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ALTURA DE CORTE E COMPRIMENTO DA MINIESTACA NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE Cordia trichotoma (Vellozo) Arrabida ex Steud
Marco Aurélio Carneiro1; Omar Daniel2; Flávia Araujo Matos3
1 - Eng. Agrônomo, Doutorando, PPG Agronomia, FCA/UFGD; 2 - Eng. Florestal, Dr., Docente do PPG Agronomia, FCA/UFGD ([email protected]), 3 - Engª.
Agrônoma, Doutoranda, PPG Agronomia, FCA/UFGD.
Os objetivos deste trabalho foram: avaliar três alturas de corte em mudas de louro-
pardo (Cordia trichotoma) para a formação da minicepa; e verificar a capacidade de
enraizamento da espécie, com e sem a utilização de AIB. Aos 60 dias foram avaliados o
número (NB), diâmetro de coleto (DB), comprimento (CB) e número de folhas (NF), por
brotação; e o diâmetro (MDB), comprimento (MCB) e número de folhas (MNF) da
brotação mais vigorosa. A partir das brotações do ensaio anterior foi analisada a
capacidade de enraizamento. Os fatores testados foram: tamanho (T) de estacas (4,5,
6,5, 8,5 e 10,5 cm) e utilização ou não de AIB (ácido indolbutírico). Ao final de trinta dias
avaliou-se a sobrevivência (S), o enraizamento (E) e a existência de primórdios
radiculares (P) nas estacas; EP (E+P), o número de raízes primárias por estaca (NR), o
comprimento médio de raiz (CR) e o peso da matéria seca de raiz (MSR). No primeiro
caso não houve diferenças significativas para todas as características avaliadas. No outro,
a interação foi significativa entre aplicação de AIB e o tamanho das estacas para S, E, P e
MSR. No tamanho das estacas houve significância para EP e CR. Na utilização do AIB
houve significância para EP, CR e NR. Concluiu-se que: o comprimento das miniestacas
apresentou relação inversa com a sobrevivência e o percentual de enraizamento; a
variação da altura de corte das mudas entre 5 e 13 cm, com o objetivo de formação de
minicepas, não interfere na produção de brotos.
Palavras-chaves: louro-pardo, propagação vegetativa, miniestaquia, minicepa.