ditadura militar

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Bárbara Poeys Eliane Ribeiro Jéssica Lopes Karoline Rodrigues Marcelo Ramos 3M2

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Trabalho de História 3m2

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Page 1: Ditadura Militar

Bárbara Poeys

Eliane Ribeiro

Jéssica Lopes

Karoline RodriguesMarcelo Ramos

3M2

Page 2: Ditadura Militar

1 – O Governo Jango

Governo João Goulart (1961-64)- Implantou Reformas de Base- Fortalecimento dos Movimentos sociais: UNE e Ligas Camponesas

Page 3: Ditadura Militar

Reforma de Bases

• Jango acreditava que só através das chamadas reformas de base é que a economia voltaria a crescer e diminuiria as desigualdades sociais. Estas medidas incluíam as reformas agrária, tributária, administrativa, bancária e educacional.

Page 4: Ditadura Militar

• Na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, Jango anunciou a mais de 300 mil pessoas que daria início as reformas e livraria o país do caos em que estava vivendo.

Comícios

Foi um motivoPara a oposição

Acusar de comunista

Então houve a chamada

Mobilização social anti Jango.

Page 5: Ditadura Militar

Fortalecimento dos Movimentos sociais: UNE e Ligas Camponesas

Março de 1964

Presidente organizou um grande comício na central do Brasil

Intenção : Defender as urgências das reformas políticas

Com tudo isso houve umas manifestações de representação e movimentos populares que apoiavam incondicionalmente a proposta presidencial.

Entidades aliadas de Jango

•União Nacional dos Estudantes (UNE)

•Ligas camponesas (defensoras da reforma agrária

• Comando Geral dos trabalhadores (CGT)

Page 6: Ditadura Militar

• O conjunto de ações oferecidas por João Goulart desprestigiava claramente os

interesses dos grandes proprietários, o grande empresariado e as classes médias.

Membros da força armada arquitetaram um golpe contra João Goulart

E protestaram publicamente com a chamada

Então ...

Page 7: Ditadura Militar

• Governo de João Goulart (1961-1964)

2 - O Golpe de 64Marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média.

Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

Page 8: Ditadura Militar

Partidos da oposição

A União Democrática Nacional (UDN)

e o Partido Social Democrático (PSD),

Acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.

De março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

Page 9: Ditadura Militar

De março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai.

Ocorrendo então ...

Em 9 de Abril é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

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3 – Os atos Institucionais

Os Atos Institucionais eram um mecanismo para manter na legalidade o domínio dos militares. Sem este mecanismo, a constituição de 1946 tornaria inexecutável o regime militar, daí a necessidade de substituí-la por decretos mandados cumprir.

Entre 1964 a 1969 foram decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos complementares.

Objetivo combater a "corrupção e a subversão".

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4 – A Resistência Estudantil

Estudantes Organizados

Com o governo de Castelo Branco, houve uma lei que ficou conhecida como lei “ Suplicy de Lacerda” Que reorganizava as entidades, proibindo – as de desenvolver atividades políticas.

Os estudantes reagiram negando – se a participar das novas entidades oficiais e realizando manifestações publicas( passeatas), que se tornaram cada vez mais freqüentes e concorridas.

Ano marcado mundialmente pela ação política estudantil

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A privatização da Educação.

A política da privatização tinha dois sentidos.

O estabelecimento do ensino pago ( principalmente no nível superior).

Direcionamento da formação educacional dos jovens para o atendimento das necessidades econômicas das empresas capitalistas ( mão de obra técnico especializados) que correspondiam a forte influencia norte americana exercida através de técnicos da Usaid que atuavam junto ao MEC por solicitação do governo Brasileiro.

As manifestações estudantis foram os mais expressivos meio de denuncia a reação contra a subordinação brasileira aos objetivos e diretrizes do capitalismo Norte Americano, o movimento não parava de crescer, e com ele a repressão!

Page 13: Ditadura Militar

Houve uma manifestação contra a má qualidade de ensino realizada no restaurante estudantil calabouço, no RJ, foi brutalmente reprimida pela policia, resultando na morte do estudante Luiz Lima Souto.

IMEDIATA!

Em Outubro a UNE ( na ilegalidade) Convocou um congresso para a pequena cidade de Ibiúna, SP. A policia desbrio a reunião, invadiu o local, e prendeu os estudantes.

Page 14: Ditadura Militar

5 – O ano mágico de 1968

O deputado Marcio Moreira Alves fez um discurso contra os militares, responsabilizando pela violência policial, praticada contra estudantes.Oficiais militares consideram o discurso ofensivo á honra das forças armadas exigiram que o deputado fosse processado.

Devido a imunidade parlamentar dos deputados isso não seria possível, então o ministro da justiça, solicitou ao congresso licença para entrar com uma ação contra Moreira Alves, mas a câmera federal, negou – se conceder tal autorização.

Determinaram o fechamento do congresso, e a cassação do mandato de Marcio, além de outras parlamentares, também decretou o ato institucional n ° 5 ( AL – 5)

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6 – O milagre Econômico

Industrialização avançava

Crescia a polêmica sobre a participação do investimento estrangeiro na economia.

A necessidade de impulsionar o crescimento interno, por outro lado fortalecia-se um discurso nacionalista, que encarava as empresas estrangeiras como exploradoras e não como parceiras do Brasil.

No poder, essa dualidade foi reforçada.

Temas como a exploração do ferro e do petróleo por indústrias nacionais passaram a ser bandeiras de luta de grupos que viam como inaceitável a participação estrangeira na gerência das indústrias de base.

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Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

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7- A Crise do Petróleo de 1973

•A crise do petróleo de 1973 arrefeceu o crescimento brasileiro, que chegou a 9% durante o milagre econômico e desacelerou para 4,6% em 1978.

O alto crescimento econômico desde o choque

do petróleo de 1973

Passou a tomar mais empréstimos no exterior

Houve uma grande elevação

dos juros internacionais e a dívida brasileira explodiu.

Em 1983, ano em que o País se viu obrigado

a recorrer ao FMI, o PIB encolheu 5%

e a inflação chegou a 211%.

O choque do petróleo de 1979 foi o golpe de misericórdia. A crise da dívida dos anos 80 foi herança do endividamento contraído para importar petróleo e sustentar o crescimento do milagre.

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8 - A Abertura PolíticaFoi um expressão usada para designar o processo de transição do Regime Militar de 1964 para uma ordem democrática, ocorrido no Brasil entre meados da década de 70 e o ano de 1985.

Foi constituído como um período de transição política entre a chamada "Nova República".

Tendo em vista o agravamento dos problemas econômicos sociais que poderiam acarretar em grandes conflitos sociais.

Presidente militar Ernesto Geisel

Declara tomar novas atitudes políticas, iniciando um processo de abertura lenta e gradual.

o partido de oposição, MDB (Movimento Democrático Brasileiro) vence as eleições, período em que fora liberada a campanha eleitoral gratuita em rede nacional de rádio e TV.

Page 19: Ditadura Militar

A lei Anistia

O processo de democratização foi a lei da Anistia.

Com um resultado de um movimento nacional impulsionado por vários seguimentos da sociedade civil.

Milhares de pessoas foram beneficiadas com a anistia, os presos políticos da ditadura militar, muitos brasileiros que estavam no exílio tiveram a possibilidade de finalmente regressar ao pais

A anistia foi ampla o suficiente para liberar, também, os militares acusados de haver praticado torturas ou cometido assassinatos. E não foi irrestrita : os militares punidos pela ditadura por não terem engajado no golpe não puderam voltar as forças armadas e não podaram se beneficiar da anistia aqueles que haviam cometido atos considerados terrorista pelo regime militar.

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9 - Indicadores sociais do período

Concentração de renda: Em 1979, apenas 4% da população economicamente ativa do Rio de Janeiro e São Paulo ganha acima de dez salários mínimos. A maioria, 40%, recebe até três salários mínimos. Além disso, o valor real do salário mínimo cai drasticamente. Em 1959, um trabalhador que ganhasse salário mínimo precisava trabalhar 65 horas para comprar os alimentos necessários à sua família. No final da década de 70 o número de horas necessárias passa para 153. No campo, a maior parte dos trabalhadores não recebe sequer o salário mínimo.

Crescimento da miséria: Os indicadores de qualidade de vida da população despencam. A mortalidade infantil no Estado de São Paulo, o mais rico do país, salta de 70 por mil nascidos vivos em 1964 para 91,7 por mil em 1971. No mesmo ano, registra-se a existência de 600 mil menores abandonados na Grande São Paulo. Em 1972, de 3.950 municípios do país, apenas 2.638 têm abastecimento de água. Três anos depois um relatório do Banco Mundial mostra que 70 milhões de brasileiros são desnutridos, o equivalente a 65,4% da população, na época de 107 milhões de pessoas.

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Fim do milagre:A partir de 1973 o crescimento econômico começa a declinar. No final da década de 70 a inflação chega a 94,7% ao ano. Em 1980 bate em 110% e, em 1983, em 200%. Nesse ano, a dívida externa ultrapassa os US$ 90 bilhões e 90% da receita das exportações é utilizada para o pagamento dos juros da dívida. O Brasil mergulha em nova recessão e sua principal conseqüência é o desemprego. Em agosto de 1981 há 900 mil desempregados nas regiões metropolitanas do país e a situação se agrava nos anos seguintes.