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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA RISCO DE MERCADO : UM ESTUDO DA INFLUENCIA DOS RISCOS DO MERCADO FINANCEIRO NA GESTÃO EFICAZ DAS EMPRESAS Por: Monica Firmino Marques Orientador Profª . Aleksandra Sliwowska Rio de Janeiro 2015 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RISCO DE MERCADO : UM ESTUDO DA INFLUENCIA DOS

RISCOS DO MERCADO FINANCEIRO NA GESTÃO EFICAZ DAS

EMPRESAS

Por: Monica Firmino Marques

Orientador

Profª . Aleksandra Sliwowska

Rio de Janeiro

2015

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RISCO DE MERCADO : UM ESTUDO DA INFLUENCIA DOS

RISCOS DO MERCADO FINANCEIRO NA GESTÃO EFICAZ DAS

EMPRESAS

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Finanças e Gestão

Corporativa.

Por: Monica Firmino Marques

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AGRADECIMENTOS

A Jesus autor e consumador da minha

fé aquele que opera em nós tanto o

querer como o efetuar.

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a minha mãe pelo

apoio incondicional, a minha querida filha

Maria Eduarda e meu marido Alcimar pela

compreensão nos momentos que me fiz

ausente e por serem meus companheiros

de todas as horas.

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RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo

apresentar um estudo sobre a influencia dos riscos de mercado financeiro na

gestão eficaz das empresas, destacando os riscos mais proeminentes como o

risco de mercado, risco operacional, risco de crédito e risco de liquidez além de

fazem uma breve abordagem a outros grupos de riscos como risco legal, de

conjuntura e imagem. Dando destaque para o risco operacional evidenciando a

sua importância como risco mais eminente de ocorrer nas empresas. Nesse

contexto é feita também uma análise sobre o efeito dominó do risco sistêmico

no Mercado financeiro. Diante do elevado grau de importância que o processo

de gerenciamento de riscos tem dentro das empresas, este estudo apresentará

as principais medidas preventivas que minimizam o impacto dos riscos de

mercado nas organizações. Assim aborda o conceito de risco , os seus

principais tipos , normas e medidas de prevenção para minimizar os riscos,

destacando a importância do gerenciamento do risco como medida de

prevenção e controle dos resultados. A partir desse estudo foi possível

conceituar risco, identificar os riscos mais proeminentes, apontar caminhos

para diminuir ou erradicar os riscos de mercado, afim de minimizar perdas .

Palavra Chave : Risco , Tipos de Risco e Prevenção dos Riscos.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada no desenvolvimento desse trabalho foi

principalmente através de pesquisa bibliográfica tanto em livros quanto em

revistas acadêmicas da área , além de textos e artigos disponíveis na internet.

Na prática esse estudo busca a partir do embasamento teórico

demonstrar alternativas que proporcionem melhores resultados.

A proposta que ao final da leitura se possa vislumbrar e entender o

conceito de risco , os tipos de risco a que o mercado financeiro está suscetível

e a s medidas de prevenção , controle e gestão dos riscos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Risco 11

CAPÍTULO II - Tipos de Risco 15

CAPÍTULO III – Risco Operacional 23

CAPÍTULO III - Risco Sistêmico 29

CONCLUSÃO 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 38

ANEXOS 36

ÍNDICE 39

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INTRODUÇÃO

Mais riscos e ganhos extraordinários ou menos riscos e garantias de

segurança? Pegue os dois.

Alberto Brandão

Risco e Retorno são duas variáveis que andam juntas no Mercado

Financeiro. Segundo Lawrence J Gitman (2002) , O risco pode ser definido

como a possibilidade de perda. Solomon e Pringle citado por Souza (2002,

p.149) afirma que "risco é o grau de incerteza a respeito de um evento.” O

risco está portanto, diretamente ligado à possibilidade de ocorrência de um

evento futuro, esperado, ou não.” (SOUZA, 2002, p.149). Quanto maior a

possibilidade de retorno maior o risco envolvido. Sendo assim o risco

representa uma ameaça a qualquer empresa , as empresas se encontram face

a um dilema como crescer , sem ousar ? o risco pode ser visto desta forma

como uma ousadia em busca do crescimento.

Neste Contexto o Gerenciamento de Riscos é tido como uma

ferramenta de gestão Administrativa para prevenir possíveis perdas

econômicas. É visto como um investimento de Prevenção de Perdas.

Considerando que adequadamente identificados e gerenciados , os riscos dos

empreendimentos não serem bem sucedidos, podem ser reduzidos

significativamente.

Conscientes deste cenário de potencial perdas, as corporações sabem

da importância de atenuar os riscos corporativos através da identificação dos

diferentes tipos de risco a que estão suscetíveis bem como suas possíveis

causas e medidas preventivas de ocorrência desses riscos. Assim medidas

preventivas e contingenciais são fundamentais para minimizar possíveis

resultados negativos. Conhecer para prevenir.

Administrar Riscos é uma das principais preocupações dos agentes

integrantes do mercado financeiro. Destacam se cinco grupos : risco de

mercado, risco operacional, risco de crédito, risco de liquidez e risco

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sistêmico,além de outros que influenciam nos resultados econômico das

corporações como risco legal, risco de conjuntura e risco de imagem.

Para Zamith (2007), o fator mais importante no gerenciamento de risco

é a aceitabilidade do tratamento do mesmo como elemento vital para a gestão.

Tratar o risco significará admitir estar entre assumir ou eliminar a probabilidade

de vir a acontecer o dano, isto é , aproveitar uma oportunidade ou permitir a

existência de uma ameaça. Não se pretende apenas interferir na frequência

da ocorrência, mas também na severidade com que possa atingir o todo. (

ZAMITH, 2007,P63 ).

Visando uma abordagem integrada e holística dos riscos dentro de

uma empresa, o risco sistêmico e seus atenuantes, faz se necessária uma

mobilização de toda a corporação, tendo em vista que os riscos são muitos e

ameaçam todos os ambientes da empresa.

Quanto aos objetivos propostos , será feito um breve estudo sobre os

cinco principais grupos de riscos que permeiam as atividades empresariais,

bem como a importância de se gerenciar os mesmos , para que a empresa não

seja atingida e caso algum dos riscos de fato a aflija,que o impacto seja o

menor possível.

Acredita se que a demanda por profissionais da área deva aumentar

muito devido ao grande desenvolvimento econômico mundial e também por

exigências políticas, tendo em vista que grandes escândalos tem afetado a

economia e a imagem das nações berço dos escândalos, que poderiam ser

evitados ou amenizados se os riscos fossem gerenciados com transparência.

A monografia será composta por cinco capítulos:

No primeiro Capitulo será apresentado o conceito de risco, a

importância do conhecimento dos riscos a que o mercado está suscetível, bem

como a relevância do estudo dos riscos de mercado como ferramenta de

gestão preventiva e eficaz nas empresas.

O segundo capítulo destaca quatro grupos de riscos : risco de

mercado, risco operacional,risco de crédito e risco de liquidez, além de fazer

uma breve abordagem sobre outros tipos de risco que influenciam nos

resultados econômicos das corporações, como o risco legal, risco de

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conjuntura e risco de imagem. Este capitulo trata não só das definições dos

riscos destacados, mas também de ações preventivas que podem ser

utilizadas como medida de gerencia eficaz.

O capitulo três trata da importância do gerenciamento do risco mais

eminente nas corporações: o risco operacional, por estar relacionado a perdas

ou consequências de falhas em processos, de pessoas ou sistemas.

O capitulo quatro destaca o risco sistêmico e seu efeito domino,

retratando como o impacto de um risco sofrido em uma empresa é capaz de

afetar outros setores dentro da empresa .

O quinto é ultimo capitulo será reservado para a conclusão geral.

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CAPÍTULO I

1-Risco

1.1 Conceito de Risco

Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não

pode deixar de correr.

( Peter Drucker)

Solomon e Pringle citado por Souza (2002, p 149 ) afirma que

risco é o grau de incerteza a respeito de um evento . Risco é definido como a

possibilidade de que algum acontecimento desfavorável venha a ocorrer. Mais

especificamente, é a possibilidade de perda financeira. Risco é uma das

principais variáveis que afetam o resultado dos investimentos.

As empresas estão frequentemente se confrontando com situações

que as colocam em situação de risco. Toda empresa quer ter um

desenvolvimento sustentável, todavia, o risco é inerente a qualquer aspiração

de ascensão. O gerenciamento dos riscos são de fundamental importância

para o crescimento seguro e sustentável das empresas. Conhecer para

prevenir.

“O risco está portanto, diretamente ligado a possibilidade de ocorrência

de um evento futuro, esperado, ou não”(SOUZA,2002,p149). O risco é algo

inerente ao negócio, quanto maior o risco maior o provável retorno. Portanto se

não há como empreender sem estar suscetível ao risco, a melhor arma de

defesa neste caso é o conhecimento . Conhecer os riscos a que estão

suscetíveis o mercado, proporciona as corporações encontrar soluções que

minimizam os efeitos negativos dos mesmos : Compreender quais os tipos de

risco de mercado; Porquê eles ocorrem. O gerenciamento deste conhecimento

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preserva as empresas de possíveis quebras não somente financeiras, mas de

imagem como um todo.

1.2 Atitude perante o risco

Uma boa estratégia antes de executar um projeto de qualquer natureza

é elaborar uma estratégia de Trading sensata pensando cuidadosamente na

abordagem em relação ao risco . Afinal, até os investimentos relativamente

seguros podem apresentar algum nível de risco, visto que existe a

possibilidade de perder dinheiro, caso o mercado financeiro sofra alterações.

1.3 Prever Riscos é :

Todo empreendedor via de regra, necessita de um bom gerenciamento

de riscos para a sobrevivência do mercado. Quando a empresa conhece a que

está exposta ela pode encontrar soluções para eliminar possíveis riscos, ou

diminuir o impacto dos mesmos, por isso, é mister ,que a corporação conheça

os tipos de risco ,e os recursos existentes para neutralizar possíveis perdas.

Prever riscos envolve conhecimento dos tipos de risco a que o

mercado está vulnerável e antecipar ações que visem diminuir a incidência

dos riscos bem como o impacto negativo na empresa.

Segundo Santos (2002, p 75) “A empresa está constantemente

exposta a riscos que podem provocar perdas financeiras e até conduzi-las a

quebra . “

Tratar o risco é adotar antes de mais nada, melhores práticas de infra

estrutura política e metodológica de administração . O gerenciamento de riscos

lida com as incertezas que rondam o mercado financeiros, as incertezas são os

riscos.

“Tratar o risco significará admitir estar entre assumir ou eliminar a

probabilidade de vir a acontecer o dano, isto é , aproveitar uma oportunidade

ou permitir a existência de uma ameaça . Não se pretende apenas interferir na

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frequência da ocorrência , mas também na severidade com que possa atingir o

todo”.( ZAMITH ,2007,P63 ).

Assim prever riscos contribui para o crescimento e desenvolvimento

das empresas, à medida que envolve um estudo do mercado , das suas

variáveis , das tecnologias existentes no mercado ,que diminuem os impactos

dos riscos , promove a interação dos diferentes setores da empresa, que

precisam trabalhar juntos para minimizar os efeitos dos riscos , um vez que a

melhor arma para gerenciamento de riscos é o conhecimento.

1.4 Conhecimento um artefato poderoso.

Ao longo da história o homem sempre usou o conhecimento para se

adaptar a diferentes ambientes, é através do conhecimento que o homem

domina o ambiente e interage com o meio tornando muita das vezes a

ameaça em aliado . Foi assim com Santos Dummond até então voar parecia

ser um risco eminente de queda mas se não fosse sua insistência rumo a

vencer aquilo que antes parecia ser uma ameaça, a altura ,hoje não

desfrutaríamos de tão poderosa ferramenta de transporte , o avião . Olhando

por está ótica entendemos que há riscos que são necessários ser enfrentados

para que haja crescimento profissional nas corporações e um grande artefato

neste cenário é o conhecimento.

O Conhecimento dos riscos a que o mercado está suscetível tem sido

uma importante ferramenta para o sucesso das organizações, considerando

que a partir do domínio do saber é possível desenvolver estratégias

competitivas e prever ações que protejam a empresa dos riscos ou que pelo

menos minimizem os impactos .A utilização do conhecimento como estratégia

empresarial tem sido o aliado perfeito para não só prever os riscos mas como

para capacitar todos os setores da empresa para gestão inteligente dos

recursos para uma administração eficaz .

Um artefato poderoso neste cenário de previsão e tratamento dos

riscos é , portanto o conhecimento. O conhecimento é por assim dizer, o

veiculo facilitador de interação do homem com o mundo. Conhecer a natureza

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dos riscos , os fatores que proporcionam sua incidência , as ações preventivas

que minimizam os impactos dos riscos a que o mercado está exposto ,

capacita as empresas a orquestrarem uma série de medidas preventivas , para

não serem suscetíveis aos riscos bem como realizar mudanças que aumentam

as vantagens competitivas diminuindo as margens de risco . O conhecimento

dos tipos de risco a que o mercado está vulnerável além de fornecer

informações sobre os riscos em si abrangem também o conhecimento do

mercado , tecnologias, clientes , concorrentes. O desconhecimento do

gerenciamento dos riscos de mercado já fez inúmeras empresas a amargarem

sérios prejuízos.

“Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio “

( Michael Porter)

A identificação dos riscos visa também mapear os eventos de risco de

natureza interna e externa que possam afetar os resultados positivos das

empresas causando impactos negativos nos resultados, no capital, na liquidez

e na reputação da empresa.

Os processos de gestão de riscos permeiam assim, toda a empresa ,

estando alinhado com os objetivos da empresa, o que se deseja alcançar , e

os riscos que poderão surgir como condição de impedimento para atingir os

objetivos.

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CAPÍTULO II

2. Tipos de Risco

“ Se você não consegue pensar em três coisas que podem dar errado

em seus planos , então há qualquer coisa errada com seu modo de pensar”

(IETEC ,20120)

Uma empresa , seja qual for o ramo, estará exposta a algum tipo de

risco. De acordo com Santos (2002) os riscos podem ser oriundos do ambiente

externo e ou ambiente interno.

Os riscos do ambiente externo provavelmente sejam os riscos mais

perigosos, devido a limitação no controle e a percepção administrativa muita

das vezes focada nos acontecimentos internos. Todavia os riscos internos não

são menos importantes, e se não forem bem gerenciados a empresa pode ser

afetada por vários problemas.

Num mundo caracterizado pela globalização, e no momento em que

vivemos uma crise econômica mundial , as empresas estão suscetíveis a

diferentes tipos de risco , riscos de mercado, de liquidez, operacionais , de

crédito, de imagem de conjuntura são diversos os riscos que cercam o

mercado financeiro. Se não é possível eliminar os riscos é possível reduzir a

incidência através de uma engenharia administrativa que contemple a união do

estudo da natureza dos riscos e o tratamento dos impactos nos resultados das

empresas.

A Seguir será feito um estudo sobre quatro tipos de riscos cuja a

ocorrência tem sido observada como mais eminente: risco de mercado, risco

de crédito, risco de liquidez e risco operacional além de uma breve abordagem

sobre outros tipos de risco que influenciam nos resultados econômico das

Corporações.

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2.1 Risco de Mercado

“ Decisões empresariais sempre comprometem os recursos do

presente com as incertezas do futuro “( Peter Drucker)

O risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrências de

perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições ativas e

passivas detidas pelas instituições financeiras que compõem o conglomerado

financeiro. ( J . P . Morgan )

Sendo assim o risco de mercado abrange os riscos das operações

sujeitas a variação cambial, taxa de juros, preço das ações e dos preços das

mercadorias. Toda variação absurda nos índices e nos preços influencia

diretamente no mercado financeiro.

2.1.1 Categorias de Risco de Mercado:

• Risco de Taxa de Juros :

Representa a perda financeira em função da variação das taxas de

juros, flutuações nas taxas sobre as aplicações e captações no mercado

financeiro em função das políticas de macro economia e turbulência do

mercado.

• Risco de Taxa de Cambio :

Representa a possibilidade de perda financeira em decorrência de

variação na taxa de cambio como descasamento em carteira indexada a

alguma moeda estrangeira;

• Risco de ações/ commodities

Possibilidade de perda em função de mudanças no valor do mercado

das ações/commodities.

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O risco de mercado está então relacionado a variação nos preços de

determinado ativo ou bem . Nesse caso o comportamento do mercado influirá

diretamente no preço , sendo assim uma boa estratégia para a administração

desse risco é estar sempre acompanhando o Mercado.

“ Não é a empresa que define o mercado ,é o cliente .” ( Peter Drucker )

A gestão dos riscos de Mercado está voltada a administração dos riscos

resultantes de variações das cotações de moeda estrangeira , das taxas de

juros, dos preços das ações e dos preços das mercadorias (commodities).

A administração dos riscos consiste em definir um conjunto de princípios,

diretrizes e estratégias , metodologias, limites e responsabilidades aplicáveis no

controle permanente dos riscos , isto é para cada risco de mercado que a

empresa esteja suscetível elaborar um plano de contingência , por exemplo :

Uma boa política de proteção cambial ,para a oscilação das taxas de cambio ,

que representam um risco de perda financeira para agricultores e investidores ,

é o Swap ou Hedge.

• Swap de Taxa de juros: Troca da taxa de juros prefixados por juros pós-

Fixados ( conforme a variação dos CDIS , por exemplo , que é um ativo

financeiro corrigido pela taxa diária de juros ou o inverso , para quem quer

evitar o risco de uma futura alta nos juros.

• Swap cambial: Troca de taxa de variação cambial ( variação do preço do

dólar americano) por taxa de juros pós fixados.

Gerenciar riscos de mercado envolve controlar os limites operacionais de

exposição aos riscos de mercado , como seguros que minimizem o impacto

dos riscos ou protejam de possíveis perdas, o resultado desses estudos devem

ser considerados na tomada de decisões e aplicação do capital de forma

potencializada.

Não tem como se defender de um risco sem estudar o seu progresso,

avanços ,atuações e reflexos na economia. A situação político econômico do

pais é a bussola que norteia o mercado, uma administração saudável envolve

constante verificação da “temperatura” do mercado , não só interno mas

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também externo.Há que se considerar que a empresa que não considera o

panorama social do mercado antes da tomada de decisões , que não utiliza da

informação para se nortear , viverá as consequências de um autismo

empresarial sob pena de não se prevenir para possíveis perdas que poderiam

ser evitadas se a informação fosse utilizada como veículo orientador da

tomada de decisões.

“Em qualquer empresa ,a tecnologia da informação exerce efeitos poderosos

sobre a vantagem competitiva , tanto no custo , quanto na diferenciação”.

(Michael Porter )

2.1.2 Risco Operacional :

“ A estratégia torna as escolhas sobre o que não fazer tão importante

quanto as escolhas sobre o que fazer. “( Michael Porter )

“ A definição de risco operacional, conforme o artigo 2º da Resolução

3.380, do Banco Central é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes

de falha , deficiência ou inadequação de processos internos , pessoas e

sistemas , ou de eventos externos , incluindo o risco legal associado à

inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição bem como

as sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a

indenização por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas

pela instituição . “

A Resolução 3380 do banco Central ,também lista os eventos

considerados como incluídos na definição de risco operacional:

• Fraudes Internas;

• Fraudes externas;

• Demandas trabalhistas e segurança deficiente no local de trabalho;

• Práticas inadequadas relativas a clientes , produtos e serviços;

• Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição;

• Falhas em sistemas de tecnologia da informação;

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• Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento de

atividades;

O investimento em capacitação de pessoal e atualização bem como

a adoção de uma política de SGI- Sistema de Gestão Integrada visam

minimizar os impactos sofridos pelas falhas nos processos operacionais.

O Risco operacional é um tema tão amplo por envolver pessoas ,

processos e tecnologias que será dedicado um capítulo somente para

seu estudo , já que o risco operacional é o risco mais eminente de

ocorrer nas empresas uma vez que envolve pessoas e que empresa

funciona sem o seu ativo vivo , pessoal. O fator humano nas empresas

é com certeza o diferencial nas empresas de sucesso , um denominador

comum entre aqueles que atingiram não só a eficácia, mas também a

eficiência. Não é suficiente a empresa procurar manter seus

funcionários motivados,oferecer a qualidade de vida no trabalho.As

pessoas aparecem como um fator de alta relevância para a

competitividade e , consequentemente , devem ser gerenciados de

forma bastante cuidadosa observando o que pode ser melhorado na

relação pessoal/empresa para que os riscos a que estão suscetíveis

nesse setor sejam mitigados.

2.1.3 Risco de Crédito:

“Quem tem objetivos claramente definidos transformam obstáculos em

etapas “ (Moises Ribeiro)

Risco de crédito é a possibilidade de perdas resultantes pelo não

recebimento de valores contratados junto a clientes em decorrência da

incapacidade econômico-financeira destes mesmos clientes. Podemos

entender como um descasamento de contrapartes ou seja, quando uma das

partes descumpre o combinado e há inadimplência. O risco de crédito trata se

então da possibilidade de não receber o valor principal negociado ,por causa

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da inadimplência, que não pode ser evitada, mas prevenida ou controlada pela

análise de crédito .

Sabemos que crédito envolve riscos, afinal, confiamos na palavra do

cliente e acima de tudo nas provas que ele apresenta. Sabemos também que

as provas muitas vezes podem ser diferentes da realidade vivida por esse

cliente. A falta de cuidado na análise sobre a capacidade de pagamento do

comprador, ou seja, se ele terá condições para saldar a dívida, também pode

ser prejudicial para a saúde da empresa.

O risco de crédito tem sido um grande desafio para a política mundial

vivemos uma geração que vive a banalização do calote onde dever parece ter

se tornado um lugar comum.Para minimizar a incidência e os impactos que

esse risco causa nas empresas e na economia as empresas tem se cercado

de garantias que visam assegurar o pagamento das dívidas e medidas

sancionarias visando coibir e motivar os credores ao pagamento das dividas

mas o fato é que quando os recursos para cumprir os contratos tornam se

escassos não há medida punitiva que sane o problema de forma rápida e

eficaz, na verdade o combustível que faz girar o mercado de crédito é a

liquidez e na falta dela para saldar os compromissos as empresas correm o

risco de não sobreviverem.

2.1.4 Risco de Liquidez :

“ A estratégia torna as escolhas sobre o que não fazer tão importantes

quanto as escolhas sobre o que fazer.”

Michael Porter

Pode ser compreendido como a incapacidade de honrar os

compromissos assumidos em função do desequilíbrio de caixa gerado pelo

descasamento dos prazos de vencimentos.

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Pode se dizer que o risco de liquidez está relacionado ao descasamento

da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de

pagamento destes, ou seja, há um descasamento de fluxo de caixa . O risco

de liquidez reflete a facilidade ou dificuldade de vender um ativo de carteira,

mas é possível fazer com que esse risco trabalhe a favor da empresa . Uma

parte dos investimentos deverá ser direcionado para o longo prazo , para que

se possa aplicar em produtos de menor liquidez , outra estratégia é um

controle eficaz do fluxo de caixa para que a empresa possa gerir seus

investimentos e casar os prazos de recebimentos com pagamentos.

Outros riscos que impactam as empresas:

2.1.5 Risco Legal

Inobservância de dispositivos legais e regulamentos, mudança na

legislação e alterações na jurisprudência.

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2.1.6 Risco de Conjuntura

Mudanças no próprio pais ou de outros países que interferem nas

condições culturais , sociais e econômicas financeiras.

2.1.7 Risco de Imagem

A imagem é o ativo de maior valor da empresa, ela reflete a credibilidade

e confiabilidade da empresa qualquer interferência negativa nesse sentido

pode quebrar uma empresa causando desgaste do nome da instituição em

razão de publicidade , negativa, sendo verdadeiro ou não.

Em síntese, o estudo dos riscos a que o mercado está suscetível torna se

uma ferramenta fundamental não só para o crescimento organizacional das

empresas bem como política de prevenção para evitar os impactos a que o

mercado está suscetível.

A estruturação de uma política comercial personalizada e de qualidade,

por meio de um estudo de mercado, pode ser um grande diferencial entre um

negócio fracassado e um empreendimento de sucesso.

Nesse sentido, ter um conhecimento pleno sobre o mercado, os riscos a

que está suscetível e metodologias que eliminem ou minimizem o impacto dos

riscos nas empresas, torna se matéria essencial para o planejamento e

definição de estratégias e particularidades que tornem as empresas

adequadas à realidade e necessidade do mercado.

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CAPÍTULO III

“Liderar é estabelecer uma sociedade entre o líder e sua gente “

( Ken Blanchard)

3. Risco Operacional

“ Define se como risco operacional a possibilidade de ocorrência de

perdas resultantes de falha , deficiência ou inadequação de processos

internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.Essa definição inclui o

risco legal associado a inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo

conglomerado , bem como as sanções em razão de descumprimento de

dispositivos legais as indenizações por danos a terceiros decorrentes das

atividades desenvolvidas pelo conglomerado.”(J.P. Morgan)

O risco operacional é o risco mais eminente de ocorrer nas empresas

não só , por sua abrangência bem como, pelos subfatores que envolvem. O

risco operacional envolve pessoas, sistemas, processos, eventos internos e

externos e por tamanha extensão torna se mais provável a ocorrência nas

empresas .

Em outras palavras podemos dizer que os riscos operacionais estão

relacionados a erros humanos ou técnicos , acidentes, obsolescência de

equipamentos e regulamentação. Os principais elementos relacionados ao

risco operacional são:

• Falhas humanas

• Fraudes e roubos

• Tecnologia defasada

• Falhas nos processos operacionais das empresas

• Fatores externos não previstos.

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Risco Operacional : Fatores e Subfatores de Risco Operacional

O Comitê da Basiléia (2001) define riscos operacionais como “risco de

perdas diretas ou indiretas resultantes de falhas ou inadequação nos

processos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos”.

Qualquer que seja a definição adotada, o risco operacional não é algo

novo no dia a dia das empresas, pelo contrário ele sempre existiu se partirmos

do pressuposto que não há negocio sem pessoas e pessoas são passiveis de

falhas de ordem humana, estrutural e de caráter. O risco operacional pode

então ser considerado como inerente a operacionalização diária dos processos

empresariais.

Gerenciar riscos operacionais envolve identificar, monitorar, mensurar,

qualificar processos operacionais a fim de minimizar os impactos causados por

esse tipo de risco ou eliminar possíveis perdas.

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Nesse contexto a qualificação da mão de obra pode ser uma das

principais estratégias para prevenir as causas dos riscos operacionais.

3. 1 Categorias de risco operacional:

Para facilitar o estudo destaca se três principais fontes de risco

operacionais internas: pessoas, processos e tecnologias;

3.1.1 Risco Humano ou de Pessoas

Possibilidade de perdas em função de falhas humanas por situações

diversas inclusive falta de fatores éticos. A capacitação profissional, programas

de motivação que visem à promoção interna dos trabalhadores, treinamento

para adequar a empresa as exigências do mercado são estratégias de

gerenciamento de risco operacional, pois criam uma interseção entre os

objetivos da empresa e as expectativas dos trabalhadores. A empresa alcança

seus objetivos e os trabalhadores se sentem motivados a desempenharem

suas funções com mais qualidade.

As empresas, diante da concorrência internacional, das mudanças

tecnológicas e da internacionalização do conhecimento e da informação, se

veem diante de uma situação onde devem estar totalmente atualizadas e

preparadas para o desconhecido��

Temos o conhecimento de que uma empresa é formada por espaço físico,

tecnologia, capital e pessoas. Destes quatro recursos o "homem" sem sombra

de dúvida é o grande diferencial.

Este é o centro de toda organização, ele é o idealizador e realizador de

todas as atividades dentro de uma empresa, por mais que esta seja avançada

tecnologicamente e suas atividades estejam completamente robotizadas, o

homem como único ser pensante, dotado de inteligência e sabedoria, será

capaz de realizar a manutenção e a produção destas máquinas.

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Como a empresa, o homem visa o seu desenvolvimento econômico e,

consequentemente, a elevação de seu nível social. Isto, por sua vez, não será

possível sem aumentarmos as nossas habilidades, sejam elas intelectuais ou

técnicas. Logo, aumentar a capacitação e as habilidades das pessoas é função

primordial do treinamento������

��������O treinamento é uma das responsabilidades gerenciais de maior

importância nos dias de hoje, pois o fim de toda a empresa é ter lucro. Para ter

lucro uma empresa precisa ter clientes satisfeitos que comprem seus produtos

e/ou serviços e, divulguem a sua satisfação para outras pessoas, garantido

assim uma penetração de mercado mais elevada. Para ter clientes satisfeitos,

a empresa deve produzir e/ou fazer algo com qualidade que venha a saciar os

desejos e as necessidades do consumidor. Para ter qualidade em tudo o que

se faz, devem-se ter pessoas qualificadas produzindo, e para ter estas

pessoas, a empresa deve investir na preparação das mesmas através de

treinamentos��

�������Capacitar os trabalhadores nos requisitos básicos necessários a fim de

competir no mercado envolve desenvolver competências, dissemina a cultura,

os valores, a missão, a visão, os objetivos e as metas da organização.

Esse contexto abrange os riscos relativos a falta de fatores éticos, como

fraudes, para esses casos a melhor política é gerenciar e controlar os

processos administrativos. Avaliar permite a empresa identificar se suas metas

estão sendo alcançadas e se o processo operacional está ocorrendo de forma

eficaz.

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3.1.2 Risco de Processos

São os riscos oriundos do uso de modelos inadequados e obsoletos

para a administração da empresa e funcionamento eficaz. Podem ocorrer por

falta de regulamentação interna, falta de capacitação dos funcionários. falta de

controle e administração. A empresa nesse contexto está suscetível a sofrer

sanções por falta de conformidade com as leis trabalhistas e agencias

reguladoras. Investir na capacitação e atualização dos funcionários,

treinamento frequente para atualização dos sistemas é formas de minimizar a

incidência desses riscos.

Uma boa estratégia de combate aos riscos de processos é a adoção de

uma política administrativa de controle de qualidade como a concepção de

SGI- O Sistema de Gestão Integrada é a combinação de processos,

procedimentos e práticas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde

adotados pela organização, visando implementar suas políticas e atingir seus

objetivos indispensáveis para a obtenção de um ambiente de trabalho

saudável.

Entre as ações do SGI, está a busca contínua pela excelência em

qualidade em todos os serviços e a satisfação dos clientes, a capacitação

profissional, o incentivo ao comportamento ético e responsável, o atendimento

as legislações aplicáveis e a preservação do meio ambiente e da integridade

física de seus colaboradores.

3.1.3 Risco Tecnológico

O risco Tecnológico origina se de situações como: falhas no software,

equipamentos, sistemas e dados incorretos inseridos no sistema. Erros de

programação, utilização inadequada de softwares programas todo o tipo de

dano causado pela imperícia e inabilidade no uso da Tecnologia.

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A tecnologia é uma ferramenta que visa à resolução de problemas e a

eficácia da realização da atividade diária, mas quando mal utilizada pode

comprometer o desempenho das empresas submetendo a riscos de forte

impacto como a perda de documentos vitais para o funcionamento da

empresa. A constante atualização dos processos e qualificação dos

funcionários são estratégias usadas para minimizar esses riscos. È

imprescindível a adoção de um conjunto de procedimentos e ações técnicas

metodológicas para minimizar os riscos de má gestão da tecnologia, como

back up constante e atualização e capacitação profissional.

A Constante atualização dos processos e qualificação dos funcionários

são estratégias usadas para minimizar esses riscos. É imprescindível também

a adoção de um conjunto de procedimentos , ações e técnicas metodológicas

que visem medidas como minimizar os riscos de má gestão da tecnologia,

adoção de procedimentos de back up constante dos processos , atualização e

capacitação profissional.

Em suma, conhecer os riscos operacionais, tanto os efetivamente ocorridos

como aqueles possíveis de acontecer, mensurar seu impacto financeiro e

possibilidade de ocorrência, desenvolver ações para sua mitigação e fazer sua

adequada gestão proporcionam as instituições mais segurança para que não

ocorram eventos inesperados que possam interromper seus negócios e afetar

seus resultados.

Um sistema de gestão dos riscos operacionais contribui para o

fortalecimento dos controles internos da instituição e, consequentemente,

aprimora sua governança corporativa, proporcionando aos acionistas,

investidores, reguladores, governo e a sociedade em geral, maior

transparência , melhores informações e segurança sobre a continuidade da

empresa.

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CAPÍTULO IV

4-Risco Sistêmico

“ Em qualquer empresa, a tecnologia da informação exerce efeitos poderosos

sobre a vantagem competitiva, tanto no custo, quanto na diferenciação.”

Michael Porter

As definições de risco sistêmico tem como essência a ocorrência de um

choque capaz de produzir efeitos adversos na maior parte do sistema e da

economia. Todos os investidores e empresas estão expostos ao risco

sistêmico, que pode advir de fatores externos não controláveis, como decisões

políticas, flutuação das taxas de juro, forças da natureza, recessões e

depressões econômicas ou fatores internos como o impacto nas empresas dos

riscos aqui estudados, risco de mercado, liquidez, crédito, operacional, de

imagem, de conjuntura e demais riscos suscetíveis ao mercado.

Sob este enfoque, Bartholomew e Whalen (1995) apresentam o risco

sistêmico como “um evento com efeitos em todo o sistema econômico e

financeiro e não apenas em poucas instituições” Na definição , os participantes

não precisam estar conectados , pois o choque é suficientemente abrangente e

forte para atingir todos indistintamente.

Outras definições são baseadas no efeito da contaminação dos

problemas de um agente para outros, chamado de efeito contágio. O BIS (

1994) define como : “ O risco que o não cumprimento das obrigações de outros

pode gerar uma reação em cadeia de dificuldades financeiras maiores” Nesse

caso considera se a conectividade entre os participantes.

Ambas as definições são aqui consideradas á medida que a crise é

configurada no estresse do risco sistêmico, quando todos perdem a

credibilidade na continuidade do sistema.

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Segundo o economista José Alexandre Scheinkman, da Universidade

Princeton,” Risco sistêmico é o risco de que um choque contra uma parte

limitada do sistema (a falência de uma grande instituição financeira, por

exemplo) se propague por todo o sistema financeiro, levando a uma reação em

cadeia de falências e à quebra do sistema - ou seja, uma crise sistêmica.

O Comitê de Bancos da Basiléia definiu risco sistêmico como sendo

aquele em que a inadimplência de uma instituição para honrar seus

compromissos contratuais pode gerar uma reação em cadeia, atingindo grande

parte do sistema financeiro. Esta definição pressupõe elevada exposição direta

entre as instituições, de modo que a falência de qualquer uma desencadeie um

"efeito cascata" sobre o sistema.

A reação em cadeia pode ocorrer quando um dos riscos de

mercado ocorre e exerce influencia direta sobre outro, provocando o efeito

domino. Uma empresa que sofre as consequências do risco de imagem e tem

sua imagem afetada passa então a sofrer as consequências de todos os outros

riscos , por não conseguir mais firmar contratos , não cumpre os compromissos

(risco de crédito ) por ter sua credibilidade afetada sofre as consequências do

risco operacional porque seu pessoal sente se desmotivado , tantos impactos

terminam ocasionando o risco de liquidez sem contar que a inadimplência da

empresa afetam outras empresas que eram parceiras comerciais causando o

efeito domino; Ou ainda O risco sistemático (ou sistémico) pode ser induzido

através do efeito de propagação. Por exemplo, quando um banco vai à

falência, deixando de honrar os seus compromissos, pode contagiar outras

instituições financeiras e levar assim ao colapso de todo o sistema financeiro e,

consequentemente, do funcionamento de toda a economia.

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Risco Sistêmico

O que vemos atualmente no mercado Financeiro é uma miopia

estratégica sobre o risco sistêmico e seus atenuantes à medida que por

envolver o contágio, dissemina o pânico. Ignorar os sinais não tem sido uma

boa estratégia de gestão para minimizar as consequências do risco sistêmico,

abafar as informações também não. Tal atitude pode ser comparada aquele

que acredita que não será atingido por um Tsuname mesmo estando dentro da

zona de alcance. A prevenção é sempre o melhor remédio para e enfermidade

do sistema.

O risco sistêmico torna necessária uma rede de proteção abrangente

capaz de conter os episódios de pânico .Longe de fazer cair em desuso a

ação coletiva das autoridades publicas,as empresas tem tomado uma postura

de regulação preventiva. O Controle preventivo se desdobra na prevenção de

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comportamentos que podem conduzir não só as crises mas a administração

das crises quando elas estouram.

Em síntese o mercado financeiro está inserido num sistema

econômico que sofre influencias internas e externas, sempre é mais difícil

administrar os riscos externos por estarem muita das vezes fora do controle

das empresas . Controlar os riscos internos no entanto , envolve não somente

conhecer bem o mercado em que a empresa está inserida , o seu pessoal , a

carteira de clientes como também utilizar as novas tecnologias como

ferramentas de gestão de qualidade que minimizam os impactos. O

conhecimento nesse contexto é o diferencial . Cognição e Know How são

armas fundamentais nessa guerra. O conhecimento é o que nos separa dos

animais , é através dele que evoluímos , crescemos , nos desenvolvemos e

sobrevivemos. As noticias do Comercio interior e exterior , a política , são

informações que não podem ser abstraídas do cotidiano sob pena de viver um

autismo Empresarial e as suas consequências . A Globalização poderá e

deverá ser usada como ferramenta de atualização das empresas , as noticias

informações que ocorrem no mercado exterior e interior , devem ser

consideradas e utilizadas na atualização e gerenciamento das mudanças que

devem ser inseridas neste organismo vivo chamado empresas para a sua

manutenção .

A defilção de Michael Aglieta , sintetiza bem esse estudo sobre o risco

sistêmico.

“Em um universo Econômico martelado incansavelmente pela opinião

financeira, a política monetária está no posto de comando. E Ela que totaliza

os efeitos de todos os outros aspectos da política econômica sobre o equilíbrio

macro econômico. Mas a distancia entre sua eficiência e sua impotência não é

instrumental- ela é estratégica. A política monetária avalia a resultante das

tensões que atravessam a sociedade e são expressas pelas inquietações

financeiras. Ela conseguirá fazer com que essas tensões se mexam para

mantê las aquém de limites críticos caso saiba propor uma visão evolutiva do

futuro que obtenha uma ampla adesão .”

Michel Aglietta

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CONCLUSÃO

“ A inovação sempre significa um risco . Mas ir ao supermercado de carro para

comprar pão também é arriscado. Qualquer atividade econômica é de alto

risco e não inovar - isto é , preservar o passado- é muito mais arriscado do que

construir o futuro”

Peter Drucker.

“Existem riscos que não devemos jamais correr e os riscos que não

podemos nunca deixar de correr” Peter Drucker

De fato viver é correr riscos. Em regra não se vai a lugar algum sem que

se corra riscos. A questão é que correr riscos envolve também pensar na

prevenção dos riscos , na análise dos riscos que vale a pena correr e daqueles

que não fazem nenhum sentido serem assumidos.

Da mesma forma que viver é correr risco, viver também é tomar medidas

de prevenção contra esses riscos , de outra forma corre se o risco de tornar se

Kamikase. Da mesma forma , as empresas sempre se deparam com

incertezas sobre o futuro . O risco é um componente real que influi diretamente

no retorno das empresas. Nesse sentido , torna-se imprescindível a sua

identificação e gerenciamento eficaz, utilizando todas as ferramentas de

prevenção , mensuração, identificação e mitificação dos riscos de mercado.

Com a globalização o mercado dispõe hoje de um ambiente rico em

oportunidades e aprimoramento de ferramentas e técnicas de gestão de risco,

o que possibilita as empresas uma política de prevenção dos impactos

ocasionados pelos risco cada vez maior.

Gerenciar Riscos, mais que uma atitude decisória, é um processo muito

importante que deve considerar a análise/conceituação/ atualização

frequente dos riscos .

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O que não é medido não é controlado. Por mais que pareça um clichê

corporativo, em matéria de análise de riscos, as empresas ainda têm muito a

evoluir e a aprender sobre o valor da previsibilidade.

O risco não medido pode atingir, em cheio, o caixa da empresa. Se isto

ocorrer, é preciso acender logo a luz amarela e tomar providências imediatas.

Riscos mal administrados têm grande probabilidade de gerar custo financeiro,

encarecer a operação, tirar eficiência e diminuir as margens, provocando o

ingresso em um ciclo de crise que pode não ter saída ou a saída ter um

altíssimo custo.

Grande parte das empresas adota o modelo que estrutura ou centraliza

sua área de risco voltada unicamente para a esfera financeira. Com o olhar

unilateral acaba avaliando apenas os números e acompanhando somente

indicadores de mercado. A análise feita sob este enfoque é míope ,porque não

leva em conta a complexidade e conectividade do mundo atual , como vimos o

mercado não está suscetível a apenas um tipo de risco mais a variados e

suscetível até mesmo de enfrentar o efeito dominó dos riscos.

Não podemos esquecer que a economia está globalizada e as avaliações

precisam sempre levar em conta o contexto setorial e a conjuntura das regiões

onde está inserida.

È preciso ter a compreensão que as empresas são organismos vivos,

sujeitas aos mais diversos fatores internos externos. .Seus relacionamentos e

a forma como aproveitam as oportunidades também precisam ser levados em

consideração e estar sempre ma órbita do administrador. A empresa deve em

última instância avaliar a situação, estruturar a área de forma que o risco seja

tratado levando em conta o todo não seja trabalhado apenas no estrito

cumprimento legal e regulatório. Muitas vezes, é preciso ser ousado e ao

mesmo tempo saber avançar com segurança, construindo mecanismos em

constante evolução para prever as incertezas e propagar a transparência . È a

boa governança colocada em prática.

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Os riscos hoje são os mais variados e a cada dia pode se ser

surpreendido por novos tropeços .Mas, de uma maneira geral, os riscos podem

ser agrupados como de mercado , de crédito e operacional. Nessa estrutura,

pode se e deve se abordar diversos fatores que podem impactar a empresa

em qualquer uma das esferas. È por causa da globalização a que nos

referimos antes. Por isto, não se pode desprezar informações tais como a

incerteza econômica que o pais vive, a política, eventuais mudanças na política

de tributação, na taxa de juros, na volatilidade do câmbio, no aumento da

competitividade dos concorrentes.

Nesse contexto, são fundamentais práticas saudáveis de controles e

gestão de riscos, que visam diminuir ou eliminar o impacto dos riscos do

mercado nas empresas. E Estar sempre conectado com as notícias do mundo.

Nota se no mercado uma nova tendência de enxergar o risco: como uma

oportunidade. Afinal a incerteza pode ser tratada como um poderoso ponto de

partida para a inovação e renovação e não somente como ameaça.

Acredita se que no futuro as empresas vencedoras serão aquelas com

maior capacidade de equilibrar estratégias que lidam com desafios calçadas

em políticas preventivas de proteção e controle dos riscos e que tirem proveito

das oportunidades por ele oferecidas.

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ANEXO 1

http://artedaexcelencia.blogspot.com.br/2013/11/viver-e-

correr-riscos.html

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Viver é correr riscos?

Meus caros: Atribui-se a Sêneca, famoso orador e filósofo romano, um texto bastante interessante que tempos atrás circulou pela minha internet: “Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar. Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada. Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre!”

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

AGLIETA, Michel. Macroeconomia Financeira e Regulação Monetária. Edições

Loyola, 2004.

MACIEL, Luis Eduardo e FORTUNA,E . Mercado Financeiro. Qualitymark,

2001.

TOSTES, Fernando,P .Gestão de Risco de Mercado. Editora FGV .2007.

DAMODARAN, Aswath. Gestão estratégica do Risco . Editora Bookman.2008.

GAZDA , Emmerson . A Arte da Excelência. Simplíssimo Livros, 2010.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

https://www.jpmorgan.com/pages/jpmorgan/investbk/global/latinam/brazil/riscos/mercado Pesquisa em 05/06/2015

http://lojavirtual.bmf.com.br/LojaIE/portal/pages/pdf/Apostila_PQO_Cap_08_V2.pdf Pesquisado em 05/06/15

http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1678 pesquisado em 15/06/15

http://pensador.uol.com.br/dedicatoria_para_monografia/ 23/06/2015

http://artedaexcelencia.blogspot.com.br/2013/11/viver-e-correr-riscos.html 07/07/2015 http://www.administradores.com.br/frases/michael-porter/ 15/07/2015

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INDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

1-RISCO 11

1.1 – CONCEITO DE RISCO 11

1.2 – ATITUDES PERANTE O RISCO 12

1.3 – PREVER RISCOS É 12

1.4- CONHECIMENTO UM ARTEFATO PODEROSO 13

CAPÍTULO II

2-TIPOS DE RISCO 15

2.1- RISCO DE MERCADO 15

2.1.1 -CATEGORIAS DE RISCO DE MERCADO 16

2.1.2- RISCO OPERACIONAL 18

2.1.3- RISCO DE CRÉDITO 19

2.1.4- RISCO DE LIQUIDEZ 20

2.1.5- RISCO LEGAL 21

2.1.6- RISCO DE CONJUNTURA 22

2.1.7 RISCO DE IMAGEM 22

CAPÍTULO III

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3-RISCO OPERACIONAL 23

3.1 – RISCO OPERACONAL 25

3.1.1- RISCO HUMANO OU DE PESSOAS 25

3.1.2 – RISCO DE PROCESSOS 27

3.1.3 – RISCO DE TECNOLOGICO 27

CAPÍTULO IV

RISCO SISTEMICO 29

CONCLUSÃO 33

ANEXOS 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

BIBLIOGRAFIA CITADA 38

ÍNDICE 39