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Conjunto de ações em prol da redução de riscos de Trabalhos de prevenção unificados sob o lema “A Defesa Civil Somos Todos Nós” fazem com que BH seja a única cidade da América Latina a concorrer ao Prêmio Sasakawa, cujo vencedor será conhecido no dia 22, na Suíça Belo Horizonte é a única cidade da América Latina finalis- ta do Prêmio Sasakawa 2013 da Organização das Nações Unidas (ONU), voltado para a redução de riscos de desastres naturais. Com o lema “A Defesa Civil Somos Todos Nós”, a capital vem realizando uma série de ações de prevenção, preparação e recuperação de áreas a fim de evitar ou minimizar desastres naturais. Além disso, o trabalho de prevenção, realizado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, unifica todos os órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte e conta com a ajuda da população. A premiação será concebida ao candidato do projeto mais ino- vador sob o tema “Atuando como Um”, uma reflexão com base em um dos princípios mais importantes da redução do risco de desastres, que visa preparar as nações e as comunidades para a resiliência, ou seja, ter a capacidade de minimizar os impactos e se recuperar dos efeitos dos desastres. “Estar na final é um grande reconhecimento por parte dos especialistas mundiais em redução de riscos de desastres”, avalia Alexandre Lucas, coordena- dor municipal da Defesa Civil. O vencedor será conhecido no dia 22 deste mês durante a 4ª Plataforma Global para a Redução de Riscos de Desastres, no Encontro Bienal Glo- bal de Profissionais da Redução de Desastres, em Genebra, na Suíça. O vencedor também irá receber um prêmio de R$ 100 mil. De acordo com a represen- tante da ONU para a Redução do Risco de Desastres, Marga- reta Wahlström, para prevenir as catástrofes é preciso planejar ações eficazes. “A questão chave é como as sociedades se orga- nizam para mitigar os impactos. Até agora, mais de um milhão de pessoas morreram devido a de- sastres e sofremos mais de R$ 2,6 trilhões em perdas econômicas. Há muito em jogo, em termos de vidas, empregos e propriedades”, comentou Wahlström. Ações da PBH Com uma população de 2,7 milhões, Belo Horizonte possui cerca de 80 pontos de inundações com áreas de risco de deslizamento de terra. Durante todo o ano, a Prefeitura realiza inspeções dos locais mais vulneráveis da cidade. Em áreas de alto risco, a administração municipal está trabalhando para levar as famílias para moradias públicas seguras. Além dis- so, os Núcleos de Alerta de Chuvas (Nudecs) emitem alertas e reforçam medidas de prevenção e mitigação. Exemplo disso são telefonemas e SMS para gestores municipais, lideranças comunitárias e imprensa e ao público em geral por e-mail, facebook e twitter. Ações de outras cidades finalistas • São Bernardo, Filipinas São Bernardo é uma cidade agrícola composta por 30 aldeias. Em fevereiro de 2006, um deslizamento de terra maciça em uma aldeia em Saint Bernard matou mais de mil pessoas. As avaliações de riscos feitas após a tragédia mostraram que pelo menos 70% da área de terra era altamente vulnerável a cinco tipos de riscos naturais. Devido à tragédia, o município de São Bernardo instituiu um sistema de gestão de alerta de inundação, que tem a participação da comunidade. O sistema usa tecnolo- gia sustentável e emite aviso de deslizamento de terra, além de advertir para as inundações. Karlstad, Suécia Com uma população de 86 mil habitantes, a cidade de Karlstad, que fica na Suécia, distribui frequentemente folhetos e artigos de revistas para informar os cidadãos sobre os riscos de desastres e como podem reduzir a vulnerabilidade. O site da cidade disponibiliza os mapas mais recentes de inundações e os cidadãos podem acompanhar os níveis de água no site, já que a cidade é banhada pelos rios Klarälven e Vänern. O município, em conjunto com as empresas de energia, de telecomunicações e organizações públicas e privadas de saúde, vem realizando um inventário de objetos vulneráveis a inundações e o que fazer para protegê-los. desastres da PBH é finalista em prêmio da ONU BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.310 R$ 0,85 Roger Victor Pedro Rocha PBH realiza durante todo o ano inspeções nos locais mais vulneráveis da cidade e trabalha para reforçar medidas de prevenção Tiragem: 2.500 14/5/2013 Diário Oficial do Município - DOM DOM 4310.indd 1 13/05/2013 18:10:22

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Diário Oficial do Município

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Conjunto de ações em prol da redução de riscos de Trabalhos de prevenção

unificados sob o lema “A Defesa Civil Somos Todos Nós” fazem

com que BH seja a única cidade da América Latina a concorrer

ao Prêmio Sasakawa, cujo vencedor será conhecido no

dia 22, na Suíça

Belo Horizonte é a única cidade da América Latina finalis-ta do Prêmio Sasakawa 2013 da Organização das Nações Unidas (ONU), voltado para a redução de riscos de desastres naturais. Com o lema “A Defesa Civil Somos Todos Nós”, a capital vem realizando uma série de ações de prevenção, preparação e recuperação de áreas a fim de evitar ou minimizar desastres naturais. Além disso, o trabalho de prevenção, realizado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, unifica todos os órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte e conta com a ajuda da população.

A premiação será concebida ao candidato do projeto mais ino-vador sob o tema “Atuando como Um”, uma reflexão com base em um dos princípios mais importantes da redução do risco de desastres, que visa preparar as nações e as comunidades para a resiliência, ou seja, ter a capacidade de minimizar os impactos e se recuperar dos efeitos dos desastres. “Estar na final é um grande reconhecimento por parte dos especialistas mundiais em redução de riscos de desastres”, avalia Alexandre Lucas, coordena-dor municipal da Defesa Civil. O vencedor será conhecido no dia 22 deste mês durante a 4ª Plataforma Global para a Redução de Riscos de Desastres, no Encontro Bienal Glo-bal de Profissionais da Redução de Desastres, em Genebra, na Suíça. O vencedor também irá receber um prêmio de R$ 100 mil.

De acordo com a represen-tante da ONU para a Redução do Risco de Desastres, Marga-reta Wahlström, para prevenir as catástrofes é preciso planejar ações eficazes. “A questão chave é como as sociedades se orga-nizam para mitigar os impactos. Até agora, mais de um milhão de pessoas morreram devido a de-sastres e sofremos mais de R$ 2,6 trilhões em perdas econômicas. Há muito em jogo, em termos de vidas, empregos e propriedades”, comentou Wahlström.

Ações da PBHCom uma população de 2,7 milhões, Belo

Horizonte possui cerca de 80 pontos de inundações com áreas de risco de deslizamento de terra. Durante todo o ano, a Prefeitura realiza inspeções dos locais mais vulneráveis da cidade. Em áreas de alto risco, a administração municipal está trabalhando para levar as famílias para moradias públicas seguras. Além dis-so, os Núcleos de Alerta de Chuvas (Nudecs) emitem alertas e reforçam medidas de prevenção e mitigação. Exemplo disso são telefonemas e SMS para gestores municipais, lideranças comunitárias e imprensa e ao público em geral por e-mail, facebook e twitter.

Ações de outras cidades finalistas• São Bernardo, Filipinas

São Bernardo é uma cidade agrícola composta por 30 aldeias. Em fevereiro de 2006, um deslizamento de terra maciça em uma aldeia em Saint Bernard matou mais de mil pessoas. As avaliações de riscos feitas após a tragédia mostraram que pelo menos 70% da área de terra era altamente vulnerável a cinco tipos de riscos naturais. Devido à tragédia, o município de São Bernardo instituiu um sistema de gestão de alerta de inundação, que tem a participação da comunidade. O sistema usa tecnolo-gia sustentável e emite aviso de deslizamento de terra, além de advertir para as inundações.

• Karlstad, SuéciaCom uma população de 86 mil habitantes, a cidade de

Karlstad, que fica na Suécia, distribui frequentemente folhetos e artigos de revistas para informar os cidadãos sobre os riscos de desastres e como podem reduzir a vulnerabilidade. O site da cidade disponibiliza os mapas mais recentes de inundações e os cidadãos podem acompanhar os níveis de água no site, já que a cidade é banhada pelos rios Klarälven e Vänern. O município, em conjunto com as empresas de energia, de telecomunicações e organizações públicas e privadas de saúde, vem realizando um inventário de objetos vulneráveis a inundações e o que fazer para protegê-los.

desastres da PBH é finalista em prêmio da ONU

BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.310 • R$ 0,85

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PBH realiza durante todo o ano inspeções nos locais mais vulneráveis da cidade e trabalha para reforçar medidas de prevenção

Tiragem: 2.500 • 14/5/2013Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTETerça-feira, 14 de maio de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Versatilidade do cineasta Robert Altman em cartaz no Cine Humberto Mauro

A Fundação Clóvis Salga-do apresenta desde ontem, no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), a mostra “Robert Altman”, dedicada a um dos mais importan-tes nomes do cinema independente norte-americano. Até o dia 23 deste mês será exibida uma seleção es-pecial da filmografia do diretor. A entrada é gratuita, com a retirada do ingresso meia hora antes do início de cada sessão, na bilheteria do cinema.

Com uma carreira de quase 50 anos, o cineasta trabalhou com uma série de importantes atores e atrizes, como Paul Newman, Sissy Spacey, Robert Duvall, Mia Farrow, Tim Robbins e Maggie Smith. Indi-cado a cinco Oscars de melhor dire-ção, o cineasta recebeu um prêmio honorário da Academia em 2006,

por sua contribuição à sétima arte.Para o gerente de Cine-

ma da Fundação Clóvis Salga-do, Rafael Ciccarini, a variedade de gêneros é uma das principais características de Altman. “Ele era um subversor dos gêneros, ques-tionando-os e repensando-os. É

o que podemos ver em “Quando os Homens são Homens”, que in-tegra a mostra: um faroeste triste, desencantado e melancólico”, comenta.

O público poderá conferir dez filmes do cineasta, de diferentes gê-neros, como “M.A.S.H”, lançado em 1970 e vencedor da Palma de Ouro em Cannes no mesmo ano, “Quan-do os Homens são Homens”, (1971), “Nashville” (1975), “Oeste Selvagem” (1976) e “O Jogador” (1992). São produções que vão do faroeste à comédia, do noir à ficção científica, revelando a versatilidade do diretor.

Ho je e s t ão em ca r t az “Nashville”, às 16h, “O Joga-dor”, às 18h45, e “Três Mulheres” (1977), às 21h. Para conferir a programação completa, acesse o site www.fcs.mg.gov.br.

Robert Altman é um dos mais importantes nomes do cinema independente norte-americano

Centro tem infraestrutura completa e profissionais qualificados e voluntários de comunidade local em sua equipe

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Centro Cultural São Geraldo:

casa de cultura e atividades para 12 mil pessoas

Cerca de mil pessoas curtem a cada mês a programação do espaço, que atrai moradores da região com uma

programação diversificada e toda gratuita

Inaugurado há a pouco mais de três anos, o Centro Cultural São Geraldo (CCSG) chegou para ofe-recer uma programação cultural de qualidade aos moradores da região

Leste de Belo Horizonte. Uma vitória para a população da região, que conquistou no Orçamento Participativo o espaço destinado ao desenvolvimento de políticas públi-

cas voltadas à cultura. Localizado no bairro São Geraldo, o centro cultural conta com infraestrutura completa e equipe de profissionais qualificados e voluntários da própria comunida-de que realizam atividades de nar-ração de histórias e oficinas, progra-mam sessões de cinema, comandam aulas de dança e ioga, entre outras, em um considerável calendário de atividades diversificadas que atraem cerca de mil pessoas por mês.

O Centro Cultural São Geraldo possui 480 m² de área, que agrega auditório multiuso com camarim, sala para oficinas, uma biblioteca com espaço de processamento técnico, telecentro e hall para exposições, além de banheiros com acessibilida-de para deficientes. Fazem parte da programação atividades fixas como aulas de dança sênior, capoeira e forró, abertas para pessoas de todas as idades, oficinas de violão para iniciantes, de artes visuais, iniciação musical, canto livre e literatura, esta ministrada por técnicos da Diretoria de Bibliotecas e Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura, com temas diferenciados a cada mês. Através dessa atividade, o público tem a chance de se aproximar de obras famosas e de seus autores. Apenas em outubro de 2012, foram realizadas duas peças teatrais, uma

exposição e uma sessão de cinema com exibição de filme voltado ao público infanto-juvenil. E um detalhe importante a ser ressaltado: todas as atividades são gratuitas.

Outra ação realizada no CCSG é a ioga, prática indiana que alia movimentos leves e meditação e traz diversos benefícios à saúde e ao corpo. “A ioga promove a melhoria da articu-lação e dá tonicidade. Trabalha com o relaxamento emocional, mental e espiritual. Com as meditações, as pessoas conseguem refletir e dominar suas emoções. Esse é o objetivo princi-pal”, disse a coordenadora do projeto, Wânia Soares. Mesmo sendo gratuita, a procura da ioga pelos homens ainda é pequena. “De uma turma de 25 pessoas, a frequência masculina é quase nula. Acredito que isso seja pelo desconhecimento da prática por parte dos homens”, concluiu Wânia. A ioga acontece todas as quintas-feiras, das 9h30 às 10h30, e é direcionada a pessoas com mais de 40 anos.

Teoria musical e técnicas de prática vocal são apresentadas na oficina de canto livre. Ministrada e coordenada pelo voluntário Glaysson Astoni, a atividade, que acontece aos sábados, das 9h às 11h30, tem alunos de 13 a 63 anos. Essa diversi-dade, segundo ele, traz importantes contribuições para o indivíduo. “Há

um intercâmbio no relacionamento interpessoal. Essa diversidade traz ao curso um aprendizado muito grande. Valorizamos a vivência e a individua-lidade de cada pessoa e isso soma ao nosso trabalho, pois essa variedade de condição social, econômica e cultural gera riqueza. Qualquer limite é estabelecido pelo próprio convívio social, como em uma democracia”, afirmou. Ele disse que os alunos mais novos aprendem a gostar de músicas antigas e os mais velhos reconhecem a qualidade em músicas contempo-râneas. E não só os alunos colhem frutos do trabalho. O fato de trabalhar como voluntário é, de acordo com Glaysson, gratificante. “Para mim, é um privilégio estar envolvido nesse projeto”, concluiu.

ServiçoEndereço: Avenida Silva Alvarenga, 548, bairro São Geraldo Telefone: (31) 3277- 5648Horário de funcionamen-to: de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13hAcesso pelos ônibus: 9502, 9250, 9211 e 9214

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BELO HORIZONTETerça-feira, 14 de maio de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Secretaria de Planejamento instala papa-pilhas na entrada de sua sede

A Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e In-formação (SMPL) instalou um papa-pilhas na entrada do edifício, que fica na rua Domingos Vieira, 120, no bairro Santa Efigênia. Esta é mais uma ação da Comissão de Coleta Seletiva, que tem o objetivo de reduzir os impactos negativos do lixo tóxico no meio ambiente. No Brasil, mais de 1 bilhão de pilhas e cerca de 400 milhões de

baterias de celular são produzidas e comercializadas todos os anos.

Segundo Maria de Lourdes, assistente administrativa e integrante da comissão, o papa-pilhas é um desejo antigo de todos. “Levamos um tempo para conseguir a doação de um recipiente para as pilhas e baterias. Uma rede de supermerca-dos nos doou dois papa-pilhas. Um já está instalado aqui na SMPL e o outro será colocado na Secretaria de

Recursos Humanos em breve”, disse.Lourdes explica que as pilhas

e baterias são levadas para a sede dos Correios e de lá são encami-nhadas para o destino correto. “Os Correios fazem o descarte. É bom lembrar que as pilhas e baterias podem ser trazidas da casa de cada um para serem depositadas no papa--pilhas. Não há necessidade de que seja somente material usado aqui na SMPL. Funcionários de outras

secretarias ou empresas também po-dem trazer pilhas usadas para serem coletadas aqui”, enfatiza.

Cátia Nunes Domingues, ge-rente de Controle de Pessoal da SMPL, gostou da iniciativa, que faci-litou o descarte das pilhas. “Na minha gaveta tinham algumas pilhas, que ficaram guardadas por falta de um local adequado para descartá-las. Ter um papa-pilhas nos ajuda a dar um destino certo para as pilhas”, disse.

Em dois dias, quase 900 pessoas foram vacinadas

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Pré-Conferência da Juventude da região Leste define delegados que vão

participar da Conferência Municipal

A Escola Municipal San-tos Dumont, que fica no bairro Santa Efigênia, recebeu no último final de semana a 4ª Pré-Conferência da Juventude da região Leste. O encontro, que teve como tema “Jovem, sua voz pode fazer a diferen-ça”, discutiu políticas públicas de juventude e debateu os eixos da conferência: cultura, direitos humanos, educação, trabalho e renda e qualidade de vida.

O evento foi aberto com a apresentação teatral dos alu-nos do programa Escola In-tegrada da Escola Municipal George Ricardo Salum, que fica no bairro Alto Vera Cruz. Eles encenaram a peça intitulada “A voz da juventude”. Charles Januário, oficineiro de cinema e teatro há 6 anos, escreveu a peça e ensaiou os alunos para a

atuação. O teatro foi inspirado na vida do também monitor Everton Leonardo, de 26 anos, que esteve na peça.

Os mais de dez delegados setoriais eleitos para representar a região Leste na Conferência Municipal da Juventude, em junho, foram escolhidos no final das atividades. Para a cultura, os delegados são Hans Braunnier de Aguiar Silva e Luana Rossi. Direi-tos Humanos elegeu os delegados Hudson Ferreira de Souza e Eli-ziam Jesus da Silva, a Educação será representada por Douglas Vaz de Oleira e Fernanda Faleiro Fernandes Leão. Foram também eleitos Gabriel Vinicius Chagas da Silva e Manoel Vieira Nunes, da área Qualidade de Vida, e Aglaison Encir e Nathália Rocha de Souza, pelo grupo Trabalho e Renda.

Posteriormente foram elei-

tos os jovens interessados à vaga no conselho Municipal da Juventude. Aline Santos Lima, de 19 anos, foi a ven-cedora, tendo como suplente Ramon Guimarães, de 29 anos, atual conselheiro tu-telar da Regional Leste. Os dois residem no bairro Alto Vera Cruz.

A Pré-Conferência Re-gional é uma preparação para 4ª Conferência Municipal da Juventude, que elegerá os conselheiros que compo-rão o Conselho Municipal da Juventude e definirá as propostas de atuação da Coordenadoria Municipal da Juventude em relação às políticas públicas voltadas ao público jovem dentro dos eixos sustentadores discu-tidos nas pré-conferências regionais.

Funcionários da Regional Venda Nova recebem vacina contra gripe

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Les

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SMPL

Cinco temas foram debatidos no encontro: cultura, direitos humanos, educação, qualidade de vida e trabalho e renda

O programa Saúde Mais, da Secretaria Municipal Ad-junta de Recursos Humanos (Smarh), em parceria com a Unimed-BH, promoveu entre o final de abril e o início de maio a vacinação dos funcio-nários efetivos, contratados administrativos e estagiários da Regional Venda Nova. A dose oferecida na sede da regional (Rua Érico Verissímo, 1.428, bairro Rio Branco) foi a trivalente, que imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1).

A campanha atendeu servidores da Regional Venda Nova e das regionais Pampu-lha e Norte que atuam em equipamentos que ficam mais próximos da sede. Em dois dias foram vacinadas 898 pessoas. “Esta é uma oportunidade úni-ca. A adesão na Regional Venda Nova tem sido significativa”, disse Elma Santos Lima, enfer-meira da Clínica Imunológica, fornecedora da vacina H1N1.

Marisângela Duarte, gerente regional de Recursos Humanos, f icou satisfeita com a adesão à campanha. “A

grande procura demonstrou a aceitação do servidor aos novos programas da Prefei-tura, como o Saúde Mais”, avaliou.

Nova dataAtendendo a pedidos

dos servidores, mais um dia para a vacinação foi reservado na Regional Venda Nova. Na sexta, dia 10, das 8h às 17h, a vacinação contra a H1N1 foi oferecida na sede da rua Padre Pedro Pinto, 1.055, na área do estacionamento. Puderam se vacinar todos os servidores efetivos, terceirizados e con-tratados administrativos, além de estagiários, com a devida apresentação de crachá funcio-nal ou declaração assinada pelo gerente imediato.

“É importante que todos se vacinem, principalmente quem trabalha com crianças, que ainda não têm o sistema imunológico formado”, disse Gabriela Ferreira Oliveira, mo-nitora de oficina do programa Escola Integrada da Escola Mu-nicipal José Chavier Nogueira.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 14 de maio de 2013Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,95 6,00 51,90 5,56

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,89 2,02 126,97 1,40

Prefixada (multimarcas) 1,33 2,54 90,98 1,73

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,04 2,43 133,65 1,63

Prefixada (multimarcas) 1,14 2,64 131,58 1,84

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,95 10,04 154,18 7,84

Combustíveis 3,21 12,34 284,42 8,02

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,21 1,61 666,67 1,06

Imóveis na Planta 0,21 1,61 666,67 0,51

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33 2,01

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,93 4,72 61,09 3,85

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,25 1,90 52,00 1,41

Eletroeletrônicos 1,99 5,05 153,77 3,48

Mobiliário 1,16 5,85 404,31 2,83

Financeiras Independentes 6,45 17,75 175,19 12,21

Turismo

Nacional 0,90 2,34 160,00 1,46

Internacional 0,90 2,31 156,67 1,38

Vestuário e Calçados 1,49 20,80 1.295,97 4,94

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,92 2,53 175,00 1,89

Capital de Giro (8) 0,87 2,65 204,60 1,69

Conta Garantida (8) 1,94 4,13 112,89 2,76

Captação

CDB 30 dias (4) 0,51

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,60

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,13 0,45 246,15 0,31

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,39 0,57 46,15 0,48

Poupança (5) 0,41

Taxa SELIC (6) 0,59(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Abril de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa físicaNo mês No ano Últimos

12 Meses No mês No ano Últimos12 Meses

dez/12 388,35 0,50 5,74 5,74 392,44 0,56 5,44 5,44

jan/13 397,59 2,38 2,38 5,51 400,33 2,01 2,01 5,68

fev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

1ª mai/13 421,89 (3) 0,49 3,76 5,75 425,15 (3) 0,57 3,34 5,25

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,45

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,31

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,57

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,60 33,33 1,37

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,26

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 2,06

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,29

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,07

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,58

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,24

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,91

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,88

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,56

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,79

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,09

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 12,22

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 8,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 17,00 13,33 15,25

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 14,56

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/12 386,42 960,02 490,60 0,43 0,00 -3,84 5,21 14,13 6,55 5,83 14,13 10,30

dez/12 388,35 960,02 496,54 0,50 0,00 1,21 5,74 14,13 7,84 5,74 14,13 7,84

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,19 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,04 -0,06

Banana caturra 12,00 kg 24,39 0,65

Batata inglesa 6,00 kg 22,61 0,82

Café moído 0,60 kg 7,89 -0,06

Chã de dentro 6,00 kg 103,00 0,27

Farinha de trigo 1,50 kg 3,81 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 29,31 0,86

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,41 0,08

Manteiga 750,00 gr 15,71 0,00

Óleo de soja 1,00 un 3,30 -0,08

Pão francês 6,00 kg 47,44 0,17

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 50,17 0,05

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/12 436,90 0,37 6,13 8,15 597,38 1,00 8,68 11,40

nov/12 439,43 0,58 6,74 7,82 602,40 0,84 9,59 11,18

dez/12 442,95 0,80 7,60 7,60 608,91 1,08 10,77 10,77

jan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 490,91(11)

980,56(18)

731,00(28)

1258,74(103)

Apartamento 2 Quartos 681,30(49)

951,52(76)

1101,35(114)

2080,39(152)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

813,00(20)

961,90(21)

1153,23(16)

-(3)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1165,52(29)

1300,85(59)

1550,37(154)

2424,39(258)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(1)

2025,00(14)

2919,44(18)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2250,00(6)

-(3)

2536,11(18)

4496,71(137)

Barracão 1 Quarto 422,50(16)

577,14(14)

675,00(4)

-(1)

Barracão 2 Quartos 558,46(13)

662,50(4)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(1)

- -(1)

-(1)

Casa 2 Quartos 763,20(25)

882,35(17)

1137,50(8)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 948,44(16)

1187,50(4)

-(3)

-(3)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1276,79(28)

1702,50(16)

2694,29(21)

5933,33(6)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2150,00(8)

-(2)

- -

Casa 4 Quartos e 2 Banhos -(2)

6155,56(9)

3757,14(7)

8127,27(11)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Março de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFnov/12 134,77 202,40 113,14 -0,82 1,21 -1,96 -2,95 4,58 -6,80 -2,95 4,60 -6,82

dez/12 138,81 203,31 118,23 3,00 0,45 4,49 -0,04 5,05 -2,61 -0,04 5,05 -2,61

jan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

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BELO HORIZONTETerça-feira, 14 de maio de 2013 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Novo modelo de acompanhamento do OP é apresentado na Regional Nordeste

Regional Noroeste mobiliza jovens para o debate sobre seus direitos e deveres

Tornar o processo de eleição, acompanhamento e conclusão das obras eleitas pela população através do Orçamento Participativo cada dia mais amplo, transparente e plural. Essas são as metas do modelo de gestão das intervenções do OP apre-sentado à população da região Nor-deste na quinta-feira, dia 9, durante encontro realizado no auditório da regional, no bairro São Paulo.

Cerca de 70 lideranças comu-nitárias da região, entre delegados da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Or-çamento Participativo (Comforça), membros do Conselho Regional de Trânsito e Transporte, presidentes de associações de moradores e integrantes do Planejamento Parti-cipativo Regionalizado, receberam o secretário municipal adjunto de

Gestão Compartilhada, Pier Senesi, para um debate em relação ao novo modelo de informações sobre as obras do OP a serem disponibili-zadas para os moradores de cada região.

O secretário regional, Geraldo Magela, o secretário regional adjun-to, Claudiney Alves, e o gerente de Orçamento Participativo, Ronaldo Manassés, acompanharam a apre-sentação do projeto, que irá tornar mais ágil e eficiente o processo de acompanhamento das obras definidas pela população. Atualmente ligado

à Secretaria de Planejamento, o Or-çamento Participativo passará a ser gerido pela Secretaria de Gestão Com-partilhada, pasta criada em 2011 para ampliar o diálogo com a sociedade e proporcionar maior abrangência nas ações desempenhadas pela Prefeitura.

Implantado em 1993 em Belo Horizonte, o Orçamento Participativo completa em 2013 duas décadas de história. Na região Nordeste foram aprovadas 167 obras, das quais 129 estão concluídas e entregues à popu-lação. As 38 restantes estão em fase de execução.

Mobilizar os jovens para deba-ter direitos e deveres que apontem diretrizes para atendimento das de-mandas juvenis foi o objeto da Pré--Conferência da Juventude da região Noroeste, realizada no sábado, dia 11, na Escola Municipal Dom Jaime, no bairro Carlos Prates. Participaram do evento o secretário regional, Cristiano Lamas, a secretária regional adjunta, Cláudia Márcia de Lima, a gerente de Políticas Sociais, Claudia Melo, Gelson Leite, representante da Coordenadoria Municipal da Ju-ventude e dois jovens, escolhidos da plateia. O encontro serviu também para eleger os delegados da região que irão representar a Noroeste na etapa municipal, nos dias 21 e 22 de junho. Os escolhidos foram Gisleide Martins, eleita delegada titular, e Paulo Henrique Souza,

como suplente.Segundo Cristiano Lamas,

a participação de cada um dos presentes é altamente relevante para a construção das propostas definitivas, que serão escolhidas na Conferência Municipal. A partir do tema “Jovem, sua voz pode fazer a diferença”, repre-sentantes de grupos culturais, sociais, religiosos e esportivos, além de gestores públicos de diversas áreas da região Noroeste debateram temas ligados aos cin-co eixos propostos para o encon-tro: direitos humanos, trabalho e renda, cultura, qualidade de vida e educação. Os debates priori-zaram a integração dos vários grupos participantes na busca de propostas voltadas à efetivação de políticas públicas para a garan-

tia dos direitos e ações que pro-movam mais qualidade de vida para os adolescentes e jovens residentes na região. Estudantes de Gestão Pública da Fundação João Pinheiro e Ciências Sociais da Univers idade Federal de Minas Gerais (UFMG) fizeram a mediação dos debates. A parti-cipação cultural ficou a cargo do grupo de tambores Meninos do Morro, da Pedreira Prado Lopes, que levantou a plateia com um repertório diversificado de músi-cas brasileiras.

Gelson Leite, representan-te do Centro de Referência da Juventude, explicou o papel do órgão no encontro e destacou a importância dos vários grupos presentes no evento. “Meu papel é acompanhar e coordenar o pro-cesso, possibilitando um espaço de conforto e segurança para que a juventude da região apresente sua contribuição na construção das políticas municipais”, disse. Segundo Claudia Melo, gerente regional de Políticas Sociais, a meta é superar desafios para pro-gramar políticas públicas eficazes para os jovens.

Já Gisleide Martins, que será uma das representantes da Noroeste na Conferência Munici-pal, afirmou que a conferencia da Juventude foi uma oportunidade

de expor e ouvir ideias. “Foram discutidos assuntos importantes,

relacionados aos eixos temáticos propostos”, comentou.

Participação dos jovens é importante para a contribuição das propostas que será escolhidas na Conferência Municipal

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Secretaria de Diretos de Cidadania será

representada em debate no Memorial Minas Gerais Vale

A Coordenadoria dos Di-reitos da Mulher e o Centro de Referência pelos Direitos Hu-manos e Cidadania LGBT, da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, par-ticiparão na quinta-feira, dia 16, de um debate no Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade, que terá como tema “Gênero, sexualidade e diversidade nos museus”. O evento acontece das 19h30 às 22h e as inscrições podem ser realizadas gratuitamente pelo telefone (31) 3343-7317.

A mesa-debate será rea-

lizada com o objetivo de pro-mover uma reflexão em torno das possibilidades de inserção de questões de gênero, diversi-dade sexual e matrizes culturais nos museus.

Estarão presentes Lu-ciana Crepaldi, coordenadora municipal dos Direitos da Mu-lher, Ramon Calixto, do Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania LGBT, Cláudio Alves, da Secretaria Municipal de Educação, e Wal-quíria LaRoche, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

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Page 6: DOM - 14/05/2013

BELO HORIZONTETerça-feira, 14 de maio de 2013Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Peça teatral sobre a dengue é encenada no CAC Venda Nova

Mostra revela as atividades de comunicação social da Prefeitura de Belo Horizonte

A exposição itinerante “Entre discursos e diálogos: registros da comunicação social na Prefeitura de Belo Horizonte” entrou em cartaz ontem na Faculdade Estácio de Sá, campus Prado (rua Erê, 207). A mos-tra, promovida pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, tem como proposta mostrar a trajetória das atividades de comunicação social da Prefeitura de Belo Horizonte ao longo dos anos. A mostra pode ser visitada de terça a sexta, das 9h às 21h, até o dia 14 de junho.

A exposição trata do desenvol-vimento das ações de comunicação do poder público municipal. A maioria dos registros apresentados compõe o Fundo de Assessoria de Comunicação Social do Município, que faz parte do acervo do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte e foi recentemente arranjado e descrito. Composto por fotografias, peças publicitárias em formatos variados, jornais e revistas oficiais e acompanhamento de mídia, entre outros, esse conjunto documen-tal apresenta inúmeros indícios dos esforços de publicidade e de relações públicas da Prefeitura.

Os registros expostos eviden-ciam o papel central da comunica-

ção na busca pela construção da le-gitimidade para os projetos políticos elaborados pelas diversas gestões do executivo municipal. Percebe-se o duplo esforço do poder público de mapear as demandas sociais e tentar construir discursos que, ao mesmo tempo, prestem contas de sua atuação e reafirmem a pertinên-cia de suas ações.

A mostra possibilita que o pú-blico perceba as várias atividades de-senvolvidas pela Prefeitura destinadas à comunicação tanto para a cidade quanto para seus próprios funcioná-rios. Além desses esforços de comu-nicação, também há na exposição registros do diálogo da cidade com a Prefeitura, demonstrando como os belo-horizontinos percebiam as atividades do poder público.

O Centro de Apoio Comu-nitário de Venda Nova (CAC), que fica na rua João Ferreira da Silva, 285, no bairro Paraúna, realizou na última semana um evento de combate à dengue, que contou

com a exibição da peça de teatro “Aedes, o Mosquitinho Malvado”, apresentado para dezenas de pes-soas que participam diariamente das oficinas, cursos e atividades do equipamento. Além da peça, a

atividade contou com a presença de agentes de Controle de Zoonoses do Centro de Saúde Venda Nova, que esclareceram as dúvidas da comunidade sobre a doença.

O público que compareceu, constituído por crianças e pessoas da terceira idade que estavam em atividades regulares do CAC, tive-ram participação ativa, aplaudin-do o espetáculo e respondendo perguntas dos atores. Waldete Pereira, aposentada, moradora do bairro Maria Helena, preocupa--se em cuidar da sua residência e relacionou sua atitude com o con-teúdo da peça. “A apresentação foi legal, muito proveitosa. Eles tentam conscientizar as pessoas para que não deixem água parada nos vasos de plantas. Lá em casa tem muitas plantas, mas eu tomo cuidado. Valeu a pena assistir à peça”, comentou.

Universo lúdicoA peça é um espetáculo infantil educativo do grupo Atenas

Produções, da região de Venda Nova, que aborda de forma lúdica como é transmitida a dengue e os cuidados necessários para evitar essa doença tropical que acomete a todos, independentemente de classe social. Didática e criativa, a peça é ambientada no universo infantil dos contos de fadas para melhor assimilação das crianças sobre a realidade da dengue.

O objetivo da peça, de acordo com o diretor Roberto O’hara, é preparar o público infantil para que ele possa entender e assimilar passo a passo as formas de contágio e as consequências que a doença causa à sociedade. “O texto da peça surgiu de um estudo da apostila da Zoonoses. Colocamos dois mosquitos, um macho e uma fêmea e o sapo que come os mosquitos e trabalha também no combate às larvas. A peça tem também um gancho legal, lúdico, para atrair a atenção das crianças, pois foi concebida a partir da história de Chapeuzinho Vermelho, mas em vez do lobo, colocamos o mosquito no quintal da vovó. Temos ainda o agente de saúde que esclarece a comunidade sobre os procedimentos para manter o quintal limpo, sem focos do mosquito”, explicou.

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Peça “Aedes, o Mosquitinho Malvado” foi apresentada para pessoas que participam de oficinas, cursos e atividades do CAC

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