Download - ANAJUSTRA em Pauta Julho 2010
1INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
PÁGINAS 14 e 15
PÁGINAS 8 e 9
JurídIcoConfira o andamento das ações nacionais e regionais
coNVÊNIoSGrandes marcas, descontos atrativosVeja o depoimento de quem já usou
PErFILConheça a trajetória de Janedir Lopes Morata, do TST
ANAJUSTRA entrevista secretário-geral do CSJTreajuste de benefícios, remoção e implementação da resolução 63/10 são temas da conversa PÁGINAS 10 e 11
O PL 6613/09 e o desafio de um plano de carreiracoordenadora da ANAJuSTrA avalia os PccSs do Judiciário PÁGINAS 6 e 7
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O PL 6613/09 e o desafio de um plano de carreiracoordenadora da ANAJuSTrA avalia os PccSs do Judiciário PÁGINAS 6 e 7
2 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
EDITORIAL
Números e representatividade
Aconteceu no primeiro semestre
FEVErEIro
A ANAJuSTrA obteve decisão favorável para não incidência
do Ir sobre os valores recebidos a título de juros do precató-
rio dos quintos.
A associação sugere emenda ao Novo PccS,
que é acatada na comissão de Trabalho
(cTASP) da câmara.
MArÇo
Nova vitória obtida em favor dos associados. o MI 1688/2009
regulamenta o direito dos servidores públicos à aposentado-
ria especial.
A ANAJuSTrA abre nova ação objetivando a não incidência
do Ir sobre o abono constitucional de férias.
Novos convênios: Atlantica Hotels, Hotel Villa
Santo Agostinho e 155 Hotel.
ABrIL
Mais uma ação judicial é proposta e tem como objetivo
garantir a isonomia entre os agentes de segurança ativos e
inativos na percepção da GAS.
Novos convênios: dell, Itapemirim e Walmart.
MAIo
A ANAJuSTrA lança novo site. As mudanças
estão no visual, na organização das informações
e na produção de novos conteúdos.
Novos convênios: compra Fácil e Fisk.
JuNHo
o diretor-geral do STF, Alcides diniz, recebe o coordenador
da ANAJuSTrA Antônio carlos Parente e o representante
Sebastião Pinheiro Neto para tratar do PL 6613/09.
Novos convênios:
Yázigi e Academia Bioritmo.
COORDENADORES: Antônio carlos Parente, Alex Jorge Sayour,Alexandre Saez , François Almeida, Áureo Félix Pedroso e Glauce de oliveira Barros
COORDENADORES REGIONAIS: 1ª região: Andrea Leticia Sydon, 2ª região: Gerson S. F. Franco, 3ª região: carla Piló Alfenas, 4ª região: Armando S. Vellinho, 6ª região: Marcelino Arruda, 10ª região: césar da Siva Aguiar, 13ª região: Sebastião Pinheiro Neto, 15ª região: Alexandre Saez, 16ª região: José ribamar couto Filho, 18ª região: José donizete Fraga, 19ª região: José Helder P. Monteiro, 23ª região: Fernando L. Medeiros, 24ª região: Vera Lúcia Kuntzel e TST: cláudio de Guimarães rocha
JORNALISTA RESPONSÁvEL: Alessandra Neves MTb /1563 REDAçãO: Alessandra Neves e Elisa côrtes CRIAçãO E DIAGRAMAçãO: Aline Marques
www.anajustra.org.br
EXPEDIENTEINForMATIVo SEMESTrAL dA ASSocIAÇÃo NAcIoNAL doS SErVIdorES dA JuSTIÇA do TrABALHo
Depois de nove anos de sua criação, a ANAJuSTrA é hoje a
maior entidade representativa do Judiciário Trabalhista do
país e vem atraindo cada vez mais filiados com sua atuação
ousada e inovadora.
os associados à entidade contam com os serviços das assesso-
rias jurídica, parlamentar, financeira e convênios nas mais diversas
áreas. A atuação das assessorias preza pelo atendimento especiali-
zado e personalizado e os convênios envolvem benefícios de mais
de 30 empresas de renome nacional e oferecem os melhores e mais
diferenciados serviços, atendimento de qualidade, promoções e
condições de pagamento exclusivas.
Para o futuro, os desafios da ANAJuSTrA passam pela amplia-
ção de sua atuação regional e intensificação do trabalho das asses-
sorias jurídica e parlamentar na busca de melhores condições de
vida, trabalho e remuneração para a categoria.
Nesta edição do ANAJuSTrA em Pauta, você vai conferir o que
diz a coordenadora Glauce de oliveira Barros sobre a criação e evo-
lução dos planos de cargos, carreiras e salários para os servidores do
Judiciário, ler sobre o pedido de vista que adiou o julgamento dos
quintos e conferir o andamento das ações, inclusive as regionais.
Além disso, o jornal traz uma entrevista exclusiva com o secretá-
rio-geral do conselhor Superior da Justiça do Trabalho (cSJT), Adlei
cristian carvalho Pereira, que fala sobre atuação, avanços e projetos
do conselho para os servidores.
E para fechar a sétima edição do ANAJuSTrA em Pauta pergun-
tamos a seis servidores “Qual o maior desafio para o Estado Brasilei-
ro?”. Educação, saúde e reforma política foram citados. Em ano de
eleições, é bom pensar nisso.
3INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
NOTÍCIAS
I Congresso de Educação Corporativa do Judiciáriotem apoio da ANAJuSTrA
O primeiro congresso Brasileiro de
Educação corporativa do Judici-
ário (conecjus) será realizado de
18 a 20 de agosto em São Luís, Maranhão.
Educação corporativa e Gestão Estratégi-
ca é o tema do encontro, que conta com
o apoio da ANAJuSTrA.
“o evento foi programado para pro-
porcionar um diálogo direto com a educa-
ção corporativa e a gestão estratégica do
judiciário. Temas atuais serão abordados
por profissionais especializados, expoen-
tes na área”, anuncia a coordenadora geral
do conecjus, rosely Vieira.
dividido em três eixos temáticos (for-
mação inicial e continuada, educação a
distância e gestão por competência), o
congresso tem como público alvo magis-
trados e servidores atuantes na área de
educação corporativa, gestão de pessoas
e planejamento estratégico.
“um evento deste porte é de extrema
importância para o aprimoramento dos
servidores. Por isso, apoiamos a realização
e incentivamos a participação de todos da
Justiça Trabalhista”, ressalta o coordenador
da ANAJuSTrA, Alex Sayour.
As palestras ficarão por conta de re-
nomados representantes de entidades
científicas como a Associação Brasileira
de Educação a distância (ABEd) e a As-
sociação Brasileira de Educação corpora-
tiva (AEc).
Mais informações sobre o evento, acesse www.trt16.jus.br/conecjus
SErVIdor NA ESTrAdA
Servidores compartilham experiências de viagens
Pode ser uma cidade vizinha, no
mesmo estado, em uma região di-
ferente, no exterior, destinos tradi-
cionais ou inusitados, todos eles somam
conhecimento a nossa vida. criado para
dividir essas experiências, o Servidor na Es-
trada reúne histórias de viagens de todos
os cantos do mundo.
Mergulhador e apaixonado por via-
gens, o servidor Mário Luís Krüger, do TrT9,
foi para o Egito e conta que a diversidade
encontrada é algo que levará sempre com
ele. “Falo de diversidade não só de ambien-
te, como de línguas e culturas”, declara.
Mário já visitou inúmeros lugares e
ressalta que o contato com o novo está em
todo lugar. “Isso acontece em todos os mo-
mentos extraexpediente, seja dando aulas
de mergulho, como instrutor, planejando
viagens a destinos variados ou os que já
tive a oportunidade de conhecer como Mar
Vermelho, Galápagos, recife, Laje de Santos,
Parque Nacional de Abrolhos, Bombinhas,
Guarapari, Bonito, cavernas da Flórida, Fer-
nando de Noronha, mergulhos em naufrá-
gios da costa brasileira”. Grande Barreira de
corais na Austrália e Ilha de cocos, no pací-
fico mexicano, são seus próximos destinos.
Márcio Borba de Freitas, servidor do
TrT12, viajou para o Marrocos e conta que
trouxe de lá a sabedoria de uma nova cul-
tura. “conheci os costumes locais de Mar-
rakech, conhecida como a cidade verme-
lha pela cor das suas construções. A praça
djemaa el Fna, uma das mais movimenta-
das da África, fica localizada na parte antiga
da cidade (denominada Medina). Possui
labirintos sem fim de ruelas estreitas e co-
mércio intenso, que abrigam dançarinos,
encantadores de serpentes, músicos, bar-
racas para alimentação e toda a sorte de
pessoas exóticas”, descreve.
FórumAgora é sua vez de participar. o Ser-
vidor na Estrada lança o fórum “o que im-
portou dos lugares que visitou?”. conte as
impressões dos lugares que conheceu e o
que ficou marcado. cultura, língua, hospi-
talidade, beleza e muito mais podem ser
compartilhadas no blog.
“Viajar é mudar a alma de lugar”. Partindo dessa síntese
feita pelo escritor Mário Quintana e relembrada pelo
servidor Mário Luís Krüger, viajar é prazer e peça funda-
mental da vida de algumas pessoas. Quem não gosta
de conhecer novos lugares?
Mário Krüger e as pirâmides do Egito
4 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
Com o pedido de vista do minis-
tro Gilmar Mendes, o julgamento
do mandado de segurança (MS)
25763 contra o acórdão do Tribunal de
contas (Tcu), que permitiu incorporar
quintos e décimos aos proventos de servi-
dores públicos, foi adiado mais uma vez e
não há data para que a ação volte à pauta
do STF. Eros Grau, relator do processo, já
havia votado e sustentou o parecer dado
em 2006 pela rejeição do mandado.
o acórdão do Tcu (2.248/2005) reco-
nheceu a legalidade da incorporação de
parcelas de quintos e décimos, de 1998
a 2001, com fundamento no artigo 3º da
Medida Provisória 2.225-45/2001. Para o
governo, a decisão foi inconstitucional e
ilegal por atropelar leis que extinguiram
o direito. A posição do governo já encon-
trou resistência da própria Procuradoria-
Geral da república, que em 2008 deu pa-
recer opinando pela rejeição da ação.
durante o julgamento, o relator do
caso afirmou que, uma vez que a decisão
da corte de contas não tem caráter im-
positivo, a união não poderia ter impetra-
do MS para impugnar o acórdão do Tcu.
Grau lembrou que a decisão do órgão é
“meramente interpretativa” e que, mes-
mo com o acórdão, a incorporação dessas
parcelas é uma decisão que cabe à admi-
nistração, a quem é facultado observar ou
não o entendimento do Tcu.
cezar Peluso, presidente do STF, fri-
sou que o Tribunal de contas não está im-
pondo coisa alguma para a administração,
está apenas dizendo que, se ela pagar os
quintos e décimos, não responderá por ir-
regularidades.
Na Justiça do TrabalhoA ANAJuSTrA foi a primeira entida-
de no âmbito da Justiça do Trabalho a
criar e defender o direito à incorporação
e substituição de quintos, previsto na MP
2225-45/2001. É também a única a obter
trânsito em julgado na ação, cuja senten-
ça já beneficiou milhares de servidores as-
sociados e muitos outros ainda receberão
os valores referentes às rPVs em 2010 e
aos precatórios em 2011.
“A sentença repercutiu positivamen-
te porque se um servidor recebia uma
função no valor de r$3 ou 4 mil, mais ou
menos a média de uma Fc3 no Judiciário,
esse valor foi acrescentado ao seu salário
e o período retroativo que ele deixou de
receber também foi obtido na ação”, res-
saltou renato Barros, assessor jurídico da
associação.
Leia no site a entrevista do assessor
jurídico renato Barros, que faz um histó-
rico do processo dos quintos movido pela
ANAJuSTrA e fala sobre a possibilidade
da extensão desse beneficio após 2001.
QuINToS
Pedido de vista suspende julgamento
Foto: carlos Hum
berto/Sco/STF
Quintos - Em 1990, a Lei 8.112 deter-
minou que a cada 12 meses de exercí-
cio de função comissionada o servidor
teria direito a incorporar ao salário
um quinto da comissão. Em 1995, a
MP nº 831 extinguiu o benefício. A
partir daí, um conglomerado de leis
foram editadas, umas criando e outras
extinguindo a vantagem. uma delas
transformou os quintos em décimos,
e em 2001, a MP 2.225-45 pôs fim à
questão, transformando os quintos
em vantagem pessoal (VPNI). Eros Grau votou duas vezes
a favor da categoria
Foto: Gervásio Baptista/Sco
/STF
os advogados Ibaneis rocha e renato Barros, assessores
jurídicos da ANAJuSTrA, acompanharam o julgamento
os advogados Ibaneis rocha e renato Barros, assessores
jurídicos da ANAJuSTrA, acompanharam o julgamento
5INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
JURÍDICO
confira o andamento das ações da ANAJuSTrAAçÕES ANDAMENTO DAS AçÕES EM AGOSTO
AÇÃo - ISoNoMIA dENTrE AS cLASSES E PAdrÕES
Processo recebido no TrF em 08/07/2009. distribuído para a 1ª Turma. Atualmente o processo está no gabinete do desembargador Antonio Francisco do Nascimento, aguardando pauta para julgamento.
AÇÃo - INcorPorAÇÃo doS QuINToS Embargos julgados com expedição dos precatórios e rPVS nos processos em que a união reconheceu valores. os demais processos, mesmo com julgamento dos embargos, estão pendentes dos recursos da união, o que impossibilitou a expedição dos requisitórios.
AGrAVo dE INSTruMENTo PSS – PrEcA-TÓrIoS
Processo nº 2009.01.00.014173-5. Agravo da união julgado improcedente. A união ingressou com embargos declaratórios que foram acolhidos pela eg. 2º Turma do TrF 1ª. A ANAJuSTrA ingressou com embargos de declaração que aguardam julgamento.
AÇÃo rEScISÓrIA QuINToS Aguarda inclusão em pauta para julgamento. Processo nº 2006.01.00.048542-0.
AÇÃo doS APoSENTAdoS E PENSIoNIS-TAS APÓS A EMENdA coNSTITucIoNAL 41/03 - BENEFícIoS do ArT. 28 dA LEI 11.4106 – PcS
Processo n.º 200734000019694-0, distribuído à 4ª VF-dF. Julgado procedente para garantir aos aposentados e pensionistas, que se inativaram após a Ec nº 41/03, os benefícios da Lei nº 11.416/2006, nos termos do art. 28 do PccS. A união opôs embar-gos declaratórios, que foram rejeitados pelo magistrado, aguardando remessa ao TrF 1ª.
AÇÃo do rEENQuAdrAMENTo PrEVISTo No ArT. 22 dA LEI 11.416- PcS
Ação distribuída à 6ª VF, sob o n.º 20073400021566-0. Sentença de primeira instância procedente, aguardando julgamento dos recursos de apelação das partes. remetido ao TrF e distribuido à 1ª Turma, ao desembargador José Amilcar Machado. Aguar-dando pauta para julgamento.
AÇÃo 11,98% rJ - PrINcIPAL E JuroS Ação distribuída à 15ª VF, sob o n.º 200734000222305. A união e a ANAJuSTrA apresentaram alegações finais e aguardam sen-tença de mérito. com o pagamento administrativo ocorrido, a ação prossegue pelas diferenças ainda devidas, tendo em vista que não existe garantia de pagamento das demais parcelas.
AÇÃo doS JuroS 11,98% (todos os asso-ciados, exceto os do rJ)
Ação distribuída à 16ª VF do dF, sob o n.º 2007340024336-0. Houve contestação da união. réplica apresentada, aguardando instrução e julgamento de mérito. com o pagamento administrativo ocorrido, a ação prossegue pelas diferenças ainda devi-das, tendo em vista que não existe garantia de pagamento das demais parcelas.
AÇÃo doS 13,23% Julgado procedente na 1ª Instância. A união interpôs recurso de apelação remetida ao TrF 01ª Turma. Aguardando pauta para julgamento.
AÇÃo cJ1 a cJ4 rEVISÃo doS QuINToS EM dEcorrENcIA dA LEI 11.416/2007
Processo nº 2008.34.00.005167-5. recurso de apelação da ANAJuSTrA distribuído à 1ª Turma do TrF 1ª região, ao desembar-gador carlos olavo. Aguardando pauta para julgamento.
AÇÃo rEAJuSTAMENTo Fc 01 A Fc 06Processo distribuído sob. nº 2009.34.00.020648-0 em trâmite na 6ª VF da Seção Judiciária do distrito Federal. Processo retirado pelo advogado para analisar a sentença e verificar se haverá interposição de recurso.
AÇÃo ANuLATÓrIA do ProcESSo dE QuINToS
Ação julgada improcedente. união apelou ao TrF da 1ª região. Aguardando pauta para julgamento.
AÇÃo dE ABoNo PErMANÊNcIA
Proc. nº 2009.34.00.027003-6, 8ª VF - Tutela antecipada deferida, determinando à Fazenda Nacional que efetuasse o cumprimento da decisão comunicando os Tribunais. Processo retirado pela Fazenda Nacional para contestação. Houve interposição de Agravo de Instrumento, com liminar indeferida, processo nº 2009.01.00.056895-9. Agravo regimental interposto pela Fazenda Nacional, tendo sido julgado procedente o recurso. Houve interposição de Agravo regimental pela ANAJuSTrA. Processo concluso com o des. Fed. catão Alves. Aguardando julgamento do recurso a ANAJuSTrA, bem como do mérito na primeira instância.
MANdAdo dE INJuNÇÃo PArA APoSEN-TAdorIA ESPEcIAL
MI / 1688 - nº. Protocolo 2009/97221 – STF. Foi concedida a ordem para determinar que a autoridade administrativa com-petente procedesse a análise da situação fática dos substituídos pelo impetrante (ANAJuSTrA), para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991. Processo arquivado com trânsito em julgado.
AÇÃo dE AuXILIo ALIMENTAÇÃo TrT 01ª rEGIÃo
Processo nº 2009.34.00.027810-2, 21ª VF. o magistrado indeferiu o pedido de tutela antecipada, haverá contestação da união, réplica da ANAJuSTrA para posterior julgamento do mérito.
AÇÃo dA urV 11,98% - EXEcuÇÃo do JuLGAdo TrT 01ª rEGIÃo
As ações individuais foram distribuídas perante os Juizados Especiais Federais. Aguardando a defesa da AGu.
AÇÃo dA urV 11,98% - EXEcuÇÃo do JuLGAdo TrT 2ª rEGIÃo
Ações propostas na Justiça Federal, individualmente. com o pagamento administrativo ocorrido, a ação prossegue pelas dife-renças ainda devidas, tendo em vista que não existe garantia de pagamento das demais parcelas.
AÇÃo dA urV 11,98% - EXEcuÇÃo do JuLGAdo TrT 3ª rEGIÃo
As ações individuais foram distribuídas perante os Juizados Especiais Federais. com o pagamento administrativo ocorrido, a ação prossegue pelas diferenças ainda devidas, tendo em vista que não existe garantia de pagamento das demais parcelas.
AÇÃo dA urV 11,98% - EXEcuÇÃo do JuLGAdo TrT 15ª rEGIÃo
As ações individuais foram distribuídas perante os Juizados Especiais Federais. com o pagamento administrativo ocorrido a ação prossegue pelas diferenças ainda devidas, tendo em vista que não existe garantia de pagamento das demais parcelas.
AÇÃo dA urV 11,98% - EXEcuÇÃo do JuLGAdo TrT 18ª rEGIÃo
As ações individuais foram distribuídas perante os Juizados Especiais Federais. com o pagamento administrativo ocorrido a ação prossegue pelas diferenças ainda devidas, tendo em vista que não existe garantia de pagamento das demais parcelas.
AÇÃo dE rEPETIÇÃo do INdÉBITo do Ir SoBrE o ABoNo coNSTITucIoNAL dE FÉrIAS 1/3
Ação ajuizada sob o nº 308865020104013400, aguardando distribuição a uma das Varas Federais.
AÇÃo doS 11.98% rEIMPLANTAÇÃo EM dEcorrÊNcIA do PcS.
Aguardando conferência de documentos para ajuizamentto da ação.
AÇÃo ISoNoMIA dA GAS ENTrE ATIVoS E INATIVoS
Ação ajuizada. Aguardando distribuição.
6 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
Qual a maior conquista que o PL 6613/09 traz para os servi-dores?A aproximação salarial dos cargos da carreira do Judiciário com
os salários fixados aos cargos das carreiras do Legislativo e do
Executivo é uma conquista que traz motivação e valorização ao
servidor do Judiciário.
Além da questão salarial, que pontos você considera funda-mentais no projeto?diferentemente do PccS de 2006, que reestruturou a carreira, o
projeto de lei 6613/09 visa manter as conquistas anteriores, que
foram significativas para a categoria, a exemplo do adicional de
qualificação; da possibilidade de remoção de servidores dentro
do quadro de estrutura de pessoal da mesma Justiça Especializa-
da; a Gratificação de Atividade Externa (GAE) do oficial de Justi-
ça Avaliador da união; a Gratificação de Atividade de Segurança
(GAS) e a majoração da Gratificação de Atividade Judiciária. A ma-
nutenção de direitos conquistados foi o ponto fundamental do
projeto que instituiu direitos sem detrimento de outros.
Como você avalia a carreira dos servidores do Judiciário no Brasil hoje?da forma em que está estruturada, há muitas distorções relati-
vas às atividades exercidas e à escolaridade exigida para o in-
gresso nos cargos. considerando a terceirização dos serviços de
atividade meio (limpeza, serviço de copa, fotocópias, etc), reali-
dade estampada nas licitações em todos os Tribunais, quaisquer
cargos ocupados no Judiciário exigem a formação superior para
o seu desempenho. Por isso as atividades indicadas no plano de
carreira de 2006 e nos que o antecederam não condizem mais
com a realidade do Poder. A prova do que afirmo está no fato de
os concursos exigirem, cada vez mais, o conhecimento técnico
jurídico para o provimento de cargos de técnico, esquecendo-
se de que as escolas não ministram qualquer matéria jurídica
no curso de nível médio. Nesse aspecto, a união sai ganhan-
do. contrata mão-de-obra barata, sob o manto de inexigência
de curso superior para o ingresso no cargo, mas exige na apli-
cação das provas de concurso para escolaridade nível médio,
conhecimento específico das leis, com perguntas que trazem
entendimento doutrinário e jurisprudencial, inclusive cobrando
o conhecimento de Súmulas dos Tribunais Superiores. Se a ca-
pacitação exigida para o cargo de técnico não é suficiente se-
quer para a aprovação no concurso público, também não será
ao desempenho do cargo. da mesma forma analiso o desempe-
nho das atribuições do analista, que exige conhecimento apro-
fundado do direito. Não é raro nos depararmos com ex-colegas
que hoje são magistrados, procuradores ou promotores. Na
verdade, integram a carreira como servidores, mas a bagagem
intelectual que trazem, aliada à desmotivação, é a alavanca que
os impulsionam a galgar uma carreira mais valorizada.
O que fica de lacuna?A lacuna está entre o que ocorre na realidade do Judiciário e as
disposições do plano de carreira. o real é a composição do quadro
Planos de carreira em discussão
Carreira pode ser entendida como o histórico da
vida profissional de uma pessoa. Ao contrário da
iniciativa privada, no setor público ela deve ser
estabelecida por lei.
o primeiro Plano de cargos, carreira e Salários (PccS) dos
servidores do Judiciário, aprovado em 1996, criou as car-
reiras de acordo com os cargos já existentes e fixou suas
remunerações. depois dele, mais dois planos foram imple-
mentados e a luta por um novo - o PL 6613/09 - ainda não
se encerrou.
Nesta entrevista, a coordenadora da ANAJuSTrA, Glauce
de oliveira Barros, explica que o PL 6613/09, que altera dis-
positivos da Lei 11.416/06, não substitui o plano anterior
e que a equiparação salarial com carreiras do Executivo e
Legislativo é a maior conquista do projeto. Glauce é autora
do texto base da emenda 29, acatada na cTASP. A emenda
retira a possibilidade de fixar limite para os vencimentos
de analistas judiciários.
ESPECIAL
Glauce de oliveira Barros,coordenadora da ANAJuSTrA
Glauce de oliveira Barros,coordenadora da ANAJuSTrA
7INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
o Judiciário evoluiu muito em 14 anos e a estruturação dos cargos de seus servidores merece ser atualizada para acompanhar as regras do futuro
Histórico
por servidores com formação superior na área
jurídica, em quase sua totalidade. Mas na lei con-
tinua a manutenção de cargos de nível auxiliar,
cujas atribuições não se exercem mais. Temos,
inclusive, auxiliares formados na área jurídica,
que trabalham em gabinete de desembarga-
dores, auxiliando nas tarefas da área fim e com
recebimento de gratificações. Necessitamos de
servidores com conhecimento jurídico, terceiri-
zamos a atividade meio, então porque manter
a exigência de um cargo com atribuições e es-
colaridade que não corresponde a nossa reali-
dade? da mesma forma ocorre com o cargo de
técnico. Não há como trabalhar na atividade fim
sem saber desempenhar as atividades “reais” do
cargo. Necessitamos de servidores qualificados,
e temos, mas o abandono da carreira para ingres-
so em outras mais valorizadas é a constante que
vem emperrando a prestação jurisdicional.
Os servidores lutam pelo quarto plano. O que isso representa? Um plano substitui o outro?o PL 6613/09 veio alterar a redação de alguns
dispositivos da Lei 11.416/06 que dispõe sobre
as carreiras do Poder Judiciário da união. o pro-
jeto não tem a natureza constitutiva de direitos,
pois não reestrutura a carreira. Ele apenas altera
dispositivos da Lei de 2006, esta sim se consti-
tuiu em um verdadeiro plano de carreira rees-
truturativo. o PL 6613/09 não substitui o plano
anterior, apenas o integra de forma ampliativa
e não extintiva. um novo plano, com certeza,
poderá substituir o anterior corrigindo essas
distorções apontadas acima.
você considera que os planos evoluíram?Em relação ao que se iniciou em 1996, é evi-
dente a evolução, ainda que precária, porque
a demora na aprovação dos planos acarreta
a existência de defasagem salarial, principal-
mente se considerarmos os parcelamentos até
a implementação total. Somamos o ancilosa-
mento da norma, que tecnicamente, quanto à
reestruturação de cargos, continua aplicando
as mesmas regras anteriores a 1996. conve-
nhamos, o Judiciário evoluiu muito em 14 anos
e a estruturação dos cargos de seus servidores
merece ser atualizada para acompanhar as re-
gras do futuro.
Como a ANAJUSTRA tem atuado em relação aos planos?A ANAJuSTrA vem acompanhando incisiva-
mente os planos de cargos e salários desde a
sua criação. A nossa defesa, embora restrita aos
servidores da Justiça do Trabalho, acaba por
beneficiar toda a categoria do Judiciário. Ela-
boramos estudos jurídicos sobre as propostas
apresentadas, atuamos incessantemente junto
aos parlamentares e participamos de reuniões,
quando permitido. Nesse plano, por exemplo,
além das intervenções indiretas, tivemos gran-
de participação direta por meio de estudos ju-
rídicos enviados aos deputados, o que acarre-
tou na emenda aprovada para vetar o subteto
inicialmente previsto na redação originária do
PL 6613/09, que atrelava o salário dos servido-
res ao do juiz substituto da JT.
o primeiro plano de cargos e salários veio com o PL 1059, de 05 de
outubro de 1995 (1º mandato de Fernando Henrique cardoso). A luta
pela sua aprovação foi grande com a participação incisiva da catego-
ria com a greve que perdurou de abril a maio de 1996. Em dezembro
de 1996 o plano foi aprovado pela Lei 9.421/96, que criou as carreiras
de acordo com os cargos já existentes, fixou a remuneração para os
cargos, mas dividiu o pagamento em quatro parcelas anuais, que se
encerrou em 2000.
o segundo PccS, também no governo de FHc (2º mandato), tramitou
por dois anos até a sua aprovação pela Lei 10.475, em junho de 2002.
Aqui também houve luta marcante dos servidores, que se uniram e de-
flagraram a greve mais intensa no âmbito do Judiciário. Essa Lei alterou
dispositivos do primeiro PccS e reestruturou as carreiras dos servido-
res do Poder Judiciário da união.
Em 2004, deu-se início a mais uma luta da categoria para a aprovação
do terceiro plano de carreira que fora aprovado em 2006, já no man-
dato de Lula, também marcado por greve de servidores que levaram
a conquista do Plano retratado na Lei 11.416, de dezembro de 2006.
Em todos os planos de cargos e salários, a discussão foi a mesma: qualifica-
ção e valorização profissional, ora pelo aumento salarial básico, ora pela con-
quista de gratificações que complementavam o cargo, aliada à qualificação
profissional que teve como incentivo o adicional de qualificação escalonado
no terceiro PccS.
01
02
03
8 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
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8 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
9INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
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10 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
o cSJT tem envidado esforços para viabilizar a majoração do valor dos benefícios a partir de 2011
ENTREVISTA
Criado pela Emenda constitucional nº45/04, o conselho Superior da Justiça do Trabalho (cSJT) tem como
função a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho.
Nesta entrevista, sobre a atuação, os avanços e os benefícios na Justiça do Trabalho, o secretário-geral
do órgão, Adlei cristian carvalho Pereira, ressalta a importância do conselho na busca da padronização de pro-
cedimentos administrativos na Justiça Trabalhista.
Em sua opinião, quais as inovações e avanços trazidos pelo Conselho em seus seis anos de criação?Antes de 2005, cada órgão da Justiça do
Trabalho deliberava e agia, relativamente às
questões administrativas, de acordo com o seu
entendimento. com a criação do conselho,
essa situação mudou. Gradativamente, foram
sendo editados atos normativos com o objetivo
de padronizar os procedimentos administra-
tivos nos órgãos da JT de primeiro e segundo
graus, especialmente no que se refere às áreas
de gestão de pessoas, orçamento e finanças. o
órgão também desempenha o papel de coor-
denação central dos projetos de informática de
âmbito nacional. recentemente, foram criados,
na estrutura administrativa da secretaria-geral
do conselho, núcleos de planejamento estra-
tégico, de gestão documental e preservação
da memória, em consonância com as diretrizes
instituídas pelo conselho Nacional de Justiça
(cNJ). É importante ressaltar que a supervisão
administrativa empenhada pelo conselho é rea-
lizada com a participação ativa e direta dos TrTs,
seja por intermédio dos conselheiros oriundos
das cortes regionais, seja pela apresentação de
sugestões e críticas pelos demais órgãos da JT.
Nesse cenário, a secretaria-geral funciona como
um canal de comunicação entre o conselho e
os Tribunais regionais. outro papel de grande
relevância exercido pelo conselho refere-se ao
controle de legalidade dos atos administrativos
praticados pelos Tribunais.
Existe estudo ou previsão de reajuste do valor do auxílio pré-escolar e do auxílio alimenta-
ção para os servidores da JT?A intenção do conselho é sempre promover
a uniformização desses valores em âmbito
nacional, embora nem sempre seja possível,
em virtude das restrições orçamentárias. Para
tanto, as áreas técnicas do cSJT têm envidado
esforços para viabilizar, junto à Secretaria de
orçamento Federal, a majoração do valor dos
benefícios a partir de 2011, especialmente a
assistência pré-escolar e o auxilio-alimentação.
É possível que, em breve, tenhamos boas notí-
cias. Vale ressaltar que o cNJ está promovendo
estudos necessários à unificação dos valores
dos benefícios de todo o Judiciário Nacional.
O CSJT estuda a uniformização no repasse do recurso referente à assistência médica e odontológica?Até o exercício de 2009, havia uma desi-
gualdade entre os TrTs relativa aos recursos
destinados à assistência médica e odonto-
lógica de servidores e magistrados. Atento
a essa realidade, o presidente do conselho,
ministro Milton de Moura França, por meio do
processo administrativo nº 500.603/2010-9,
determinou a adoção, quando da elaboração
da proposta orçamentária da JT, do critério da
proporcionalidade do quantitativo de magis-
trados e servidores dos TrTs para distribuição
do custeio do benefício de assistência médica
e odontológica. A adoção desse critério não
implicará a alocação de recursos em patamar
inferior ao que vem sendo praticado nessa
ação em cada Tribunal. Em outras palavras, foi
definido um critério que leva em consideração
o quantitativo de servidores e magistrados em
CSJT responde
11INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
cada Tribunal, sendo o primeiro passo para
tornar mais justa a distribuição dos recursos
para os benefícios.
A resolução 63/10 do CSJT estabeleceu que o número de cargos em comissão e FCs dos Tribunais deve corresponder a, no máximo, 62,5% do total de cargos efetivos. Como esse critério foi definido? o comitê Técnico de Apoio aos membros do cNJ
nos projetos de lei de criação de cargos e funções
há muito adota este índice. com isso, as propos-
tas de anteprojetos de lei da JT, que vão ao cNJ
para emissão de parecer de mérito, sofrem esse
corte. A intenção do conselho foi a de adequar os
critérios a aqueles já adotados pelo cNJ.
A resolução 63/10 dispõe também que os Tri-bunais não poderão contar com mais de 10% de servidores que não pertençam às carreiras judiciárias federais e que o excedente deve-rá ser substituído por ocupantes de cargos efetivos do próprio órgão. A aplicação dessa medida dependerá da aprovação de projetos de leis de criação de cargos?com a edição da resolução 63, os Tribunais
estão se reestruturando. Por este ato normativo,
há condições de se calcular o quadro de pessoal
do TrT. Após realizadas essas adequações, o
Tribunal, comprovando que seu quadro está
aquém do previsto na resolução, poderá ingres-
sar com proposta de criação de cargos. Hoje,
poucos possuem mais de 10% de sua força de
trabalho oriunda de servidores que não perten-
çam ao Judiciário e esses tribunais já tiveram
sancionadas leis criando novos cargos efetivos.
Efetivada uma remoção, caso haja interesse do Tribunal de origem no retorno do servidor e recusa do Tribunal para onde ele foi removi-do, qual a posição do CSJT?o ato conjunto nº 20/07 dispõe que as remo-
ções necessitam da anuência das administra-
ções envolvidas. os Tribunais possuem autono-
mia para decidir estas questões, que podem vir
a ser submetidas à deliberação do plenário do
conselho. No entanto, há de se ressaltar que a
remoção não é definitiva, ela pode ser revista a
qualquer tempo. Há duas hipóteses em que a
administração não pode pedir o retorno do ser-
vidor, que são as remoções previstas nas alíneas
“a” e “b” do inciso III do art. 3º do ato conjunto
nº 20/07, ou seja, por motivo de saúde e para
acompanhar cônjuge ou companheiro e apenas
enquanto perdurar essas situações.
Como o Conselho entende a questão da redis-tribuição realizada entre os TRTs? o conselho ainda não foi instado a se manifestar
sobre essa questão. No entanto, o PL 6613/09,
como é de conhecimento de todos, prevê a
redistribuição, a exemplo do que ocorreu com a
remoção na lei 11.416/06. Além disso, o cNJ já
se manifestou sobre essa questão, ressaltando
a sua possibilidade. Mas, como já foi dito, os
TrTs possuem autonomia para decidirem sobre
pedidos de redistribuição de servido-
res no âmbito de seus quadros de
pessoal.
Adlei Cristian Carvalho Pereira, secretário-geral do CSJT
Há de se res-saltar que a remoção não é defini-tiva, ela pode ser revista a qualquer tempo
12 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
REPORTAGEM
O dia-a-dia dos trabalhadores de
hoje é bastante diferente do sé-
culo passado. A automação e as
tecnologias de informação reconfigura-
ram o ambiente de trabalho ao possibili-
tarem um volume maior de produção em
um tempo cada vez menor, não só na ini-
ciativa privada como também no serviço
público. As novas interações com o ofício
e as implicações na vida do trabalhador
fizeram com que viessem à tona estudos
voltados para o ambiente de trabalho.
A ergonomia surgiu no período da 2ª
Guerra Mundial e, a partir daí, desenvolveu
correntes que são aplicadas e melhoradas
com o passar dos anos. A percepção das
organizações e instituições em fazer uso
dessas teorias para melhorar a produção
e criar um ambiente saudável para o tra-
balho é algo relativamente novo, mas que
conquista cada vez mais espaço.
o professor da universidade de Brasí-
lia (unB), pós-doutor em ergonomia aplica-
da à Qualidade de Vida no Trabalho, Mário
césar Ferreira, destaca quatro fatores críti-
cos no ambiente de trabalho: condições de
trabalho (infra-estrutura), organização (roti-
na), relações sócio-profissionais (interação
social) e reconhecimento e crescimento
profissional (carreira).
Para eliminá-los ou atenuá-los, o
professor indica a elaboração de uma polí-
tica e um programa de qualidade de vida.
“Essa política deve ser ancorada no ponto
de vista dos servidores. Garantindo mais
conforto para que eles possam realizar de
modo mais adequado o trabalho. Assim,
atendem à missão da organização e à so-
ciedade, porque os usuários do serviço ju-
diciário querem um atendimento rápido,
com qualidade e satisfatório”, ressalta.
Iniciativas como essa já podem ser
observadas na Justiça do Trabalho. o TrT
da 13ª região, por exemplo, elaborou um
planejamento estratégico com o objeti-
vo de propiciar um ambiente de trabalho
saudável aos seus servidores. “os servido-
res se mantêm agora mais tempo em con-
tato direto com os computadores, tendo
em vista a extinção da fase de manuseio
do processo de papel. Este fato mereceu
atenção e cuidados de prevenção ao ado-
ecimento no trabalho por parte do Tribu-
nal”, revela o diretor da Secretaria de Ges-
tão de Pessoas, carlos Alberto Vieira Melo.
o diretor conta que o programa do
regional foi dividido em várias ações que,
até 2014, devem atingir 90% de satisfação
dos servidores em relação as condições de
trabalho. A meta leva em consideração a
diminuição de adoecimento e absenteís-
mo, a satisfação, o bem-estar, a prevenção
ErGoNoMIA
como a ciência que estuda a relação do homem com o ambiente de trabalho
ajuda a aperfeiçoar a rotina do Judiciário Trabalhista
Cadeira:deve permitir ajustes de al-tura do assento, do encosto e do suporte dos braços.
Suporte para os pés: os pés devem apoiar no chão, caso isso não aconteça, use um apoio alter-nativo para não sobrecarregar os pés, pernas e joelhos.
Mesa:ideal que tenha regu-lagem de altura, com compartimento para o teclado e as bordas arredondadas para não pressionar tendões e nervos dos braços.
De olhona postura
grandes resultadosPequenas ações,
13INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
de doenças e a preparação do servidor
para o processo totalmente eletrônico.
o TrT da 7ª região, há cinco anos,
colocou em prática o programa ‘Saúde
em Pauta’ com atividades relacionadas
ao bem-estar dos servidores. Em 2010,
ações voltadas para ergonomia e fisiote-
rapia do trabalho passaram a integrar o
programa. responsável pela elaboração
das atividades, a fisioterapeuta Patricia
Mota destaca que as principais queixas
dos servidores estão relacionadas à ina-
dequação do posto de trabalho. “As re-
clamações são especialmente quanto ao
mobiliário (cadeiras e mesas) e à carga de
trabalho, levando à sobrecarga mental e
física”, exemplifica.
Patricia revela que muitos servidores
se afastam por motivo de doenças desen-
volvidas pelas lesões por esforços repeti-
tivos e distúrbios osteomusculares rela-
cionados ao trabalho (LEr e dorT). “Em
2009, 124 licenças (aproximadamente 8%
do total) foram pedidas em decorrência
dessa categoria de doenças, totalizando
uma média de oito dias de absenteísmo
no trabalho por cada licença concedida”,
completa.
Para que não tenha mais resultados
negativos, como gastos com um traba-
lhador que não está produzindo, sobre-
carga para outros servidores, perda de
produtividade e qualidade nos serviços
oferecidos, está sendo realizada uma aná-
lise sistêmica dos postos de trabalho no
TrT. “o estudo avaliará aspectos como o
mobiliário, equipamentos, organização e
a avaliação da postura no trabalho. Tam-
bém estamos realizando um questionário
com os servidores”, destaca.
A partir dos resultados, a fisiote-
rapeuta poderá mapear as áreas com
inadequações ergonômicas e realizar
abordagens específicas, como análises
individuais dos postos de trabalho, pales-
tras, treinamentos e orientações.
As ações implementadas pelos
Tribunais buscam o que o professor Má-
rio cesar salienta: “uma vez diagnostica-
da as fontes de mal-estar no trabalho, é
preciso se desenhar medidas, ações a
curto, médio e longo prazo para atacar as
raízes dos problemas e monitorar os efei-
tos dessas ações”.
o estudioso ressalta ainda que a ideia
de que a implantação de um programa
de qualidade de vida no trabalho é cara
e onerosa nem sempre é real. Segundo
ele, é possível implementá-lo sem gran-
des custos desde que seja feito um pla-
nejamento consistente com uma equipe
preparada para isso.
• Exclusão no processo de tomada de
decisões;
• Mudanças feitas de forma autoritária;
• condições inadequadas;
• Normas incompatíveis com a realiza-
ção do trabalho;
• Assédio moral;
• Violência psicológica;
• Não reconhecimento;
• Empecilhos para o crescimento na
carreira.
• critérios de qualidade no plane-
jamento das tarefas;
• Padronização no atendimento;
• Foco no usuário;
• Simplificação de obrigações de
natureza burocrática;
• Adoção de medidas para avalia-
ção do desempenho;
• delegar funções de acordo com
a competência;
• rodízio de trabalhadores que
exigem contato com o público.
Principais queixas: O que deve ser feito:
Mexa-se
com as mãos estica-das, feche os punhos e gire-os para dentro e para fora por 10 vezes.
Alguns minutos de exercícios por dia podem fazer toda a diferença na saúde do servidor
Estique um braço na altura do ombro e, usando a outra mão, alongue os dedos. Se-gure por 10 segundos. Faça três vezes com cada braço.
com um braço apoiado em uma parede, puxe o dorso do pé para cima usando a outra mão. Vire e faça com o outro pé. repita três vezes de cada lado.
Apoie a mão em uma parede ou em um armário e gire o tronco para alongar os braços.
Estenda o braço como no exercício anterior. com a outra mão, puxe o coto-velo em direção ao ombro. conte até 15 e alterne com o outro lado. Faça três vezes.
14 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
QuEM FAZ o JudIcIÁrIo
Uma trajetória de dedicação, comprometimento e resultados
PERFIL
Fazer com que um processo tenha seu ciclo
cumprido é uma das tarefas diárias exerci-
das pelos servidores da Justiça Trabalhista.
chefiar e motivá-los é um dos papéis da técnica
judiciária, hoje chefe de gabinete substituta do
ministro Lelio Bentes corrêa, do Tribunal Supe-
rior do Trabalho (TST), Janedir Lopes Morata.
Na Justiça do Trabalho desde 1982, a ser-
vidora conta que já atuou em quase todos os
setores do Tribunal, nas áreas administrativa e
judiciária. Passou pelo Setor de Benefícios, pela
Secretaria de recursos Humanos, foi diretora
do Serviço de Pagamento e também trabalhou
com a ministra cnéa cimini Moreira de olivei-
ra, primeira mulher a exercer a magistratura
em um Tribunal Superior no Brasil e segunda
na América Latina. Estava se preparando para
deixar o TST, quando foi convidada por corrêa
a assumir o posto.
“Acho que quatro ou cinco anos em um
lugar são suficientes. No primeiro, você enten-
de como tudo funciona, detecta os erros, as
mudanças necessárias e começa a implementá-
las. No segundo e no terceiro, continua a im-
plementar as mudanças e corrigir as que não
deram certo. No quarto, você começa a pensar
que está tudo bem e relaxa. No quinto, é hora
de procurar novos ares, aprender novas coisas.
Quando você deixa de acrescentar algo ao tra-
balho e vice-versa é hora de mudar”. Heráclito,
por volta de 400 a. c, já dizia: “nada existe de
permanente a não ser a mudança”.
Nascida em Pirenópolis-Go, Janedir mu-
dou-se para Brasília aos 16 anos. “comecei a
trabalhar aos treze anos em Anápolis-Go e
sempre fui muito inquieta. Em meus trabalhos,
ocasionalmente, substituía colegas porque
buscava saber o que cada um fazia fora do
meu setor”, diz.
Em seu cargo atual, a servidora é responsá-
Nome: Janedir Lopes Morata
Formação: bachareL eM direito
Cargo: chefe de Gabinete Um livro: a cabana, de WiLLiaM YounG
Uma pessoa: Meu avô, Luis JaiMe Lopes
Um lUgar: brasíLia
Uma palavra: aMor
Um soNho: será que eu tenho uM sonho?Um hobby: JoGar cartas
Janedir Morata, servidora da JT há 28 anos
15INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
vel também por tornar o trabalho do ministro
mais fácil, verificando a quantidade de proces-
sos que vão para pauta, propondo a frente de
trabalho a ser executado no gabinete, plane-
jando o que será feito no ano e acompanhan-
do diariamente a execução do plano. “Embora
tudo isso pareça rotineiro, nunca se sabe o que
vai acontecer”, lembra Janedir.
Sua chegada no TST é prova da impre-
visibilidade do futuro. Enquanto procurava
emprego para uma prima, foi convidada pelo
então vice-presidente do órgão, ministro car-
los Alberto Barata Silva, e assumiu a secretaria
da vice-presidência. depois de algum tempo,
prestou concurso interno e foi efetivada com a
entrada em vigor da Lei 8112/90.
de lá para cá, ela viu o Judiciário Trabalhista
passar por uma grande revolução. o lançamen-
to das metas do conselho Nacional de Justiça
(cNJ) é uma dessas mudanças. “A demanda por
celeridade, o advento da tecnologia e a cons-
tante especialização por parte dos servidores
deram nova cara à Justiça Trabalhista”, frisa.
Janedir terminou o curso de direito há ape-
nas quatro anos, mas os anos de serviço lhe en-
sinaram que na Justiça do Trabalho números re-
presentam dramas pessoais, carregam histórias
que devem ser respeitas e valorizadas. “cada
processo esconde uma vida”, observa.
Questionada sobre um sonho para a Justiça
do Trabalho, ela responde: “a celeridade proces-
sual é algo real, mas ainda distante de como de-
veria ser. Há, infelizmente, casos de jurisdiciona-
dos que falecem sem ver seu processo julgado”.
Mas ela própria aponta o caminho: “é preciso
empenho, dedicação e comprometimento”.
o tom de voz forte e a presença marcante
deram à servidora a fama de autoritária. “Quem
me conhece sabe que o bicho não é tão feio as-
sim”, brinca. “Por outro lado, tenho colegas em
todos os setores por onde passei e estou sem-
pre ajudando-os no que posso”, pontua.
E se a vida tivesse tomado outro rumo?
“Não gosto das cruzadas do ‘se’, mas acho que
me daria bem em qualquer lugar porque minha
história é feita de muito empenho e dedicação”.
Engajamento
A servidora é fundadora de várias entida-
des representativas da categoria, entre elas a
ANAJuSTrA. Fez parte do movimento que lu-
tou contra a proposta de extinção da Justiça do
Trabalho e a volta a vida sindical é uma das pos-
sibilidades para o futuro.
Quando você deixa de acres-centar algo ao trabalho e vice-versa é hora de mudar
Cada processo esconde uma vida
16 INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO - AGOSTO DE 2010
ENQUETE
o maior desafio para o Estado brasileiro é lidar com as diversidades
regionais, proporcionando meios que favoreçam a dignidade da pes-
soa em todo o território nacional. Educação e saúde são prementes. Mônica Braga, técnica judiciária - TRT1
Ano de eleição é ano de reflexões, balanços e novos projetos. Em tese, estamos
diante da possibilidade de tudo melhorar. Perguntamos a servidores de diver-
sos regionais o que eles consideram como desafios do Estado perante a reali-
dade da sociedade brasileira, para além dos quatro anos de governo.
o desafio é manter a rota de
crescimento, controlando a eco-
nomia, equilibrando as contas
públicas, investindo no setor
produtivo e realizando a tão
sonhada reforma política.
Heliton Alves de Aguiar, agente de segurança judiciá-ria - TRT14
Entre os desafios, podemos
citar a pobreza, mesmo após
várias iniciativas positivas do
governo. Paralelo a isto, surge
a marginalização e seus efeitos.
Noutro ângulo está a máquina
administrativa, que continua
emperrada. Acresça-se a isto a
inobservância do princípio da
moralidade pública, fator que
macula não apenas a imagem
pessoal de quem não a aplica,
mas traz desconforto a todos os
cidadãos.
Antônio de Almeida Baião, analista judiciário - TRT10
Erradicar a desigualdade social não com atitudes paternalistas, mas
de forma verdadeira, assegurando aos brasileiros acesso a empregos
que lhes devolvam a dignidade, possibilitando às crianças e jovens
acesso a uma educação de bom nível e garantindo a todos o direito a
serviços de saúde à altura de um país em franco desenvolvimento.
Roberta Marcondes Terra Santos, analista judiciário - TRT15
o maior desafio do Estado brasileiro é ser eficiente. E a eficiência
somente será possível através da moralização do serviço público,
com o fim do nepotismo, do clientelismo, do desvio de função, do
loteamento de cargos comissionados e com a destinação de 100%
destes para servidores de carreira.
Luiz Antônio Moraes Pires, analista judiciário - TRT16
Qual o maior desafio para o Estado brasileiro?
dentre os muitos desafios que o Estado brasileiro tem, como cuidar da
saúde do seu povo, diminuir a pobreza e a desigualdade, promover o
pleno emprego e outros, considero fundamental que as pessoas sejam
conscientizadas da importância da reciclagem como forma de preser-
vação do meio ambiente.
Sérgio de Araújo Silva, técnico judiciário - TRT3