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Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011 N. 083/2011 Data da divulgação: Segunda-feira, 09 de maio de 2011. Porto Velho - RO Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA ATOS DO PRESIDENTE EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia torna público para conhecimento de todos os interessados, o extrato da Ata de Registro de Preços, referente ao Pregão Eletrônico n. 017/2011, Processo Administrativo n. 0011616-65.2011.8.22.1111, para aquisição dos seguintes materiais: Lote Item Discriminação Quant./Unid. Valor Unitário R$ Valor Total R$ 1 1.1 Papel sulfite extra branco, formato A4. Marca: CHAMEX, conforme especificações contidas na proposta de preços juntada aos autos. 24.000 resmas 8,65 207.600,00 CLASSIFICAÇÃO 1. RAZÃO SOCIAL CNPJ Valor Total do Lote R$ 1ª Classificada ROAD COMERCIO E SERVICOS LTDA EPP 05.555.440/0001-29 207.600,00 2ª Classificada DUPORTO IMPORTACAO EXP DE ALIMENTOS E PRODUTOS DIV 05.713.052/0001-29 207.789,00 3ª Classificada PORT. DISTRIBUIDORA DE INFORMATICA E PAPELARIA LTD 08.228.010/0001-90 208.078,00 4ª Classificada TECNOLOGIA E ENGENHARIA DA COMPUTACAO LTDA 10.641.685/0001-09 208.079,13 5ª Classificada GELSAM COMERCIAL LTDA - ME 08.652.496/0001-90 208.079,77 6ª Classificada MULTPAPER DISTRIBUIDORA DE PAPEIS LTDA 26.976.381/0001-32 208.080,00 7ª Classificada MEDICAL DA AMAZONIA LTDA – ME 34.758.599/0001-49 208.080,00 8ª Classificada RAIMEX 02.714.100/0001-05 208.080,00 9ª Classificada GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA 04.196.935/0002-27 215.000,00 10ª Classificada DF DISTRIBUIDORA DE PAPEIS LTDA 03.988.378/0001-33 220.800,00 11ª Classificada COIMBRA IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA 06.151.921/0001-31 230.400,00 12ª Classificada TECIDOS E ARMARINHOS MIGUEL BARTOLOMEU S/A 17.359.233/0001-88 240.000,00 13ª Classificada 3HR COMERCIO E SERVICOS LTDA 10.188.821/0001-57 249.360,00 14ª Classificada BIGNARDI INDUSTRIA E COMERCIO DE PAPEIS E ARTEFATO 61.192.522/0005-50 264.000,00 15ª Classificada LEONARDO PONTES PACHECO – ME 07.232.527/0001-90 266.400,00 16ª Classificada ADEMIR BORGES FILHO ME 01.176.209/0001-73 288.000,00 17ª Classificada LEONORA COMERCIO DE PAPEIS IMPORTACAO E EXPORTACAO 03.064.692/0005-53 300.000,00 18ª Classificada P O MALVA COMERCIAL 13.058.582/0001-09 336.000,00 19ª Classificada EXIMIA COMERCIO E SERVICOS LTDA 08.587.646/0001-29 336.000,00 PRESIDENTE - Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes VICE-PRESIDENTE - Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia CORREGEDOR-GERAL - Desembargador Paulo Kiyochi Mori SECRETÁRIO JUDICIÁRIO - Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO - Administrador José Leonardo Gomes Donato DIRETOR DA DIGRAF - Administrador José Delson Ribeiro ESTADO DE RONDÔNIA PODER JUDICIÁRIO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

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  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 1

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    N. 083/2011 Data da divulgação: Segunda-feira, 09 de maio de 2011. Porto Velho - RO

    Poder Judiciário

    TRIBUNAL DE JUSTIÇA

    PRESIDÊNCIA

    ATOS DO PRESIDENTE

    EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS

    O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia torna público para conhecimento de todos os interessados, o extrato da Ata de Registro de Preços, referente ao Pregão Eletrônico n. 017/2011, Processo Administrativo n. 0011616-65.2011.8.22.1111, para aquisição dos seguintes materiais:

    Lote Item Discriminação Quant./Unid. Valor Unitário R$

    ValorTotalR$

    1 1.1 Papel sulfite extra branco, formato A4. Marca: CHAMEX, conforme especificações contidas na proposta de preços juntada aos autos. 24.000 resmas 8,65 207.600,00

    CLASSIFICAÇÃO1. RAZÃO SOCIAL CNPJ Valor Total do Lote R$1ª Classificada ROAD COMERCIO E SERVICOS LTDA EPP 05.555.440/0001-29 207.600,002ª Classificada DUPORTO IMPORTACAO EXP DE ALIMENTOS E PRODUTOS DIV 05.713.052/0001-29 207.789,003ª Classificada PORT. DISTRIBUIDORA DE INFORMATICA E PAPELARIA LTD 08.228.010/0001-90 208.078,004ª Classificada TECNOLOGIA E ENGENHARIA DA COMPUTACAO LTDA 10.641.685/0001-09 208.079,135ª Classificada GELSAM COMERCIAL LTDA - ME 08.652.496/0001-90 208.079,776ª Classificada MULTPAPER DISTRIBUIDORA DE PAPEIS LTDA 26.976.381/0001-32 208.080,007ª Classificada MEDICAL DA AMAZONIA LTDA – ME 34.758.599/0001-49 208.080,008ª Classificada RAIMEX 02.714.100/0001-05 208.080,009ª Classificada GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA 04.196.935/0002-27 215.000,00

    10ª Classificada DF DISTRIBUIDORA DE PAPEIS LTDA 03.988.378/0001-33 220.800,0011ª Classificada COIMBRA IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA 06.151.921/0001-31 230.400,0012ª Classificada TECIDOS E ARMARINHOS MIGUEL BARTOLOMEU S/A 17.359.233/0001-88 240.000,0013ª Classificada 3HR COMERCIO E SERVICOS LTDA 10.188.821/0001-57 249.360,0014ª Classificada BIGNARDI INDUSTRIA E COMERCIO DE PAPEIS E ARTEFATO 61.192.522/0005-50 264.000,0015ª Classificada LEONARDO PONTES PACHECO – ME 07.232.527/0001-90 266.400,0016ª Classificada ADEMIR BORGES FILHO ME 01.176.209/0001-73 288.000,0017ª Classificada LEONORA COMERCIO DE PAPEIS IMPORTACAO E EXPORTACAO 03.064.692/0005-53 300.000,0018ª Classificada P O MALVA COMERCIAL 13.058.582/0001-09 336.000,0019ª Classificada EXIMIA COMERCIO E SERVICOS LTDA 08.587.646/0001-29 336.000,00

    PRESIDENTE - Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes

    VICE-PRESIDENTE - Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

    CORREGEDOR-GERAL - Desembargador Paulo Kiyochi Mori

    SECRETÁRIO JUDICIÁRIO - Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza

    SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO - Administrador José Leonardo Gomes Donato

    DIRETOR DA DIGRAF - Administrador José Delson Ribeiro

    ESTADO DE RONDÔNIAPODER JUDIC IÁRIO

    DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 2

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    Será de 12 (doze) meses o prazo de validade da Ata de Registro de Preços, contados da data da sua publicação. A Ata de Registro de Preços estará disponível na íntegra no site www.tjro.jus.br. Maiores informações poderão ser obtidas junto ao Departamento de Compras – DEC/TJRO, através do e-mail: [email protected], fone: (0xx69) 3217-1373, fax: (0xx69) 3217-1372, ou na Rua José Camacho, n. 585, sala 201, 2º andar - Bairro Olaria, nesta Capital, no horário das 7:00 às 14:00 horas.

    Porto Velho-RO, 6 de maio de 2011.

    TRIBUNAL DE JUSTIÇA/RODes. Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes

    Presidente

    PROVIMENTO Nº 001/2011/PRDispõe sobre a alteração dos anexos I e II do Provimento n. 001/2008-PR, que trata da centralização dos depósitos judiciais na Caixa Econômica Federal.

    O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

    CONSIDERANDO o disposto no artigo 17 do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado;

    CONSIDERANDO o disposto no artigo 154, inc. IV, do Regimento Interno do Poder Judiciário de Rondônia;

    CONSIDERANDO o disposto na Lei Estadual n. 1.917, de 4 de julho de 2008, publicada no D.O.E n. 1.039, de 17 de julho de 2008;

    CONSIDERANDO o Convênio n. 006/2008, celebrado entre o Tribunal de Justiça e a Caixa Econômica Federal, no dia 14 de novembro de 2008;

    CONSIDERANDO a instalação da Vara Única da Comarca de São Francisco do Guaporé, em 19 de fevereiro de 2010;

    CONSIDERANDO a instalação da Agência da Caixa Econômica Federal , no Município de Buritis-RO, no dia 3 de maio de 2011,

    R E S O L V E:

    Art. 1º. Alterar os Anexos I e II do Provimento n. 001/2008-PR, de 25/11/2008, publicado no DJE n. 223, de 27/11/08.

    Art. 2º. Este Provimento entrará em vigor na data de sua publicação.

    Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.

    Porto Velho, 05 de maio de 2011.Des. CÁSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

    PROVIMENTO Nº 001/2011-PRANEXO I

    COMARCAS QUE DEVERÃO CENTRALIZAR OS DEPÓSITOS JUDICIAIS NA CAIXA ECONÔMICA FEDERALENTRÂNCIA COMARCAS

    3ª Entrância Porto VelhoJi-Paraná

    2ª Entrância

    AriquemesCacoalJaruOuro Preto do OestePimenta BuenoRolim de MouraVilhena

    1ª Entrância Buritis

    PROVIMENTO Nº 001/2011-PRANEXO II

    COMARCAS QUE DEVERÃO CENTRALIZAR OS DEPÓSITOS JUDICIAIS NO BANCO DO BRASILENTRÂNCIA COMARCA

    2ªEntrância

    CerejeirasColorado do OesteEspigão D`OesteGuajará-MirimPresidente Médici

    1ª Entrância

    Alta Floresta D`OesteAlvorada D`OesteCosta MarquesMachadinho D`OesteNova Brasilândia D`OesteSanta Luzia D`OesteSão Miguel do GuaporéSão Francisco do Guaporé

    TRIBUNAL DE JUSTIÇADO ESTADO DE RONDÔNIA

    TERMO DE RATIFICAÇÃO

    Ratifico a contratação direta, pela inexigibilidade de licitação prevista no art. 25, caput, Lei 8.666/93, com o Sr. Francisco Tavares de Melo, no valor total de R$ 700,00 (setecentos reais),para ministrar a palestra sobre o tema “Talentos e Sonhos não se Aposentam”, dia 18/05/2011, na cidade de Porto Velho, para o total de 17 (dezessete) servidores deste Poder, nos termos do Parecer de n. 0542/2011-CONJUR (fls. 31/37), exarado pela Consultoria Jurídica deste Poder, constante dos autos de n. 20531-06.2011 (proc. financeiro n. 0311/0588/2011).

    Porto Velho-RO, 06 de maio de 2011.

    (a) Des. Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO

    mailto:[email protected]

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 3

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    CORREGEDORIA-GERAL

    ATO DO CORREGEDOR

    Portaria n. 134/2011-CGO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO

    DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

    CONSIDERANDO a competência da Corregedoria para fiscalizar as atividades do foro extrajudicial, conforme art. 157, inc. VII, do Regimento Interno;

    CONSIDERANDO a competência da Corregedoria-Geral da Justiça para promover inspeção quanto à regularidade das Custas do Fundo de Informatização, Edificação e Aprimoramento dos Serviços Judiciários-FUJU;

    CONSIDERANDO o Provimento n. 032/2005-CG, que aprova as Diretrizes Gerais dos Serviços Notariais e de Registro (Cap. I, Seção I, Itens 1 e 3.2).

    RESOLVE:I - ESTABELECER correição ordinária no Tabelionato de

    Protesto de Títulos da comarca de Cacoal, no período de 06 a 08/06/2011, e no Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais da comarca de Cacoal no período de 08 a 10/06/2011.

    II - DESIGNAR o Juiz RINALDO FORTI SILVA, Auxiliar da Corregedoria, para proceder à correição.

    III - DESIGNAR o servidor ALBERTO NEY VIEIRA SILVA, Agente Judiciário, cadastro 002772-3, para auxiliar na correição.

    IV - DESIGNAR os servidores JOSÉ MIGUEL DE LIMA - Coordenador das Receitas do FUJU-COREF e ALCILENE LIMA DA SILVA - Coordenadora II da Coordenadoria de Fiscalização e Gestão de Selo, da Coordenadoria das Receitas do FUJU - COREF, para realizarem atos de fiscalização.

    V - Durante a correição, não haverá interrupção do expediente, devendo estar presente o titular da serventia.

    VI - Encaminhe-se cópia da presente portaria ao cartório extrajudicial da referida comarca e ao juiz corregedor permanente do respectivo cartório extrajudicial.

    Publique-se. Cumpra-se.Porto Velho, 06 de maio de 2011.Desembargador PAULO KIYOCHI MORICorregedor-Geral da Justiça

    SECRETARIA JUDICIÁRIA

    DESPACHOS

    TRIBUNAL PLENO

    Tribunal PlenoDespacho DO RELATORRevisão Criminal nrº 0012456-47.2010.8.22.0000Revisionando: José Gonçalves Cardoso FilhoAdvogado: Ricardo Furtado da Frota(OAB/RO 3303)Revisionado: Ministério Público do Estado de RondôniaRelator:Des. Miguel Monico Neto

    Vistos.Dê-se vista dos autos à d. Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.Após, voltem-me conclusos para análise do mérito.Publique-se.Porto Velho, 06 de maio de 2011.Desembargador Miguel Monico NetoRelator

    Despacho DO RELATORDireta de Inconstitucionalidade nrº 0013697-56.2010.8.22.0000Requerente: Procurador-Geral de Justiça do Estado de RondôniaRequerido: Governador do Estado de RondôniaRequerida: Assembleia Legislativa do Estado de RondôniaInteressada (Parte Passiva): Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de RondôniaAdvogado: Hélio Vieira da Costa(OAB/RO 640)Relator:Des. Miguel Monico NetoDespacho. Requisitem-se informações ao autor do ato normativo, consignando-lhe o prazo de 30 dias (art. 556 do RITJRO).Cite-se o Procurador Geral do Estado para, em 15 dias, defender o ato impugnado no que lhe couber.Após, conceda-se, por 15 dias, vista dos autos ao eminente Procurador Geral de Justiça. Publique-se. Porto Velho, 05 de maio de 2011. Desembargador Miguel Monico Neto. Relator

    Tribunal PlenoDespacho DO RELATORArguição de Inconstitucionalidade nrº 0016564-22.2010.8.22.0000Arguente: Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cacoal SINSEMUCAdvogado: Jean de Jesus Silva(OAB/RO 2518)Arguido: Município de Cacoal - ROProcuradora: Késia Mábia Campana(OAB/RO 2269)Relator:Des. Eliseu FernandesVistos.O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cacoal recorreu da sentença que denegou a segurança, no mandado que impetrou, em substituição processual, contra ato atribuído ao Prefeito de Cacoal, Francesco Vialleto, e Secretário Municipal de Administração de Cacoal, Jader Maia Marques, pretendendo impedir revisão de ato administrativo que concedeu progressão vertical aos servidores públicos há mais de 11 anos, sem concurso público.Extrai-se dos autos haver entrado em vigor em 1º/12/1997 a Lei Municipal n. 803/PMC/97 dispondo sobre o regime único estatutário dos servidores de Cacoal, contemplando nos artigos 41 a 46 a progressão vertical para cargos do mesmo nível ocupacional. Na sequência, sobreveio a Lei 1082/PMC/2000 revogando a lei anterior, reconhecendo, contudo, direito adquirido aos servidores já beneficiados.Por fim, o advento da Lei n.1083/2000, Estatuto do Magistério Público Municipal, estabeleceu critérios à progressão de nível funcional para os membros da categoria.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00124564720108220000&argumentos=00124564720108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00136975620108220000&argumentos=00136975620108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00165642220108220000&argumentos=00165642220108220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 4

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    A pedido do Ministério Público, diante da evidência de inconstitucionalidade da progressão vertical, por violação ao art. 37, II da Carta da República, o Município se comprometeu a promover o retorno dos funcionários municipais aos seus cargos de origem, por ineficácia das normas.O Sindicato ressaltou a impossibilidade de a Administração anular seus próprios atos, se provenientes de lei, ainda que sob alegada inconstitucionalidade; e a decadência do direito de invalidar o ato, pois decorridos cinco anos da concessão da progressão. Diz ser legal a progressão concedida aos servidores em decorrência de formação de nível superior, por previsão na LDB e nas leis cuja constitucionalidade se questionou e discorre sobre o efeito ex tunc da sentença. Incluído em pauta, o recurso de apelação, a 1ª Câmara Especial examinando o incidente de inconstitucionalidade das leis utilizadas como supedâneo ao alegado direito à progressão, reconheceu-a, remetendo-se os autos à reserva deste plenário, aos fins do art. 545, caput, do RI-TJ/RO.Abri vista ao Ministério Público em segundo grau, acerca do incidente de inconstitucionalidade, o Procurador de Justiça Ivo Sherer opinou pelo reconhecimento da inconstitucionalidade. Relatei. Decido.A matéria não foi objeto de abordagem na Câmara, mas os interessados suscitaram em plenário a decadência do direito da administração rever seus próprios atos, a meu ver impertinente. Sucede que, se possível operar-se a decadência da revisão de ato administrativo, no caso, não se há falar em ato administrativo normativo, se apenas se reviu a aplicação de lei, inconstitucional e por tanto reconheceu a ineficácia dos atos de promoção dos servidores. Demais disso, em face de inconstitucionalidade não se dá a decadência e os atos em tais circunstâncias são ineficazes.Em primeiro grau o juiz singular, alertado pelo Ministério Público, reconheceu a inconstitucionalidade dos artigos 41 a 46 da Lei n.803/PMC/97, regime único estatutário dos servidores de Cacoal; da Lei 1082/PMC/2000, arts. 342 a 344, revogando a lei anterior, mas reconhecendo direito adquirido aos servidores já beneficiados; e da Lei n.1083/2000, Estatuto do Magistério Público Municipal, art. 6º, I; art. 85, parágrafo único; arts. 86, 87 e 88, §§1º e 2º, por estabelecer critérios à progressão de nível funcional à categoria.Os fundamentos utilizados pelo Sindicato a fins do reconhecimento da suposta legalidade das leis ditas inconstitucionais é a previsão do art. 206, V da Carta da República e art. 67 da LDB, dizendo que a progressão funcional prevista nas leis municipais, cuja constitucionalidade se questiona, não se confunde com ascensão a cargo público sem concurso, por se tratar de mera valorização do profissional da educação.Pois bem. Não se desconhece a previsão na Carta da República e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de providências de valorização do profissional da educação, como meio a incentivar a capacitação e consequente evolução da classe, até porque os reflexos dos benefícios podem se reverter em favor do educando.A Carta da Constitucional acerca da matéria assim estabelece:Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:….............V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

    A LDB, de conformidade com a aludida previsão, dispõe:Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;III - piso salarial profissional;IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;VI - condições adequadas de trabalho.….....Defende o Sindicato que as sucessivas leis municipais estão apenas e tão só a estabelecer os critérios à valorização dos profissionais da educação, proporcionando-lhes elevação de nível e consequente melhoria financeira, como incentivo à capacitação.Da análise obtida a partir da documentação juntada, constato a previsão na Lei n.803/97 de progressão funcional vertical, prevendo:Art. 41. Progressão Vertical é o ato pelo qual, o servidor muda de classe, função, categoria funcional, imediatamente superior àquela a qual pertence, com basena titulação ou habilitação profissional, na área ou em áreas afins, dentro do respectivo Grupo Ocupacionaldo Quadro de Pessoal da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional da Prefeitura Municipal de Cacoal.§1º. A Progressão Vertical se processará nos termos desta Lei mediante à apresentação da habilitação ou titulação e divide-se em Progressão Vertical Direta e Progressão Vertical por readaptação.§2º. A Progressão Vertical Direta ocorre apenas na mudança de classe e sempre dentro do mesmo grupo operacional.§3º. A Progressão Vertical por Readaptação é o aproveitamento do servidor com habilitação adequada para outra carreira mas sempre em áreas afins, dentro do mesmo Grupo Ocupacional.Art. 42. Todos os ocupantes dos Grupos Ocupacionais cujas exigências legais contemplem a necessidade de habilitação ou titulação profissional farão jus a Progressão Vertical que atenda os pré-requisitos estabelecidos nesta Lei, mediante requerimento do interessado, devidamente instruído.§1º Dentro da progressão Vertical quando houver mudanças de uma categoria para outraobedecerá hierarquicamente os seguintes princípios:I- habilitação exigida para o cargo;II- existência de vaga para o cargo pretendido com base na habilitação;III- maior tempo de serviço;IV- maior habilitação ou titulação apresentada;V- idade cronológica.§2º A habilitação ou titulação profissional é condição prévia para a mudança de categoria e nível em funções correlatas.Art. 43. São critérios para o desempate quando houver mais de um candidato pleiteando o mesmo cargo:I- maior tempo de serviço prestado como servidor municipal no Grupo Ocupacional ao qual pertence.II- caso permaneça o empate o que apresentar mais habilitação ou titulação;

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 5

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    III- e se ainda persistir o mais idoso em idade cronológica.Art.44. Para ser beneficiado com a Progressão Vertical, o servidor deverá:I- ter cumprido o interstício de 2(dois) anos;II- habilitação ou titulação profissional obedecidas as especificidades da carreira.Art.45. Todos os Oficiais de Magistério na função de Professor Nível Médio(Magistério 2º grau) com diploma de Nível Superior em sua respectiva área de atuaçãopertencente ao Grupo Ocupacional do Magistério, por ocasião da publicação desta lei, passarão automaticamente a ter as vantagens financeiras integrais do Nível Superior da Tabela de vencimentosdo referido Grupo Ocupacional, respeitadas as peculiaridades da habilitação para cada função.Parágrafo Único. Para efeito do artigo só é válido o Curso Superior exclusivamente na área de atuação profissional ou funções correlatas.Art. 46. O servidor beneficiário pela Progressão Vertical, se enquadrará na referência inicial do novo nível.Do Anexo IV da aludida lei, nota-se haver três grupos ocupacionais, dentre os quais se incluem os profissionais do magistério, Níveis II e III (médio e superior sucessivamente).Pelo que se infere, a lei admitia a mudança de cargo, dentro do grupo ocupacional, e, feito o enquadramento, iniciava-se a progressão nas referências do novo nível.Isto é, o professor ou profissional do magistério, por exemplo, admitido no serviço público por concurso, no grupo ocupacional de nível médio, depois de concluir curso de graduação, poderia pleitear reenquadramento em cargo de professor de nível superior.Com base nessa lei, servidores foram promovidos, com ascensão a cargo de professor de nível médio, Nível II, para o de nível superior, Nível III, fls..A posteriori, o advento da Lei municipal n.1.082/00 resguardou a situação ilegal dos educadores do município, ao dispor:Art.342. Os direitos previstos na Lei n.803/PMC/97, ora adquirido, fica assegurado ao servidor.Art.343. Fica assegurado o direito dos servidores, que até a publicação desta Lei, tenha realizado curso de pós-graduação e especialização em área específica do cargo ou afim, para os efeitos de enquadramento ou progressão funcional.(sic)Por fim, referida lei acrescenta previsão em resoluto confronto com a constitucional, permitindo a transposição de cargo, ao estabelecer:Art. 344. É permitido a transposição de cargo de servidor, dentro do mesmo grupo operacional, desde que comprovados as exigências do cargo a ser transposto, e tenha protocolado até a data da publicação desta Lei.(sic)Em 2000, adveio o Estatuto do Magistério Público Municipal, Lei n.1083/00, mantendo os critérios de progressão vertical, dispondo:Art. 88. Os Professores de Nível Médio, mediante apresentação da habilitação de Nível Superior (Licenciatura Plena), na área de educação, e desde que seja na área específica de habilitação de magistério, serão beneficiados automaticamente com a Progressão Vertical.§1º. Para ser beneficiado com a Progressão Vertical, o servidor deverá, cumulativamente ter cumprido o interstício de 3(três) anos.§2º. Antes da abertura de Concurso para o Quadro Permanente do Grupo Operacional de Magistério de Nível Superior, deverão ser aproveitados os profissionais oriundos da Progressão Vertical.

    A bem dizer, a partir da Constituição da República de 1988, a ascensão a cargo público efetivo só poderá decorrer de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, vedando, portanto, o provimento derivado, consistente na transferência interna ou transposição de cargos, na expressão do art. 37, II da Carta Republicana e da Súmula 685/STF, a dizer:É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação, em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.Dos documentos juntados aos autos, constata-se a verticalização das promoções, fundadas na só apresentação de prova da capacitação, em regra, diploma de conclusão de curso superior na área de atuação, educação, como meio de se prover cargo de nível professor de nível superior, sem nova concorrência.Anote-se que o texto da lei que instituiu o Estatuto da categoria foi incisivo ao recomendar que, antes mesmo de administração pública promover novo concurso para preenchimento de cargo dessa natureza, deveria primeiramente priorizar a promoção de profissionais do quadro, art. 88 e parágrafos.Não se nega ser merecida a capacitação do professor atenção especial da Administração, tanto quanto ser legítima a pretensão de beneficiar a categoria para reconhecer-lhe, toda vez que acrescentar um plus a sua habilitação, pois, como já disse, o maior beneficiado é a própria administração que ganha em qualidade, com reflexos imediatos no processo de ensino-aprendizagem.Contudo, não se pode por esse fundamento, subverter a previsão constitucional vigente, admitindo discriminação à regra.Decerto que os atos praticados pela administração do Município de Cacoal foram concretizados sob a presunção de legalidade, em face da legislação municipal, aliada à presumida boa-fé dos servidores interessados, criando por isso confiança a relação jurídica estabelecida.Afinal, a denominada progressão vertical vem ocorrendo desde 1997, data do advento da Lei Municipal n.803, e os substituídos vêm recebendo as vantagens decorrentes das ascensões funcionais, agora retiradas, há aproximadamente 12 anos, de modo que a repercussão financeira da declaração de inconstitucionalidade irá, efetivamente, configurar dano grave aos substituídos, motivo que reputo ser suficiente a que se reflita sobre a modulação dos efeitos da inconstitucionalidade, de modo a não agravar o prejuízo aos servidores, que durante esse tempo alimentaram a licitude da progressão funcional, com evidente repercussão financeira, a bem da segurança jurídica. Posto isso, com base em precedentes do Tribunal Pleno, julgo procedente o incidente, e reconheço a inconstitucionalidade dos artigos 41 a 46 da Lei n.803/PMC/97; dos arts. 342 a 344 da Lei 1082/PMC/2000; e do art. 6º, I; art. 85, parágrafo único; arts. 86, 87 e 88, §§1º e 2º, da Lei n.1083/2000, das leis impugnadas por evidente violação ao inciso II do art. 37, da Carta da República, modulando os efeitos da inconstitucionalidade a ex nunc.Publique-se.Transitada em julgado, retornem os autos.Porto Velho - RO, 6 de maio de 2011.Desembargador Eliseu FernandesRelator

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    1ª CÂMARA CÍVEL

    1ª Câmara CívelABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Apelação nrº 0004982-10.2010.8.22.0005Recorrente: Cassemiro Caldeira da Silva - MEAdvogado: Milton Fugiwara (OAB/RO 1194)Recorrida: Centrais Elétricas de Rondônia S/A - CERONAdvogados: Douglacir Antônio Evaristo Sant’Ana (OAB/RO 287) e Ubirajara Rodrigues Nogueira de Rezende (OAB/RO 1571)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o(a) recorrente intimado(a) para providenciar a regularização do porte de retorno do Recurso Extraordinário no valor de R$ 43,00 (quarenta e três reais mediante Guia de Recolhimento da União - GRU, Banco do Brasil, UG 040001/00001, código n. 10820-0, no prazo de 5 (cinco) dias.”Porto Velho, 6 de maio de 2011(a) Belª. Ciraneide Fonseca Azevedo Diretora do 1DEJUCIVEL/TJRO

    ABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nrº 0023112-34.2009.8.22.0021Recorrente: Brasil Telecom S/AAdvogados: Marlen de Oliveira Silva (OAB/RO 2928) e Frederico de Melo Lima Isaac (OAB/MG 111530)Recorrido: Eliabe de Oliveira DiasAdvogado: Janio Marcelo de Aguiar (OAB/RO 2362)[...]“ Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o(a) recorrido(a) intimado(a) para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 6 de maio de 2011(a) Belª. Ciraneide Fonseca AzevedoDiretora do 1DEJUCIVEL/TJRO

    ABERTURA DE VISTAAgravo em Recurso Especial em Apelação nrº 0111495-64.2008.8.22.0007Agravante: Banco Bradesco S.A.Advogados: José Edgard da Cunha Bueno Filho (OAB/RO 4570), Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral (OAB/RO 4507) e outrosAgravado: Leonido RossowAdvogados: Deborah May Dumpierre (OAB/RO 4372), Éder Timótio Pereira Bastos (OAB/RO 2930) e outra[...]“ Nos termos do art. 1º, §1º, do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o(a) Agravado(a) intimado(a) para, querendo, contraminutar o Agravo e juntar documentos, no prazo de 10 (dez) dias.”Porto Velho, 6 de maio de 2011(a) Belª. Ciraneide Fonseca AzevedoDiretora do 1DEJUCIVEL/TJRO

    2ª CÂMARA CÍVEL

    2ª Câmara CívelDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004180-90.2011.8.22.0000Agravante: E. B. O. P. Representada por sua mãe A. de J. O.Defensor Público: Defensoria Pública do Estado de Rondônia( )Agravado: E. A. P. P.Relator:Des. Alexandre MiguelVistos.Trata-se de agravo de instrumento manejado contra decisão proferida em autos de execução de alimentos, nos seguintes termos:Vistos, A modalidade coercitiva (art. 733, CPC) abrange as três últimas parcelas vencidas à data do ajuizamento da ação. Considerando que o mês encerra todo dia 5, por exemplo se o mês pretendido é Janeiro, o vencimento é dia 10.02 e não 10.01 e assim por diante. Retifique a memória de cálculos e regularize o valor da causa, em 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento. Porto Velho-RO, quinta-feira, 7 de abril de 2011.Sustenta que o executado, ora agravado, está inadimplente quanto às parcelas dos meses de janeiro; fevereiro e março/2011, e afirma que o vencimento das parcelas se dá no dia 10 de cada mês, conforme indica na planilha (fl. 07).Requer a reforma da decisão agravada, com o consequente prosseguimento do feito principal.É o relatório.Examinados. Decido.Inicialmente registre-se que não obstante constar certificado nos autos (fl.15) a ausência da certidão de intimação da decisão agravada, o caso é de tempestividade. Pois, em consulta ao SAP constatei que o Defensor Público que patrocina a parte autora fez carga dos autos em 12/04/2011, não havendo intimação anterior a essa data. Logo, a referida data é o termo inicial para contagem do prazo para recorrer, de modo que o agravo de instrumento protocolado em 29/04/2011 é tempestivo e preenche os requisitos de admissibilidade.Na hipótese, verifica-se que a agravante representada por sua genitora, na inicial, pleiteia a execução de alimentos por coerção indireta (prisão civil) com fundamento nos artigos 732 e 733 do CPC (fl. 06), tendo por objeto as três parcelas anteriores ao ajuizamento da ação e as que vencerem durante a tramitação do feito. Todavia, embora afirme o Juízo que a memória de cálculos e o valor da causa devem ser regularizados, tal entendimento não prospera. Por ocasião do ajuizamento da execução (22/03/2011, fl. 06), as parcelas de janeiro à março de 2011 já haviam vencido.Neste caso, deve o feito ter seu regular prosseguimento, tendo em vista a natureza alimentar das prestações, cujo pagamento deve ocorrer com a maior celeridade possível.Deste modo, a única exigência para que a execução de alimentos se dê na modalidade coercitiva (prisão civil) é que as três últimas prestações do débito alimentar estejam vencidas na data do ajuizamento da ação, entendimento já sedimentado pelo E. STJ no enunciado contido na Súmula nº 309, in verbis:O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.Portanto, verifica-se que a decisão agravada está em confronto com jurisprudência de Tribunal Superior, o que autoriza sua reforma por meio de decisão singular.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00049821020108220005&argumentos=00049821020108220005http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00231123420098220021&argumentos=00231123420098220021http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01114956420088220007&argumentos=01114956420088220007http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00041809020118220000&argumentos=00041809020118220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 7

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    Pelo exposto, por estar a decisão recorrida em manifesto confronto com jurisprudência dominante de Tribunal Superior, dou provimento ao recurso para reformar a decisão, determinando o regular prosseguimento do feito principal nos termos do art. 557, § 1º-A, do CPC.Procedidas às anotações necessárias, arquive-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 5 de maio de 2011.Desembargador Alexandre MiguelRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004192-07.2011.8.22.0000Agravante: A. C. O. de S. Representada por sua mãe M. E. da S. de O.Defensor Público: Defensoria Pública do Estado de Rondônia( )Agravado: Z. B. de S.Relator:Des. Alexandre MiguelVistos.Trata-se de agravo de instrumento manejado contra decisão proferida em autos de execução de alimentos, nos seguintes termos:Vistos, A modalidade coercitiva (art. 733, CPC) abrange as três últimas parcelas vencidas à data do ajuizamento da ação. Considerando que o mês encerra todo dia 01, por exemplo se o mês pretendido é Janeiro, o vencimento é dia 01.02 e não 01.01 e assim por diante. Retifique a memória de cálculos e regularize o valor da causa, em 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento. Porto Velho-RO, quinta-feira, 7 de abril de 2011.Sustenta que o executado, ora agravado, está inadimplente quanto às parcelas dos meses de agosto/2010; setembro/2010; outubro/2010; novembro/2010 e dezembro/2010, e afirma que o vencimento das parcelas se dá no dia 1º de cada mês, conforme indica na planilha (fl. 07).Requer a reforma da decisão agravada, com o consequente prosseguimento do feito principal.É o relatório.Examinados. Decido.Inicialmente registre-se que, não obstante constar certificado nos autos (fl.15) a ausência da certidão de intimação da decisão agravada, o caso é de tempestividade. Pois, em consulta ao SAP constatei que o Defensor Público que patrocina a parte autora fez carga dos autos em 12/04/2011, não havendo intimação anterior a essa data. Logo, a referida data é o termo inicial para contagem do prazo para recorrer, de modo que o agravo de instrumento protocolado em 29/04/2011 é tempestivo e preenche os requisitos de admissibilidade.Na hipótese, verifica-se que a agravante representada por sua genitora, na inicial, pleiteia a execução de alimentos por coerção indireta (prisão civil) com fundamento nos artigos 732 e 733 do CPC (fl. 07), tendo por objeto as quatro parcelas anteriores ao ajuizamento da ação e as que vencerem durante a tramitação do feito. Todavia, embora afirme o Juízo que a memória de cálculos e o valor da causa devem ser regularizados, tal entendimento não prospera. Por ocasião do ajuizamento da execução (23/03/2011, fl. 06), as parcelas de agosto à dezembro/2010 já haviam vencido.Neste caso, deve o feito ter seu regular prosseguimento, tendo em vista a natureza alimentar das prestações, cujo pagamento deve ocorrer com a maior celeridade possível.

    Deste modo, a única exigência para que a execução de alimentos se dê na modalidade coercitiva (prisão civil) é que as três últimas prestações do débito alimentar estejam vencidas na data do ajuizamento da ação, entendimento já sedimentado pelo E. STJ no enunciado contido na Súmula nº 309, in verbis:O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.Portanto, verifica-se que a decisão agravada está em confronto com jurisprudência de Tribunal Superior, o que autoriza sua reforma por meio de decisão singular.Pelo exposto, por estar a decisão recorrida em manifesto confronto com jurisprudência dominante de Tribunal Superior, dou provimento ao recurso para reformar a decisão, determinando o regular prosseguimento do feito principal nos termos do art. 557, § 1º-A, do CPC.Procedidas às anotações necessárias, arquive-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 5 de maio de 2011.Desembargador Alexandre MiguelRelator

    2ª Câmara CívelDespacho DO RELATOREmbargos de Declaração nrº 0003374-55.2011.8.22.0000Embargante: M. B. M. Empreendimentos Imobiliários LtdaAdvogada: Cristiane Vargas Volpon Robles(OAB/RO 1401)Advogada: Érica Vargas Volpon(OAB/RO 1960)Embargado: Leri Antonio Souza e SilvaAdvogado: Roberto Pereira Souza e Silva(OAB/RO 755)Advogado: Marcus Filipe Araújo Barbedo(OAB/RO 3141)Advogado: George Uílian Cardoso de Souza(OAB/RO 4491)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos etc.Trata-se de embargos de declaração interposto por M. B. M. Empreendimentos Imobiliários Ltda. contra decisão monocrática de fls. 238-241 que negou seguimento ao recurso de agravo, alegando a existência de omissão, em razão do relator não ter se manifestado quanto a sua suspeição para atuar no feito, tendo em vista a existência de uma ação similar em trâmite na 7ª Vara Cível da comarca de Porto Velho, em que o relator litiga em face da agravante.Aduz que diante de tais fatos o relator deve se manifestar nestes autos, sanando a omissão e reconsiderando a decisão prolatada para torná-la insubsistente com a consequente redistribuição dos autos.É o sucinto relatório.Decido.Trata-se de recurso de embargos de declaração interpostos com fundamento no art. 535 e ss., do CPC, sob a afirmação de existência de omissão no acórdão, ao argumento de que o relator deveria se manifestar em relação a sua suspeição para atuar no feito, em razão de litigar judicialmente em face da agravante. Por se tratar de embargos de declaração, o seu julgamento vincula o prolator da decisão embargada, no caso, o subscritor, que decidiu em substituição, nos termos do art. 711 do RITJ/RO.Todavia, prescreve a regra processual que cabem os embargos de declaração quando houver na sentença ou no acórdão obscuridade, contradição ou ainda se for omitido ponto sobre o qual deveria pronunciar-se o juiz ou tribunal.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00041920720118220000&argumentos=00041920720118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00033745520118220000&argumentos=00033745520118220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 8

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    No caso dos autos, tem-se que a alegação da agravante não se amolda nos casos previstos para a interposição de embargos, um vez que todas as questões suscitadas no agravo foram devidamente apreciadas na decisão monocrática proferida.Por outro lado, por se tratar de matéria de direito público, para que não pairem dúvidas com relação ao alegado pela embargante, verifica-se que embora este recurso tenha sido distribuído ao Des. Alexandre Miguel, não foi por ele decicido, mas por este relator em substituição regimental, vez que aquele se encontrava em gozo de férias na data da interposição do presente agravo.Portanto, como se verifica não há omissão, contradição ou obscuridade a ser sanada ou questão de direito público a ser resolvida nestes autos por meio destes embargos.Pelo exposto, rejeito os embargos de declaração, mantendo a decisão monocrática nos mesmos termos.Publique-se.Intime-se.Porto Velho - RO, 5 de maio de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator em substituição regimental

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004178-23.2011.8.22.0000Agravante: C. G. C. Representada por sua mãe C. G. de S.Defensor Público: Defensoria Pública do Estado de Rondônia( )Agravado: J. C. S.Relator:Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de agravo de instrumento manejado contra decisão proferida em autos de execução de alimentos, nos seguintes termos:Vistos. Emende o autor a inicial, no prazo de 10 dias, sob pena de indeferimento. Considerando que o mês encerra todo dia 30, corrija o mês que está executando com vencimento no dia 17. Se for o caso, retifique a memória de cálculos e regularize o valor da causa. b) requeira a intervenção do Ministério Público, nos termos do artigo 82, do CPC.A exequente, ora agravante, insurge-se contra a decisão, alegando que o agravado está inadimplente quanto à parcela do mês de dezembro/2010 e pleiteando sua execução.Diz, ainda, que a atuação do Parquet não decorre do mero pedido das partes, mas de norma obrigatória de ordem pública, prevista no art. 82 do Código de Processo Civil, além dos princípios institucionais previstos no Direito de Família, havendo, inclusive previsão na lei orgânica do Ministério Público (art. 25, V, Lei 8.625/93) e na Constituição Federal, no art. 129.Requer liminar para suspender os efeitos da decisão, alegando ser incabível a emenda à inicial. Pede, por fim, a reforma da decisão, para que o feito tenha regular prosseguimento.É o relatório.Decido. Inicialmente, quanto a certidão da escrivania de que não foi o presente agravo instruído com a cópia da certidão de intimação da decisão agravada; supondo que os agravantes tomaram conhecimento desta no mesmo dia em que foi proferida (11/04/2011) há a evidente tempestividade, visto que o prazo conferido a Defensoria Pública é em dobro. Deste modo, o prazo somente findaria em 02/05/2011.Compulsando os autos, constato que a agravante, na inicial, não pleiteou a medida coercitiva (prisão civil, 733 do CPC), mas optou pela execução por expropriação, aplicando-se o

    procedimento do art. 475-J e seguintes do CPC (fl. 09). Nesse caso, o procedimento é regido pela Lei nº 11.232/05. Embora afirme o Juízo que a inicial deva ser emendada, tal raciocínio não prospera. Por ocasião do ajuizamento da execução (28/03/2011), a parcela referente ao mês de dezembro de 2010 já havia vencido. Nesse caso, não há que se falar em emenda à inicial, inexistindo necessidade de correção do valor exequendo, que prosseguirá no limite do pedido ajuizado.Esta Relatoria já decidiu de modo semelhante em vários casos, a saber, AI nº 0003725-28.2011.8.22.0000, AI nº 0003807-59.2011.8.22.0000, entre outros.Quanto à determinação de emenda para requerimento da intervenção do Ministério Público, nos autos em análise, a fase é inicial e requer-se a execução de alimentos para menor, o que demonstra interesse de incapaz e, portanto, a rigor, pela melhor técnica processual, deveria a parte agravante requerer a intervenção.Todavia, não obstante a determinação legal de que incumbe à parte promover a intimação do Ministério Público quando obrigatória sua intervenção, a lide existente nos autos em análise não implica em relação processual entre parte e Ministério Público, mas atuação deste como custus legis. Com efeito, não pode esse acontecimento se tornar requisito de petição inicial, ao ponto de culminar em seu indeferimento, porquanto o juiz poderá promover a intimação do Parquet sem que a parte o tenha requerido, ante o princípio da instrumentalidade do processo que visa fazer com que o processo atinja o fim a que se destina na busca da eficiência na prestação jurisdicional, para isso, o intérprete deve analisar a lei com a máxima carga de efetividade, ou seja, com maior alcance prático e menor custo possível na proteção concreta dos direitos dos cidadãos, aliando os aspectos sociológicos e políticos. É nesse sentido o entendimento já firmado por esta Câmara: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. EXTINÇÃO. PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE INTERVENÇÃO DO PARQUET. INOCORRÊNCIA DE PREJUÍZO.A ausência de manifestação prévia do Ministério Público em ação de execução de alimentos, na qual é obrigatória a sua intervenção, pode ser suprida pela manifestação posterior à sentença, quando não se evidencia prejuízo ao menor. (Não Cadastrado, N. 10000320080037965, Rel. Des. Roosevelt Queiroz Costa, J. 12/11/2008) - destaquei.Na mesma esteira a orientação jurisprudencial do STJ:ALIMENTOS. MINISTÉRIO PÚBLICO. MANIFESTAÇÃO DEPOIS DA APELAÇÃO (FALTA). SUPRIMENTO EM SEGUNDO GRAU.- A unicidade do Ministério Público garante a possibilidade de ser cumprida a finalidade de sua intervenção com a manifestação do Dr. Procurador da Justiça em segundo grau, se não demonstrado que disso decorre efetivo prejuízo ao processo. A decretação do retorno dos autos à origem para colher-se o parecer do Dr. Promotor de Justiça, além da procrastinação, seria simples apego ao formalismo, pois tudo o que poderia ser dito pela instituição certamente constaria do parecer do Dr. Procurador da Justiça, e tanto uma quanto outra alegação seria apreciada pela mesma Câmara. Alimentandos que, com a diligência, contariam ao tempo do novo julgamento idade superior aos 21 anos. A maioria da Turma preferiu restringir o julgamento a esse último fundamento, por si suficiente.Recurso conhecido, pela divergência, mas improvido. (REsp 279.176/RS, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR,

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00041782320118220000&argumentos=00041782320118220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 9

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    QUARTA TURMA, julgado em 06/02/2001, DJ 12/03/2001, p. 148) – destaquei.Em face do exposto, por estar a decisão recorrida em manifesto confronto com jurisprudência do Tribunal, dou provimento ao recurso para reformar a decisão, determinando o prosseguimento do feito na forma de execução expropriatória (art. 557, § 1º-A, do CPC), com a oportuna intervenção do órgão do Ministério Público atuante no primeiro grau (art. 82 do CPC) Procedidas às anotações necessárias, arquive-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 6 de maio de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator em substituição regimental

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004183-45.2011.8.22.0000Agravante: L. M. de S. Representada por sua mãe B. F. M.Defensor Público: Defensoria Pública do Estado de Rondônia( )Agravado: R. L. de S.Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto por L. M. de S. representada por sua mãe B. F. M. nos autos da ação de execução interposta contra R. L. de S.Insurge-se contra a decisão de fl. 14 (11 dos autos originários), proferida pelo juízo da 4ª vara de família e sucessões da comarca de Porto Velho, a seguir transcrito:Vistos. Emende o autor a inicial, no prazo de 10(dez) dias, sob pena de indeferimento. a) requeira a intervenção do Ministério Público, nos termos do artigo 82, do CPC. Porto Velho-RO, segunda-feira, 11 de abril de 2011.Aduz a agravante que a decisão merece reforma porquanto a exigência expressa de intervenção do Ministério Público fere os modernos princípios processuais, além do direito fundamental a razoável duração do processo, na forma do inciso LXXVII do art. 5º da CF/88.Diz, ainda, que a atuação do Parquet não decorre do mero pedido das partes, mas de norma obrigatória de ordem pública, prevista no art. 82 do Código de Processo Civil, além dos princípios institucionais previstos no Direito de Família, havendo, inclusive previsão na lei orgânica do Ministério Público (art. 25, V, Lei 8.625/93) e na Constituição Federal, no art. 129.Pede a reforma da decisão agravada para permitir a regular instrução do processo. É o relatório.Decido.Pondero, inicialmente, que ainda que o agravo não esteja instruído com cópia da certidão de intimação, há possibilidade de aferir a tempestividade do recurso, porquanto a decisão foi assinada no dia 11/4/2011 e a remessa à Defensoria Pública ocorreu em 15/4/2011 (fl. 14-verso) enquanto que o recurso foi interposto no dia 29/4/2011, portanto, dentro do prazo previsto na legislação para a Defensoria Pública recorrer. Pois bem. Para que uma petição inicial seja apta a viabilizar o prosseguimento do feito, devem estar presentes os requisitos dispostos nos arts. 282 e 283, ambos do Código de Processo Civil.Ainda, o art. 284 do mesmo código estabelece que o juiz determinará que o autor emende a inicial, ou a complete, no

    prazo de 10 (dez) dias se verificar que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito.Por conseguinte, ainda o CPC determina em seus artigos 82, I e II, e 84:Art. 82. Compete ao Ministério Público intervir:I - nas causas em que há interesses de incapazes;II - nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;[...]Art. 84. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.Nos autos em análise, a fase é inicial e requer-se a execução de alimentos para menor, o que demonstra interesse de incapaz e, portanto, a rigor, pela melhor técnica processual, deveria a parte agravante requerer a intervenção.Todavia, não obstante a determinação legal de que incumbe à parte promover a intimação do Ministério Público quando obrigatória sua intervenção, a lide existente nos autos em análise não implica em relação processual entre parte e Ministério Público, mas atuação deste como custos legis. Com efeito, não pode esse acontecimento se tornar requisito de petição inicial, ao ponto de culminar em seu indeferimento, porquanto o juiz poderá promover a intimação do Parquet sem que a parte o tenha requerido, ante o princípio da instrumentalidade do processo que visa fazer com que o processo atinja o fim a que se destina na busca da eficiência na prestação jurisdicional. Para isso, o intérprete deve analisar a lei com a máxima carga de efetividade, ou seja, com maior alcance prático e menor custo possível na proteção concreta dos direitos dos cidadãos, aliando os aspectos sociológicos e políticos. É nesse sentido o entendimento já firmado por esta Câmara: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. EXTINÇÃO. PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE INTERVENÇÃO DO PARQUET. INOCORRÊNCIA DE PREJUÍZO.A ausência de manifestação prévia do Ministério Público em ação de execução de alimentos, na qual é obrigatória a sua intervenção, pode ser suprida pela manifestação posterior à sentença, quando não se evidencia prejuízo ao menor. (Não Cadastrado, N. 10000320080037965, Rel. Des. Roosevelt Queiroz Costa, J. 12/11/2008) - destaquei.Na mesma esteira a orientação jurisprudencial do STJ:ALIMENTOS. MINISTÉRIO PÚBLICO. MANIFESTAÇÃO DEPOIS DA APELAÇÃO (FALTA). SUPRIMENTO EM SEGUNDO GRAU.- A unicidade do Ministério Público garante a possibilidade de ser cumprida a finalidade de sua intervenção com a manifestação do Dr. Procurador da Justiça em segundo grau, se não demonstrado que disso decorre efetivo prejuízo ao processo. A decretação do retorno dos autos à origem para colher-se o parecer do Dr. Promotor de Justiça, além da procrastinação, seria simples apego ao formalismo, pois tudo o que poderia ser dito pela instituição certamente constaria do parecer do Dr. Procurador da Justiça, e tanto uma quanto outra alegação seria apreciada pela mesma Câmara. Alimentandos que, com a diligência, contariam ao tempo do novo julgamento idade superior aos 21 anos. A maioria da Turma preferiu restringir o julgamento a esse último fundamento, por si suficiente.

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  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 10

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    Recurso conhecido, pela divergência, mas improvido.(REsp 279.176/RS, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, julgado em 06/02/2001, DJ 12/03/2001, p. 148) – destaquei.Desta forma, nos termos do art. 557, § 1º-A, do CPC, visando à instrumentalidade do processo, há que se dar provimento ao recurso para determinar o prosseguimento do feito com a intervenção do Ministério Público no momento oportuno.Feitas as anotações necessárias, transitado em julgado, arquive-se.Publique-se.Intime-se.Cumpra-se.Porto Velho – RO, 6 de maio de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004210-28.2011.8.22.0000Agravante: Cacilda Garcia BernardoAdvogado: Alberto Biaggi Netto(RO 2740)Agravado: Confecções Dois IrmãosRelator:Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Cacilda Garcia Bernardo face aos termos da r. decisão de fl. 09 que, nos autos de ação declaratória de inexistência de débito c/c dano moral indeferiu o pedido de antecipação de tutela para retirar o nome da agravante dos órgãos restritivos de crédito durante o curso processual.Aduz que, estando a dívida sub judice, deve o Poder Judiciário determinar que o agravado aguarde o deslinde da ação declaratória que confirmará se o mesmo é ou não credor da agravante.Alega haver a concorrência do perigo de lesão grave ou de difícil reparação a não autorização da medida. Requer liminarmente a baixa no apontamento restritivo.É o relatório.Decido.termos do art. 557, § º-A, do CPC, o relator poderá dar provimento ao recurso cuja decisão recorrida estiver em confronto com a jurisprudência dominante da Corte ou de Tribunal Superior.É o caso dos autos.Esta Egrégia Corte tem decidido no sentido de que não se permita o registro do nome da parte devedora junto aos cadastros de inadimplência, enquanto houver discussão do débito. Veja-se:Antecipação de tutela. Discussão sobre a existência do débito. Cadastros de inadimplentes. Exclusão do nome. O fato de estar sendo discutido o débito com base em motivos razoáveis e teses plausíveis é bastante para determinar a exclusão do nome de uma das partes dos cadastros de inadimplentes, máxime se a medida não gera prejuízo ou perigo de dano à parte contrária. (TJRO Agravo de Instrumento n. 100.002.2008.001262-9, Rel. Des. Marcos Alaor D. Grangeia, 30-04-2008) Indenização. Antecipação de tutela. Exclusão de nome de cadastros restritivos de crédito. Dívida questionada em juízo. Proposta ação, com razoáveis fundamentos, para aferir-se a existência ou não de dívida e a ilicitude da inscrição e manutenção do nome do autor nos cadastros restritivos de crédito, é cabível a concessão de antecipação de tutela para

    a sua exclusão do cadastro negativo até o julgamento final da lide. (TJRO Agravo de Instrumento n. 100.001.2005.010736-3, Rel. Des. Renato Mimessi, 04-10-2005) Esse raciocínio foi adotado há muito pelo STJ em seus precedentes e por esta Corte, dos quais extraio arestos a título de exemplificação:CIVIL DEBITO SUB JUDICE. INSCRIÇÃO DO DEVEDOR EM CADASTROS DE INADIMPLENTES. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no sentido de que a discussão judicial do débito impede a inscrição do devedor em cadastros de inadimplentes. Ressalva de entendimento pessoal.5 (No mesmo sentido vide: Resp’s 228790/SP e 263546/SC).MEDIDA CAUTELAR. SERASA. PROTESTO. DÉBITO SUB JUDICE. Esta Corte tem decidido, reiteradamente, que a discussão judicial do débito impede o apontamento de informações restritivas quanto ao devedor junto aos órgãos de proteção ao crédito, bem como pela possibilidade da suspensão dos efeitos do protestos nessa hipótese.Liminar referendada (MC 5265/SP, Rel. Min. CASTRO FILHO, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/08/2002, DJ 07/10/2002 p. 250). O denominado ‘cadastro dos consumidores’, hoje positivado no artigo 43, parágrafo 4º, do Código de Defesa do Consumidor e assegurado pela Constituição Federal em seu artigo 5º, incisos XXXIII e LXXII, busca, precipuamente, resguardar os associados dos possíveis e futuros devedores. Assim, enquanto pendente ação declaratória de inexistência de débito, o registro do nome da parte supostamente devedora nos cadastros de proteção ao crédito constitui constrangimento e ameaça, a teor do regramento inserto pela norma do artigo 42 do CDC. Ademais, não vejo risco de prejuízo de difícil reparação para a contraparte, o credor, que caso venha a demonstrar a validade do débito que embasou o apontamento restritivo, poderá providenciar nova inclusão do NOME da agravante no respectivo cadastro, se for o caso. Noutro lado, em não sendo reformada a decisão, a agravante será privada de realizar transações comerciais, bem como poderá sofrer prejuízos de difícil reparação ao ser taxada como mal pagadora. Outrossim, existe nos autos comprovantes de pagamento das parcelas ajustadas entre as partes (fls. 23/24). Portanto, num juízo de cognição primária tem-se que estão presentes os requisitos autorizadores para a concessão da tutela antecipada pleiteada.Em face do exposto, por estar a decisão agravada em confronto com jurisprudência predominante de Tribunal Superior e desta Corte (art. 557, §1º-A, do CPC), dou provimento ao agravo, para determinar a baixa da restrição de crédito discutida na ação originária até decisão definitiva sobre a sua legalidade.Intimem-se publicando.Após o decurso do prazo legal, arquivem-se os autos.Porto Velho, 05 de maio de 2011.DESEMBARGADOR MARCOS ALAOR DINIZ GRANGEIARelator em Substituição Regimental

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004260-54.2011.8.22.0000Agravante: Seguradora Líder de Consórcios do Seguro DPVAT S.A.Advogado: Paulo Vinicio Porto de Aquino(OAB/RO 2723)Advogado: Matheus Evaristo Sant’Ana(OAB/RO 3230)Advogada: Luciana Verissímo Gonçalves(OAB/MS 8270)Agravado: Leandro Fernandes da Costa

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00042102820118220000&argumentos=00042102820118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00042605420118220000&argumentos=00042605420118220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 11

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    Advogada: Débora Rosa Camargo Picanço(OAB/RO 4694)Relator:Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de agravo de instrumento manejado contra decisão proferida pelo Juízo da 6ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho/RO, que deixou de receber recurso de apelação, por considerá-lo deserto, e iniciou a fase de cumprimento da sentença, determinando penhora “on line”, com incidência de multa processual de 10% (dez por cento) da condenação, além de 10% (dez por cento) relativos a honorários advocatícios.A apelante, ora agravante, insurge-se contra a decisão, alegando que recolheu o preparo recursal, mas juntou aos autos a guia de recolhimento equivocada, relativa aos honorários periciais. Argumenta que deveria ter sido intimada para comprovar o preparo, antes do decreto de deserção.Questiona, também, a cominação de multa processual prevista no art. 475-J do CPC, sem prévia intimação para efetuar o pagamento espontâneo da obrigação. Sustenta, ainda, que o Juiz não poderia determinar a penhora de ofício, visto que incumbiria à parte interessada requerer as providências relativas ao cumprimento da sentença, inclusive mediante apresentação de memória de cálculos. Considera indevido o arbitramento de honorários na fase executiva.Requer a reforma da decisão para que o recurso de apelação seja recebido e regularmente processado; sucessivamente, pede o afastamento da multa e requer que o cumprimento da sentença só seja levado a efeito após a apresentação de memória de cálculos pelo credor.É o relatório.Decido.Como se sabe, a regra é a comprovação do preparo no momento da interposição do recurso, nos termos do art. 511 do Código de Processo Civil: “No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção”.Esta Corte, porém, tem mitigado a aplicação da aludida regra no caso peculiar de efetivo recolhimento na data da interposição do recurso. Vide precedente:Preparo. Deserção.Demonstrado nos autos o efetivo recolhimento do preparo, deve ser relevada a pena de deserção, a fim de que tenha regular processamento o recurso de apelação. (Agravo de Instrumento 00000019666320108220000, Rel. Des. Roosevelt Queiroz Costa, J. 14/04/2010).Segundo o entendimento do E. STJ, ocorrendo equívoco material na juntada da guia do recolhimento do preparo, afasta-se a deserção ante a posterior apresentação do comprovante correspondente. O fundamento é que se trata de erro sanável:PROCESSO CIVIL. PREPARO. TROCA DE GUIAS. COMPROVANTE DE PAGAMENTO. JUNTADA EM OUTRO PROCESSO. EQUÍVOCO SANÁVEL. DESERÇÃO AFASTADA.- Não há como declarar deserção, se o recorrente - embora tenha apresentado guia de recolhimento referente a outro processo - comprova que efetivamente efetuou corretamente o preparo. (REsp 867005/PR, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/08/2007, DJ 17/09/2007, p. 265).

    PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. PREPARO. PAGAMENTO NA DATA DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. COMPROVAÇÃO POSTERIOR. VALIDADE DO ATO. DESERÇÃO AFASTADA.I. Comprovado o preparo da apelação no mesmo dia da sua interposição, é de se afastar a deserção recursal, independentemente de a juntada da guia de pagamento ter sido efetuada posteriormente.II. Recurso conhecido e provido. (REsp 346283/MG, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 07/02/2002, DJ 15/04/2002, p. 227).Esse é o caso dos autos, pois a agravante apresentou cópia do comprovante de recolhimento dos honorários periciais por equívoco (fl. 87), quando deveria ter apresentado o comprovante do preparo recursal, recolhido em 10/03/2011 (fls. 07/08). Conforme informações extraídas do Sistema de Acompanhamento Processual, o recurso de apelação foi apresentado em 11/03/2011.Quanto ao mais, suspendem-se os efeitos da imposição de multa processual e honorários advocatícios, bem como do mandado de penhora, por consequência do recebimento do recurso de apelação em ambos os efeitos, uma vez demonstrado preenchimento dos requisitos de admissibilidade pertinentes pelo agravante (art. 520, caput, do CPC).Diante de tais ponderações, está a decisão hostilizada em confronto com jurisprudência de Tribunal Superior, o que autoriza o provimento do recurso pelo relator.Em face do exposto, por estar a decisão hostilizada em confronto com jurisprudência dominante de Tribunal Superior, dou provimento ao agravo para afastar o decreto de deserção, ante a apresentação, na origem, do respectivo comprovante de recolhimento, ficando sobrestada a fase de cumprimento da sentença por ocasião do recebimento da apelação em ambos os efeitos (art. 557, § 1º-A, do CPC).Procedidas às anotações necessárias, arquive-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 06 de maio de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator em substituição regimental

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004326-34.2011.8.22.0000Agravante: Banco Bradesco S/AAdvogado: Ildo de Assis Macedo(OAB/RO 4519)Advogada: Anne Botelho Cordeiro(OAB/RO 4370)Advogado: Mauro Paulo Galera Mari(OAB/MT 3056)Agravada: Piarara Comércio e Transportes LtdaRelator:Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos. Trata-se de agravo interposto por Banco Bradesco S/A nos autos da ação declaratória de inexistência de débitos c/c indenização por danos morais movida por Piarara Comércio e Transporte LTDA.É o relatório. Decido. O art. 525, I, do CPC dispõe que a petição de agravo de instrumento será instruída “obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados da agravante e do agravado”.

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  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 12

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    Analisando os autos, verifico estarem ausentes peças obrigatórias descritas no dispositivo supracitado, consistente em cópia da decisão agravada e certidão de intimação, conforme certificado à fl. 15. Sobre esse tema, esta Corte se manifestou: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO. PEÇA ESSENCIAL. DESCUMPRIMENTO. FALTA DE PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE. NÃO-CONHECIMENTO DO RECURSO. Ausente a certidão de intimação na petição do agravo e inexistindo outra peça que comprove a tempestividade do recurso, não se conhece do recurso por deficiência de formação, por ausência de pressuposto de admissibilidade. (Agravo, N. 10100119990023452, Rel. Des. Kiyochi Mori, J. 18/11/2008) Também há julgados de outros tribunais: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA. CÓPIA DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO. Cumpre à parte recorrente, na esteira da previsão contida no art. 525 do Código de Processo Civil, instruir o agravo de instrumento com as peças obrigatórias, as essenciais, as necessárias e as facultativas. Deste modo, a ausência de cópia da decisão agravada (não substituível por documento particular produzido pela própria parte agravante ou extrato de seu conteúdo extraído da Internet), obsta o conhecimento do recurso, por violação à norma imperativa do inciso I do art. 525 do Código de Processo Civil. Não se trata de mera formalidade, mas, sim, de pressuposto recursal de admissibilidade de natureza obrigatória. Recurso não-conhecido. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento Nº 70022997357, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra, Julgado em 28/02/2008) (g.n.) No mesmo sentido é o entendimento já pacificado no STJ: PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA NO TRASLADO DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS. ART. 544, § 1º, DO CPC. AUSÊNCIA DA CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INTERRUPÇÃO DO PRAZO. 1. O conhecimento do Agravo de Instrumento pressupõe o traslado do inteiro teor das peças listadas no art. 544, § 1º, do CPC. 2. A falta da cópia da certidão de intimação do acórdão recorrido acarreta o não-conhecimento do recurso. 3. Os Embargos de Declaração intempestivos não interrompem o prazo para interposição de outros recursos. 4. Agravo Regimental não provido. (AgRg no Ag 1066728/PA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/04/2009, DJe 23/04/2009) (g.n.) Assim, diante da ausência de peças consideradas obrigatórias pelo artigo 525 do CPC, tenho que este recurso é manifestamente inadmissível, razão pela qual nego seguimento ao presente agravo de instrumento, nos termos do art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Feitas as anotações necessárias e transitada em julgado, arquive-se. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Porto Velho - RO, 05 de maio de 2011. Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia Relator em Substituição Regimental

    2ª Câmara CívelDespacho DO RELATORApelação nrº 0005184-72.2010.8.22.0009Apte/Apdo: Lourival Dutra RosaAdvogado: Carlos Alberto Vieira da Rocha(OAB/RO 4741)Advogado: Nelson Vieira da Rocha Júnior(OAB/RO 3765)Apdo/Apte: Banco do Brasil S.A.Advogado: Karina de Almeida Batistuci(OAB/RO 4571)Advogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral(OAB/RO 4507)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de recursos de apelação interpostos por Lourival Dutra Rosa e Banco do Brasil S/A, nos autos da ação cautelar de exibição de documentos que o primeiro move contra o segundo.O autor requer em seu apelo, preliminarmente, os benefícios da assistência judiciária gratuita, ao fundamento de que não tem condições de arcar com as despesas processuais.Relatei o necessário.Decido.Conquanto se reconheça que a concessão dos benefícios da assistência judiciária pode ocorrer com base na simples afirmação da parte, pode o juiz, inclusive de ofício, indeferir o pedido se presentes relevantes motivos para tanto, eis que a declaração do estado de miserabilidade goza de presunção relativa de veracidade.No caso dos autos, temos que o autor se declarou servidor público na petição inicial (fl. 03) e procuração de fl. 09, ressaltando que, no despacho de fl. 12 foi indeferido o benefício em razão da renda do autor expressa nos contracheques de fl. 11 em oposição ao valor das custas em R$15,00, de modo que acabou recolhendo as custas iniciais (fls. 13/14).Isto evidencia, que foi demonstrado inicialmente a capacidade financeira do apelante, desconstituindo-se a presunção de hipossuficiência de recursos, cabendo a ele a comprovação da impossibilidade de arcar com a despesa processual, o que não ocorreu em sede de apelação.Assim, indefiro o pedido de gratuidade judiciária, feito por Lourival Dutra Rosa, conferindo-lhe o prazo de 5(cinco) dias para o recolhimento do preparo recursal, conforme disposto no artigo 511, §2º, do CPC, sob pena de deserção e não conhecimento da apelação.Após o prazo legal, com ou sem resposta, tornem conclusos.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 6 de maio de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004263-09.2011.8.22.0000Agravante: F. Z. Veículos LtdaAdvogado: Paulo Cezar Rodrigues de Araújo(OAB/RO 3182)Advogado: Daniel Rodrigues de Araújo(OAB/RO 4101)Advogada: Dallete Passos de Souza(OAB/RO 567E)Agravada: Nissey Motors LtdaAdvogado: Sidney Duarte Barbosa(OAB/RO 630A)Relator:Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de agravo de instrumento manejado por F.Z. Veículos contra decisão manejada nos autos da ação de execução por quantia certa que lhe move Nissey Motors Ltda.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00051847220108220009&argumentos=00051847220108220009http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00042630920118220000&argumentos=00042630920118220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 13

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    Tal decisão foi proferida nos seguintes termos: Defiro o pleito de fl. 250, devendo o meirinho, para o cumprimento da medida utilizar-se de todos os meios necessários para o seu fim, inclusive o reforço policial, com as cautelas de praxe.Sem prejuízo do acima exposto deverá o exequente noticiar ao Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia sobre a averbação em cartório de registro de imóveis desta comarca da carta de adjudicação.No mais deverá a exequente promover regular andamento ao feito.O agravante insurge-se contra a decisão ao argumento de que o bem adjudicado se trata de bem de família não podendo ser passível de penhora. Aduz, ainda excesso de execução sendo que ingressou com embargos a adjudicação no dia 13/04/2011, porém os mesmos nem foram apensados aos autos da presente execução.Pede liminar de efeito suspensivo até que seja julgado os Embargos à adjudicação.É o relatório.Decido.Em juízo primário, próprio desta fase do procedimento, verifico que estão presentes os requisitos autorizadores da concessão da liminar pleiteada e estampados no inciso II do art. 527 do CPC.Analisando o feito verifica-se que a exequente/agravada cobra da agravante a quantia atualizada de R$940.473,33 (fls. 269/270 – 218/219 dos autos originários). Para garantir o pagamento dessa quantia a agravada requereu a adjudicação dos imóveis penhorados que fora deferido à fl. 277 (fl. 226 dos autos originários).Feita a adjudicação (fls. 315/319 – 250/252 dos autos originários) foi requerido pela agravada a imissão na posse (fl. 315 – 250 dos autos originárias), pedido este que acabou por originar a decisão agravada.Todavia, a agravante ingressou com embargos à adjudicação com pedido de liminar em 13/04/2011 (Proc. nº 0007555-96.2011.8.22.0001), o qual segundo o Sistema de Automação Processual (SAP) ainda não houve manifestação do magistrado acerca do pedido de liminar (para suspender o curso da Execução até julgamento destes embargos e garantir a manutenção na posse do imóvel dos Embargantes), tendo sua última movimentação no dia 04/05/2011 quando foi apenso aos autos da execução.A rigor, os embargos à adjudicação não possuem efeito suspensivo imediato, de modo que a simples interposição não obsta o processamento da imissão de posse, embora no caso dos autos, a leitura do auto de adjudicação à fl. 298 (240 da origem), indica que os embargos estariam, em tese, intempestivos, contudo, isto não obstaria, também em tese, que a matéria atinente à impenhorabilidade do bem objeto da adjudicação possa ser conhecida, uma vez que representa questão de ordem pública.Na espécie, como dito, ainda não houve manifestação, nos embargos à adjudicação, acerca da pretensão liminar ali deduzida, o que pode implicar em dano processual e material grave e de difícil reparação ao agravante.Desta forma, o prosseguimento da execução com a imissão na posse em favor da agravada, inclusive com reforço policial, se mostra, nesse momento, suscetível de causar ao agravante

    perigo de grave lesão e difícil reparação, isso porque segundo as razões da agravante residem no imóvel adjudicado sua família, inclusive com duas crianças pequenas.Nesse passo, a cautela recomenda a suspensão provisória dos autos originários.Diante do exposto, presente o perigo de dano irreparável, representado pela imissão na posse sem a análise do que foi dito acima, defiro a liminar para atribuir efeito suspensivo ao presente recurso objetivando sustar a ordem de imissão de posse na execução originária, até que se aprecie o pedido liminar de atribuição de efeito suspensivo aos embargos à adjudicação pelo juízo de primeiro grau.Notifique-se ao juiz da causa esta decisão, para que lhe dê cumprimento e preste as informações que julgar necessárias.Intime-se a agravada para, querendo, oferecer contraminuta ao recurso.Ultimadas estas providências, tornem conclusos.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho/RO, 05 de maio de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator em Substituição Regimental

    CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS

    Câmaras Cíveis ReunidasDespacho DO PRESIDENTE DAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDASMandado de Segurança nrº 0014589-62.2010.8.22.0000Impetrante: Jacqueline Suzana Pereira RivoredoAdvogado: Leonardo Guimarães Bressan Silva(OAB/RO 1583)Impetrado: Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho - RORelator:Des. Moreira ChagasVistos.Conforme os arts. 132 e 431, §4º, do Regimento Interno deste Tribunal, é da competência do Presidente da Câmara analisar os feitos após o seu julgamento. Pois bem, do análise dos autos foi constatado que a decisão monocrática de fls. 195/195v, a qual apreciou o pedido de fls. 186/187, perdeu sua eficácia ante o despacho de fl. 210.Considerando que o presente mandamus fora extinto sem julgamento do mérito, concluindo-se que o ato combatido foi mantido, determino, em razão do pedido de fls. 186/187, a expedição de ofício ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia para conhecimento da decisão proferida neste feito e adoção das medidas pertinentes.Esclareço que este Presidente das Câmaras Cíveis Reunidas não tem competência para determinar ao Tribunal de Contas do Estado como proceder em relação ao reestabelecimento da penhora de salário.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho-RO, 6 de maio de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaPresidente da Câmaras Cíveis Reunidas

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00145896220108220000&argumentos=00145896220108220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 14

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    1ª CÂMARA ESPECIAL

    1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004202-51.2011.8.22.0000Agravante: Joao Soares BorgesAdvogado: Wagner Aparecido Borges(OAB/RO 3089)Agravado: Ministério Público do Estado de RondôniaRelator:Des. Eliseu FernandesVistos.João Soares Borges impugna, por Agravo de Instrumento com pedido liminar de efeito suspensivo, a decisão que recebeu a petição inicial da Ação Civil Pública que lhes move o Ministério Público do Estado, visando a investigar suposta prática de atos de improbidade administrativa, consistente no uso indevido de máquinas da frota da Prefeitura Municipal de Cerejeiras e mão de obra de servidores públicos, em propriedade particular.Diz que o recebimento da inicial da ação civil pública por improbidade administrativa está sujeita a exame judicial aprofundado, à semelhança do recebimento da denúncia criminal, ressaltando não estar demonstrado na decisão, a convicção da efetiva plausabilidade do pedido, atribuindo-lhe nulidade.Salienta não haver substrato probatório ao prosseguimento da ação, se não há prova do dano ao patrimônio público, tampouco o nexo causal entre sua conduta e o alegado prejuízo ao erário e ao interesse público.Esclarece que os serviços realizados na zona rural do Município, decorreram de lei municipal e que as diárias pagas aos funcionários utilizados nos serviços foram custeadas pelos produtores rurais beneficiados.Ao final, pediu a concessão do efeito suspensivo e, no mérito, a provimento do presente recurso a fim de ver rejeitada a ação civil pública.É o relatório.Decido:O Ministério público estadual moveu ação civil pública em face do agravante, na qualidade de Secretário de Obras do Município de Cerejeiras, por haver autorizado, sem a observância das disposições legais, a utilização de maquinários e servidores públicos em obras na propriedade particular conhecida por “ Fazenda dos Tobós”, localizada no Município de Pimenteiras do Oeste.O agravante suscita a nulidade da decisão, alegando faltar-lhe a necessária fundamentação.Bem se sabe que o exame da defesa antecipada se restringe ao juízo de admissibilidade da ação, ocasião em que o juiz observa se as provas e os fatos narrados são compatíveis com as alegações e se os indícios da prática do ato ímprobo são satisfatório, a partir de elementos mínimos a estabelecer ligação entre os fatos e ação do agente Salienta-se, ademais, não estar o juízo obrigado a fundamentar a decisão nesta fase, somente devendo fazê-lo em caso de entender não configurado o ato de improbidade ou ser a via inadequada, a teor da expressão Lei n. 8.429/92: Art. 17- (omissis)§ 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita (Incluído pela Medida Provisória n. 2.225-45, de 2001).

    Observe-se, portanto, que o objetivo da fase preliminar, prevista no artigo 17, parágrafo 8º, da Lei 8.429/92, é evitar o ajuizamento de ações temerárias em razão da repercussão moral nociva ao agente público.Com efeito, rejeitar-se-á a petição inicial, se se convencer o juízo da inexistência do ato de improbidade, da improcedência do pedido ou da inadequação da via eleita.Disso decorre que a justa causa a autorizar a ação civil pública consiste na presença de elementos indiciários da possível ocorrência da improbidade administrativa, prescindindo-se, pois, nesta fase, da prova concreta e irrefutável da prática ilícita.Questão paradigma foi decidida nesta Corte, in verbis:Processo Civil. Ação civil pública. Razoáveis indícios. Recebimento da ação. Ilegalidade. Não ocorrência.É legítima a decisão que recebe a petição inicial para processamento de ação civil pública, quando há indícios dos fatos narrados como ímprobo, sendo certo, portanto, que inicialmente é desnecessária prova cabal e contundente da ilicitude. (Agravo n. 102.011.2001.001677-6, Relator Desembargador Rowilson Teixeira, 2ª Câmara Especial, TJRO, julgado em 14/04/2009)Assim, havendo razoáveis elementos a demonstrarem indícios de improbidade administrativa, impõe-se seja recebida a inicial.Conquanto não se negue o incômodo, se justifica a supremacia do interesse público sobre o privado.Em face do exposto, com fundamento no art. 557, “caput”, do CPC, e por ser manifestamente improcedente, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Intime-se.Porto Velho - RO, 6 de maio de 2011.Desembargador Eliseu FernandesRelator

    1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0004335-93.2011.8.22.0000Agravante: Maria Luiza Barreto BrazAdvogado: Washington Ferreira Mendonça(OAB 1946)Advogado: Ramiro de Souza Pinheiro(OAB 2037)Agravado: Município de Porto VelhoProcurador: Procuradoria Geral do Município de Porto VelhoRelator:Juiz Francisco Prestello de VasconcellosVistos etc.Trata-se de agravo de instrumento interposto por Maria Luiza Barreto Braz contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública desta comarca que, nos autos da ação de cobrança proposta em face do Município de Porto Velho, determinou o recolhimento das custas iniciais sob pena de indeferimento da inicial.Afirma não ter condições para arcar com as custas processuais sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família.Pugna pela reforma da decisão agravada, com a consequente concessão do benefício da gratuidade da justiça.É o relatório.DECISÃOPara concessão da gratuidade da justiça, num primeiro momento, a simples afirmação da parte de que não se encontra em condições de custear as despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família é suficiente

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00042025120118220000&argumentos=00042025120118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00043359320118220000&argumentos=00043359320118220000

  • DJE. N. 083/2011 - segunda-feira, 09 de maio de 2011 Tribunal de Justiça - RO 15

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 083 Ano 2011

    para a concessão do benefício, como preceitua o art. 4º da lei 1.060/50.Ademais, nessa linha é a orientação do STJ:Assistência Judiciária. Necessidade. Prova. Em princípio, tem-se por suficiente a declaração da pessoa física de que não tem meios para sustentar o processo sem comprometer a subsistência própria ou da família. Precedentes. Recurso conhecido e provido. (STJ, REsp. nº 472.413, 4ª Turma, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJU 19.05.2003).Oportuno destacar o excerto do voto de lavra do Ministro Ruy Rosado de Aguiar, que preconizou:“Para o deferimento do benefício da gratuidade, assim como pleiteado pelo recorrente, não exige a lei a comprovação do estado de miserabilidade, contentando-se com a afirmativa da parte necessitada. Neste sentido é a nossa jurisprudência, pois o objetivo do legislador foi facilitar o acesso à Justiça”Outrossim, a presunção em favor do requerente da gratuidade da justiça é iuris tantum, podendo o magistrado indeferir o pedido caso existam elementos a justificar sua decisão e, desde que, o faça fundamentadamente.No presente caso, tais elementos, não se fazem presentes, de modo que inexiste óbice à concessão do benefício requerido, razão por que dou provimento ao recurso, o que faço de forma monocrática com lastro no art. 557, § 1º-A, do CPC, cassando a decisão agravada para deferir o pedido de gratuidade da justiça.Oficie-se ao juízo da causa.Publique-se.Porto Velho, 6 de maio de 2011.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    1ª Câmara EspecialDespacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 2013343-65.2008.8.22.0000Impetrante: Raimunda Miranda Freitas de OliveiraDefensor Público: Hélio Vicente de Matos(OAB/RO 265)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Des. Daniel Ribeiro LagosVistos.Raimunda Miranda Freitas de Oliveira, já qualificada no mandado de segurança n. 2013343-65.2008.8.22.0000, peticiona requerendo o desarquivamento dos autos sob alegação de descumprimento da decisão judicial.Ocorre que o caminho para o cumprimento das decisões do Tribunal é a reclamação, prevista no art. 547 e seguintes, do nosso Regimento Interno.Isto posto, indefiro o pedido, facultando a requerente a renovação do pleito por meio de via adequada.Após as devidas anotações, devolva-se as peças a requerente.Publique-se.Porto Velho, 05 de maio de 2011.Desembargador Eurico Montenegro JúniorPresidente das 1ª Câmara Especial

    Despacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 2014856-68.2008.8.22.0000Impetrante: Wanderson Soares PereiraDefensora Pública: Élia Oliveira Mello(OAB/RO 351B)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Des. Daniel Ribeiro Lagos

    Vistos.Wanderson Soares Pereira, já qualificado no mandado de segurança n. 2014856-68.2008.8.22.0000, peticiona requerendo o desarquivamento dos autos sob alegação de descumprimento da decisão judicial.Ocorre que o caminho para o cumprimento das decisões do Tribunal é a reclamação, prevista no art. 547 e seguintes, do nosso Regimento Interno.Isto posto, indefiro o pedido, facultando a requerente a renovação do pleito por meio de via adequada.Após as devidas anotações, devolva-se as peças a requerente.Publique-se.Porto Velho, 05 de maio de 2011.Desembargador Eurico Montenegro JúniorPresidente das Câmaras Reunidas Especiais

    Despacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 2011328-89.2009.8.22.0000Impetrante: L. F. M. C. Representado por sua mãe E. M. C.Defensor Público: Antônio Fontoura Coimbra(OAB/RO 372)Impetrante: P. H. M. C. Representado por sua mãe E. M. C.Defensor Público: Antônio Fontoura Coimbra(OAB/RO 372)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator:Juiz Francisco Prestello de VasconcellosVistos.Luiz Felipe Miconi Corvalan e Paulo Henrique Miconi, representados por sua mãe e já qualificados no mandado de segurança n. 2011328-89.2009.8.22.0000, peticiona requerendo o desarquivamento dos autos sob alegação de descumprime