-Shirim, o quesignifica o mais excelente dos cnticos; o titulo em Portugus inexato, poissugere pluralidade, enquanto o prprio texto em Portugus sugere a unidade.
Autoria: O versculo 1 afirma que Salomo escreveu este poema (dentre os1005 cnticos que escreveu, 1 Rs 4:32), apesar disso muitos eruditos noconcordam com a autoria de Salomo e alegam que deve ter sido redigido
algumas centenas de anos mais tarde, em virtude de vrias palavras aramaicas,persas e gregas, porm, o conhecimento cosmopolita e Salomo atravs docomrcio, esposas estrangeiras e muitos visitantes, poderia, explicar muito bemesse fenmeno lingstico, por isso no h razo suficientemente forte pararejeitarmos sua autoria.
Tema: A maioria dos casamentos de Salomo foram motivados porinteresses polticos para promover a paz entre as naes vizinhas, mas adramatizao do romance de Salomo com a Sulamita recebe uma atenoespecial, por tratar-se de um amor verdadeiro, no devido a conexes polticas,mas sua beleza e carter. O livro tem essa funo, a de mostrar seu casamentoe retratar suas delcias como ddiva de Deus. Religiosamente o livro baseia-se nalio do puro amor conjugal para mostrar a relao amorosa entre o Senhor e oseu povo: Israel e Yahweh no Antigo Testamento, a Igreja e Cristo, no NovoTestamento.
Data: Admitindo-se que o autor seja Salomo, Cantares foi provavelmenteescrito depois de ele tornar-se rei, ter adquirido muitas carruagens do Egito e terampliado suas vinhas at o vale setentrional de Jezreel (965 a.C.,aproximadamente).
provvel que Cantares seja o mais antigo livro cannico de Salomo.Encaixa-se bem no princpio do seu reinado, do mesmo modo que Provrbiosreflete a meia-idade e Eclesiastes, anos posteriores, seus grandes dons pessoais
como sbio e pregador.
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CAPTULO IV
LIVROS PROFTICOS
4.1.- O MINISTRIO PROFTICO
O Texto Massortico divide os profetas em Profetas Anteriores (Josu,Juzes, Samuel e Reis) e os Profetas Posteriores, que so os profetaspropriamente ditos, indo do livro de Isaas at Malaquias. Estes, por sua vez, sodivididos em Profetas Maiores (Isaas a Ezequiel) e Profetas Menores (Os doze).Essa subdiviso est baseada unicamente no tamanho dos livros.
4.2.- A NATUREZA DA PROFECIA HEBRAICA
A profecia bblica se define, num sentido mais amplo, por ser umarevelao oral ou escrita, em linguagem humana, dada por meio de um porta-vozhumano, transmitindo e esclarecendo a vontade Deus. A profecia do AT incluitambm eventos profticos, como a travessia do Mar Vermelho, a Serpente deBronze, ambos com significado proftico para o NT.
As ordenanas do Tabernculo e do sacerdcio tambm esto repletos designificados profticos por causa das tipificaes.
Num sentido mais especfico, o termo utilizado para referir-se aosdiscursos de homens especialmente escolhidos e ungidos para ocupar o ofcioproftico.
Contudo, preciso deixar claro, que nem todos os profetas do AT foramescritores Os escritos profticos que temos so aqueles que o Esprito Santopreservou por causa de suas implicaes para o futuro, em relao quela poca etambm com relao nossa poca.
4.3.- A NATUREZA DO OFCIO PROFTICO:
A principal responsabilidade dos profetas no AT era anunciar a vontade deDeus comunicada na Sua revelao. Isso podia conter elementos preditivos, masno era a essa a principal marca distintiva do profeta. Seu ministrio tinhanotadamente um carter reformador (abandonar o pecado e retornar obedincia
ao pacto da Lei) Trs termos esto ligados ao profetismo do AT:1. Nbhi: Profeta, pessoa chamada. Geralmente o profeta desse tipo fazia
parte de um grupo de profetas.2. Reh: Um particpio ativo do verbo ver, traduzido por vidente. O
vidente costumava andar sozinho20. O termo usado 10 vezes, sendo seisaplicadas a Samuel.
3. Hzeh: Um particpio ativo de outro verbo que significa ver. traduzido ou por profeta ou por vidente. Esse termo aplicado a Gade, egeralmente associado com o rei (exceto II Cr 29.30).
O profeta tambm podia ser chamado de homem de Deus (ish Elhim),
ressaltando o grau de intimidade do profeta com Deus.
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Uma passagem importante na definio desses termos I Samuel 9.9, onde dito claramente que houve mudana no uso dos termos profeta e vidente.
4.4.- A FUNO DA PROFECIA HEBRAICA
So quatro elementos principais.1. Encorajar o povo de Deus a confiar exclusivamente na graa de Deus, e
no seu poder libertador, e no nos seus prprios mritos.2. Lembrar o seu povo que a segurana e a bem-aventurana dependiam da
sua fidelidade aliana, demonstrada em vida piedosa e consagrada. A condutasegundo a vontade de Deus era o resultado infalvel de uma f salvadora21.Deus no aceitaria qualquer substitutivo obedincia sua palavra.
3. Encorajar Israel quanto s coisas futuras. A desobedincia s poderiaredundar na ira de Deus (Lv 26 e Dt 28).
4. Selar a qualidade autorizada da mensagem de Deus, quando a profeciase cumpria de maneira objetivamente averiguvel. O que o profeta falasse quantoao futuro deveria se cumprir do jeito que dissera (Dt 18). Isso era aplicvel tantos profecias de cumprimento breve, quanto s de longo alcance.
Alguns fundamentos so importantes22:1. Para exercer a devida responsabilidade moral no presente preciso
estar consciente do futuro. A predio no implicava apenas em saber sobre ofuturo, mas saber por causa do plano que Deus est executando e do qual a naofazia parte. A viso de bnos ou maldies futuras apelava para que nopresente se andasse na luz.
2. Os profetas falavam em nome de Deus e no de si mesmos.3. A predio est ligada essncia do ministrio proftico (Dt 18.9). Israel
foi advertido no somente sobre as abominaes dos cananeus, mas tambmsobre as suas adivinhaes.
Assim sendo, o profeta que falasse em nome do senhor deveria ser julgadoatravs da exatido de suas predies (Dt 18.22).
IV. Profetas Falsos e Verdadeiros:Vemos no AT vrios confrontos de profetas de Deus com falsos profetas:Micaas e Zedequias em I Rs 22.Jeremias e Hananias em Jr 28.O homem de Deus e o profeta velho em I Rs 13.
Elias e os profetas de Baal em I Rs 18.
Uma pergunta surge: Como podemos discernir o falso profeta do verdadeiroprofeta?
Os textos bblicos que tratam do assunto so: Deuteronmio 13 e 18.9-18;Jeremias 23 e Ezequiel 12.21-14.11.
Para Moiss, no era somente o cumprimento objetivo da profecia quecaracterizava o verdadeiro profeta, mas qual a sua postura frente Lei. Poderiaacontecer de uma profecia falsa se cumprir, e ento o falso profeta conclamar opovo a se afastar de Deus e adorar falsos deuses, pregando rebeldia contra o
Senhor (Dt 13.2). outro critrio demonstrado Dt 13.5-10 que o falso profeta noreconhece a autoridade de Moiss e as doutrinas do xodo.
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Para Jeremias (Jr 23), o falso profeta um homem de vida imoral (v.10-14), que no coloca qualquer barreira imoralidade dos outros, pois sua regra aconformidade (v.17); enquanto que o profeta verdadeiro conclamava o povo santidade denunciando o pecado (v.22).
O grande problema era a pregao mascarada da paz (profetizar o que opovo queria ouvir). Os profetas de Deus sempre proclamaram a paz, mas aquelaque era encontrada dentro do relacionamento correto com Deus por meio daobedincia Lei (Aliana).A paz s pode sobrevir quando a santidade satisfeitano tocante ao pecado23. Para jeremias, os falsos profetas tinha um testemunhoemprestado, uma autoridade fingida e de um ministrio auto-declarado (v.30-32).
Ezequiel concorda com Jeremias substancialmente, acrescentando que aocrer em mentiras o povo ficava desprotegido em tempos de tribulao (13.4-7).Uma vez que a falsa profecia procura ser isenta de contedo moral, se tornainsultuosa para os justos e encorajadora para os mpios.
4.5.- A MENSAGEM PROFTICA:
Pode ser classificada em trs grupos principais:1. Profecias a respeito do destino interno de Israel. Declaram o juzo divino
contra o pecado (falta de f e iniqidade) e a promessa de restaurao aps oexlio.
2. Profecias Messinicas. Proclamam a vinda do redentor.3. Profecias Escatolgicas. Referem-se aos ltimos dias, quando o reino de
Deus ser estabelecido na terra.Os livros profticos trazem um tipo novo de literatura bblica, escrita para
objetivos na histria posterior de Israel. Sua nfase recai na exortao pois o povopassava por uma poca difcil na qual a idolatria, as pssimas condies morais ea injustia permeavam a nao.
Os profetas tinham a misso de ensinar o povo, mostrando a verdadeiravontade de Deus. faziam alertas para os acontecimentos que estavam prestes aacontecer e taxavam firmemente as conseqncias futuras que viriam a Israelcaso continuassem em seus maus caminhos, um desses foi o cativeiro babilnico.Tambm revelaram a vinda do Messias e as bnos trazidas por Ele para Israele para a humanidade em geral.
4.6.- O LIVRO DE ISAAS
Titulo: Isaas quer dizer O Senhor (YHWH) a Salvao. Deve-seobservar que os ttulos dos livros profticos tem um significado que sugere demaneira notvel o seu contedo.
Autoria: Nascido de famlia influente da classe alta, Isaas teve contatocom a realeza e foi um conselheiro de assuntos internacionais do reino de Jud.Embora comumente fosse alvo de zombaria, advertiu vigorosamente seu pascontra as alianas com naes vizinhas, exortando Jud a confiar no Senhor (Is7:4; 30:1-17). O profeta chamado de O prncipe dos profetas do Antigo
Testamento devido ao enorme mpeto, carter majestoso, viso teolgica econtedo messinico da sua profecia. Era dotado de uma espiritualidade
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profunda, bem educado e capelo da corte de quatro reis de Jud, por um perodoaproximado de 50 anos. Isaas foi, talvez, a figura mais monumental dos sculosintermedirios da histria de Israel. As tradies judaicas indicam que ele eraprimo do rei Uzias, e foi serrado ao meio pelo inquo rei Manasses.
Data: 740-768 a.C., aproximadamente. Isaas profetizou durante mais de69 anos, desde antes da morte de Uzias (740) at algum tempo depois da morte deSenaqueribe (681) (Is 1:1; 6:1; 37:38).
Contexto: Durante a segunda metade do sculo oitavo a.C., Jud pareciaestar seguindo o exemplo de apostasia deixado pelas dez tribos do reino de Israel(que viriam a ser capturadas pela Assria em 722 a.C.). O rei Acaz estupidamentebuscou proteo com a Assria contra o reino do Norte, muito embora Isaas lhetivesse afirmado que Israel em breve cairia nas mos dos assrios (Is 8:3-4).Ezequias, filho de Acaz e homem temente a Deus, instituiu reformas espirituais,mas buscou ajuda do Egito em questes de segurana nacional.
O Egito caiu diante dos exrcitos de Senaquiribe, rei da Assria, e foisomente por interveno divina que Jud escapou de igual destino (Is 37:36-37).Durante o reinado de Manasses (696-642 a.C), as prticas idlatras foramreinstitudas, e Isaas advertiu para a inevitabilidade do cativeiro babilnico. Eletambm garantiu profeticamente a preservao do povo e a restaurao nacional.Tambm profetizou sobre a vinda humilde do Messias, sua vida e morteexpiatria na cruz pelo seu povo, pela disperso final da nao por toda a terra,pela nova reunio em virtude do arrependimento, e pela bno do reino na eramessinica. As profecias de Isaas sobre o advento do Messias descrevemmudanas em todas as esferas da vida humana, espiritual, nacional,internacional, econmica, geogrfica, csmica e do reino animal. A teologia divinade Isaas a mais intensa e profunda de todos os livros do Antigo Testamento.
Profetas Contemporneos de Isaas: O profeta Miquias complementou oministrio de Isaas na parte rural de Jud. Enquanto Isaas ministrava cortereal e aristocracia de Jerusalm, Miquias pregava ao povo do interior ocidentalde Jud, condenando as iniqidades da poca. Como Isaas, ele tambmproclamou a vinda do Messias, que nasceria em Belm e livraria ambos os reinosna sua conquista final.
O profeta Osias foi o complemento de Isaas em Israel, especialmentedurante a primeira parte do ministrio. Osias seguiu-se ao ardente profetaAms, que tinha denunciado aos lderes samaritanos, anunciando o julgamento
divino no reino do norte. Complementando tal ministrio, Osias exortou a Israela respeitar a aliana com o Senhor.
4.7.- O LIVRO DE JEREMIAS
Ttulo: Jeremias, significa O Senhor (YHWH) designa ou estabelece.Autoria: Jeremias. O livro tem numerosas referncias biogrficas e
autobiogrficas de Jeremias como o autor e Baruque como seu escrivo ousecretrio. Externamente o livro atribudo a Jeremias em Daniel 9:2 e Esdras1:1, bem como em tradies Judaicas. Jeremias nasceu em 647 a.C.,
aprocimadamente, em Anote, uma cidade sacerdotal distante cerca de 5quilmtros a nordeste de Jerusalm. Era filho de Hilquias, que foi provavelmente
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o sumo sacerdote na ocasio da reforma de Josias. Hilquias tambm foi o bisavde Esdras (Es 7:1). Jeremias foi constitudo profeta pelo Senhor antes do seunascimento (Jr 1:5) e chamado pelo Senhor no 13 ano do reinado de Josias, aos20 anos de idade, aproximadamente. No se casou, pois o Senhor proibiu que o
fizesse como um sinal ao povo da prxima destruio de Jerusalm (Jr 16:2).Jeremias ministrou em Jerusalm durante 40 anos (627-586) e no Egito, durante5 anos. Aconselhou cinco reis e um governador de Jud, bem como os rebeldesjudeus restantes que fugiram para o Egito.
Apesar de ser um homem compassivo, Jeremias foi chamado para umministrio em que proclamou um julgamento contra a nao. Considerado umtraidor devido a esses julgamentos, parece que no via uma s pessoa converter-se em seu ministrio de mais de 40 anos. Embora impopular e desprezado quandoprofetizava, tornou-se mais tarde heri popular dos judeus exilados, depois desuas predies de julgamento serem cumpridas e o povo lembrar tambm das
suas predies de uma futura libertao e retorno.Data: 627-580 A.C.Contexto Poltico: As trs naes mais envolvidas eram Assria, Babilnia e
Egito. Em 626, Nabopolasar da Babilnia, com o auxlio dos medos, tomou essacidade das mos dos Assrios, que vinham controlando o poderio mundial porquase dois sculos. Em 612, destruram Nnive e em 610 tomaram Har. Em 605,a Babilnia derrotou o exrcito egpcio e assumiu o controle da Palestina.Nabucodonosor chegou ao auge do seu poder em 605, ano da morte de seu pai.Jeremias advertia em vo aos filhos de Josias a submeterem-se Babilnia. Operodo da profecia de Jeremias foi um dos mais negros da histria judaica, poisos pecados (idolatria) foram punidos com julgamento divino.
Em 609, Josias foi morto em Megido. Essa morte, depois da grande reformae da expanso poltica de Josias foi uma das maiores tragdias ocorridas emIsrael. Em 606, Nabucodonosor libertou Jerusalm do controle egpcio e comeoua deportar os judeus. Em 597, Nabucodonosor mandou o seu exrcito a Jerusalmpor duas ocasies. Na primeira vez, o rei Jeoaquim foi morto (Jr 36.30), nasegunda, Joaquim foi levado para a Babilnia. Nesse tempo Nabucodonosorsaqueou a cidade e os tesouros sagrados do templo (2 Rs 24:11-16). Em 586,Jerusalm e o templo foram destrudos por Nabucodonosor.
Contexto Religioso: Jeremias nasceu nos ltimos anos de reinado deManasses, quando esse rei inutilmente procurou reformar a nao que levara
idolatria. Embora se arrependesse quando estava numa priso da Babilnia, oseu longo reinado de iniqidade esgotou a pacincia de Deus, fadando o pas adestruio. Depois de 2 anos do reinado de Amom (tambm inquo), filho deManasses, Josias subiu ao trono em 640 na tenra idade de 8 anos. Foi o comeode um glorioso perodo de reforma, avivamento e expanso poltica para Jud.
4.8.- O LIVRO DE LAMENTAES
Ttulo: Os hebreus chamavam-no de Ekah (como), uma palavracaracterstica de lamento. Mais tarde os rabinos, mudaram-lhe o nome para
Qinoth (Jr 7:29), que significa alto choro ou lamentaes, e descreve com
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exatido o contedo do livro, que consiste de cinco poemas melanclicos delamentao pela completa destruio de Jerusalm e do templo pelos Caldeus.
Autoria: Embora o livro em si no nos fornea o nome de seu autor, oconsenso da tradio judaica o atribui a Jeremias. O cabealho do livro na
Septuaginta (Traduo do Antigo Testamento para o grego) e na Vulgara (BbliaLatina) traz esta frase: Jeremias se assentou a chorar e comps este lamento porJerusalm. Existe tambm muitas similaridades entre lamentaes e Jeremias(a expresso filha de, por exemplo, ocorre cerca de vinte vezes em cada livro).Alm disso, Jeremias especificadamente relacionado a este tipo de literatura em2Cr 35:25.
Data: 586 a.C. O nono dia Ab (5 ms) a data geralmente aceita para ascomemoraes anuais da destruio de Jerusalm, desde a segunda destruio noano 70 da nossa era.
9 de julho e 586 com os muros destrudos, o rei foge e perseguido (Jr
52:6-11)7 de agosto de 586templo, casas e cidade queimados (2 Rs 52:12-16)outubro de 586 Gedalias morto por Ismael e pelos dissidentes (Jr 41:1-
2)Visto que a destruio do templo no ano 70 ocorreu no dia 9 de agosto,
comemora-se nesta data a destruio de ambos os templos.Contexto Religioso: A poca em que foi escrito este livro foi de extremo
afastamento de Israel com Deus, uma poca onde a ge do povo parecia terdesaparecido por causa de muitos pecados. At mesmo o prprio Deus recusava-se a ouvir as oraes dos judeus (Jr 14:11-12). Durante quase 50 anos, Jeremiasficou com a nao, enquanto ela passava por suas provaes. Lee aconselhou-a docentro do redemoinho depravado. Ao invs de obter aprovao do povo, foihumilhado, denunciado, preso num calabouo e taxado de traidor. Levado Rama(ao norte de Jerusalm), foi libertado das correntes para testemunhar a matanados habitantes de Jerusalm e a partida das 4.600 pessoas acorrentadas para aBabilnia. Foi levado para o Egito, onde o ultrajaram novamente (Jr 41-44).Dizem que ele foi ali apedrejado pelo seu prprio povo por condenar suaininterrupta idolatria e impenitncia. Poucos profetas tiveram mais motivos depesar do que Jeremias (Lm 3:48-49)
4.9.- O LIVRO DE EZEQUIEL
Ttulo: Ezequiel significa Deus fortalece.Autoria: Ezequiel. A autoria de Ezequiel identificada (Ez 1-3; 24:4).
Procedente de uma famlia sacerdotal (Ez 1:3), passou os primeiros anos emJerusalm at ser levado como prisioneiro de guerra, juntamente com outrosJudeus, para Babilnia em 597 a.C., por Nabucodonosor. Ali se instalou em casaprpria Tel-Abibe numa vila prximo a Nipur, junto ao rio Quebar (o canal realconstrudo por Nabucodonosor), em Babilnia (Ez 3:15,24). Profetizou durantepelo menos 22 anos (Ez 1:2; 29:17-21). Sua esposa morreu em 587 a.C. (Ez 24:16-18)
Data: 592-570 a.C. O ministrio de Ezequiel aos Judeus em Babilnia sedeu ao tempo em que Jeremias profetizou aos Judeus na Palestina e na poca em
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que Daniel iniciava seu ministrio em Babilnia. A ao do livro vai desde apoca da sujeio de Jud a Babilnia at a poca do cativeiro na Babilnia. Osacontecimentos mais importantes esto no contexto poltico de Jeremias.
4.10.- O LIVRO DE DANIEL
Ttulo: Daniel significa Deus Juiz (ou meu Juiz)Autoria: Daniel. Daniel foi um estadista na corte dreis pagos. Levado
cativo para Babilnia quando jovem, na primeira deportao ordenada porNabucodonosor, em 605 a.C., passou l o restante de sua longa vida como oficialdo governo e como profeta do Deus verdadeiro. Ele reivindica a autoria deste livroe Jesus Cristo o identificou como profeta (Mt 24:15, Mc 13:14). Por no terocupado o cargo ou desempenhado formalmente a funo de profeta entre osIsraelitas, seu livro encontra-se na terceira diviso da Bblia Hebraica, os
Escritos, em vez de na segunda, os Profetas. Durante toda a sua vida Danieljamais abriu mo do seu compromisso e fidelidade para com Deus.Data: 535 a.C., aproximadamente. O primeiro ataque contra a posio
tradicional, que Dara a composio do livro no sexto sculo a.C., partiu de Porfrio(A.D. 232-303), um ardoroso opositor do cristianismo, que afirmou ter sido o livroescrito por um judeu desconhecido, contemporneo de Antoco Epifnio (175-163a.C.). Este ponto de vista foi promovido por eruditos dos sculos XVIII e XIX. Massabemos, por vrios argumentos, que isso no condiz com a realidade.
Contexto: Em 605 a.C. Nabucodonosor levou Daniel e outros como cativospara Babilnia, Daniel recebeu um lugar de destaque no reino de Nabucodonosor,por causa da interpretao do sonho que teve o rei. Depois da morte do rei, Danielaparentemente perdeu seu lugar de prestgio, mas foi chamado de volta cortepara interpretar o escrito que aparecera na parede durante a festa de Belsazar(Dn 5:13). Daniel foi nomeado um dos trs presidentes durante a administraode Dario (Dn 6:2) e viveu at o terceiro ano de Ciro (536 a.C.). Seu ministrio foi ode testificar, por sua vida pessoal e por suas profecias, do poder de Deus. Emborano exlio, o povo de Israel no fora abandonado por Deus e Daniel revelou muitosdetalhes do plano divino para o futuro do povo. Daniel tambm descreveu o cursoda histria dos poderes gentlicos desde seus dias at a segunda vinda de Cristo.
4.11.- PROFETAS MENORES
As designaes Profeta Maior e Profeta Menor foram cunhadas porAgostinho no princpio do sculo IV a.C. Menor refere-se liberdade dosegundo. Os hebreus chamavam de O livro dos Doze. Foram agrupados dessamaneira por Esdras e a Grande Sinagoga, mais ou menos em 425 a.C.
Quase invariavelmente o nome de cada profeta tem um significado que seharmoniza de maneira extraordinria com a sua mensagem. Essa coincidnciaprovidencial tinha um significado genuno na opinio dos hebreus antigos, paraquem os nomes eram muito importantes. Com muita freqncia, Deus usou nomepara transmitir mensagens. Esses livros podem ser agrupados em trs perodos
de crise medida que a nao avana em direo ao julgamento.1. Antes do Cativeiro do norte (722 a.C)
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PROFETA DATA CARTER DE DEUS
Osias 740 Amor: Mensagem da Aliana violada por IsraelJoel 835 Julgamento: Aviso a Jud do julgamento devido ao pecado
Ams 760 Justia: Avisa a Israel do julgamento amadurecido a cerca daproteo da Aliana.
Obadias 845 Vingana: Advertncia a Jud.Jonas 765 Misericrdia: Censura a Israel pelo egosmo da nao.Miquias 735 Perdo para com o mundo: Censura a Jud pelas
injustias sociais.
2- Antes do Cativeiro do sul (606-586)
PROFETA DATA CARTER DE DEUS
Naum 710 Zelo: Terror de Deus sobre os atacantes de JudHabacuque 608 Santidade: Uso divino de estrangeiros para a disciplinaSofonias 625 Indignao: Cumprimento da aliana no dia do Senhor.
3- Depois do regresso do Cativeiro (536-425)
PROFETA DATA CARTER DE DEUSAgeu 520 Glria: Glria verdadeira na presena de Deus.Zacarias 510 Livramento: Cumprimento da aliana atravs do
Messias.Malaquias 430 Grandeza: Obrigaes da aliana at que o Messias
venha.
4.12.- O LIVRO DE OSIAS
Ttulo: Osias significa Salvao ou Livramento. A forma hebraica Hoshea (ltimo rei de Israel)
Autoria: Osias. Tudo que sabemos do profeta extrado dos trechosautobiogrficos do prprio livro. filho de Beri e profetizou em Israel, reino donorte, no ltimos 30 anos antes do cativeiro. Osias tinha uma famlia que foiusada pelo Senhor como sinal. Suas lamentveis relaes conjugais tornaram -se
a trama ao redor da qual o Senhor construiu sua mensagem final ao reino donorte.
Data: 740 a.C. aproximadamente.O Casamento de Osias: O profeta recebeu a ordem do Senhor para casar-
se com uma prostituta (Os 1:2). De conformidade com a lei de Moiss, Gomrdeveria ser apedrejada (Lv 20:10). Todavia a atitude de Osias ao reivindic-la ecompra-la tirando-a da prostituio no violou a lei, pois foi ordenada por Deus,sob a dispensao da graa divina.
O livro enfatiza o amor matrimonial de Deus. Osias revela uma dasimagens mais profundas do amor divino encontrado no Antigo Testamento.
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4.13.- O LIVRO DE JOEL
Ttulo: Joel significa Jeov Deus. um nome composto de YHWH e EL. Autoria: Joel. Sabe-se muito pouco acerca de Joel, a no ser que o nome do
seu pai era Petuel. O contedo do livro indica que morou e profetizou em Jud eem Jerusalm e pode ter sido um sacerdote.
Data: 825 a.C., aproximadamente. de