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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
IMPLANTAÇÃO DO MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO (MEG)
PARA MELHORIA DA GOVERNANÇA E QUALIDADE EM PEQUENAS
E MÉDIAS EMPRESAS
Fábio Santiago Athayde
ORIENTADOR: Prof. Nelsom Magalhães
Rio de Janeiro 2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Projetos. Por: Fábio Santiago Athayde
IMPLANTAÇÃO DO MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO (MEG)
PARA MELHORIA DA GOVERNANÇA E QUALIDADE EM PEQUENAS
E MÉDIAS EMPRESAS
Rio de Janeiro 2016
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AGRADECIMENTOS
A Deus primeiramente por ter saúde e poder
desempenhar todas as tarefas e atividades que
gosto e preciso, à minha família pelo apoio e por
estar sempre presente nos momentos alegres e
principalmente, nos momentos mais difíceis, aos
professores pela orientação e por nos ajudarem na
busca por mais conhecimento e aprendizado e aos
colegas de curso pelo companheirismo e por
seguirmos juntos nesse caminho em busca de
crescimento profissional.
4
DEDICATÓRIA
Dedico à minha família que sempre me incentivou
e me apoiou na busca pelo aprimoramento e
crescimento profissional.
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RESUMO
Esta monografia tem como objetivo buscar a excelência da gestão
por meio dos setores da Governança e Qualidade, visando a melhoria e
eficiência das metodologias e processos de pequenas e médias empresas,
onde seus investimentos para tal, sejam baixos e seu retorno devido adoção de
tais metodologias, sejam de curto e médio prazo com resultados satisfatórios,
baseado nas melhores práticas do Modelo de Excelência da Gestão por meio
da realização de um projeto de implantação do SIMEG – Sistema de
Implantação do Modelo de Excelência da Gestão.
Este modelo adota critérios e conceitos fundamentais da excelência
em gestão, o que corrobora com a aplicação de um sistema sólido e evolutivo
de visão sistêmica e técnicas eficazes de avaliação e aprendizado sobre as
forças e oportunidades de melhoria das organizações, permitindo assim, a
identificação de suas falhas de gestão e o realinhamento de suas diretrizes.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada para realização desta monografia foi uma
pesquisa bibliográfica tendo como fonte de consulta, informações obtidas
através da leitura de literaturas especializadas e sites oficiais que abordem o
Modelo de Excelência da Gestão e Gerenciamento de Projetos. As bases para
realização do trabalho foram às referências bibliográficas e experiência
profissional na área de gestão e de auditoria de qualidade baseado no Modelo
de Excelência da Gestão atuando como auditor do PNQ (Prêmio Nacional de
Qualidade).
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Fundamentos da Gerência de Projetos 09
CAPÍTULO II
Fundamentos da Governança e Qualidade 14
CAPÍTULO III
Modelo de Excelência da Gestão 28
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA 41
BIBLIOGRAFIA 42
ÍNDICE 43
ÍNDICE DE FIGURAS 44
8
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa demonstrar as melhores práticas de gestão
de projetos adotadas para a implantação do Modelo de Excelência da Gestão a
fim de aprimorar os processos das empresas principalmente nas áreas de
Governança e Qualidade, seja na Administração de Empresas Públicas e
Privadas no Brasil, as quais vêm passando por algumas transformações e o
grande volume de recursos que os gestores têm a responsabilidade de
administrar necessita de projetos bem elaborados, para que sua execução seja
correta e a finalidade seja atendida
A escolha do objeto de estudo se deu pela importância do tema,
visto que na Gestão de Empresas, os setores sofrem com processos mal
definidos e mal geridos, o que acarreta falta de eficácia e eficiência, gerando
maus resultados e consequentemente, gastos exagerados e desnecessários.
Os itens a seguir fazem uma contextualização dos principais
assuntos relacionados ao referido trabalho, que, na sequência, será descrito
detalhadamente
No capítulo I, é abordado a respeito das noções fundamentais da
gerência de projetos, o capítulo II aborda os fundamentos da Governança e
Qualidade, no capítulo III aborda o Modelo de Excelência da Gestão, no
capítulo IV às melhores práticas do gerenciamento de projetos é estudada
adotando a visão do PMI. A conclusão descreve aplicação e os benefícios das
melhores práticas do gerenciamento de projetos na Implantação de sistemas
como o SIMEG.
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CAPÍTULO I
FUNDAMENTOS DA GERÊNCIA DE PROJETOS
1.1. Gerenciamento de Projetos
As transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas
levaram as organizações a enfrentarem altos níveis de competitividade,
buscando, assim, encontrar novas formas de trabalho e inovação. Nesse
contexto, exige-se cada vez mais que o trabalho seja feito com menos
recursos, o mais rápido possível e com maior qualidade.
No a realidade das empresas de médio e pequeno porte não é
diferente e observa-se que muitas das pequenas empresas de ontem,
tornaram-se referência no mercado devido ao seu crescimento progressivo e
agressivo, pois todas as organizações, independentemente do seu porte, vêm
buscando cada vez mais reestruturar sua gestão com foco competitivo e
voltado para a qualidade.
Segundo o Guia (PMBOK®, Quinta Edição pdf, 2013, p.3), pode-se
resumir o conceito de projetos em três palavras: temporário, progressivo e
delivering (que gera “entregas”).
Seguindo a definição do PMI – Project Management Institute (que
elabora o PMBOK®), a estrutura básica do conceito de projetos relaciona-se
com a percepção clara de um produto a ser entregue (escopo) para um
determinado esforço predefinido. Isso significa que ao iniciarmos um projeto,
deveremos saber quando e o que deverá ser entregue.
1.1.1. Características da Gerência de Projetos
Segundo o Guia (PMBOK®, Quinta Edição pdf, 2013, p.38),
projetos são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida
definido, projetos são blocos de construção no desenho e na execução de
estratégias organizacionais e os projetos são os precursores de produtos,
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serviços e processos organizacionais. Na gerência de um projeto são
postas em prática às funções administrativas tradicionais de planejamento,
organização, motivação, direção e controle.
Para a conclusão bem-sucedida de um projeto, exigem-se tanto
aptidões de liderança, como administrativas.
Os principais resultados de um projeto são o cumprimento dos
objetivos de desempenho técnico, dos custos e de cronograma.
1.1.2. Projetos Versus Operações
As operações são esforços contínuos que geram saídas
repetitivas, com recursos designados para realizar basicamente o mesmo
conjunto de tarefas. O gerenciamento de operações é responsável pela
supervisão, orientação e controle das operações de negócios.
Os projetos exigem atividades de gerenciamento de projetos e
conjuntos de habilidades, enquanto que as operações exigem
gerenciamento de processos de negócios.
Diferentemente da natureza contínua das operações, os projetos
são esforços temporários.
Um projeto é diferente de uma operação, embora tenham alguns
aspectos em comum, tais como:
• Realizados por pessoas.
• Restringidos por recursos limitados.
• Planejados, Executados e Controlados
Entretanto podemos destacar algumas especificidades relativas
a cada um. Veja o quadro abaixo:
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Figura 1 - Especificidades do Projetos Versus Operações segundo David I.
Cleland (2002, p.15)
1.1.3. Contribuições da Gerência de Projetos
Segundo David I. Cleland (2002. p.9), a gerência de projetos
amadureceu como disciplina. Segue-se um resumo das mudanças mais
importantes que aconteceram na gerência de projetos desde seu
surgimento:
1. O reconhecimento de que a gerência de projetos é uma
disciplina por direito próprio, como um ramo de conhecimentos e
aptidões.
2. O descobrimento e o estabelecimento da legitimidade do
desenho organizacional matricial como meio de delegar autoridade,
responsabilidade implícita e responsabilidade assumida para a gerência
dos recursos do projeto.
3. O estímulo e a propagação de associações profissionais
no campo.
4. O desenvolvimento e a difusão do conceito de sistema de
gerência de projetos como um padrão de desempenho para a
administração de recursos de um projeto.
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5. Melhora da produtividade, fornecendo caminho direto para
solução de problemas.
6. Aumento dos lucros com redução de desperdício de
tempo e recursos.
7. Melhores informações para tomada de decisões.
8. Melhora nas comunicações em todos os níveis.
9. Melhor definição do produto e melhor definição dos
próprios requerimentos.
Confiança na entrega no prazo e dentro do preço
1.1.4. Processos de Gerência de Projetos
Segundo a 5ª edição do PMBOK, os projetos são compostos
por processos, que são definidos como uma série de ações que geram
produtos.
Os processos dos projetos são realizados por pessoas e,
normalmente, se enquadram em duas categorias:
• Processos orientados ao Produto (especificação e criação dos
produtos do projeto).
• Processos da Gerência de Projetos (descrição, organização e
trabalho do projeto).
Os grupos de processos estão ligados pelos resultados que
produzem.
O resultado de um geralmente se torna base de início de outro.
Entre grupos de processos centrais essas ligações são repetidas: o
processo de planejamento fornece ao processo de execução um plano de
projeto documentado e, depois, fornece atualizações documentadas ao
plano durante o projeto.
Figura 2 - Rela
edição (2013, p.43).
1.1.5. Áreas
Para o geren
conhecimento: integra
humanos, comunicaçõe
Figura 3 - Área
p.27)
Relacionamento entre os grupos de processos seg
reas do Gerenciamento de Projetos
gerenciamento de projetos, o PMBOK propõ
ntegração, escopo, tempo, custos, qualid
icações, riscos, aquisições e partes interessad
Áreas de Gerenciamento de Projetos segundo Dav
13
s segundo o PMBOK 5ª
propõe dez áreas de
qualidade, recursos
essadas.
David I. Cleland (2002,
14
CAPÍTULO II
FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA E DA QUALIDADE
Segundo os Critérios de Excelência da FNQ (2010. p.102),
Governança é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas
e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre controladores,
proprietários, instâncias de administração, direção e órgãos de controle. As
boas práticas de governança corporativa convertem princípios em
recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e
otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo
para a sua longevidade. Já a Qualidade é a totalidade de características de
uma entidade (atividade e processo, produto), organização e uma combinação
destes, que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas
e implícitas dos clientes e demais partes interessadas
2.1. Teoria da Governança
Acordos corporativos, estatutos e políticas documentas os direitos e
as responsabilidades de cada parte, bem como descrevem como a
organização será dirigida e controlada para assegurar a prestação de contas
aos acionistas, proprietários e outras partes interessadas; transparência nas
operações; tratamento justo de todas as partes interessadas.
A Governança está inserida dentro de um dos conceitos da
Liderança, onde é uma estrutura que leva a governabilidade para dentro da
empresa por meio de processos gerenciais que contribuem diretamente para o
compromisso da organização com a excelência, com a sustentabilidade, com a
transparência e com o aumento do nível de confiança das partes interessadas.
A Governança trata de questões como assegurar a equidade entre
os sócios, mantenedores e proteção dos direitos da partes interessadas;
estabelecimento e atualização dos valores e princípios organizacionais
necessários à promoção da excelência, à criação de valor para todas as partes
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interessadas e ao desenvolvimento sustentável; estabelecimento de regras de
conduta para os integrantes da sua administração e para a força de trabalho e
tratamento das questões éticas, buscando assegurar o relacionamento ético
com concorrentes e com as partes interessadas; identificação, classificação,
análise e tratamentos dos riscos empresariais mais significativos que possam
afetar a imagem e capacidade da organização em alcançar os objetivos
estratégicos e de negócio; deve assegurar como as principais decisões são
tomadas, comunicadas e implementadas promovendo a transparência e
considerando o envolvimento de todos os interessados nos temas tratados;
garantir prontamente a comunicação dos fatos relevantes à sociedade e às
demais partes interessadas e transmitir de forma clara por meio da direção da
empresa a prestação de contas das suas ações e resultados alcançados a
quem a elegeu, nomeou e designou.
2.1.1. O Sistema da Governança
O sistema da governança pode incluir processos como aprovação
dos objetivos estratégicos, avaliação e monitoramento do desempenho do
presidente, planejamento da sucessão, auditoria financeira, estabelecimento de
benefícios e compensações aos executivos, gestão de risco, divulgações e
relatos financeiros. Assegurar a eficácia é importante para a confiança das
partes interessadas e de toda a sociedade, bem como para a eficácia
organizacional.
2.2. Lideranças
Sistemas eficazes devem gerar resultados que atinjam os objetivos
estabelecidos, dentre os quais se inclui, por força dos requisitos normativos, a
melhoria contínua de desempenho
A implementação de sistemas de gestão baseados em padrões
normativos (ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001), seja de forma isolada e
integrada, está fortemente disseminada nas organizações brasileiras. Os
resultados efetivos da utilização desses sistemas são, no entanto, muito
variáveis entre as organizações. A percepção decorrente de nossa experiência
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profissional sugere que a postura da liderança seja o grande diferencial entre
um sistema que efetivamente agregue valor à organização e que seja apenas
mero atendimento a requisitos contratuais e de mercado.
2.2.1. Sistemas de Gestão Normalizados
Tem sido frequente, embora não desejável, a situação em que os
requisitos do sistema de gestão normalizado são apenas sobrepostos às
velhas práticas existentes na organização e não efetivamente integrados à
maneira de gerenciá-la. Essa condição, se existente na fase inicial de um
sistema, não poderá ser mantida no médio e no longo prazos, sob pena de
forte perda de eficácia e eficiência. Para construir um paralelo com essa
situação, imagine-se uma organização que, por forças de mercado, se sente
forçada a se informatizar. Para tanto, compra equipamentos, softwares, treina
todos os empregados, mas continua fazendo seus controles em velhas
planilhas de papel e, de vez em quando, escala alguém para passar tudo para
o computador, deixando evidências de que o novo sistema funciona
perfeitamente. Um completo absurdo, aparentemente, mas que encontra
paralelo na realidade de algumas organizações. Logo, uma vez implementado
um sistema de gestão, a gestão deverá ser feita exclusivamente com o uso
desse sistema.
Sistema de gestão, conforme a NBR ISO 9000:2005, é para
estabelecer política e objetivos e atingir esses objetivos. Deve, portanto, ser
utilizado para alcançar um desempenho superior e, assim, precisará de uma
liderança empreendedora, de efetiva integração com o modo de gerir a
organização e de monitoramento eficaz de seus resultados.
Todos os sistemas de gestão baseados em normas, quando
utilizados individualmente, serão parte do sistema de gestão global da
organização. Mesmo um sistema integrado que abranja qualidade, meio
ambiente, responsabilidade social, segurança e saúde no trabalho ainda será
parte do sistema de gestão global que, em geral, contempla outros elementos,
como gestão financeira, gestão de pessoas, elaboração e desdobramento de
estratégias. Para se obter o maior proveito de sistemas de gestão
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normalizados, estejam implantados individualmente e já constituindo um
sistema integrado, eles deverão integrar-se fortemente à maneira com que os
executivos fazem a gestão da organização. Assim, o planejamento estratégico
da organização, a definição de seus objetivos e metas, a priorização dos
recursos, devem considerar as demandas inerentes aos sistemas de gestão
implementados. Os fóruns instituídos de acompanhamento e redirecionamento
das estratégias devem avaliar a organização como um todo. Os próprios
objetivos e metas instituídos nos sistemas de gestão devem ser um
desdobramento dessas estratégias e permanentemente avaliados como parte
delas.
Os sistemas de gestão normalizados estabelecem um conjunto de
responsabilidades para a alta direção que não foge à lógica do ciclo PDCA e
que deve ser desenvolvido observando o alinhamento já destacado no
parágrafo anterior:
Políticas, objetivos e planos devem ser estabelecidos para o médio e
longo prazos, visando a dar direção à organização e deslocá-la para níveis
superiores de desempenho;
Recursos, na forma de equipamentos, treinamentos, informações,
materiais, serviços e, evidentemente, dinheiro para atender a essas
necessidades devem ser providos, de modo a possibilitar que os objetivos
sejam alcançados;
Resultados devem ser analisados periodicamente, com base em
informações;
Decisões devem ser tomadas, realocando recursos, resolvendo
problemas e removendo obstáculos, na medida em que as necessidades da
organização mudam.
É raro um sistema de gestão deixar de operar adequadamente por
razões técnicas. Em geral, quando isso ocorre, é por razões humanas, pois
muitas vezes os responsáveis por sua implementação não atentam para as
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reações previsíveis das pessoas diante da alteração de sua rotina. Se estiver
impregnado na cultura de uma organização que o melhor modo de agir é deixar
as coisas como estão, haverá dificuldade para operacionalizar um dos
princípios básicos dos sistemas, qual seja, o da melhoria contínua. Se as
pessoas resistirem à mensuração objetiva dos resultados, por temerem
consequências negativas e por entenderem que são elas e não os processos
que estão sendo medidos, será difícil colocar efetivamente em prática o
princípio da tomada de decisão com base em informações.
Cabe, então, aos líderes identificar os gaps entre os princípios dos
sistemas de gestão e a cultura de suas organizações e adotar comportamentos
e ações que contribuam para eliminá-los. Precisam, para isso, compreender
em profundidade os sistemas de gestão e seus princípios. Líderes com
conhecimento apenas superficial dos sistemas constituem-se, em geral, num
forte obstáculo a que esses sistemas atinjam sua máxima eficácia.
É absolutamente compreensível que sistemas jovens, recém-
implementados, tenham ainda limitações em sua eficácia. Mas, na medida em
que amadurecem, devem dar os frutos para os quais foram plantados e
nutridos, e seja, o deslocamento da organização para patamares superiores de
desempenho.
As organizações que possuem sistemas integrados, pelo próprio
tempo necessário para atingir esse estado, devem provavelmente encontrar-se
num grau de maturidade diferenciado. Não estão, contudo, imunes às questões
aqui tratadas.
Sistemas eficazes devem, como já relatado, gerar resultados que
atinjam os objetivos estabelecidos, dentre os quais se inclui, por força dos
requisitos normativos, a melhoria contínua de desempenho. Assim, torna-se
bastante simples efetuar uma primeira avaliação de seu grau de eficácia. Basta
verificar se os resultados vêm igualando e superando os objetivos
estabelecidos e se vêm melhorando ao longo do tempo. O cliente é um ator-
chave para a avaliação de resultados, mas, nas organizações com o sistema
integrado, ele estará acompanhado pela vizinhança, pela sociedade e pelo
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conjunto de empregados. A ênfase na melhoria da satisfação dos clientes e na
conformidade do produto estará acompanhada pela redução contínua dos
impactos indesejáveis do processo produtivo e do produto no ambiente, na
sociedade e nas pessoas que trabalham na organização e em outras partes
interessadas. (Referência URL: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-
entrevistas/artigos/liderancas-diferencial-para-a-eficacia-dos-sistemas-de-
gestao).
2.3. Boas práticas de governança corporativa
Da mesma forma que uma postura de maior respeito e
responsabilidade é crucial para o sucesso das empresas e para a
sustentabilidade, a sociedade deverá atentar para estes aspectos no que diz
respeito às instituições públicas.
A postura de respeito e responsabilidade desenvolvida pela boa
governança corporativa pode inspirar empresas e a sociedade a se alinharem
com a sustentabilidade e buscarem o bem comum. O termo sustentabilidade,
no seu significado mais amplo, implica na preservação da integridade dos
sistemas ambientais e sociais, permitindo a continuidade da existência da vida
como um todo, incluindo os seres humanos.
A ideia de sustentabilidade está embutida na noção de renda, que é
o montante máximo que uma sociedade pode consumir em um ano e ainda
continuar com a possibilidade de consumir o mesmo montante no ano seguinte
- deixando intacta a correspondente capacidade de produzir e consumir. A
capacidade de produzir, por sua vez, está relacionada à noção de capital,
normalmente associado àquele construído pelo homem, que, na verdade,
depende de duas outras formas de capital: o natural, fonte de matéria e energia
e que também gera serviços ambientais, e o social, relacionado à qualidade
das relações entre pessoas e grupos.
Os organismos e grupos de organismos com maior chance de
sucesso na natureza apresentam algumas características comuns: seguem os
princípios de auto-organização, diversidade e interdependência. Nos grupos
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sociais, essas mesmas características se desenvolvem melhor quando há
maior participação, transparência, responsabilidade e prestação de contas,
além de honestidade. Como consequência, o nível de confiança tende a
aumentar, fortalecendo o capital social e otimizando o desempenho do grupo
no curto e no longo prazo. Grupos sociais podem ser tanto uma empresa como
uma comunidade e mesmo a sociedade e muitas das características de
sucesso mencionadas estão ligadas ao que se convencionou chamar, no
jargão empresarial, de boa governança corporativa.
2.3.1. Governança Corporativa
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas são
dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre seus sócios,
conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal.
As boas práticas de governança ajudam a preservar e aumentar o valor da
empresa, facilitam o acesso ao capital e contribuem para a sua longevidade. O
Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC - Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa foi desenvolvido a partir de quatro
princípios básicos: transparência, equidade, prestação de contas e
responsabilidade corporativa.
De acordo com o último princípio, conselheiros e executivos devem
zelar pela longevidade das organizações e incorporar considerações de ordem
social e ambiental na definição dos negócios e operações. Isso implica em uma
visão mais ampla da estratégia empresarial, contemplando um espectro maior
dos relacionamentos e permitindo a antecipação de riscos e oportunidades
antes nem cogitados.
Embora as boas práticas de governança corporativa sejam
necessárias para a viabilidade das empresas, não são suficientes. É preciso
que seus princípios básicos sejam incorporados e implementados em conjunto
com as demais boas práticas de gestão. (Referência URL:
http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/boas-praticas-de-
governanca-corporativa-porta-de-entrada-para-a-sustentabilidade-nas-
empresas).
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2.3.2. A Porta de Entrada
A decisão de aprimorar o sistema de governança corporativa leva as
empresas a um processo de melhoria contínua da qualidade dos
relacionamentos, não apenas entre os provedores de capital, administradores e
órgãos de controle, mas também com as demais partes interessadas,
ampliando sua área de atuação e influência. São otimizados os processos de
tomada de decisão e de sucessão (na empresa e no ambiente de controle
societário), alinhando interesses, reduzindo custos de transação e facilitando o
acesso ao capital, seja por meio de crédito, novos sócios e parceiros.
A adoção da boa governança corporativa permite às empresas
entenderem melhor e respeitarem seu ambiente de atuação de forma mais
abrangente, aumentando o nível de confiança nas relações e funcionando
como uma porta de entrada para a sustentabilidade no ambiente corporativo.
A ideia de sustentabilidade embute um aspecto de ordem ética, pois
tem a ver com escolhas da sociedade como um todo. Da mesma forma que
uma postura de maior respeito e responsabilidade é crucial para o sucesso das
empresas e para a sustentabilidade, a sociedade deverá atentar para estes
aspectos no que diz respeito às instituições públicas. Isto envolve organizações
governamentais mais transparentes, maior prestação de contas em todas as
instâncias do governo, maior possibilidade de cobrança por parte dos eleitores
aos seus representantes e sistemas regulatório e legal alinhados com a
sustentabilidade. São os princípios básicos da boa governança corporativa
inspirando as empresas e a sociedade no seu alinhamento com a
sustentabilidade e na busca pelo bem comum. (Referência URL:
http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/boas-praticas-de-
governanca-corporativa-porta-de-entrada-para-a-sustentabilidade-nas-
empresas).
2.4. Teoria da Qualidade
Qualidade é o grau de utilidade esperado e adquirido de qualquer
coisa, verificável através da forma e dos elementos constitutivos do mesmo e
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pelo resultado do seu uso. A palavra "qualidade" tem um conceito subjetivo que
está relacionado com as percepções, necessidades e resultados em cada
indivíduo. Diversos fatores, como a cultura, modelos mentais, tipo de produto e
serviço prestado, necessidades e expectativas influenciam diretamente a
percepção da qualidade.
2.4.1. A Qualidade da Gestão
Com utilização de indicadores, principalmente os voltados para
definição de estratégias, as empresas desfrutam de um conhecimento profundo
do negócio. Possibilita conhecer o foco de sua atuação. Identificando com
clareza qual é a sua fortaleza, exploram mais os quadros de oportunidades
empresariais, e de outra forma conhecem suas fraquezas, além de preparar-se
contra as ameaças encontradas. Sabendo o foco de atuação, a tomada de
decisão quanto a ações estratégicas, táticas e operacionais são mais
assertivas, o que dará a empresa uma melhor competitividade e fará com que
ela atenda às necessidades e expectativas de seus clientes. Para o
acompanhamento dessas ações determinadas, os indicadores são excelentes
ferramentas, pois refletem a realidade empresarial. Dessa forma, caso ocorra
alguma dificuldade durante a realização das ações, o gestor poderá visualizar
as consequências, e com isso estabelecer mudanças.
2.5. Qualidade Total e Gestão de Processos
O foco da gestão da qualidade era a padronização dos processos de
trabalho e sua análise criteriosa, visando à melhoria contínua. Mais do que
concorrentes, a gestão da qualidade e a gestão de processos são disciplinas
complementares que, se bem conduzidas, podem levar a organização a
alcançar elevados patamares de produtividade e eficácia. Em alguns casos, as
duas disciplinas têm sido gerenciadas como uma atividade única, uma vez que
ambas têm o mesmo objetivo: a melhoria da performance empresarial a partir
da melhoria de seus processos, tornando a administração dos negócios mais
transparente e auxiliando na tomada de decisão e gestão corporativa.
(Referência URL: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-
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entrevistas/artigos/qualidade-total-e-gestao-de-processos-convergencia-e-
alinhamento).
2.5.1. A evolução da Gestão de Processos
Podemos dizer que a Qualidade Total constituiu-se na primeira onda
da gestão de processos, tendo seu início na década de 50, com os professores
Deming e Juran, e ganhando maior força a partir das décadas de 1980 e 1990,
até tornar-se quase uma obrigação das empresas com a divulgação das
normas ISO, série 9000, voltadas ao estabelecimento de regras para a adoção
pelas empresas de um sistema de gestão da qualidade.
O foco da gestão da qualidade era a padronização dos processos de
trabalho e sua análise criteriosa, visando à melhoria contínua dos mesmos.
Dessa forma, as mudanças se concentravam em atividades mais operacionais,
com menor impacto na gestão do negócio, mas que geravam mudanças
rápidas no dia-a-dia de algumas áreas.
A segunda onda da gestão de processos ocorreu em meados da
década de 1990, com os conceitos de reengenharia dos processos,
disseminados principalmente por Tom Davemport e por Michael Hammer. Sua
base estava no redesenho dos processos, a partir da análise das melhores
práticas de mercado, já buscando uma visão multifuncional desses processos,
isto é, o processo que passa por diversas áreas da empresa. As mudanças
proporcionadas pela reengenharia tinham grande impacto no negócio e,
consequentemente, exigiam um tempo maior de implantação com riscos
também maiores. Por estas razões, muitos projetos falharam, levando ao
descrédito muitos trabalhos de processos em andamento.
Porém, foi-se consolidando cada vez mais a importância da gestão
de processos como uma atividade de apoio importante para a gestão do
negócio. Esta terceira onda da gestão de processos busca integrar tanto os
conceitos da melhoria contínua como os conceitos da reengenharia, fazendo
com que os trabalhos de processos não sejam mais vistos como projetos
pontuais de análise, mas sim como um programa contínuo de gestão. Nessa
24
terceira onda, ganha força também a utilização da tecnologia como ferramenta
para auxiliar tanto no mapeamento como também na execução e no
monitoramento do desempenho dos processos.
2.5.2. A Gestão da Qualidade
Os programas de gestão da qualidade têm seu fundamento
principalmente nas normas ISO 9000 que, a partir de sua versão divulgada em
2000. Esta norma promove a adoção de uma abordagem de processo para o
desenvolvimento, implementação e melhoria da eficácia de um sistema de
gestão da qualidade para aumentar a satisfação do cliente pelo atendimento
aos requisitos deste.
A organização deve identificar os processos necessários para o
sistema de gestão da qualidade, monitorar, medir e analisar esses processos e
implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a
melhoria contínua desses processos. Fica claro assim que, ao iniciar um
processo de preparação e certificação pela norma, a empresa está galgando os
primeiros passos para a implementação da gestão de processos. E o principal
ponto de convergência dos trabalhos é um só a análise dos processos com
foco nas necessidades dos clientes e na medição dos resultados para alcançar
os objetivos.
Isso está bem fundamentado também pelo Modelo de Excelência da
Gestão® (MEG) da FNQ, no qual a gestão de processos é um dos critérios
para se implantar este modelo.
Como se vê, tanto os trabalhos de gestão da qualidade como de
gestão de processos convergem para uma mesma maneira de se olhar,
analisar e controlar os processos da empresa. O que muda são somente as
características do trabalho: escopo do processo, metodologias, ferramentas de
análise e mapeamento e tecnologias utilizadas.
Porém, embora com objetivos semelhantes, os programas de
qualidade e processos ainda são conduzidos separadamente nas empresas,
25
estando a Qualidade Total sob responsabilidade normalmente da área da
Qualidade e de Recursos Humanos e a Gestão por Processos sob a
responsabilidade da Manufatura e mesmo da área de Tecnologia da
Informação.
Essa situação nos leva muitas vezes a depararmos com situações
em que o mesmo processo está sendo analisado tanto pela área de qualidade
quanto de processos, envolvendo os mesmos usuários. A tendência, é que
ambas as iniciativas sejam geridas de forma unificada na empresa. Com isto é
possível fazer uma gestão com a visão de todo o portfólio de processos, o que
possibilita a definição de quais processos precisam ser analisados e de que
forma, o que pode envolver projetos como, por exemplo: trabalhos de melhoria
contínua visando eliminar retrabalhos e gargalos; redefinição de processos que
já não estão aderentes às estratégias do negócio; automação de processos, na
busca por maior agilidade e produtividade.
Fica claro que a gestão da qualidade e dos processos são
disciplinas totalmente complementares e têm um papel estratégico para a
organização, devendo ser tratadas com o máximo de seriedade. Se não houver
uma única coordenação na estrutura da empresa sobre elas, deve haver uma
boa comunicação entre as áreas gestoras para que as iniciativas de qualidade
e processos não sejam redundastes.
Implantando os programas de qualidade e processos com
comprometimento e foco nos resultados desejados, mais do que ter sua
operação sob controle, será possível às organizações alcançarem novos
patamares de excelência e a tão desejada satisfação de seus clientes.
2.6. Implantação do MEG para empresas de pequeno e médio
porte
As micro e pequenas empresas no Brasil e no mundo tem
características próprias. São mais ágeis, versáteis, flexíveis e adaptam-se com
26
mais facilidade que as grandes empresas, mas em contrapartida, devido às
limitações próprias de seu porte, em geral têm menos poder de barganha e não
se beneficiam de ganhos de escala.
Por isso mesmo, não se podem reproduzir mecanicamente os
modelos de gestão e de boas práticas empregados pelas empresas de maior
porte. O empreendedor é uma espécie de faz tudo, precisa assumir múltiplas
funções, a distância entre os escalões, se é que o termo é apropriado nesse
caso, praticamente não existe, a hierarquização e departamentalização
também não, o que predomina nas relações é a informalidade, enfim, são
realidades muito distintas.
Da mesma maneira, na grande maioria dos casos, a grande
empresa é mais capacitada, conta com recursos humanos mais treinados e
desenvolvidos que a pequena empresa. É claro que há exceções, como as
pequenas empresas da área de tecnologia, muito bem preparadas.
Essas diferenças determinam que o modelo de excelência de gestão
da grande empresa sofra um ajustamento na hora de ser aplicado ao pequeno
negócio: os fundamentos são os mesmos, mas a maneira de implantação deve
ser diferente. Devido à privilegiada visão de conjunto de que o líder desfruta,
ele tem enorme capacidade de implementação das boas práticas de gestão. A
inovação, por exemplo, que hoje diz respeito mesmo à sobrevivência no mundo
empresarial, pode ser implementada quase que da noite para o dia, pois as
instâncias de decisão praticamente inexistem. Nós, do Sebrae, somos
testemunha da velocidade com que se passa dos testes para a implantação de
inovações nas pequenas empresas, particularmente quando são empresas de
incubadoras, ambiente já propício a essa prática.
O primeiro passo para que a pequena empresa adote as boas
práticas de gestão é a sensibilização do líder, sem dúvida. Quando o pequeno
empresário está convencido de que as boas práticas vão repercutir nos
resultados de seu negócio, que terão impacto direto e positivo em seu
desempenho empresarial, ele vai adotar os fundamentos da excelência em
gestão, e o fará rapidamente.
27
E qual o melhor modo de sensibilizar esse empresário? O exemplo.
É preciso mostrar nas diversas mídias os casos de sucesso, que permitem que
ele faça comparações, que extraia lições para a sua rotina, pois já sabemos
que o pequeno empresário não está interessado em teoria, mas no mundo real,
em saber quais os segredos do desempenho das pequenas e médias
empresas que adotaram boas práticas de gestão.
O passo seguinte é a capacitação desse empresário, por meio de
consultoria assistida e de uma série de iniciativas. No Sebrae, por exemplo, os
fundamentos da excelência em gestão já estão incluídos transversalmente nas
matrizes para capacitação de empresários.
Já está em desenvolvimento pela FNQ e parceiros, módulos
específicos de excelência em gestão para a pequena empresa. O plano é
estabelecer uma escala de empresa que funcione à maneira de degraus rumo
à excelência
O próprio Sebrae adotou em sua gestão os fundamentos e critérios
de excelência, por meio do Geor - Gestão Orientada para Resultados, que
trouxe maior transparência e um formato mais participativo à Instituição.
Todo esse esforço no sentido de capacitar a micro e a pequena
empresa, no entanto, pode esbarrar na legislação brasileira, que foi pensada
para a grande empresa. É preciso simplificar a legislação e desonerar
tributariamente a pequena empresa, iniciativas contempladas pela Lei Geral da
Micro e da Pequena Empresa, que se encontra em tramitação no Congresso
Nacional. A soma desse conjunto de fatores pode se tornar no motor de uma
revolução capaz de, em poucos anos, transformar completamente o cenário
econômico brasileiro, promovendo o ciclo de crescimento que todos
esperamos. (Referência URL: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-
entrevistas/artigos/gestao-na-pequena-empresa).
28
CAPÍTULO III
MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO
O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é o carro-chefe da FNQ
para a concretização da sua missão, que é a de estimular e apoiar as
organizações brasileiras no desenvolvimento e na evolução de sua gestão para
que se tornem sustentáveis, cooperativas e gerem valor para a sociedade e
outras partes interessadas.
Ele possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão,
pontuando processos gerenciais e resultados organizacionais. E, ainda,
proporciona a compreensão do mercado e do cenário local e global onde a
organização atua e se relaciona.
Ao adotar o MEG, a organização alinha seus recursos, identifica os
pontos fortes e as oportunidades de melhoria, aprimora a comunicação, a
produtividade e a efetividade de suas ações, além de se preparar para que os
seus objetivos estratégicos sejam atingidos.
Alicerçado em 13 Fundamentos de Excelência, esses expressam
conceitos reconhecidos internacionalmente e traduzem-se em processos
gerenciais e fatores de desempenho que são encontrados em organizações
classe mundial, e seja, naquelas que buscam, constantemente, aperfeiçoar-se
e adaptar-se às mudanças globais.
Além dos Fundamentos, oito Critérios de Excelência compõem o
MEG e garantem à organização uma melhor compreensão de seu sistema
gerencial, proporcionando uma visão sistêmica da gestão. São características
tangíveis, mensuráveis, quantitativa e qualitativamente, propostas na forma de
questões que abordam processos gerenciais e solicitações de resultados.
A mandala do MEG (que contém os Critérios) simboliza a
organização, que é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo,
com o qual interage e do qual depende, adaptável ao ambiente e sugere uma
visão sistêmica d
http://www.fnq.org.br/av
gestao)
Figura 4 – Mandala do M
3.1. Excelência da G
Para se ating
um conjunto de conceit
que expressam sobre a
Por meio da
melhoria contínua das p
A visão sist
obtenção de identifica
estratégias de uma orga
3.1.1. Pensa
a da gestão organizacional. (refe
.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-exc
do MEG – Critérios de Excelência
ia da Gestão
atingir a excelência da gestão, devemos nos
onceitos fundamentais e estruturados em crité
bre a excelência em gestão.
io da utilização do ciclo PDCL, busca-se o a
das práticas e processos das empresas.
o sistêmica é uma das condições mais ess
entificação e aperfeiçoamento de conceito
a organização.
ensamento Sistêmico
29
(referência URL:
excelencia-da-
s nos basear e seguir
critérios e requisitos
se o aprendizado e a
is essenciais para a
eitos, técnicas e
30
O pensamento sistêmico é o entendimento das relações de
interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem
como entre a organização e o ambiente externo.
3.1.2. Como o Pensamento Sistêmico é Colocado em Prática
As organizações são compostas por uma complexa combinação de
recursos humanos e organizacionais, cujo desempenho pode afetar, positiva e
negativamente a organização em seu conjunto. O pensamento sistêmico é
mais facilmente demonstrado e compreendido pelas pessoas de uma
organização quando esta adota um modelo de gestão e o dissemina de forma
transparente e integrada, mantendo um monitoramento por meio de auto
avaliações sucessivas.
3.1.3. Aprendizado Organizacional
Busca e alcance.de um novo patamar de conhecimento para a
organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de
experiências.
3.1.4. Como o Aprendizado Organizacional é Colocado em
Prática
O aprendizado organizacional deve estar internalizado na cultura da
organização, tornando-se parte do trabalho diário em todos os níveis e em
quaisquer de suas atividades. Preservar o conhecimento que a organização
tem de si própria, sobre a sua gestão e processos, é fator básico para a sua
evolução no cenário produtivo.
A organização deve buscar conhecimento compartilhado e o
aprendizado coletivo. A gestão do conhecimento, apoiada na geração,
codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, valoriza e
perpetua o capital intelectual.
3.1.5. Características do MEG
31
O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é um modelo de
referência e aprendizado que serve para todo tipo e porte de empresa. Suas
principais características são:
- Modelo Sistêmico - Possui um conceito de aprendizado e melhoria
contínua, pois seu funcionamento é inspirado no ciclo do PDCL (Plan, Do,
Check, Learn).
- Não é prescritivo - O MEG é considerado um modelo de referência
e aprendizado, no qual não existe prescrição na sua implementação de práticas
de gestão. O modelo levanta questionamentos, permitindo um exercício de
reflexão sobre a gestão e a adequação de suas práticas aos conceitos de uma
empresa classe mundial.
- Adaptável a todo tipo de organização - O MEG permite às
organizações adequar suas práticas de gestão aos conceitos de uma empresa
classe mundial, respeitando a cultura existente. O modelo tem como foco o
estímulo à organização para obtenção de respostas, por meio de práticas de
gestão, sempre com vistas à geração de resultados que a tornem mais
competitiva.
O Modelo estimula o alinhamento, a integração, o compartilhamento
e o direcionamento em toda a organização, para que atue com excelência na
cadeia de valor e gere resultados a todas as partes interessadas.
Além disso, ao adotar o MEG, os vários elementos da organização e
as partes interessadas interagem de forma harmônica nas estratégias e
resultados, estabelecendo uma orientação integrada e interdependente de
gerenciamento. (Referência URL: http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-
meg/modelo-de-excelencia-da-gestao).
3.1.6. Benefícios ao adotar o MEG
O MEG pode ser aplicado em qualquer tipo de organização. São
diversos os benefícios da adoção do modelo.
32
• Promove a competitividade e a sustentabilidade.
• Proporciona um referencial para a gestão de organizações.
• Promove o aprendizado organizacional.
• Possibilita a avaliação e a melhoria da gestão de forma
abrangente.
• Prepara a organização para participar do Prêmio Nacional da
Qualidade® (PNQ).
• Melhora a compreensão de anseios das partes interessadas.
• Mensura os resultados do negócio de forma objetiva.
• Desenvolve a visão sistêmica dos executivos.
• Estimula o comprometimento e a cooperação entre as pessoas.
• Incorpora a cultura da excelência.
• Uniformiza a linguagem e melhora a comunicação gerencial.
• Permite um diagnóstico objetivo e a mensuração do grau de
maturidade da gestão.
• Enfatiza a integração e o alinhamento sistêmico.
De acordo com uma pesquisa encomendada pela FNQ junto à
Serasa Experian, as organizações que adotam o MEG investem e evoluem
mais financeiramente.
Vale ressaltar que o MEG não é um sistema prescritivo quanto à
ferramenta, à estrutura e à forma de gerir o negócio. Ele estimula a
organização a estar atenta às necessidades e às expectativas das diversas
partes interessadas e utiliza essas informações para formular o planejamento
estratégico e os seus desdobramentos. (Referência URL:
33
http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-
gestao).
3.1.7. Fundamentos e Critérios de Excelência
Os 13 Fundamentos da Excelência são:
1. Pensamento sistêmico;
2. Atuação em rede;
3. Aprendizado organizacional;
4. Inovação;
5. Agilidade;
6. Liderança transformadora;
7. Olhar para o futuro;
8. Conhecimento sobre clientes e mercados;
9. Responsabilidade social;
10. Valorização das pessoas e da cultura;
11. Decisões fundamentadas;
12. Orientação por processos;
13. Geração de valor.
Já os oito Critérios de Excelência são:
1. Liderança;
2. Estratégia e planos;
34
3. Clientes;
4. Sociedade;
5. Informações e conhecimento;
6. Pessoas;
7. Processos;
8. Resultados.
3.1.8. História do MEG
Hoje, o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) reflete a
experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa de diversas
organizações e especialistas do Brasil e do exterior.
Mas antes de ser consolidado como MEG, a FNQ adotava outras
metodologias internacionais. De 1992 a 1996, era utilizado o modelo americano
da Fundação Baldridge da Gestão Qualidade Total. Algumas mudanças foram
feitas no modelo a partir de 1995, mas sempre acompanhando a estrutura do
Malcolm Baldridge National Quality Award, até 2000, quando foi lançada a
primeira versão do MEG, o primeiro modelo genuinamente brasileiro de gestão.
A cada ano, o MEG vem sendo aperfeiçoado por meio do Núcleo
Técnico Critérios de Excelência, da Fundação, que promove a sua atualização
eo coloca na vanguarda dos modelos de gestão. (Referência URL:
http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-
gestao).
3.2. Excelência da gestão nas MPEs
Para manterem-se atualizadas e aproveitar as oportunidades que o
mercado oferece, quase que diariamente, as micro e pequenas empresas
enfrentam o desafio de adotar atividades inovadoras, suprir as necessidades
35
dos clientes, reter talentos, implementar processos e melhorar sua
competitividade. Mas nenhuma ação isolada é suficiente para o sucesso da
gestão, se a organização não internalizar a cultura da busca pela excelência.
Como forma de sensibilizar e incentivar esse processo, a Fundação
Nacional da Qualidade (FNQ) dissemina o Modelo de Excelência da Gestão®
(MEG), que tem como base os fundamentos e critérios de excelência. Com a
adoção do Modelo, as empresas passam a ter uma visão sistêmica da sua
gestão, por meio da análise e implementação constante de oito critérios
(Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e
Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados). Para trazer esses conceitos
à realidade das MPEs, a instituição promove, periodicamente, a atualização e
adaptação de tais critérios para auxiliar organizações de todos os setores a
percorrer esse caminho.
Mais do que apresentar conceitos de alinhamento e estruturação dos
componentes da gestão, o uso do Modelo possibilita às MPEs o exercício da
auto avaliação e a implantação de um programa de busca pela excelência, o
que aumenta a competitividade da empresa, melhora o clima organizacional,
eleva o desempenho financeiro e, principalmente, estabelece uma sistemática
eficiente de gestão dos seus clientes. Além disso, as MPEs alinhadas aos
critérios e fundamentos de excelência tornam-se mais bem preparadas para
superar os desafios e se adaptar às mudanças complexas que afetam o mundo
corporativo.
De acordo com um estudo feito pela consultoria Mckinsey e
replicado no Brasil pela Omni Marketing, a pedido da Fundação Nacional da
Qualidade (FNQ), os negócios e a gestão das organizações devem ser
impactados, nos próximos anos, por cinco forças globais de transformações.
Consideradas as maiores tensões e oportunidades para inovações, tais forças
contemplam o crescimento de mercados emergentes; as alterações
demográficas, a sociedade e a produtividade do trabalho; o fluxo global de
produtos, informações e capital; as mudanças climáticas e a sustentabilidade;
36
além do crescimento do papel dos governos nas economias e na
sustentabilidade ambiental e social.
Diante desse cenário de incertezas e constantes transformações
globais, estruturar a gestão da empresa e se antecipar a essas mudanças
passa a ser primordial para que as MPEs tenham visão de futuro e saibam
identificar seus pontos fortes e oportunidades de melhoria, de forma a
melhorarem a administração do negócio e se tornarem mais competitivas. Gerir
bem o negócio é, enfim, essencial à sobrevivência das empresas. (Referência
URL: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/excelencia-
da-gestao-o-desafio-das-mpes).
3.3. Abordagem Sistêmica na Gestão
A visão sistêmica é a capacidade de conseguir integrar e equilibrar
diferentes fatores variáveis de forma harmônica, como liderança, estrutura
organizacional, cultura corporativa, processo, métricas e indicadores. e seja,
quando operamos esse método de forma disciplinada, aumentamos as
chances de uma ganhar competitividade e performance. Na verdade, as
pessoas também ganham, porque são elas que aprendem a interpretar a
realidade à sua volta.
A abordagem sistêmica da gestão tem se mostrado eficaz para o
entendimento da complexa dinâmica de causas e efeitos, padrões e tendências
emergentes no mundo atual. Ela propõe mecanismos de valorização de
pessoas, criação de redes informais para a transmissão de informação e
conhecimento, ambientes inovadores, visão de futuro e geração de valor,
envolvendo todas as partes interessadas em torno de um objetivo comum.
Pensar uma organização de forma sistêmica é enxergar todas as
relações que fazem parte de sua rede de produção. Empresas se relacionam
de forma interdependente com pessoas, com outras empresas, comunidades,
fornecedores, imprensa, governos, acionistas e com toda a sociedade na qual
atuam. Constroem conhecimento, trocam informação, desenvolvem
37
tecnologias, adquirem matérias-primas, comercializam produtos e serviços,
usam energia, produzem resíduos, criam e recebem impactos.
Assim como qualquer ecossistema, elas também estão sujeitas às
constantes mudanças do ambiente externo e precisam responder às pressões
de modo a garantir o equilíbrio interno e a própria sobrevivência. Por isso,
todos os processos e, principalmente, as pessoas precisam estar integrados e
interagir em torno de um objetivo comum – que pode ser desde o lançamento
de um produto e serviço até a definição da estratégia de negócio.
3.4. Visão Sistêmica de Todas as Áreas de Negócio
Não basta fazer planejamento financeiro, nem fazer planejamento
estratégico. Também não adianta somente criar um ritmo organizacional eficaz
e fazer medições competentes. É preciso levar para toda a organização o que
significa pessoas e processos que fazem parte dela até clientes e a sociedade
propriamente dita padrões de altíssima qualidade que fazem parte de um
modelo de excelência em gestão.
Isso só acontece quando as pessoas envolvidas nos processos têm
uma visão sistêmica do negócio. e seja, quando conseguem literalmente ver a
empresa como um todo, em todas as suas partes, interna e externamente, seja
qual for seu tamanho e setor.
Visão Sistêmica é isto: a forma de entender a organização como
sendo um sistema integrado inclusive à sociedade. Justamente por ser um
sistema integrado, o desempenho de um componente pode afetar não apenas
a própria organização, mas todas as suas partes interessadas.
É importante enfatizar que qualquer organização pode seguir e deve
adotar na prática este conceito, que integra o primeiro - e o principal - dos 12
fundamentos da excelência disseminado pela Fundação Nacional da
Qualidade. São conceitos reconhecidos internacionalmente e se traduzem em
práticas encontradas em diversas organizações competitivas no mundo.
38
Para medir as atividades da organização, o trabalho dos
colaboradores, sua carreira, o planejamento e todos os outros inúmeros passos
do negócio é fundamental definir os processos que o farão funcionar - tanto no
nível financeiro quanto no estratégico e também em relação à especificidade do
próprio negócio. Por meio de indicadores, deve-se consolidar na empresa (ou
no grupo de empresas) um ritmo organizacional único, a ser replicado em todas
as áreas o que será feito, como será feito, quais são as campanhas e ações.
Para se ter uma visão sistêmica da gestão organizacional deve-se
levar em conta o Modelo de Excelência da Gestão® que envolve liderança,
estratégias e planos, pessoas, processos, clientes e sociedade. e seja, ele
alinha de forma harmônica e integrada pessoas com processos voltados para a
geração de resultados e conhecimento para a organização. Esse modelo
também envolve a liderança enquanto negócio e marca, e liderança enquanto
gestor. Exige que a empresa seja capaz de atender as necessidades de seus
clientes, bem como satisfazer as necessidades da sociedade e das
comunidades com as quais interage, sempre agindo de forma ética na busca
da sustentabilidade social, ambiental e econômica. Hoje, já se sabe que não
terá sucesso a organização que não for transparente em todos os públicos e
não se preocupar com as questões ambientais.
Toda empresa, de qualquer porte e setor, pode e deve seguir esse
modelo. Basta entender bem de seu negócio, situar-se no mercado onde atua,
com quem se relaciona, como se relaciona, de que forma e como mede suas
ações e seus resultados. É preciso fazer isso de uma forma sistêmica, com
medições constantes e disseminando essas informações a todas as pessoas
que fazem a organização funcionar. Todos devem entender o que fazem, como
fazem, para que fazem, de um modo integrado e funcional.
Para isso, a organização deve ser ágil e extremamente flexível
quando treinada na metodologia da excelência, mas é preciso haver um
treinamento contínuo na organização. Ela tem de ser excelente no que faz e ao
mesmo tempo aproveitar as oportunidades de mercado.
39
Na verdade, a gestão do negócio tem que ser simples e como já foi
dito serve para qualquer negócio, de qualquer tamanho. É importante
questionar o que se deseja em relação à empresa, quais são as bases de
conhecimento, as estratégias, a excelência do que já é feito, a excelência da
gestão como um todo, a visão disso tudo.
Cabe ainda ressaltar que ninguém sabe tudo, por isso é preciso
sempre melhorar os processos, aplicando ferramentas de gestão, certificações,
benchmarkings e qualquer outro tipo de aperfeiçoamento nesta e naquela parte
da organização. Não adianta a empresa ser ótima apenas em metodologia, e
não conseguir e não manter clientes. Tem que ser ótima no que faz desde o
atendimento ao cliente e as pessoas até nos investimentos em infraestrutura.
Tem que estar sempre no estado da arte da gestão, no nível mais alto de
desenvolvimento, e isso exige uma sintonia fina de toda a organização, todos
os dias.
A visão sistêmica, enfim, é o olhar que permite enxergar de modo
claro cada processo e cada negócio. É a visão do todo, buscando a excelência
naquilo que diz respeito à organização, tanto no que se refere às coisas
tangíveis (produtos, por exemplo) quanto intangíveis (marca, imagem,
talentos), contemplando todas as partes interessadas. (Referência URL:
http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/uma-visao-
sistemica-da-gestao-organizacional).
40
CONCLUSÃO
Diante desse novo mundo, surge a necessidade de abandonar
conceitos até então considerados eficientes, mas que já não respondem às
reais necessidades dos negócios. A sociedade moderna exige organizações
permeadas de valores diferenciados, que precisam ser sistematicamente
incorporados aos produtos e serviços oferecidos ao mercado. Afinal, de
coadjuvantes, as empresas passaram a fazer parte do grupo de protagonistas
das transformações sociais.
Isso não deve ser entendido como conflitante com o principal
objetivo que move uma organização, que é a lucratividade. Ao contrário, a
capacidade de sobrevivência e de geração perene de lucros exige, hoje, que as
empresas agreguem ao benefício financeiro princípios que não se medem
apenas por números. Mas sim por avaliações bem mais complexas, que
envolvem desde o comportamento ético empresarial até a busca de soluções
inovadoras para atender de forma sustentável às necessidades da sociedade,
hoje e no futuro.
O mundo vive uma fase de transição, na qual se torna extremamente
difícil visualizar os desdobramentos e resultados futuros de ações presentes e
locais. Por isso, a gestão empresarial precisa se apropriar de ferramentas e
metodologias que tragam para dentro do ambiente corporativo as capacidades
de detectar rapidamente novas tendências e necessidades, de inovar e se
adaptar de forma contínua e dinâmica, sendo o Pensamento Sistêmico um dos
fundamentos da excelência mais importantes nessa busca pela excelência da
gestão.
41
BIBLIOGRAFIA
ABNT. Apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 2001.
ABNT. Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2001.
ABNT. Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2001.
CLELAND, David I. Gerência de Projetos, revisão técnica de Carlos A. C.
Salles Jr. – Rio de Janeiro. Reichmann & Affonso, 2002
PMI. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos:
Guia PMBOK. 3. ed. Newton Square, PA: Project Management Institute, 2004.
PMI, Project Management Institute. A Guide to the Project Management Body
of Knowledgment (PMBOK Guide). Project Management Institute, 2013.
FNQ, Critérios de Excelência / Fundação Nacional da Qualidade, - São Paulo:
Fundação Nacional da Qualidade, 2009
42
WEBGRAFIA
FNQ. <URL:http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-
excelencia-da-gestao> data de acesso: 02/04/2016.
CICLO PDCA. <URL: http://www.portal-administracao.com/2014/08/ciclo-pdca-
conceito-e-aplicacao.html>
QUALIDADE PMBOK. <URL: http://www.devmedia.com.br/gerenciamento-de-qualidade-com-
pmbok/29207>
43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I FUNDAMENTOS DA GERÊNCIA DE PROJETOS 09 1.1. Gerenciamento de Projetos 09 CAPÍTULO II FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA E DA QUALIDADE 14 2.1. Teoria da Governança 14 2.2. Lideranças 15 2.3. Boas práticas de governança corporativa 19 2.4. Teoria da Qualidade 21 2.5. Qualidade Total e Gestão de Processos 22 2.6. Implantação do MEG para empresas de pequeno e médio porte 25 CAPÍTULO III MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO 28 3.1. Excelência da Gestão 29 3.2. Excelência da gestão nas MPEs 34 3.3. Abordagem Sistêmica na Gestão 35 3.4. Visão Sistêmica de Todas as Áreas de Negócio 36 CONCLUSÃO 40 BIBLIOGRAFIA 41 ÍNDICE 43 ÍNDICE DE FIGURAS 44
44
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Especificidades do Projetos Versus Operações segundo David I.
Cleland (2002, p.15) 11
Figura 2 – Relacionamento entre os grupos de processos segundo o PMBOK
5ª edição (2013, p.43). 13
Figura 3 – Áreas de Gerenciamento de Projetos segundo David I. Cleland
(2002, p.27) 13
Figura 4 – Mandala do MEG – Critérios de Excelência fonte:
http://www.fnq.org.br/images/modelo_excelencia.gif 29
45
ANEXO
Siglas e Verbetes
PDCA – Plan Do Check Act;;
PDCL – Plan Do Check Learn;
MEG – Modelo de Excelência da Gestão;
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade;
GEOR - Gestão Orientada para Resultados;
Governança – é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre
controladores, proprietários, instâncias de administração, direção e órgãos de
controle;
Visão Sistêmica - é o entendimento das relações de interdependência entre os
diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o
ambiente externo.