Aspectos econômicos
Família: Apiaceae
(ex) Umbelliferae
Grupo das raízes tuberosas
Cultivada em larga escala nas
regiões Sudeste, Nordeste e Sul do
Brasil
Área plantada no Brasil em 2005:
26 mil hectares
produção de 766 mil toneladas de
raízes.
Carandaí, Santa Juliana e São Gotardo (Minas
Gerais);
Piedade, Ibiúna e Mogi das Cruzes (São Paulo);
Marilândia (Paraná);
Lapão e Irecê (Bahia).
O plantio de cenoura vem-se expandindo também
nos Estados da Bahia e de Goiás - cultivares
tolerantes ao calor e com resistência às principais
doenças de folhagem
Principais Municípios Produtores
Origem
É nativa do Afeganistão (Ásia Central)
Centro de origem: Oriente Médio
Cultivada pelo homem há cerca de 2000 anos
www.plantsciences.ucdavis.edu/
Por volta do século XI os mouros levaram a cenoura para a Europa Ocidental (Mediterrâneo)
Século XII: China e India
No início do século XVII:
Seleção de tipos carotênicos (alaranjados)
Europa (Holanda)
1721: Quatro variedades de raízes alaranjadas (Holanda):
‘Early half long’
‘Half long’
‘Scarlet horn’
‘Long orange’
Geraram as cvs. atuais
Still Life with Fruit and Vegetables by Juan Sánchez Cotán (1560-1627)
Tipos cultivados constituem dois grupos:
D. carota var. atrorubens (cenouras orientais)
D. carota var. sativus (cenouras ocidentais –
raízes alaranjadas ou carotênicas)
Tipos silvestres:
Subespécie grupo carota
Subespécie grupo gigidium
As cenouras domesticadas se cruzam
livremente com as silvestres, ampliando a
variabilidade genética
Cultivares
Variabilidade
http://ars.usda.govPurple Haze Carrot
Aspectos Botânicos
Caule pouco perceptível
Folhas formadas por folíolos recortados
Atinge 50 cm de altura
Parte utilizável é a raiz tuberosa, lisa, reta, sem ramificações de formato cilíndrico ou cônico
Bienal
Alógama
Formatos de raiz
www.biometris.wur.nl/.../carrot_shape_small.jpg
Inflorescência:
Umbela composta - conjunto de
flores que partem os pedicelos,
iguais, do eixo central, com
formato de um guarda-chuva;
Umbela central ou primária
(aparece na extremidade do talo
principal;
Sucessivas ramificações
Umbelas de 2ª. a 7ª. Ordens
Sementes nas umbelas de 1ª. a 4ª
ordens.
Polinização entomófila - abelhas
www.answers.com/topic/umbel
Frutos e sementes
Esquizocarpo ou diaquênio
Originado de ovário ínfero bilocular
www.eeob.iastate.edu/.../fruit/fruit.html
Aspectos nutricionais
Tabela 1 - Composição nutricional de 100 gramas de raízes de cenoura crua
Componente Unidade Quantidade
Calorias Kcal 43,00
Gorduras g 0,19
Carboidratos g 10,14
Fibras g 3,00
Proteínas g 1,03
Sódio mg 35,00
Potássio mg 323,00
Cálcio mg 27,00
Ferro mg 0,50
Zinco mg 0,20
Vitamina A UI 12.000
Vitamina C mg 9,00
Vitamina E mg 0,46
Vitamina A - necessidades diárias supridas com 100 g
olhos, pele e mucosas.
Cor alaranjada - beta-caroteno - precursor da vit. A.
Sais minerais: P, Cl, K, Ca e Na
Vitaminas do Complexo B,
Regula o sistema nervoso e aparelho digestivo.
Fibras
Ajuda a prevenir a cegueira
Diminui os níveis de colesterol no sangue
Protege contra o câncer
Estimula o sistema imunológico
Ameniza os sintomas da TPM
Aspectos nutricionais
Usos
in natura
matéria prima para indústrias:
minimamente processada (mini-cenouras, cubos, ralada, em rodelas)
processada na forma de seleta de legumes, alimentos infantis e sopas instantâneas
Cozimento: aumenta o valor nutritivo da cenoura - quebra as membranas que envolvem o beta-caroteno.
Para converter o beta-caroteno em vit A -pequena quantidade de gordura, porque a vitamina A é solúvel em gordura, e não em água.
Consumo exagerado: pigmentos na pele
Clima
Áreas de clima ameno
A temperatura é o fator climático mais importante
para a produção de raízes.
A alta umidade relativa do ar e temperaturas
elevadas:
favorece o desenvolvimento de doenças nas folhas
durante a fase vegetativa da cultura.
Temperatura
10º a 15º C - favorecem o alongamento e o desenvolvimento de coloração característica nas raízes.
Superiores a 21 ºC - estimulam a formação de raízes curtas e de coloração deficiente.
Existem cvs de verão - formam boas raízes sob temp. de 18 a 25 ºC
Acima de 30ºC - o ciclo vegetativo reduzido - afeta o desenvolvimento das raízes e a produtividade.
Temperaturas baixas associadas a dias longos induzem o florescimento precoce – prejudica a qualidade das raízes
Temperatura
De 8 a 35 ºC: germinação das sementes A velocidade e a uniformidade de germinação variam com
a temperatura dentro destes limites.
De 20 a 30 ºC: faixa ideal para uma germinação rápida e uniforme Emergência de 7 a 10 dias após a semeadura.
www.takii.com.br/cenoura.html
Umidade
Alta umidade relativa do ar
associada a temperaturas
elevadas favorece o
desenvolvimento de doenças
nas folhas durante a fase
vegetativa da cultura
Queima-das-folhas
Cultivares
1950: cultivares de outono-inverno
Hoje: agrupadas segundo a classificação
termoclimática:
Européia - cultivares de outono-inverno
Nantes (francesa) e Forto (holandesa) - semeaduras
na primavera-verão
Cenouras cilíndricas e ótimo aspecto e sabor
Resistentes ao florescimento precoce
Exige temp. amena e pouca chuva (suscetibilidade a queima-
das-folhas)
Cultivares híbridas em estudo
Cultivares Brasileiras
Adaptação a alta temperatura e pluviosidade
Resistência a queima-das-folhas
Se expostas à baixas temperaturas – florescimento
‘Brasília’ e derivadas: mais utilizada em várias
regiões produtoras
‘Alvorada’:
Melhor qualidade em terra
Formato cilíndrico
Maior teor de carotenóides
Resistência a nematóides
Resistência a queima-das-folhas
Tabela 2 - Principais cultivares de cenoura disponíveis atualmente no mercado e suas características
Cultivar Formato das raízes Ciclo
(dias)
Comprimento das
raízes
(cm)
Resistência(R) ou
Tolerância (T) à
doenças
Clima mais
Favorável
para cultivo
Brasília Cilíndrica 90-100 15-22 R - queima das
folhas
T – nematóides
ameno para
quente
Kuronan Ligeiramente
cônica
100-120 15-25 R - queima das folhas ameno para
quente
Nova
Kuroda
Ligeiramente
cônica
100 15-18 R- alternária ameno para
quente
Prima Cilíndrica 90-100 16-18 R - queima das folhas ameno para
quente
Nova
Carandaí
Cilíndrica 80-90 18-20 R - alternária ameno para
quente
Nantes Cilíndrica 90-110 13-15 - frio
Harumaki
Kinko Gossum
Ligeiramente
cônica
85-110 16-18 T- queima das folhas ameno
Tropical Ligeiramente
Cônica
80-90 20-25 R - queima das folhas ameno para
quente
Alvorada Cilíndrica 100-105 15-20 R - queima das
folhas
R - nematóides
ameno para
quente
Fonte: Embrapa-Hortaliças e Catálogos de Companhias Produtoras de Sementes
Produção de sementes
Brasil: Bagé, Candiota, RS
Clima frio - florescimento
90% da produção
800 quilos por hectare e máximas de 1 .200
quilos por hectare
Solos
Hortaliça tuberosa: Propriedades físicas: textura,
estrutura e permeabilidade
Textura média
Leves, soltos e arejados
Sem obstáculos ao crescimento das raízes
Solos pesados e argilosos são inadequados
Aplicação de matéria orgânica e condicionadores
de solo.
Solo
Pouco tolerante a acidez – pH entre 5,7 a 6,8
Calagem: Saturação de bases para 70-80% e pH
para 6,5
pro.corbis.com/images/
Preparo do solo
Aração, gradagem e levantamento dos canteiros.
Deve ser evitado o uso excessivo do encanteirador:
causa a destruição da estrutura do solo
facilita a formação de crosta e a compactação do
subsolo, que deformam e prejudicam o
crescimento das raízes.
Canteiros
0,80 a 1,40 m de largura, 15 a 30 cm de altura
dependendo do equipamento utilizado
Distância de 30 cm entre canteiros
Em solos argilosos, no período das chuvas, a altura
deve ser maior, para facilitar a drenagem.
Os sulcos para a distribuição das sementes, pode
ser transversal ou longitudinal
Adubação
Adubação Orgânica
Especialmente em solos de baixa fertilidade e/ou
compactados.
É fundamental que o adubo orgânico esteja bem
curtido.
A distribuição é feita a lanço sobre os canteiros,
seguida de incorporação, que é feita utilizando-se
enxada rotativa.
Esterco de gado: 30 t ou 60 m3/ha antes do plantio.
Esterco de galinha: aplica-se 1/3 desta quantidade.
Adubação Química
Análise química do solo, principalmente de acordo
com seus níveis de fósforo e potássio.
No plantio:
40 kg/ha de nitrogênio,
12 kg/ha de bórax (17,5% B)
12 kg/ha de sulfato de zinco monohidratado (35%
Zn).
Adubação Química
Tabela 3 : Recomendação de adubação para produção de cenoura no
Estado do Rio de Janeiro, com base na análise do solo .
Fósforo Potássio
Teor no solo
(ppm)
Dose
recomendada de
P2O5 (Kg ha-1)
Teor no solo
(ppm)
Dose
recomendada de
K2O (Kg ha-1)
0 - 10 120 0 - 45 120
11 - 20 90 46 - 90 90
21 - 30 60 91 - 135 60
>30 0 > 135 0
Fonte: Manual de Adubação para o Estado do Rio de Janeiro
Adubação em cobertura
40 kg/ha de nitrogênio (N).
Nos plantios em épocas chuvosas:
Aplicação de 60 kg/ha de N e 60 kg/ha de K2O, aos
30 e 60 dias após a emergência.
Normalmente, quando se incorpora o esterco de
galinha na dosagem recomendada, a adubação de
cobertura com nitrogênio pode ser dispensada, se o
desenvolvimento das plantas for normal.
Deficiências Nutricionais
Nitrogênio:
Reduz o crescimento da planta.
As folhas mais velhas ficam amareladas
uniformemente e, com a evolução da deficiência,
tornam-se avermelhadas.
As condições que predispõem à deficiência:
Insuficiência de fertilizante nitrogenado
Elevado nível de MO não decomposto no solo,
Compactação do solo
Elevada intensidade de precipitação
Condições desfavoráveis à mineralização da MO
Deficiências Nutricionais
Fósforo:
Folhas mais velhas apresentam coloração castanho-
arroxeada.
Com a evolução da deficiência as folhas amarelecem
e caem.
Potássio:
Folhas mais velhas apresentam as margens dos
folíolos queimadas.
Com o avanço da deficiência, os pecíolos coalescem,
secam e morrem.
Deficiências Nutricionais
Cálcio:
Causa necrose dos pontos de crescimento das folhas
novas.
O pecíolo apresenta pequenas áreas coalescentes.
Há morte das folhas ainda com a coloração verde.
Magnésio:
Folhas mais velhas ficam cloróticas nas bordas.
Coloração levemente avermelhada nas margens e se
expande em direção ao centro dos folíolos.
Pode ser confundida com a deficiência de nitrogênio
ou virose.
Deficiências Nutricionais
Boro:
Encrespamento das folhas, que se dobram para o solo
Folhas com tonalidade vermelha ou amarela,
Pode ser confundida com viroses.
As folhas novas são pequenas e é comum a morte do
broto com aparecimento de necrose progressiva.
Na raiz, ocorre o fendilhamento longitudinal com
posterior cicatrização.
Pode ser provocada por excesso
de calcário, de N e de chuva.
Implantação da cultura
Plantio
Semeadura direta
Sulcos com 1 a 2 cm de profundidade e distanciados
de 20 cm entre si.
Manualmente ou com o emprego de semeadeira
manual ou mecânica.
A semeadura manual é mais trabalhosa, menos
eficiente e implica em maior gasto de sementes (6
kg/ha).
Semeadeiras mecânicas - abrem os sulcos, distribuem
as sementes e cobrem os sulcos.
Gasta-se de 2 a 3 kg de sementes por hectare.
Cuidados
As sementes de cenoura são pequenas (840
sementes/g)
Possuem pouca reserva e as plântulas que
emergem são tenras e delicadas.
Profundidade de semeadura:
Maior que 2 cm - plântulas com dificuldades de
emergir ou até mesmo não emergirem.
menos de 1 cm - falhas de germinação - secamento
da camada superficial do solo, arranquio ou arraste
das sementes pela água de irrigação ou chuva forte
Tratos culturais
Raleio
Semeadura manual ou mecânica
Aumenta disponibilidade de espaço, água, luz e nutrientes por planta
Raízes de maior tamanho e melhor qualidade
Feita aos 25-30 dias após a semeadura
Espaço de 4 a 5 cm entre plantas
20 cm entre linhas
20 cm
5 cm
Manejo de plantas daninhas
O controle das plantas daninhas pode ser feito por
métodos culturais, manuais ou mecânicos, ou
químico com o uso de herbicidas
www.isla.com.br/cgi-bin/news_sementito.cgi?se...
Tabela 4 - Herbicidas registrados para a cultura de cenoura – Agrofit 2002, MAPA/SDSV/DIPROF.
Grupos de Plantas
Daninhas
Controladas
Nome comum dos
herbicidas
Dosagem (kg/ha do i.a.)
e formulação (kg ou
L/ha)
Época ou modo de
aplicação (*)
1 – Folhas largas Linuron (0,99 a 1,98) 2,20 a 4,40 Pré e pós
Prometryne (0,96 a 1,60 ) 1,20 a 2,00 Pré
2 – Folhas estreitas Clethodim (0,08 a 0,11) 0,35 a 0,45 Pós
(Gramíneas) Fenoxaprop-p (0,07 a 0,11) 0,63 a 1,00 Pós
Fluazifop-p (0,09 a 0,25) 0,75 a 2,00 Pós
Oxadiazon (1,00) 4,00 Pré e pós
Trifluralin (1,80 a 2,40) 3,00 a 4,00 Pré
(0,53 a 1,07) 1,20 a 2,40 Ppi
(*)ppi = pré-plantio-incorporado; pré = pré-emergência; pós = pós-emergência.
Irrigação
A produtividade e a qualidade das raízes de cenoura
são e influenciadas pelas condições de umidade do
solo.
necessário o controle da umidade do solo durante
todo o ciclo da cultura
Pequenas áreas
aspersão convencional
Grandes áreas
utiliza-se o sistema pivô central
Irrigação
Primeira irrigação:
Após o plantio
Molhar até 20 cm de
profundidade.
Do plantio até o raleio:
leves e frequentes (1 a 2
dias).
Do raleio até a colheita:
pode-se aumentar a lâmina
de água e o turno de rega
Principais Doenças
Podridão de pré e pós-emergência
Alternaria dauci, A. radicina, Pythium sp., Rhizoctonia
solani e Xanthomonas campestris pv. carotae.
Pré-emergência - falhas no estande.
Pós-emergência (tombamento) - as plântulas com
encharcamento na região do hipocótilo rente ao solo,
provocando reboleiras de plantas tombadas ou mortas.
Controle:
Sementes de boa qualidade,
Rotação de cultura,
Adequada profundidade de plantio e
Manejo adequado de água.
Queima-das-folhas
É a doença mais comum da cenoura.
Alternaria dauci, Cercospora carotae e Xanthomonas
campestris, pv. carotae.
Os três patógenos podem ser encontrados na mesma
planta, e até em uma única lesão.
Necrose das folhas
Controle:
Cultivares resistentes - Brasília, Kuroda e Kuronan
Químico:
3 patógenos estão presentes - produtos à base de cobre
intercalados com outros fungicidas ditiocarbamatos
Podridão das raízes
Fungos - Sclerotium rolfsii, Sclerotinia sclerotiorum
Bactéria Erwinia carotovora
Pré-colheita
Crescimento reduzido com as folhas superiores
amareladas,
Podridão mole nas raízes
Após a colheita,
Podridões secas e moles
Podridão das raízes
Podridão das raízes causadas pelo fundo
Sclerotium rolfsii, Sclerotinia sclerotiorum e pela
bactéria Erwinia carotovora
Nematóides
Meloidogyne incognita, M. javanica, M. arenaria e
M. hapla
Plantas - crescimento reduzido e amarelecimento
nas folhas semelhante ao sintoma de deficiência
mineral.
Raízes - tamanhos reduzidos com deformações
devido a intensa formação de galhas
Controle:
Rotação de cultura
Resistência genética – ‘Alvorada’
Principais Pragas
Controle:
Praticas culturais
preparo de solo, incorporação dos restos culturais e
eliminação das plantas daninhas, especialmente
gramíneas
Ação de inimigos naturais
como parasitóides e predadores (micro-himenópteros)
Poucos os inseticidas registrados
Pouco recomendável para a cultura.
Colheita
80 a 120 dias depois da semeadura
Ponto de colheita:
Amarelecimento e secamento das folhas mais
velhas
Arqueamento para baixo das folhas mais novas
Manualmente ou semi-mecanizado, acoplando-se
uma lâmina cortante no sistema hidráulico do
trator.
Deve-se arrancar somente a quantidade possível
de ser preparada no mesmo dia.
Pós-Colheita
Após o arranquio:
Parte aérea é destacada (quebrada) da raiz
Pré-seleção eliminando as raízes com defeitos.
Lavadas, selecionadas, classificadas e acondicionadas.
Classificadas conforme o comprimento e a % de
raízes com defeitos
Pós-Colheita
Pequenos produtores:
máquinas simples para lavar as raízes
a seleção e a classificação são feitas
manualmente.
Os grande produtores
possuem máquinas que lavam, secam e
classificam.
A seleção e o acondicionamento são feitos
manualmente.
Classificação
Quanto ao comprimento:
Classe 10 = raízes com 10 a menos de 14 cm de
comprimento;
Classe 14 = raízes com 14 a menos de 18 cm de
comprimento;
Classe 18 = raízes com 18 a menos de 22 cm de
comprimento;
Classe 22 = raízes com 22 a menos de 26 cm de
comprimento e
Classe 26 = raízes com mais de 26,5 cm de
comprimento.
Classificação e padronização
Categoria Extra Cat I Cat II Cat III
Defeitos Graves
Podridão mole
Deformação
Podridão Seca
Ombro Verde ou Roxo >10%
Lenhosa
Murcha
Rachada
Dano Mecânico >10% ou >3mm
Injúria por Pragas ou Doenças
0%
0%
0%
2%
1%
0%
0%
1%
0%
0%
1
%
1
%
3
%
2
%
2
%
1
%
2
%
1
%
1%
3
%
2
%
4
%
3
%
3
%
2
%
3
%
3
%
3%
5%
5%
6%
4%
4%
5%
5%
5%
Total de Defeitos Graves 3% 6% 10% 20%
Total de Defeitos Leves 4% 10% 25% 100%
EXIGÊNCIA MÍNIMA DE QUALIDADE
Ausência de defeitos graves
Ombro Verde / Roxo Deformação
Podridão Mole Lenhosa
www.ceagesp.com.br
Comercialização
Tabela 5 - Embalagens de cenoura admitidas no Brasil
Dimensões em mm
Embalagens Comprimento Largura Altura
Sacos de polietileno ou polipropileno – IV 700 - 480
Caixa K – madeira 495 230 355
Caixa papelão ondulado I 490 220 350
Caixa papelão ondulado II 356 205 237
Fonte: Portaria no 306, de 26/11/90 do Ministério da Agricultura e do Abastecimento
Processamento de Cenoura
Principal hortaliça usada no
processamento:
Rodelas, palito, cubo,
ralada
Farinha
Polpa
Minicenoura (cenourete e
catetinho)
Seleta de legumes
Alimentos infantis
Sopas instantâneas
Tabela 6 - Número necessário de caixas de cenoura para o pagamento dos custos
diretos (mão-de-obra e insumos, e indiretos (depreciação de máquinas e equipamentos)
utilizados no cultivo de um hectare de cenoura.
Descrição Quantidade (cx) Quantidade (%)
Máquinas e equipamentos de irrigação 372,0 31,00
Mão-de-obra, operações diversas 37,2 3,10
Adubos e corretivos 313,5 26,10
Herbicidas, inseticidas e fungicidas 105,0 8,75
Colheita, classificação e equipamento 334,8 27,90
Sementes 37,5 3,12
Total 1200,0 100
Fonte: EMBRAPA-HORTALIÇAS
Custo de produção