Download - 2ª Parte Guia Fase Propedeutica
1.1. A estrutura e organização dos manuais:
Os temas
Os temas do manual são os diferentes
campos semânticos a volta dos quais se pode
organizar os fenómenos que emergem da vida
quotidiana ou académica: Alimentação, vestuário,
transporte, comunicações, profissões, sala de
aulas e família…
Porque a vida quotidiana? Sendo uma das
funções da língua, permitir a comunicação no
quotidiano, os alunos devem ser treinados e
aprender como “chamar e/ou se referir ao mundo
em que vivem”.
Porque temas da vida académica?
A língua portuguesa tem finalidades académicas
imediatas. Sendo uma das línguas oficiais, a avaliação
decorre no âmbito da mesma e, por isso, o aluno precisa
aprender a restituir e a pensar também nessa língua. Neste
sentido tentou –se organizar um material didáctico que
conseguisse congregar a psicologia, a sociologia dos
modos de vida e a analise de conteúdos académicos.
Por um lado, o sincretismo infantil que relaciona todos os elementos de um mesmo campo
temático, independente da sua característica fonético-fonológica.
Por outro, a necessidade de se assegurar o sucesso na vida académica, tratando as mesmas matérias
das demais áreas de estudo para a aprendizagem da língua oral e escrita. Por fim, uma analise
fenomenológica dos modos e circunstancias de vida de maneira a contemplar o próximo (sala,
escola, família, vestuário e alimentação) e o comunitário*-transportes, comunicações, profissões,
etc.
Existe uma correspondência entre os diferentes manuais do primeiro ano de maneira a
permitir a integração horizontal a bem do sucesso da aprendizagem e eficácia na gestão do
tempo e dos recursos matérias.
Sendo assim, o professor tem várias opções de entrada na jornada de aulas:
Entrada pelas expressões, entrada pela exploração do meio, entrada pelo manual de
matemática, língua ou ciências (vide planificação por temas).
Sala de aulas
em 3
perspectivas
Ciencias Integradas
(conhecimento do
meio)
Lingua portuguesa
(compreensao do
alfabeto)
Matematica
(conjuntos e
categorias)
Personagens
A tartaruga encontra-se em todos os
manuais. Representa o meio natural
de Cabo Verde e constitui
hiperligação para a educação
ambiental. Apresenta as consignas
e guia a aprendizagem visual tanto
no desenvolvimento do raciocínio
logico matemático, conhecimento no meio, desenvolvimento da linguagem em estreita
comunhão com o meio.
A realidade social:
Fazendo uma leitura atenta
dos modos de vida actuais
fomos impelidos a
contemplar personagens que
emergem do tecido
sociológica caboverdiano
actual:
O Walter, filho de mãe
solteira, cuida de um par de
gémeos, seus irmãos
queridos que defende com
uma ferocidade leonina.
Muito enérgico e traquinas,
tem uma fidelidade pelos
amigos Paulo e Ana e não
faz nada sem eles
.
A Ana, uma menina muito carinhosa e atenta aos dois amiguinhos do sexo
masculino. Vive com a sua avó, estuda o segundo ano de
escolaridade mas os seus melhores amigos são o Paulo e o
Walter, do primeiro ano.
O Paulo, um bom rapaz, centrado, amigo e vizinho do
Walter. Sabe que o Walter se mete em sarilhos mas nunca o
abandona. Pertence a uma família numerosa.
Personagens de todas as ilhas: procura-se, na
medida do possível, dar visibilidade a todas as
ilhas, ainda na pequena infância. A criança
caboverdiana deve ter consciência da
diversidade nacional, principal riqueza destes
dez grãozinhos de terra. O Manual do 1º e 2º
ano de escolaridade fazem um conjunto
inseparável. As personagens que acompanham
as crianças desde o primeiro ate ao segundo ano,
incorporam as necessidades nacionais ao nível
da educação ambiental, inclusão das
Necessidades educativas especiais, a
diversidade paisagística, humana e linguística
do pais, a relação entre a pequena infância e
a terceira idade, etc.
A Mónica é surda e vive na ilha da Boa Vista; Da Brava, o Edmilson Fogo, a Sofia de
São Vicente, a Vânia, De Santo Antão, o Dércio escreveu: – nô krê kunsê otus amigx inda ês
ône; De São Nicolau, a Ludmila mandou um postal com a imagem de um dragoeiro dizendo:
– Vamos proteger o ambiente! De Santiago, o Paulo, Maio, a Soraia. A ilha de Santa Luzia
aparece pelo Walter, tendo passado as férias num acampamento na ilha deserta, trouxe
fotografias das espécies protegidas para fazer uma exposição na escola.
2. A avaliação na pedagogia da integração
As competências de base e patamares do programa estão associados a uma família de
situações ligadas ao conjunto das aprendizagens do quadro de recurso ligado a cada patamar.
Tais situações testemunham a funcionalidade dos saberes e prestam-se para a avaliação de
orientação (diagnóstico), avaliação de regulação (formativa) e certificação (sumativa).
No primeiro ano de escolaridade a avaliação deve ser diagnóstica e de regulação. A
certificativa entra a partir do segundo ano de escolaridade.
Isso significa que em vez de avaliar o aluno apenas através de um conjunto de itens
isolados, ele deverá ser avaliado através de uma ou duas situações complexas referentes às
competências e patamares a desenvolver. O aluno será competente se puder resolver essas
situações complexas.
a. Critérios de avaliação
A pedagogia da integração tem como finalidade ajudar cada aluno individualmente,
dando-lhe a possibilidade de melhorar. Deste modo, o professor deverá mudar as suas práticas
de avaliação orientando-a por critérios objectivos que garantam a utilidade social dos saberes,
o domínio dos saberes académicos, coerência e bom senso do aluno bem como algum nível de
aperfeiçoamento.
Um critério é uma qualidade que se espera de uma determinada produção, de uma
realização e que deve ser respeitada. Para se pronunciar sobre o domínio de uma competência
são definidos critérios mínimos e de aperfeiçoamento. Os critérios mínimos são básicos e
servem para a certificar o êxito ou o fracasso do/a aluno/a, enquanto os critérios de
aperfeiçoamento são os que servem para ressaltar o nível de desempenho de cada aluno/a.
Geralmente, a definição de 2 ou 3 critérios mínimos e 1 de aperfeiçoamento constitui uma
norma aceitável. O programa apresenta os critérios de mínimos e de aperfeiçoamento a
utilizar na correcção das provas dos/as alunos/as.
b. Indicadores
Os indicadores são indícios que permitem operacionalizar os critérios de correcção e
verificar se o critério foi ou não atingido. São específicos a cada situação e permitem avaliar a
produção do/a aluno/a de forma objetiva.
A correcção da prova em termos de integração deverá permitir identificar os erros e as
dificuldades dos alunos e das alunas. Na sequência deste diagnóstico, o professor ou a
professora deverá fazer a remediação.
2.1. O caso específico da iniciação à leitura e escrita.
A avaliação é uma etapa essencial na construção das aprendizagens da oralidade,
leitura e escrita em Língua Portuguesa, através da explicitação de critérios que indicam ao
aluno o que vai ser avaliado, de modo a orientá-lo na sua aprendizagem. Para isso, o professor
avalia para orientar as aprendizagens, avalia para regular e reorientar o processo e, no fim,
avalia para certificar. No processo de aprendizagem de escrita os alunos fazem as suas
próprias hipóteses em níveis diferenciados pelo que o professor deve diferenciar, também, os
instrumentos de modo a evidenciar a real situação de aprendizagem em que o aluno se
encontra.
Neste sentido, os alunos podem ser diferenciados, de acordo com as suas produções
escritas nos seguintes níveis: pré-silábicos 1 e 2, silábicos 1 e 2, silábico-alfabéticos e
alfabéticos1. Nos níveis pós alfabéticos, destacam-se os ortográficos 1 e 2 (com elementos de
coerência e coesão).
Na perspectiva da abordagem por competência, na disciplina de Língua Portuguesa, há
três critérios mínimos e um critério de aperfeiçoamento a considerar.
Critério nº um - (C1) – Adequação da produção ao suporte, isto é, o que o aluno vai
produzir tem de estar relacionado com o suporte apresentado;
Critério nº dois - (C2) – Correcção da língua: este critério está relacionado com a
sintaxe, ortografia e escolha de vocabulário (frases com sentido, concordância entre
grupo nominal e grupo verbal, …);
Critério nº três - (C3) – Coerência semântica (coerência interna) -ver a sequência
lógica do pensamento e o uso de articuladores de discurso entre as frases.
Critério de aperfeiçoamento – Originalidade, criatividade, estética, volume da
produção (número de linhas, caligrafia, uso de conectores, etc.).
No caso dos alunos que, pela avaliação, apresentarem produções dos níveis pré
alfabéticos (pré-silábicos e silábicos), recebem a pontuação em termos de pertinência, se
tentarem produzir aquilo que foi pedido, ainda que numa hipótese não convencional. De
contrário, se não fizer nada, tem zero, em termos de pertinência. Em termos de coerência, há
que analisar com cuidado as produções. Na entrevista, aluno pode conseguir demonstrar que
fez uma produção coerente, dentro do significado daquilo que foi pedido. É o caso de um
aluno pré silábico 1 que desenha mobiliários no âmbito de um diagnóstico sobre o contexto
sala de aula. Outro exemplo pode ser o caso dos alunos que escrevem na hipótese silábica.
**
1
1 Consultar o item Orientações pedagógico-didácticas do programa - Língua Portuguesa 1º e
2º ano de escolaridade -Versão para o ano Lectivo 2012/2013 - da Unidade de
Desenvolvimento Curricular: As autoras
Maria Helena Pereira Furtado
Emanuela Lopes Tavares
Orientação Filomeno Ortet/Dulce Soares Reformulação após experimentação Maria Helena Pereira Furtado Eleutério Afonso Moreira - Setembro de 2012
Embora não tenham ainda o domínio das ferramentas da disciplina, a sua produção tem
coerência.
Os alunos que são capazes de produzir numa dessas hipóteses e não fazem nada
dizendo que não sabem, recebem zero nos critérios acima referidos porque, na linha da
abordagem por competências, o erro é considerado etapa na tentativa da resolução do
problema. Aquele que sempre tenta, facilita o trabalho de remediação e demonstra interesse,
por isso merece ser diferenciado positivamente.
Os que produzem na hipótese silábico-alfabética têm deficit no critério nº 2-
ferramentas da disciplina equiparável ao erro ortográfico num aluno alfabético e
ortográfico.
Todos devem passar por processos de remediação diferenciada dentro dos níveis em
que se encontram, no sentido de darem mais um passo.
Considera-se que um(a) aluno(a) é competente, quando atinge, pelo menos dois terços
(2/3), em cada critério mínimo pré-estabelecido: 2/3 em pertinência, 2/3 em coerência e 2/3
em termos de ferramentas da disciplina.
Para além dos três critérios mínimos, o(a) professor(a) deverá ter ainda em conta o
critério de aperfeiçoamento, ou seja, a boa apresentação do teste, a originalidade, o
tamanho/extensão e a qualidade da produção que deve merecer a atenção e o reconhecimento
do(a) professor(a). Vejamos como é distribuída a pontuação por cada critério:
Critério 1 Critério 2 Critério 3 Critério de aperfeiçoamento
4 Pontos 10 Pontos 4 Pontos 2 Pontos
Após a aplicação e a correcção das situações de integração o(a) professor(a) deverá
proceder à remediação das dificuldades manifestadas pelos (as) alunos (as) na língua. Esta
remediação deverá decorrer durante uma semana, ao fim da qual será aplicado um novo teste
a esses (as) alunos (as) de forma a verificar se a remediação teve efeitos positivos ou não.
2.1.1. Referência de indicadores para a diferenciação na avaliação de orientação de
regulação.
Alunos que escrevem na
hipótese Pré-silábica
Alunos que escrevem na
hipótese Silábica
Alunos que escrevem nas
hipóteses Silábico-alfabética e
alfabética
Prova oral Prova oral Prova oral
-Léxico relativo aos
diferentes temas
académicos e da vida
-Léxico relativo aos
diferentes temas
académicos e da vida
-Léxico relativo aos diferentes
temas académicos e da vida
quotidiana;
quotidiana (palavras e
frases dentro dos temas
académicos e do
quotidiano comunitário-
actos de fala);
quotidiana;
-Recitação do Alfabeto
latino.
-Alfabeto latino;
-Alfabeto latino;
-léxico relativo aos
diferentes temas
académicos e da vida
quotidiana;
- Posições relativas e
lateralidade (entre, antes,
em cima, em baixo…);
- Posições relativas e lateralidade
(entre, antes, em cima, em
baixo…);
-ordenação e
sequenciamento;
-ordenação e sequenciamento;
- Seriação e retenção de
quantidades;
Alunos que escrevem na
hipótese Pré-silábica
Alunos que escrevem na
hipótese Silábica
Alunos que escrevem nas
hipóteses Silábico-alfabética e
alfabética
Ditado Ditado Ditado
Palavras e frases* dentro
dos temas académicos e
do quotidiano
comunitário.
*a frase é facultativa
Palavras e frases dentro
dos temas académicos e do
quotidiano comunitário.
Palavras e frases dentro dos temas
académicos e do quotidiano
comunitário.
-Uma frase usando as
palavras escritas.
-Pelo menos, três frases diferentes
envolvendo uma pergunta, uma
exclamação e uma indicação.
Alunos que escrevem na
hipótese Pré-silábica
Alunos que escrevem na
hipótese Silábica
Alunos que escrevem nas
hipóteses Silábico-alfabética e
alfabética
Caligrafia Caligrafia Caligrafia
Formas parecidas com
letras e algarismos;
Formas parecidas com
letras e algarismos;
Formas parecidas com letras e
algarismos;
-Letras do alfabeto latino. -Letras do alfabeto latino. - Letras do alfabeto latino
-Maiúsculas e minúsculas no
nome pessoal e do colega; -ligação entre as letras; -ligação entre as letras;
-Maiúsculas e minúsculas e
nome próprio e do colega;
Nas frases em geral
*
*Ortografia
- Orientação correcta das letras;
-Acentuação e a pontuação
Alunos que escrevem na
hipótese Pré-silábica
Alunos que escrevem na
hipótese Silábica
Alunos que escrevem nas
hipóteses Silábico-alfabética e
alfabética
Desenho-temas diversos Desenho-temas diversos Desenho-temas diversos
Não é para ser
classificado, pois, não
constitui um fim em si. É
um meio de expressão e
desenvolvimento.
Não é para ser classificado,
pois, não constitui um fim
em si. É um meio de
expressão e
desenvolvimento.
Não é para ser classificado, pois,
não constitui um fim em si. É um
meio de expressão e
desenvolvimento.
Leitura Leitura Leitura
Leitura de imagens
Leitura alfabética com ajuda de
imagens
Interpretação guiada
Leitura alfabética com
ajuda de imagens
Interpretação guiada
Interpretação autónoma
Escrita Escrita Produção escrita
Alunos que escrevem na
hipótese Pré-silábica
Alunos que escrevem na
hipótese Silábica
Alunos que escrevem nas
hipóteses Silábico-alfabética e
alfabética
- Cópia (nome pessoal e
do colega, legendas, etc.)
-Correspondência do
alfabeto impresso e
manuscrito.
-Correspondência do
alfabeto impresso e
manuscrito;
- Distância entre as
palavras na frase;
- Pontuação.
Com autonomia, no âmbito dos
diferentes temas, nos parâmetros
dos patamares e competências de
base.
- Distância entre as palavras na
frase;
- Pontuação.
- Ortografia
- Coerência semântica
c. A remediação
A remediação é uma etapa importante da pedagogia da integração. Ela permite ao
aluno voltar àquilo que não compreendeu e adquirir as competências que não adquiriu.
Estabelece-se a partir de um diagnóstico que o professor realiza face aos resultados da
avaliação. Pode-se efectuar, coletivamente, se o professor ou a professora detectar lacunas
comuns a uma maioria de alunos; em pequenos grupos, se o docente notar que alguns alunos
têm dificuldades similares; individualmente, se o professor tiver a possibilidade de pôr cada
aluno a trabalhar em separado.
A remediação acontece predominantemente no âmbito das ferramentas da disciplina
e coerência, em consequência de uma actividade de avaliação e termina noutra atividade de
avaliação que pode ocorrer num âmbito ordinário (juntamente com todos os outros) ou
extraordinário (somente para um ou alguns, em virtude de um trabalho de remediação
específico).
Pode acontecer que o professor sinta a necessidade de orientar o aluno no sentido deste
fazer o que é pedido (critério de pertinência) porque há alunos que, por desleixo, preguiça e
outros motivos, raras vezes cumpre as tarefas na forma e na hora em que é solicitado,
acabando o professor por não conhecer os erros e as dificuldades disciplinares desse aluno,
ficando sem saber exactamente o que é que o aluno sabe e o que é que ele ainda não sabe. Por
outro lado, outros há que respondem fora do que foi pedido divagando ou dando respostas
genéricas sem mostrar, de facto, se não sabe ou se não percebeu a tarefa. Uma forma de
remediação neste caso, seria ensinar o aluno a ler a instrução, compreendê-la e a cingir a sua
resposta àquilo que foi pedido.
A tabela seguinte mostra um caso hipotético, a título de exemplo
Quando fazer uma remediação?
Avaliação
diagnóstica e
de orientação
Instalação das
ferramentas
da disciplina
Avaliação de
regulação
Remediação Avaliação de
regulação ordinária
ou extraordinária
Data X De data X a
data Y
Data Y1 De data Y1 a Y 7 Data Y8
Oral Domínio
mínimo
Não precisa
Leitura
Abc Dom.parcial X X
Nºs D.mínimo Não precisa
Frases Dom.parcial X X
Texto Não avaliado -------- ------
Prod. escrita
Caligrafia dom.parcial X X
Ortografia Dom.parcial X X
Texto Não avaliado ----------- --------
Nos aspectos que não foram avaliados, ou cujo resultado da avaliação seja domínio
mínimo2, o aluno não vai sofrer remediação. Só será objecto de remediação nos aspectos cujo
resultado da avaliação de orientação tenha sido domínio parcial.
A Remediação pode ser realizada sob várias formatos e
modalidades
Depois da aplicação dos testes, deve ocorrer uma remediação porque o professor deve passar para o
tema seguinte. São quatro as modalidades de remediação que poderão ser realizadas depois da
correcção das provas:
Centrada no erro mais frequente e dirigida ao grupo –turma na sua totalidade
Remediação por feedback
Remediação diferenciada por grupos de necessidades
Remediação diferenciada individualizada
Remediação Centrada no erro mais frequente e dirigida ao grupo –turma na sua totalidade
Nesta modalidade de remediação o professor identifica o erro mais comum dado pelo colectivo dos
alunos e faz as remediações. É conveniente que o professor procure separar os erros em termos de
coerência, pertinência ou ferramenta da disciplina. Erros do na área da pertinência têm a ver com
casos em que os alunos não fazem nada ou respondem algo completamente fora do âmbito daquilo
que foi pedido. Nesta fase, muitos alunos não consegue trabalhar sozinhos ou apresentam um ritmo
muito baixo de produção acabando por consumir todo o tempo sem que respondam a algo que até já
sabem. Nesses casos o professor deve procurar complementar a sua recolha de informações com
2 Domínio parcial é quando aluno não atingiu os dois terços na classificação dentro do critério em questão.
Domínio mínimo é quando o aluno tenha atingido pelo menos dois terços do critério avaliado.
testes orais para apurar o grau se é um caso de falta de ferramentas da disciplina ou se é um caso de
atraso de desenvolvimento do saber ser aluno (trabalhar rapidamente, sem brincar).
Remediação por feed-back
Esta modalidade de remediação centra-se na capacidade de autonomia dos alunos. Ela deve ocorrer
numa circunstância em que os alunos podem trabalhar com relativa autonomia. Decorrência de uma
correcção apresentada pelo professor ou uma auto-correcção em que os alunos encontram a boa
resposta correcta a partir de uma chave dada pelo professor.
Remediação diferenciada por grupos de necessidades
Nesta modalidade de remediação o professor agrupa os alunos consoante dificuldade.
Normalmente os pré silábicos têm as mesmas dificuldades, os silábicos as mesmas dificuldades, os
silábico alfabéticos, também. Já os alfabéticos podem apresentar mais diferenciados mais voltados
para a complexidade da própria língua (dificuldades dependendo das tipologias de erros ortográficos
e morfossintácticos). Ver as fichas de registo das tipologias de erros.
Para cada grupo, identifica-se dois ou três erros mais frequentes (para além dos que foram
trabalhados no nível 2) e propor para cada erro, alguns exercícios ou actividades de remediação para
trabalhar em grupo.
Remediação diferenciada individualizada
Esta modalidade de remediação consiste em dispensar a cada aluno uma atenção diferente de
acordo com as dificuldades que demonstrou.
3. Situações de oralidade e escrita à volta dos temas relativos ao conhecimento de si,
do próximo, do meio escolar e comunitário:
Tema comunicação e expressão na escola e na família
Contexto sala de aula
Escola
Família
Alimentação
Vestuário
Tema comunicação e expressão sobre o natal
Tema comunicação e expressão sobre a pátria
Tema comunicação e expressão sobre os transportes e comunicações.
Tema comunicação e expressão sobre as actividades económicas e profissões
Tema comunicação e expressão sobre o ambiente e seres vivos
3.1. Avaliação diagnóstica no início do ano/trimestre.
No início do ano, trimestre ou dos diferentes temas os professores devem testar os
alunos ao nível da oralidade e da escrita.
3.2. O teste da oralidade e conhecimento do meio
O teste de oralidade consiste em apresentar uma série de imagens referentes a um
determinado tema (consultar os exemplos 2.1.1):
As imagens servem para testar duas dimensões:
a) O vocabulário (o nome dos objectos, pessoas ou lugares apresentados na imagem)
O conhecimento de estruturas e expressões de comunicação dentro deste tema (acções
representadas na imagem; características e utilidade das coisas representadas na imagem, etc).
3.3. O teste das concepções de escrita
O teste consiste em mandar os alunos escreverem, à sua maneira, três ou quatro
palavras do mesmo campo semântico, tendo, respectivamente, quatro, três, duas e uma sílaba.
De seguida, dita-se uma frase utilizando algumas das palavras escritas.
Para abordar os diferentes temas dos programas, os professores colocam, por hábito,
material escrito na sala. Neste sentido, deve-se assegurar que, durante o diagnóstico, os alunos
não copiam as legendas em vez de mobilizar, de memória, os mecanismos necessários ao
processo de escrita das palavras dentro de cada tema. A tabela a seguir apresenta alguns
exemplos palavras e frases:
3.4. Situações de diagnóstico, exploração e orientação.
Tema 1: comunicação e expressão na escola e na família
MATERIAL ESCOLAR:
LP LCV
Escreve, da maneira como sabes, o nome
dos materiais escolares que eu vou ditar:
N sa ta bem dita nomi di alguns material di skola.
Skrebi ses nomi, sima bu sabi
Palavra de 4 sílabas
Aparador (atenção à variante apara-lápis
que a criança ouve como sendo uma palavra
de cinco sílabas)
Apagador
Aparador
Apagador (atenção à variante criola pagador)
Palavra de 3 sílabas
Mochila
Muxila /bolsa di skola/fêtu
Palavra de 2 sílabas
Lápis
Lápis
Palavra de 1 sílabas
Giz
Jis
Critérios mínimos
Pertinência Ferramentas disciplinares Coerência Ap.
4,5 Pontos 9 Pontos 4,5 Pontos 2 Pontos
O aluno recebe
1,5 Pontos se tentar
representar, ainda que à sua
maneira, pelo menos 1 dos
objetos ditados pelo
professor.
Os alunos que desenharam, os
que escreveram formas
parecidas com letras e os que
escreveram na hipótese silábica,
não recebem pontuação
-----------------------
Recebe
3 Pontos se tentar representar,
ainda que com falta de letras ou
outros erros ortográficos, pelo
menos 2 dos objetos ditados
pelo professor.
Os alunos que
desenharam, os
objectos que
representam as
palavras
ditadas
recebem 1.5
pontos.
O aluno recebe
3 pontos se tentar
representar , ainda que à
sua maneira, pelo menos 3
dos objetos ditados pelo
Pontos se tentar representar,
ainda que com falta de letras ou
outros erros ortográficos, pelo
menos 2 dos objetos ditados
pelo professor e a frase, mesmo
professor. que seja na
O aluno recebe
4,5 pontos se tentar
representar , ainda que à
sua maneira, pelo menos 3
objectos ditados pelo
professor e a frase.
Em casa
NA SALA
Imagem Palavra Ccv Frase
Telecomando (5 sílabas!)
Televisor,
Computador,
Estante, ,
cadeira
Banco,
sofá
Flor, som
A Joana senta no sofá.
Alimentação e higiene
DOCES:
Gelatina Gelatina
Gelado Jeladu
Cuscuz Kuskus
mel Mel
Higiene
Sabonete Sabunete
Escova Skova (1 silaba)
Pente Pente/pentea
Gel Jel
Vestuário
Camisola
Camisa, Vestido, casaco Buluza (!!!)
Chapéu, Blusa
Lã
O professor pode escolher um destes temas para fazer o diagnóstico oral e escrito.
4. Aplicação prática
4.1. Fase propedêutica.
4.2. Acolhimento, diagnóstico e pré escrita
A razão de ser da propedêutica é proporcionar a descoberta da escrita. Isto advém, do
facto de, muitos alunos chegarem ao primeiro ano de escolaridade na fase pré silábica,
pensando que a escrita representa a realidade visual. Assim, a fase propedêutica o aluno vai
ser confrontado com uma série de situações problemas lhe permitem concluir que o nosso
sistema de escrita tem mais a ver com a realidade sonora.
4.3. As metas da fase propedêutica.
A propedêutica está dividida em duas fases: Propedêutica I e II.3
Saber-fazer da propedêutica I:
Descobrir o uso das letras no
quotidiano;
Distinguir letras, algarismos e
imagens;
Desenhar letras, algarismos e
formas parecidas com letras e
algarismos, na linha horizontal, da
esquerda para a direita, de cima
para baixo.
3 Consultar o manual de Língua portuguesa 1º ano, Ed. Porto Editora, 2012, Eleutério Afonso e Maria Helena
Furtado.
Tenha calma. Controle a sua ansiedade, tudo vai correr bem. Não entre em
pânico e ocupe-se dos seus alunos. Eles precisam adquirir conceitos e noções,
aprender a usá-los por tentativas e erros sob a sua supervisão e orientação. Por
isso, fique atento aos seus gestos, perguntas e soluções para poder partir do
que eles já sabem e ensinar-lhes o que ainda não sabem.
Aprender
O que?
Para que? Porque? Saber ser Interdisciplinaridade
Porque muitos alunos chegam a
escola na fase de garatuja
circular e não intencional
Gerir o papel
com cuidado,
higiene,
clareza e
economia
Matemática:
Relações espaciais
Linhas abertas e
fechadas
Expressoe plasticas:
massa de cores e
digitinta, caribagem
simetrias
Letras e
formas
parecidas
com letras
Escrever na
linha
horizontal, da
esquerda para
a direita e de
cima para
baixo
Nesta página, fale com os alunos sobre as características das letras e sua utilidade para escrever os nomes das coisas Investiga quem conhece os diferentes animais e objectos da imagem Algumas crianças podem não conhecer o bebe dinossauro chamado Wombat
e o instrumento musical chamado xilofone
Saber-fazer da propedêutica II:
Descobrir o nome pessoal e do
colega de carteira;
Descobrir, no conjunto das
letras do alfabeto latino, as
letras do nome pessoal e do
colega, nas versões impressas
e manuscritas;
Recitar o alfabeto;
Identificar, pelo menos, um
terço do alfabeto nas versões
impressas e manuscritas.
Ao professor:
Como fazer?
A sala é o espaço privilegiado da descoberta da escrita.
Para dar funcionalidade aos saberes adquiridos (as letras
do alfabeto e a forma ortográfica dos nomes) o aluno se
apresenta, escreve o seu nome e o nome do seu colega
de carteira em contexto de comunicação e na preparação
do dia de trabalho, (escrita da data e do nome pessoal no
caderno diário), com autonomia e sem perder temp.
Faça a legenda da turma
colocando nomes nos
mobiliários, portas e janelas, em
tipo impresso e manuscrito, em
tamanho bem visível para os
alunos (tamanho 150 do
processador de texto word)
Aproveita o início do ano para
dar um banho de escrita nos
alunos. Tudo pode ser escrito. Por
isso, escreve o nome de todas as
coisas existentes na sala
…………………………………
Alguns exemplos de materiais que devem constar do ambiente da sala de aulas de maneira
a permitir aos alunos um conhecimento amplo sobre as possibilidades de se escrever o
real.
Legenda do mobiliário
NB: Tenha paciencia com os alunos que demoram algum tempo para encontrar o seu nome no painel e marcar a sua presença. Controle a sua ansiedade de fazer os alunos acabarem logo “para poder começar a aula”. É típico os professores dizerem que isto toma demasiado tempo e acabam deorando para começar a aula. Ora essa! Esta é a fase em que a aula deve servir para se aprender a identificar e escrever o nome pessoal. (não se esqueça que o patamar da competência diz isso mesmo). Pode dar pequenas pitas de ajuda remetendo a criança para o painel dos nomes, a primeira letra do seu nome no painel das letras e com a ajuda da etiqueta com nomes (de mesa).
Sala de
aulas cheia
de material
escrito
Hábito de se marcar as presenças
diariamente e directamente na
folha de presenças, com nomes
soltos ao lado como forma de
ajuda
Calendário com peças móveis usando materiais de desperdício
Cartaz auxiliar de escrita sobre os meios de transportes (patamar 2
Lista de presenças em
cartolina onde, em vez de
escrever, os alunos
colocam um “p” móvel
Nomes de localidades dentro de uma cidade. As crianças podem escrever diariamente o meu nome e “fulano e moro em…
Cartaz auxiliar para o tea comunicando e expressando na escola e na familia: aspartes de uma casa (forma detalhada)
Cartaz auxiliar com extrutruras e expressoes quotidianas dentro do patamar 1
Cartaz auxiliar de escrita para os combinados da turma (regulamento da turma)
Cartaz auxiliar para o tema vestuário
Todos os objectos da sala podem ser (escritos)
Cartaz auxiliar para aprendizagem dos algarismos com ilustrações
Calendário com peças móveis que os alunos usam todos os dias
Outro exemplo de cartaz auxiliar para a aprendizagem da escrita sobre os transportes
Cartaz sobre a escrita dos meses e seus dias
Lista de palavras sobre o espaço sala
Cartaz dos números ordinais
legendas diversas sobre a sala
O espaço sala de aulas pode ser legendado em diversos cantinhos com funcionalidades específicas que serao escritos
Mapa de tarefas e mapa de números
Painel dos nomes por sexo
Etiqueta com o nome dos alunos
Legenda das partes de uma casa (forma simples
Ao lado das actividades de descoberta da escrita, ponha os alunos a fazer actividades
de pré caligrafia-exercícios sinestésicos, grafismos, modelagens de letras e figuras e demais
actividades de desenvolvimento da motricidade fina.
Não espere que os alunos memorizem todo o alfabeto para começarem a ler e a
escrever. A propedêutica estabelece como meta, pelo menos dois terços do alfabeto adquirido
mas a aprendizagem se dá pelo uso. Neste sentido, deve levar os alunos a resolverem
situações problemas de escrita, adaptadas ao seu nível psicogenético de escrita. As situações
estão no manual do aluno, neste guia e outras podem ser criadas por si. Para conhecer o nível
de hipótese de escrita, faça o teste de quatro palavras e uma frase.
Para a realização do teste sugere-se a aplicação de um dos testes referidos no
ponto
2.1.1.
Algumas sugestões que ajudam o professor a pensar o “Como começar”.
Faça os alunos descobrirem a escrita na realidade quotidiana:
Aqui começa a “propedêutica da leitura”.
Apos a legendagem da turma, os alunos devem explorar tudo,
Descobrir tudo o que se encontra escritio na sala. tentar reporduzir os nomes usando letras moveis impressas e manuscritas.
Localizar o nome próprio e dos colegas na folha de presenças
Receber pequenas frases e tentar localizar as suas palavras na sala
Formar frases usando os nomes dos colegas. Exemplo: O Joel apagou o quadro. De seguida, localizar estas palavras na sala, monta-las com letras moveis impressas e manuscritas. Ditar frases pareccidas ao professor e localizar essas palavras na sala. Encontrar as letras utilizadas no painel do ABC; recitando sempre o ABC
O trabalho descoberta da escrita deve ser intenso e activo. Os alunos devem trabalhar com muitos materiais concretos e resolver pequenas situacoes problemas: Dar uma ordem ou fazer um pedido ao colega e ditar ao professor a frase que indica o que aconteceu. De seguida, montar com letras moveis.
Apresente todas as
letras do alfabeto, usando um
painel de letras ilustrado;
Faça a correspondência entre os tipos impressos, maiúsculas e minúsculas e escreve algumas
palavras usando cada um dos tipos;
Pergunte aos alunos sobre o uso dessas letras nas palavras da sala;
Faça os alunos reapresentarem as letras que
descobriram;
Faça os alunos descobrirem as letras no seu conjunto
de letras móveis;
Crie nos alunos o apetite de ler tudo o
que encontram;
Faça os alunos montarem as palavras da
turma com letras móveis impressas e
manuscritas
Convide os alunos a tentarem escrever no
caderno, com letras manuscritas, as
palavras que montaram;
Faça-lhes saberem que fazemos
grafismos para que as letras fiquem mais
bonitas
.
Nos escritos das embalagens, na rua, nos materiais escolares, enfim crie neles o apetite para
diferenciar mensagens expressas por números, letras, imagens e todas elas ao mesmo tempo;
O manual ajuda nesse sentido. Peca que abram manual e observem as diferentes imagens.
Pergunte onde costuma ver algumas dessas imagens
Pergunte para que servem, qual e a cor, o nome e utilidade.
Identifique, com eles, onde temos uma mensagem só com imagem. Pensem, em conjunto, o
que significam essas mensagens;
Descubra, com os alunos, onde temos uma mensagem com imagem e escrita;
Proceda do mesmo modo para o caso de mensagem que envolve números e letras (preço dos
produtos, matrícula dos carros);
Pergunte se acham que todos os carros possuem a mesma matrícula;
Explique que os carros precisam ter matrículas diferentes porque só pela marca não seria
possível saber qual viatura pertence a quem. Um exemplo: Se um dia um policial precisar dar
uma multa, ele precisa colocar, no papel da multa, a matrícula do carro porque a multa não vai
ser paga na hora. Assim, se o dono não pagar a multa, o policial pode identificar o carro outro
dia e obrigar o dono a pagar ou então prender carro.
Algumas indicações didácticas específicas
imagem Caracteristicas Indicacoes didaticas
Letras e
números
Localização:
nas ruas
Indica Paragem só para táxis
Só podem estacionar 12 Táxis
Faça os alunos constatarem o número 12, escreva o no
quadro e pesa para descobrirem o numero dose em outros
materiais da sala como por exemplo no calendário, relógio
e lista de presença
Tratando se de um sinal de trânsito, aproveite para falar
com os alunos sobre o sinal de trânsito, o que indicam e
sua importância para a nossa segurança nas ruas das
cidades
Imagem Características Indicações didácticas
Mensagem com
letras e imagem
Lugar onde é proibida a entrada de animais. Explique aos
alunos que muitas pessoas costumam levar cachorro e
gato para muitos lugares que nem sempre é permitido.
Diga-lhes que isso costuma ser proibido como por
exemplo em hospitais e jardim-de-infância porque
animais podem causar alergia ou trazer doenças às
crianças.
Faça os alunos constatarem letras por baixo e a imagem
com um traço por cima. Se algum aluno quiser pode
mostrar algumas dessas letras no painel ou outro suporte
na sala.
Educação cívica
A mensagem diz que os deficientes e gravidas devem ter
prioridade neste lugar (pode ser numa fila para tomar
transporte, numa escola, num hospital…
\imagem características Indicações didáticas
Mensagem
com letras e
imagem
Indica que não se pode fumar no lugar onde se encontra
colocado. Podemos encontrar este sinal em hospitais,
escolas, transportes públicos, bombas de combustível, etc.
Fale com os alunos sobre a razão de se proibir tanto o
cigarro (doença, o fenómeno fumador passivo, o risco de
incêndio, etc.)
imagem caracteristicas Indicacoes didaticas
Mensagem só
com letras
Leia a mensagem para os alunos
Diga-lhes que a mensagem se encontra numa
das variedades da língua cabo-verdiana e
ensine que temos pelo menos duas línguas nos
pais. Se houver alunos na sala que tenham
outra língua (wolof, francês, inglês, faca
menção a isso e diga que a diversidade
linguística e muito importante
imagem caracteristicas Indicacoes didaticas
Mensagem
com letras e
números
Leia a mensagem para os alunos
Diga que se trata de uma mensagem tirada numa loja e que estava
colada numa bolsa.
Pergunte aos alunos o que significa antes 1500 e agora 800$
Resposta adequada (o preço baixou)
Aproveita para alertar aos alunos que usamos escrita para
convidar as pessoas a fazerem coisas, deixar recado, aviso sobre
um perigo ou uma publicidade
imagem caracteristicas Indicacoes didaticas
Mensagem
com letras e
números
Matrícula de um carro
Explica aos alunos que, se houver um acidente e o
condutor fugir, devemos olhar para esta chapa. Não só
pela cor ou marca do carro. Faça os alunos descobrirem
os números que se encontram na chapa e nas chapas dos
caros da localidade.
Descoberta do
manual, ícones,
personagens
Todos os manuais do 1º ano trazem uma tartaruga como instrutor. Na
abordagem por competências, os alunos recebem situações complexas
que, de entre outras características, traz uma ou mais instruções. As
instruções para as situações de aprendizagem, nos manuais do primeiro
e segundo ano, são dados por uma tartaruga. Fale as crianças da
tartaruga e do risco que correm, pergunte sobre outros animais da fauna
local. Conte a história das personagens do manual LP1 e 2 e apresente
as suas características.
Situações problema onde somos obrigados a pensar a escrita e tentar escrever na nossa hipótese
ou…procurar na sala, uma estratégia para resolver o problema
Faca o jogo frik frak numa tabuleta a
parte. Ensine os alunos a jogar
O objectivo e leva-los a uma situação
problema na qual precisam usar o nome
dos colegas para registar quem ganhou e
quem perdeu
Escrever como sabem
Nesta actividade, uma vez mais, os alunos são convidados a escrever sem que
necessariamente o saibam fazer de
maneira convencional. A finalidade
e levá-los a pensar sobre a escrita e
deitarem para fora as suas
concepções, medos e reticencias. A
abordagem por competência vai
ensina-los a aprender por tentativas e
erros a o primeiro critério e o da
pertinência em que são convidados a
fazerem o que foi pedido. Podem
escrever na hipótese pré-silábica,
silábica ou silábico-alfabético. Não
importa (ver psicogénese da linguagem escrita). O professor vai ver o seu erro como tentativa
(ver as competências do professor em APC. Para os alunos que escreverem foram do
convencional, o professor mostra que se escreve com letras, e entrega-lhes a palavra correcta
para identificarem as letras no painel, impresso e manuscrito
Primeiras épocas/semanas de integração:
No primeiro ano de escolaridade, as primeiras épocas semanas de integração devem acontecer no
final da propedêutica 2, cerca de um mês e meio após o início das aulas. Naturalmente que não será
uma semana de integração no sentido adulto do termo, nem integração na perspectiva de alunos
alfabetizados, que deve ocorrer no segundo ano. Será uma época de integração parcial onde se fará
uma semana de orientação em que se averigua os seguintes saberes:
NB: Esses saberes-fazer não seriam propriamente situações de integração para alunos que já automatizaram a leitura (alunos que dois de serem alfabéticos já adquiriram alguma experiência de trabalho autónomo com a escrita) mas, são, pelo menos, situações parciais de integração em Outubro, em que vários alunos não distinguem escrita de desenho, e não estão habituados a trabalhar sozinhos. Por outro lado, sendo a escrita, uma actividade altamente analítica, é sabido que no início, para escrever uma palavra, os alunos mobilizam várias capacidades designadamente, a consciência fonológica (vão dizendo a palavra fonema por fonema) para poder escrevê-la. Neste sentido, os seus alunos estarão mobilizando várias capacidades como a memória, a expressão, a preensão punção e progressão para resolver um simples problema de escrita do nome pessoal para identificar a sua própria prova: mobilizar várias capacidades, vários conteúdos (letras, espaçamento, organização gráfica da escrita…cumprir uma tarefa sozinho) -logo, situação (parcial) de integração.
Saber ser: Saber fazer linguístico
Noções e conceitos (saber fazer cognitivo)
Saber fazer gestual
Em que medida os alunos já interiorizaram o saber ser aluno? (sentar numa carteira por tempo superior a 40 minutos, identificar os materiais escolares, usar o material riscador num caderno, da esquerda para a direita; desenhar, fazer letras e formas parecidas com letras, copiar coisas no quadro num ritmo minimamente aceitável); tentar cumprir as tarefas sem birra,
Identificar e nomear algumas letras do alfabeto (no painel do ABC) Diferenciar figuras e letras Identificar alguns algarismos (nos dias do mês marcados no calendário, na lista de presenças e no relógio)
Escrever a data e se preparar para um dia de trabalho Copiar pelo menos uma frase no quadro sem chamar o professor Identificar as fronteiras gráficas de uma palavra Reconhecer o início de uma frase (letra maiúscula) Reconhecer o nome próprio, Diferenciar o nome pessoal e o nome do colega Formular uma frase para se apresentar Copiar uma frase para se apresentar
1ª
Sem
ana
2ª
Sem
ana
3ª
Sem
ana
4ª
Sem
ana
5ª
Sem
ana/
6ª
sem
ana
Avaliação de regulação e
Aprendizagem da integração
Remediação
Avaliação de
orientação
Condução das aprendizagens pontuais por metodologias diversas (de
preferência por via das metodologias activas e situações-problemas)
Propedêutica 1 e 2
Semana de integração tema 1
Os saberes e noções a adquirir são o “ABC” no
painel das letras, o nome pessoal e o nome do
colega no painel dos nomes!
5. Avaliação de regulação
Uso da lista de presenças
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se _______________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
Alternativa A
1. Consulta a lista de presenças e completa com as palavras adequadas
Aluno, porta, sala, fazer,
a) Nenhum ____________faltou hoje.
b) O _________________faltou hoje.
c) A _________________faltou hoje.
2. Escreve as seguintes nomes que o professor vai ditar: São nomes e pessoas da sala de
aula. Se não sabes, copia na sala:
Espaço sala Nomes de colegas (pelo menos um)
3. Inventa uma frase em que usas pelo menos uma palavra da sala. Dita ao professor para
que ele o escreva no quadro. Copia a frase para a prova.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Alternativa B
Eu sou____________________________
O nome d__ m _________colega é ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1. Consulta a lista de presenças e preenche:
a) O _________________faltou hoje.
b) A _________________faltou hoje.
2. Liga as imagens aos seus nomes:
gis
aluna
Carteira Porta
janela casa
apagador
telhado
gis quadro
Chão caneta
Teste alternativo C
Uso da lista de presenças
Chamo-me ____________________________
_________ colega de carteira chama-se
________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
2-No dia ________________ de ___________________o _____________________faltou as aulas.
1. Escreve o nome dos objectos:
Usa estas palavras, se precisares:
Sala, balde, carteira, gis, quadro, aluno, apagador
2. Completa a frase com as palavras adequadas: aluno, caderno, porta, quadro
O escreve no
Alternativa D
Uso da lista de presenças
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se
________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
3. escreve em manuscrito
carteira gis aluna quadro
A C G J M P
b ç e f h i k l
D I L N P
b f h k m o q
Alternativa E
Uso da lista de presenças
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1-completa o painel do alfabeto
A C G J M P
b ç e f h i k l
D I L N P b f h k m o q
r t v y z
s
T u x
w 2-completa
carteira gis aluna quadro
carteira __l__n__ __ua__ro
Alternativa F
Uso da lista de presenças
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1-completa o painel do alfabeto
A C G J M P
b ç e f h i k l
D I L N P
b f h k m o q
2-Observa as imagens e escuta o diálogo:
O encontro entre a Ana e o Paulo
Escreve a pergunta de acordo com a imagem:
Eu sou
a Katia
_________________
_________________
________________?
Eu sou a Ana.
Com te chamas?
Lembre-se:
eu sou…
Chamo –me…
como é o teu
nome?
Bom dia, Como te
chamas?
Teste de avaliação- 1º/2º ano de escolaridade
Língua Portuguesa
Final da fase propedêutica
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1. Pinta as letras manuscritas que formam o teu nome
2. Copia 5 vezes a letra a manuscrita:
3. Copia 5 vezes a letra g .
Var. B
O MEU NOME É____________________________
O MEU COLEGA DE CARTEIRA CHAMA-SE ________________________
MORO ________________________________________________
NASCI NO DIA ___________________________________________
1-ESCREVE AS CORRESPONDENTES MANUSCRITAS
3-Pinta os objectos que estão em baixo da mesa
4-Forma conjuntos das letras iguais
5-Escreve o algarismo que vem antes e o que vem depois
3
ou 6- Completa
1 3 5
um dois Quatro
7-Pinta o gato que se encontra entre os cães:
5.1. Tema 1- Comunicação e expressão na escola e na família
Contexto sala de aulas
Oralidade Escrita
Leitura Escrita
Patamar 1:
O (a) aluno(a)
produz, pelo menos,
três frases referentes
ao estabelecimento
de relações sociais e
expressão de
sentimentos.
Patamar 1 :
O (a) aluno(a) lê, pelo menos,
quatro frases escritas,
utilizando o seu nome ou o
nome de um(a) colega e léxico
relativo ao contexto
escolar/familiar para a
expressão de sentimentos e
estabelecimento de relações
sociais.
Patamar 1 :
O (a) aluno(a) escreve, com
autonomia, pelo menos, três frases,
utilizando o seu nome ou o nome de
um(a) colega e léxico relativo ao
contexto escolar/familiar para a
expressão de sentimentos e
estabelecimento de relações sociais.
Patamar 2 (ver vol.
2) Patamar 2 (ver vol. 2) Patamar 2 (ver vol. 2)
Competência terminal de Integração-1º ano: No final do 1ª ano, o(a) aluno(a) lê, produz oralmente e por escrito (ou ainda, na linguagem gestual); mensagens simples, de seis a oito frases, para exprimir sentimentos, descrever e narrar acontecimentos relacionados com a vida pessoal, familiar e escolar, apoiando-se em suportes áudio, visuais, tácteis e escritos.
6.1.1. Diagnóstico e orientação
MATERIAL ESCOLAR:
Ponteiro (3 silabas) /apontador
Cozinheira
Cozinha, Professor, Janela, Caderno
Cola, Quadro, Porta
Giz
A cola está na mochila.
No escritório do gestor
Lapiseira
Caneta
mesa
Clips
Aprender e aprender, dando funcionalidade aos saberes
Aprender
O que?
Para que? Saberes Saber ser Interdisciplinaridade
Exemplos de
expressões
Léxico Referir-se as
pessoas do
contexto escolar
com respeito e
correcção
Nomear os
objectos de
modo adequado
Matemática:
Relações espaciais
Contagem de zero a
cinco
Ciências integradas:
Conhecimento do meio
físico e social escolar e
familiar
Léxico e
estruturas e
expressões
de
comunicaçã
o relativos
ao contexto
sala de
aulas
Saudar,
despedir,
se apresentar,
apresentar
alguém, nomear,
caracterizar e
falar da
utilidade das
coisas no
contexto sala de
aula
Sou o João
Como te/se
chama/s?
O meu nome e
Paulo
Ele e meu colega de
carteira
A caneta serve para
escrever
Empresta-me a
borracha, por favor
Nomes dos
colegas e
demais
elementos da
escola;
Nomes dos
objectos da
sala;
Adjectivos
Condução das aprendizagens pontuais.
A condução das aprendizagens pontuais deve ser sistemático mas fluido e flexível. Os
manuais devem ser usados numa perspectiva de complementaridade e sensatez pois, não se
vai cumprir nenhum manual e sim levar os alunos a construírem as suas aprendizagens
significativas. Neste sentido os manuais são materiais assim como o espaço sala, as ruas e os
escritos da comunidade e demais realidades materiais que suportam a escrita e demais
conteúdos escolares
Opção 1: Partindo do contexto real: sala de aulas
Para introduzir os alunos no tema 1, o professor pode partir da sala de aulas e auxiliar-se de qualquer
um dos três manuais do 1º ano.
Saberes: Saberes fazer:
Léxico relativo ao contexto sala
de aulas
Conjuntos de1 a 5 elementos
Contagem de 1 a 5
Estruturas e expressões para
nomear e contar os objectos da
sala de aulas
Estruturas e expressões para
qualificar e se referir à utilidade
das coisas
Nomear os objectos do contexto sala de aulas;
Identificar os nomes desses objectos na sala e na frase;
Associar as palavras escritas com os objectos que
representam na sala;
Associar nomes escritos em tipo impresso e manuscrito;
Montar as palavras e frases sobre o contexto sala de
aulas, usando letras moveis impresso e manuscrito;
Copiar as frases para o caderno diário;
Contar o número de letras existentes nessas palavras;
Contar o número de palavras em frases do contexto sala
de aulas;
Agrupar as imagens dos objectos nomeados;
Formar conjunto com 1 a 5 elementos;
Aprendendo a oralidade
O professor pode perguntar aos alunos quais são os objectos da sala
A medida que os alunos respondem, ele escreve os seus nomes no quadro, perguntando se está
a escrever correctamente (recorde-se que os objectos, a esta altura, estão todos legendados):
De seguida, o professor pergunta se na língua cabo-verdiana esses objectos são denominados
da mesma maneira.
Depois 4 ou 5 objectos nomeados e identificados, o professor passa para a dimensão frase e
actos de fala para dar uma ordem, um pedido ou referir uma característica de um desses
objectos, usando uma frase. Ex. O nosso quadro é de que cor? Para que serve? O professor
pode chamar um aluno e pedir –lhe que apague o quadro. Imaginemos que o aluno se chama
José. De seguida pergunta para a turma: o que e que o José fez? O professor faz um sortilégio
e decide escrever o que é que o José fez.
Eis a frase:
O José apagou o quadro
De seguida, escreve a frase no quadro, descobrem as palavras que fazem parte da frase,
identificam essas palavras na turma, produzem outras frases e, finalmente os alunos podem
montar essa frase com letras móveis impresso e manuscrito.
Se houver tempo os alunos podem inventar mais frases usando palavras da sala de aulas
Quando inventam a frase, podem dita-la ao professor que a escreve no quadro e explora –a
com auxilio da turma.
O professor explora a frase em língua cabo-verdiana e portuguesa, poe os alunos a contarem
as letras que formam as palavras, identificam essas letras no painel mural, nos nomes dos
colegas.
O professor pode identificar alguma letra específica e pedir a um aluno que venha ao quadro
escrevê-la ou apaga-la, etc.
Exploração dos manuais
Os manuais têm várias imagens, são ricos e coloridos.
O professor pode pedir a turma para identificarem no manual, os objectos de que estivemos a
falar.
Pedir que identifiquem as cores e outras características e utilidade;
Só depois de muito bem exploradas, o professor avança para a realização dos exercícios
(completação de lacunas em língua portuguesa, mais conversas em ciências ou construção de
conjuntos em matemática.\
Exemplo 2: Partindo do manual de matemática:
Saberes:
Léxico relativo ao contexto sala de aulas
Conjuntos de1 a 5 elementos
Contagem de 1 a 5
Estruturas e expressões para nomear e contar os objectos da sala de aulas
Estruturas e expressões para qualificar e se referir à utilidade das coisas
Saberes fazer:
Nomear os objectos do contexto sala de aulas;
Identificar os nomes desses objectos na sala e na frase;
Associar as palavras escritas com os objectos que representam na sala;
Associar nomes escritos em tipo impresso e manuscrito;
Montar as palavras e frases sobre o contexto sala de aulas, usando letras moveis impresso e
manuscrito;
Copiar as frases para o caderno diário;
Contar o número de letras existentes nessas palavras;
Contar o número de palavras em frases do contexto sala de aulas;
Agrupar as imagens dos objectos nomeados;
Formar conjunto com 1 a 5 elementos;
Exemplo 3: Partindo do manual das ciências integradas
Saberes:
Elementos do meio
físico e social escolar e
familiar
Léxico relativo ao
contexto sala de aulas
Conjuntos de1 a 5
elementos
Contagem de 1 a 5
Estruturas e expressões
para nomear e contar os
objectos da sala de aulas
Estruturas e expressões para
qualificar e se referir à utilidade das coisas
Saberes fazer:
Nomear os objectos do contexto sala de aulas
Identificar os nomes desses objectos na sala e na frase
Associar as palavras escritas com os objectos que representam na sala
Associar nomes escritos em tipo impresso e manuscrito
Montar as palavras e frases sobre o contexto sala de aulas, usando letras moveis impresso e
manuscrito;
Copiar as frases para o caderno diário
Contar o número de letras existentes nessas palavras;
Contar o número de palavras em frases do contexto sala de aulas
Agrupar as imagens dos objectos nomeados.
Formar conjunto com 1 a 5 elementos;
Partindo do manual de Língua portuguesa 1
Saberes:
Léxico relativo ao
contexto sala de
aulas
Contagem de 1 a 5
Estruturas e
expressões para
nomear e contar os
objectos da sala de
aulas
Estruturas e
expressões para
qualificar e se
referir à utilidade
das coisas;
Elementos do meio físico e social escolar e familiar
Saberes fazer:
Nomear os objectos do contexto sala de aulas
Identificar os nomes desses objectos na sala e na frase
Associar as palavras escritas com os objectos que representam na sala
Associar nomes escritos em tipo impresso e manuscrito
Montar as palavras e frases sobre o contexto sala de aulas, usando letras moveis impresso e
manuscrito;
Copiar as frases para o caderno diário
Contar o número de letras existentes nessas palavras;
Contar o número de palavras em frases do contexto sala de aulas
Agrupar as imagens dos objectos nomeados.
Produzir oralmente ou por escrito, pelo menos uma frase, (no hipótese qualquer) para designar
uma característica ou utilidade dos objectos da sala de aula
Saber fazer:
Numa situação de contacto social, o aluno a presenta-se e pede ao outro para se apresentar:
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
Escreve a pergunta
Pergunta :___________________________________________
Resposta: Sou o Paulo
Inserir grelha de correcção
O texto da página 22 e a sua relação com a pagina 21 do manual LP1
Faca os alunos verem as diferenças e as semelhanças entre os dois
Explore muito bem o texto da página 21: Muitas aprendizagens a criança
parecida ter. Ela pode não saber de onde se começa a historia-se de baixo
para a cima, se do centro para a periferia. Se da direita para a esquerda.
A banda desenhada e o
recurso didáctico mais
apropriado para
demonstrar a relação
entre a escrita e a
oralidade
Aos poucos, as crianças
vão descobrindo que a
escrita não e a transcrição
da oralidade mas as duas
constituem formas de uso
da língua…e que existem
algumas relações entre a
oralidade e a escrita.
Leia o texto da página 21
Leve os alunos a descobrirem que o texto da pagina 22 e muito mais formal e
académico que o da pagina 21. Pergunte qual deles gostam mais, realce as
diferenças e semelhanças entre os textos; pergunte aos alunos o que e que se
encontra na pagina 21 e que não foi possível mostrar no texto da pagina 22;
Depois deste percurso, passe a tarefa de encontrar as frases no texto.
Uma aula com frases da sala
A professora dita aos alunos algumas palavras da sala:
giz
Porta
Quadro
Janela
Professora
Ela pergunta aos alunos de que cor e o quadro
Depois pergunta de que cor e a porta
Decide escrever a frase sobre o quadro: O quadro é preto
A professora manda o Tiago fechar a porta
Pergunta a turma o que e que o Tiago fez
Depois escreve: o Tiago fechou a porta (no quadro)
E pede aos alunos para dizerem de que cor e a porta
E escreve: a porta e verde
Inserir imagem
Distingue as frases, leva os alunos a identificarem a frase da porta e a do quadro
Dramatiza com os alunos
Chama todos os alunos, gesticulam mostrando o Tiago fechou a porta
Ela pergunta qual as palavras que fez o gesto e quais ela não fez e só disse com a boca (Tiago, ela
apontou; fechou ela gesticulou e porta ela apontou). /O/ ela só disse com a boca
/a/ só disse com a boca
Ela demostrou as palavras no quadro\
Distribuiu cartões com as palavras para os alunos
Pediu para formarem as palavras e frases
Depois distribuiu algumas letras móveis e fizeram a montagem das frases
Confrontou os alunos com a frase que escreveram: muitos só escreveram a
palavra quadro pensando terem escrito uma frase
Pediu aos alunos que mostrassem aonde se encontra a “frase do Tiago” e onde
esta a frase sobre a porta
Depois mandou os alunos sentarem e montarem a frase com letras móveis
NB- a professora fez aqui uma
associação entre a oralidade no
campo da aprendizagem dos actos
de fala, a abordagem lexical
explorando as múltiplas formas de se
usar as palavras quadro, menino,
porta e cores, ensinou a escrita. No
contexto de Cabo Verde a LP e
adicional e portanto uma língua que
precisa ser ensinada. Contrariamente
ao que sucede se a LP fosse materna,
aqui o professor ensina a língua e os
seus usos na oralidade e escrita.
No dia seguinte,
A professora debruçou-se na escrita das palavras
isoladas pelos alunos qua não conseguiram:
Escrita de frases por parte dos alunos mais avançados
Completação de palavras com falta de letras
Completação de frases com falta de palavras
Caca palavras em sopa de letras
Crucigramas
Imagem de alunos fazendo palavras com letras
moveis a frente de imagens
Palavras com falta de letras
Frases com falta de palavras
Crucigrama (cartão grande)
Teste de avaliação de regulação- 1º/2º ano de escolaridade
Língua Portuguesa
Alunos que produzem nas hipóteses pré silábicas 1 e 2:
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1. Completa com as letras que faltam:
2. Escreve o nome dos objectos da tua sala:
3. Faz um desenho da tua sala:
Teste de avaliação de regulação- 1º/2º ano de escolaridade
Língua Portuguesa
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1. Completa com as letras que faltam:
2. Completa a legenda da sala
3. Encontra as palavras na sopa de letras (legendado)
Teste de avaliação de regulação- 1º/2º ano de escolaridade
Língua Portuguesa
(Variação para os alunos que produzem no nível silábico):
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1. Completa com as letras que faltam:
2. Escreve os nomes dos objectos da tua sala:
3. Encontra as palavras na sopa de letras:
Teste de avaliação de regulação- 1º/2º ano de escolaridade
Língua Portuguesa
(Variação para os alunos que produzem no nível silábico):
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
1. Completa com as letras que faltam:
O meu nome é____________________________
O meu colega de carteira chama-se ________________________
Moro ________________________________________________
Nasci no dia ___________________________________________
Comunicação e expressão na família
Avaliação diagnóstica e de orientação
FAMÍLIA
Afilhado
Madrinha
Sogra, Tio
Mãe
Comunicação e expressão sobre a higiene e alimentação
Avaliação diagnóstica e de orientação
Marmelada Marmelada
Filhózes Funguinho/pingada/(fidjós 2 silabas)
Bolo Bolu
Bis?
DOCES
Pirulito; Pipoca
Pudim
Bis
ALIMENTOS de origem animal
Mussarela
Presunto
Queijo
? (rim/rins…?)
Pão (!)
TEMPEROS
Cebolinha Sabolinha/sebulinha
Pimenta Pimenta
Alho Adju/alhu
Sal Sal/sal
BEBIDAS
refrigerante (5 silbas),Vitamina (!) Vitamina rfrijrant (5slba)
Refresco Refresko, xalala
Suco/sumo Sumu
Chá Xa
Limonada Limonada
Açucar Sukri (2 silabas) asukar
Suco
Pó
EU BEBO SUCO DE LIMÃO.
Cachupada katxupada
Feijoada, Cebola, Cachupa Sebola/sabola, Kaxupa/katxupa
Alho Adju/alho
Sal sal
EU GOSTO DE cachupa