Download - 141667361 PROINTER Criacao de Fabrica
CEAD-UNIDERP-ANHANGUERA TELÊMACO BORBA/PR
Curso de Tecnologia em Logistica
ATPS TÉCNICAS EM NEGOCIAÇÃO
1º Semestre/2013
PROFESSOR EAD (Profª. Ma. Karem Grubert Rojas)
TUTOR PRESENCIAL (Alessandro)
TUTOR A DISTÂNCIA: Veronica Pereira de Novaes
Integrantes (em ordem alfabética):
Nome Completo RA
Reginaldo Da Rosa Salvario 424511
Jader Gabriel Messias Pimenta 431364
Joel Aparecido de Oliveira 429255
Fabio Camargo Moreira Lopes 429206
Rosivaldo Machado 423384
Telêmaco Borba/PR, 22 de Abril de 2013
FACULDADE AFIRMATIVO
DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ADRIANO JUCINEY DOS SANTOS OLIVEIRA
PROJETO PARA CRIAÇÃO DA FABRICA ADRIAN LTDA (PANQUECAS & CIA)
Cuiabá MT Junho/2011
Adriano Juciney Dos Santos Oliveira
PROJETO PARA CRIAÇÃO DA FABRICA ADRIAN LTDA (PANQUECAS & CIA)
Estágio Supervisionado apresentado à Coordenação do Curso de Administração como um dos
requisitos para obtenção do Grau de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Esp.Samir
Adel Zeidam
Cuiabá/MT Junho/2011
CRIAÇÃO DA FÁBRICA E DISTRIBUIDORA (PANQUECAS- ADRIAN M.E)
TERMO DE APROVAÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO APRESENTADO À COODERNAÇÃO DO CURSO DE
ADMINISTRAÇÃO E SUBMETIDO À APRECIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA,
COMO UM DOS REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREU EM
ADMINISTRAÇÃO.
Aprovado em:___/___/____.
Banca Examinadora ________________________ Prof. Esp. Samir Adel Zeidan
Orientador/Presidente da Banca
________________________ Prof. Ms. Rogério Junior da Silva Costa Membro
________________________
Profª. Esp. Salete Schmitz Takeda
Membro
Dedicatória Dedico este trabalho a minha família que não mediu esforços para estarem ao
meu lado desde o dia que comecei a ter o sonho de conclusão do meu curso de administração.
5
Agradecimentos
Agradeço à minha família, por estarem a postos sempre que precisei e por todo o esforço que
me permitiu estar nesta cidade. Aos meus amigos, minha segunda família, que agüentaram
minha bagunça durante este trabalho e que me levaram para tomar umas cervejas quando era
necessário me distrair, principalmente a grande pessoa Maria Salete Alves de Mira se não
fosse
ela não estaria formando.
6
Epígrafe
Lutar sempre, vencer talvez, desistir jamais.
(Autor Desconhecido)
7
SUMÁRIO
1-Introdução
Objetivos ..................................................................................................................................13
1.2-Objetivo
Geral ....................................................................................................................14
1.3-Objetivo
Específico.............................................................................................................14
1.4-
Justificativa........................................................................................................................14
1.5-
Metodologia.......................................................................................................................15
2-Desenvolvimento...................................................................................................16
2.1-Característica da Empresa.................................................................................................16
2.2- Historia da Panqueca........................................................................................................16
2.3- Definição do Negocio........................................................................................................17
2.4- Missão...............................................................................................................................17
2.5-
Visão.................................................................................................................................17
2.6-Sistema de
Tributação ..................................................................................... 17
3- Analise do Produto e Serviço.............................................................................17
3.1- Mix dos
Produto................................................................................................................17 3.2
Ambiente Físico..................................................................................................................19
3.3 Transporte..........................................................................................................................19
4- Analise de Viabilidade Mercadológica................................................................22
4.1-
Mercado.............................................................................................................................23
4.2- Identificação do Publico
Alvo.............................................................................................23
Analise
Swot................................................................................................................................25
4.3- Ponto Fortes......................................................................................................................25
4.4- Pontos
Fracos...................................................................................................................25 4.5-
Oportunidade.....................................................................................................................25
4.6- Ameaças............................................................................................................................25
4.7- Tendência do
Mercado......................................................................................................25 4.8
Concorrência......................................................................................................................25
4.9- Principais Forças do Microambiente ..................................................................26 4.9.1-
Ambiente Demográfico..........................................................................................26 4.9.2-
Ambiente Econômico.............................................................................................27 4.9.3-
Ambiente Tecnológico...........................................................................................27 4.9.4-
Ambiente Político...................................................................................................27 4.9.5-
Ambiente Natural...................................................................................................27 4.9.6-
Ambiente Sociocultural..........................................................................................28 4.9.7-
Segmentação do Mercado.....................................................................................28 4.9.8-
Critério de Segmentação de Mercado....................................................................28 4.9.9-
Geografia...............................................................................................................28 4.9.10-
Demografia da empresa.......................................................................................29 4.9.11-
Psicografia............................................................................................................29
4.9.12-Personalidade Extrovertida..................................................................................29
4.10- Aliança Estratégica..........................................................................................................29
4.11-Diferencial
Competitivo....................................................................................................30 4.12- Metas
Especificas............................................................................................................30 4.13-
Praça...............................................................................................................................30
4.14- Estratégica de Promoção e venda..................................................................................31
8
4.15- Relacionamento com
Cliente...........................................................................................31 5- Dimensionamento e
Analise de Viabilidade Técnica.............................................32 5.1-
Investimento......................................................................................................................32
5.2- Recurso Humano...............................................................................................................32
5.3- Capital de
Giro...................................................................................................................38 5.4-
Despesa Fixas e Variáveis ...............................................................................................39
5.5-
Custo.................................................................................................................................40
5.6- Preço/Estoque..................................................................................................................41
5.7-
Projeções...........................................................................................................................41 6-
Analise de Viabilidade Econômica Financeira.......................................................43 6.1-
Capacidade de Pagamento...............................................................................................43
6.2- Taxa de Retorno................................................................................................................44
6.3- Prazo de
Retorno..............................................................................................................44 6.4-Ponto
de Equilíbrio.............................................................................................................45 6.5-
Lucratividade......................................................................................................................45 7-
Projeção Organizacional........................................................................................45 7.1-
Documento de abertura de firma.......................................................................................45
7.2-Definição e descrição dos cargos.......................................................................................49
7.3- Políticas gerias
setoriais....................................................................................................53
7.4-
Layout................................................................................................................................54
Referencia Biográfica...............................................................................................65
9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Tabela 1 - Mix de Produto..........................................................................................18 Gráfico
1 – Idade dos Pesquisados ...........................................................................23 Gráfico 2 – Sexo
dos Pesquisados............................................................................24 Gráfico 3 – Classes Sociais
dos Pesquisados...........................................................24 Gráfico 4 – Estado Civil dos
Pesquisados..................................................................24 Quadro 1 – Pesquisa
Cliente......................................................................................24 Quadro 2 – Descrição do
Investimento.................................................................32-33 Quadro 3 – Função da
empresa ................................................................................33 Quadro 4 – Salário dos
Funcionários....................................................................34-38 Quadro 5 - Capital de
Giro........................................................................................39 Quadro 6 - Despesa
Fixa......................................................................................39-40 Quadro 7 –
Custo ......................................................................................................41
Quadro 8 – Preço.......................................................................................................42 Quadro 9
– Projeção de venda...................................................................................43 Quadro 10 –
DRE.......................................................................................................43 Quadro 11 –
Capacidade de Pagamento...................................................................43 Quadro 12 – Taxa de
Retorno...................................................................................44
10
Quadro 13 – Prazo do Retorno..................................................................................44 Quadro
14 – Ponto de Equilíbrio................................................................................45 Quadro 15 –
Lucratividade.........................................................................................45 Quadro 16 –
Organograma........................................................................................49 Quadro 17 –
Seleção..................................................................................................52 Quadro 18 -
Layout...................................................................................................54 Logomarca da
fábrica.................................................................................................64
LISTA DE ABREVIATURA
PIB: Produto Interno Bruto CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido IPI: Imposto
sobre Produto Industrializado ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço ISS:
Imposto Sobre Serviço
DARF:
Documento de Arrecadação de Receita Federal ANVISA: Agencia Nacional de Vigilância
Sanitária SENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAC: Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial SEBRAE: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas RDC: Remo te Data Concentrador CERTIFICADO HACCP: Hazard Analysis
Critical Control Point RIR/99 - Regulamento do Imposto de Renda.
11
PANQUECAS & CIA M.E- Estudo de viabilidade para criação da fábrica de panquecas,
Adrian ltda. Relatório De Conclusão Do Curso De Graduação Administração Faculdade
Afirmativo- Cuiabá- MT
RESUMO
O Brasil é um país em desenvolvimento, seu mercado de trabalho transforma-se
constantemente. As mudanças são rápidas, exigindo cada vez, mais dos empresários na área
alimentício e também qualificação de seus profissionais. O objetivo desta pesquisa é
apresentar o estudo de viabilidade para implantação de uma fabrica de panqueca, buscando a
satisfação e apresentar os resultados de sua aplicação inovadora. A idéia da criação da fabrica
surgiu em uma conversa com amigos que dizem gostar de panquecas mais não tem aonde
consumir aqui em nossa Capital. A pesquisa realizada teve caráter qualitativo. Aplicou-se um
questionário com perguntas abertas aos consumidores cuiabanos. Verificou-se que os
consumidores estão atentos às novas idéias exigindo sempre mais dos mercados e dos
empreendedores. Palavras-chave: Mercado de trabalho, Qualificação .
12
PANCAKES & CIA ME-Feasibility Study for establishment of factory pancakes, Adrian ltd.
Completion Report of the Undergraduate Administration Faculty Affirmative-Cuiabá-MT
ABSTRACT Brazil is a developing country,
its labor market changes constantly. The changes are rapid, requiring ever more entrepreneurs
in the food area and also the qualification of its professionals. The objective of this research is
to present the feasibility study for establishment of a factory of pancake, seeking satisfaction
and present the results of its innovative application. The idea of creation of the factory came
in a conversation with friends who say they like pancakes more has nowhere to eat here in our
Capital. The research was qualitative. We applied a questionnaire with open cuiabanos
consumers. It was found that consumers are open to new ideas ever more demanding markets
and entrepreneurs. Keywords: Job Market, Qualifications
13
1.0- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem cunho prático, com objetivo de apresentar a novidade à cidade de Cuiabá e
até mesmo ao mercado nacional onde a Fábrica Adrian Ltda. (Panquecas - Cia), irá trazer uma
idéia inovadora que aumentará, mais a concorrência no mercado oferecendo a população um
produto diferente. Este produto poderá atingir o mercado de trabalho onde a empresa irá gerar
mais empregos. São notáveis as fortes transformações que vem ocorrendo no mundo do
Trabalho. Ainda encontramos empresas e indústrias que não visam à qualidade do produto.
No século XX, com o pretexto de ampliação e reprodução do capital, implantou-se na
sociedade o modelo taylorista/fordista, que não era apenas um modelo de produção e
organização fabril, mais também um paradigma que permeou a sociedade que tinha entre suas
principais características a produção e consumo em massa. (Taylor, 1910, p. 230). Na década
de 1930/60 houve mudanças no dinamismo econômico
nacional, com a substituição das importações e as então nascentes indústrias brasileiras,
voltadas para o mercado interno junto ao processo de urbanização. A organização fabril, no
modo de produção fordista com a presença de grandes unidades produtivas, aglomerava em
uma única unidade um grande número de trabalhadores, possibilitando a organização dos
mesmos. Nos anos 80 ficaram marcadas as mobilizações sindicais e os movimentos sociais
em busca das conquistas trabalhistas. Esse período garantiu maior seguridade social aos
trabalhadores.
14
A partir da década de 70, com a crise estrutural do sistema
capitalista, o
capital buscou novos caminhos para a sua reprodução, objetivando sua expansão e
acumulação de lucros. Esse momento marcado pelo aprofundamento das relações
internacionais do capital, conhecida como globalização, o qual veio interferir e trazer grandes
transformações no mundo do trabalho. Neste momento, com o advento do neoliberalismo, há
uma onda de privatizações de empresas estatais e processo de terceirização de empresas
(TIMMONS, 1994, p 56) Ora, se considerarmos que as empresas, quase sempre, começam
pequenas, isso chega a ser um paradoxo. Principalmente por que, no mundo de hoje, as
pequenas empresas constituem a principal fonte de empregos e são responsáveis, por mais de
50% do produto bruto (PIB) e pelo maior volume de exportação. O PIB real dá-nos o valor
dos bens e serviços produzidos internamente pela economia, recorrendo-se para o cálculo das
quantidades produzidas no período em análise usando os preços desses bens e serviços que se
encontravam em vigor num dado período de referência e assim tomado com base, isolando
as alterações de preços de mercado. (Thorn Gilts em 2009-10-30 22:36:49) As empresas
começam a se reestruturar pelo acirramento da concorrência e por causa dos conflitos sociais
relacionados às formas tradicionais de organização do trabalho e da produção. Neste
momento, o modo de produção fundamentado no Toyotismo, que se iniciou no Japão, foi uma
alternativa que o capital encontrou frente à crise do fordismo/taylorismo. 1.1-Objetivo Geral
Implantar uma fábrica de panqueca em Cuiabá, com um produto inovador. 1.2-Objetivo
específicos Analisar o mercado alimentício de Cuiabá. Analisar uma pesquisa Mercadológica.
1.3-Justificativa
15
Este projeto se justifica pelo fato de possibilitar uma novidade no mercado de Cuiabá,
implantação da fábrica de panqueca onde serão fornecidos produtos inovadores com boa
qualidade. Atualmente em Cuiabá e Várzea Grande não existe nenhuma fábrica e
distribuidora no ramo de Panquecas. A empresa sabe do enorme potencial que o mercado
oferece, conhece também as necessidades de uma melhor estruturação organizacional. Com
base nisso, a Panquecas Cia acredita que o ponto de partida para tal estruturação se dará com
a elaboração de um plano mercadológico, tornando este projeto oportuno. A importância e a
viabilidade do projeto ficarão ainda mais ressaltadas pelo fato, da empresa, possuir um
planejamento estratégico, plano de marketing e demais planos para as outras áreas como:
comercial, financeira e recursos humanos. A leitura de diversos autores contribuiu para o
enriquecimento teórico. O mercado muito sofreu alteração se comparado com o período que a
organização iniciou suas atividades. Uma ação mal
planejada ou não planejada pode custar "muito caro" para a empresa. Em época de
crescimento da economia brasileira, globalização e crises econômicas, uma organização
preocupada com o seu crescimento não pode mais se dar ao luxo de arriscar recursos cada vez
mais escassos. Planejar é preciso sempre. 1.4-Metodologia A pesquisa utilizada para criar a
metodologia foi a Qualitativa. A mais adequada para apurar opiniões e atitudes explícitas e
conscientes dos entrevistados, pois utilizou instrumentos estruturados (questionários). Mostra-
se apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e
inferências a partir de amostras numéricas, ou busca padrões numéricos relacionados a
conceitos cotidianos. O autor utilizado para essa pesquisa foi LAKATOS, Eva Maria ,
MARCONI.
16
2-DESENVOLVIMENTO
2.1-Caracterização Da Empresa A razão social da empresa permanecerá com nome do
proprietário ADRIANO OLIVEIRA já o nome fantasia será Panqueca Cia. Um sonho que
sem coragem não dará o primeiro passo para a realização dos objetivos desejados. No entanto,
com a grandiosa ampliação do mercado econômico, político e social outra característica
tornara-se a essencial aos empreendedores que desejarem o sucesso em suas atividades, sem o
que não seriam atingidos seus objetivos. Assim percebe-se vital sobrevivência para atingirmos
a vitória nos negócios. As características são: • • • • Tendência atual de alimentação saudável.
Qualidade de vida e redução de peso. São capazes de oferecer benefícios à saúde, aumentando
a longevidade com qualidade de vida. As técnicas para formulação de nossos produtos são
acompanhadas por profissionais altamente
qualificados, utilizando matérias-primas com alto padrão de qualidade. • Acompanhados de
análises e estudos para a segurança na utilização e consumo dos mesmos. Estas características
é que permitem a nossa empresa fornecer produtos de alta qualidade, seguros para o consumo
e com excelentes benefícios para seus consumidores.
17
2.2-História da Panqueca As panquecas são muito antigas, surgiram há 9.000 anos na Europa,
mais precisamente na França.Acredita-se que elas surgiram quando uma mulher derramou de
forma acidental, um pouco do mingau utilizado no fogão e percebeu que ele cozinhava rápido,
era fácil de manusear e possuía um sabor muito agradável. O hábito de comer panquecas se
difundiu rapidamente por toda a Europa, inclusive tendo sido criados vários festivais em
função do prato. Hoje em dia as panquecas são muito famosas no mundo todo e desde o
começo do século 20, elas começaram a aparecer em vários lugares e a se tornaram bastante
populares. . (DOLABELA, 2006, p.167). 2.3-Definição Do Negócio A empresa será um
Fábrica de Panqueca Cia, fornecedora de panquecas congeladas.
2.4-Missão
Fornecer alimentos aos consumidores e clientes com produtos saborosos e saudáveis, com
soluções diferenciadas. 2.5-Visão Ser reconhecido como criador do novo produto inovador
para o mercado alimentício, superando todas e quaisquer expectativas. 2.6-Sistema De
Tributação A empresa utilizará o sistema de tributação Simples. Esse regime unifica a
cobrança dos impostos e contribuições: PIS, COFINS, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica,
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), IPI, ICMS, ISS e a Contribuição
Previdenciária. De acordo com a Lei
Complementar 123 de 14/12/2006, todos os impostos são reduzidos e recolhidos através de
um único DARF. Atualmente os ramos de atividades têm sido mais abrangentes, porém nem
todos os ramos de atividades têm o direito a essa opção. Para que possa optar deve ter
contabilidade organizada como determina o RIR/99 - Regulamento do Imposto de Renda.
18
3-Análise Do Produto Ou Serviço 3.1-Mix dos Produtos O produto inicial que a Indústria irá
fabricar e comercializar serão: Panquecas. Trata-se de um produto inovador Panquecas
congeladas, uma vez que terá alto valor protéico e baixo valor de calorias, sem prejuízos de
sabor. O processo de fabricação é um tanto simples o produto conterá ingredientes que serão
elementos importantes na alimentação de crianças, adolescentes e adultos. O processo de
cozimento é moderno e não trará prejuízo aos nutrientes contido no produto, ao contrário do
que ocorre com a maioria dos produtos congelados. Conforme as normas estabelecidas pela
segurança do trabalho, todos os funcionários serão qualificados para fabricação dos produtos.
Os cursos serão ministrados pela Instituição da Indústria SENAI, SENAC, SEBRAE.
Inicialmente não poderemos trabalhar com todos os tipos de massas, devido ao custo do
produto e mão de obra. Utilizaremos a linha de produção resfriados, uma vez que o
congelamento para este tipo de produto deve ser individual. Com passar dos anos a Paquenca
Cia poderá expandir seus negócios colocando no mercado novidades, e expandindo seus
negócios de quatro maneiras: (1) adicionar novas linhas de produtos, ampliando assim a
abrangência de seu mix; (2) aumentar a extensão de cada linha de produtos; (3) perseguir
maior consistência nas linhas de produtos
Tabela. Linha de produtos, e Ingredientes -Mix do Produto
Tipos
ATUM BACALHAU BOLONHESA CALABRESA CALIFÓRNIA CAMARÃO
Ingredientes
Atum, mussarela, cebola, tomate, azeite e molho com parmesão Bacalhau em lascas,
mussarela, tomate, cebola, azeitona preta, salsa, azeite e molho c/ parmesão Carne bovina
moída, tomate, cebola e molho parmesão Lingüiça calabresa cortada em rodela, cebola,
tomate, mussarela e molho c/ parmesão Lombo tipo canadense, mussarela, pêssego, abacaxi,
figo e molho c/ parmesão Camarão temperado, tomate, cebola, azeite, mussarela , azeitona,
verde e molho c/ parmesão
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BRÓCOLIS CHATEAUBRIAD ESCAROLA CARNE SECA FRANGO COM QUEIJO CR.
FRANCO C/ERVAS FRANCESINHA ITALIA LA BELLA DONNA LIGHT MODINHA
PORTUGUESA QUATRO QUEIJOS VEGETARIANA PANQUECA DA CASA
Brócolis refogado, azeite, alho, mussarela e molho c/ parmesão Carne cortadas em
cubos(alcatra), queijo (mussarela ou queijo cremoso), champignon e molho c/ parmesão
Escarola refogada com alho, azeite , bacon, mussarela, provolone e molho c/ parmesão Carne
seca desfiada, salsa, cebola, tomate, azeite, queijo cremoso, e molho c/ parmesão
Peito de frango desfiado temperado com queijo cremoso e molho c/ parmesão Peito de frango
desfiado temperado, salsa , erva doce, manjericão e molho c/ parmesão Palmito , azeite, salsa,
provolene, presunto cozido, champignon e molho c/ parmesão lombo tipo canadense,
mussarela, milho verde e molho c/ parmesão Camarão, mussarela, presunto cozido, tomate,
cebola, palmito, orégano, azeite e molho c/ parmesão champignon, palmito , salsa, e molho c/
parmesão Escarola refogada com alho, azeite,
lombo canadense fatiado, mussarela molho c/ parmesão Mussarela, presunto cozido, tomate,
cebola , palmito, ervilha, azeite, orégano, e molho c/ parmesão Mussarela, provolone,
parmesão, queijo cremoso e molho e molho c/ parmesão Mussarela, tomate seco, rúcula,
azeitonas pretas e verdes, e molho c/ parmesão Mussarela, queijo cremoso, frango, palmito,
bacon, azeitona, orégano, molho c/ parmesão
3.2-Ambiente Físico A Fábrica ocupará uma área total de 40 metros quadrados, situada em
uma rua de pouco movimento no bairro Distrito Industrial. A ventilação será feita por dutos
de ar. A empresa, irá nos primeiros anos, abranger somente a Panquecas com vários tipos de
recheio, com formato diferente, com embalagens diferenciadas e divertidas para as crianças
poderem utilizar como um tipo de entretenimento. A princípio o produto terá dez tipos e
sabores. Para ter qualidade nos produtos e necessária atenção no projeto da fabrica, na
construção e principalmente na compra e instalação dos equipamentos. A manutenção dos
equipamentos e limpeza deverá ser constante. 3.3-Transporte O transporte de alimentos
industrializados está regulamentado pela seguinte legislação federal: (ANVISA nº275, de 21
de outubro de 2002). Além disso, é oportuno consultar os serviços de vigilância sanitária dos
estados, municípios e do
20
Distrito Federal, uma vez que, de acordo com a Lei nº8. 080, de 19 de setembro de 1990,
cabem aos estados e ao Distrito Federal estabelecer normas, em caráter suplementar, e aos
municípios normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu
âmbito. O Certificado HACCP como ferramenta para melhorar o seu processo produtivo,
com vista à segurança dos produtos fabricados, pois o seu principal objetivo é a satisfação do
cliente. A Certificação HACCP não se trata ainda de uma exigência legal, no entanto é uma
mais valia a nível competitivo para as empresas de o setor alimentar. (FOOD SAFETY, 2011,
p.111) Em médio prazo, a tendência será certificar os sistemas de segurança alimentar,
situação para a qual a Fábrica Adrian & Cia estará já passo à frente. A principal vantagem é
sem sombra de dúvida poder apresentar um produto seguro ao nosso cliente/consumidor.
Consideramos uma melhoria da vertente organizacional na empresa, pelo envolvimento de
todos os colaboradores no processo de Certificação, a melhoria nos processos produtivos e o
aproveitamento dos recursos materiais e humanos. A indústria deverá ser instalada em uma
área onde não poderá receber contaminação vinda do ar, poderá ser no Distrito Industrial. A
Criatividade, Inovação e descontração serão as três características valorizadas pelos
colaboradores, para garantir que elas fluam por toda a equipe, pois os espaços planejados para
a interação, descanso e diversão dos colaboradores serão desenvolvidos com as sugestões da
equipe. O arejamento é fundamental para a produtividade da equipe e qualidade dos alimentos
produzidos tais com o índice de boa qualidade na iluminação adequado pelo todo metro
quadrado da fábrica não esquecendo da higienização do mesmo. A elaboração de
Regulamento Geral nas empresas, contendo normas de proteção, fiscalização e segurança,
incluindo a obrigatoriedade da utilização de equipamentos de proteção individual, assumiu
caráter fundamental no controle preventivo das doenças e acidentes
do trabalho. A área para construção da indústria de produção de alimentos deve
preferencialmente evitar áreas rurais com vegetação silvestre. Essa medida tem como objetivo
facilitar o controle de pragas e a limpeza da instalação e seus arredores. A iluminação de áreas
externas de estabelecimentos deve ficar distante de portas de armazéns de áreas de processo,
evitando atração de insetos. O edifício
21
utilizado para produção, armazenagem de matérias-primas e produtos acabados deverá ser
construídos de formas a facilitar a higienização. Sugere-se o uso de materiais laváveis e pouco
porosos, como azulejos nas paredes e colunas de áreas de produção, e uso de PVC no teto. As
extremidades de colunas, e cantos formados por chão e paredes devem ser abauladas, para
evitar o empoça mento de água e o acúmulo de poeira facilitar operações de limpeza e
higienização. A construção das instalações da indústria de Panquecas deve ser feita de modo a
evitar a entrada de insetos, roedores, pássaros etc. Isso deve ser feito, por exemplo, colocando
telas em janelas, portas e orifícios de dutos de ventilação e exaustão, telando também ralos e
outros orifícios provenientes de tubulação de esgotos. Caso o local de produção não possua
laje, deve-se fazer um forro para as áreas de manipulação, de maneira a diminuir o calor
irradiado por telhas e coberturas e evitar a entrada de insetos a partir destas estruturas. Não se
deve deixar vão entre o limite das paredes e teto, evitando que sirva de entrada para pragas.
As instalações e fiação elétrica devem ser isoladas em material lavável, e que impeça o
acúmulo de poeira. Para tubulações de água, gás, vapor de água e fluídos
e refrigerante, deve haver a pintura destas tubulações nas cores indicadas.Lâmpadas utilizadas
devem ser envolvidas em material de segurança, como capas de acrílico que evitem que, caso
as lâmpadas se rompam, seus resíduos possam atingir equipamentos, utensílios e os próprios
produtos em processamento. A indústria naturalmente utiliza muita água em seu processo de
produção. Desta água decorrem resíduos líquidos muitas vezes com grande teor e, portanto,
que são vulneráveis a fermentação, e além de propagadores de contaminação, podem provocar
odor na área fabril. Quando ao projeto da instalação, é preciso pensar em um sistema de dutos
e caneletas na inclinação do piso para estes dutos, para escoar corretamente esses resíduos. O
sistema de dutos e caneletas deve ser coberto deforma a evitar como área de contato com o
sistema de esgoto, a entrada de insetos e roedores, limpo com freqüência para evitar que o
acúmulo de materiais sólidos como palitos e outros materiais de embalagens dificulte o fluxo
dos resíduos líquidos. Na área de
22
alimentos, segundo a legislação contida pela ANVISA que coordena, supervisiona e
controlam as atividades de registro, informações, inspeção, controle de riscos e
estabelecimento de normas e padrões. O objetivo é garantir as ações de vigilância sanitária de
alimentos, seus insumos, suas embalagens, limites de contaminantes. Essa atuação é
compartilhada com outros ministérios, como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e
com os estados e municípios, que integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Além
disso, o empregador deve: ter em sua posse o recibo de entrega de todo equipamento,
punindo,
até com demissão por justa causa, o empregado que não os utilizar; levantar as condições,
pleiteando indenização por danos morais e materiais, cujo valor chega a ultrapassar 10
salários mínimos, alegando que o patrão foi responsável pelo evento, por negligência ou
omissão, diante das condutas seguintes: não fornecimento de equipamentos de proteção
individual ou exigência de seu uso; falta de treinamentos eficazes ao exercício da função; não
implantação de condições ergonômicas no trabalho; ausência de normas preventivas de
doenças e acidentes do trabalho; ausência de fiscalização dos cumprimentos de tais normas. A
doença profissional equipara-se a acidente do trabalho, sendo considerada aquela adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente. Em razão da doença ou acidente do trabalho, o empregado passa a
receber “auxílio doença acidentário”, adquirindo estabilidade no emprego, que se estendem
por mais12 meses, a partir do dia em que deixa de receber tal benefício, como se não bastasse
a ausência do empregado que se aposenta por invalidez, o patrão ainda enfrenta problemas na
readaptação funcional daqueles que retornam da duradoura licença. (FIGUEIREDO, 2007,
p.12) 4-Analise de Viabilidade Mercadológica Cuiabá é a capital brasileira que mais cresceu
nos últimos anos, segundo fontes do IBGE. Com isso as moradias distanciam-se cada vez
mais dos locais do trabalho. O dia a dia das pessoas ficam cheios, movimentados,
pressionados pela competitividade acirrada no trabalho, na profissão e nas escolas. A
importância por tarefas e atividades que não agregam valor mental e ocupam
tempo, tem reduzido consideravelmente. Mesmo as pessoas que não trabalham, preferem a
praticidade
23
nos afazeres domésticos. Nosso clima quente com uma média de 34°C durante o ano convida
as pessoas a terem uma alimentação mais saudável, leve e que hidrata sempre mais o
organismo. É chamada geração saúde, preocupada com a saúde, com a aparência física, com o
envelhecimento precoce. Temos hoje na região grandes redes de supermercados, potenciais,
para a comercialização dos nossos produtos. A alimentação é fator das necessidades primarias
na sobrevivência humana segundo escala das necessidades de Maslow. 4.1-Mercado Este
segmento trata-se de um mercado ainda não competitivo, pois hoje está voltado mais para o
publico adulto, portanto, há oportunidades das entradas de novos concorrentes. A Fábrica de
Panqueca Cia é uma inovação no mercado, e seus serviços oferecem padrões de qualidades e
seus produtos serão parcialmente projetados para as crianças. Inicialmente utilizares
estratégica de distribuição de panfletos em locais estratégicos, vinhetas em televisão e rádios.
A divulgação tem que ser bem elaborada e planejada para despertar a curiosidade dos clientes
ao visualizar a longa distância. Pela análise de mercado, voltada para o conhecimento de
cliente, concorrentes, fornecedores e ambiente e que a empresa vai atuar, para saber se o
negocio e realmente viável e pela estratégica de marketing. 4.2-Identificação Do Púbico Alvo
O público alvo e constituído por adultos, mas atingira também pessoas de qualquer idade que
se preocupem com a saúde e a forma física e que procurem consumir produtos de alto valor
nutritivo e poucas calorias. Com uma
pesquisa junto ao publico cuiabano obtivemos a seguinte conclusão: Com várias perguntas
respondidas pela população fez-se uma análise crítica de cada um dos pontos, para verificação
de idade, sexo e classe social dos clientes. Segue abaixo gráfico com resultado da pesquisa
feita junto ao púbico cuiabano.
Idade
24
Gráfico 1- Idade dos entrevistados. Fonte: A idade, mas consumidoras das Panquecas onde
atingiu 42% 50 votos da pesquisa foi entre 21 e 30 anos em 100 perguntas feitas aos
consumidores da praça de alimentação do Shopping Três America
Sexo
SEXO
MASCULINO
38% 62%
FEMININO
Gráfico 2- Sexo dos entrevistados. Fonte: A maioria dos consumidores das Panquecas serão
Homens onde atingiu 62% dos 70 votos da pesquisa e mulheres do Shopping Três America
somente 38% 30 voto em 100 perguntas feitas aos consumidores da praça de alimentação
Classes Sociais
Gráfico 3- Classes sociais dos entrevistados. Fonte: O grande consumidor segundo pesquisa
feita no Shopping Pantanal será entre Advogado13 votos que não terá muito tempo de se
alimentar pela imensa carga de trabalho, onde serão 12% entre 100 entrevistados
25
Estado Civil
Gráfico 4- Estado civil dos entrevistados. Fonte: A maioria do consumidor da Panqueca serão
os casais casados onde atingi 55% 56 votos da pesquisa feita entre 40 casais no ônibus
coletivos da cidade de Cuiabá.
Análise SWOT (ambiente interno) 4.3-Pontos Fortes Serviços diferenciados. Preço
bom Produto de boa qualidade Melhores produtos para a industrialização das Panquecas
4.4-Pontos Fracos
A concorrência de empresa que produz alimentos congelados. A distância da Fábrica para
a distribuição das mercadorias O atraso na entrega da mercadoria se o transporte sofrer algum
dano mecânico no caminho de entregas dos produtos.
4.5-Oportunidade
Contratação imediato de mão de obra não qualificada Qualificação de todos os funcionários
26
4.6-Ameaças As ameaças são os restaurantes italianos e pizzarias instaladas
principalmente nos shoppings de Cuiabá. 4.7 Tendências De Mercado Cada vez mais as
pessoas buscam maior praticidade no seu dia a dia pela longa jornada de trabalho e obrigações
diárias. A facilidade de compra, preços e sabores levam os clientes comprarem produtos para
consumo mensal. Para Philip Kotler, "Tendência é uma direção ou seqüência de eventos que
ocorre em algum momento e promete durabilidade" (Kotler, Philip 1998). 4.8-Concorrência
Será feito uma análise do setor que a empresa irá atuar. O passo seguinte será conhecer, mais
a fundo o negócio, com o objetivo de identificar alternativas que possam minimizas os riscos.
As especificações do produto e o processo de análise da concorrência permitirá que seja
selecionado quais serão os fornecedores que empresa irá buscar. Por outro lado, obtivemos
nas entrevistas com os clientes, o nome de alguns produtos da concorrência necessários para
início prováveis. “Nada é mais cruel do que o dever em concorrência com a afeição, porque é
indispensável que o dever vença”. (Henri Lacordaire, pensador. info) Hoje o principal
concorrente é a Fábrica e distribuidora Sadia. PESQUISA DOS CLIENTES
15 Á 20 ANOS 50 MASCULINO 35 CUIABÁ 87 PRIMÁRIA 12 01 Á 02 21 Á 30 ANOS 35
FEMININO 65 VÁRZEA GRANDE 13 SECUNDARIO SUPERIOR 31 57 02 Á 04 Acima
de 31 ACIMA 15
1°
IDADE
2º SEXO
3º CIDADE 4 º SUA FORMAÇÃO
27
5º FAIXA SALARIAL 6º TRABALHA FORA
82 SIM 91 SIM 76 ATACADÃO
15 NÃO 9 NÃO 24 COMPER 10
05 3
7º CONSOME PRODUTOS PRONTO
MODELO 31
REDE COMPRE MAS OUTOS 25 11
8° AONDE FAZ SUA COMPRA DO MÊS
23
Quadro 1- Pesquisa dos Clientes
4.9-Principais Forças do Microambiente
4.9.1-Ambiente Demográfico
Forças ambientais demográficos exercem poder sobre as empresas e afetam o seu interior, é a
partir delas que surge a possibilidade de produzir produtos ou oferecer serviços para satisfazer
algumas necessidades da população. A taxa da população mundial vem crescendo
assustadoramente, e estes necessitam consumir para sobreviver, partindo dessa premissa,
houve então necessidade da criação da fabrica, para facilitar a vida de todos Portanto, é
necessária à observação e monitoramento desse ambiente, pois este oferece inúmeras
oportunidades de crescimento empresarial e com ele, estar ciente, de que estará atingindo a
todos os públicos com eficiência.
4.9.2-Ambiente Econômico
A economia tem influência direta em relação às atividades que objetivam atender à
população. Numa época de recessão, os consumidores, com receio de gastos, e sem tempo
utilizam principalmente uma relação de consumir produtos baratos, com facilidade em seu
preparo com qualidade satisfatória e de fácil acesso. A inflação pode ocasionar diferentes
conseqüências, ou os consumidores se retraem e não compram os produtos, ou compram o
mais rápido possível para escapar de preços mais elevados em compras futuras.
4.9.3-Ambiente Tecnológico
Os computadores estão mudando processos e atividades de forma
28
assustadora,
o que hoje é considerado moderno, de última linha, amanhã já é classificado como
ultrapassado, obsoleto. A grande ajuda será a facilidade da divulgação da fábrica e controle de
produtos via internet.
4.9.4-Ambiente Político
Variável de fundamental importância, a vida das pessoas e das organizações são afetadas
diretamente por mudanças governamentais e por leis aprovadas ou modificadas. As duas
principais tendências nesse ambiente é o aumento das leis que regularizam os negócios e os
crescimentos de grupos de interesses especiais. Alterações na legislação trabalhista, legislação
tributária e no código de defesa do consumidor são apenas alguns dos exemplos de variáveis
econômicas.
4.9.5-Ambiente natural
A
atividade
industrial
inevitavelmente
prejudica
o
ambiente
natural.
Consideremos os perigosos níveis de poluente químicos no solo e nos alimentos cria um
mercado mais competitivo quando se utiliza muitos mais da natureza. Quanto mais produtos
naturais utilizado no preparo das Panquecas melhor será a qualidade do produto.
4.9.6-Ambiente Sociocultural
A sociedade muda conforme o tempo. O consumidor vai se tornando cada vez mais informado
e mais exigente. Suas expectativas e atitudes formam um novo comportamento, outros
indivíduos são influenciados por esses novos hábitos. Dessa forma, um novo comportamento
social é formatado, conseqüentemente, uma nova sociedade é criada. De acordo com as
preferências e os gostos das pessoas, o poder de compra é direcionado para determinados bens
e serviços em detrimento de outros. A sociedade molda crenças, valores e normas que
definem, em grande parte, esses
gostos e preferências. As pessoas absorvem quase que inconscientemente, a visão de mundo
que define seu relacionamento com outras pessoas, com organizações, com a sociedade, com
a natureza e com o universo.
4.9.7-Segmentação de Mercado
A empresa irá aturar em Cuiabá no bairro Distrito Industrial cuja localização já está prevista e
principalmente pela estrutura da fábrica que exige um local distante
29
de poluente.
4.9.8-Critério de segmentação de mercado
A segmentação é uma ferramenta que agrupa clientes com necessidades semelhantes,
necessidades. Os critérios utilizados para segmentação são as seguintes. 1. Ato ou efeito de
segmentar, divisão por segmentos; fracionamento. 2. A divisão do mercado em grupos de
indivíduos com características, necessidades e modos de atuação semelhantes, segundo seu
perfil financeiro, psicológico, etc. visando definir estratégias de marketing. (LINDON D,
2009) 4.9.9-Geografia Localização no distrito industrial na cidade de Cuiabá a fábrica atingirá
um publico alvo de pelo menos 15% entre 800.000 habitantes que moram na Capital,
conforme os dados fornecido pelo IBGE, entre as classes sociais A,B e C.
4.9.10-Demografia
para
que
você
possa
de
forma
diferenciada
suprir
essas
A maioria dos consumidores varia entre a idade de 24 a 40 anos, com grande porcentual do
sexo masculino, pois se trata de uma alimentação mais bem elaborada. Onde abrangem todas
as raças, credo e religiões, atingindo um publico menor que serão as criança isso pelo motivo
do entretenimento que a embalagem irá oferecer.
4.9.11-Psicografia
A classe social entre A e C é composta por homens e mulheres que
trabalham em período integral, não dispondo de muito tempo para cozinhar, necessitando
assim de algo pronto que seja fácil manuseio e praticidade.
4.9.12-Personalidade extrovertida Comportamental
E muito comum estabelecer-se uma distinção entre as chamadas viagens de
30
trabalho e viagens de lazer, pois o comportamento é obviamente diferente, pois quem viaja
em trabalho privilegiam nas suas escolhas, para um mesmo produto as motivações de compra
dos consumidores que podem apresentar muitas diferenças; até pouco tempo se ouvia o
comentário de quem ficava em casa para cozinhar são as mulheres com passar dos tempos
isso mudou, as mulheres estão cada vez, mas atingindo seu espaço no mercado. Procurado
praticidade na cozinha e facilidade no preparo de pratos para a família
4.10-Alianças Estratégicas
Poderemos utilizar a Aliança Estratégica para associar duas ou mais empresas para juntar
recursos e desenvolver uma atividade específica, criando idéias entre grupo e opção
estratégica de crescimento. Essa estratégica será utilizada no começo para conquistar um novo
mercado, adquirindo novas competências e ganhando dimensão crítica. O acesso a novos
mercados sem investimentos maiores é umas das vantagens de se utilizar a associação entre
grupos e redes. Em principio poderemos utilizar a rede de mercados como Rede Mais entre
outras para garantir o sucesso no mercado e principalmente a estabilidade e a credibilidade
dos clientes em poder ter um produtos novo em conceituado supermercado.
4.11-Diferencial Competitivo
O mercado de alimento é um dos mercados que mais está crescendo no Brasil, mas para
conseguir sobreviver nesse mercado precisamos
manter atualizados os processos produtivos. Como a fábrica de Panquecas é uma novidade
para o mercado de alimentos deveremos tomar muito cuidado para atingir o foco. O
Diferencial serão as embalagem que trará algum tipo de entretenimento para as crianças.
4.12-Metas Específicas
Toda empresa para ter sucesso no mercado em que atua precisa planejar e identificar os
melhores caminhos a percorrer, a fim de conquistar seu público-alvo. O público-alvo da
fábrica de Panquecas serão consumidores que já se utilizam de mercadoria parecida. A fábrica
deverá em médio prazo atingir a metas de mercadoria distribuída a todo o estado de Mato
Grosso, e uma das formas de chegar
31
será pelo esforço da equipe gestora e o Marketing bem elaborado para diferenciar a marcar o
produto. Marcar presença em redes sociais como o Orkut, Facebook, LinkedIN, entre outras,
com o objetivo de criar um canal de relacionamento direto com os clientes e
fornecedores.Criar o blog da empresa e treinar colaboradores para que possam atender os
clientes com esta ferramenta.Atualizar o site da empresa para que ele possa ser a principal
ferramenta no atendimento aos nossos clientes, utilizando os melhores sistemas de apoio
online como: chat ao vivo, centro de perguntas e respostas (FAQ), Wiki, Skype, MSN, fóruns
de discussão sobre os produtos, blogs, etc.Com isso em menos de um ano o aumento e
ampliação das vendas poderá ultrapassar os 20% e aumentando também ate 50% dos cliente.
4.13- Praça Stone (2001, p.94), explica que consideração a respeito do local de distribuição
dos produtos não abrange apenas a localização física, considera-se aqui como e quando os
produtos ou serviços
serão oferecidos. O composto que consiste em atender a região de Cuiabá utilizará a
administração de técnicas de distribuição que são utilizadas para resolver os aspectos
fundamentais, estar no local certo, no momento certo e com a quantidade de produtos
adequada. O objetivo da distribuição é fazer o produto chegar ao ciclo de venda (que abrange
desde a saída do vendedor para a abordagem inicial do cliente até o eventual pósvenda) de
maneira rápida, segura, pontual e lucrativa para a empresa vendedora, e de maneira acessível,
confiável, pontual e segura para o cliente. 4.14-Estratégias De Promoção E Vendas Primeiro
ponto fundamental para o sucesso da estratégica da fábrica serão vendas e a comunicação que
deverá manter com os seus clientes, tanto internos como externos. De várias formas a empresa
pode promover essa comunicação. A propaganda, a venda pessoal. As relações públicas e a
publicidade também serão importante para utilização estratégica básica de marketing. A
estratégia de Identificação de marca são estratégias que apresentam os seguintes benefícios:
esclarecem necessidades latentes do consumidor, ampliam o conhecimento da marca,
aperfeiçoam a sua imagem, melhoram a imagem da empresa e ampliam a
32
preferência pela marca. Para diferenciar o produto junto ao consumidor, necessitaremos de
uma comunicação bastante eficaz no sentido de fazer com que o produto seja sempre
lembrado na mente do consumidor. Quando se deseja posicionar um determinado produto no
mercado, ou seja, torná-lo aceitável na mente do consumidor, é necessário fazer um esforço
de comunicação compatível com tais objetivos. Implica uma completa integração dos
elementos do mix de Marketing com a própria estratégia geral de marketing. 4.15-
Relacionamento Com Cliente Os consumidores finais das Panquecas serão as classes A, B, C
e D de qualquer raça, credo e religião. Antecipando esse problema, resolvemos fazer a
pesquisa com os clientes, mesmo em pequena escala, a pesquisa lhe dará informações
preciosas e será melhor de que agir no escuro. A pesquisa juntos aos dois grupos fornecerá
opinião de grande valia sobre produtos e clientes finais, conhecendo seus hábitos referencias e
intenções de compra. 5-Dimensionamento E Analise De Viabilidade Técnica
5.1-Investimento
Um investimento assenta se em quatro pilares essenciais que é a base financeira para
construção de um fábrica. Os estudos feitos do mercado esperamse, como resultado, valores
sobre quanto à empresa poderá vender e a que preço. A partir do estudo pretende-se definir a
base necessária para a implantação e a operação do negócio. Também no estudo de
financiamento será analisada a forma como a empresa irá obter os fundos necessários a
construção da mesma.
5.1.1 -Descrição do Investimento
Rúbricas de Investimento 1. Equipamento Básico MESA PARA ESCRITORIO CADEIRAS
GIRATORIA 5 5 R$ 250,00 R$ 135,00 R$ 1.250,00 R$ 675,00 QTDE PREÇO UNITÁRIO
(R$) VALORTOTAL (R$)
33
SOFÁ MESAS PARA REFEITORIO MESAS DE APOIO PARA FABRICA SUB-TOTAL
2. Ferramentas e Utensílios MATERIAS HIGIENICO PARA LIMPEZA SUB-TOTAL
3.Equipamento Bebedouro Ventiladores Ar Condicionado SUB-TOTAL 4. Equipamento
Informático Impressora Laser Computador SUB-TOTAL 5-Estoque SUB-TOTAL 6. Material
de Carga e Transporte Caminhão Baú refrigerador SUB-TOTAL 7. Propaganda
CAMPANHA DE
LANCAMENTO DO PRODUTO ESTUDO DE PROJETOS SUB-TOTAL 8.Edificacoes
Pintura do Local SUB-TOTAL 9. Equipamento para Fabrica AMASSADEIRA AR 25
AMASSADEIRA AE 80 CILINDRO CSP 600 FORNO FTE 300 MOEDOR DE CARNE RQ
15 PREPARADOR DE ALIMENTOS PA 27 LIQUIDIFICADOR TWO-STEP TIMER
REFRIGERADOR COMERCIAL AÇO INOX JRC- 70 MESA INOX SUB-TOTAL
1 4 2
R$ 650,00 R$ 359,00 R$ 479,00
R$ 650,00 R$ 1.436,00 R$ 958,00 R$ 4.969,00 R$ 300,00 R$ 300,00
2 4 3
R$ 450,00 R$ 150,00 R$ 1.500,00
R$ 900,00 R$ 600,00 R$ 4.500,00 R$ 6.000,00
2 4 19.000
R$ 750,00 R$ 999,00
R$ 1.500,00 R$ 3.996,00 R$ 5.496,00 R$ 3.682.200,00 R$ 3.682.200,00
1
R$ 55.000,00
R$ 55.000,00 R$ 55.000,00
1 1
R$ 5.000,00 R$ 7.000,00
R$ 5.000,00 R$ 7.000,00 R$ 12.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
1 1 1 2 1 1 2 3 3
R$ 1.780,00 R$ 1.677,00 R$ 680,00 R$ 1.344,77 R$ 423,00 R$ 890,21 R$ 432,76 R$
1.677,89 R$ 689,21
R$ 1.780,00 R$ 1.677,00 R$ 688,00 R$ 2.689,45 R$ 423,00 R$ 890,21 R$ 847,52 R$
3.335,56 R$ 2.067,63 R$ 14.398,37
Total do Investimento Elegível
Quadro 2- Investimento Inicial para criação da Fabrica.
R$ 3.785.363,37
Total do investimento inicial para a implantação da Fabrica R$ 3.785.363,37 5.2-Recursos
Humanos
Tem por finalidade de selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e
metas da empresa.É chamado recursos humanos ao conjunto dos
34
empregados ou dos colaboradores de uma organização. Mas o mais frequente deve chamar-se
assim à função que ocupa para adquirir, desenvolver, usar e reter os colaboradores da
organização.(HENRY, 1915, p. 40)
QTDE
1 1 1 2 1 1 1 1 1 4
CARGOS
Administração Nutricionista
Manutenção Maquinas Serviços Gerais Almoxarifado Recurso Humano Estagiário
Recepcionista Informática Operacionais
14
Quadro 3 - Quadro das funções da empresa
Quadro 4 – Folha de pagamento dos funcionários:
FOLHA DE PAGAMENTO Nutricionista Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA R$ R$ 250,00 250,00 25 dias
x10,00= 250,00 8,00% 8,33% 2,78% % MENSAL R$ 3.200,00 R$ R$ R$ 256,00 266,56
88,96
R$ 3.811,52
R$ 4.061,52 1 R$ 4.061,52
FOLHA DE PAGAMENTO Manutenção de Maquinas Função SALÁRIO BASE FGTS 13º
SAL. 8,00% 8,33% % MENSAL R$ 1.818,00 R$ R$ 145,44 151,44
35
1/3 FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA
2,78%
R$
50,54
R$ 2.165,42
R$ R$
250,00 250,00
25 dias x10,00= 250,00
R$ 2.415,42 1 R$ 2.415,42
FOLHA DE PAGAMENTO Serviço Gerais Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA 8,00% 8,33% 2,78% %
MENSAL R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 700,00 56,00 58,31 19,46 833,77 83,00 250,00 333,00
25dias x 5,00 = 125,006% 700,00= 42,00 -125,00 = 83,00 25 dias x10,00= 250,00
R$ 1.166,77 2 R$ 2.333,54
FOLHA DE PAGAMENTO Almoxarifado Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. 8,00% 8,33% 2,78% % MENSAL R$ R$ R$ R$ R$ R$
680,00 54,40 56,64 18,90 809,95 84,20 25dias x 5,00 = 125,006% 680,00= 40,80 -125,00 =
84,20
36
V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL
DA FOLHA
R$ R$
250,00 334,20
25 dias x10,00= 250,00
R$
1.144,15 1 R$ 1.144,15
FOLHA DE PAGAMENTO Recurso Humano Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA 8,00% 8,33% 2,78% R$ R$ R$
% MENSAL 2.282,00 182,56 190,09 63,44
R$ 2.718,09 R$ R$ R$ 300,00 300,00 25 dias x10,00= 250,00
R$ 3.018,09 1 R$ 3.018,09
FOLHA DE PAGAMENTO Estagiário Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS 8,00% 8,33% 2,78% R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ %
MENSAL 360,00 360,00 103,40 103,40 463,40 1 25dias x 5,00 = 125,006% 360,00= 21,60 -
125,00 = 103,40
37
TOTAL DA FOLHA
R$
463,40
FOLHA DE PAGAMENTO Recepcionista Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA 8,00% 8,33% 2,78% R$ R$ R$
R$ R$ R$ R$ % MENSAL 589,00 47,12 49,06 16,37 701,56 89,66 250,00 339,66 25dias x
5,00 = 125,006% 589,00= 35,34 -125,00 = 89,66 25 dias x10,00= 250,00
R$ 1.041,22 1 R$ 1.041,22
FOLHA DE PAGAMENTO Informática Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA 8,00% 8,33% 2,78% %
MENSAL R$ R$ R$ R$ 1.789,00 143,12 149,02 49,73 25dias x 5,00 = 125,006% 1.789,00=
107,34 -125,00 = 17,66 25 dias x10,00= 250,00
R$ 2.130,88 R$ R$ R$ 17,66 250,00 267,66
R$ 2.398,54 1 R$ 2.398,54
FOLHA DE PAGAMENTO Operacional Função % MENSAL
38
SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3 FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO
BENEFÍCIOS TOTAL POR FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA
8,00% 8,33% 2,78%
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
823,00 65,84 68,56 22,88 980,28 75,52 250,00 325,52 25dias x 5,00 = 125,006% 823,00=
49,38 -125,00 = 75,52 25 dias x10,00= 250,00
R$ 1.305,80 4 R$ 5.223,18
FOLHA DE PAGAMENTO Administração Função SALÁRIO BASE FGTS 13º SAL. 1/3
FÉRIAS ENCARGOS V.TRANSP. V. REFEIÇÃO BENEFÍCIOS TOTAL POR
FUNCIONÁRIO Nº FUNCIONÁRIOS TOTAL DA FOLHA TOTAL DE PAGAMENTO R$
R$ 30.205,59 R$ R$ R$ R$ 250,00 250,00 5.609,95 1 5.609,95 25 dias x10,00= 250,00
8,00% 8,33% 2,78% R$ R$ R$ R$ % MENSAL 4.500,00 360,00 374,85 125,10 5.359,95
5.3-CAPITAL DE GIRO È um recurso de rápida renovação que representa a liquidez da
operação disponível para o negócio. É uma importante ferramenta para tomada de decisões,
pois se refere ao ciclo operacional de uma empresa, englobando desde a aquisição de matéria-
prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos. O Capital de Giro (CDG) será um
recurso utilizado para sustentar as operações do dia-a-dia da empresa, ou seja, é o capital
disponível para condução normal dos negócios da
39
empresa. O Capital de Giro Líquido (CGL) será um indicador de liquidez utilizado pela
empresa para refletir a capacidade de gerenciar as relações com fornecedores e clientes.O
objetivo da administração financeira é gerenciar os bens da empresa de forma a se encontrar o
equilíbrio entre lucratividade e risco de forma a aumentar o valor da empresa.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO Capital Inicial Invesimento (inicial) SALDO
INICIAL DE CAIXA VENDAS A VISTA TOTAL DAS ENTRADAS Fornecedor Pessoal
Despesa Fixas TOTAL DAS SAÍDAS SALDO FINAL DE CAIXA MENSAL
NECESSIDADE
DE CAPITAL DE GIRO Pessoal Fornecedor Despesas Fixa R$ R$
1º MÊS 4.788.000,00 3.785.363,37 R$ R$
2º MÊS 1.049.384,62 R$
3º MÊS R$ 2.094.132,61 -
R$ 1.002.636,63 R$ 4.788.000,00
R$ 1.049.384,62 R$ 4.788.000,00 R$ 5.837.384,62 R$ 3.682.200,00 R$ 28.009,01 R$
33.043,00 R$ 3.743.252,01 R$ R$ 2.094.132,61 2.094.132,61
R$ 2.094.132,61 R$ 4.788.000,00 R$ 6.882.132,61 R$ 3.682.200,00 R$ 28.009,01 R$
33.043,00 R$ 3.743.252,01 R$ 3.138.880,60 R$ 3.138.880,60
R$ 5.790.636,63 R$ R$ R$ R$ 3.682.200,00 28.009,01 33.043,00 3.743.252,01
R$ 2.047.384,62 R$ 1.049.384,62 R$ R$ R$ 28.009,01 3.682.200,00 33.043,00
Produto que ira comprar para fazer panquecas Aluguel, luz, água, internet,etc...
TOTAL R$ Quadro 5- Capital de Giro da Empresa
3.743.252,01
5.4-Despesas Fixas e Variáveis É todo gasto relativo à administração, ao comercial e ao
financeiro.
40
DESPESAS FIXAS Descrição
Aluguel Luz Água Telefone/ Internet Pagamento do contador Folha de Pagamento Material p/
higiene Material p/ escritório
Qtde
1 1 1 1 1 14
Vlr. Unit
R$ 1.500,00 R$ R$ R$ R$ 700,00 200,00 689,00
Vlr. Total/Mensal
R$ R$ R$ R$ R$ R$ 1.500,00 700,00 500,00 200,00 689,00 28.009,00 200,00 220,00
Vlr.Total Anual
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 18.000,00 8.400,00 6.000,00 2.400,00 8.268,00 336.108,01
2.400,00 2.640,00
R$ R$
300,00 220,00
R$ R$
Qualificação de funcionários Materiais Administrativos Uniformes Panfletos 2 cores
Propaganda rádio TOTAL DAS DESPESAS Quadro 6- Despesas Fixas 14 15 3000 R$ R$
20,00 95,00
R$ R$ R$ R$
70,00 460,00 300,00 95,00
R$ R$ R$ R$
840,00 5.520,00 300,00 1.140,00 1.200,00 393.216,01
R$ 100,00
R$ R$ 33.043,00 R$
5.5-Custo É a soma de todos os fatores fixos de produção. Independente do nível de atividade
da empresa, ou seja , produzindo-se ou vendendo-se em qualquer quantidade , os custos fixos
existirão e serão os mesmos. Eles diferem dos custos variáveis que são aqueles que variam
proporcionalmente às vendas realizadas ou nível de produção industrial. É um termo
polêmico, porque este custo ocorrerá mesmo que não haja produção. A partir dos custos fixos
aliado à margem de contribuição como objetivo da empresa determina-se o ponto de
equilíbrio contábil e econômico. Este último o empresário estabelece objetivos de retorno
sobre o investimento.São exemplos de custos fixos : Salários da Administração + Encargos
sociais + Provisões férias /13º salário. Abaixo segue o quadro com os custo unitario dos
produtos que seram utilizado para a fabricacao das panquecas.
41
Quadro 7- Custo
5.6-Preços/ Estoque É o valor monetário expresso numericamente associado a uma
mercadoria, serviço ou patrimônio. O conceito de preço é central para a microeconomia, onde
é uma das variáveis mais importantes na teoria de alocação de recursos.
42
Sengundo Levinson; Makenting da Guerilha(1989, p. 139) “ em Marketing, preço é uma das
quatro variáveis no Composto Mercadológico, ou marketing mix que os mercadólogos usam
para desenvolver um plano de marketing.” Os 14% dos consumidores decidem suas compras
baseando-se exclusivamente no preço. Computa-se no preço, não apenas o valor monetário de
um produto, mas tudo aquilo que o consumidor tem que sacrificar ao adquirir um bem.
Segundo O verdadeiro preço de alguma coisa é o trabalho e a dificuldade
para adquirí-la. Por isso, os mercadólogos incluem em suas considerações os custos indiretos,
custos
PRODUTOS
ATUM ABACAXI AZEITONA BACALHAU BRÓCOLIS CALABRESA CREME DE
LEITE CARNE SECA COGUMELO CHAMPIGNON AÇUCAR BAUNILHA CAMARÃO
CARNE CEBOLA CONSERVANTE CORANTE EXTRATO DE TOMATE ERVILHA
FARINHA DE TRIGO FERMENTO EM PÓ PALMITO PRESUNTO FRANGO LEITE EM
PÓ MAJERICAO MILHO VERDE PESSEGO MUSSARELA OLEO OVO Queijo
Provolone SAL TOMATE TOTAL
Qtd/ Caixa
6 unid 15 kg 10 unid 6 unid 5k 5 unid 15 kg 5 kg 6 unid de 8 kg 1 caixa 10 unid 15 kg 1 caixa
5 unid 3 lata 5 kg 3 unid de 20 kg 1 caixa com 15 unid 20kg 20 kg 2 saco 10 kg 1 caixa com
10 unid 5 undi de 10 kg 3 caixa 10 uni 5 lata de 5 kg 4 unid 20kg 10 unid 5kg 5 lata de 5 kg 5
undi de 4 kg 2 caixa 8 unid 1 caixa c/ 12 unid 3 MAÇO 5 lata de 5 kg 5 lata de 5 kg 5 undi de
4 kg 3 caixa c/ 10 unid 100 unid 4 Barra 1 caixa com 8 undi 4 saco 10k kg
Vlr. Unit
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
R$ R$ R$ R$ R$ 55,00 2,30 11,38 42,78 3,40 8,90 1,46 4,34 8,49 34,00 4,75 15,30 9,90 2,15
7,89 23,89 2,19 18,34 21,66 15,78 15,79 15,45 3,24 5,00 17,90 7,60 11,00 2,67 20,00 1,78
2,30
Vlr. Total/Mensal
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 33,00 102,00 57,00 306,00 180,00 43,00 78,90 119,45 657,00
91,70 86,64 93,90 78,95 61,80 120,00 38,80 15,00 89,50 38,00 55,00 80,10 45,00 80,00 14,24
92,00 3.691,71 330,00 230,00 68,28 213,90 17,00 53,40 14,60 65,10 42,45
Vlr.Total Anual
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3.960,00 2.760,00
819,36 2.566,80 204,00 640,80 175,20 781,20 509,40 3.960,00 1.224,00 684,00 3.672,00
2.160,00 516,00 940,80 1.433,40 7.884,00 1.100,40 1.039,68 1.126,80 947,40 741,60
1.440,00 465,60 270,00 1.074,00 4.560,00 660,00 961,20 540,00 960,00 170,88 1.104,00
52.052,52
R$ 11,00
R$ 407,63
Quadro 8- Preço
Valor da Venda mensal e de R$ 52.052,52
43
5.7-Projeções
Quadro 9- Projeção de venda anual
6.0-Análise De Viabilidade Econômico-Financeiro
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
VENDAS BRUTAS (-) (=) (-) (=) (-) (-) (=) (=) (=) IMPOSTOS taxa(7,5) VENDAS
LÍQUIDAS CUSTO DO MERCADORIA VENDIDA LUCRO BRUTO
Pessoal DESPESAS FIXAS R$ 4.788.000,00
R$ R$
R$ R$
(359.100,00) 2.209.320,00
28.009,01 33.043,00
R$ 4.428.900,00 R$ 2.219.580,00
TOTAL DESPESA LUCRO OPERACIONAL LUCRO REAL OU LÍQUIDO
R$
61.052,01
R$ 2.158.527,99 R$ 2.158.527,99
Quadro 10- DRE
6.1-Capacidade De Pagamento
Capacidade de Pagamento
FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO CAPITAIS PRÓPRIOS TOTAL (s/
autofinanciamento) (*) mês 1 R$ 3.790.000,00 R$ 3.790.000,00
Quadro 11- Capacidade de Pagamento
Total de capacidade para Pagamento R$ 3.790.000,00 a formulara de devolução ao
44
mesmo será em parcelas fixa dividido em 36 meses
6.2-Taxa De Retorno A Taxa de Retorno é a taxa de desconto que iguala o valor atual líquido
dos fluxos de caixa de um projeto a zero. Em outras palavras, a taxa que com o valor atual das
entradas seja igual ao valor atual das saídas. Para fins de decisão, a taxa obtida deverá ser
confrontada com a taxa que representa o custo de capital da empresa e o projeto só deverá ser
aceito quando a sua taxa de retorno superar
o custo de capital, significando que as aplicações da empresa estarão rendendo mais que o
custo dos recursos usados na entidade como um todo.
TAXA DE RETORNO
TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Quadro 12- Taxa de Retorno
= = =
R$ R$
LUCRO LÍQUIDO MÉDIO INVESTIMENTO 2.158.527,99 3.785.363,37
57,0%
6.3-Prazo De Retorno Assim como a rentabilidade, também é um indicador de atratividade.
Indica o tempo necessário para que o empreendedor recupere o que investiu no seu negócio.
PRAZO DE RETORNO
PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO
PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO
PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO
Quadro 13- Prazo de Retorno
= R$ = R$ =
INVESTIMENTO LUCRO LÍQUIDO 3.785.363,37 2.158.527,99
1,8
6.4-Ponto De Equilíbrio É a denominação dada ao estudo, nas empresas, principalmente na
área da contabilidade, onde o total das receitas é igual ao total das despesas. Neste ponto o
resultado, ou lucro final, é igual a zero. Há uma quantidade razoável de estudos que
45
demonstram como efetuar o cálculo. Para tanto, é necessário, num primeiro momento,
conhecer os fundamentos básicos de classificação dos custos e despesas. (Segundo, break-
even-point)
PONTO DE EQUILÍBRIO
PONTO DE EQUILÍBRIO EM VALOR PONTO DE EQUILÍBRIO EM VALOR
Quadro 14- Ponto de Equilíbrio
= =
CUSTO E DESP. FIXAS M.C. TOTAL/VENDAS R$ 2.578.680,00 R$ 4.788.000,00 0,53
6.5.- LUCRATIVIDADE Lucratividade indica o percentual de ganho obtido sobre as vendas
realizadas. A lucratividade esperada para micro e pequenas empresas é de 5% a
10% sobre as vendas
LUCRATIVIDADE
LUCRATIVIDADE LUCRATIVIDADE LUCRATIVIDADE
Quadro 15- Lucratividade
= = =
R$ R$
LUCRO VENDAS 2.158.527,99 4.788.000,00
50%
7.0-Projeto Organizacional 7.1-Documentação De Abertura Da Firma O registro legal de uma
empresa é tirado na Junta Comercial do estado ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica.
Para as pessoas jurídicas, esse passo é equivalente à obtenção da Certidão de Nascimento de
uma pessoa física. A partir desse registro, a empresa existe oficialmente - o que não significa
que ela possa começar a operar. Para fazer o registro é preciso apresentar uma série de
documentos e formulários que podem variar de um estado para o outro. 1.Contrato.Social;
2.Documentos pessoais de cada sócio (no caso de uma sociedade). 3.O Contrato Social é a
peça mais importante do início da empresa, e nele devem
46
estar definidos claramente os seguintes itens: 1.Interesse das partes; 2.Objetivo da empresa;
3.Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas. Para ser válido, o
Contrato Social deverá ter o visto de um advogado. As micros empresas e empresas de
pequeno porte são dispensadas da assinatura do advogado, conforme prevê o Estatuto da
Micro e Pequena Empresa. Ainda na Junta Comercial ou no Cartório, deve-se verificar se há
alguma outra empresa registrada com o nome pretendido. Geralmente é necessário preencher
um formulário próprio, com três opções de nome. Há estados que já oferecem esse serviço
pela Internet. Se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato
constitutivo da empresa, quando geralmente serão necessários os documentos:
- Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto, em três vias; -
Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios; - Requerimento Padrão (Capa da
Junta Comercial), em uma via; - FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma
via; - Pagamento de taxas através de DARF Os preços e prazos para abertura variam de estado
para estado. Para isso, o ideal é consultar o site da Junta Comercial do estado em que a
empresa estiver localizada. Registrada a empresa, será entregue ao seu proprietário o NIRE
(Número de Identificação do Registro de Empresa).que é uma etiqueta ou um carimbo, feito
pela Junta Comercial ou Cartório, contendo um número que é fixado no ato constitutivo.
CNPJ Com o NIRE em mãos, chega a hora de registrar a empresa como contribuinte, ou seja,
de obter o CNPJ. O registro do CNPJ é feito exclusivamente pela Internet, no site da Receita
Federal por meio do download de um programa específico. Os
47
documentos necessários, informados no site, são enviados por sedex ou pessoalmente para a
Secretaria da Receita Federal, e a resposta é dada também pela Internet. Ao fazer o cadastro
no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação será
utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa.
Lembre-se que nem todas as empresas podem optar pelo Simples, principalmente as
prestadoras de serviços que exigem habilitação profissional. Portanto, antes de fazer sua
inscrição no CNPJ, consulte os tipos de empresa que não se enquadram no Simples. Alvará de
Funcionamento Com o CNPJ cadastrado, é preciso ir à prefeitura ou administração regional
para receber o alvará de funcionamento. O alvará é uma licença que permite o
estabelecimento e o funcionamento de instituições comerciais, industriais, agrícolas e
prestadoras de serviços, bem como de sociedades e associações de qualquer natureza,
vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas. Isso é feito na prefeitura ou na administração
regional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de cada município. Geralmente, a
documentação necessária é: -Formulário próprio da prefeitura; -Consulta prévia de endereço
aprovada; -Cópia do CNPJ; -Cópia do Contrato Social; -Laudo dos órgãos de vistoria, quando
necessário. Inscrição Estadual Já o cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto
à Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela Internet, mas isso varia
de estado para estado. Atualmente, a maioria dos estados possui convênio com a Receita
Federal, o que permite obter a Inscrição Estadual junto com o CNPJ, por meio de um único
cadastro. A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, indústria
e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também estão incluídos os serviços de
comunicação e energia. Ela é
48
necessária para a obtenção da inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços), e em geral a documentação pedida para o cadastro é: -DUC (Documento Único de
Cadastro), em três vias; -DCC (Documento Complementar de Cadastro), em 1 via; -
Comprovante de endereços dos sócios, cópia autenticada ou original; - Cópia autenticada do
documento que prove direito de uso do imóvel, como por exemplo o contrato de locação do
imóvel ou escritura pública do imóvel;
-Número do cadastro fiscal do contador; - Comprovante de contribuinte do ISS, para as
prestadoras de serviços; - Certidão simplificada da Junta (para empresas constituídas há mais
de três meses); -Cópia do ato constitutivo; - Cópia do CNPJ; -Cópia do alvará de
funcionamento;; -RG e CPF dos sócios. Cadastro na Previdência Social Após a concessão do
alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação. No entanto, ainda
faltam duas etapas fundamentais para o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na
Previdência Social, independente da empresa possuir funcionários. Para contratar
funcionários, é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um
único funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na
Previdência Social e pagar os respectivos tributos. Assim, o representante deverá dirigir-se à
Agência da Previdência de sua jurisdição para solicitar o cadastramento da empresa e seus
responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.
Aparato fiscal
49
Agora resta apenas preparar o aparato fiscal para que seu empreendimento entre em ação.
Será necessário solicitar a autorização para impressão das notas fiscais e a autenticação de
livros fiscais. Isso é feito na prefeitura de cada cidade. Empresas que pretendam dedicar-se às
atividades de indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda.No caso do
Distrito Federal, independente do segmento de atuação da empresa, esta autorização é emitida
pela Secretaria de Fazenda Estadual. Uma vez que o aparato fiscal esteja pronto e registrado,
sua empresa pode começar a operar
legalmente. Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos
anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante. Desejo-lhes muito sucesso.
7.2- Estrutura E Atribuições Departamentais
ADMINISTRAÇÃO
Recurso Humano
Informática
Contabilidade
Operacionais
Almoxarifado
Recepcionista
Serviços Gerais
Estagiário
Quadro 16- Organograma da empresa
A Panqueca Adrian Cia, terá uma estrutura média, pois está em fase de implantação, e no
inicio do exercício contamos com o proprietário e administrador para administrar a empresa,
contando com a colaboração de Estagiário para auxiliar na parte administrativo e Recurso
Humanos, e na parte operacional contaremos no
50
início com quatro funcionários para operação das máquinas e uma pessoas para os serviços de
limpeza.Já a Nutricionista será de grande importância para garantir a qualidade do produto. A
empresa a princípio será em uma dependência já utilizado para os mesmo fins, à sala será
dividida tendo,uma recepção, administração, recurso humano, refeitório, a dependência para
manutenção dos alimentos e almoxarifado. A dependência da Fabrica será no Distrito
Industrial. Nome Fantasia: PANQUECAS & CIA Razão Social: ADRIANO OLIVEIRA
Ramo de Atividade: FABRICA DE ALIMENTOS Setor: COMERCIAL 7.3- Definição E
Descrição Dos Cargos A Fabrica será organizado da seguinte maneira: Administrador-
Proprietário 01 Subordinados Recursos Humanos – 01 funcionário Nutricionista - 01
funcionário Manutenção Máquinas- 01 funcionário Operacionais- 04 funcionários Serviços
Gerais - 02 funcionários Almoxarifado- 01 funcionário Estagiário - 01 funcionário
Recepcionista- 01 funcionário Informática- 01 funcionário Funções e Perfil
51
Administrador Responsável pela toda parte administrativa permanente, que inclui a definição
de objetivos, diretrizes, planos, determinação de métodos e processos de trabalho,
programação de tarefas, etc. Assim, planejar é determinar, antecipadamente, os resultados a
serem alcançados e os meios pelos quais a empresa poderá alcançálos. Perfil: Sexo masculino,
casado e sem dependentes; Está na faixa etária de até 30 anos; Possui especialização em
alguma área de Administração; Atua nas áreas de Administração geral e finanças;
Nutricionista Responsável por todos os tipos de alimentos e sua interação com os processos
metabólicos e fisiológicos, levando em conta doença e saúde, nível comunitário ou individual.
Este profissional investiga as atitudes alimentares das populações, seus impactos psicológicos,
sociais, econômicas, culturais e, principalmente, em termos salutares. Depois de realizar este
trabalho, o nutricionista propõe a aplicação de uma política alimentar para fazer com que a
alimentação promova um aumento na qualidade de vida das pessoas.Perfil ser profissional
com mas de 5 anos de experiência, com especialização na área de segurança de alimentos ,
sexo feminino. Manutenção de Máquina Responsável pela reparação de equipamentos
industriais; Manutenção Preventiva às maquinas de fabrico; Será treinados para sua devida
funções.Perfil sexo Masculino . Almoxarifado Responsável pelo estoque de produtos, material
de expediente e operacional de uma empresa, o funcionário responsável pela organização e
controle de entradas e saídas desses produtos e materiais
é também responsável pelo controle da reposição do estoque, quando o nível está aquém das
necessidades. Perfil ter experiência de pelo menos um ano no mercado, sexo masculino.
Recepcionista
52
É de responsabilidade da recepcionista atender o público, orientar os visitantes, dar
informações, atender telefones, transferir ligações, controlar a entrada de pessoas na empresa,
entre outras atribuições. Esse profissional é o "cartão de visitas" da empresa, pois é quem
realiza o primeiro contato com os visitantes ou clientes, portanto, é exigido, atualmente, que o
profissional seja sério, instruído e educado. Perfil Atenção a detalhes, fluência verbal, boa
dicção, boa aparência, capacidade de organização, conhecimento de assuntos gerais,saber
trabalhar sob pressão, saber administrar bem o tempo,responsabilidade sendo no sexo
feminino.
Seleção
Quadro 17- O gráfico defini como será o tipo de seleção
53
7.3- Políticas Gerais E Setoriais A empresa procura deixar bem claro para os seus
colaboradores suas obrigações, quais são suas tarefas, devendo ser efetuadas de maneira mais
eficaz possível, pois um cliente insatisfeito pode afetar e muito nosso desempenho
profissional diante dos outros sendo que uma vez não cumprida às tarefas delegadas aos
mesmos será chamado atenção mas se repetir não fará mais parte do quadro de funcionários
da empresa. Sendo que a democracia será praticada no dia a dia, através de sugestões onde
poderão expressar suas idéias e sugestões, pois são eles que estarão diante da situação onde
irão efetuar os serviços solicitados. O turno de trabalho será de (08) oito horas diária de
segunda a sábado com (02) duas horas
de almoço. A empresa fará reuniões semanais para discutir situações que possam ser
melhoradas, visando um bom relacionamento entre patrão e subordinados.
54
7.4 Layout E Comunicação Visual Da Empresa
Quadro 17- Layout da Fabrica
55
ANEXOS
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei n o
9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis n os 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e
8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e
dá outras providências .
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES
DE ESTÁGIO Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educados que
estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,
na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1o O estágio faz parte do
projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2o O
estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho. I
56
Art. 2o
O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto
pedagógico do curso. § 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso,
cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2o Estágio não-
obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular
e obrigatória. § 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na
educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio
em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do §
1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo
empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: I – matrícula e
freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; II –
celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a
instituição de ensino; III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e
aquelas previstas no termo de compromisso. § 1o O estágio, como ato educativo escolar
supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição
de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios
referidos
no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. § 2o O
descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no
termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do
57
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária. Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes
estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou
reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação
aplicável. Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu
critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições
acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação
com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. § 1o Cabe
aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do
estágio: I – identificar oportunidades de estágio; II – ajustar suas condições de realização; III
– fazer o acompanhamento administrativo; IV – encaminhar negociação de seguros contra
acidentes pessoais; V – cadastrar os estudantes. § 2o É vedada a cobrança de qualquer valor
dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo. § 3o
Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se
indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação
curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou
instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
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Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes,
organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. CAPÍTULO DA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação
aos estágios de seus educando: I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com
seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com
a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do
curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador, da área a ser
desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades
do estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6
(seis) meses, de relatório das atividades; V – zelar pelo cumprimento do termo de
compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas
normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as
datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. Parágrafo único. O plano de
atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do
caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio
de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante. II
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Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio
de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas
atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14
desta Lei. Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a
instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de
compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta Lei. CAPÍTULO DA PARTE
CONCEDENTE Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração
pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem
oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: I – celebrar termo de compromisso com
a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; II – ofertar instalações
que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural; III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; IV – contratar em favor do
estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de
mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; V –
por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com
indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
III
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VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao estagiário. Parágrafo único. No caso de estágio
obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput
deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. CAPÍTULO
DO ESTAGIÁRIO Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo
entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e
não ultrapassar: I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes
de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de
educação de jovens e adultos; II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso
de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio
regular. § 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que
não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas
semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de
ensino. § 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou
finais, nos períodos
de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo
estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. IV
61
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. Art. 12. O estagiário poderá
receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória
a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. §
1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. § 2o Poderá o
educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de
Previdência Social. Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração
igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares. § 1o O recesso de que trata este artigo deverá
ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. § 2o Os
dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de
o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação
relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da
parte concedente do estágio. CAPÍTULO DA FISCALIZAÇÃO Art. 15. A manutenção de
estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando
com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária. § 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que
trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da
decisão definitiva do processo administrativo correspondente. V
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§ 2o A penalidade de que trata o § 1 o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for
cometida a irregularidade. CAPÍTULO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 16. O termo de
compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal
e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação
dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer
das partes. Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das
entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: I – de 1 (um) a 5
(cinco) empregados: 1 (um) estagiário; II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois)
estagiários; III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; IV –
acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. § 1o Para
efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados
existentes no estabelecimento do estágio. § 2o Na hipótese de a parte concedente contar com
várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão
aplicados a cada um deles. § 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do
caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro
imediatamente superior. § 4o Não se aplica o disposto
no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. VI
63
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por
cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. Art. 18. A prorrogação dos
estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às
suas disposições. Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes
alterações: “Art. 428. ...................................................................... § 1o A validade do contrato
de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula
e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em
programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação
técnicoprofissional metódica. § 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por
mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. § 7o Nas
localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o
deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que
ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR) Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20
de dezembro de 1996 , passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 82. Os sistemas de
ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei
federal sobre a matéria. Parágrafo único. (Revogado).” (NR) Art. 21. Esta Lei entra em vigor
na data
de sua publicação.
64
Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março
de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o
da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República. LUIZ
INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad André Peixoto Figueiredo Lima
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