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CONSELHO NACIONAL DOS DIRIGENTES DE REGIMES CONSELHO NACIONAL DOS DIRIGENTES DE REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIALPRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
– CONAPREVCONAPREV –
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REGIMES PRÓPRIOSREGIMES PRÓPRIOS
ESTADOS, MUNICÍPIOS e ESTADOS, MUNICÍPIOS e
DISTRITO FEDERALDISTRITO FEDERAL
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Características dos RPPSCaracterísticas dos RPPS Filiação Obrigatória Contributividade Equilíbrio atuarial e financeiro Benefícios iguais ao RGPS Universalidade Liberdade do ente em legislar – princípio
federativo. Escolha do modelo – massas e modalidade de
financiamento. Não há portabilidade – só do tempo de
contribuição
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Avanços após as EC 20, 41 e 47Avanços após as EC 20, 41 e 47
Idade mínima e tempo de contribuição Tempo de filiação, carreira e cargo Alíquota mínima para servidores e ente Teto Contribuição dos inativos e pensionistas Comprev Aplicação financeira Gestor e regime próprio únicos CRP
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BenefíciosBenefícios Reformas com caráter fiscal e não
estrutural Idade mínima e tempo de contribuição Tempo de filiação, carreira e cargo Benefício definido pela média - fim da
integralidade e paridade como regra Teto Abono permanência Previdência complementar
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BenefíciosBenefícios Regra permanente para concessão é a da
média das 80% melhores remunerações de julho de 94 até a data do cálculo ou a última remuneração – o que for menor
Cálculo também é utilizado para os proventos proporcionais
Tempo no serviço público, carreira e função são requisitos para o deferimento do benefício
Idade + contribuição Homens - 60 anos e 35 = 95 Mulheres – 55 anos e 30 = 85
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BenefíciosBenefícios Teto estabelecido atinge maior contingente nos
estados e nos poderes legislativo e judiciário Abono permanência equivale a alíquota do
empregado, pago pelo ente e busca manter o servidor mais tempo no sistema
Previdência complementar – regime de contribuição definida para quem inicia a carreira com remuneração acima do teto do RGPS deve atingir apenas estados e grandes capitais.
Nos estados incidência em menos de 10% dos cargos e o custo da gestão não incentivará sua implantação nos municípios.
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FinanciamentoFinanciamento
Alíquota mínima para servidores e ente Contribuição dos inativos e pensionistas Equilíbrio atuarial e financiamento do déficit Segregação de massas, repartição simples e
capitalização Aplicações financeiras LRF Comprev
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FinanciamentoFinanciamento
Alíquota mínima para participantes e ente não inferior a 11% sobre a base de contribuição
Inativos e pensionistas = 11% sobre o que exceder o teto do RGPS
Ente contribui até 2 x 1 Definição pelo cálculo atuarial anual – busca de
equilíbrio permanente Financiamento do déficit pelo ente LRF
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Capitalização x Repartição SimplesCapitalização x Repartição Simples
Escolha do modelo depende da capacidade contributiva do ente
Modelo adotado pode contemplar as duas modalidades - flexibilidade
Meta atuarial padrão = índice + 6% a.a. Capitalização - aumento da reserva como
forma de financiar massa segregada
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Aplicações FinanceirasAplicações Financeiras
Volume no mercado próximo de 30 bilhões Aplicações regidas por resoluções do CMN –
2652 e agora 3244 Resultados acima da meta – Renda Fixa
Inpc + 6% a.a. DI (dez)
2003 16,38 23,25
2004 12,13 16,16
2005 11,04 19,00
2006 10,20 15,03
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LRF e o FinanciamentoLRF e o Financiamento
Estados e municípios não podem criar tributos para financiar o sistema e estão adstritos aos limites com gasto de pessoal estabelecido pela LRF
Custo RGPS oneroso – cerca de 2 vezes Estados mais velhos e municípios de
grande porte – limite próximo Estados mais novos e municípios
menores – conforto fiscal
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Compensação PrevidenciáriaCompensação Previdenciária
Reembolso ao concedente da aposentadoria pelo tempo contado fora do sistema
Fluxo favorável ao RPPS
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GestãoGestão
Gestor e regime próprio únicos – dificuldades na implantação nos estados e municípios
Participação paritária nos órgãos de gestão Fiscalização e transparência Certificado de Regularidade Previdenciária
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Gestor e Regime Próprio ÚnicosGestor e Regime Próprio Únicos
Realidade na maioria dos municípios. Grande dificuldade de implantação nos estados
(poderes mais fortalecidos e pouca informação sobre qualidade na gestão)
Informações centralizadas evitam perdas com fraudes e não cumprimento dos tetos além de possibilitar melhor política de gestão
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Participação dos Agentes e Participação dos Agentes e FiscalizaçãoFiscalização
Conselhos de Administração e Fiscal devem ser compostos com a participação dos servidores ativos e inativos e ente
Regra consolida defesa do sistema e trás segurança para os servidores
Fiscalização exercida pelo MPS, TCE, MP, Assembléias/Câmaras, Conselhos e funcionalismo
Participante tem direito a informações sobre contribuições individuais
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Certificado de Regularidade Certificado de Regularidade PrevidenciáriaPrevidenciária
Ferramenta de fiscalização dos estados e municípios exercida pelo MPS
Falta do mesmo impossibilita recebimento de repasses não obrigatórios e empréstimos (CEF, BB, BNDES)
Informações bimestrais sobre contribuições e movimentações financeiras
Adequação integral à legislação federal Deferimentos judiciais e número reduzido de
RPPS com certificado vigente
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Concorrência com Saúde e Concorrência com Saúde e AssistênciaAssistência
Concessão de auxílios não previdenciários
Recursos de previdência utilizados na estrutura e pagamento da saúde
Decisões judiciais
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Comparativo RPPS X RGPSComparativo RPPS X RGPSApós emendas constitucionais 20/98 e 41/03Após emendas constitucionais 20/98 e 41/03
RPPS RGPSExistência de idade mínima para aposentadorias voluntárias
Não existe idade mínima
Financiado exclusivamente por contribuições de natureza previdenciária
Várias fontes de custeio
Alíquota mínima de contribuição dos servidores é de 11%
Alíquota máxima de contribuição dos trabalhadores é de 11%
Regularidade da concessão dos benefícios é submetida a vários mecanismos de controle: CRP, TCE’s
Inexiste os referidos mecanismos de controle
Recursos oriundos das contribuições são utilizados exclusivamente para custear benefícios previdenciários
Valores arrecadados são utilizados para custear também benefícios assistenciais
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Exemplo de Equacionamento Exemplo de Equacionamento ocorrido nos RPPSocorrido nos RPPS
Em Minas Gerais, a partir da criação do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais – FUNPEMG, capitalizado, em 5 anos já foi constituída reserva financeira superior a trezentos milhões de reais, que irá assegurar a partir de 2010 benefícios previdenciários a um número crescente de servidores, atualmente amparando aproximadamente 40 mil pessoas.
O referido fundo recentemente foi submetido a auditorias externas que atestaram a boa gestão do ponto de vista contábil e atuarial.
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ESTADO RECEITA DESPESA RESULTADO %
ACRE 11.882.562,06 7.734.799,19 4.147.762,87 34,9%
ALAGOAS 48.553.377,36 41.248.243,87 7.305.133,49 15,0%
AMAPÁ 12.722.026,78 1.304.329,99 11.417.696,79 89,7%
AMAZONAS 41.910.764,78 46.189.179,29 -4.278.414,51 9,3%
BAHIA 139.870.949,62 142.802.837,80 -2.931.888,18 2,1%
CEARÁ 77.048.410,24 82.540.992,43 -5.492.582,19 6,7%
DISTRITO FEDERAL 151.390.860,46 236.093.258,41 -84.702.397,95 35,9%
ESPIRITO SANTO 74.019.378,83 71.563.751,62 2.455.627,21 3,3%
GOIÁS 113.782.792,83 107.553.560,14 6.229.232,69 5,5%
MARANHÃO 25.575.169,00 38.887.773,00 -13.312.604,00 34,2%
MATO GROSSO 34.606.587,99 34.606.587,99 0,00 0,0%
MATO GROSSO DO SUL 42.664.349,07 50.697.297,04 -8.032.947,97 15,8%
MINAS GERAIS 187.501.702,56 537.287.729,48 -349.786.026,92 65,1%
PERNAMBUCO 198.855.935,66 247.140.069,76 -48.284.134,10 19,5%
Fonte: Demonstrativo Previdenciário – MPAS Base: Novembro 2006
DEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIODEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
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ESTADO RECEITA DESPESA RESULTADO %
PARANÁ 75.915.801,29 20.347.685,41 55.568.115,88 73,2%
PARAÍBA 50.447.021,17 50.447.021,17 0,00 0,0%
PARÁ 82.072.865,74 74.648.598,56 7.424.267,18 9,0%
PIAUÍ 42.256.280,52 42.436.705,77 -180.425,25 0,4%
RIO DE JANEIRO 892.303.350,21 512.748.861,04 379.554.489,17 42,5%
RIO GRANDE DO NORTE 34.330.048,80 33.008.761,12 1.321.287,68 3,8%
RIO GRANDE DO SUL 207.376.978,07 365.364.569,45 -157.987.591,38 43,2%
RONDÔNIA 10.690.688,01 6.637.147,60 4.053.540,41 37,9%
RORAIMA 6.972.903,12 356.770,72 6.616.132,40 94,9%
SANTA CATARINA 28.345.383,11 91.342.678,45 -62.997.295,34 69,0%
SÃO PAULO 1.095.262.012,56 1.095.262.012,56 0,00 0,0%
SERGIPE 28.427.549,98 27.349.567,47 1.077.982,51 3,8%
TOCANTINS 20.003.638,76 7.492.859,29 12.510.779,47 62,5%
TOTAIS 3.734.789.388,58 3.973.093.648,62 -238.304.260,04 6,0%
Fonte: Demonstrativo Previdenciário – MPAS Base: Novembro 2006
DEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIODEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
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ESTADO
ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO
NÚMERO DE SERVIDORES ATIVOS
TOTAL ATIVOS
NÚMERO DE SERVIDORES
INATIVOS
NÚMERO DE PENSIONISTAS
TOTAL DE INATIVOS
Ativosinativos
SERVIDOR
PATRONAL
CIVISL MILITAR CIVIL MILITAR CIVIL MILITAR
ACRE 11% 11% 23.652 2.591 26.243 2.830 444 860 472 4.606 5,7
ALAGOAS 11% 11% 37.653 9.721 47.374 12.675 2.380 4.657 1.808 21.520 2,2
AMAPÁ 11% 12% 14.897 2.665 17.562 72 15 213 44 344 51,1
AMAZONAS 11% 22% 45.593 7.701 53.294 13.066 1.439 4.314 722 19.541 2,7
BAHIA 12% 24% 123.207 29.635 152.842 57.286 8.868 12.662 5.474 84.290 1,8
CEARÁ 11% 22% 58.440 13.862 72.302 2.876 752 1.976 487 6.091 11,9
DISTRITO FEDERAL
11% 22% 85.253 21.239 106.492 30.356 4.993 9.302 3.755 48.406 2,2
ESPIRITO SANTO 11% 22% 28.174 7.397 35.571 18.874 2.854 3.738 2.220 27.686 1,3
GOIÁS 11% 22% 70.027 16.019 86.046 30.485 3.762 8.156 1.042 43.445 2,0
MARANHÃO 11% 15% 56.944 7.680 64.624 1.164 418 492 120 2.194 29,5
MATO GROSSO 11% 11% 32.452 7.315 39.767 11.143 1.481 4.225 731 17.580 2,3
MATO GROSSO DO SUL
11% 20% 36.553 6.133 42.686 11.942 1.609 2.470 588 16.609 2,6
MINAS GERAIS 11% 11% 290.608 0 290.608 129.740 0 2.983 0 132.723 2,2
PERNAMBUCO 13,5% 20% 86.818 19.260 106.078 40.908 7.508 15.762 6.650 70.828 1,5
Fonte: Demonstrativo Previdenciário – MPAS Base: Novembro 2006
DEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIODEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
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ESTADO
ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO
NÚMERO DE SERVIDORES ATIVOS
TOTAL ATIVOS
NÚMERO DE SERVIDORES
INATIVOS
NÚMERO DE PENSIONISTAS
TOTAL DE
INATIVOS
RELAÇÃO
ATIVO INATI
VOSERVIDOR
PATRONAL
CIVIL MILITAR CIVIL MILITAR CIVIL MILITAR
PARANÁ* 10%* 10%* 115.687 17.763 133.450 60.184 8.00817.53
16.052 91.775 1,5
PARAÍBA 11% 18% 48.116 9.326 57.442 19.056 2.605 7.011 1.914 30.586 1,9
PARÁ 11% 11% 47.530 14.923 62.453 23.428 3.938 4.753 1.555 33.674 1,9
PIAUÍ* 11% 22% 61.271 5.858 67.129 18.197 2.298 5.107 1.148 26.750 2,5
RIO DE JANEIRO 11% 22% 210.500 54.452 264.952 123.944 27.85070.24
223.866 245.902 1,1
RIO GRANDE DO NORTE
11% 22% 60.866 9.280 70.146 17.789 2.327 6.080 2.153 28.349 2,5
RIO GRANDE DO SUL 11% 22% 154.201 23.465 177.666 107.220 15.71037.13
212.291 172.353 1,0
RONDÔNIA 11% 11% 36.060 6.224 42.284 1.382 630 1.116 214 3.342 12,7
RORAIMA 11% 14% 11.966 794 12.760 10 0 64 5 79 161,5
SANTA CATARINA 11% 11% 61.496 14.178 75.674 34.429 4.245 7.926 2.014 48.614 1,6
SÃO PAULO 11% 6% 501.514 90.252 591.766 247.245 41.109133.1
1733.282 454.753 1,3
SERGIPE 13% 20% 33.773 5.881 39.654 810 175 754 84 1.823 21,8
TOCANTINS 11% 11% 26.258 4.460 30.718 3.047 414 652 186 4.299 7,1
NÚMEROS TOTAIS DOS ESTADOS 2.359.509 408.074 2.767.583 1.020.158 145.832363.2
95108.877 1.638.162 1,7
Fonte: Demonstrativo Previdenciário – MPAS Base: Novembro 2006
DEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIODEMONSTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
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ConclusãoConclusão
RPPS atende ao anseio de milhões de segurados
RPPS diminui as despesas com pessoal para o ente público
Poupança pública deve fomentar crescimento do país a longo prazo
Flexibilidade na gestão facilita rápida correção nos rumos
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Representantes ConaprevRepresentantes Conaprev
João Carlos Figueiredo - Abipem Ronaldo de Moraes Figueiredo - DF Alcebíades Bruno Filho - RR Marcus Vinicius de Souza - MG Severino Ramalho Leite - PB José Maria de Paula Corrêa - PR Demétrius Ubiratan Hintz - SC