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Distribuição Interna

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A Positivo ofereceu o computador modelo “PC da Família” com tela LCD e sistema operacional Windows Starter Edition para o vencedor do concurso “dê o nome”

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Apresentação

Para mobilizar

as inteligênciasA consolidação das tecnologias atuais e a ascensãoa um novo patamar tecnológico são tarefas a que sededica a Companhia de Engenharia de Tráfego deSão Paulo – CET, consciente de que a escalada dacomplexidade do trânsito nas metrópoles está aexigir soluções criativas e avançadas para garantir amobilidade e a segurança do cidadão.

É esse o contexto em que nasce esta revista.

Pensada e organizada por técnicos da CET –SP ,ela pretende ser um espaço aberto à discussão dosproblemas que envolvem a circulação viária nasgrandes cidades. Abrigará em suas páginas oconhecimento e a experiência de engenheiros,arquitetos e técnicos em sua livremanifestação sobre os mais variadosaspectos da questão do trânsito, dostransportes e do deslocamento depedestres por ruas, avenidas,praças, corredores.

Artigos assinados, reportagens, entrevistas,pesquisas, ensaios, estudos universitários e materialde publicações estrangeiras constituirão o corpo dapublicação, contemplando as diferentes correntes deopinião e pontos de vista. Trata-se de informar,instigar, mobilizar as inteligências de que este paísestá repleto.

Sejam bem-vindas as contribuições de todos osprofissionais , estudiosos e administradores da área.Que a revista represente um ponto de encontro deidéias relevantes, um arejamento e um impulso aodebate que propõe.

Egydio Bianchi

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Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

agenda

ÍndicePágina 3 Para mobilizar as inteligências - Egydio Bianchi

Página 6 Motocicletas e acidentes - qual o caminho? - Heloísa Martins

Página 8 São Paulo e as mudanças no congestionamento - Eduardo Vasconcellos

Página 9 O trânsito e a agenda política da Cidade de São Paulo - Jaime Waisman

Página 10 Trânsito Inteligente: A tecnologia a serviço da mobilidade urbana

Página 12 Especialistas debatem soluções para o trânsito nas metrópoles

Página 14 Projetos para melhorar o trânsito de São Paulo

Página 18 Concurso “Nome para a revista CET”

Página 19 Seminários e congressos

Página 20 CET participa de congresso europeu sobre estacionamento

Página 22 Prefeitura de São Paulo regulamenta circulação de caminhões na cidade

Página 24 Seminário reúne professores e técnicos de Educação de Trânsito

Página 25 Parcerias estimulam ações educativas pela Cidadania no Trânsito

Página 26 Um olhar diferente sobre o Trânsito

apresentação

ponto de vista

capa

concurso

internacional

especial

educação

humor

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a revista

Companhia de Engenharia de Tráfego

PresidenteAlexandre de MoraesDiretor AdministrativoEgydio BianchiDiretor de OperaçõesAdauto Martinez FilhoDiretor de RepresentaçãoMarcelo Moraes Isiama

ProgramaNovo Patamar Tecnológico CETAdauto Martinez Filho,Benedito Luiz Costa,Carlos Eduardo Fegyveres,Claudio Mendes Martinho,Egydio Bianchi,Gerson Lima Macambyra,Irineu Gnecco,Izilda Celeste Batista,Katia Moherdaui Vespucci,Luiz Novaes,Rafael Kanki,Roberto França Machado,Terezinha J. S. Camargo Lorenzon.

Revista – Edição nº 00Conselho EditorialEgydio Bianchi,Adauto Martinez Filho,Benedito Luiz Costa,Aluysio Simões de Campos Filho,Roberto França Machado,Carlos Eduardo Fegyveres

Jornalista ResponsávelDuda Nogueira - Mtb 35.803

RedaçãoJornalistas: Lino Junior, Tatiane Miashiro, Nete deMoraes e Eliana Schmidt.

Estagiários: Joyce Müller; Natália Daumas, Ana CarlaAlteparmakian, Aline Badilho, Tiago Donato, FellipeDrommond, Rebecca Belmonte e Gustavo Reis

Grupo Executivo de TrabalhoCoordenaçãoRafael Teruki KankiMembrosClaudio Mendes Martinho, Heloisa Cavalcanti de Albu-querque e Katia Moherdaui VespucciColaboradores desta ediçãoBruno Vespucci; Eduardo Vasconcellos; Heloisa Mar-tins; Jaime Waisman, Melhem Sarout, Ivana Steffani eMaria Miriam Silva de Moura.FotografiasMarcelo Fortin; Pablo R. Cetino e Arquivo CET

*** Publicação técnica da Companhia de Engenharia deTráfego – CET. Periodicidade trimestral. O conteúdo dosartigos é de total responsabilidade de seus autores.Nenhuma parte desta revista (textos, dados ouimagens) pode ser reproduzida, armazenada outransmitida, em nenhum formato, sem consentimentoprévio.

A grande sacada da diretoria da CET foi a de eleger oinvestimento em tecnologia como a saída para melhorar agestão do trânsito na cidade de São Paulo. A aposta foi feitano sentido de a CET deixar para trás o estado de indigênciatecnológica em que se encontrava, subir um degrau, sair daletargia. Nasceu assim a necessidade de alcançarmos umnovo patamar tecnológico.

A CET se abriu para receber as novas tecnologias,virou um laboratório de testes de equipamentos e softwares,o cidadão paulistano foi se acostumando aos novos termosque surgiam na mídia. Primeiro foram os LAPs – LeitoresAutomáticos de Placas, testados e depois incorporados nafiscalização do rodízio de veículos, e na fiscalização decaminhões na ZMRC; depois vieram os PMVs, PDAs,chips, Zona Azul Eletrônica, etc.

Nesse período também houve um investimento forte narecuperação de equipamentos de controle do trânsito,principalmente a instalação e funcionamento dos semáforosinteligentes com a recuperação das Centrais de Tráfego emÁrea – CTAs, e a troca de semáforos eletromecânicos poreletrônicos. As informações sobre a situação do trânsito dacidade foram tratadas pela CET como serviço de utilidadepública, e por meio da criação do site “Trânsito Agora”passaram a ser transmitidas ao cidadão com maior rapideze clareza.

No final de 2007, a diretoria da CET detectou a inexistênciae, portanto, a necessidade de uma publicação quecolocasse em pauta as demandas e os recursos existentespara gerir o trânsito das cidades. Esta revista traz para adiscussão não somente o trânsito como também os fatoresque exercem influência sobre ele, tornando-o essa grandepreocupação do cidadão, o grande desafio de tratar otrânsito em um novo patamar.

O Editor

nesta edição

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Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

ponto de vista

Motocicletas e acidentes:Qual o caminho?

Olhando para trás, agente se surpreende: em1997/98, quando foivotado e sancionado oCódigo de TrânsitoBrasileiro, asmotocicletas não eramuma preocupaçãoespecial. O veto ao artigo55, que proibia acirculação de motosentre faixas de trânsito,foi feito pelo Executivoem nome da agilidade,da vantagem própria damotocicleta nacirculação urbana,sem que se tenha vistonisso um estímulo aorisco de acidentes.

Passados dez anos, apresença maciça dasmotocicletas nasgrandes cidades e nointerior do país trouxepara a ordem do dia adiscussão sobre ocomportamento dosmotociclistas e sobre onúmero crescente demortos e feridos emacidentes de trânsitoenvolvendo motocicletas.

Pelo interior do Brasil, amotocicleta substituiu amula no pastoreio deanimais, tornou-se oveículo das famíliassimples e, comomototaxi, é meio de vidapara muita gente.No Ceará, há artigos deadministradores dotrânsito que divulgam aexistência de municípiosem que a frota demotocicletas supera a dequalquer outro veículo,mas ninguém usacapacetes ou botas esequer tem habilitação.No Rio de Janeiro, foinoticiado um programada prefeitura que habilitamotociclistasgratuitamente, numatentativa de dar suporte eregularizar a atividade domototaxi e motofrete, oque denuncia odespreparo dosprofissionais e ainformalidade dosserviços na cidade.

Em São Paulo, amotocicleta correspondea 10% da frota deveículos e gera 50% dosacidentes com vítimas eatropelamentos.Os motofretistas levama pecha de condutoresirresponsáveis eagressivos, mascorrespondem a 25%dos proprietários demotocicletas e a 20%dos motociclistas mortosem acidentes de trânsito.Nesses dez anos,alguns fatores levaramao crescimento dautilização de motos nopaís:- a falta de emprego paragrandes contingentes dejovens sem qualificação,que viram no motofrete eno mototaxi uma chancede ganhar dinheiro;- a estratégia daindústria, que produzveículos baratos,econômicos, vendidos acrédito e com baixasprestações;

- a baixa qualidade dotransporte coletivo, queempurra as pessoaspara uma opçãoindividual, barata eeficiente de transporte.

Alie-se a esses fatores aomissão do poderpúblico diante dapresença nas vias demilhares demotociclistas agressivos,sem habilitação, semequipamentos deproteção, trabalhandoabertamente sem vínculoempregatício, o que dá aeles e a seus patrõesuma sensação real deimpunidade.

No último ano, o númerode mortos no trânsito deSão Paulo variou de1487 para 1566.A diferença de 79 óbitosdeve-se diretamente aoaumento do número demortos motociclistas,que cresceu de 380 para466 – 86 casos a mais –enquanto o número de

Heloísa Martins (*)

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mortos condutores deoutros veículos diminuiude 289 para 281.O crescimentoincessante demotocicletas na frota dacidade leva a crer quedificilmente serão obtidosmelhores índices desegurança no trânsito senão houver uma atençãoespecial para este tipode veículo.

O trânsito da cidade éconflituoso econgestionado.O comportamento dosusuários, pedestres,motociclistas, motoristase ciclistas é agressivo epouco disciplinado.O bom desempenho dosíndices relativos acondutores de veículos

de quatro ou mais rodasdeve-se principalmenteao desenvolvimento dasegurança passivanestes veículos (cinto desegurança, airbags,carrocerias mais flexíveisque absorvem o impactonas colisões, barraslaterais de proteção) e àfiscalização eletrônica develocidade. A motocicletaé um veículo que fragilizaseu condutor porque nãooferece um escudo demetal para protegê-lo e,pelo menos até omomento, nenhum outrodesenvolvimento queaumente a suasegurança: 71% dosacidentes envolvendomotocicletas geramferidos que necessitamde hospitalização,enquanto apenas 7% dosacidentes comautomóveis têm asmesmas conseqüências.

O seu comportamentono trânsito expõe aindamais o motociclista aorisco, principalmente aocircular entre faixas ouno “corredor”, emvelocidade diferente dado fluxo geral,principalmente em SãoPaulo. Essa“apropriação” de um

espaço que não existe,porque na verdade trata-se da distância lateral desegurança entre veículosque circulam em faixasadjacentes, sobrepõeuma vantagem individualà segurança coletiva,traz um clima de tensãoe insegurança ao fluxo egera a maior parte dosacidentes fataisenvolvendo motocicletas.A circulação no“corredor” é umainfração de trânsitoenquadrável em algunsartigos do CTB (192: nãoguardar distância segurae 188: transitar ao ladode um veículoperturbando o trânsito,por exemplo) e suafiscalização deve serdiscutida,operacionalizada,divulgada e aplicadacomo forma de reduzir onúmero de mortos eferidos no trânsito.

Evidentemente, todas asoutras formas deatuação no sentido degarantir um trânsitoseguro têm que estarativadas, sendonecessário: rever asregras de habilitaçãopara motociclistas emotoristas, investir em

Treinamento de motofretistas noCETET

formatos modernos eatraentes de educação etreinamento paracondutores, realizaranualmente campanhasde alerta para ampliaçãoda consciência do riscocom acidentes detrânsito, assim comomanter as viassinalizadas e emcondições de uso.

A verdade é que todossabemos que a placacom limite de velocidadeestá lá para serrespeitada, que nãodevemos dirigir umveículo depois de ingerirbebida alcoólica, quequando a luz dosemáforo está vermelhadevemos parar o veículo,que o sinal de seta deveser acionado sempreque se vai fazer umaconversão ou mudar defaixa, no entanto,estamos sempre prontosa arriscar e colocarnossa pressa ou vontadepessoal acima da regra.Infelizmente, semfiscalização todo oarcabouço de cuidados einvestimentos emsistema viário eeducação não produzemo resultado de umtrânsito cidadão eseguro.

“...número de mortos motociclistas, que cresceu de 380 para 466...”

(*) Heloisa Martins é mestreem Administração Pública ePlanejamento Urbano e trabalhacom trânsito e transportes há 30anos. Como funcionária da CET,participou de inúmerostrabalhos, destacando-se aCoordenação da Análise doImpacto de Pólos Geradores deTráfego (de 1994 a 2003) e aCoordenação de Projetos para aSegurança dos Motociclistas(desde 2005).

www.cetsp.com.br/selo

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Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

São Paulo e as mudanças nocongestionamentoEduardo Vasconcellos (*)

ponto de vista

Quando verificamos osníveis atuais decongestionamento em SãoPaulo, não recordamos queeles vêm ocorrendo hámuito tempo, embora deforma diferente. Em 1982,o setor de pesquisas daCET produziu um relatóriopioneiro sobre as condiçõesgerais do trânsito na cidade(Perfil do trânsito –coletânea de dados sobre otrânsito de São Paulo),seguido por outro em 1984(Dados gerais sobretransporte e trânsito).Segundo ambos, em 1981,a cidade tinha 1,7 milhão deveículos, sendo 1,4 milhãode automóveis. As três viascom maiores volumesbidirecionais equivalentes detráfego na hora pico eram,pela ordem, a Marginal Tietê(19.600), a Av. 23 de Maio(15.600) e a MarginalPinheiros (13.400). Nomesmo horário, os trêscruzamentos maiscarregados eram RadialLeste x R.do Hipódromo(11.600), Radial Leste xJaibarás (11.600) eAv. Rebouças x Av. Brasil(11.300). Nos corredoresprincipais, 35% dasinterseções já não tinhammais nenhuma reserva decapacidade para suportartráfego adicional.Provavelmente, contagensatuais nestas viasmostrarão fluxossemelhantes.

Isto mostra que o sistemaviário principal de São Pauloestá congestionado desde oinício da década de 80,e que, desde então,o congestionamento foi seampliando para ocupar asnovas vias que foram

construídas, recompondosempre os mesmos níveishistóricos médios. Isto estáligado a vários fatores, entreos quais destacam-se adeficiência estrutural dotransporte público e o baixocusto de uso do automóvel,gerando sua utilizaçãoexagerada, embora limitadapelo espaço viáriodisponível. Existe ainda umagrande demanda reprimidapara o uso do sistemaviário, pois ocongestionamento da tardeé formado por apenas 15%dos veículos circulandosimultaneamente nas ruas.

O exemplo de grandescidades de países ricosmostra que a ampliação docongestionamento a níveismuito elevados não leva aobloqueio total da cidade,mas ao rearranjo de parteda demanda, como já vemocorrendo em São Paulo,que se descentralizou.Mas poderá permanecer,no entanto, a grandeiniqüidade que existe naapropriação deste espaçopor nossa população.

(*) Eduardo Vasconcellos éengenheiro civil e sociólogo,com mestrado e doutorado emPolíticas Públicas pela USP epós-doutoramento emPlanejamento de Transportes naUniversidade de Cornell, EUA.Foi engenheiro de tráfego, chefedo setor de pesquisa eassessor da Presidência daCET no período 1976-1983.Trabalhou em vários projetos detransporte e trânsito no Brasil eno exterior. Atualmente, éassessor da AssociaçãoNacional de TransportesPúblicos - ANTP.

www.cetsp.com.br/30anos

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urbanismo e meio ambiente

O Trânsito na agenda política daCidade de São Paulo

Os recordes históricos decongestionamentos detrânsito na cidade de SãoPaulo, no ano de 2008,transformaram-se noassunto do momento entreos paulistanos e remeterama questão ao topo dasprioridades dos candidatosa prefeito da capital.

Pela primeira vez,a discussão sobre otransporte e circulação nacidade extrapola os meiostécnicos e se integra aodebate político.

Os acontecimentosrecentes são o epílogo deum processo que se arrastahá anos: a crônica falta derecursos públicos,o acelerado crescimento dafrota de automóveis,as deficiências dotransporte coletivo,o contínuo esvaziamentotécnico e operacional daCET, entre outros.

E, acima destas questões,paira a ausência de uma

política pública, coerente econtínua, abrangendomedidas/ações de curto,médio e longo prazos,prioridades e estimativas deinvestimentos, focada nainteração transporte/circulação x uso eocupação do solo.

A cidade de São Pauloocupa atualmente umespaço extremamentecomplexo e heterogêneo,onde a concentração deatividades em determinadasáreas gera uma estruturaurbana muitodesequilibrada, comdeslocamentospredominantes nos sentidosleste – oeste e sudeste –sudoeste. Malgrado aexistência, ainda quelimitada, de infraestruturaviária e de serviços detransporte de massa,congestionamentos sãoconstantes nos horários depico, enquanto no sentidocontrário observam-segrandes ociosidades.

Estes desequilíbriosimpõem um sobrepreço aosdeslocamentos dospaulistanos, seja devido aosmaiores tempos e/ou aosmaiores custos de viagem.

De fato, o que se vê é quedeterminadas áreas “eleitas”pela especulação imobiliáriasão adensadas à exaustão,originando pólos geradoresde tráfego sem qualquerpreocupação com acapacidade do sistemaviário do entorno e com adisponibilidade de serviçosde transportes. Observe-se,por outro lado, que aimplantação destesempreendimentos é feitadentro da ordem legalvigente, obtidas todas asautorizações/licençasrequeridas.

Cite-se alguns exemplos:não existem estímulossignificativos para oadensamento de áreasperiféricas (Perus,Guaianazes, Campo Limpo)

(*) Jaime Waisman éengenheiro civil e economista,mestre e doutor em engenhariade transportes. Professor doDepto. de Engenharia deTransportes da EscolaPolitécnica da Universidade deSão Paulo e diretor da SISTRANEngenharia. Atua nas áreas deplanejamento, economia eoperação de transportes e meioambiente.

ou deterioradas, emboracentrais (Brás, Pari,Ipiranga). Pelo contrário, asoperações urbanaslocalizam-se principalmentenas regiões maiscongestionadas da cidade.

Quando realizada pelamunicipalidade, a análisedos projetos de novos pólosgeradores de tráfego é feitade forma individual eisolada. Não se considera oefeito cumulativo do tráfegogerado por dois ou maisempreendimentoscontíguos. Esta visão(propositadamente?) míopepoderá levar ao colapso, emcurto prazo, áreas da cidadecomo Vila Olímpia e Itaim-Bibi.

Portanto, o fulcro daquestão é a obsolescênciada legislação de uso eocupação do solo disponível(e a liberalidade com que amesma é aplicada) vis a visa nova realidade dametrópole, mesmoconsiderando os avançosrecentes contidos no PlanoDiretor e no Estatuto dasCidades, que serãoinsuficientes para deter oprocesso de deterioração daqualidade de vida doscidadãos (maiscongestionamentos, maispoluição).

Jaime Waisman (*)

“...a concentração de atividades em determinadas áreas gera uma estrutura urbana muito desequilibrada...”

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Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

TrânsitoInteligente:

capa

Pioneiro na gestão dotrânsito da metrópolepaulistana, RobertoScaringella revelaintensa preocupaçãocom a necessidade deinvestimentos naformação de recursoshumanos, pelos setorespúblico e privado, parapossibilitar que ostécnicos operem comeficiência as novastecnologias e saibamutilizá-las a serviço damobilidade dos cidadãos.

No encerramento doWorkshop sobreSistemas Inteligentes deTráfego, realizado de 2 a4 de abril, Scaringellaressaltou a importânciada iniciativa e analisouos temas debatidos nocontexto panorâmico dasúltimas três décadas dasgestões de trânsito etransporte no Brasil.Esse modelo priorizou aconstrução de viasexpressas, pontes eviadutos em detrimentodos investimentos em

transporte de altacapacidade, o quecontribuiu para agravar oque ele define como“crise da mobilidadeurbana”.

No Brasil, ainda é muitoprecário o nível deformação dos técnicosdas gestões públicas namaioria dos municípios.Mais uma razão paraque ele defenda que, tãoimportante quantovender tecnologia paraas autoridades que

necessitam incorporá-lapara enfrentar o desafioda mobilidade notrânsito, é formar orecurso humano.“O grande desafio ésensibilizar, formar einformar, porque todo opoder público sempretem mais necessidadedo que meios. Falta avisão do que é realmenteimportante e adequadodentro da questãourbana, a questão damobilidade”.

A tecnologia aserviço da

mobilidade urbana

TrânsitoInteligente:

A tecnologia aserviço da

mobilidade urbana

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Soluções de hardwaree software urbano paramanutenção eoperação do serviço

“...cultura de soluções com uma visão de hardware urbano.”

“Operar com eficiênciaa estrutura que játemos”

“Precisamos, antes ouao mesmo tempo,formar quem estácomprando essatecnologia de ITS “

(dê o nome)

Nos países emdesenvolvimento,difundiu-se a crença deque os problemas demobilidade urbanaconsistiam,exclusivamente, embuscar soluções decapital intensivo,especialmente soluçõesdiárias. Disseminou-se,então, não só na áreapública mas também nasuniversidades e no meioempresarial, que assoluções de mobilidadeestavam na construçãode viadutos, túneis e viasexpressas, o quecontribuiu para criar umacultura de soluções comuma visão de hardwareurbano.

Especialmente emcidades como SãoPaulo, não é descabidopensar em ampliar acapacidade diária damão-de-obra, tampoucoseria inadequado pensarem aumentar acapacidade do transportecoletivo, principalmenteos de grande porte,como o Metrô e asferrovias, por exemplo.Isso foi, é e continuasendo importante.

Entretanto, em primeirolugar, é preciso atentarpara o fato de que,muitas vezes, faltarecurso de capitalintensivo; em segundo,tendo recurso, faltatempo, especialmenteem cidades comcrescimento acelerado.E, às vezes, tendotempo e recursos, faltaespaço. O fato é que acirurgia urbana, além decara e complicada, nemsempre é possível ouresolve todas assituações.

Em complemento aessas importantessoluções de hardwareurbano, é precisoestimular, acelerar eampliar uma visão desoluções que priorizem aoperação e amanutenção, emespecial as questões demobilidade urbana.

De certa forma, estamosevoluindo de uma culturade hardware urbano parauma de software urbano.Scaringella defende,sistematicamente, quenão é adequadoabsolutizar as soluçõesde capital intensivo,

apesar de concordar queelas são importantes.Contudo, é precisodesenvolver mais o queele chama de softwareurbano, que consiste emagregar tecnologia paraoperar com eficiência ainfra-estrutura disponívele desenvolver umamentalidade demanutenção.

Ao analisar as muitasdécadas derodoviarismo, percebe-se que pouco se agregouem termos de tecnologiapara operar comeficiência a infra-estrutura existente, oumesmo para se chegar auma visão maisadequada demanutenção. No Brasil,entendia- se muito bemde projeto, obra,manutenção,fiscalização, mas aquestão da operaçãoficava excluída, até achegada das empresasconcessionárias, quetrouxeram de outrospaíses a prática deagregar tecnologia àoperação das estradas.

Em relação às cidades,as autoridades, oempresariado e auniversidade estão cadavez mais atentos a estasquestões, a quechamamos SistemasInteligentes de Tráfego -ITS.

Como agregar tecnologiapara administrar a crisede mobilidade? A partirdaí, percebemos que, noBrasil, temos um campoenorme. Exemplo dissoé a última versão doCódigo de TrânsitoBrasileiro, quemunicipaliza a gestão detrânsito e a operação dosistema viário. Passadosdez anos da vigência donovo Código,constatamos que poucomais de 10% dascidades se estruturaramcom uma abordagem

técnica de administraçãodo sistema viário e deoperação do trânsito.Os municípios menores,de menor população, emsua maioria ainda nãoreceberam informaçãosobre os SistemasInteligentes de Tráfego(ITS).

As administraçõespúblicas e do setorprivado devem atentarpara o fato de que, paraenfrentar o desafio dotrânsito, tão ou maisimportante quanto vendertecnologia é formar orecurso humano que irácomprá-la e especificá-la, para que ele estejatecnicamente preparadoe atualizado para operaressa tecnologia. Se ofuncionário não operar atecnologia de formaadequada, ele passará acondená-la, semperceber que o mal usode uma boa tecnologiaacarretará resultadosnegativos.

Assim, além de vender edisseminar a tecnologia,criar normas e projetosadequados, é importantelembrar que é“extremamente crucial,importante e fundamentalformar esses técnicos”.No Brasil, temos cercade 6.500 municípios, dosquais menos de mildispõe de recursoshumanos tecnicamentepreparados, em parte,por falta de visão dosadministradores.

É preciso incorporar asconquistas tecnológicas,que são cada vez maisvelozes, mais rápidas emais duráveis,

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Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

“Precisamos ampliar aplatéia que vai ouvir anova mensagem”

“...operar com eficiência a infra-estrutura disponível.”

Especialistas debatemsoluções para o trânsito nasmetrópoles

Workshop internacional apresentou as tecnologias comsistemas inteligentes adotadas com êxito no trânsito etransporte em grandes metrópoles do mundo

O Workshop internacional sobre Normalização dosSistemas Inteligentes de Tráfego – ITS e de SistemasAvançados de Gerenciamento de Tráfego - ATMS, realizadode 2 a 4 de abril, em São Paulo, reuniu especialistasbrasileiros e estrangeiros que debateram tecnologiasadotadas com êxito em diversos países para operar egerenciar o trânsito e o transporte urbanos. A iniciativacontou com o apoio da CET e a participação de 87empregados da companhia.

No evento, organizado pelos órgãos americanos NationalElectrical Manufacturers Association – NEMA e NationalInstitute of Standards and Tecnhnology – NIST, foramapresentadas experiências com base nos sistemasavançados profissionais que atuam na implementaçãodessas novas tecnologias em cidades como Nova York, nosEstados Unidos, e Joanesburg, na África do Sul.

No Brasil, existe uma infinidade de equipamentos maisdifundidos que fazem parte do conceito de ITS e podemauxiliar no combate aos congestionamentos. Além dosradares, há as centrais de controle de tráfego em área degrande fluxo de veículos, painéis de mensagens variáveisque informam os usuários sobre as condições de trânsitonas estradas e o bilhete integrado no transporte público.A lista inclui ainda leitores automáticos de placas,detectores de incidentes e de veículos, pesagem veicular

em alta velocidade, monitoramento em tempo real defaixas exclusivas, controle de semáforos e sistemasregionais de ônibus – rotas fixas e por resposta àdemanda.

No entanto, as grandes cidades, como São Paulo,sofrem, ao longo do tempo, as conseqüências de ummodelo que engessa a realocação e a ampliação dosequipamentos de gestão do tráfego, tais comocontroladores de semáforos, câmeras de TV, centraisde tráfego, entre outros.

Neste contexto, os equipamentos para gestão dotráfego adquiridos por licitação para compra deferramentas geralmente incompatíveis funcionalmentecom as adquiridas anteriormente, faz com que seinstale o cenário da “Babel Tecnológica”, pois osequipamentos “não falam a mesma língua” e, namaioria das vezes, são substituídos por outros semque sua vida útil tenha sido esgotada.

Algumas vezes o poder público se transforma emcliente cativo de um mesmo fornecedor, pagando altospreços decorrentes desse processo.

Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

felizmente. Mas, énecessário ainda umtrabalho desensibilização.

Muitas vezes, aofalarmos para umaplatéia conhecedoradessa tecnologiaavançada, temos atendência de achar quefalamos com o paísinteiro. Isso não éverdade. Os congressos,workshops e reuniõescom técnicos sãoapenas parte danecessidade, sãooportunidades para atroca de experiências edebates sobrestandards, sobre comointroduzir essatecnologia. O que énecessário e importanteé percebermos qual é onosso mercado, onde eleestá e qual o grau deinformação sobre asúltimas conquistas.No Brasil, o nível deinformação e desensibilização dostécnicos e dosadministradores do setorpúblico ainda é muitoprecário.

É preciso acelerar oprocesso de transição deuma visão limitada desoluções de hardwareurbano, que valoriza aengenharia civil, pontes,viadutos e obras deconcreto armado, parauma visão do softwareurbano, informatizada,que agrega tecnologiacom o principal objetivode operar com eficiênciaa infra-estruturadisponível.

O grande desafio ésensibilizar, formar einformar. Mais do que afalta de recursosfinanceiros ou deorçamento, o importanteé que o administradorpúblico tenha a visão deque o que realmentedeve ser tratado nagestão urbana é aquestão da mobilidade.

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O ITS representa uma mudança de paradigma concebidapara otimizar o investimento público, evitando o desperdício,padronizando, por meio de normas técnicas baseadas noconceito International Standard Organization – ISO e OpenSystem Interconnection – OSI, para sistemas abertos eviabilizando a operação simultânea dos diversos sistemas eequipamentos usados na gestão do tráfego.

Dessa forma, a concorrência entre fabricantes permite queos investimentos sejam realizados ao longo do tempo e acustos mais baixos. Por outro lado, os fornecedores sebeneficiam da expansão do mercado, que reagefavoravelmente à otimização dos recursos aplicados, bemcomo à integração de diferentes fornecedores.

Colocadas em prática, essas medidas garantirão queequipamentos semelhantes adquiridos de diferentesfornecedores sejam compatíveis entre si e até mesmointercambiáveis. Isso possibilita que o seu controle esupervisão sejam feitos a partir de uma central de comandounificada, com a utilização e operação dos equipamentosatravés do software ITS, melhorando assim,significativamente, o tráfego urbano, com economia eracionalidade nos investimentos públicos.

Organizadores e palestrantes comentam ascontribuições do workshop

Na avaliação do presidente da NEMA Brasil, Hilton Moreno,o interesse em Sistemas Inteligentes de Tráfego e suasfunções de diminuir os congestionamentos e aumentar asegurança pessoal e patrimonial gerou uma grande área deatenção neste setor tecnológico. “O evento ofereceu umatroca de informações importante, uma vez que o Brasilainda está iniciando em ITS, mas por outro lado conta comexperiências isoladas bem sucedidas como cobrançaeletrônica de pedágio e de tarifas integradas”.

Décio Norberto Gomes, da NEMA, considerou importante oapoio da CET, principalmente na indicação de convidados,congressistas e palestrantes para que a NEMA e o NISTrealizassem o workshop. “Prevaleceu o trabalho em equipeem todo o evento, que foi satisfatório. Tudo o que for

benéfico para o setor, no mercado brasileiro, a NEMA estádisposta a auxiliar”.

Belinda Collins, diretora de Serviços Tecnológicos do NIST,explica que o workshop Standards in Trade faz parte de umprograma de longo alcance do NIST, que visa reunirespecialistas dos Estados Unidos e do país onde érealizado o evento para debater as questões relacionadasao ITS. “ A indústria procura o NIST para promover normastécnicas que auxiliem os países nas soluções de seusproblemas de normalização tecnológica. Este foi o segundoworkshop organizado pelo NIST em países emergentes. Oprimeiro foi realizado em Beijing, China, em maio de 2007”.

Robert S. Jaffe, Ph.D, Presidente da Consystec, apresentouuma visão geral sobre normalização de ITS e ATMS nosEstados Unidos (infra-estrutura, organizações de desafios).“Em particular, esse workshop mostrou a experiênciaamericana em termos de planejamento de longo prazo, parasoluções dos problemas do trânsito em metrópoles comoSão Paulo, apresentando normas e informações quepossibilitem esse planejamento e auxiliem nas inovaçõestecnológicas. Não se falou exatamente de um produtoespecífico, mas sim dos produtos que podem serabrangidos por essa normalização. Quando regiões fazemplanejamentos desse tipo, de longo prazo, usandotecnologias como as que foram apresentadas, o trânsito ficamuito mais eficiente e ganha-se em produtividade eeficiência”.

Roberto França Machado, engenheiro da área dedesenvolvimento tecnológico da CET, explica que o principalfundamento do ITS é obter eficiência e segurança nacirculação de veículos. “Porém, tão importante quanto esteconceito é a criação de normas técnicas claras e universaispara sua aplicação, que permitam a integração,compatibilidade e interoperabilidade entre equipamentos,independentemente da época em que sejam instalados eda origem de seus fornecedores”, analisa Machado.

A política municipal de ITS está sendo definida e algunsexperimentos já foram implementados, mas ainda de formatímida e não integrada. “O que falta é adotar um padrão denormas coerentes, compatíveis com a realidade brasileira.Esse é o ponto de partida para o avanço do ITS e, nessesentido, a troca de informações promovidas pelo workshoprepresenta uma valiosa contribuição”.

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Belinda Collins, é entrevitada durante o Workshop Palestra de Robert S. Jaffe

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Ações para melhorar o trânsito de São Paulo

Nos últimos dez anos, a frota automotiva do município de São Paulo cresceu 25%, segundo oDepartamento Estadual de Trânsito (Detran), passando de 4,8 milhões de veículos em 1998 para 6 milhõesneste ano, sendo que, no mesmo período, a infra-estrutura viária, hoje com 17 mil quilômetros de vias,não aumentou mais que 6%.Diante deste cenário, a gestão do trânsito apresenta-se como um desafio estratégico e operacionalencarado pela CET com a elaboração e o desenvolvimento de 16 projetos distribuídos emcinco frentes de atuação distintas.Muitos desses projetos já estão implantados ou em fase de implantação.

Reforma da Central de Operações

A Central de Operações da CET trabalha 24 horas ininterruptas e, de 2005 a 2007,passou pelo programa de adequação da sua infra-estrutura. Tem como principaisobjetivos integrar softwares para a troca de informações entre os vários sistemasinformatizados; desonerar a força de trabalho em atividades de digitação; melhoraro atendimento às equipes de campo; e despachar com agilidade informações decompetência de outros órgãos da gestão pública da cidade. A implantação desseprojeto está em andamento e permite o aprimoramento da gestão de informaçõesestratégicas, resultando em ganhos no tempo de atendimento à população.

Comunicação de dados, voz e imagem

Com a implantação do novo Sistema de Comunicação e Transmissão deInformações, no final de 2005, as atividades desenvolvidas em campopassaram a ser realizadas através de rede de dados – uma novatecnologia a serviço da gestão do trânsito. A gestão remota consiste natroca de informações online via rede de dados digital celular, entre aCentral de Operações e as equipes de campo, utilizando computadoresde mão complementados com celular (PDA – Personal Digital Assistant).Com esse aparelho, é possível acessar informações detalhadas sobrelentidão, obras e serviços de infra-estrutura em andamento nas viaspúblicas, eventos programados para o final de semana e ocorrências detrânsito em geral.

Telefone do Trânsito

Resgata o modelo do antigo telefone 194, operado por técnicos da CETdurante 28 anos (1976 a 2004), com o objetivo de ampliar a eficiência dagestão do trânsito a partir da prestação de um bom atendimento aomunícipe, de modo a otimizar o monitoramento e o tempo de atendimentoàs ocorrências no sistema viário.

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Fale com a CET

O Fale com a CET – Falecom foi criado em 2005 para oferecer àpopulação um serviço de informação via Internet e assim agilizar oatendimento às demandas dos usuários do sistema viário por e-mail.Por esse canal, é possível encaminhar uma consulta, reclamação oumesmo formular um elogio à atuação da empresa.

Novo Agente da CET

Em setembro de 2007, durante a Semana Nacional de Trânsito, foi lançado o novo uniformedos agentes de trânsito, mantendo as tradicionais cores dos “marronzinhos”. Com novostecidos e modelagem, o novo uniforme oferece mais conforto e segurança aos agentes e aaplicação de faixas refletivas permite maior visibilidade em condições de baixaluminosidade.

O Projeto Novo Agente prevê a qualificação profissional dos funcionários, prioriza oprofissionalismo e o cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e estabeleceações complementares e o plano de carreira dos operadores de trânsito.

Nova Paulista

Transformação da Avenida Paulista em paradigma de Trânsito Inteligente, a partir daimplantação de Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs), semáforos inteligentes,câmeras de TV, semáforo com cronômetro para pedestres e travessia de pedestresem etapa única. Parte do projeto já está em andamento, com as obras dereadequação urbanística e viária coordenadas pela Secretaria Municipal dasSubprefeituras (SMSP). Em fevereiro de 2008, a CET deu início a melhorias nastravessias de pedestres, reposicionando-as a cerca de 30 metros dos cruzamentos,aumentando assim as condições de segurança e conforto para os transeuntes, semprejuízo às condições de fluidez.

Semáforos LED

A substituição de grupos focais semafóricos de lâmpadas convencionais (incandescentes) portecnologia LED (Light Emitting Diodes) de alta duração até 50 mil horas permite que osmotoristas possam identificar a prioridade de fluxo, reduzindo significativamente o risco deacidentes causados pela indecisão dos condutores diante da existência de lâmpadaqueimada. A tecnologia LED possibilita, ainda, um real decréscimo de 85% no consumo deenergia elétrica, se comparado ao gasto pelas lâmpadas incandescentes usadas nos gruposfocais dos semáforos convencionais. A instalação desta tecnologia vem ocorrendo emcorredores periféricos, sendo que a meta é substituir 21.100 grupos focais nos 800 km de viasmonitoradas pela CET.

Semáforos com contagemregressiva para pedestres

Em abril de 2008, a CET começou a testar semáforos comtemporizadores (cronômetros) em nove faixas de pedestres noscruzamentos da região central da cidade, em locais onde há grande fluxode transeuntes. Este tipo de semáforo exibe ao pedestre os segundosdo ciclo verde, em contagem regressiva até a mudança para o vermelho.O objetivo é proporcionar uma travessia segura nas faixas semaforizadas.As temporizações dos ciclos semafóricos variam a cada caso e aprogramação é definida pela CET com base em critérios técnicos comofluxo veicular do cruzamento e demanda de pedestres pela travessia,entre outros.

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Detectores de altura de caminhões

A cidade de São Paulo possui 270 pontes e viadutos, dos quais 50% necessitam de reparos devido a danos provocados porcaminhões com excesso de altura. O objetivo é instalar 12 equipamentos de detecção de excesso de altura próximos apontes e viadutos com altura inferior a 4,40m. Um exemplo é a Ponte do Piqueri, na Marginal Tietê, onde algunsequipamentos estão em fase de testes.

Site Trânsito Agora

Em julho de 2007, a CET inaugurou o Trânsito Agora, um site voltado aosórgãos de imprensa, para divulgar informações sobre trânsito e, assim,auxiliar o motorista na escolha dos melhores trajetos e horários para os seusdeslocamentos. Pelo novo site, passaram a ser acessíveis aos profissionaisde imprensa os seguintes produtos: mapa de vias monitoradas dividindo acidade em cinco regiões, gráfico com os percentuais de lentidão, tendênciado comportamento do trânsito, regiões e principais eixos, informaçõesrelevantes “Direto da Central”, ocorrências notáveis e vias com maior lentidãono momento.

Painéis de Mensagens Variáveis – PMVs

Entre os Sistemas de Tráfego Inteligente (ITS), o Painel deMensagem Variável (PMV) tem papel fundamental na gestão deinformações por estabelecer um importante elo de comunicaçãoentre a operação do trânsito e o usuário da via, através de sistemade softwares de edição, controle, codificação, envio, recepção eexposição de mensagem na mídia. Na CET, as primeirasexperiências com PMV começaram em 1994, com a inauguraçãodos túneis Presidente Jânio Quadros e Maria Maluf. As mensagenselaboradas para os PMVs geram diariamente cerca de30 intervenções no sistema, sendo 30% requeridas por equipes decampo, 30% demandadas pela Central de Operações e os40% restantes informam as condições de lentidão. Com o uso desserecurso, é notável a eficiência com que se desfazem algumaslentidões, principalmente nas vias expressas .

Semáforos inteligentes

Em 2006, a CET recuperou os equipamentos internos de quatro das cinco Centraisde Tráfego em Área (CTAs) do sistema inteligente utilizado na monitoração dotrânsito da cidade e os equipamentos de campo estão em processo derecuperação. O projeto prevê a recuperação das cinco centrais, a substituição decontroladores eletromecânicos por eletrônicos, o controle centralizado de todos ossemáforos e a substituição das lâmpadas convencionais por grupos focais LEDs,mais econômicas. Como parte da primeira etapa de substituição dos controladoreseletromecânicos por eletrônicos, em 2007 a CET adquiriu 400 equipamentos, já emfase de instalação. No total, estão previstas a substituição e instalação de 1,6 milcontroladores.

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Câmeras de monitoramento

O sistema CFTV (Circuito Fechado de Televisão) é uma ferramenta importantepara monitorar as condições do trânsito e identificar as ocorrências na via,agilizando as intervenções operacionais. Das 276 câmeras de monitoramento,116 estão em funcionamento, sendo que a licitação pararecuperação das demais está em andamento.

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Zona Azul Eletrônica

A utilização de tecnologia na comercialização de cartões de estacionamentorotativo (Zona Azul) foi iniciada em 2006: o usuário, ao solicitar o cupomeletrônico, fornece a placa do veículo e o tempo de parada de uma ou duashoras, podendo, caso deseje, habilitar quantidade maior de horas pelo seutelefone celular, reservando um crédito para utilização. Para efeitos defiscalização, o agente de trânsito verifica a validade do cupom eletrônicoatravés de seu computador de mão (PDA), consultando um banco de dadosgerado pelo sistema. Atualmente, a Zona Azul Eletrônica funciona na PraçaCharles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, em um trecho da Praça daRepública e na região do Aeroporto de Congonhas, totalizando 1.130 vagas.Até dezembro de 2007, foram comercializadas 140.183 horas deestacionamento rotativo de Zona Azul Eletrônica.

Sistemas eletrônicos defiscalização

A fiscalização do trânsito é realizada por meio de sistemas eletrônicos não metrológicose metrológicos. No primeiro grupo, enquadram-se o Registrador Fotográfico de Infraçãoao Semáforo – REFIS, o Registrador Fotográfico de Infração à Faixa Exclusiva de Ônibus– REIFEX e o Sistema de Leitura Automática de Placas – LAP. No segundo, estão osradares fixos, estáticos (móveis) e as lombadas eletrônicas. A tecnologia LAP é usadana fiscalização do Rodízio Municipal de Veículos desde o segundo semestre de 2005 ejá contribuiu para que em 2007 o índice médio de obediência à medida passasse de 85%para 89%, no pico da manhã, e de 78% para 82%, no pico da tarde.

Programa de Identificação Automática de Veículos – PRIAV

Em outubro de 2007, a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo firmaram um convênio para implantar no município oSistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV, instituído pela Resolução CONTRAN 212/06. Em abrildeste ano, o Decreto 49.399 foi regulamentado, instituindo oficialmente o Programa de Identificação Automática de Veículos– PRIAV (nome dado à implantação do sistema em âmbito municipal). Com isso, São Paulo será a primeira cidade doBrasil a adotar a nova tecnologia de chips. Uma etiqueta eletrônica(chip) deverá ser afixada no pára-brisa e os dados contidos nessaetiqueta serão capturados por 2.500 antenas receptoras, instaladasnas ruas e avenidas da cidade. Nos pontos cobertos pelas antenas,será possível saber instantaneamente quantas etiquetas passarampor determinado local, as respectivas velocidades dos veículos, aorigem e o destino dos deslocamentos, bem como outrasinformações relevantes para a gestão do tráfego. Entre os resultadosesperados, está a redução da inadimplência no pagamento de IPVA,licenciamento e multas, que atinge atualmente cerca de 30% da frotaautomotiva da cidade. O PRIAV também permitirá maior eficiêncianas operações policiais, o cumprimento da legislação sobre carga edescarga de caminhões, a verificação do tráfego de veículos e decargas especiais em rotas e horários especiais e a fiscalização dorodízio veicular em zonas de restrição à circulação.

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Concurso “Nome para a revista da CET”

REGULAMENTO

Objetivo

Escolher um nome para a revista da CET, que tem opropósito de divulgar os vários aspectos do trânsito comênfase para as novas técnicas, soluções e inovações,debatendo sobre os problemas do sistema viário.

Quem pode participar

Poderão participar todos os colaboradores diretos daCET – empregados e estagiários. Não poderão participaros membros do Conselho Editorial, Grupo de Trabalho ecolaboradores da Revista.

Como participar

Preencher a Ficha de Inscrição abaixo e encaminharpara GMC – Gerência de Marketing e Comunicação ouvia e-mail para [email protected]. Caso sejaencaminhada através de ficha de inscrição, a mesmadeverá ser remetida dentro de envelope, identificadocomo Concurso “Nome para a Revista CET”. Caso oconcorrente prefira, a inscrição pode ser feita através dee-mail informando os mesmos dados solicitados na fichaabaixo.

Quantidade de sugestões

Cada inscrito poderá concorrer com três propostas.

Prazo de Inscrição

Até 17 horas do dia 5 de setembro de 2008.

Comissão Julgadora

As propostas serão julgadas pelos membros doConselho Editorial, Comitê Novo Patamar Tecnológico eGrupo Executivo da Revista.Desclassificação prévia - Serão desclassificadas aspropostas que:

- A inscrição (em papel ou via e-mail) estiver preenchidade forma incompleta;- forem coincidentes com propostas anteriormenteencaminhadas por outro concorrente.

Critérios de premiação

- O nome escolhido deverá se destacar pela criatividade,originalidade e capacidade de sintetizar os váriosaspectos relacionados ao trânsito, de acordo com ospropósitos da publicação.

- Haverá apenas um vencedor, que será premiado comum computador da marca Positivo, modelo PC daFamília, com tela LCD e Windows Starter Edition.

- A decisão do júri será soberana e não caberá recursode qualquer ordem.

- Admite-se a hipótese de não haver vencedor.

- Não se admitirá a possibilidade de empate. Em casode dois candidatos terem se inscrito com a mesmaproposta, será considerado, para efeitos de julgamento epremiação, a primeira a ter sido recebida pela GMC-DMA(Gerência de Marketing e Comunicação – Departamentode Marketing).

- Eventuais casos não previstos neste regulamento serãosubmetidos a decisão do Comitê Novo PatamarTecnológico.

Direitos de utilização

Todos os trabalhos inscritos no Concurso serão depropriedade da CET, cabendo a esta utilizá-los emqualquer tempo, na forma como lhe convier.

A inscrição do candidato implica na aceitação tácita dopresente Regulamento.

Ficha de Inscrição

Nome................................................................Nº de registro CET...................................................

U.O. (nome e nº).............................................................................................................................

Proposta 1.......................................................................................................................................

Proposta 2.......................................................................................................................................

Proposta 3.......................................................................................................................................

Data.........../........../................. Assinatura.............................................................................

nome da revista

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NOVEMBRO1. Curso Internacional de BRT (Corredores de

Ônibus)

Data a confirmar – 2 dias em São Paulo/SP e 3 dias emBogotá (Colombia)

Promovido pela UITP, discutirá experiências face aosdesafios de buscar a segurança do pedestre associada àssoluções de transporte público.

[email protected] ou www.antp.org.br

2. XV World Congress on Intelligent Transportand ITS America’s 2008 Annual Meeting

16 e 20 de novembro – New York/USA

Promovido pela ITS America, apresentará as novastecnologias de ITS em desenvolvimento no mundo, que secaracterizam em soluções de controle e gestão do trânsito.

www.itsa.org/worldcongress/c341/ITSA_Events/2008_World_Congress_on_ITS.html

3. XXII ANPET – Congresso de Pesquisa eEnsino em Transportes

Data a confirmar – Fortaleza/CE

Promovido pela ANPET, servirá de fórum de representaçãoe integração visando à geração e difusão de conhecimentono setor de transportes, para aperfeiçoar a produção técnicacientífica, qualificar o ensino e a pesquisa e fomentar atransferência de tecnologia gerada nos grandes centros.

www.anpet.ufsc.br/xxiianpet/

4. XV CLATPU – Congresso Latinoamenricano deTransporte Público e Urbano

Data a confirmar – Fortaleza/CE

Promovido pela ANPET, enfatizará a importância dointercâmbio de experiências entre países, regiões e cidadesda América Latina, com vistas à formulação de políticaspúblicas para o desenvolvimento urbano, econômico esocial, tendo o transporte como vetor de inclusão social.

www.anpet.org.br

5. Seminário Internacional “Plano de MobilidadeSustentável”

26 a 28 de novembro – São Paulo / SP

Promovido pela ANTP, irá tratar das regiões metropolitanas,suas virtudes e potencialidades para o desenvolvimento dopaís, apontando os problemas e gargalos que podemcomprometê-las. Em especial, será destacado o papel dotransporte público no equacionamento dos problemas e anecessária retomada dos investimentos públicos.

www.antp.org.br

JULHO1. Seminário Nacional – “Mobilidade Urbana”

17 e 18 de julho – Recife/PE

Promovido pela ANTP, tem como objetivo a apresentaçãode propostas e perspectivas de ação para organizaçõesque atuam diretamente no setor, visando à mobilização daopinião pública.

2. II Seminário de Sistemas Inteligentes – ITS

29 a 31 de julho – Campinas/SP

Promovido pela ANTP, é destinado ao setor de transportepúblico e trânsito para apresentar experiências de aplicaçãode ITS e da tecnologia da informação.

www.antp.org.br

AGOSTO1. Seminário Nacional do Trânsito

7 e 8 de agosto – Vitória/ES

Promovido pela ANTP, é destinado aos gestores de trânsitopara compartilhar experiências implantadas e discutir sobreas novas regulamentações do CONTRAN/DENATRAN emfunção do CTB.

SETEMBRO1. TranspoQuip Latin America 2008

9 a 11 de setembro – São Paulo/SP

Promovido pela TranspoQuip, visa fornecer uma visão geralcompleta do know how e tecnologia do setor em todos osseus modais.

http://premierbrasileventos.com.br/blog/index.php/calendario-eventos-2008?cat=721

2. XV Congresso Panamericano de Engenhariade Trânsito e Transporte

14 a 19 de setembro – Cartagena de Indias/Colombia

Promovido pela Secretaria Executiva da PANAM, trataráde vários aspectos dos setores de trânsito e transportescomo Planejamento e Economia dos transportes;Financiamento e Concessões privadas; Infra-estrutura detransportes, Engenharia de Tráfego, Logística e transportede carga; Segurança Viária; Sistemas Inteligentes deTransportes, Pedágio urbano, Transporte e Meio ambiente;entre outros assuntos.

www.uninorte.edu.co/panam2008

agenda

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internacional

CET participa de congresso europeusobre estacionamento

A cidade de Madri, capitalda Espanha, foi sede do13°Congresso Europeu deEstacionamentos, realizadoentre os dias 23 e 29 desetembro do ano passado.O encontro discutiu aexperiência européia nagestão dosestacionamentos em áreaspúblicas e privadas, oestacionamento rotativopago (conhecido no Brasilcomo Zona Azul) e emvagas subterrâneas.Participaram do evento oSuperintendente deDesenvolvimento da CET,Irineu Gnecco Filho, e oGerente deEstacionamento, CelsoBuendia.

As apresentaçõesenfatizaram também aintegração do sistema deestacionamento rotativo aosmeios de transporte. Comum histórico deinvestimentos em transportepúblico, principalmente narede metroviária, asprincipais cidadeseuropéias, como Madri, que

possui 317 km de metrô,operam de forma integradaos estacionamentos, inclu-sive as vagas subterrâneas,muito utilizadas na Europa,e a Zona Azul.

Para Celso Buendia, daCET, o intercâmbio deexperiências na gestão dosistema de estacionamentoserve para aprimorar omodelo implantado em SãoPaulo. Segundo ele, éinegável que a privatizaçãodo serviço deestacionamento rotativo naEuropa aumentou aeficiência e a lucratividadedo sistema, no entanto SãoPaulo não perde emcapacidade degerenciamento.

Na visão de Buendia, omodelo de gestão ideal aser atingido une a eficiênciaadministrativa do poderpúblico em gerenciarsetores essenciais para apopulação às parcerias coma iniciativa privada, criandouma escala de negóciossatisfatória para todas as

partes, sem onerar oscofres públicos, eassegurando a qualidadedos serviços prestados coma utilização de tecnologiasde ponta.

“Ampliar parcerias com asuniversidades, envolvendo-as em pesquisas queauxiliem a gestão damobilidade urbana,aperfeiçoar o nosso sistemade fiscalização eestabelecer períodos demaior duração em áreas deZona Azul nas proximidadesdo Metrô foram iniciativasobservadas no congresso eque podem colaborar com agestão da mobilidade nosgrandes centros urbanos”.

O estacionamento rotativopago, na Europa, opera comintervenção majoritária dainiciativa privada, sob regimede concessão, comintervalos de 30 a 40 anos.Mas, a tendência nospaíses europeus é aredução desses períodos,como na França, quepropõe de 8 a 15 anos o

tempo de duração para asconcessões mais recentes.

Enquanto o poder públicoparticipa da regulamentaçãoe gestão macro do sistema,a iniciativa privada, com focona satisfação dos clientes eno potencial lucrativo,investe pesado emtecnologia. A ocupação dasvagas em superfície,destinadas aoestacionamento rotativopago, é monitorada emtempo real, havendoestudos para pagamento deZona Azul pelo celular emMadri e Budapeste.

Preocupados com osprejuízos causados pelafrota estrangeira com o nãopagamento de multas detrânsito, os países daComunidade Européiatrabalham em conjunto nocontrole de fronteira.O representante do ReinoUnido apresentou propostapara enrijecimento dalegislação quanto àcirculação de veículosestrangeiros, principalmenteem Londres.

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A experiência de Madri

Em Madri, o uso de vagasde estacionamento rotativoé regularizado por meio deequipamentos chamadosparquímetros, instaladosnas calçadas. A fiscalizaçãoé feita pelas empresasprivadas que operam osistema, por meiode aparelhos do tipo PDA(computador de mão).

Além da grande quantidadede autuações, no modelomadrilenho, quando omotorista excede o tempomáximo de permanência, épermitida uma hora detolerância para regularizar aocupação da vaga, antes deser processado o auto deinfração. Nesse caso, amulta é de 40 euros, porém,na ausência do ticket noveículo, não há possibilidadede regularização e apenalidade é convertida emmulta no valor de 90 euros.Do total de infrações,somente 20% sãoregularizadas antes deatingir o tempo máximo deocupação.

Devido à arquiteturada capital espanhola, comseus prédios antigos ebaixa oferta deestacionamento, 75% dasvagas de estacionamentorotativo pago são para usoprioritário dos moradores,mediante utilização docartão residente, a chamadaZona Verde. As demaisvagas fazem parte da ZonaAzul, em funcionamento nomesmo modelo brasileiro.Ao todo, são 185 mil vagasregulamentadas.

Em Madri, “75% das vagas deestacionamento rotativo pago são

para uso prioritário dosmoradores, mediante utilizaçãodo cartão residente, a chamada

Zona Verde”.

www.cetsp.com.br/ZonaAzul

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Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

Como parte do plano deações para melhorar afluidez do trânsito nacidade, a Prefeitura de SãoPaulo iniciou as ações queenvolvem a restrição decirculação de caminhões nanova área de 100quilômetros quadradosinterna ao centroexpandido, que compreendea Zona Máxima deRestrição de Circulação(ZMRC).

a restrição para caminhõescom mais de dois eixos eas exceções. O segundodecreto cria restrições paraa circulação dos caminhõesde pequeno porte, osVeículos Urbanos de Carga(VUC), que têm até 6,3metros de comprimento.Outro decreto regulamentoua incorporação de todos oscaminhões - pequenos,médios e grandes – aoRodízio Municipal deVeículos nas vias quelimitam o centro expandido.A partir de 28 de julho, elesestão proibidos de circular,das 7 às 10 e das 17 às 20horas no anel viário,inclusive nas marginaisTietê, Pinheiros e Avenidados Bandeirantes, deacordo com o final de placa.

Novas regras

Caminhões de médio egrande porte estãoproibidos de transitar naárea de 100 quilômetros

A medida, já adotada nasprincipais capitais domundo, vai beneficiar otrânsito da capital paulista,já que um caminhão demaior porte - parado ou emmovimento - ocupa, emmédia, 50 metrosquadrados de área e um depequeno porte, 25 metrosquadrados, enquanto que oveículo de passeio ocupasomente 15 metrosquadrados. Dados da

Companhia de Engenhariade Tráfego de São Paulorevelam que, diariamente,108 caminhões se envolvemem ocorrências de trânsitona capital, sendo 32 naZMRC, o que representa18% das interferênciasdiárias na via. O agravante éque um caminhão demoracerca de 50 minutos paraser removido, dependendoda gravidade da ocorrência,provocandocongestionamentos. Emuma via expressa, cada 15minutos de interrupção detráfego provoca trêsquilômetros de lentidão.Enquanto isso, os veículosde passeio, bem menores,são retirados da via em 15minutos, em média.

A série de medidas paradesafogar o trânsito de SãoPaulo com a retirada doscaminhões começou com oprimeiro decreto, publicadoem maio, que regulamentoua nova ZMRC, determinando

Prefeitura de SPregulamentacirculação decaminhõesna cidadeIniciativa faz parte do plano deações da atual gestão paraproporcionarmaior fluidez ao trânsito na capital

especial

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quadrados da ZMRC desde30 de junho, de segunda asexta-feira, das 5 às 21horas, e aos sábados, das10 às 14 horas. Ficam defora o Ceagesp, a ZonaCerealista e o Brás.

Já os VUC – caminhões depequeno porte – entraramem um sistema de rodíziode placas par e ímpar. Naprimeira fase, de 30 dejunho a 31 de julho, osVUCs com placas de finalpar têm sua circulaçãodiurna liberada apenas nosdias pares e os de finalímpar somente nos diasimpares. Tambémcumprem, cumulativamente,as regras do RodízioMunicipal de Veículos.

De 1º de agosto a 31 deoutubro, todos os VUC nãopoderão circular na ZMRCnos horários de pico damanhã e da tarde, podendotrafegar das 10h às 16h,observando o mesmorevezamento das placas pordia ímpar ou par.

A partir de 1º de novembroos VUC serão proibidos,podendo ser prorrogadas,após avaliação, as medidasde liberação do trânsito.

O transporte de bens, mercadoriase serviços é de importânciaestratégica para a economia daCidade, porém há uma disputa peloespaço viário entre as pessoas,para realizarem suas atividades(consumo, trabalho, escola, lazer)e o abastecimento.

Em 1986, foi criado um PlanoEmergencial para Melhoria doTrânsito de São Paulo. Como Área-Piloto foi escolhida região nasproximidades dos Jardinsdenominada Zona de MáximaRestrição de Circulação – ZMRC,com restrições de horários para otrânsito de caminhões das 6 às 21h(2a. a 6a.) e das 8 às 14h(sábados).

Em 1993, foi publicado Decretodefinindo a ZMRC como áreas doMunicípio que concentram osprincipais núcleos de comércio eserviço, cujos limites e horários derestrição ao trânsito de caminhõesseriam fixados por portariaespecífica.

Ao longo dos anos, portarias doórgão de trânsito foram sendoimplementadas, caracterizandosuas áreas, seus horários derestrição e os caminhõesexcetuados.

Como responsável pela gestão detrânsito do Município, a CET temadotado uma postura pró-ativa paraconciliar a solução de problemasde trânsito com as necessidades deabastecimento de uma metrópoleem constante expansão. Forampropostas mudanças na logística do

abastecimento em regiões internasao Centro Expandido, onde otrânsito opera em níveis desaturação e onde é intenso oconflito entre a movimentação decargas e a circulação de pessoas.

A regulamentação, estabelecidapelo Decreto nº 48.338/07, e queimplementa a nova “Zona deMáxima Restrição de Circulação -ZMRC”, área que concentra osprincipais núcleos de comércio eserviços do Município, visa otimizaro uso do sistema viário durante 24horas. O abastecimento comcaminhões de maior porte foideslocado para os horários em quenão há saturação do trânsito. Estemesmo decreto revogou o Decretonº 45.821/05 de 6 de abril de 2005,sobre Carga e Descarga Noturna,mantendo a regulamentação queatinge apenas os grandesgeradores de movimentação decarga, preservando osestabelecimentos de menor porte.

Na medida em que o abastecimentoocorrer em horários alternativosaos de grande circulação depessoas, haverá ganhos demobilidade para ambos, e poderágerar ganhos de produtividade nacadeia de produção, distribuição erecebimento de mercadorias.

Foi estabelecida a liberação detrânsito nestas áreas paradeterminados tipos de caminhões,entre eles o Veículo Urbano deCarga – VUC, com dimensõesmáximas de largura até 2,20m ecomprimento até 6,30m, quetambém têm que respeitar limite de

emissão de poluentesdeterminados pelo Programa deControle da Poluição do Ar porVeículos Automotores –PROCONVE, dados pela legislaçãodo Conselho Nacional do MeioAmbiente – CONAMA.

O Decreto n.º 49.487/08, modificadopelo Decreto n.º 49.675/08 amplioua área e o horário de restrição daZMRC e regulamentou o trânsito decaminhões considerados comoexceções.

As soluções propostas pela CETprocuram compatibilizar asnecessidades de mobilidade daspessoas, sem o prejuízo doabastecimento e prestação deserviços realizados por caminhões.Estão previstas AutorizaçõesEspeciais para o trânsito dedeterminados caminhões nestaárea.

As medidas ora implantadas irãoimpulsionar a reestruturação dalogística de abastecimento deregiões do Município, atuando comoinstrumento de melhoria do trânsitoe de requalificação do ambienteurbano, que irá proporcionarganhos para todos os seususuários, especialmente para osintegrantes da cadeia de produçãodistribuição e recebimento.

(*)Alexandre de Moraes éSecretário Municipal deTransportes e Presidente daCET.

O TRÂNSITO DE CAMINHÕES EM SÃO PAULO

E X C E Ç Õ E Scaçambas e prestação deserviços públicos essenciais.

Exceções que circulam emperíodo integral:

Caminhões que prestam serviçosde urgência; socorro mecânicode emergência; coberturajornalística; obra de serviços deemergência; acesso aestacionamento próprio.

Eventuais exceções serãodiscutidas pela ComissãoPermanente de Transportes, queirá avaliar o impacto das medidassobre o trânsito.

Poderão circular em horáriospré-determinados, observando anecessidade de autorizaçãoespecial, os caminhões comcargas que fazem parte dasexceções, entre os quais:

Obras e serviços de infra-estrutura urbana; concretagem econcretagem-bomba; feiraslivres; mudanças e coleta de lixo.

Transporte de produtosalimentícios perecíveis etransporte de produtos perigososde consumo local.

Transporte de valores; remoçãode terra/entulho e transporte de

Os caminhões que podemcircular na ZMRC em regime deexcepcionalidade devemrequerer autorização especialmediante o Cadastro deCaminhões via internet(http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/transportes) ou juntoao DSV – Departamento deOperação do Sistema Viário.

Dúvidas e mais informaçõespodem ser obtidas pelostelefones

(11)3871-8866 e 3619-3551.

(*)Alexandre de Moraes

www.cetsp.com.br/caminhao

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Companhia de Engenharia de Tráfego - CET São Paulo

Educação

Seminário reúne professores etécnicos de Educação deTrânsito na CETEncontro mostrou a importância de educar tanto as criançasquanto os jovens para um trânsito mais humano e cidadão

A Companhia de Engenharia deTráfego - CET realizou o primeiroSeminário “Educar para oTrânsito: Desafios e Conquistas”,que reuniu cerca de 240 pessoasno último dia 10 de junho, entreprofessores e técnicos deeducação de trânsito.

O evento, realizado no Centro deTreinamento e Educação deTrânsito da CET (CETET), contoucom as presenças do secretárioadjunto de transportes, CésarMecchi Morales; do diretor deoperações da CET, AdautoMartinez Filho; do gerente deeducação de trânsito, SérgioMaranhão; da assessora técnicaeducacional da Secretaria deEducação, Luz Marina M. C. deToledo. Da ANTP - AssociaçãoNacional de Transportes, estavampresentes o diretor presidenteAilton Brasiliense Pires e acoordenadora do grupo detrabalho de educação para otrânsito, Helena Raymundo.

Palestras e vídeos apresentadosno decorrer do dia promoveram atroca de experiências e oestabelecimento de novoscontatos entre os participantes.

No período da manhã, a psicólogaSuzi Camacho falou sobre odesenvolvimento da criança,abordando o seu comportamentoe a maneira como se relacionamcom os pais. A educadora detrânsito da CET, JosimeireRodrigues Schwartz mostroucomo o CETET trabalha o tematrânsito com a criança, expondo

as atividades específicasdesenvolvidas pela instituiçãopara a fase infantil. ParaJosimeire, “a criança deve sertratada como cidadã desde oventre da mãe. Porém, não deveser tratada como um adulto emminiatura”.

Capacitar professoresSegundo dados apresentados noencontro, só no ano de 2007morreram em acidentes detrânsito 28 crianças, com idadeentre zero e 9 anos e foramregistradas 12 mortes entrecrianças de 10 a 12 anos. Entreos adolescentes de 13 a 17 anosocorreram 24 mortes.

Com a proposta de capacitarprofessores para desenvolvereducação para o trânsito comalunos de educação infantil,ensino fundamental I, ensino fun-damental II e EJA de forma integrale interdisciplinar, Sergio Maranhãoapresentou o projeto “FazendoEscola - Educando para novosvalores no trânsito”. Em um anode funcionamento, o programa jáatendeu 241 professores, 89escolas, tendo 1.450 professoresmultiplicados e atingindo 28.215alunos.

No período da tarde, a psicólogaClaudia Marina Eugênia Stavro,educadora da CET , na palestra“O Jovem e o Trânsito” abordou operfil psicológico do adolescente.Ela frisou que as conseqüênciasnão se restringem às mortes, poisos dados apontam que “para

cada jovem que morre no trânsito,19 sobrevivem e 6 se tornamvítimas com seqüelas físicas”.

Márcia Amyuni, psicóloga clínica ehospitalar, fez uma apresentaçãosobre o consumo de álcool edrogas entre os jovens,orientando sobre como lidar comos problemas de dependêncianessa fase da vida. Elarespondeu a várias questões,como, por exemplo, o que leva umadolescente a experimentar adroga?; por que alguns vão alémda experimentação?; e, comonossa criança está entrando nafase da adolescência?.De acordo com Márcia, asestatísticas apontam que, em2004, entre os jovens de 10 a 19anos, 65,2% usaram álcool;15,4% consumiram solventes;24,9% tabaco e 5,9% fizeram usoda maconha.

Políticas públicasO educador da CET, AntonioNascimento, falou sobre amotocicleta e a juventude.Segundo ele, diariamente, milpessoas menores de 25 anosmorrem em acidentes de trânsitono mundo. No Brasil, nas faixasetárias entre 15 e 25 anos, estesacidentes representam a segundamaior causa de mortes, perdendoapenas para os homicídios.

De acordo com Nascimento, asmotocicletas representam hoje10% da frota de São Paulo e sãoresponsáveis por 25% dasmortes ocorridas no trânsito.

“O excesso de velocidade é ainfração que mais cometem oscondutores jovens – a maioria dosexo masculino – que são osresponsáveis por um terço detodos os acidentes. Em razãodisso, o palestrante informou que,em alguns países, novoscondutores não podem dirigir emvias de trânsito rápido. Na capitalpaulista, acrescentou o técnico,as vias com mais acidentes demotocicletas são as marginaisPinheiros e Tietê, e as avenidasAricanduva e Radial Leste.

Encerrando o evento, SergioMaranhão enfatizou que“o volume e a qualidade dostrabalhos apresentados noSeminário demonstram, por si só,o fato de a educação para otrânsito figurar hoje entre asprioridades não só da SecretariaMunicipal de Transportes, comotambém do conjunto das açõesgovernamentais voltadas para amobilidade social na cidade deSão Paulo”.

No dia do Seminário foiorganizada uma feira cultural como apoio do Grêmio CET, da qualparticiparam: “Pingo no i” –Material de apoio didático aalfabetização; Trenzinho -Brinquedos Educativos;Dragãozinho - BrinquedosEducativos e Material Pedagógico;Stella Rios - Contadora dehistórias para adultos; FundaçãoMokiti Okada - Oficina de Ikebana;Mauro Watanabe - Oficina deOrigami; Ciranda de Livros -Material Pedagógico e Livraria;Paulinas - Editora; Luz e Vida -Material Pedagógico e livraria;Didática - Editora; Museu da CasaBrasileira - Exposição histórica;Tecnodata Educacional - Materialpedagógico; Maria Cristina Orfale- Oficina de livros de feltros.

www.cetsp.com.br/educacao

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(dê o nome)

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Parcerias estimulam AçõesEducativas pela Cidadania noTrânsito

Educação

Uma iniciativa exemplar, emandamento, é a campanha“Não pense só no seu...umbigo”, em parceria com aEscola Superior dePropaganda e Marketing(ESPM), criada paraestimular mudanças decomportamento e a melhoriadas condições de trânsitona região da Vila Mariana,onde fica o campus dauniversidade.

Outra parceria bemsucedida, com aUniversidade Federal de SãoPaulo (UNIFESF), permitiu arealização da campanha“Se beber, não dirija”, em2007, concebida paraidentificar o perfil domotorista que consomebebida alcoólica antes dedirigir e assim desenvolvercampanhas educativas maisespecíficas. Durante essacampanha, os motoristaseram orientados sobre osriscos da ingestão dequalquer dosagem de álcoolantes de dirigir. Comoresultado, constatou-se quemais de 20% dosmotoristas apresentaram noorganismo uma taxa deálcool maior do que apermitida.

Campanhascomo essa sãorealizadasperiodicamente,principalmenteem grandeseventos comoCarnaval e GP deFórmula 1,contribuindo paraconscientizar osmotoristas dosriscos de dirigiralcoolizado eestimulam ahumanização dotrânsito.

A CET desenvolve umprograma de açõeseducativas, cursos ecampanhas, com o objetivode estimular a cidadania notrânsito e implementarprincípios e conceitoseducativos previstos noCódigo de TrânsitoBrasileiro.

Ao longo do ano, as áreasde Educação, Segurança eMarketing da companhiarealizam atividadesenvolvendo públicosdiversificados. Para viabilizaressas ações e projetos, sãofundamentais as parceriasestabelecidas comempresas, entidades einstituições de ensinopúblicas e privadas –escolas e universidades –pois aproximam acomunidade do poderpúblico, como por exemploa CET e outros órgãosmunicipais.

Cerca de 80 parcerias entrea CET e a iniciativa privada,estabelecidas no período de2005 a 2008, significaramuma economia de R$ 8,3milhões no orçamento daempresa. Somente em2007, as atividadesrealizadas pela Gerência deEducação de Trânsito daCET dirigidas ao pedestrebeneficiaram 155 milestudantes e 3.500educadores – crianças,jovens e adultos, do ensinobásico ao superior, além deprofessores, educadores egrupos da terceira idade.

As parcerias com asuniversidades, por exemplo,têm possibilitado arealização de campanhaseducativas destinadas aopúblico jovem, com oobjetivo de transmitirconceitos deresponsabilidade e motivaratitudes de humanização dotrânsito.

CET e ESPM:parceria para melhorar o trânsitoda Vila Mariana

subsídios sobre educaçãode trânsito, legislação,engenharia de tráfego ezoneamento das áreas deestacionamentopermitidas nas viaspróximas à universidade.

Educação emparceria

Luiz Celso Piratininga,presidente da ESPM,colocou a escola “à dis-posição de todas asiniciativas que foremnecessárias para melhorara qualidade de vida namegalópole que é SãoPaulo”. Para ArmandoFerrentini, presidente doConselho Deliberativo eidealizador do conceito deresponsabilidade social,“Ouve-se muito falar daintegração escola eempresa, mas pouco daintegração escola egoverno ou escola eautoridade”, comentou ele,justificando a iniciativa dacampanha e destacando apreocupação humanitáriada instituição.

Na ocasião, AluysioSimões de Campos Filho,gerente de Marketing, eSérgio de Andrade Ma-ranhão, gerente deEducação de Trânsito,ambos da CET, lembrarama necessidade decontinuar esse tipo deparceria e ascontribuições dacampanha para amudança de mentalidadedos usuários do trânsitona região. SegundoAluysio, “a mudança decomportamento começacom as atitudes dosjovens”. Para ele, hoje, apreocupação com afluidez deu lugar aocuidado com o serhumano e a segurança notrânsito.

“Não pense só no seu ....umbigo” é o slogan dacampanha promovida pelaCompanhia de Engenhariade Tráfego de São Paulo(CET) em parceria com aEscola Superior dePropaganda e Marketing(ESPM). Lançada noúltimo mês de abril, ainiciativa pretendemelhorar as condições dotrânsito no bairro da VilaMariana a partir damudança decomportamento demotoristas e pedestres.

Um folheto explicativo dacampanha foi desenvolvidopor alunos ecoordenadores da ESPM,com o objetivo deestimular o motorista acolocar em prática aresponsabilidade social eatitudes cidadãs em prolda comunidade local.

A imagem de uma placade estacionamentopintada no umbigo de umajovem ilustra a frente dofolheto, com o intuito dechamar a atenção dosleitores/motoristas para aimportância do trânsitoconsciente; no versoestão relacionadas asáreas destinadas a

estaciona-mento nasproximidadesdasunidadesda ESPM.Professores,alunos efuncioná-rios da ins-tituiçãodistribuíramcerca de 5mil folhe-tos. ACETforneceuinforma-ções e

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