divisão de uma aula de ebd.doc

4
Divisão de uma aula de EBD Autor: Pr. Gilmar Chaves Postado em: 26/06/2012 As principais partes de uma aula de Escola Dominical são: Leitura de todas as lições do trimestre A leitura prévia de toda a revista permite uma visão global do que será ministrado e possibilita ao professor planejar melhor cada aula. Planejamento da aula a ser ministrada Essa tarefa deve iniciar-se o quanto antes. O professor não pode lembrar que é professor da Escola Dominical apenas no domingo de manhã, naqueles minutos que antecedem a ida para a igreja. Quanto mais tempo e mais de si ele dedicar a essa fase, mais interessante e enriquecedora será a sua aula. Desenvolvimento da aula

Upload: alessandro-andrade

Post on 16-Feb-2015

18 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Divisão de uma aula de EBD.doc

Divisão de uma aula de EBD

Autor: Pr. Gilmar ChavesPostado em: 26/06/2012

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As principais partes de uma aula de Escola Dominical são:

 

Leitura de todas as lições do trimestre

A leitura prévia de toda a revista permite uma visão global do que será ministrado e possibilita ao professor planejar melhor cada aula.

Planejamento da aula a ser ministrada

Essa tarefa deve iniciar-se o quanto antes. O professor não pode lembrar que é professor da Escola Dominical apenas no domingo de manhã, naqueles minutos que antecedem a ida para a igreja. Quanto mais tempo e mais de si ele dedicar a essa fase, mais interessante e enriquecedora será a sua aula.

Desenvolvimento da aula

Utilizando o método expositivo, intercalado com perguntas, respostas e a participação do aluno, uma aula pode ser desenvolvida da seguinte maneira:

. acomodação da classe e chamada (5 minutos);

Page 2: Divisão de uma aula de EBD.doc

. introdução com motivação inicial (5 minutos);

. desenvolvimento da aula (35 minutos);

. exercícios de fixação, recapitulação e síntese (5 minutos);

. oração final.

Para que a aula aconteça de forma produtiva, é necessário que seja antecedida pela elaboração de um planejamento. É impossível ministrar aulas que correspondam às expectativas educacionais sem dar total atenção à fase de elaboração de um plano de trabalho didático.

O plano de aula

O plano de aula deve ser analisado a partir de sua definição e de sua importância.

Definição

O que é um plano de aula? Estas são algumas das definições:

. Uma previsão quanto aos objetivos, conteúdo, procedimentos, recursos e avaliação a serem utilizados no contexto da aula.

. Um roteiro para orientar o professor no alcance dos objetivos educacionais.

. Uma sistematização das atividades que vão acontecer em classe, evitando assim a improvisação e o desperdício de tempo e de recursos.

Importância

A professora Marlene Grillo, doutora em educação, assim define a importância do plano de aula:

O plano possibilita ao professor, na medida do possível e do desejável, manter a articulação da disciplina como um todo pela relação com o plano de ensino e ainda realizar uma autoavaliação da aula ou uma avaliação cooperativa para orientar decisões futuras. Aspectos a serem mantidos ou a reformular poderão ser identificados com mais segurança. Cabe destacar que o plano de aula não implica obrigatoriamente seu cumprimento rígido. O cenário da aula exige permanente atitude reflexiva do professor para recriar e redirecionar ações sempre que novos interesses e necessidades imprevistas surgirem, o que não significa despreparo docente, mas competência para "agir na urgência e decidir na incerteza", como ensina [Philippe] Perrenoud. Entretanto, um afastamento contínuo do plano necessita

Page 3: Divisão de uma aula de EBD.doc

ser revisado. O plano, como resultado do processo de planejamento, permite ao professor distanciar-se de sua prática, sistematizá-la e tornar mais conscientes as opções para a organização da aula. O plano documenta a experiência em suas intenções iniciais e permite o retorno a ela após o vivido para sua avaliação.1

 

1 Entrevista concedida ao Portal do professor. Disponível em: >.  Acessado em: 8/11/2011.

 

Elaboração do plano de aulaUm bom plano de aula deve apresentar, de forma precisa e orgânica, os seguintes elementos:

Cabeçalho

O professor deve preencher os campos com as seguintes informações: igreja, professor, assunto do trimestre, tema da aula, tempo da aula, e assim por diante.

Objetivos

Na Parte 1 deste livro (Didática e Educação Cristã), no capítulo 7, já estudamos sobre os objetivos. O professor de Escola Dominical, após se inteirar do tema da aula que irá ministrar, deve estabelecer os objetivos para a classe. Hoje, as lições do professor já trazem os objetivos a serem alcançados cada domingo, por isso quase sempre a preocupação do educador nessa etapa deve ser preparar a lição orientado por eles.

Conteúdo

O conteúdo, que é o conhecimento a ser transmitido ao aluno, está mais ligado à qualidade que à quantidade. Segundo o professor Marcos Tuler, "a matéria de ensino basicamente envolve um conjunto estruturado de conhecimentos dispostos com o objetivo de dar ao aluno oportunidade de adquirir um cabedal de informações, e de saber usar funcionalmente o conhecimento desenvolvendo adequados modos de pensá-lo e de aplicá-lo em situações novas" (Tuler, 2010, p. 138). O professor deve integrar o conteúdo ao plano de aula de forma ordenada e objetiva, de modo a aumentar a eficácia do conhecimento transmitido.

Procedimentos

Consistem nos modos como o ensino será transmitido. Ver o capítulo 8 na Parte 1 deste livro (Didática e Educação Cristã).

Recursos

Page 4: Divisão de uma aula de EBD.doc

Os recursos didáticos devem ser escolhidos conforme a necessidade e, naturalmente, de acordo com o que o professor tiver à disposição.

Avaliação

Nessa etapa, o professor define como será feita a avaliação. Convém lembrar que avaliar não implica necessariamente aplicar prova escrita nem focar apenas o aluno. É diagnosticar se a aprendizagem ocorreu ou não e explicitar ações para a continuidade ou a reorientação do processo de ensino.

 

Chaves, Gilmar Vieira. Manual de educação cristã. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2012, p. 296-300.