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DITADURA MILITAR - ECONOMIA -

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DITADURA MILITAR - ECONOMIA -. PAEG – 1964 - 1966. CASTELO BRANCO / ROBERTO CAMPOS – ministro do Planejamento - 1 ª META : controle de taxas inflacionárias : ajuste fiscal : aumento da arrecadação e redução de gastos do governo correção monetária - PowerPoint PPT Presentation

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DITADURA MILITAR

- ECONOMIA -

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PAEG – 1964 - 1966• CASTELO BRANCO / ROBERTO CAMPOS – ministro do

Planejamento

- 1ª META: controle de taxas inflacionárias:

ajuste fiscal : aumento da arrecadação e redução de gastos do governo

correção monetária criação do Banco Central – execução e fiscalização da política

financeira - menor concessão de créditos e

empréstimos arrocho salarial – reajustes regulamentados pelo governo combate aos sindicatos e cerceamento da Lei de Greve, tornando-a

ilegal criação do FGTS com o fim da estabilidade no emprego criação do BNH

(complementações ao PAEG na gestão Delfim Netto – 1967-1973: minidesvalorizações cambiais, controle do preços, criação do PIS e do PASEP)

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- 2ª META: estímulo à industrialização no setor de bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, automóveis, caminhões)

sem tecnologia para a produção desses bens, permissão para a entrada de empresas multinacionais

revogação da Lei de Remessas de Lucros

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MÉDICI / DELFIM NETTO – ministro do Planejamento

● "MILAGRE BRASILEIRO“ "MILAGRE BRASILEIRO“ - - excepcional crescimento econômico brasileiro entre 1968 e 1973

arrocho salarial + subsídios concedidos pelo governo = lucros elevados para as grandes empresas

aumento das exportações levou à elevação das reservas cambiais brasileiras – comprar tecnologia e maquinário para a indústria nacional

abertura ao capital externo atraiu investidores estrangeiros

expansão do sistema de crédito ao consumidor da classe média

empréstimos junto a agentes de crédito no exterior 1973 - I PND / REIS VELOSO – Ministro do Planejamento

ênfase à indústria de bens de consumo duráveis, INCRA, Mobral, Ponte Rio-Niterói e Transamazônica.

UFANISMO NACIONALISTA: “Brasil, ame-o ou deixe-o”, Ninguém segura este país”, “Brasil, conte comigo” e “Pra frente, Brasil”

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(UEL/PR – 2005) Analise a figura a seguir.

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O cartunista Gê representa as relações entre o governo e a inflação no pós-1964. Com base na charge e nos conhecimentos sobre a economia brasileira e suas repercussões no período (1964/1982), é correto afirmar:

a) A visão econômica neoliberal dos governos militares favoreceu a entrega dos principais setores da economia, tais como energia, telefonia e transportes, às multinacionais, resultando numa situação de hiperinflação, que retraiu a indústria nacional.

b) O ministro da Fazenda, Delfim Neto, para estabelecer o controle da inflação, promoveu a estagnação da economia brasileira, que resultou em crescimento negativo do Produto Interno Bruto (PIB).

c) Os planos econômicos editados à época, com o objetivo de controlar a inflação, tiveram como resultado a implementação de uma política de redistribuição de renda bem sucedida.

d) O ministro da Fazenda Delfim Neto utilizava-se de métodos pouco convencionais para o controle dos índices da inflação, como forma de convencer os diversos setores da economia sobre a continuidade do milagre econômico.

e) "Autonomia de gestão para o mercado” foi a palavra de ordem do ministro Delfim Neto no combate à inflação e, para isso, não mediu esforços para derrubar os setores organizados da sociedade brasileira contrários à condução da sua política econômica.

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RESULTADOS:

crescimento econômico à custa do empobrecimento da população

concentração de renda: "fazer o bolo crescer para depois dividi-lo“

aumento da dependência econômica do país em relação ao setor financeiro externo

abandono ou retardamento dos programas sociais do governo

obras faraônicas de eficácia duvidosa:

impressão de grandes empreendimentos públicos

enriquecimento de grupos econômicos nacionais

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PND – PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 1973: crise encerrou o período do “milagre

brasileiro”I PND / REIS VELOSO – Ministro do Planejamento do governo Médici -

ERNESTO GEISEL / II PND: REIS VELOSO - Ministro do Planejamento

contornar a crise e recuperar os índices de crescimento; para tanto, enfrentar:

atraso no setor de bens de produção : • incentivar as empresas privadas • desenvolver programa de investimentos das estatais• desenvolver projetos de exportação de matérias-primas,• desenvolver o transporte ferroviário e o sistema de telecomunicações• programa de eletrificação rural, irrigação • centrais de abastecimento

problema energético:• PROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL: fonte energética alternativa ao

petróleo • programa nuclear• Construção de hidrelétricas; finalização Itaipu

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FIGUEIREDO / gestão DELFIM NETTO – Ministro do Planejamento)

dívida externa: US$43,5 em 1978; US$ 91bilhões, em 1984

inflação : 40,8, em 1978; 223,8%, em 1984

recessão: “frear o carro”; declínio da renda

greves e agitações políticas

liberdade de imprensa trouxe à tona escândalos financeiros envolvendo membros do governo