ditadura militar

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COLÉGIO PEDRO II – UNIDADE SÃO CRISTÓVÃO III Ditadura Militar no Brasil Felipe Gonçalves Guilherme Soledade Tadeu Sousa Vitor Côrtes TURMA: INF 1311 1

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Projeto anual de História de 2010 do Colégio Pedro II - unidade Escolar São Cristóvão III-Felipe G.-Guilherme-Tadeu-Victor C.Turma: I311Orientados pela Profª. Drª. Cláudia Affonso

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Page 1: Ditadura Militar

COLÉGIO PEDRO II – UNIDADE SÃO CRISTÓVÃO III

Ditadura Militar no Brasil

Felipe GonçalvesGuilherme Soledade

Tadeu SousaVitor Côrtes

TURMA: INF 1311

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Page 2: Ditadura Militar

Colégio Pedro II - Unidade São Cristóvão IIICoordenação de História – Profª Cláudia Affonso

DITADURA MILITAR NO BRASILESTUDO DE AMPLIAÇÃO DE CONHECIMENTO COM BASE EM PESQUISAS

PROJETO FINAL – 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO2ª CERTIFICAÇÃO – PROFESSORA CLÁUDIA AFFONSO

Grupo: Turma: IN1311

Felipe GonçalvesGuilherme SoledadeTadeu SousaVitor Côrtes

2010

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Page 3: Ditadura Militar

ÍNDICE

Ditadura Militar.........................................................................................................................4

O Golpe de 64............................................................................................................................4

O que foi este Regime...............................................................................................................5

Características Gerais................................................................................................................5

Razões desse Regime................................................................................................................5

Consequências...........................................................................................................................7

Repressão à liberdade de expressão.........................................................................................7

Principais líderes desse regime................................................................................................8

Planos econômicos..................................................................................................................10

Fim do Regime.........................................................................................................................12

Bibliografia..............................................................................................................................13

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Ditadura Militar

Ditadura Militar consiste no período da política brasileira em que os militares

governaram o Brasil. Esta época abrange os anos de 1964-1985. Caracterizou-se

pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição

política e repressão aos que eram contrários ao regime.

O Golpe Militar de 1964

A crise política arrastava-se desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice do

então presidente, era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político

adverso. O governo de Goulart que ocorre de (1961-1964) foi marcado pela abertura

as organizações sociais. Estudantes, organizações populares e trabalhadores

ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por

exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média.

Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista, neste mesmo período o

mundo vivia o auge da Guerra Fria.

Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos

EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe

comunista.

Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido

Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de

esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil

enfrentava.

No dia 13 de março de 1964, João Goulart realizou um grande comício na Central

do Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango

prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias após, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação

contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela

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Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São

Paulo.

O clima de crise política e as tensões sociais agravavam a cada dia. No dia 31 de

março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo sai às ruas para evitar uma

guerra civil, Jango deixa o país e refugia-se no Uruguai. Os militares tomam o

poder. Logo em seguida é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI), que cassa

mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de

funcionários públicos.

O que foi esse Regime

A Ditadura Militar, ou Regime Militar no Brasil iniciou-se após o golpe no dia 31

de março de 1964, afastando João Goulart, atual presidente, do poder, colocando o

Marechal Castello Branco no comando do país. Nesse momento, o controle ficou

efetivamente dado pelos militares.

Caracteristicas Gerais desse Regime

Sendo um Regime militar, temos como principal caracteristica o autoritarismo, o

que podemos destacar a censura, a falta de democracia, a supresão de direitos

contitucionais e a preseguição politica ao que eram contra o regime. No Brasil, o

golpe militar foi dado no governo de João Goulart.

Razões desse regime

Em 1961 o então presidente Jânio Quadros, numa tentativa frustrada de aplicar um

autogolpe, renuncia de seu cargo para assumir seu vice João Goulart, um presidente

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visto como sucessor de Getúlio Vargas por ser populista e defender reformas de

base, por este motivo, pelo fato do mundo estar vivendo o auge da Guerra fria e por

estar em uma viagem diplomática na China no momento da renuncia de Jânio

Quadros foi acusado de ser comunista e impedido de tomar posse, em seu lugar

assumiu Ranieri Mazilli.

Após muitas negociações políticas houve um acordo que mudava o regime politico

brasileiro de presidencialista para parlamentarista o que significava que Jango

assumiria o posto deChefe de estado, para que assim tivesse poderes reduzidos.

Em 1962 o descontentamento com o parlamentarismo fez o plebiscito que

anteriormente havia sido previsto para 1965 ser adiantado. Este plesbicito foi feito

para escolher se o Brasil continuava com o modelo parlamentarista ou se voltava ao

modelo presidencialista. O modelo presidencialista venceu de maneira esmagadora o

parlamentarista, e assim assumiu como presidente João Goulart que teria que

governar conciliar seus interesses de esquerda com os dos conservadores de direita.

Já prevendo o perigo de um golpe militar Brizola cria o Grupo dos 11 que eram

grupos de 11 pessoas que fiscalizavam os militares. Isto era uma forma de

pressiona-los para as reformas de base.

Os partidos conservadores de oposição a Jango, como União Democrata Nacional

(UDN) e o Partido Social Democrático(PSN) acusavam o Presidente de estar

planejando um golpe socialista pois pela falta de apoio João Goulart não conseguia

mais conciliar os interesses de esquerda e de direita.

Em 1964 João Goulart e Brizola fazem um comício na Central do Brasil no Rio de

Janeiro, comício que ficou conhecido como o Comício da Central, neste comício o

então presidente prometia mudanças radicais na estrutura do pais e a reforma de

base. Este evento acabou por irritar a oposição que juntamente com o governo norte-

americano começaram a implantar o Golpe Militar.

Seis dias depois do Comício da Central, conservadores armaram a Marcha da

Família com Deus pela Liberdade, que utilizando-se de seu teor religioso e

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anticomunista moveu milhares de pessoas para as ruas de São Paulo, esta

manifestação bem sucedida teve como objetivo facilitar a derrubada do governo de

João Goulart.

A partir dai ocorreram crises e conflitos políticos, a imprensa brasileira pregava a

deposição de Jango, em 31 de março o exercito foi as ruas de Minas Gerais e São

Paulo para evitar uma guerra civil. Em meio a tanta pressão o presidente João

Goulart foge do Brasil para se refugiar no Uruguai. A partir dai os militares tomar o

poder do Brasil e decretam o Ato Institucional Número 1, dando inicio a ditadura

militar.

Consequencias

As consequências do Regime Militar podem ser sentidas ate hoje, tanto

economicamente como social.

Durante a ditadura ocorreu o chamado Milagre Econômico Brasileiro, período no

qual industrializou o Brasil e melhorou o modo de vida do brasileiro com as

chamadas obras faraônicas, porem com isso aumentou consideravelmente a divida

externa brasileira e a inflação que gera ate hoje desemprego e acentuou a

desigualdade social.

Alem das heranças econômicas a ditadura também deixou marcas sociais. Com o

fim do governo João Goulart para a instalação do regime militar acabou com uma

linha que poderia se seguir de governos populistas, o que poderiam trazer hoje maior

inclusão social e uma diminuição nas desigualdades.

Repressão à liberdade de expressão

A repressão da liberdade de expressão é um método utilizado pelas ditaduras para

alienar o povo para assim se manter no poder e conter revoltas.

Este método se utiliza de duas táticas, uma delas onde proíbe o povo de ouvir

musicas, noticias ou outras coisas que possam fazê-lo pensar em se rebelar contra o

regime em questão, podemos citar como exemplos os artistas que foram exilados

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por fazer musicas contra a Ditadura. Além dessa tática também pode ser citado o

bombardeamento de propagandas com mensagens e o controle da mídia para que

ambos passem uma ideia de exaltação da ditadura, esse pode ser exemplificado

como o papel da Rede Globo que após conseguir se tornar um hábito na casa dos

brasileiros mostrava em seus jornais apenas a parte boa da ditadura.

Principais lideres desse Regime

No período do inicio do regime militar (1964) ao ano de 1967 quem assume o poder

é o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, eleito pelo congresso no dia 15

de abril de 1964. Castello Branco em seu discurso declarou defender uma

democracia, porem ao inicio de seu governo, assume uma posição autoritária, que

podemos destacar entre elas o estabelecimento de eleições indiretas para

governadores, dissolveu partidos políticos e criou apenas duas agremiações

politicas: a Aliança Renovadora Nacional (Arena) e o Movimento Democrático

Brasileiro (MDB), a cassação de mandatos de parlamentares entre outros. No final

de 1966, é fechado o Congresso Nacional, sendo imposta uma constituição em

janeiro de 1967, onde estavam presente na constituição a proibição de greves e a

imposição do controle dos salários. Castello Branco tinha em mente após o seu

mandato transferir o governo a civis , porem setores radicais do Exercito impuseram

a candidatura do Marechal Costa e Silva.

No período que vai de março de 1967 a agosto de 1969 quem assume o poder é o

Marechal Artur da Costa e Silva, sendo eleito indiretamente pelo Congresso

Nacional. Costa e Silva enfrenta pela frente uma reorganização política, greves e a

eclosão de movimentos sociais, tendo uma grande importância o movimento

estudantil universitário. O governo nesse momento passam a adotar políticas

radicais repressivas, com a justificativa de enfrentar os movimentos de oposição.Em

dezembro de 1968, Costa e Silva decreta o Ato Constitucional nº5 (AI-5)

implantando um modelo ditatório, restringindo drasticamente a cidadania e

autorizando uma maior repressão policial. Costa e Silva não termina o seu mandato

por sérios problemas de saúde.

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Após o afastamento de Costa e Silva assume o poder a Junta Militar provisória

(31/08/1969 a 30/10/1969) composta pelos três ministros das forças armadas

Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rade maker (Marinha) e Márcio de

Sousa e Melo (Aeronáutica).

Ao término da Junta Militar provisória foi escolhido o General Emílio Garrastazu

Médici (1969 a 1974) para assumir a nação. Médici possuiu um amplo aparato de

repressão policial-militar, fazendo parte da rotina de nossa sociedade exílios,

prisões, torturas e desaparecimento de cidadãos, tendo seu mandato marcado como o

período mais repressivo da ditaduta, sendo conhecido como “anos de chumbo”. Na

economia o Brasil passava pela época conhecida como “Milagre Econômico” que

representou uma fase de grande crescimento do país, financiado por enormes

recursos finaceiros externos. Esses recursos foram investidos em infra-estura, como

por exemplo estradas, portos, hidroelétricas, rodovias e ferrovias servindo de base

para o grande crescimento econômico do PIB. A longo prazo, o modelo de

desenvolvimento adotado por Medici gerou uma gigantesca divida externa. Após

conquistar uma estabilidade econômica e política, Medici pôde escolher o seu

sucessor.

Assume o presidente escolhido por Medici o General Ernesto Geisel. Geisel assume

o poder em um momento crítico, coincidindo com o final do milagre econômico, e

com o aumento do preço do pretroleo, principal fonte energética do país, fatores que

influênciaram negativamente na economia interna.O General acaba com o AI-5 e

restaura o habeas-corpus abrindo o caminho para um retorno a democracia.Após o

seu mandato, Geisel consegue impor a candidatura do General João Batpista

Figueiredo.

João Baptista de Oliveira Figueiredo foi o ultimo general presidente, dando fim ao

périodo da ditarura. Figueiredo aprovou a lei de Anistia o que permitiu o retorno ao

país milhares de exilados políticos e concedeu perdão aqueles que cometeram

crimes políticos. Reestabeleceu o pluripartidarismo. O governo enfrentou resistência

de militares radicais, que não aceitavam o fim da ditadura. No ultimo ano de seu

governo, Figueiredo sugeriu o movimento de Diretas Já, mobilizando a população

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em defesa de eleições diretas na escolha de um presidente. Porem o governo resistiu

e teve o seu sucessor escolhido pela Câmara dos Deputados.

Planos Econômicos

Durante o Regime de Ditadura militar no Brasil, as medidas econômicas tomadas

visavam principalmente controlar a inflação, que crescia muito chegando aos 80%

ao ano, diminuir as desigualdades regionais, equilibrar os balanços de pagamentos e

assim recuperar o dinamismo na economia do país. Para isso, foi criado o PAEG

(Plano de ação econômica do Governo) criado pelos ministros da Fazenda Roberto

de Oliveira Campos e Octávio Gouvêa de Bulhões que pretendiam montar um

conjunto de medidas econômicas de caráter recessivo, que impuseram a diminuição

do ritmo das obras públicas; o corte de subsídios do petróleo; dificultou a obtenção

de crédito interno, limitou a construção de obras ferroviárias, visto que as ferrovias

eram consideradas grandes impulsionadoras do aumento da inflação; diminuição da

estabilidade nos empregos em troca pelo Fundo de Garantia (FGTS). Suas intenções

era criar políticas conjunturais, aliada as reformas estruturais, para resolver os

problemas das inflações causada pela substituição de importações o que requeria a

expansão das indústrias de base para evitar que o aumento da produção de bens

industriais de consumo final provocasse um aumento insustentável nas importações

brasileiras de insumos básicos, que a indústria nascente consumia de forma

crescente .Porém o isso resultou no aumento do custo de vida da população,

aumento do desemprego e concentração de renda elevada.

Outra prática política foi a criação das ORTNs(Obrigações Reajustáveis do Tesouro

Nacional) que era o pagamento de remuneração corrigida pelos índices de inflação

que tiveram como objetivo o financiamento do déficit público, usando o lucro

obtido pela arrecadação do FGTS que era administrado pelo Banco Nacional de

Habilitação para estimular a construção civil. Com esse estímulo, os setores de

construção civil e de bens duráveis passaram a ser os mais dinâmicos da economia

nacional juntamente com a pecuária, mas por outro lado os bens de consumo não

duráveis destinados a pessoas de baixa renda, cai de produção e tem seu crescimento

reduzido largamente.

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O Milagre econômico, foi o nome dado a um dos planos postos em prática no

regime militar que contava com o investimento e crescimento econômico através do

capital estrangeiro e a política de incentivos governamentais aos exportadores, além

disso foi conhecido pelo conceito desenvolvimentista do Plano de Metas, que

consistia na ideia de reformar o país num ritmo acelerado (50 anos em 5) através

desse investimento proporcionado pelos recursos externos. Para aumentar o

crescimento rápido da economia, foi implantada uma expansão interna e externa do

mercado, ou seja, a produção nacional abastecia não só os países de terceiro mundo

e o mercado interno, mas também os países industrializados. O ministro da fazenda

Delfim Netto expandiu o sistema de crédito ao consumidor a fim de garantir à classe

média o acesso a bens de consumo duráveis, como carros, eletrodomésticos e etc. O

estado investe fortemente em industrias siderúrgicas, as estatais crescem muito

devido a isso, esses lucros das empresas estatais garantiram maiores condições para

a expansão de bens duráveis. Já as empresas multinacionais tiveram benefícios em

matéria-prima , mão de obra barata que o governo mantinha com repressão a

tentativas de manifestações que buscavam melhoria salarial. Apesar de o Brasil ter

entrado de forma concreta no processo de industrialização, foi de certo modo que

ampliou as desigualdades sociais devido a falta de planejamento, praticamente

dobrou os índices de inflação, aumentou bruscamente a dívida externa e fazendo

com que o FMI interferisse na economia brasileira. .

No Governo de Ernesto Geisel, foi criado o PND(Plano Nacional de

Desenvolvimento), que estimulava a produção de insumos básicos , bens de capital e

energia, investindo na aceleração do processo de substituição de importações . Esse

plano foi considerado o mais amplo programa de intervenção estatal na economia

brasileira, que funcionou graças ao capital nacional e ao investimento das

oligarquias tradicionais. Uma das diretrizes do PND era tornar o país independente

do petróleo árabe, reajustando a economia para a escassez mundial de petróleo,

assim investia em pesquisas, exploração e refinamento de petróleo no Brasil, e em

outras fontes alternativas de energia como a energia nuclear e o álcool. Esse plano

conseguiu sucesso parcial, pois o Brasil conseguiu se tornar pela primeira vez

dominante de um ciclo produtivo , contudo essa industrialização, resultou no

aumento muito grande da dívida externa .

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Fim do Regime

O fim do regime militar brasileiro foi marcado pela crise causada pelo fim do

milagre econômico que trouxe desgaste a economia , causando maior inflação,

desemprego e aumento da dívida externa, o que gerou descontentamento da longa

permanência dos militares no poder. Nesse contexto de recessão a oposição ganha

espaço com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.

O ultimo governo que encerrou a ditadura foi de João Batista de Oliveira

Figueiredo, marcado por uma atuação péssima no plano economico. Ele aprovou a

Lei de Anistia, que permitia a volta de exilados políticos ao país e livrou da justiça

militares que provocavam repressões e torturas, admitiu o pluripartidarismo que

permite o surgimento de partidos como o PT(partido dos trabalhadores) e o

PDT(partido democrático trabalhista) além disso os partidos comunistas não eram

mais proíbidos. No último ano do governo Figueiredo surgiu o movimento das

Diretas Já, que mobilizou toda a população em defesa de eleições diretas para a

escolha do próximo presidente da República , todavia, o sucessor de Figueiredo foi

escolhido de forma indireta, numa eleição entre Tancredo Neves e Paulo Maluf,

onde Tancredo neves saiu vencedor, apesar de não ter assumido o poder devido a

uma doença que o levou à falência. Sendo assim, José Sarney assume o poder

marcando o processo de redemocratização do estado brasileiro.

Bibliografia

http://natelinha.uol.com.br/2007/02/25/not_138.php

http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_Militar_de_1964#A_seq.C3.BC.C3.AAncia_do_golpe

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=3172

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/historia-regime-militar.jhtm

http://www.suapesquisa.com/ditadura/

http://www.gedm.ifcs.ufrj.br/textos.php

http://www.culturabrasil.org/ditadura.htm

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Page 13: Ditadura Militar

Apostila Miguel Couto – 2009

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