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8/18/2019 Apostila-Aula de Clinica Médica
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ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM SANTA JULIANA
CURSO: CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA
Maceió, 2013
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ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM SANTA JULIANA
CURSO: CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA
APRESENTA!O
Essa obra reúne as informações essenciais para professores e estudante da área.Com esse módulo você aprenderá os conceito sobre assistência clinica medica. Além deprática de cuidados ao paciente internados.
O livro oferece aos profissionais da área de clinica medica uma importante e ricafonte de formação e informação estabelecendo relações entre a e!periência prática ecotidiana com o conteúdo teórico e acadêmico.
E"c#$a P%#&i""i#'a$i(a')e * Sa')a J+$ia'a
Di%e)#%: D%- Jai$)#' C#")a
.ice: Di%e)#%: D%/- M#'ica Saai#
C##%/- Peaóica: Me")%a'# e Ci4'cia a E+ca56# Pea#ia J#"e)e
A7'ci#
AUTOR: P%#&- ENF- E"ecia$i")a e Sa8eP89$ica E"#' F%a'ci"c# Fe%'a'e" F;$i< =UFAL>,a%a O9)e'56# # c+%"# ? C+%"# T;c'ic# eE'&e%ae-
O+)%a F#%a56#: G%a+a# e E+ca56# F@"ica eE"ecia$i")a e Fi"i#$#ia # A)$e)i"#,Pea## c# a9i$i)a56# e S+e%Bi"6# eAi'i")%a56# a E%e"a-
Maceió, 2013
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ÍNDICE
INTRODU!O". Enferma#em em cl$nica médica %apel da enferma#em em cl$nica médica &nter'relação com outras cl$nicas (edicina interna %rocesso saúde doença )aúde *oença
En!a+ueca *oença A#uda Cr,nica e Cr,nico'de#enerativa2- DOENAS DO SISTEMA CIRCULATRIO -A) A/C &s+uêmico e -emorrá#ico An#ina do peito &nsuficiência card$aca con#estiva 0&CC1 &nfarto A#udo do (iocárdio 0&A(1 Arteriosclerose Endocardite (iocardite e %ericardite Aneurisma 2rombose
C3o+ue card$o#ênico e C3o+ue 3ipovolêmico Anemia 4eucemia -emofilia )istema linfático *iabetes (ellitus & e && 03iper#licemia e 3ipo#licemia13- DOENAS DO SISTEMA RESPIRATRIO %neumonia Asma 5inite )inusite 6ron+uite- DOENAS DO SISTEMA DIGESTI.O, Ami#dalite Esofa#ite /ari7es Esofá#icas Estomatite 8astrite 0a#uda e cr,nica1 9lcera péptica Colite Apendicite -érnia abdominal e in#uinal %ancreatite 8astrite 9lcera péptica e duodenal *iverticulite *oença Cro3n
- DOENAS DO SISTEMA URINRIO &nsuficiência 5enal A#uda e Cr,nica Cistite 8lomerulorefrite -emodiálise *iálise:. DOENAS DO SISTEMA TEGUMENTAR CA de %ele Edemas Erisipela 4úpus eritematoso %tir$ase psor$ase )$ndrome de fournier
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- DOENAS DO SISTEMA END CRINO -ipertireoidismo -ipotireoidismo
ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA:
O H+e ; a C$@'ica M;ica;< um setor 3ospitalar onde acontece o atendimento inte#ral do indiv$duo com
idade superior a "= anos +ue se encontra em estado cr$tico ou semi'cr$tico +ue não sãoprovenientes de tratamento cirúr#ico e ainda >+ueles +ue estão 3emodinamicamenteestáveis neste setor é prestada assistência inte#ral de enferma#em aos pacientes demédia comple!idade.
O ae$ a E'&e%ae e C$@'ica M;ica;
< propiciar a recuperação dos pacientes para +ue alcancem o mel3or estado desaúde f$sica mental e emocional poss$vel e de conservar o sentimento de bem'estar espiritual e social dos mesmos sempre envolvendo e capacitando'os para o auto cuidado ?untamente com os seus familiares prevenindo doenças e danos visando a recuperaçãodentro do menor tempo poss$vel ou proporcionar apoio e conforto aos pacientes emprocesso de morrer e aos seus familiares respeitando as suas crenças e valores.5eali7ar também todos os cuidados pertinentes aos profissionais de enferma#em.
O Se%Bi5# e C$@'ica M;ica;
< formado por @ médicos " residentes : enfermeiros e B@ au!iliares deenferma#em. A Cl$nica (édica possui D leitos ativos e a média de internação mensal éde B pacientes. o ambulatório são =D salas de consultas onde reali7am cerca de milconsultas por mês.
O serviço é dividido nos setores de Aler#ia e &munolo#ia Cl$nica Endocrinolo#ia8astroenterolo#ia -ematolo#ia %neumolo#ia e 5eumatolo#ia. 2odos essessetores possuem treinamento para 5esidência (édica especiali7ada.
INTER*RELA!O COM OUTRAS CLÍNICAS:
%or ser um setor onde temos pacientes com as mais diversas doenças este setor temuma li#ação direta com a maioria dos setores do 3ospital como;
Fnidade de 2erapia &ntensiva 0F2&1 Fnidade de -emodiálise 6anco de )an#ue %ronto')ocorro Entre outros.
Meici'a I')e%'a;
< a especialidade médica +ue trata de pacientes adultos atuando principalmente emambiente 3ospitalar. &nclui o estudo das doenças de adultos não cirúr#icas nãoobstétricas e não #inecoló#icas sendo a especialidade médica a partir da +ual se
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cir%C3%BArgicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Obstetr%C3%ADciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Obstetr%C3%ADciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ginecologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cir%C3%BArgicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Obstetr%C3%ADciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ginecologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
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diferenciaram todas as outras áreas cl$nicas como Cardiolo#ia 5eumatolo#ia Oncolo#ia Aler#olo#ia Endocrinolo#ia 8astroenterolo#ia -ematolo#ia efrolo#ia e %neumolo#ia.
P%#ce""# Sa8e D#e'5a:
Sa8e: < um estado de completo bem'estar f$sico mental e social. Os fatores
+ue permitem ao 3omem viver alimentação ar clima 3abitação trabal3o relaçãofamiliares e sociais etc.
D#e'5a #+ a#ecie')# < o sofrimento dor o pra7er enfim os valores e
sentimentos e!pressos pelo corpo sub?etivo +ue adoecer 0O()=GG:1
E'
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preventivamente ou se?a todo o dia 3a?a ou não crise de dor comobetablo+ueadores anti'3istam$nicos determinados anticonvulsivantesblo+ueadores de canais de cálcio etc.
o momento das crises podem ser usados anal#ésicos mas a forma mais
precisa de tratar envolve o uso de substIncias vasoconstrictoras +ue a#emdiretamente no receptor de serotonina em #eral pertencentes > cate#oria dostriptanos.
D#e'5a A+a: )ão a+uelas +ue têm um curso acelerado terminando com
convalescença ou morte em menos de três meses A maioria das doenças a#udas caracteri7a'se em várias fases; O inicio dos sintomas pode ser abrupto ou insidioso Hase de deterioração até um má!imo de sintomas e danos Hase de plateau com manutenção dos sintomas e possivelmente novos picos
uma lon#a recuperação com desaparecimento #radual dos sintomas Convalescência em +ue ?á não 3á sintomas espec$ficos da doença mas o
indiv$duo ainda não recuperou totalmente as suas forças A fase de recuperação pode ocorrer as recrudescências +ue são e!acerbamentos
dos sintomas de volta a um má!imo ou plateau Hase de convalescência as reca$das devido > presença continuada do fator
desencadeante e do estado debilitado do indiv$duo além de 0novas1 infecções
E
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K O CancroJcIncer
K A maioria das doenças autoimunes
K Al#umas infecções como a tuberculose 3ansen$ase s$filis ou #onorréia.
K A -&/JA&*)
K A maioria das parasitoses.
K As doenças de causa #enética na sua maioria 0uma pe+uena porção caracteri7a'
se por episódios a#udos1
CRKNICO*DEGENERATI.A:
As doenças cr,nicas representam a principal causa de mortalidade e
incapacidade no mundo inteiro principalmente doenças cardiovasculares diabeteobesidade cIncer e doenças respiratórias
Estraté#ia mundial sobre alimentação saudável atividade f$sica e saúde )e#undo censo do &68E de =GG: cerca de L da população brasileira é
portadora de al#um tipo de doença cr,nico'de#enerativa. Como a maioria dessespacientes passa a depender de ventilação mecInica =3 as internações seconcentram nas F2&Ms
Acarretando alto custo ao )istema 9nico de )aúde 0)F)1 ao Estado e tra7endo
aos pacientes sérios riscos de óbitos precoces decorrentes de infecções3ospitalares ENE(%4O; Amiotrofia Espin3al 0 () =GG:1
SISTEMA CIRCULATRIO
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SISTEMA CARDIO.ASCULAR:
< constitu$do por; coração vasos san#u$nea 0 artériasveias e capilares1
< o responsável através do transporte do san#ue pela condução distribuição e
remoção das mais diversas substIncias para os tecidos do corpo
F+'5e":
O!i#ênio para as células 3orm,nios 0+ue são liberados pelas #lIndulasendócrinas1 para os tecidos condução de dió!ido de carbono para sua eliminaçãonos pulmões
Coleta de e!creções metabólicas e celulares entre#a de e!creções nos ór#ãos
e!cretores como os rins transporte de 3orm,nio tem importante papel nosistema imunoló#ico na defesa contra infecções termo're#ulação; calorvasodilatação periférica frio vasoconstrição periférica
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2ransporte de nutrientes desde os locais de absorção até >s células dos
diferentes ór#ãos. Ele transporta o san#ue por todas as partes do corpo. Osductos +ue li#am o coração até outras partes são as veias.
Ci%c+$a56# Bi"ce%a$ ' < a parte da circulação sistêmica +ue supre os ór#ãos do
sistema di#estivo.
Ci%c+$a56# #%)a$ e)ica ' O san#ue venoso dos capilares do trato intestinal
drena na veia portal +ue invés de levar o san#ue de volta ao coração leva'o aof$#ado. &sso permite +ue este ór#ão receba nutrientes +ue foram e!tra$dos da
comida pelo intestino. O f$#ado também neutrali7a al#umas to!inas recol3idas nointestino. O san#ue se#ue do f$#ado >s veias 3epáticas e então para a /eia Cavainferior e da$ ao lado direito do coração entrando no átrio direito e voltando parao in$cio do ciclo no ventr$culo direito.
Ci%c+$a56# &e)a$ ' O sistema circulatório do feto é diferente ?á +ue o feto não usa
pulmão mas obtêm nutrientes e o!i#ênio pelo Cordão Fmbilical. Após onascimento o sistema circulatório fetal passa por diversas mudanças anat,micasincluindo fec3amento do duto arterioso e forImen o vale.
Ci%c+$a56# C#%#'%ia ' < o con?unto das artérias arter$olas capilares vênulas e
veias próprios do coração. )ão considerados separadamente por sua importInciamédica e por+ue sua fisiolo#ia 0modo de funcionamento1 apresenta aspectosparticulares.
O "i")ea $i'&)ic#: é uma rede comple!a de ór#ãos linfóides linfonodos ductos
linfáticos tecidos linfáticos capilares linfáticos e vasos linfáticos +ue produ7em etransportam o fluido linfático 0linfa1 dos tecidos para o sistema circulatório. Osistema linfático é um importante componente do sistema imunoló#ico poiscolabora com #lóbulos brancos para proteção contra bactérias e v$rus invasores
T%4" &+'5e" i')e%*%e$aci#'aa";
5emoção dos fluidos em e!cesso dos tecidos corporais Absorção dos ácidos #ra!os e transporte subse+ente da #ordura para o sistema
circulatório %rodução de células imunes 0como linfócitos monócitos e células produtoras de
anticorpos con3ecidas como plasmócitos1.
DOENA DO SISTEMA CIRCULATRIO
IPERTEN!O ARTERIAL SISTMICA:
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A 3ipertensão arterial 0-2A1 3ipertensão arterial sistêmica 0-A)1 con3ecida
popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior prevalência nomundo
Epidemiolo#ia; A prevalência da 3ipertensão arterial no 6rasil foi levantada por
amostras em al#umas cidades.Estes estudos mostraram uma variação de ==BLa BDL de indiv$duos 3ipertensos conforme a cidade considerada
Em =GG BL da população brasileira acima de G anos estava 3ipertensa
FATORES DE RISCO ? IPERTENS!O ARTERIAL:
&dade; Aumenta o risco com o aumento da idade
Se
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CLASSIFICA!O* AFERI!O DA AS
Ca)e#%ia:
PADia")ó$ica Si")ó$ica
P%e""6# ó)ia Q 0 Q120
P%e""6# '#%a$ 0* 120*12
P%e""6# '#%a$ a$)a * 130*13
ie%)e'"6# %a+ 1 0* 10*1
ie%)e'"6# %a+ 2 100*10 10*1
ie%)e'"6# %a+ 3 110 10
ie%)e'"6# "i")ó$ica i"#$aa Q 0 10
C#$ica5e" AS:
K Card$aca; An#ina de peito &nfarto A#udo do (iocárdio Cardiopatia 3ipertensiva e
&nsuficiência card$acaK Cerebral ' Acidente /ascular Cerebral *emência vascular
K 5enal Q europatia 3ipertensiva e &nsuficiência renal
K Ocular Q 5etinopatia 3ipertensiva
IMAGEM:
ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM* ITERTES!O ARTERIAL:
a. Avaliar e re#istrar i n$vel de consciência no decorrer do dia
b. Avaliar os sons respiratórios pela ausculta respiratória
c. /erificar os sinais vitais inclusive a aferição da pressão venosa central 0%/C1
d. /erificar a presença de edemas
e. &nstituir balanço 3$drico ri#oroso
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f. &ncentivar e orientar +uanto á necessidade de uma dieta
#. (anter o cliente confortável no leito e fle!ibili7ar a visita de familiares
3. Administrar os medicamentos prescritos
INSUFINCIA CARDÍACO CONGESTI.A:
< o estado fisiopatoló#ico em +ue o coração é incapa7 de bombear san#ue a uma
ta!a satisfatória >s necessidades dos tecidos metaboli7adores ou pode fa7ê'loapenas a partir de uma pressão de enc3imento elevada 06raunRald e 6ristoR
=GGS1
O coração é um músculo formado por duas metades a direita e a es+uerda
I'"+&ici4'cia Ca%@aca =IC>: ão é uma doença do coração por si só. < uma
incapacidade do coração efetuar as suas funções de forma ade+uada comoconse+ência de outras enfermidades do próprio coração ou de outros ór#ãos.
I'"+&ici4'cia Ca%@aca A+a =ICA>: < um acontecimento súbito e catastrófico e
+ue ocorre devido > +ual+uer situação +ue torne o coração incapa7 de uma açãoefica7.
8eralmente a &nsuficiência Card$aca A#uda é conse+ente a um infarto do
miocárdio ou a uma arritmia severa do coração
E!istem ainda as &nsuficiências Card$acas A#udas provocadas por doenças não
card$acas. A &nsuficiência Card$aca A#uda é uma situação #rave
EEMPLO: 3emorra#ia severa o traumatismo cerebral #rave e o c3o+ue elétrico
de alta volta#em
PRINCIPAIS CAUSAS:
a1 *oença aterosclerótica do coração
b1 -ipertensão arterial ou na estenose 0estreitamento1 da válvula aórtica
c1 *oenças pulmonares como o enfisema
d1 -ipertireoidismo a anemia severa e as doenças con#ênitas do coração
e1 Estresse
SINTOMAS
&sso e!plica a falta de ar +ue de in$cio sur#e aos #randes esforços
A piora sur#e a ortopnéia a falta de ar +uando deitado
A dispnéia paro!$stica noturno
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Hal3ando o ventr$culo direito sur#e o edema ou o inc3ume principalmente das
pernas e do f$#ado além de outros ór#ãos tudo provocado pelo acúmulo del$+uidos nesses ór#ãos
Hal3ando o ventr$culo es+uerdo o território +ue con#estiona é o pulmonar
DIAGNTICO:
K O médico fa7 o dia#nóstico através de um e!ame cl$nico;
K Ausculta card$aca 0sopros1
K Ausculta pulmonar 0c3iado1
K Edema das pernas
K %ode ainda utili7ar e!ames complementares como;
K 5adio#rafia de tóra! 0+ue visuali7a o aumento do coração1.
K Ecocardio#rafia 0+ue mostra o coração em funcionamento podendo ser visuali7ada a insuficiência card$aca mais detal3adamente1 entre outros.
IMAGEM:
TRATAMENTO:
este #rupo de medidas se en+uadram as se#uintes classes de medicações;
• *iuréticos.
• Anta#onistas da Aldosterona.
• /asodilatadores periféricos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Antagonistas_da_Aldosterona&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vasodilatadores_perif%C3%A9ricos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Antagonistas_da_Aldosterona&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vasodilatadores_perif%C3%A9ricos&action=edit&redlink=1
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• A#entes ¬rópicos 0+ue aumentam a força de contração1como os *i#itálicos.
• &nibidores da en7ima conversora da an#iotensina.
• Anta#onistas dos receptores da an#iotensina &&
• 6etablo+ueadores adrenér#icos.
• -idrala7ina associados a itratos.
•
A#onistas beta'adrenér#icos
• Anta#onistas beta'adrenér#icos
%5OCE*&(E2O) (ECT&CO'C&5958&CO);
este #rupo se en+uadram os procedimentos +ue buscam corri#ir defeitosestruturais do coração ou promover a?uda mecInica > contração;
• Correção de Cardiopatias con#ênitas.
• Correção de Cardiopatias valvulares.
• Correção de Coronariopatias 0An#ina &nfarto etc1.
• Correção de área produtoras de arritmias 0 Ablação1.
• Estimulação artificial 0(arcapasso1.
• 6alão &ntra'Aórtico.
• 5emodelação cirúr#ica do coração.
• 2ransplante card$aco.
ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM ICC
a. Avaliar e re#istrar o n$vel de consciência no decorrer do dia
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Agentes_Inotr%C3%B3picos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Agentes_Inotr%C3%B3picos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Digoxinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Digoxinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/IECAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonista_do_receptor_da_angiotensinahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Betabloqueadores_adren%C3%A9rgicos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidralazinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nitratohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nitratohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Agonistas_beta-adren%C3%A9rgicos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonistas_beta-adren%C3%A9rgicoshttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cardiopatias_cong%C3%AAnitas&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiopatias_valvulareshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Coronariopatiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Coronariopatiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Abla%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marcapassohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bal%C3%A3o_Intra-A%C3%B3rtico&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bal%C3%A3o_Intra-A%C3%B3rtico&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Remodela%C3%A7%C3%A3o_cir%C3%BArgica_do_cora%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Transplante_card%C3%ADacohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Agentes_Inotr%C3%B3picos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Digoxinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/IECAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonista_do_receptor_da_angiotensinahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Betabloqueadores_adren%C3%A9rgicos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidralazinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nitratohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Agonistas_beta-adren%C3%A9rgicos&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonistas_beta-adren%C3%A9rgicoshttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cardiopatias_cong%C3%AAnitas&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiopatias_valvulareshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Coronariopatiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Abla%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marcapassohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bal%C3%A3o_Intra-A%C3%B3rtico&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Remodela%C3%A7%C3%A3o_cir%C3%BArgica_do_cora%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Transplante_card%C3%ADaco
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b. Avaliar os sons respiratórios pela ausculta respiratória
c. *etectar problemas nas bul3as card$acas pelas auscultas assim como o ritmocárdico
d. /erificar a presença de edemas no corpo principalmente nos torno7elos e nasfaces
e. (anter o cliente confortável no leito
f. Administrar O= 9mido por cateter nasal se#uindo a prescrição médica ou aprescrição da enferma#em
#. &ncentivar a mudança de decúbito
3. %esar o cliente diariamente a retenção e ascite podem ser avaliadas eacompan3adas pela mensuração do peso corporal
INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO:
&nfarto a#udo do miocárdio 0&A(1 ou enfarte a#udo do miocárdio 0EA(1
popularmente e ataque cardíaco 0ta+uicardia1 é um processo +ue pode levar >necrose 0morte do tecido1 de parte do músculo card$aco por falta de aporteade+uado de nutrientes e o!i#ênio. A causa 3abitual da morte celular é umais+uemia 0deficiência de o!i#ênio1 no músculo card$aco por oclusão de umaartéria coronária
O tratamento busca diminuir o taman3o do infarto e redu7ir as complicações pós
infarto 0 o!i#ênio aspirina e sulfato de morfina1
C+ia#" e%ai" 5epouso monitori7ação intensiva da evolução da doença usode medicações e procedimentos c3amados invasivos como an#ioplastiacoronária e cirur#ia card$aca
DIAGNVSTICO; Eletrocardio#rama 0EC81 o 5N do peito vários e!ames de
san#ue e bio+u$mico
Fa)#%e" e Ri"c#: Colesterol alto 3ipertensão arterial taba#ismo e!cesso de
peso sedentarismo e diabetes mellitus
A'eia # S#'# ' aumenta em até BGL a possibilidade de desenvolver arritmias
e infarto.
Hatores +ue não podem ser mudados &dade -istoria familiar ou predisposição #enética
Si')#a":
*o ou desconforto intenso retroesternal 0atrás do osso esterno +ue é muitas
ve7es referida como aperto opressão peso ou +ueimação pescoço mand$bulamembros superior e dorso1
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?. /erificar os sinais vitais em intervalos inferiores a cinco 3oras nas primeira =3oras do sur#imento dos sintomas
U. Hle!ibili7ar em al#uns casos.
IMAGEM* IAM
OWS: &nfarto do miocárdio na ponta da parede anterior do coração ' um infarto apical ' após a oclusão de umramo da art. coronária es+uerda. 4CA é art. coronária es+uerda e a art. coronária direita é a si#la 5CA.
CONCEITO*ANGINA:
< uma dor no peito devida ao bai!o abastecimento de o!i#ênio 0is+uemia1 ao
músculo card$aco #eralmente é devida > obstrução ou espasmos
As doenças nas artérias coronárias principal causa de an#ina são devidas a
aterosclerose nas artérias card$acas 0coronária1. Ata+ues de an#ina +ue pioram +ue ocorrem durante o descanso e +ue duram
mais de " minutos podem ser sintomas de angina instável ou mesmo de uminfarto do miocardio 0popularmente con3ecido por ata+ue card$aco1
SINTOMAS; +uei!am'se de desconforto no peito e não dor pressão peso apertoardor ou sensação de c3o+ue
A dor de an#ina pode ser locali7ada principalmente no centro do peito costas
pescoço +uei!o ou ombros
A irradiação da dor ocorre tipicamente para os braços 0es+uerdoprincipalmente1 ombros e pescoço
A dor pode ser acompan3ada por suores e náuseas em al#uns casos.
ormalmente dura cerca de " a minutos e é acalmada pelo descanso oumedicação espec$fica. *or no peito +ue dura apenas al#uns se#undos não énormalmente an#ina
FATORES DE RISCO; o 3istórico familiar de doenças card$acas prematuras
taba#ismo diabetes colesterol alto 3ipertensão obesidade sedentarismo
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Dia'ó")ic#:
Pacientes com an#ina ocasional +ue não têm dores no peito um
eletrocardio#rama é tipicamente normal
Casos espec$ficos é necessário a reali7ação de an#io#rafia; cateterismo
card$aco
E!ame +ue confirma a nature7a da lesão card$aca e se o paciente é candidato a
uma an#ioplastia
CLASSIFICA!O* ANGINA
An#ina estável;
*or em +ueimação ou constrição
*or indu7ida por esforço ou estresse emocional
*or de duração inferior a =G minutos
*or +ue remite com o repouso ou o uso de nitratos
E+uivalentes an#inosos; cansaço dispnéia
A'i'a i'")Be$ e IAM:=I'&a%)# A+# # Mi#ca%ic#>:
*or de duração superior a =G min
*or +ue não remite com o uso de nitratos
*or de sur#imento recente 0V semanas1
*or com padrão crescente 0marcadamente mais intensa prolon#ada ou fre+ente
+ue anteriormente1
(udança das caracter$sticas da an#ina em paciente com an#ina estável
T%a)ae')#: ASPERINA 0@ a BGG m#1 e nitro#licerina por dia foi benéfica
ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM:
a. 5epouso durante a crise até a dor ceder em posição ereta para facilitar o efeitoda nitro#licerina
b. (anter o cliente em posição confortável
c. Acalmar o ciente e aferição de pressão arterial
d. (anter vi#ilIncia continua
e. Avisar o enfermeiro ou médico em caso de +ual+uer anormalidade
f. (anter o cliente em repouso absoluto
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#. Observar aceitação da dieta
3. Administra medicamento prescrito etc..
IMAGEM:
CONCEITO* ARTERIOSCLEROSE:
A%)e%i#"c$e%#"e é um processo de#enerativo do +ual resulta o endurecimento e
espessamento da parede das artérias
%ela diminuição da elasticidade arterial costuma provocar aumento da %A) e
diminuição da %A*
-á três padrões da doença; a arteriolosclerose esclerose calcificante da túnica
média 0doença de (WnUber#1 e a aterosclerose
Ca+"a":
K Alimentação rica em colesterol e #ordura saturada
K &dade avançada
K &nto!icação
K Enfermidades s$filis e diabetes
K &n#estão de alimentos com a#rotó!icos
25A2A(E2O; %rocedimento médico cl$nico 0cirur#ia1
-
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IMAGEM:
IMAGEM:
CONCEITO*ENDOCARTITE
Endocardite é uma infecção +ue atin#e parte da membrana +ue encobre as
válvulas card$acas 0microor#anismo1
Os fatores de risco mais con3ecidos para a endocardite são;
*oenças con#ênitas
*oenças das válvulas
A CAUSA; escovar os dentes ou também por procedimentos invasivos etc...
Dia'ó")ic#; métodos de Ecocardio#rama ou através -emocultura a
demonstração de bactérias livres no san#ue
O tratamento visa controlar a infecção e a correção do fator +ue predisp,s a
endocardite;
IMAGEM:
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ASSIATNCIA DE ENFEMAGEMENDOCARDITE:
Antibioticoterapia de acordo com a#ente etioló#ico
Controle de temperatura e sinais vitais
2ratamento e assistência de enferma#em semel3ante aos indicados para
insuficiência card$aca e valvulopatia;
(anter o cliente em repouso confortável no leito
Estimular a in#estão da dieta e a 3idratação
Orientar mudança de decúbito em duas em duas 3oras
CONCEITO*PERICARDITE:
< uma inflamação do pericárdio
C$a""i&icaa; de acordo com a composição do e!sudado inflamatório; seroso
purulento fibrinoso e 3emorrá#ico
A e%ica%i)e a+a; é mais comum +ue a pericardite cr,nica podendo ocorrer
como uma complicação de infecções doenças imunoló#icas ou ata+ue card$aco
Si'ai" e "i')#a": *or torácica +ue irradia para as costas e é aliviada ao se
sentar para frente
2osse seca febre fadi#a e ansiedade
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A miocardite for bastante severa a ação de bombeamento do coração enfra+uece
e o coração não pode prover para o resto do corpo san#ue rico em o!i#ênio Coá#ulos podem se formar no coração também potencialmente condu7indo a um
derrame 0A/C1 ou ata+ue card$aco A miocardite pode se desenvolver como uma complicação de uma doença
infecciosa
CAUSAS: v$rus Hebre tifóide doenças de c3a#as tuberculose difteria #ripe
0influen7a1 e pneumonia etc %ode acontecer em pessoas de todas as idades e édia#nosticada com mais fre+ência em 3omens +ue em mul3eres
&(A8E(; CORA!O DOENTE
SINAIS E SINTOMAS;
Os sinais mais comuns e sintomas incluem;
K *ores no peitoK 6atida do coração rápido ou anormal 0arritmia1
K *iminuição da respiração particularmente durante atividade f$sica
K 5etenção de fluidos com inc3ar de pernas torno7elos e pés
K Hadi#a e *esfalecimento ou uma perda súbita de consciência +ue pode ser associada com os ritmos irre#ulares do coração
IMAGEM: ESPERA TRANSPLATEMIOCARDITE
-
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Mi#ca%i)e e c%ia'5a";
X+a'# a" c%ia'5a" e"e'B#$Be%e i#ca%i)e, e$e" #e )e% #" "e+i')e" "i'ai" e "i')#a":
K 2emperatura alta
K %erda de apetite
K *ificuldades de respirar
K *escolori7ação a7ulada ou cin7enta da pele
*ia#nóstico;
K Eletrocardio#rama 0EC81
K 5adio#rafia do tóra!
K Ecocardio#rama
IMAGEM: i$a)a56# # 8"c+$# $i"# c#%a56#MIOCARDITE
TRATAMENTO:
&nibidores da En7ima Conversora de An#iotensina 0&ECA1
Enalapril 0/asotec1
captopril 0Capoten1
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lisinopril 0Yestril %rinivil1
5amipril 0Altace1 *iuréticos como a furosemida 04asi!1 e antibiótico
IMAGEM: EAME
CONCEITO ? A.C
%ode ser compreendido como uma dificuldade em maior ou menor #rau defornecimento de san#ue e seus constituintes a uma determinada área do cérebro
*eterminando sofrimento ou morte desta e conse+entemente perda ou
diminuição das respectivas funções As doenças cérebro Q vasculares estão as primeiras causa de morte em todo
mundo o 6rasil representa a terceira Zcausa mortis[ sendo os acidentes vasculares
cerebrais a principal manifestação
A.C ? FISIOPATOLOGIA:
A.C ISXUMICO; ocorre +uando não 3á passa#em de san#ue para determinada
área do cérebro por uma obstrução no vaso ou redução no flu!o san#u$neo docorpo EN;2rombose Arterial vasoespasmo e 5edução do flu!o san#u$neo
A.C EMORRGICO; ocorre +uando o vaso san#u$neo se rompe e!travasando
san#ue para dentro do tecido cerebral ou dos espaços +ue circundam
E!; (alformação arteriovenosa 5uptura de aneurisma *eterminadas substIncias
0por e!emplo anticoa#ulante e anfetaminas1 e -ipertensão descontrolada
A.C ? EMORRGICO:
LOCAIS DE SAMGRAMENTE:
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-E(O55A8&A EN25A*F5A4 0epidural1 Q san#ramento entre a parte interna do
crInio e a dura'máter comprimindo o cérebro
-emorra#ia )ubdural Q san#ramento entre a dura'máter e a aracnóide
-emorra#ia )ubaracnóide Q san#ramento no espaço subaracnóide
-emorra#ia intracerebral Q san#ramento no cérebro ou no tecido cerebral
IMAGEM:
MANIFESTA!O CLÍNICAS
*ormência ou fra+ue7a da face braço ou perna
Confusão ou alteração no estado mental
*ificuldade em falar ou compreender a fala
*ificuldade em deambular tonteira ou perda do e+uil$brio ou coordenação
Cefaléia súbita e intensa podendo ser acompan3ada de ri#ide7 da nuca vomito
etc.
FATORES DE RISCO:
-ipertensão *oenças cardiovasculares Cardiopatia coronária &CC -ipertrofia
ventricular es+uerda Colesterol alto *iabetes Obesidade e Contraceptivos oraisetc.
POSSÍ.EIS INTER.ENYES DE ENFERMAGEM
%osicionamento correta 0alin3amento1
(assa#em de conforto
2ala protetora para evitar fle!ão
E!ercitar membros afetados B a ve7es ao dia evitar acidentes colocando
ob?etos pró!imo ao lado não afetado cama bai!a com #rades e travada etc.
Administrar anal#esia +uando prescrito posicionamento correto no leito etc.
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5eali7ar ban3o no leito 3i#iene dos cabelos e 3i#iene $ntima a cada evacuação
ou troca da fralda caso o paciente não este?a com sonda vesical de demora
%osicionar ob?etos do lado não afetado estimular o paciente a virar a cabeça etc
5eali7ar cateterismo intermitente com técnica estério
Acompan3ar eJou oferecer a alimentação posicionar o paciente sentado durante
as refeições começar com uma dieta l$+uida espessa ou purê etc.
*ar suporte observando e pro#ressão do paciente prinpalmente empreendendo
uma atitude de confiança e esperança etc.
Ftili7ar cartões com fi#uras +ue representem ações da vida diária fornecer lápis
e papel para escrita ser atencioso e dar tempo suficiência para +ue possa asrespostas verbais e não verbais
*ar apoio a familiar e!plicar +ue eles são importantes e úteis nas recuperações
do paciente etc.
5eali7ar mudança e decúbito a cada duas 3oras prote#er proeminências ósseas
fa7er massa#em de conforto manter roupa de cama seca e sem dobras etc.
TRATAMENTO ? FASE AGUDA
/ias aéreas permeável
O!i#enação
Elevação da cabeceira do leito para promover a drena#em venosa e diminuir a
%&C aumentada
Entubação endotra+uealJventilação mecInica
(onitorar complicações pulmonares e cardiovasculares
TRATAMENTOS
*iuréticos Anti'coa#ulantes e Anti'a#re#adores pla+uetários
IMAGEM:
-
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CONCEITO: COXUE IPO.OLMICO
É uma condição onde o coração é incapa7 de fornecer san#ue suficiente para o
corpo devido a perda de san#ue distúrbio circulatória ou volume san#$neoinade+uado
Ca+"a", I'ci4'cia e Fa)#%e" e Ri"c#:
)an#ramento do intestino ou est,ma#o outros san#ramentos internos
san#ramentos e!ternos 0por cortes ou lesões1 ou perda de volume san#$nea e
l$+uida do corpo 0como pode ocorrer com diarréia v,mitos obstrução intestinalinflamações +ueimaduras e outros1.
C#H+e Ca%i#4'ic#:
< uma forma similar de c3o+ue onde 3á volume san#$neo ade+uado mas o
coração é incapa7 de bombeá'lo
S#$ici)a56# e a""i")4'cia ;ica:
O c3o+ue 3ipovolêmico é uma emer#ência médica\ *iri?a'se ao pronto'socorro ou
li#ue para o número de emer#ência 0como "D=1 se os sintomas indicarem c3o+ue3ipovolêmico
E: O pro#nóstico provável é ruim. A morte é provável mesmo com atendimento
médico imediato mas a sobrevivência é poss$vel.
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COMPLICAYES: *anos renais *ano cerebral Si')#a": %ulso rápido %ulso pode ficar fraco 0]filiforme]1 5espiração rápida Ansiedade nervosismo pele fria
Hra+ue7a cansaço e!cessivo %alide7 )udorese pele úmida (icção reprodu7ida ou ausente %ressão san#$nea bai!a
MEDIDAS DE EMERGNCIA:
%rocure assistência médica imediatamente\ (anten3a a v$tima a+uecida.
(anten3a a v$tima deitada. ão administre l$+uidos por via oral.
TRATAMENTO:
%erda de san#ue ' *opamina dobutamina epinefrina norepinefrina e outros
medicamentos podem ser necessários para aumentar a pressão san#u$nea edébito card$aco
Outras intervenções +ue podem ser utili7adas para controlar o c3o+ue incluem; Estimulador card$aco 0marcapasso1 (onitori7arão card$aca incluindo )Ran'8an7 0usado para orientar o tratamento1 (alão de contrapulsação intra'aórtico 0&A6%1 ou dispositivo de au!$lio ventricular
0*A/1 para diminuir a car#a de trabal3o do coração.
SISTEMATIZA!O DA ASSISTNCIADE EMFEMAGEMEMERGNCIA;
a. 25A)%O52E; deve ser feito por e+uipes treinadas e de forma rápida
b. &dentificar sinais e sintomas de c3o+ue; %ulso rápido +ueda continua de pressãoarterial cianose e ou palide7 pele fria sudorese repreenc3imento capilar lentasede náusea ansiedade
ATEND- EMERGNCIA; elevar as pernas da vitima de =G aBGcm0e!ceto no
c3o+ue card$aco1 a+uecer com cobertor controlar poss$veis 3emorra#ias
(onitorar sinais vitais não dar l$+uidos remover para 3ospital com ur#ência
má!ima
Si'a$ e e#%%aia e
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ATEND-Ee%4'cia; aplicar pressão direta sobre o ferimento se poss$vel por
minutos elevar o membro acima do coração e manter pressão direta0aplicar pressão sobre o respectivo ponto de pressão1 (onitorar ))//
a. e#%%aia I')e%'a ocorre nos ór#ãos internos sem e!travasamento para forado corpo; A2E*. Emer#ência; tratar para c3o+ue monitorar sinais vitaistransportar para referencia Q 5isco
b. Si'ai" e e#%%aia i')e%'a; 3ematomas ou edemas deformidades fratura decostela san#ramento por orif$cios 0 ouvidosnari7boca e Inus etc..1 pulso
acelerado maio da %.A. ATEN!O: perdas a#udas de volume superiores a ".GGml'BGL da volemia no
adulto ' ultrapassa a capacidade do or#anismo em se compensar ocorre3ipotensão e má perfusão tissular Q c3o+ue 0desencadeia as respostasfisioló#icas1
OWJETI.O PRINCIPAIS DA EMERGNCIA FASE DE SANGRAMENTO ATI.O:
HA)E " parar san#ramento e!terno identificar san#ramento interno restaurar o
volume conforme a %.A HC amplitude de pulso periférico e débito urinária
preparar para cirur#ia para correção de lesão internas'ações simultInea0e+uipetreinada cirur#ia #eral completa1
TRATAMENTOA!O DE ENFERMAGEM: venóclise 0infundir rin#er
lactado=GGGml no per$odo de =G BGminutos1.
o c3o+ue #rave 03ipovolêmica #rave ou san#ramento persistente1 resposta
inefetiva ^ administrar san#ue total ou concentração de 3emácias 0preferência1prescrito em duas vias de infusão.
)onda vesical para controle ri#oroso do débito urinário 0pelo menos GmlJ3oras.
Oli#úria é conse+ente de c3o+ue 3ipovolêmico'não deve administrar diuréticoade+uar reposição eletrol$tica
IMAGEM;
CONCEITO*EDEMA AGUDA DE PULM!O:
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Caracteri7ado pelo e!cesso de li+uido nos pulmões tanto nos espaços
intersticiais como nos alvéolos;
A presença de l$+uido nos alvéolos impede a troca #asosa
Especialmente o movimento do o!i#ênio para dentro dos capilares dos
pulmões O edema a#udo de pulmão é uma situação de emer#ência de muito sofrimento
com sensação de morte iminente e +ue e!i#e atendimento médico de um suporteavançada
CAUSA DE EDEMA AGUDA DOS PULMYES;
a. -ipertensão Arterial
b. &nfarto do (iocárdio
c. &nsuficiência /alvular
d. -ipervolemia
e. Envenenamento por #ases
&(A8E(; EA%
SINTOMATOLOGIA:
Halência ou diminuição do bombeamento do san#ue pelo lado es+uerdo do
coração 0 AE e /E 1 por+ue tem relação com pulmões
Aumento e!cessivo do retorno venoso ao coração
MANIFESTAYES CLÍNICAS DECORRER DESSA CONDI!O S!O;
*ispnéia sensação de sufocamento
Cianose de e!tremidades e coloração acin7entada da pele
%ulso fino e rápido e estase ?u#ular
2osse continua com escarro mocóide espumoso e rosa
Ansiedade crescente confusão mental e coma
-
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O XUE LE.AR=SAMU>*EAP:
(oc3ila vermel3a verde e a7ul
Cilindro de o!i#ênio
O!$metro de pulso
(onitorJdesfibrilador card$aco com eletrocardio#rama
A CONFIRMA!O CLÍNICA DO DIAGNSTICO;
OS SINTOMAS COMUNS S[O; dispnéia ta+uipnéia tosse
ortopnéia0necessidade de sentar não tolera permanecer deitado1 e!pectoraçãoprodutiva sudorese fria sistêmica dor substernal irradiada para pescoçomandibula ou face medial de braço es+uerdo em caso de is+uemia miocádio ou&A( ta+uicardiapressão arterial elevada ou bai!a0 &A( c3o+ue cardio#ênico1
DIAGNSTICO DIFERENCIALEAP;
)$ndrome de An#ústia 5espiratória A#uda pneumonite aspirativa asma
3ipersecreção br,n+uica doença pulmonar obstrutiva cr,nica edema pulmonar
não cardio#ênico broncopneumonia pericardite e tamponamento card$acaembolia pulmonar
O PROTOCOLO DE TRATAMENTO;
Orientar o solicitar a deitar o paciente em repouso na posição sentada com as
pernas pendentes. )e inconsciente manter no leito com a cabeceira elevada
(edicamentos )edativo #arroteamento dos membros itratos sublin#uais
o!i#ênio "GGL concentrados Aminofilinas *iuréticos e *i#itálicos
PELO SAMU; 0 )uporte 6ásico de /ida1
)e via pública condu7ir o paciente ao interior da ambulIcia
Acomodar paciente em posição sentada
2ratamento deve começar com o A6Cs. O!i#ênio )uplementar a "GGL
0C%A5Jmáscara facial GJG:4Jmin1
O!imetria de pulso continua
Coleta dados 0sinais vitais e e!ames cl$nicos1
*eve ser obtido acesso &/ com e!tensor de vias 0 polifi!1. &dentificar o n_ do
abocat3 e a data da punção
Aplicar as medicações necessárias prescritas
*urante o transporte
ASSISTNCIA DE ENFERMAGEMEAP
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a. (anter o cliente sentado com decúbito elevado evitando m$nimos esforços
b. O!i#ênio por cateter nasal; para mel3orar a o!i#enação do san#ue ?á +ue astrocas estão dif$ceis
c. 2ran+ili7ar o cliente +uanto ao medo > ansiedade e > morte
d. /erificar os sinais vitais com fre+ência
Ai'i")%a% Meicae')#";
)edativo 0(orfina *olantina1
*i#itálica 0Cedilanide1
*iuréticos 04asi!1 e 6roncodilatadores 0Aminofilina1
(orfina; /&A 0 &/ e &( 1 Q *iminui a fre+ência card$aca e aliviar ansiedade
porém em altas doses pode causar depressão respiratória
Hurosemida; /&A 0&/1 Q Aumenta a filtração renal e conse+entemente a diurese
diminuindo a volemia
IMAGEM*EAP
CONCEITO* ANEURISMA:
< uma dilatação vascular de uma artéria podendo ocorrer em basicamente
+ual+uer artéria. )eu peri#o está no fato de poder romper'se ou trombosarprovocando is+uemia dos tecidos irri#ados pela artéria atin#ida
A'e+%i"a ce%e9%a$:
%rovocada pela dilatação se#mentar em formato variável de um vaso no
encéfalo #eralmente arterial menos fre+entemente venoso
F#%a e"&;%ica dá'se o nome de aneurisma sacciforme ou sacularEi!o principal
do vaso aneurisma fusiforme
-
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R#ie')# # a'e+%i"a ce%e9%a$:
A/C ou A/C- 0derrame na lin#ua#em popular1 3emorra#ia sub'aracnóide
Cefaléia súbita descrita como a dor de cabeça mais forte +ue o indiv$duo sente
em toda a sua vida acompan3ada de desmaio 0perda da consciência1 e v,mitossão a tr$ade de sintomas mais comuns na -)A
A'e+%i"a a a#%)a: < mais fre+ente em 3omens 0:L dos 3omens acima de
:G anos1 mas pode também acometer as mul3eres.
Os sintomas; são assintomáticos mais fre+entes são; cefaléia v,mitosconvulsões perdas de consciência visão dupla ou outras alterações na vistadentre outros
2ratamento Cl$nico ou tratamento Cirúr#ico.
IMAGEM: ANEURIMA
CONCEITO*TROMWOSE:
Hormação de um trombo 0coá#ulo de san#ue1 no interior de um vaso san#u$neo
0embolismo1
`s ve7es pode ocorrer em uma veia situada na superf$cie do corpo lo#o abai!oda pele )%#9#&$e9i)e "+e%&icia$ ou simplesmente )%#9#&$e9i)e ou &$e9i)e
CAUSA DA TROMWOSE: abai!o relacionados;
Composição do san#ue 03ipercoa#ulabilidade1
Pualidade das paredes venosas
ature7a do flu!o san#u$neo 03emodinImica1
Ti#c$a""i&ica56#
Em #eral e!istem duas formas distintas de trombose;
"' T%#9#"e .e'#"a:
2rombose venosa profunda 02/%1 ' +uando o coá#ulo se forma em veias
profundas no interior dos músculos. 2rombose da veia porta 2rombose da veia renal 2rombose da veia 3epática 0s$ndrome de 6udd'C3iari1 )$ndrome de %a#et')c3roetter 02rombose venosa nos membros superiores1
-
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)$ndrome do desfiladeiro torácico 0a causa da maioria das tromboses venosas
nos membros superiores +ue não têm relação com um trauma1.
2* T%#9#"e a%)e%ia$:
Acidente /ascular Cerebral 0A/C1
&nfarto do (iocárdio 0#eralmente uma trombose na coronária devida a uma
ruptura em uma placa aterosclerótica1
)$ndrome do desfiladeiro torácido 0pode precipitar uma trombose tanto arterial
como venosa1
Fa)#%e" e Ri"c#
K Estase' permanecer em inatividade prolon#ada 0por e!emplo via#em de avião oude carro1
K 2raumatismo na veia ' al#um traumatismo +ue provo+ue lesão nas veias
K %rática do taba#ismo
K Fso de anticoncepcionais
K O avanço da idade
K %redisposição #enética
25A2A(E2O; %5OCE*&(E2O (
-
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ea)##ie"e ou ea)##e"e é o processo de formação desenvolvimento e
maturação dos elementos do san#ue 0eritrócitos leucócitos e pla+uetas1 oucélula'tronco
Esses ór#ãos são; (edula óssea linfonodos 0#In#lios linfáticos1 baço e f$#ado.
Me+$a ó""ea:
< o ór#ão mais importante da #ênese das mais diversas células san#u$neas pois
lá estão as células'tronco +ue dão ori#em a células pro#enitoras de lin3a#ensmieloc$ticas linfoc$ticame#acariócitos e eritroblastos.
&(A8E(; (E*F4A O))EA
IMAGEM:
CONCEITO ? SANGUE:
< formação por componente celular em suspensão no plasma san#u$neo. As
células san#u$neas dividem'se em eritrócitos 0#lóbulos vermel3o1 leucócitos0 #lóbulos brancos1 e pla+uetas
-
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O volume de san#ue e de apro!imadamente S a "GL do peso corpóreo ou se?a
cerca de litros
4eucócitos estão presentes em torno de .GGG a "G GGGJml de san#ue
%la+uetas em torno de =GGGG a GGGGJml de san#ue
CONCEITO*ANEMIAS:
< a diminuição dos n$veis de 3emo#lobina na circulação. A principal função da
3emo#lobina uma prote$na presente nas 3emácias é o transporte de o!i#ênio
dos pulmões para o con?unto de células
O" Ba$#%e" e '#%a$iae a e#$#9i'a;
Em indiv$duos adultos 0maiores +ue ": anos1 do se!o masculino normalidade é
de "B #Jd4
Em mul3eres adultas este valor é de "=: #Jd4
TIPOS DE ANEMIAS:
Anemia da carência de ferro 0anemia ferropriva1
Anemia das carências de vitamina 6"= 0anemia perniciosa1 e de ácido fólico
Anemia das doenças cr,nicas
Anemias por defeitos #enéticos;
a1 Anemia falciforme
b1 2alassemias
c1 Esferocitose
d1 *eficiência de #licose':'fosfato'desidro#enase
Anemias por destruição periférica aos eritrócitos;
a. (alária
b. Anemias 3emol$ticas auto'imunes
c. Anemia por fra#mentação dos eritrócitos
A'eia" ec#%%e')e" e #e'5a" a e+$a ó""ea:
Anemia aplástica 4eucemias e tumores na medula
-
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Si'ai" e Si')#a" a A'eia:
K Hadi#a e fra+ue7a
K %alide7 cutIneo'mucosa 0pele con?untiva1
K *ificuldade de concentração
K /erti#ens e tonturas
K %alpitações e 2a+uicardia
K Claudicação 0dores nas pernas1
K *ispnéia 0falta de ar1
K &napetência ocorre fre+entemente em crianças
FALCIFORME; 0ou depranocitose1 dado a uma doença 3ereditária +ue causa a
má'formação das 3emácias
K A e!pectativa de vida é encurtada média de = e @ anos em indiv$duosmasculinos e femininos respectivamente.
K )&2O(A); fadi#a astenia 0fra+ue7a or#Inica porém sem perda1 e palide70principalmente nas con?untivas e mucosas1
K TRATAMENTO; transplante de medula óssea
ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM:
". *ar apoio emocional e esclarecer sobre a doença
=. (anter repouso relativo evitar e!erc$cio intenso
B. Observar aparecimento de 3ematomas e peté+uias
. Observar anore!ia estimular alimentação rica em prote$nas e ferros
. Observar sinais vitais
:. Observar o aspecto da eliminação para detectar san#ramentos
S. Administra medicamentos prescritos; sulfato ferro /it6: 6"= e vitamina C
@. Administrar san#ue nos casos de anemia profundo.
CONCEITO ? LEUCEMIA:
Caracteri7a'se pelo aparecimento de leucócito imaturos anormais no san#ue
circulante comprometendo o f$#ado baço e outros ór#ão ou corresponde a um
-
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con?unto de neoplasias mali#nas 0cancroJcIncer1 +ue atin#em o san#ue epossuem ori#em na medula óssea
&(A8E(;
PODEMOS CLASSIFIC*LAS EM:
Le+ceia" A+a" ' a+uelas de in$cio e evolução rápidos 0encontra'se na
circulação leucócitos em menor n +ue o normal Zleucopneia[ de GGG a "GGGG#lóbulos broncosJml de san#ue1
Le+ceia" C%'ica" ' caracteri7ada pelo aumento de células maduras masanormais. )ua pro#ressão pode demorar de meses a anos. 8eralmente acometepessoas mais vel3as
P#e#", Ai'a, C$a""i&ic*$a" Se+'# a Li'ae Ce$+$a% C#%#e)ia;
4eucemias 4infóides ' comprometimento da lin3a#em linfóide
4eucemias (ielóides ' comprometimento da lin3a#em mielóide
A sua causa 0etiolo#ia1 precisa é descon3ecida. )abe'se +ue a depender do
subtipo estão envolvidas alterações #ênicas e cromoss,micas espec$ficas As manifestações cl$nicas da leucemia são secundárias > proliferação e!cessiva
de células imaturas 0blásticas1 na medula óssea +ue infiltram os tecidos door#anismo tais como; am$#dalas linfonodos 0$n#uas1 pele baço rins sistemanervoso central 0)C1 e outros
S@'%#e a'4ica; aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela
medula óssea.
Q )onolência
Q Cansaço
Q &rritabilidade e fra+ue7a
Q %ouca fome conse+entemente ema#recimento
Q %alpitações
Q *ores de cabeça
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Q 2onturas
Q *esmaios
Q Em casos mais #raves palide7.
DIAGNTICO LAWORATRIAL;
-emo#rama
P+'56# $#9a% ; A espinal medula é parte do sistema nervoso
Mie$#%aa; < um e!ame de #rande importIncia para o dia#nóstico
Ci)#e)%ia e &$+
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CONCEITO*OMOFILIA
*eficiências #enéticas e um distúrbio autoimune raro podem causar a diminuição
da atividade dos fatores de coa#ulação do plasma san#u$neo de modo +uecomprometem a coa#ulação san#u$nea lo#o +uando um vaso san#u$neo édanificado um coá#ulo não se forma e o vaso continua a san#rar por um per$odoe!cessivo de tempo.
O san#ramento pode ser e!terno se a pele é danificada por um corte ou abrasão
ou pode ser interno em músculos articulações ou ór#ãos < a falta dos fatores de
coa#ulação. TIPO DE EMOFILIA
-emofilia tipo A causa a deficiência do fator /&&& da coa#ulação
-emofilia tipo 6 ocorre pela deficiência do fator &N da coa#ulação
e#&i$ia C tem falta do fator de coa#ulação N&. Estudo epidemioló#ico tem
revelado +ue a 3emofilia do tipo A é apro!imadamente cinco ve7es mais comum+ue a outra. Ambos os tipos estão relacionados aos cromossomos N de modo
+ue #rande maioria dos 3emof$licos é do se!o masculino cu?as mães e irmão sãoportadores assintomáticas
IMAGEM:
OWS:a 3emofilia é uma doença recessiva li#ada ao cromossoma se!ual N as fil3as de um 3omem3emof$lico
DIAGNTICO;
*osa#ens dos respectivos fatores de coa#ulação
o caso de deficiência do fator /&&& deve'se procurar diferenciar a doença da
doença de von Willebrand. a doença de von Xillebrand pode ocorrer também
uma diminuição do fator /&&&.
TRATAMENTO; não tem especifico só transplante do ór#ão
CUIDADO DE ENFERMAGEM EMOFILIA
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%rote#er de traumatismos &mobili7ar as articulações em casos de 3emorra#ias articulares Observar e anotar episódios 3emorrá#icos Adotar cuidados especiais na reali7ação de tricotomias lava#ens intestinais
aplicação de calor Au!iliar na 3i#iene oral atentando para não mac3ucar a #en#iva e mucosa oral %rovidenciar cartão de identificação do 3emof$lico +ue deverá conter; #rupo
san#$neo fator 53 pessoa a ser avisado em caso de ur#ência nome do médicoe endereço do 3ospital em +ue fa7 tratamento
as crises 3emorrá#icas manter repouso no leito absoluto e administrar
transfusão de san#ue com os fatores de coa#ulação Observar sinais vitais Aplicar compressas de #elo nos locais com 3emorra#ia Evitar medicações irritantes ao trato #astrintestinal e medicação parenteral
O SISTEMA LINFTICO:
< uma rede comple!a de vasos e pe+uenas estruturas c3amadas de nóduloslinfáticos +ue transportam o fluido linfático 0linfa1 dos tecidos de volta parao sistema circulatório. O "i")ea $i'&)ic# é um importante componentedo sistema imunoló#ico pois colaboram com #lóbulos brancos para proteção
contra bactérias e v$rus invasores.
O SISTEMA LINFTICO POSSUI TRS FUNYES INTERRELACIONADAS:
". 5emoção dos fluidos em e!cesso dos tecidos corporais
=. Absorção dos ácidos #ra!os e transporte subse+ente da #ordura para osistema circulatório
B. %rodução de células imunes 0como linfócitos monócitos e células produtorasde anticorpos con3ecidas como plasmócitos1.
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o e!cesso de l$+uido +ue sai dosan#ue e ban3a as células. Esse e!cesso de l$+uido +ue circula nos vasoslinfáticos e é devolvido ao san#ue c3ama'se linfa.
RG!OS LINFTICOS:
O baço linfonodos e acessórios do tecido linfático são ór#ãos secundários dotecido linfático. Esse ór#ão contém uma armação +ue suporta a circulaçãodos linfócitos'2 e Q6 e outras células imunoló#icas tais comoos macrófa#os e células dendr$ticas.
Puando micro'or#anismos invadem o corpo ou ele encontra outro ant$#eno 0talcomo o pólen1 os ant$#enos são transportados do tecido para a linfa.
A linfa é condu7ida pelos vasos linfáticos para o linfonodo re#ional.
o linfonodo os macrófa#os e células dendr$ticas fa#ocitam os ant$#enosprocessando'os e apresentando os ant$#enos para os linfócitos os +uais podementão iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória pararecon3ecer o ant$#eno novamente no futuro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3dulo_linf%C3%A1ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3dulo_linf%C3%A1ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tecidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%B3bulo_brancohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%B3bulo_brancohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9riashttp://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrushttp://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fagoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fagoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_dendr%C3%ADticashttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_dendr%C3%ADticashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitosehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3dulo_linf%C3%A1ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3dulo_linf%C3%A1ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tecidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%B3bulo_brancohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9riashttp://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fagoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_dendr%C3%ADticashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitosehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citos
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• (au funcionamento ou diminuição dos receptores das células beta. estes casosa produção de insulina pode estar ou não normal. (as como os receptores0portas1 não estão funcionando direito ou estão em pe+uenas +uantidades ainsulina não conse#ue promover a entrada de #licose necessária para dentro dascélulas aumentando também as concentrações da #licose na corrente san#u$nea.
• A esse fen,meno os cientistas c3amaram de ]resistência > insulina]. Os médicosderam o nome de *iabetes (ellitus tipo = 0*( tipo =1
• 8enética
DIAGNSTICO:$vel plasmático de #licose em ?e?um maior ou i#ual a "=: m#Jd4 0SG mmolJl1em duas
ocasiões. $vel plasmático de #licose maior ou i#ual a =GG m#Jd4 ou """ mmolJl duas3oras após uma dose de S# de #licose oral como em um teste de tolerIncia > #licoseem duas ocasiões. $vel plasmático de #licose aleatória em ou acima de =GG m#Jd4 ou""" mmolJl associados a sinais e sintomas t$picos de diabetes. O *iabetes (ellitu8estacional possui critérios de dia#nóstico diferentes.
A mais comum delas é a diabetes ins$pida 0ins$pida si#nifica ]sem #osto] em 4atim1na +ual a urina não é #licosada. Esta diabetes pode ser causada por danos aos rins ou >#lIndula pituitária.
SINAIS E SINTOMAS:• A tr$ade clássica dos sintomas da diabetes;• %oliúria 0aumento do volume urinário1• %olidipsia 0sede aumentada e aumento de in#estão de l$+uidos1• %olifa#ia 0apetite aumentado1.• %ode ocorrer perda de peso.
COMPLICAYES DIAWETICOS;• C#$ica5e" a+a" Q Cetoacidose diabética Q Coma 3iperosmolar não'cetótico
Q -iper#licemia Q Coma diabético e Amputação• COMPLICAYES CRKNICAS: Q &ma#em de fundo de ol3o mostrando cicatri7es causadas por laser para
tratamento da retinopatia diabética Q Aterosclerose Q -ipertensão 0 por aumento de -=O no san#ue além da #licolisação irre#ular do
colá#eno e prote$nas das paredes endoteliais o +ue pode causar tromboses ecoá#ulos por todo o sistema circulatório1
Q 2romboses e coá#ulos na corrente san#u$nea Q %roblemas dermatoló#icos 0por desnaturação de prote$nas endoteliais1
P; ia9;)ic#:
Q %roblemas neuroló#icos principalmente no pé como perda de sensibilidade epropriocepção
Q *ificuldade em coa#ular o san#ue Q %roblemas metabólicos #enerali7ados. Q Hator de risco > periodontite
TRATAMENTO• Conscienti7ação e educação do paciente sem a +ual não e!iste aderência.• Alimentação e dieta ade+uada para cada tipo de diabetes e para o perfil do
paciente.
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/isão embaçada %erda da sensibilidade ou sensação de formi#amento nos pés %erda de peso involuntária (icção mais fre+ente
%ara outras pessoas os se#uintes sintomas podem se os primeiros sinais de
diabetes tipo " ou podem ocorrer +uando o n$vel de açúcar no san#ue estivermuito alto;
5espiração profunda e acelerada
%ele e boca secas
5osto corado -álito com odor de fruta áusea v,mitos incapacidade de reter l$+uidos *or estomacal
ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM
• Avaliar e re#istrar o n$vel de consciência do decorrer do dia• /erificar #licemia capilar com 3emo#licoteste• Orientar e supervisionar e!erc$cios f$sicos• Orientar e supervisionar a dieta• /erificar a presença de edema e lesões em membros inferiores• %esar diariamente• &ncentivar e oriental +uanto á necessidade de uma in#estão 3$drica ade+uada• (anter o cliente confortável no leito e fle!ibili7ar a visita de familiares• Administrar insulina e 3ipo#licemiante oral como prescrito• 5eali7ar o rod$7io na administração da insulina
IPERGLICEMIA:
Caracteri7a'se pelo elevado n$vel de #licose no san#ue. Os n$veis normais de #licoseno san#ue são de até DDm#Jdl pré'prandial 0antes de comer1 e de até "Gm#Jdl pós'prandial 0depois de comer1
$veis alterados desses valores podem su#erir crises 3ipo ou 3iper#licêmicas por diversas etiolo#ias 0ori#ens1
Ao persistirem os n$veis alterados a procura a um serviço de saúde se tornaessencial podendo caracteri7ar'se por +uadros patoló#icos como a *iabetes (elitus
C#'"ie%a5e" e%ai":
Os diabéticos +ue fa7em a monitori7ação da #licose rotineiramente podemdetectar aumentos da #licemia sem entretanto apresentar sintomas deie%$iceia
%ara estes pacientes recomenda'se sempre +ue poss$vel pes+uisar o n$vel da#licose no san#ue. &sto pode ser feito preferencialmente nas se#uintes ocasiões;
Em ?e?um e antes das principais refeições 0almoço e ?antar1
Em ?e?um e duas 3oras após as principais refeições
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-á reversão ou mel3oria dos sintomas +uando a #licemia é normali7ada Embora se cite +ue SG m#Jd4 0B.D mmolJ41 se?a o limite inferior da #licemia
normal pode'se definir valores diferentes como bai!os em diferentes populaçõespropósitos e circunstIncias
O '@Be$ %eci"# e $iceia c#'"ie%a# 9ai:K Atividade mental anormal pre?u$7o do ?ul#amentoK &ndisposição não espec$fica ansiedade alteração no 3umor depressão c3oro
medo de morrerK e#ativismo irritabilidade a#ressividade fúriaK (udança na personalidade labilidade emocionalK Cansaço fra+ue7a apatia letar#ia sono son3o diurnoK Confusão amnésia tontura del$rioK Ol3ar fi!o visão embaçada visão duplaK Atos automáticosK *ificuldade de fala en#olir as palavras
K Ata!ia descoordenação >s ve7es confundido com embria#ue7K *éficit motor paralisia 3emiparesiaK %arestesia dor de cabeça
K Estupor coma respiração dif$cilK Convulsão focal ou #enerali7ada
CAUSAS DA IPOGLICEMIA:
C#'"+# e $c##$: ; a ca+"a ai" &%eH_e')e
JEJUM;
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COMPLICAYES DO SISTEMA RESPIRATRIO:
2O))E; é o resulta da irritação da membrana mucosa e se destina a limpar as
vias aéreas Os est$mulos produtores da tosse podem ser de nature7a inflamatória mecInica
+u$mica ou térmica As patolo#ias mais comuns;a1 2osse são infecçõesb1 eoplasias doenças cardiopulmonares
c1 2raumatismod1 &nfecções alér#icase1 A#entes f$sicos
A.ALIA!O DA TOSSE:
)ECA E CF52A; resultante de nervosismo infecções viróticas insuficiência
card$aca con#estiva e carcinoma br,n+uico Horte e áspera; resultante de irritação das vias aéreas superiores
)ibilante; associada ao broncoespasmo &ntensa e +ue muda conforme a posição; pode estar relacionada ao cIncer
bronco#ênico com o cliente apresentando dor torácica e 3emoptise Hraca; indica problemas nas re#iões periféricas dos br,n+uios eJou do
parên+uima pulmonar *olorosa; indica comprometimento da pleura e ou enfermidade da cai!a
torácica Cr,nicaJprodutiva; fre+ente na doença broncopulmonar
CONCEITO*PNEUMONIA:
< uma doença infecciosa +ue provoca inflamação dos pulmões. 8eralmente écausada por bactérias v$rus e fun#os. *entre estes a pneumonia bacteriana é a
mais comum. 2rata'se de uma doença +ue afeta mais os idosos pessoas com doenças
cr,nicas ou +ue ten3am imunidade bai!a. (as pode afetar também crianças
?ovens e adultos saudáveis. as crianças a pneumonia é a principal causa de
morte em todo o mundo.
&nfecções +ue se instalam nos pulmões ór#ãos duplos locali7ados um de cada
lado da cai!a torácica. %odem acometer a re#ião dos alvéolos pulmonares onde
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(udanças bruscas de temperatura
Aler#ias 5espiratórias e %neumoconioses
&nternações de lon#a data
&nsuficiência Card$aca
Coloni7ação da Orofarin#e
Aspiração 0micro e macro1
Cirrose -epática
*eficiência utricional e *oença %ulmonar Obstrutiva Cr,nica 0*%OC1
COMPLICAYES:
-ipotenção e c3o+ue
Atelectasia0colapso pulmonar devido á obstrução dos br,n+uios pelas secreções
acumuladas1
*errame pleural acumulo de l$+uido entre as pleuras pulmonares
%ericardite menin#ite 3ipó!ia insufiência card$aca e distensão abdominal etc..
TRATAMENTO*PNEUMONIA:
A internação 3ospitalar pode fa7er'se necessária +uando o paciente é idoso tem
febre alta ou apresenta alterações cl$nicas decorrentes da própria pneumonia taiscomo; comprometimento da função dos rins e da pressão arterial dificuldade
respiratória caracteri7ada pela bai!a o!i#enação do san#ue por+ue o alvéolo estác3eio de secreção e não funciona para a troca de #ases
Os principais antibióticos usados são as c3amadas Puinolonas 5espiratórias
e!emplo; (o!iflo!acina a 8atiflo!acina e a 4evoflo!acina
O!i#enoterapia
Anal#ésicos 0 aliviar a dor e febre1
5epouso no leito
Fmidificação do ambiente e!pectorantes drena#em postural tapota#em para
au!iliar na e!pectoração
DIOGNSTICO*PNEUMONIA:
5! de tóra!
E!ame de escarro para dia#nosticar o tipo de infecção
-emocultura
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RECOMENDAYESPRE.EN!O*PNEUMONIA:
ão fume e não beba e!a#eradamente
Observe as instruções do fabricante para a manutenção do ar'condicionado em
condições ade+uadas limpando'o re#ularmente
ão se e!pon3a a mudanças bruscas de temperatura
%rocure atendimento médico para dia#nóstico precoce de pneumonia para
diminuir a probabilidade de complicações
)e tiver mais de :G anos vacine'se contra a #ripe anualmente
Está dispon$vel também a vacina contra o pneumococo o principal a#ente
causador da pneumonia. Ela está indicada para pessoas com maior risco dead+uirir a doença e de ter suas complicações; pessoas com doenças cr,nicaspulmonares card$acas renais diabéticas residentes de asilos e pessoas com :Ganos ou mais
Em pessoas acamadas eJou com mais de :G anos 0+ue não reali7am nen3uma
atividade f$sica1 recomenda'se +ue se faça 2ratamento Hisioterápico %reventivo0duas ou três sessões por semana1 a fim de manter uma boa condição pulmonar destes indiv$duos. ão tome remédio sem receita médica
CUIDADO DE ENFERMAGEM:
a. (anter ambientes limpo a+uecidos umidificado
b. /erificar ))// constantemente em especial a temperatura e a respiração
c. (anter o paciente em repouso a posição de foRler
d. Encora?a o paciente a responder profundamente e a tossir e!pectorar
e. Orientar e au!iliar na coleta e reali7ação de e!ames
f. Administrar medicamento conforme a prescrição
#. (anter cuidados especiais como o!i#enoterapia
3. (anter os cuidados de 3i#iene
%5O4A%)O anomalia bastante comum +ue ocorre +uando 3á um aumento da
elasticidade
IMAGEM:
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CONCEITO*ASMA:
< uma doença inflamatória cr,nica das vias aéreas +ue resulta na redução ou até
mesmo obstrução no flu!o de ar
Fi"i#a)#$#ia: está relacionada a interação entre fatores #enéticos e ambientais
+ue se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa
br,n+uica a 3iperprodução de muco nas vias aéreas e a contração damusculatura lisa das vias aéreas com conse+ente diminuição de seu diImetro0broncoespasmo1
As crises são caracteri7adas por vários sintomas como; dispnéia tosse e sibilos
principalmente > noite. O estreitamento das vias aéreas é #eralmente revers$vel porém em pacientes
com asma cr,nica a inflamação pode determinar obstrução irrevers$vel ao flu!o
aéreo. As caracter$sticas patoló#icas; incluem a presença de células inflamatórias nas
vias aéreas e!sudação de plasma edema 3ipertrofia muscular rol3as de muco edescamação do epitélio.
O dia#nóstico é principalmente cl$nico; tratamento consta de medidas educativas
dro#as +ue mel3orem o flu!o aéreo na crise asmático e antiinflamatórioprincipalmente a base de corticóides
SINIAIS E SINTOMAS*ASMA:
A tosse +ue pode ou não estar acompan3ada de al#uma e!pectoração 0catarro1
dificuldade respiratória com dor ou ardência no peito além de um c3iado0sibilIncia1. a maioria das ve7es não 3á e!pectoração ou se tem é tipo ]clara deovoZ
CLASSIFICA!O:
A"a I')e%i)e')e;
)intomas menos de uma ve7 por semana
Crises de curta duração 0leves1
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)intomas noturnos esporádicos 0não mais do +ue duas ve7es ao mês1
%rovas de função pulmonar normal no per$odo entre as crises.
A"a Pe%"i")e')e LeBe:
%resença de sintomas pelo menos uma ve7 por semana porém menos de uma
ve7 ao dia
%resença de sintomas noturnos mais de duas ve7es ao mês porém menos de
uma ve7 por semana
%rovas de função pulmonar normal no per$odo entre as crises
A"a Pe%"i")e')e M#e%aa:
)intomas diários
As crises podem afetar as atividades diárias e o sono
%resença de sintomas noturnos pelo menos uma ve7 por semana
%rovas de função pulmonar; pico do flu!o e!piratório 0%HE1 ou volume e!piratórioforçado no primeiro se#undo 0/EHg1 h:GL e V @GL do esperado
A"a Pe%"i")e')e G%aBe:
)intomas diários
Crises fre+entes
)intomas noturnos fre+entes
%rovas de função pulmonar; pico do flu!o e!piratório 0%HE1 ou volume e!piratório
forçado no primeiro se#undo 0/EHg1 h :GL do esperado
TRATAMENTO*ASMA
E!istem outras possibilidades de tratamento como o cromo#licato de sódio
0bastante utili7ado em crianças pe+uenas1 o nedocromil o cetotifeno e osantileucotrienos. Este último é relativamente novo e pode ser usado em casosespec$ficos de asma ou associado aos corticóides.
2anto os broncodilatadores +uanto os antiinflamatórios podem ser usados de
várias formas;
%or nebuli7ação
ebul$metro 0]spra] ou ]bombin3a]1
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&naladores de pó seco 0através de turbu3aler rota3aler disU3aler ou cápsulas
para inalação1 Qhsão diferentes 0e práticos1 dispositivos para inalação
Comprimido
Narope
TRATAMENTO*FISIOTERPICO:
as crianças o tratamento são trabal3os de e!erc$cios respiratórios ree!pansivos
passivos através de manobras de desobstrução br,n+uica drena#em postural e
inalações com est$mulo de tosse se necessário. Crianças com boa capacidadecolaborativa e coordenação desenvolvida podem se beneficiar de técnicas detreino de padrão ventilatório
Em adultos o tratamento enfati7a os alon#amentos #lobais e!erc$cios aeróbicos
e!erc$cios respiratórios ree!pansivos acompan3amento da evolução do flu!orespiratório e acompan3amento dos e!erc$cios com uso de o!$metro senecessário
Em al#uns casos é necessário um trabal3o de 3i#iene br,n+uica associada >
aspiração de secreção br,n+uica 0catarro1 comum em pacientes infectados.Puando a 3iperinsuflação pulmonar está presente são utili7adas técnicas dedesinsuflação pulmonar visando aumentar o volume de ar corrente
Em está#ios mais avançados do tratamento é necessário o uso deincentivadores respiratórios respiradores mecInicos não'invasivos onde opaciente apresenta certa estabilidade do +uadro visando o condicionamentof$sico aliado > resistência pulmonar vitais para a diminuição das crises asmáticas.
E!erc$cios posturais para rela!amento mobilidade alon#amento e fortalecimento
também são fundamentais para corri#ir deformidades torácicas e posturaiscomuns nos casos de doença avançada e com crises fre+entes
IMAGEM: FISIOTERPIA:
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ASISTNCIA DE ENFERMAGEMASMA:
5etirar os fatores desencadeantes; troca de colc3ão e travesseiros supressão de
tapetes cortinas da casa e bic3o de pelúcia etc..
O!i#enoterapia
5emoção das secreções
Fsar broncodilatadores corticosteróides e antibióticos em casos de infecções
&(A8E('A)(A
CONCEITO*RENITE:
< a irritação ou inflamação cr,nica ou a#uda da nasal.
CAUSADA; por v$rus como por bactérias embora se?a manifestada com mais
fre+ência em decorrência de aler#ia ou por reações ao pó fumaça e outrosa#entes ambientais
A inflamação decorrente da rinite resulta na produção e!cessiva de muco #erado
pelo acúmulo da 3istamina o +ue ocasiona o escorrimento nasal sintoma maist$pico da rinite
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RINITE N6#*a$;%ica é #eralmente causada por inflamação +ue não decorre de
aler#ia ou por problemas na própria anatomia das vias nasais.
RINITE A$;%ica +ue é a forma mais comum de rinite é causada #eralmente por
alér#enos presentes no ar como o pólen ácaro e a própria descamação da pelede animais mas também pode ser provocada devido a reação alér#ica > coceiraprodutos +u$micos ci#arros e remédios
SINTOMAS; 5inorréia 0corrimento de mucosidades do nari71 cori7a con#estão
nasal prurido 0coceira1 e ardor nos ol3os nari7 e bocaespirros constantes e
al#umas ve7es v,mito
A rinite não é conta#iosa como virais ou bacterianas
TRATAMENTO:
A rinite aler#ica a vasomotora a do idoso têm tratamento mas não têm cura
04innea 4und#ren=GGS1.
IMAGEM:
CONCEITO * SINUSITE
< uma inflamação dos seios paranasais #eralmente associada a um processo
infeccioso.
Os seios paranasais são formados por um #rupo de cavidades aeradas +ue se
abrem dentro do nari7 e se desenvolvem nos ossos da face
A" ca+"a" : a #ripe aler#ia desvio do septo nasal e más condições climáticas
E")a a)#$#ia #e "e iBii% e H+a)%# )i#":
I'&ecci#"a; a sinusite neste caso tem caracter$sticas de dor na re#ião dos seios
da face se#uida de obstrução nasal secreção purulenta e febre
A$;%ica; apresenta dor nos ossos da face ocasionalmente febre e vem com
todos os sintomas comuns da aler#ia cori7a clara e abundante obstrução nasal ecrises de espirros
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T%a+)ica; causada por diferença de pressão. %or e!emplo durante via#ens de
avião ou mer#ul3o. )uas caracter$sticas são a dor ma!ilar e pouca obstruçãonasal
C%'ica; neste caso a drena#em do muco fica definitivamente comprometida e a
mucosa fica espessa e fibrosa
DIAGNSTICO
E!ames radioló#icos como a tomo#rafia computadori7ada destacando +ue para
mel3or identificação é recomendado o 5aios ! de )eios da Hace ou )eios%aranasais
TRATAMENTO; antialér#icos corticóides lava#ens nasais inalações e a
cirur#ias
IMAGEM: "i'+"i)e
CONCEITO*WRONXUITE
< a inflamação dos br,n+uios canais pelos +uais o ar c3e#a até os alvéolos
EISTEM DOIS TIPOS:
6ron+uite a#uda;#eralmente é causada por v$rus ou bactérias e +ue dura diversos
dias até semanas
6ron+uite Cr,nica ; com duração de anos não necessariamente causada por uma
infecção e #eralmente fa7 parte de uma s$ndrome c3amada *%OC 0doençapulmonar obstrutiva cr,nica1
CAUSAS: %oluição ambiental fumo inalação de ar frio e 3istoria familiar
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A bron+uite a#uda ou cr,nica é caracteri7ada por tosse e e!pectoração 0+ue
e!pulsa por meio da tosse secreções provenientes da tra+uéia br,n+uios epulmões1 e sintomas relacionados > obstrução das vias aéreas pelainflamação e pelo e!pectorado como dificuldade de respiração e c3iados
SINTOMATOLOGIA:
2osse e e!pectoração mucóide ou purulenta
5u$dos pulmonares crise de dispnéia cianose e suscetibilidade ás infecções do
trato respiratório 2ratamento; Antibióticos broncodilatadores entre outros.
IMAGEM*WROXUITE
DIAGNTICO*WRONXUITE
5adio#rafia do tóra! para concluir se a doença se a#ravou para pneumonia
E!ame do escarro para a identificação do #erme envolvido
Análise do san#ue poderá identificar +ue sinali7em infecção viral ou bacteriana
Espirometria +ue mede a capacidade e função pulmonar
DOENAS DO SISTEMA DIGESTRIO
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTRIO
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< o sistema +ue nos 3umanos responsáveis para obter dos alimentos in#eridos osnutrientes necessários >s diferentes funções do or#anismo como crescimento ener#iapara reprodução locomoção etc. < composto por um con?unto de ór#ãos +ue têm por função a reali7ação da di#estão
8& apresenta os se#uintes se#uimentos; Es,fa#o estoma#a e intestinos del#ado e#rosso
2ubo di#estor é produ7ido diverso substIncia dentre as +uais os 3orm,nios 0#astrinae secretina1 e as en7imas 0pepsina e ácido clor$drico1 +ue têm papel fundamental noprocesso de di#estão absorção e eliminação. Ele se divide em duodeno ?e?uno e $leo.
INTESTINO DELGADO :• D+#e'#: *ividido em +uatro partes com forma de C é no duodeno +ue o suco
pancreático 0neutrali7a acide7 do +uimo e fa7 a di#estão de prote$nas decarboidratos e de #orduras1 e a secreção biliar 0emulsificação de #orduras1 a#ematacando a +uimo e a transformando em +uilo. %ossu$ as #lIndulas de 6runner +ue secretam muco nas paredes do intestino del#ado
• Je`+'#: Começa a absorção dos nutrientes. Ha7 continuação ao duodeno recebe
este nome por+ue sempre +ue é aberto se apresenta va7io• Í$e#: < o último se#mento do intestino del#ado +ue fa7 continuação ao ?e?uno.
5ecebe este nome por relação com osso il$aco. < mais estreito e suas túnicas são
mais finas e menos vasculari7adas +ue o ?e?uno.• I')e")i'# %#""#: *ividido em +uatro partes; ceco 0cecumico ou cecum1 cólon
apêndice e o reto. < o local de absorção de á#ua tanto a in#erida +uanto a dassecreções di#estivas
• A4'ice: < uma pe+uena e!tensão tubular terminada em fundo ce#o.
• Cec#: < a porção inicial do intestino #rosso se#mento de maior calibre +ue se
comunica com o $leo. %ara impedir o reflu!o do material proveniente do intestinodel#ado e!iste uma válvula locali7ada na ?unção do $leo com o ceco válvulaileocecal. o fundo do ceco encontramos uma ponta c3amada apêndice cecóideou vermicular.
• Có$#': < a re#ião intermediária um se#mento +ue se prolon#a do ceco até oInus.
• Sióie: O si#móide ou porção pélvica é a seção do intestino #rosso +ue li#a a
porção transversal do mesmo ao reto. 5ecebe o nome si#móide pela suaaparência +ue lembra a letra ])] do alfabeto #re#o 0si#ma1. O nome porçãopélvica refere'se > re#ião em +ue se encontra.
• < caracteri7ado por ser a parte do intestino na +ual os movimentos peristálticosfa7em maior pressão no bolo alimentar a fim de solidificá'lo e transformá'lo emfe7es.
• Re)#: < a parte final do tubo di#estivo e termina'se no canal anal. Ele possui
#eralmente três pre#as em seu interior e é uma re#ião bem vasculari7ada. %odeser avaliado através do to+ue retal retoscopia ou retosi#moideoscopia. < no canalanal +ue ocorrem as 3emorróidas +ue nada mais são +ue vari7es nas veias retaisinferiores.
• ['+": Controla a sa$da das fe7es locali7ado na e!tremidade do intestino #rosso.
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MANIFESTAYES DO SISTEMA DIGESTRIO:
Ae)i)e: é uma sensação a#radável com relação > in#estão de alimentos
F#e: é a necessidade de comer após um per$odo de ?e?um. Está relacionada ao bai!on$vel de #licose no san#ue
Sacieae: sensação +ue se manifesta após o consumo suficiente de alimentos
A'#%e de#lutição do mesmo
Pi%#"e =a(ia>: sensação de +ueimação na parte inferior do es,fa#o >s ve7es comeructação ácida
CONCEITO * AMIGDALITE: A aia$i)e ; a i'&$aa56# =i'ca5#> a" a@a$a"-
CAUSAS: As am$#dalas são linfonodos na parte de trás da boca e na parte superior da
#ar#anta. Elas #eralmente a?udam a filtrar bactérias e outros #ermes para impedir asinfecções no corpo. O estreptococo de #ar#anta é uma das causas da ami#dalite.
As am$#dalas podem ficar tão carre#adas de infecções bacterianas ou virais +uese inc3am e ficam inflamadas causando a ami#dalite. A infecção pode também estar
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presente na #ar#anta e áreas pró!imas causando inflamação na farin#e. A farin#e é aparte de trás da #ar#anta entre as am$#dalas e a cai!a de vo7 0larin#e1. Consulte;Harin#ite. A ami#dalite é muito comum principalmente em crianças.
SINTOMAS DE AMIGDALITE:
• *ificuldade em en#olir
• *or no ouvido
• Hebre calafrios
• *or de cabeça
• *or de #ar#anta ' +ue dura mais de @3 e pode ser #rave
• )ensibilidade na mand$bula e na #ar#anta
• Alterações na vo7 perda de vo7
EN%EC2A2&/A);
Os sintomas de ami#dalite costumam desaparecer ='B dias depois do in$cio dotratamento. A infecção #eralmente é curada após o término do tratamento mas al#umaspessoas podem precisar de mais um ciclo de antibióticos.
EAMES: O médico e!aminará a boca e a #ar#anta para ver as am$#dalas inc3adas. As am$#dalas são #eralmente vermel3as e podem ter manc3as brancas. Os nóduloslinfáticos na mand$bula e no pescoço podem estar inc3ados e sens$veis ao to+ue.%oss$veis testes para a ami#dalite incluem;
Conta#em de células san#u$neas
2este de mononucleose
2este rápido para detecção do ant$#eno
C+$)+%a a "+e%&@cie a a%a')a
TRATAMENTO DE AMIGDALITE: )e uma bactéria como uma estreptocócica estiver causando a ami#dalite antibióticos serão receitados para curar a infecção. Osantibióticos podem ser ministrados por in?eção ou por via oral durante "G dias.
As complicações de ami#dalite causada por estreptococos não tratada podem ser #raves.
Crianças com ami#dalite associada > infecção estreptocócica ou > farin#ite devem#eralmente res#uardar em casa até +ue ten3am tomado os antibióticos por = 3oras. &ssoa?uda a redu7ir a transmissão da doença.
)e p$lulas forem usadas elas deverão ser ministradas por todo tempo prescrito pelomédico. ão interrompa o tratamento só por+ue o desconforto passou caso contrário ainfecção não vai ser curada.
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O+)%#" )%a)ae')#" a%a aia$i)e i'c$+e:
• 6eber l$+uidos frios ou c3upar picolé
• 6eber l$+uidos principalmente mornos 0não +uentes1 leves
• Ha7er #ar#are?os com á#ua morna sal#ada
• Fsar pastil3as 0contendo ben7oca$na ou in#redientes similares1 para redu7ir a dor 0as pastil3as não devem ser usadas em crianças por+ue podem causar en#as#amento1
• 2omar medicamentos vendidos sem receita como acetaminofeno 02lenol1 ouibuprofeno para redu7ir a dor e a febre. O dê aspirinas a crianças. Aspirinastêm sido associadas > s$ndrome de 5ee.
• Al#umas pessoas com reincidência da infecção podem precisar de cirur#ia pararemover as am$#dalas 0tonsilectomia1.
C#$ica5e" #""@Bei"
• Obstrução das vias respiratórias devido a am$dalas inc3adas
• *esidratação causada por dificuldade na in#estão de l$+uidos
• &nsuficiência renal
• Abscesso perintonsilar ou abscesso em outras partes da #ar#anta
• Harin#ite ' bacteriana
• 8lomerulonefrite pós'estreptocócica
• Hebre reumática e transtornos cardiovasculares associados
&(A8E(;
CONCEITO ESOFAGITE Esofa#ite é uma inflamação da mucosa esofá#ica causada na maioria das
ve7es por reflu!o de conteúdo #ástrico. A mucosa do es,fa#o mais sens$velnão é ade+uada para receber conteúdo e!tremamente áci