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Anlise Sobre a Guerrilha doAraguaia(1N)Partido Comunista do Brasil (PC doB)"CamaradasNa ultima reunio do CC foi apresentado umrelatoobjetivo do trabalho de preparao da luta armada em variasregies do BRASI! ap"s a reorgani#ao do $artido% &eu'separti(ular ateno aos preparativos! desen(adeamento edesenvolvimento da resist)n(ia armada no ARA*+AIA% Nestareunio! se dis(utira essa e,peri)n(ia%A guerrilha no Sul do $AR- sobrevive h. mais de / anos%Nenhuma luta (om esse (ar.ter em nosso pa0s sustentou'sedurante tanto tempo% As tentativas depois do golpe de 1234fra(assaram em pou(os dias% 5 o (aso do levante do CoronelCAR&I6! no RI7 *RAN&8 &7 S+! a preparao armada naSerra do CA$ARA9 ! a guerrilha do :A8 &A ;si(< RIB8IRA! aguerrilha urbana dirigida por 6ARI*=8A ! et(%Importncia Poltica da !uta no AraguaiaA resist)n(ia armada no ARA*+AIA verifi(ou'se >uando aditaduraj.imperavah.oitoanos nopais% Na?po(a! osmilitares (onsideravam (omo li>uidada a oposio ao regimefas(ista% A(endeu'se ento uma (hama >ue ilumina a estrada>ue deve ser trilhada pelo nosso povo na bus(a de sualibertao% 8ste e,emplo ? um poderoso est0mulo para todosos patriotas e revolu(ion.rios% 7 $C do BRASI! a frente dessaluta! (olo(a'se (omo a fora mais (onse>@ente na luta (ontraa ditadura% Comisto aumenta seu prest0gio no seio das(orrentes progressistas do pa0s e no e,terior%Aato pol0ti(o a assinalar ? >ue na .rea onde se desenvolvea luta guerrilheira! mais de 2BCda populao passouaapoiar os (ombatentes do povo% A prin(ipio! Apoio 6oral% Amassa mostrava'sesimp.ti(a aos guerrilheiros! apesar detodootrabalhoreali#adopeloinimigo(omoobjetivodeamedronta'laeengan.'la% Aseguir!aajudapassouasermaisativa% Al?mdosalimentos! au,ilionatransmissodeinformaes e na a>uisio de objetos ne(ess.rios% 8ra(omum! a massa (olo(ar sua roa a disposio dosguerrilheiros% Sua integrao (om os guerrilheiros (res(eu atal ponto >ue estes reali#avam trabalho produtivo junto (omosmoradoresemsuasroas% $opularesfa#iampropagandada guerrilha% 7 povo lo(al to' DAC+NA NA R8$R7&+EF7 &77RI*INAG (ombatentes% Numa fase mais adiantada da luta!organi#aram'se nH(leos da +&$;IN< alguns posseirosingressam nas foras guerrilheiras e (er(a de 4B elementoshaviamse(omprometidoaistofa#er >uandoos militaresini(iassem a /a! (ampanha% Nove parti(ipam de aesguerrilheiras sem perten(er aos &esta(amentos%"7 povo mata" uniu em torno de si pessoas de todas as(renase(amadasso(iaisJ(at"li(os! (rentes! tere(o#eiros!posseiros pobres! (amponeses m?dios! (omer(iantes! algunsfa#endeirosemesmodonosde(astanhais! Alutaelevoua(ons(i)n(iapol0ti(adasmassas! ajudou'aaver >uemsoseus amigos e seus inimigos! despertou'a para as (ausas dasituao de mis?ria em >ue vive% A ditadura no (onseguiumobili#ar e organi#ar o povo no (ombate K guerrilha% Liveramimensas difi(uldades em (onseguir guias% Lodas as tentativasde ganhar as massas (om o %%% INCRA e 7peraesA(iso;/N< fra(assaram%Aoi! portanto! noterrenopol0ti(o! fundamentalmentenotrabalho de massas! >ue residiu o ),ito prin(ipal daresist)n(ia armada no Sul do $ARA%Constitui fato relevante a guerrilha ter resistido longoper0odo! apesar do 8,?r(ito ter reali#ado tr)s (ampanhasmilitares! empregando (er(a do IB mil homens% 7s&esta(amentos armados fi#eram algumas aes militares >uetiveram grande reper(usso pol0ti(a na regio% Conseguiramalgumas armas! provises e li>uidaram soldados e bate'paus%No ARA*+AIA forjaram'se verdadeiros revolu(ion.rios% Aalta (ons(i)n(ia pol0ti(a! as difi(uldades da luta! fi#eram surgir(ombatentes firmas! eais ao $artido e ao $ovo! dispostos aosmaiores sa(rif0(ios% Com raras e,(ees! >uase todosavanaram na sua formao revolu(ion.ria! dando e,emplosde(oragem! abnegao! firme#aedis(iplina% 7ARA*+AIA(onstituiu'se numa es(ola de >uadros% &esta>ue espe(ialmere(em as mulheres >ue em todas as tarefas se igualavamaos homens% 7s >ue ali tombaram so m.rtires da luta para>ue o nosso povo tenha um futuro mais feli#% Cumpriram (omhonraseudever de(omunistas% 7s >ueaindamant?ma(hama a(esa da luta no ARA*+AIA mere(em a nossa grandeadmirao! respeito! solidariedade prolet.ria%*rande importMn(ia pol0ti(a teve a luta do ARA*+AIA no(onjunto do pa0s% 8la ? insepar.vel do esforo de nosso povopara se ver livre da ditadura% Como forma mais alta de luta!ondesetorna(onhe(ida! ganhaadeptose?saudada(omentusiasmo% $ode'se (onsidera'la (omo umgolpe potentesobre o regime dos militares fas(istas%Lamb?mno e,terior! a resist)n(ia armada teve umagrande reper(usso% Aoi en(arada (omo parte da grande lutados povos oprimidos por sua verdadeira eman' DAC+NA NAR8$R7&+EF7 &7 7RI*INAG " #ue Nos $nsino o AraguaiaCamaradas% 7 ARA*+AIA! >ual>uer >ue seja a sua sorte!tra# inHmeros ensinamentos paraonossopovoeparaonosso $artido >ue ? a sua vanguarda% &urante a luta tivemos),itos signifi(ativos etamb?merros edefi(i)n(ias% At? oin0(io da /a% (ampanha j. hav0amos notado diversas falhas!embora! no(onjunto! fossebastantepositivoosresultadosal(anados% 7s insu(essos mais graves o(orreram no (urso da/a% (ampanha% Sofremos uma derrota tempor.ria% &evemosa>ui fa#er ume,ame(r0ti(oeauto(r0ti(odetodaanossaatuaonoARA*+AIA! aprender(omase,peri)n(iastantopositivas (omo negativas% A dis(usso se fa# baseada numae,peri)n(ia vivida% 8ntretanto! os dados >ue temos referem'se ao per0odo >ue vai at? janeiro de 12N4% &e l. para (.! asinformaes >ue possu0mos so pre(.rias% No sabemos >ualfoi a (onse>@)n(ia do ata>ue do inimigo sobre oa(ampamento em >ue se en(ontrava a C6;4N< e elementos dedois desta(amentos! o B e o C! ata>ue reali#ado em IO dede#embro de 12N/% Lampou(o sabemos (omo reagiu a massadiante da ofensiva do 8,?r(ito% As not0(ias re(entes di#em >ueo 8,?r(ito (ontinua na .rea reali#ando operaesantiguerrilha% 8 o *eneral *eisel! em maro! tornou pHbli(a ae,ist)n(iadasguerrilhasde6ARAB-'PI6BI7-% &edu#imos!pelo>uesabemos! >uealuta(ontinua! apesar doss?riosgolpes >ue sofremos%A luta no Sul do $AR- ini(iou'se por ini(iativa do inimigo%As Aoras *uerrilheiras ainda no haviamterminado suapreparaoemtodososterrenos! >uandoforamata(adas%&iante da agresso! t0nhamos duas opesQ a< abandonar a.reaJ b< resistir de armas nas mos% $referiu'se a segundapelo fato de >ue j. havia um m0nimo de preparao e a lutase ini(iava politi(amente de maneira favor.vel% 7s resistentesapare(iam(omo v0timas da viol)n(ia da ditadura e osmilitares apresentavam'se perante o povo (om suaverdadeirafa(e de instrumento dos mais poderosos e doregime fas(ista%!$or>uealutaarmadanoARA*+AIAmanteve'sea(esadurante os vinte primeiros mesesR $or >ue ganhou o apoio demais de 2BC da populaoR Isto foi poss0vel por uma s?rie defatores dos >uais desta(amos os seguintesQ1 % IN&$G'A()" C"* AS *ASSASReali#ou'se umbomtrabalho de integrao (omosmoradores da regio% 7s guerrilheiros no eram estranhos aopovo! no (a0ram de para>uedas% Alguns viviam l. h. uns 3ou N anos% 7s laos de ami#ade entre os (ombatentes e asmassaseramestreitos! 8fetuou'seumtrabalhodeserviropovo atrav?s de atividades de assist)n(ia m?di(a!farma()uti(a! dent.ria! alfabeti#ao! (om?r(io! trabalhoprodutivo em (omum! visitas! et(% 7 trabalho pol0ti(o no eraaberto antes de (omear a luta e se o fosse no h. dHvida de>ue sofrer0amos golpes antes de nos firmar na .rea% Amaioria da populao (onhe(ia bem os nossos (amaradas os>uais eramrespeitados e>ueridos pelopovo% $or isso! aditadura no (onseguiu mobili#ar as massas (ontra osguerrilheiros%+ % "'I$N&A()" P"!,&ICA C"''$&AA orientao pol0ti(a foi (erta desde o per0odo dapreparao! ini(io e desenvolvimento da luta armada%Baseava'se na orientao program.ti(a! e t.ti(a do $artido e>ue se e,pressava! na regio! no do(umento "86 &8A8SA &7$7:7 $7BR8 8 $87 $R7*R8SS7 &7 INL8RI7R"% 7 (onflitoarmadoapresentou'se(omoresist)n(iados moradores Ksarbitrariedades do 8,?r(ito% 7 povo era vitima da ao militare apelava para as armas (omo o Hni(o re(urso para defenderseusdireitos% 7 (omuni(adonS% 1 das AA%**! es(lare(eKsmassas sobre o motivo da luta! seus objetivos e apela para>ue estas se unam! se organi#em e enfrentem o inimigo% Lodaapropagandaverbal ees(rita(on(entrava'senoata>ueKditadura militar! (ontra os grileiros e tamb?m(ontra osimperialistas norte'ameri(anos% igou'se a luta pelasreivindi(aeslo(ais(omalutapelasreivindi(aesna(io'&enun(iou'se as manobras do INCRA! da 7perao ACIS7! avenda de grandes e,tenses de terra aos ameri(anos! aentrega do min?rio da Serra dos CARAT-S! et(% Nas relaes(om as massas! respeit.vamos seus (ostumes e suas(renas! no se dis(utia religio e se tomava parte nas suassesses de re#as! respeit.vamos as mulheres e as filhas dos(amponeses! tudo>uese(ompravasepagava% 8ssanossa(onduta nos distinguia! dos militares >ue! por ondepassavam! (ometiam as maiores brutalidades% Nossa pol0ti(afoi uma pol0ti(a de massas!>uese apoiava noprin(0pio deunir todos os >ue possamser unidos! neutrali#ar os >uepossamser neutrali#ados! e ata(ar os >ue devemserata(ados% 7 resultado dessa orientao (orreta foi a (riaode uma base pol0ti(a na regio! embora elementar! o ingressode elementos de massa na guerrilha! a organi#ao denH(leos da +&$ e o apoio de mais de 2BC dos moradores%- % A '$GI)" B$* $SC"!.I/AA regio es(olhida para se preparar e desen(adear a lutaarmada era boa! do ponto de vista de massa! mata e re(ursosnaturais% =ouve uma justa (ombinao do fator mata emassa%Apopulao?(onstitu0daporposseiros!sendo>uemais de UBCera gente pobre% Alguns vierampara ali!e,pulsos de outras regies% 8mborafosse uma populaopoliti(amente atra#ada! odiava os grileiros! a pol0(ia epro(urava ter a sua terra% $oten(ialmente ? uma massafavor.vel K Revoluo demo(r.ti(a e antiimperialista% Na .reae na periferia o(orriam (ho>ues (om os grileiros! por motivode terras% A densidade popula(ional era regular! in(luindo'se aperiferia% As maiores (on(entraes esto na beira doARA*+AIA! diminuindo K medida em >ue dela se afasta parao interior da mata% A regio liga'se (om *7I-S e 6ARAN=F7!tamb?m (om 6AL7 *R7SS7! podendo por isso e(oar nesses8stados a luta travada no ARA*+AIA% 5 toda (oberta de mata%8sta foi umaliado poderoso da guerrilha! sobretudo naprimeira e segunda (ampanhas% A .rea tinha pou(as estradas!muita (aa! frutos! palmito e era auto sufi(iente em produtosagr0(olas% 7fatodeaguerrilhaestarlo(ali#adanuma.rea(oberta de mata! (om pou(as estradas! (om re(ursos naturaise aliment0(ios foi fator favor.vel a sua sobreviv)n(ia% Na faseini(ial! tratando'se de uma fora pe>uena! (om pou(ae,peri)n(ia e armas inefi(ientes! a mata tem enormeimportMn(ia% $rotege a guerrilha dos ata>ues a?reos! dosblindados edaartilharia% Ae,ist)n(iadepou(asestradasdifi(ulta o (er(o do inimigo%0 % "rienta12o *ilitar3 no 4undamental3 Correta(At5 o incio da -a6 campanha)6Aorientaopartiadofatode>ueaguerrilhaeraumaforape>uena! (ompou(ae,peri)n(iamilitar!mal armada!respons.vel peloHni(ofo(odelutaarmadanopa0s% 8oinimigo era forte militarmente% Loda a ao militar foie,aminada de um ponto'de'vista pol0ti(oJ se (ontribuiria ounoparamaior ligaoda guerrilha(omas massas% 8ms0ntese a orientao foi a seguinteQ >uando o inimigo entravana#onadaguerrilha! dev0amosre(uar e(on(entrar nossafora em (ada &esta(amentoJ a partir de informaes(on(retas! adotar alinhadeao% Seoinimigoreali#asseuma grande operao! dev0amos fi(ar re(uados nos refHgios%Seaoperao?demenor envergadura! sedeviareali#aralgumas aes militares e trabalho de massa% Admitimos(omo prin(0pio estrat?gi(o fundamental ' a sobreviv)n(ia%8sta signifi(avano reali#ar aes >ue levassemaperdadesne(ess.ria de (ompanheiros! evitar (ombates frontais!(onhe(er bem o terreno e ter .reas de refHgio% 7 prin(ipio dasobreviv)n(ia estava ligado K perspe(tiva de >ue a luta seriaprolongadae>ueae,ist)n(iadeumfo(oarmadojogavapapel relevante na situao na(ional% Como forma prin(ipal delutaarmada! adotou'seapropagandaarmada% Ae#'semaispropaganda pol0ti(a e menos aes militares% A propagandavisava e,pli(ar Ks massas os objetivos da luta! elevar a sua(ons(i)n(iapol0ti(a! ganhar oseuapoio! estender anossainflu)n(ia e (riar uma base pol0ti(a na regio% A (riao dessabase tinha enorme importMn(ia na ampliao da luta armada%$ode se afirmar >ue (riamos uma base pol0ti(a! pois(ont.vamos (om o apoio e a imensa simpatia do povo%7 % Prepara12o dos Combatentes7s (ombatentes tinham uma ra#o.vel preparao pol0ti(a!ideol"gi(a e militar% Lodos (onhe(iam a orientao do $artidoeesforavam'se paraapli(a'la naregio% 7s do(umentospartid.rioseramdis(utidas! tendo'seom.,imode(uidado(om a segurana% Aa#iam'se debates sobre problemasna(ionais e interna(ionais% A R.dio prestou uma grande ajudana formao pol0ti(a dos (ombatentes% 7 preparo ideol"gi(oeraen(arado(omofundamental paraos guerrilheiros% Naseleo do pessoal! (onsiderava'se emprimeiro lugar oaspe(to ideol"gi(o% Cer(a de 2BCdos >ue foramparaoARA*+AIA (omportaram'se dignamente e honraram a tarefa>ue re(eberam% 8mbora em sua imensa maioria no tivessem(onhe(imentos militares! >uando l. (hegaram! esforaram'separa ad>uiri'los% Lodos aprenderam a atirar! alguns (hegarama ser bons atiradores! aprenderam a (aminhar bem na mata!a orientar'se! sobreviver! et(% 7Curso 6ilitar >ue foi alielaborado e ministrado! (ontribuiu muito para oaperfeioamentodopessoal% 8depoisalutaensinoumaisainda% Sem esse m0nimo de preparao militar e de(onhe(imento do terreno! seria muito dif0(il enfrentar oinimigo%8 % A 'eser9a de Pro9is:es=avia uma (erta preparao log0sti(a% Ainda! >ue naregio houvesse re(ursos aliment0(ios! organi#aram'se! antesda luta! v.rios dep"sitos (ommedi(amentos! alimentos!roupas! p"lvora! et(% Istoserviudeapoioaosguerrilheiros>uandoforamata(adospelosmilitares% Aguerrilhare(uoupara .reas de refHgio e durante algumas semanas evitou deter >ueseapro,imar da(asadosposseirosapro(urade(omida! o >ue seria perigoso! por>ue o inimigo vigiava esseslo(ais% No desenvolvimento da luta! foram(riados novosdep"sitos de alimentos >ue desempenharam importantepapel% Se faltasse esse m0nimo de proviso a sobreviv)n(ia daguerrilha tornar'se'ia dif0(il% =. momento em >ue a pressodo inimigo ? grande! obrigando a guerrilha a sumir durantemesesparaes(aparaosgolpesdoadvers.rio%$orissosone(ess.rios a (riao de dep"sitos (landestinos e pontos deapoio (landestinos >ue ajudemno abaste(imento% A lutaarmada no BRASI no (onta (om pa0ses vi#inhos amigos% &aia ne(essidade de (uidar atentamente de uma rede interna deabaste(imentos%; % Inimigo Carente de $uedevemos analisar! os >uais nos (ondu#iama sofrer umaderrota tempor.ria no (urso da ter(eira (ampanha%7 prin(ipal erro foi no ter e,pandido a base guerrilheira esimt)'larestringido%Ler(on(entradodemaisnossasforasao inv?s de disper.'las% &esde o in0(io da luta era grande onumero de (ombatente a em relao ao terreno e a massa%=aviam(er(a de NB elementos numa e,tenso de 1/B>uilVmetros por OB de fundo% No de(orrer da luta! a .rea foiaindamaisredu#ida! em(onse>u)n(iadasbai,assofridaspelo&esta(amento"C"% 8ste! apartir demarode12N/apro,imou'se mais da .rea do &esta(amento B! restringindo'se assim a sua .rea de atuao% A partir de agosto! passou aatuar junto (om o B% 7 &esta(amento A tamb?m fi(ou muitotempo preso a .rea de A7RLA8WA! >uando podia terampliado mais seu (ampo de in(urses% Ai(ou'se demasiadoamarrado ao territ"rio j. trabalhado politi(amente% Neste j.no seria ne(ess.rio fi(ar tanta gente! uma ve# >ue asmassas nos apoiavamabertamente% Lratava'se de dei,aralguns elementos para(onsolidar otrabalhodemassas eorgani#ar mais o povo% 7utros elementos podiam deslo(ar'separa outras .reas tendo em vista a abertura de novas frentesguerrilheiras% 8sta hip"tese j. vinha sendo dis(utida mas nofoi levada K prati(a% A(hava'se >ue era ne(ess.rio (onsolidarmais o trabalho de massa! pois muitos moradores ainda notinham sido atingidos (om a nossa propaganda% =aviatamb?ma perspe(tiva de >ue o 8,?r(ito podia voltar a>ual>uer momentoeerane(ess.rioter opessoal amao%Alem disto! haviam as promessas da entrada de (er(a de 4Belementos depois da volta do 8,?r(ito% 7 deslo(amento paraoutras .reas seriainteiramente(orreto! por>ueestenderiaainda mais nossa influen(ia pol0ti(a! nosso (ampo de manobratornar'se'ia maior! obrigando o inimigo a dispersar mais suasforas%8ste erro se agravou (om a de(iso da C6! em novembrode12N/! defundir os/desta(amentos% Aid?iadafusopartiu do fato de >ue! reunidos! os / teriam mais poder defogo! melhores (ondies para reali#ar aes armadas e um(omando mais atuante a efi(iente% Al?m disso! as foras dos &esta(amentosBeCtinham'seredu#idoe(omasbai,assofridas% 7C(ontava somente (om 14 elementos e o B (om 1I elementos%A de(iso de fundir os / no (hegou a se (on(reti#ar% Apesardisto! aC6fi(ou"amarrada" aessaresoluo% Xuandooinimigo! na /a! (ampanha a(ossou fortemente osguerrilheiros! a C6 manteve unidos os desta(amentos B ( C erumou para a .rea de A (om vista a unir toda a fora% Comisto! redu#iu'se enormemente a .rea de manobra! fa(ilitandoa perseguio do inimigo% Cometeu'se umerro t.ti(o aomanter as foras (on(entradas numa pe>uena .rea ao inv?sde dispers.'las numa grande .rea% 8m (onse>@)n(ia! no diaIO de de#embro sofremos um s?rio golpe% 7 inimigo ata(ou(om grande superioridade de fora o agrupamentoguerrilheiro de 1O elementos! onde se en(ontrava a C6! Nosabemos o >ue o(orreu (om on#e dos (ompanheiros >ue a0estavam! in(lusive tr)s elementos da C6% &epois dessa ao!o 8,?r(ito (on(entrou mais fora na .rea do A! (riandoproblemas s?rios para o &esta(amento >ue h. mais de doismeses no mantinha (ontato (om o inimigo%5 admiss0vel a (on(entrao de v.rios desta(amentos paraaes de maior vulto! mas esta (on(entrao deve serespor.di(a e no permanente% Na>uela situao (on(reta!essade(isofoi in(orreta% 8mfa(edaofensivainimiga! o(erto seria a disperso% +mgrupo grande torna'se maisvulner.vel! mais lento! dei,a mais rastros! temmaioresdifi(uldades para se abaste(er% &ispondo de tropas m"veis ebemarmados! o inimigo temmaior fa(ilidade para obter(ontato (om os desta(amentos! parti(ularmente seguindo osrastros! o >ue o(orreu varias ve#es%A e,peri)n(ia mostrou >ue! se tiv?ssemos ampliado maisa nossa .rea de atuao e dispersado nossas foras ter0amosevitado ou pelo menos diminu0do os golpes sofridos%7utroerro! podeser (onsideradoodenotermosnosprevenido (om refHgios distantes para a hip"tese de ter >uesair da .rea no (aso de forte presso inimiga% 8mborativ?ssemosv.riosrefHgiosdentroda.reaguerrilheira! no(uidamos de prepara'los em lugares bem afastados da #onaondeatu.vamose>uepoderiamser usadosnos(asosdee,trema ne(essidade% A (riao desses refHgios distantes foidis(utida! mas no (hegoua se, (on(reti#ada por>ue sea(reditava >ue os refHgios e,istentes seriamsufi(ientes%A(onte(e >ue o 8,?r(ito na /a% (ampanha vas(ulhou toda a.rea! in(lusive as de refHgio! espalhou patrulhas em todas asdirees pro(urando estabele(er (ontato (oma guerrilha%Nestas (ondies tornou'se dif0(il a situao dos (ombatentes>ue fi(aram sem lo(ais seguros onde se refugiar%7utras falhas se verifi(aram% 8ntre estas a de no termosli>uidadoalgunsbate'paus(onhe(idosee,pulsadoda.reaelementos suspeitos de >ue para l. foramenviados peloinimigo% 8mbora tivessemos li>uidado tr)s bate'paus! outrosbem (onhe(idosJ no o foram! apesar de prati(amente teremestadoemnossas mos% 8sses bate'paus! >ue(onhe(iammuito bem a regio! a(abaram (riando s?rios problemas paran"s% 8leseramguiase(olaboradoresefetivosdo8,?r(ito%Xuantoaos elementos suspeitos! eles estavamlo(ali#adosdentroda.reaeserviriamdepontodeapoioaoinimigo%Nossa pol0ti(a (om eles foi tolerante% &ev0amos t)'lose,pulsados% Chegou'se a tomar ama de(iso a esse respeito!mas muito tardiamente%Consideramos tamb?m >ue nem sempre fi#emos um justoaproveitamento dos elementos de massa na guerrilha% =ouvede nossa parte pre(ipitao em tra#er para o grupo armado(ertos elementos >ue poderiam prestar maior servio fora dosdesta(amentos% $odiam ter fi(ado! aparentemente neutros! afimdeajudardiversostiposdetrabalhoJprestariammaior(olaborao na infra'estrutura! por e,emplo% A luta mostrou>ue (om uma pol0ti(a (orreta ganha'se muitos (ombatenteslo(ais% 5ne(ess.riotrat.'lossemdis(riminaes! levar em(ontaseu% n0vel de(ons(i)n(ia! ajuda'losasetornarbons(ombatentes em todos os sentidos% Isto a(onte(eu (om v.rioselementos% Aprenderamaler!eavanarampoliti(amenteeajudaram bastante (om sua e,peri)n(ia de mata e de roa%7utros! por?m! no aprovaram plenamente% 5 o (aso de tr)sjovensre(rutados% 8lesvieramnoper0ododatr?guaenabase do entusiasmo% 6as diante das difi(uldades! surgidas na/a% (ampanha! desistiram de (ontinuar% No &esta(amento B!a desero de um desses jovens (riou s?rios problemas pois(onhe(ia a .rea! alguns amigos e os dep"sitos% Aoi erro dei,a'lo (onhe(er dep"sitos% Alem disto! a desero pode reper(utirmal no meio da populao e ser aproveitada pelo inimigo% =.ne(essidade de tra#er os jovens! mas (onv?m! primeiro!(onhe()'losmelhor efa#)'lospassar por (ertoest.giodepreparao% Na fase mais avanada! ser. mais f.(il a entradasem preparao desses jovens% 6as na fase ini(ial! ? pre(isofa#er melhor seleo%Aresist)n(ia armada revelou! igualmente! defi(i)n(ias%+mas e,istiam j. antes da lutaJ outras manifestaram'se no(urso da resit)n(ia% :ejamos algumasQ1) ?IGI!@NCIA $ $SP,'I&" *I!I&A'A maioria dos (ompanheiros tombados na luta! morrerampor falta de vigilMn(ia% Na mata! o (ampo de viso ? pe>ueno!asurpresaest.presentea(adamomento% Nasuamaiorparte os (ho>ues se do de modo repentino% $or isso! impe'se uma aguda vigilMn(ia% Xual>uer des(uido! (o(hilo ou ru0dopode signifi(ar a morte de (ombatentes% Xuando se ini(iou a/a% (ampanha! perdemos O bons (ompanheiros nodesta(amento A! por falta de vigilMn(ia! j. durante a 1a! e aIa! (ampanhas t0nhamos perdidos v.rios elementos no&esta(amento C pelo mesmo motivo% Nem todos os(ombatentes tinham a vigilMn(ia aguada% 8sta e,ige >ue oguerrilheiro esteja! sempre atento e nun(a es>uea >ue estaemguerrae>ue>uem?surpreendidolevadesvantagens%Livemos e,emplos positivos! (omo o de 7S:A&7e de6+N&IC7 >ue! por estarem vigilantes e atentos! li>uidaram oinimigo de surpresa%Isto se forja prin(ipalmente na luta! ainda >ue otreinamento ajude a ad>uiri'lo% 7s longos per0odos de tr?gua!em (erto sentido des(ondi(iona o (ombatente! se no houver(onstante e,er(0(io% Compreendemos >ue ter esp0rito militar ?estar sempre pronto para o (ombate! (om a arma na mo oupr",ima! em (ondies de usarJ e estar todo tempo de olhosabertos e ouvidos atentosJ falar bai,o e >uando houverne(essidade! no fa#er ru0do no a(ampamento ou >uando emmar(haJ no dei,ar rastro% 5 obede(er imediatamente ordensdo (omando! ter refle,os r.pidos! atirar (om rapide#! andarligeiro >uando a situao e,igir! e ter (oragem ao enfrentar oinimigo! et(% Nossos (ompanheiros vinham ad>uirindo todasestas >ualidades guerrilheiras! porem! ainda faltavamuitopara se tornaram mais >ualifi(ados!+) CA'>NCIA /$ '$/$ /$ IN4"'*A(A$S5 sabido >ue o ),ito das aes guerrilheiras depende deinformaes pre(isas e oportunas! A sobreviv)n(ia daguerrilha subordina'se emparte a umbomservio deinformaes (apa# de forne(er dados sobre o movimento e seposs0vel dos planos do inimigo% Nossas informaes eramforne(idas pela massa! de maneira espor.di(a% No t0nhamosumarededeinformaesorgani#ada% Naperiferiasomentepou(o antes da /a% (ampanha ? >ue obtivemos algumasinformaessobreoinimigo% AC6talve#tivesseadotadooutra t.ti(a se tivesse not0(ias mais pre(isas sobre amovimentao e o numero de soldados inimigos% $ensava'se>ue o numero de soldados era pe>ueno% Atuar seminformaes ou (om informaes tardias ? o mesmo >ue agirno es(uro! semsegurana% A e,peri)n(ia indi(ou >ue oservio de informaes organi#ado ? essen(ial para aguerrilha% &ela muito depende a sobreviv)n(ia e seus ),itosnas aes militares%-B '$/$ /$ C"*CNICA(A$S8m abril de NI! >uando fomos ata(ados! est.vamos dandoos primeiros passos paraa organi#ao de uma rede de(omuni(aes% 7 >ue e,istia era muito pre(.rio% $or isso! aresist)n(ia fi(ou sem (ontato (om o CC durante a maior partedo tempo! e hoje sofremos as (onse>@)n(ias disto% 8sta faltademaior (ontatoimpediu>ueaguerrilhare(ebessemaisajuda pol0ti(a e material% =avia pou(o dinheiro em mos dos(ombatentes% A massa ajudava (om alimentos! roupas! redes!et(%! masela?muitopobre% Nater(eira(ampanha! havia(ar)n(ia de bHssolas! roupas! sapatos! pl.sti(os e algunsrem?dios% 8sse desligamento tamb?m no permitiu >ue novos(ombatentes (hegassemdas (idades! os >uais poderiam(ontribuir paraampliar mais a .rea daluta epreen(her oslugares va#ios dei,ados pelos >ue morreram% Livemos um anode tr?gua no >ual poder0amos ter (ompletado o >ue no foifeitonafasepreparat"ria% Infeli#menteos golpes sofridospelo $artido nas (idades tamb?m(ontribuiu para isso% 7(ontato(omadireopossibilitariaaestare(ebermaioresinformaes sobre a luta! permitiria maior e melhorpropaganda% &eoutraparte! (onv)mdesta(ar >uenossas(omuni(aes internas na .rea eram feitas por mensageiros ap?! a (ada IB ou IO dias havia (ontato entre osdesta(amentos e a C6% 7s mensageiros levavam! ida e volta!de 4 a U dias% Nesses (ontatos havia o ris(o de haver (ho>ues(omsoldados% A demora nas (omuni(aes difi(ultava ore(ebimento de informes valiosos e a (oordenao de nossasforas% 7 inimigo! porem! dispunha de (omuni(aes r.pidase efi(ientes! usando r.dios e outros re(ursos% A e,peri)n(iamostrou >ue ne(essitamos de meios de (omuni(ao r.pidos!efi(ientes e seguros! tanto internos (omo (om o e,terior% 5ne(ess.rio (uidar atentamente desse problema pois a t.ti(adoinimigovisaemprimeirolugar aisolar aguerrilhadamassaedos(entrosdesustentao% Sabe>ueimpedindoessas (omuni(aes! a tarefa de li>uidar a guerrilha torna'semais f.(il% %0) A'*AS $ $DP!"SI?"S /$4ICI$N&$SNossasarmasdeummodogeral noeramboaseseupoder de fogo bem pe>ueno% 8n>uanto d.vamos um tiro! oinimigo podia dar IB no mesmo tempo! 7 (ombatente (omuma arma boa tem mais (onfiana em si% +ma boametralhadora pode paralisar um grupo inimigo! porem! umaespingardano% :ariasve#esnoseli>uidousoldadospordefeitodaarma% 7inimigosabia>uenossasarmaserampre(.rias% Se re(ebessem algumas rajadas de metralhadoras!viriam (om mais (uidado! t0nhamos alguns fu#is e no assaltoao$osto$oli(ial (onseguimosmaisseis% 8ramantigoseamaior parte se perdeu na luta% A arma no ? o fator de(isivo!mas jogaumpapel important0ssimo% :alemuitomais umguerrilheiro preparado ideologi(amente e armado de fu#il AAdo >ue (om uma espingarda de (artu(ho% A orientao atualdo 8,?r(ito ? ata(ar em resposta ao tiro >ue re(ebe e noimobili#ar'se! isto por>ue possuemarmas autom.ti(as% Afalta de e,plosivos! p"lvora! dinamite! et(% impediu >uefabri(.ssemos minas% 7 uso de minas (riaria s?riasdifi(uldadesaoinimigo%L0nhamospou(ap"lvora! emgeral!reservadapara(artu(hos deespingarda% $ou(as foramasarmas >ue (onseguimos no (urso da luta% No pegamos umas" metralhadora%7) " PA'&I/" NA P$'I4$'IANo havia $artido no 8stado de *7I-S! $ARA e no6ARAN=F7! e,istia somente um pe>ueno nH(leo% &urante apreparaonoforam(riadasorgani#aespartid.riasnas(idadesperif?ri(asda#onaguerrilheira% &opontodevistaorgMni(o! a guerrilha fi(ou isolada do (onjunto do $artido% Aaus)n(iadeorgani#aes do$artidonas pro,imidades da.rea! refletiu negativamente na ampliao da luta! no terrenode massas e em todos os sentidos% A e,ist)n(ia do $artidopoderia ajudar nas informaes! (omuni(aes!es(lare(imento do povo! elevao de sua (ons(i)n(ia! pol0ti(a!re(rutamento para a guerrilha e na abertura de outrasfrentes% Com um trabalho do $artido entre o povo! a ajudadeste seria maior e tamb?ma reper(usso da luta naperiferia% A e,peri)n(ia mostra >ue ? ne(ess.rio aorgani#ao do $artido nessas .reas nevr.lgi(as! semae,ist)n(iadelasoinimigotemmais fa(ilidadedeisolar aguerrilha! territorialmente%8ssas! (m linhas gerais! foram nossas defi(i)n(iasprin(ipais e >ue influen(iaram negativamente nodesenvolvimento da luta armada no Sul do $ARA%Camaradas% $or>ue (ometeram'se esses erros R Xuais assuas (ausas R A derrota era inevit.vel R$ensamos >ue no era inevit.vel% 7s golpes poderiam tersido evitados se a C6 no (ometesse algumas faltas s?rias%7s erros se devem! a algumas (on(epes falsas em nossomeioeanossafaltadee,peri)n(iamilitar%=ouvegrandesubestimao do inimigo% 8sta subestimao aumentou (om ofra(asso das duas primeiras (ampanhas do 8,?r(ito nas >uaisos soldados somente andavam nas estradas! (aminhos! roasou beirando grotas! (ampanhas de (urta durao! no per0ododase(a% L0nhamosa(ompreensode>ueo8,?r(itonoentrariaafundonamatae>uenestaestar0amosseguros!>uenoentrariamna?po(ada(huva! >uenopoderiamfa#er longas (ampanhas por difi(uldades log0sti(a! >ue seria!muito dif0(ilreali#ar o (er(o! pois nosso (ampo de manobraera favor.vel% 8stes pontos de vistas >ue avaliavamdemaneirain(orretaaspossibilidadesdoinimigo!influ0ramnatomada de algumas medidas >ue a vida mostrou seremindispens.veis! (ondu#iram ao rela,amento da vigilMn(ia e a(ometer algumas fa(ilidades% A t.ti(a empregada pelo inimigona /a% (ampanha nos surpreendeu% Alem disto! a (ampanhaestendeu'se por todo o per0odo das (huvas%=ouve de parte da C6 (erta tend)n(ia a (entrali#ao o>ue tolhia umpou(o a ini(iativa dos desta(amentos% 7s(ontatos de IB e IO dias amarravam demais osdesta(amentos K C6% A (entrali#ao ? ne(ess.ria! mas deveser fle,0vel% A nossa falta de e,peri)n(ia militar tamb?m noslevou a (ometer erros% A resist)n(ia do ARA*+AIA foi a nossaprimeira e,peri)n(ia pr.ti(a! o nosso primeiro ensaio! e nessesentido muitos erros so inevit.veis%S"B'$ A &E&ICA /" INI*IG"DAC+NA NA R8$R7&+EF7 &7 7RI*INAG tati(a usada pelo inimigo%7 8,?r(ito ini(iou a primeira (ampanha ata(ando ospontos de apoio (ompe>uenos efetivos% Linha! porem!mobili#ado na #ona efetivos de (er(a de O mil homens%Xueimavaasmoradias! ospai"isdearro#emilho!(ortavaarvores frut0feras! et(% $ropagou na regio >ue osguerrilheiros eram terroristas! assaltantes de ban(os!ma(onheiros! (ubanos! russos! et(% 6ontarambases emfa#endas! sedes de (astanhais e nas (idades e povoados daperiferia% $renderamalgumasde#enasdemoradoras(omosuspeitos de ligao (om os guerrilheiros% Soltou'os depois dealguns dias% 8ssa (ampanha durou (er(a de / meses% Ao ladodas medidas militares! proibiu a difuso de >ual>uer noti(iasobre a luta ;na imprensa! radio! televisoue haviatamb?malgunsbemmaiores% 8stavambemarmados(ommetralhadoras e fu#is AA% +savam roupa (ivil na mata! tenise mo(hilas% evavam rao para passar varies dias na mata!sem depender da base de operaes% 8mpregaram em grandees(ala o heli("ptero e o avio% *eralmente! os dois tipos deaparelhos operavamjuntos e (oordenados (omas forasterrestres% 8ssesaparelhoseramusadosparaotransporte!deslo(amento de tropas! (omuni(ao (ompatrulhas namata! in>uietao! et(% &e modo geral! no lo(alem >ue osheli("pteros voavam haviam tropas em bai,o! oues>uadrinhando a .rea% =ouve (asos tamb?m em >ue ondeno havia heli("pteros voando! e,istia tropa semovimentando% 7 heli("ptero! em (erto sentido! in>uietava atropa guerrilheira pois esta nun(a sabia ao (erto se tinha ouno tropa onde ela voava ou se era uma operao dedespistamento%$elos dados >ue (onhe(emos! podemos resumir! noseguinte! a orientao em pregada pelo 8,?r(itoQ aue no invalida o(aminho traado pelo nosso $artido para a (on>uista do$oder% A derrota se deve a erros na (onduo da luta e asdefi(i)n(ias>uej.foramassinaladas% Nas(ondiesatuaisdo BRASI! a (on>uista do $oder pelas foras revolu(ion.riasse far. atrav?s da luta armada no (ampo! ou seja! o (aminhodo (er(o das (idades pelo (ampo% As parti(ularidades dasituao brasileira >ue indi(avam esse (aminho nomudaram! mas ao (ontrario se aprofundaram% A ditadura setornou mais fero#! a depend)n(ia ao imperialismo (res(eu% "interior continua a ser o ponto mais d5bil da rea12o% A0as foras revolu(ionarias t)mmais (ampo de manobra!melhores(ondiesparasobreviver!sedesenvolver e(riarseu 8,?r(ito revolu(ion.rio% &evido ao desenvolvimentodesigual do nosso pa0s! tanto no plano pol0ti(o (omoe(onVmi(o! a revoluo tamb?m se desenvolver. de maneiradesigual! noamadure(eramsimultaneamenteas(ondiesparaarevoluoemtodoo(onjuntodopais% No(ampo!(res(em os (ho>ues entre os (amponeses >ue >uerem terrapara trabalhar! de umlado! e do outro os grileiros elatifundi.rios! e as empresas agro'pastoril% Asituao no(ampo ? grave do ponto de vista e(onVmi(o e so(ial% 5ne(ess.rio aproveitar essas (ondies favor.veis K revoluoparaseligarmaisaos(amponesese(riarbasepol0ti(ano(ampo% A luta armada nessa regio far. (om >ueamaduream mais rapidamente as (ondies para a revoluono resto do pais% A luta no ser. f.(il! ter. vit"rias e derrotase ser. prolongada% A par da luta armada no (ampo! ? pre(isodesenvolver a luta de massas nas (idades e tamb?mno(ampoJ (on(entrar esforos na (lasse operaria! mobili#ar osestudantes! por em movimento os (amponeses e assalariadosagr0(olas% 7 res(imento e o fortale(imento do $artido ? uma(ondione(ess.riapara(onseguir ),itonaluta! tantona(idade (omo no (ampo% 6as a revoluo no ? obra somentedo $artido ' a revoluo ? obra das massas! se as massas noestiverem (onven(idas da ne(essidade da revoluo! se elasnosepreparam! nosemobili#amenoseorgani#am!nenhumarevoluopodetriunfar%5ne(ess.riodaratenoespe(ial ao trabalho no (ampo! pro(urar estabele(er (ontato(om as bases (amponesas! para re(rutar (amponeses para o$artido%Camaradas% Como prosseguir no (aminho da preparao edesen(adeamento da luta armadaR A e,peri)n(ia doARA*+AIA tem ou no validadeR 8m suas linhas gerais temvalidade% 5 pre(iso aproveitar a e,peri)n(ia positiva! doARA*+AIA! (orrigir os erros e as defi(i)n(ias% Nas (ondiesatuais do BRASI! (om o inimigo atento! esse ? o (aminhomais indi(ado% Isto no signifi(a ser o Hni(o (aminho vi.vel% 5poss0vel >ue no esforo para levar K pr.ti(a a orientao daguerra popular apaream novas e,peri)n(ias%Sugerimos ao CC >ue se deve por em pr.ti(a medidas tais(omoQ1< 8s(olher .reas boas do ponto de vista pol0ti(o! massasemata>ueofeream(oberturaeabrigoaos(ombatentes!>ue tenha re(ursos naturais e seja auto'sufi(iente emalimentos% 8stas.reasdevemestar lo(ali#adasdemaneira>ue o inimigo no (onsiga isol.'las e >ue tenhampossibilidades de e,er(er influen(ia sobre .reas vi#inhas% &eprefer)n(ia! .reas onde haFamdisputas de terras ouatritos locais%Iue reali#amessetrabalhoespe(ial devemter"tima(oberturae n2ode9emGaHer trabalhopolticoaberto % Nestafaseaintegrao(om as massas da regio se deve fa#er atrav?s do trabalho deami#ade! respeito aos (amponeses! aos seus (ostumes!religio! et(%! assim(omo trabalho produtivo em(omum%&eve'se apli(ar o prin(0pio de S8R:IR 7 $7:7! em tudo% Atarefadeveser reali#ada(omprud)n(iaesem(hamar aateno do inimigo! Aa#'se ne(ess.rio (onhe(er bemapopulao!suas reivindi(aes! o terrenoonde operaronofuturo! et(% Na fase seguinte! as tarefas sero reali#adas dea(ordo (om a situao (on(reta% &esde >ue estejamasseguradas as (ondies para a sobreviv)n(ia e a resist)n(iano (aso de ata>ue do inimigo! ? poss0vel se fa#er um trabalhomais aberto% 5 prefer0vel >ue a luta se ini(ie (om aparti(ipao da massa! ou seja! em torno de problemas >ueela sente%/< Adisposiodos(ompanheirosnoterrenodevesermais dispersa do >ue foi no ARA*+AIA% 7s grupos podem sermenores e espalhados numa .rea maior% T. no deslo(amentodos (ompanheiros! ir definindo (om (lare#a as tarefas de (adaum! isto ?! >uem vai para os grupos armados e os >ue fi(arona infra'estrutura%8stas diferentes tarefas devem ser reali#adassimultaneamente%4


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