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Domingos Emanoel R. Silva João de Freitas Silva Filho Marcus Aurélio Sousa Lima Yuri Oliveira Duarte

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Page 1: Domingos Emanoel R. Silva João de Freitas Silva Filho Marcus Aurélio Sousa Lima Yuri Oliveira Duarte

Domingos Emanoel R. SilvaJoão de Freitas Silva Filho

Marcus Aurélio Sousa LimaYuri Oliveira Duarte

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HistóricoCAPs (1923)

IAPs ( Lei Elói Chaves)

INPS (1966)

INAMPS (1977)*Profunda crise no final dos anos 70

( remuneração por procedimento).

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HistóricoReforma Sanitarista*Expansão de movimentos sociais e formulação de propostas.

VIII Conferência Nacional de Saúde (1986)

Constituição Federal de 1988 ( Criação do SUS)

Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 *instituiu o SUS.

Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990 *participação da população na gestão. *transferência intergovernamentais de recursos.

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Histórico Duplo Comando : Ministério da Saúde – Ações preventivas para

todos. Ministério da Previdência Social- Ações

curativas para alguns.

Unificação do Comando:Com o SUS, o Ministério da Saúde passa a ter

toda a responsabilidade pela saúde no plano federel.

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Normas Operacionais

Definem critérios para que estados e municípios voluntariamente se habilitem a receber repasses do FNS para seus respectivos fundos de saúde.

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NOB 91Centraliza a gestão do SUS no nível federal.Formação de convênios entre o INAMPS e os

estados, DF e municípios.Instituiu as Unidades de Cobertura Ambulatoriais

(UCAs), que reajustava os valores a serem repassados aos estados, DF e municípios.

Estados e municípios como prestadores de serviços.

*Reparem que mantém os princípios até então vigentes, como repasse de verbas por produtividade e centralização da gestão.

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NOB 93Municipalização da gestão.Mecanismos de transferência fundo a fundo para

municípios em gestão semiplena.Criou as Comissões Intergestoras Bipartite

(estadual) e Tripartites (nacional), como espaços de negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores para gerenciamento do processo de descentralização.

* Define o papel do estado de forma frágil.

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NOB 96Aperfeiçoamento do processo de transferência

fundo a fundo.

Cria o Piso Assistencial Básico (PAB), por critério percapta e não mais sobre prestação de serviço.

- Parte Fixa - Parte Variável * Municípios que dispões de serviços de vigilância

sanitária, vigilância epidemiológica e ambiental, assistência farmacêutica básica, programas de agentes comunitários de saúde, de saúde da família e combate às carências nutricionais.

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NOB 96Novas formas de gestão para estados e municípios: Municípios Gestão Plena de Atenção Básica Gestão Plena do Sistema

Municipal Estadual Gestão Avançada do Sistema

Estadual Gestão Plena do Sistema

Estadual

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NOAS 2001Ampliação das responsabilidades dos municípios na

atenção básica e regionalização, visando prover maior equidade na alocação de recursos e no acesso as ações e serviços de saúde.

Plano Dieretor de Regionalizaçao (PDR): intervenção de ação coerente com a necessidade de cada populaçao.

PAB- AMPLIADOIntintuiu a Gestão Plena de Atençao Básica Ampliada(tubercolose, hanseniase, hipertenção arterial, diabetes,

saúde da criança ,mulher, bucal).Conjunto mínimo de procedimentos de média

complexidade como primeiro nível de referência municipal.

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NOAS 2002Fortalecimento da gestão dos Estados sobre

as referências intermunicipais, principalmente com relação aos recursos federais referente ao atendimento da população não residente que busca atendimento no município de referência.

Estabelecer o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior eqüidade.

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Origem dos RecursosOs gastos públicos com ações e serviços de saúde

no Brasil em 2006, por parte do Governo Federal, Estados e Municípios alcançaram cerca de R$ 78 bilhões de reais, sendo que 60% desse gasto é parcela da União.

COFINS,*CPMF (IOF), CSLL e DPVAT

Segundo os artigos 195 e 198 da Constituição Federal, o financiamento do SUS é responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

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UNIÃO Para o ano 2000, definiu-se a base de cálculo

como equivalente ao montante empenhado em ações e serviços do ano de 1999, acrescido de, no mínimo 5%.

Segundo a EC N°29, os recursos mínimos a serem aplicados em ações e serviços públicos de saúde, no período de 2001 até 2004,correspondem ao valor efetivamente empenhado pela união em ações e serviços públicos de saúde no ano imediatamente anterior, corrigido pela variação anual do Produto Interno Bruto- PIB do ano em que se elabora a proposta orçamentária.

Transferência fundo a fundo.

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Estados Total das receitas de impostos de natureza estadual (ICMS

+ IPVA+ITCMD) (+) Receitas de transferência da união Quota-Parte do Fundo de Participação dos

Estados- FPE Quota-Parte do IPI – Exportação Transferência da Lei Complementar n° 87/96 (Lei

Kandir) (+) Impostos de Renda Retido na Fonte (IRRF) (+) Outras Receitas Correntes (Receita da Dívida Ativa Tributária de Impostos,

Multas, Juros de Mora e Correção monetária) (-) Transferências Financeiras Constitucionais e Legais

aos Municípios 25% DO ICMS 50% do IPVA 25% DO IPI - Exportação

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MunicípiosTotal das Receitas de Impostos Municipais (ISS, IPTU, ITBI) (+) Receitas de Transferência da União Quota- Parte do FPM Quota- Parte do ILT Quota- Parte da Lei complementar n° 87/96 (Lei

Kandir) (+) Imposto de Renda Retido da Fonte- IRRF (+) Receitas de Transferências do Estado Quota- Parte do ICMS Quota-Parte do IPVA Quota- Parte do IPI – Exportação (+) Outras Receitas Correntes ( Receita da Dívida Ativa Tributária de Impostos,

Multas, Juros de Mora e Correção Monetária)

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Recursos mínimos- Estados e municípios

* O que mais gasta é o que menos arrecada.

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Transferência Intergovernamental de recursos financeiros

Para receber recursos, de forma regular e automática, os estados, municípios e distrito federal devem contar com:

- Fundo de Saúde - Conselho de Saúde - Plano de Saúde - Relatório de Gestão - Contrapartida de recursos para a saúde

no respectivo orçamento - Comissão para elaboração do Plano de

Carreira, Cargos e Salários (PCCS)

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Mecanismos de FiscalizaçãoSIOPS – Sistema de Informações sobre

Orçamentos Públicos em Saúde

Produz e publica eletronicamente, n o site: h t t p : / / s i o p s . d a t a s u s . g o v. b r o u

www.datasus.gov.br, indicadores sobre o comportamento da receita e da aplicação dos recursos na área da saúde, inclusive o referente à Emenda Constitucional nº 29/2000, o que favorece e facilita o controle social.

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ConclusãoO arcabouço jurídico do Sistema Único de

Saúde (SUS) está bem fundamentado e amplo, todavia não basta que leis e normas garantam o direito à saúde. É preciso que o financiamento de um sistema universal seja compatível com a necessidade de saúde da população. No entanto, segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), o Brasil é o país da America Latina que tem o menor gasto público com saúde: (2005 )3,2% do PIB. Em 2009: cerca de 4%.