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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE Pró-Reitoria de Ensino EAD-Ensino à distância PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM SECRETARIA ESCOLAR PROGRAMA PROFUNCIONÁRIO Projeto aprovado pela Resolução nº 011/2015 RIO BRANCO AC 2014

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE Pró-Reitoria de Ensino

EAD-Ensino à distância

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM SECRETARIA ESCOLAR

PROGRAMA PROFUNCIONÁRIO

Projeto aprovado pela Resolução nº 011/2015

RIO BRANCO – AC

2014

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE Pró-Reitoria de Ensino

EAD-Ensino à distância

Rosana Cavalcante dos Santos

Reitora do IFAC

Ubiracy da Silva Dantas

Pró-reitoria de Administração (PROAD)

Maria Lucilene Belmiro de Melo Acácio

Pró-Reitora de Ensino (PROEN)

Abib Alexandre de Araújo

Pró-reitoria de Extensão (PROEX)

Claudia Ferreira de Almeida

Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGP)

Luis Pedro de Melo Plese

Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROINP)

Jailene Soares Ribeiro

Diretoria Sistêmica de Programas Especiais (DSPES)

Victor Antunes Vieira

Coordenação de EaD (COEAD)

Lívia Fernandes dos Santos

Coordenadora Geral do Profuncionário

Pabla Alexandre Pinheiro da Silva

Coordenadora do Curso Técnico em Multimeios Didáticos

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE Pró-Reitoria de Ensino

EAD-Ensino à distância

Comissão de Elaboração

Alcilene Oliveira Alves

Arteme da Costa Vasconcelos

Francisco Alécio Souza de Oliveira

Ítala Oliveira da Silva

Lívia Fernandes dos Santos

Pabla Alexandre Pinheiro da Silva

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre

Pró-Reitoria de Ensino

EAD-Ensino à distância

SUMÁRIO

1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 6

2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 10

2.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 10

2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................... 10

3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................ 11

4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO .......................................................... 13

5. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................ 13

5.1 Fundamentação Legal ............................................................................................... 13

5.2 Organização curricular ............................................................................................. 14

5.3 Atendimento aos Alunos com Deficiência: .............................................................. 16

5.4 Tabela da Matriz Curricular: .................................................................................... 17

5.5 Prática profissional Supervisionada (PPS) ............................................................... 19

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS: .............. 20

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: ......................................................................... 20

7.1 Instrumentos e Formas de avaliação da Aprendizagem para Alunos dos Cursos EaD:

........................................................................................................................................ 22

8. DIPLOMA/CERTIFICADO ................................................................................ 22

9 . INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS: ................................................................ 22

10. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .............................. 23

11. METODOLOGIA E EQUIPE DE APOIO AO ENSINO À DISTÂNCIA ....... 26

11.1 Do tutor presencial: ................................................................................................ 26

11.2 Do tutor a distância: ................................................................................................ 27

11.3 Do Coordenador de Polo: ....................................................................................... 27

12. EMENTA ................................................................................................................. 29

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 45

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre

Pró-Reitoria de Ensino

EAD-Ensino à distância

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre

CNPJ: 10.918.674/0001-23

Nome fantasia: IFAC

Esfera Administrativa: Federal

Polo EaD Câmpus Xapuri

Endereço: Rua Coronel Brandão nº 1622, Centro – Xapuri/AC

Telefone: (68)3542-2083

Site da unidade: www.ifac.edu.br

CURSO TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

1. Eixo Tecnológico: Desenvolvimento Educacional e Social 2. Carga Horária: 1320 horas 3. Modalidade: à distância/modular

4. Periodicidade de oferta: Semestral

5. Denominação do Curso: Técnico em Secretaria Escolar

6. Duração: 24 meses 7. Forma de oferta: Subsequente 8. Local de oferta: Polo Xapuri

9. Implantação: 2º semestre de 2013 - Resolução nº 155 de 02 de agosto de 2013

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1. JUSTIFICATIVA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC, criado em 29 de

dezembro de 2008, integra a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com

Campus localizados nos municípios de Rio Branco (Vale do Acre), Cruzeiro do Sul (Vale do

Juruá), Sena Madureira (Vale do Purus), Câmpus Xapuri (Vale do Acre) e Câmpus Tarauacá (Vale

do Juruá). Possui a missão de educar, inovar e interagir com a sociedade promovendo inclusão,

emancipação, cidadania e desenvolvimento sustentável.

O IFAC vem fomentar a educação formadora, a pesquisa tecnológica para o aprimoramento

e qualificação de mão de obra para o mundo do trabalho, através dos cursos presenciais e à

distância, destacando-se também os cursos em parcerias com a rede federal de educação

profissional do qual faz parte.

Para promover sua missão deve considerar questões socioeconômicas e culturais próprias do

Estado do Acre, que em termos de educação vem obtendo crescimento, mas apresenta ainda,

problemas com elevação de escolaridade e superação das taxas de analfabetismo na faixa etária de

10 a 14 anos, visualizada em torno de 5,2% e na faixa de 15 anos ou mais, em torno 14,4%

(BRASIL, 2014). Ocupa hoje o décimo lugar no ranking do IDEB da rede estadual, de 1ª a 4ª série

em 2009; o quarto lugar, de 5ª a 8ª série e o sétimo no ensino médio, (Acre, 2013).

O desafio do IFAC relacionam-se a fatores que vão além da educação, como enquadrar os

cursos diante dos arranjos produtivos locais ao cenário econômico do Estado que tem uma

economia que movimenta um PIB em torno 0,2% em relação ao PIB nacional que gira em torno de

1,3% trilhões, sendo considerado o menor do Brasil. A administração pública é responsável por

68% desse PIB (IBGE, 2013, ACRE, 2011), ficando os demais setores com o restante.

O modelo governamental propõe aliar crescimento econômico com a conservação ambiental

e inclusão social (ACRE, 2013), investindo nas áreas de saúde, educação, geração de novos

empregos e aumento da renda social. Segundo o anuário “Acre em números” (2013) as atividades

geradoras de renda que fomentam a economia concentram-se no setor de extrativismo, pecuária,

comércio e serviços. Este último superam em números de empregos dos demais, movimentando em

torno de 5.175 (cinco milhões cento e setenta e cinco mil reais) em contraposição por exemplo a

indústria e agropecuária que movimentam juntas um número inferior, em torno de 2.568 milhões de

reais (ACRE apud IBGE, 2013).

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O crescimento prioritário da educação exige que se invista em conhecimentos científicos e

tecnológicos; para que o Acre possa relacionar-se economicamente com os Estados e países

fronteiriços. A busca de eficiência e de competitividade no comércio, serviço e indústria, pode ser

alcançada através do uso intensivo de tecnologias de informação e de novas formas de gestão do

trabalho, são entre outras, evidências das transformações estruturais que modificam os modos de

vida, as relações sociais e as do mundo do trabalho. Consequentemente, essas demandas impõem

novas exigências às instituições responsáveis pela formação profissional dos cidadãos.

Nesse cenário, amplia-se a necessidade e a possiblidade de formar cidadãos capazes de lidar

com o avanço da ciência e da tecnologia e prepará-los para se situar no mundo contemporâneo e

dele participar de forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho. Constata-se também, a

presente necessidade de qualificar e requalificar trabalhadores que já se encontram inseridos no

mundo do trabalho em função das citadas transformações nos postos de trabalhos, nas formas de

produção de bens e serviços e nas relações de trabalho constituídas nos novos contextos

socioprodutivos.

Dentro do processo de enfrentamento desses desafios, o segmento do pessoal de apoio às

atividades pedagógicas precisa ser contemplado com ações efetivas que permitam a sua formação

profissional para ter um desempenho mais eficiente e comprometido com as atividades fins da

instituição escolar e com o papel social da educação.

Como forma de intervenção nesse contexto e visando superar a lacuna existente na formação

profissional dos trabalhadores do apoio educacional das escolas públicas, o Ministério da Educação

criou o PROFUNCIONÁRIO com o objetivo de contemplar esse grupo de trabalhadores com um

programa de formação continuada que atuarão na formação técnica em nível médio dos

funcionários da educação.

Assim, o IFAC vem ampliando sua atuação em diferentes municípios do estado do Acre,

com a oferta de cursos em diferentes áreas profissionais, conforme as necessidades locais e as

condições pedagógicas institucionais com a oferta de cursos como o Técnico de Nível Médio em

Secretaria Escolar, na forma subsequente, na modalidade à distância, integrante do Programa

PROFUNICIONARIO para aumentar a educação escolar no Acre. Nessa perspectiva, o Curso

Técnico de Nível Médio em Secretaria Escolar, contribuirá para a elevação da qualidade dos

serviços prestados à sociedade, formando o Técnico por meio de um processo de apropriação e de

produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de impulsionar a formação humana e o

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desenvolvimento econômico da região, articulado aos processos de democratização e justiça social,

pois existe um grande número de servidores, no Brasil e no Acre, trabalhando em instituições de

ensino sem nenhuma qualificação profissional para as funções que exercem.

Configura-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da prática

educativa, numa perspectiva progressista e transformadora, nos princípios norteadores da

modalidade da educação profissional e tecnológica brasileira, explicitados na LDB n. 9 294/96 e

atualizada pela lei n 11.741/08, bem como nas resoluções e decretos que normatizam a Educação

Profissional Técnica de Nível Médio do Sistema Educacional Brasileiro e demais referenciais

curriculares pertinentes a essa oferta educacional.

Estão presentes, também, como marco orientador desta proposta, as diretrizes institucionais

explicitadas no Projeto Político-Pedagógico, traduzidas nos objetivos desta Instituição e na

compreensão da educação como uma prática social transformadora, as quais se materializam na

função social do IFAC que se compromete a promover formação humana integral por meio de uma

proposta de educação profissional e tecnológica que articule ciência, trabalho, tecnologia, e cultura,

visando à formação do profissional-cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente e

comprometido com as transformações da realidade na perspectiva da igualdade e da justiça social,

(LDB, 1996; LDB, 2008) bem como nas resoluções e decretos que normatizam a Educação

Profissional Técnica de Nível Médio do Sistema Educacional Brasileiro e demais referenciais

curriculares pertinentes a essa oferta educacional.

A educação profissional passou por diversas mudanças nos seus direcionamentos filosóficos,

políticos e pedagógicos, passando a ter um espaço delimitado na própria lei e configurando-se em

uma modalidade da educação nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituições federais de

educação profissional foram reestruturadas para se configurarem em uma Rede Nacional de

Instituições Públicas de EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia.

No âmbito do Estado do Acre, a oferta do Curso Técnico de Nível Médio em Secretaria

Escolar, na forma subsequente, na modalidade à distância, integrante do Programa

PROFUNICIONARIO, é resultado da ação de uma política do Ministério da Educação (MEC), em

atendimento às reivindicações da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE),

que há muito tempo lutava por melhores condições de trabalho e formação continuada para essa

classe de trabalhadores. Apesar da educação escolar no Brasil ter ampliado o número de matrículas

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de alunos na educação básica nas últimas décadas, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda

enfrenta grandes desafios, principalmente na educação profissional. Nesse sentido, os sistemas de

ensino enfrentam outros desafios, como: o gerenciamento da infraestrutura das escolas e da

adequação curricular, de acordo com as novas necessidades da clientela; a autonomia da gestão

pedagógica e administrativa das escolas; a formação continuada para docentes e servidores

administrativos; as necessidades de novas estratégias de atuação docente e de técnicos

administrativos em educação; dentre outros.

Dentro do processo de enfrentamento desses desafios, o segmento do pessoal de apoio às

atividades pedagógicas precisa ser contemplado com ações efetivas que permitam a sua formação

profissional para ter um desempenho mais eficiente e comprometido com as atividades fins da

instituição escolar e com o papel social da educação.

Como forma de intervenção nesse contexto e visando superar a lacuna existente na formação

profissional dos trabalhadores do apoio educacional das escolas públicas, o Ministério da Educação

criou o PROFUNCIONÁRIO com o objetivo de contemplar esse grupo de trabalhadores com um

programa de formação continuada que objetive formar tutores e orientadores que atuarão na

formação técnica em nível médio dos funcionários da educação pública e assessorar os sistemas de

ensino nas atividades de divulgação e implantação do curso técnico de formação, o

PROFUNCIONÁRIO, através dos Institutos Federais.

Nessa perspectiva, o IFAC propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em

Secretaria Escolar, na forma subsequente, na modalidade à distância, por entender que contribuirá

para a elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, formando o Técnico em Secretaria

Escolar, por meio de um processo de apropriação e de produção de conhecimentos científicos e

tecnológicos, capaz de impulsionar a formação humana e o desenvolvimento econômico da região

articulado aos processos de democratização e justiça social.

Essa forma de atuar na educação profissional técnica objetiva romper com a dicotomia entre

educação básica e formação técnica, possibilitando resgatar o princípio da formação humana em sua

totalidade, superar a visão dicotômica entre o pensar e o fazer, a partir do princípio da politecnia,

assim como visa propiciar uma formação humana e integral em que a formação profissionalizante

não tenha uma finalidade em si nem seja orientada pelos interesses do mercado de trabalho, mas se

constitui em uma possiblidade para a construção dos projetos de vida dos estudantes (Frigotto,

Ciavatta e Ramos, 2005).

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Esse documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-pedagógico

estruturantes da proposta do curso em consonância com o Projeto Político- Pedagógico Institucional

e com as diretrizes do Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação

Básica dos Sistemas de Ensino Público (PROFUNCIONÁRIO). Em todos os elementos, estarão

explicitados princípios, categorias e conceitos que materialização o processo de ensino e de

aprendizagem destinados a todos os envolvidos nessa práxis pedagógica.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Formar profissionais técnicos de nível médio à distância na educação que atuam em áreas

de apoio as atividades pedagógicas e administrativas nas escolas públicas de educação básica dando-

lhes condições para um entendimento da educação e da escola como espaços coletivos de formação

humana de diversidade étnica cultural bem como o desenvolvimento de competência para atuar numa

habilitação específica, sem perder a noção da totalidade da função social da educação e propiciar a

profissionalização de trabalhadores para atuarem como técnico na educação valorizando o seu papel

como profissional da educação por meio da qualificação e melhoria da sua prática.

2.2 Objetivos Específicos

Contribuir para a formação crítica e ética frente às inovações tecnológicas, avaliando seu

impacto no desenvolvimento e na construção da sociedade;

Estabelecer relações entre o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia e suas implicações

para a educação profissional e tecnológica;

Comprometer-se com a formação humana, buscando responder às necessidades do mundo

do trabalho;

Refletir acerca dos fundamentos científico-tecnológicos da formação técnica, relacionando

teoria e prática nas diversas áreas do saber;

Formar profissionais capazes de desenvolver ações de apoio à secretaria escolar com

conhecimentos, competências e habilidades necessárias para atuarem na gestão de sistemas

de ensino;

Colaborar com a gestão escolar, atuando na organização de registros escolares;

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Operacionalizar processos de matrícula e transferência de estudantes;

Organizar turmas e registros do histórico escolar;

Controlar e organizar os arquivos com registros da vida acadêmica, processo de registro de

conclusão de cursos e colação de grau;

Registrar em atas as sessões e atividades acadêmicas específicas.

3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O profissional concluinte do Curso Técnico Subsequente em Secretaria Escolar, na

modalidade à distância, oferecido pelo IFAC, deve apresentar um perfil de egresso que o habilite a

desempenhar atividades voltadas para a atuação na Secretaria Escolar, na área de Apoio

Educacional.

Esse profissional deverá demonstrar as capacidades de:

• colaborar com a gestão escolar, atuando na organização de registros escolares;

• operacionalizar processos de matrícula e transferência de estudantes, de organização de turmas e

de registro do histórico escolar dos estudantes;

• controlar e organizar os arquivos com o registro da vida acadêmica, processos de registros de

conclusão de cursos e colação de grau;

• registrar, em atas, as sessões e atividades acadêmicas específicas;

• conhecer os principais elementos, fundamentos e princípios de sua profissão;

• compreender as principais concepções de administração e como essas ressoam no planejamento

educacional escolar;

• compreender e analisar as questões relativas aos meios e fins da educação, considerando

processualmente o diagnóstico, a execução e a avaliação;

• conhecer e vivenciar a ética e a transparência na educação pública;

• compreender a unidade escolar como parte de um complexo educacional ligada a redes e sistemas

de ensino;

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• dominar os fundamentos da gestão curricular, gestão administrativa e gestão financeira da unidade

escolar;

• compreender e diferenciar, considerando os seus princípios da gestão democrática, uma gestão

escolar com componentes autoritários e uma gestão escolar com componentes democráticos;

• compreender, analisar, elaborar, refletir e vivenciar o projeto político-pedagógico da escola;

• compreender e contextualizar, na lei e na prática social, a educação escolar, o Estado e as políticas

educacionais;

• compreender e analisar a legislação educacional nas Constituições, nas Leis de Diretrizes e Bases,

no Plano Nacional de Educação e nos Conselhos de Educação;

• dominar, analisar, refletir, fazer relações e mediações entre as normas emanadas dos conselhos de

educação e o regimento escolar;

• ler, compreender e produzir com autonomia, registros e escritas de documentos oficiais,

relacionando com as práticas educacionais;

• conhecer os fundamentos da contabilidade pública nos aspectos relacionados com o financiamento

da educação, contabilidade da escola e da rede escolar;

• compreender e fazer relações entre os equipamentos físicos, materiais pedagógicos, educação e

aprendizagem;

•compreender e fazer relações entre estatística e planejamento, estatística e avaliação, estatística e

gestão, estatística e financiamento da educação;

• conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com vistas ao exercício da cidadania

e à preparação para o trabalho, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico;

• compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nela intervêm

como produtos da ação humana e do seu papel como agente social;

• ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações,

estabelecendo estratégias de solução e articulando os conhecimentos das várias ciências e outros

campos do saber;

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• conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e

entendendo a sociedade como uma construção humana dotada de tempo, espaço e história;

• ter atitude ética no trabalho e no convívio social, compreender os processos de socialização

humana em âmbito coletivo e perceber-se como agente social que intervém na realidade;

• ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade, saber trabalhar em equipe, exercer

liderança e ter capacidade empreendedora; e

• posicionar-se crítica e eticamente frente às inovações tecnológicas, avaliando seu impacto no

desenvolvimento e na construção da sociedade.

4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O acesso ao Curso Técnico Subsequente em Infraestrutura Escolar, na modalidade à

distância, será realizado através de edital público, destinado a trabalhadores que exercem funções de

manutenção e conservação do ambiente escolar (pessoal de apoio) nas escolas das redes públicas

estaduais e municipais da educação básica de acordo com o decreto, 7.415 de 30/12/2010,

comprovadamente por meio de declaração da chefia imediata, que seja portadores de certificado de

conclusão do ensino médio ou documento equivalente e estejam em efetivo exercício da função nas

escolas das redes estadual ou municipal. O ingresso no curso ocorrerá impreterivelmente através de

sorteio, concebido como um instrumento democrático de seleção de candidatos a vagas. Outros

critérios serão detalhados a cada concurso em editais específicos, publicados na imprensa local e

divulgado pela Internet pelo site e jornais oficiais. As vagas serão distribuídas nas seguintes

proporcionalidades 60% para rede estadual e 40% para rede municipal.

5. ESTRUTURA CURRICULAR

5.1 Fundamentação Legal

Este Projeto Pedagógico de Curso foi elaborado em observância ao disposto na nos

princípios gerais da política de formação do técnico em educação do programa

PROFUNCONÁRIO, que estão contidos na Constituição da República Federativa do Brasil

(art.205 a 214), nos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.

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9394/96), no Decreto n. 5.154/04, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação

profissional técnica de nível médio, bem como nas Orientações do Catálogo Nacional de Cursos

Técnicos. Portanto, fazendo-se necessário destacar:

a) Parecer CEB/CNE n. 15/98 e a Resolução CEB/CNE N. 03/98 sobre as Diretrizes

Curriculares para o Ensino Médio;

b) O Parecer CEB/CNE n. 01/99 e a Resolução CEB/CNE N. 02/99 sobre as Diretrizes

Curriculares para o Cursos Normal de Nível Médio;

c) O Parecer CEB/CNE n. 11/00 e a Resolução CEB/CNE n. 01/00 SOBRE AS Diretrizes

Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos;

d) O Parecer CEB/CNE n. 36/04, que propõe reformulação da Resolução CEB/CNE n. 01/00,

que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos;

e) O Parecer CEB/CNE n. 16/99 e Resolução CEB/CNE N. 04/99 SOBRE AS Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação profissional de Nível Técnico;

f) O Parecer CEB/CNE n. 41/02 sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação a

Distância na Educação de Jovens e Adultos e para a etapa da educação básica no Ensino

Médio;

g) O Parecer CEB/CNE n. 35/03 e a Resolução CEB/CNE n. 01/04 sobre a organização e

realização de estágio de alunos do ensino médio e da educação profissional;

h) O Parecer CEB/CNE 16/05 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para área

profissional de serviços de Apoio Escolar;

i) A Resolução CNE/CEB n. 03/2008 que dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo

Nacional dos Cursos Técnicos de nível médio;

j) O Decreto n. 7.415 de 30 de dezembro de 2010 que institui a Política Nacional de Formação

dos Profissionais de Educação Básica e dispõe sobre o Programa de Formação inicial em

Serviços de Profissionais de Educação Básica do Sistemas de Ensino Público e

PROFUNCIONÁRIO e,

k) A Portaria n. 1547, de 24/10/11 que altera dispositivos da Portaria n. 25 de 31 de maio de

2007;

5.2 Organização curricular

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15

A organização curricular do Curso Técnico de Nível Médio em Secretaria Escolar, na

modalidade à distância, contará com momentos presenciais, integrante do Programa

PROFUNCIONÁRIO, observando as determinações legais presentes na Lei n. 9.394/96, alterada

pela Lei n. 11.741/2008, nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional Técnica de

Nível Médio, bem como nos princípios e diretrizes definidos no Projeto Político-Pedagógico do

IFAC.

Os cursos técnicos de nível médio possuem uma estrutura curricular fundamentada na

concepção de eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT),

aprovado pela Resolução CNE/CEB n. 03/2008, com base no parecer CNE/CEB n. 11/2008 e

instituído pela Portaria Ministerial n. 870/2008. Trata-se de uma concepção curricular que favorece

o desenvolvimento de práticas pedagógicas integradoras e articula o conceito de trabalho, ciência,

tecnologia e cultura, à medida que os eixos tecnológicos se constituem de agrupamentos dos

fundamentos científicos comuns, de intervenções na natureza, de processos produtivos e culturais,

além de aplicações científicas às atividades humanas.

Para atender à especificidade dessa oferta para a formação profissional dos funcionários de

escolas públicas das redes municipal e estadual, o regime do presente curso é modular, com a

organização curricular apresentada em 4 módulos, contemplando conhecimentos comuns ao Eixo

Tecnológico Apoio Educacional, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

A estrutura curricular está organizada da seguinte forma: um módulo introdutório,

objetivando a familiarização do estudante-funcionário ao uso de tecnologias e novas ferramentas

voltadas para a educação à distância, como a Plataforma MOODLE, que será utilizada para

realização do curso.

Um módulo de Formação Geral e um de Formação Pedagógica comuns aos quatro cursos

oferecidos pelo PROFUNCIONÁRIO, e um Núcleo Específico para cada curso, neste caso com sete

disciplinas de Formação Técnica Específica.

A proposta pedagógica do curso está organizada por módulos as quais favorecem a prática

da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educação

profissional e tecnológica integradora de conhecimentos científicos e experiências e saberem

advindos do mundo do trabalho, possibilitando, assim, a construção do pensamento tecnológico

crítico e a capacidade de intervir em situações concretas.

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A organização do curso está estruturada numa matriz curricular integrada, constituída por

módulos, sendo três comuns aos cursos do PROFUNCIONÁRIO (introdutório, formação geral e o

pedagógica), com conhecimentos comuns ao Eixo Apoio Educacionais, de acordo com o Catálogo

Nacional de Cursos Técnicos e um Núcleo de Formação Específica do Curso.

A matriz curricular do curso está organizada por módulos sequenciais, contando com uma

carga-horária total de 1.320 horas, sendo 60 horas para o módulo Introdutório, 180 horas destinadas

as disciplinas que compõem o módulo de Formação Geral, 360 horas destinadas ao Núcleo de

Formação Pedagógica, 420 horas destinadas ao Núcleo de Formação Específica. A Prática

Profissional Supervisionada (PPS) está prevista a partir do Módulo de Formação Geral e sua carga

horária está integrada as disciplinas correspondendo a carga horária total de 300 horas.

Os módulos que compõem a matriz curricular deverão estar articulados entre si,

fundamentados nos conceitos de interdisciplinaridade e de contextualização. Orientar-se-ão pelos

perfis profissionais de conclusão estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso, ensejando a

formação integrada que articula ciência, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicação de

conhecimentos teórico-práticos específicos do eixo tecnológico e da habilitação específica,

contribuindo para uma sólida formação técnico-humanística dos estudantes.

As disciplinas serão ofertadas semestralmente organizadas em blocos, com estrutura baseada

em uma média de 20 horas de dedicação do aluno por semana, podendo variar de acordo com o

módulo/semestre.

Dessa forma, todos os estudantes-funcionários que participarem do Curso Técnico de Nível

Médio em Secretaria Escolar deverão realizar os estudos referentes a todos os módulos pedagógicos

e de formação técnica geral e específica, além de realizar a prática profissional para a integralização

da carga- horária total do curso.

5.3 Atendimento aos Alunos com Deficiência:

O atendimento aos educandos pessoas com deficiência está previsto na Constituição Federal

1988 no Art. 208. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede

regular de ensino”.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/96 e suas

alterações foi que houve o marco do atendimento desses educando através da modalidade de

Educação Especial. Diz o Artº 4º e inciso III – atendimento educacional especializado gratuito aos

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17

educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular

de ensino que começou a instituir os atendimentos desses educandos.

No ano de 2009 o Estado Brasileiro ratificou através do Decreto Legislativo nº 168 e seu

protocolo facultativo promulgado através do Decreto nº 6.949/2009 com status de emenda

constitucional, a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência onde a oferta de

Educação Inclusiva deve respeitar as diretrizes do Art.º 24 da referida Convenção. De acordo com a

Resolução nº 4 CNE/CEB Nº 4 de 2 de outubro de 2009 determina qual o público alvo da Educação

Especial assim como o Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011 que dispõe sobre a Educação

Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências, inclusive para os

Núcleos de Atendimento aos alunos/pessoas com deficiência.

O atendimento prestado nos Câmpus deve se balizar nessas legislações e outras que se

fizerem pertinentes, para ofertar uma Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica Inclusiva de

qualidade a todos os alunos da Rede IFAC.

5.4 Tabela da Matriz Curricular:

Tabela 01 - Matriz Curricular

Quadro 1 – Matriz curricular do Curso Técnico em Secretaria Escolar,

na modalidade à distância

MÓDULOS DISCIPLINAS HORAS/AULA

AP AMI AAI PPS CHT

I Introdutório

Fundamentos e práticas da EAD 7 7 6 0 20

Orientações Gerais Profuncionário 3,5 7,5 9 0 20

Orientação da Prática Profissional I 3,5 7,5 9 0 20

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18

SUB-TOTAL 14 22 24 0 60

TOTAL DO MÓDULO 60

II Formação Geral

Informática Básica e aplicada a

Educação 12 32 16 0 60

Produção Textual na educação escolar 12 32 16 0 60

Direito Administrativo e do Trabalhador 12 32 16 0 60

SUB-TOTAL 36 96 48 0 180

TOTAL DO MÓDULO 180

III Formação

Pedagógica

Funcionários da Educação: cidadãos,

profissionais, educadores e gestores 12 32 16 16 60

Educadores e Educandos: tempos

históricos 12

32 16

16 60

Homem, Pensamento e Cultura:

abordagem filosófica e antropológica 12

32 16

16 60

Relações interpessoais: abordagem

psicológica 12

32 16

18 60

Educação, Sociedade e Trabalho:

abordagem sociológica 12

32 16

16 60

Gestão da Educação Escolar 12 32

16 18 60

SUB-TOTAL 72 192 96 100 360

TOTAL DO MÓDULO 360+PPS=460

IV Formação

Específica

Trabalho Escolar e Teorias

Administrativas 12 32 16 28 60

Gestão Democrática nos Sistemas e na

Escola 12 32 16 28

60

Legislação Escolar 12 32 16 30 60

Técnicas de Redação e Arquivo 12 32 16 30 60

Contabilidade na Escola 12 32 16 28 60

Administração de Materiais 12 32 16 28 60

Estatística Aplicada à Educação 12 32 16 28 60

SUB-TOTAL 84 224 112 200 420

TOTAL DO MÓDULO 420+PPS=620

Legenda:

AP – Atividades Presenciais 206

AMI – Atividades Mídia Interativa 534

AAI – Atividades Autoinstrutivas (Pratiques) 280

PPS – Atividades Supervisionadas 300

CHT – Carga Horária Total 1320

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19

5.5 Prática profissional Supervisionada (PPS)

A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade igual a

todos), flexibilidade (possibilidade de ser desenvolvida no próprio local de trabalho), aprendizado

continuado (orientação em todo o período de seu desenvolvimento), superação da dicotomia entre

teoria e prática (articulação da teoria com a prática profissional) e acompanhamento ao

desenvolvimento do estudante.

De acordo com as Orientações Curriculares Nacionais, a prática profissional é compreendida

como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a

pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral de sujeitos para atuar no mundo em

constantes mudanças e desafios. É estabelecida, portanto, como condição indispensável para

obtenção do Diploma de Técnico de Nível Médio.

De acordo com as necessidades legais a serem atendidas, a proposta pedagógica do

PROFUNCIONÁRIO visa contribuir para a “formação técnica e pedagógica do funcionário de

escola colaborando para a construção da identidade profissional deste segmento, para a elevação do

padrão de qualidade dos serviços prestados pela escola e para a democratização dela como espaço

público” (MEC/SEB, 2005, p. 18).

Dessa maneira, a Prática Profissional Supervisionada do Curso Técnico de Nível Médio em

Secretaria Escolar será realizada em serviço, tomando como base a construção de planos de trabalho

(plano de ação educativa) a serem elaborados pelo cursista, devendo ser iniciados junto com os

estudos a partir do terceiro módulo. As intervenções práticas previstas nos planos podem ser

desenvolvidas no próprio local de trabalho do cursista, objetivando a integração entre teoria e

prática, com base na interdisciplinaridade. O estudante-funcionário deverá colocar em prática o seu

plano de trabalho por meio da vivência da ação educativa, que deverá resultar em relatórios parciais

(memoriais), sob o acompanhamento e supervisão de um tutor, como forma de registrar as

intervenções realizadas em sua própria prática, a partir dos conhecimentos adquiridos no curso e em

articulação com as suas experiências profissionais. A elaboração dos relatórios parciais favorecerá a

autoavaliação e a avaliação da aprendizagem e do processo de formação profissional em serviço,

assim como subsidiará a construção do relatório final, exigido como trabalho de conclusão da

Prática Profissional Supervisionada (PPS).

Page 20: Download do PPC

20

Objetivamente, o estudo dos módulos remete à Prática Profissional Supervisionada e aos

saberes necessário a ela, sugerindo atividades de reflexão, investigação e práticas, e ambos se

remetem um ao outro, mesmo que nem todas as atividades sugeridas nos módulos sejam abrangidas

pelo plano a ser elaborado para a PPS.

As atividades de práticas profissionais deverão ser acompanhadas, desenvolvidas e

supervisionadas pelo tutor responsável nas disciplinas de Memorial Descritivo, que totalizam carga

horária de 300 horas, divididas ao longo dos 3 semestres do curso. Estas atividades serão

registradas, a fim de que se configure em aprendizagem significativa, experiência profissional e

preparação para os desafios do exercício profissional, ou seja, uma metodologia de ensino que atinja

os objetivos propostos. Para tanto, deve ser supervisionada como atividade própria da formação

profissional e relatada pelo estudante. Os relatórios finais deverão ser produzidos seguindo as regras

básicas da Língua Portuguesa e as orientações do tutor, podendo ser escrito em forma de relatório

técnico ou portfólio.

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS:

Será concedido ao aluno o direito de aproveitamento de estudos concluídos com êxito,

em nível de ensino equivalente, conforme estabelecido na Organização Didático-Pedagógica –

ODP 2013, artigos 177 à 189 (para cursos com PPC a partir de 2013); e Capítulo V, Título III,

artigos 54 a 60 da ODP 2011 (para os primeiros PPCs dos cursos iniciados em 2011). A validação de Conhecimentos e Experiências Profissionais Anteriores serão realizadas

conforme estabelecido Organização Didático-Pedagógica – ODP 2013, artigos 190 a 195,

cabendo o reconhecimento da identidade de valor formativo dos conteúdos e/ou conhecimentos

requeridos. Na ODP 2011 consultar os artigos 59 e 60.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação do desempenho escolar será feita nos termos da Organização Didático-

Pedagógica/2013 do IFAC (Art. 126 a 134), de forma processual, verificando o desenvolvimento

dos saberes teóricos e práticos construídos ao longo do processo de aprendizagem.

Dentre os instrumentos e técnicas de avaliação que poderão ser utilizados destacam-se o

diálogo, a observação, a participação, as fichas de acompanhamento, os trabalhos individuais e em

grupo, testes, provas, atividades práticas e a auto-avaliação. Nessa perspectiva, a avaliação deverá

contemplar os seguintes critérios:

Page 21: Download do PPC

21

Domínio de conhecimentos (assimilação e utilização de conhecimentos na resolução de

problemas, transferência de conhecimentos, análise e interpretação de diferentes situações

problemas).

Participação (interesse, comprometimento e atenção aos temas discutidos nas aulas, estudos

de recuperação, formulação e/ou resposta a questionamentos orais, cumprimento das

atividades individuais e em grupo, externas e internas à sala de aula).

Criatividade.

Autoavaliação (forma de expressão do autoconhecimento do discente acerca do processo do

estudo, interação com o conhecimento, das atitudes e das facilidades e dificuldades

enfrentadas tendo por base os incisos I, II e III).

Análise do desenvolvimento integral do discente no período letivo.

Outras observações registradas pelos docentes.

O discente do Curso Técnico de Nível Médio na forma Subsequente só será considerado

aprovado no período semestral se possuir frequência igual ou superior a 75% no cômputo da

carga horária total do módulo, bem como média igual ou superior a 70 (setenta) em cada

disciplina.

7.1 Instrumentos e Formas de avaliação da Aprendizagem para Alunos dos Cursos EaD:

• Aulas a Distância na Plataforma Moodle;

• Aulas Presenciais;

• Seminários;

• Avaliação;

• Postagem de atividades na Plataforma;

• Provas Presenciais;

• Os critérios de avaliação é proposto pelo Professor no início das atividades da disciplina na

Plataforma Moodle;

A Avaliação Presencial ocorre, nos Polos, por meio de provas realizadas na mesma data e

horário para todos os alunos. A aplicação dessas avaliações é realizada pelos professores e/ou

tutores presenciais, com o acompanhamento do Coordenador do Polo.

Page 22: Download do PPC

22

Também podem fazer parte das avaliações as atividades das aulas práticas presenciais

realizadas nos Polos presenciais.

A avaliação é realizada de forma contínua, por meio de atividades e tarefas em que são

observadas, dentre outras, a capacidade de o aluno refletir sobre conceitos, de pesquisar, de interagir

significativamente com os pares, de perceber suas dificuldades e superá-las.

Nas discussões nos fóruns, o aluno deve atentar para que suas contribuições tragam boas

reflexões sobre o tema discutido, deve comentar a contribuição dos colegas, trazer um

questionamento novo sobre o tema discutido e ainda oportunizar indicação de material

complementar (leituras, vídeos, etc.) que possa enriquecer a discussão.

Tabela 02 - Resumo do Processo de Avaliação

Princípios Instrumentos

Processual: contínua, de todos os elementos e

momentos de formação.

Diagnóstica: percepção das dificuldades com

vistas a construir e criar outras possiblidades

de compreensão e prática

Participativa/Dialógica: coletiva e interativa.

Emancipatória: autoavaliação

Em cada módulo: práticas de leitura, de

experimentação, de investigação, de reflexão

e de produção textual.

No curso: memorial reflexivo da trajetória

do cursista.

Na PPS: relatório final descritivo e

conclusivo, e registro das horas em

formulário adequado.

8. DIPLOMA

Após integralização dos componentes curriculares do Curso Técnico em Secretaria Escolar

na forma subsequente, na modalidade à distância, dos módulos referentes à formação pedagógica e

técnica geral e específica e da realização da correspondente Prática Profissional supervisionada

(PPS), será conferido o Diploma de Técnico Nível Médio em Secretaria Escolar ao cursista portador

de diploma do ensino médio, conforme exigência legal brasileira.

9 . INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS:

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23

De acordo com as orientações contidas no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, a

instituição ofertante, deverá cumprir um conjunto de exigências que são necessárias ao

desenvolvimento curricular para a formação profissional com vistas a atingir um padrão mínimo

de qualidade. O quadro a seguir apresenta a estrutura física necessária ao funcionamento do

Cursos Técnico Subsequente em Secretaria Escolar, na modalidade a distância. O IFAC, através

da DSPES, dispõe dos seguintes equipamentos tecnológicos e instalações para a gestão de seus

cursos a distância:

Tabela 3. Equipamentos da DSPES

Item Equipamentos Quantidade

1 Computador all-in-one 20

2 Ilhas de Edição 6

3 Impressora multifuncional 3

4 Projetor de imagens 2

O IFAC dispõe de uma estrutura tecnológica padronizada em todos os polos, contando

com, no mínimo, os seguintes equipamentos e instalações:

Tabela 4. Equipamentos nos Polos

Item Equipamentos Quantidade

1 Computador all-in-one 40

2 Impressora multifuncional 1

3 Projetor de imagens 1

4 Antena e receptor de imagem digital 1

5 Caixa de som e amplificador de potência 1

Tabela 5. Instalações nos Polos

Item Instalações Quantidade

1 Salas de aula 1

2 Laboratório de informática 1

3 Sala da coordenação do polo 1

4 Biblioteca 1

10. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

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24

Os quadros abaixo descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-

administrativo, necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento

simultâneo de uma turma para cada período do curso.

Quadro A. Pessoal docente

Descrição

Professor formador Disciplina/módulo 01

Formação superior em Ciências da Tecnologia da

Informação e/ou Informática.

Fundamentos e Práticas da EAD.

Formação superior em Pedagogia. Orientações Gerais Profuncionário.

Formação superior em Pedagogia Orientação da Prática Profissional I

Professor formador Disciplina/módulo 02

Formação superior em Ciências da Tecnologia da

Informação e/ou Informática

Informática Básica e aplicada a

Educação

Licenciatura em Letras Vernáculo

Produção Textual na educação

escolar

Formação superior em Direito

Direito Administrativo e do

Trabalhador

Professor formador Disciplina/módulo 03

Formação superior em sociologia Funcionários da Educação:

cidadãos, profissionais, educadores

e gestores.

Formação superior em História e/ou Pedagogia Educadores e Educandos: tempos

históricos

Formação superior em Filosofia, Antropologia e/ou

Pedagogia.

Homem, Pensamento e Cultura:

abordagem filosófica e

antropológica

Formação superior em Psicologia. Relações interpessoais: abordagem

psicológica

Formação superior em filosofia, sociologia, e/ou Educação, Sociedade e Trabalho:

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25

Pedagogia abordagem sociológica

Formação superior em Pedagogia e/ou

administração. Gestão da Educação Escolar

Professor formador Disciplina/módulo 04

Formação superior em Administração ou Pedagogia Trabalho Escolar e Teorias

Administrativas

Formação superior em Pedagogia Gestão Democrática nos Sistemas e

na Escola

Formação superior em Pedagogia Legislação Escolar

Formação superior em Letras vernáculo Técnicas de Redação e Arquivo

Formação superior em matemática e/ou

contabilidade Contabilidade na Escola

Formação superior em contabilidade e/ou

tecnologia da logística. Administração de Materiais

Formação superior em Matemática Estatística Aplicada à Educação

Quadro B - Pessoal técnico-administrativo necessário ao funcionamento do curso

Descrição

Equipe Técnica Qtde

Coordenação Geral para organização e funcionamento do curso em

concordância com as orientações da SETEC/PROGRAMA

PROFUNCIONÁRIO

01

Coordenador Adjunto para assessorar a Coordenação Geral 01

Coordenador de Curso 01

Coordenador de polo 01

Além disso, o presente projeto prevê a contratação de professores formadores para o

trabalho pedagógico presencial para a formação dos tutores (presenciais e à distância), por meio do

pagamento de bolsas, previsto no Plano Geral de Trabalho.

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26

11. METODOLOGIA E EQUIPE DE APOIO AO ENSINO À DISTÂNCIA

A estrutura de apoio pedagógico ao aluno prevê, além do Professor e Coordenador de Curso,

o apoio do tutor presencial, de um coordenador de polo e um tutor a distância.

• 11.1 Do tutor presencial:

Atua no Polo, junto aos alunos e tem como atribuições:

• Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso;

• Ser um mediador entre o estudante e material didático e atividades práticas de laboratório;

• Estimular, motivar e orientar os alunos a desenvolverem suas atividades acadêmicas e de

autoaprendizagem;

• Planejar e organizar as ações de orientação da aprendizagem; realizar os encontros

presenciais com os alunos, em grupo para orientação, troca de experiências, confronto de

ideias e busca de soluções;

• Assessorar e mediar o processo de aprendizagem do aluno, considerando o ritmo e estilo de

aprendizagem de cada um;

• Possibilitar aos alunos procedimentos reflexivos e fundados em conceituações teóricas

consistentes;

• Avaliar o processo de aprendizagem do aluno, em articulação com o professor e tutor a

distância;

• Manter o professor, o tutor a distância e o pedagogo informados sobre o nível de preparação

e desenvolvimento dos alunos;

• Acompanhar as interações dos alunos, por meio da lista de discussões, fóruns e sala de bate-

papo da unidade curricular, auxiliando o professor e tutor a distância na condução desses

recursos;

• Suscitar interesse pela investigação e uso de bibliotecas e laboratórios;

• Realizar sistematicamente exercícios de autoavaliação, discussão de resultados de avaliações

propostas nos encontros presenciais;

• Orientar trabalhos escolares e atividades complementares;

• Participar das reuniões com o professor e tutor a distância para acompanhamento e avaliação

dos resultados da unidade curricular;

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27

• Participar das reuniões técnico-pedagógicas do curso.

11.2 Do tutor a distância:

Atua no Polo Proponente (IFAC – Câmpus Rio Branco), tendo como principais funções:

• Colaborar com o Professor/Conteudista e formador na condução dos conteúdos das unidades

curriculares e módulos;

• Participar das reuniões pedagógicas e dos trabalhos dos órgãos colegiados do Curso;

• Planejar e organizar as ações educativas junto ao professor/conteudista e formador;

• Disponibilizar material didático;

• Assessorar e acompanhar o trabalho do professor/conteúdista e formador e tutores presenciais

e de laboratório;

• Acompanhar as interações dos alunos por meio da lista de discussões, fóruns e sala de bate-

papo da disciplina;

• Acompanhar atividades de extensão e pesquisa em EAD, propostas pelo professor/conteudista

e formador;

• Dispor de horário específico de permanência para atendimento às necessidades pedagógicas

da unidade curricular;

• 11.3 Do Coordenador de Polo:

Tem como principais atribuições:

• Gerir as questões administrativas do Curso, atualizando-as quando necessário;

• Orientar os tutores presenciais e de laboratórios para o desenvolvimento adequado das

atividades;

• Estabelecer e coordenar as atividades necessárias às funções de secretaria, de laboratório de

informática e biblioteca;

• Acompanhar o processo ensino e aprendizagem nas duas vertentes: docente e discente;

demais atividades relacionadas às questões pedagógicas e administrativas do Curso e do Polo.

O suporte a recursos bibliográficos (biblioteca) também estarão disponíveis aos alunos.

As aulas práticas são realizadas em laboratórios técnicos e/ou laboratórios virtuais nos Polos

de apoio presencial, com a presença dos professores ou tutores das unidades curriculares.

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28

A avaliação ocorre nos polos, por meio de provas presenciais realizadas na mesma data e

horário para todos os alunos. A aplicação dessas avaliações é realizada pelos tutores presenciais,

sob supervisão do Coordenador de Polo.

Também fazem parte das avaliações atividades referentes às aulas práticas presenciais

realizadas no ambiente virtual de aprendizagem, como realização de atividades propostas pelo

professor de participação em chat´s, wiki´s e outros disponíveis no ambiente virtual de

aprendizagem.

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29

ANEXOS:

12. EMENTA

I MÓDULO INTRODUTÓRIO

Fundamentos e práticas da EAD CARGA HORÁRIA: 20 horas

EMENTA: Concepções e legislação em EAD. Ambiente Virtual de Ensino-

Aprendizagem. Ferramentas para navegação e busca na Internet. Metodologias de estudo

baseadas nos princípios de autonomia, interação e cooperação.

OBJETIVOS: Possibilitar ao sujeito conhecer o ambiente e as ferramentas virtuais que

serão utilizadas durante o desenvolvimento do curso.

Bibliografia Básica:

ALVES, A - Moodle: estratégias pedagógicas e estudo de caso – Salvador: EDUNEB,

2009.

CARNEIRO, Mára Lúcia Fernandes. Instrumentalização para o ensino a distância. Porto

Alegre: Editora da UFRGS, 2009. 72 p. (Série Educação a Distância).

CAVALCANTI, Carolina. A interatividade em ambientes Web: dando um toque humano

a cursos pela internet.

SILVA, R, S – Moodle para autores e tutores – NOVATEC, 2010.

Orientações Gerais Profuncionário CARGA HORÁRIA: 20 horas

EMENTA: Conhecer o programa Profuncionário, objetivos, legislação, parceiros.

OBJETIVOS: Possibilitar uma reflexão acerca do importante trabalho do programa

Profuncionário no contexto da educação técnica no Brasil.

Bibliografia básica:

BRASIL. Manual do Profuncionário - Cursos Técnicos para Funcionários da Escola. –

Orientações Gerais. 2 ed. Brasília: MEC, 2008.

AZEVEDO, Janete. Educação como política pública. São Paulo: Autores Associados,

1997.

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30

BRASIL. Conselho Nacional da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes

Curriculares Nacionais: Educação Básica. Brasília: MEC, 2004.

BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Por uma Política de Valorização dos

Trabalhadores em Educação. Em cena, funcionários de escola. Brasília, set. 2004.

Bibliografia complementar:

BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Por uma Política de Valorização dos

Trabalhadores em Educação. Em cena, funcionários de escola. Brasília, set. 2004

Orientação da Prática Profissional I CARGA HORÁRIA: 20 horas

EMENTA: Noções da prática profissional supervisionada, orientação para o

desenvolvimento e execução da prática profissional supervisionada.

OBJETIVOS: Entender como acontece a prática profissional supervisionada.

Bibliografia básica:

BRASIL. Manual do Profuncionário - Cursos Técnicos para Funcionários da Escola.

Orientações Gerais. 2 ed. Brasília: MEC, 2008.

BRASIL. MEC Secretaria da Educação Básica. Por uma política de valorização dos

trabalhadores em educação. Em cena os funcionários de escola. Brasília, set. 2004.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionários de Escola:

cidadãos, educadores, profissionais e gestores/elaborador: João Antônio Cabral

Monlevade- Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

Bibliografia complementar:

Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15ª ed. São Paulo: Paz e

Terra, 2000a.

_____. Pedagogia do oprimido. 12ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

II MÓDULO FORMAÇÃO GERAL

Informática Básica e Aplicada à Educação CARGA HORÁRIA: 67 horas

Page 31: Download do PPC

31

EMENTA: Curso básico de informática. Descobertas e criações do homem na sua relação

com a natureza e o trabalho. Industrialização no Brasil. O que é tecnologia. Tecnologia da

informação. Internet e acesso à tecnologia da informação no Brasil. Tecnologias e

mercado de trabalho. O que é informática. A informática na formação do trabalhador.

Sistema operacional. Editor de texto. Navegador Internet. Dicionário por Associação para

melhor entender o uso de muitos termos estrangeiros na informática.

OBJETIVOS: Apresentar ao estudante, funcionários de escola, noções elementares de

tecnologia da informação e de ferramentas para uso de microcomputador, capacitando-o a

manuseá-lo além de editar textos e utilizar os recursos da internet. Possibilitar ao

educando elementos básicos para saber utilizar o computador como ferramenta auxiliar no

seu trabalho.

Bibliografia básica:

NASCIMENTO, J.K.F. Informática Básica. Cuiabá (MT): Universidade Federal de Mato

Grosso, 2012

Bibliografia complementar:

ARÇULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações, Érica, 2008. VELLOSO, F.C.

Informática: conceitos básicos, 8ª ed., São Paulo (SP): Elsevier - Campus, 2011.

Produção Textual na Educação Escolar CARGA HORÁRIA: 67 horas

EMENTA: Produção de textos. Leitura e compreensão de textos. Desenvolvimento da

leitura e escrita em documentos oficiais educacionais. A arte de ler, de escrever e de

comunicar.

OBJETIVOS: Contribuir para a formação do aluno, possibilitando-lhe desenvolver

habilidades de leitura e escrita e exercitar seu potencial criativo na produção de

documentos relacionados ao seu ambiente de trabalho.

Bibliografia básica:

FREITAS, O. Produção Textual na Educação Escolar. Cuiabá (MT): Universidade Federal

de Mato Grosso, 2012.

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32

Bibliografia complementar:

ANDRADE, M. L. C. V. O. Resenha. São Paulo: Paulistana, 2006. LEITE, M. Q.

Resumo. São Paulo: Paulistana, 2006. MEDEIROS, J. B. Correspondência técnica de

comunicação criativa. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 368. OLIVEIRA, J. P. M.; MOTTA,

C. A. P. Como escrever textos técnicos. Rio de Janeiro: Thomson, 2007.

Direito Administrativo e do Trabalho CARGA HORÁRIA: 67 horas

EMENTA: A disciplina aborda os conceitos fundamentais do direito, envolvendo tanto

conceitos de Administração Pública quanto de Direito do Trabalhador. Abordará também

os princípios básicos constitucionais, dando subsídios para que o colaborador da educação

tenha uma atuação consciente de seu papel na educação.

OBJETIVO: Identificar a evolução histórica do Direito Administrativo, determinar seu

objeto, enunciar o seu conceito. Enunciar os princípios norteadores do Direito

Administrativo. Compreender os fundamentos das normas jurídicas. Entender a

necessidade humana e os fatores de produção, a transformação da sociedade através do

trabalho. Compreender os mecanismos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania.

Bibliografia básica:

- Apostila do Curso Técnico de Formação para Funcionários da Educação, Direito

Administrativo e do Trabalho, 3ª edição atualizada e revisada, 2008. - Constituição da

República Federativa do Brasil (1988, atualizada até a Emenda Constitucional 45). - Lei

nº 8666/93 e Alterações – Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.112 - Lei dos Servidores

Públicos Federais

Bibliografia complementar:

CAMPOS, Nelson Palaia Ribeiro de. Noções Essenciais de Direito, SP: Saraiva, 2005, 2ª

ed. LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. SP: Brasiliense, 1989,10ª ed. MARTINS,

Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. S P: Atlas,2006,22ªed.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. SP: RT, 1989. CESARINO

JR., A. F. e CARDONE, Marly A. - Direito Social. Ed. LTR. NASCIMENTO, Amauri

Mascaro - Iniciação do Direito do Trabalho. Ed. Saraiva.

Page 33: Download do PPC

33

III MÓDULO FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

Educação, Sociedade e Trabalho: abordagem

sociológica

CARGA HORÁRIA: 72 horas

EMENTA:

A sociologia como resposta intelectual às transformações sociais resultantes da Revolução

Industrial, do Industrialismo e da Revolução Francesa. Elementos e características do

Funcionalismo e do Materialismo Dialético. Educação na perspectiva conservadora: o

registro conservador de Émile Durkhein e a influência do pensamento liberal de John

Dewey e da Teoria do Capital Humano. Educação na perspectiva crítica: educação como

reprodutora da estrutura de classes ou como espaço de transformação social.

Reestruturação capitalista, reformas do Estado e o mundo do trabalho: o desenvolvimento

das relações de trabalho na história da humanidade. A reestruturação do modo de

produção capitalista. As reformas do Estado, o papel da escola e o compromisso social

dos trabalhadores da educação.

OBJETIVOS:

Analisar Educação, Sociedade e Trabalho a partir de uma abordagem sociológica da

educação.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa 19 Oficial,

1999.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada,

1998.

BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília,

DF, 26 dez. 1996.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Educação, sociedade e

trabalho: abordagem sociológica da educação/ elaboração: Ricardo Gonçalves Pacheco e

Erasmo Fortes Mendonça. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a

Distância, 2005.

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34

Relações Interpessoais: abordagem psicológica CARGA HORÁRIA: 72 horas

EMENTA:

Processo de desenvolvimento humano: infância, adolescência, fase adulta e velhice.

Relações e práticas pedagógicas educativas na escola. Relações interpessoais na

perspectiva da construção coletiva na educação. Desenvolvimento afetivo e cognitivo.

OBJETIVOS:

Propor uma reflexão teórica sobre os aspectos do desenvolvimento psicológico e o papel

da escola na formação do sujeito.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial,

1999.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada,

1998.

BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília,

DF, 26 dez. 1996.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Relações interpessoais:

abordagem psicológica / Regina Lúcia Sucupira Pedrosa. Brasília: Universidade de

Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

Educadores e educandos: tempos históricos CARGA HORÁRIA:

72 horas

EMENTA:

A educação e a escola através dos processos históricos. A construção, organização e o

significado das instituições escolares. Educação e ensino. Funções da escola na sociedade

Page 35: Download do PPC

35

capitalista. As relações entre classes sociais e educação. Processos educativos:

continuidades e descontinuidades. Movimentos sociais de mudanças e de resistência.

Diversidade étnico-cultural: homens e mulheres sujeitos históricos. Governo, mercado e

educação.

OBJETIVOS:

Possibilitar a compreensão da escola e da educação como partes da cultura de um povo

num determinado tempo e espaço.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial,

1999.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada,

1998.

BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília,

DF, 26 dez. 1996.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Educadores e Educandos:

tempos históricos /elaborador: Maria Abadia da Silva - Brasília: Universidade de Brasília,

Centro de Educação a Distância, 2005.

Homem, pensamento e cultura: abordagem filosófica e

antropológica

CARGA HORÁRIA:

72 horas

EMENTA:

Processo de construção da cidadania. Filosofia como instrumento de reflexão e prática.

Ética, moral e política. O ambiente físico e social. Relações homem-natureza. Aspectos e

valores culturais. Linguagem e comunicação.

OBJETIVOS:

Promover a apropriação e criação de condições teórico-práticas, numa abordagem

filosófica e antropológica sobre o homem, o pensamento e a cultura, possibilitando a

construção da identidade de educador profissional.

Page 36: Download do PPC

36

Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial,

1999.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada,

1998.

BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília,

DF, 26 dez. 1996.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Homem, pensamento e

cultura: abordagens filosófica e antropológica: formação técnica /elaboração: Dante

Bessa. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

Funcionários da Educação: cidadãos, educadores,

profissionais e gestores

CARGA HORÁRIA:

67h

EMENTA:

Os funcionários da escola no contexto da educação escolar. Papel social da escola e as

funções educativas não-docentes: prática integrada, profissionalismo e compromisso

social. Relação entre os funcionários e a estrutura e operação das etapas e modalidades da

educação básica: legalidade e realidade. Papel dos funcionários na elaboração e na

execução da proposta pedagógica e da gestão democrática das escolas e dos sistemas de

ensino.

OBJETIVOS:

Possibilitar uma reflexão acerca do importante trabalho do funcionário no contexto da

educação escolar básica no Brasil.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial,

1999.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada,

15,1998.

BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

Page 37: Download do PPC

37

do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília,

DF, 26 dez. 1996.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionários de Escola:

Funcionários de Escola: cidadãos, educadores, profissionais e gestores/elaborador: orador:

João Antônio Cabral

Monlevade- Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

Gestão da Educação Escolar CARGA HORÁRIA: 72h

EMENTA:

Administração e gestão da educação: concepções, escolas e abordagens. A gestão da

educação: fundamentos e legislação. Reforma do Estado brasileiro e a gestão escolar.

Gestão, descentralização e autonomia. Gestão democrática: fundamentos, processos e

mecanismos de participação e de decisão coletivos.

OBJETIVOS:

Possibilitar a compreensão das diferentes concepções, abordagens e relações da gestão na

educação escolar.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial,

1999.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: 9394/96. Rio de Janeiro: Ed. Esplanada,

20, 1998.

BRASIL. Lei 9424 de 24.12.96. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Diário Oficial da União, Brasília,

DF, 26 dez. 1996.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Gestão da educação

escolar / elaboração: Luiz Fernandes Dourado Brasília: Universidade de Brasília, Centro

de Educação a Distância, 2005.

IV MÓDULO FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Disciplina: Trabalho Escolar e Teorias Administrativas Carga horária: 74 horas

Page 38: Download do PPC

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Ementa: Concepções de educação e relação escola-sociedade. Grupo e organização:

conceito, tipologia e características. Principais teorias administrativas: fundamentos

conceituais e históricos da Administração. Política, planejamento e legislação

educacional: conceitos, relações e a questão meia e fins na educação. Planejamento

escolar: diagnóstico, execução e avaliação. Ética e transparência no serviço público.

Objetivos: Analisar a escola como organização, considerando as contribuições das

principais teorias administrativas e sua especificidade como organização responsável pela

sistematização do saber. Reconhecer a importância de a escola orientar o seu trabalho

para a transformação social. Estabelecer uma relação crítica entre política, planejamento e

legislação educacional, levando em conta as implicações dessa relação no contexto da

escola, compreendida em sua totalidade.

Bibliografia básica:

ALVES, Rogério Pacheco; GARCIA, Emerson. Improbidade administrativa. Rio de

Janeiro: Lúmen Júris, 2002.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Trabalho Escolar e

Teorias Administrativas /Elaborador: José Vieira de Sousa. Brasília: Universidade de

Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

LIBÂNEO. José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática.

Goiânia: Alternativa, 2002.

Page 39: Download do PPC

39

Bibliografia Complementar:

D´ÁVILA, J. L. Piôtto. A crítica da escola capitalista em debate. Petrópolis: Vozes,

1985.

DELGADO, José Algusto. O princípio da moralidade administrativa e a Constituição

Federal de 1988. Revista dos Tribunais, n. 680/34, 1992.

LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa: uma abordagem

Sociológica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

MARTINS, Ângela Maria. Autonomia da escola: a (ex)tensão do tema nas políticas

públicas. São Paulo: Cortez, 2002.

MENDES, D. T. O Planejamento educacional no Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ,

2000.

Disciplina: Gestão Democrática nos Sistemas e na

Escola

Carga horária: 74 horas

Objetivos: Possibilitar a construção de conhecimentos sobre gestão democrática,

concepções, práticas e desafios, como instrumentos para sua participação autônoma,

crítica e propositiva. Compreender a inserção da escola no Sistema Educacional e a

relação entre as diversas instâncias do Poder Público.

Ementa: A escola, o Sistema Educacional e a relação entre as diversas instâncias do

Poder Público. O processo de construção da gestão democrática na escola e no sistema de

ensino, seus instrumentos e elementos básicos. O financiamento da educação no Brasil e a

gestão financeira da escola. O processo de construção do projeto político- pedagógico e a

participação dos diversos segmentos escolares.

Bibliografia básica:

AZEVEDO, Janete; GRACINDO, Regina Vinhaes. Educação, sociedade e mudança.

Brasília: CNTE, 2005.

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Gestão Democrática nos

Sistemas e na Escola/elaboradora: Regina Vinhaes Gracindo. Brasília: Universidade de

Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

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40

BRASIL. Ministério Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei

9394/96.

Bibliografia Complementar:

GENTILLI, P. SILVA, T. T. (orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. Rio

de Janeiro: Vozes, 1994.

GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da escola em

movimento. In: AGUIAR, Márcia A. (org). Retrato da Escola no Brasil. Brasília: CNTE,

2004.

IBGE. Síntese dos Indicadores Sociais, 2003.

INEP/MEC. Censo Escolar, 2004.

MEC/SEB. Cadernos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.

Brasília, 2004, 10 volumes

Disciplina: Legislação Escolar Carga horária: 74 horas

Objetivos: Conhecer na prática do trabalho a legislação, compreendendo a finalidade de

suas ações enquanto servidor público em uma escola pública. Conhecer os processos que

constituem a evolução da legislação da educação e refletir sobre o conselho escolar e o

regimento escolar

Ementa: A educação nas Constituições. O Plano Nacional de Educação e as propostas do

CONED. O regimento escolar. A educação pública nas Constituições. A Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Plano Nacional de Educação e propostas do

CONED. Regimento Escolar: Construção e significado na perspectivada autonomia.

Bibliografia básica:

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Legislação

Escolar/elaboradores: Aquiles Santos Cerqueira e Ricardo Gonçalves Pacheco.

Brasília:Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

CURY, Carlos Roberto Jamil. Gestão democrática da educação: exigências e desafios.

São Paulo : RBPAE v.18, n.2, jul/dez 2002, p.163 a 174.

DERMEVAL, Saviani. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. –

8.ed.rev. – Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

Page 41: Download do PPC

41

Bibliografia Complementar:

CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro:

DP&A Editora, 2002.

FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. São

Paulo:

Alínea, 2001.

FAUSTINI, Loyde A. Estrutura administrativa da educação básica. In: MENESES,

João

Gualberto de Carvalho et al. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. 3. ed. São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

Disciplina: Técnicas de Redação e Arquivo Carga horária: 74 horas

Objetivos: Desenvolver habilidades comunicativas, interacionais e saber lidar, de forma

mais específica, com a escrituração escolar, com métodos básicos de arquivamento e

outros procedimentos importantes; Identificar como as linguagens e alguns de seus

fenômenos são usados na comunicação e na interação com o outro;

Ementa: Leitura e interpretação da legislação. Credenciamento, autorização e

reconhecimento de escolas. Os documentos escolares. Escritas e registros. Avaliação

escolar. Relações entre sistemas. Certificações: diplomas, certificados, atestados e

declarações. Históricos e transferências.

Bibliografia básica:

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Técnicas de redação e

arquivo/Elaboração: Rosineide Magalhães de Sousa. –. Brasília:Universidade de Brasília,

Centro de Educação a Distância, 2005.

CORRÊA, Manoel Luiz G. Linguagem e comunicação social. São Paulo: Parábola,

2002.

SOUSA, Rosineide Magalhães; VELLASCO, Ana Maria. Educação e língua materna

II.Brasília: EdUnB, 2001.

Page 42: Download do PPC

42

Bibliografia Complementar:

LIMA, Antonio Oliveira. Manual de redação oficial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Campus,

2005.

Manual de secretaria escolar do sistema de ensino do Distrito Federal. GDF/SEE/DF.

Brasília, 2002.

MEDEIROS, João Bosco. B.; HERNANDES, Manual da secretária. 9. ed. São Paulo:

Atlas, 2004.

REVISTA LÍNGUA PORTUGUESA, Ano I, n. 3, São Paulo: Editora Segmento, 2005.

SOUSA, Rosineide Magalhães. A sociolingüística na formação docente. In:

Aprendendo a aprender, v. 10. Brasília: UNICEUB, 2004.

Disciplina: Contabilidade na Escola Carga horária: 74 horas

Objetivos: Debater sobre a Contabilidade como ferramenta necessária ao

desenvolvimento humano; Apresentar a origem e a aplicação dos recursos da educação

básica pública no Brasil.

Ementa: Noções básicas de contabilidade. Prática contábil. Contabilidade na escola.

Finanças públicas. Receita e tributação. Classificação de despesas. Balanços. Orçamentos.

Contabilidade da escola e da rede escolar.

Bibliografia básica:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasília, DF:Senado, 1988.

_______. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Contabilidade na

Escola/

Carlos Mattos de Souza Junior e Carlos Augusto de Medeiros. Brasília:Universidade de

Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

_____ . Lei n 5. 172, de 25 de Outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário

Nacional e Institui Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis à União, Estados e

Municípios. Alterada pela Lei Complementar no 118, de 9 de fevereiro de 2005.

Denominado CÓDIGO TRIBUTÁRIONACIONAL pelo art. 7o do Ato Complementar no

36, de 13.3.1967.

Page 43: Download do PPC

43

DOURADO, Luiz Fernandes. Gestão da educação escolar. Brasília: MEC/Universidade

de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2006.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. SIOPE – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação.

FRANCO, Hilário. Contabilidade comercial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 1976.

MARTINS, José do Prado. Administração escolar: Uma abordagem crítica do

processo administrativo em educação. São Paulo: Atlas, 1999.

MATIAS PEREIRA, José. Finanças públicas: A Política Orçamentária no Brasil. São

Paulo: Atlas, 1999.

MATUS, Carlos. Política, planejamento & governo. 3 ed. Brasília: Ipea, 1997.

Disciplina: Administração de Materiais Carga horária: 74 horas

Objetivos: Conhecer e desenvolver habilidades básicas necessárias à administração de

materiais, equipamentos e recursos naturais e didáticos no ambiente escolar, bem como

aos cuidados de manutenção e conservação do patrimônio público por meio de reflexões

sobre um contexto educacional democrático e cidadão, com vistas ao desenvolvimento de

um perfil profissional técnico, gestor e educador.

Ementa: A materialidade do processo educativo escolar: prédios, equipamentos e

recursos didáticos. Relação entre equipamentos físicos, materiais pedagógicos, educação e

aprendizagem. Gestão de rede, de escola e de sala de aula: a questão da descentralização.

Compras, produção e conservação. Almoxarifado. Equipamentos patrimoniais.

Bibliografia básica:

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Administração de

materiais /elaboração: Olga Freitas. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de

Educação a Distância, 2005.

CHAMUSCA, Heitor. Autonomia escolar como maior objetivo. Revista Gestão em

Rede, n.71, ago. 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração de materiais. São Paulo:

Makron/McGraw-Hill, 1991.

Page 44: Download do PPC

44

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. Presidência da República, Casa Civil,

Subchefia para Assuntos Jurídicos.

________. Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993. Presidência da República, Casa Civil,

subchefia para Assuntos Jurídicos.

________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. In: SOUZA, José

Vieira de.

Profuncionário – Teorias administrativas. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.

CENTRO de Educação e Documentação para Ação Comunitária. Livro do diretor:

espaços e pessoas. São Paulo: Cedac/ MEC, 2002.

MARTINS, Ricardo Chaves de Rezende; AGUIAR, Rui Rodrigues. Progestão: como

gerenciar o espaço físico e o patrimônio da escola? Módulo VII. Brasília: Consed,

2001.

Disciplina: Estatística Aplicada à Educação Carga horária: 74 horas

Objetivos: Refletir a partir da Estatística Básica sobre as ferramentas consolidadas pelo

uso e pela ciência, disponíveis a todos, que auxiliam na tomada de decisão.

Ementa: Conceitos matemáticos: razões e proporções; grandezas e medidas; regras de

três simples; porcentagem; coeficientes, taxas e índices; sistemas de coordenadas

cartesianas arredondamento. Variáveis, tabelas e gráficos: população e amostra; estatística

descritiva e estatística indutiva ou inferencial; variáveis; tabelas; gráficos: diagramas,

cartogramas epictogramas. Distribuição de frequência: dados brutos, rol; Distribuição de

frequência: gráfico de uma distribuição, curvas de frequência. Medidas de resumo:

medidas de tendência central (média, média aritmética ponderada, mediana e moda);

medidas de dispersão (dispersão e variação, desvio padrão e coeficiente de variação);

medidas de posição (quartis, decis e percentis).

Bibliografia básica:

BRASIL. Ministério Educação. Secretaria de Educação Básica. Estatística aplicada à

educação /elaboração: Carlos Augusto de Medeiros. Brasília: Universidade de Brasília,

Page 45: Download do PPC

45

Centrode Educação a Distância, 2005.

CLARK, J.; DOWNING, D. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002.

GATTI, B. H.; FERRES, N. L. Estatística básica para ciências humanas. 3. ed. São

Paulo: Alfa-ômega, 1978.

Bibliografia Complementar:

CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 1991.

MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W.O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.

NICK, E.; KELLNOR, S. R. O. Fundamentos de estatística para ciências do

Comportamento. Rio de Janeiro: Renes, 1971.

OLIVEIRA, T. F. R. Estatística na escola (2ºgrau). Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,

1974.

TOLEDO, G. L.; OVALLE, I. I. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 1983.

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os art. 39 a 41

da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.

_______. Lei n. 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Brasília/DF: 1996.

_______. Lei n. 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica

e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras

providências. Brasília/DF: 2008.

_______. Orientações Gerais. DASE/SEB/MEC e CEAD/FE/UNB. Brasília, 2005.

Page 46: Download do PPC

46

_______. Parecer CEB/CNE n. 15/98 e da Resolução CEB/CNE n. 03/98. Trata das Diretrizes

Curriculares para o Ensino Médio.

_______. Parecer CEB/CNE n. 01/99 e da Resolução CEB/CNE n. 02/99. Trata das Diretrizes para

o Curso Normal de Nível Médio.

_______. Parecer CEB/CNE n. 11/00 e Resolução CEB/CNE n 01/00. Trata das Diretrizes

Curriculares de Jovens e Adultos.

_______. Parecer CEB/CNE n. 36/04 que propõe reformulação da Resolução CEB/CNE, n. 01/00.

Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.

_______. Parecer CEB/CNE n. 16/99 e da Resolução CEB/CNE n. 04/99. Trata das Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação Profissional de Nível Técnico.

_______. Parecer CEB/CNE n. 41/02. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

a Distância na Educação de Jovens e Adultos e para a etapa da educação básica no Ensino Médio.

_______. CEB/CNE a 35/03 e da Resolução CEB/CNE n. 01/04. Trata da organização e realização

de estágio de alunos do ensino médio e da educação profissional.

_______. Parecer CEB/CNE n. 16/05. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a área

profissional de Serviços de Apoio Escolar.

CIAVATTA, Maria; Ramos, Marise (orgs.). Ensino Médio Integrado: concepções e contradições.

São Paulo: Cortez,2005.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CEB n. 36/2004. Trata das Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília/DF: 2004.

_______. Resolução CNE/CEB n. 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a

realização de Estágio de alunos da Educação profissional e do Ensino Médio, inclusive nas

modalidades de Educação Especial e educação de Jovens e Adultos. Brasília/DF: 2004.

_______. Resolução CNE/CEB n. 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas

pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica

de nível médio às disposições do Decreto n. 5.154/2004. Brasília/DF: 2005.

Page 47: Download do PPC

47

_______. Parecer CNE/CEB n. 39/2004. Trata da aplicação do Decreto n. 5.154/2004 na Educação

Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Médio. Brasília/DF: 2004.

_______. Parecer CNE/CEB n. 11/2008. Trata da proposta de instituição do Catálogo Nacional de

Cursos Técnicos. Brasília/DF: 2008.

MEC/SETEC. Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Disponível em www.mec.gov.br (Acesso

em 01/07/2011). Brasília/DF: 2008.