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  • 7/21/2019 A Objetividade Scio-histrica Dos Valores

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    :: Verinotio - Revista On-line de Educao e Cincias Humanas

    N 6, Ano , maio de !""# - $u%licao semestral & ''N ()*(-"6(+

    A OE.V/A/E 'OCOH'.0RCA /O' VA1ORE':

    CON.RA O RE1A.V'2O E O A'O13.'2O 4.CO'

    .HE 'OCA1 AN/ H'.ORCA1 OEC.V.5 O VA13E':

    A7AN'. .HE E.HCA1 RE1A.V'2 AN/ .HE A'O13.'2

    'a%ina 2aura 'ilva8

    Ant9nio os 1o;es Alves88

    Resumo

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    O ;resente artiue tanuest@es de naturea moralB Neste sentido, %uscou-se e;licitar e

    analisar os elementos mais distintivos da reDerida ;ers;ectivaterico-ideoluais seencontram no cam;o deGnido ;elo ;rauanto ;or sua insustenta%ilidadeconceitual Drente aos reais dilemas morais enDrentados ;elos

    indivFduos sociais concretosB

    $alavras-cIave: Relativismo culturalM ticaM Iistoricidade dosvaloresB

    A%stract

    .Ie ;resent article Ias Dor taruestions oD moral natureB n tIis direction, one searcIed to e;licit

    and to anale tIe elements most distinctive oD tIeoretician-ideolo

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    Dront to tIe real moral >uandaries Daced % tIe concrete socialindividualsB

    Pe ords: Cultural relativismM etIicsM Iistorical cIaracter oD tIevaluesB

    Em um teto recentemente ;u%licado entre ns, Amarta 'enQ!""6 indica o >ue considera ser IoJe um dos as;ectos maisue denomina de monocultural;luralB Eem;liGca com um caso no >ual uma Jovem oriunda de umaDamFlia imi

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    como Dorma de ser da sociedade civil, as Dorma@es culturaissin

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    Em verdade o >ue se tem, indica 'en, uma verdadeira reduoda ;rimeira ? se

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    mesmo maJoritariamente, se aceita ou se tolera como [certo\ emuma determinada e sinual re;ousariam asnormas se desvela como uma iluso inuais seremeteriam os valores, Dora da sim;les e ;ura ;redominYncia deuma ;osio social ;articular >ue vi

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    tem;o delimita umas e outras Daces e as Da ;raticamenteincomunic=veis Iistrica e socialmenteB

    4 ;ossFvel a;ontar a>ui J= uma indistino cuJa im;ortYnciaterica ;arece-nos de uais o car=ter social se;roduiu e se ;roduB Ou seJa, tudo se ;assa como se no;udssemos a;ontar nas Dormas sociais eDetivas traos comuns >uedeterminariam essa Dorma mais uivalncia a%soluta das culturas, ;odemos indicar aineistncia mesma da Iistoricidade, a >ual Da ;ermanente emns, >ue re;udiamos o inDanticFdio, a Roma, onde, seue eamina as normas morais e as sur;reendecomo a%solutamente relativas, no ;ode ele mesmo esca;ar da

    limitao de sua ;r;ria sociedade, seno so% o ;ressu;ostoDant=stico de ele, e somente ele, ;oder esca;ar destaso%redeterminao ;articular e ;articulariadoraB Ora, ;or um lado,tolerar siual>uer de comunidade, aomenos virtual, de IumanidadeB .oda a aGrmao da diDerenasoo%ra assim na mera descrio da Justa;osio de culturaismuradas ;or sua diversidade recF;roca a%soluta, numa es;cie de[soli;sismo cultural\B 'er tolerante ento, ou %em ser indiDerente,

    ou %em tornar-se inca;a de Jul

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    conduem ? ue o relativismo cultural ;ouco nosaJuda acerca destes ;ro%lemas, oDerece-nos uma %ase muito ;o%re;ara res;onder ?s eiuase >ue um non-sense teorticoB ]uanto ao se

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    as;ecto, o ;rimeiro na ordem de arualconstitui, a nosso ver, o mais sim;lrio, est= em%utido na ;r;riaaGrmao da diDerena a%soluta como valor, >ue levaria o discursoda tolerYncia radical a se neue se veriao%riuedenominamos a>ui, com certa li%erdade conceitual, de;ers;ectivismo tem na divisa discursiva nietscIiana, constante deVontade de $otncia, seual [no eistem Datos, a;enasinter;reta@es\, a sua e;resso a mais claraB ADorismo >ue oDerecena sua maneira direta e a;odFctica uma a;arncia de li%eralidadetotal e, ;ara alue em realidade nada mais >ue neue restaria entoZEm ;rimeiro luue a ;r;ria estrutura da conscincia >ue see;ressa no discurso aca%a ;or neue conscincia estar consciente deBBB e Dalar Dalar deBBB QcDB 2AR+, ()6), ;B !6B Anaturea da ;r;ria vida e atividade Iumanas denuncia de modoca%al a o%Jetividade inerente ao estar no mundo concretamente,

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    seJa na Dorma dos aDetos e carecimentos, seJa no modo de reali=-los e res;ond-losB No se trata a>ui, %em entendido, de uma novaverso da interdio ue a neueDala seu critrio, ;ois ela nem mais eiste, mas tem em si ou, [maisinteressante\ ainda, na>uele >ue o di a Donte de sua validadeB

    Outra coisa no se esconde ;or detr=s dos [to %ons livros\ deNietscIe >ue uma nostalue >uer >ue sustente averacidade ou validade discursivas & ;rovenIa no do >ue dito,mas da>uele >ue a enunciaB A verdade a;an=uem see;ressa, no do e;ressadoB A vontade de Iierar>uia se e;licitaonde menos sus;eitam os arautos da [;s-modernidade\ e sedesvela como resultantebDundamento do ;r;rio discursocontem;orYneo >ue mais se nutre do ;ers;ectivismo, ou daneue constitui, ento, o se

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    esse motivo, a assero nietscIiana se torna ela mesmairrelevante como critrioB

    NeKncia de tomar-se o;artido das inter;reta@es auto-reDerenciadas em moralidade, oDato de >ue se, aGnal, no eistem Datos aos >uais os JuFos eavalia@es se re;ortem, o >ue decide & e em moral I= sem;re >uese decidir, de outra coisa no se trata & >ual JuFo v=lido ou >ualnorma vale a ;ena, a [correo\ estar= sem;re do lado da>ueleQs>ue melIor ;uderQem im;orQem seu [;onto de vista\B Em outrostermos, trata-se da advocatura de uma moral da Dora ou do ;oderB

    Na linuando tem >ue tomar como o%Jeto de reeo asdiversidades diacr9nica e sincr9nica da eticidadeB No >ue res;eita ?

    ;rimeira, o m=imo >ue se alcana o vislum%re ;ositivista dase>Kncia cronol

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    /e certo modo, o ;rauando seu aual se arma a conce;o;raue resulta num certo [relaamento\ deo;ini@es e eames, na ;ossi%ilidade mesma da aceitao de>uais>uer idias, uma ve >ue o critrio o ;uro acordo entre ossuJeitos ou a convenincia ;r=tica da>uelas ;ara a ao imediataQA2E', ()*^, ;;B !6-!#B Neste ;asso, ;reciso dier com ames>ue, como >ual>uer ;osio terica, o ;raue no im;ede

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    nem dis;ensa a teoriao, mas de certo modo a re%aia ao nFveldo a;orte ;roue se situanos antF;odas da tradio Dundada ;or AristtelesB

    Contra essa [ue re;etir eaustivamente,como um conDorto discursivo, a velIa e surrada o;o ;ela [re

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    remisso a alual>uerB No ;or acaso a reDerncia ? ;sicoloue redu a >uesto da moralidadeto-somente ?s condi@es de ela%orao da su%Jetividadeindividual, onde o Iistrico-social sim;lesmente no a;areaB A;resena de um [Lantismo ;sicol

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    uma naturea Ga ou uma condio, mas ;osio do >ue osindivFduos reais ;roduem em suas atividades e suas rela@esB$roduo >ue determina o ;atamar de Iumanidade atinue os Iomens cIe

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    ;ossi%ilidade, virtualidade, ;osta mesmo no interior das rela@esestranIadas do atual modo de ;roduo da vida IumanaB

    2ar, ;or isto, aGrma nos 7rundrisse, a universalidadeIumana eDetiva criada ;elas vias da troca mSlti;la de mercadorias,asseverando >ue

    certamente esta coneo de coisas neutras ;reDerFvel ?ausncia de liames entre os indivFduos ou a um liameeclusivamente local, Dundado na estreitea dos neos oriue no;odem ser entendidas so% Drmulas a%stratas como a de[socialmente a;rovado\, mas de modos da moral >ue

    corres;ondem, antes de tudo, a Dorma@es societ=rias e suas Dormas;articulares de individuaoB No a sociedade como mera

    Justa;osio de indivFduos atomiados ou como instYnciatranscendental ;airando acima deles, e sim como conJuntoarticulado de neos, de rela@es, de com;ortamentos recF;rocos>ue liue ;erDaem a totalidade desua interatividade socialB

    REERgNCA' 1O7RCA'

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    AR'.O.EB 4tIi>ue a Nicma>ueB $aris, lamarion, ())!B

    O5ER, Alain et alliB $or>ue no 'omos NietscIeanosB 'o $aulo,Editora Ensaio, ())B

    7EN'1ER, HarrB 4tica e relativismo culturalB ())#-!"""B/is;onFvel em: hItt;:BcriticanaredeBcomB

    A2E', TilliamB $ra

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    8 2estre em GlosoGa e doutoranda em Educao ;ela 327,mem%ro do 7ru;o de $es>uisa 2arolo


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