dossiês unced 1992 | parte 1

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CSNU & CPSUA Leonardo Duarte Diretor Luiz Terra de Araújo Coelho Diretor Assistente Natália Martins Diretora Assistente Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento de 1992 DOSSIÊS 1

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Page 1: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

CSNU & CPSUA

Leonardo Duarte

Diretor

Luiz Terra de Araújo Coelho

Diretor Assistente

Natália Martins

Diretora Assistente

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e o

Desenvolvimento de 1992

DOSSIÊS 1

Page 2: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

IRAQUE

O Iraque é um país de clima árido situado no Oriente Médio, entre a Síria e o Irã, logo ao norte da Arábia Saudita e ao sul da Turquia, ocupando uma área de 438.317 km ² incluindo a região conhecida como Mesopotâmia. Sua população em 1992 supera aos de 18,5 milhões, 99% muçulmana majoritariamente xiita (62%), sendo suas principais etnias a árabe (75%) e curda (15%). Saído recentemente de duas guerras, uma com o Irã em 1980 e outra com os Estados Unidos em 1991, o país governado pelo presidente Saddam Hussein passa por momentos de dificuldades em sua economia. E em atrito com seu vizinho ao norte, desde 1980, a Turquia que passou a empreender um enorme projeto de desenvolvimento chamado de GAP (Güneydogu Anadolu Projesi ou Grande Projeto Anatólia), constituído por 22 barragens e 19 usinas hidrelétricas sobre os rios Tigre e o Eufrates. Com sua vazão destinada a abastecer o território iraquiano ameaçada, várias tentativas de acordo foram firmadas, mas ainda sem consentimento pleno das partes afetadas. Referência: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/iz.html http://www.greatdreams.com/political/UNCED.htm

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ISRAEL

O Estado de Israel é um país de clima árido situado na costa oriental do mediterrâneo, fazendo fronteira com o Egito ao sul, Jordânia ao leste e com a Síria e Líbano ao norte, delimitando um território de 20.770 km². Sua população em 1992 é de 5,1 milhões, de maioria judia (75%), seguido por muçulmanos (17%) e cristãos (2%). A questão escassez de água tem assumido fundamental importância de sua política externa na região. Desde que Israel tomou o controle da Cisjordânia em 1967, não cede permissão aos palestinos de abrir poços artesianos. Explica-se que esta política é necessária para proteger as reservas de água subterrânea, que estão sendo exploradas acima da capacidade. Embora verdadeiro, a realidade é que Israel detêm a maior parte da água, aplicando tais limites apenas aos palestinos. As relações de Israel com seus outros vizinhos são bastante complicadas, dentro um dos motivos pela insistência do Estado judeu em controlar a bacia hidrográfica do rio Jordão, sua principal fonte de recursos aquíferos. De acordo com as memórias do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, a Guerra dos Seis Dias havia sido travada tanto pelo controle do rio Jordão quanto pela terra. Israel hoje paira sobre as Colinas de Golã por mais razões de possuir nascente do rio do que por motivo estratégico estritamente militar. Referência: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/is.html http://www.greatdreams.com/political/UNCED.htm

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ITÁLIA

A República Italiana é um país localizado na Europa Austral. Situada ao sul dos Alpes para o Mediterrâneo, a Itália consiste principalmente por uma península que assume o formato de uma bota, além das ilhas da Sicília e Sardenha, acomodando uma população de 56,8 milhões em 1992. A Itália faz fronteira com a França, Suíça, Áustria e Eslovênia, além de envolver completamente dois pequenos estados independentes: San Marino, a leste de Florença, e da Cidade do Vaticano, em Roma. Atingindo a posição de 5ª maior economia do mundo em 1991, a Itália é um país industrializado que urge por soluções ambientais em sua economia e também para promover melhor qualidade de vida aos seus cidadãos. Entre as questões ambientais prioritárias se incluem a poluição do ar urbano, do solo e da gestão da água; gestão de resíduos, conservação de ecossistemas e de paisagem naturais; as alterações climáticas, e proteção de zonas costeiras e do ecossistema marinho. Com suas fortes disparidades regionais, a Itália deve encontrar maneiras de alcançar a nível nacional equilibrado de desenvolvimento econômico, ambiental e social. Referência: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/it.html> <http://www.oecd.org/environment/country-reviews/2709780.pdf>

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IUGOSLÁVIA

Afluindo na costa do Mar Adriático, logo pela região dos Bálcãs, a República Federativa da Iugoslávia é um país em intensa transformação. Recentemente desmembrada por insurgências que significaram na independência dos países da Bósnia e Herzegovina, Croácia, Eslovênia e Macedônia, a Iugoslávia ainda detém a maior parte de seu antigo território. Com 102,350 km2 de clima predominantemente subtropical e mediterrâneo, é o lar de aproximadamente 10,1 milhões de sérvios e montenegrinos. Por causa da Guerras Civis Iugoslavas, o ambiente em todo o território da Iugoslávia foi afetado como resultado dos conflitos. Embora ainda não se tenha evidências de uma catástrofe ecológica em grande escala, a poluição é muito grave nas imediações de complexos industriais atacados, como Pancevo, Prahovo ou Novi Sad, e muitos ecossistemas valiosos também foram perturbados. Com relação ao ambiente urbano, o conflito teve um impacto forte. Por toda a Iugoslávia, a infraestrutura sofreu danos pesados, danificando o meio ambiente, e afetando diretamente a população. Tais situações são ainda pior no na região do Kosovo, onde os conflitos continuam, e a qualidade de vida das pessoas torna-se um luxo frente a necessidade imediata de sua sobrevivência. Referências: <http://www.monde-diplomatique.fr/cahier/kosovo/ecologie-rapport> <http://www.umsl.edu/services/govdocs/wofact99/265.htm>

Page 6: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

JAPÃO

Japão é um país situado na costa leste da asiática, composto de quatro grandes ilhas e várias outras menores, totalizando uma área de 377.915 km². Delimitada a norte pelo Mar de Okhotsk; a leste e sul pelo Oceano Pacífico, seus países vizinhos no continente asiático são a Rússia, China, Coréia do Norte e Coréia do Sul. Com 124 milhões de habitantes em 1992, dos quais cerca de 71% são budistas e 81% xintoístas (muitos aderem a ambas religiões). Por causa da limitada disponibilidade de superfície terrestre no Japão, garantir espaço para descarte de lixo é uma questão permanente. O Japão tem recorrido a incinerar seu lixo como uma questão de necessidade, ao ponto de que na década de 1990 a emissão de dioxina liberada pelos incineradores tornou-se um grande problema de saúde pública. O termo "dioxina" refere-se ao composto de tetraclorodibenzo-p-dioxina (também conhecido como TCDD), do qual tem uma propensão para se acumular no organismo, chegando a provocar câncer e até mesmo em má formação de fetos. Tal desafio se torna ainda maior quando se inclui a questão dos lixos industriais, que não podem ser sequer incinerados, se tornando em outro ponto vital a ser trabalhado em sua política ambiental. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ja.html> <http://web-japan.org/factsheet/en/pdf/e45_environment.pdf>

Page 7: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

JORDÂNIA

A Jordânia, também conhecida como Reino Hachemita da Jordânia, é país árabe de clima árido situado no Oriente Médio. Faz fronteira com Israel, Síria, Iraque, Arábia Saudita e do Golfo de Aqaba, um braço do Mar Vermelho. Cobrindo uma área de 97.740 km², é o país de 3,7 milhões de pessoas, delas 97% muçulmanas e 2% cristãs. Como muitos outros países, a Jordânia enfrenta desafios ambientais significativos. Desafios os quais são agravados pela escassez de reservas de água, pela deterioração dos recursos hídricos, a contaminação das terras, a desertificação e a má gestão do uso do solo e poluição do ar. No entanto, por ora, estes problemas são relativamente administráveis; a crescente demanda ainda está sob controle e os recursos limitados geralmente têm sido tratadas com eficiência. Ao menos que se encontrar um equilíbrio entre a oferta e a demanda de seus limitados recursos, o desenvolvimento sustentável será inatingível; e tais considerações se tornarão um peso, ao invés de apoiar e ajudar a economia nacional. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/jo.html> <http://www.un.org/esa/agenda21/natlinfo/wssd/jordan.pdf>

Page 8: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

KUWAIT

Kuwait, ou Estado do Kuwait, é um emirado árabe independente situado na Península Arábica, no sudoeste da Ásia. Encabeçando o Golfo Pérsico, faz fronteira com o Iraque e Arábia Saudita, ocupando um território de 17.818 km². Com aproximadamente 1,6 milhão de habitantes em 1992, estima-se que apenas 42% deles fossem kuwaitianos nacionais, sendo a maior parte de sua população constituída por imigrantes de vários países do sul da Ásia, mas principalmente indianos. Já havendo preteritamente sediado a Convenção Regional do Kuwait para a Cooperação na Proteção do Meio Marinho contra a Poluição em 1978, o país deveria carregar certo vanguardismo pela proteção ambiental. Exceto pelo fato de recentemente haver saído de uma guerra com o Iraque, que trouxe grande devastação para o país. Antes da invasão do Iraque em agosto de 1990, o Kuwait era um dos países mais prósperos do mundo, devido à relação de sua pequena população frente as suas reservas de petróleo, que se totalizavam em cerca de 10% por cento das reservas de petróleo do mundo, que gerava enormes dividendos pela receita de exportação. Contudo, uma das ações do Iraque efetuada no Kuwait foi a sistemática incineração de suas reservas de petróleo, provavelmente motivada pela superprodução que este praticava, chegando a queimar de três a até dez milhões de barris de petróleo por dia. Tais estimativas fizeram alguns cientistas de renome a afirmarem que a queima constante de dez milhões de barris de petróleo por dia, durante cem dias consecutivos, viria a causar em danos ambientais em uma ordem de magnitude maior do que qualquer outro desastre ambiental previamente cometido pelo homem. Referências: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ku.html <http://www.e.gov.kw/sites/kgoenglish/portal/Pages/Visitors/AboutKuwait/KuwaitAtaGlane_Population.aspx>

Page 9: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

LÍBANO

Líbano, ou República Libanesa, é um país de clima mediterrâneo situado no oriente médio. Localiza-se no extremo leste do Mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com Israel e Síria, ocupando a maior parte da região que compunha antiga Fenícia (alguns árabes cristãos da região não se consideram árabes, preferindo a serem chamados de fenícios). Com uma extensão territorial de 10.400 km², possui em 1992 uma população de 2,8 milhões de pessoas, como árabe a etnia predominante (95%). Saído recentemente de uma sangrenta guerra civil que havia se iniciado em 1975 e acabado somente em 1990, o Líbano reconstrói rapidamente sua infraestrutura. Embora de sua extensão territorial tenhamos 6% de regiões florestais e apenas 12% de sua superfície terrestre corresponda a solos férteis, a rápida urbanização poderá representar grande perigo de desertificação das terras libanesas. E ainda tendo em vista que desde 1950 sua política econômica tenha se baseado na produção industrial e no incentivo a exportações, não se houver a atenção adequada para as questões ambientais no Líbano, em algum breve futuro já poderá ser tarde demais. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/le.html> <http://almashriq.hiof.no/lebanon/300/360/363/363.7/humanimp2.html>

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LÍBIA

Líbia, ou a Grande Jamahiriya Árabe Popular Socialista da Líbia, é país situado ao norte da África, um dos que constituem a região do Magreb. Tem seu litoral banhado pelo Mar Mediterrâneo e é delimita suas fronteiras com a Tunísia, Argélia, Níger, Chade, Sudão e Egito. Embora seja um país relativamente grande, de seu território de 1.759.540 km² de solo, 90% se compõe com o extenso deserto do Saara. Sua população que em 1992 se aproxima dos 4,5 milhões de habitantes, de maioria sunita (96%), se concentra em sua maior parte pela região de clima mediterrâneo ao norte do país. Com uma enorme escassez de terras férteis disponíveis e apenas 0,99% de seu território como área agriculturável, o governo da Líbia tem prosseguido um amplo programa de reflorestamento nas últimas décadas, em um esforço para evitar uma maior erosão do solo e sua desertificação. E em relação ao problema crônico de escassez de água, a Líbia tem realizado uma série de grandes projetos de irrigação. O mais ambicioso é o chamado Grande Rio Artificial (GRA), um enorme sistema de irrigação com previsão de término para 25 anos e que fora iniciado em 1984. A primeira das cinco fases previstas na construção do GRA foi concluído em 1991, quando Benghazi e Surt foram abastecidas com água a partir do sistema. Embora os planejadores do projeto preveem que o GRA, quando concluído, poderia vir a fornecer aos municípios da Líbia com 5 milhões de metros cúbicos de água por dia, não está claro por quanto tempo tais reservas de água podem ser exploradas. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ly.html> <http://www.countriesquest.com/africa/libya/land_and_resources/environmental_issues.htm>

Page 11: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

MALÁSIA

A Federação da Malásia é um país situado no sudeste asiático, consistido na região chamada Malásia Peninsular, uma seção continental formada por 11 estados na Península de Malaca, ademais os estados de Sarawak e Sabah, na ilha de Bornéu. Assim, a Malásia é um país dividido pelo mar, com suas terras separadas por cerca de 640 a 1.600 km. Pela península há fronteira com a Tailândia; e em Bornéu, com Indonésia e Brunei. A ilha de Singapura fica situada na ponta da península, sediando a capital do Estado. A diversidade endêmica de espécies na Malásia é de grande importância global. Ela ocupa o 21º lugar entre todos os países no quesito de biodiversidade. Embora tudo isso, o desmatamento e a degradação florestal têm afetado significativamente populações de animais silvestres. Recentemente, em 1991, o governo anuncia o plano nacional "Wawasan 2020" (ou Visão 2020) como estratégia de tornar a Malásia em um país industrializado desenvolvido, não apenas em termos econômicos, mas que abrange estabilidade política e justiça social. E desde então a questão dos resíduos industriais passou ser um dilema ambiental importante por detrás das atividades industriais na Malásia, ainda que em 1992 não exista nenhuma legislação no país sobre o assunto.

Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/my.html> <https://www.env.go.jp/earth/coop/oemjc/malay/e/malaye1.pdf> <http://www.countriesquest.com/africa/libya/land_and_resources/environmental_issues.htm>

Page 12: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

MOÇAMBIQUE

A República de Moçambique é um país de clima tropical situado na região do sudeste africano, entre a Suazilândia e a África do Sul, banhando seu litoral no Oceano Índico. Seu território de 799,380 km² é o lar de 14,3 milhões de pessoas, com diversas crenças religiosas, sem nenhuma forte preponderância de alguma específica. Embora a guerra civil já tenha inteirado 15 anos desde seu início em maio de 1977, e a violência e a miséria oriundas do conflito já tenham flagelado cerca de 1 milhão de vítimas, é perceptível que está chegando ao fim. Mas existem outras penúrias vividas pela nação moçambicana em seu território. A caça ilegal e predatória de animais silvestres e mais outros conflitos humanos com a vida selvagem são exemplos visíveis. Assim como em outras partes da África, a perda de habitats vem feito que os seres humanos e animais silvestres passassem compartilhar espaços cada vez menores. Causando tantas perdas humanas quanto da fauna, como vêm acontecido nos perímetros do delta do Rio Zambeze, onde crocodilos e hipopótamos estão chegando cara a cara com os seres humanos em um ritmo cada vez mais frequentemente. E enquanto esses atritos despropositais que já vem causado danos o bastante, a caça furtiva e outras atividades ilícitas cumprem seu papel a modo de colocar espécies endêmicas em perigo de extinção. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/mz.html> <http://wwf.panda.org/who_we_are/wwf_offices/mozambique/environmental_problems_in_mozambique/>

Page 13: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

NIGÉRIA

A República Federal da Nigéria é um país situado na costa atlântica da África. É a maior das nações da África Ocidental e o mais populoso do continente, com 100,5 milhões de habitantes em 1992. O país faz fronteira com o Níger, Chade, Camarões e Benin. Seu vasto território de 923,768 km² é o bastante para abrigar uma grande diversidade de biomas, singulares de climas tropicais, subtropicais e até desérticos. Em muitas partes do país, os agricultores têm praticado a proteção ambiental ao longo dos séculos. Suas técnicas incluem o plantio de várias culturas ao mesmo tempo em um único terreno, para que as plantas cubram o chão de maneira mais uniforme e assim, reduzir a erosão e evitar o desgaste do solo provocado pela monocultura. Embora a tradição contribua com a preservação, têm sido inevitável a destruição provocada pelo progresso. Obras de represamentos fluviais e sistema de irrigação vêm provocado um processo de desertificação que pode se tornar irreversível. O aumento das pastagens e a migração descontrolada de gado causam enormes impactos ambientais sobre as áreas em que permeiam. Outras ameaças ambientais incluem a caça furtiva e predatória dentro de áreas protegidas, queimadas, extrativismo de madeira, a expansão das estradas, e é claro, as intensas atividades de extração de petróleo em torno do Delta do Níger.

Referências: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ni.html http://naturvernforbundet.no/international/environmental-issues-in-nigeria/category942.html

Page 14: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

NORUEGA

O Reino da Noruega é um país situado ao noroeste da Europa, na Escandinávia. Embora a maior parte de seus limites seja com o litoral, na península escandinava a Noruega também faz fronteira com a Suécia, Finlândia e Rússia. Seu território de 323.802 km² é o lar de 3,8 milhões de pessoas no ano de 1992. A Noruega tem sido um país de vanguarda pelas questões ambientais nas últimas décadas. Em 1972, a Noruega foi o primeiro país do mundo a ter um ministério no poder executivo que fosse responsável pelas questões ambientais. Contudo, um dos mais graves problemas ambientais enfrentados Noruega é a chuva ácida, uma forma de poluição do ar causada pela atividade industrial. Grande parte desta chuva ácida que ocorre na Noruega decorre de emissões de dióxido de enxofre advindas de outros países, principalmente do Reino Unido. A chuva ácida tem prejudicado muitas das florestas e cursos d'água da Noruega. Porque a água da superfície do país e os solos são especialmente suscetíveis à acidificação, já há muitos lagos noruegueses em que já não mais habitam peixes. Esta é uma preocupação séria porque os peixes são um dos recursos alimentares primários da Noruega e um dos principais de exportação. As emissões de dióxido de enxofre diminuíram em grande parte da Europa desde a implementação dos Protocolos de Enxofre pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE), começando na década de 1970. No entanto, os elevados níveis de dióxido de enxofre que chegam do estrangeiro continuam a afetar negativamente o sistema ecológico da Noruega, como o óxido de nitrogênio, cuja maior parte em sua atmosfera também seja originária de outros países, tornou-se também uma das causas mais significativas da poluição do ar. A própria Noruega contribui relativamente muito pouco para a poluição da atmosfera, pois a sua base energética está limitada às hidrelétricas, uma fonte de energia considerada ambientalmente limpa. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/no.html> <http://www.environment.no/Topics/Norway/>

Page 15: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

OMÃ

Também conhecido como Sultanato de Omã, é um país no Oriente Médio localizado na extremidade sudeste da Península Arábica. Seu litoral se extende pelo Mar da Arábia e no Golfo de Omã, e sua fronteira terrestre se delimita com os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iêmen. A ponta da Península de Musandam, na entrada para o Golfo Pérsico, é considerada parte integrante de seu território. Embora seu sua fronteira com os Emirados Árabes Unidos não seja muito bem definida, seu território é oficialmente estimado em 309,500 km². Omã celebra a cada ano o dia 8 de janeiro como o Dia Nacional do Meio Ambiente, como consequência do Sultanato competir pelo pódio de vanguarda ambientalista. O país assume sua parte dos esforços globais, em primeiro lugar, na criação das políticas gerais, de elaboração de planos e programas de proteção ao meio ambiente, controle de emissão de gases e conservação da natureza. Em 01 de junho de 1989 em uma visita à sede da UNESCO, o próprio sultão Qaboos anunciou "O Prêmio Sultão Quaboos de Conservação Ambiental". Ele é concedido a cada dois anos e está aberto a indivíduos, instituições e organizações que trabalham para preservar o meio ambiente, chegando a premiar ao Instituto de Ecología A.C. no Mexico, em 1991. É o primeiro prêmio árabe a ser apresentado pela UNESCO nesta área a nível internacional. Mas as preocupações ambientais de Omã são ainda maiores na própria Península Arábica. Onde as questões de minimizar as ameaças de escassez de água, de desertificação, poluição e mudanças climáticas como prioridade fundamental acerca da questão, apelando para a necessidade de maior conservação e uso sustentável dos recursos naturais. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/mu.html> <http://www.middle-east-online.com/english/?id=63424>

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PAÍSES BAIXOS

O Reino dos Países Baixos é um país localizado na Europa Setentrional. Frequentemente é chamado de Holanda, um nome que se aplica mais adequadamente às duas províncias costeiras Holanda do Norte e Holanda do Sul.. Os Países Baixos são delimitados ao leste pela Alemanha, a sul pela Bélgica, e ao norte pelo Mar do Norte, um antigo inimigo que constantemente ameaça a terra com as inundações. Seu território é de 41,543 km², que abrigam aproximadamente a 15,2 milhões de neerlandeses durante o ano de 1992. A nação tem um dos mais altos níveis de emissão de dióxido de carbono per capita do mundo, tornando a redobrar esforços para controlar a poluição do ar, chegando a reduzir as emissões de dióxido de enxofre de 490.000 toneladas para 240.000 toneladas, entre o período de entre 1980 e 1990. A poluição de rios no país é advinda em sua maior parte da poluição industrial e agrícola, incluindo metais pesados, compostos orgânicos, nitratos e fosfatos. Em 1971, o Ministério da Saúde e do Meio Ambiente foi estabelecido; um sistema nacional de controle de poluição do ar pelo Instituto Nacional de Saúde Pública está em vigor desde 1975. Desde meados da década de 1970, o despejo resíduos industriais em rios e as emissões dos principais poluentes atmosféricos por combustíveis fósseis foram substancialmente reduzidos. As reduções também são perceptíveis nas emissões por automotivos: Desde 1981 foi decretado um imposto especial sobre o consumo de diesel e gasolina, incentivando assim ao uso de transportes alternativos pela população. Referências:

https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/nl.html <http://www.nationsencyclopedia.com/Europe/Netherlands-ENVIRONMENT.html>

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PANAMÁ

A República do Panamá é um país da América Central que delimita com a América do Sul. Faz fronteira com a Costa Rica ao oeste, com a Colômbia para o sudeste, e se banha nas águas do Caribe ao norte e do Oceano Pacífico ao sul. Sua capital é Cidade do Panamá, localizada na entrada do Oceano Pacífico ao Canal do Panamá. Seu território de 75.420 km² faz em 1992 o lar de 2,6 milhões de pessoas, de maioria católica (85%). A erosão do solo e desmatamento estão entre os mais importantes preocupações ambientais do Panamá. Na segunda metade do século XX, Panamá teve quase metade de suas florestas primárias remanescentes serem derrubadas. Cerca de 2,2 milhões de hectares de habitat foram destruídos, em grande parte por fazendas e pastos para gado. A poluição do ar também é um problema nos centros urbanos devido às emissões da indústria e de automóveis.. Apenas 79% dos habitantes rurais têm água potável. Pesticidas, esgoto e poluição da indústria do petróleo causam grande parte da poluição. Referências:

https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/pm.html http://www.nationsencyclopedia.com/Americas/Panama-ENVIRONMENT.html <http://www.anywherepanama.com/travel-guide/environmental-issues>

Page 18: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

PAQUISTÃO

A República Islâmica do Paquistão é um país localizado no sul da Ásia. Surgiu originalmente em 1947 com divisão da Índia Britânica em dois países: Índia e Paquistão. No litoral ao sul do Paquistão encontramos o Mar Arábico, e suas fronteiras são delimitadas com o Irã, o Afeganistão, a Índia e a Caxemira, um território disputado ocupado em parte pelo Paquistão e em parte pela Índia. Seu território são de 796.095 km², que abrigam em 1992 a expressiva população de 117,3 milhões de pessoas, de maioria sunita (mais de 90%). Pouca atenção foi dada aos problemas ambientais no Paquistão até o início da década 1990. Questões relacionadas com significativa importância à população, como saneamento básico e acesso à água potável, haviam sempre sido deixadas de lado. Em 1987, apenas 6% cento da população rural e 51% dos residentes urbanos tinham acesso a instalações sanitárias; em 1990 um total de 97,6 milhões de paquistaneses, ou aproximadamente 80 por cento da população, não tinham acesso a vasos sanitários. Maior sucesso foi alcançado em levar água potável ao alcance das pessoas, quando em1990 mais da metade da população passou a ter acesso. No entanto, os pesquisadores do Conselho de Pesquisas Médica do Paquistão, reconhecendo que uma grande proporção de doenças no Paquistão são causadas pelo consumo de água poluída, têm questionado a classificação de "seguro para consumo", em uso no 1990. Mesmo a 38% da população que tem água encanada corre o risco de consumir água contaminada, embora o problema varia de acordo com a área. Referências:

<https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/pk.html> <http://greenactivist.wordpress.com/2011/10/29/environmental-issues-in-pakistan/>

Page 19: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

QUÊNIA

A República do Quênia é um país localizado ao leste do continente africano, logo abaixo do Chifre da África. Situado exatamente no equador, seu litoral é banhado pelo Oceano Índico e suas fronteiras são delimitadas com a Tanzânia, Uganda, Sudão, Etiópia e Somália. Seu território de 580.367 km² concebe uma nação multiétnica de mais de 25 milhões de habitantes, em 1992. Enquanto o aquecimento global pode ser responsável pelas graves secas do Quênia, as práticas agrícolas atuais também estão trazendo a sérios de problemas aos meio ambiente. O uso desenfreado de agrotóxicos estão contaminando os recursos hídricos, enquanto a produção de alimentos tem diminuído devido à erosão do solo. Desabituar aos agricultores de tais métodos insustentáveis é uma tarefa difícil. Não apenas o cultivo, mas o próprio cotidiano rural também é complicado, devido à convivência dos agricultores com a vida selvagem. Conflitos entre humanos e animais silvestres foram aumentando à medida que grande parte de tribos nômades tradicionais do Quênia se instalam permanentemente em lotes de terra e iniciam plantio. Os animais silvestres são parte integrante do ecossistema, e de fundamental importância para indústria turística do Quênia. Garantir a conservação da flora e fauna nativa é fundamental para o futuro da região em diversos níveis. Referências:

<https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ke.html> <http://www.fsdinternational.org/country/kenya/envissues>

Page 20: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

REINO UNIDO

O Reino Unido, oficialmente conhecido como Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, é um país insular da Europa Setentrional. Formada pelos países da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, fazendo fronteira terrestre apenas com a Irlanda, totalizando num território de 243.610 km², sua população em 1992 são de 58,5 milhões de habitantes. Precoce em sua industrialização, o uso intensivo de recursos naturais e a urbanização transformaram o ambiente do Reino Unido. Sua economia madura passou por variações consideráveis nas últimas décadas e não é mais baseada na indústria pesada. No entanto, ainda são vários desafios que se seguem, com atenções voltadas para a emissão de dióxido de carbono e gases poluentes, assim como a preservação de sua paisagem natural. Referências: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/uk.html http://www.oecd.org/env/country-reviews/2452198.pdf

Page 21: Dossiês UNCED 1992 | Parte 1

REINO UNIDO

A região da Palestina, localizada no extremo leste do Mar Mediterrâneo, é conhecida como a Terra Santa dos judeus, cristãos e muçulmanos. Devido a atual ocupação do Estado de Israel, a declaração da Palestina como Estado independente ainda não é reconhecida pela ONU em 1992, embora tenha seu respaldo pela Liga Árabe. Seu território ainda não ocupado correspondem a Faixa de Gaza e a 3% da Cisjordânia, somando aproximadamente a 530 km² e abrigando exprimidamente 2,16 milhões de habitantes ainda em 1992. Seu governo em exílio situa-se na Argélia. Terrenos assentados como zona industrial por Israel, que foram expropriadas pelo exército israelense na década de1980, tornou-se um local para fábricas de produtos químicos perigosos e de produção ilegal em Israel. Terras de plantio aos arredores destas fábricas são muitas vezes vítimas do lixo químico, causando entoxicação da vegetação e rendendo o solo infértil. Algumas plantações que ainda são cultivadas não muito distante de tais fábricas poluidoras, e suas colheitas são de fato vendidas nos mercados palestinos em cidades próximas. Desde a ocupação por Israel da Cisjordânia e da Faixa Gaza, o estado judeu têm controlado através da força a todos os recursos hídricos destas áreas. Desde então, a perfuração de novos poços foi proibida e foram impostas cotas sobre os já existentes. A quantidade água alocada para os palestinos se mantêm a mesma desde 1967, apesar do crescimento da população ao longo dos anos. A significativa densidade populacional, aliada a condições de vida insalubres tornam as reivindicações ambientais dos palestinos em uma causa legítima.

Referências: http://www.biu.ac.il/Besa/books/maps.htm http://www.google.com.br/publicdata http://links.org.au/node/2574

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REP. DO CONGO

A República do Congo é um país situado na costa ocidental da África, entre a Angola e Gabão. Durante a década de 1960 veio a ser conhecido também como Congo-Brazzaville, para se distinguir da República Democrática do Congo, logo ao lado. Seu território de 342.000 km² abriga uma população multiétnica, de maioria cangolêsa (48%), totalizando 2,5 milhões de habitantes em 1992. As florestas tropicais do Congo estão altamente ameaçadas pelo desmatamento e pela caça ilegal. A caça animais silvestres é uma questão ambiental preocupante no Congo. A caça de animais silvestres prolifera em campos de extração de madeira e ao longo de estradas madeireiras, enquanto os elefantes são caçados pelo seu marfim. Colonos rurais pobres usam estas estradas madeireiras para acessar regiões de caça e estabelecer propriedades, onde eles coletam lenha e cometem queimadas para limpar o terreno para praticarem agricultura de subsistência. Embora exista uma legislação em vigor desde 1991, relatórios de terreno indicam que as empresas madeireiras conseguem ignoram tais regulamentos e continuarem a desmatar intensamente. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/cf.html> <http://rainforests.mongabay.com/20congo.htm>

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ROMÊNIA

A Romênia é um país dos Bálcãs, no leste europeu. Delimitada pela Ucrânia, Moldávia, Bulgária, Iugoslávia e Hungria, seu litoral é banhado pelo Mar Negro. Embora seus dias como Romênia Maior não existam mais de 1940, quando contemplava o território da Moldávia e parte da Ucrânia ao seu próprio, seu território atual de 238.391 km² é o lar de quase 22,8 milhões de pessoas em 1992. A poluição do ar e da água causada pela indústria são problemas ambientais graves na Romênia. As fábricas, indústrias químicas e usinas de energia elétrica dependem muito da queima de combustíveis fósseis, um processo que emite altos níveis de dióxido de carbono e dióxido de enxofre, que é o grande causador da chuva ácida. Como grande parte da produção industrial do país são escoadas pelo rio Danúbio, além de tornar sua água imprópria para consumo, torna a ameaçar os diversos ecossistemas do delta do Danúbio. O delta, a maior da Europa, foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1991. Seus lagos e pântanos são o lar de centenas de espécies de aves e dezenas de espécies de peixes e répteis, muitos dos quais estão ameaçadas de extinção. Práticas agrícolas rudimentares causaram grande degradação do solo e erosão em diversas áreas da Romênia. Na década de 1980 grandes áreas de pântanos ligados ao Danúbio foram drenados e transformadas em lavouras. O desmatamento, porém, não é um problema grave na Romênia, onde as florestas cobrem 27,7 por cento de seu território. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ro.html> <http://naturvernforbundet.no/international/environmental-issues-in-romania/category944.html>

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RUANDA

A República de Ruanda é um pequeno país situado na África Central. Localizado logo ao sul da linha do Equador, fazendo fronteiras com o Burundi 290, República Democratica do Congo, com a Tanzânia e Uganda. Seu território de 26.338 km² que abriga a 6,5 milhões de pessoas, em 1992, divididas entre os Hutus (84%) e os Tútsi (15)%. Ainda em guerra civil entre essas duas etnias, Ruanda caminha para um cessar fogo, mas que viria acontecer apenas um mês depois do advento da UNCED 1992. Ruanda está sem dúvida a enfrentar desafios ambientais significativos. As principais questões ambientais do país são essencialmente decorrentes da crescente população sobre seus recursos naturais, o que é evidente na degradação e erosão do solo, o desmatamento descontrolado, a desertificação e a caça predatória. Tais desafios ambientais afetam diretamente a sua população, especialmente os mais pobres que são mais dependentes do seu ambiente. Isto porquê a subsistência e a produção de alimentos da maior parte da população dependem diretamente dos ecossistemas, devido a uma alta correlação entre as áreas onde há insegurança alimentar e alta pressão populacional, erosão e degradação do solo, principalmente áreas mais propensas à seca. Referências: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/rw.html> <http://www.rw.undp.org/content/rwanda/en/home/mdgoverview/overview/mdg7/>

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RÚSSIA

Apenas recentemente desmantelada a União Soviética em 1991, a Federação Russa surge como um país independente. Ele cobre uma grande parte da Europa e da Ásia. Faz costa com o Oceano Ártico, Mar Báltico, Mar Negro, Mar Cáspio, e Oceano Pacífico. Rússia faz fronteira com oito países europeus, três países asiáticos, e com três euro-asiáticos. É o maior país do mundo em termos de área, cobrindo um território impressionante de 17.098.242 km². Sua população, de maioria rutena (77%), correspondem a 148,6 milhões de habitantes em 1992. Devido à obscuridade do regime totalitário anterior, catástrofes ambientais recebiam pouca ou nenhuma notoriedade, e medidas corretivas eram ou muito lentas ou inexistentes. Pelo motivo dos oficiais soviéticos sentirem que seus recursos naturais fossem demasiadamente abundantes, estes foram intensamente desperdiçados. Como resultado disto em uma economia completamente dependente em uma geração de energia baseada em combustíveis-fósseis, os ecossistemas do país foram profundamente danificados, rendendo uma atmosfera densamente poluída e rios envenenados, com a sua água imprópria para o consumo. A floresta de coníferas da Sibéria, considerada como a maior floresta do mundo, também está ameaçada. O próprio despejo de materiais radioativos foram incautas e negligentes, tornando o Rio Siberiano responsável por desaguar 2/3 de toda contaminação radioativa presente nos oceanos. Depois apurar os estragos causados, estima-se que 40% de todo território russo esteja sob estresse ambiental em níveis altos ou intermediários. Referências: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/rs.html http://countrystudies.us/russia/25.htm http://www.baltic21.org/environment/russia.html <http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1345442>

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SENEGAL

A República do Senegal é um país situado na região litorânea ocidental do continente Africano. Ocupando uma área de 196.722 km² e fazendo fronteira com a Mauritânia ao norte, a leste com o Mali, a sul com a Guiné e Guiné Bissau; e em seu interior aos arredores do Rio Gâmbia, onde se delimita um país independente de mesmo nome. Sua população multiétnica e de maioria muçulmana, em 1992 beira aos 8 milhões de habitantes. Embora 45% de seu território correspondam a vegetações florestais, a crescente pressão populacional no Senegal vem causando desmatamento de florestas para práticas agrícolas e extração de madeira, assim como um aumento na criação extensiva de gado. Este desmatamento e sobreuso do terreno, combinado com as condições de seca, vem causando desertificação em grandes áreas do território. Senegal é o maior exportador mundial de aves exóticas, e a caça ilegal de outros animais perduram pelo país. Referências:

https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sg.html http://rainforests.mongabay.com/20senegal.htm

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SERRA LEOA

A República da Serra Leoa, um país tropical situado no litoral da África ocidental. Faz fronteira com o Oceano Atlântico, Guiné e Libéria. Seu território 71.740 km² abriga em 1992 a uma população de 4 milhões, que devido à violenta guerra civil está em declínio. A apenas dois meses antes da conferência, o país emerge de um golpe de estado pelas forças armadas contra o presidente Joseph Momoh, alegando sua incapacidade de resolver os conflitos que assolam a nação. Somada a violência da guerra civil com o cenário de pobreza já anteriormente existente, as condições duras a que a população de Serra Leoa é submetida terminam por fazê-la recorrer a oportunidades de subsistência que muitas vezes acabam por fazer mal uso de seus recursos naturais. Apesar dos problemas ambientais em Serra Leoa serem vários, incluindo desmatamento, degradação e a perda de fertilidade do solo, perda de biodiversidade, poluição do ar e da água; pela dramática situação de exceção pela qual o país vive não existe sequer uma legislação ambiental vigente. E enquanto a população sofre com as guerras, a extração rudimentar de diamantes degradam os ecossistemas de Serra Leoa e financiam os atores do conflito.

Referências: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sl.html http://www.un.org/en/peacekeeping/missions/past/unamsil/background.html http://www.standardtimespress.org/artman/publish/article_4148.shtml

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SÍRIA

A República Árabe da Síria é um dos países do Oriente Médio, no sudoeste da Ásia. Situa-se no extremo leste do Mar Mediterrâneo e ocupa parte do antigo Crescente Fértil, considerado como berço da civilização. Seu território de 185.180 km² delimita fronteiras com a Turquia, Iraque, Jordânia, Israel e Líbano. Sua população em 1992 corresponde a 13,2 milhões de habitantes, de maioria muçulmana, é aproximadamente 60% sunita. Várias áreas da Síria sofre de desertificação e erosão do solo, em parte por causa do ritmo acelerado de desmatamento. Cerca de 2,2% das florestas do país são derrubadas a cada ano para limpar a terra em função de agricultura e habitação. A falta de rotatividade de culturas vem causado esterilidade ao solo. Desde os anos 1980, o governo procurou adotar políticas de edução aos agricultores sobre a rotação de culturas e de outros princípios de gestão do solo. Como a Síria é um grande produtor e refinador de petróleo, os resíduos gerados durante o processo de refino acabam por poluir bacias hidrográficas importantes como a do rio Eufrates. E outros resíduos, como o de esgoto urbano, também acabam por comprometer a as reservas hídricas do país. Referências:

https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sy.html http://www.countriesquest.com/middle_east/syria/land_and_resources/environmental_issues.htm

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SUDÃO

A República do Sudão é país de clima árido que encobre um território de 2.505.813 km² pelo norte da África. Suas extensas fronteiras são delimitadas com a República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Etiópia, Quênia, Uganda, Chade, Egito, Eritréia e Líbia. Sua população em 1992 são de 26,4 milhões de pessoas. Com maior predominância de muçulmanos ao norte e cristão ao sul, o país vive uma violenta guerra civil desde 1983, quando islâmicos fundamentalistas ganharam o poder e o Sudão foi decretado como estado islâmico. Apesar de o país ser um grande produtor de petróleo, combustíveis tradicionais como a madeira chegam a proporcionar ¾ do fornecimento de energia no Sudão, e a demanda por carvão vegetal levou ao desmatamento de muitas de suas florestas. Além do desmatamento, a pecuária intensiva e o mal manejamento da terra são causas para o processo de desertificação, expandindo o Saara para áreas então antes agriculturáveis ou florestadas. Além da fragilidade do ecossistema, o meio-ambiente permeia a hostilidade dos conflitos humanos. Oficiais sudaneses acreditam que pode haver até 3 milhões de minas terrestres no país, plantadas desde a Segunda Guerra Mundial até os conflitos mais recentes. As autoridades estimam que um terço do território do país pode estar poluído com a presença minas terrestres e munições ainda não detonadas. Referências: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/su.html http://www.countriesquest.com/africa/sudan/land_and_resources/environmental_issues.htm

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SUÉCIA

O Reino da Suécia é um país da Europa Setentrional, e o maior da Escandinávia. Com sua costa banhada pelo Mar Báltico ao sul, suas fronteiras são delimitam terras apenas na península escandinava, com a Noruega a oeste, com a Finlândia a nordeste. Seu território de 450.295 km² faz a nação de 8,6 milhões de pessoas em 1992. Além de uma de preocupação comum aos países ao longo da borda do Mar Báltico com a poluição de suas águas devido às emissões provenientes da agricultura e estações de tratamento de resíduos, um problema de suma importância à Suécia é a acidificação de seus lagos. Com a continuada industrialização e o crescimento de suas áreas urbanas, a qualidade das águas se tornou duvidosa e uma ameaça à flora e fauna nativas. O governo da Suécia tem trabalhado desde 1990 para reduzir a acidez de seus lagos, embora ainda em mais 16.000 lagos aos arredores do país ainda não seja possível que os peixes se reproduzam devido às condições de sua acidez. Referências:

https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sw.html http://www.baltic21.org/environment/sweden.html

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TUNÍSIA

A República Tunisiana é um país da África do Norte, na região do Magreb. Com sua costa norte banhada pelo mediterrâneo, constitui fronteiras com a Argélia ao oeste e com a Líbia ao sudoeste. Seu território se estende por 163.610 km², abrigando uma população predominantemente árabe de aproximadamente 8,5 milhões de pessoas, em 1992. O crescimento da população levou ao aumento da demanda por terras agrícolas, o que acabou provocando na devastação das matas ciliares e do uso de terras marginais aos rios, resultando em extensa erosão e desertificação do solo. Apenas 4% da área total do país é coberta por florestas, que já sofre com seu desmatamento. O despejo irregular de esgotos urbanos contaminam fontes de água, já tão escassa na Tunísia, e causam a eutrofização das águas mediterrâneas do país. Nas áreas rurais, apenas metade da população tem acesso ao saneamento básico. Além disso, resíduos tóxicos provenientes de processos industriais não são eliminados de forma eficaz, poluindo seus e oásis e contaminando o solo. O país também sofre carência de áreas de proteção ambiental. O Parque Nacional de Ichkeul, no norte da Tunísia, protege um bioma que serve como uma área de descanso para centenas de milhares de aves migratórias, incluindo patos, gansos e flamingos.

Referências: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ts.html http://www.dw.de/the-quiet-environmental-disaster-in-tunisia/a-16796561 http://www.countriesquest.com/africa/tunisia/land_and_resources/environmental_issues.htm