disfagia: conceito, diagnóstico, grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino...

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Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Diretora da Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neurológica LTDA Docente do Mestrado de HIV/AIDS UNIRIO Chefe do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital Universitário Gafrée Guinle Tutora da Residência de Fonoaudiologia do HUGG Presidente do Projeto Terceira Idade Saudável http://www.vivianemarques.com.br

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Page 1: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Disfagia Conceito Diagnoacutestico Grau de severidade

MSc Profordf Viviane MarquesFonoaudioacuteloga Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia

Coordenadora da Poacutes-graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia Hospitalar Diretora da Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Docente do Mestrado de HIVAIDS UNIRIOChefe do Serviccedilo de Fonoaudiologia do Hospital Universitaacuterio Gafreacutee Guinle

Tutora da Residecircncia de Fonoaudiologia do HUGGPresidente do Projeto Terceira Idade Saudaacutevel

httpwwwvivianemarquescombr

As definiccedilotildees de disfagia encontradas na literatura satildeo descritas de forma distintas

Poreacutem a noccedilatildeo mais frequumlente entre

os autores eacute que a disfagia eacute uma

dificuldade de degluticcedilatildeo

Comumente a degluticcedilatildeo eacute dividida em fases somente para fins didaacuteticos

Magendie em 1836 dividiu-a em 3 fases oral fariacutengea e esofageana Logemann

em 1983 dividiu-a em 4 fases preparatoacuteria oral oral fariacutengea e

esofaacutegica

A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo

ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase

esofaacutegica da degluticcedilatildeo

A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em

Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas

Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em

disfagia

Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios

oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da

funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia

Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas

necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal

Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo

conversivos Induzida por drogas eacute aquela

desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

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As definiccedilotildees de disfagia encontradas na literatura satildeo descritas de forma distintas

Poreacutem a noccedilatildeo mais frequumlente entre

os autores eacute que a disfagia eacute uma

dificuldade de degluticcedilatildeo

Comumente a degluticcedilatildeo eacute dividida em fases somente para fins didaacuteticos

Magendie em 1836 dividiu-a em 3 fases oral fariacutengea e esofageana Logemann

em 1983 dividiu-a em 4 fases preparatoacuteria oral oral fariacutengea e

esofaacutegica

A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo

ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase

esofaacutegica da degluticcedilatildeo

A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em

Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas

Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em

disfagia

Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios

oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da

funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia

Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas

necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal

Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo

conversivos Induzida por drogas eacute aquela

desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 3: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Comumente a degluticcedilatildeo eacute dividida em fases somente para fins didaacuteticos

Magendie em 1836 dividiu-a em 3 fases oral fariacutengea e esofageana Logemann

em 1983 dividiu-a em 4 fases preparatoacuteria oral oral fariacutengea e

esofaacutegica

A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo

ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase

esofaacutegica da degluticcedilatildeo

A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em

Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas

Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em

disfagia

Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios

oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da

funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia

Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas

necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal

Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo

conversivos Induzida por drogas eacute aquela

desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 4: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

A Disfagia pode ser orofariacutengea ou alta quando existem alteraccedilotildees e mudanccedilas na fase oral ou fariacutengea da degluticcedilatildeo

ou pode ser baixa ou esofagiana quando existem alteraccedilotildees na fase

esofaacutegica da degluticcedilatildeo

A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em

Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas

Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em

disfagia

Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios

oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da

funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia

Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas

necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal

Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo

conversivos Induzida por drogas eacute aquela

desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 5: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

A Disfagia orofariacutengea pode ser identificada de acordo com a etiologia em

Neurogecircnica eacute aquela causada por doenccedilas neuroloacutegicas ou traumas

Praticamente todas as doenccedilas do Sistema Nervoso Central podem resultar em

disfagia

Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios

oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da

funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia

Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas

necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal

Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo

conversivos Induzida por drogas eacute aquela

desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 6: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Decorrente do envelhecimento pois ela ocorre natildeo soacute em consequumlecircncia da reduccedilatildeo da reserva funcional de vaacuterios

oacutergatildeos e sistemas do organismo aleacutem da deterioraccedilatildeo do sistema sensitivo e da

funccedilatildeo motora mas tambeacutem pela associaccedilatildeo dos demais tipos de disfagia

Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas

necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal

Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo

conversivos Induzida por drogas eacute aquela

desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 7: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Mecacircnica eacute quando ocorre perda do controle do bolo pelas estruturas

necessaacuterias para completar uma degluticcedilatildeo normal

Psicogecircnica pode ser a manifestaccedilatildeo de quadros ansiosos depressivos ou mesmo

conversivos Induzida por drogas eacute aquela

desencadeada devido a efeitos colaterais dos medicamentos

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 8: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

As disfagias orofariacutengeas satildeo tratadas pela Fonoaudiologia

RESOLUCcedilAtildeO CFFordf Nordm 356 de 6 de dezembro de 2008ldquoDispotildee sobre a competecircncia teacutecnica e legal do fonoaudioacutelogo para atuar nas disfagias

orofariacutengeasrdquo

O Conselho Federal de Fonoaudiologia no uso de suas atribuiccedilotildees legais e regimentais que lhe satildeo conferidas pela Lei nordm 6965 de 09 de dezembro de 1981 e pelo Decreto nordm 87218 de 31 de maio de 1982 e

Considerando a Lei nordm 696581 em especial o paraacutegrafo uacutenico do art 1ordm o art 4ordm e o art 5ordm

Considerando o Coacutedigo de Eacutetica Profissional da Fonoaudiologia

Considerando o Documento Oficial CFFa nordm 012002 aprovado pela Resoluccedilatildeo CFFa nordm 348 de 03 de abril de 2007 onde satildeo estabelecidas as aacutereas de competecircncia do fonoaudioacutelogo incluindo a promoccedilatildeo da sauacutede avaliaccedilatildeo e diagnoacutestico orientaccedilatildeo terapia (habilitaccedilatildeoreabilitaccedilatildeo) monitoramento e aperfeiccediloamento de aspectos fonoaudioloacutegicos envolvidos no sistema miofuncional orofacial e cervical e na degluticcedilatildeo

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

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bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

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bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 9: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Considerando a Classificaccedilatildeo Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia aprovada pela Resoluccedilatildeo CFFa 351 de 1ordm de marccedilo de 2008 que define os procedimentos de diagnose e tratamento em Motricidade Orofacial

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaccedilatildeo em Fonoaudiologia instituiacutedas pela Resoluccedilatildeo do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo CNECES Nordm 5 de 19 de fevereiro de 2002

Considerando as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia para a Atuaccedilatildeo Fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea ndash Gestatildeo 2006-2007

Considerando o Estudo realizado pelo Comitecirc de Disfagia do departamento de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia a pedido do Conselho Federal de Fonoaudiologia em 01 de julho de 2008

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

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(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 10: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Considerando que os cursos de Fonoaudiologia contemplam disciplinas especiacuteficas sobre o desenvolvimento sensoacuterio-motor das estruturas relacionadas agrave degluticcedilatildeo e as demais funccedilotildees neurovegetativas no receacutem-nascido na crianccedila no adolescente no adulto e no idoso e disciplinas relacionadas agrave aquisiccedilatildeo da linguagem e aos aspectos motores da fala assim como aos aspectos relacionados agrave voz ressonacircncia respiraccedilatildeo succcedilatildeo mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo e articulaccedilatildeo

Considerando os grandes avanccedilos conquistados pela ciecircncia fonoaudioloacutegica em Disfagia Orofariacutengea e a expressiva produccedilatildeo cientiacutefica fonoaudioloacutegica em revistas indexadas e livros bem como o grande nuacutemero de pesquisas de graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo em niacutevel de especializaccedilatildeo mestrado doutorado em Disfagia Orofariacutengea que satildeo desenvolvidos em instituiccedilotildees de ensino das mais diversas regiotildees do Brasil

Considerando que a degluticcedilatildeo eacute um processo dinacircmico que envolve uma atividade neuromuscular complexa cujo objetivo eacute o transporte do bolo alimentar e a proteccedilatildeo das vias aeacutereas

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 11: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Considerando que o processo de degluticcedilatildeo se divide em fases oral fariacutengea e esocircfago-gaacutestrica e se inter-relaciona com outras funccedilotildees como succcedilatildeo e mastigaccedilatildeo e funccedilotildees lariacutengeas

Considerando que a disfagia orofariacutengea eacute uma alteraccedilatildeo de degluticcedilatildeo relacionada agrave aacuterea fonoaudioloacutegica de Motricidade Orofacial aacuterea essa de fundamental importacircncia na atenccedilatildeo aos diversos transtornos fonoaudioloacutegicos

Considerando o conceito de disfagia definido pelo vocabulaacuterio teacutecnico-cientiacutefico em Motricidade Orofacial do Comitecirc de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Documento Oficial 042007

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 12: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Considerando que a disfagia eacute a dificuldade de degluticcedilatildeo relacionada ao funcionamento das estruturas orofaringolariacutengeas e esofaacutegicas

dificultando ou impossibilitando a ingestatildeo oral segura eficaz e confortaacutevel de saliva liacutequidos eou alimentos de qualquer

consistecircncia podendo ocasionar desnutriccedilatildeo desidrataccedilatildeo aspiraccedilatildeo desprazer e isolamento social aleacutem de complicaccedilotildees

mais graves como a pneumonia aspirativa e o oacutebito

Considerando o Parecer CFFaCS nordm 32 de 05 de abril de 2008 que ldquoDispotildee sobre a possibilidade do fonoaudioacutelogo ministrar cursos

sobre ausculta cervical e aspiraccedilatildeo endotraquealrdquo

Considerando que a degluticcedilatildeo e a alimentaccedilatildeo satildeo processos complexos inter-relacionados e distintos e que a Disfagia

Orofariacutengea eacute um distuacuterbio de degluticcedilatildeo e natildeo um distuacuterbio de alimentaccedilatildeo

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 13: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Art2ordm - Na atuaccedilatildeo relacionada ao processo de degluticcedilatildeo cabe ao fonoaudioacutelogo entre outros

procedimentosI Orientar a equipe de sauacutede para a identificaccedilatildeo de

indiviacuteduos com risco para disfagia e no encaminhamento para avaliaccedilatildeo fonoaudioloacutegica

II Avaliar classificar e fazer o diagnoacutestico funcional da succcedilatildeo mastigaccedilatildeo e degluticcedilatildeo utilizando entre

outros instrumentos padronizados buscando identificar a fisiopatologia deste processo

III Analisar o processo da degluticcedilatildeo observando a presenccedila dos aspectos funcionais esperados para cada

uma das suas etapas

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 14: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

IV Realizar o tratamento - habilitaccedilatildeo reabilitaccedilatildeo compensaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e gerenciamento dos

distuacuterbios de degluticcedilatildeo

V Prescrever a consistecircncia alimentar o volume o ritmo de oferta os utensiacutelios as manobras e posturas

necessaacuterias para administraccedilatildeo da dieta via oral de forma segura

VI Realizar as intervenccedilotildees necessaacuterias junto ao indiviacuteduo com disfagia orofariacutengea mensurando a

eficaacutecia dos procedimentos para que o mesmo possa minimizar compensar ou adaptar-se agraves dificuldades

de degluticcedilatildeo

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 15: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

VII Colaborar junto agrave equipe na indicaccedilatildeo de colocaccedilatildeo e de retirada da via alternativa de alimentaccedilatildeo quando

classificado o risco da alimentaccedilatildeo via oral

VIII Elaborar e conduzir os procedimentos relativos agrave oferta da dieta manobras compensatoacuterias e teacutecnicas

posturais durante o exame de videoendoscopia da degluticcedilatildeo ou videofluoroscopia

da degluticcedilatildeo realizar anaacutelise e laudo funcional da degluticcedilatildeo orofariacutengea

IX Realizar e analisar os dados provenientes da eletromiografia de superfiacutecie ausculta cervical entre

outros exames coadjuvantes agrave avaliaccedilatildeo e ao tratamento dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 16: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

X Realizar quando necessaacuterio procedimentos de limpeza das vias aeacutereas superiores antes durante eou apoacutes a

execuccedilatildeo de procedimentos fonoaudioloacutegicos

XI Gerenciar programas de reabilitaccedilatildeo dos distuacuterbios da degluticcedilatildeo e definir indicadores apropriados de qualidade

para controle dos resultados

XII Atuar como perito eou como auditor em situaccedilotildees nas quais esteja em questatildeo o processo de degluticcedilatildeo normal

ou alterado

XIII Conduzir pesquisas relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea da disfagia orofariacutengea para benefiacutecio da assistecircncia agrave

comunidade e do ensino profissional

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 17: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

AVALIACcedilAtildeO FONOAUDIOLOacuteGICA DO PACIENTE COM DISFAGIA

A avaliaccedilatildeo cliacutenica da degluticcedilatildeo e do estado da musculatura envolvida no

processo devem ocorrer antes de qualquer avaliaccedilatildeo instrumental pois ela determinaraacute

se haveraacute necessidade de exame complementar e qual o mais apropriado

para cada caso

FILHO E D M et al 2000

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 18: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

MARCHESAN 2005

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 19: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

MARCHESAN 2005

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 20: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

CLASSIFICACcedilAtildeO DO GRAU DE

COMPROMETIMENTO DAS DISFAGIAS

As classificaccedilotildees existentes

consideram como criteacuterio prioritaacuterio a

penetraccedilatildeo lariacutengea e a aspiraccedilatildeo

traqueal para definir o grau de

comprometimento mas se considera

tambeacutem a condiccedilatildeo pulmonar

hidrataccedilatildeo condiccedilatildeo nutricional e

prazer de alimentar do paciente

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 21: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Disfagia leve

A dificuldade do indiviacuteduo estaacute

concentrada no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de pequena

quantidade de estase recessos

fariacutengeos sem penetraccedilatildeo lariacutengea

Sem histoacuteria de

broncopneumonias de repeticcedilatildeo e sem

perda nutricional significativa

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 22: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Disfagia Moderada

Dificuldade no transporte oral do

bolo

Ocorrecircncia de estase em recessos

fariacutengeos com sinais sugestivos de

penetraccedilatildeo lariacutengea e pequena

quantidade de material aspirado ou

riscos de aspiraccedilatildep

Esporaacutedicas pneumonias deacuteficit

nutricional e alteraccedilatildeo do prazer

alimentar

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 23: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Disfagia Severa

Grande quantidade de estase nos

recessos fariacutengeos sinais sugestivos

de penetraccedilatildeo lariacutengea e grande

quantidade de material aspirado

Pneumonias de repeticcedilatildeo

desnutriccedilatildeo do prazer alimentar com

impacto social

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 24: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Escala Funcional de Ingestatildeo por Via Oral ndash Functional Oral

Intake Scale ndash FOIS

( ) Niacutevel 1 Nada por via oral

( ) Niacutevel 2 Dependente de via alternativa e miacutenima via oral

de algum alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 3 Dependente de via alternativa com consistente

via oral de alimento ou liacutequido

( ) Niacutevel 4 Via oral total de uma uacutenica consistencia

( ) Niacutevel 5 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

com necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

( ) Niacutevel 6 Via oral total com muacuteltiplas consistecircncias poreacutem

sem necessidade de preparo especial ou compensaccedilotildees

poreacutem com restriccedilotildees alimentares

( ) Niacutevel 7 Via oral total sem restriccedilotildeesFurkim amp Sacco 2008

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 25: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

PROTOCOLO PARA CONTROLE DE EFICAacuteCIA TERAPEcircUTICA EM DISFAGIA OROFARIacuteNGEA

NEUROGEcircNICA (PROCEDON)

Um paracircmetro na dinacircmica da degluticcedilatildeo eacute a utilizaccedilatildeo da medida do tempo de tracircnsito

fariacutengeo (TTF) Disfagia Grave TTF 13 segundos

Disfagia Moderada TTF 4 segundosO TTF na fisiologia normal eacute de 1 a 2 segundos

SILVA RG et al 2010

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

bull FRANK H NETTER MD - Netter Atlas de Anatomia Humana Editora Elsevier

bull Site do Conselho Federal de Fonoaudiologia

wwwvivianemarquescombrvivianemarquesfonohotmailcom

(21) 98141813 Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neuroloacutegica LTDA

Page 26: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Sem disfagia 24 dias

Com disfagia 4 dias

Custo econocircmico da Disfagia Tempo de internaccedilatildeo hospitalar

Altman KW Yu GP Schaefer SD OTOL 2010136(8)784-789

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

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Page 27: Disfagia: Conceito, Diagnóstico, Grau de severidade · desenvolvidos em instituições de ensino das mais diversas regiões do Brasil; ... A avaliação clínica da deglutição,

Consequence of dysphagia in the hospitalized patient impact on prognosis and hospital

resources

Consequumlecircncia da disfagia no paciente hospitalizado impacto sobre oprognoacutestico e recursos hospitalaresAltman KW Yu GP Schaefer SD

Abstract

OBJECTIVE To determine if comorbid dysphagia in all hospitalized patients has the potential to

prolong hospital stay and increase morbidity Dysphagia is increasingly prevalent with age and

comorbid medical conditions Our research group has previously shown that dysphagia is a bad

prognostic indicator in patients with stroke

MAIN OUTCOME MEASURES The National Hospital Discharge Survey (NHDS) 2005-2006 was

evaluated for presence of dysphagia and the most common comorbid medical conditions Patient

demographics associated disease length of hospital stay morbidity and mortality were also

evaluated

RESULTS There were over 77 million estimated hospital admissions in the period evaluated of

which 271983 were associated with dysphagia Dysphagia was most commonly associated with

fluid or electrolyte disorder esophageal disease stroke aspiration pneumonia urinary tract

infection and congestive heart failure The median number of hospitalization days for all

patients with dysphagia was 404 compared with 240 days for those patients

without dysphagia(O nuacutemero meacutedio de dias de internaccedilatildeo para todos os

pacientes portadores de disfagia foi de 404 em comparaccedilatildeo com 240 dias para os

pacientes sem disfagia) Mortality increased substantially in patients with dysphagia

associated with rehabilitation intervertebral disk disorders and heart diseases

CONCLUSIONS Dysphagia has a significant impact on hospital length of stay and is a bad

prognostic indicator Early recognition of dysphagia and intervention in the hospitalized patient is

advised to reduce morbidity and length of hospital stayOTOL 2010136(8)784-789 doi101001archoto2010129

Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

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Definition Prevalence and Burden of Oropharyngeal Dysphagia A Serious Problem among Older

Adults Worldwide and the Impact on Prognosis and Hospital Resources

Definiccedilatildeo prevalecircncia e custo das disfagias orofariacutengeas um seacuterio problema

entre os idosos no mundo e o impacto no prognoacutestico e nos recursos

hospitalares

CicheroJA Altman KW

Source

School of Pharmacy The University of Queensland Brisbane QLD AustraliaAbstract

Oropharyngeal dysphagia describes difficulty with eating and drinking This benign statement does not reflectthe personal social and economic costs of the condition Dysphagia has an insidious nature in that it cannotbe seen like a hemiplegia or a broken limb It is often a comorbid condition most notably of stroke and many

other neurodegenerative disorders Conservative estimates of annual hospital costs associated with dysphagiarun to USD 547 million Length of stay rises by 164 days The true prevalence of dysphagia is difficult to

determine as it has been reported as a function of care setting disease state and country of investigationHowever extrapolating from the literature prevalence rises with admission to hospital and affects 55 ofthose in aged care settings Consequences of dysphagia include malnutrition dehydration aspiration

pneumonia and potentially death The mean cost for an aspiration pneumonia episode of care

is USD 17000 rising with the number of comorbid conditions (O custo meacutedio do

atendimento de um episoacutedio de pneumonia por aspiraccedilatildeo eacute de US$ 17000 doacutelares

aumentando o nuacutemero de comorbidades) Whilst financial costs can be objectively counted the

despair depression and social isolation are more difficult to quantify Both sufferers and their families bear the

social and psychological burden of dysphagia There may be a cost-effective role for screening and early

identification of dysphagia particularly in high-risk populations A avaliaccedilatildeo e a identificaccedilatildeo

precoce de disfagia podem apresentar uma reduccedilatildeo efetiva nos custos particularmente

com o risco de aspiraccedilatildeo dessa populaccedilatildeo

wwwncbinlmnihgovpubmed23051995 ANODE PUBLICACcedilAtildeO 2012

10

90

Estatiacutestica dos hospitais sem o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

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10

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Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

000

100

Estatiacutestica do CER com o serviccedilo de Fonoaudiologia

Iacutendice meacutedio de pneumoniaaspirativa

Iacutendice meacutedio de outrascomorbidades

A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

bull FURKIM Ana Maria SILVA Roberta Gonccedilalves da Programas de Reabilitaccedilatildeo em Disfagia Neurogecircnica Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 2007

bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

bull MACEDO Filho GOMES Guilherme F FURKIM Ana Maria Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia Satildeo Paulo Lovise 2000

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A transiccedilatildeo da alimentaccedilatildeo via oral para uma via alternativa de

alimentaccedilatildeo e tambeacutem da via alternativa para a via oral deve ser

acompanhada por um fonoaudioacutelogo e este estar em

constante contato com a equipe multiprofissional para um decisatildeo

assertiva e segura

Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

BIBLIOGRAFIA

bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

bull FURKIM Ana Maria SANTINI Ceacutelia Salviano Disfagia Orofariacutengeas Satildeo Paulo Frocircntis Editorial 1999

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Disfagias1) O que compotildee o sistema estomatognaacutetico2) Descreva as fases da degluticcedilatildeo3) Diferencie degluticcedilatildeo atiacutepica degluticcedilatildeo adaptada e disfagia4) Quais os objetivos da degluticcedilatildeo5) O que eacute disfagia6) Qual a etiologia das disfagias 7) Quais os ambientes possiacuteveis para a atuaccedilatildeo do fonoaudioacutelogo

nas disfagias 8) Quais satildeo os graus de comprometimentos das disfagias

Explique9) Quais conhecimentos um fonoaudioacutelogo deve ter para atuar em

pacientes com disfagia10) O que o fonoaudioacutelogo deve prescrever em casos de disfagia

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bull ABDULMASSIH EMS MACEDO FILHO ED SANTOS RS JURKIEWICZ AL (2009) Evoluccedilatildeo de Pacientes com Disfagia Orofariacutengea em Ambiente Hospitalar Arq Int Otorrinolaringol Satildeo Paulo13 55-62

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bull GRAY Donald J Gray Anatomia 37ordf Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan v1 e 2 1995

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