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DL50 (dose letal 50): é aquela capaz de levar a óbito 50% dapopulação a qual a dose foi admnistrada. CL50 (concentração letal 50): é aquela capaz de levar a óbito50% da população exposta a tal concentração.

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Page 1: DL50 (dose letal 50): é aquela capaz de levar a óbito 50% dapopulação a qual a dose foi admnistrada. CL50 (concentração letal 50): é aquela capaz de levar

DL50 (dose letal 50): é aquela capaz de levar a

óbito 50% dapopulação a qual a dose foi

admnistrada.

CL50 (concentração letal 50): é aquela capaz de

levar a óbito50% da população exposta a tal

concentração.

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NOEL ou NOAEL: quantidade de substância

que não causa efeito ou efeito adverso na

população exposta.

LOEL ou LOAEL: menor quantidade de

substância que causa efeito ou efeito adverso

na população exposta.

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A CURVA DOSE/RESPOSTA VAI AVALIAR UMA FREQÜÊNCIA ACUMULATIVA DE RESPOSTA

Figura 1 - Relação dose/resposta para uma substância hipotética em uma população homogênea (efeito medido:

letalidade-efeito quântico).

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Uma outra maneira de expressar a

relação DOSE/RESPOSTA é através da

curva gaussiana, onde se observa a

distribuição da freqüência da resposta

com a dose em uma escala logarítmica.

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Os extremos são os indivíduos hipersensíveis (ou hipersuscetíveis) e os resistentes (hiposensíveis ou

hiposucetível).

Figura 2 - Relação dose/freqüência de resposta para uma substância hipotética em uma população homogênea.

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Em relação aos fármacos, além de seu efeito

terapêutico, existe a possibilidade do aparecimento

de um ou mais efeitos tóxicos.

A maneira de avaliar a segurança de um fármaco

é comparar a relação dose-resposta, obtida no

estudo EFEITO TERAPÊUTICO (não tóxico) -

chamado EFEITO EFICAZ , com a relação

DOSE-RESPOSTA obtida para o efeito tóxico.

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Comparando essa duas relações podem

ser obtidos os parâmetros:

Índice terapêutico (IT)

Margem de segurança (MS)

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O índice terapêutico (IT) é calculado pela relação:

IT = DL50 % DE50%

Onde: DL50 é a dose letal para 50% da população analisada

DE50 é a dose efetiva para 50% da mesma população.

QUANTO ↑ IT ↑ A MS DA SUBSTÂNCIA.

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Dose eficaz

DE50 DL50

Efeito tóxico

dose(mg/kg)

50

100

Figura 3: Relação dose-resposta para o efeito eficaz e para o efeito tóxico de um hipotética substância W.

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TIPOS DE TESTES DE TOXICIDADE

FINALIDADE DOS TESTES DE TOXICIDADE:

Fornecer dados que possam ser utilizados para avaliação do risco do uso de substâncias químicas para o homem e estabelecer limites de segurança

na exposição aos agentes químicos

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Exame anatomo-patológico (aspectos macro e

microscópico);

Peso dos órgãos;

Crescimento do animal;

Exames fisiológicos;

Exames bioquímicos;

Estudos do comportamento;

Efeito sobre a fertilidade e feto;

DE50 e DL50;

Principais critérios de avaliação de toxicidade:

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•Animais de experimentação convencionais:

Rato, Camundongo, Cobaia, Coelho, Hamster.

•Não convencionais:

Cavalo, Carneiro, Porco, Peixe, Gerbil, Furão,

Macaco.

TESTES IN VIVO

Cobaia

GerbilFurão

Hamster

Camundongo

Rato

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BRASIL - A RESOLUÇÃO 1/78 (D.O. 17/10/78) Conselho Nacional de Saúde, estabelece:

5 tipos de ensaios de toxicidade:

•AGUDA;

•SUB-AGUDA;

•CRÔNICA;

•TERATOGÊNICIDADE;

•EMBRIOTOXICIDADE;

•ESTUDOS ESPECIAIS (DE COMPORTAMENTO E

CARCINOGÊNICIDADE ).

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Teste de toxicidade aguda

Caracterizado pela administração ou exposição da

substância química numa dose única (ou múltipla

num espaço de 24 horas), utilizando pelo menos duas

espécies.

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Teste de toxicidade aguda

PRINCIPAIS OBJETIVOS DESTE ESTUDO :

•Avaliar a toxicidade intrínseca do agente tóxico ou

substância química.;

•Avaliar a suscetibilidade das espécies;

•Identificar órgãos alvo;

•Promover informações para o delineamento e seleção

dos níveis de dose para estudos mais prolongados

(toxicidade crônica).

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Testes de toxicidade sub-crônica

O tempo de exposição deste estudo é de 1 a 3

meses. São usadas 3 doses experimentais (mínima,

intermediária e máxima). Sendo que a dose

máxima não deve produzir um índice de

letalidade acima de 10% (para que não inviabilize

as avaliações histopatógicas e bioquímicas).

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Testes de toxicidade sub-crônica

PRINCIPAIS OBJETIVOS DESTE ESTUDO :

•Determinar a dose de nenhum efeito observado

•Estudar mais efetivamente órgãos alvos

•Determinar aqueles com mais suscetibilidade.

•Prover dados sobre dosagens seletivas para estudo de

toxicidade crônica.

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Testes de Toxicidade Crônica

Este estudo é semelhante ao sub-crônico, porém o

período de exposição é de 2 anos ou quase toda a vida

do animal. Não procura letalidade e utiliza 3 níveis de

dose pela via de administração segundo a via de uso

prescrita.

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Testes de Toxicidade Crônica

PRINCIPAIS OBJETIVOS DESTE ESTUDO :

•Verificar as concentrações/doses máximas das

substâncias - não produzem efeitos de doença

•Verificar os efeitos tóxicos

•Determinar o mecanismo de ação tóxica das

substâncias químicas.

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Testes de Carcinogenicidade:

As evidências primárias que podem apontar o potencial carcinogênico das substâncias químicas.

Esses efeitos devem ser observados em pelo menos, duas espécies de animais de laboratório, com uma

duração máxima de 130 semanas em ratos, 120 semanas em camundongos e 130 semanas em

hamsters. .

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Testes de Carcinogenicidade:

ESTES TESTES PODEM SER AGRUPADOS NAS CATEGORIAS:

•Testes que detectam lesão do DNA, incluindo o estudo da formação de ligações

entre o DNA e os produtos ativos formados na biotransformação do agente tóxico,

quebra de fitas, indução de profagos e reparo do DNA•Testes que evidenciam alterações dos produtos gênicos ou das funções celulares•Testes que avaliam alterações cromossômicas.

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A evidência de carcinogenicidade é considerada limitada nas seguintes situações:

Números reduzidos de experimentos;Impropriedade de dose e vias de administração;Emprego de uma única espécie animal;Duração imprópria do experimento;Número reduzido de animais;Dificuldade em diferenciar as neoplasias malígnas e benígnas.

.

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Testes de Mutagenicidade

Os efeitos mutagênicos das substâncias químicas podem ser avaliados através de ensaios como:

•Microorganismos "in vitro", são indicados na triagem rotineira dos agentes tóxicos.

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Testes de Mutagenicidade

Os ensaios com microorganismos

avaliam basicamente o dano

provocado ao DNA pela

substância química estudada ou

seu produto de biotransformação.

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Testes de Mutagenicidade

Teste de AMESAvalia a capacidade dos toxicantes em induzir mutações no genoma de linhagens de Salmonella typhimurium (cepas TA98 e TA100), especialmente modificadas através da reversão do fenótipo histidina negativo (his-) em histidina positivo (his+).

Dentre vários ensaios microbianos que utilizam bactérias , o mais comum

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Testes de Teratogenicidade

A avaliação do efeito teratogênico de um composto químico, envolve 3 fases distintas.

1ª fase tem por objetivo avaliar o potencial tóxico do composto químico sobre a fertilidade e o

desempenho reprodutivo.

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Testes de Teratogenicidade

2ª fase, as informações são obtidas a partir da administração de doses diárias da substância química na

dieta de animais fêmeas grávidas no período da Organogênese.

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Testes de Teratogenicidade

3ª fase avaliam os efeitos as substância sobre o desenvolvimento peri e pós natal.. Neste estudo é avaliado o

desenvolvimento somático, neromotor, sensorial e comportamento da prole.

Promove o aparecimento de malformações estruturais

grosseiras durante o desenvolvimento fetal.

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Estudos observados no homem

São estudos que se realizam com o devido respeito pelos direitos da dignidade humana e submetidos a códigos de ética específicos

estabelecidos por organizações nacionais e internacionais.

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LISTA DE EXERCÍCIOS

1. Qual a finalidade dos testes de toxicidade?

2. Quais os critérios utilizados para avaliação toxicológica?

3. O que avalia o teste de carcinogenicidade?

4. Quais as fases que envolvem os testes de teratogenicidade?

5. Dê a definição Dl50, CL 50, NOEL, LOEL

6. Segundo a resolução 1/78 (D.O. 17/10/78) do Conselho Nacional de

Saúde quais os 5 tipos de ensaios de toxicidade.

7. O que avalia o teste de mutagenicidade, teste de AMES?