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Nf^-27/08/20t5No dia vinte e sete de agosto de dois mil e quinze, às dezeìove horas e trinta minutos, reuniram-senas dependências do Colégio Estadual Novo Horizonte, os membros do Conselho EscoÌar: SadjNunes da Rosa, diretor e presidente do Conseiho, Neide Aparecida dos Santos oliveira,representante da sociedade civii organizada, JuÌiana Menegat, representante da equipe pedagógica, V I,Vanilda de Souza SiÌva, representante dos agentes educacionais II, Tereza Elizabeth Momesso, Nrepresentante dos agentes educacionais I; Karina Alves Soares, representante dos alunos; as ,..r *üpedagogas EÌizete Regina Burigo e Leonita LocatelÌi, e e as proierrora, LeiÌa Werkhauser, *- \Rosemery Favareto Gugel, Marisa Borges Albano Daniel, Adelaine Pohl, MariÌene Galdino Camilo . , \..,

t\CarÌos Eduardo Goettems, Selma Dall Oca Maldonado Gatto, Augusto César Bresolim, Thais Kich -1 ìFogaça e Sélia Maria Mattes; bem como os alunos: Carlos Eduãrdo Expedito da SiÌva e Adrian ì \ $Felipe de Souza; e os responsáveis legais cìos aÌunos: DougÌas Santana de Paula, Cristiano Ferreira Y L\.ìde Lima, Thiago Rocha Batista de Lima, Marcos da Silva Ferreira, Rodrigo Santos Terra, DanieÌ

' ) NRauber, Carlos Eduardo Expedito da Silva, Samuel Henrique Santos pauto e Adrian Felipe de j r *-Souza" O diretor iniciou a reunião agradecendo a presença de todos e comentando sobre, -*\importância do ConseÌho Escolar como o orgão máximo na tomada de decisões na escola, que reúne j \"$-representantes de todas as instâncias colegiadas e afirmando que o objetivo da reunião é em- I \Èconjunto com estas famílias e o Conselho EscoÌar, buscar soÌuções puru ,ituuções com as quais a * ,

escoÌa não vem conseguindo lidar apenas pelo diáÌogo com os pais e alunos em questão. Foi .1 "s,ÌembfadO OUe a escoìa fem n nanpl rìp d.rr rnc rlrrnnc r odrrcrnõ^ n,,..i^,,t.- ^+--.,Á^ J^.. r:^^:^ì:-^^ ;). XÌembrado que a escola ú- o paper d.'d;;;";ffi;;ã'*r;"":'ïftì;#Ï;dï:rrtãïlüt#', ,i) -lmas que a educação moral, de vaÌores, deve vir das famílias. Em seguida, foi informado aós pais ï l$sobreo direitos e deveres das crianças e adolescentesno que serefere àEducação, àCultura, ao ) ,,q.Esporte e l-azer, conforme o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), sendo dever de todos ì

'Bprevenir a ocorrência de ameaça ou vioÌação destes direitos, por isso a ímportância da conr,-ocação Ë , .dos pais nesta reunião, não apenas por estes aÌunos, mas tambèm porque os demais alunos da escola - t ìSestão sendo prejudicados neste direito em consequência destes conflitos. Foi informado ainda aor

' s- 'Xpais que u iituuçao destes aÌunos na escola está insustentável, conforme comprovam diversai [ $ocorrências registradas em ata na coordenação, onde os alunos não perman...- nu ,ula, respondem ì *Sofensivamente professores, pedagogos e funcionários, prejudica-

-o born andamento das aulas, se Ë Ï

recusam a realizar as atividades escolares. A paÌavra foi passada aos demais presentes, e a pedagoga *.ì, ;-i.JuÌiana relatou que principalmente após o intervalo é muito difíci1 contiolar o comporramento Y i"destes alunos, pois eles não permanecendo em sala de aula, atrapaÌhando as auÌas em outras turmas, S Ëbatendo nas portas, com gritarias nos corredores, se agredindó verbalmente e até fisicamente, se \ '..-recusam a vestir o uniforme, demonstram carência de afetividade, buscando chamar a atenção a \todo o tempo" A mãe do Cristiano comentou que em casa o filho tem um comportamento normaÌ, e '.t Èque afirma que os conflitos que se envoÌve na escola é porque está se defendóndo, eÌa inclusive se *" *propõe a assistir as auÌas junto com o filho se necessário. Ela reÌatou que o fiÌho levou uma pedradu ï .{de uma menina no trajeto de retorno da escoÌa. A pedagoga Eiizete .oio.o1, que o Cristiano é muito \ qSagitado, precisa de acompanhamento em decorrência de possível hiperatividade, com agitação \S Ëmotora constante, e que por isso provoca constantemente os colegas, foi orientado a mãe que { qjbusque um acompanhamento pela prefeitura (SUS). A mãe relatou que ele está sendo medicado, * ü -Jque ela está acompanhando a medicação, sendo que ele irá na reconsulta esta semana. Com relação il gao aluno Tiago, foi colocado que o maior probiema deÌe são as faltas, que ele tem potencial para - Favançar, mas não vem a escoÌa. A mãe colocou que eÌe não tem motivos pãra não vir a escola. Outro o.o*prob1emaco1ocadoaospaisfoiqueosalunosAdrian,TiagoeDanielpulãramomurodaescolaparaì.-)sair mais cedo da aula. A mãe do aluno DanieÌ coiocou que ele afirmou que estava com dor de "J .tcabeça e por isso não quis vir a escoÌa, e expôs sua preocupação com relaçãà às amizades do filho. \ ;{Foi informado que ela tem direito enquanto responsável de buscar opoio para afastá-los dessas ..- \ ' .1

companhias. A pedagoga Juliana afirmou que estes alunos se colocam .* iir.o de segurança na \ , tescola ao se envoìver em conflitos, fugir, pular o muro" Quanto ao aluno Marcos também foi L\ L"tcolocado-sobreaagitaçãodeÌeemsala,apedagogaElizeteafirmouqueelefoiencaminhadoparaïacompanhamcnto pelo SUS, mas f, m_ãc dris;e.,que não flPd.e Ìevá-lo ao médico, pois estava em

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experiência no trabalho. A mãe do aluno Adrian colocou que os pais estão perdendo tempo nestareunião porque estes adolescentes não vão mudar, que não adiantã o que os pais dizem. O diretorauxiÌiar Augusto questionou quando esses pulam o muro e se colocam em risco, em caso deacidentes na rua' de quem é a responsabilidade, que não se pode desistir da educação deÌes e deixa-los apenas incomodando os demais alunos e o andamento das atividades na escola" Sobre n aÌunoRodrigo, foi reÌatado a ocasião em que eÌe veio sem uniforrne na escola, se recusando a curnprir asregras da escola, inclusive afrontando o diretor. A rnãe coÌocou que dá atenção a ele em .uru, * qu*tern colocado liniites, relatou um pouco cla histórÌa do aiuno, e que buscou o apoio do conselhotuteÌar' os pais afirmam que esse comportamento é "sem vergonhice" dos adoÌesôentes, e que nem _\ .,..castigos rigorosos tem surtido resultado, elcs ainda cliscordam da intervenção com meclicamentos. A Xì t$ç".professora Leila colocou que dá aula de Educação Física para o aluno Ródrigo, e que ele não vem \ì *,Ì.com roupa adequada para a prática de exercícios. A mãe afirmou que sai puto u trabalho cedo e que f,* ..ìnão está em casa na hora que os fiÌhos saem para a escola, o que faz com que ela não consig" ì\ "\Ìacompanhar com que roupa eies vem para a escola ou os horãrios. A rnãe do aiuno Cristiano '.. o.

' \tcolocou qì'Ìe CI encaminhamento da escola para a promotoria por conta de bombinhas no coiégio \surtiu efeito. o diretor Sadi afirmou que a escola precisa que os pais assumam um compromissCI . '$rnaior, que a escoÌa quando liga é porque tem a obrigação de informar aos pais o que u.ont..* no \$ rìambiente escolar, e que é até uma questão de segurançar porque a escola só pode tomar medidas \;[ ìfdrásticas, como acionar conselho e promotoria em casos de atos infracionais. O diretor sugeriu que \t$ 'ios pais venham pelo menos uma vez por semana acompanhar as aulas dos filhos. a fedagoga \t .itslizete colocou uma situação ocorrida com o aluno Carlos, que jogou os objetos da-mesã ãa ì'

. =,icoordenação no chão e tentou agreclir a referida pedagoga e o profesioi CarÌos Eduardo. Também u *,\

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pedagoga Juliana coÌocou que há uma tensão entre os alunos Carlos e Cristiano que precisa r*r \ì iresolvida, inclusive em discussões trazidas de fora para dentro da escola. A mãe Ao ãtuno DougÌas Y ,:-'questionou soLrre o compofiamento do seu fiÌho, ao qual o diretor reiatou que eie também se ,irecusou avestir o uniforme, também afrontando a direção" O diretor auxiliarAugusto e apedagoga$ "iJuliana colocaram que o problema dele é não acatar os educadores, se ,.crrunáo a participai aãr r\aulas, demonstrando revolta em algumas situações. O diretor Sadi colocou que se não houver,,$melhora no comportamento destes alunos, os pais serão convocados para frequentar as auÌas. o .\diretor auxiliar Augusto coÌocou que o aÌuno Adrian puÌa constantemente o muro, incÌusive a mãe ìrelatou uma ocasião onde ele apareceu no meio da tarde em casa para pegar um guarda-chrrro, ìïsendo que na escola a situação foi que ele quebrou o guarda-chuvã de um colega e mais tardá . japareceu com um guarda-chuva novo dizenclo que um amigo foi em sua casa busãar. A pedagoga ft iEiizete colocou a situação de que há muitos alunos que chegam atrasaclos, a mãe do aiuno Daniel ,i'ì...i"',Lucrçdu uc que rlil lllull,us arunos que Cnegam atrasados, A mae CIO alUnO Daniel , , ---._\afirmou que hoje não havia a primeira auÌa, ao que a pedagoga informou que sempre há todas as ': )

auìas. e que em casos extraordinários, um bilhete é enviado aos pais para avisar com antececlência. \ rA mãe do Samuel colocou que está se esforçando para que ele melhore o comportamento, A .professora SéÌia se manifestou coÌocando que é visíveÌ a diferença no aluno Cristiano quando elc,está ou não medicado, pois quando não medicado ele não se concentra em nada, não senta, nãoperrnanece em sala. O professor Carlos Erìuarcìo tomou a paÌavra afirmando que o que se percebe éque quando os pais dizem que não sabem mais o que fazer, que vai mandar poru u promotoria, eleacreclita que pode surtir algum efeito sim. para que saibam que as atitudes tem consequências,tarnbém quanlo as íaÌas cÌe algumas mães que afirmam que não conseguem dar conta por que são aomesmo tempo pais e mães, isso não justifica desistir de corrigir os fiÌhos" Ele colocóu ainda que éprofessor, e que quando os alunos agem da forma como vem agindo estão impecÌindo que os outru,aprendam e que o próprio professor reaÌize seu trabalho. Por mais que os alunos sejam agressivoscom os professores, estes jamais serão agressivos em retorno. O professor colocou aindã que naopinião dele, cada ocorrência deveria ser registrada e passada as autoridades competentes, poistaÌvez seja isso o necessário para que eles aprendam a ter respeito com as autoridades, pois o quì ,.percebe é que estes alunos não estão na escoÌa para aprender. mas sim para fazei a que- vemfazendo: baderna, afronta. Ele ainda afirmou a importância cle confiar nu pãlu,rru do rnédìco, noscasos em que este receitou uma medicação, pois o médico estudou para isso e se receitou um

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reinédio é porque há a necessidade, que os pais não deveriam parar de medicar os filhos por acharque o que eÌe tem é "sem vergonhice". A professora Marilene também reafirmou a importância da

medicação para o caso de alunos hiperativos chamando a atenção para o quanto eÌes também sofremcom isso, com essa ansiedade, essa agitação, e da responsabilidade dos pais em aliviar esse

solrimento, fazendo a medicação adequadamente. EÌa lembrou aos alunos presentes que hoje eles

são crianças, mas logo serão adultos, responsáveis pelos seus atos, se hoje eÌes não respeitam as

norrnas da casa ou da escola, do jeito que estão agindo o próximo passo é não respeitar as normas

da sociedade e responder por isso, que ainda há tempo de mudar. Em seguida o diretor enceffou are'.riião reafirmando o compromisso dos pais em acompanhar mais de perto o comportamento dos

filhos, sendo convocados para acompanhar a aula dentro de sala, caso o comportamento destes não

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