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Disponibilidade de Caixa e Restos a Pagar, Demonstrativos Fiscais dos Entes Participantes de Consórcios 2015

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Disponibilidade de Caixa eRestos a Pagar, Demonstrativos

Fiscais dos Entes Participantes de Consórcios

2015

Curso Multiplicadores 2012

Disponibilidade de Caixa e Restos a Pagar,

Demonstrativos Fiscais dos Entes Participantes de

Consórcios

CH: 06h

Conteúdo: 1. Disponibilidade de Caixa – Composição da disponibilidade de

caixa bruta; objetivo; embasamento legal; regras aplicadas; disponibilidade de

caixa líquida; vedações e demonstrativo; 2. Restos a Pagar – Inscrição de

restos a pagar; despesas processadas; despesas não processadas; condições

para inscrição; restos a pagar final de exercício; momento em que se contrai a

obrigação; regras para pagamento; prescrição; anulação do empenho; reversão

da dotação pela anulação, conteúdo do demonstrativo no último

quadrimestre.3. Conósrcios Públicos – Aplicação da Portaria STN nº 72, de 01

de fevereiro de 2012.

Material de Estudo: Manual de Demonstrativos Fiscais - Volume III

Programa do Módulo

Disponibilidade de Caixa eRestos a Pagar

Balanço Orçamentário

Planejamento MonitoramentoVerificação de

Limites

LRF

Receita / Despesa

Resultado Primário

Resultado Nominal

Dívida

Visão Geral dos Demonstrativos

Disponibilidade de Caixa

Em crise, governo do DF diz não ter

dinheiro para pagar salários.

Correio Brasiliense –06.01.2015.

De saída, Agnelo provoca caos nas finanças do DF.

Correiobrasiliense –23.11.2014.

Objetivo do Demonstrativo

Qual o objetivo do Demonstrativo da

Disponibilidade de Caixa?

Dar transparência aomontante disponível parafins de inscrição emRestos a Pagar dedespesas não liquidadas.

III - demonstrativos, no último quadrimestre:

a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

Embasamento Legal

Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitidopelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20Relatório de Gestão Fiscal...

Art. 55. O relatório conterá:

RGF

Lei de Responsabilidade Fiscal

A regra é aplicada aos saldos do exercício: embora o

caput fale “nos dois últimos quadrimestres do último ano de

mandato”, o parágrafo único esclarece: “ Na determinação

da disponibilidade de caixa serão considerados os

encargos e despesas compromissadas a pagar até o final

do exercício.”

Ter parcelas a pagar cobertas pela respectiva

disponibilidade de caixa não significa ter que quitar

toda dívida flutuante.

Regras

BALANÇO PATRIMONIALATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO R$ ESPECIFICAÇÃO R$ATIVO CIRCULANTE

CaixaBancosAplicações FinanceirasOutras Disponibilidades Financeiras

PASSIVO CIRCULANTE

PASSIVO NÃO-CIRCULANTE

ATIVO NÃO-CIRCULANTE Máquinas e Equipamentos

TOTAL DO PASSIVO 120PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL DO PL 580TOTAL 700 TOTAL 700

Obrigações Financeiras 120100200

100

300

Disponibilidade de Caixa Líquida

Disp. Caixa Líquida

ATIVOS FINANCEIROS

OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS

280 400

Composição da Disponibilidade de Caixa

De que é composta a

disponibilidade de caixa

bruta?

De ativos de alta liquidez

como Caixa, Bancos,

Aplicações Financeiras e

Outras Disponibilidades

Financeiras

Destinação de Recursos (Art. 8º LRF)

Destinação de Recursos

é o processo pelo qual os

recursos públicos são

correlacionados a uma

aplicação

Destinação Vinculada

(processo de vinculação entre a

origem e a aplicação de

recursos, em atendimento às

finalidades específicas

estabelecidas pela norma)

Destinação Ordinária

(processo de alocação livre

entre a origem e a aplicação de

recursos, para atender a

quaisquer finalidades).

Imposto de Renda

Cofins

Visão da Receita: Destinação

23.5% FPM

3% F. Constitucionais

21.5% FPE

18% Educação

Saldo: Recursos Livres

20% DRU

80% Seguridade Social

20% DRU

Fonte de RecursosOrigem:

Natureza da Receita

Fonte de Recursos: Origem ou Destinação?

Origem:

Natureza da Receita Visão da Despesa: Origem

23.5% FPM

3% F. Constitucionais

21.5% FPE

18% Educação

Saldo: Recursos Livres

20% DRU

80% Seguridade Social

20% DRU

Fonte de RecursosDespesas

Capítulo 8

Fonte de Recursos: Origem ou Destinação?

Imposto de Renda

Cofins

Recursos do Tesouro

(1)Recursos Outras Fontes

(2)

Exercício

Corrente

13

Salário

Educação

01

Transferências

do IR e IPI

50

Recursos

Próprios

Não

Financeiros

64

Títulos da

Dívida

Agrária

86

Outras

Receitas

Originárias

39

Alienação

De Bens

Apreendidos

75

Taxas por

Serviços

Públicos

94

Doações

Para Combate

a Fome

Recursos

Condicionados

(9)

Exercício

Corrente

55

Contribuição

Sobre

Movimentação

financeira

Grupo de Destinação de Recursos

Pode sobrar recurso? Não comprometido?

Final do ano

Superávit Financeiro = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro

301

101

Transferências

do IR

e do IPI

250

Recursos

Próprios

Não

Financeiros

112

Recursos

Destinados

à MDE

153

Contribuição

para

Financiamento

da Seguridade

Social -

COFINS

650

312353

Grupo de Destinação de Recursos

Pontos Relevantes Disponibilidade de Caixa

A criação de vinculações para as receitas deve ser

pautada em mandamentos legais que

regulamentam a aplicação de recursos.

Os recursos vinculados a finalidade específica serão utilizados

exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda

que em exercício diverso.

A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo

que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória

fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.

Caso o sistema de contabilidade não propiciar a

extração das informações por recurso vinculado, o

gestor deve ser capaz de emitir o demonstrativo.

Vedação de Aplicação

Em Títulos dadívida públicaestadual emunicipal, bemcomo em ações eoutros papéisrelativos àsempresascontroladas pelorespectivo ente daFederação

Em Empréstimos,de qualquernatureza, aossegurados e aoPoder Público,inclusive às suasempresascontroladas.

É vedada a aplicação das disponibilidades de caixa dos Regimes de Previdência Social, Geral e Próprio

(+) Disponibilidade de caixa em 01 de Jan x0.

(+) Previsão de entrada de recursos até 31 de Dez x0

(=) Disponibilidade de caixa “bruta”

(-) Pagamento das despesas do ano anterior, inscritas em restos a pagar a

serem pagas no ano

(-) Pagamento das despesas já empenhadas

(-) Pagamento dos salários dos servidores até o final do ano

(-) Pagamento do 13º salário

(-) Pagamento de encargos sociais

(-) Pagamento de empréstimos bancários

(-) Pagamento de parcelamento de dívidas com o INSS e outras

(-) Contrapartida de convênios já assinados

(-) Pagamento dos contratos já assinados (vigilância, limpeza, fornecimento

de medicamentos, obras etc)

(-) Pagamento das despesas de água, luz, telefone previstas

(-) Pagamento de quaisquer outras obrigações já assumidas ou que o

município deva fazer por exigência legal

( =) Disponibilidade de caixa “líquida”

Disponibilidade de Caixa – Exemplo de Cálculo

• Com base nos dados abaixo elabore o Demonstrativo da

Disponibilidade de Caixa:

Obrigações do Regime Próprio de Previdência dos Servidores 370.772,38

Recursos Destinados a ações e serviços de saúde 44.634.555,26

Demais obrigações vinculadas 486.348.702,01

Recursos Destinados a manutenção e desenvolvimento do ensino 121.478.534,92

Obrigações destinados a ações e serviços de saúde 9.146.313,87

Recursos Destinados ao RPPS 150.349.440,58

Obrigações destinados ao RPPS 11.028.870,79

Demais Recursos Vinculados 427.532.497,26

Obrigações destinados a manutenção e desenvolvimento do ensino 3.651.227,66

Recursos do Regime Próprio de Previdência dos Servidores 8.559.899,88

Momento Prático

Restos a Pagar ( Lei 4.320/64)

Art.36.

Consideram-se Restos a Pagaras despesas empenhadas masnão pagas até o dia 31 dedezembro distinguindo-se asprocessadas das nãoprocessadas.

O registro dos Restos a Pagar far-se-á por

exercício e credor, distinguindo-se as despesas

processadas das não processadas.

art. 92, parágrafo único

Restos a Pagar ( Lei 4.320/64)

Os restos a pagar visam compatibilizar o término do exercício

financeiro com a continuidade da administração pública.

Ex.: O fornecedor não consegue

entregar o produto no prazo.

O empenho deve ser feito com

respectiva reserva financeira.

Previsão de receita superestimada Acompanhamento periódico

da arrecadação.

Restos a Pagar ( Lei 4.320/64)

Despesas Processadas

ENTE PÚBLICO CREDOR

Entrega do empenhoEntrega da mercadoriaLIQUIDAÇÃO

Faltou o Pagamento

Despesas Não-Processadas

ENTE PÚBLICO CREDOR

Entrega do empenhoEntrega da mercadoriaNÃO FOI LIQUIDADO

X1 X2

Empenho Não liquidado

RP Processado

Condições para Inscrição de Restos a pagar

Liquidado

Condições para a inscrição do RP

não processado

• Disponibilidade de caixa;

• Vigente o prazo do credor;

• Interesse da Administração;

• Destinar a atender transferências a

instituições públicas ou privadas;

• Corresponder a compromissos

assumido no exterior.

Não existe condição para inscrever

em restos a pagar, pois já existe a

dívida (o serviço já foi prestado).

RP Não Processado

Empenho

“Até a edição da LRF era

comum o governo inscrever

despesas em restos a pagar,

mesmo que a arrecadação do

exercício não tivesse atingido

os montantes previstos na Lei

Restos a Pagar

Orçamentária Anual – Com esse procedimento, os

governos acumulavam débitos junto a fornecedores,

comprometendo as receitas futuras e acarretando

dificuldades para a gestão das finanças públicas”.

Albuquerque, Medeiros e Feijó – Gestão de Finanças Públicas - 2008

• Art.42: É vedado ao , nos dois últimos

quadrimestres do último ano de mandato,

que não possa ser paga no

mesmo exercício, ou que tenha parcelas a serem pagas no

exercício seguinte sem que haja suficiente

disponibilidade de caixa “deixar a casa arrumada para

o sucessor”

É vedado ao a regra se aplica a todos

os Poderes individualização de responsabilidades.

Restos a Pagar ( LRF) – Regras fim de mandato

titular de Poder

contrair

obrigação de despesa

titular de Poder

Descrevendo o art. 42 da LRF

1. Titular de Poder;

2. Dois últimos quadrimestres;

3. Contrair obrigação de despesa;

4. Ser paga no mesmo exercício;

5. Parcelas a serem pagas no exercício seguinte;

6. Suficente disponibilidade de caixa.

Lei 8.666/93 x LRF

1º Quadrimestre 3º Quadrimestre2º Quadrimestre

Lei 8.666/93

“Art. 5.º ... devendo cada unidade..., no pagamento das obrigações ..., obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica ...”

Decreto-Lei 201/1967

“art. 1.º, inciso XII, considera crime deresponsabilidade do Prefeito “anteciparou inverter a ordem de pagamento acredores do Município, sem vantagempara o erário”.

Exemplo do último ano de mandato

A REGRA LEGAL É PARA O FINAL DE MANDATO, MAS RECOMENDA-SE ADOTÁ-LA EM TODOS OS ANOS.

Saldo

Caixa

1.000

Liquidação

1.000

Liquidação

1.000

1. Deve pagar até o final do mandato; ou

2. Deve provisionar recursos financeiros para pagar no

exercício seguinte.

3. Em obra “plurianual”, deve ser alocado e provisionado

financeiramente em mais de um orçamento anual Art.

50, inciso II, da LRF: a despesa e a assunção de

compromisso serão registradas em regime de

competência são compromissadas apenas as

prestações cujo pagamento deva ocorrer no exercício

(que venceriam até 31/dez do exercício, de acordo com o

cronograma de execução).

Que não possa ser paga no mesmo Exercício...

O cancelamento de empenhos:

Não Evita

o descumprimento

do art. 42

Pode representar fraude

contábil

Pode lesar o patrimônio

público se lesar o credor

de boa fé (ocasiona

custas judiciais)

Contrair Obrigação de Despesa

A obrigação de despesa é anterior a inscrição em RAP

A regra não veda inscrição em restos a pagar, mas contrair obrigação dedespesa que não possa ser paga.

A LRF não autoriza, nem incentiva a quebra de contratos ou amaquiagem contábil.

EXEMPLO: LDO UNIÃO (2014)

Art. 121. Para efeito do disposto no art. 42 da LeiComplementar nº 101, de 2000, considera-se contraída aobrigação no momento da formalização do contratoadministrativo ou instrumento congênere.

Parágrafo único. No caso de despesas relativas à prestação deserviços já existentes e destinados à manutenção daAdministração Pública, consideram-se compromissadas apenasas prestações cujos pagamentos devam ser realizados noexercício financeiro, observado o cronograma pactuado.

Em que momento se contrai a obrigação?

Capítulo 12

Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e dos Restos a Pagar

R$ 1,00

De Exercícios

AnterioresDo Exercício

(a) (b) (c) (d) (e) (f) = (a – (b + c + d + e))

TO TAL DO S RECURSO S VINCULADO S (I)

< Identificação do Recurso Vinculado >

< Identificação do Recurso Vinculado >

< Identificação do Recurso Vinculado >

...

...

...

TO TAL DO S RECURSO S NÃO VINCULADO S (II)

< Identificação do Recurso Não Vinculado >

< Identificação do Recurso Não Vinculado >

< Identificação do Recurso Não Vinculado >

...

...

...

TO TAL (III) = (I + II)

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES1

FONTE: Sistema <Nome>, Unidade Responsável <Nome>, Data da emissão <dd/mmm/aaaa> e hora de emissão <hhh e mmm>

1. A disponibilidade de caixa do RPPS está comprometida com o Passivo Atuarial.

Restos a Pagar Liquidados e Não

Pagos

Restos a Pagar

Empenhados e

Não Liquidados

de Exercícios

Anteriores

Demais

O brigaçãoes

Fianceiras

Nota:

EMPENHO S NÃO

LIQ UIDADO S

CANCELADO S

(NÃO INSCRITO S

PO R

INSUFICIÊNCIA

FINANCEIRA)

RESTO S A PAGAR

EMPENHADO S E

NÃO

LIQ UIDADO S DO

EXERCÍCIO

RGF – ANEXO 5 (LRF, art. 55, Inciso III, alínea "a")

IDENTIFICAÇÃO DO S RECURSO S

DISPO NIBILIDADE

DE CAIXA BRUTA

DISPO NIBILIDADE DE

CAIXA LÍQ UIDA (ANTES

DA INSCRIÇÃO EM

RESTO S A PAGAR NÃO

PRO CESSADO S DO

EXERCÍCIO )

O BRIGAÇÕ ES FINANCEIRAS

• Com base nos dados abaixo elabore o Demonstrativo da

Disponibilidade de Caixa:

Obrigações do Regime Próprio de Previdência dos Servidores 370.772,38

Recursos Destinados a ações e serviços de saúde 44.634.555,26

Demais obrigações vinculadas 486.348.702,01

Recursos Destinados a manutenção e desenvolvimento do ensino 121.478.534,92

Obrigações destinados a ações e serviços de saúde 9.146.313,87

Recursos Destinados ao RPPS 150.349.440,58

Obrigações destinados ao RPPS 11.028.870,79

Demais Recursos Vinculados 427.532.497,26

Obrigações destinados a manutenção e desenvolvimento do ensino 3.651.227,66

Recursos do Regime Próprio de Previdência dos Servidores 8.559.899,88

Momento Prático

Consórcios Públicos

Conceito

Capítulo 12

Consórcios são parceriasformadas por dois ou mais entesda Federação para a gestãoassociada de serviços públicos.

Apresentam personalidadejurídica própria, de direitopúblico ou privado.

Significância

Capítulo 12

1. Observação acumulada das participações em consórcios intermunicipais

Fonte: ONCPF

Significância

Capítulo 12

Distribuição regional das participações em consórcios intermunicipais

Fonte: ONCPF

Significância

Capítulo 12

Total de Municípios participantes de consórcios por estado

Fonte: ONCPF

Significância

Capítulo 12

Frequência e modalidade de consorciamento intermunicipal

Fonte: ONCPF

MARCOS LEGAIS

Capítulo 12

Constituição Federal

Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios

públicos e os convênios de cooperação entre os entes

federados, autorizando a gestão associada de serviços

públicos, bem como a transferência total ou parcial de

encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à

continuidade dos serviços transferidos.

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Lei n.º 11.107/2005

Regulamenta o art. 241 da CF/88, dispondo sobre normas

gerais de consórcios públicos para a U/E/DF/Municípios.

Estabeleceu a competência para a União editar as normas gerais de

contabilidade pública que serão observadas pelos consórcios públicos para

que sua gestão financeira e orçamentária se realize na conformidade dos

pressupostos da responsabilidade fiscal.

MARCOS LEGAIS

Capítulo 12

Decreto nº 6.017/07– regulamenta a Lei nº 11.107/05:

Art. 40. Para que a gestão financeira e orçamentária dos

consórcios públicos se realize na conformidade dos

pressupostos da responsabilidade fiscal, a Secretaria do

Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda:

(...)

II - editará normas gerais de consolidação das contas

dos consórcios públicos, incluindo:

a) critérios para que seu respectivo passivo seja

distribuído aos entes consorciados;

b) regras de regularidade fiscal a serem observadas

pelos consórcios públicos.

MARCOS LEGAIS

Capítulo 12

Portaria STN nº 860/2005– regulamentava aforma de contabilização dos consórcios revogada pela Portaria STN nº72/2012.

Portaria STN nº 72/2012 Estabelece normas gerais de

consolidação das contas dos consórcios públicos a serem observadas na gestão orçamentária, financeira e contábil, em conformidade com os pressupostos de

responsabilidade fiscal.

Portaria STN n.º 72/2012

Capítulo 12

os consórcios públicos integram aadministração indireta de todos osentes da Federação consorciados.

contrato de rateio: contrato pormeio do qual os entes da Federaçãoconsorciados comprometem-se atransferir recursos financeiros paraa realização das despesas doconsórcio público, consignados emsuas respectivas leis orçamentáriasanuais;

Portaria STN n.º 72/2012

Capítulo 12

A lei orçamentária anual e os créditos adicionais do enteda Federação consorciado deverão discriminar astransferências a consórcio público, quanto à natureza, nomínimo, por categoria econômica, grupo denatureza de despesa e modalidade de aplicação,conforme definido na Portaria STN/SOF nº 163, de 4 demaio de 2001.

O orçamento do consórcio públicodeverá discriminar as despesas aserem executadas, observando oscritérios de classificação funcional,programática, por natureza dedespesa e por fonte/destinaçãode recursos.

Portaria STN n.º 72/2012

Capítulo 12

A execução orçamentária das receitas e despesas do

consórcio público deverá obedecer às normas gerais de

direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.

As receitas de transferências

recebidas pelos consórcios públicos

em virtude do contrato de rateio

deverão ser classificadas em códigos

de fonte/destinação de recursos, que

reflitam as finalidades da

transferência.

Os recursos recebidos mediante contrato de rateio, quando

utilizados em exercícios seguintes, deverão atender ao

objeto de sua vinculação, conforme parágrafo único do art.

8º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Consolidação das Contas pelos entes da Federação Consorciados

Capítulo 12

Incluirá a execução orçamentária e financeira do consórciopúblico relativa aos recursos entregues em virtude do contratode rateio para a elaboração dos seguintes demonstrativosfiscais:

RELATÓRIO RESUMIDO DA

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

MDE ASPS

Demonstrativos Fiscais dos entes Consorciados

Capítulo 12

Com o objetivo de dartransparência ao cumprimento aPortaria STN nº 72/2012, osPoderes Executivos de cada enteconsorciado deverão evidenciar,destacada e separadamente, asinformações da execução dadespesa com MDE e com ASPSnos consórcios públicos de queparticipa.

Demonstrativos Fiscais dos entes Consorciados

Capítulo 12

RREO - ANEXO 8 (Portaria STN nº 72/2012, art. 11, II, b)

Até o Bimestre % Até o Bimestre %

(d) (e) (f) = (e/d)x100 (g) (h) = (g/d)x100 (i)

EDUCAÇÃO INFANTIL (I)

Creche

Despesas Custeadas com Recursos do FUNDEB

Despesas Custeadas com Outros Recursos de Impostos

Pré-escola

Despesas Custeadas com Recursos do FUNDEB

Despesas Custeadas com Outros Recursos de Impostos

ENSINO FUNDAMENTAL (II)

Despesas Custeadas com Recursos do FUNDEB

Despesas Custeadas com Outros Recursos de Impostos

ENSINO MÉDIO (III)

ENSINO SUPERIOR (IV)

ENSINO PROFISSIONAL NÃO INTEGRADO AO ENSINO REGULAR (V)

OUTRAS (VI)

TOTAL DAS DESPESAS COM AÇÕES TÍPICAS DE MDE VII = (I + II + III + IV + V + VI)

TOTAL DAS DESPESAS PARA FINS DE LIMITE (XV) = (VII – XIV)

RESTOS A PAGAR INSCRITOS NO EXERCÍCIO SEM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DE RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO

DESPESAS CUSTEADAS COM O SUPERÁVIT FINANCEIRO, DO EXERCÍCIO ANTERIOR, DE OUTROS RECURSOS DE IMPOSTOS (XI)

DESPESAS CUSTEADAS COM O SUPERÁVIT FINANCEIRO, DO EXERCÍCIO ANTERIOR, DO FUNDEB (X)

DESPESAS EMPENHADASDESPESAS COM AÇÕES TÍPICAS DE MDE EXECUTADAS EM CONSÓRCIO PÚBLICO

<NOME DO CONSÓRCIO PÚBLICO>

VALORES TRANSFERIDOS

POR CONTRATO DE RATEIO

1 Essa coluna poderá ser apresentada somente no último bimestre

CANCELAMENTO, NO EXERCÍCIO, DE RESTOS A PAGAR INSCRITOS COM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DE RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO (XIII)

VALORDEDUÇÕES CONSIDERADAS PARA FINS DE LIMITE CONSTITUCIONAL

TOTAL DAS DEDUÇÕES CONSIDERADAS PARA FINS DE LIMITE CONSTITUCIONAL XIV = (VIII + IX + X + XI + XII + XIII)

DESPESAS LIQUIDADAS

DESPESA COM MDE EXECUTADA EM CONSÓRCIOS PÚBLICOS

RECEITA DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DO FUNDEB ATÉ O BIMESTRE (IX)

DESPESAS CUSTEADAS COM A COMPLEMENTAÇÃO DO FUNDEB NO EXERCÍCIO (VIII)

INSCRITAS EM

RESTOS A PAGAR

NÃO PROCESSADOS1

REGISTRAR

O VALOR

REPASSADO

POR MEIO DO

CONTRATO

DE RATEIO

Para apuração desse total deve-

se somar as mesmas subfunções

que o ente utiliza para cálculo do

limite e subtrair as deduções

consideradas para fins de limite. O

valor apresentando deverá estar

incluído no total da despesa do

Ente para fins de limite.

RREO – ANEXO 12 (LC 141/2012, art. 35 e Portaria STN nº 72/2012, art. 11, II, b) R$ 1,00

Até o Bimestre % Até o Bimestre %

(Por Grupo de Natureza da Despesa) (b) (b/a) x 100 (c) (c/a) x 100

DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais

Juros e Encargos da Dívida

Outras Despesas Correntes

DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos

Inversões Financeiras

Amortização da Dívida

TOTAL DAS DESPESAS COM SAÚDE (I)

Até o Bimestre % Até o Bimestre %

(d) (e/Ib)x100 (f) (f/Ic)x100

DESPESA COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE QUE NÃO ATENDE AO PRINCÍPIO DE ACESSO UNIVERSAL

DESPESAS CUSTEADAS COM OUTROS RECURSOS

Recursos de Transferência do Sistema Único de Saúde - SUS

Recursos de Operações de Crédito

Outros Recursos

OUTRAS AÇÕES E SERVIÇOS NÃO COMPUTADOS

- -

DESPESAS CUSTEADAS COM DISPONIBILIDADE DE CAIXA VINCULADA AOS RESTOS A PAGAR CANCELADOS

TOTAL DAS DESPESAS COM SAÚDE NÃO COMPUTADAS (II)

TOTAL DAS DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE (III) = (I - II)

Inscritas em

Restos a Pagar

não

Processados1

Inscritas em

Restos a Pagar

não

Processados1

DESPESAS LIQUIDADAS

DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS

DESPESAS COM SAÚDE EXECUTADAS EM CONSÓRCIO PÚBLICO

<NOME DO CONSÓRCIO PÚBLICO> VALORES TRANSFERIDOS POR

CONTRATO DE RATEIO

(a)

DESPESAS EMPENHADAS

1 Essa coluna poderá ser apresentada somente no último bimestre

RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS INSCRITOS INDEVIDAMENTE NO EXERCÍCIO SEM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA

DESPESAS CUSTEADAS COM RECURSOS VINCULADOS À PARCELA DO PERCENTUAL MÍNIMO QUE NÃO FOI APLICADA EM AÇÕES E SERVIÇOS DE

SAÚDE EM EXERCÍCIOS ANTERIORES

DESPESAS COM SAÚDE NÃO COMPUTADAS PARA FINS DE APURAÇÃO DO PERCENTUAL MÍNIMO

Demonstrativos Fiscais dos entes Consorciados

Capítulo 12

REGISTRAR

O VALOR

REPASSADO

POR MEIO DO

CONTRATO

DE RATEIO

ASPS executada nos

Consórcios Públicos. O valor

apresentado deverá estar

também incluído no total da

despesa do Ente para fins de

apuração do limite mínimo.

Nessa coluna, registrar a parcela das despesas

com saúde não computadas para fins de

apuração do percentual mínimo, referente à

execução efetuada no Consórcio Público.

Demonstrativos Fiscais dos entes Consorciados

Capítulo 12

Esses quadros identificam a parte da despesa com MDE e com ASPS do ente federado, executada em Consórcios Públicos.Os valores informados nesses quadros deverão constar também do quadro de apuração das despesas totais do ente federado.Caso o ente participe de mais de um Consórcio Público, deverá elaborar o quadro para cada consórcio de que participe.

Demonstrativos Fiscais dos entes Consorciados

Capítulo 12

A fim de eliminar duplicidades na elaboração

do demonstrativo do ente consorciado, não

deverão ser computadas as despesas

executadas pelos entes da Federação

consorciados na modalidade de aplicação

referente a transferências a consórcios

públicos em virtude de contrato de rateio.

Modalidades:71,73 e 74

Demonstrativos Fiscais dos entes Consorciados

Capítulo 12

Caso o ente da federação consorciado não

receba tempestivamente as informações

para a consolidação nos demonstrativos de MDE e ASPS.

Nenhum valor transferido pelo ente da

Federação consorciado para pagamento de

despesa com educação e saúde será considerado aplicado nessas funções.

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - RGF

Capítulo 12

Incluirá a execução orçamentária e financeira do consórciopúblico relativa aos recursos entregues em virtude do contratode rateio para a elaboração dos seguintes demonstrativosfiscais:

RELATÓRIO DE GESTÃO

FISCAL

DESPESAS

COM PESSOAL

RESTOS A PAGAR

E

DISPONIBILIDADE

DE CAIXA

(INSUFICIÊNCIA)

Despesa de Pessoal executada em consórcio Público - RGF

Capítulo 12

RGF - ANEXO 1 (Portaria STN nº 72/2012, art. 11, I) R$ 1,00

LIQ UIDADAS INSCRITAS EM TO TAL

RESTO S A PAGAR

NÃO

PRO CESSADO S1

(a) (b) (c = a + b)

DESPESA BRUTA COM PESSOAL (I)

Pessoal Ativo

Outras despesas de pessoal decorrentes de contratos de terceirização (§ 1º do art. 18 da LRF)

DESPESAS NÃO COMPUTADAS (§ 1º do art. 19 da LRF) (II)

Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária

Decorrentes de Decisão Judicial de período anterior ao da apuração

Despesas de Exercícios Anteriores de período anterior ao da apuração

DESPESA TOTAL COM PESSOAL - DTP (III) = (I - II)

FONTE: Sistema <Nome>, Unidade Responsável <Nome>, Data da emissão <dd/mmm/aaaa> e hora de emissão <hhh e mmm>

DESPESA CO M PESSO AL EXECUTRADA EM CO NSÓ RCIO S PÚBLICO S

<NO ME DO CO NSÓ RCIO PÚBLICO >

VALO RES

TRANSFERIDO S PO R

CO NTRATO DE RATEIO

DESPESAS EXECUTADAS

(Últimos 12 Meses)

1. Nos demonstrativos elaborados no primeiro e no segundo quadrimestre de cada exercício, os valores de restos a pagar não processados inscritos em 31 de dezembro do exercício

anterior continuarão a ser informados nesse campo. Esses valores não sofrem alteração pelo seu processamento, e somente no caso de cancelamento podem ser excluídos.

Registrar os valores

repassados pelo ente nos

últimos 12 (doze) meses para

execução nos Consórcios

Públicos, com base no

Contrato de Rateio

O valor informado nessa

linha deverá ser o mesmo

informado no Demonstrativo

do Consórcio Público no

campo referente ao ente da

coluna Despesa com

Pessoal por Ente

Consorciado.

Despesas de Pessoal - RGF

Capítulo 12

O Poder Executivo dos entes que participam deConsórcios Públicos deverão incluir nessedemonstrativo a despesa com pessoal executada nosConsórcios Públicos com recursos transferidos peloente conforme estabelecido em Contrato de Rateio.

Caso o ente da Federação consorciado não recebatempestivamente as informações para a consolidaçãono demonstrativo, todo o valor transferido pelo enteda Federação consorciado para pagamento de despesacom pessoal será considerado despesa bruta compessoal ativo.

Disponibilidade de Caixa e Restos a Pagar

Capítulo 12

R$ 1,00

De Exercícios

AnterioresDo Exercício

(a) (b) (c) (d) (e) (f) = (a – (b + c + d + e))

TO TAL DO S RECURSO S VINCULADO S (I)

< Identificação do Recurso Vinculado >

< Identificação do Recurso Vinculado >

< Identificação do Recurso Vinculado >

...

...

...

TO TAL DO S RECURSO S NÃO VINCULADO S (II)

< Identificação do Recurso Não Vinculado >

< Identificação do Recurso Não Vinculado >

< Identificação do Recurso Não Vinculado >

...

...

...

TO TAL (III) = (I + II)

TO TAL DO S RECURSO S VINCULADO S (IV)

< Identificação do Recurso Vinculado > - - - - - - -

< Identificação do Recurso Vinculado > - - - - - - -

< Identificação do Recurso Vinculado > - - - - - - -

...

...

...

TO TAL DO S RECURSO S NÃO VINCULADO S (V)

< Identificação do Recurso Não Vinculado > - - - - - - -

< Identificação do Recurso Não Vinculado > - - - - - - -

< Identificação do Recurso Não Vinculado > - - - - - - -

...

...

...

INSUFICIÊNCIA DE CAIXA DO CO NSÓ RCIO PÚBLICO (VI) = (IV + V) - - - - - - -

TO TAL DO ENTE MAIS CO NSÓ RCIO PÚBLICO (VII) = (III + VI)

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES2

DISPO NIBILIDADE DE

CAIXA LÍQ UIDA (ANTES

DA INSCRIÇÃO EM

RESTO S A PAGAR NÃO

PRO CESSADO S DO

EXERCÍCIO )

EMPENHO S NÃO

LIQ UIDADO S

CANCELADO S

(NÃO INSCRITO S

PO R

INSUFICIÊNCIA

FINANCEIRA)

Restos a Pagar

Empenhados e

Não Liquidados

de Exercícios

Anteriores

Demais

O brigaçãoes

Fianceiras

O BRIGAÇÕ ES FINANCEIRAS

RGF – ANEXO 5 (LRF, art. 55, Inciso III, alínea "a" e Portaria STN nº 72/2012, art . 11, § 2º)

IDENTIFICAÇÃO DO S RECURSO S

DISPO NIBILIDADE

DE CAIXA BRUTA

INSUFICIÊNCIA VERIFICADA NO CO NSÓ RCIO PÚBLICO (Disponibilidade de caixa negativa rateada entre os entes consorciados)1

Restos a Pagar Liquidados e Não

Pagos

RESTO S A PAGAR

EMPENHADO S E

NÃO

LIQ UIDADO S DO

EXERCÍCIO

Nessa linha, registrar o somatório do linha

“TOTAL” mais a linha “INSUFICIÊNCIA DE

CAIXA DO CONSÓRCIO PÚBLICO”.

As vinculações elencadas devem ser as mesmas

constantes do quadro “DESTINAÇÃO DOS

RECURSOS”, e para a verificação da existência de

disponibilidade de caixa, no ente consorciado, suficiente

para a cobertura da insuficiência do consórcio público,

deverão ser comparadas as linhas referentes às mesmas

vinculações.

Disponibilidade de Caixa e Restos a Pagar

Capítulo 12

INSUFICIÊNCIA VERIFICADA NO

CONSÓRCIO PÚBLICO

Nessa quadro, registrar a parcela total da

insuficiência de caixa gerada no consórcio

público atribuída ao ente consorciado com

base no contrato de rateio.

Disponibilidade de Caixa e Restos a Pagar

Capítulo 12

Contas de Controle no PCASP

Os entes consorciados efetuarão na contabilidade, o registro dasinformações do consórcio público necessárias à elaboração dosdemonstrativos a que se refere o caput.

Os consórcios públicos encaminharão aos Poderes Executivos decada ente da Federação consorciado as informações necessárias àelaboração dos demonstrativos referidos no artigo anterior atéquinze dias após o encerramento do período de referência, salvoprazo diverso estabelecido por legislação específica de cada enteconsorciado.

Operações de Crédito – Consórcios

Capítulo 12

Contratação de operação

de crédito por consórcio

público

limites e condições

estabelecidos pelo

Senado Federal.

Caso venham a ser

realizadas operações

de crédito irregulares

Deverão ser incluídas nos

Demonstrativos de Dívida

Consolidada Líquida e de

Operações de Crédito dos

entes da Federação

Demonstrativos Fiscais dos Consórcios Públicos

Capítulo 12

OS CONSÓRCIOS DEVERÃO PUBLICAR

RELATÓRIO DE GESTÃO

FISCAL

Despesas com

Pessoal

Restos a pagar e

disponibilidade de

caixa (insuficiência)

RELATÓRIO RESUMIDO DA

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Balanço

Orçamentário

Execução das

Despesas por

Função e

Subfunção

Publicação dos Demonstrativos Fiscais dos Consórcios Públicos

Capítulo 12

Ampla divulgação, inclusive em meio eletrônico de acesso público aos Demonstrativos.

Disponibilização na Internet, publicando-se na imprensa oficial de cada ente da Federação consorciado a indicação do local em que poderão ser obtidos os textos integrais a qualquer tempo. Essa publicação deverá ocorrer nos mesmos prazos estabelecidos para a publicação dos demonstrativos dos entes federados consorciados.

Modelos de Demonstrativos - RREO

Capítulo 12

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Balanço Orçamentário Execução das Despesas por Função e

Subfunção

São os mesmos dos entes.

Modelos de Demonstrativos - RGF

Capítulo 12

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Despesas com

Pessoal

Restos a pagar e

disponibilidade de caixa

(insuficiência)

Despesa com Pessoal

Capítulo 12

RGF - ANEXO 1 (Portaria STN nº 72, art. 15, inciso IV, a) R$ 1,00

LIQ UIDADAS INSCRITAS EM TO TAL

RESTO S A PAGAR

NÃO

PRO CESSADO S1

(a) (b) (c = a + b)

DESPESA BRUTA COM PESSOAL (CONTRATO DE RATEIO) (I)

Pessoal Ativo

Outras despesas de pessoal decorrentes de contratos de terceirização (§ 1º do art. 18 da LRF)

DESPESAS NÃO COMPUTADAS (CONTRATO DE RATEIO) (§ 1º do art. 19 da LRF) (II)

Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária

Decorrentes de Decisão Judicial de período anterior ao da apuração

Despesas de Exercícios Anteriores de período anterior ao da apuração

DESPESA COM PESSOAL (CONTRATO DE RATEIO) (III) = (I - II)

DESPESA COM PESSOAL (RECURSOS PRÓPRIOS) (IV)

DESPESA TOTAL COM PESSOAL - DTP (V) = (III + IV)

VALO R

TRANSFERIDO PO R

CO NTRATO DE

RATEIO

Ente A

Ente B

Ente C

TOTAL

FONTE: Sistema <Nome>, Unidade Responsável <Nome>, Data da emissão <dd/mmm/aaaa> e hora de emissão <hhh e mmm>

DESPESAS EXECUTADAS

(Últimos 12 Meses)

VALO R EXECUTADO

DESPESA CO M PESSO AL

DESPESA BRUTA CO M PESSO AL PO R ENTE CO NSO RCIADO

Registrar as

despesas

executada com

recursos

provenientes do

contrato de rateio.

Registrar as despesas executada com

recursos provenientes do contrato de

rateio, que não serão computadas no

cálculo do limite dos entes consorciados

O valor informado nessa

linha deverá ser o mesmo

informado no campo “Total”

do quadro “Despesa com

Pessoal por Ente

Consorciado”.

Registrar os valores da despesa com pessoal executada com recursos próprios do Consórcio,

segregadas em despesas liquidadas e inscritas em Restos a Pagar Não Processados. Recursos

próprios do Consórcio Público são todos os recursos recebidos, exceto os provenientes do

Contrato de Rateio

Despesa com Pessoal

Capítulo 12

RGF - ANEXO 1 (Portaria STN nº 72, art. 15, inciso IV, a) R$ 1,00

LIQ UIDADAS INSCRITAS EM TO TAL

RESTO S A PAGAR

NÃO

PRO CESSADO S1

(a) (b) (c = a + b)

DESPESA BRUTA COM PESSOAL (CONTRATO DE RATEIO) (I)

Pessoal Ativo

Outras despesas de pessoal decorrentes de contratos de terceirização (§ 1º do art. 18 da LRF)

DESPESAS NÃO COMPUTADAS (CONTRATO DE RATEIO) (§ 1º do art. 19 da LRF) (II)

Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária

Decorrentes de Decisão Judicial de período anterior ao da apuração

Despesas de Exercícios Anteriores de período anterior ao da apuração

DESPESA COM PESSOAL (CONTRATO DE RATEIO) (III) = (I - II)

DESPESA COM PESSOAL (RECURSOS PRÓPRIOS) (IV)

DESPESA TOTAL COM PESSOAL - DTP (V) = (III + IV)

VALO R

TRANSFERIDO PO R

CO NTRATO DE

RATEIO

Ente A

Ente B

Ente C

TOTAL

FONTE: Sistema <Nome>, Unidade Responsável <Nome>, Data da emissão <dd/mmm/aaaa> e hora de emissão <hhh e mmm>

DESPESAS EXECUTADAS

(Últimos 12 Meses)

VALO R EXECUTADO

DESPESA CO M PESSO AL

DESPESA BRUTA CO M PESSO AL PO R ENTE CO NSO RCIADO

Nessa linha, registrar o

somatório dos valores

informados na coluna “VALOR

TRANSFERIDO POR

CONTRATO DE RATEIO” e da

coluna “VALOR EXECUTADO”.

O valor informado nesta última

coluna deverá ser o mesmo

apresentado na linha “DESPESA

TOTAL COM PESSOAL

(CONTRATO DE RATEIO)”.

O valor registrado para cada

ente consorciado deverá ser

o mesmo informado em

quadro próprio do respectivo

Demonstrativo da Despesa

com Pessoal.

Nessa coluna, registrar os

valores transferidos pelos

entes consorciados para

execução da despesa com

pessoal do Consórcio

Público conforme

estabelecido no Contrato

de Rateio

R$ 1,00

De Exercícios

AnterioresDo Exercício

(a) (b) (c) (d) (e) (f) = (a – (b + c + d + e))

TO TAL DO S RECURSO S VINCULADO S - Contrato de Rateio (I)

< Identificação do Recurso Vinculado - Contrato de Rateio >

< Identificação do Recurso Vinculado - Contrato de Rateio >

< Identificação do Recurso Vinculado - Contrato de Rateio >

...

...

...

TO TAL DO S RECURSO S NÃO VINCULADO S - Contrato de Rateio (II)

< Identificação do Recurso Não Vinculado - Contrato de Rateio >

< Identificação do Recurso Não Vinculado - Contrato de Rateio >

< Identificação do Recurso Não Vinculado - Contrato de Rateio >

...

...

TO TAL DO S RECURSO S PRÓ PRIO S (III)

< Identificação do Recurso Próprio >

< Identificação do Recurso Próprio >

< Identificação do Recurso Próprio >

...

...

TO TAL (IV) = (I + II + III)

RESTO S A PAGAR

EMPENHADO S E

NÃO

LIQ UIDADO S DO

EXERCÍCIO

EMPENHO S NÃO

LIQ UIDADO S

CANCELADO S

(NÃO INSCRITO S

PO R

INSUFICIÊNCIA

FINANCEIRA)

Restos a Pagar Liquidados e Não Pagos Restos a Pagar

Empenhados e Não

Liquidados de

Exercícios

Demais

O brigaçãoes

Fianceiras

DISPO NIBILIDADE DE

CAIXA LÍQ UIDA (ANTES

DA INSCRIÇÃO EM

RESTO S A PAGAR NÃO

PRO CESSADO S DO

EXERCÍCIO )

FONTE: Sistema <Nome>, Unidade Responsável <Nome>, Data da emissão <dd/mmm/aaaa> e hora de emissão <hhh e mmm>

RGF – ANEXO 5 (Portaria STN nº 72/2012, art. 15, inciso IV, a)

IDENTIFICAÇÃO DO S RECURSO S

DISPO NIBILIDADE

DE CAIXA BRUTA

O BRIGAÇÕ ES FINANCEIRAS

Restos a Pagar e Disponibilidade de Caixa

Capítulo 12

A expressão entre < > deverá ser

substituída pela identificação do

recurso vinculado proveniente do

Contrato de Rateio,

apresentando os valores

correspondentes a cada uma

das colunas.

A expressão entre < > deverá ser substituída pela

identificação do recurso próprio do Consórcio

Público, apresentando os valores correspondentes

a cada uma das colunas. Recursos próprios do

Consórcio Público são todos os recursos

recebidos, exceto os provenientes do Contrato de

Rateio.

A expressão entre < > deverá ser

substituída pela identificação do recurso

não vinculado proveniente do Contrato de

Rateio, apresentando os valores

correspondentes a cada uma das colunas.

“Ninguém conhece tudo,

Ninguém ignora tudo,

Ninguém jamais conhecerá tudo,

Ninguém jamais ignorará tudo,

Por isso a vida é um eterno aprender.”

Paulo Freire (Com adaptações)

Frase retirada do livro de Contabilidade Pública –

Prof. Francisco Glauber Lima Mota.

Prof. Alex Fabiane Teixeira

(61) 9200-4291

[email protected]