WORKSHOP “Avaliação da Incerteza em Ensaios O S O a ação da ce te a e sa osQuímicos‐Simplificar Adequando ao Uso”“Incerteza: aspetos de terminologia de acordo com o VIM3
Olivier Pellegrino – IPQ | 2014-11-27
WORKSHOP “Avaliação da Incerteza em Ensaios Químicos‐Simplificar Adequando ao Uso”
PLANOPLANO
CONTEXTO
ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-272
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CONTEXTOCONTEXTO
• 1.ª edição do Vocabulário da Metrologia Legal (VML); com 2 • 1969revisões em 1972 e 1976
• 2.ª edição do VML (revista pelo VIML 2000)• 1978 ed ção do ( e sta pe o 000)1.ª edição pela Direcção Geral da Qualidade (DGQ)
• 1 ª edição do VIM por: BIPM OIML Organização
• 1983
• 1984 1. edição do VIM por: BIPM, OIML, Organização Internacional de Normalização (ISO), Comissão Electrotécnica Internacional (CEI) 1 ª edição pela DGQ• 1985
1984
1.ª edição pela DGQ
• 2.ª edição do VIM por: BIPM, OIML, ISO, CEI, F d ã I t i l d Q í i Clí i (IFCC) U iã
• 1985
• 1993Federação Internacional de Química Clínica (IFCC), União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) & União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP)
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-273
2.ª edição pelo IPQ• 1994
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CONTEXTOCONTEXTO
• 2007 • 3.ª edição do VIM = 1.ª edição do ISO/IEC Guide 99:200( bi f ê i JCGM 200 2008) BIPM OIML(www.bipm.org com a referência JCGM 200:2008) por: BIPM, OIML,
ISO, CEI, IFCC, IUPAC, IUPAP & cooperação internacional para a acreditação de laboratórios (ILAC)
• 2008 • edição em português do VIM: Guia ISO/IEC 99:2007 pelo IPQJCGM 200:2008 pelo INMETROJCGM 200:2008 pelo INMETRO
Presidentes do IPQ e do INMETRO concordam para uma versão única em português do VIM JCGM 200:200
• 2010 • JCGM 200:2008 Corrigendum (VIML assumiu-se complementar do VIM)
• 2012 • JCGM 200:2012 = JCGM 200:2008 + Corrigendum
1 ª di ã l b il i d VIM3 ó 3 d lt úbli
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• 1.ª edição luso-brasileira do VIM3, após 3 meses de consulta pública
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CONTEXTOCONTEXTO
VIM seguido em textos internacionais!
• Diretivas da União Europeia (em 1998, Diretiva sobre diagnósticos in vitro)
• Diretivas da Comissão Europeia (em 1998, Diretiva sobre água potável)
• Normas e Guias como 80000, 30, 31, 33, 34, 35 e 17025 (e.g. emNormas e Guias como 80000, 30, 31, 33, 34, 35 e 17025 (e.g. em acreditação)
• Certificados de valores de grandeza e incertezas associadas pelo IRMM, NIST, LGC, BAM, PTB, ERM, NMIJ, NMLA
• Documentos produzidos pela EURACHEM, CITAC, ISO-REMCO
• Programas de ensaios de aptidão como o IMEP, REIMEP, NUSIMEP
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CONTEXTOCONTEXTO
A passagem do VIM2 para o VIM3
• VIM2 escrito por e para físicos e engenheiros
• VIM3 contempla as medições em química e medicina
• O título passou de:O título passou de:
“Vocabulário Internacional de Metrologia. Termos fundamentais e gerais” (VIM2)
para:
“Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e ocabu á o te ac o a de et o og a Co ce tos u da e ta s egerais e termos associados”
(VIM3)
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
• 2 3 mensuranda• 2.3 mensuranda
Grandeza que se pretende medir.
NOTA 4 Em química, “analito”, ou o nome duma substância ou dum composto são termos utilizados algumas vezes para “mensuranda” Talcomposto, são termos utilizados algumas vezes para mensuranda . Tal uso é erróneo porque esses termos não se referem a grandezas.
Segundo o VIM2: “Grandeza particular submetida à medição”, a rastreabilidade metrológica é de medições elétricas…
A preparação e a amostragem podem estar incluídas
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-277
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
• 2.9 resultado de medição
Conjunto de valores atribuídos a uma mensuranda, juntamente com toda outra informação pertinente disponíveloutra informação pertinente disponível.
NOTA 2 Um resultado de medição é geralmente expresso por um único valor medido e uma incerteza de medição.
→ Elimina a ambiguidade da definição do VIM2: “Valor atribuído a uma mensuranda obtido na medição”mensuranda, obtido na medição
→ Incerteza assumidamente parte do resultado de medição
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
• 2.26 incerteza de medição
Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a uma mensuranda, com base nas informações utilizadas.
NOTA 3 A incerteza de medição geralmente engloba muitas componentes. Al d l d ti d li ã d Ti A dAlgumas delas podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo A da incerteza de medição, a partir da distribuição estatística dos valores provenientes de séries de medições e podem ser caracterizadas por desvios-padrão. As outras componentes, as quais podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo B da incerteza de medição, podem também ser caracterizadas por desvios-padrão estimados a partir de funções de p p p çdensidade de probabilidade baseadas na experiência ou em outras informações.
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-279
→ Abordagem do Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (GUM)
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
Lab 1 & Lab 2:Lab 1 & Lab 2:
DISCREPÂNCIASEM
DISCREPÂNCIA
mesma mensuranda na mesma amostra:Discrepância principalmente devida à falha daDiscrepância principalmente devida à falha da
avaliação total da incerteza de medição
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-2710
© P. De Bièvre Geel Nov 1992, 18th NASTEC NAANTALI Aug 2002, EA-LC TORINO Mar 2003, IUPAC-ACD WIEN Feb 2004, MiC BAHRAIN May 2004EURACHEM PRAHA May 2004, CITAC BEIJING Oct 2004, MiC HONGKONG Oct 2004, 2005: JSI LJUBLJANA Sep, Univ SAO PAULO Jul, CARDS ZAGREB Sep, HR Metr Soc Sep, XVIII IMEKO Congr RIO Sep, 3rd Metr Conf TEL AVIV Nov
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
2 28 li ã d ti A d i t d di ã• 2.28 avaliação do tipo A da incerteza de medição
Avaliação duma componente da incerteza de medição por uma análise estatística dos valores medidos obtidos sob condições definidas de mediçãoestatística dos valores medidos, obtidos sob condições definidas de medição.
NOTA 1 Para diversos tipos de condições de medição, ver condição de repetibilidade, condição de fidelidade ou precisão intermediária e condição de reprodutibilidade.p
NOTA 2 Ver, por exemplo, o Guia ISO/IEC 98-3 para informações sobre análise estatística.
NOTA 3 Ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.2, a ISO 5725, a ISO 13528, a ISO/TS 21748 e a ISO 21749.
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-2711
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
2 29 li ã d ti B d i t d di ã• 2.29 avaliação do tipo B da incerteza de medição
Avaliação duma componente da incerteza de medição determinada por meios diferentes daquele adotado para uma avaliação do tipo A da incerteza dediferentes daquele adotado para uma avaliação do tipo A da incerteza de medição.
EXEMPLOS Avaliação baseada na informação:ç ç-associada a valores publicados por autoridade competente,-associada ao valor dum material de referência certificado,-obtida a partir dum certificado de calibraçãoobtida a partir dum certificado de calibração,-relativa à deriva,-obtida a partir da classe de exatidão dum instrumento de medição verificadoverificado,-obtida a partir de limites deduzidos da experiência pessoal.
NOTA Ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008 2 3 3
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-2712
NOTA Ver também o Guia ISO/IEC 98-3:2008, 2.3.3.
→ Guia ISO/IEC 98-3:2008 = GUM
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
2 34 i t l• 2.34 incerteza-alvo
Incerteza de medição especificada como um limite superior e escolhida de acordo com o uso pretendido dos resultados de mediçãoacordo com o uso pretendido dos resultados de medição.
Em média, é um bom resultado…
É menos custoso efetuar menos lançamentos de menor incerteza cada vez, do que efetuar muitos e considerar a média
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-2713
efetuar muitos e considerar a média
A incerteza suficiente pequena é designada por incerteza-alvo
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
• 2.41 rastreabilidade metrológica
Propriedade dum resultado de medição pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referência através duma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de ç , pmedição.
→ A rastreabilidade metrológica é um pré‐requisito para a avaliação da incerteza de d ã d l d d d ãmedição do resultado da medição
• 2.42 cadeia de rastreabilidade metrológica2.42 cadeia de rastreabilidade metrológica
Sequência de padrões e calibrações utilizada para relacionar um resultado de medição a uma referência.
NOTA 2Uma cadeia de rastreabilidade metrológica é utilizada para
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g pestabelecer a rastreabilidade metrológica dum resultado de medição.
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
• 2.46 comparabilidade metrológica
Comparabilidade de resultados de medição que, para grandezas duma dada natureza, são rastreáveis metrologicamente à mesma referência.
Com efeito: medir é comparar a um padrão de medição e em última análiseCom efeito: medir é comparar a um padrão de medição e, em última análise, a uma unidade de medida
NOTA 2 A comparabilidade metrológica não necessita que os valores medidosNOTA 2 A comparabilidade metrológica não necessita que os valores medidos e as incertezas de medição associadas sejam da mesma ordem de grandeza.
• 2.47 compatibilidade metrológica
Propriedade dum conjunto de resultados de medição correspondentes a uma mensuranda especificada tal que o valor absoluto da diferençauma mensuranda especificada, tal que o valor absoluto da diferença entre os valores medidos de todos os pares de resultados de medição é menor que um certo múltiplo escolhido da incerteza-padrão desta dif
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diferença
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ALGUMAS DEFINIÇÕES-CHAVE DO VIM3ALGUMAS DEFINIÇÕES CHAVE DO VIM3
comparabilidade metrológica
Devida à rastreabilidade metrológica dos resultados de medição a uma
compatibilidade metrológica
Relacionada com a equivalência metrológica dos resultados dedos resultados de medição a uma
mesma referência.metrológica dos resultados de medição.
É “vertical” por se referir a resultados de medição de uma
É “horizontal” por se referir a resultados de medição semelhantes
mesma cadeia de rastreabilidade de cadeias de rastreabilidade diferentes
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-2716
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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESINFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
No portal do BIPM: http://www.bipm.org/en/publications/guides/#vim
No portal do IPQ: http//www.ipq.pt
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-2717
Gratuitas!
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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESINFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
De Bièvre P “Essential for metrology in chemistry, but not yet achieved: trulyinternationally understood concepts and associated terms”, Metrologia 45 (2008) 335.
JCGM 200:2012 International vocabulary of metrology — Basic and general y gy gconcepts and associated terms (VIM) 3rd edition 2008 edition with minor corrections.
Ehrlich C, Dybkaer R and Woeger W 2007 Accred. Qual. Assur. 12 201.
Mari L “BEAR Seminar” University of California Berkeley 2013Mari L BEAR Seminar , University of California, Berkeley, 2013.
IPQ-Inmetro:2012 “Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)” 1.ª edição luso brasileira do VIM 2012edição luso-brasileira do VIM 2012
BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP and OIML 1993 amended 1995 “Guide h i f i i (GUM)”
Olivier Pellegrino, IPQ; Taguspark-Oeiras; 2014-11-2718
to the expression of uncertainty in measurement (GUM)”