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REVISTA DOR DE CABEÇA NAS CRIANÇAS Cefaleia pode estar entre os sinais de alerta para questões relacionadas ao bem-estar físico e emocional Maio de 2018 Ano 9 Nº 38 PARKINSON: UMA DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS MAIS COMUNS NO MUNDO SONG ESTEVE PRESENTE NO CONGRESSO EUROPEU DE AVC

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REVISTA

DOR DE CABEÇA NAS CRIANÇASCefaleia pode estar entre os sinais de alerta para questões relacionadas ao bem-estar físico e emocional

Maio de 2018 Ano 9 Nº 38

PARKINSON: UMA DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS MAIS COMUNS NO MUNDO

SONG ESTEVE PRESENTE NO CONGRESSO EUROPEU DE AVC

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62 3626 6829 | 62 9 9911 979

Rua 32, Esq. Rua 15, Nº 394 | Setor Marista, Goiânia - GO

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Sem título-2 1 16/05/2018 15:47:14

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Aprendemos com A forçA dA neurociênciA no interior de Goiás

É com prazer que apresento, mais uma vez, a revista Neuronotícia - um instrumento fundamental para a Sociedade de Neurologia de Goiás (Song). Além de reafirmar nosso compromisso com a busca pelo aperfeiçoamento constante na prática da Medicina, a publicação nos une enquanto profissionais da Neurociência comprometidos com a qualidade de vida de nossos pacientes e evidencia nosso esfor-ço pelo fortalecimento da categoria.

Nesta edição, celebro o trabalho dos neurologistas no interior de Goiás. A dedicação e tenacidade destes médicos inspiram toda a Sociedade de Neurologia, seja a diretoria, o conselho ou os associados, a buscar conhecimento científico atualizado e contextual, diagnósticos mais precisos e agilidade nos tratamentos. Os neurologistas atuantes em diferentes municípios do Estado, que nem sempre contam com os mesmos recursos da capital, nos motivam e nos lembram que tão importante quanto tratar a enfermidade do paciente, é o cuidado para com ele.

E para comprovar o caráter informativo desta publicação, o leitor poderá servir-se de matérias e artigos de temas relevantes, demonstrados por neurologistas de referência associados à Song. Esta edição também contempla o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, instituído no dia 19 de maio, concedendo atenção especial à infância. Além disso, esperamos dar notoriedade à produção científica relacionada ao Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Enquanto presidente da Song, agradeço a todos que colaboraram com a revista e aos profissio-nais que participam e desenvolvem projetos e eventos na Sociedade. Por seu empenho, a neurologia goiana se destaca cada dia mais!

Estimo a todos uma boa leitura!

SuSanie Rigatto / Presidente da Song (CRM-go 6064)

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- Neurologia- Neurof isiologia- Procedimentos- Neuropsicologia- Fonoaudiologia- Laboratório Saúde

Direção Geral: Dra. Denise Sisterolli Diniz (CRM 4285)

Direção Técnica: Dr. Marcos Alexandre Diniz Carneiro (CRM 16092)

Andreia Costa RabeloNeuro psicologa

Elizabeth Ferreira ZenhaNeuro psicologa

Nara Rubia Rodrigues do Nascimento SilvaNutricionista

Hellen Priscila Goncalves do NascimentoFonoaudiologia

(62) 39222778 982784512

Av. T-7, 371sala 517 / 518

Setor Marista Goiânia-Go [email protected]

62 3282-260762 4016-3107

62 9 9694-3207

Serviço de Neurorradiologia Intervencionista

diretor técnico: elias fouad rabahi - crm 7893

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Discutir e informar sobre a cefaleia na infância é fundamental para a prática pediátrica, já que, segundo a neurologista infantil Dra. Jeania Christielis Damasceno de Souza (CRM-GO 13838/ RQE 10595), esta é a queixa mais frequente nesta fase, e o principal motivo de encami-nhamento de crianças para o especialista em neurologia.

Conforme pontua a médica, a cefaleia está intimamente ligada ao modo de vida e pode estar entre os sinais de aler-ta para questões de bem-estar físico e emocional. “Crian-ças com dor de cabeça apresentam maior prevalência de sintomas de ansiedade e depressão, têm maior risco de terem sintomas emocionais, problemas de conduta e hiperatividade”, expõe. Para Dra. Jeania, o tema também deve ser abordado no ambiente escolar por seu impacto no que diz respeito à qualidade de vida, saúde mental, dinâmica familiar e desempenho escolar.

Por ser uma queixa recorrente, os pediatras são os profissionais mais procurados para o atendimento dos pequenos, como explica a especialista. Por meio da cole-ta de dados da história, antecedentes de saúde e exame físico das crianças é possível estabelecer as orientações necessárias, assim como encontrar sinais e sintomas que indicarão a necessidade de investigação mais aprofundada. “Em relação à cefaleia, com aspectos de cronicidade, o neurologista infantil é o profissional mais habilitado para conduzir o caso e a quem deverá ser referenciado em casos de dúvidas “, ressalta.

Queixas não compreendidasDe acordo com a neurologista, a cefaleia na infância

tende a ser subvalorizada com frequência, uma vez que os cuidadores não acredi-

tam na queixa e a criança sofre com as consequências da dor. A situação

contrária também é comum -a

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ia b criança também

tem dor de cabeça?Estilo de vida e estado emocional

da criança podem estar por trás da

cefaleia na infâncianeurologista Jeania

christielis damasceno de souza (crm-Go

13838/ rQe 10595)

Os pais devem ficar atentos e procurar atendimento médico rapidamente nos seguintes casos:

P Forte intensidade de dor com instalação súbita;P Ocorrência preferencial no período noturno, des-

pertando a criança do sono;P Dores acompanhadas por vômitos intensos;P Frequência, duração e intensidade piores que o

habitual;P Dor desencadeada por esforço físico;P Mudança de comportamento;P Declínio no desempenho escolar sem causa apa-

rente; P Presença de outros sinais neurológicos como crises

epilépticas e infecção suspeita.

De olho na dor

partir do momento que acredita-se que a dor de cabeça é mais importante, os pais passam a supor que se trata de tumores ou aneurismas.

Nestes casos, Jeania recomenda que os pequenos sejam observados com cautela, e um profissional de saúde seja consultado para que se deixe de lado conclusões precipi-tadas. “É muito importante compreender que crianças com dor de cabeça param suas atividades, deixam de brincar, procuram ficar quietas e mostram-se irritáveis”, assevera.

uso de medicamentosO uso de medicamentos sem a indicação do médico

pode aliviar as dores, porém, também pode piorar as cefaleias. Segundo Dra. Jeania, o abuso das substâncias pode agravar o curso de uma cefaleia primária existente, tornando-a uma cefaleia crônica diária. “Apesar de não haver um consenso na literatura sobre a dose considerada abusiva dos analgésicos na população pediátrica, conside-ramos que o uso de dois ou mais tomados por semana seja um fator de risco”, evidencia.

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A presidente da Sociedade de Neurologia de Goiás (Song), Dra. Susanie Amâncio Gonçalves Rigatto (CRM - GP 6064), participou do encontro Redefinindo a História da PAF-TTR no Brasil. O evento, que discutiu a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), ocorreu entre os dias 18 e 19 de maio, em Salvador (BA). Participante ativa nesta patologia, a neurolo-gista tirou algumas dúvidas sobre a doença.

O que é Polineuropatia Amiloidótica familiar (PAF)?É uma doença hereditária rara e progressiva. Afeta pro-

porcionalmente homens e mulheres. Os sintomas iniciais aparecem normalmente cerca dos 30 anos de idade. Pessoas com um dos pais afetado pela doença têm um risco de 50% de herdar o gene anormal (TTR). No entanto, isto não signi-fica que esta pessoa vá desenvolver a doença.

Como a doença se manifesta?Quando a doença se manifesta, ela afeta principalmente

o sistema nervoso periférico causando uma sensibilidade reduzida (dormência) nos pés, pernas e mãos, podendo se espalhar para os braços e coxas. Os sintomas podem piorar e a fraqueza nas pernas pode dificultar para caminhar sem ajuda.

Como o paciente descobre que possui o gente anormal?Para descobrir se a pessoa tem o gene anormal e se tem

risco de desenvolver essa polineuropatia (PAF-TTR), é neces-sário um teste genético que é feito com amostra de sangue ou saliva e será analisado em laboratório.

Caso uma pessoa tenha um familiar com a doença, ela deve fazer o teste?

A decisão de fazer o teste é uma escolha pessoal e é melhor ser tomada depois de discutir com especialistas o que isso significa para o futuro (aconselhamento genético).

Qual a importância do diagnóstico precoce de PAF?O retardo no diagnóstico da doença atrasa o início do

tratamento. Quando diagnosticada no estágio mais precoce, a eficácia dos tratamentos modificadores da doença é mais elevada. É uma doença irreversível que progride ao longo do tempo. A redução do tempo até o diagnóstico, antes que os sintomas neurológicos progridam e se tornem mais graves, é de importância fundamental.

pAf-ttr: doença tem 50% de chance de ser passada geneticamente

R7

- Perda de sensação (dormência), dor ou fraque-za nas pernas ou pés e depois nas mãos;- Perda de peso inesperada;- Dificuldade para andar;- Sensação de tontura ao levantar;- Intestino preso alternado com diarreia;- Alteração erétil.

Sintomas inicias da PAF

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Dr. ÉDEr CÁSSIO rOCHA rIBEIrO – CrMGO 7766/ rQE 4269 MEMBrO TITulAr DA ACADEMIA BrASIlEIrA DE NEurOlOGIA

ActiGrAfiA – Já ouviu fAlAr?A actimetria e/ou actigrafia é uma ferramenta de auxílio para diagnóstico e trata-

mento dos Transtornos do Sono. É um dispositivo que mede e registra, em intervalos regulares, o movimento e o repouso da pessoa que o utiliza.

O equipamento é do tamanho de um relógio, e é usado no punho. Os dados registrados permitem estimar parâmetros do sono e da vigília por meio de logaritmos que foram ajustados a partir da comparação com a Polissonografia, que é considerada o padrão ouro para o estudo do sono.

A vantagem da actigrafia é seu menor custo e a possibilidade de utilização no am-biente de costume e a monitorização de várias noites seguidas de sono. Embora seja bastante eficiente, essa técnica ainda é pouco conhecida e utilizada no meio clínico.

A Academia Americana de Medicina do Sono considera como opcional o uso da actigrafia para os diagnósticos dos distúrbios por trabalho em turnos, jet lag, livre curso e ritmo irregular. Já no avanço de fase e atraso de fase, é adotada como conduta diretriz. Essas recomendações devem crescer. Na avaliação das insônias, a actimetria pode ser utilizada como uma ferramenta para avaliação mais objetiva do sono.

A psiquiatria tem utilizado o método na avaliação dos pacientes com Transtorno Bipolar do Humor com Distúrbio do Sono, e na avaliação dos períodos de mania e hu-mor mais deprimido. A actimetria era utilizada somente no campo da pesquisa, e agora depende somente da publicação de um consenso para sua expansão na prática clínica.

No Brasil, há um grupo de estudo, liderado pelo goiano Bruno Gonçalves, se aper-feiçoando sobre essa técnica. Ele tem divulgado a actimetria e os estudos nos congressos de Medicina do Sono e Neurofisiologia. Acredito que os brasileiros possam liderar a publicação desse primeiro consenso para padronizar essa técnica.

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P só ÓticaP We pet VetP Body tech

P plaza innP trc assessoria esportiva

O associado Song têm vantagens em uma série de estabelecimentos. Confira alguns parceiros:

CARTÃO DOS ASSOCIADOS SONG

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A Doença de Parkinson é uma das enfermidades neurológicas mais comuns no mundo todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge cerca de 1% da população mundial. No Brasil, estimativas indicam que sejam mais de 200 mil pessoas.

De acordo com um estudo publi-cado em 2007 pela revista Neurology, o número de pessoas com mal de Parkinson vai dobrar nos 15 maiores países do mundo até 2030. A razão desse aumento aconteceria por causa do envelhecimento da população, já que a doença é mais presente a partir de 60 anos de idade.

Para diagnosticar a Doença de Parkinson, o médico se pauta na identificação de combinações de si-nais motores. Porém, principalmente no início das manifestações motoras, como explica a neurologista Dra. Tânia Martins do Carmo (CRM-GO 11638 - RQE 7960). “A diferenciação entre a enfermidade e outras síndromes parkinsonianas pode ser difícil. As causas secundárias de parkinsonismo mais frequentes são as relacionadas a medicamentos, os quais interferem no mecanismo encefálico da dopamine”, explica a médica. Outras possibilidades, segundo ela, são acidentes vasculares encefálicos (multi-infartos), toxinas (in-toxicações por monóxido de carbono, metanol, manganês,cianeto e outros) e infecções do sistema nervoso central.

Sintomas parkinsonianos podem aparecer em outras doenças neuroló-gicas degenerativas, denominadas de Parkinson plus ou atípico, como para-lisia supranuclear progressiva, atrofia

parkinson: mais de 200 mil pessoas no Brasil sofrem com a doença

Segundo dados da

Organização Mundial

de Saúde, enfermidade

atinge cerca de 1% da

população mundial

dos múltiplos sistemas, demência por corpúsculos de Lewy e degeneração corticobasal. Doenças heredodegene-rativas, como doença de Huntington e doença de Wilson, também podem causar essas alterações motoras.

aVançosDe acordo com Dra. Tânia, os

principais estudos sobre a Doença de Parkinson atualmente são relacionados às novas medicações. A safinamida, droga com ação antiparkinsoniana, foi aprovada em vários ensaios clínicos pela sua segurança e pelos poucos efeitos colaterais que apresenta. Sua comercialização já é permitida no Brasil.

A médica explica que encontra-se

em fase de testes o uso de apomorfina, que imita o efeito da dopamina em períodos de off, ou seja, “quando o paciente está sem dopamina e volta a ter os sintomas de bradicinesia, tremor e rigidez. A levodopa também está sendo testada e é uma nova maneria potencial de tratar esses períodos”.

Mesmo com diversas pesquisas em andamento, até o momento não existe uma cura conhecida ou forma de preve-nir a Doença de Parkinson. Entretanto, segundo Dra. Tânia, uma vez que os sintomas individuais são identificados e é determinado um curso adequado de tratamento, a maioria das pesssoas com a doença pode viver de modo agradável e satisfatório.

P O tremor é um sintoma exclusivo da doença de Parkinson.P Outras doenças neurológicas ou fatores externos também podem causar tremores

nas mãos e outras partes do corpo. Por isso é importante manter uma rotina médica para a identificação precoce de qualquer doença.

P Apenas idosos podem ser diagnosticados com a doença. P A maioria das pessoas com Doença de Parkinson é diagnosticada por volta dos 60

anos, mas estimativas apontam que, em torno de 15% das pessoas com a doença, podem ter os primeiros sintomas motores antes dos 40 anos.

P A pessoa com doença de Parkinson não consegue trabalhar.P A doença se manifesta de forma diferente nas pessoas. Além disso, há tratamentos

que ajudam o paciente a manter a autonomia por mais tempo e realizar diversas atividades sozinho, inclusive ter uma rotina de trabalho normal.

P O paciente com doença de Parkinson não pode praticar atividade física. P Praticar exercícios não é proibido, pelo contrário, é recomendado. O tipo e a inten-

sidade da atividade vão depender do quadro clínico do paciente.

Mitos sobre a Parkinson

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pesquisa Viz-Al, da Califórnia, está fazendo com um grupo que desenvol-ve algoritmos de inteligência artificial para leitura de tomografias de crânio na emergência com possibilidade de diagnósticos mais rápidos e igualmente confiáveis. “Para mim, esta última parti-

A neurologista da Sociedade de Neurologia de Goiás (Song), Dra. Clara Monteiro Antunes Barreira (CRM--GO: 13658), apresentou trabalhos no 4th European Strike Organization Conference (ESOC), em Gotemburgo, na Suécia, entre os dias 15 e 17 de maio. “É uma possibilidade de mos-trarmos nossas pesquisas e conquistar novos conhecimentos na área, de forma a melhorar a vida dos nossos pacientes”, evidencia.

Na ocasião, a doutoranda em neurociência pela Universidade de São Paulo (USP) realizou apresentação oral em uma sessão temática sobre as peculiaridades do sexo feminino no contexto do Acidente Vascular Cere-bral (AVC). “Meu trabalho foi sobre a diferença de resultados da trombecto-mia entre pacientes do sexo feminino e masculino. Os resultados de bom prognóstico são bem semelhantes, a despeito de piores resultados para as mulheres em outras áreas da neurolo-gia vascular”, explica Dra. Clara.

A médica também expôs outros dois trabalhos que demonstraram a colaboração que o laboratório de

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b neurologista da song representa Goiás em congresso europeu de AvcMédica falou sobre a diferença de resultados da trombectomia

entre pacientes do sexo feminino e masculino

cipação no ESOC foi particularmente especial, pois me deu a oportunidade de apresentar trabalhos na forma de apresentação oral, o que aumenta a visibilidade de nosso grupo perante aos outros colegas cientistas”, destaca.

Conforme aponta Dra. Clara, este é um importante passo para estabele-cer, ainda, novas parcerias e fortalecer a rede de apoio à pesquisa, visando entender e melhorar no cuidado à vítima de AVC. “Pela grande frequên-cia de patologias neurovasculares em nossa população, todos os esforços para ampliar o conhecimento na área e facilitar o atendimento destes pacien-tes são muito bem-vindos”, defende.

neuroloGistas Brasileiros no exterior

Apesar dos altos custos da parti-cipação em eventos como o ESOC, o grupo neurologistas vasculares no Brasil se faz presente em eventos na-cionais, latino-americanos, assim como em outros lugares do mundo. “Nossa delegação nem sempre é grande, mas sempre temos representantes. O mais emocionante é poder testemunhar o

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Em conjunto com o International Stroke Conference (ISC), o European Stroke Organization Conference (ESOC) é um dos mais importantes encontros científicos e profissionais dos interessados em todas as vertentes que envolvem a chamada linha de cuidado do AVC (prevenção, atendimento pré hospitalar e hospitalar de urgência, reabilitação e educação da população). O evento contempla neurologistas em sua maioria, embora tenha parcerias com neurocirurgiões, radiologistas, fisiatras, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, cardiologistas, assim como associações de apoio a pacientes.

“A maior importância do Congresso é a possibilidade de

mostrarmos nossas pesquisas e conquistar novos conhecimentos

na área, de forma a melhorar a vida dos nossos pacientes.”

prof. octaVio pontes neto, de ribeirão preto (sp), dr. daniel escoBar, neurologista de Vitoria (es), dra. ana paula camarGo, de ribeirão preto (sp), dr. marco tulio e dra. clara de Goiânia (Go)

O que é o ESOC ?

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A presidente da Sociedade de Neurologia de Goiás (Song), Dra. Susanie Rigatto, e o Dr. Luiz Bretones participaram do 1º Encontro Regional Sudeste do Departamento de Neuropatias Periféricas da Academia Brasileira de Neurologia. Evento que acon-teceu nos dias 6 e 7 de abril, em São Paulo, e no dia 2 de junho, em Brasília, tratou do diagnósti-co, patogenia e fisiopatologia de algumas neuropatias, como base para o seu tratamento.

São Paulo

evento em são paulo

CApACitAçãO dO OriEntAdOr dE tCA Song está promovendo o curso Como orientar um trabalho

científico, juntamente com o Instituto Elan Vital (IEV) e o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Aperfeiçoamento (NEPA).

Curso tratará da Metodologia da Pesquisa Científica, a fim de ca-pacitar os orientadores quanto à abordagem pedagógica de orientação e estudo de métodos reconhecidos na investigação e formulação de um projeto científico.

Ministrado pela Dra. Sandra Prudente, o curso tem carga horária de 20 horas /aula ao custo de R$ 250,00 para associado Song e demais interessados R$ 500,00.

Conscientização sobre a Doença de POMPE palestrante: Dr. Gerson Carvalho, de Brasília-DF data: 15/06/2018 (sexta-feira)horário: 10h às 12h - local: HGG

“Quando pensar em Lipofuscinose Ceroide Neuronal CLN 2”palestrante: Dr. André Vinícius Soares Barbosadata: 29/06/2018 (sexta-feira)horário: 10h às 12h - local: HGG

Programe-se Confira as palestras a serem realiza-das em junho com o apoio da Song:

mais informações no site www.neurosong.org

quanto esses brasileiros são respeitados pelos grandes mestres internacionais”, relata a neurologista.

Segundo Dra. Clara, profissionais da área ainda se deparam com obs-táculos em território nacional. “Os brasileiros ainda precisam sair do país para se aprimorar, e ao voltar, não encaramos um terreno favorável para o desenvolvimento da ciência”, afirma. Apesar disso, Dra. Clara diz que se sente muito feliz pelos progressos na neurologia vascular conquistados na última década, especialmente com novas políticas públicas de atenção ao AVC, na tentativa de ampliar e melho-rar ao menos a assistência ao paciente.

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Foi realizada no período de 12 a 18 de março, a Semana Mundial do Sono, com o tema Respeite seu sono e siga seu ritmo. O evento contou com profissionais de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. A ação foi promovida pela Associação Brasileira de Sono (ABS), e na ca-pital contou com a organização da Regional do Sono Centro-Oeste e apoio da Song, no evento científico do Módulo do Sono.

Segundo a neurologista e especia-lista em Sono, Dra. Giuliana Macedo Mendes (CRM-GO 7375 / RQE 10.095), presidente da Associação Regional do Sono Centro-Oeste, vinculada à ABS, o evento teve muita procura. “Ficamos muito satisfeitos com a receptividade dos participan-tes, que elogiaram a programação e a qualidade dos palestrantes convi-dados”, diz.

Cerca de 56 pessoas se inscre-veram na Semana do Sono que, de acordo com Dra. Giuliana, terá sua próxima edição no segundo semestre de 2018. “Geralmente realizamos

semana do sono realizada em março foi um sucesso Edição contou com

profissionais de Goiás,

distrito Federal, São paulo

e Minas Gerais

um evento a cada quatro meses. O próximo será ainda mais interessante e esperamos que a aceitação seja tão boa quanto a que realizamos em março”, ressalta a neurologista.

mÓdulo do sonoAlém das atividades da Semana do

Sono, a Associação Regional do Sono Centro-Oeste, filiada e apoiada pela Associação Brasileira do Sono-ABS, em parceria com a Song, promoveram o Módulo Científico sobre sono. O

evento teve participação de neurolo-gistas de outros estados, como Dr. Rai-mundo Nonato Delgado Rodrigues, doutor em Ciências Médicas e profes-sor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (FM/UnB); Dr. Leonardo Ierardi Goulart, do la-boratório de Neurofisiologia Clínica do Hospital Israelista Albert Einstein (HIAE); e Dr. Bruno da Silva Brandão Gonçalves, mestre em Física, Química e Neurociências pela Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ).

ExpEdiEntE

(62) 3224-3737contatocomunicacao.com.br

publiCAçãO COM A quAlidAdE:

Editora: larissa Ximenesredação: emilly viana e Julie tsukada

Comercialização: márcia moraesArte: fabianne salazar

Revista informativa da Sociedade de neurologia de goiás (Song)

Presidente: Susanie amâncio gonçalves RigattoVice-presidente: Vanessa Maia da Costa 1ª secretária: giuliana Macedo Mendes2° Secretário: William Firmino Francisco Firmo1º tesoureiro: Marco túlio araújo Pedatella2º tesoureiro: Éder Cássio Rocha RibeiroDiretor Científico: Hélio Fernandes da Silva Filho

use seu aplicativo QR Code para

baixar a revista:

da esquerda para a direita: dr hélio Fernandes, dra Vanessa maia, dr raimundo nonato, dra Giuliana, dr leonardo Goulart, dr hélio van der linden, dra susanie, dr William Firmo

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