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PBH empossa o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana Órgão será responsável por incluir a sociedade civil no debate de ideias a fim de propor melhorias para o Plano Municipal de Mobilidade Urbana da capital Tomou posse ontem, na sede da Prefeitura, o Conselho Municipal de Mobilidade Urba- na (Comurb), criado pelo decre- to nº 15.318/2013, para garantir a interlocução permanente entre a administração pública e os di- versos setores da sociedade, pro- movendo debates relacionados à melhoria da mobilidade urbana. O órgão possui caráter consultivo e propositivo, e vai opinar sobre a elaboração da Política Municipal de Mobilidade, além de apresen- tar propostas de aprimoramen- to do planejamento, controle, fis- calização e operação dos serviços públicos de transporte do muni- cípio. O Comurb é composto por 47 membros titulares, sendo 11 representantes do poder público, nove representantes dos operado- res de serviços públicos de trans- porte, oito especialistas técnicos e 19 representantes da socieda- de civil. A Prefeitura estará repre- sentada pelas secretarias muni- cipais de Serviços Urbanos, De- senvolvimento, Políticas Sociais, Planejamento, Orçamento e In- formação, Obras, Meio Ambien- te, as secretarias de administra- ção regionais e a BHTrans, sendo esta responsável pela Secretaria Executiva do Conselho. O Esta- do de Minas Gerais estará repre- sentado pela Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) e o Governo Federal pe- la Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Sindicatos e as- sociações representarão os opera- dores dos serviços públicos mu- nicipais de transporte. Além dis- so, foram eleitos 18 representan- tes da sociedade civil. Os empos- sados estarão à frente do Comurb no biênio 2014/2015. A solenidade de posse do Comurb contou com a presença do prefeito Marcio Lacerda, do se- cretário adjunto de Gestão Com- partilhada, Pier Senesi, do diretor- -presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar e do secretário exe- cutivo do Comurb, Leonardo La- mounier, entre outras autoridades. Para o prefeito Marcio Lacerda, o conselho é um importante espa- ço para discussão e melhoria do transporte público na capital mi- neira. “A administração municipal procura estar sempre com as por- tas abertas para ouvir a população e buscar soluções que atendam a todos. O objetivo do órgão é re- ceber propostas, discutir e propor melhorias no sistema de transpor- te público”, disse. O diretor-presi- dente da BHTrans, Ramon Victor, parabenizou os membros do con- selho e ressaltou a importância do órgão. “Este é um fórum de discus- são e proposição, que busca avan- çar o plano de mobilidade urbana a fim de trazer sustentabilidade e melhoria na qualidade de vida dos cidadãos belo-horizontinos”, afir- mou. O secretário executivo do Comurb, Leonardo Lamounier, fez uma apresentação das atribuições do conselho. Logo após, o coorde- nador de Políticas de Sustentabili- dade da BHTrans, Marcelo Cintra, O Conselho Municipal de Mobilidade Urbana tem como principais atribuições: • Opinar sobre a ela- boração do Plano Diretor de Mobili- dade Urbana – Plan- Mob-BH; • Apresentar propos- tas de aprimoramen- to do planejamento, controle, fiscaliza- ção e operação dos serviços públicos de transporte do muni- cípio; • Conhecer os estu- dos técnicos relacio- nados ao equilíbrio econômico-financei- ro dos contratos de concessão e permis- são dos serviços pú- blicos de transporte do município, moni- torando e acompa- nhando os critérios de fixação das tarifas dos serviços; • Promover deba- tes, consultas e audi- ências sobre assuntos de sua competência; • Acompanhar, mo- nitorar e avaliar: - os investimentos públicos e privados em mobilidade ur- bana; - a implementação das políticas, progra- mas, projetos e ações do poder público na área de transportes e mobilidade urbana; - a prestação dos ser- viços públicos muni- cipais de transporte e sua eficácia, apresen- tando sugestões para sua melhoria; - zelar pela oferta de transporte público adequado aos inte- resses e necessidades da população e às características locais. apresentou o Plano Diretor de Mo- bilidade Urbana de Belo Horizon- te (PlanMob-BH). Para mais infor- mações sobre o Plano de Mobili- dade acesse o site: www.bhtrans. pbh.gov.br BELO HORIZONTE Divino Advincula Divino Advincula Isabel Baldoni Os conselheiros empossados conheceram o Plano de Mobilidade Urbana de BH Conselho terá caráter consultivo e propositivo, e irá opinar sobre a Política Municipal de Mobilidade Ano XIX N. 4.461 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 20/12/2013 Diário Oficial do Município - DOM dom 4461.indd 1 19/12/2013 18:09:40

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Diário Oficial do Município

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Page 1: DOM - 20/12/2013

PBH empossa o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana

Órgão será responsável por incluir a sociedade civil no debate de ideias a fim de propor melhorias para o Plano Municipal de Mobilidade Urbana da capital

Tomou posse ontem, na sede da Prefeitura, o Conselho Municipal de Mobilidade Urba-na (Comurb), criado pelo decre-to nº 15.318/2013, para garantir a interlocução permanente entre a administração pública e os di-versos setores da sociedade, pro-movendo debates relacionados à melhoria da mobilidade urbana. O órgão possui caráter consultivo e propositivo, e vai opinar sobre a elaboração da Política Municipal de Mobilidade, além de apresen-tar propostas de aprimoramen-to do planejamento, controle, fis-calização e operação dos serviços públicos de transporte do muni-cípio. O Comurb é composto por 47 membros titulares, sendo 11 representantes do poder público, nove representantes dos operado-res de serviços públicos de trans-porte, oito especialistas técnicos e 19 representantes da socieda-de civil.

A Prefeitura estará repre-sentada pelas secretarias muni-cipais de Serviços Urbanos, De-senvolvimento, Políticas Sociais, Planejamento, Orçamento e In-formação, Obras, Meio Ambien-te, as secretarias de administra-ção regionais e a BHTrans, sendo esta responsável pela Secretaria Executiva do Conselho. O Esta-do de Minas Gerais estará repre-sentado pela Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) e o Governo Federal pe-la Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Sindicatos e as-sociações representarão os opera-dores dos serviços públicos mu-nicipais de transporte. Além dis-so, foram eleitos 18 representan-tes da sociedade civil. Os empos-sados estarão à frente do Comurb no biênio 2014/2015.

A solenidade de posse do Comurb contou com a presença do prefeito Marcio Lacerda, do se-cretário adjunto de Gestão Com-partilhada, Pier Senesi, do diretor--presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar e do secretário exe-cutivo do Comurb, Leonardo La-mounier, entre outras autoridades. Para o prefeito Marcio Lacerda, o conselho é um importante espa-ço para discussão e melhoria do transporte público na capital mi-neira. “A administração municipal procura estar sempre com as por-tas abertas para ouvir a população e buscar soluções que atendam a todos. O objetivo do órgão é re-ceber propostas, discutir e propor melhorias no sistema de transpor-te público”, disse. O diretor-presi-dente da BHTrans, Ramon Victor, parabenizou os membros do con-

selho e ressaltou a importância do órgão. “Este é um fórum de discus-são e proposição, que busca avan-çar o plano de mobilidade urbana a fim de trazer sustentabilidade e melhoria na qualidade de vida dos cidadãos belo-horizontinos”, afir-mou.

O secretário executivo do Comurb, Leonardo Lamounier, fez uma apresentação das atribuições do conselho. Logo após, o coorde-nador de Políticas de Sustentabili-dade da BHTrans, Marcelo Cintra,

O Conselho Municipal de Mobilidade Urbana tem como principais

atribuições:

• Opinar sobre a ela-boração do Plano Diretor de Mobili-dade Urbana – Plan-Mob-BH;

• Apresentar propos-tas de aprimoramen-to do planejamento, controle, fiscaliza-ção e operação dos serviços públicos de transporte do muni-cípio;

• Conhecer os estu-dos técnicos relacio-nados ao equilíbrio econômico-financei-ro dos contratos de concessão e permis-são dos serviços pú-blicos de transporte do município, moni-torando e acompa-nhando os critérios de fixação das tarifas dos serviços;

• Promover deba-tes, consultas e audi-ências sobre assuntos de sua competência;

• Acompanhar, mo-nitorar e avaliar:

- os investimentos públicos e privados em mobilidade ur-bana;

- a implementação das políticas, progra-mas, pro jetos e ações do poder público na área de transportes e mobilidade urbana;

- a prestação dos ser-viços públicos muni-cipais de transporte e sua eficácia, apresen-tando sugestões para sua melhoria;

- zelar pela oferta de transporte público adequado aos inte-resses e necessidades da população e às características locais.

apresentou o Plano Diretor de Mo-bilidade Urbana de Belo Horizon-te (PlanMob-BH). Para mais infor-

mações sobre o Plano de Mobili-dade acesse o site: www.bhtrans.pbh.gov.br

BELO HORIZONTE

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Os conselheiros empossados conheceram o Plano de Mobilidade Urbana de BH

Conselho terá caráter consultivo e propositivo, e irá opinar sobre a Política Municipal de Mobilidade

Ano XIX • N. 4.461• R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 20/12/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTESexta-feira, 20 de dezembro de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Coral Lírico de Minas Gerais e Big Band do Palácio das Artes apresentam Concerto Sacro de Duke EllingtonSucesso de público na primeira temporada, em

outubro, o Concerto Sacro, de Duke Ellington, terá nova edição no Grande Teatro do Palácio das Artes, neste sábado, dia 21, às 20h30. Com entrada gratuita, o concerto reúne no palco o Coral Lírico de Minas Ge-rais e a Big Band Palácio das Artes, sob a regência do maestro Lincoln Andrade, regente titular do coral. Se-rão apresentados os melhores momentos da série de obras sacras do autor, com arranjos dos dinamarque-ses John Høybye e Peder Pedersen. Os ingressos para a apresentação começaram a ser distribuídos na quar-ta-feira, dia 18, na bilheteria do teatro, e têm núme-ro limitado. Informações pelo fone (31) 3236-7378.

Causas sociais Dividida em dez peças, a obra de Ellington tra-

duz as lutas pelas causas sociais da década de 60. Em Freedom, o compositor exalta a liberdade em sete movimentos, entre blues, jingles e baladas que dão o tom ideológico, religioso e musical de todo o concer-to. “Há vários coloridos musicais que representam um resumo da linguagem jazzística norte-americana”, co-menta Lincoln Andrade.

O concerto encerra a temporada do Coral Líri-co de Minas Gerais em 2013, que constou de diver-sas apresentações em espaços públicos de Belo Hori-zonte e interior de Minas, além de grandes produções com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

A história dos concertos Ao completar 66 anos de idade, Duke Ellington

foi convidado a compor uma série de concertos pre-vistos para acontecer nas principais igrejas nos Esta-dos Unidos. O primeiro de uma série de três concer-tos sacros estreiou na Grace Cathedral, em São Fran-cisco, em 1965. O segundo foi realizado na Catedral de São João, em Nova Iorque, em 1968, e o terceiro aconteceu na catedral de Westminster, em Londres, em 1973, apenas sete meses antes de Duke Elling-ton morrer.

Coral Lírico de Minas GeraisCriado em 1979, o Coral Lírico de Minas

Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Sal-gado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que inter-preta um repertório diversificado.

Já estiveram à frente do coral os maes-tros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alber-to Pinto Fonseca, Angela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual re-gente titular é o maestro Lincoln Andrade.

O grupo se apresenta em cidades do in-terior de Minas e em capitais brasileiras com a proposta de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou pre-ços populares. O coral já atuou com a Orques-tra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Or-questra Filarmônica de Minas Gerais.

Big Band Palácio das Artes Formada em 2006 como projeto do Curso

de Música do Centro de Formação Artística (Ce-far), a Big Band Palácio das Artes integra a polí-tica do Governo de Minas de fomento e promo-ção de novos talentos, realizada pela Fundação Clóvis Salgado.

Sob a regência do maestro e arranjador Nestor Lombida, a Big Band Palácio das Artes proporciona aos músicos a oportunidade de participar de todo o processo de um grupo pro-fissional, desde ensaios, gravações, realização de shows e concertos, além do contato com o pú-blico.

A Big Band Palácio das Artes apresenta-se em diversos espaços de Belo Horizonte e em ci-dades do interior de Minas Gerais. O grupo tam-bém participa de eventos importantes na área da música como Savassi Festival, Jazz Gerais, Festival Tudo é Jazz e Vi Jazz Blues Festival.

Foto

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BELO HORIZONTESexta-feira, 20 de dezembro de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Técnicas da Urbel participam de curso de atualização em gestão de risco de desastres

Final do Campeonato BH de Xadrez é disputada no Point Barreiro

Smarh promove evento para orientar novos servidores

A Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (Sma-rh), por meio da Escola Virtual de Governo, realizou, em novem-bro e dezembro, as últimas edições de 2013 do evento “Orienta-ções para o Novo Servidor”, direcionado aos profissionais recém--nomeados das carreiras da Educação e da Administração Geral.

Em novembro, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), 221 profissionais da carreira da Educação foram contemplados com dois dias de atividades. No primeiro dia, as pa-lestras, no auditório da Smed, abordaram a estrutura e os serviços da Prefeitura e os direitos e deveres do servidor. No segundo dia, foram abordados temas específicos da Educação, dirigidos aos no-vos professores municipais, professores da educação infantil, auxi-liares de biblioteca e de secretaria.

Em dezembro, 203 analistas de políticas públicas e assistentes administrativos participaram do evento realizado no auditório da Es-cola de Governo Professor Paulo Neves, da Fundação João Pinheiro.

Segundo a gerente de Desenvolvimento Profissional da Sma-rh, Flávia Brandão, o evento “Orientações para o Novo Servidor” contribui para que os servidores recém-nomeados conheçam a ad-ministração municipal e possam gerenciar sua carreira de maneira consciente e segura. “Além disso, é uma oportunidade de prestar informações que serão úteis desde o ingresso até a aposentadoria dos servidores”, completou.

Em todas as edições do evento, realizadas mensalmente, os participantes recebem uma cartilha com informações básicas so-bre os aspectos funcionais de interesse geral dos servidores. Em 2013, foram atendidos 566 novos servidores da Administração Ge-ral e 1.167 novatos da carreira da Educação. Ao longo do ano fo-ram 1.850 servidores.

Três técnicas da Diretoria de Manutenção e Áreas de Ris-co da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizon-te (Urbel) participaram neste mês do curso ‘Atualização em Gestão de Risco de Desastres’, promovido pela Secretaria Nacional de Defe-sa Civil, em parceria com o Progra-ma das Nações Unidas para o De-senvolvimento (Pnud).

Realizado durante quatro dias no Museu de Inhotim, em Brumadinho, o curso fez parte das atividades do projeto de coope-ração técnica internacional firma-do entre a ONU e o Ministério da Integração Nacional, visando ao fortalecimento da cultura de ges-tão de riscos de desastres no pa-ís, nos três níveis de governo: fe-deral, estadual e municipal. A ca-pacitação foi destinada principal-mente a gestores públicos, Corpo de Bombeiros e agentes da Defesa Civil de várias cidades, entre elas Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, Nova Era e Brumadinho.

O Brasil apresenta risco im-portante de desastres, tendo em conta a crescente combinação de

ameaças naturais como a seca, as inundações e os deslizamentos de encostas, com vulnerabilidades so-ciais derivadas de planejamento urbano deficiente e desigualdades socioeconômicas.

Para uma das participantes, a analista técnica social da Urbel Valdete Bontempo, o curso foi bas-tante positivo. “Ele abordou con-

ceitos e tendências atuais quanto à gestão do risco, envolvendo os as-pectos de prevenção, de resposta e recuperação pós-desastre”, ex-plicou. Segundo ela, a intenção é de se criar uma cultura de gestão de prevenção no Brasil levando em conta os instrumentos e a legis-lação urbanística existentes em ca-da município, e, também, de for-

ma integrada nas regiões metropo-litanas.

Bontempo acrescentou ain-

da que a ideia agora é a Urbel es-truturar uma atividade para os vo-luntários dos 47 Núcleos de Defe-sa Civil (Nudec) existentes nas vilas e aglomerados, com o objetivo de repassar, de forma didática, o con-teúdo e os conhecimentos adqui-ridos durante o curso promovido pela Secretaria Nacional de Defe-sa Civil.

As finais das categorias sub-10 e sub-14 do Segundo Cam-peonato BH de Xadrez, coordena-do pela Secretaria Municipal de Es-porte e Lazer, foram disputadas no início do mês, no Polo de Educação Integrada do Barreiro (Point Barrei-ro). Com seletivas em todas as re-gionais, participaram do torneio, 72 Escolas Municipais e 151 núcle-os do programa Segundo Tempo. Nas finais da competição, 82 crian-ças representaram 34 escolas, ten-

do sido premiadas, por categoria, as dez mais bem colocadas.

O xadrez é o segundo espor-te mais praticado no mundo, atrás apenas do futebol, e hoje é o que mais cresce em número de adep-tos, sendo já considerado o espor-te do novo milênio.

De acordo com o secretário de Esporte e Lazer, Bruno Miran-da, “o xadrez é um esporte impul-sionador da imaginação, que tam-bém contribui para o desenvolvi-

mento da memória, da capacida-de de concentração e velocida-de de raciocínio, desempenhando um importante papel socializan-te, estimulando o hábito de refle-tir antes de agir”.

Estiveram presentes no evento, além do secretário de Es-porte e Lazer, Bruno Miranda, o secretário adjunto de Lazer, Ro-berto Tross e o secretário de esta-do de Esporte e da Juventude, Eros Biondini.

O Segundo Campeonato BH de Xadrez premiou os 10 mais bem colocados em cada categoria

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Técnicos da Urbel irão repassar o que aprenderam aos voluntários dos Nudec

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EVG

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoGráfica 101 - Rua Francisco Soucasseaux, 220Bairro Lagoinha - CEP 31110-310 - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3421-5000

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BELO HORIZONTESexta-feira, 20 de dezembro de 2013Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/13 403,18 0,06 3,82 5,75 403,49 -0,40 2,81 4,38

ago/13 403,59 0,10 3,92 5,85 403,00 -0,12 2,69 4,23

set/13 404,56 0,24 4,17 5,76 404,09 0,27 2,97 4,24

out/13 406,05 0,37 4,56 5,53 405,26 0,29 3,27 4,07

nov/13 408,69 0,65 5,24 5,76 407,86 0,64 3,93 4,51

2ª dez/13 416,84 (3) 0,92 5,91 5,91 412,86 (3) 0,85 4,55 4,55

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,58

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,77

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,04

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,18

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,56

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 10,00 30,00 200,00 15,86

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Novembro de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

jul/13 403,18 1046,46 537,31 0,06 0,00 -5,97 3,82 9,00 8,21 5,75 9,00 8,88

ago/13 403,59 1046,46 522,71 0,10 0,00 -2,72 3,92 9,00 5,27 5,85 9,00 4,42

set/13 404,56 1046,46 513,64 0,24 0,00 -1,73 4,17 9,00 3,45 5,76 9,00 0,63

out/13 406,05 1046,46 540,14 0,37 0,00 5,16 4,56 9,00 8,78 5,53 9,00 5,87

nov/13 408,69 1046,46 545,56 0,65 0,00 1,00 5,24 9,00 9,87 5,76 9,00 11,20

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,33 0,08

Arroz 3,00 kg 7,07 -0,03

Banana caturra 12,00 kg 27,86 -0,53

Batata inglesa 6,00 kg 16,87 0,66

Café moído 0,60 kg 7,51 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 110,02 0,29

Farinha de trigo 1,50 kg 4,23 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 17,39 -0,44

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,93 -0,07

Manteiga 750,00 gr 16,64 0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,80 0,00

Pão francês 6,00 kg 51,20 -0,03

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,20 1,02

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09

jul/13 459,78 0,51 3,80 7,24 639,95 0,73 5,10 9,88

ago/13 461,16 0,30 4,11 6,25 643,47 0,55 5,68 9,60

set/13 463,14 0,43 4,56 6,40 646,62 0,49 6,19 9,32

out/13 464,62 0,32 4,89 6,35 649,72 0,48 6,70 8,76

nov/13 466,81 0,47 5,39 6,23 652,91 0,49 7,23 8,38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 506,43(14)

982,86(7)

774,97(32)

1.316,69(145)

Apartamento 2 Quartos 712,26(141)

986,54(144)

1.150,23(232)

2.056,98(207)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

862,29(49)

1.010,27(37)

1.238,53(51)

1.644,23(26)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1.231,19(74)

1.368,73(128)

1.627,22(345)

2.435,48(454)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(3)

2.221,43(7)

3.081,82(22)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(1)

2100,00(6)

2666,51(51)

4585,53(228)

Barracão 1 Quarto 449,50(20)

601,54(13)

720,00(4)

-

Barracão 2 Quartos 588,82(17)

695,00(10)

- -

Casa 1 Quarto 606,00(5)

- - -

Casa 2 Quartos 801,81(48)

945,31(32)

1243,57(14)

-(3)

Casa 3 Quartos e 1 Banho 1015,24(21)

1300,00(4)

-(1)

-

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1367,74(31)

1785,43(7)

2933,27(15)

5962,73(11)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos -(3)

-(3)

4875,00(4)

-(2)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3000,00(11)

4487,38(8)

5599,95(20)

8512,74(47)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Novembro de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

jul/13 120,17 166,15 113,94 0,28 -2,88 3,13 -13,43 -18,28 -3,62 -11,12 -16,86 -0,52

ago/13 126,79 180,41 117,28 5,51 8,58 2,93 -8,66 -11,26 -0,80 -4,98 -8,02 3,43

set/13 118,32 160,27 114,11 -6,68 -11,16 -2,70 -14,76 -21,17 -3,48 -10,58 -16,48 0,73

out/13 120,41 161,61 116,97 1,76 0,84 2,51 -13,26 -20,51 -1,06 -11,39 -19,19 1,36

nov/13 123,30 170,12 117,11 2,40 5,27 0,12 -11,17 -16,32 -0,94 -8,51 -15,95 3,51(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,20

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 1,96 97,98 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,15 2,83 146,09 1,98

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,36 2,21 62,50 1,73

Prefixada (multimarcas) 1,10 4,48 307,27 2,23

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,16 10,46 151,44 8,09

Combustíveis 3,86 17,86 362,69 8,58

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,02 2,52 12.500,00 1,56

Imóveis na Planta 0,24 1,62 575,00 0,46

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 2,65 253,33 1,96

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,07 5,45 77,52 4,16

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,41 1,94 37,59 1,57

Eletroeletrônicos 1,99 5,00 151,26 3,54

Mobiliário 0,68 5,38 691,18 2,70

Financeiras Independentes 12,40 15,52 25,16 13,72

Turismo

Nacional 0,94 2,33 147,87 1,53

Internacional 0,94 2,34 148,94 1,53

Vestuário e Calçados 1,18 6,90 484,75 3,19

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,03 2,73 165,05 2,02

Capital de Giro (8) 1,26 3,31 162,70 1,96

Conta Garantida (8) 1,84 4,25 130,98 2,76

Captação

CDB 30 dias (4) 0,68

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,64

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,28 0,64 128,57 0,53

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,53 0,67 26,42 0,59

Poupança (5) 0,51

Taxa SELIC (6) 0,76(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Novembro de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESexta-feira, 20 de dezembro de 2013 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Guardiões da Escola apresentam diagnóstico e plano de ação para a Bacia do Izidoro

Dia Internacional do Deficiente ganha circuito de atividades na Regional Noroeste

A prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio das secretarias de Meio Ambiente, Educação e Saúde, em parceria com o Projeto Manuel-zão, Governo do Estado, UFMG, SUS e Conselho Municipal de Saú-de, promoveram no início de de-zembro, no Centro Mineiro de Re-ferência em Resíduos (CMRR), mais uma etapa do programa Guardiões da Escola. Na oportunidade, alu-nos das cinco escolas municipais participantes (Francisco Magalhães Gomes, Lídia Angélica, Tristão da Cunha, Moacyr Andrade e Tancre-do Phideas Guimarães) apresenta-ram diagnósticos e planos de ação para a melhoria da qualidade de vi-da na entorno da Bacia do Izidoro, na região Norte de Belo Horizonte. Durante o evento, houve também apresentações dos grupos Mobiliza SUS e de canto gregoriano da Esco-la Municipal Lídia Angélica.

Segundo os idealizadores do projeto, os alunos foram orienta-dos a fazer o monitoramento in-terno, em suas escolas, do contro-le do consumo de água e energia elétrica e a gestão adequada dos resíduos sólidos. Para tanto, foram designados os alunos guardiões, um professor padrinho e um agen-te do Programa de Saúde na Escola

(PSE). Os demais agentes do pro-grama são participantes do núcleo do Ribeirão do Izidoro e profissio-nais dos órgãos envolvidos.

Durante os meses de outu-bro e novembro, foram realizadas atividades de treinamento e cons-cientização, ações de monitora-

mento e o registro dos resultados. Esses resultados agora serão anali-sados, tendo em vista a validação e a ampliação da iniciativa. A Secre-taria de Meio Ambiente (SMMA), participou do programa Guardiões da Escola, por meio das gerências de Educação Ambiental e Recursos Hídricos, com atuação localizada na escola Lídia Angélica.

O secretário municipal adjun-to de Meio Ambiente, Vasco Araú-

A Secretaria Municipal de Ad-ministração Noroeste, por meio da Gerência de Assistência Social, pro-moveu o Circuito da Inclusão, uma série de eventos que celebraram o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, no início do mês. Cen-tros de Saúde, Espaços BH Cidada-nia e Centros de Referência de As-sistências Social (Cras), participaram das celebrações.

O Centro de Referência Es-

portivo para Pessoas com Deficiên-cia (CRE-PCD), localizado na Aveni-da Nossa senhora de Fátima, 2.283, reuniu pais e alunos participantes do programa, para conversar sobre o acesso à informação e os direitos da pessoa com deficiência. O bate--papo foi organizado pela equipe de proteção social básica da Regional.

No Cras Pindorama, crian-ças e adolescentes da escolinha de voleibol experimentaram prati-

car o esporte adaptado, conforme ele é jogado por deficientes físicos. Os jovens ainda debateram sobre a prática esportiva paralímpica. Se-gundo a gerente Regional de Polí-ticas Sociais da Regional Noroeste, Cláudia Mello, as atividades realiza-das tiveram o objetivo principal de mostrar os serviços voltados para a pessoa com deficiência, e mobilizar as pessoas para a defesa da dignida-de e dos direitos do deficiente.

jo, ressaltou, durante o encontro, a importância do trabalho ali realiza-do. “Quero parabenizar a todos por esse importante projeto, e dizer que temos que amplia-lo, se possível, le-vá-lo a outras bacias hidrográficas e a todas as escolas de nossa cidade, pois é com as crianças que começa-mos a formar cidadãos conscientes e respeitadores da natureza, o que é imprescindível para a saúde huma-na”, destacou.

DiagnósticoEntre o que foi diagnosticado pelos estudantes, os maiores vilões do

gasto excessivo de energia e água são o mau funcionamento de equipa-mentos, torneiras abertas e luzes acesas desnecessariamente. Em relação aos resíduos, os maiores erros estão na falta de conscientização das pes-soas sobre o que pode e deve ser reciclado e a destinação.

Mão na Massa Entre as ações propostas pelos guardiões para o uso racional da

água estão a promoção de campanhas de sensibilização sobre o desper-dício de água potável, a elaboração e execução de projeto para captação e reaproveitamento de água da chuva e o incentivo aos alunos e a toda comunidade escolar para o uso de garrafas individuais.

Quanto à conservação de energia, as propostas são a checagem da rede elétrica e dos reatores da escola para possível reparação e, poste-riormente, a manutenção preventiva desses itens; a conscientização dos alunos e moradores, além da realização de palestras sobre produção de energia, seus impactos, custos e ações corretas no dia a dia, com o apoio da Cemig.

Por fim, no que diz respeito aos resíduos sólidos, as propostas vão desde a conscientização e incentivo da comunidade escolar para a cole-ta seletiva ou pelo menos a coleta binominal: resíduo seco e resíduo úmi-do, até a promoção de ações para o reaproveitamento do papel descar-tado como “lixo”, por meio de oficinas, a introdução da compostagem e a criação de hortas. Importante ressaltar que a escola Lídia Angélica, já possui a sua horta. Alunos de cinco escolas municipais participam do programa Guardiões da Escola

No CRE-PCD, participantes realizaram atividades simulando algum tipo de deficiência

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Questão afro foi tema de atividades culturais no Barreiro durante um mês

Em novembro, o Barreiro te-ve uma extensa e variada progra-mação cultural em relação à cons-ciência negra. Exposições, apresen-tações musicais e de teatro, mostras de trabalhos, debates, festa e desfi-le foram realizados em diversos es-paços públicos da região e mobili-zaram escolas, centros culturais, o Restaurante Popular e o Parque das Águas Roberto Burle Marx. A pro-gramação foi elaborada pela Comis-

são Regional de Igualdade Racial.As escolas municipais mos-

traram que a cultura afro é par-te efetiva das atividades curricula-res. Uma grande mostra de traba-lhos manuais produzidos por alu-nos ficou exposta no Restaurante Popular durante uma semana. Pos-teriormente, a 3ª Mostra de Cultu-ra Afro-Brasileira e Indígena das es-colas municipais do Barreiro seguiu para o Parque das Águas Roberto

Burle Marx, onde os alunos fizeram apresentações artísticas e culturais.

A Escola Municipal Dinorah Magalhães Fabri, na Vila Cemig, tinha tanto a mostrar que, além de seus trabalhos compartilha-rem o espaço do Centro de Edu-cação Ambiental com outras esco-las, também ocuparam todo o jar-dim lateral da sede da administra-ção do parque.

Os alunos do programa Edu-

cação de Jovens e Adultos (EJA) também foram chamados a refletir. “O currículo do EJA gira em torno da diversidade. As oficinas buscam esvaziar o sujeito de preconceitos que ele próprio concebe”, desta-cou o professor Joaquim Ramos, mostrando que grande parte dos trabalhos expostos pela Dinorah fo-ram produzidos por alunos adultos.

Os aspectos festivo, gastro-nômico e estético afro ganharam destaque na Festa da Beleza Ne-gra, realizada na sede da Regional Barreiro, que teve desfile de mo-da, apresentações de dança, po-esia, exibição de vídeos, capoei-ra, boate black e show com Ricar-

do Perdigão, além de um saboro-so cardápio afro. “Esse tipo de ini-ciativa é muito positiva. É sempre muito legal poder mostrar a bele-za afro e a miscigenação brasilei-ra”, destacou a modelo Franciele Mercês. “Estou adorando tudo, é muito bom fazer parte dessa fes-ta”, disse Daysa Souza, que desfi-lou figurinos nepaleses.

As artes plásticas também ti-veram espaço na programação. A instalação “O Barco” foi montada em dois locais durante o mês: no Centro Cultural Urucuia e na sede da Regional Barreiro. Uma grande proa de tecido, suspensa por cor-das, abarcou peças como másca-ras, painéis, esculturas e tecidos, elaborados com técnicas diversas. Assim, por meio de uma viagem por cores, costumes e tradições ec-léticas, a mostra propôs uma refle-xão acerca da integração de múlti-plas identidades. “Como um barco que acolhe e navega em várias ro-tas, assim fez o grupo, que coletou informações, dinamizando e trans-pondo a reflexão sobre a arte em cada um”, destacou o artista Ge-orgton Dias, referindo-se ao grupo de artistas que compôs a mostra.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 20 de dezembro de 2013Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Cena do filme “A Felicidade não se compra”

Foto

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Prefeitura abre inscrições da Lei Municipal de Incentivo à Cultura

Cine Humberto Mauro exibe filmes sobre o Natal

A Prefeitura, por meio da Fun-dação Municipal de Cultura (FMC), abriu o período de inscrições para projetos culturais que visam à ob-tenção dos benefícios da Lei Muni-cipal de Incentivo à Cultura (LMIC). A apresentação do projeto, bem co-mo todos os documentos exigidos pelo edital, devem ser entregues pessoalmente, ou por Sedex, até o dia 31 de janeiro de 2014 na sede da FMC (Rua da Bahia, 888, Centro – Sala 204), de segunda a sexta-fei-ra, das 10h às 16h.

O edital LMIC 2013 foi pu-blicado no Diário Oficial do Mu-nicípio – DOM (www.pbh.gov.br/

dom), do dia 11 de dezembro, e está disponível no site da Funda-ção Municipal de Cultura – www.pbh.gov.br/cultura e no site de programação www.bhfazcultura.pbh.gov.br/edital2013.

Os projetos podem ser ins-critos em duas modalidades: In-centivo Fiscal (IF), no qual a Pre-feitura pratica a renúncia fiscal em favor de projetos de caráter artístico-cultural que visem à exi-bição, utilização e/ou circulação pública de bens culturais na ci-dade; e Fundo de Projetos Cultu-rais (FPC), mecanismo por meio do qual o Município de Belo Ho-

rizonte viabiliza diretamente pro-jetos culturais sem fins lucrativos. Para cumprir sua vocação de de-mocratizar o acesso e contemplar o máximo de pessoas interessa-das, o edital prevê que cada em-preendedor poderá inscrever, no máximo, dois projetos.

Todos os projetos devem apresentar uma proposta de con-trapartida sociocultural, ação a ser desenvolvida pelos seus realiza-dores como forma de retorno ao apoio financeiro recebido. A pro-posta deve estar relacionada à des-centralização cultural e/ou à uni-versalização e democratização do

acesso a bens culturais, e seus cus-tos não podem estar incluídos no orçamento do projeto.

AvaliaçãoApós as inscrições, os pro-

jetos passarão por duas etapas de seleção. Primeiro será feita uma análise documental, de responsa-bilidade da Divisão de Gestão da LMIC, sobre a conformidade dos projetos quanto aos documentos exigidos no edital. Em seguida, os projetos habilitados passam pela

etapa de avaliação, de competên-cia da Comissão Municipal de In-centivo à Cultura, que tem como finalidade selecionar os projetos culturais a serem contemplados, bem como aprovar e definir os re-cursos a eles destinados.

Os projetos serão avaliados com base nos critérios de consistên-cia, exequibilidade, impacto cultu-ral e efeito multiplicador. A pontua-ção dos critérios de avaliação estão explicitados no edital. Neste ano a acessibilidade das pessoas com ne-cessidades especiais se tornou um critério de avaliação dos projetos culturais. A Comissão Municipal de Incentivo à Cultura (CMIC) é com-posta por seis membros, sendo três representantes da administração municipal, nomeados pela própria administração, e três representan-tes do setor cultural, eleitos pela so-ciedade civil de Belo Horizonte.

Para encerrar a programação do ano, o Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Cen-tro) preparou uma mostra espe-cial com filmes de temática natali-na, que dificilmente integrariam os especiais de fim de ano das emis-soras de tevê. Em cartaz de ho-je a domingo, dia 22, ‘Sessões de Natal’ exibe o clássico A felicida-de não se compra (1946), de Frank Capra; Roda da Fortuna (1994), de Joel e Ethan Coen; e Bad Santa (2003), de Terry Zwigoff.

A ideia principal da mostra é conciliar o tema com filmes que li-dam diretamente com a festa na-talina ou que tenham a data co-mo pano de fundo. A seleção, en-tretanto, não se restringe a filmes que celebram o Natal, incorporan-do também produções que apre-sentam uma perspectiva crítica em relação a ele.

Do encantamento ao cinismo

O primeiro filme, A felicida-de não se compra (It’s a Wonder-ful Life, EUA, 1946), de Frank Ca-

culosamente preparados pelo seu comparsa Marcus (Tony Cox) – um anão negro. Na contramão da fi-gura do bom velhinho, esse Papai Noel às avessas bebe, fuma, rouba, não tem paciência com crianças, e mantém relações sexuais com uma garota cujo maior fetiche são pa-pais-noéis.

pra, é presença constante em lis-tas de melhores filmes de todos os tempos. O clássico é ícone do American Way Of Life, viés ideo-lógico do qual Frank Capra é um dos maiores propagadores no ci-nema. O filme retrata o drama de George Bailey (James Stewart), um empresário que pensa em se suici-dar na véspera de Natal saltando de uma ponte, em razão das ma-quinações de Henry Potter (Lionel Barrymore), um desonesto ban-queiro e homem mais rico da re-gião. Tantas pessoas oram por ele que Clarence (Henry Travers), um anjo que espera há 220 anos pa-ra ganhar asas, é mandado à Terra para tentar fazer George mudar de ideia, demonstrando sua impor-tância através de flashbacks. O fil-me foi indicado a cinco categorias no Oscar de 1947, tendo levado a estatueta de melhor diretor.

Roda da Fortuna (The Hud-sucker Proxy, EUA, 1994), é uma homenagem, ao modo ácido ca-racterístico dos irmãos Coen, a Frank Capra, diretor que os Coen adoram. É uma homenagem cheia de ironia. Roda da Fortuna possui

um espírito contemporâneo, mais cinzento. Nele, o Natal serve ape-nas de pano de fundo para a crítica ao patriotismo, ao herói perfeito, à ideia do homem virtuoso. O perso-nagem dos Coen é um idiota per-dedor, apesar de ter boa alma. O filme se passa no período natalino da Nova York dos anos 50. De ma-neira totalmente inesperada, Wa-ring Hudsucker (Charles Durning), presidente das lucrativas Indústrias Hudsucker, comete suicídio se ati-rando do alto de seu próprio edi-fício. Ainda atordoada pelo acon-tecimento, a junta de diretores da empresa, comandada pelo ines-crupuloso Sidney Mussberger (Paul Newman), tem uma idéia brilhan-te: colocar um idiota qualquer na presidência da companhia e fazer o preço das ações despencarem, pa-ra depois comprar tudo de volta a preço de banana. O ingênuo e ide-alista Norville Barnes (Tim Robbins) seria o perfeito testa de ferro para o plano, mas ninguém contava com a desconfiança da repórter Amy Ar-cher (Jennifer Jason Leigh), que co-meça a perceber que há algo de podre no reino da Hudsucker.

No terceiro filme, o cínico Bad Santa (EUA, 2003), dirigido por Terry Zwigoff, a crítica ao ca-pitalismo se intensifica ainda mais. A comédia abusa do humor ne-gro para contar a história do crimi-noso Willie (Billy Bob Thornton), que vive de golpes em shoppings na época do Natal, planos meti-

Todas as sessões é gratuita. Confira a programação:

Hoje, sexta-feira, dia 20• 17h - A Felicidade não se Com-pra, de Frank Capra (It’s a Won-derful Life, EUA, 1946) | Livre | 130’• 19h15 - A Roda da Fortuna, de Ethan e Joel Coen (The Hudsucker Proxy, EUA, 1994) | Livre | 111’• 21h15 - Papai Noel às Avessas, de Terry Zwigoff (Bad Santa, EUA, 2003) | 14 anos | 98’ Amanhã, sábado, dia 21• 16h - A Roda da Fortuna, de Ethan e Joel Coen (The Hudsucker Proxy, EUA, 1994) | Livre | 111’• 18h - Papai Noel às Avessas, de Terry Zwigoff (Bad Santa, EUA,

2003) | 14 anos | 98’• 20h - A Felicidade não se Com-pra, de Frank Capra (It’s a Won-derful Life, EUA, 1946) | Livre | 130’ Domingo, dia 22• 16h - Papai Noel às Avessas, de Terry Zwigoff (Bad Santa, EUA, 2003) | 14 anos | 98’• 18h - A Felicidade não se Com-pra, de Frank Capra (It’s a Won-derful Life, EUA, 1946) | Livre | 130’• 20h15 - A Roda da Fortuna, de Ethan e Joel Coen (The Hud-sucker Proxy, EUA, 1994) | Livre | 111’

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