A ADMINISTRAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Resumo
As infecções hospitalares são resultantes de internações prolongadas e muitos fatores desencadeiam a predisposição e disseminação dos microorganismos de diversos tipos. Essa complicação em hospital classifica-se como IH (Infecção Hospitalar). O objetivo deste estudo é avaliar a atuação da equipe de enfermagem no controle da IH e identificar a relevância do Enfermeiro na CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). A pesquisa é de natureza qualitativo-descriptivo, realizada a partir de artigos, fatos e fenômenos de determinada realidade. Podemos observar no bloco cirúrgico que existe rotatividade de pacientes e profissionais, tornando o local propicio a disseminação de microorganismos (vírus, bactérias) e o paciente é submetido a procedimentos invasivos e constantes tornando o risco de IH ainda maior. O tema em questão torna-se mais freqüente a pesquisa nas infecções devido as inúmeros casos existentes. Acredita-se que, a prevenção e o controle de IH deve fazer parte da filosofia dos profissionais da área da saúde. A pesquisa ressalta o papel relevante do enfermeiro no CCIH criando oportunidades educativas e atualizadas sobre o tema.
Palavras-chave: Infecção Hospitalar, Enfermagem, Bloco Cirúrgico
Summary
The hospital infections are resultant of drawn out internments and many factors unchain the predisposition and dissemination of the microorganisms of diverse types. This complication in hospital is classified as IH (Infecção Hospitalar). The objective of this study is to evaluate the performance of the team of nursing in the control of the IH and to identify the relevance of the Nurse in the CCIH (Commission of Control of Hospital Infection). The qualitative-descriptivo research is of nature, carried through from articles, facts and phenomena of determined reality. We can observe in the surgical block that exists rotation of patients and professionals, becoming the place I propitiate the dissemination of microorganisms (virus, bacteria) and the patient is submitted the invasive and constant procedures becoming the still bigger risk of IH. The subject in question becomes more frequent the research in the infections due the innumerable existing cases. One gives credit that, the prevention and the control of IH must be part of the philosophy of the professionals of the area of the health. The research standes out the excellent paper of the nurse in the CCIH creating educative and brought up to date chances on the subject.
Word-key: Hospital infection, Nursing, Surgical Block
INTRODUÇÃO1
Em conformidade com o Ministério da Saúde do Brasil, infecção hospitalar “é toda
infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação, ou
mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos
hospitalares” (Portaria 2.616, MS-1998). Observamos que as infecções hospitalares acometem
uma maior taxa de mortalidade e letalidade representando uma problemática para as
comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
A microbiota endógena do paciente é a principal fonte das Infecções hospitalares e
muitas vezes se torna inevitável a infecção em pacientes imunodeprimidos (obstétricos, UTI,
cirúrgicos). Em outro contexto, as medidas de precauções e isolamento são aliadas
fundamentais para prevenção da contaminação exógena por microorganismos. Os
profissionais da saúde são treinados para atuar visando à prevenção desse agravo e o seu
controle. Analisando os profissionais da equipe de saúde em especial de enfermagem
(auxiliares, técnicos, enfermeiros), apresentam ações que favorecem a disseminação de
microrganismo no ambiente hospitalar, ocasionado por negligência ou mesmo falta de
conhecimentos nas práticas preventivas de disseminação. No entanto demonstrando atenção e
preocupação com pacientes.
A ocorrência de infecções hospitalares tem sido reconhecida como grave problema de
saúde pública no mundo e a principal causa de iatrogenia (Parte da medicina que estuda a
ocorrência de doenças que se originam do tratamento de outras; patologia da terapêutica.
(Silva et al. 1980) da pessoa hospitalizada e submetida a intervenções curativas.
A problematização dos conhecimentos e habilidades necessários aos profissionais de
enfermagem para poder contribuir na redução de infecção hospitalar. Como funciona a
atuação do enfermeiro no controle das interfaces de infecção hospitalar em busca da
participação ativa do profissional de saúde em precauções e isolamento de infecções por
microorganismos. No contexto geral da saúde se questiona a cerca do que é infecção
hospitalar? Como preveni-las? Qual a responsabilidade do enfermeiro para o controle de
infecção hospitalar? E de outros profissionais da saúde como: médicos, fisioterapeutas,
fonoaudiólogos? Muitas infecções são evitáveis aderindo práticas que interfere na cadeia de
transmissão dos microorganismos: lavar as mãos antes e depois de cada procedimento, o uso
dos equipamentos de proteção individual e esterilização dos artigos e superfícies. Toda a
equipe por ele subordinada á omissão dessas práticas podendo motivar complicações
patológicas aos pacientes, e ocasionando altos custos com medicações, materiais diversos e
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prolongamento do tempo de internação dos pacientes, além do eminente risco de saúde
ocupacional.
A justificativa em realizar esta pesquisa surgiu no decorrer dos estágios curriculares
nos hospitais da região do Cariri, onde norteavam questionamentos a respeito dos números de
acometimento em mortes de contágio por microorganismos em IH, existindo todo um
protocolo de cuidados em pacientes hospitalizados imunodeprimidos. Ao observar que alguns
profissionais de saúde com experiência, desconhecia quase que completamente as noções
básicas atualizadas no controle de IH, como por exemplo: medidas de precauções e
isolamento. Mesmo que tenham uma noção de controle de IH, desprezavam alguns cuidados
básicos como o lavar das mãos antes e depois dos procedimentos.
A relevância da pesquisa se dá em atentar aos profissionais da equipe de enfermagem
a despertar para a vigilância epidemiológica e interrupta dos microorganismos existentes na
área hospitalar sob as medidas de precauções e isolamento que não deve ser privativo
somente ao enfermeiro do CIH (Controle de Infecção Hospitalar), pois são medidas
fundamentais para qualquer área de atuação profissional do enfermeiro e de outras categorias
da área de saúde. O enfermeiro deve atentar para todas as formas de poluição ambiental que
ocorra interfaces na homeostasia da pessoa assistida. Acreditando que toda a equipe que
presta assistência ao paciente, como por exemplo: fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico,
terapeuta ocupacional, auxiliar de enfermagem e principalmente o enfermeiro, deve conhecer
e aderir às medidas preventivas e de controle das IHs.
A contribuição da pesquisa vem esclarecer aos profissionais da equipe de enfermagem
(Enfermeiros, técnicos, auxiliares) do Hospital São Lucas, o seu papel de fundamental
importância na atuação CIH (Controle de Infecção hospitalar) abordando novos temas de IH
e levantando perspectivas positiva para a instituição em relação à prevenção e isolamento da
disseminação de microorganismos que se divide em aspectos positivos e negativos.
Ressaltando, equipe de enfermagem, a contribuir com medidas de prevenção e controle para
evitar disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar e praticando seus
conhecimentos adquiridos e científicos para o cuidado da enfermagem já que a classe de
enfermagem passa a maior parte do tempo em contato com os cuidados de cura do paciente
contribuindo desta forma ao controle e prevenção de IH. Diante deste contexto o estudo teve
os seguintes objetivos avaliar a atuação da equipe de enfermagem no controle e prevenção
das interfaces de infecção hospitalar no centro cirúrgico de um hospital do interior do Ceará.
Especififcando:
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Identificar a relevância do Enfermeiro na CCIH (Comissão e Controle de Infecção
Hospitalar)
Conhecer os métodos de controle e prevenção das IHs: Equipamentos de proteção
Individual (EPIs) usados pela equipe de enfermagem do centro cirúrgico.
Ressaltar o papel do enfermeiro no controle da Infecção Hospitalar criando
oportunidades educativas e atualizadas sobre o tema.
Traçar o perfil da equipe de enfermagem do centro cirúrgico
REFERENCIAL TEÓRICO
A história da Infecção hospitalar no mundo
As infecções hospitalares existem desde que surgiram os hospitais. As primeiras
referências à existência de hospitais datam do ano de 325 dC, quando os bispos reunidos no
Concílio de Nicéia foram instruídos a construí-los ao lado das catedrais. Nesse contexto as
doenças infecciosas disseminavam-se rapidamente entre os internos e, não raro, pacientes que
eram admitidos com determinada doença, morriam de cólera ou febre tifóide Couto &
Nogueira (1997).
O hospital, como designativo de instituição para atendimento aos doentes, vem
sofrendo sérias modificações à medida que estudos vão sendo realizados, oferecendo
contribuições que possam melhorar sua condição em termos de controle de infecção hospitalar. A
disseminação das doenças ocorria com facilidade dado às condições propícias para a
transmissão das infecções, onde a tríade epidemiológica: agente, hospedeiro e meio ambiente
se encontra em íntima correlação, sujeito a constantes desequilíbrios, que dão origem à
doença para Gontijo (1991).
É importante registrar que a enfermagem vem assumindo as funções de prevenção e
controle da contaminação do ambiente hospitalar, desde o desempenho de Florence
Nightingale, uma enfermeira que através de interpretações estatísticas de informações de
vários hospitais ingleses, ressaltou claramente a relação entre más condições higiênicas e de
elevadas taxas de complicações pós-operatórias, como: gangrenas, erisipelas, e dentre outras e
que associavam as altas taxas de mortalidade.
No final do século XIX, Florence utilizava à limpeza, o isolamento, a individualização
do cuidado, dieta adequada, diminuição do número de leitos por enfermaria e a diminuição da 4
circulação de pessoas estranhas ao serviço, como forma de reduzir os efeitos negativos do
meio hospitalar sobre o paciente. Durante a noite, costumava fazer suas rondas, com um
lampião, levando assistência e conforto aos doentes, tendo sido imortalizada com o título de
“A Dama do Lampião”. Ainda em Gontijo (1991), após a implantação dessas medidas de
prevenção, descreveu as estratégias relacionadas com o cuidado do paciente e o ambiente
hospitalar, e suas teorias constituíram a base do moderno controle de infecção hospitalar.
Secundus, relata que os mineiros utilizavam- se de máscaras feitas com a bexiga de
animais para proteger contra a inalação de poeiras, mas não foi adotada na saúde porque
achavam que não havia necessidade, afirma Fernandes (2000). O mesmo autor traz
questionamentos referentes à eficácia das medidas preventivas no controle de infecção
relacionado à paramentação, recomendadas pelo CDC(Centro de Controle e de Prevenção de
Doenças). Indaga-se a ainda sobre o desconforto provocado pelas roupas cirúrgicas para a
equipe e a falta de pesquisas com metodologia adequada sobre o assunto.
Fernandes (2000) relata, ainda que, a paramentação cirúrgica adequada começa com a
colocação de uniforme privativo e segue-se da colocação de touca, jaleco, calças compridas e
de tecido com porosidade que varia de 80 a 100 µ. Menciona também a colocação de propés e
máscara.
O CDC põe em discussão o fato da utilização de roupas restritas ao ambiente
cirúrgico, porém, Fernandes, Lacerda (2000) recomendam que o uniforme nunca deve ser
usado fora da área do centro cirúrgico ou deve ser trocado antes de voltar ao local.
O uso de roupa exclusiva em centro cirúrgico, no mínimo, atua com barreira de
contenção de trânsito de pessoal. Rodrigues afirma:
Na segunda metade do século XIX, a deplorável condição dos hospitais, a
miséria do paciente hospitalizado e o crescimento pernicioso e imoral da
miséria junto com a industrialização, somados ao aumento dramático do
número de cirurgias realizadas, formavam um quadro, onde as infecções
hospitalares podiam ser vistas de todos os ângulos” (RODRIGUES, 1987.
P.801)
É importante destacar que a prevenção da infecção hospitalar, depende dos meios de
controle dos germes patogênicos, da aplicação de medidas de assepsia e do tratamento que se
dá ao material e ambientes contaminados por eles. Não se pode ficar alheio ao fato de que o
ambiente hospitalar pode oferecer condições excelentes para a propagação de
microrganismos, mesmo em meio a desinfetantes, anti-sépticos, antibióticos e 5
quimioterápicos, e que os pacientes podem ser susceptíveis porque estão com seus
mecanismos imunológicos abalados pela própria doença, agressões cirúrgicas ou acidentais
que abrem caminhos para a penetração microbiana.
No século XIX, dentre os inumeráveis acontecimentos, até os nossos dias, refere-se à
origem, causa e conseqüência da febre puerperal, chamada na década de “Pestes dos
Médicos”, não é definida como uma forma de sépsis, uma infecção originaria da cavidade
uterina que acaba por invadir a corrente sanguínea, que se inicia após 24 horas até 11º dia
após parto. O médico Ignaz Philipp Semmelweis que, em 15 de maio de 1847, preconizou o
lavar das mãos com água clorada para todo examinador, antes de tocar a parturiente,
Rodrigues (1997).
No início do século XX, tornou possível o conhecimento das formas de transmissão
das doenças através de agentes infecciosos, seguindo as grandes descobertas da medicina,
principalmente nas áreas da medicina tropical, da bacteriologia e da parasitologia. E assim, no
início dos anos 30, surgiram os primeiros antibióticos.
As décadas de 40 e 50 foram conhecidas como a “era de ouro dos antibióticos”, até os
anos 60, ocorreu pequenas modificações nas moléculas das drogas previamente conhecidas.
Tão rápido quanto sua descoberta, surgiu os efeitos colaterais e as cepas resistentes, em
decorrência do uso indevido e abusivo dos antibióticos relata Ferraz; Rodrigues (1997).
Em 1950, cria-se a primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), na
Inglaterra. Logo após ocorre o aparecimento de Pseudômonas e Enterobacteriaceae resistentes
a estes antimicrobianos, caracterizando o fenômeno da resistência bacteriana.
Em 1965, nos Estados Unidos, pela primeira vez, um hospital foi obrigado a pagar
indenização a um cliente pelos danos sofridos em conseqüência de uma infecção hospitalar e
a partir daí, intensificaram estudos sobre IHs.
Na década de 70, ocorre à implantação do NNIS - National Nosocomial Infections
Study (Estudo Nacional das Infecções Hospitalares) e a 1ª Conferência sobre Infecções
Hospitalares (1970) e o CDC recomenda a necessidade de se estabelecer a figura do
enfermeiro e do epidemiologista hospitalar, Rodrigues (1997).
Na década de 80, o CDC requer, um enfermeiro em tempo integral para cada 250
leitos no hospital, para atuar no controle de infecção. Surge a infecção pelo HIV – Human
Immunodeficiency vírus (Vírus da Imunodeficiência Humana) e a hospitalização dos casos
infectados e novas biossegurança. O enfermeiro abrange um importante papel no controle de
IHs, pois é ele que passa o maior tempo em contato com o paciente acamado e
imunodeprimido. À medida que o modo de transmissão de microorganismos são descobertos,
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novos manuais de prevenção são criados para impedir a disseminação de infecções.
Durante essa década de 2000, apesar dos avanços significativos na prevenção e
controle das IHs como a melhoria dos métodos de vigilância epidemiológica, das técnicas de
assepsia, desinfecção, esterilização e modernização da arquitetura hospitalar, observa-se um
aumento na ocorrência das infecções hospitalares afirma Martins (2001).
Infecção Hospitalar no Brasil
A infecção hospitalar, institucional ou nosocomial, é definida, no Brasil, como toda
aquela infecção adquirida após a admissão do paciente em um hospital, e que se manifeste
durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou com os
procedimentos hospitalares (Portaria n.º 2616 de 12 de maio de 1998).
Os hospitais passam a ter uma responsabilidade maior com relação às condutas
tomadas com os pacientes internados, e criam vigilâncias nos diferentes sítios onde possa
ocorrer infecção: sítio cirúrgico, infecção do trato urinário, do trato respiratório, Infecção por
dispositivo intravenoso. É importante ressaltar que as normas para seleção de germicidas,
também, estão incluídas nessa portaria. Segundo o Ministério da Saúde (MS):
[...] todos os hospitais do País deverão manter Comissão de Controle
Infecção Hospitalar (CCIH) independentemente da natureza da entidade
mantenedora”. Essa mesma Portaria estabelecia as indicações para
organização e formação do processo de trabalho da comissão (CCIH),
caracterizando seus agentes e as suas atividades, como, também, os
critérios para identificação e o diagnóstico dos diferentes tipos de
infecções hospitalares. (PORTARIA nº196, 24/07/1983)
Em nível ministerial, o controle das infecções hospitalares, vem sofrendo
modificações, revogando portarias já existentes e regulamentando outras. Mesmo com
recursos físicos e químicos, a infecção se faz presente e progressiva nas atividades
hospitalares. A prevenção continua sendo o maior aliado dos profissionais de saúde, bem
como o projeto de ação que cada profissional deve ter com seu paciente.
O ambiente hospitalar é considerado contaminado por si próprio, por possuir um
grande número de agentes infecciosos e microbianos expostos, além de um grande número de
pessoas que circula por esse local, tais como: visitantes, pacientes, equipes multidisciplinares,
pessoal de apoio, manutenção, limpeza e outros, enfim uma serie de pessoas de diferentes 7
locas de procedência, e cada um com uma característica individual, tornando-os suscetíveis ou
não a doenças.
No século XVI, surgiu à assistência hospitalar, com as Irmandades de Misericórdia, as
Santas Casas. A primeira Santa Casa de Misericórdia foi a de Santos, fundada por Brás
Cubas, em 1543. Em 1875, São Paulo, é inaugurado o primeiro hospital de isolamento, hoje o
Instituto Emílio Ribas, destinado ao atendimento de epidemias.
Segundo Martins (2001), em 1963, no Hospital Ernesto Dorneles (Rio Grande do Sul)
é criada a primeira Comissão de Infecção Hospitalar.)
Relata Lacerda (2002) que na década de 70, o governo cria o INPS (Instituto Nacional
da Previdência Social) centralizando benefícios relativos à questão previdenciária, adotando o
modelo predominante curativo. Santos afirma:
Essa centralização levou a conseqüências como a expansão da assistência
à parcelas da população antes não atendidas (população rural,
empregadas domésticas e autônomos), embora não assegurando a
qualidade da assistência à saúde prestada. (SANTOS, 2000, p.13 a 25)
Desta forma, O INPS não abrangia toda a população que mais necessitava de cuidados
e que por dificuldades de locomoção e falta de esclarecimentos não buscavam os serviços
propostos.
No início da década de 80, a Infecção Hospitalar aparece na mídia brasileira em tons
catastróficos. O jornal Folha de São Paulo (1980) anuncia: “Infecção é a quarta causa de
mortes no País, diz médico”; O Jornal do Brasil (1981) declara: “Pesquisador diz que infecção
hospitalar mata 150 mil por ano”, Lacerda (2002). Os profissionais de saúde, donos de
hospitais e outros setores da sociedade certificaram da gravidade do problema e que seriam
um ponto de partida para intensificar os estudos sobre o tema a busca de soluções emergentes.
O fenômeno era universal e justificavam que ocorriam em todos os hospitais do
mundo e alguns reconhecem a prevalência da infecção hospitalar relacionada à péssima
qualidade de assistência prestada pelos hospitais. Cabia assim, investir na qualificação dos
profissionais de saúde em especial os enfermeiros que passam a maior parte do tempo em
contato com os enfermos nos leitos hospitalares. A implantação e funcionamento das CCIH
ficaram então a mercê do interesse institucional e, em muitos casos, ocorreram graças à
iniciativa e empenho dos profissionais destas instituições.
Em 1985, com a morte do recém-eleito Presidente da República Tancredo Neves –
morte essa provavelmente associada a uma infecção hospitalar – repercutiu de forma a 8
impulsionar o MS que iniciou o programa de treinamento de recursos humanos com a criação
dos Centros de Treinamento. Tais centros, geralmente ligados às universidades, deveriam
capacitar profissionais da área da saúde com a finalidade de atuarem no controle da infecção
hospitalar. Ainda em 1985, é publicado o “Manual de Controle de Infecção Hospitalar”, com
a finalidade de delinear as medidas básicas da prevenção e controle das IHs, relata Martins
(2001). Acreditando que esse seria um ponto de partida para minimizar os riscos de infecções
que partindo a priori da qualificação e treinamentos de profissionais a capacitar nos cuidados
prestados aos doentes internados em inúmeros hospitais do Brasil.
Na década de 90, atendendo à política de descentralização dos serviços de saúde, os
centros de treinamento de controle de IH desvinculam-se do Ministério da Saúde, ficando
ligados diretamente às secretarias de estado para Martins (2001). Somente nessa década é
reconhecida a importância de estudos de procedimentos técnicos como uma das principais
alternativas para o controle da IH. Assim, não se mostram suficientes para controlar a IH.
A Lei Federal nº 9.431, em 6 de janeiro de 1997, institui a obrigatoriedade da
manutenção de um Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) em todos os
hospitais brasileiros, sob a responsabilidade de um CCIH. Em 12 de maio de 1998, o
Ministério da Saúde revoga a portaria 930 e publica a portaria de nº 2.616, regulamentando o
PCIH no País. Já em 2000, apesar da grande quantidade de portarias publicadas, o número de
hospitais que possui uma comissão ou serviço de controle de infecção funcionando de
maneira efetiva ainda é bem reduzido.
Em 2007, controle de infecção hospitalar no Brasil começa a expandir os cursos de
especialização, seminários congressos em infecção hospitalar em todo território brasileiro,
visto a problemática crescente deste mal.
Em 2009, segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) novos
projetos foram lançados no desenvolvimento de um novo sistema Nacional de informação
para o controle de infecção de saúde. Criação de um GT (grupo de trabalho) para elaboração
de nova proposta de regulamentação para o Controle de Infecção Nacional; Reestruturação da
Rede RM – Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de
Saúde (criada em 2006); Fortalecimento da Rede de Monitoramento e Investigação de Surtos
de IH; Projeto de Segurança do Paciente: Higienização das Mãos, Cirurgia Segura.
A Atuação do Enfermeiro na Prevenção e Controle das Infecções
Hospitalares e suas Interfaces
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As regras para as construções dos hospitais mudaram quando a família da primeira
enfermeira Florence Nightingale utilizou sua influência, consolidando a opinião que tinha
sobre os hospitais da época, acreditava que os mesmos deveriam ser arejados e iluminados e
tinha como função primordial a de curar.
Assim de acordo com o Conselho Federal de Enfermagem, existe uma obrigatoriedade
em proporção nacional em ter enfermeiros em todas as unidades de serviços, nas quais são
desenvolvidas procedimentos de enfermagem, durante todo o período de funcionamento.
Onde rege ainda o Conselho:
Cabe ao enfermeiro: organizar e planejar a assistência a ser prestada,
disponibilizar recursos humanos, materiais e equipamentos. Coordenar e
distribuir a equipe; garantir à qualidade e segurança do atendimento a
equipe e ao paciente; estabelecer prioridades; atender os objetivos da
instituição no que tange a rotinas, fluxo e normas; interagir com as
equipes multidisciplinares e, quando houver procedimentos de alta
complexidade, estes deverão ser realizados exclusivamente pelos
profissionais enfermeiros (COREN, 2001, p. 15).
O enfermeiro tem participação especial em nestes controles. O ser humano, com seu
corpo, sua consciência e suas relações, constituem o objeto final das ações deste profissional.
Nesta área o enfermeiro executa um trabalho complexo envolvendo ações de cuidar, gerenciar
e educar com vistas à promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde da clientela e,
para uma atuação diferenciada, sua formação deve estar alicerçada em fundamentos técnicos
científicos, políticos, éticos, legais e humanísticos.
Assim preceitua a Lei nº 7.498 de 25/06/1996, que dispõe sobre o
exercício da enfermagem, regulamenta como incumbência privativa do
enfermeiro os cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com
risco de morte que exijam maior complexidade técnica, conhecimentos
científicos adequados e capacidade para tomar decisões imediatas.
Modificações expressivas têm ocorrido, nos modelos e nas práticas educacionais em
saúde no âmbito do setor de controle de IH. Essas mudanças tem impacto no processo de
trabalho do enfermeiro, gerando necessidades de reposicionamento tanto em relação ao
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processo de trabalho cuidar, como nos processos de trabalho gerenciar e educar para
acompanhar os contornos do exercício profissional contemporâneo.
O início da educação nos bancos da faculdade constitui um desafio inadiável devido à
necessidade de organizar recursos e investir na formação de enfermeiros, favorecendo a
atuação eficiente e segura e um olhar mais reflexivo frente às possibilidades de trabalho e a
realidade de saúde em nosso país.
A importância do CCIH nas diversas instituições hospitalares é historicamente
comprovada e a enfermagem encontra no CCIH um importante campo para atuar de forma
consciente e mostrando seus conhecimentos científicos adquiridos.
A enfermagem tem uma responsabilidade maior pela prevenção e controle da infecção
hospitalar.
Merecem destaque segundo Apecih (1998):
1. Proporcionar ao grupo de profissionais informações inerentes ao controle de
infecção.
2. Fazer vigilância dos pacientes internados e seus respectivos diagnósticos.
3. Revisar os programas de controle de infecção já existentes criando protocolos de
atendimento e revisar os protocolos existentes com periodicidade.
4. Atuar juntamente com a equipe de enfermagem para ter uma educação continuada
eficiente e vigilante. Interagir com os departamentos de apoio, como limpeza,
nutrição, esterilização e centro de estudo.
5. Fazer a triagem, juntamente com o pessoal do laboratório, dos resultados de
culturas e registrar e documentar os pacientes que apresentam infecções
adquiridas.
6. Notificar ao Departamento de Saúde Pública os casos suspeitos de epidemia ou
endemia.
7. Conhecer cada paciente e o seu caso, bem como o seu diagnóstico, podendo assim
instruir a equipe e os familiares.
A lavagem das mãos, considerada a mais simples e importante medida na prevenção
de infecções, é eficiente para a remoção dos microrganismos transitórios. Pois:
A lavagem das mãos é básica e obrigatória antes e depois de qualquer
procedimento realizado e é de extrema relevância que o profissional de
saúde adote as recomendações de segurança da sua instituição e aja
sempre com bom senso ao utilizar as barreiras de proteção exigidas na:
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Adm. de fármacos; arrumação do leito; aspiração; banho em pacientes
com lesões expostas; cateteres; cauterização cervical; coleta de material;
curativos; diálise; enemas; secreções; traqueostomia. (BRASIL 2002).
A enfermagem torna-se responsável por maior parte do convívio com o paciente,
porém a responsabilidade de cuidados com ele na prevenção de infecções é igual à de
qualquer outro profissional.
Recomenda-se, portanto, que um conjunto de medidas sejam adotadas por todos os
enfermeiros da área de emergências, na assistência aos pacientes atendidos. Deve-se
considerar todos eles como potenciais portadores de doenças infectocontagiosas afirma
Garner (1996). Dentre as diretrizes a serem traçadas pelos profissionais de enfermagem,
destacamos:
1. Elaboração de protocolos referentes ao uso de cateter venoso central de baixa
permanência.
2. Rastrear infecções de sítio cirúrgico.
3. Elaboração de protocolos para profilaxia antimicrobiana no sítio cirúrgico.
4. Rastrear infecções no trato urinário.
5. Rastrear internações de longa permanência.
A equipe de enfermagem trabalha com assistência médica e acaba se expondo a
materiais infectantes, tais como: substâncias corporais, equipamentos, superfícies
contaminadas e outros.
Outras diretrizes devem ser tomadas por todos os profissionais de saúde. Essas
diretrizes são universais, e segundo Apecih (1998):
Lavagem das mãos: Imediatamente antes e após contato direto com o paciente, ou
antes e após cada procedimento realizado. A realização da higienização das mãos
deve ser feita com técnica adequada que estudaremos no decorrer da pesquisa.
Garner (1996) afirma que não existem evidências suficientes que indiquem a
necessidade de lavar as mãos rotineiramente com sabões anti-sépticos, o seu uso é
recomendado apenas em situações específicas, como após retirar luvas que podem
conter altas concentrações de microrganismos.
Uso de luvas: estéreis ou não estéreis ou de procedimento, de acordo com o
procedimento a ser realizado. As luvas não estéreis ou de procedimento deve ser
usadas como proteção individual do profissional. O descarte de luvas deve ser
feito em lixo apropriado a material infectante. Nenhuma superfície fora do
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atendimento propriamente dito pode ser tocada com as mãos enluvadas, como
óculos, máscaras, fichas do paciente, entre outros segundo Brasil (2002).
Máscara, óculos de proteção e avental: devem ser utilizados em casos de
procedimentos em que o risco de contaminação com sangue na face é maior.
Devem ser descartáveis, de uso único e a troca deve ser feita por paciente e
sempre que se tornar úmida. É contra-indicado tocar na superfície da máscara
durante o atendimento, assim como permanecer com a máscara no pescoço entre
atendimentos para Leão & Grinbaum (2005).
Materiais perfurocortantes: nunca devem ser reencapados. Esses materiais devem
ser descartados em locais próprios, como embalagens de “descarpax”, que devem
ser rígidas e impermeáveis para Brasil (2002).
Em relação ao jaleco deve ser sempre usado independentemente da utilização de roupa
branca ou uniforme, pois constitui uma barreira de proteção para as roupas pessoais para
Brasil(2002).
Santos (2002), ainda afirma que os jalecos devem ser utilizados exclusivamente para o
atendimento ao paciente, devendo ser trocado por período ou diariamente e/ou sempre que
sujos e/ou contaminados, e devem ter o colarinho alto e mangas longas.
Leão & Grinbaum (2005), relatam, ainda que, não se justifica o uso de roupa branca
pelo profissional se este não utiliza um jaleco sobre ela em seu ambiente de trabalho, a menos
que essa roupa branca seja usada exclusivamente nesse ambiente. Da mesma forma é
desaconselhável o uso de roupas profissionais fora do ambiente de trabalho.
É importante que a equipe de enfermagem e qualquer outro profissional de saúde seja
consciente do seu trabalho e faça-o de forma precisa, evitando ao máximo sua exposição, ou
exposição do próprio paciente, independente do local que esteja atuando. A lavagem das mãos
continua sendo a técnica básica para qualquer procedimento a ser realizado, antes e depois,
bem como o conhecimento do diagnóstico do paciente e sua evolução, que vão determinar o
tempo que esse paciente deve permanecer sob cuidados das equipes médica e de enfermagem.
Durante o período em que o individuo estiver internado, o profissional da saúde é um
dos grandes responsáveis pela sua evolução, juntamente com o plano de cuidados que foi
definido para ele. A assistência de saúde está migrando cada vez mais para fora dos hospitais,
como assistência prestada em home care, clinica de enfermagem, clínicas que realizam
pequenas cirurgias, clínica de estéticas com procedimentos diversos é necessário estender as
precauções e o controle da assistência para esses setores, minimizando os riscos de infecções.
Um dos pilares do controle de infecção hospitalar é o aprimoramento contínuo de 13
todos os profissionais de uma instituição. A atuação do enfermeiro é de relevância constante
na prevenção e controle das interfaces hospitalares por microorganismos.
METODOLOGIA
O delineamento do estudo é de natureza acerca da problemática da importância do
controle de infecção no bloco cirúrgico de um hospital no interior do ceará, localizado no
município de Juazeiro do Norte que atende à população por meio do Sistema Único de Saúde.
A cidade localiza-se no sul do estado a 514 km da capital. Sua área é de 248,558 km².
A população do município é estimada em 242.139 habitantes. A taxa de urbanização é de
95,3%. Graças à figura de Padre Cícero, é considerado um dos maiores centros de
religiosidade popular da América Latina, atraindo milhões de romeiros todos os anos.
Elegemos a pesquisa do tipo exploratória que segundo Gil (1999), geralmente
proporciona familiaridade com o problema pesquisado e análise de exemplos que “estimulem
a compreensão”. Abordamos ainda um estudo descritivo-qualitativo que na indicação dada
por Triviños (2006) representa descrever com exatidão os fatos e fenômenos de determinada
realidade, população e amostras. A realizar-se-á no período de setembro/2009 a junho/2010.
A população a ser pesquisada será a equipe de enfermagem (enfermeiros, técnicos,
auxiliares) do centro cirúrgico, com prestação de serviços a mais de 04 anos na unidade
hospitalar de saúde supracitado. Acreditando que estes profissionais, com os conhecimentos
adquiridos e adaptados com a rotina do hospital, estarão comprometidos a colaborar com a
pesquisa a realizar-se.
A amostra corresponde aos profissionais estudados que prestam serviços em áreas
críticas na instituição pesquisada e que afirmam não ter participado de cursos ou treinamentos
a respeito da Infecção Hospitalar e será determinado pela saturação dos dados, sendo assim,
não temos números definidos a priori.
A coleta dos dados será reunir, preliminarmente, materiais documentais escritos como
fontes de informações, indicações e esclarecimentos que trazem seu conteúdo para elucidar
determinadas questões e servir de prova para outras, de acordo com o interesse do pesquisador
Cardoso (2000). Logo, consentido o pedido, agendaremos o dia e o horário em que serão
cedidos os últimos 20 minutos de um turno a outro para coleta dos dados da pesquisa na
forma de um questionário em duas partes. Após coleta dos dados, não devolução do gabarito
para justificar e assegurar o não contágio das respostas entre enfermeiros de turnos alternados,
pois o questionário será aplicado entre um turno a outro, uma vez que a coleta será feita em 14
dias e horários diferentes.
A análise e interpretação dos dados realizar-se-á na primeira parte do questionário
com dados relativos à caracterização dos respondentes (sexo, idade, atividade profissional,
outra graduação ou formação técnica) para conhecer melhor o comprometimento do
profissional em sua área. A maioria dos entrevistados tem algum tempo de instituição e possui
outros vínculos empregatícios, além de não ter participado de cursos ou treinamentos sobre
Infecção hospitalar. Na segunda parte, verificar-se-á atualização dos conhecimentos teórico,
científicos e práticos a respeito das medidas de precauções e isolamento e ilustrar com
citações dos entrevistados consideradas relevantes para veracidade da pesquisa. Na análise
dos dados obtidos seguiremos os passos indicados por Minayo (1996), a saber, ordenar os
dados; classificação e análise final.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer da pesquisa, observamos a importância da vigilância do enfermeiro na
prevenção e controle das infecções hospitalares, principalmente, nos procedimentos invasivos.
Esse tema se torna um evento histórico, social e não só biológico como se acreditou durante
anos na historia das interfaces hospitalares.
O bloco cirúrgico torna-se um meio propicio para que ocorra disseminação de
microorganismos de diversos tipos devido ao fluxo constante de visitantes, profissionais e
pacientes na área hospitalar. Algumas técnicas impreensidiveis são observadas entre os
profissionais da saúde como: Técnicas de lavagem das mãos, o uso de uniformes, gorros,
máscaras e mesmo assim os riscos são pertinentes e constantes.
Às vezes, algumas técnicas de extrema importância são esquecidas em caso de
emergências ou por o profissional de saúde entrar na rotina de atendimento e menosprezar
como o simples lavar das mãos entre um paciente a outro.
A necessidade de uma filosofia que priorize a prevenção de IH se torna relevante para
complementar os avanços tecnológicos que contribua positivamente para o trabalhador
hospitalar pertencente à equipe de saúde, em especial, os profissionais de enfermagem que
passam a maior do tempo em contato com o cuidar do paciente.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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