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Ano XXI N. 4.760 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 11/3/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Thainá Nogueira Acervo Breno Pataro Reunião extraordinária do CDPCM-BH efetivou a proteção do bairro Patrimônio municipal garante proteção do bairro Santa Tereza Características do bairro são mantidas com tombamento e região se consolida como patrimônio cultural de Belo Horizonte O Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH) realizou na última semana uma reu- nião extraordinária na qual efetivou a proteção do Conjunto Urbano do Bairro Santa Tereza. O boêmio bairro da capital mineira, marcado também pelo tradicionalismo e pelas fortes manifestações culturais, passa agora a contar com a proteção do patrimônio municipal. Com o apoio da Associação de Moradores do Bairro Santa Te- reza e do Movimento Salve Santa Tereza, a Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura (FMC) desenvolveu um amplo estudo sobre a história de criação e desenvolvimento do bairro e seus marcantes elementos culturais ao longo dos anos. A intenção era consolidar o bairro como área de patrimônio cultural da cidade, uma reivindicação antiga dos movimentos sociais do bairro e também de artistas plásti- cos e músicos que fizeram o local ser referência cultural na cidade. O estudo também identificou 288 imóveis, entre eles casarões históricos construídos nas décadas de 1920 e 1930, além de quatro praças, incluindo a Praça Duque de Caxias. Todos estes imóveis e locais foram indicados ao tombamento pelo patrimônio municipal. Segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Le- ônidas Oliveira, a ideia é que aspec- tos históricos sejam mantidos e que o bairro esteja ainda mais protegido da especulação imobiliária. “O tombamento representa muito para a cidade e para os moradores. Com a proteção, poderemos manter as características de ambientação que a cada dia ficam mais difíceis de serem vistas na capital. Outro ponto importante é ver preserva- dos aspectos intangíveis do bairro como a cultura, história, tradição e influência musical”, conclui. Aprovada por unanimida- de pelo conselho, a proteção ao Conjunto Urbano do Bairro Santa Tereza é mais um instrumento que garante a preservação das carac- terísticas ambientais, urbanísticas e culturais de Santa Tereza. Em 2000, a Câmara Municipal apro- vou o artigo 83 da lei 7.166/96, de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, que transformou o bairro em uma Área de Diretrizes Especiais (ADE). Essa medida impediu que o bairro passasse por um processo de verticalização e pela consequente descaracterização de seu estilo de ocupação. Com a proteção do patrimônio municipal, a intenção é que se priorize o uso residencial do bairro, mantendo, assim, entre os moradores um modo de vida marcado por fortes relações de vizinhança e de pertencimento a um espaço muito particular. Os proprietários dos imóveis listados, assim que tiverem suas casas tombadas definitivamente, passarão a contar com isenção de IPTU e poderão se inscrever nas leis de incentivo à cultura (municipal, estadual, federal) e no programa Adote Um Bem Cultural para solicitarem a restauração de suas propriedades. A história de formação do bairro O bairro Santa Tereza, localizado na região Leste de Belo Horizonte, começou a ser ocupado ainda nos primei- ros anos da capital mineira. Embora localizado em uma região pericentral da cidade, o modo como se desenrolou a sua conformação sócioespa- cial permitiu que, por muito tempo, ele se mantivesse relativamente imune à especu- lação imobiliária e aos impac- tos urbanísticos e sociais por ela provocados. Isso se deve, em parte, ao fato de o bairro não se configurar como um local de passagem para outras regiões da cidade. Em função destas e outras características, o Santa Tereza conseguiu che- gar ao século 21 preservando um casario tradicional que remete às primeiras décadas do século 20, além de uma ambiência característica das cidades interioranas. As casas de até três pavi- mentos formam um ambiente urbano emoldurado em muitos trechos pelo horizonte e pelo céu, sem obstruções decor- rentes de edificações altas, que interrompem vistas sig- nificativas. Com efeito, vários pontos se configuram como mirantes, de onde podem ser percebidos grandes trechos do alinhamento montanhoso da Serra do Curral. Exemplos desses mirantes são os cruzamentos das ruas Eurita e Estrela do Sul, Bocai- úva e Mármore, Capitão Procópio e Ângelo Rabelo e o final da Rua Paraisópolis. Outros elementos com- põem os aspectos físicos da am- biência residencial do bairro. Recorrentes são as edificações construídas junto ao alinhamen- to, além de casas com varandas, portas de acesso e janelas voltadas para as calçadas, criando uma sen- sação de proximidade entre quem habita a residência e os passantes na rua, o que faz referência a um modo de vida interiorano. Também os passeios, os ali- nhamentos dos meios-fios e os calçamentos em pé de moleque são essenciais para conformar as “texturas” do ambiente. Por tudo isso, Santa Tereza destaca-se no contexto maior da cidade de Belo Ho- rizonte, sendo reconhecido como um bairro diferencia- do onde se pode encontrar um belo casario tradicional, qualidade ambiental e uma efervescente vida cultural e boêmia. dom 4760.indd 1 10/03/2015 17:52:06

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.760 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 11/3/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Reunião extraordinária do CDPCM-BH efetivou a proteção do bairro

Patrimônio municipal garante proteção do bairro Santa Tereza

Características do bairro são mantidas com tombamento e região se consolida

como patrimônio cultural de Belo

HorizonteO Conselho Deliberativo do

Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH) realizou na última semana uma reu-nião extraordinária na qual efetivou a proteção do Conjunto Urbano do Bairro Santa Tereza. O boêmio bairro da capital mineira, marcado também pelo tradicionalismo e pelas fortes manifestações culturais, passa agora a contar com a proteção do patrimônio municipal.

Com o apoio da Associação de Moradores do Bairro Santa Te-reza e do Movimento Salve Santa Tereza, a Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura (FMC) desenvolveu um amplo estudo sobre a história de criação e desenvolvimento do bairro e seus marcantes elementos culturais ao longo dos anos. A intenção era consolidar o bairro como área de patrimônio cultural da cidade, uma reivindicação antiga dos movimentos sociais do bairro e também de artistas plásti-cos e músicos que fizeram o local ser referência cultural na cidade. O estudo também identificou 288 imóveis, entre eles casarões históricos construídos nas décadas de 1920 e 1930, além de quatro praças, incluindo a Praça Duque de Caxias. Todos estes imóveis e locais foram indicados ao tombamento pelo patrimônio municipal.

Segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Le-ônidas Oliveira, a ideia é que aspec-tos históricos sejam mantidos e que o bairro esteja ainda mais protegido da especulação imobiliária. “O tombamento representa muito para a cidade e para os moradores. Com a proteção, poderemos manter as características de ambientação que a cada dia ficam mais difíceis de serem vistas na capital. Outro ponto importante é ver preserva-dos aspectos intangíveis do bairro como a cultura, história, tradição e influência musical”, conclui.

Aprovada por unanimida-de pelo conselho, a proteção ao Conjunto Urbano do Bairro Santa Tereza é mais um instrumento que garante a preservação das carac-terísticas ambientais, urbanísticas e culturais de Santa Tereza. Em 2000, a Câmara Municipal apro-

vou o artigo 83 da lei 7.166/96, de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, que transformou o bairro em uma Área de Diretrizes Especiais (ADE). Essa medida impediu que o bairro passasse por um processo de verticalização e pela consequente descaracterização de seu estilo de ocupação. Com a proteção do patrimônio municipal, a intenção é que se priorize o uso residencial do bairro, mantendo, assim, entre os moradores um modo de vida marcado por fortes relações de vizinhança e de pertencimento a um espaço muito particular.

Os proprietários dos imóveis listados, assim que tiverem suas casas tombadas definitivamente, passarão a contar com isenção de IPTU e poderão se inscrever nas leis de incentivo à cultura (municipal, estadual, federal) e no programa Adote Um Bem Cultural para solicitarem a restauração de suas propriedades.

A história de formação do bairro

O bairro Santa Tereza, localizado na região Leste de Belo Horizonte, começou a ser ocupado ainda nos primei-ros anos da capital mineira. Embora localizado em uma região pericentral da cidade, o modo como se desenrolou a sua conformação sócioespa-cial permitiu que, por muito tempo, ele se mantivesse relativamente imune à especu-lação imobiliária e aos impac-tos urbanísticos e sociais por ela provocados. Isso se deve, em parte, ao fato de o bairro não se configurar como um local de passagem para outras regiões da cidade. Em função destas e outras características, o Santa Tereza conseguiu che-gar ao século 21 preservando um casario tradicional que remete às primeiras décadas do século 20, além de uma ambiência característica das cidades interioranas.

As casas de até três pavi-mentos formam um ambiente urbano emoldurado em muitos trechos pelo horizonte e pelo céu, sem obstruções decor-rentes de edificações altas, que interrompem vistas sig-nificativas. Com efeito, vários pontos se configuram como mirantes, de onde podem ser percebidos grandes trechos do alinhamento montanhoso da

Serra do Curral. Exemplos desses mirantes são os cruzamentos das ruas Eurita e Estrela do Sul, Bocai-úva e Mármore, Capitão Procópio e Ângelo Rabelo e o final da Rua Paraisópolis.

Outros elementos com-põem os aspectos físicos da am-

biência residencial do bairro. Recorrentes são as edificações construídas junto ao alinhamen-to, além de casas com varandas, portas de acesso e janelas voltadas para as calçadas, criando uma sen-sação de proximidade entre quem habita a residência e os passantes na rua, o que faz referência a um

modo de vida interiorano. Também os passeios, os ali-nhamentos dos meios-fios e os calçamentos em pé de moleque são essenciais para conformar as “texturas” do ambiente.

Por tudo isso, Santa

Tereza destaca-se no contexto maior da cidade de Belo Ho-rizonte, sendo reconhecido como um bairro diferencia-do onde se pode encontrar um belo casario tradicional, qualidade ambiental e uma efervescente vida cultural e boêmia.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de março de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Confira a programação de março da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte

Centro Cultural Lindéia Regina apresenta recital de violãoO Centro Cultural Lindéia Regina (Rua Aristolino Basílio de Oliveira,

445, bairro Lindéia) recebe hoje, às 20h, o violonista Ricardo Marçal, que vai apresentar um recital. A entrada é gratuita. O músico traz um vasto repertório que inclui Domenico Scarlatti e Heitor Villa-Lobos, entre outros. O programa contempla sonatas do barroco italiano e obras modernistas do Uruguai e do Brasil.

A Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, que fica na Rua Carangola, 288, térreo, no bairro Santo Antônio, oferece uma ampla programação, totalmente gratuita, neste mês. O espaço fun-ciona de terça a sexta, das 8h30 às 17h30, e aos sábados, das 9h às 13h. Confira abaixo os destaques da programação.

Literatura• Oficina Livro-minuto - Lei-

tura de trechos retirados de vários

gêneros literários com o objetivo de construir livretos a partir de dobra-duras de folhas de papel. Público de 8 a 16 anos. Vagas: 20. Dia 12, quinta, às 15h.

• Oficina “O Vizinho mons-truoso” - Leitura do livro “Condo-mínio dos Monstros”, de Alexandre

Gomes e criação de um novo personagem para habitar a Rua Mortinho da Silva, número 13. Público de 6 a 10 anos. Vagas: 20. Dia 17, às 15h.

• Ciranda de Histórias - Leitura compartilhada de histórias clássicas e atuais. Público infantil. Vagas: 60. Dia 19, às 15h.

• Oficina “O Segredo da Menina” - Leitura compartilhada do livro “Menina bonita do laço de fita”, de Ana Maria Machado. Durante a leitura, as crianças serão convidadas a apresentar ideias so-bre qual seria o segredo da menina bonita. Público de 8 a 10 anos. Vagas: 20. Dia 20, sexta, às 10h.

• Oficina “O Mundo Mágico de Marina” - Leitura de contos fantásticos de autoria de Marina Colasanti, seguida de criação de textos curtos que privilegiem o universo onírico e mágico da fanta-sia. Público juvenil e adulto. Vagas: 20. Dia 26, às 15h.

• Era uma vez… Hora do conto: leitura e narração de histó-rias da literatura e da tradição oral. Público infantil. Dia 27, às 10h30.

• Era uma vez jovem - Nar-ração de histórias para jovens. Dia 26, às 19h.

Formação permanente

• Roda de Leitura - Encontro para estudos sobre leitura e litera-tura infantil e juvenil, bem como prática de leitura em voz alta. Públicos juvenil e adulto. Hoje e quarta, dia 18, às 9h30. No dia 25 será realizada uma roda de leitura aberta ao público, também às 9h30.

• Encontro semanal de con-tadores de histórias - Reunião para seleção e pesquisa de textos literários, exercícios de narração e trocas de vi-vências. Dias 13 e 20, sextas, às 9h45.

Conheça da biblioteca

• Visitas monitoradas - Para conhecimento dos espaços, acer-vos (literário, informativo e quadri-nhos) e participação nas atividades da biblioteca. Agendamento pelo telefone 3277-8672, de terça a sexta, das 9h às 17h. Visitação:

terças e quintas, às 9h30, quartas e sextas, às 14h30. Mais informa-ções: [email protected]

Serviços• Empréstimo de livros e

quadrinhos. Acervo disponível para consulta local com obras informati-vas e literárias voltadas, sobretudo, para os públicos infantil e juvenil.

• Acesso à internet (Tele-centro). De terça a sexta, das 9h às 17h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h.

Aos Sábados• Dia 21 - Manhã Encantada

- Encontro marcado com a fantasia. Por meio da leitura compartilhada, o leitor será convidado a reencon-trar as narrativas tradicionais, como as fábulas e os contos de fadas. Público geral. Vagas: 60. Às 10h.

• Dia 28 - Oficina Quem pergunta quer história - Produção de pequenas narrativas por meio de perguntas que irão orientar os par-ticipantes nessa produção. Vagas: 20. Público juvenil e adulto. Às 11h.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de março de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

legenda

RH em debate compartilha experiências exitosas de servidores da PBH

SMPL

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Prod

abel

Monitores são capacitados pela Prodabel em oficinas de redes de computadores

A Prodabel, por meio da Diretoria de Inclusão Digital, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, promoveu entre o final de fevereiro e o início deste mês oficinas de redes de computadores no Centro de Recondicionamento de Com-putadores (Rua José Clemente Pereira, 440, bairro Ipiranga).

Foram capacitados cerca de 300 monitores, responsáveis pela abertura de chamados técnicos no primeiro nível, que atuam nos laboratórios das escolas municipais. A expectativa é que, com esses conhecimentos técnicos, eles sejam capazes de fazer diagnósticos de defeitos da rede em primeiro nível de atendimento, ao utilizar os principais conceitos teóricos e práticos de redes de computadores, diminuindo o registro de chamados indevidos nos canais de atendimento da Prodabel.

Instrutor do curso, Wanderley Lopes observou que a ativi-dade teve um foco especial. “Essa oficina é de suma importância para que os participantes entendam os princípios da informática, com enfoque no gerenciamento de redes, que é a principal área de atuação dos monitores no dia a dia”, salientou.

Segundo o monitor de Informática, Diogo César, os aprendizados são de grande valia. “O conhecimento adquirido é essencial, já que vai ajudar na abertura dos chamados com uma visão mais técnica das irregularidades apresentadas pelos computadores”, disse.

A monitora de Informática, Daysielli Gonçalves, destacou a importância da oficina. “A atividade nos dá um maior enten-dimento sobre pequenos detalhes na rede de computadores, o que nos possibilita uma identificação rápida e fácil dos problemas relatados nas máquinas que estão nas escolas”, ressaltou.

Primeiro RH em Debate de 2015 tem como tema experiências adotadas no Centro de Educação em Saúde

Rodoviária recebe atividades da 5ª Semana de

Valorização da VidaO Centro de Valorização

da Vida (CVV), em parceria com a Regional Centro-Sul, promoveu na última semana, na rodoviária, a 5ª Semana de Valorização da Vida. No segundo piso do ter-minal, voluntários receberam a população em locais reservados dando apoio emocional de vários tipos. Os voluntários passaram por cursos para aprenderem a ou-vir e não emitir qualquer opinião sobre o assunto, uma vez que a maioria das pessoas que procura o CVV quer apenas falar sobre algum fato ocorrido. Na parte da noite foram realizadas palestras motivacionais e de instruções no auditório. O CVV é uma organi-zação não governamental, com mais de 50 anos de atuação no Brasil, e promove o Programa de Apoio Emocional realizado por telefone, chat, e-mail, VoIP, cor-respondência ou pessoalmente nos postos da entidade em todo o país. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 141.

A Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e In-formação (SMPL) e a Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos, por meio da Escola Vir-tual de Governo (EVG), promove-ram no final de fevereiro o primeiro encontro do ciclo de palestras RH em Debate 2015. Com novo for-mato, pautado na apresentação de experiências exitosas de servidores da própria Prefeitura de Belo Hori-

zonte, o RH em Debate deste ano foi aberto pela gerente do Centro de Educação em Saúde (CES), da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Denise Vianna Amador.

Denise é enfermeira, com sólida formação acadêmica e es-pecialista em saúde pública. Ela apresentou aos participantes ações e programas desenvolvidos pela SMSA na promoção de ações de educação permanente, seus desafios e soluções

encontradas pela pasta para prestar um serviço mais humanizado e de melhor qualidade para a popula-ção. “Promover qualidade de vida e cuidar com qualidade são as duas vertentes com as quais trabalhamos. Pessoas cuidando de pessoas”, disse. Para ela, a proposta do encontro é que os servidores possam multiplicar o conhecimento adquirido durante a apresentação entre seus pares. “Compartilhar experiências e ter a

percepção do que foi implantado em outros órgãos também pode ser adotado no meu local de trabalho. Essa é a ideia”, explicou Denise Vianna.

Gerente de Desenvolvimen-to de Recursos Humanos, Marisa Corgosinho explica que essa é uma das propostas dos debates. “Queremos proporcionar reflexões e questionamentos que estimulem o servidor a melhorar a qualidade do serviço prestado ao público a partir das boas práticas apresen-tadas pelos nossos palestrantes”, comentou.

Para a servidora Marce He-lena de Oliveira, que trabalha no Distrito Sanitário de Saúde na Regional Barreiro, “é importante essa interação com outras secre-tarias, pois nos subsidiamos de informações para repassarmos aos nossos gerentes a respeito de

ações, programas e cursos dispo-níveis que poderão contribuir no aperfeiçoamento das atividades do órgão”.

BalançoO RH em Debate teve iní-

cio em 2014, quando realizou nove palestras sobre os diversos subsistemas da área de Recursos Humanos e contou com a partici-pação de 509 gerentes e servidores da área de Recursos Humanos das administrações Direta e Indireta da PBH e gestores da Escola Virtual de Governo. Segundo Marisa Corgo-sinho, o percentual de compare-cimento em todos esses encontros foi de mais de 90% e a avaliação dos participantes superou as metas estabelecidas pela Escola Virtual de Governo. A programação para 2015 é a realização de nove pa-lestras, alcançando 600 pessoas.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de março de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 44,80

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,29

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,44

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,39

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,08

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,53

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,18

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,23

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,16

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,23

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,04 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,62 0,01

Banana caturra 12,00 kg 23,29 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,36 -0,05

Café moído 0,60 kg 8,55 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 119,97 0,01

Farinha de trigo 1,50 kg 4,35 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,23 0,80

Leite pasteurizado 7,50 l 16,94 -0,06

Manteiga 750,00 g 16,81 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,87 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,66 0,18

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,63 2,67

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 539,38(16)

1067,39(23)

870,64(78)

1505,85(123)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 767,51(193)

1065,78(310)

1216,23(481)

2078,04(369)

3 Quartos e 1 banheiro 929,05(75)

1146,54(148)

1386,19(175)

1761,42(78)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1315,09(104)

1410,19(280)

1661,10(570)

2453,30(584)

4 Quartos e até 2 banheiros 2000,00(8)

1427,27(11)

2441,09(57)

3287,29(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(Z)

2283,33(15)

2657,09(66)

4570,72(319)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,50(40)

632,76(29)

830,00(6)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 632,11(19)

785,00(10)

-(3)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 730,00(6)

705,56(9)

-(Z)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 839,01(71)

1025,38(52)

1367,86(14)

4071,43(7)

3 Quartos e 1 banheiro 1114,29(42)

1605,91(22)

1477,78(9)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1462,11(19)

2198,18(33)

3225,56(41)

6333,33(27)

4 Quartos e até 2 banheiros 1931,25(8)

1935,71(7)

-(3)

6450,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3669,23(13)

4656,25(8)

4607,14(28)

9261,03(77)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,32 6,11 3,34

Aquisição de veículos (1) 1,65 2,24 1,83

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,31 1,56

Automóveis Usados multimarcas 1,46 3,31 2,55

Cheque especial (1) 7,85 13,05 10,87

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,62 3,63 1,41

Construção Civil Imóveis na Planta 0,62 3,63 1,12

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 2,85 2,10

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 2,93 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,69 2,10 1,83

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,50 4,65

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,81 0,98 0,92

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,27 3,66 2,83

Capital de Giro (1) 1,44 3,02 2,10

Conta Garantida (1) 2,28 5,15 3,26

Desconto de Duplicatas (1) 1,19 3,17 2,35

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,94

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,81

Fundos de Curto Prazo 0,47 0,72 0,65

Fundos de Longo Prazo 0,66 0,79 0,71

Poupança (5) (1) 0,52

Taxa SELIC (6) (1) 0,97(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Fevereiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de março de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

SMPL

Esquete “Onde Está o Tesouro” foi encenado pelo educador social Flaviano Oureles

Assistente social Daniele Teixeira falou sobre o papel da mulher na sociedade

Autoestima foi valorizada com atividades como massagens, sessão de fotos e dinâmicas

Ger

com

Nor

teFP

MFo

tos:

Chí

ntia

dos

San

tos

Programa Vida Ativa realiza ações recreativas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

Apresentação musical e esquete teatral para as mulheres da Regional Norte

Servidora da Secretaria de Planejamento recebe

homenagem especialPara marcar o Dia Internacional da Mulher, o secretário

municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, e o adjunto de Recursos Humanos, Gleison Souza, ho-menagearam uma das servidoras com mais tempo de serviço na Prefeitura de Belo Horizonte. Clara Odete de Oliveira trabalha para o município desde 1974, como assistente administrativa. Por sua dedicação e empenho durante esses anos, foi escolhida para representar as demais funcionárias nesta data. Ela recebeu um arranjo de flores e um cartão de agradecimento. Lisonjeada com a homenagem, Clara destacou que as mulheres fazem toda a diferença na administração pública municipal e ganham cada vez mais espaço no ambiente de trabalho. “Somos atenciosas e comprometidas e isso se reflete na prestação de serviço”, disse.

As servidoras da Regional Norte participaram de uma ce-lebração pelo Dia Internacional da Mulher. Foram recepcionadas

com flores na sexta-feira, dia 6, e acompanharam uma apresentação musical realizada pelos estagiários da Gerência de Programas de

Transferência de Renda e Geração de Trabalho, Emanuelly Larissa e Alefe Lucas, e um esquete teatral oferecido pelo educador social e responsável pelo desenvolvimento do projeto Arte na Mala, Flaviano Oureles, da Gerência Regional de Proteção Social Básica.

A peça “Onde está o Tesou-ro?” falou sobre a força e a beleza da alma feminina, que vale mais que um tesouro. Flaviano, na pele do pirata Jack Inspiradão, mostrou que apenas uma ostra ferida pode produzir pérolas, pois a produção da pérola nada mais é do que um mecanismo de defesa do animal, quando ocorre a entrada de grãos de areia, parasitas, pedaços de co-ral ou rocha no interior da ostra. O educador fez uma analogia com a vida mostrando como as mulheres conseguem transformar suas dores em alegria, vida e beleza.

Muita beleza e descontração marcaram as ações comemorativas do Dia Internacional da Mulher realizadas pela Secretaria Munici-pal de Esporte e Lazer (Smel), por meio do programa Vida Ativa. Ao todo, 317 mulheres dos núcleos de atividades do programa e do Lar Recanto Feliz (Instituição de Longa Permanência para Idosos) puderam desfrutar de serviços e de

intervenções recreativas.Com o objetivo de valorizar

as peculiaridades do universo fe-minino e desenvolver a autoestima das mulheres que se encontram na terceira idade, a Smel proporcio-nou momentos de socialização das internas do Lar Recanto Feliz com atividades como massagem, sessão

de fotos, penteados, maquiagem e aplicação de perfumes, além de uma dinâmica de reflexão e agra-decimento pela concepção da vida.

Já nos diversos núcleos que estão distribuídos nas regiões Barreiro e Oeste, as analistas de políticas públicas do programa desenvolveram intervenções lú-dicas com o intuito de resgatar as qualidades das usuárias dos equi-pamentos, com declamações de poesias e desfile, que destacou as características do gênero feminino e de seus direitos.

Para a gerente de desen-volvimento do Lazer, Reledy de Souza Maia, é necessário valorizar

as singularidades das mulheres que utilizam o programa. “É im-portante reavivar os grupos que têm sentimentos adormecidos e potencializar o valor da mulher na nossa socie-dade, resgatan-do a autoestima delas, e desen-volver ações de socialização no meio em que elas vivem, mo-tivando o reco-nhecimento do próprio corpo,

através de atividades psicomotoras e de lazer”, disse. Segundo o secre-tário municipal de Esporte e Lazer, Patrick Drumond, o programa Vida Ativa tem um número significativo de mulheres que participam das atividades, o que permite trabalhar, além das datas comemorativas, as demandas sociais das usuárias.

Palestra e temas relacionados ao cotidiano feminino em destaque na

Fundação de Parques Municipais

de cuidados com a pele e bate--papo sobre temas relacionados ao cotidiano feminino. A recepção foi com um café da manhã descontra-ído e a decoração incluiu corações com os nomes de cada uma das servidoras.

As convidadas participaram da palestra “A Felicidade em tem-pos de Facebook”, com Danielle Teixeira Tavares Monteiro, assis-tente social e mestre em Psicologia. A palestrante falou sobre o papel da mulher na sociedade, a relação com a felicidade, as distorções de realidade que o Facebook oferece, o porquê de tanto compartilhar situações e vivências nas redes e a sociedade da depressão. Expli-cou, ainda, que as relações estão se tornando muito virtuais e, com isso, perdemos as vivências so-ciais, o contato com o outro. O dia especial foi marcado também por sessões de automaquiagem, com direito a dicas de limpeza, cuidados com a pele e maquiagem.

As servidoras da Fundação de Parques Municipais (FPM) co-

memoram seu dia com diferentes atividades, incluindo momentos

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 11 de março de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Dan

iel A

lves

Suzi

ane

Fons

eca

Suzi

ane

Fons

eca

Suzi

ane

Fons

eca

Parque é importante espaço de lazer, cultura e educação ambiental da cidade

Instrução Normativa regulamenta o funcionamento do Parque Ecológico da Pampulha

Entrada de bicicletas particulares é permitida e área verde tem horário

de funcionamento estendido

A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte publicou no final de fevereiro a instrução normativa FZB-BH 001/15, que regulamenta o funcionamento do Parque Ecoló-gico da Pampulha (Avenida Otací-lio Negrão de Lima, com entradas pelos números 6.061 e 7.111), importante espaço de lazer, cultura e educação ambiental da cidade.

O documento traz boas novidades para o público, como a permissão da entrada de bici-cletas particulares e a extensão do horário de funcionamento da área verde. Aberto a partir das 8h30, o fechamento do parque agora é diferenciado, dependendo da épo-ca do ano, de modo a possibilitar que os visitantes possam aproveitar melhor a iluminação natural. Nos meses de maio a julho, o parque funciona até às 17h30, enquanto que nos meses de outubro a feve-reiro fecha às 19h e nos meses de março, abril, agosto e setembro, às 18h.

No local é permitido ainda fazer piquenique, praticar esportes na esplanada, soltar pipa de papel (sem o uso de material cortante nas linhas) e pisar ou correr na grama. Por outro lado, a instru-ção normativa define que estão proibidas atividades que possam colocar em risco a integridade física dos usuários, da fauna e da flora do local, como, por exemplo, subir ou amarrar redes, arames,

cordas, cabos ou fios nas árvores, utilizar lagos para banhos ou pesca e usar fogareiros e churrasqueiras. “Ao longo do ano, vamos estudar a infraestrutura necessária para que outras atividades sejam permitidas”, afirmou o presidente da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte, Jorge Espeschit.

Bicicleta para TodosDesde que foi inau-

gurado em 2004, o parque é tido como um dos princi-pais espaços de lazer gratui-to na capital mineira. Uma de suas grandes atrações é o projeto Bicicleta para Todos. Com a apresentação de um documento de identidade, qualquer pessoa maior de 18 anos pode pegar uma bicicleta, que permanece sob seu cuidado por 30 minutos. O equipamento é recomendável para crianças a partir de 4 anos.

Com essa nova nor-ma, que permite a entrada de bicicletas no Parque Ecológico da Pampulha, as mais de 400 mil pesso-as que passam pelo local anualmente são ainda mais estimuladas à prática do esporte.

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