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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
MÉTODOS E PROCESSOS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
JAQUELINE DE AZEVEDO JARDIM MARTINS GOMES
ORIENTADOR: Prof. VINICIUS CALEGARI
Niterói 2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Por: JAQUELINE DE AZEVEDO JARDIM MARTINS GOMES
MÉTODOS E PROCESSOS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Niterói 2016
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus pela oportunidade de estar
realizando esse projeto, por me dar força e
entusiasmo, a minha filha Maria Eduarda e ao
meu marido Eduardo, pela minha ausência por
todo esse período do curso, e a força que sempre
me deram, e a minha mãe Dulcinéa que sempre
me apoiou em todas as minhas decisões.
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DEDICATÓRIA
Dedico a minha filha, meu marido e minha mãe
por estarem sempre presentes na minha vida me
dando amor, carinho e compreensão.
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RESUMO
Esta monografia teve como objetivo identificar métodos e processos de
Recrutamento e Seleção, que estudou-se durante o decorrer do curso de MBA
EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, além das formas inovadoras
utilizadas atualmente por empresas para aumentar a eficácia e a rapidez,
diminuindo os custos do processo e aumentando as chances de escolhas
assertivas adequando cada pessoa, com suas características individuais e
aptidões, ao cargo a ser exercido. Dessa forma é respeitada a diversidade
dentro das organizações e a maior qualidade dos serviços prestados. É
necessário um processo bem elaborado de recrutamento e seleção na gestão
de pessoal para alcançar o perfil profissional adequado que a empresa deseja.
A metodologia aplicada foi a pesquisada por diferentes métodos, com o intuito
de aprofundar o conhecido nas áreas de pesquisa, o processo de coleta foi a
pesquisa bibliográfica estudos de casos de empresas que utilizam métodos
inovadores de Recrutamento e Seleção. Conclui-se com este trabalho a
relevância e a importância de se fazer, da melhor maneira possível, o processo
de Recrutamento e Seleção porque são os funcionários que fazem com que a
empresa se desenvolva e exerça sua função no mercado de trabalho com
qualidade e competência.
Palavras-chave: Recrutamento e Seleção, Métodos, Recursos Humanos.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada para execução deste trabalho foi a pesquisa
bibliográfica utilizando-se de livros, sites da Internet e artigos lidos no decorrer
do curso.
O trabalho foi desenvolvido através de coleta de dados em web sites,
livro focados especificamente no tema em questão, revistas informativas
contendo artigos relacionados ao tema, sites de empresas pesquisadas.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Recrutamento e Seleção 09 1.1 - Recrutamento 11 1.1.2 - Processo de Recrutamento 12 1.1.3 - Tipos de Recrutamento 13 1.2 - Seleção 18 1.2.1 - Entrevista de Seleção 20 1.2.2 - Provas ou testes de conhecimento ou de capacidade 23 1.2.3 - Testes psicológicos 24 1.2.4 - Testes de personalidade 25 1.2.5 - Técnicas de simulação 25 1.2.6 - Processo Seletivo 26
CAPÍTULO II
Gestão de Pessoas 28 2.1 - Breve Histórico da Gestão de Pessoas 30 2.2 - A Administração de Recursos Humanos 31 2.3 - Processos de Gestão de Pessoas 32
CAPÍTULO III
Feedback 34 3.1 - Terceirização em RH 34 3.2 - Resumindo a Importância do Processo de Recrutamento e Seleção 35 3.3 - Apresentação dos Dados 36 3.4 - Análise dos Dados 39
CONCLUSÃO 42
BIBLIOGRAFIA 43
ÍNDICE 44
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INTRODUÇÃO
Atualmente, em um mundo de negócios onde há competitividade no
mercado, as empresas estão recrutando e selecionando profissionais que vem
agregar valores e aumentar sua posição no ambiente econômico a um nível de
excelência interna e externa. O objetivo de toda empresa é o sucesso e sua
persistência no mercado. Por isso, uma organização só atingirá seus objetivos
ao estabelecer seu perfil por intermédio de mudanças organizacionais do seu
quadro de pessoal. A criatividade, o potencial, o aprendizado e a vontade de
cada pessoa vencer são valores humanos insubstituíveis, por mais que a
tecnologia tenha avanças na era globalizada, as máquinas jamais substituirão a
diversidade e capacidade humana em se adaptar dentro de uma organização.
As políticas e práticas de recursos humanos de uma organização representam
forças importantes para determinar o comportamento e as atitudes do
funcionário. As práticas de seleção determinam quem deve ser contratado,
quando bem planejadas identificarão candidatos competentes e os
aproveitarão em cargos de acordo com suas habilidades específicas,
adequando “pessoa-cargo”. Faz-se importante gerentes que tenham
experiências em culturas diferentes e que sejam sensíveis aos desafios
operacionais de acordo com as expectativas, motivações, respeito pelas
crenças do outro, confiança, flexibilidade, tolerância, liderança, adaptabilidade,
autoconfiança, iniciativa e harmonia interpessoal, entre outras coisas, para que
se possa administrar a diversidade em organizações. O processo de
recrutamento, bem como as demais funções da gestão de pessoas, avaliação
de desempenho, motivação e no comportamento organizacional, o local de
trabalho, o treinamento, desenvolvimento de carreira, estrutura salarial e
ocupacional, são dinâmicas para aumentar a auto-eficácia de uma pessoa para
que exerça com sucesso sua função produzindo um bom resultado. Os
métodos de Recrutamento e Seleção utilizados, passam pela observação,
entrevista individual ou em grupo, questionário estruturado, conferência técnica
sobre os conhecimentos extensivos do cargo, análise curricular, recrutamentos
internos, convidados por associados e convênios com agências de integração
para contratação de estagiários.
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CAPÍTULO I
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Os processos de recrutamento e seleção integrados a estratégia de
negócios da organização. Identificam as influências e as formas básicas de se
fazer recrutamento. Caracterizam seleção e as principais técnicas usadas
para selecionar pessoas.
Refletir sobre as questões ligadas ao recrutamento e seleção, no
contexto mais amplo da gestão de pessoas. Esses processos de recrutamento
e seleção de pessoas inserem-se num movimento mais amplo de captação
de pessoas no âmbito das relações macro e microeconômicas. A captação de
pessoas é uma das várias formas de movimentação de funcionários nas
organizações e no mercado. Qualquer que seja o movimento de pessoas
na empresa ele sempre se dará por: transferência, promoção, demissão ou
contratação. Um bom processo de recrutamento e seleção tem como vantagem
a adequação do potencial e a maior facilidade de negociação de metas de
desempenho. Deve-se observar cuidados com a supervalorização da cultura
interna Recrutamento e seleção: conceitos básicos Recrutamento e seleção
são processos que fazem parte da rotina de preenchimento da vagas em
aberto no quadro de pessoal e que necessitam serem preenchidas.
Devem ser desenvolvidas de acordo com a estratégia de negócios da
organização:
- Fases de mudanças e renovação estimulam a atração de pessoas com
potencial criativo e não conformistas.
- Fases conservadoras e enrijecidas estimulam a atração de profissionais
igualmente conservadores e resistentes à mudanças.
A competição por profissionais se reflete na concorrência entre pessoas
que possam acrescentar valor para o diferencial de qualidade de cada
organização, de acordo com conceitos subjetivos e amplos.
Atualmente, quando se fala de recrutamento e seleção, refere-se a uma
das mais ricas ferramentas de gestão de pessoas nas organizações. É através
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deste processo que as organizações estão percebendo a importância das
pessoas que a compõem, não como meros funcionários, mas como parceiros
(GUIMARÃES & ARIEIRA, 2005). Rocha (1997) descreve essa importância
como: “uma boa gestão de pessoas é condição necessária para o sucesso” e
Chiavenato (1999) como: “lidar com as pessoas deixou de ser um desafio e
passou a ser vantagem competitiva para as organizações bem sucedidas”. O
lado humano é valorizado nestes processos que buscam encontrar pessoas
que serão enquadradas na visão da empresa. O recrutamento consiste na
procura e atração de candidatos para uma determinada função e a seleção na
escolha e tomada de decisão do candidato que ocupará o cargo disponível
(ROCHA, 1997; CHIAVENATO, 2000; CÂMARA et al., 2003). Tanto o
recrutamento quanto a seleção fazem parte de um processo maior que é o de
suprir e prover a organização de talentos e competências necessários à sua
continuidade e sucesso em um contexto altamente dinâmico e competitivo
(CHIAVENATO, 2009). Chiavenato (1999) deixa claro quanto à participação da
política interna da empresa quando diz: “o recrutamento e a seleção não é uma
atividade que deve ficar restrita à área de Gestão de Pessoas. Quanto maior
for a participação do órgão requisitante do novo funcionário nos procedimentos,
maiores serão as chances de sucesso e de integração deste com sua nova
função. As características requeridas para o cargo e, portanto, as que se
buscam e analisam-se, no candidato, devem ser objetivas, claras e bem
definidas”. É de suma importância que a empresa se organize, previamente,
traçando um planejamento estratégico e consistente para verificar as carências
e o quantitativo de pessoal que garantirão subsídios para os processos de
recrutamento e seleção. As palavras de Rocha (1997) ressaltam essa
importância quando diz: “antes da divulgação e antes do recurso ao mercado
de trabalho, ou seja, antes de proceder ao recrutamento propriamente dito, é
necessário efetuar um planejamento”. Chiavenato (2000, 2009) faz referência a
três fases no planejamento do recrutamento: Pesquisa Interna/Planejamento de
Recursos Humanos - Refere-se ao levantamento interno das necessidades de
recursos humanos da organização em todas as áreas e níveis da mesma a
curto, médio e longo prazo. O que a organização precisa de imediato em
termos de reposição de pessoas e quais são seus planos futuros de
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crescimento e desenvolvimento. Trata-se de verificar eventuais vagas que
precisam ser preenchidas ou futuras aquisições a serem feitas. O levantamento
interno não é esporádico ou ocasional, mas devem ser contínuo e constante,
envolvendo todas as áreas e níveis da organização no sentido de retratar suas
necessidades de pessoal e o perfil, características e competências que esses
novos participantes deverão possuir e oferecer. A pesquisa interna constitui o
ponto de partida de todo o processo de recrutamento e orienta todas as ações
no sentido de recrutar candidatos – internos ou externos – necessários para
abastecer o processo eletivo; Pesquisa Externa de Mercado - Refere-se a uma
pesquisa de mercado, concentrando-s assim em “alvos específicos”, ou seja,
focaliza o mercado de candidatos para direcionar as técnicas de recrutamento.
Segmentar o mercado, ou seja, decompô-lo em diferentes segmentos ou em
classes de candidatos de acordo com os interesses específicos da organização
e localizar as fontes (meios de comunicação) de recrutamento que permitem à
organização: aumentar o rendimento do processo de recrutamento, reduzir o
tempo do processo de recrutamento e reduzir os custos operacionais de
recrutamento são os aspectos que assumem ênfase na pesquisa externa;
Técnicas de Recrutamento - Feita a pesquisa interna e a externa a próxima
prioridade é escolher as técnicas de recrutamento que constitui a última fase do
planejamento que serão abordadas inseridas no recrutamento externo adiante.
1.1 - RECRUTAMENTO
O recrutamento consiste na procura e atração de candidatos, porém há
discordâncias entre autores quando se trata incluir ou não a triagem de
candidaturas. “O recrutamento refere-se ao processo que decorre entre a
decisão de preencher um cargo vago e o agrupamento dos candidatos que
preenchem o perfil da função e reúnem condições para ingressar na empresa”
(CÃMARA et.al. 2003); “O objetivo do recrutamento consiste em atrair
candidatos e, para que seja eficaz, deverá fazê-lo em número suficiente para
fornecer o processo de seleção e assim permitir que este funcione. Trata-se
pois de um sistema de informação que visa a divulgação de oferta de
oportunidades de emprego...” (CHIAVENATO, 2000);
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1.1.2 - PROCESSO DE RECRUTAMENTO
Segundo Guimarães & Arieira (2005) um recrutamento bem feito é
sinônimo de economia para a empresa, pois, através dele a organização não
vai necessitar de treinamentos, visto que um profissional capacitado intera-se
rapidamente dos objetivos da organização. Deve-se pensar em conjunto,
comunicando-se com todos da empresa, em todas as áreas e em todos os
momentos, focando-se no lucro, na produtividade e no desenvolvimento das
pessoas o que Chiavaneto (2009) confirma ao dizer: “A rigor, toda a
organização deve estar engajada no processo de recrutar pessoas: trata-se de
responsabilidade que deve ser compartilhada por todas as áreas e por todos os
níveis. O processo de recrutamento passa por vários momentos (AIRES, 2007)
tais como: Decisão de Preenchimento de um Cargo e Requisição de Pessoal -
O órgão se manifesta mediante a vaga a ser preenchida, seja por abandono da
empresa ou transferência, ou quando surge uma nova vaga. Caso a
necessidade de preencher a vaga persistir o órgão ou departamento deve
oficializá-la emitindo uma requisição de pessoal devidamente preenchido pelo
departamento ou seção solicitante da vaga. Segundo (CHIAVENATO, 2009) “a
decisão é oficializada por meio de uma espécie de ordem de serviço,
geralmente denominada de requisição de empregado (RE) ou requisição de
pessoal (RP)”, contendo dados necessários da função para o preenchimento
da vaga solicitada; Definição do Perfil da Função - A requisição deverá conter
dados da função, ou seja, requisitos para o preenchimento da vaga. Detalhes
envolvidos no documento que dependem do grau de sofisticação existente na
área de RH (recursos Humanos) (CHIANENATO, 2009); Escolha do Tipo de
Recrutamento - De acordo com Aires (2007) há cinco tipos de recrutamento:
recrutamento interno, recrutamento externo, recrutamento misto, recrutamento
on-line e os assessment centers. Nota-se Chiavenato (2009) inclui o
recrutamento on-line (ou site da empresa) no recrutamento externo. Cada um
destes tipos de recrutamento apresenta vantagens e desvantagens, cabendo
ao gestor e a área de Gestão de Pessoas, analisarem o que é melhor para a
empresa, fazer com que as organizações compreendam que não basta apenas
definir um perfil e selecionar, mas fazer uma reflexão sobre o tipo de
profissional que se busca, que se deseja para a empresa e decidir qual o tipo
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mais efetivo para a escolha do candidato a ocupar a vaga. Determinadas fontes
de recrutamento são mais eficazes que outras para preencher determinado tipo
de cargo (GUIMARÃES & ARIEIRA, 2005).
1.1.3 - TIPOS DE RECRUTAMENTO
Recrutamento Interno: O recrutamento é interno quando a empresa procura
preencher determinada vaga ou oportunidade por meio do remanejamento de
seus próprios funcionários através de promoção (movimentação vertical),
transferidos (movimentação horizontal ou lateral) ou transferidos com
promoção (movimentação diagonal. Em geral, o recrutamento interno pode
envolver: transferência de pessoal de uma posição para outra, promoções de
um nível para o outro, transferências com promoções de pessoal, programas
de desenvolvimento pessoal e planos de carreira de pessoal (CHIAVENATO,
2009). Câmara et.al. (2003) cita ainda “recomendar um amigo” que vem em
adição ao concurso interno consistindo na indicação por parte dos
colaboradores da organização, de um amigo que considerem possuir os
requisitos necessários para ocupar o cargo vago.
Vantagens do Recrutamento Interno: Economia para a empresa: dispensa
anúncios em meios de comunicação ou empresa de recrutamento, custos de:
admissão, integração,atendimentos de candidatos. Rocha (1997), Câmara
et.al.(2003), Chiavenato (2009).; Rapidez: evita as demoras do recrutamento
externo, da expectativa da publicação do anúncio, a espera dos candidatos,
demora no processo de admissão/demissão, etc. Chiavenato (2009),; Fonte de
motivação para os funcionários: estimula junto a seu pessoal a atitude
constante auto aperfeiçoamento e de auto avaliação (CHIAVENATO, 2009),
dando possibilidades de ascensão na organização e oportunidades de
evolução na carreira (CÂMARA et.al.,2003); Maior índice de validade e de
segurança: o candidato já é conhecido, não necessita de período experimental,
de integração e indução à organização. A margem de erro é reduzida, graças
às informações que a empresa reúne a respeito de seus funcionários
(CHIAVENATO, 2009); Desenvolve sadio espírito de competitividade: as
oportunidades serão oferecidas aqueles que realmente demonstrem condições
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de merecê-las (CHIAVENATO, 2009); Aproveita investimentos da empresa em
treinamentos (CHIAVENATO, 2009; ROCHA, 1997).;
Os cuidados que devem ser tomados, para gerenciar as expectativas,
reduzindo a competição interna, o descontentamento e a frustração daqueles
que forem preteridos para a ocupação das vagas abertas, referem-se a criação
de normas claras e predefinidas, transparência no processo, e comunicação
interna ampla de todos os eventos.
Desvantagens do Recrutamento Interno: Pode gerar conflitos de interesses -
pode criar atitude negativa nos empregados que, por não demonstrarem
condições, não realizam aquelas oportunidades, quando se trata de chefes que
não têm potencial de desenvolvimento para subir além da posição atual
(CHIAVENATO, 2009); conflitos entre colaboradores com os mesmos
interesses e nas mesmas condições (ROCHA, 1997); Exige potencial de
desenvolvimento - para poderem ser promovidos. Se a organização não
oferecer oportunidades de crescimento no momento adequado, corre o risco de
frustrar os empregados em seu potencial e em suas ambições e como
conseqüência traz apatia, desinteresse, desligamento da organização
aproveitando oportunidades fora (CHIAVENATO, 2009); Provocar rotatividade
excessiva - caso não existam normas claras como restringir as candidaturas a
colaboradores que não tenham permanência de pelo menos um ano no cargo
atual (CÂMARA et.al.,2003); Pode conduzir ao “princípio de Peter” - Na medida
em que um funcionário demonstra certa competência em algum cargo, a
organização premia seu desempenho e aproveita sua capacidade e o promove
sucessivamente até o cargo em que o funcionário, por se mostrar
incompetente, estaciona e a organização não tem meios de retorná-lo à
posição anterior (ROCHA, 1997; CHIAVENATO, 2009); Conduz a um
bitolamento das pessoas - pode levar os funcionários a uma progressiva
limitação às políticas e diretrizes da organização. Os funcionários passam a
conviver apenas com os problemas e situações de sua organização, adaptam-
se a eles, bitolam-se e perdem a criatividade e atitude de inovação. O fato é
que as pessoas passam a raciocinar quase que exclusivamente dentro dos
padrões da cultura organizacional; Não pode ser feito em termos globais dentro
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da organização - quando a organização perde um presidente e admiti em
aprendiz novato e inexperiente isso provoca a descapitalização do patrimônio
humano. Para que não aconteça só pode ser efetuado na medida em que o
candidato interno só pode ser efetuado na medida em que o candidato interno
a uma substituição tenha efetivamente condições de no mínimo, igualar-se no
curto prazo ao antigo ocupante do cargo.
Recrutamento Externo: O recrutamento é externo quando a organização
procura preencher suas vagas com candidatos externos atraídos pelas técnicas
de recrutamento (ROCHA, 1997; CHIAVENATO, 2009). No recrutamento
externo há dois tipos de abordagem: a direta e a indireta (CHIAVENATO,
2009): Recrutamento Direto O recrutamento direto é realizado pela empresa
sendo ela própria que recorre ao mercado através da mídia (meios de
comunicação) através dos quais a divulgação será efetuada (AIRES, 2007)
podendo a empresa ser identificada ou não (CÂMARA et.al., 2003);
Recrutamento Indireto Quando o recrutamento direto não é eficaz, ou quando a
empresa não possui recursos próprios para efetuar recrutamento e seleção ou
ainda quando pretende distanciar-se do processo, a organização opta pelo
contato com empresas especializadas como headhunters (caçadores de
cabeças) search (consultores de pesquisa direta) e consultores de
recrutamento (CÂMARA et.al., 2003). De acordo com Chiavenato (2009) e
Rocha (1997) as técnicas de recrutamento são os métodos através dos quais a
organização aborda e divulga a existência de uma oportunidade de trabalho
junto às fontes mais adequadas de recursos humanos que proporcionem
candidatos para o processo seletivo. As principais técnicas são: Consulta aos
arquivos de candidatos ou bancos de talentos: os candidatos que se
apresentam espontaneamente ou que não foram considerados em
recrutamentos anteriores devem ter um Curriculum vitae (CV) ou proposta de
emprego arquivada. O banco de dados ou banco de talentos pode ser
organizado por cargo, área de atividade, nível de cargo ou competências
dependendo da tipologia de cargos existentes ou das competências
necessárias. Deve-se levar em conta que esse é o sistema de recrutamento de
menor custo e que, quando funciona, permite um prazo de tempo dos mais
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curtos; Apresentação de candidatos pelos funcionários da empresa: sistema de
recrutamento de baixo custo, alto rendimento e baixo índice de tempo. A
empresa que adota esta técnica utiliza um dos veículos mais eficientes e de
mais amplo espectro de cobertura, porque o funcionário ao recomendar amigos
ou conhecidos, sente-se prestigiado junto à organização e ao candidato
apresentado, tornando-se co-responsável junto à empresa; Cartazes ou
anúncios na portaria da empresa: sistema de baixo custo, mas cujo rendimento
e rapidez nos resultados dependem de uma série de fatores, como a
localização da empresa, proximidade onde haja movimentação de pessoas,
proximidade das fontes de recrutamento, visualização fácil dos cartazes e
anúncios, facilidade de acesso. Nesse caso, o veículo é estático, e o candidato
vem até ele. É um sistema geralmente utilizado para cargos de baixo nível;
Contatos com sindicatos e associações de classe: não apresenta os
rendimentos dos sistemas anteriores, mas tem a vantagem de envolver outras
organizações no processo de recrutamento, sem elevação de custos. Serve
mais como estratégia de apoio do que como estratégia principal; Contatos com
universidades e escolas, agremiações estudantis, diretórios acadêmicos,
centros de integração empresa-escola: mesmo que não haja vagas no
momento, algumas empresas desenvolvem esse sistema como propaganda
institucional para intensificar a apresentação dos candidatos; Conferências e
palestras em universidades e escolas: no sentido de promover a empresa e
criar uma atitude favorável, relatando o que é a organização, seus objetivos,
estrutura e oportunidades de trabalho que oferece, por meio de recursos
audiovisuais (filmes, slides, etc.); Contato com outras empresas que atuam no
mesmo mercado: em termos de cooperação mútua os contatos interempresas
chegam a formar cooperativas de recrutamento ou órgãos de recrutamento
financiados por um grupo de empresas, o que permite uma amplitude de ação
maior do que se fossem tomados isoladamente; Viagens de recrutamento em
outras localidades: quando a empresa lança mão do recrutamento em outras
cidades ou localidades o pessoal do órgão de recrutamento efetua viagens,
instalando-se em algum hotel, fazendo promoções pelo rádio e pela imprensa
local. Os candidatos recrutados devem transferir-se para a cidade onde a
empresa está situada, com benefícios e garantias, após um período de
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experiência; Anúncios em jornais e revistas: é considerado uma das técnicas
de recrutamento mais eficientes para atrair candidatos. É mais quantitativo do
que qualitativo, porque se dirige a um público geral, abrangido pelo meio, e sua
discriminação depende do grau de seletividade que se pretende aplicar;
Agências de recrutamento: organizações especializadas para atender
pequenas, médias e grandes empresas. O recrutamento por meio de agência é
um dos mais caros, porém compensado pelo pelos fatores tempo e rendimento;
Recrutamento on-line: a internet está se revelando um importante canal de
contato entre organizações e candidatos. As organizações estão apostando na
internet para recrutar talentos e reduzir os custos dos processos de provisão de
pessoas. Ao acessar sites, o internauta encontra informações sobre a empresa,
oportunidades de trabalho, desenvolvimento de carreira, etc; Programas de
trainees: muitas empresas desenvolvem programas de trainees para recrutar,
selecionar e preparar jovens saídos de universidades para ocupar posições
gerenciais ou técnicas em seus quadros após o período de estágio programado
devidamente supervisionado.
Vantagens do recrutamento externo: Traz “sangue novo” e experiências
novas para a organização: ocasiona sempre uma importação de idéias novas,
de diferentes abordagens dos problemas internos da organização; Renova e
enriquece os recursos humanos da organização: principalmente quando a
política é a admitir pessoal com gabarito igual, ou melhor, do que o já existente
na empresa; Traz novas competências para a organização: permite comprar
competências novas que a organização não tem tempo suficiente para
construir internamente.
Desvantagens do recrutamento externo: Mais demorado do que o
recrutamento interno: o período despendido com a escolha e aplicação de
técnicas, fontes de recrutamento, atração e apresentação dos candidatos,
recepção e triagem inicial, encaminhamento à seleção, a exames médicos e à
documentação, liberação, etc; Mais caro e exige despesas imediatas em
técnicas de recrutamento: envolve anúncios, jornais, honorários de agências de
recrutamento, despesas operacionais de salários, encargos sociais da equipe
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de recrutamento, material de escritório, etc; Menos seguro que o recrutamento
interno: os candidatos são desconhecidos, de origens e trajetórias profissionais
que a empresa não tem condições de verificar e confirmar com exatidão; Pode
frustrar o pessoal da casa: monopoliza as vagas e as oportunidades oferecidas
pela empresa e frustra o pessoal que espera oportunidades para seu
crescimento pessoal na organização; Geralmente afeta apolítica salarial da
empresa: influenciando a faixa salarial interna, principalmente quando a oferta
e a procura de recursos humanos estão em situação de desequilíbrio.
Recrutamento Misto: Apresenta-se como alternativa para ultrapassar as
desvantagens de optar apenas por recrutamento interno ou externo (AIRES,
2007). Um sempre deve complementar o outro (CHIAVENATO, 2009). As
vagas são divididas pelos candidatos internos e externos, passando a ter as
mesmas oportunidades sendo que a avaliação dos candidatos é feita de
maneira externa à organização para que não haja ou sofra influências (AIRES,
2007). Chiavenato (2009) cita três alternativas de sistema a ser adotado no
recrutamento misto: Inicialmente recrutamento externo seguido de
recrutamento interno; Inicialmente recrutamento interno seguido de
recrutamento externo e Recrutamento externo e recrutamento interno
concomitantemente.
1.2 - SELEÇÃO
Após o recrutamento, vem a seleção propriamente dita. O ato de
selecionar é uma constância da natureza. O homem, como parte desse
processo, naturalmente seleciona, muitas vezes, sem perceber. O processo de
seleção merece atenção especial, já que é ele que vai definir, por diferentes
modos e com diferentes estratégias, qual candidato vai ficar com a vaga. A
seleção de pessoas implica uma comparação entre as características de cada
candidato com um padrão de referência e uma escolha feita pelo chefe
imediato (AIRES, 2007) com o objetivo de manter ou aumentar a eficiência e o
desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização (CHIAVENATO,
2009).
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Milkovich e Boudreau (2000) ressaltam: “Existem provavelmente uma
variedade infinita de formas de medir as informações dos candidatos e outras
tantas continuam sendo criadas a cada dia. Os testes informatizados e a
triagem genética eram absolutamente desconhecidos há alguns anos; hoje,
muitas empresas lançam mão dessas técnicas. No entanto, as técnicas
tradicionais de coleta de informações, como o uso de formulários e entrevistas,
ainda são as mais amplamente utilizadas.”
Guimarães & Arieira (2005) assim se expressam: “Todo processo de
seleção é único e dever ser entendido como uma ferramenta de marketing
interno e externo que a empresa pode utilizar a seu favor, dependendo da
maneira como é realizado. Ele não termina com a contratação do profissional,
pois o mesmo precisa ser apresentado, integrado e acompanhado nos seus
primeiros dias ou meses na empresa”.
Para Martins (2007): “ A seleção consiste em primeiro lugar, na comparação
entre perfis dos candidatos e as exigências do cargo ou função, o ideal é que o
perfil e a função se ajustem. Assim, é necessário uma escolha da pessoa certa
para o cargo certo, ou seja, entre candidatos recrutados aqueles mais
adequados aos cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a
eficiência e desempenho do pessoal.”
Cada etapa da seleção representa um momento de decisão, visando a
aumentar o conhecimento da organização sobre as experiências, habilidades e
a motivação do empregado, com isso aumentam-se as informações para que
seja feita a seleção final. Todas as metodologias utilizadas para a seleção são
válidas e adequadas desde que utilizadas por profissionais capacitados e
responsáveis e levando-se em consideração os objetivos de cada um. O
profissional responsável pela realização da seleção é a pessoa mais adequada
a identificar os instrumentos a serem utilizados, tais como entrevistas
individuais, testes psicológicos, dinâmicas de grupo, etc. (GUIMARÃES &
ARIEIRA, 2005) e ainda testes de habilidades cognitivas, testes de
desempenho e integridade e técnicas de simulação (OLIVEIRA, 2009). No
presente trabalho será abordado cinco grupos de técnicas de seleção de
acordo com Chiavenato (2009). São eles:
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1.2.1 - ENTREVISTA DE SELEÇÃO:
Segundo Guimarães & Arieira (2005) “a entrevista é seguramente a
técnica mais utilizada em todas as organizações, ela tem inúmeras aplicações,
desde uma entrevista preliminar para o recrutamento, a entrevista de
desempenho, entrevista de caráter social, até entrevista de desligamento, a
qual poderá ser subsídio para as políticas de administração de recursos
humanos das organizações” e que para Chiavenato (2009) “é a técnica mais
amplamente utilizada nas grandes, médias e pequenas empresas. Embora
careça de base científica e situe-se como a técnica mais subjetiva e imprecisa
de seleção, a entrevista pessoal é aquela que mais influencia a decisão final a
respeito dos candidatos.”. Na realidade, a entrevista é o processo de
comunicação entre duas pessoas ou mais que interagem entre si. De um lado,
o entrevistador ou entrevistadores e, de outro, o entrevistado ou entrevistados.
As entrevistas podem ser classificadas em função do formato das questões e
das respostas em quatro tipos (CHIAVENATO, 2009): Entrevista totalmente
padronizada. Entrevista estruturada, fechada ou direta, com roteiros
preestabelecidos, na qual o candidato é solicitado a responder questões
padronizadas e previamente elaboradas. Apesar de sua aparente limitação,
podem assumir uma variedade de formas, como escolha múltipla, verdadeiro-
falso, sim-não, agrada-desagrada, identificação de formas, etc.; Entrevistas
padronizadas apenas quanto às perguntas ou questões. Perguntas
previamente elaboradas, mas permitem resposta aberta, ou seja, resposta livre.
O entrevistador recebe uma listagem (checklist) de assuntos a questionar e
colhe as respostas ou informações do candidato; Entrevista diretiva: Não
especifica as questões, mas o tipo de resposta desejada. Aplicada apenas para
conhecer certos conceitos espontâneos dos candidatos. O entrevistador
precisa saber formular as questões de acordo com o andamento da entrevista
para obter o tipo de resposta ou informação requerida; Entrevista não diretiva:
Não especifica nem as questões, nem as respostas requeridas. São entrevistas
totalmente livres e cuja sequência e orientação fica a cargo de cada
entrevistador. São criticadas em virtude de sua baixa consistência, por não
haver um roteiro ou itinerário preestabelecido para cada entrevista; Entrevista
comportamental. Técnica que permite avaliar as habilidades do candidato,
21
desenvolvidas ao longo de sua trajetória profissional, referentes aos cargos que
ocupou. Perguntas exigem que o candidato descreva as ações,
comportamentos e sentimentos em diversos momentos de sua carreira. A
entrevista deve ser planejada de forma a utilizar perguntas abertas específicas
ligadas a situações profissionais, que levem a resposta com verbos de ação no
passado. Leva o candidato a uma resposta completa composta por três partes:
Contexto – como era a situação; Ação – o que ele fez; Resultado – quais os
resultados obtidos a partir da ação tomada. O planejamento necessário para
desenvolver uma entrevista comportamental é bem detalhado e deve começar
pela análise do perfil de competências do cargo. Caso a descrição do cargo
não explicite as competências necessárias, é importante discutir com a área
solicitante e construir, em conjunto, uma nova descrição mais detalhada.
A entrevista comportamental permite ao selecionador comparar os diversos
candidatos quanto as suas competências de modo a facilitar a opção final. Vale
notar ainda, que esse tipo é mais objetivo e sistemático, que proporciona uma
precisão do desempenho futuro e aumenta a chance de uma contratação de
sucesso Caxisto (2007) e traz como ponto forte a clareza do perfil e maior
facilidade para avaliar candidatos com imparcialidade, justiça e ética
(GRAMIGNA & BRANCO, 2009). De acordo com Gramigna & Branco (2009)
“competência é o conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes que
contribuem para uma atuação de destaque, de excelência em determinados
contextos.”. Cita ainda algumas competências universais que o selecionador
deve apresentar discutir com o detentor da vaga sobre o entendimento que
possui sobre cada uma delas e escolher o perfil de competências a ser
avaliado. Recomenda-se, no máximo, cinco ou seis. Geralmente, se a pessoa
domina bem uma competência, ela vem agregada de outras que
necessariamente não precisam estar no perfil. Quando mapeado o perfil de
competências para aquele cargo, planejada e realizada uma boa entrevista
comportamental e criada atividades ou jogos que possibilitem por em prática
seus conhecimentos, habilidades e atitudes, fica evidente a escolha pelo
candidato ideal (PAIVA, 2009). Algumas competências universais segundo
Gramigna & Branco (2009): Capacidade empreendedora; Capacidade de
trabalhar sob pressão; Comunicação; Criatividade e inovação; Cultura da
22
qualidade; Capacidade negocial; Liderança; Planejamento e organização;
Tomada de decisão; Visão sistêmica. Caxisto (2007) ainda apresenta:
Entrevista situacional ou de simulação. Nem sempre a entrevista
comportamental conseguirá avaliar todas as competências necessárias para o
cargo. O candidato pode estar buscando uma nova colocação, diferente de sua
experiência anterior. Pode ainda ter sido recrutado internamente, que disputa
uma promoção, e, por isso, não tem experiência no cargo. Nesse caso, o
entrevistador utiliza a entrevista situacional, modalidade que conta com
exercícios ou simulações de situações que podem ocorrer no cotidiano da
função pretendida.
Etapas da entrevista de seleção: De acordo com Chiavenato (2009) a
entrevista de seleção merece alguns cuidados especiais que passa por cinco
etapas: Preparação da entrevista: Seja com hora marcada ou não, precisa ter
preparação ou planejamento que determine alguns aspectos como: objetivos
específicos da entrevista; o tipo de entrevista; leitura preliminar do curriculum
vitae; maior número de informações do candidato e maior número de
informações do cargo; Preparação do ambiente: Merece um realce especial
para neutralizar possíveis ruídos ou interferências externas que possam
prejudicar a entrevista. O ambiente físico deve ser privado e confortável, livre
de outras pessoas e o ambiente psicológico deve ser ameno e cordial, sem
receios ou temores, sem pressão de tempo, coações ou imposições;
Processamento da entrevista: Constitui a etapa fundamental do processo, em
que se intercambia a informação desejada por ambos (entrevistado e
entrevistador). O processamento da entrevista deve levar em conta dois
aspectos – o material e o formal - que são intimamente relacionados entre si.
Conteúdo da entrevista: constitui o aspecto material, isto é, conjunto de
informações que o candidato fornece a seu respeito. Todas as informações
constam no Pedido de Emprego ou no curriculum vitae e são mais esclarecidas
por meio da entrevista; Comportamento do candidato: constitui o aspecto
formal, isto é, maneira pela qual o candidato se comporta e reage dentro da
situação. O que se pretende é ter um quadro de características pessoais do
candidato, independente das qualificações profissionais. Encerramento: A
23
entrevista deve ser aberta e fluir livremente, sem acanhamentos e sem
embaraços. É uma conversação polida e controlada. Seu encerramento deve
ser elegante: o entrevistador deve fazer algum sinal claro para demonstrar o
fim da entrevista e, sobretudo informar ao candidato como será contatado para
saber o resultado ou quais serão os desdobramentos daquele contato;
Avaliação do candidato: Logo que o entrevistado deixar a sala, o entrevistador
deve imediatamente empreender a tarefa de avaliar o candidato enquanto os
detalhes estão frescos em sua memória. Se utilizou alguma folha de avaliação,
deve ser checada e completada, se não, deve registrar de imediato.
1.2.2 - PROVAS OU TESTES DE CONHECIMENTO OU DE CAPACIDADE:
As provas de conhecimento ou de capacidade são instrumentos para avaliar
tanto quanto objetivamente os conhecimentos e habilidades adquiridas por
meio de estudo, da prática ou do exercício. Procuram medir o grau de
conhecimentos profissionais ou técnicos exigidos pelo cargo, bem como o grau
de capacidade ou habilidade para certas tarefas. Em função da variedade de
provas de conhecimentos ou de capacidade, costuma-se classifica-las quanto à
maneira, à área abordada e à forma.
1) Classificação quanto à maneira como as provas são aplicadas: Orais: são as
provas aplicadas verbalmente por meio de perguntas e respostas orais. São
perguntas verbais específicas objetivando respostas verbais específicas;
Escritas: provas aplicadas por escrito por meio de perguntas e respostas
escritas para aferir conhecimentos adquiridos; De realização: provas aplicadas
por meio da execução de um trabalho ou tarefa, de maneira uniforme e com
tempo determinado, como: digitação, desenho, manobra de veículos ou
usinagem de peças;
2) Classificação quanto à área de conhecimentos abrangidos: Provas gerais:
provas que aferem noções de cultura geral ou generalidades de
conhecimentos; Provas específicas: provas pesquisam os conhecimentos
técnicos e específicos diretamente relacionados ao cargo em referências. Se o
24
cargo for de químico de produção, a prova versará sobre os assuntos da
especialidade.
3) Classificação quanto à forma como as provas são elaboradas: Provas
tradicionais: provas do tipo dissertativo e expositivo. Podem ser improvisada,
pois não exigem planejamento. Longas, explicativas e demoradas. Abrangem
um número menor de questões pelo fato de exigirem respostas. Amplamente
utilizadas em nossas escolas; Provas objetivas: provas estruturadas, também
denominadas testes, na forma objetiva, cuja aplicação e correção são rápidas.
Os principais tipos são: testes de alternativas (certoerrado, sim-não, etc.);
testes de preenchimento de lacuna (com espaços abertos para preencher);
testes de múltipla escolha (com três, quatro ou cinco alternativas); testes de
ordenação ou conjugação de pares(como: países numerados de um lado e
várias capitais, ao acaso, do outro).
1.2.3 - TESTES PSICOLÓGICOS:
O termo teste designa um conjunto de provas que se aplicam as
pessoas para apreciar seu desenvolvimento mental, aptidões, habilidades,
conhecimentos, etc. O teste é geralmente utilizado para servir de base para
melhor conhecer as pessoas nas decisões de emprego, de orientação
profissional, de avaliação profissional, de diagnóstico de personalidade, etc.
Sua função é analisar essas amostras de comportamento humano,
examinando-as sob condições padronizadas e comparando-as com padrões
baseados em pesquisas estatísticas. Os testes psicológicos focalizam
principalmente as aptidões procurando a determinação de quanto elas existem
em cada pessoa, com o intuito de generalizar e prever aquele comportamento
em determinadas formas de trabalho. Os testes psicológicos baseiam-se nas
diferenças individuais das pessoas, que podem ser físicas, intelectuais e de
personalidade. Analisam o quanto variam as aptidões de um indivíduo em
relação ao conjunto de indivíduos tomados como padrão de comparação.
25
1.2.4 - TESTES DE PERSONALIDADE:
Os testes de personalidade servem para analisar os diversos traços de
personalidade, sejam aqueles determinados pelo caráter (traços adquiridos ou
fenotípicos) como pelo temperamento (traços inatos ou genotípicos). Um traço
de personalidade é uma característica marcante da pessoa e que é capaz de
distingui-la das demais. Os testes de personalidade são genéricos quando
revelam traços gerais de personalidade em uma síntese global e recebem o
nome de psicodiagnósticos. Os testes de personalidade são chamados
específicos quando pesquisa determinados traços ou aspectos da
personalidade, como equilíbrio emocional, tolerância a frustrações, interesses,
motivação, etc. Tanto a aplicação como a interpretação dos testes de
personalidade exigem necessariamente a participação de um psicólogo.
1.2.5 TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO:
As técnicas de simulação procuram passar do tratamento individual e
isolado para o tratamento em grupos e do método exclusivamente verbal ou de
execução para a ação social. Seu ponto de partida é o drama, que significa
reconstituir em cima de um palco – contexto dramático – no momento presente,
no aqui e agora, o acontecimento que se pretende estudar e analisar o mais
proximamente do real. Assim, o protagonista, ao dramatizar uma cena, assume
um papel (role playing) e permanece em um palco circular rodeado por outras
pessoas – contexto grupal – que assistem à sua atuação e podem vir ou não a
participar da cena. São essencialmente técnicas de dinâmica de grupo. A
principal técnica de simulação é o psicodrama, ou seja, cada pessoa põe em
ação os papéis que lhe são mais característicos sob forma de comportamento,
seja isoladamente seja em interação com outra (s) pessoa (s). O erro provável
intrínseco a qualquer processo seletivo pode ser sensivelmente reduzido e,
inclusive, o próprio candidato pode verificar sua adequação ou não ao cargo
pretendido pela simulação de uma situação que futuramente terá de enfrentar.
A simulação promove retroação e favorece o autoconhecimento e a auto-
avaliação. As técnicas de simulação devem ser necessariamente conduzidas
26
por psicólogos e não por leigos. Janini (2009) em seu artigo alerta que “não há
como prever qual tipo de dinâmica será aplicado em determinada empresa” por
isso cita “alguns exemplos pode ajudar em sua preparação” Algumas vivências
freqüentes em processos seletivos: Apresentação: antes de começar a
trabalhar em grupo, é preciso conhecer cada um dos candidatos. A
apresentação pode ser feita apenas oralmente, quando cada participante fará
uma pequena descrição de sua vida pessoal e profissional. Sua apresentação
pessoal já estará sendo avaliada pelos recrutadores; Atividade individual:
também é uma opção de avaliação do selecionador, que busca examinar a
capacidade do candidato em se expor a outras pessoas, competência na
argumentação e fluência verbal; Redação: algumas empresas pedem durante a
dinâmica que os candidatos escrevam um texto para avaliar o domínio da
língua escrita (em português ou outro idioma). Uma dica valiosa é revisar sua
ortografia; Simulação de vendas: Não é raro que os recrutadores peçam para
os candidatos se dividirem em grupos e bolarem uma estratégia de venda para
determinado produto. Essa dinâmica geralmente ocorre quando a vaga está
relacionada ou necessita de algumas competências de um profissional de
vendas; Trabalho em equipe: inúmeras dinâmicas têm o objetivo de avaliar
como o candidato interage em grupo – se é introvertido ou não, engajado com
a equipe ou relapso, possui capacidade de argumentação ou não, apresenta
características de liderança ou de liderado, etc.
1.2.6 - PROCESSO SELETIVO:
O passo seguinte é determinar quais as técnicas de seleção que
deverão ser aplicadas. Geralmente, aplica-se mais de uma técnica de seleção,
em um processo sequencial, cada técnica de seleção aplicada representa um
estágio de decisão para se verificar se o candidato passará à técnica seguinte.
1) Seleção de estágio único: tipos de seleção cuja abordagem faz com que as
decisões sejam baseadas nos resultados de uma única técnica de seleção. É a
situação de seleção em que existem várias vagas, e as restrições referem-se
somente às exigências mínimas para aceitação do candidato. 2) Seleção
sequencial de dois estágios: tipo de seleção utilizado quando as informações
27
colhidas no primeiro estágio são insuficientes para uma decisão definitiva de
aceitar ou rejeitar um candidato. Seu objetivo é melhorar a eficiência do
programa de seleção por meio do plano sequencial: somente os candidatos
que passaram no primeiro estágio passarão para o segundo, permitindo a
economia de testes. 3) Seleção sequencial de três estágios: envolve uma
sequência de três decisões tomadas com base em três técnicas de seleção. A
principal vantagem dos planos seqüenciais reside na economia no custo de
obtenção das informações efetuadas sequencialmente, segunda a necessidade
de cada caso. São altamente recomendáveis, principalmente quando as
despesas com testes são elevadas. Cabe ressaltar que, as empresas
brasileiras estão assumindo, de acordo com Ribeiro (2009), “além da
capacidade intelectual e competência técnica, os candidatos devem ser
investigados em suas qualidades pessoais como: iniciativa, liderança,
adaptabilidade, empatia ou capacidade de persuasão“. E ainda completa “isso
nos fez adotar a prática de avaliar candidatos não só em seu raciocínio lógico e
capacidade analítica como também em sua inteligência emocional”. De acordo
com Rosa (2009) “pessoas que antes eram consideradas ineficientes ou
inadequadas para trabalharem em certas organizações, hoje em dia ocupam
cargos de destaque em outras instituições, isto se deve a um processo de
investimento no ser humano, através de reconhecimento na existência de
valores pessoais, independentemente de suas deficiências físicas”. Isso deixa
claro que as organizações estão a cada dia, dando valor ao ser humano e
avaliando o potencial emocional e respeitando as diferenças e dificuldades que
algumas pessoas apresentam. As tendências de analisar as a inteligência
emocional se baseiam em pesquisas realizadas em mais de 500 empresas no
mundo, as quais também concluem que a inteligência emocional afeta, do
mesmo modo, a todos no ambiente de trabalho, dos postos mais modestos aos
altos cargos de direção (RIBEIRO, 2009).
28
CAPÍTULO II
GESTÃO DE PESSOAS
Para evidenciar a importância do recrutamento e seleção de pessoas
nas organizações, inicialmente será feita uma contextualização de temas que
levam a tal percepção. Na sequência são expostas teorias sobre a história da
Gestão de Pessoas; Administração de Recursos Humanos; Processos de
Gestão de Pessoas; Recrutamento e seleção de pessoas e as técnicas
existentes para este intento. Um dos profissionais responsáveis pelo sucesso
da gestão de pessoas nas organizações é o Administrador. Chiavenato (2000)
o coloca como o responsável pelo trabalho das pessoas, pois é um agente não
só da condução, mas também de mudanças e de transformação das empresas.
Este profissional – através de suas funções – realiza transformações por meio
de pessoas de maneira eficiente e eficaz, o que é necessário em qualquer
empresa, pois a eficiência e a eficácia com que as pessoas trabalham
possibilitam o alcance de objetivos comuns dentro de um grupo de pessoas.
Cada Administrador necessita ter a consciência que a Administração não é
uma receita pronta, que é só aplicar, pois as organizações são diferentes, com
necessidades diferentes, por este motivo torna-se necessário um bom
entendimento do contexto organizacional para identificar as deficiências e
promover as mudanças necessárias, pois a Administração tornou-se importante
na condução da sociedade moderna, de forma que ela não é um fim de si
mesmo, mais um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor
forma, com menor custo e maior eficiência e eficácia, principalmente em se
tratando das pessoas – principais recursos organizacionais (CHIAVENATO,
2000).
A gestão de pessoas busca verificar o reconhecimento da força dos
Recursos Humanos como parte essencial da realidade capital e trabalho, em
29
uma perspectiva das relações impulsionadoras da justiça social. Segundo
Skinner (1997, p.3), no início, os acadêmicos, com suas mentes abertas pelas
experiências de Hawthome, lideraram o movimento da gestão eficaz de
pessoas. “Desde Hawthorne, sucessivas ondas de soluções e programas
relacionados com problemas de pessoal surgiram no mercado.” Conforme
relata Skinner (1997, p.5), nos Estados Unidos, a gestão ineficaz da força de
trabalho está prejudicando o país e seu padrão de vida. “Torna os americanos
pouco competitivos em relação aos japoneses e a outros asiáticos, alemães,
suíços e muitos outros”. Assim, de modo geral, as empresas que exploram
seus funcionários são coisa do passado. Os locais de trabalho estão mais bem
iluminados e, em geral, mais seguros do que antes. Segundo Skinner (1997,
p.8): A atmosfera de trabalho é menos formal e o processo decisório mais
participativo. Os gerentes estão mais conscientes dos sentimentos e
relacionamentos e exigem menos dos funcionários.
O departamento de pessoal é mais profissional, um número maior de
empresas têm procedimentos claramente definidos para reivindicações
trabalhistas e as publicações internas explicam regularmente como e por que
as empresas estão sendo administradas em benefício de seus funcionários.
Quando uma empresa cresce, a ligação entre seu bem-estar e as
necessidades das divisões e departamentos isolados pode se romper. Em
princípio, a intenção da matriz pode ser deixar que as divisões lidem com suas
forças de trabalho locais por conta própria mas, ao deixar que as divisões
tomem cursos diferentes, a empresa pode colocar em risco seu poder de
negociação com o sindicato. Conforme Skinner (1997, p.8), os gerentes tiveram
dificuldade de gerenciar recursos humanos por quatro razões:
a) É difícil obter cooperação, energia e envolvimento sinceros de um grande
número de funcionários; portanto, as esperanças dos gerentes freqüentemente
não são realistas.
b) Os conceitos referentes à gestão de um grande número de pessoas
freqüentemente transmitem mensagens contraditórias aos gerentes.
c) Os problemas críticos na gestão de pessoas nas empresas, por exemplo, o
lugar da gestão de recursos humanos no processo decisório da empresa, o
30
papel do apoio de pessoal e a falta de know-how suficiente em gestão de
recursos humanos nos altos níveis gerenciais continua, em sua maioria, sem
solução.
d) Algumas premissas da gerência no que se refere à gestão de recursos
humanos minam os esforços de muitos gerentes, independente de suas
possíveis boas intenções.
Dados esses possíveis conflitos, é mais arriscado experimentar novas
abordagens em grandes empresas do que em pequenas. As decisões ficam
mais sensíveis, suas conseqüências são mais duradouras e,
compreensivelmente, os executivos podem ser mais cautelosos, adiando
decisões ou passando a responsabilidade adiante quando podem. Esses
problemas de porte e diversidade afligem muitas grandes empresas
atualmente. Seus efeitos são perplexidade e conflito na matriz, frustração e
irritação nas divisões e na fábrica e confusão das políticas e práticas de
pessoal que não têm um foco claro. Freqüentemente, as políticas que oscilam
entre o ponto de vista empresarial e o divisional, sem atribuir a
responsabilidade a um ou a outro, são ineficazes.
2.1. BREVE HISTÓRICO DA GESTÃO DE PESSOAS
Em meados da década de 80, com a globalização e o desenvolvimento
da tecnologia e aumento da competitividade, as organizações passaram a ter
outras experiências, tendo discussões relacionadas com os indivíduos nas
organizações. Foi então a partir dos anos 90 que foi dado início a discussões
relacionadas à Administração de Recursos Humanos (ARH), pois se as
pessoas são recursos – então elas necessitam ser administradas para que
delas sejam extraídos o máximo de resultados (CHIAVENATO, 2002). Alberton
(2002) fala sobre o início da [...] Escola das relações humanas. Esta escola
iniciou com as experiências do psicólogo americano Elton Mayo (1890-1949),
que teve como objetivo a valorização das relações humanas no trabalho. Suas
experiências foram baseadas na percepção de que era necessário considerar a
relevância dos fatores psicológicos e sociais na produtividade. Com esta
escola, de certa forma, iniciou-se a harmonização entre o capital e o trabalho
31
(ALBERTON, 2002, p. 71). Neste mesma linha de pensamento, Chiavenato
(2000) evidencia a teoria das relações humanas a partir de conceitos clássicos
de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalização,
princípios gerais da administração etc; destacando que estas passaram a ser
contestadas. O que estava em auge naquela época era motivação, liderança,
dinâmica em grupo e tudo mais que envolvia as pessoas e o que elas podiam
colaborar e influenciar em sua motivação. De acordo com Chiavenato (1999) as
pessoas podem ser parceiras das organizações, pois elas fornecem o
conhecimento e habilidades necessárias, sendo que elas são consideradas
como capital intelectual das organizações. Alberton (2002) acrescenta que o
maior desafio que as empresas possuem é a utilização de métodos para
administrar as pessoas, pois para ultrapassar certas barreiras os indivíduos
desenvolvem tarefas para que possam aflorar suas competências e assim
capacitar para as rápidas mudanças do mercado.
2.2. A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
A abordagem da Administração de Recursos Humanos tem seu início na
década de 60, quando tal expressão – antes não utilizada – começa a ser
popularizada nas organizações. De acordo com Gil (1994) muitas empresas
brasileiras de grande e médio porte mantém um departamento de RH, porém
esta área parece estar relacionada aos interesses em demonstrar
características de modernidade. O aparecimento da Administração de
Recursos Humanos se dá através da introdução do conceito da Teoria Geral de
Sistema à gestão de pessoas. Ainda Gil (1994) diz que a Administração de
Recursos Humanos pode ser entendida como a Administração de Pessoal a
partir de uma abordagem sistêmica.
Segundo Oliveira (2012) a Administração de Recursos Humanos é fundamental
para que sejam criadas as políticas sociais da empresa. Ela está voltada ao
fator principal no qual garante o funcionamento de qualquer organização: as
pessoas. Neste contexto, é muito importante que as instituições se preocupem
com a motivação de seus funcionários, uma vez que eles são os responsáveis
32
por colaborar e realizara a manutenção e funcionamento da empresa. Para
Oliveira (2012), a nova expressão usada “Administração de Recursos
Humanos” demonstra um certo grau de limitação, pois dá a entender a
percepção das pessoas que trabalham numa organização apenas como
recursos. A percepção de Oliveira (2012) faz todo sentido, pois a literatura
demonstra que existem alguns processos que caracterizam o indivíduo muito
mais que apenas um recurso para a empresa, pois esta o agrega, aplica,
recompensa, desenvolve, mantém e o monitora nas organizações, assunto que
será explanado na próxima seção deste artigo.
2.3. PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS
De acordo com Chiavenato (1999) existem seis processos básicos de Gestão
de Pessoas, que são os seguintes:
1) Processo de Agregar Pessoas: são aqueles processos utilizados para a
inclusão de novas pessoas na empresa. Incluem o recrutamento e a seleção de
pessoas. Estes processos podem ser chamados de provisão ou de suprimento
de pessoas.
2) Processos de aplicar Pessoas: estes são os processos pelos os quais são
utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão desempenhar
dentro da empresa. Está dentro do processo de desenho organizacional e de
cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação de
desempenho.
3) Processos de Recompensar Pessoas: são os processos utilizados com
intuito de satisfazer e incentivar as pessoas em suas necessidades individuais.
No qual é incluído, remuneração, benefícios e recompensas.
4) Processos de Desenvolver Pessoas: são os processos que tem como
intuito de capacitar e aumentar o desenvolvimento profissional e pessoal, no
qual são incluídos programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas.
5) Processos de Manter Pessoas: são os processos que tem como objetivo
criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das
33
pessoas, de modo que estas sejam incluídas com segurança e qualidade de
vida, relações sindicais e disciplina.
6) Processos de Monitorar Pessoas: são os processos utilizados para
acompanhar e controlar as atividades das pessoas e a partir disso verificar
seus resultados.
Ante o exposto, percebe-se que, de fato, as pessoas não podem ser
classificadas como meros recursos organizacionais, pois de fato – são estas –
que possuem os conhecimentos, habilidades e competências necessárias para
que as atividades organizacionais possam ser realizadas.
34
CAPÍTULO III
FEEDBACK
Muitas organizações utilizam-se de períodos de experiência para
avaliação dos funcionários recém contratados. Porém não possuem qualquer
tipo de feedback para acompanhar e avaliar a possibilidade ou não de uma
relação empregatícia definitiva. O feedback de pesquisa é uma ferramenta para
avaliar atitudes mantidas por membros organizacionais, identificar
discrepâncias entre as percepções dos membros e resolver estas diferenças.
Pode ser feito por meio de questionário a ser preenchido por todos os membros
da organização ou unidade, ou ser entrevistados para determinar questões
relevantes como: suas percepções, prática de tomada de decisão, eficácia de
comunicação, coordenação entre as unidades e satisfação com a organização,
cargo, colegas e seu supervisor imediato.
3.1 - TERCEIRIZAÇÃO EM RH
No final da década de 1990, as organizações aderiram ao sistema de
terceirização de certos serviços, sob o argumento de que, nessas condições,
há um menor custo e uma maior especialização nos serviços executados.
Segundo Marras (2003,p.53), “terceirização é o ato de repassar a execução de
uma ou mais tarefas ou serviço a um profissional ou empresa sem vínculo
empregatício com a tomadora desse serviço, estabelecendo-se condições
contratuais de custo, prazo e resultados esperados, entre outras”.
Especificamente na área de RH as áreas mais comumente terceirizadas
são as seguintes: restaurante, limpeza, segurança patrimonial, transporte,
segurança e medicina do trabalho e treinamento. Conforme Marras (2003, p.
54), ao se falar em terceirização, é importante deixar claro dois pontos: o que
se terceiriza é a execução e eventualmente o controle operacional dos
serviços; a gestão e a responsabilidade dos resultados devem sempre ser
atribuído à Administração de Recursos Humanos.
Certos contratos de terceirização permitem pensar, pelos resultados que
35
apresentam, que realmente é compensador _ do ponto de vista do custo e da
qualidade dos serviços _ repassar a execução de determinados trabalhos. Para
outros, contudo, é preferível assumir um custo maior ao realizá-los com
pessoal da própria empresa, tendo em vista o nível de qualidade que se exige
dos resultados finais e que em determinados casos não são atingidos com
empresas contratadas.
Segundo Marras (2003, p. 55), um outro ponto importante que deve ser
levado em conta na decisão de terceirizar ou não, é a questão da
confidencialidade do assunto e dos dados a serem manipulados. Em certas
circunstâncias, a manutenção do sigilo das informações ultrapassa qualquer
parâmetro de custo.
Finalmente, quando as questões envolvem respostas atitudinais ou
comportamentais como em programas de treinamento, desenvolvimento,
motivação e / ou políticas de RH, é sumamente importante que se analise com
extremo cuidado a variável cultural envolvida no contexto dos programas a
serem terceirizados.
A decisão de terceirizar um serviço de seleção de pessoal traz no seu
bojo a importante questão de avaliar nos candidatos o conjunto de valores e
crenças que sustentam toda a organização. Para isso, é primordial que a
equipe de selecionadores esteja intimamente ligada com todos os aspectos
culturais da organização e observe sempre o candidato sob um ângulo
holístico, tendo como parâmetro de comparação toda a organização e não tão-
somente o cargo que ele irá ocupar.
Após o embasamento teórico desenvolvido nesta parte do trabalho serão
apresentadas as oito empresas, destacando-se os aspectos mais relevantes
relacionados as práticas de Recrutamento e Seleção de pessoal.
3.2 RESUMINDO A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
36
Discorrer sobre o papel e a importância do processo de recrutamento e
seleção de pessoas nas organizações não é tarefa das mais fáceis, pois
percebeu-se que a atual realidade desta área organizacional passou por
grandes transformações até chegar ao modelo vigente de gestão de pessoas
nas organizações. Neste contexto, ficou claro que o bom profissional de gestão
de pessoas deve ser capaz de desenvolver os processos inerentes às suas
funções de agregar pessoas, aplicar pessoas, recompensar pessoas,
desenvolver pessoas, manter as pessoas nas organizações e monitora-las
constantemente. Isso quebra o paradigma de muitas empresas que pensam
que o responsável pela área de gestão de pessoas deve apenas contratar as
pessoas e controlar sua frequência no ambiente de trabalho. Além dos
processos descritos, que na prática devem ser executados da forma e ordem
descrita acima, percebeu-se que existe diferença em relação às palavras
recrutamento e seleção de pessoas, tendo em vista que a primeira diz respeito
ao chamamento de candidatos a uma vaga e, a segunda, na aplicação de
técnicas que farão com que se contrate o colaborador com o perfil
profissiográfico desejado para o cargo, tendo em vista que as técnicas
existentes para este processo são: entrevistas, provas de conhecimento ou de
capacidades, testes psicológicos, testes de personalidade e testes de
simulação. Diante do exposto, evidencia-se que o objetivo central deste artigo
foi atingido, pois descreveu a importância do recrutamento e seleção de
pessoas nas empresas, expondo a compreensão das diferenças inerentes aos
processos de recrutamento e seleção de pessoas dentro das organizações,
bem como o levantamento do seu papel e importância neste processo.
3.3 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS
A seguir apresenta-se os dados de cinco empresas colhidos seguindo-se os
critérios: grandes empresas, médias empresas que apresentam inovações ou
que enfoquem aspectos importantes no processo de Recrutamento e Seleção.
37
CASO 1
A Central de Candidatos permite realizar o cadastro online e inscrições em
processos de seleção abertos em qualquer área do grupo B. Braun, além de
permitir o armazenamento de seus dados pessoais. Após realizar o login, você
poderá realizar buscas por vagas, atualizar seus dados pessoais, anexar seu CV
e se candidatar. E você poderá usar o Job Agent para se manter informado sobre
as vagas que atendam aos seus critérios de busca, depois de se candidatar a um
determinado cargo, você receberá um e-mail confirmando o recebimento do seu
cadastro.
Fonte: http://www.bbraun.com.br - 17/03/2016 – 15:30h
CASO 2
O processo seletivo tem origem no Programa Trainee. Na etapa de Painel, os
candidatos com perfil para o Programa Talentos são encaminhados para um
processo seletivo distinto. Esta seleção consiste em duas etapas de entrevistas
com o quadro corporativo da companhia. Uma vez selecionados, os jovens
profissionais passam por um treinamento em todas as atividades de sua área
de atuação. A partir do quarto mês, a Ambev fornece todo o apoio necessário
ao crescimento e desenvolvimento destes funcionários, que recebem metas e
concorrem a bônus já no primeiro ano. Fonte: http://www.ambev.com.br/ -
15/03/2016 – 15:53 h
38
CASO 3
A empresa Banco do Brasil recruta estagiários fazendo convênios com
agências de integração que assume grande parte das tarefas, este por sua vez
faz anúncios em jornais, faculdades e os candidatos que atendem os requisitos
estabelecidos, a agência de integração marca entrevista com o gerente da área
que tem a vaga. Fonte: funcionário responsável pela contratação de estagiário
no Banco do Brasil.
CASO 4
O cadastro é realizado diariamente pela equipe de Recursos Humanos,
independente de requisição de vaga.
São analisados neste momento requisitos como: escolaridade, experiência, perfil
e deficiência por meio de laudo médico. Mediante vaga contatamos o candidato a
respeito da vaga, função, salários, benefícios, carga horária e local. Se o
candidato aceitar o emprego, o mesmo é encaminhado para treinar a fim de ser
avaliado a compatibilidade do cargo à deficiência, após esse treino o candidato
pode ser aprovado, reprovado ou encaminhado para outro cargo e\ou convênios
ou reprovado e encaminhado para outras instituições. Fonte: Entrevista realisada
por funcionário do RH, responsável pela contratação.
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CASO 5
Cadastro de currículo: Somente através do site da Volkswagen, dependendo do
processo de seleção e da quantidade de candidatos, o contato é realizado
através de correspondência eletrônica (e-mail), carta ou telefonema. O
processo de seleção e da quantidade de candidatos, são aplicados testes on-
line, sempre através do site da Volkswagen. Para entrevistas e dinâmicas em
grupo ou ainda outros testes presenciais, são realizados sempre em um
escritório ou Unidade de Produção do grupo Volkswagen do Brasil. Em casos
de vagas nos escritórios regionais, dependendo do número de candidatos,
realizamos o processo de seleção em outra instituição sempre com a presença
de um funcionário da Volkswagen devidamente identificado. Fonte:
http://www.vw.com.br/pt/institucional/RecursosHumanos/processos_de_selecao
depessoal.html - 17/03/2016 - 21:22h.
3.4 - ANÁLISE DOS DADOS Ao verificar os dados coletados percebe-se a diversidade nas formas de
aplicação do processo de recrutamento e seleção que obedece a necessidade,
a prática, a coerência com o cargo e, até mesmo a filosofia de base para o
funcionamento de cada empresa.
É percebido atualmente uma maior concentração de empresas que
utilizam os recursos oferecidos pela Internet. Dentre esses recursos tem-se o
processo de recrutamento e seleção feito por meio de bancos de dados, onde
os candidatos apresentam espontaneamente seus currículos. Cada empresa
possui um conjunto de perguntas que consideram relevantes em seu site, tais
questões variam desde a descrição curricular do candidato até questões sobre
robbies e participação em trabalhos voluntários.
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Ainda é bastante utilizado o antigo sistema onde o candidato apresenta
o seu currículo levando-o até a própria loja, e é pedido a ele que aguarde para
ser entrevistado posteriormente. Há uma tendência a diminuição gradativa
deste tipo de procedimento por ser mais lento, trabalhoso e menos assertivo na
coleta de profissionais adequados para o cargo. Como alternativa, novas
empresas surgem no mercado oferecendo seus serviços de forma terceirizada
para promover maior agilidade em recrutamento e seleção, um novo mercado
se expande nessa área, aumentando a qualidade e a quantidade de
profissionais bem colocados e melhor aproveitados no exercício de sua função.
A utilização dos serviços terceirizados passou a ser comum no processo
de recrutamento e seleção, como também para consultoria em gestão de
pessoas. O serviço terceirizado estimula a prática das políticas de recursos
humanos dentro de uma organização, visando auxiliar o empregado como
também o empregador e a relação entre o sindicato e a administração da
empresa.
Outra inovação observada está relacionada ao levantamento de
informações sobre os candidatos e suas aptidões que vem sendo feita através
da observação pessoal, conhecidos como os testes simuladores de
desempenho, com o objetivo de avaliar se o candidato é capaz de executar o
trabalho fazendo-o durante o processo de seleção. Utiliza-se não apenas das
técnicas de dinâmica de grupo mas também a imersão real nos desafios para o
exercício do cargo, o candidato tem uma dimensão prática de seu trabalho, in
loco, e a coleta de dados pode ser analisada no próprio ambiente de trabalho
sofrendo influencia da relação interpessoal, cooperação, competição, liderança
além de coletar dados quantitativos e qualitativos.
Consta nos dados sobre como as empresas atuam, mais uma forma
para o processo de recrutamento e seleção, esta é feita através de um convite
feito por membros associados, que já trabalham na empresa, para que seus
conhecidos venham trabalhar na mesma, caso aja uma identificação da pessoa
com este tipo de trabalho lucrativo. Bastante parecido com o serviço
inicialmente prestado por vendas a domicílio, porém muito mais elaborado
porque cria uma teia de atuação e benefícios para o grupo quando este
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funciona de forma efetiva. O funcionamento do grupo, o papel do líder e a
importância do empenho do novo membro são fatores motivacionais.
Observa-se também que nos casos estudados são exigidas do
candidato aptidões básicas, competência, capacidade de interação social e
experiência prática, as formas inovadoras de recrutamento e seleção são úteis
a medida que torna o processo mais rápido e eficaz além de diminuir os custos
do processo.
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CONCLUSÃO
Conforme nos mostra a história da Administração de Recursos Humanos
percebe-se uma evolução no conceito de Recrutamento e Seleção e suas
práticas administrativas com o avanço tecnológico. Novas perspectivas vêem
surgindo de acordo com a necessidade de melhorar a estrutura do
relacionamento entre empregador versus empregado e adequar o trabalhador
ao ambiente de trabalho, aproveitando o máximo de sua capacidade e
oferecendo serviços de qualidade. A abordagem da Administração de Recursos
Humanos está relacionada especificamente ao recrutamento, seleção,
contratação, treinamento, avaliação, remuneração e promoção de um bom
ambiente de trabalho de acordo com os aspectos internos da organização.
O Recrutamento de pessoal visa escolher os candidatos qualificados em
uma triagem inicial mesclando a necessidade da empresa com as aptidões do
funcionário a ser escolhido para o cargo. A coleta de dados pode ser feita de
várias formas. O banco de dados on-line tem sido o meio mais eficaz, rápido e
econômico para a iniciação do processo. O Recrutamento e a Seleção
integram-se no planejamento para capitação cuidadosa de pessoal. A seleção
constitui na escolha do melhor candidato, aquele que cumpre com as
exigências da empresa para o preenchimento da vaga. Quanto maior o número
de candidatos recrutados, maior será a possibilidade de serem selecionados
bons funcionários.
A seleção pode ser feita por meio de: Entrevista, Onde há um contato
físico do entrevistador com o candidato no local do procedimento, permitindo
perceber as reações de cada um, tendo como desvantagem a possibilidade de
envolvimento emocional e maior dificuldade na organização do tempo. Testes
Instrumento padronizado de avaliação escrita, oral ou prática para medir
conhecimentos, habilidades, aptidões, traços de personalidade e integridade
física. A dificuldade de avaliar alguns testes faz com que estes sejam menos
utilizados nas empresas estudadas.
Conclui-se com este trabalho a relevância de se fazer, da melhor
maneira possível, o processo de Recrutamento e Seleção porque são os
funcionários que fazem com que a empresa se desenvolva e exerça sua função
no mercado de trabalho com qualidade e competência.
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BIBLIOGRAFIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Recrutamento e Seleção 09 1.1 - Recrutamento 11 1.1.2 - Processo de Recrutamento 12 1.1.3 - Tipos de Recrutamento 13 1.2 - Seleção 18 1.2.1 - Entrevista de Seleção 20 1.2.2 - Provas ou testes de conhecimento ou de capacidade 23 1.2.3 - Testes psicológicos 24 1.2.4 - Testes de personalidade 25 1.2.5 - Técnicas de simulação 25 1.2.6 - Processo Seletivo 26
CAPÍTULO II
Gestão de Pessoas 28 2.1 - Breve Histórico da Gestão de Pessoas 30 2.2 - A Administração de Recursos Humanos 31 2.3 - Processos de Gestão de Pessoas 32
CAPÍTULO III
Feedback 34 3.1 - Terceirização em RH 34 3.2 - Resumindo a Importância do Processo de Recrutamento e Seleção 35 3.3 - Apresentação dos Dados 36 3.4 - Análise dos Dados 39
CONCLUSÃO 42
BIBLIOGRAFIA 43
ÍNDICE 44