diuretic os
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DIURÉTICOS
FCMS- UNILUS Prof. J NORBERTO AYRES DE FREITAS
DIURETICOS Definimos diuréticos como fármacos que
agem no néfron inibindo o transporte de
sódio, aumentando por isso a excreção
desse íon e, em conseqüência, o volume
urinário.
Para compreender adequadamente o
funcionamento dos diuréticos, é
fundamental que façamos uma revisão do
funcionamento dos túbulos renais na
modulação da excreção de sódio.
OS RINS São órgãos responsáveis pela
manutenção do volume e da composição
do fluido extracelular, dentro dos limites
fisiológicos compatíveis com a vida
A regulação coordenada da homeostasia do
volume e tônus vascular mantém uma perfusão
tecidual adequada em resposta a estímulos
ambientais variáveis.
A desregulação da homeostasia do volume
pode resultar em formação de edema, isto é,
o acúmulo patológico de líquido no espaço
extravascular.
CASO O Sr. N de 70 anos, acordou a 1 h da manhã com intensa
falta de ar, agitado, com sensação de morte iminente.
A Ambulância levou-o ao departamento de emergência. Lá o
exame físico revelou, estase jugular, taquicardia, hipertensão
arterial com níveis iniciais de 170 x 100 mmHg, estertores
crepitantes em ambas as bases pulmonares até o 1/3 médio
dos dois pulmões e edema de MMIIs .
A química do sangue não revelou nenhuma enzima cardíaca
elevada, porém uma elevação ligeira da creatinina e do
nitrogênio de uréia no sangue (BUN). O ECG mostra
evidências de antigo infarto do miocárdio. O Ecocardiograma
revela diminuição da fração de ejeção do ventrículo E (a
fração de sangue no final da diástole, que é ejetada quando o ventrículo
se contrai), sem importante dilatação ventricular.
CASO(cont.) Com base nos achados clínicos de redução do débito
cardíaco, congestão pulmonar e edema de MMIIs.,foi
estabelecido o diagnóstico de insuficiência cardíaca aguda,
com incipiente edema agudo pulmonar. O aumento dos
nitrogenados já indica um comprometimento da função
renal do Sr N.
A terapia é instituída incluindo um agente inotrópico
positivo, um vasodilatador coronariano, um inibidor da ECA
(enzima de conversão da Angiotensina) como anti-
hipertensivo e um diurético de alça.
CASO PERGUNTAS
1- Que mecanismos levaram à congestão
pulmonar e ao edema de MMIIs do Sr. N.?
2- Por que foi prescrito um diurético de
alça ao paciente?
3- De que maneira os inibidores da ECA
melhoram a hemodinâmica
cardiovascular?
4- Que outros tipos de diuréticos
encontram-se disponíveis e por que não
foram escolhidos neste contexto agudo?
REVISÃO FISIOLOGIA RENAL
HOMEOSTASE As alterações que ocorrem no volume plasmático são
percebidas e moduladas por um complexo conjunto de
mecanismos.
Existem sensores de volume localizados por toda a árvore
vascular, inclusive nos átrios e nos rins.
Muitos dos reguladores de volume ativados por esses
sensores incluem hormônios sistêmicos e autócrinos,
enquanto outros incluem circuitos neurais.
O resultado integrado desses mecanismos de sinalização
consiste em alterar o tônus vascular e regular a reabsorção e
excreção renal de Na+
O tônus vascular mantém a perfusão dos orgãos-alvo, e a
ocorrência de alterações na excreção renal de Sódio modifica
o estado de volume total.
Determinantes do Volume intravascular O volume intravascular consiste numa pequena porção
da água corporal total, porém a quantidade de líquido
presente no compartimento vascular determina
criticamente a extensão da perfusão tecidual.
Cerca de 2/3 da água corporal total são intracelulares,
enquanto 1/3 é extracelular. Do LEC aproximadamente ¾
encontram-se no espaço intersticial, enquanto ¼ do LEC
consiste em plasma.
Ocorre troca de líquido entre o plasma e o líquido
intersticial em conseqüência de alterações na
permeabilidade capilar, pressão oncótica e pressão
hidrostática
FUNÇÃO DO RIM
FUNÇÕES DO RIM
Regulação das concentrações plasmáticas de Na+; K+ ; H+; Ca++; Mg++; Cl-; HCO3
-; fosfato.
Regulação do volume e osmolaridade do fluido extracelular.
Regulação do equilíbrio ácido – básico.
Excreção de certos produtos do metabolismo endógeno e substâncias exógenas.
Produção de hormônios:
Eritropoietina; renina – angiotensina; prostaglandinas; vitamina D.
Vias de sinalização peptídeos natriuréticos e HAD
Reabsorção e eliminação do sodio tubular
Extraído de: Batlouni M & Ramires JA. Ed. Atheneu 1999).
65% no túbulo proximal
25% na alça de Henle
8-9% no túbulo distal
Restante no ducto coletor
Reaborção ativa de Na+
Reaborção
passiva de
H2O
Reaborção
ativa de
Na+
Reaborção ativa de Na+
ANATOMIA RENAL
ESTRUTURA RENAL
Macro : Córtex, medula (interna e externa) e
papila.
Unidade funcionante : Néfron ( aprox. 1 milhão
por rim)
Néfron : glomérulo(conjunto de capilares
envolvidos pela cápsula de Bowman) e túbulos
proximal, alça de Henle( ramo descendente,
ramo desc. Fino e ramo ascendente grosso),
túbulo distal e ducto coletor.
ESTRUTURA RENAL
Tipos de néfron: superficial (glomérulos
localizados no córtex médio e externo com
alça de Henle curta), justa medulares(
glomérulos localizados no córtex interno
com alça de Henle longa, envolvidos no
mecanismo de concentração da urina.
ARTERIAS RENALES
ESTRUTURA RENAL
Vasculatura: Arteríola aferente, capilar
glomerular, arteríola eferente, capilar
peritubular, vasos retos (acompanham as
alças longas dos néfrons justa medulares)
• Peso dos rins = 0.5% peso corporal
• Débito cardíaco = 6 L/min
• 20-25% do Débito Cardíaco vai aos rins
• Fluxo Sanguíneo Renal = 1.2-1.5 L/min
• Volume total de sangue = 6 L
• O volume sanguíneo total circula através dos
rins a cada 4-5 min
Circulação Renal
www.carampangue.cl/.../Primero-medio.htm
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Aproximadamente
125 ml de filtrado
por minuto para a
formação de 1 ml
de urina/min
O Néfron
www.carampangue.cl/.../Primero-medio.htm
Cápsula de Bowman
br.geocities.com/.../Paginas/nefron.html
O Néfron O néfron pode ser dividido em duas partes principais, o glomérulo e os túbulos renais. Os capilares que compõem os glomérulos (capilares glomerulares) filtram o sangue, devido a uma alta pressão hidrostática em seu interior. O filtrado, de composição semelhante ao plasma sangüíneo, mas praticamente isento de proteínas, é recolhido pela cápsula de Bowman, que envolve o glomérulo, e "escorre" através dos túbulos renais.
Filtração glomerular
O Néfron Nessas regiões o filtrado vai ser processado, algumas substâncias como a glicose, aminoácidos e eletrólitos, assim como a água serão total ou parcialmente reabsorvidos enquanto outras, como os íons Hidrogênio, serão secretadas para o interior dos túbulos (lúmen), gerando a urina final.
br.geocities.com/.../Paginas/nefron.html
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A Filtração Glomerular O sangue entra no
glomérulo através da arteríola aferente. Ao
passar pelos capilares glomerulares, o sangue é filtrado devido à grande pressão hidrostática. A estrutura dos capilares
permite que tanto a água (representada na
animação por bolinhas brancas) quanto
pequenos solutos (bolinhas amarelas e
verdes) sejam filtrados livremente.
A Filtração Glomerular
Somente as proteínas (bolinhas azuis), devido ao seu tamanho e carga, são retidas pela barreira de filtração glomerular. Obviamente, as hemácias (células sangüíneas) também são retidas nesta barreira. Após a filtração, o sangue sai do glomérulo pela arteríola eferente e o fluido filtrado é recolhido pela cápsula de Bowman e a seguir "escorre" pelos túbulos renais.
br.geocities.com/.../Paginas/nefron.html
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Os Processos de Reabsorção e Secreção que
Ocorrem nos Túbulos Renais
Após a filtração, o filtrado é processado nos túbulos renais, cujas células possuem proteínas especializadas no transporte de diversas substâncias, como a glicose, aminoácidos, íons Hidrogênio, uréia, etc. As células nessa região do néfron se ligam umas às outras, formando uma espécie de cilindro, em cujo interior passa o filtrado proveniente dos glomérulos, que será processado e transformado na urina final.
O TÚBULO PROXIMAL
é capaz de reabsorver cerca de 60% do
filtrado, reabsorvendo toda a glicose e os
aminoácidos que chegam até suas células.
O Túbulo Proximal
O Túbulo Proximal tem início logo após a cápsula de Bowman e é o primeiro a receber o filtrado glomerular. Tem como principal função a reabsorção de cerca de 65% do sódio (Na+) e da água que foram filtrados no glomérulo. Nas células que compõem esse túbulo existem proteínas transportadoras que permitem a reabsorção de diversos solutos através do co-transporte com o íon Na+, como os co-transportes sódio-glicose, sódio-fosfato, sódio-aminoácido, etc.
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Transporte de solutos
O Túbulo Proximal
Pequenas proteínas que eventualmente passam pela barreira de filtração glomerular também são reabsorvidas no túbulo proximal, por endocitose. Além da reabsorção de solutos, o túbulo proximal é responsável também pela secreção de íons Hidrogênio (H+), toxinas produzidas no organismo como resultado do metabolismo celular e/ou ingeridas.
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O Túbulo Proximal
Na figura ao lado podemos observar a reabsorção de solutos (bolinhas verdes) e água (bolinhas brancas) e a secreção de toxinas e fármacos, como a penicilina (bolinhas amarelas) para o interior do túbulo (lúmen) .
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Filtração, Reabsorção e Secreção
Túbulo Proximal
NaHCO3
HCO3-
Na+ Na+
K+ ATP
H+
H2CO3
AC
H2O CO2 CO2 H2O
H2CO3
AC
H+ HCO3- HCO3
-
Na+
ALÇA DE HENLE
é responsável pelos processos de
concentração e diluição da urina,
reabsorvendo principalmente água e
cloreto de sódio (NaCl).
A Alça de Henle
A alça de Henle pode ser dividida em três partes: fina descendente, fina ascendente e grossa ascendente. A parte fina descendente é altamente permeável e reabsorve água (bolinhas brancas) devido a uma hiperosmolalidade da medula. Já as partes ascendentes (fina e grossa) são essencialmente impermeáveis à água e altamente permeáveis aos íons Na+ e Cl-, reabsorvendo cerca de 40% da carga filtrada desses íons (bolinhas verdes).
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A Alça de Henle
Alguns diuréticos que agem nessa parte do néfron, como a furosemida, são chamados de diuréticos de Alça, e atuam inibindo uma proteína responsável pelo transporte acoplado de 1 íon sódio, 1 íon potássio e 2 íons cloreto
(1Na+ - 1K+ - 2 Cl-). Essa inibição leva à uma maior excreção de água e Na+ na urina, reduzindo o volume dos líquidos corporais e, consequentemente, a pressão arterial.
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Alça Descendente Delgada
Na+
Cl-
H2O
“ADD !”
Alça Ascendente Grossa
Na+
K+
2 Cl-
Na+
K+ ATP
K+
+ Ca++
Mg++
H2O
TUBULO DISTAL
secreta íons Hidrogênio e reabsorve
bicarbonato. Esta região do néfron
responde ao hormônio aldosterona
aumentando a reabsorção de Na+ e a
secreção de K+. Também é responsável
pela conversão de amônia (NH3) em
amônio (NH4+).
Túbulo Distal
Na+
Cl-
H2O
Na+
K+ ATP
PTH
Ca++
Na+
Ca++
DUTO COLETOR
reabsorve mais ou menos água e NaCl
de acordo com a ação do hormônio
antidiurético. Na ausência desse
hormônio, as células do duto coletor
não reabsorvem água e a urina sai
diluída e com muito volume. Na
presença do hormônio, a reabsorção
de água aumenta e a urina sai
concentrada e com pouco volume.
www.carampangue.cl/.../Primero-medio.htm
www.cabuloso.com/.../Sistema-Excretor/
www.cabuloso.com/.../Sistema-Excretor
Mecanismo de oxigenação do sangue nos peixes
Mecanismo multiplicador de calor
RESUMO ===== Sistema de contra-corrente
www.carampangue.cl/.../Primero-medio.htm
www.carampangue.cl/.../Primero-medio.htm
MACULA DENSA
e
SRAA
www.carampangue.cl/.../Primero-medio.htm
APARALHO
JUSTAGLOMERULAR
SISTEMA RENINA
ANGIOTENSINA ALDOSTERONA
Retenção de Na+ e H2O Excreção de K+
Aumento da aldosterona
Angiotensina II
Vasoconstrição
Enzima de conversão da angiotensina
Renina
Angiotensina I Angiotensi- nogênio
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Pressão
Arterial
Débito
Cardíaco
Resistência
Periférica
Frequência Cardíaca
Pressão de
Enchimento
Tônus
Venoso
Volume
Sanguíneo
Volume
Arteriolar
Contratilidade
= X
Rim
Fatores que regulam a pressão arterial
Fatores Periféricos
Atividade simpática
Ativação de ß1R cardíacos
Débito cardíaco
Ativação alfa1R de vasos
Resistência periférica
Aumento da PA
Diminuição da PA
A II Renina FSR
Volume sanguíneo
Retenção de sódio e água
RFG
Aldosterona
Respostas mediadas pelo sistema RAA
Respostas mediadas pelo sistema simpático
Regulação renal de volume
hsw.uol.com.br/rins.htm/printable
DIURETICOS
São fármacos que
têm a propriedade de
causar aumento do
volume urinário e
cujo mecanismo
básico é a inibição
da reabsorção
tubular de sódio e
água.
Princípios importantes para entender os efeitos dos diuréticos (1)
• Interferência com a reabsorção de sódio em um sítio
do néfron interfere com outras funções renais à ele
associadas
• Isto também leva ao aumento da reabsorção de Na+
em outros sítios
• O aumento do fluxo e da oferta de Na+ ao néfron
distal estimula a secreção de K + e de H +
Princípios importantes para entender os efeitos dos diuréticos (2)
• A magnitude do efeito diurético depende da quantidade
de Na+ que alcança um sítio específico de reabsorção
• A ação de um diurético em diferentes segmentos do
néfron pode produzir sinergismo
• Todos os diuréticos, exceto a Espironolactona, agem no
lado luminal da célula tubular
Século XVI: Paracelsus já utilizava o calomelano (cloreto mercurial) como diurético.
1919: Novasurol, droga anti-sifilítica (composto mercurial), provocava efeito diurético.
1928: Mecanismo de ação dos mercuriais descrito por Govaerts em experimento com cães.
1938: Descrito efeito da sulfanilamida como diurético transitório alcalino
HISTÓRIA
Cronologia dos diuréticos:
1950: Buscando um inibidor da anidrase carbônica,
Rohlin et al. sintetizaram a acetazolamida.
1957: Novello & Sprague sintetizaram a
Clorotiazida.
Ainda neste ano, Kagawa et al. sintetizaram a
espironolactona e, nos anos seguintes, outras drogas
foram sintetizadas e/ou modificadas.
www.medicinageriatrica.com.br/.../
Os diuréticos, de
uma maneira
geral, são
classificados de
acordo com o
local, no rim,
onde atuam
Grupos Sítio de ação Potência primário relativa
Inibidores da AC Proximal 3
Osmóticos Proximal 10
De alça RAG AH 8
Tiazídicos Distal 3
Poupadores de K+ TD final 2
Antagonistas TD final e
de aldosterona coletor 2
Diuréticos em uso clínico
Locais de ação dos diuréticos
Classificação e locais de ação dos diuréticos segundo
a fração máxima excretada de Na+
www.portalesmedicos.com/publicaciones/article...
DIURÉTICOS
Ca
1- Acetazolamida
2- Diurético osmótico
3- Diurético de alça
4- Tiazídico
5- Antag. da aldosterona
6- Antag. do ADH
Katzung/98
www.portalesmedicos.com/publicaciones/article...
www.portalesmedicos.com/publicaciones/article...
Diurético Osmótico
Manitol : efeito: inicio 15 minutos, pico 1 h,
duração 3 a 8 h
Apresentação frascos 250 e 500 ml a 20%;
Teste da anúria ou oligúria : dose de 0,2
g/Kg/dose ou 1 ml a 20%/Kg/dose infundidos
em 3 a 5 minutos
Dose máxima 60 ml a 20%
Sucesso = diurese > 30 ml / 2 a 3 h
PS : não repetir se h=não há diurese em 2 horas
Diurético Osmótico=Manitol
Edema Cerebral : ataque inicial: 0,5 a 1 g/Kg e
manutenção com doses de 0,25 mg/Kg/dose
EV livre ou em infusão rápida de 15 minutos. O
uso empírico, sem monitorização da PIC, é
questionável, sobretudo no trauma. Não esta
indicado no edema cerebral por lesão hipóxico
– isquêmica pois, neste caso o edema é
predominantemente intracelular (citotóxico)
Glaucoma: 1 a 2 g/Kg da solução a 20%
infundidos em 30 a 60 minutos
Acetazolamida Usos
• Glaucoma
• Diurético?
• Alcalinización de orina
• Alcalosis Metabólica Cl- dependiente
Acetazolamida
(Diamox) Diurético inibidor da Anidrase carbônica,
antiglaucoma, alcalinizante urinário.
Comprimidos de 250 mg
Doses: Diurético 250 1 vez ao dia
Alcalinizante urinário: 5mg/Kg/dose 2 a 3 x/d
Glaucoma 250 a 500 mg 1 a 4x
Diuréticos
Poupadores
de Potássio
Mecanismo de ação dos Diuréticos Poupadores de Potássio: Inibidores de Canais de Sódio
Potencializam a diurese causada
por outras classes
Previnem a hipocalemia
Usados em combinação
com tiazídicos e de alça
Ações dos Diuréticos Poupadores de Potássio: Inibidores de Canais de Sódio
Potencializa outras classes
Bloqueia as ações da
aldosterona
Tratamento do
hiperaldostero-
nismo primário
Previne a hipocalemia
Tratamento do
edema da
cirrose hepática
Tratamento da
hipertensão
Tratamento da
falência
cardíaca
Usados em combinação
com tiazídicos e de alça
Ações dos Diuréticos Poupadores de Potássio: Antagonistas da Aldosterona
Diuréticos Poupadores de Potássio
• Inibidores de canais epiteliais de Na+
• Usos clínicos
• associação com tiazídicos ou de alça
• Efeitos adversos
• Hipercalemia
• potencialização intoxicação digitálica
• Antagonistas dos receptores de aldosterona
• Usos clínicos
• hiperaldosteronismo primário ou secundário
• alternativa boa aos tiazídicos (efeitos metabólicos)
• associação com tiazídicos ou de alça
• Efeitos adversos
• ginecomatia e impotência (homens)
• alterações ciclo menstrual e hirsutismo (mulheres)
Diuréticos
de
Alça
Mecanismo de ação dos Diuréticos de Alça
Diuréticos de Asa
• Furosemida (Lasix®)
• Acido Etacrínico
• Bumetanida (Burinax®)
DE ALÇA DE ALÇA
• São secretados na luz tubular pelo mecanismo de transporte de ácidos orgânicos no túbulo proximal
• Agem no RAGAH inibindo o transporte de sódio e de cloreto
• Causam diurese maior que os tiazídicos
• Efetivos mesmo em baixo RFG
• Aumentam excreção de potásso, cálcio e magnésio
• Diminuem a excreção de uratos
• Diminuem a capacidade máxima de concentração/ diluição urinárias
Características dos Diuréticos de Alça
Diuréticos de Alça
• Efeitos adicionais não-tubulares
• Vasodilatação renal e redistribuição do fluxo
sanguíneo renal
• Aumento na liberação de renina
• Aumento na capacitância venosa
• Efeitos mediados pela liberação renal de
eicosanóides
Aumentam a excreção de Na
para 25% da carga filtrada
Tratamento para
falência renal
aguda oligúrica
Aumentam a excreção de Ca Tratamento para
hipercalcemia
Aumentam a capacitância
venosa
Tratamento para
edema pulmonar
Aumentam volume urinário
Tratamento do
edema severo
Diuréticos de Alça
Diuréticos de Alça
• Usos clínicos
• Edema decorrente de falência cardíaca, cirrose e
síndrome nefrótica
• Não são muito usados para HE (salvo se houver
indicação renal)
• Falência cardíaca crônica
• primeira escolha
• eficazes mesmo com baixo RFG
• venodilatação e diminuição da pré-carga
• Emergências
• falência aguda esquerda (IAM)
• edema pulmonar agudo
• crise hipertensiva
Diuréticos de Alça
• Efeitos adversos
• Hipocalemia (associação com poupadores de
potássio)
• Hipocalcemia
• Ototoxicidade
•Arritmias (perda de magnésio e potássio)
• Hiperglicemia (moderada)
• Interações medicamentosas (NSAIDS)
Diuréticos de alça: porção ascendente
Representantes: Furosemida (Alemanha)
e ácido etacrínico (EUA)
• Ativo por via oral e baixa toxicidade
• Baixa lipossolubilidade
• 65% da droga absorvidos pelo intestino
• Pico de ação diurética: 20 a 30 min.
• Meia-vida: 19 a 100 minutos
• Excreção da droga: renal
• Características: ↑ produção de várias
prostaglandinas com ↑ de vasodilatação local e ↑
de secreção de renina.
DIURÉTICOS de ALÇA
ALTA EFICÁCIA (>15%)
Sulfamídicos (furosemida, bumetanida, piretanida)
MECANISMO = inibição do sistema de contra corrente
INDICAÇÕES =
Edema agudo de pulmão
Hipercalemia
Insuficiência Renal Aguda
Dose ecessiva de Ânions = Br; F; I
TOXICIDADE =
Alcalose Metabólica Hipocalêmica
Ototoxicidade (reversível)
Hiperuricemia = gota < reabs. de ac.úrico t.proximal
Reações alérgicas
Diuréticos
Tiazídicos
Mecanismo de ação dos Tiazídicos
• São secretados na luz tubular pelo mecanismo de
transporte de ácidos orgânicos no túbulo proximal
• Agem no distal inibindo o transporte de sódio e cloreto
• Diuréticos moderados
• Aumentam excreção de potássio e magnésio
• Reduzem a excreção de cálcio e de uratos
• Não são efetivos em RFG baixo
Características dos Tiazídicos
Aumentam a excreção de Na para 5% da carga filtrada
Tratamento para
hipertensão
Diminuem a
excreção de Ca
Tratamento para
nefrolitíase cálcica
Tratamento para
diabetes insipidus
nefrogênico
(mecanismo
desconhecido)
Tratamento para
edema discreto
Diuréticos Tiazídicos
Diuréticos Tiazídicos
• Usos clínicos
• Hipertensão essencial
• primeira escolha (negros e idosos)
• reduzem PAM e o risco associado de AVC e IAM
• Edema (hepático, renal, cardíaco)
• Hipercalciúria idiopática (cálculos por excesso de
excreção de cálcio)
•Falência cardíaca
• uso em casos moderados
• podem ser associados aos de alça
Diuréticos Tiazídicos
• Efeitos adversos
• Hipocalemia (associação com poupadores de potássio)
• Desidratação (idosos)
• Arritmias (perda de magnésio e potássio)
• Hiperglicemia
• Precipitação de ataques de gota
• Elevação de LDL e TG
• Interações medicamentosas
Representantes: Tiazidas e Hidrotiazidas (benzotiadiazinas):
Diuréticos de alça: porção inicial do túbulo distal
• Protótipo “clorotiazida”
• Hidroclorotiazida: absorção intestinal de 65%
• Ligação protéica de 40%
• Meia-vida: 10 horas
• Tempo de ação: 18-24 horas
DIURÉTICOS - TIAZÍDICOS
II – EFICÁCIA MÉDIA (5-10%)
Tiazídicos (clorotiazida, renzotiazida, hidroclortiazida)
MECANISMO = ( - ) reabs. de NaCl no TCD e TP porção
terminal. (+) a reabsorção de Ca no TCD (modulado/HPT)
INDICAÇÕES = ICC; hipertensão;
TOXICIDADE = Alcalose metabólica hipocalêmica
hiperglicemia = (-) lib. de insulina e aprov. da glicose
hiperlipidemia = (+) 5-15% do colesterol sérico e (+)
LDL
Principais diuréticos na prática
clínica
Hidrocortiazida (tiazidico)
Nomes comerciais: Clorana; Drenol, Diurix,
Neo Hidroclor, Drenol.
Apresentação: comp. De 12,5; 25 e 50 mg
Dose: HAS 12,5 a 50 mg /dia// Edemas e
congestão 25 a 100 mg. Dose max 200 mg/d
Preço comp de 25 mg R$0,15 a 0,20 cada e o
comp de 50 mg R$ 0,13 a 0,21 cada
Principais diuréticos na prática
clínica
Efeitos colaterais: cefaléia, fraqueza muscular,
hipopotassemia, hiponatremia, hipocloremia,
hiperuricemia, hipomagnesemia, hiperglicemia,
hipercalcemia, aumento da uréia (pré-renal).
Discrasias sanguineas, leucopenia, anemia
aplastica, plaquetopenia, agranulocitose.
Peneumonite, erupção citânea, hipotensão
desidratação, naúseas, vomitos, pancreatite,
hepatite, colestase intra-hepatico.
CLORTALIDONA (tiazidico)
Nomes comerciais: Higroton; neolidona,
clortalil; clorton
Apresentação: 12,5mg; 25mg; e 50 mg
Dose semelhante a Hidroclorotiazida
Efeitos colaterais idem
Preço : comp 25 mg :R$ 0,22 a 035
DIURÉTICO DE ALÇA
Furosemida
Nomes comerciais: Lasix; Neosemid; Fluxil
Dose 20 a 40 mg /d
Apresentação ampolas 20 mg e comp 40 mg
Efeitos colaterais Hipovolemia excessiva,
hipotensão, desidratação, disturbios
hidroeletroliticos
Preço comp R$ 0,23 a 046
DIURÉTICO DE ALÇA
Bumetamida
Nome comercial Burinax
Apresentação: Burinax
Apresentação comp 1 mg
Preço R$ 0,41 cada
DIURÉTICO DE ALÇA
Piretanida
Nome comercial Arelix 6 mg
Custo 1 comp = R$ 0,82
Idapamida Comp 2,5 e SR de 1,5 mg
Nome comercial Natrilix, Idapen
Preço $ 0,47-0,73
Diuréticos poupadores de
potássio • Amilorida, usado em associação com
Hidroclorotiazida = Moduretic :2,5 + 25 e 5 + 50
• Amilorida em associação com Clortalidona =
Diupress :5 + 25
• Amilorida em associação com Furosemida =
Diurisa 10 + 40
ESPIRONOLACTONA
Nome comercial: Aldactone, Diacqua
Spiroctan, Espirolona
Apresentação 25, 50, 100 mg]Preço: comp
R$ 0,38 comp de 25 mg
Espironolactona
Espironolactona associado com Furosemida
= Lasilactona 100 + 20
Espironolactona associado com HCTZ
= Aldazida 50 + 50
Triantereno
Triantereno associado com Hidroclorotiazida
= Iguassina 50 + 50
Triantereno associado com Furosemida
= Diurana 50 + 40
Efeitos adversos dos diuréticos e interações medicamentosas
Outros efeitos adversos Ototoxicidade: observada em pacientes que usam
diuréticos de alça .O risco para o seu desenvolvimento é aumentado quando se associa outra drogra ototóxica (Ex: aminoglicosídios) ou na presença de insuficiência renal.
Impotência e diminuição da libido: tiazídicos Ginecomastia e hirsutismo: espironolactona (explicado
pelas semelhanças entre a estrutura química da espironolactona e dos hormônios sexuais)
Resistência aos Diuréticos
• Ativação de sistemas compensatórios (SRAA, SNAS)
• Uso incorreto
• combinações inadequadas
• tiazídicos com baixo RFG
• dose excessiva
• Perfusão renal insuficiente
• hipovolemia causada pelo diurético
• uso concomitante de vasodilatadores
• Interações medicamentosas
1- Flores J. Farmacología Humana.2004, Masson. 2- Goodman y Gilman. Las Bases Farmacológicas de la terapéutica, Oncena Edición, 2006. 3- Rang HP, Dale. Pharmacology. 4ta edic, 1999. 4- Formulario OMS, 1994. 5- Formulario Nacional de Medicamentos. Editorial Ciencias Médicas. 2006 6- MARK H. BEERS, M.D., y ROBERT BERKOW, M.D. El Manual MERCK DE DIAGNÓSTICO Y TRATAMIENTO. Décima edición.
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Farmacologia – Penildon Silva – Guanabara Koogan