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DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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INDICE PÁGINA
NOTA INTRODUTÓRIA 3
A SOCIEDADE 4
ANEXO I DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE 8
ANEXO II ÂMBITO DE APLICAÇÃO E POLÍTICAS DE
GESTÃO DE RISCO
9
ANEXO III ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS 16
ANEXO V‐A RISCO DE CRÉDITO – ASPECTOS GERAIS 20
ANEXO V‐B RISCO DE CRÉDITO – MÉTODO PADRÃO 28
ANEXO VI TÉCNICAS DE REDUÇÃO DE RISCO 29
ANEXO IX RISCOS CAMBIAL E DE MERCADORIAS DAS
CARTEIRAS BANCÁRIAS E DE NEGOCIAÇÃO
30
ANEXO XI RISCO OPERACIONAL 31
ANEXO CONSIDERANDOS 33
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Nota Introdutória
O presente documento, designado por Disciplina de Mercado, que decorre do cumprimento do Aviso 10/2007 do
Banco de Portugal e do enquadramento regulamentar do Pilar III de Basileia II, pretende dar informação sobre as
posições e actividade da Orey Financial, Instituição Financeira de Crédito, S.A., (adiante designado por “Orey
Financial” ou por “Sociedade”) numa óptica predominantemente prudencial.
A informação divulgada é apresentada numa base consolidada, com data de referência a 31 de Dezembro de 2011,
sem prejuízo da divulgação dos eventos relevantes ocorridos entre a data de referência do relatório e a data da sua
publicação. A ordem dos capítulos é a estipulada no referido Aviso, apresentando a Sociedade, quando vista como
relevante, informação adicional ou com um maior detalhe do que o indicado.
Os valores apresentados estão de acordo com as classificações constantes dos normativos prudenciais
regulamentares seguidos pela Sociedade, com base nas directivas comunitárias e fundamentadas nas
recomendações de Basileia II nomeadamente nos pontos relativos ao seu Pilar III, dito “disciplina de mercado”.
No que respeita à divulgação pública do documento, e complementando o Relatório e Contas de 2011 da Sociedade,
salientamos que este é disponibilizado na opção “Comunicados” no endereço do site www.oreyfinancial.com
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A SOCIEDADE
A Orey Financial ‐ Instituição Financeira de Crédito, S.A. (Orey Financial ou Sociedade), com sede social em Lisboa, foi
constituída em 13 de Dezembro de 1999, e tem por objecto social a prática de operações de crédito e de pagamento,
transacções por conta da clientela, sobre os diversos instrumentos financeiros, operações de crédito, incluindo concessão
de garantias e outras compromissos; consultoria, guarda, administração e gestão de carteiras de valores mobiliários e
outros patrimónios, consultoria de empresas em matéria de estruturas de capital, de estratégia empresarial e de
questões conexas, bem como consultoria e serviços no domínio da fusão e compra de empresas; tomada de participações
de capital de sociedades, e outras prestações de serviços de investimento e operações análogas permitidas por lei.
Encontra‐se registada no Banco de Portugal sob o código numérico 955, e na CMVM sob o código numérico 331.
No decorrer do ano de 2011 foi concluído o processo de fusão por incorporação da sociedade Orey Gestão de Activos,
SGFIM, S.A. na Orey Financial, IFIC, SA, com respectiva autorização e averbamento pelo Banco de Portugal, e registo na
Conservatória, bem como, autorizados dois novos serviços de intermediação financeira pela CMVM, nomeadamente:
o Consultoria sobre a estrutura de capital, a estratégia industrial e questões conexas, bem como sobre a fusão e a
aquisição de empresas;
o Concessão de crédito, incluindo o empréstimo de valores mobiliários, para a realização de operações sobre
valores mobiliários em que intervém a entidade concedente do crédito;
Sem prejuízo de futuramente vir a desenvolver outras actividades permitidas legalmente (sempre sujeitas a pedidos
prévios de autorização junto das entidades reguladoras, quando legalmente exigido), a Orey Financial desenvolve as
seguintes actividades:
o Corretagem online
o Consultoria de Investimento e Gestão Discricionária
o Gestão de Fundos Mobiliários – Hedge Fund
o Gestão de Fundos de Investimento Imobiliários
o Crédito
o Consultoria sobre a estrutura de capital, estratégia industrial e questões conexas
o Gestão de Fundos de Private Equity
A Orey Financial manteve os activos que a Orey Financial SGPS detinha, pelo que parte dos seus proveitos assumem a
forma de rendimentos de instrumentos de capital, nomeadamente dividendos recebidos das suas sociedades
participadas.
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CORRETAGEM
A Orey Financial encontra‐se autorizada a desenvolver as seguintes actividades:
o Execução de ordens por conta de outrem no mercado a prazo;
o Colocação de unidades de participação em fundos de investimento;
o Execução de ordens por conta de outrem no mercado a contado;
o Recepção e transmissão de ordens por conta outrem;
o Registo e depósito de valores mobiliários.
A Sociedade desenvolve a sua actividade de corretagem, na quase totalidade, por via online, através da disponibilização
de uma plataforma, Orey iTrade, na qual é o próprio cliente a efectuar as operações. A base de operações localiza‐se
maioritariamente em Portugal e em Espanha (através da Sucursal da Orey Financial neste país em actividade há 3 anos).
Para o desenvolvimento destas actividades a Orey Financial conta com a participação de um parceiro estratégico, um
Banco dinamarquês especializado em corretagem online, o Saxo Bank A/S (Saxo Bank).
GESTÃO DISCRICIONÁRIA DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTO
Actividade que consiste na gestão de carteiras de activos financeiros, subordinada a um mandato de gestão discricionária
e/ou de consultoria, nomeadamente nas seguintes modalidades de serviço:
o Serviço de Gestão Discricionária – é um serviço personalizado de gestão de carteiras de títulos, tendo como
objectivo a valorização do património a médio/longo prazo, de acordo com o perfil de cada cliente.
Internamente, foi criada uma tabela que define a alocação padrão de activos por perfil de risco, que varia de P1
(Conservador) a P5 (Agressivo) consoante a exposição ao risco dos activos seja mais ou menos acentuada.
o Serviço de Consultoria para investimento (Advisory) – É um serviço de aconselhamento personalizado a clientes,
quer a pedido destes, quer por iniciativa da Sociedade, relativamente a uma ou mais transacções respeitantes a
instrumentos financeiros. Deste modo, a Orey pode enviar recomendações ao cliente, e o cliente também pode
transmitir as suas próprias ordens de investimento. Nesta modalidade de serviço, a Orey Financial efectua as
operações a pedido do Cliente, mas age sobretudo como ‘consultor’.
A abertura de um escritório no Porto, a oferta de produtos de taxa fixa e a oferta de estratégias de investimento
globais e diversificadas, com uma base temporal de médio/longo prazo, permitiram alargar amplamente a base de
clientes, verificando‐se um crescimento de 101,8% em 2011.
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GESTÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO
Actualmente encontram‐se sob gestão 4 fundos imobiliários. O fundo REF – Real Estate Fund – FIIF continua em
liquidação, e dos remanescentes três fundos, todos com maturidade em 2011, dois deles foram prorrogados (Orey
Reabilitação Urbana – FIIF e Orey CS – FEIIF) e um deles entrou em liquidação em Dezembro (Incity – FEIIF).
No final de 2011, por acordo com o participante único do Fundo, procedeu‐se à liquidação do FEIIF Clavis.
No decorrer do ano de 2012 está a ser preparada a criação de 2 novos Fundos de Investimento Imobiliário no âmbito do
arrendamento habitacional.
O objectivo destes Fundos consiste em alcançar, numa perspectiva de médio prazo, uma valorização crescente do capital,
predominantemente através da exploração de fracções e prédios urbanos, rústicos e mistos, baseada em critérios de
prudência, selectividade, segurança e rentabilidade, de forma a acautelar e valorizar os interesses dos participantes.
CRÉDITO
Trata‐se de uma área de negócio que teve início em Janeiro de 2011 com a realização da sua primeira operação de crédito
pessoal.
Actualmente, a Orey Financial encontra‐se em condições de conceder crédito hipotecário e pessoal, com e sem garantia,
bem como, crédito ao investimento em valores mobiliários, após autorização da CMVM em Agosto de 2011.
No final do ano de 2011 encontravam‐se contratadas 19 operações de crédito, sendo 16 delas respeitantes à concessão
para investimento no mercado de capitais, as quais têm subjacente um colateral associado – o penhor da carteira de
títulos.
Trata‐se de uma área que se espera vir a conferir uma expressão relevante no volume de negócios da empresa, através
do contributo e cooperação com as restantes áreas comerciais, bem como através da criação de novos produtos de
Crédito.
Em 2012 e face à conjuntura económica actual, a área de Crédito mantém como seu principal objectivo a concessão
Crédito para a Aquisição de Valores Mobiliários.
CONSULTORIA SOBRE A ESTRUTURA DE CAPITAL, ESTRATÉGIA INDUSTRIAL E QUESTÕES CONEXAS (“Corporate
Finance”)
Trata‐se de uma nova área de negócio, estabelecida em Portugal desde Janeiro de 2011, a qual tem como objectivo a
prestação de serviços externos e internos (que, até à data, se tem materializado no apoio às áreas de Private Equity e
Crédito) nomeadamente através de projectos de assessoria em fusões, aquisições, alienações e reestruturações
estratégicas.
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Neste âmbito, a Sociedade tem vindo a desenvolver estudos, análises e projectos a este nível que constituem uma base
sólida para o desenvolvimento futuro desta actividade, e prosseguirão os esforços e aposta nesta actividade.
Ao longo de 2012, para além de continuar a apoiar o Grupo nas suas operações, esta área pretende prosseguir com a
identificação e exploração das oportunidades que se encontram activas junto de clientes externos e desenvolver esforços
no sentido alargar a base de clientes, dando a conhecer ao mercado a oferta da Orey Financial neste segmento de
negócio.
GESTÃO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS
A área de gestão de fundos mobiliários é responsável, designadamente, pela gestão do fundo Orey Opportunity Fund
(OOF), um Hedge Fund não harmonizado com sede nas ilhas Caimão, sob gestão na Orey Management Cayman. O Fundo
utiliza uma abordagem non‐standard ao conceito de multi‐manager, investindo em activos diversificados e criando
estratégias que possam beneficiar dos diferentes enquadramentos macroeconómicos.
PRIVATE EQUITY
A Orey Financial constituiu as sociedades de direito luxemburguês Orey Capital Partners I SCA SICAR (sociedade de capital
de risco) e Orey Capital Partners GP Sàrl (sociedade gestora da sociedade de capital de risco) com o objectivo de gerir,
através de veículos de capital de risco, as participações das áreas de negócio tradicionais do grupo Orey (shipping,
logística e representações técnicas). Trata‐se assim de uma área que utiliza as melhores práticas da indústria de private
equity de modo a assegurar a implementação dos leveraged buyouts planeados previamente à entrada dos activos para o
portfólio do fundo.
Durante o ano de 2011 o GP continuou o road‐show para a captação de investidores adicionais para o Orey Capital
Parters Transports and Logistics Fund SICAR, no qual resultou a entrada de um novo investidor em Março de 2012, a Orey
Internacional BV para o Fundo, garantindo uma posição de 92.94%, a essa data, e adquirindo à Orey Financial os restantes
6.87% em Junho de 2012. A posição de 0.20% permanece na Sociedade Gestora.
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ANEXO I ‐ DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
O Conselho de Administração da Orey Financial, Instituição Financeira de Crédito, S.A. declara, nos termos e para os
efeitos expostos no Aviso 10/2007 do Banco de Portugal, que:
o Foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto é do seu
conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna;
o Assegura a qualidade de toda a informação divulgada, incluindo a referente ou com origem em
entidades englobadas no grupo económico no qual a instituição se insere;
o Assume o compromisso de divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram
no decorrer do exercício subsequente àquele a que o documento “Disciplina de Mercado” se refere.
Nos termos do mencionado no nº 2 do Anexo I do Aviso 10/2007 do Banco de Portugal, ocorridos entre o término do
exercício a que o documento se refere e a data da sua publicação, não houve influência de qualquer evento que possa
ser considerado relevante à excepção do seguinte:
o De acordo com os critérios estabelecidos no Aviso n.º 5/2008, bem como o desenvolvimento crescente das áreas
de negócio da Sociedade, em especial da actividade de concessão de crédito, tornou‐se imperativo a criação de
uma função exclusiva de Risco bem como a definição de um Modelo Global de Gestão de Riscos ajustado à actual
realidade da Sociedade, decisão esta que foi implementada em Fevereiro de 2012, pela Comissão Executiva.
Para os efeitos julgados necessários atesta‐se que o acima declarado corresponde à verdade dos factos. Lisboa, 16 de Julho de 2012 Comissão Executiva
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ANEXO II ‐ Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco
Bases e Perímetros de consolidação
Organograma da Orey Financial, Instituição Financeira de Crédito, S.A., (Orey Financial), segundo as participações sociais
incluídas no perímetro de consolidação – integralmente consolidadas:
As demonstrações financeiras das empresas filiais são consolidadas pelo método de integração global, pelo que sempre
que aplicável, as contas das filiais são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo Orey
Financial.
A Orey Financial ‐ Instituição Financeira de Crédito, S.A. (OF ou Sociedade) assegura a actividade de corretagem, de
gestão de patrimónios e gestão de fundos de investimento (mobiliário e imobiliário), crédito, corporate finance e a gestão
de participações sociais, através das seguintes sociedades:
TRF Initiatoren GmbH e TRF Transferrechtefonds 1 Management GmbH, constituídas em 23 de Junho de 2005 e
têm por objecto o desenvolvimento e concepção de investimentos alternativos, e a gestão de fundos de
investimento relacionados com a aquisição de passes de jogadores de futebol na Alemanha.
No entanto, estas sociedades não apresentam actividade, sendo que actualmente estão a ser tomadas medidas
tendentes à liquidação e encerramento das mesmas. A Sociedade tem reunido esforços para proceder à
liquidação destas ainda no decorrer do ano 2012;
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Orey Capital Partners GP Sárl (OCP), sedeada no Luxemburgo e constituída em Dezembro de 2009, tem por
objecto a actividade de gestão de fundos de investimento. Actualmente, detém 0.20% do fundo private equity
Orey Capital Partners SICAR com o objectivo de gerir através de veículos de capital de risco as participações das
áreas de negócio tradicionais do Grupo Orey, tendo sido a restante participação adquirida pela Orey Transports
& Logistics Internacional BV, sociedade pertencente à Sociedade Comercial Orey Antunes. Consideramos, assim,
que esta sociedade não terá um peso relevante para o perfil de risco do Grupo Orey Financial;
Orey Management (Cayman), Ltd. (OMC), com a actividade de gestão de fundos de investimento, sedeada nas
Ilhas Caimão; tem sob gestão um hedge fund denominado Orey Opportunity Fund e uma estratégia de
investimento diversificada e com alavancagem denominado Orey Plus. Trata‐se de uma Sociedade alvo de
Relatório de Controlo Interno próprio pelo peso e risco associados;
Football Players Funds Management Ltd. (FPF), com a actividade de gestão de fundos de investimento, sedeada
nas Ilhas Caimão. Os fundos geridos por esta sociedade encontram‐se em fase de liquidação, pelo que a
actividade desta filial é praticamente nula e, neste sentido, consideramos que esta sociedade não terá um peso
relevante para o perfil de risco do Grupo Orey Financial.
Destas participações identificam‐se, essencialmente, cinco áreas de negócio do grupo Orey Financial:
‐ corretagem;
‐ gestão individualizada de carteiras;
‐ gestão de fundos de investimento;
‐ corporate finance;
‐ crédito (em especial o segmento de crédito ao investimento).
Na gestão de fundos de investimento estão incluídos:
‐ Hegde Fund (OMC);
‐ fundos imobiliários (OF);
‐ fundos sobre parcelas de direitos de transferência de jogadores de futebol profissionais (FPF, sem actividade,
em fase de liquidação dos fundos);
‐ fundo Private Equity (OCP) por intermédio de uma percentagem actualmente muito reduzida da Sociedade
Gestora da sociedade de Capital de Risco que detém o fundo.
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Entidades com contributo relevante para o perfil de risco do grupo:
Entidades com
contributo relevante
Justificação Riscos Principais
OF ‐ Funções de Grupo‐ Crescimento da actividade (área de corretagem – actualmente representa mais de 60% dos resultados do Grupo)
‐ Estratégia – transversal a todo o grupo‐ Compliance ‐ Operacional / Sistemas de Informação ‐ Reputação
OMC ‐ Peso nos resultados consolidados ‐ Reputação
Explicitação dos critérios utilizados para a selecção das entidades:
A empresa‐mãe, Orey Financial, é relevante no sentido em que define a estratégia a adoptar pelas suas filiais e pelos
serviços partilhados de grupo que disponibiliza às filiais. De um ponto de vista quantitativo, de resultados, temos que as
empresas filiais que apresentam melhores resultados líquidos e assim se tornam relevantes do ponto de vista do
equilíbrio financeiro, para além da Orey Financial, a OCP e a OMC. De referir que a Orey Capital Partners por se tratar de
uma Sociedade de Capital de Risco, a mesma não desenvolve nenhuma das actividades enunciadas na legislação que
prevê a elaboração de um relatório de controlo interno tal como previsto na alínea b) do nº 2 do artigo 26º do Aviso
5/2008.
Actualmente, a área da corretagem continua em franca expansão, muito embora decorrida uma diminuição no volume de
transacções, verificou‐se um aumento no número de clientes bem como nos activos sob gestão. No que respeita à
actividade de corretagem em Espanha, a sucursal em Madrid apresentou um significativo aumento do número de contas
abertas. Iniciou‐se em 2011 a abertura do escritório no Porto o que veio permitir alargar amplamente a base de clientes
Relativamente à Gestão de Patrimónios apresentou‐se com um peso bastante significativo no total dos proveitos
consolidados, solidificando assim a sua posição como uma área de negócio relevante no grupo, e na qual se continua a
apostar na extensão da oferta aos clientes. Esta área de negócio é considerada muito importante na criação de valor, pois
permite um contacto com clientes com grande capacidade financeira, o que poderá levar à prestação de serviços via
outras áreas de negócio do Grupo, nomeadamente através dos Fundos geridos pela Sociedade. Também a OCP permite o
estabelecimento de importantes contactos com potenciais clientes, pelo que existe uma importante aposta na gestão do
private equity.
Com a excepção da FPF que, como já referido, não se prevê uma actividade significativa no futuro, todas as restantes
sociedades no perímetro de consolidação da Orey Financial se revelam actualmente como essenciais no sentido que são
veículos diferenciados de prestação de serviços financeiros, com o objectivo global de apresentar soluções de
investimento inovadoras, permitindo alargar a oferta aos seus clientes.
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Mais se sublinham os seguintes factos:
o Tanto quanto é do conhecimento da Orey Financial não existem quaisquer impedimentos significativos, de
direito ou de facto, a uma transferência rápida de fundos próprios ou ao pronto reembolso de passivos entre a
Orey Financial e as suas filiais;
o Não existem filiais não incluídas no perímetro de consolidação para fins prudenciais, cujos fundos próprios
efectivos sejam inferiores ao nível mínimo requerido;
o Não existem filiais incluídas no perímetro de consolidação para fins prudenciais que reúnam circunstâncias para
a não aplicação das obrigações relativas ao nível mínimo de fundos próprios e aos limites aos grandes riscos,
numa base individual, nos termos do artigo 4.º do Decreto‐Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, e no n.º 1 do artigo
4.º do Decreto‐Lei n.º 103/2007, de 3 de Abril;
o O Grupo Orey Financial não reúne as condições previstas no artigo 3º do Decreto‐Lei 145/2006 de 31 de Julho
para ser considerado um conglomerado financeiro, não estando assim sujeito às disposições de supervisão
complementar constantes daquele Decreto‐Lei e regulamentação conexa.
Gestão de Riscos
Tal como acima descrito, e como referido no Relatório e Contas de 2011 (página 100), à data de fim do exercício de 2011,
relativamente a Gestão de Riscos, a Sociedade não dispunha de uma função independente, encontrando‐se esta
garantida pelas áreas de Compliance e Auditoria Interna, e complementada pela área de Planeamento e Controlo de
Gestão.
Contudo, em Fevereiro de 2012, a Comissão Executiva aprovou a criação de uma função exclusiva de Risco a qual abrange
transversalmente todos os tipos de risco ao nível das metodologias, modelos de avaliação e políticas de risco, prestando o
aconselhamento relativo à gestão de riscos à Administração, e desempenha as suas competências de forma
independente face às áreas funcionais sendo responsável por:
a) Identificar, avaliar, acompanhar e controlar todos os riscos materialmente relevantes a que a Sociedade se
encontra sujeita, tanto interna como externamente;
b) Garantir a aplicação das políticas e respectivos procedimentos, com revisão periódica, através do
planeamento, monitorização e reporte dos impactos dos riscos;
c) Incentivar uma cultura de risco através da monitorização de leis e regulamentos emitidos pelas entidades de
supervisão;
d) Disponibilizar informação e prestar apoio ao órgão de administração, bem como elaborar e apresentar a estes
um relatório relativo à gestão de riscos, indicando se foram tomadas as medidas adequadas para corrigir
eventuais deficiências;
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e) Contribuir para os objectivos de criação de valor através do aperfeiçoamento de ferramentas de apoio à
decisão e de técnicas de avaliação de optimização;
f) Assegurar a existência de processos de determinação de nível de capital da Sociedade adequados aos riscos
por esta assumidos.
A Comissão Executiva estabelece e acompanha a adequação e a eficácia das políticas e procedimentos adoptados para a
gestão de riscos, o respectivo cumprimento destes por parte das pessoas relevantes e a adequação e a eficácia das
medidas tomadas para corrigir eventuais deficiências detectadas.
Em linha com as decisões da Comissão Executiva, um conjunto de Comités especializados assume um importante papel na
área de gestão e controlo de risco, uma vez que são delegados poderes específicos de decisão que, em conjunto com as
áreas de controlo, garantem uma adequada segregação de funções e responsabilidades no processo de gestão como um
todo, o que facilita o cumprimento das políticas de controlo de risco, minimizando a ocorrência de conflitos de interesses
das áreas de negócio e os interesses das áreas com responsabilidades pela gestão do risco subjacente às operações
comerciais e financeiras.
A Orey Financial encontra‐se exposta essencialmente a quatro tipos de risco: risco de crédito, risco reputacional, risco
operacional e risco de mercado (este mais reduzido). Para mitigação do impacto possível destes a Sociedade procurou
estabelecer diversos mecanismos de controlo atribuídos, essencialmente às áreas de Risco, Compliance e Auditoria
Interna.
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Risco de Crédito
A Sociedade, no âmbito do risco de crédito, adopta metodologias de avaliação e controlo desta tipologia de risco através
de:
o Desenvolvimento de instrumentos de análise da distribuição das probabilidades de incumprimento, e análise do
impacto das perdas dado o incumprimento;
o Aplicação de ferramenta de gestão de garantias recebidas mediante a qual se processa o registo de todas as
garantias subjacentes às operações de crédito;
o Aplicação e desenvolvimento de medidas quantitativas de concentração de carteira (rácios de concentração da
carteira/scores de diversificação/curvas de Gini) baseadas em exposições ou Loss Given Default;
o Utilização do Método Padrão de acordo com o Aviso n.º 8/2007 do Banco de Portugal;
o Elaboração de relatórios regulamentares inerentes ao risco de crédito, nomeadamente o Relatório de
Concentração no âmbito da Instrução 5/2011 do Banco de Portugal, o Relatório de Testes de Esforço no âmbito
da Instrução 4/2011 do Banco de Portugal, e a Avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) no âmbito da
Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal.
Risco Reputacional
A Sociedade, no âmbito do risco reputacional, adopta metodologias de avaliação e controlo desta tipologia de risco
através de:
o Análise da base de clientes, nomeadamente quantificação do número de abertura de contas, do reforço das
posições de clientes existentes e da sua antiguidade;
o Registo histórico do número de notícias negativas;
o Registo histórico do número de reclamações recebidas de clientes e respectiva procedência das mesmas, seja ao
nível operacional e/ou financeiro;
o Registo histórico do número de comunicações das entidades de supervisão, a alertar para procedimentos
incorrectos e/ou deficiente qualidade de informação constante nos Relatórios produzidos pela Sociedade;
o Elaboração de relatórios regulamentares inerentes ao risco reputacional, nomeadamente o Relatório de Testes
de Esforço no âmbito da Instrução n.º 4/2011 do Banco de Portugal, e a Avaliação da Adequação do Capital
Interno (ICAAP) no âmbito da Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal;
o Apreciação do nível de rotação dos colaboradores e evolução dos despedimentos;
o Avaliação da necessidade de recorrer ao desenho e aplicação de um Plano de Contingência Reputacional.
Risco Operacional
A Sociedade, no âmbito do risco operacional (que engloba compliance e sistemas de informação), adopta metodologias
de avaliação e controlo desta tipologia de risco através de:
o Existência de registos históricos sistematizados (i.e. reclamações de contrapartes e de clientes, fraudes internas e
externas e registo de perdas);
o Averiguação da adequabilidade dos recursos humanos às funções que desempenham, seja ao nível de
conhecimento técnico, experiência, motivação, número, entre outros factores;
o Auditoria periódica às infra‐estruturas físicas e de sistemas de suporte ao negócio – simulacros, revisão de
controlo de acessos, do plano de continuidade de negócio, do plano de recuperação de desastre, adequabilidade
e integridade dos sistemas às área de negócio;
o Revisão periódica de processos, incluindo fluxos de informação, segregação de funções e controlos existentes,
assim como a actualização da respectiva documentação;
o Avaliação e revisão periódica de processos/serviços prestados por empresas de outsourcing;
o Utilização do Método do Indicador Básico previsto no Aviso n.º 9/2007 do Banco de Portugal;
o Elaboração de relatórios regulamentares inerentes ao risco operacional, nomeadamente o Relatório de Testes de
Esforço no âmbito da Instrução n.º 4/2011 do Banco de Portugal, e a Avaliação da Adequação do Capital Interno
(ICAAP) no âmbito da Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal;
o Divulgação de uma cultura de Prevenção de Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, bem
como a implementação de processos internos que permitam monitorizar e mitigar este risco.
Risco de Mercado
A Sociedade, no âmbito do risco de mercado (que engloba contraparte, taxa de juro e cambial), adopta metodologias de
avaliação e controlo desta tipologia de risco através de:
o Análise periódica das contrapartes na sequência da respectiva apresentação de resultados, e outros dados de
mercado;
o Acompanhamento das alterações de rating e outlook por parte das agências de rating, e outras informações
genéricas sobre as contrapartes;
o Monitorização e actualização, numa base contínua, dos limites de concentração definidos, em função da
evolução das exposições e das condições do mercado;
o Utilização do Método Padrão de acordo com o Aviso n.º 8/2007 do Banco de Portugal;
o Elaboração de relatórios regulamentares inerentes ao risco de mercado o Relatório de Testes de Esforço no
âmbito da Instrução n.º 4/2011 do Banco de Portugal, e a Avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) no
âmbito da Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal.
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Anexo III ‐ Adequação de Capitais
Informação Qualitativa
Tendo em conta o Aviso 12/92 do Banco de Portugal, são calculados os fundos próprios a partir das demonstrações
financeiras da Sociedade. De acordo com o estabelecido neste Aviso, os fundos próprios são constituídos pelos fundos
próprios de base (também designados por “tier 1”), pelos fundos próprios complementares (também designados por “tier
2”) e pelos fundos próprios suplementares.
Os principais elementos constitutivos dos fundos próprios de base da Orey Financial (em base consolidada) eram,
essencialmente, em 31 de Dezembro de 2011, o capital elegível (capital realizado mais prémios de emissão) deduzido do
resultado transitado, de diferenças positivas de consolidação e interesses minoritários.
Em 31 de Dezembro de 2011, a Sociedade não apresentava fundos próprios complementares nem fundos próprios
suplementares.
Pelo método padrão e de acordo com a Instrução 23/2007, Aviso 5/2007 e Aviso 6/2007 (do Banco de Portugal), efectua‐
se o apuramento dos requisitos de capital prudencial regulamentar, mantendo os níveis de capital adequados às
actividades desenvolvidas e acompanhando as necessidades observadas no mercado. Todas as decisões estratégicas
tomadas internamente pela Sociedade devem também de ter em conta o respectivo impacto nos requisitos previamente
determinados, passíveis de avaliação externa.
Como já descrito anteriormente, o Grupo Orey Financial é composto por diversas empresas com diferentes actividades
desenvolvidas, todas na área financeira. Todas as decisões ao nível da adequação do capital são tomadas ao nível
superior, cujo impacto é analisado em base individual e consolidada.
Atendendo às alterações verificadas na composição do balanço consolidado, nomeadamente uma transferência de mais
de 6,5 milhões de euros da rubrica de aplicações em instituições de crédito para a rubrica de crédito sobre clientes, e com
a constituição de uma carteira própria de títulos, verificou‐se uma optimização do perfil de risco da Orey Financial, o que
se reflectiu na redução do rácio de solvabilidade de um valor muito conservador de 71,57% para um valor de 47,65%. No
entanto, e face aos valores regulamentares mínimos exigidos, quer ao nível dos Fundos Próprios Totais, quer ao nível do
rácio Tier I (9% em 2011, 10% em 2012), a Sociedade apresenta valores de 10.474.638 € e 53,40% respectivamente.
Para os riscos de crédito e de mercado, a Orey Financial utiliza o método padrão para o apuramento dos requisitos de
capital prudencial. Para os riscos operacionais, a Sociedade utiliza o método do indicador básico.
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Informação Quantitativa
Os fundos próprios da Sociedade são calculados de acordo com as regras prudenciais vigentes (Aviso 6/2010 e Instrução
23/2007 do Banco de Portugal). São também apresentados, para comparação, os valores de 2010.
Para efeitos de Fundos Próprios:
Os fundos próprios da Sociedade ascenderam a 10.474.638 euros e 11.895.229 euros em Dezembro de 2011 e Dezembro
de 2010, respectivamente, conforme apresentado no quadro seguinte:
1. Fundos Próprios totais para efeitos de solvabilidade 10.474.638 11.895.229
1.1. Fundos Próprios de base 11.639.639 11.895.229
1.1.1. Capital Elegível 16.712.500 16.712.500
1.1.1.1. Capital Realizado 11.500.000 11.500.000
1.1.1.2. (‐) Acções Próprias
1.1.1.3. Prémios de Emissão 5.212.500 5.212.500
1.1.1.4. Outros isntrumentos equiparáveis a capital
1.1.2. Reservas e resultados elegíveis
1.1.2.1. Reservas ‐4.036.896 ‐3.954.525
1.1.2.2. (‐) Interesses minoritários elegíveis ‐33.100 ‐33.100
1.1.2.3. Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso 12.757 ‐3.326.591
1.1.2.4. Outros instrumentos equiparáveis a capital
1.1.2.5. Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base
1.1.3. Fundo para riscos bancários gerais
1.1.4. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base
1.1.4.1. Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo)
1.1.4.2. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base
1.1.5. (‐)Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base ‐1.002.866 ‐829.646
1.1.5.1.1 (‐) Imobilizações incorpóreas / Activos intangíveis ‐586.565 ‐243.081
1.1.5.1.2 (‐) Diferenças positivas de primeira consolidação ‐416.301 ‐586.565
1.1.5.2. (‐) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluídos nos fundos próprios de base
1.1.5.3. (‐) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base
1.2. Fundos Próprios complementares 0 0
1.2.1. Fundos Próprios complementares ‐ Upper Tier 2
1.2.2. Fundos Próprios complementares ‐ Lower Tier 2
1.2.3. (‐) Deduções aos fundos próprios complementares
1.3. (‐) Deduções aos fundos próprios de base e complementares 0 0
1.3a. Das quais: (‐) aos fundos próprios de base
1.3b. Das quais: (‐) aos fundos próprios complementares
1.5. Deduções aos fundos próprios totais 0 0
1.4. Fundos próprios suplementares totais disponíveis para cobertura de riscos de mercado
1.6. Por memória 0 0
1.6.1. (+) Excesso/(‐) insuficiência de provisões nas posições ponderadas pelo risco através do método das Notações Internas
1.6.1.1. Montante de provisões no método das Notações Internas
1.6.1.2. (‐) Perdas esperadas determinadas no método das Notações Internas
1.6.2. Valor nominal dos empréstimos subordinados reconhecidos como elemento positivo dos fundos próprios
1.6.3. Requisito mínimo de capital social
1.6.4 Fundos Próprios de referência para efeito dos limites relativos aos grandes riscos
ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS ‐ PARTE 1
T 0 T ‐1
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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Para efeitos de Requisitos de Fundos Próprios:
2. Requisitos de fundos próprios 1.758.526 1.329.578
2.1. Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte, risco de redução dos valores a receber e risco de entrega 768.535 351.830
2.1.1. Método Padrão
2.1.1.1. Classes de risco no método padrão, excluindo posições de titularização
2.1.1.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais
2.1.1.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações regionais ou autoridades locais
2.1.1.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
2.1.1.1.4. Créditos ou créditos condicionais sobre bancos multilaterais de desenvolvimento
2.1.1.1.5. Créditos ou créditos condicionais sobre organizações internacionais
2.1.1.1.6. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições 124.354 241.951
2.1.1.1.7. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas 240.814 102.439
2.1.1.1.8. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho 379.972
2.1.1.1.9. Créditos ou créditos condicionais com garantia de bens imóveis
2.1.1.1.10. Elementos vencidos
2.1.1.1.11. Elementos pertencentes a categorias regulamentares de risco elevado
2.1.1.1.12. Crédito sob a forma de obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
2.1.1.1.13. Crédito sob a forma de organismos de investimento colectivo (OIC)
2.1.1.1.14. Outros elementos 23.396 7.441
2.1.1.2. Posições de titularização no método padrão
2.1.2. Método das Notações Internas
2.1.2.1. Quando não são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão
2.1.2.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais
2.1.2.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições
2.1.2.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas
2.1.2.2. Quando são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão
2.1.2.2.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais
2.1.2.2.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições
2.1.2.2.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas
2.1.2.2.4. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho
2.1.2.3. Créditos sobre acções
2.1.2.4. Posições de titularização
2.1.2.5. Outros activos que não sejam obrigações de crédito
2.2. Risco de liquidação
2.3. Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos sobre mercadorias
2.3.1. Método Padrão
2.3.1.1. Instrumentos de dívida
2.3.1.2. Títulos de capital
2.3.1.3. Riscos cambiais 44.647
2.3.1.4. Riscos sobre mercadorias
2.3.2. Método dos Modelos Internos
2.4. Requisitos de fundos próprios para risco operacional 989.990 933.101
2.4.1. Método do indicador básico 989.990 933.101
2.4.2. Método standard
2.4.3. Método de medição avançada
2.5. Requisitos de fundos próprios ‐ Despesas gerais fixas 0 0
2.6. Requisitos transitórios de fundos próprios e outros requisitos de fundos próprios
T 0 T ‐1
ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS ‐ PARTE 2
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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Para efeitos de Adequação de Capitais:
Excesso (+) / insuficiência (‐) de fundos próprios 8.716.113 10.565.651
Rácio de solvabilidade (%) 47,65% 71,60%
Adequação de fundos próprios ao nível do conglomerado financeiro 8.716.113 10.565.651
Unidade: Euros
T0 - corresponde ao ano de 2011
T-1 - corresponde ao ano de 2010
ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS ‐ PARTE 3
T 0 T ‐1
De facto, a actividade da Orey Financial é caracterizada por níveis muito elevados de liquidez imediata, sendo este um
indicador no qual a Sociedade é particularmente robusta. Atendendo aos motivos acima mencionados no que respeita à
alteração da composição do balanço consolidado, nomeadamente a constituição de uma carteira de crédito sobre
clientes e carteira própria de títulos, é importante salientar ainda que a redução do rácio foi também influenciada pelos
cortes gerais de ratings ocorridos em 2011 (bancos e empresas nacionais), que agravaram os requisitos de capitais,
conduzindo assim a um rácio de solvabilidade mais reduzido.
Os requisitos de fundos próprios da Sociedade, com referência a Dezembro de 2011, são de 1.758.526 euros, englobando
os riscos de crédito e/ou de contraparte e operacional, conforme detalhe abaixo:
Rúbrica Montantes eur
Capital 11.500.000
Prémios de emissão 5.212.500
Outras reservas e resultados transitados ‐4.069.996
Lucro líquido consolidado do exercício 12.757
TOTAL 12.655.261
Fundos Próprios totais para efeitos de solvabilidade 10.474.638
Requisitos fundos próprios a Dezembro de 2011 Montantes eur
‐ para risco de crédito e/ou de contraparte 768.535
‐ para risco operacional 989.990
TOTAL 1.758.525
O requisito de fundos próprios totalizou 1.758.525 Euros, o que representa um aumento de, aproximadamente, 66% face
a 2010. O valor total está afecto em 56% ao risco operacional, sendo 44% para risco de crédito e/ou de contraparte.
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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Anexo V‐A – Risco de Crédito – Aspectos Gerais
Informação Qualitativa
Principais conceitos e definições:
A Sociedade utiliza os seguintes conceitos, para efeitos contabilísticos, relativamente ao risco de crédito:
Crédito Vencido: operação de crédito que não tenha sido liquidada pelo seu devedor após 30 dias da data
contratualmente estabelecida para o seu pagamento. Nesta matéria, a Sociedade obedece às regras instituídas pelo Aviso
3/95 do Banco de Portugal em que o crédito vencido é desagregado por tipo de crédito e por classes.
Crédito Objecto de Imparidade: operação de crédito da qual exista evidência objectiva de perda sobre os fluxos
de caixa estabelecidos contratualmente. Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes
avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e
o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do contrato.
Crédito em incumprimento: conceito instituído pela instrução 16/2004 do Banco de Portugal que inclui o crédito
vencido há mais de 90 dias adicionado do crédito vincendo de cobrança duvidosa cujo provisionamento esteja a ser
efectuado como se de créditos vencidos se tratassem.
Abordagens e métodos adoptados
Na determinação do risco de crédito e respectivas provisões associadas, consideram‐se as seguintes
categorias:
Provisões para riscos de crédito a clientes:
O crédito a clientes é objecto de análise de risco através de dois processos:
o valorimetria e provisionamento do crédito concedido e devedores diversos sujeitos à constituição de provisões
para risco específico e para riscos gerais de crédito, nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº2/2005, de 21
de Fevereiro;
o Dada a dimensão e características da carteira de crédito a Sociedade adoptou como política para efeitos da
quantificação da imparidade a análise individual das operações de crédito, a qual segue o princípio da análise e
apuramento de perdas por imparidade previstos na IAS 39.
Activos tangíveis e intangíveis:
Nos termos da IAS 38 – Activos Intangíveis, estes activos são registados ao custo de aquisição e respeitam a despesas
incorridas no desenvolvimento de projectos implementados ou a implementar, bem como o custo do software adquirido,
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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em qualquer dos casos quando o impacto esperado na actividade da Sociedade se verifique para além do exercício em
que são realizados. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do período de vida útil
estimado do bem, o qual corresponde a três anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como
custo do exercício no momento em que são incorridas.
Nos termos da IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis, os activos tangíveis utilizados pela Sociedade para o desenvolvimento da
sua actividade, são contabilisticamente relevados ao custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis),
deduzido das amortizações e perdas de imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas
associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.
Activos financeiros disponíveis para venda:
Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas
directamente em capital próprio em Reservas de Reavaliação. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as
menos ‐ valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em Reservas de Reavaliação devem ser transferidas para custos
do exercício sob a forma de perdas por imparidade.
Investimentos detidos até à maturidade:
Os instrumentos financeiros incluídos na rubrica “Investimentos detidos até à maturidade”, lote de 31.000 Obrigações
Araras Finance, apresentavam um prazo residual de 59 meses, e dado terem sido emitidos e registados a desconto, são
realizados testes de imparidade para aferir a razoabilidade do valor registado a cada momento, não se tendo detectado a
necessidade de registo de imparidade em 31 de Dezembro de 2011.
Provisões e Passivos Contingentes:
A Sociedade procede a uma análise das possíveis contingências a que está sujeita, avaliando a necessidade de se proceder
à constituição de provisões a fim de, em cada exercício, ficarem reconhecidas as perdas que possam a vir estar associadas
a essas contingências.
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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Correcções de valor e Provisões
Em 31 de Dezembro de 2011, a Sociedade apresentava as seguintes exposições a que correspondiam os seguintes saldos
de provisões:
To T-1 To T-1
Activos disponiveis para venda 50.794 57.630 0 0
Crédito a Clientes 6.506.977 0 0 0
Investimentos detidos até à maturidade 1.050.014 0 0 0
Activos tangíveis e intangíveis 1.912.231 1.427.142 1.203.481 1.026.906
Outros activos 2.130.178 1.246.994 182.496 202.190
Provisões do passivo n.a. n.a 173.273 182.043
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
Valor Bruto de Balanço Saldo de Provisões
Saldos de Provisões
Risco de Concentração
Gestão do risco de concentração de crédito
Sobre a identificação do risco de concentração de crédito como um risco materialmente relevante, embora para
a Orey Financial seja muito reduzido, dada a dimensão da Instituição, tem para a Administração uma particular atenção
pelo que o processo de gestão do referido risco é por si aprovado e objecto de revisão regular, de controlo frequente,
contando, para esse efeito, com as áreas funcionais Risco, Compliance e Auditoria Interna na revisão do perfil de risco,
níveis de tolerância e limites aplicáveis ao risco de concentração de crédito.
A Sociedade entende que não é aconselhável uma concentração excessiva da carteira de crédito sobre o mesmo
cliente e/ou grupo de empresas, e para tal deverá ter‐se sempre em conta o risco Individual da Instituição (risco de
crédito máximo por cliente), analisando‐se sempre o tipo de operação e risco já assumido de acordo com a Instrução
5/2011 (e Aviso 6/2007 do Banco de Portugal).
A área de Crédito em conjunto com a de Risco, no que concerne à análise a cada operação de crédito têm em
conta os vários riscos exógenos associados, tais como o risco sectorial, risco regional, risco país, entre outros, bem como
são monitorizados e actualizados os limites de concentração definidos, em função da evolução das exposições e das
condições de mercado.
No âmbito da realização dos Testes de Esforço, elaborados com uma periodicidade semestral, nos quais são
aplicadas alterações a um conjunto de variáveis de entrada (i.e. análise dos créditos com maior volume; cálculo do índice
de gini) e o respectivo impacto que um determinado evento pode determinar nas variáveis de saída (i.e. Fundos próprios,
rácios de solvabilidade, etc).
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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No que concerne ao risco de crédito no âmbito do Balanço da Sociedade, é efectuada uma análise às
contrapartes às quais é concedido crédito, por forma a garantir um controlo apropriado das suas posições com
contrapartes, a política da Orey Financial passa por manter um número relativamente reduzido de contrapartes com as
quais negoceia, embora mantendo uma certa diversificação, de modo a evitar que a contaminação de efeitos negativos
no mercado de institucionais poder ser muito rápida e reduzir bastante esse impacto.
Identificação dos tipos de risco de concentração de crédito materialmente relevantes
Face aos três tipos fundamentais de risco de concentração de crédito, nomeadamente:
a) Exposições significativas a uma contraparte individual ou a um grupo de contrapartes relacionadas;
b) Exposições significativas a grupos de contrapartes cuja probabilidade de entrarem em
incumprimento resulta de factores subjacentes comuns;
c) Exposições de crédito indirectas resultantes da aplicação das técnicas de redução de risco;
À data de referência, 31‐12‐2011, o risco de concentração na carteira de crédito é elevado e tem impacto
relevante no que respeita a uma contraparte individual, no entanto encontrava‐se controlado e justificado por uma
decisão comercial pontual e de curto prazo.
O crédito de maior volume e que representa cerca de 58% do total do crédito concedido é um mútuo de curto
prazo para aquisição de títulos de uma sociedade não financeira. Embora esta operação possa evidenciar à partida um
risco de concentração relevante, trata‐se de uma operação não recorrente que foi realizada na medida em que se tratava
de uma oportunidade comercial com um retorno ajustado ao risco considerado adequado. Esta operação foi liquidada na
maturidade (31‐03‐2012) diminuindo assim o risco de concentração da carteira.
À data da publicação deste documento não existe risco de concentração individual/sectorial na carteira de
crédito concedido a clientes da Sociedade.
No que concerne ao risco de crédito no âmbito do Balanço da Sociedade, e nomeadamente às rubricas expostas
ao risco de concentração, à excepção do crédito a clientes, a parte mais representativa trata‐se de depósitos à ordem e
outros activos. A Instituição mais significativa em termos de concentração, embora não considerado relevante, trata‐se
da ING Bank no Luxemburgo e no qual estão depositados os valores respeitantes às sociedades de direito luxemburguês
Orey Capital Partners I SCA SICAR (sociedade de capital de risco) e Orey Capital Partners GP Sàrl (sociedade gestora da
sociedade de capital de risco).
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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Identificação dos limites internos estabelecidos para a gestão desses tipos de risco
A Orey Financial IFIC SA não tem estabelecido limites internos para a gestão dos riscos associados à concentração
individual/sectorial, pois não considera, que actualmente, este tipo de risco possa tornar‐se relevante. No entanto, dada a
sua actividade no âmbito da concessão de crédito, tem definido limites internos de aprovação (em 2 níveis) para Crédito
por Cliente e Crédito Global por Operação. O 1.º Nível de decisão é atribuído ao Comité de Crédito e o 2.º nível à
Comissão Executiva.
Desta forma, a Sociedade considera adequados os procedimentos que se verificam actualmente, visto que as
operações que dispõe não são susceptíveis de implicarem problemas ao nível de liquidez e/ou incumprimento dos
requisitos de fundos próprios, bem como, em última instância, problemas ao nível da solvabilidade da Sociedade.
No que concerne ao risco de crédito no âmbito do Balanço da Sociedade, e nomeadamente às rubricas expostas
ao risco de concentração, a Sociedade não tem estabelecidos limites internos à concentração de contrapartes, no
entanto, e para controlo do risco associado é efectuada uma análise periódica das contrapartes na sequência da
respectiva apresentação de resultados, e outros dados de mercado, e respectiva monitorização e actualização, numa base
contínua, dos valores de concentração, em função da evolução das exposições e das condições do mercado.
Informação Quantitativa
O quadro abaixo contém o valor da posição em risco original desagregada por classes de risco.
To T-1 To T-1
Método padrão 12.437.006 17.355.122 13.888.840 16.556.842
Administrações centrais ou bancos centrais 333.488 859.716 661.231 681.829
Administrações regionais ou autoridades locais 0 0 0 0
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0 0 0
Bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0
Organizações internacionais 0 0 0 0
Instituições 3.054.430 15.121.913 8.759.728 11.583.061
Empresas 3.010.173 1.280.482 2.194.664 3.419.734
Carteira de retalho 5.585.090 0 1.935.030 0
Posições garantidas por bens imóveis 0 0 0 0
Elementos vencidos 161.376 0 53.792 0
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0 0 0
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0
Outros elementos 292.449 93.011 284.396 872.217
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
Posições em Risco
Classes de RiscoPosições em Risco Original
Posição em Risco original(média ao longo do período)
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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O valor da posição em risco original é o valor da exposição antes de imparidades, sem considerar o efeito de mitigantes e
considerando o valor das exposições extra patrimoniais antes de aplicação de coeficientes de correcção. As classes de
risco são as indicadas no nº 1 do art. 10º do Decreto Lei 104/2007 de 3 de Abril.
O quadro abaixo contém o valor da posição em risco original desagregada por classes de risco de acordo distribuição
geográfica:
To T-1 To T-1
Administrações centrais ou bancos centrais 3% 5% 0 0
Administrações regionais ou autoridades locais 0 0 0 0
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0 0 0
Bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0
Organizações internacionais 0 0 0 0
Instituições 7% 61% 17% 26%
Empresas 10% 4% 14% 3%
Carteira de retalho 45% 0 0 0
Posições garantidas por bens imóveis 0 0 0 0
Elementos vencidos 1% 0 0 0
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0 0 0
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0
Outros elementos 2% 1% 0 0
% do total da posição em risco original 69% 71% 31% 29%
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
Distribuição Geográfica das Posições em Risco
Classes de RiscoActividade Doméstica Actividade Internacional
O Grupo Orey Financial utiliza a localização geográfica dos activos das diferentes unidades de negócio como critério
principal para proceder à segmentação da sua actividade.
A actividade internacional corresponde à actividade desenvolvida pelas restantes sociedades que compõem o perímetro
de consolidação, nomeadamente a Orey Cayman, a Orey Management B.V., a Orey Investments N.V., a TRF Initiatoren
GmbH e a TRF 1 GmbH, Orey Capital Partners GP Sàrl e Orey Capital Partners I SCA SICAR.
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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O quadro abaixo contém o valor da posição em risco original desagregada por classes de risco de acordo com a
distribuição sectorial:
To T-1 To T-1
Administrações centrais ou bancos centrais 3% 5% 0% 0%
Administrações regionais ou autoridades locais 0% 0% 0% 0%
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0% 0% 0% 0%
Bancos multilaterais de desenvolvimento 0% 0% 0% 0%
Organizações internacionais 0% 0% 0% 0%
Instituições 25% 87% 0% 0%
Empresas 24% 7% 0% 0%
Carteira de retalho 0% 0% 45% 0%
Posições garantidas por bens imóveis 0% 0% 0% 0%
Elementos vencidos 1% 0% 0% 0%
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0% 0% 0% 0%
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0% 0% 0% 0%
Outros elementos 2% 1% 0% 0%
% do total da posição em risco original 55% 100% 45% 0%
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
Classes de RiscoActividades f inanceiras Outras actividades
Distribuição Sectorial das Posições em Risco
No exercício de 2011 ocorreram as seguintes dotações e reversões com impactos na demonstração de resultados
consolidados da Sociedade:
Correcções de Valor e Provisões To T-1
Saldo Inicial 1.411.139 1.220.145
Dotações 175.992 262.486
Utilizações 0 0
Reposições/Anulações 92.913 71.491
Outros Ajustamentos 65.032 0
Saldo Final 1.559.250 1.411.140
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
Correcções de Valor e Provisões
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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No exercício de 2011 o modelo “Prazo de Vencimento residual” por valor da posição em risco original era o seguinte:
To T-1 To T-1 To T-1 To T-1
Administrações centrais ou bancos centrais 2% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Administrações regionais ou autoridades locais 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Bancos multilaterais de desenvolvimento 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Organizações internacionais 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Instituições 0% 39% 0% 0% 0% 0% 25% 48%
Empresas 16% 7% 8% 0% 0% 0% 0% 0%
Carteira de retalho 44% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0%
Posições garantidas por bens imóveis 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Elementos vencidos 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Outros elementos 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 1%
em % do total da posição em risco original 63% 51% 10% 0% 0% 0% 27% 48%
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
Classes de RiscoVR < 1 ANO 1 ano < VR < 5 ANOS 1 ano < VR < 5 ANOS VR > 10 ANOS
Prazo de Vencimento Residual
DISCIPLINA DE MERCADO 2011
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Anexo V‐B – Risco de Crédito – Método Padrão
Informação Qualitativa
Para efeitos de determinação dos requisitos de fundos próprios no que respeita ao apuramento do rácio de solvabilidade
prudencial a Sociedade utiliza o método padrão, conforme previsto nos artigos 10º a 13º do Decreto Lei 104/2007 de 3 de
Abril.
Esta metodologia implica uma ponderação dos activos provenientes da actividade da Sociedade por um conjunto de
ponderadores pré‐definidos pelo Banco de Portugal de acordo com as suas características.
Esses ponderadores, para algumas classes de activos, dependem da existência (ou não) de notações externas e da melhor
ou pior qualidade creditícia que é indicada por essas mesmas notações.
A Sociedade utiliza para a classificação dos seus activos e para efeitos de obtenção dos ponderadores de risco, o
estipulado no Aviso 5/2007 do Banco de Portugal.
Informação Quantitativa
O quadro seguinte apresenta a repartição da exposição sujeita a risco de crédito da Sociedade que é abrangida pelo
Método Padrão.
Total
0% 10% 20% 50% 75% 100% 150%
Administrações centrais ou bancos centrais 333.488 0 0 0 0 0 0 333.488
Administrações regionais ou autoridades locais 0 0 0 0 0 0 0 0
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0 0
Bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0
Organizações internacionais 0 0 0 0 0 0 0 0
Instituições 0 0 1.875.014 0 0 1.179.416 0 3.054.430
Empresas 0 0 0 0 0 3.010.173 0 3.010.173
Carteira de retalho 0 0 0 0 2.640.090 2.945.000 0 5.585.090
Posições garantidas por bens imóveis 0 0 0 0 0 0 0 0
Elementos vencidos 0 0 0 0 0 161.376 0 161.376
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0 0 0 0 0 0 0
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros elementos 0 0 0 0 0 292.449 0 292.449
333.488 0 1.875.014 0 2.640.090 7.588.414 0 12.437.006Administrações centrais ou bancos centrais 0 0 0 0 0 0 0 0
Administrações regionais ou autoridades locais 0 0 0 0 0 0 0 0
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0 0
Bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0
Organizações internacionais 0 0 0 0 0 0 0 0
Instituições 0 0 375.003 0 0 1.179.416 0 1.554.419
Empresas 0 0 0 0 0 3.010.173 0 3.010.173
Carteira de retalho 0 0 0 0 1.980.068 2.769.584 0 4.749.652
Posições garantidas por bens imóveis 0 0 0 0 0 0 0 0
Elementos vencidos 0 0 0 0 0 0 0 0
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0 0 0 0 0 0 0
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros elementos 0 0 0 0 0 292.449 0 292.449
0 0 375.003 0 1.980.068 7.251.622 0 9.606.693
0 0 75.001 0 1.485.051 7.251.622 0 8.811.674
0 0 0 0 0 1.165.000 0 1.165.000
MÉTODO PADRÃO
1 - Posição de Risco Original por Classe de
Risco
1 - TOTAL posições em risco original
2 - Posição em risco por classe de risco (base de
incidencia dos ponderadores)
2 - TOTAL posições em risco
3 - TOTAL posições ponderadas pelo risco
4 - TOTAL posições deduzida aos fundos próprios por classe de activo
Classes de RiscoPonderadores de Risco
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Anexo VI – Técnicas de redução de Risco de Crédito
Informação Qualitativa
A técnica de redução de risco de crédito mais utilizada na Sociedade passa por utilização de garantias pessoais (em que
uma pessoa se compromete perante a Sociedade a cumprir as responsabilidades do devedor em caso de incumprimento
deste) e garantias reais (em que um dado bem, instrumento financeiro ou outro, é colocado sob caução pelo
cumprimento das responsabilidades).
No entanto as garantias reais recebidas pela Sociedade não passam nos critérios de aceitação impostos pelas normas
prudenciais regulamentares para serem consideradas como garantias efectivas.
Os principais colaterais detidos pela Sociedade referem‐se ao penhor das carteiras de títulos (acções e obrigações) que
servem de base de garantia para a concessão de crédito ao investimento.
Adicionalmente, e no âmbito das funções da área de Risco no que respeita à monitorização desta tipologia de risco
procede ao acompanhamento de acordo com os seguintes procedimentos:
o Monitorização da adequação dos limites à capacidade creditícia dos clientes e às suas necessidades de
financiamento;
o Monitorização dos créditos concedidos visando identificar acentuada concentração do risco;
o Acompanhamento do crédito e da necessidade de revisão das provisões constituídas;
o Monitorização da execução dos termos e condições dos contratos de crédito;
o Revisão e reavaliação das garantias e colaterais e análise do grau de cobertura das operações de crédito;
o Revisão periódica da capacidade de reembolso dos clientes;
o Acompanhamento de clientes e de operações em risco com vista à redução do mesmo;
o Análise periódica das contrapartes na sequência da respectiva apresentação de resultados, e outros dados de
mercado;
o Acompanhamento das alterações de rating e outlook por parte das agências de rating, e outras informações
genéricas sobre as contrapartes;
o Monitorização e actualização, numa base contínua, dos limites de concentração definidos, em função da
evolução das exposições e das condições do mercado;
o Aplicação de stress tests e análise de cenários, seguindo a metodologia descrita na política de risco de mercado.
Informação Quantitativa
Tal como acima referido, a Sociedade não dispõe de técnicas de redução de risco de crédito com efeito de substituição na
posição em risco original que se enquadrem nas normas prudenciais regulamentares.
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Anexo IX – Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancárias e de Negociação
Informação Qualitativa
No que respeita aos riscos cambiais e de mercadorias, a Sociedade utiliza a metodologia padrão indicada nas normas
prudenciais, nomeadamente nos anexos V e VI do Aviso do Banco de Portugal n.º 8/2007.
Informação Quantitativa
O mapa indica o valor dos requisitos de fundos próprios calculados de acordo com a metodologia padrão acima referida.
To T-1
1. Risco Cambial
1.1 M étodo padrão 195.959 558.084
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
Risco Cambial
RISCO CAMBIAL
Requisitos de Fundos Próprios
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Anexo XI – RISCO OPERACIONAL
Informação Qualitativa
A Orey Financial calcula os requisitos de fundos próprios para efeitos de capital prudencial para cobertura de risco
operacional a partir do método do Indicador Básico. Este método consiste em multiplicar um parâmetro (actualmente
15%) por determinadas rubricas contabilísticas, para cálculo do indicador relevante.
O cálculo do Indicador Relevante, para efeitos de determinação dos requisitos de Fundos Próprios, apresenta uma
periodicidade anual com base nos valores finais obtidos para o exercício, de acordo com o disposto no Anexo 48 à
Instrução n.º 23/2007.
Informação Qualitativa
Método do Indicador Básico
Rubricas contabilísticas para determinação do Indicador Relevante
RISCO OPERACIONAL
Método do Indicador Básico
Rubricas contabilísticas para determinação do Indicador Relevante (montantes expressos em euros)
2011 2010
Juros e rendimentos similares 115.759 57.895
Juros e encargos similares ‐19.925 ‐80.421
Margem Financeira Estrita 95.834 ‐22.526
Rendimentos de serviços e comissões 5.736.743 5.929.558
Encargos com serviços e ccomissões ‐120.155 ‐214.210
Comissões Líquidas 5.616.588 5.715.348
Ganhos em operações financeiras 75.473 3.454.922
Perdas em operações financeiras ‐45.975 ‐110.710
29.498 3.344.212
Outros resultados de exploração 269.194 ‐70.482
Produto da actividade 6.011.114 8.966.552
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1. Método do Indicador Básico 4.822.137 8.966.552 6.011.115 989.990 933.101
2. Método Standard 0 0 0
2.1 Financiamento das empresas
2.2 Negociação e vendas (4)
2.3 Intermediação relat iva à carteira de retalho
2.4 Banca comercial
2.5 Banca de retalho
2.6 Pagamento e liquidação
2.7 Serviços de agência
2.8 Gestão de activos
3. Método de Medição Avançada 0 0 0
Unidade: Euros
T0 ‐ corresponde ao ano de 2011
T‐1 ‐ corresponde ao ano de 2010
RISCO OPERACIONAL
Requisitos de Fundos Próprios
T 0 T ‐1
Actividades
Indicador relevante Por memória: método de medição avançada - redução de requisitos
de fundos próprios
Ano n-2 Ano n-1 Ano n (7)
Perdas esperadas consideradas no
quadro das práticas internas
Mecanismos de transferência de
risco
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Anexo – Considerandos
De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 10/2007 – Disciplina de Mercado, existem diversos anexos a incluir neste
relatório, os quais não se aplicam às actuais actividades desenvolvidas pela Orey Financial IFIC SA, em base consolidada.
Assim, e de acordo com a nossa análise face ao disposto no referido Aviso, os anexos abaixo mencionados são
considerados como nulos neste relatório. São eles:
Risco de Crédito de Contraparte
Risco de Crédito – Método das Notações Internas
Operações de Titularização
Risco de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira de Negociação
Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária
Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital