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sobre Londres contínua teres. llio, 30 de Janeiro, ás 5 h. a ser de 27 1/2. e 20 m. da tarde: ( CU1'respondente) Não são sómen to as im mundicies das praias, as represadas nguas dos e-rre gos, as fructus verdes, a qualidade das águas, que pórlein servir c11J causa ao desenvol vunen tu das epidemias. A carne verde merece especial cuidado dei inspe ctor iu clJ bygiono na cala llIitmD quadra que decorre. Aba tida a rez na VCH pera no dia cm quo fi carne tem de ser exposta á venda; julgamos que esse serviço feito com tal ta a n toceclencia- podo n'IS seI' muito pl'ejudiciid, attcnto o A\.. pIlroximações i :I. 93 . 40$000 i 195 . 110$000 Túdos os numeros que lermi minarem em 4 têm 11$000. tes cnntribuiçõea, e a' rique za da expusiçáo admirou a to.ias as pessoas presentes. H .via se recebido cerca de 2000 c,\!'ta;;; e cartões pos- ANNO IX l'YPOGRAPHIA E RIWACÇÁO \ PRAÇA BARÃO �GUNA, N, H ( PHOPRIEDADE DE i MARTINHO CAllADO & EDUARDO HORN I Slal CATRARrN�-Deslerro-Selta-reira, 1 de Fevereiro oe 1889 ASSrGNATURAS \. Trimestre (capital) , :�8000 (Pelo correio) Semestre 7#OOO /. rAGAME� ADIANTADO , NUnlerO aVl!lh�o 40 1"8. N.283 'R?' *'$"7 Não serão restituidos os auto- reinante da febre ama- violento íncendío uma graphos, embora não publicados. rella. medonha explosão em As publicações íuedictoriaes.de- -O dr. eilva Jardim grande quantidade de elarações, editaes,annuncios,etc., conttnúaa melhorar. kerosene que tinha. a serão recebidos até as 4 horas da tarde. Noticias importantes até as - Telegrammas da seu bordo, resultanclo a 7 horas. provincia da Bahia pu morte do foguista. blicados nos jornaes ] Do navio tudo voou, daqui dizem constar salvando-se apenas o q ue o partido repu btí casco! cano apresenta como lIa grande falta de seu candida to o dr. meios de soccorro. TELEG RA M M AS Silva Jardim na eleí- Os passageiros e a tri- ., ção a proceder se no r polação puderam tam- Servi ESD. do "Jorn. do Commermo, districto d'aquella pro. bem salvar-se. Rio,30lde Janeiro, ás 5 h. víncía, para preenchi- O b' b . -e .. da tarde: t d b t am 10 ancarro SO- men O a vaga a er a b L d . 27 1/2 (Demorado por trovoada) re on res. . O sr. dr. Silva Jardim, na Camara dos Deputa- (Correspondente) dos, pela entrada do re- que se achava grave- ������� __ �M��_�b�P�� t f t e presentante d'aquelle NOTICIARIO men e en ermo, em m - . . . d t Iti os dístrícto, sr. conselheí- lhora o nes es u im J . El . P ro oaq uim ySIO las. . M' h B- reira arm o, arao O cambio baucarío so- de Guahy, para a pas bre Londres contínua a ta da marinha. ser <te' 27 1/2. A BEM DE TODOS elevado gl'áo ela tempera tura. actual que, om pou cas horas, dec.unpõe tudo que é susceptivol ele cor rupção. N inspectoria da hygie ne, pois, dirigimos esta Ji geiru considcraçâ», espc ruudo qualquer providen cia no sentido de evitar que ti população se expo n hn carne verde dcterio rudu. EstabeIBcimentos de instrncção A presidencia da proviu cia adiou a a her tura das au las rio Instituto Litterario e N orrnn I e rlcterminou 8 suspensão dos trabalhos nas escolas publicas primarias, em vista. do mau estado Ba ni tario desta capital. 0:3 directores dos colle gios purtioulures foram con vidados a fecharem os seus esta belcoimen tL'S, pelo mes mo motivo. ]E' 110SS0 COl-.-espon dente eu')· Pal'i8� ptu'a anunncio8 e rec!alnes� (I sr. li ... Loret.te,. rua Caulna.-Un. u. 61. LOTERIA DA PROVINCIA Foi exuahida houtem a loteria da província, do novo plano, dando o seguinte resul tado: o Lyceu de Ar·tes e Offl cios suspendeu tarubern suas aulas. (Correspondente) O Cambio bancário Insistir em chamar a ato tenção das autoridades pum tudo quanto pôde prcjudi C:Lr a saude publica é dever de toda i\ impronsn compe netrada dos 'seus altos mis PrClnins dn l:õ008 a :';08000 1194. i:500$000 11 5 . 300$000 D' I N l i673 . 150$000 () J0l'OfI une valemik, 397 . 50$000 que se publica em Londres, 707 . 50$000 e que é um rios mais osfor- f6!j,5 . 50$000 çados lidadores pela propa- Premios de 308000 gução do volapük no Reino 154-54i-857--1612 Unido, oxtrahimos o se- Premios de 20$000 guinte: 30-167 -226-352-400- ({ Eis a prova bem im- 445- 498- t015- 1438- portante rio quo o vp. pro- 242'9 gride por' toda a parte. Em I.... reu'!ios de õ$OOO Leipzig a (xp()�içüo de lit it-39-75-76"::'84-93- teratura volapüka teve lu- 136-163- 173-195- 197 gal' de 29 a 31 rio Outubro -323- 337- 360- 364- 367 -379 - 409 -422 _ 432 passado. Nesta exposição -450- 11,74 -513- 533- viuse jorna os, cartas o C[\1'- 599-740- 745-749-760 tõcs postaes de todos os pai -766- 856- 883- 885- zes da terra, agruparlos se- 977-1062-1303 - 1309- gund» as contribuições dos 1329-i338-134i-t350- diversos pnizes. De tonas as 1582-1670 -1801-1818,- partes do mundo tinham 1840-1857 -1860-1901-- 2037 R�O remettidas interessan- Angico cou'! tO'ÍI o guaco. de Raulieeira, contra con�tipações. (Demorado por trovoada) Falleceu hoje o sr. ba- IUo, 31 de J aneiro, as 8 h. rão de Aracaty, minis- e 35 m. da noite: tro aposentado do Su- Telegrammas n'este premo tribunal de Jus- momento recebidos de tíça. Victoria (Espirito San -Acha se gravernen- to) dão noticia de uma te enfermo o sr. conse- horrível catastrophe, lheiro Francisco Octa- dada hoje n'aquella viano de Almeida Roza, dade. senador pela provincia O paquete' Jv.IaT'ia do Rio de Janeiro. P a, da Companhia de - As escolas muni- vapores Espirito Santo cipaes foram fechadas e Caravellas que se temporariamente por achava fundeado no causa da propagação porto d'aquella cidade q ue tem tido a epidemia hoje sofl'reu devido a um Dos andares superiores os cria dos corriam pela escada dI) servi ço, trazendo luzes. Carl�s ouvio p'JUCO depois pr.l gas, grItos. -Qne aconteceu? perguntou 3ua irmã, ainda meio adormecida. -Nada, não te assusteS. Vou ver. Sabio precipitadamente e des- �egunda Parte ceu a escada a quatro e quatro VIII Clara, um pouco inquieta, le- 'Corren ao quarto de C:ara. vantou-se e vestio-se. A moça dormia pl'ofundamtJuttl Ouv:a-se do quarto o rumor e nada tll1ha ouvidá. das vozes, o ruido dus paSSOi> de O que o eri"do vio. o que o as- um lado para antro. sustou, foi um retralo de tama- Que sigmficava aquill\) ? �bo na�ural de sua ama, o qual Queria saber e preparou-se pet- tlllh� VIndo u'aqllelle dia, e cujo ra descer. vestido, de lima alvura deslum· Quando Carlos tle Sl�rvl)s clle brante; ::'0 destacaYa nas trevas do gou abaixo, os criad03 WUiLO pal primeiro aposento. lld05, rodeavam um velho que " O patife, a tremor, com o ospi- parecia morto e cujas bHbls e rito cheIO de clJimeras, amedron- cabellos brancos estavam cob!3r� tado, recuou vivamente, sem in- tos de sangue. dag;lf ii natureza do perigo. -Que foi? pel'glHoll ella. Ven. FOLHETIM tlo-o, os criados recuaram respei tosamente_ Um delles lomou a palavra. -Não sabemos, senhor .. Ouvi mos um grito ... -Tambem ouvi. -Levantamo-nos então assus- tados, mas não vimo.> nada. -Eu, disse nma outra voz, pareceu-me ver uns vultos atra vessarem o jHdim. Mas este homem, perguntou Carlos, como se acua aqui? -Fazia p:lfte da quadrilln, sem du\fJa. Oabio, ferio·se ... e foielte quem gritou. O amo ucbruçüu -se para o exa minar tle mais perto, emquanto o creada segurava um arcuote. -Mas vi est.l. cara, excla mou clle. -Nó;:; tambam. Ha muitos dias que este hulllem anda pelos arre dores do palacio, Espera ia o momento propicio para (j assalto. --Está morto 1 Um criado abaixou-se e collo- valllos revistar o jardim. Talvez cou a mão sobre o peito do velho. encon tremos mais alguns e vere -Não, senhor... O coração mos por onde passaram. ainda lhe bate. Um destacou-se para correr á -Transportem· o para um casa de um medico. quarto, cuidem delle, e vão coa- Foi n'este momento que Clara, mar um medico. com uma vela na mão, oallida, Os criados olharam uns para appareceu no vestibulo •. 03 outros. Carlos voltou·se para alta. -Ab! o patife não mereCG esse -Que vens fazol' aqui? trabalho! murmurou um d'elles. -Morria de inquietação em -Ponco importa, disse Carlos. cima. Se viver, talvez nos ajude a agar- Os ('lIIOS cJllir,lm"lua sobre o rar os seus cllmp:ices, porquo .de- velho, que era levac!o em braço.;. vom ser muitos. Clara vio sangue. -Eram pelo menos quatro, - Ali ! meu DLH1; ! senhor, declarou o homom que CarllB colloc'Ha-3e Ul frente jUlglV<l ter visto os vultos. tlos carrcgaJo['i)s o procurava -Nã.O é preciso t:lmb8lU pro- afastll-a. vauir a justiÇl ? disse um d'elles. --Volta para o leu quarto. Não -Basta ir quaud,) amanhecer. tenhas medo. Dous' criados ab.l.ixaram-se pa- Ella,l'oréUl, nada ou "ia. ra agarrar o ferido pelos pés e -Que homem é e3te? Um ac- pela cabeçl e trani>portarem-o cidente? para casa. -Diga autes um crime, minha" -Nós, disseram dous ou�ros,. senhora, disse uma uas criadas. 08) t. a�grllJ�o de lanie� POR JUJ,ES DE GASTYNE Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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Page 1: hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/Jornal do Comercio/1889/JDC1889283.pdf · sobreLondrescontínua teres. llio,30deJaneiro,ás 5 h. aserde27 1/2. e 20m. da tarde:

sobre Londres contínuateres.

llio, 30 de Janeiro, ás 5 h. a ser de 27 1/2.e 20 m. da tarde: (CU1'respondente)

Não são sómen to as im­mundicies das praias, as

represadas nguas dos e-rre­

gos, as fructus verdes, a

má qualidade das águas,que pórlein servir c11J causa

ao desenvol vunen tu das

epidemias.A carne verde merece

especial cuidado dei inspe­ctor iu clJ bygiono na cala­llIitmD quadra que decorre.Aba tida a rez na VCH­

pera no dia cm quo fi carne

tem de ser exposta á

venda; julgamos que esse

serviço feito com tal ta a n­

toceclencia- podo n'IS seI'

muito pl'ejudiciid, attcnto o

A\..pIlroximaçõesi :I. 93 . 40$000i 195 . 110$000

Túdos os numeros que lermi­minarem em 4 têm 11$000.

tes cnntribuiçõea, e a' rique­za da expusiçáo admirou a

to.ias as pessoas presentes.H .via se recebido cerca de2000 c,\!'ta;;; e cartões pos-

ANNO IX

l'YPOGRAPHIA E RIWACÇÁO \

PRAÇA BARÃO�GUNA, N, H (PHOPRIEDADE DE i

MARTINHO CAllADO & EDUARDO HORN I

Slal CATRARrN�-Deslerro-Selta-reira, 1 de Fevereiro oe 1889

ASSrGNATURAS

\. Trimestre (capital) , :�8000(Pelo correio) Semestre 7#OOO

/. rAGAME�ADIANTADO

, NUnlerO aVl!lh�o 40 1"8.

N.283'R?' *'$"7

Não serão restituidos os auto- reinante da febre ama- violento íncendío uma

graphos, embora não publicados. rella. medonha explosão em

As publicações íuedictoriaes.de- -O dr. eilva Jardim grande quantidade deelarações, editaes,annuncios,etc., conttnúaa melhorar. kerosene que tinha. aserão recebidos até as 4 horas datarde. Noticias importantes até as - Telegrammas da seu bordo, resultanclo a

7 horas. provincia da Bahia pu morte do foguista.blicados nos jornaes ] Do navio tudo voou,daqui dizem constar salvando-se apenas o

que o partido repubtí casco!cano apresenta como lIa grande falta deseu candidato o dr. meios de soccorro.

TELEG RAM M AS Silva Jardim na eleí- Os passageiros e a tri---

., ção a proceder se no r polação puderam tam-Servi ESD. do "Jorn. do Commermo, districto d'aquella pro. bem salvar-se.

Rio,30lde Janeiro, ás 5 h. víncía, para preenchi- O b' b.

-e..

da tarde: t d b tam 10 ancarro SO-

men O a vaga a er ab L d . 27 1/2(Demorado por trovoada) re on res. .

O sr. dr. Silva Jardim,na Camara dos Deputa- (Correspondente)dos, pela entrada do re-

que se achava grave- �������__�M��_�b�P��

t f t e presentante d'aquelle NOTICIARIOmen e en ermo, em m -

. . .

d t Iti os dístrícto, sr. conselheí-lhora o nes es u im

J.

El.

Pdí

ro oaquim ySIO e·las. .

M' h B-reira arm o, arao

O cambio baucarío so- de Guahy, para a pas­bre Londres contínua a ta da marinha.

ser <te'27 1/2.

A BEM DE TODOS

elevado gl'áo ela tempera­tura. actual que, om pou­cas horas, dec.unpõe tudo

que é susceptivol ele cor­

rupção.N inspectoria da hygie­

ne, pois, dirigimos esta Ji­

geiru considcraçâ», espc­ruudo qualquer providen­cia no sentido de evitar

que ti população se expo­n hn carne verde dcterio­rudu.

EstabeIBcimentos de instrncçãoA presidencia da proviu­

cia adiou a aher tura das au­las rio Instituto Litterarioe Norrnn I e rlcterminou 8

suspensão dos trabalhos nas

escolas publicas primarias,em vista. do mau estado Ba­

ni tario desta capital.0:3 directores dos colle­

gios purtioulures foram con­

vidados a fecharem os seus

estabelcoimen tL'S, pelo mes­mo motivo.

]E' 110SS0 COl-.-espon­dente eu')· Pal'i8� ptu'aanunncio8 e rec!alnes�(I sr. li... Loret.te,. ruaCaulna.-Un. u. 61.

LOTERIA DA PROVINCIAFoi exuahida houtem a i·

loteria da província, do novo

plano, dando o seguinte resul­tado:

o Lyceu de Ar·tes e Offl­cios suspendeu tarubern suas

aulas.

(Correspondente) O Cambio bancário

Insistir em chamar a ato

tenção das autoridades pumtudo quanto pôde prcjudi­C:Lr a saude publica é deverde toda i\ impronsn compe­netrada dos 'seus altos mis

PrClnins dn l:õ008 a

:';080001194. i:500$00011 5 . 300$000 D' I N li673 . 150$000

() J0l'OfI�

une valemik,397 . 50$000 que se publica em Londres,707 . 50$000 e que é um rios mais osfor-f6!j,5 . 50$000 çados lidadores pela propa-Premios de 308000 gução do volapük no Reino154-54i-857--1612 Unido, oxtrahimos o se-

Premios de 20$000 guinte:30-167 -226-352-400- ({ Eis a prova bem im-445- 498- t015- 1438- portante rio quo o vp. pro-

242'9 gride por' toda a parte. EmI.... reu'!ios de õ$OOO Leipzig a (xp()�içüo de lit­

it-39-75-76"::'84-93- teratura volapüka teve lu-136-163- 173-195- 197

gal' de 29 a 31 rio Outubro-323- 337- 360- 364-367 -379 - - 409 -422 _ 432 passado. Nesta exposição-450- 11,74 -513- 533- viuse jorna os, cartas o C[\1'-

599-740- 745-749-760 tõcs postaes de todos os pai­-766- 856- 883- 885- zes da terra, agruparlos se-977-1062-1303 - 1309- gund» as contribuições dos1329-i338-134i-t350- diversos pnizes. De tonas as1582-1670 -1801-1818,-

partes do mundo tinham1840-1857 -1860-1901--2037 R�O remettidas interessan-

Angico cou'! tO'ÍI oguaco. de Raulieeira, contracon�tipações.

(Demorado por trovoada)Falleceu hoje o sr. ba- IUo, 31 de Janeiro, as 8 h.

rão de Aracaty, minis- e 35 m. da noite:

tro aposentado do Su- Telegrammas n'este

premo tribunal de Jus- momento recebidos de

tíça. Victoria (Espirito San-Acha se gravernen- to) dão noticia de uma

te enfermo o sr. conse- horrível catastrophe,lheiro Francisco Octa- dada hoje n'aquella cí­

viano de Almeida Roza, dade.

senador pela provincia O paquete' Jv.IaT'iado Rio de Janeiro. P a, da Companhia de

- As escolas muni- vapores Espirito Santo

cipaes foram fechadas e Caravellas que se

temporariamente por achava fundeado no

causa da propagação porto d'aquella cidade

que tem tido a epidemia hoje sofl'reu devido aum

Dos andares superiores os cria­dos corriam pela escada dI) servi­ço, trazendo luzes.

Carl�s ouvio p'JUCO depois pr.l­gas, grItos.-Qne aconteceu? perguntou

3ua irmã, ainda meio adormecida.-Nada, não te assusteS. Vou

ver.

Sabio precipitadamente e des-�egunda Parte ceu a escada a quatro e quatro

VIII Clara, um pouco inquieta, le-'Corren ao quarto de C:ara. vantou-se e vestio-se.A moça dormia pl'ofundamtJuttl Ouv:a-se do quarto o rumor

e nada tll1ha ouvidá. das vozes, o ruido dus paSSOi> deO que o eri"do vio. o que o as- um lado para antro.

sustou, foi um retralo de tama- Que sigmficava aquill\) ?�bo na�ural de sua ama, o qual Queria saber e preparou-se pet-tlllh� VIndo u'aqllelle dia, e cujo ra descer.vestido, de lima alvura deslum· Quando Carlos tle Sl�rvl)s clle­brante; ::'0 destacaYa nas trevas do gou abaixo, os criad03 WUiLO pal­primeiro aposento. lld05, rodeavam um velho que"

O patife, a tremor, com o ospi- parecia morto e cujas bHbls erito cheIO de clJimeras, amedron- cabellos brancos estavam cob!3r�tado, recuou vivamente, sem in- tos de sangue.dag;lf ii natureza do perigo. -Que foi? pel'glHoll ella. Ven.

FOLHETIM tlo-o, os criados recuaram respei­tosamente_

Um delles lomou a palavra.-Não sabemos, senhor .. Ouvi­

mos um grito...-Tambem ouvi.-Levantamo-nos então assus-

tados, mas não vimo.> nada.-Eu, disse nma outra voz,

pareceu-me ver uns vultos atra­vessarem o jHdim.

_. Mas este homem, perguntouCarlos, como se acua aqui?-Fazia p:lfte da quadrilln,

sem du\fJa. Oabio, ferio·se ... e

foielte quem gritou.O amo ucbruçüu -se para o exa­

minar tle mais perto, emquanto o

creada segurava um arcuote.-Mas já vi est.l. cara, excla­

mou clle.-Nó;:; tambam. Ha muitos dias

que este hulllem anda pelos arre­dores do palacio, Espera ia o

momento propicio para (j assalto.--Está morto 1

Um criado abaixou-se e collo- valllos revistar o jardim. Talvezcou a mão sobre o peito do velho. encon tremos mais alguns e vere­

-Não, senhor... O coração mos por onde passaram.ainda lhe bate. Um destacou-se para correr á-Transportem· o para um casa de um medico.

quarto, cuidem delle, e vão coa- Foi n'este momento que Clara,mar um medico. com uma vela na mão, oallida,

Os criados olharam uns para appareceu no vestibulo•.03 outros. Carlos voltou·se para alta.-Ab! o patife não mereCG esse -Que vens fazol' aqui?trabalho! murmurou um d'elles. -Morria de inquietação lá em-Ponco importa, disse Carlos. cima.

Se viver, talvez nos ajude a agar- Os ('lIIOS cJllir,lm"lua sobre orar os seus cllmp:ices, porquo .de- velho, que era levac!o em braço.;.vom ser muitos. Clara vio sangue.-Eram pelo menos quatro, - Ali ! meu DLH1; !

senhor, declarou o homom que CarllB colloc'Ha-3e Ul frentejUlglV<l ter visto os vultos. tlos carrcgaJo['i)s o procurava-Nã.O é preciso t:lmb8lU pro- afastll-a.

vauir a justiÇl ? disse um d'elles. --Volta para o leu quarto. Não-Basta ir quaud,) amanhecer. tenhas medo.Dous' criados ab.l.ixaram-se pa- Ella,l'oréUl, nada ou "ia.

ra agarrar o ferido pelos pés e -Que homem é e3te? Um ac-

pela cabeçl e trani>portarem-o cidente?para casa. -Diga autes um crime, minha"-Nós, disseram dous ou�ros,. senhora, disse uma uas criadas.

08)

t. a�grllJ�o de lanie�POR

JUJ,ES DE GASTYNE

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 2: hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/Jornal do Comercio/1889/JDC1889283.pdf · sobreLondrescontínua teres. llio,30deJaneiro,ás 5 h. aserde27 1/2. e 20m. da tarde:

Jornal do Comniercio

taes. Jornnes �e \'p., peçasdrarnaticas, guias, livros de

viagens, ealeudurios, cantos,desoripções do viagens em

vp., tudo isto estava dis

posto com as cartas, C,II'­tões postaes, livros d'ensi­

no, etc., sobre uma vasta

meza , Via-se t ambcm as

inscripçõce seguiu tos: C,)I'­

respoudencia de senhoras,O volapük ao serviço da

sciencia, O vp, no C0[1I11l01'­

cio e nas trausacçôes, etc ...Depois disto, cigarros de

vp., jogos de vp, etc. De-.vem Hei' mencionadus cinco

volumes de rocórtes 'de jl)I'­naes de todos os paizes, en­viados pelo :-1'. Kerckhoffs.Os adversarius do vp E a

carta geogl'l\phica sobro a

qual tinham sido ma rcudostodos 08 lugares onde cxistem clubs.

N,\ abertura ,h exposiçãoo RI', Schucpper discursou

pOl' muito tempo ácorca (1()

vp. o do seu fim, em prcsença de 200 pessoas.

Esta exposição terá i III

pOl'tantissimos resultadus. D

ACTOS OFFIClAESForam nomeados:

Delegado de polida ll1\

cidade de S, Franci�co, An­t0nio da Costa Porei I'a, l°

sllpplente, FCl'nl\l1do Ali

gustu de Cal'valho; 20 dito,Silverio Gomes Percil'll e 3°

dito, Jt?UqUilll Hypolito <'hiFonsecli.

Supplente do subdeleg'L­do da mesma cidade, rrhe)­

philo Ovídio Macharlo;20 Rupplente do juiz mu

nicipaI de Arul'1\nguá, Ma­noel FCl'l1andes da Clista.-Ful'tim app('()vac}()s prll­

visoriamente diversos lll'ti­

gOti do pustui'as PI'('PI)stoApela camara munieip,L} deCamb,ll'iú,-Fui concedina a lieen·

ça de 30 dia:-l ao pl'(JlIlotOI'publíco da comarca de São

José, Marcolino do Nasci­mento Ramos.-Por carta de .29, fqi

naturalisado o subdito alle­mão Hermann Z Ihu,

ACTO DE 28 DE JANEIRO

O presidento da pl'OVillciu,em virtude <b repl'ot:'entação da carnam municipalda capital, em (lfficio n. 11.de 21, e em vista do queexpõe, em cf6eio de 21 <}ll

COl'I'enté, a inspoctoria de

fmllde do POI'tI;, declarando

que as curtas oe s:mde tra­

zidas pelos paquetes cheg,\­dos do Rio de Janeiro c\)n­

tém a declaração de I'l�inal'a febre amal'ella n'aquelleporto e cidade, o tomandoem considel'ação n opinião

(10 quasi todos os mo liCORresideutcs n'estu capital ,em o.iuferencin hoje roalisa­

da, resolve estabelecer a

mnis completa c severa oh

serv.içâo para as proceden­cias de todos os portosinfestados pela febre uma­

rol] a o U PO!' q 11 a Iqu e I' ou tru

epideuria , devendo as em­

b.u cuções que dos n.esm.,s

vierem cheg.rr á full» na

altura da furtulez» de Santa

Cruz, onde serã» visitadas,doscn.ba rcadcs seus paSSa­goir.is. bagagens. cargas o

malas, send", lhos vcd.ulu li

entrada c flnc'Jl'agOIll cril

qna lquer OO:-l p .rtos tia PI'I)­v in ciu , até quo .o coutr.ui»

soja detcrrni narlo , observ.in­do-se neste serviço as in­

struccões dadas pela presi. ge ....denei .. CUI 24 de Fevereiro MOREIRA (á parte).- O doutor..J 1886 bl] d contou-Ihe tudo. Experimente-110 , e pu ica as no

m05. (Alto). Mas esse marido éj.irna l Conseroador n . 42 de um tolo. Quando se tem uma mu-

25 do IlICSml) mcz. Iher moça G bonita, não se parle___ para urna longa viagem, de.xan-

a M'-I DE ·GO�CAlVES DIAS do-a só cu mal acompanhada.A lU n,J.I .

CARLOS.- O facto é veridico. ,i,414 apolices sor tca-A,) distincto escriptor Arthor Deu-se na Bahia, em 1863, das em 18R5 l886Azovedc dirigiu o dr. Cezar Au- MOREIRA (á parte).- Simule- 1887 e 1888'no va:gusio Marques umi interes-anus- mos. (Alto). Supponho que o dou-

I d' .t 200 tOOSllll I ca' la qU! põe a descoLer tu lor já me falloll n'isso ... _

or e...... ,

mais uma V(·z o ucneroso cora.CARLOS - E' muito possivel, Do empreslimo de 5 p', c.

u porque foi elle quem m'o c'ontou. de i871:çã·_) do Imperadtlf, MOREIRA.- Disse lhe o nomeEd a: d'essa U1ulller?« PermlLla-me licc[lç�\ para es· C ..,.RLOS.-Nào.

cbrecel o soblc um pouto do MOflEIRA -E o do seductor ,CARLos.-Tarnbem não.

seu arligo de hontem. MOREIRA.- Nem a mim. (A' DJ emprcstimo de 5 p. c.Escreveu v, : II.A mãi de pa1'te). Estou tranqudlo. Conti- du i875:

Gouç;dves Dias morreu na mi- nuemos a simular. (Alto) E de-seflil. » pois?

Nã,) é C'xatd. CARLOS.- Nove mezes depois•

lU essa mulher clá á luz uma crean-QU:1lldo os Jornaes do lnara-ça. A desgl'açada engeita-a.

.

Illlão deram noticia do estado de MOREIRA (como que distl'ahido).miseria a que chegou a mãi de -Ah !

Gonçalves DiaS'; eu (UI logo pro- CARLO�.-UU1 momento d\3poiscuraJII oell) sr. visconde de de ter dado O ultimo beijo na des­

Nogueira 'tia Gama, na quallda .. geaçada creancinha, estrangula-de de mUito digno murdom·) de se'MOREIRA (el'gnendo-se). Estran.s. m. u impera.dor, �uc \'eiv de guia-se! ... (A' pade, sentando-mim c(llhcl' algumas id Ifll13ções se). Eu nãO sabia ... ,

ESCREVER PELO TELEGRAPHO.sobre a pobre relba, e ao me.s- CARLOS.- No dia seguinte o

11111 tcmno pedlr,me que indi- marido cllf'ga e encontra morta lit' esposa, Não podendo resistir á

cas�e alguem, !la capital da nns- dór, envenena.se,S<\ pro"lncla, que 5C qU1zelse MOREIRA, - Envenena-5e! (A'incumbir de d.ir a essa senhora pa1'te) ..E fui eu a causa de tudo!uma rnesad.I, que iri;l o qlli da (Alto), E a cre�nça .... a crean-

Ó I ç:!. ?. ..c r ,(I. . CARL03.-0 doutor ha de dar-Conlel·lhe li que sa.b:a e, en· me o resto dos apontamento'.. Só

Ire ('UlraS I'e:soa�, Indlgltol o por elles poderei saber o destinosr. Them istDcles Aranha. da creanca, ... Comprehende, sr.

Puucos dias depois noticia· commendador, como pela perver-,

, d lsidade de um só bomern tantas

vam os J�Jfnat)" a nos�a erra desgraps.succedem?que a ma� do no::;�o pocta esta -

MOREIRA. _ Comprehendo .. 0-

va ao abrIgo da mlsena, e, com sim ....

abundantes ml'ios de subjisten· CARLos.-Que castigo, que pu­eia Llllecru em Caxias graça:; á nição deve-se infligir.ao seLll1ctúr?

I

b' I b d d' MOREIRA (pensatwo). - Nãopr over la JIl. a e o a genero ..

sei .... Como posso eu saber �sld Ide �em lImIte" de que tem CARLos.-Matal-o com um bala,dadü con<itantc3 provas, s 'm can com uma punhalada? E pequenosar uem de�cansar, em seu tão o castigo para tamanba culpa.lungo quão glorioso reinado, o Hei de mat�1 o ao� poucos, le��a­nosso \'cnerando e mui cstimad,i mente, cheiO de lemo�sos, ml�e-. ravel. desprezado, leploso .

Imperador. MOREIRA.-Oh i mas isso ..

E�tou cerlo de que v. igni)- CARLOS - Acha pouco ainda?rava mais esLe acLo de cal'ldade Que punição merece cnno o ho·

do !lOSSO monarcha. mem quo vai. a s.ang�lil frio, e�d·

S' 'oube3se por �erti) quemo, com a conSClenCla tl'anqullla,

_

e o:s, '. .

_ lançaI' a deshonra o a morte llOnao escreverra essa mexaclldao, seio de uma familia? Póde-senem regatearia luuvores, e bem commetter outro qualquer crime,mel ecidos, a yuem tem vivido porque momentos ha de desespe·�ernpre fazendo o bem. como ro tão profu,ndo, tão .gran,de quemanda o Evangelho de Chl'isto. o homem eclouquece, mas ....

Pela veracidade do que e.stá MOREIRA.-Basta ! .... (Erguen-..

_ do· se). O Sl'n drama ha de ser so-aquI escrJ plO, garante o seu pa- barbo .... mas peço-lhe que nãotrrclo, etc.-Dr. Gesar Au/' me tire o praze.r da sorpl'eza ....gusto ]v.! argues. » (A' parte). Que supplicio 1. ..

HORACIO NUr-lES 9ARLOS.- Garanto-lhe que anorte da representação do meudrama será uma noite de sensa­

ções' de verdadeiras comrnoções ..

(i'j,fusica dentro).MOREIRA. (passeando).-Sim" ..

sim .... mas .... não vai dausar ?CARLos.-Fez bem lembrar-me.

Estou compromettido couí a filhado conselheiro \' asconcellos, enão quero ficar em falia. Até já,(Sahe; ,

(Con!inúa)

Angico coo. 10)6 e

guaco� de Rauüueu:a, contratosses.

A1ll0rtiza�ão de fundos brazileírosNo dia i 2 do passado furam

depositados no Banco da Ingla­terra, com todas as Iormaluladesdo estylo, as seguintes apólicesamoruzvdas e devidamente can­

celladas de emj.restimos brazi­leiros:

Do empréstimo de 4 1/2 p. c,de i863:ll352 apólices sorteá­

das em i886, 1887e i 888 no valorde . , .•.... .t 206, iOODo emprestimo do 5 p. c,

de 1865:

DOLORESDRAMA ORIGINAL EM 2 ACTOS

SCENA IX(Continuado do n. 282)

226 apolices sortea­das em i 888 no va·

.lor de • , � • ••.t 31,900

859 apoltces sortea­das eml887 e 1888no valor de .... .t 58,700D.) emprCsliml) de 5 p. c. de

i886:137 apollces SJrtca­

das em 1888no va-

lor de . . . . .• .t 20,500Ao lodo .t 63715GO

o pl'l,beeliln 1·' (,scl'evel'

pelo tolC'g!'llpho é bojo qua­si ullla re:didario.

Ha pÜUCilH annos um en­

genheiro inglez chamado F.C. CI)Up�I' inventou UIll ap­pal'elh I pum e;:, te fim e qu.,­si ao mesmo tempo inventa­va ontl'\) n olectricista ame­

ricano C 11'1 ;8 R>bertsull.Este aperfeiçoou o seu in­

vento o cUlIleça a substituir() telepl1ulle nos Estados U­nidus.

Para escl'oveI' pelo téle­gl'apho basta pegai' em um

ponteiro quc ha no appal'ü­lho o tmçal'dentro deum es­

paço roduzido as palaVI't'Sque E;e quer.

O que escreve não vê as

lettl'as que traça, mas depo­is pasda-Ihe diante d()s o­

I hos em uma longa tira do

papel tudo o que ORCI'oveu,com o sen carRetel' de lettra,

Outra tira de papel iden­tica vai passando á vista dapessoa com quo e'3tá em

oommunicação.

Esta segunda tit't\ é uma,

reproducção exacta ua pri­meiru: um verdadeiro auto­

grapho.

Caixa .�conomicn

Movimento de 31 de Janeiro:Entrada 118S000Retirada 538499

6485ÔíSaldo dos depositas na

presente data 555:5518331

Extrahirnos de uma folhafluminense:

«Que espécie de s.iuho quer'ler o leitor?

Olhe que isto nãi é scienciaocculra, é biologia e muito boabiologia I

O sr. Victor Meünier, ho­mem de sciencia e do bom hu­mor, fornece nos em seu 11 vroSciervct.o. alegre receita

para Lermos certa ordem -le so­

nhos.Diz elle que uma pasta de

cotão applicada sobre o Irou­tal faz com que d.ur rr: amosacoT'da..dos, isto é, quedurante o somno pensemos e

raciocinemos como se esu­vessemns de olhos abertos; e

isto pela razão de que as. nos­

sas faculdades intellectuaes rc·

sidem na reg ã) dJ frontal.Oa sonhos agitados, mJvi­

mentados, nenosos, pódem ser

produzidos, se n03 deitar mos decostas, sobre a parte posteriordo cerebro, a qtl:!l preSide,como se sabe, ás funcçõ,�s e:i­

pcclalmenLe animaes: mO,brlida- -,

Je, sensl bdidade.Sobre o lado direi,." S(luh:L-

mos com Cousas anligaS; subreo lado esquerdo, com cousas

recentes; o sr. Meunier ob�el'­vou qlle quem se delta do ladoesquerdo falia em \'oz alta, so­

nhando.Agora.. qual a explic:\ção

dasses phenomenos ?Muito simples.Quando se eleva a tempera­

lura de I1ma parLe du cerobrofaz·se atRuir p:Ha ahi o sanguee por c,msequencia augmenta­se a 8U:\ actividade fuuccional.LogJ, se um baILem dOlme

com uma pasta �e algodão no

frontal, se encosta ao travesseiroo occiput, o parietal dlreilo'-ollo parietal e3querdo promoveráa acüvidade de taes ou taes lv­bulos cerebrae:i.

Cc,nvidamos o leitor a effe­cluar a experienci.l.

Se tem sogra ra bugen La, acoll -

selh:lmos lhe que se não e1eitesobre o parietal esquerdu.

Quanto á velocidade dopeniamenlo em sonho:

.

O sr. Alfredo M�lury, do lo.slltulo em Franç'l, referiu queestava a dormir profundamen�e,quanJü a lançl do cortinado lhecabiu sobre a cabeça.

POIS durante a /7'acçà,'Jde segundo que medeouentre o choque na c3beça o o

despertar �ubilO, o sr. Maurysonhou o seguinte: que #se acha:­va no pleno dominio do Tefl or,em 1793.

Fôra conduzidt' ao tribunalrevolucionario, interrogado, de­fendido e afinal condemnadll águilhotina.

Levam-no manietado á praçapublica, guindam-no ao cada-

?llORRIRA E OARLOS

MOREIRA.- E' um titulo de r'e­clame: ha de fazer furor. E o en­

redo ?CARLOS.- O enredo é simples

como tudo quanto é possivel. Hauma mulher ....

MOREIRA (sOl'rindo).- Não se

pode passar sem as mulheres ....CARLOS.- Essa mulher é casa­

da ....MOREIRA. -O interesse da peça

t ri plica.CARLOS.- O marido, um dia,

parte para uma louga viagem, Ummisera vel seductor aproveita-seda oceasião e penetra uma noitena casa d'ella Abusa covarde­mente do somno da infeliz e Io-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 3: hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/Jornal do Comercio/1889/JDC1889283.pdf · sobreLondrescontínua teres. llio,30deJaneiro,ás 5 h. aserde27 1/2. e 20m. da tarde:

Jornal do Oom,marcio 8

P.I· f junto de I que feliz sou! Não tenho ex- Palavra� de um distin· quem do observação no ancora-falso, vê. uzir (I erro l'

t § d l douro da fortaleza de Santa Cruz,cabeça e Zá5 •• acorda I pressões bastantes para mostrar c o acer o e

impedidas de entrar em qualquersUrodo isso no tempo em que a minha gratidão ao Xarope A bem da verdade,de- dos portos da provincia, até que o

o leitor pisca o olho I Curativo da Mãi Seigel. Devo, claro que fiz uso do contra riu seja determinado, de

Parece péta, mas quem o diz aqui dizer agor� q�e os douto-I Xarope de A ri g i 00 .. ordem do IlIm. Sr. Administradord I d res d�. no.sso. districtumanda- co rn, T'ol.u. e �uCioo,pre- se faz publico que as malas quee· um membro o n-titut» e d b d idramo istri mr a�nunclOs pre- paração medicamento tiverem de ser con UZI' as para.

França... veniudo o p�bhco contra estasa dos pharmaceuticos os portos do sul, a principiar do

Não ha remedio senão acre- medicina, dizendo que ne-R' & Olf-

dia 1° de Fevereiro em diante se,

ditar. » nhum allivio produz e muita a.uhno. �orn rão expedidas por esta repartiçãogente foi induzida a destruir verra, ahvl�ndo-me dos na véspera dos dias da chegada

Ifollgico oom l.olú eos folhetos Seigel; mas agora, meus aoffrímentos das dos paquetes áquelle ancoradouro.

guaco� de Raulloeira, contraquando se póde apanhar um vias respiratorias. Administração dos Corre!os dA

hrouchites- delles, guarda-se como uma Desterro 4 de Junho Santa Catbarrn�, 30 de Janeiro de����!",�",,=,,,..':!":.;';�!J:_aq� de 1888 ..�Padre .M7-

1889.- O Officlal, Alvaro Costa,relíquia. Os poucos que esca-

,v

ISECQÃO LIVRE param são pedidos emprestados gu,d })[l.ürno, vigario Administl'ação dos

Unlamuí-�i1o.ustria para lêr, e o meu tenho-o em- da .parochia de S. Mi- Correios

1· d f prestado a distancta de seis guel De ordem do Exm. Sr. Dirce-Perto da aldêa de Zi ll1g or ,

1 I.'

G I; 1. milhas á vo ta c 0 nosso distri- ctor era, e em cumpruneuto ',"

na Atlstria Baixa, viveMana,di 8° d Ito. Tem vindo gente de deze- isposto no art. o regu amen-

Haas uma mulher intelligente COlll.alu·se as curas p-e- t d 26 d 111 fi J f, seis milhas distantes d'aqui lo 1""lmCI'O '.0'" e�'''''cr�o e

;

e 11' arço n o, az-see l'ndustrI'osa, cuja historia .de A .. a,.,.. UI "" H�' hli O que no dia 1 de F

.

Pedir-me que lhe compre a - "",. pu IC ,I everei-soffrimento physico e ulterior mos que teu.....elto uso

ro de 1889, vão ser postas em

allivio, contada por ella em medicina para elles, isto por do Xa.oope <.i.e I\.ngico circulação as seguintes formulasé d

.

t á u saberem que foi ella que me e CambArá de Irarmuia:pessoa, e lt1 eresse s m -

ffi '1

lheres. « Eu era empregada curou e por se quererem a Ir- Attesto que fiz uso do Xarape Sobreoartas selladas-O sello

(diz e11a) nas lides de u.ma lu- mar de que compram o artigo de Angico e Cambará para curar- fixo é representado por uma moi-d verdadeiro.- MARIA RAAs. ) me de uma tósso que me prosta- (ura formada por duas ellipsesvoura. Trabalho exceSSIVO eu

1\.cha-se á venda em todas as va; sobrevinda. depois de fortes concentricas, tendo no plano daorigem a dôres de ca�eea acún�- boticas, Lojas de Medicina em accessos intermitentes; muito aba- menor a effigie de Sua Magestadepanhadas de desmaios e vorr�l- toda a parte do mundo; e em tido e desanimado. recorri, a coa- o imperador em relevo branco; otos, até que por ultimo na.o casa dos proptietarios A. J. selho de pessoa entendida, ao dito da maior, tambem em relevopodia reter no estomago ali-

UTI.

(L" d) 3r:: F. Xarope, preparado na pharrnacia ] branco. as palavras-Brazil-no

mento ou bebida. Vi-me na ne.n nte irnited). o. arrin-

Elyseu, o qual fez desapparecer a alto, e o valor expresso em réiscessidade de ficar de cama por gdon Hoad, Londres. E. C. tosse o a febre em pouco tempo, por extenso na parte inferior. e

algumas samanas. Achando-me Depositários na provincia de pelo que faço esta declaração co- finalmente nas extremidades doIh d Santa Cathnrina: em Desterro, mo testemunho da verdade, eixo menor dous pequenos poly-um pouco me 01' com o es-

Ht.

d Raulino orn & Oliveira; em Ribeirão. 6 da Novembro de conos com o dito valor indicadocanço e socego, tra ei e me .

d 1 1�

dedicar ao trabalho, porém ce-S. FranCISCO o Su , A exandre 1888.�-Ignacio Antonio da Sil- por algarismos.

d Ferreira Pinto; e em Joinville, va. O fundo da moldura nas de 100do fui atacada por uma dôr oC. W. Boihm. .,_ . • ...a *'_ réis é verde, nas de 200 réis pre-lado a qual dentro de pouco EDITAES to, e vermelho nas de 300 réis.

tempo parecia que se espalhava O §r . .João do Prado __ Cartas-bilhete-ss) sello fixo épor todo o meu corpo e palpi- FarLl Alrandega do Oeste�ro do valor do 80 réis, impresso notava em todos os membros. Srs. Raulino Horn & Olireira- PORTARIA N. 48 angulo superior á direita e repre-A isto seguio-se uma tosse e -Tenho a satisflção de commn- sentado por um rectangulo for-falta de respiração até que por nic&r-lhes que, com feliz r,'sul· O Inspector da Alfandega faz mado de arabescos vermelhos,fim não podia coser, tive por- tado, obtive prompto e efficaz cu- publico para conhecimento dos tendo em lima ellipse central a

d d ratlvo de urna bronchite, com o interessados que principia desde effigie de Sua l\Iagestade o Impe-tanto e pela segun a vez me ..

d d l'd d.

I uso dtl um unico vidro, de so� Ja. segun O ar em cou I' J em ra 01', encimada pela palavra-reitrar á cama e segundo JU -

conceituado XAROPE DE ANGI- officio do Exm. Sr. Dr. Presiden Brazil-em letras brancas, e ten.guei <j)ela ultima vez. As pes- CO COM TOLU' E GUACO de sua te da Provincia, a quarenten \ de do em baixo as palavras-oitentasoas de minha amizade disse-preparação. Permitta p')is que observação na altura da Forta�e: réis-e sobre estas, em sentido

ram-me que a minha vez se es- minha fraca voz, lmpellida pela za úe Santa Crui, para ?s navIo:; obliquo, o numero de 80 de cadatava approxi::nando e qUH eu justiça e gratidão, se và unir ás, procedentes dos portos IUfestados lado.não viveria senão até a épocha que bem alto têm t8cido l>em

me-I p�la f,e�reamarella. A! emb,a:ca- A' direita do sello vê-se uma

de as arvores se revestirem ou- reciuos encomio3 a esso optimo çoes mlUdas que te�Lao de II em fita com as palavras-Cartas-bi­tra vez de verde. Por essa occa- prepal'a:io, S.anta Cruz recebei as mercado- Ihete,-tendo no alto uma série desião aconteceu que um dos fo- Desterro, 25 de Julhl) de 1888. fias transportadas pelos paquetes, 20 flstrellas brancas em fundo1hetos da Mãi Seigel me veio ás -João do Prado Fúria. devem �e� de cobertl e examma- vermelho, e em baixo o distico-

das previamente na Alfandeg3 Neste lado só se escreve o ende­mãos. Li-o e minha cara mãiTendo sido accommetLido ,de para se verificar que prehenchem reço.-No angulo inferior á di­

comprou-me uma garrafa do muita tosse, com alguma febre e as condições exigidas. As desin· reita lê-se a palavra-llrazil-emXarope Cnrativo da Mãi Seigel, indisposição geral, consequencia fecções serão pagas pelos inte- letras vermelhas,que tomei de accôrdo com a de resfriamento, recorri como o ressados, de conformidade com a Bilhetes postaes -O sello fixo éprescripção, e mal tinha aca- mais prompto ao uso do Xarope Tabella n. 2 que. acompanbou I do valor de 40 réis. O d'3senho ébado de tomar uma garrafa de Angico e Cambm'd, da phar- o Decreto de 3 de Fevereiro de igual ao da carta-bilhflte, com a

quando comecei a sentir-me macia do sr. tenente-coronel Ely- 1886. differença apen:1s de ser azul, e

melhor. A minha u1tima doen- seu Guilherme da Silva, e com tão Alfandega do Desterro, 30 de ter na fita á direita do sello as

ça principiou em 3 de Junho feliz re'ultado que acbei-me radio Janeiro de 1889.-0 Inspector, palvras-Bilhete posbl,- em vez

de 1883 e continuou até o dia 9 calmente curado no fim de tr"s Pedl'o C. ivIartins da Costa. daquellas outr:lS,. dias, com o uso desse maravilhoso Cintas estümpilhadas-O sellode Agosto, dia em que corn�eI medicamento, pelo que resolvi Administt-:lQão dos fixo é estampado e desenhadoa tomar o Xarope. Cedo come- fazer publico esse facto e rccom. er:::ol'reios como os das sobre-cartas, com acei a trabalhar, um pouco. A mendar aos que soffrem o uso Resolvendo S. Ex. (' Sr, Presi, diITerença apenas na indicaçãotosse abandonou-me e não ex- dessa boa e erncaz preparação. dente da Provincia que todas as dos valores. E' roxo o fundo do

perimentei mais difficuldades Desterro, 28 de Novembro de embarcações procedentes de por- sello das de 20 réis, azul das dena respiração. Acho-me agora 1888.-JoÃO FRANCISCO DA SILVA tos infesta,los pela febre amarella 40 réis e côr de havana das ele 60completamente curi.lda. E ah I DUTRA. ou qualquer Olltra epidemia fi- réis.

.�

COMMERCIO Sem marca-4 barris, pe­zando bruto 400 kilos, conten­do 392 litros de vinho com-

mum, no valor off. de .

1:045�333.Sahiram os volumes seguin­

tes de transito, vindos pelo va­

por inglez «Cavoun}, sendo deI-Iamburgo

Marca V S-2 caixas, pezan ..

do bruto 332 kilos, contendo:ferramentas, filó de algodão,casimira, damasco de lã e al­godão, obras de correeÍl'o, li­mas, 'apparelhos de louça n.5 e amostras diversas, tudo novalor off. de 594�966; de Rio de Janeiro

l-Iavl"c Santos

Marca E P & C-2 caixas Marca G-50 saccos milho,pezando bruto 360 kilos, COIl- pezando 4,000 litros, no va­

tendo: 18 duzias de camisas lor de UO:tPOO.de algodão, brinquedos, lã Marca L-50 ditos farinha,para bordar, talagal'ça de al- pezando 2,200 kilos, no valorg0dão, caixas para costUl'il, de 121�000 e parafita de seda, gravatas, luvas, Paranaguábengalas, vidrilhos, escomi-,

. ,.lha de seda e objectos miudos, Ma.rca �-�6 barllcas com

tudo no valor off. de 800 litros fannha, no Ivalor de1:232$250. 24:tt>200..

Uarca G H-6 plpas;) J M-30 bal'ris, COll-

tendo 4,800 litros de aguar­dente, no valor de 432:tJi000.Marca J �1-'20 succas café,

pezando 1,200 kilos, no valorde 480;1/>000.Pelo �Cabral», esperado do

norte, f..>ram despachados para

ALFANDEGA30 e 31 de Janeiro de 1889

RENDmENTO

De 1 a 30 , .. 28:0678461Dia 31 . . . . . . . . . . . • . . 1028255

28:1698716Igual pe.riodo em 1888 . . . 49:8108098Diff. para menos no actua('2'F640'S382IMPOSTO DE CONSUMO PROVINCIAL AR­

RECADADO PELA ALFANDEGADe 1 a 30.. . . . . . . .... 3:4548418,

Dia 31.. . . . . . . . . . • .. 383503:4578768

EXPORTAÇÃO POR CABOTAGEM

Pelo vapor «Victorim) foramdespachados os volumes se­

guintes para o

IMPORTAÇÃO DIRECTA

Sa�iram os volumes seguin­tes, vmdos pelo «Victoria) de

�Iontevidéo

Marcas diversas-404 far­dos xarque, pezando bruto31,342 kilos de xarque, no va­lor oir. de 10i987�:200.

J

Live."poollVlarca JS-50 couros;

N. 516-2 caixas pezando ) C-35 ),

bruto 233 kilos, contendo: li- ) J*-15 ))

nha de algodãO, talheres, ma- ) C-t50 saccos fari-chinas, 5 duzias de tezouras, nha, pezando todos 12,600 ki­linhas de linho, tudo no valor los, no valor de 1 :083�000;oir. de 341�791 e do 'p/,\l'll

Porto-Aleg."e�1arca J M-2 barricas gom­

ma, pezando 195 kilos, no va-10r de UJ�650.

f

Sellos para jornaes - Estes sel­los são maiores que os ordina­rios, de fôrma rectangular e córde laranja.No alto tem, em letras brancas.

a palavra -Correio-e em baixoa-Brazil.-Em fita diagonal lê­se de baixo para cima a palavra-jornaes,-teodo de cada lado ovalor em algarismo e a palavra­réis.

Administração dos Correios deSanta Cathartna, 27 de Dezem­bro de 1888.-0 administrador,Alexandre F. da Costa. '

DECLARAÇÕES

PROFESSOR ALLEMIOFl'edül'icd Küchle, pro­

põe-se a leccionar a línguaal lemã, geogru phia , etc.

Quem quizer se utilisarde seus serviços, pôde pro­cural-o em sua rcsidedcia-«Praça do General Ozorio D.

16 ou entender-se com o

SI', A. Freyesleben.

ANNUNOIOS�wçç;gg4Q

G-:l:.�a"tidãoJoão Francisco Regis Ju­nior e seus cinco innccen­tes filhmhos, extremamen­

te acabrunhados com o Ialleci­mento de su:.! lã\) desventuradaqUé'tnto ex,tíl'nlOSa esposa l) mãi,Inesperada victi ma de febre demáo caracter, agradecem dofundo d'alma, a todas as pessoasque compareceram ao seu enler.ramento e :\prnsentaram,lhes pa­lavras de consolação e conforto,pela irreparavel perda que sof­freram; e desde já protestam o

seu reconhecimento áquellasqoe aSSistirem aos sufIragiospor alma da mesma finada, queterão lugJ.r sexta.feira i de Fe­vereiro, ás 8 boras da manhã,na igreja da Ordem Terceira deS. Francisco.

MANOEL BAPTISTA DO A ILI

t Apolino de SOUí'ol'.. Bo.eh",n:\ qualidade de amigo do

finautl Manoel 13al'tl�l' dos Sa�­tps, agradece á� pesvv"''': que.,durante d mulestia do seu' des­venturado amigo, o bonrarãocom &UJ.S visitas e áquelle:i que,levado� pel03 seus nobres sen­

timelltos hnmanitarios, o nãoabandonaram.

, A's mesmas pessoas e aos

amig.Js dll fi(j;lJII, COlHida paraa missa do 7° dia, que mandarczlr na igreja da Ordem Te r.ceira de S. Francisco da Peni­tcnciJ,pel:ls 7 1/2 bora" da ma.nhã do dia 4 de Fevereiro.

CAROLINA FLORISBELU\ DE OLIVEIRA

tJ 'Jaqllim Flômo d'Oliveira esuas filh.ls conVidam a toJos

os P:ll enle.,; e f:lL!ssoa� de' soaamisaJa par,1 ;b�;lstlrem á missa

que, pel,) eturoo JCpOU�O de sua

sempre lem br;lth filha e irmãCAROLINA FLoRr�BELLA DE OLI­vERA' mand,lfll' re�ar na Igrejlda. Oldern 3& ás 7 horas da ma­

nbã Jt) dia 4 de Fevereiro pro·ximo, 10 anniversario de seu

passamento, pelo qu� desde jáantecipam seu agtadecimenLo.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 4: hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/Jornal do Comercio/1889/JDC1889283.pdf · sobreLondrescontínua teres. llio,30deJaneiro,ás 5 h. aserde27 1/2. e 20m. da tarde:

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Jornal do Commercio

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.A'r-rrra.t-ính.oss, rnOdELS� novidaJdes., etc. etc.para cujo ramo de negocio contam com a valiosa coadjuvação de todas as pessoas que se' dignarem honral-os com sua

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1& FIlho, vende-se fat inha de tri­

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mento resolveu-se fazer esta reducéão de pre- i 8$500 u 9t$0()ü: fl dita de birr i-

COS'Ic<\s. a 181>000 19$000 e 20$000.

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