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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NA LOGÍSTICA HOSPITALAR Por: ANA CRISTINA DA COSTA Orientador Prof. Jorge Vieira Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NA LOGÍSTICA

HOSPITALAR

Por: ANA CRISTINA DA COSTA

Orientador

Prof. Jorge Vieira

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NA: LOGÍSTICA

HOSPITALAR

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de Vendas

Estratégica e Negociação.

Por: Ana Cristina da Costa

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AGRADECIMENTOS

Aos professores do curso,

aos que participaram direta e

indiretamente da pesquisa desta

monografia e aos colegas do curso de

especialização.

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4

DEDICATÓRIA

Dedico a minha família, por

todo o aprendizado de humildade,

perseverança e fé na vida e também aos

profissionais com quem trabalhei e

trabalho neste momento, por todo

aprendizado no decorrer da minha vida

profissional.

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RESUMO

Nesta monografia a logística e seus canais de distribuição serão

tratados com um conceito geral, porém com a abordagem voltada para a área

hospitalar, também chamadas de Organizações Hospitalares (OHs),

ressaltando que em todas as situações, o hospital não é visto como uma

questão médica, e sim como um desafio relacionado à saúde. Por isto, a

Organização Mundial de Saúde estabelece que um sistema de saúde constitui-

se de todas as organizações, instituições, recursos e pessoas que tenham

como principal objetivo melhorar a saúde. Cabe ressaltar que o hospital é

apenas uma das instituições desse sistema, provavelmente a mais visível. De

modo geral, no entanto, considera-se que suas operações fazem parte de uma

complexa cadeia de suprimentos relacionada ao sistema de saúde.

No primeiro capítulo será tratado o conceito, história da logística.

Assim como os detalhes do funcionamento dos seus setores que servem como

base para a indústria, comércio, serviço.

No segundo capítulo será tratado com detalhes e em um formato

direto como é o funcionamento de cada setor logístico na cadeia hospitalar,

que também exige uma complexidade e um diferencial.

METODOLOGIA

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Neste trabalho monográfico, o foco foi explicar como funciona o

processo logístico hospitalar, com suas principais características peculiares,

onde utilizei somente 1 (uma) bibliografia encontrada. Mas, para isto, foi

necessário anteriormente um trabalho de pesquisa bibliográfica na área de

logística e canais de distribuição para que fossem explicados os conceitos e

funcionamento da área estudada. Utilizei livros da minha própria biblioteca e

um outro comprado recentemente.

Escolhi este tema porque é muito pouco tratado e estudado dentro

de um tema tão abrangente quanto a logística. Também aproveitei a minha

experiência na área hospitalar e no momento da decisão do tema, estava

trabalhando com um consultoria em logística hospitalar. Durante o estudo e

elaboração da Monografia não foi consultado nenhuma outra fonte sem ser as

próprias bibliografias mencionadas.

Não tive oportunidade de fazer uma pesquisa de campo ou até

mesmo entrevista, como pensei no começo do tema, devido a agenda dos

responsáveis pela área no hospital.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - História e conceito Logística 10

CAPÍTULO II - Logística Hospitalar 21

CONCLUSÃO 34

ANEXOS 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

ÍNDICE 40

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INTRODUÇÃO

Nos dias atuais com a economia globalizada e competitiva, é

necessário que todas as empresas tenham diferenciais importantes para que

possam continuar neste mercado.

A base de uma organização forte, consolidada e de grande poder,

vem da forma como é administrada; uma administração de qualidade e bem

direcionada desde a área de produção até a entrega da mercadoria ao cliente,

seja ele produto ou serviço. A Administração tem sido considerada tão

essencial porque seus mecanismos englobam todo o contexto da organização

com as suas atividades de Planejamento, Organização, Direção e Controle em

todos os níveis administrativos. Com o aumento da concorrência e de preço

dos produtos e serviços, o papel cada vez mais importante do atendimento e a

satisfação do cliente, o aperfeiçoamento tecnológico da fabricação e as

mudanças sociológicas e comportamentais do consumidor, é necessário que a

empresa esteja em constantes avaliações e transformações ou adaptações.

Os processos atualmente são mais rápidos, eficientes e necessitam

de um custo mais baixo, mesmo que o mercado brasileiro não seja tão

competitivo em relação a tarifas e custos. A qualidade dos serviços e produtos

da empresa são também essenciais nas decisões de compra do consumidor e

do uso de um determinado serviço. Desta forma, a empresa tem que identificar

meios para que tudo isto seja colocado em prática. A otimização de processos

logísticos é fundamental para trazer um ganho de competitividade e em muitos

casos pode até mesmo determinar sua sobrevivência. Mas muitas empresas e

instituições não sabem o quanto perdem por não investirem em seu

departamento de logística e distribuição, na sua capacitação profissional e a

definição correta dos seus canais de distribuição. Os hospitais são sistemas

logísticos complexos que devem ser geridos com o suporte da tecnologia da

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informação, para que os gargalos e restrições sejam identificados a

minimizados pela ação gerencial.

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CAPÍTULO I

LOGÍSTICA: CONCEITO E ÁREAS

A logística há alguns anos atrás tinha o seu conceito voltado

somente para a distribuição de material, ou seja, começava com a produção do

material até o ponto de compra, local de entrega. Com a modernização e

globalização do mercado, surgiu também um novo conceito que é a cadeia de

suprimentos (supply chain).

1.1. História e Conceito da Logística

A logística surgiu na década de 40 como um assunto militar, depois

na década de 50, com a guerra espacial entre a União Soviética e os Estados

Unidos, algumas técnicas passaram a ser adotadas para a gestão logística,

como as técnicas de planejamento. A partir da década de 70, surgiu a

necessidade de um sistema integrado o qual pudesse assegurar o fluxo de

material do fornecedor até o cliente, desenvolvendo assim todas as operações

de fabricação, armazenagem e movimentação. Estes sistemas são os recursos

disponíveis: mão de obra, recursos de produção, máquinas, armazenagem, etc

Com estes recursos será possível desenvolver algumas funções neste sistema

logístico, as quais também dependerão alguns departamentos da empresa ou

instituição, como produção, compras, planejamento. A Logística também faz

com que os custos empresa sejam reduzidos trazendo um ganho de

competitividade à empresa e, em muitos casos até mesmo sua sobrevivência

através de otimização. A empresa entregando um produto em um prazo

menor, está sendo mais competitiva. Movimentando produtos de modo

automatizado, melhora a qualidade do produto, o que é revertido em ganho de

mercado.

Segundo Silva, (1998, p.13)

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Logística é um processo que envolve desde a criação de um

produto até sua venda ao consumidor final. Tudo isso envolve

distribuição, transporte, gestão de demanda, administração de

estoque, abastecimento de centros de distribuição, tudo o que

envolve movimentação de produtos.

Segundo Ballou, (1993, p.23-4)

[...] uma região tende a especializar-se na produção daquilo

que tiver vantagem econômica para fazê-lo. Isto cria um hiato

de tempo e esforço entre matérias-primas e produção e entre

produção e consumo. Vencer tempo e distância na

movimentação de bens ou na entrega de serviços de forma

eficaz e eficiente é tarefa do profissional de logística. Ou seja,

sua missão é colocar as mercadorias ou os serviços certos no

lugar e no instante corretos e na condição desejada, ao menor

custo possível.

1.2. Importância da atividade logística na organização e no

mercado competitivo:

Segundo Moura (1989, p.21)

A logística de nossa economia depende da movimentação e

distribuição de materiais para a fabricação de produtos mais

complexos e da redistribuição do mesmos aos consumidores

finais. Deste modo, a movimentação de materiais tem “valor” e

cria utilidade de tempo e lugar. De qualquer maneira, a

otimização econômica deste sistema é baseada na concepção

de que a melhor movimentação não é a total. Com isto, seus

custos podem ser minimizados.

Movimentar ou estocar materiais é uma atividade extensa e

trabalhosa. Se tivéssemos habilidade para fazer qualquer

coisa, como e onde fazê-la, nós a faríamos e a movimentação

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de materiais não seria um fator de difícil administração

industrial e econômica. Contudo, a tendência geral para a

centralização da produção propicia maior volume de mercado e

destaque à vida urbana, além de impulsionar a movimentação

e o custo de estocagem na economia.

Considerando a movimentação de materiais como uma função

comercial, usamos os termos “Logística Industrial” e “Fluxo de

Materiais” para descrever o movimento através do sistema

econômico. Considerando toda a extensão da concepção

logística, notamos que o nível de movimento se estende, além

das instalações de fabricação; da fábrica ao acionados, a loja,

o controle e o transporte de grande variedade de itens,

incluindo toda a extensão da logística industrial e também a

movimentação de itens não produtivos e não aproveitados.

Consequentemente, é essencial lembrar que a movimentação

de materiais e a estocagem produzem despesas que são

necessárias para a redução dos custos finais.

Segundo Ballou, (1993,p.18-19)

A concepção logística de agrupar conjuntamente as atividades

relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-

las de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento

administrativo.[...] Hoje, as empresas devem realizar as

atividades de transporte, estoques e comunicações como uma

parte essencial de seus negócios, a fim de prover seus clientes

com os bens e serviços que eles desejam. A logística também

tem importância numa escala global. Na economia mundial,

sistemas logísticos eficientes formam bases para o comércio e

a manutenção de um alto padrão de vida nos países

subdesenvolvidos. [...] Muitas vezes, certa região detém uma

vantagem sobre as demais no que diz respeito a alguma

especialidade produtiva. Um sistema logístico eficiente permite

uma região geográfica explorar suas vantagens inerentes pela

especialização de seus esforços produtivos naqueles produtos

que ela tem vantagens e pela exportação desses produtos às

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outras regiões. O sistema permite então que o custo do país

(custos logísticos e de produção) e a qualidade desse produto

sejam competitivos com aqueles de qualquer outra região.

[...] diferenças nos custos de produção podem mais do que

compensar os custos logísticos necessários para o transporte

entre as regiões. Enquanto os Estados Unidos, o Japão e os

membros da Comunidade Econômica Europeia gozam de alto

padrão de vida e trocam mercadorias livremente devido à

eficiência de seus sistemas logísticos, muitas porções do

mundo, como parte do Sudeste Asiático, África, China e

América do Sul, ainda apresentam sistemas de transportes e

armazenagem inadequados para apoiar um comércio

extensivo. Por isso, estes povos são forçados a uma auto

suficiência localizada a um padrão de vida relativamente baixo.

[...] Quanto maior e mais sofisticado for seu desenvolvimento e

quanto mais baratas forem suas movimentações e

armazenagens, mais livre será a troca de mercadorias e maior

será a especialização do trabalho. Sem tal desenvolvimento, o

comércio, assim como o conhecemos, normalmente não

ocorre.

1.3. Definição de Distribuição ou Supply Chain Management

(SCM)

A logística sem um canal de distribuição definido e implantando

não funciona. A distribuição física é a atividade de movimentação da

mercadoria, ou seja, planeja o abastecimento ao cliente final cuidando da

sua estocagem e do transporte. Esta função é o requer o maior custo dentro

da logística devido à estocagem. Quanto menor o estoque, menor será o

custo para a empresa.

No decorrer da abordagem, será visto como se processa a

distribuição, ou seja, o que tem que ser feito para que a mesma ocorra.

Portanto, a importância da distribuição física também é colocar o produto

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certo, no lugar certo e no tempo certo para atender a demanda no menor

tempo possível.

Atualmente, existe um novo conceito para o canal de distribuição

para as empresas, instituições e mercados que é chamado Gerenciamento

da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management - SCM). É a forma

de integrar todos os atores do processo logístico das organizações, levando-

os a colaborarem mutuamente para que a gestão dessa cadeia atinja,

positivamente, o elo final, o mais importante de todos – o cliente, o único

que dispõe de moeda positiva que vai realizar o processo de transformação

de bens e de serviços. Por isto, o SCM é uma orientação estratégica,

resultado da extensão do conceito de Logística Integrada, ou seja, uma

ampliação da atividade logística para além das fronteiras organizacionais,

na direção de cliente e fornecedores na cadeia de suprimentos e mantendo

a ideia de minimização do custo total e de gerenciamento de trade-offs

(conceito já visto anteriormente).

Dentro do conceito de SCM, é fundamental os compradores e

fornecedores serem aliados. O ideal e que aconteçam parcerias do tipo

ganha-ganha, onde as duas partes da cadeia saem ganhando, através da

minimização dos custos da cadeia, em detrimento de um benefício para

uma ou outra parte. Isso visa, por exemplo, impedir que o fornecedor tente

empurrar o estoque para o comprador (ou vice-versa) de modo a minimizar

o próprio custo de carregamento de estoque, o que poderia ser prejudicial

para a cadeia como um todo.

Essas parcerias são viabilizadas através de contratos de longo

prazo, troca frequente de informações acerca dos estoques e das

necessidades de cada parte, rotina de compras mais automatizada através

de processamento eletrônico dos pedidos, entre outras iniciativas.

Resumindo, o SCM é uma abordagem sistêmica de razoável

complexidade, que implica em alta interação entre os participantes, exigindo

a consideração simultânea de diversos trade-offs. O SCM vai além das

fronteiras organizacionais e considera tanto os trade-offs internos quanto os

inter-organizacionais, relativamente a quem deve se responsabilizar pelos

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estoques e em que estágio do canal as diversas atividades deveriam ser

realizadas.

Segundo Ballou, (1993, p.40)

Distribuição física é o ramo da logística que trata da

movimentação, estocagem e processamento de pedidos e dos

produtos finais da firma. Costuma ser a atividade mais

importante em termos de custo para a maioria das empresas,

pois absorve cerca de dois terços dos custos logísticos.

[...] a distribuição física preocupa-se principalmente com bens

acabados ou semi acabados, ou seja, com mercadorias que a

companhia oferece para vender e que não planeja executar

processamentos posteriores. Desde o instante em que a

produção é finalizada até o momento no qual o comprador

toma posse dela, as mercadorias são responsabilidade da

logística, que deve mantê-las no depósito da fábrica e

transportá-las até depósitos locais ou diretamente ao cliente.

1.3.1. Processo de distribuição

Um aspecto chave do atendimento de pedido é o processo de

distribuição que leva o produto ou serviço ao cliente. Três decisões importantes

determinam o projeto e a implementação dos processos de distribuição.

a) Propriedade : a empresa tem um controle maior sobre o

processo se for proprietária ou operá-la, sendo uma

transportadora privada. Mas vale avaliar se os custos que

envolvem a operação não ficarão mais altos. Ao invés disto,

pode contratar uma transportadora e negociar serviços

específicos, como o atendimento de pedido.

b) Seleção de Modal : São cinco os modais de transporte são

caminhão, trem, navio, oleoduto e avião. A escolha deverá ser

baseada nas prioridades competitivas da empresa.

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c) Cross-docking:: É o acondicionamento de produtos em

remessas de entrada, de modo que possam ser facilmente

selecionados em armazéns intermediários para remessas de

saída, tendo por referencia seus destinos finais. Os produtos

são levados do veiculo que chega ao ponto de embarque ao

veiculo que está no ponto de saída sem serem armazenados

no estoque. Assim pode obter operações de baixo custo com

velocidade de entrega.

1.4. Sistemas Logísticos:

1.4.1.Transporte:

Segundo Ballou (1993, p. 113-114)

O transporte representa o elemento mais importante do custo

logístico na maior parte das empresas. O frete costuma

absorver dois terços do gasto logístico. [...] Quando não existe

um bom sistema de transporte, a extensão do mercado fica

limitada ás cercanias do local de produção. A menos que os

custos de produção sejam muito menores que num segundo

ponto de produção, a ponto de a diferença desses custos

contrabalançar os custos de transporte para servir o segundo

mercado, não há grande margem para a competição de

mercador ocorrer. Entretanto, com melhores serviços de

transporte, os custos de produtos postos em mercados mais

distantes podem ser competitivos com aqueles de outros

produtores que vendem nos mesmos mercados. [...]

Transporte barato também contribui para reduzir o preço dos

produtos.

Segundo Dias (1993, p. 141,142)

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Do ponto de vista logístico, quatro aspectos são importantes, a

saber: a) custo de transporte, b) rapidez necessária que se

pretende imprimir à política de transportes, c) consistência do

transporte relacionados os aspectos tempo e número de

operações necessárias ao transporte entre duas localidades, d)

segurança do material transportado, sua proteção e

manutenção.

[...] Para estabelecer suas facilidades de transporte, as

empresas dispõem das seguintes alternativas: a) frota própria,

comprada ou arrendada, b) uso de frota de terceiros, com os

quais se tentará acordos operacionais e preços preferenciais,

c) autônomos.

1.4.2 Armazenagem:

Segundo Ballou (1993, p. 152)

Armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes

essenciais do conjunto de atividades logísticas. Os seus custos

podem absorver de 12 a 40% as despesas logísticas da

empresa. Ao contrário do transporte, que ocorre entre locais e

tempos diferentes, a armazenagem e o manuseio de materiais

acontece, na grande maioria das vezes, em algumas

localidades fixadas. Portanto, os custos desta atividade estão

intimamente associados à seleção desses locais.

[...] Os custos são justificáveis, pois eles podem ser

compensados com os custos de transporte e de produção. Ou

seja, uma empresa pode reduzir seus custos produtivos, pois

seus estoques armazenados absorvem flutuações dos níveis

de produção devido à incertezas do processo de manufatura

ou a variações de oferta ou demanda. Além disso, estoques

podem reduzir custos de transporte, pois permite o uso de

quantidades maiores e mais econômicas nos lotes de

carregamento. A questão é justamente utilizar inventário

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suficiente para o correto balanço econômico entre os custos de

estocagem, produção e transporte.

Segundo Dias (1993, p. 142)

Esta variável, interna, envolve-se em todas as demais variáveis

da embalagem, empilhamento ou “conteinerização”. O objetivo

básico é a menor utilização de manuseio e de movimentos

possível. Assim, potencialmente se ganha eficiência no

sistema. Como os custos envolvidos nesta atividade costumam

ser elevados, recomenda-se estudo apurado e racionalização

dessas variáveis.

1.4.3 Estoque:

Segundo Ballou (1993, p 204,205)

A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro

exige investimento por parte da organização. O ideal seria a

perfeita sincronização entre oferta e demanda, de maneira a

tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto,

como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e

como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a

qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar

a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais

de produção e distribuição.

Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades.

Ou seja, eles: a) melhoram o nível de serviço, b) incentivam

economias na produção, c) permitem economias de escala nas

compras e no transporte, d) agem como proteção contra

aumentos de preços, e) protegem a empresa de incertezas na

demanda e no tempo de ressuprimento, f) servem como

segurança contra contingências.

Segundo Dias (1993, p. 140)

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O objetivo de toda empresa deveria ser, no que tange à política

de estoques, mantê-los sempre no nível mínimo possível,

respeitando-se os objetivos dos consumidores (facilidades de

aquisição no tempo e lugar certos e nas qualidades

desejadas).

Uma política correta de estoques deve sempre levar em

consideração: a) Nível de serviços ao consumidor, b) o mix de

produtos, c) características dos mercados, d) integração dos

transportes, e) desempenho da concorrência.

1.4.4 Comunicação:

Segundo Dias (1993, p. 143)

O recebimento e a transmissão de informações relativas aos

aspectos inerentes à distribuição física são funções das mais

relevantes na prestação de serviço à clientela.

O processamento do pedido do cliente é de grande importância

para o cliente, que o programou, para compras, para o

planejamento e controle da produção, para a política de

estoques, para a contratação de transportes, etc. Portanto, a

definição correta desse fluxo e o controle sobre o mesmo são

fundamentais.

O embarque feito na hora certa traz benefícios para a imagem

do fornecedor, da mesma forma que permite ao cliente realizar

seu planejamento de compras/vendas corretamente. E isto se

faz, em grande parte, graças ao sistema de informações de

que possa dispor a empresa fabricante. `

[...} Tenha-se presente que o sistema de informações relativo

ao fluxo de pedidos (recebidos e entregues), armazenagem,

transporte e estoque é fundamental para o desempenho

eficiente do sistema.

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CAPITULO II

LOGÍSTICA HOSPITALAR

2.1. Conceito

Foi somente nos últimos 30 anos que a logística ganhou maior

importância entre as empresas de serviço; antes disso, a maioria de suas

aplicações era industrial. Até bem pouco tempo atrás, a gestão de

empreendimentos na área de saúde era exercida quase exclusivamente por

profissionais dessa área (médicos, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas,

etc.), sem uma adequada formação ou qualquer experiência de gestão. Os

cursos de graduação em administração hospitalar são recentes. De acordo

com a Federação Brasileira de Administradores Hospitalares, não mais de 20%

do total de hospitais públicos e privados são geridos por administradores que

tiveram uma formação adequada, e claro, também no campo da logística.

(Logística em organizações de saúde, pgs 27-28).

Em termos logísticos, uma organização hospitalar (OH) não é muito

diferente de uma montadora de veículos, por exemplo, ou de uma refinaria de

petróleo. O que as difere é o grau de prioridade atribuído a uma ou outra

atividade. A falta de mecânicos e de materiais para a linha de montagem pode

ser compensada por uma reprogramação da produção. A falta de profissionais

de saúde, de equipamentos e de suprimentos médico-farmacêuticos pode

inviabilizar as atividades de um hospital e causar irreparáveis danos à vida. O

prolongamento desta não pode ser reprogramado como uma linha de

produção. Entretanto, a aquisição, recepção, armazenagem e controle de

estoques e outras atividades correlatas podem ser geridos por meio de

instrumentos e recursos de TI semelhantes.

(Logística em organizações de saúde, pgs 16-17).

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Nos principais centros mundiais, as organizações hospitalares vêm

incentivando os profissionais ligados direta ou indiretamente à prestação dos

serviços de saúde a buscarem ganhos de produtividade na execução desses

serviços. No contexto brasileiro, a precariedade do sistema de saúde pública

acentua as necessidades de busca da eficiência. Alguns dos fatores que

impactam esse objetivo são a limitação orçamentária e a burocracia na

liberação de verbas, tanto para investimento quanto para custeio das

organizações hospitalares. A formação profissional de bons gestores, a

implementação de ferramentas gerenciais e a introdução de novas tecnologias,

visando incrementos em qualidade e produtividade, não são tarefas simples. O

desafio é grande, exigindo consideráveis investimentos e muito empenho. Em

contrapartida, é possível alcançar reduções significativas de custos e

despesas, assim como ganhos na qualidade e confiabilidade dos serviços

prestados. A logística também tem cumprido papel fundamental na gestão

hospitalar, seja na redução de custos, seja no aumento da confiabilidade do

sistema de abastecimento hospitalar.

No campo particular da logística – compras, por exemplo -, as

relações com os fornecedores ainda são objeto de acirrados debates sobre

questões éticas, comerciais e legais. Irregularidades diversas, como

falsificação de medicamentos, excessos terapêuticos, manipulação de prazos

de validade e outras ocorrências similares, tem sido largamente divulgados na

imprensa.

A má gestão publica dos recursos necessários para garantir a

universalidade da prestação dos serviços de saúde ao cidadão, como prevê a

Constituição Federal, favorece a privatização do serviço médico-assistencial a

partir do fortalecimento de empresas seguradoras de saúde, hospitais e

clínicas particulares. Essas empresas investem continuamente na melhoria de

seus processos, a fim de:

Ø Conquistar vantagens competitivas em relação a seus concorrentes;

Ø Obter maiores fatias de mercado;

Ø Reduzir os custos e, consequentemente, auferir maior lucratividade.

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Em suma, seja qual for a fonte de recursos – pública ou privada - , o

objetivo é comum: otimizar/racionalizar os recursos utilizados na prestação de

serviços hospitalares. A motivação é o diferencial: enquanto nos hospitais

privados a motivação advém do desejo/necessidade de reduzir os custos para

auferir maiores lucros e aumentar a competividade, nos hospitais públicos ela

consiste em tentar cumprir as metas de funcionamento com os escassos

recursos orçamentários.

(Logística em organizações de saúde, pgs 26-27).

2.2. Suprimento e Distribuição (Supply Chain Management)

Na cadeia de suprimentos de uma organização de saúde há

características específicas que a tornam complexa. A cadeia interna,

denominada suprimento por alguns autores, ou logística, por outros, trata da

determinação das necessidades em todos os tipos de equipamentos e

produtos, na busca das melhores fontes de fornecimento bem como na

aquisição, transporte e recebimento dos produtos. Abrange também a

localização, armazenagem e gestão dos estoques, o descarte de produtos

inservíveis e outras atividades relacionadas à cadeia interna de suprimento de

produtos e serviços. A complexidade identificada na cadeia a montante existe

igualmente na cadeia interna, como é o caso dos prazos de validade de

medicamentos, do rastreamento da dispensação, dos serviços específicos de

hospedagem, lavanderia e outros. Um caso particular é o das farmácias

hospitalares que funcionam como uma cadeia a parte, porém integrada à

logística ou ao suprimento interno.

Ponto importante a ser considerado, em organizações hospitalares,

é a logística reversa, caracterizada pela ação do gestor com relação aos

produtos descartáveis, que devem ser incinerados no próprio hospital, aos

efluentes, ao lixo hospitalar e às embalagens, que podem retornar para a

montante da cadeia. Todo esse processo reverso deve ser compatível com as

politicas e procedimentos ambientais vigentes.

(Logística em organizações de saúde, pgs 30-31).

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2.3. Nível estratégico

Nesse nível ocorrem os processos relacionados aos objetivos

alcançados pela organização. Em se tratando de uma OH, devemos

estabelecer com precisão o tipo de demanda que devemos atender, o perfil do

nosso cliente. Essa definição também é valida para as organizações públicas,

onde devem existir diferentes níveis de atendimento, desde os hospitais para

operar com grande risco até os postos de saúde periféricos, que poderiam

funcionar como triagem do cliente a ser atendido pelo sistema. A definição

estratégica poderá estar relacionada, também, a especialidade funcional do

hospital.

Outro ponto importante no nível estratégico são as definições de

natureza logística relativas ao canal de suprimentos da OH. Isso envolve

decisões sobre questões como:

Ø Quantas instalações de armazenagem são necessárias na OH ou no

sistema a que ela pertence?

Ø As instalações devem ser próprias ou de terceiros?

Ø Caso seja adotada uma politica de terceirização, esta deve ser total

ou parcial?

Ø Qual o nível de concentração de estoques de peças, componentes,

medicamentos ou outros produtos?

Ø No caso de uma OH com diversas unidades separadas

geograficamente, convém manter um centro de distribuição?

Ø Praticas como cross-docking (concentração e despacho de carga)

devem ser estimuladas para o atendimento da demanda de OH para

determinados itens?

Ø Qual o nível de estoques a ser mantido na OH para o atendimento

das demandas internas?

Ø As farmácias hospitalares devem ter um tratamento diferenciado no

atendimento de suas demandas?

Ø Que recursos de TI devem ser empregados para garantir a

qualidade da dispensação?

Ø Como atuar em relação a logística reversa nas OHs

(Logística em organizações de saúde, pgs 34-35).

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2.4. Nível estrutural ou tático

Esse nível considera a análise acurada dos componentes funcionais

da estratégia logística adotada pela OH, envolvendo compras, estoques,

armazenagem, transporte e distribuição, logística reversa e tecnologia da

informação.

O sistema produtivo (SP) de uma organização hospitalar é a

componente onde são desempenhadas as atividades finalísticas dos serviços

de saúde. Os serviços oferecidos aos clientes do SP resultam da interação

entre os diversos profissionais da área de saúde e da utilização de tecnologias

variadas e de insumos disponibilizados pelos sistema de abastecimento

hospitalar.

Convém fazer distinção entre os conceitos de atividade fim e

atividade meio. A atividade fim é aquela que está ligada à missão de

organização, ou seja, é a atividade principal ou central que justifica a existência

da organização. No caso das OHs, as atividades fim são aquelas diretamente

ligadas ao atendimento das necessidades diagnósticas, terapêuticas e de

recuperação de pacientes. As atividades meio são as atividades de apoio que

não estão diretamente relacionadas com as atividades finalísticas da OH, mas

que possibilitam executá-las com eficiência e eficácia.

O sistema de abastecimento hospitalar (SAH) é o que dá suporte às

atividades desempenhadas no SP. O SAH é responsável pelas atividades

logísticas, aí incluídas, entre outras, a previsão das necessidades, a compra, o

recebimento, a guarda e a gestão dos estoques, e a disponibilização de

insumos – equipamentos, materiais, serviços, medicamentos e outros itens –

para que os profissionais da área de saúde possam prestar serviços aos

pacientes.

O sistema de informação (SI) é responsável pelo processamento,

armazenagem, fluxo e trocas de dados e informações entre os atores que

integram a organização hospitalar. O SI é um dos grandes responsáveis pelo

sincronismo e harmonia que devem existir entre o sistema produtivo e o

sistema de abastecimento hospitalar. Função igualmente importante dos

modernos SIs é a troca de informações em toda a cadeia de suprimentos

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vinculada à OH, incluindo fornecedores, clientes, laboratórios, profissionais de

saúde e outros hospitais.

As funções administrativas (FAs) compreendem, entre outras, as

atividades de contabilidade/finanças; jurídicas; de administração de contratos

de fornecimento e de manutenção hospitalar com terceiros; de cadastramento

e alta de pacientes.

A partir dessa visão estrutural, as funções mencionadas detalham

políticas, diretrizes e estratégias definidas pela alta direção da OH, no nível

estratégico. Assim, cabe a esse nível de planejamento a elaboração

orçamentária, seja em termos de investimento, seja em relação às despesas

operacionais. O processo de elaboração poderá ser descorado para a coleta

de dados, sua análise e consistência devem ficar por conta do documento final

a ser submetido à aprovação do nível superior (estratégico). Organizações

públicas deverão adaptar-se às diretrizes próprias de sua natureza, ajustando-

as, na medida do possível, ao modelo proposto.

Caberá ainda ao nível estrutural detalhar as possibilidades de

execução de uma política de terceirização na área de logística. Em geral,

transportes e armazenagem são as atividades mais indicadas para a adoção

desta prática.

2.5- Nível Operacional:

Este é o nível responsável pela execução das tarefas determinadas

pelo nível estrutural, a partir das políticas e diretrizes superiores. Trata da

aplicação de procedimentos, protocolos e outras medidas que transformem em

resultados as operações logísticas da organização. Por exemplo, a

dispensação de medicamentos e seu respectivo controle devem observar em

todas a OH um protocolo rígido, de modo que se possa medir resultados.

(Logística em organizações Hospitalares, pgs. 36-38)

2.6. Razões para a previsão das necessidades:

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A tecnologia da informação possibilitou às organizações o emprego

de instrumentos eficazes para controlar um de seus ativos mais valiosos: os

estoques. Na OHs , a manutenção dos equipamentos para exames de

pacientes é crucial e depende principalmente dos estoques de peças de

reposição.

Numa OH existem demandas em diversos níveis, a saber: a

demanda global do sistema e as demandas setoriais (farmácias, clínicas,

enfermagem, etc,). Outra demanda importante nessas organizações é a

compra de equipamento para exames, centros cirúrgico e produção de

serviços internos de emergência.

(pgs 43,44)

2.6.1 Conceito de Demanda em uma OH

Demanda é a quantidade de material necessária ao atendimento

dos clientes, relacionada a uma determinada unidade de tempo. Existem

demandas diárias, mensais, trimestrais, anuais e assim por diante.

O conhecimento do tipo de demanda é fundamental porque, para

cada uma delas, deve haver diferentes:

Ø Critérios de formação dos estoques,

Ø Responsabilidades pelas informações para a manutenção de

estoques,

Ø Métodos de controle de estoques,

Ø Índices e parâmetros de avaliação,

Ø Ações gerenciais na decisão sobre manutenção de estoques.

Com base nas suas leis de formação, as demandas podem ser

classificadas como dependentes e independentes.

Demanda Dependente decorre de fato gerador conhecido. Por

exemplo, numa obra bem planejada como a construção de uma nova ala

hospitalar e a montagem dos respectivos equipamentos.

Demanda Independente decorre de fato gerador não conhecido, de

natureza aleatória. O consumo de medicamentos pela população em geral e

numa OH em particular é de natureza independente. O principal objetivo de

qualquer método aplicável à previsão de demandas, principalmente as de

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natureza independente, é reduzir as incertezas; portanto, não existe um

método infalível para prever o futuro da ocupação de uma OH dos preços dos

medicamentos, do consumo, dos tempos de ressuprimento ou de qualquer

outra forma de necessidade. Para simplificar, consideramos duas formas

principais de técnicas de previsão: subjetivas e objetivas.

Técnicas subjetivas envolvem intuição, experiência e julgamento

praticados individualmente ou em grupo. No ambiente hospitalar, a previsão

orçamentária quanto à compra de equipamentos pode ser realizada com o

auxílio de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, engenheiros e outros

profissionais. A experiência desses profissionais que participam regularmente

de congressos e outros encontros profissionais pode auxiliar na escolha de

equipamentos mais adequados às necessidades da OH.

Técnicas objetivas são baseadas em estatísticas, são amplamente

utilizadas na realização de previsões. Estas dependem, basicamente, de dos

fatores: os intrínsecos e os extrínsecos. Os primeiros dizem respeito ao

comportamento usual dos itens de material em relação às operações regulares

da organização. Os fatores extrínsecos são aqueles que modificam o

comportamento das demandas em função de ocorrências externas, tais como

regulação do governo, guerras, retaliações comerciais, etc.

(pgs 44-47)

2.7. Administração de Materiais Hospitalares:

2.7.1. Estoque Hospitalar:

No ambiente das organizações hospitalares, os estoques são um

elemento essencial no atendimento de pacientes. Incluem-se aí estoques de

todos os tipos de materiais, desde medicamentos até itens de uso comum e

baixo custo, como algodão, por exemplo.

Nas organizações prestadoras de serviços, entre as quase se

incluem as OHs, o custo material como parte do produto final não é

financeiramente tão significativo. Entretanto, a criticidade da grande maioria

dos itens é fator que eleva, em geral, a quantidade em estoques e exige

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grande precisão quanto aos dados sobre esses ativos. A falta de um

equipamento de custo relativamente reduzido pode causar perdas, muitas

delas irreparáveis numa organização hospitalar.

Nas OHs, a função dos estoques é operacional e preventiva, não

sendo aplicável a função especulativa, normalmente existente ou desejável em

empresas comerciais.

As organizações hospitalares são altamente dependentes da gestão

dos estoques, já que esta responde pela determinação das necessidades de

reposição dos itens. Por outro lado, como o nível de imobilização de capital

circulante em estoques depende do tempo de demora das aquisições, a função

compras pode contribuir diretamente para a redução dos custos de materiais

numa OH.

(pgs 57-59)

2.7.2. Compras:

A função do setor de compras, perdeu o foco meramente

operacional e assumiu um papel estratégico, particularmente quanto à gestão

estratégica, particularmente quanto à gestão total do fornecimento, segundo

as necessidades organizacionais.

Nas atividades relacionadas à saúde, seja num hospital ou numa

clínica, seja numa indústria de fármacos, os cuidados técnicos costuma ser

redobrados: além do cumprimento de especificações, deve-se dar especial

atenção a aspectos que vão desde os requisitos relacionados à higiene até o

atendimento de normas regidas por organismos como a Anvisa (Agência

Nacional de Vigilância Sanitária), por exemplo.

A determinação da quantidade geralmente é feita por profissional

responsável pelo planejamento de materiais. Ou seja, a área de compras

normalmente recebe as necessidades de insumo devidamente quantificadas

por algum requisitante, com indicação do prazo desejado para a entrega. Cabe

à área de compras realizar a aquisição, coordenando atividades pertinentes à

definição do fornecedor e à determinação dos aspectos comerciais.

2.7.3. Armazenagem

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No setor da saúde, muitos insumos, como matérias-primas,

princípios ativos, excipientes, etc, podem ser vulneráveis a condições severas

de armazenagem. Os fármacos exigem tratamento especial quanto à

armazenagem.

Nos hospitais, a área de armazenagem da maioria dos insumos

utilizados é denominada farmácia hospitalar, que cumpre duas funções

fundamentais. A primeira muitas vezes acumula as responsabilidades de

recebimento com a preparação de medicamentos para a distribuição aos

pacientes em doses individuais devidamente programadas. A segunda função

vital consiste na preparação de medicamentos e materiais de consumo para

posterior utilização. Os materiais de consumo são aqueles destinados à

higiene e limpeza, servindo para a manutenção das tarefas de hospedagem

hospitalar.

No caso de hospitais, merecem atenção especial os aspectos

ligados à padronização na especificação dos itens a serem estocados, visando

maior racionalidade ao longo da cadeia interna. Por exemplo, maior economia

de escala no processo de aquisição, em virtude de maior poder de barganha

com fornecedores; menor quantidade de itens cadastrados, com redução

também das atividades de controle; menor quantidade de material em estoque,

graças à redução na variedade de itens, o que significa menor custo

operacional.

Uma farmácia hospitalar costuma armazenar três tipos de

mercadorias:

Ø Medicamentos de prateleira, em geral artigos descartáveis, incluindo

agulhas, seringas, equipos e demais artigos tipicamente farmacêuticos.

Ø Medicamentos passíveis de controles específicos, como

psicotrópicos e várias famílias de fármacos causadores de dependência

química ou psíquica, que podem requerer a prestação de informações

quantitativas às autoridades da área de saúde.

Ø Artigos refrigerados, como medicamentos, determinados antibiótico

e outros itens sensíveis à temperatura ambiente ou a variações bruscas

de temperatura.

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Todas as farmácias hospitalares são consideradas

estabelecimentos assistenciais de saúde, devendo evidenciar a realização de

atividades como recepção e inspeção de produtos farmacêuticos, bem como

seu armazenamento e controle; distribuição de produtos farmacêuticos,

incluindo a denominada “dispensação”; manipulação, fracionamento e

reconstituição de medicamentos; preparação e conservação de misturas

endovenosas; preparação de nutrição parenteral; diluição de quimioterápicos e

germicidas; controle de qualidade e prestação de informações sobre produtos

farmacêuticos. Também costumam ter estruturas consideráveis, envolvendo

atividades de manipulação e até preparação em escala quase industrial, tanto

em medicamentos como em produtos químicos diversos, além de artigos

correlatos.

Os critérios para armazenagem de insumos para nutrição e

dietéticos devem atender ao convencionado para alimentos e artigos afins,

respeitando-se a quantidade de empilhamento recomendada pelos fabricantes

e a necessidade de temperatura controlada para determinados itens, incluindo

refrigeração, quando necessário, não devendo haver consumo de artigos com

data de validade vencida.

Para armazenagem de insumos para lavanderia hospitalar, tendo

por finalidade o adequado abastecimento de roupa de cama e banho e de

uniformes profissionais, tanto no aspecto quantitativo quanto qualitativo, ou

seja, em condições higiênicas compatíveis coma as finalidades propostas. O

almoxarifado da lavanderia denomina-se rouparia. Nela devem ser

acondicionadas as peças prontas para utilização.

Tanto nos hospitais como em outras atividades no âmbito da

saúde, o setor de manutenção tem como responsabilidades a conservação de

equipamentos em bom estado de funcionamento, preferencialmente por meio

de manutenção preventiva; a execução de consertos, quando requeridos; e a

continuidade ininterrupta da infraestrutura necessária para o bom andamento

das atividades.

2.8. Planejamento de uma ação logística hospitalar –

Transplante de Órgãos:

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A atividade de transplante de órgãos é um dos produtos da

organização hospitalar de ponta. Envolve uma logística complexa, coordenada

em conjunto pela Central de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos

ou Central de Transplantes (CNCDO), e pela Organização de Procura de

Órgãos (OPO). O planejamento geral dos transplantes de órgãos considera, no

mínimo, os seguintes integrantes da cadeia logística, doador, receptor, equipe

médica e hospital do possível doador, CNCDO, OPO e equipe de transplante.

Pesquisa realizada por Ratz (2006) indica que a taxa de insucesso na

realização de transplantes é da ordem de 30% em função da recusa de

autorização da família do doador. Os 70% restantes se devem a problemas de

natureza logística. Em síntese, o referido autor conclui, após consultar amostra

significativa no estado de São Paulo, que realizar transplantes com sucesso é

coordenar atividades de pessoas, equipamentos, materiais, serviços de

transporte e comunicação, bem como outros recurso, de modo que as ações

aconteçam no tempo e nos locais programados. Por trás de um transplante

bem-sucedido estão múltiplos procedimentos, como se pode observar na

cadeia em torno da realização de transplantes mostrada no anexo 2.

O hospital de origem, ao constatar a morte cerebral do possível

doador (ME), notifica a família e a Central de Transplantes (CNCDO). Esta, por

sua vez, notifica a OPO, que envia uma equipe ao hospital de origem e, ao

mesmo tempo, solicita autorização da família para o possível transplante. Em

caso de recusa, notifica a CNCDO e encerra o processo.

Obtida a autorização, inicia-se o complexo processo de realização

do transplante, que exige um planejamento logístico detalhado. Transporte,

armazenagem, energia, comunicações, pessoas e outros recursos são

considerados sob diversas alternativas de realização. O nível de falha nesse

processo deve estar próxima a zero, e a redundância de recursos deverá ser

igualmente praticada.

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CONCLUSÃO:

No decorrer de todo este trabalho, foi mostrado como funciona um

processo logístico com suas definições e funções para que eu pudesse

demonstrar melhor como funciona o mesmo processo numa cadeia hospitalar.

Após todo este estudo e leitura, é natural pensar o porquê nos dias atuais,

muitas empresas ainda não estão automatizadas e tampouco trabalham dentro

do processo logístico e Supply Chain Management. Também temos aquelas

que nestes últimos anos, devido à grande concorrência mercadológica montou

toda a estrutura, área, mas que ainda tem vários gargalos devido a gestão da

mesma. Claro também, que é preciso falar das empresas que investiram,

organizaram, evoluíram no setor de logística. Estas empresas tem um conceito

de qualidade de entrega excelente porque como foi visto neste trabalho, um

setor de logística bem estruturado faz com que o insumo chegue a tempo e da

forma necessária para a produção da mesma, faz com que o produto seja

armazenado, estocado de forma correta, na quantidade justa e eficaz e assim,

faz com que a ponta, que é o cliente, tenha seu produto na hora e da forma

que foi pedido.

No setor hospitalar, a sua gestão não seria muito diferente. A

grande particularidade é que estamos falando de um setor de serviços e que

mais ainda, trata do bem mais precioso que temos, que é a vida humana.

Neste ambiente, a logística não pode e não deve falhar no seu começo que é o

pedido ao fornecedor de forma correta, ou seja, na sua quantidade e prazo.

Depois todo o processo interno, como a armazenagem, um sistema que

funcione completamente ajustado e seus funcionários treinados e capacitados

para que o cliente final, o paciente, seja tratado na hora certa e da maneira

correta.

Sendo assim, espero que este trabalho monográfico sirva para uma

melhor compreensão de todos, assim como foi gratificante para mim.

Melhorando o meu conhecimento onde a prática ou os lugares onde pude

trabalhar, não conseguiram me demonstrar ou aprender tudo isto. Portanto,

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continuo afirmando a importância do setor logístico para qualquer tipo de

empresa ou segmento. Os empresários ou os gestores de uma empresa,

precisam definitivamente enxergar esta importância.

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ÍNDICE DE ANEXOS:

ANEXO 1 FLUXOGRAMA DA CADEIA DE SUPRIMENTO DE UM

COMPLEXO HOSPITALAR

ANEXO 2 FLUXOGRAMA DA CADEIA DE SUPRIMENTO DE UM

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS.

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ANEXO 1:

Fluxograma

Figura 2 (pg. 29) do Livro de Logística em organizações de Saúde

Cadeia de Suprimentos de um Complexo Hospitalar

Como demonstrado na figura abaixo, entre o serviço prestado pela

organização hospitalar e o cliente existem atividades de natureza logística que

demandam um tratamento integrado para que o custo final do serviço seja

minimizado, o que é, em última análise, um dos grandes objetivos da gestão

de cadeia de suprimentos em qualquer tipo de organização

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ANEXO 2

Fluxograma

Figura 4 (pg. 41) do Livro Logística em organizações de saúde

Cadeia de Suprimentos de um Transplante de Órgãos

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

RITZMAN, Larry P.; MALHORTA, Manoj; KAJEWSKI, Lee. Administração de

Produção e Operações.- Brasil : Prentice Hall, 2008;

MOURA, Reinaldo Aparecido. Logística : Suprimentos, Armazenagem e

Distribuição Física. – São Paulo, E.IMAM, 1989.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial : Transportes, Administração de

Materias e Distribuição Física – São Paulo, Atlas, 1993.

DIAS, Sérgio Roberto. Estratégia e Canais de Distribuição – São Paulo, Atlas,

1993.

SILVA, Renaud Barbosa da , PINTO, Geraldo Luiz de Almeida, AYRES,

Antonio de Pádua Salmeron, ELIA, Bruno: Logística em Organização de Saúde

– FGV, 2010.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

(LOGÍSTICA : CONCEITO E ÁREAS 10

1.1 – História e Conceito da Logística 10

1.2 – Importância da atividade Logística na organização e

1.3 – Definição de Distribuição ou Supply Chain

Management (SCM) 13

1.3.1 – Processo de Distribuição 15

1.4. – Sistemas Logísticos 16

1.4.1 – Transporte 16

1.4.2 – Armazenagem 17

1.4.3 – Estoque 18

1.4.4 – Comunicação 19

CAPITULO II

(LOGÍSTICA HOSPITALAR) 21

2.1.- Conceito 21

2.2 – Suprimento e Distribuição

(Supply Chain Management) 23

2.3 – Nível Estratégico 24

2.4 – Nível Estrutural ou tático 25

2.5 – Nível Operacional 26

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2.6 – Razões para a previsão das necessidades 27

2.6.1. Conceito de Demanda em uma OH 27

2.7 – Administração de Materiais Hospitalares 28

2.7.1 – Estoque Hospitalar 28

2.7.2 – Compras 29

2.7.3 – Armazenagem 30

2.8 – Planejamento de uma ação logística hospitalar –

Transplante de Órgão 32

CONCLUSÃO 34

ANEXOS 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

ÍNDICE 40