ditadura militar

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DITADURA MILITAR NO BRASIL

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ditadura militar no brasil

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Page 1: Ditadura Militar

DITADURA MILITAR

NO BRASIL

Page 2: Ditadura Militar
Page 3: Ditadura Militar

Governo João Goulart (1961-64)

Implantou Reformas de Base

Fortalecimento dos Movimentos sociais: UNE e Ligas Camponesas

Oposição das elites conservadoras, Igreja e classe média

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Golpe Militar (31/3/64)

apoio da classe média, igreja, EUA, elite: tinham medo do comunismo

assume a presidência o marechal Castelo Branco 

Page 5: Ditadura Militar

Governo Militar (1964-85)

Page 6: Ditadura Militar

Implantação da Ditadura Militar  

uso da repressão / investigação (SNI), censura

bipartidarismo: ARENA X MDB

Page 7: Ditadura Militar

Implantação da Ditadura Militar

prisões / tortura / exílio (artistas e políticos)-

oposição armada ao regime militar: guerrilha urbana e rural 

Page 8: Ditadura Militar

Governo Militar  

“Milagre econômico” : crescimento sem distribuição de renda e aumento da dívida externa

influência dos EUAprotestos e passeatas 

Page 9: Ditadura Militar

Cultura na década de 1960

Cinema Novo: crítica a miséria do pais e a realidade do Brasil

Músicas de protesto e “alienadas”

Page 10: Ditadura Militar
Page 11: Ditadura Militar

DITADURA MILITAR

Page 12: Ditadura Militar

Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da

política brasileira em que os militares

governaram o Brasil.

Page 13: Ditadura Militar

Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos

constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o

regime militar

Page 14: Ditadura Militar
Page 15: Ditadura Militar

O golpe A crise política se arrastava

desde a renúncia de

Jânio Quadros em 1961.

O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num

clima político adverso.

Page 16: Ditadura Militar

O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às

organizações sociais.

Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço,

causando a preocupação das classes conservadoras como, por

exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média.

Page 17: Ditadura Militar
Page 18: Ditadura Militar

Todos temiam

uma guinada do Brasil para

o lado socialista

Page 19: Ditadura Militar

Os partidos de oposição...

União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD),

acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil

enfrentava.

Page 20: Ditadura Militar

No dia 13 de março de 1964

João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base.

Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária,

econômica e educacional do país.

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Page 22: Ditadura Militar

19 de março os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de

João Goulart.

a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da

cidade de São Paulo.

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O clima de crise política e as

tensões sociais aumentavam a

cada dia.

Page 25: Ditadura Militar

No dia 31 de março de 1964

tropas de

Minas Gerais e

São Paulo

saem às ruas

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Page 29: Ditadura Militar

Mesmo desunidos internamente em muitos momentos, os

militares demonstrariam um considerável grau de união sempre que vislumbrassem alguma ameaça "externa" à

"Revolução", vinda da oposição política.

Page 30: Ditadura Militar

Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país

refugiando-se no Uruguai.

Os militares tomam o poder.

Page 31: Ditadura Militar

Em 9 de abril, é decretado o

Ato Institucional Número 1

Page 32: Ditadura Militar

AI-1 cassa mandatos políticos

de opositores ao regime militar

tira a estabilidade de funcionários públicos.

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GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) 

foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da

República em

15 de abril de 1964

Page 34: Ditadura Militar

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) 

declarou defender a democracia, porém

assume uma posição autoritária. Estabeleceu eleições indiretas para

presidente dissolveu os partidos políticos.

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Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus

mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos

políticos e constitucionais cancelados e

os sindicatos receberam intervenção do governo militar.

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Page 37: Ditadura Militar

AI-2 Extinguiu os partidos

existentes e estabeleceu o bipartidarismo;

ficou vigente até 15 de março de 1967, sendo substituído pela Constituição de 1967

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GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) 

foi instituído o bipartidarismo.

Page 39: Ditadura Militar

MDBMovimento Democrático

Brasileiro

oposição.

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ARENAAliança Renovadora

Nacional Representava os militares.

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O governo militar impõe, em janeiro

de 1967, uma nova Constituição para o país.

Page 42: Ditadura Militar

AI-3determinava que a eleição de

governadores e vice governadores seria indireta, executada por colégio eleitoral estadual, os prefeitos das

capitais e das cidades de segurança nacional não seriam mais eleitos e sim

indicados por nomeação pelos governadores.

Page 43: Ditadura Militar

AI-4 Compeliu o

Congresso a votar o projeto de

constituição

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Constituição de 1967

confirma e institucionaliza o regime militar e

suas formas de atuação.

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Page 46: Ditadura Militar

GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)

após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional.

Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais.

Page 47: Ditadura Militar

GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)

A oposição ao regime militar cresce no país.

A UNE ( União Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. 

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Passeata dos cem mil

No dia 26 de junho de 1968, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a

ditadura militar.

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A manifestação, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento crescente com o governo;

dela participaram também intelectuais, artistas, padres e grande número de mães.

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Page 53: Ditadura Militar

Em Contagem (MG) e Osasco (SP),

greves de operários paralisam fábricas em

protesto ao regime militar.

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Page 55: Ditadura Militar

A guerrilha urbana começa a se organizar

Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e

seqüestram embaixadores para obterem fundos para o

movimento de oposição armada.

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Page 57: Ditadura Militar

AI-5 13 de dezembro de 1968 Este foi o mais duro do governo

militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.

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GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)

Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). 

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GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)

Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick.

Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso.

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Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8 )

uma organização brasileira de esquerda, de orientação marxista-leninista, participou da

combate armado ao regime militar.

tinha como objetivo a instalação de um Estado socialista de inspiração soviética no Brasil.

Seu nome lembra a data em que foi capturado pela CIA, na Bolívia, o guerrilheiro

argentino Ernesto "Che" Guevara.

Page 62: Ditadura Militar

Ação Libertadora Nacional (ALN)

foi uma organização revolucionária comunista brasileira de oposição ao regime militar de 1964, surgida no fim de 1967, com a expulsão de

Carlos Marighella do Partido Comunista do Brasil (ex-

PCB).

Page 63: Ditadura Militar

Os guerrilheiros exigem a libertação

de 15 presos políticos, exigência

conseguida com sucesso.

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Page 65: Ditadura Militar

18 de setembro o governo decreta a Lei de

Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a

pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".

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No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo

Page 67: Ditadura Militar

O comandante Carlos Marighella dedicou toda sua vida à causa da libertação dos povos. Com quarenta anos de militância, iniciada no Partido Comunista Brasileiro (PCB), foi assassinado pela ditadura militar em 1969, aos 57 anos

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GOVERNO MEDICI (1969-1974)

Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido

como " anos de chumbo ".

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Page 71: Ditadura Militar

A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas.

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Page 73: Ditadura Militar

Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país.

Page 74: Ditadura Militar

DOI-Codi Destacamento de Operações e

Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna

atua como centro de investigação e repressão do governo militar.

Page 75: Ditadura Militar

Ganha força no campo a guerrilha rural,

principalmente no Araguaia.

A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas

forças militar

Page 76: Ditadura Militar

A guerrilha do Araguaia

um conjunto de operações guerrilheiras ocorridas durante a década de 1970 e promovidas por grupos contrários ao regime militar em vigor no Brasil.

O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Page 77: Ditadura Militar

A guerrilha do Araguaia

Por meio de uma guerra popular prolongada, os integrantes do PCdoB pretendiam combater o governo militar e implementar uma revolução de caráter socialista no Brasil, iniciando o movimento pelo campo.

Page 78: Ditadura Militar

O palco de operações se deu na área em que os estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira.

O nome foi dado à operação por se localizar às margens do rio Araguaia.

houve a mobilização de cinco mil soldados brasileiros, em três fases distintas que se prolongaram até 25 de dezembro de 1974, data em que o movimento insurgente foi definitivamente extinto.

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O Milagre Econômico (1969-73)

O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%.

Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura.

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O Milagre Econômico (1969-73)

estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.

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Março / 2008

Page 84: Ditadura Militar

Todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

Page 85: Ditadura Militar

GOVERNO GEISEL (1974-1979)

anuncia a abertura política lenta,

gradual e segura

Page 86: Ditadura Militar

GOVERNO GEISEL (1974-1979)

Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas.

Page 87: Ditadura Militar

GOVERNO GEISEL (1974-1979)

A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

Page 88: Ditadura Militar

A oposição política começa a ganhar espaço (MDB)

militares de linha dura começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda.

Page 89: Ditadura Militar

Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog

assassinado nas

dependências do DOI-Codi

em São Paulo.

Page 90: Ditadura Militar

Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho

aparece morto em situação semelhante

Page 91: Ditadura Militar

Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil

Page 92: Ditadura Militar

A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização

Page 93: Ditadura Militar

GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) 

decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos.

Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina

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GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)

Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil).

No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.

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Page 97: Ditadura Militar

Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país.

Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade.

A ARENA passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser

PMDB.

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Outros partidos são criados, como :

Partido dos Trabalhadores

( PT ) o Partido Democrático

Trabalhista ( PDT ).

Page 99: Ditadura Militar

A Redemocratização

Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas.

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A Redemocratização

A inflação é alta e a recessão também.

Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos

e com o fortalecimento dos sindicatos.

Page 101: Ditadura Militar

Campanha pelas Diretas Já

Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores

de futebol e milhões de brasileiros participam do

movimento das Diretas JáDiretas Já.

Page 102: Ditadura Militar

Campanha pelas Diretas Já

O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano.

Page 103: Ditadura Militar

Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados

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Page 107: Ditadura Militar

15 de janeiro de 1985

Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo

Maluf, como novo presidente da República.

Page 108: Ditadura Militar

Tancredo Neves

fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.

Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente

antes de assumir e acaba falecendo.

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Assume o vice-presidente José SarneyJosé Sarney

Page 111: Ditadura Militar

Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil.

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Page 113: Ditadura Militar

A Constituição de 1988 apagou os

rastros da ditadura militar e estabeleceu

princípios democráticos

no país.

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Foi chamada de Foi chamada de Constituição “Cidadã”Constituição “Cidadã”

Page 115: Ditadura Militar

Foi promulgada no dia 5 de outubro de 1988 com uma abordagem mais democrática em relação as demais constituições.

teve a colaboração e participação do povo, por meio de abaixo-assinados, liderados pelos sindicatos de classe, entidades religiosas e demais segmentos da sociedade.

Page 116: Ditadura Militar

A classe trabalhadora adquiriu vários direitos:

licença maternidade para 120 dias, licença partenidade de 5 dias, redução da jornada de trabalho para

44 horas semanaisdireito à greve, liberdade sindical, abono de férias de um terço do

salário 13o salário para os aposentados.

Page 117: Ditadura Militar

mudanças para a consolidação da democracia

o direito de voto aos analfabetos e facultativo aos jovens com idade entre 16 e 18 anos,

as eleições passaram a ser de dois turnos, para os cargos de presidente, governador e prefeito, no caso de prefeito ocorre segundo turno somente nas cidades que possuem mais de 200 mil habitantes.

mandato do presidente sofreu uma redução de 5 para 4 anos.

Page 118: Ditadura Militar

ficou definidoficou definido implantação do divórcio

direitos da criança e adolescente. racismo torna-se crime inafiançável

com reclusão, os índios foram reconhecidos como

cultura, e o governo ficou incumbido de definir as terras reservadas a eles, além de garantir a sua proteção e de

suas riquezas.

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