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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO segunda-feira, 22 de abril de 2013 nº 416 - ano III DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Municipal Pág. 1 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 5 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 5 SESSÕES >>Atas Pág. 5 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. JOSÉ GOMES DE MELO PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Municipal Município de Alta Floresta do Oeste DECISÃO REPUBLICAÇÃO PROCESSO Nº: 1072/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA DO OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: DANIEL DEINA PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO Nº 306/2012 – PLENO Prestação de contas anual. Município de Alta Floresta do Oeste. Exercício de 2011. Equilíbrio econômico e financeiro na gestão. Cumprimento dos índices de aplicação em educação e saúde, de repasse ao poder legislativo e de gastos com pessoal. Falhas formais. Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas. Determinações. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Alta Floresta do Oeste, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide: I – Emitir Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas da Prestação de Contas de 2011 do Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste, Senhor Daniel Deina, com fulcro no artigo 71, I, da Constituição Federal, combinado com o artigo 1º, VI, da Lei Complementar Estadual nº 154/1996, em razão das seguintes irregularidades: a) Pela remessa intempestiva de balancetes mensais, em descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual e ao artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO-2006; e b) Pela não escrituração individualizada e especificada da dívida fundada, em descumprimento ao artigo 98, parágrafo único, da Lei Federal nº 4.320/1964. II – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste que adote providências com vistas a evitar reincidência nas falhas elencadas no item I, “a” e “b”, desta Decisão, sob pena de juízo opinativo de reprovabilidade das contas vindouras, na forma do artigo 16, § 1º, da Lei Complementar nº 154, de 1996; III – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Alta Floresta do Oeste que aperfeiçoem as análises realizadas nas prestações de contas, apurando com exatidão os percentuais aplicados nos setores de educação e saúde, bem como verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual; IV – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste que: a) Inscreva em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo os artigos 6º-A e 23-A da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; b) Proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não processados, conforme os artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO- 2011; e

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Page 1: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO segunda-feira, 22 de abril de 2013 nº 416 - ano IIIDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Municipal Pág. 1

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 5

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 5

SESSÕES >>Atas Pág. 5

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. JOSÉ GOMES DE MELO PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Municipal

Município de Alta Floresta do Oeste

DECISÃO

REPUBLICAÇÃO PROCESSO Nº: 1072/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA DO OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: DANIEL DEINA PREFEITO MUNICIPAL

RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 306/2012 – PLENO

Prestação de contas anual. Município de Alta Floresta do Oeste. Exercício de 2011. Equilíbrio econômico e financeiro na gestão. Cumprimento dos índices de aplicação em educação e saúde, de repasse ao poder legislativo e de gastos com pessoal. Falhas formais. Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Alta Floresta do Oeste, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Emitir Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas da Prestação de Contas de 2011 do Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste, Senhor Daniel Deina, com fulcro no artigo 71, I, da Constituição Federal, combinado com o artigo 1º, VI, da Lei Complementar Estadual nº 154/1996, em razão das seguintes irregularidades:

a) Pela remessa intempestiva de balancetes mensais, em descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual e ao artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO-2006; e

b) Pela não escrituração individualizada e especificada da dívida fundada, em descumprimento ao artigo 98, parágrafo único, da Lei Federal nº 4.320/1964.

II – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste que adote providências com vistas a evitar reincidência nas falhas elencadas no item I, “a” e “b”, desta Decisão, sob pena de juízo opinativo de reprovabilidade das contas vindouras, na forma do artigo 16, § 1º, da Lei Complementar nº 154, de 1996;

III – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Alta Floresta do Oeste que aperfeiçoem as análises realizadas nas prestações de contas, apurando com exatidão os percentuais aplicados nos setores de educação e saúde, bem como verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual;

IV – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste que:

a) Inscreva em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo os artigos 6º-A e 23-A da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011;

b) Proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não processados, conforme os artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; e

Page 2: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente

2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 416 ano III segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

c) Empenhe, no caso de cancelamento de empenho, se necessário, a despesa cancelada à conta do orçamento do exercício seguinte. Nesse caso, o crédito adicional, aberto mediante lei para fazer frente à nova despesa, poderá ter como fonte o possível superávit do exercício anterior, nos termos dos parágrafos únicos dos artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011.

V – Informar ao gestor que as despesas inscritas em restos a pagar deverão ser pagas até o final do primeiro trimestre do exercício seguinte, com a disponibilidade financeira do exercício anterior, sob pena de serem desconsideradas para fins do cálculo do percentual estabelecido no artigo 77, II e III, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, conforme os artigos 6º e 23 da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, com a nova redação dada pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011;

VI – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que verifique, por ocasião da análise da prestação de contas do Município de Alta Floresta do Oeste, referente ao exercício de 2013, o cumprimento da determinação contida no item II desta Decisão;

VII – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

VIII – Determinar à Secretaria-Geral das Sessões que, ocorrendo o trânsito em julgado, extraia cópia dos autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de Alta Floresta do Oeste para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 22 de novembro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Ouro Preto do Oeste

PARECER PRÉVIO

PROCESSO Nº: 1948/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: JUAN ALEX TESTONI PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO JOSÉ GOMES DE MELO

PARECER PRÉVIO Nº 56/2012 – PLENO

Prestação de Contas. Município de Ouro Preto do Oeste – exercício de 2011. Observância do equilíbrio econômico-financeiro da Gestão. Cumprimento dos índices de educação e saúde e de repasse ao Poder Legislativo. Parecer pela aprovação com ressalvas das contas. Irregularidades formais. Determinações.Unanimidade.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, em Sessão Ordinária, realizada em 6 de dezembro de 2012, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, combinado com o “caput” do artigo 35 da Lei Complementar nº 154/96, apreciando a Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Ouro Preto do Oeste, exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Juan Alex Testoni, Prefeito Municipal, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, e

CONSIDERANDO que as execuções orçamentária, financeira e patrimonial se processaram de forma regular;

CONSIDERANDO que o Município de Ouro Preto do Oeste aplicou 25,89% das receitas provenientes de impostos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, cumprindo o limite mínimo estabelecido no artigo 212 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a municipalidade cumpriu o disposto no artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal e no artigo 22, parágrafo único, da Lei Federal nº 11.494/07, ao aplicar 60,57% da receita recebida do Fundeb na valorização dos Profissionais do Magistério;

CONSIDERANDO que os gastos com as Ações e Serviços Públicos de Saúde atingiram 17,54% das receitas de impostos e transferências, estando, portanto, acima do limite mínimo de 15%, exigido pela Emenda Constitucional nº 29/00;

CONSIDERANDO que a Administração Municipal, ao gastar com pessoal o percentual de 51,12%, cumpriu com o limite constitucional referente à despesa com pessoal, na forma do artigo 169 da Constituição Federal, combinado com os artigos 19 e 20 da Lei Complementar nº 101/00;

CONSIDERANDO que o Poder Executivo repassou ao Poder Legislativo Municipal o percentual de 7%, em atenção ao limite máximo de 7% estabelecido no inciso I do artigo 29-A da Constituição Federal, com a nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 23 de setembro de 2009;

CONSIDERANDO, por derradeiro, que as irregularidades remanescentes têm caráter puramente formal, podendo ser corrigidas para que não mais ocorram;

É DE PARECER que as Contas do Município de Ouro Preto do Oeste, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Juan Alex Testoni, Prefeito Municipal, ESTÃO EM CONDIÇÕES DE MERECER A APROVAÇÃO COM RESSALVAS pelo Poder Legislativo Municipal, na forma do artigo 1º, VI da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 49, § 1º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, ressalvando-se, as Contas da Mesa do Legislativo, dos convênios e contratos firmados pelo município em 2011, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO (Relator), EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 6 de dezembro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro Relator

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3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 416 ano III segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro OMAR PIRES DIAS Conselheiro Substituto ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1948/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: JUAN ALEX TESTONI PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO JOSÉ GOMES DE MELO

DECISÃO Nº 331/2012 – PLENO

Prestação de Contas. Município de Ouro Preto do Oeste – exercício de 2011. Observância do equilíbrio econômico-financeiro da Gestão. Cumprimento dos índices de educação e saúde e de repasse ao Poder Legislativo. Parecer pela aprovação com ressalvas das contas. Irregularidades formais. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam Prestação de Contas do Município de Ouro Preto do Oeste, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, por unanimidade de votos, decide:

I – Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalva das Contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Ouro Preto do Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Juan Alex Testoni, Prefeito Municipal, CPF nº 203.400.012-91, na forma do inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, combinado com o § 1º do artigo 49 do Regimento Interno deste Tribunal, em razão das impropriedades abaixo relacionadas, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Município em 2011, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados:

a) Descumprimento ao previsto no artigo 53 da Constituição Estadual, combinado com o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO/2006, ao promover o encaminhamento intempestivo, por meio do sistema informatizado SIGAP, dos balancetes dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro do exercício financeiro 2011;

b) Descumprimento ao disposto no artigo 14 da Lei Complementar nº 101/2000, em função da ocorrência de renúncias de receitas sem demonstrar as estimativas de impacto orçamentário-financeiro no exercício de sua vigência e nos dois subsequentes;

c) Descumprimento às disposições do artigo 43 da Lei nº 4.320/64, tendo em vista a ausência de superávit financeiro suficiente para lastrear abertura de Créditos Adicionais;

d) Descumprimento ao disposto no inciso II, artigo 167, da Constituição Federal, combinado com o artigo 43 da Lei Federal nº 4.320/64, tendo em vista a abertura de Créditos Adicionais com recursos fictícios, haja vista que os Decretos Municipais nº 7.808/11 e 7.877/11 não demonstraram a fonte que ocorreu o excesso de arrecadação da ordem de R$ 1.048.697,04 (um milhão, quarenta e oito mil, seiscentos e noventa e sete reais e quatro centavos);

e) Descumprimento ao disposto nos artigos 85, 101 e 104 da Lei nº 4.320/64, devido a diferença de R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), apresentada entre o valor contabilizado, referente à Dívida Ativa (R$ 3.354.498,04) e cálculo apurado na instrução técnica (R$ 3.354.858,04);

f) Descumprimento ao disposto nos artigos 85, 101 e 104 da Lei nº 4.320/64, em face da ausência de clareza quanto ao valor total dos Bens Móveis apresentado no Inventário encaminhado em mídia (CD), e da não conferência dos dados registrados no Balanço Patrimonial com o Anexo TC-23; e

g) Descumprimento ao disposto nos artigos 85, 101 e 104 da Lei nº 4.320/64, em função do Inventário encaminhado em mídia (CD) apresentar dados divergentes dos contabilizados nos Demonstrativos Contábeis Balanço Patrimonial e Anexo TC-23.

II - Determinar ao atual Prefeito do Município de Ouro Preto do Oeste que:

a) Atente para os prazos de encaminhamento dos balancetes mensais a esta Corte de Contas;

b) Em atenção ao princípio da programação orçamentária, evite o excesso de alterações na Lei Orçamentária por meio da abertura de créditos adicionais suplementares;

c) Incremente a arrecadação administrativa ou judicial, dos créditos inscritos em Dívida Ativa, visando diminuir o saldo acumulado e evitando a sua prescrição;

d) Evite o registro da Reserva Matemática Previdenciária no Demonstrativo da Dívida Fundada;

e) Que o Sistema Contábil implemente medidas visando promover as correções das divergências verificadas nas peças contábeis e demais demonstrativos auxiliares, dando maior segurança ao sistema de controle do patrimônio da entidade;

f) Nos futuros Relatórios Circunstanciados sobre as atividades desenvolvidas no período, procure evidenciar informações quantitativas e qualitativas, capazes de demonstrar, no mínimo, as ações planejadas para o período, as efetivamente realizadas, os motivos que ensejaram a execução de tais atividades, os benefícios esperados decorrentes destas, ademais de outros detalhamentos, com vistas a mensurar a efetividade da aplicação de tais recursos;

g) Que o Relatório de Auditoria realizado pelo órgão de Controle Interno passe a evidenciar as atividades desenvolvidas no período ao qual correspondam e os procedimentos aplicados pelo setor sobre os aspectos específicos da gestão municipal;

h) Ao elaborar a proposta orçamentária, atente para o percentual de 20%, limite máximo de alteração do orçamento inicial, considerado como razoável;

i) No momento da elaboração das Leis que autorizam a abertura de créditos adicionais suplementares, observe os critérios estabelecidos no artigo 43 da Lei nº 4.320/64, no tocante à descrição adequada para melhor identificação nos demonstrativos contábeis;

Page 4: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente

4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 416 ano III segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

j) Implemente, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, medidas que possibilitem a melhoria na rede municipal de ensino, objetivando garantir a tendência de crescimento do Ideb para os próximos anos;

k) Programe, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, procedimentos novos para alavancar a meta de qualidade na área educacional, visando atingir até o ano de 2022 o índice 6 (seis) estabelecido pelo Ministério da Educação;

l) Observe o disposto no artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, no momento do cancelamento de créditos provenientes da dívida ativa; e

m) Promova, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, reavaliações das suas políticas públicas na área da saúde, visando dar maior efetividade e eficiência nas suas ações governamentais na área.

III – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Ouro Preto do Oeste que aperfeiçoem suas análises, apurando com exatidão as impropriedades verificadas na gestão, bem como verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pelo Plano Plurianual;

IV – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Ouro Preto do Oeste, que:

a) Verifique o cumprimento das determinações contidas nos itens anteriores desta Decisão; e

b) No exame das futuras prestações de contas, proceda ao confronto do Demonstrativo da Dívida Ativa arrecadada com o Anexo 10 da Lei Federal nº 4.320/64 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada.

V – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Ouro Preto do Oeste, Senhor Juan Alex Testoni, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no site deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

VI - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que extraia cópia digitalizada dos autos para o arquivo desta Corte de Contas e encaminhe o original, com registro no Sistema de Acompanhamento Processual – SAP, à Câmara Municipal de Ouro Preto do Oeste, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO (Relator), EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e PAULO CURI NETO; o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 6 de dezembro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Município de São Francisco do Guaporé

DECISÃO

PROCESSO Nº: 0797/2011 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ ASSUNTO: GESTÃO FISCAL – EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: JAIRO BORGES FARIA PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 387/2012 – PLENO

Gestão Fiscal. Prefeitura Municipal de São francisco do Guaporé - Exercício de 2011. Gestão Fiscal Responsável. Parecer Favorável. Atendimento aos pressupostos da Lei Complementar nº 101/00.Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Gestão Fiscal referente ao exercício de 2011, do Município de São Francisco do Guaporé, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo de São Francisco do Guaporé, relativa ao exercício de 2011, de responsabilidade de Jairo Borges Faria, Prefeito Municipal, atende aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar nº 101/2000;

II – Determinar ao atual gestor que promova o cumprimento em processo de gestão fiscal vindouros os itens elencados a seguir:

a) - Sejam direcionados esforços para que os encaminhamentos de documentos e informações que subsidiam a apreciação da Gestão Fiscal a esta Corte de Contas ocorram tempestivamente, em atendimento ao prazo que a Instrução Normativa nº. 018/TCE-RO/2006;

b) - Observe e cumpra as determinações emanadas pela Secretaria do Tesouro Nacional, quanto à elaboração e aos dados que devam figurar nos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e nos Relatórios de Gestão Fiscal;

c) - Que ao encaminhar os dados da gestão fiscal via sistema LRF-NET, frise-se, obedecendo à tempestividade, atente-se quanto ao preenchimento correto das informações constantes dos demonstrativos e da LDO, de forma a evitar a conduta descrita pelo artigo 12 da Instrução Normativa nº. 18/TCE-RO/2006.

d) - Que encaminhe a esta Corte de Contas, por meio de Ofício, solicitação de autorização para a alteração das informações relativas ao exercício de 2011 registradas no sistema LRF-NET, para que assim, os demonstrativos fiscais constantes deste sistema passem a refletir adequadamente as informações.

III - Dar ciência do inteiro teor desta Decisão ao interessado;

IV – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que proceda ao apensamento dos presentes autos ao Processo nº 1124/2012 que tratam das contas da Prefeitura Municipal de São Francisco do Guaporé, exercício de 2011.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

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Sala das Sessões, 13 de dezembro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Conselho Superior de Administração TCE-RO

Atos do Conselho

CONVOCAÇÃO DO CONSELHO O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no art. 93, inciso X, da Constituição Federal, art. 68, inciso I, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 225, inciso I, do Regimento Interno, CONVOCA o CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO desta Corte para reunir-se em Sessão Administrativa no dia 26.4.2013 (sexta-feira), às 10 horas, no Plenário deste Tribunal, a fim de tratar da seguinte ordem de trabalho: I – Expedientes: a) Memorando n. 34/2013-DPO – apresentado para conhecimento quanto à exequibilidade do Plano de Auditorias e Inspeções para o exercício de 2013, em razão da defasagem de pessoal. b) Memorando n. 099/2013/GP – apresentado para conhecimento acerca da solicitação de indicação de servidores que exercerão suas atividades na Secretaria Regional de Ji-Paraná. c) Memorando n. 107/SGCE/2013 – apresentado para avaliação da execução do Plano de Auditorias e Inspeções – 1º Trimestre de 2013 (em cumprimento ao item IV da Decisão n. 39/2012-CSA). d) Memorando n. 118/2013/GP – Encaminha Ofício Circular n. 28/2013/ATRICON/IRB, que trata sobre convite para participação de servidores do Controle Externo nos eventos “Controle Externo em Ação: Regimes Próprios de Previdência Social e implementação da Nova Contabilidade Pública” e “Os Tribunais de Contas e a Justiça Eleitoral”. II – Apreciação de Processo: 1 - Processo n. 1149/2007 – Projeto de Resolução Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que altera o artigo 86 e o § 1º do artigo 247 e revoga o inciso XII do artigo 187 do Regimento Interno do TCE/RO Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Revisor: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA - Pedido de Vista 2 - Processo n. 0372/2013 – Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Proposta de alteração do artigo 122, inciso IX, do Regimento Interno do TCE/RO que trata da competência das Câmaras Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 3 - Processo n. 4555/2012 - Recurso de Reconsideração (Processo de Origem n. 180/2012) Recorrente: Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Recorrido: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Recurso de Reconsideração em face da Decisão n. 25/2012-CSA Relator da Decisão Recorrida: Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Relator: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA 4 - Processo n. 1667/2007 – Projeto de Resolução Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que regulamenta a Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, competência, estrutura, atribuições, quadro de cargos de provimento em comissão e de funções de confiança e adota outras providências Relator: Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 5 - Processo n. 1521/2009 – Projeto de Resolução Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Assunto: Projeto de Resolução que regulamenta o Cerimonial das Sessões Especiais do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 6 - Processo n. 2754/2011 – Projeto de Resolução Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que regulamenta o Subprograma de Preparação para Aposentadoria dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 7 - Processo n. 1856/2009 – Projeto de Instrução Normativa Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Instrução Normativa referente ao uso de trajes sociais nas dependências do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA III – Outros assuntos.

Porto Velho, 18 de abril de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Atos da Presidência

Portarias PORTARIA Nº 558, DE 17 DE ABRIL DE 2013.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso IV da Lei Complementar nº 154 de 26.07.96, tendo em vista o disposto no § 1º, do artigo 8º, da Lei nº 2.961, de 28 de dezembro de 2012, combinado com o artigo 50 da Constituição Estadual;

RESOLVE:

Art. 1º Abrir crédito orçamentário por remanejamento com fulcro no inciso III, do § 1º, do Artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64 em razão da necessidade de adequar o orçamento aos objetivos e metas contidos na programação da execução orçamentária da Unidade Gestora 020001 – Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (Fonte de Recursos 0100 – Tesouro Estadual), conforme enunciado abaixo:

R E D U Ç Ã O S U P L E M E N T A Ç Ã O

P/A EL.DESPESA VALOR P/A EL.DESPESA VALOR

420 4.4.90.52 220.000,00 1420 4.4.90.51 220.000,00

981 3.3.90.30 200.000,00 2981 3.3.90.92 200.000,00

TOTAL 420.000,00 TOTAL 420.000,00

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Sessões

AtasATA DO PLENO ATA DA 19ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 20 DE SETEMBRO 2012

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Aos vinte dias do mês de setembro de dois mil e doze, às nove horas, reuniu-se o Plenário do Tribunal de Contas, sob a Presidência do Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, secretariado por ELINE GOMES DA SILVA, Secretária das Sessões. Presentes os Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e os Conselheiros Substitutos OMAR PIRES DIAS e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA. Presente, ainda, a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Ausentes o Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, e o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, devidamente justificados. Observado o quórum, o Presidente declarou aberta a Sessão, submetendo à discussão e à votação a Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO – O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, comunicou o recebimento do Ofício nº 749/2012-TCU/SECEX-RO, subscrito pelo Senhor Arildo da Silva Oliveira, Secretário-Geral da Representação do Tribunal de Contas da União em Rondônia, que encaminha cópia do Acórdão nº 5202/2012/TCU-1ª Câmara, proferido nos autos do Processo nº TC 037.686/2011-9, que tratam de representação identificada por esta Corte na execução do Contrato nº 16/PGM/07, celebrado entre o Município de Vilhena e a empresa Metus Construções e Incorporações de Rondônia Ltda., com recursos provenientes do Contrato de Repasse nº 0196329-84 (Siafi 563934), firmado entre a União por intermédio do Ministério do Turismo, representado pela Caixa Econômica Federal e o Município de Vilhena, que decidiu conhecer da representação, uma vez constatado o preenchimento dos requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 237, IV, parágrafo único, e 235, “caput”, do Regimento Interno e fixou o prazo de 60 (sessenta) dias para que o Ministério do Turismo apure o fato mencionado naquela representação. Após a sessão, a Secretaria do Pleno ficou responsável por disponibilizar no sítio eletrônico do TCE/RO (http://www.tce.ro.gov.br/decisaoTCU.aspx), bastando selecionar o Acórdão mencionado e baixá-lo. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, submeteu à deliberação do Plenário a concessão de férias do Auditor ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, relativas ao período aquisitivo 2011/2012, sequência 1, para o período de 7 a 26 de janeiro de 2013, bem como a conversão de 1/3 em pecúnia, sendo o período de 10 (dez) dias contados de 27 de janeiro a 5 de fevereiro de 2013, conforme solicitação contida no requerimento e com manifestação da Corregedoria desta Corte opinando pelo deferimento. O Plenário aprovou por unanimidade de votos. Submeteu, ainda, à deliberação do Plenário a alteração das férias do Auditor FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, relativas ao período aquisitivo 2011/2012, sequência 2, anteriormente marcadas para o período de 21 de janeiro a 19 de fevereiro de 2013, para serem gozadas no período de 1º de fevereiro a 2 de março de 2013, bem como a conversão de 1/3 em pecúnia, sendo o período de 10 (dez) dias contados de 10 a 19 de fevereiro de 2013, conforme solicitação contida no requerimento e com manifestação da Corregedoria desta Corte opinando pelo deferimento. O Plenário aprovou por unanimidade de votos. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, comunicou, ainda, o recebimento do requerimento da Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que nos termos do artigo 83 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 123 da Lei Complementar nº 68/92, solicita a conversão em pecúnia de um mês de licença-prêmio por assiduidade do período aquisitivo entre 30 de março de 2005 a 29 de março de 2010, o qual foi indeferido por esta Presidência. O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "Quero dizer que também fiz um requerimento solicitando nove dias de afastamento, de 25 de setembro a 4 de outubro. Há uns dias não gozados do mês de dezembro de 2010. Sei que Vossa Excelência tem competência para decidir ad referedum em Plenário, mas até o dia 25 não teremos outra sessão Plenária." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, estou aguardando o retorno da Corregedoria. Esse requerimento, referente ao gozo desse período em outubro, acabou de ser encaminhado à Corregedoria para exame e tão logo retornar apreciaremos aqui, nesta sessão, se for possível, senão vamos decidir o quanto antes." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Parece-me que a posição da Corregedoria seria a inversão dos dias iniciais dessa parcela de setembro para o final da requisição, ou seja, 1º a 5 de outubro, e a parcela de setembro seria jogada para o final. Há algum impedimento, Conselheiro?" O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "Tenho necessidade de me ausentar do período de 25 de setembro a 4 de outubro para tanto oficializei o pedido à Presidência que

me enquadraria dentro desse expediente. O pedido de outubro se refere a uma viagem que terei que fazer acompanhando minha esposa em viagem de estudo a Lima e ao Panamá." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Penso que é o caso de deixarmos para depois da sessão e deliberarmos na Presidência." DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS – Foram distribuídos 21 (vinte e um) processos, bem como a redistribuição eletrônica de 48 (quarenta e oito) que versam sobre Atos de Pessoal aos Auditores, de acordo com o artigo 239, parágrafo único, "a", da Resolução nº 88/TCE/RO-2012: PROCESSO Nº 441/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Lourdes de Melo Marcelino; PROCESSO Nº 967/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Marco Antônio Ribeiro D Alessandro; PROCESSO Nº 1050/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Eterna de Oliveira; PROCESSO Nº 1070/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Zilvaneide da Silva Ozório; PROCESSO Nº 1405/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Joana Ilorca Ferreira, distribuídos ao Auditor DAVI DANTAS DA SILVA. PROCESSO Nº 1063/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José Maria Gomes da Silva; PROCESSO Nº 1074/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Terezinha de Fátima Hoffmann Cardoso; PROCESSO Nº 1384/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Eguinaldo Barbosa de Oliveira; PROCESSO Nº 1475/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Demerval Ferreira Torres; PROCESSO Nº 1550/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Elizete da Silva Rocha Queiroz, distribuídos ao Auditor OMAR PIRES DIAS. PROCESSO Nº 425/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria José Coelho de Almeida; PROCESSO Nº 450/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Eunice Nunes de Souza; PROCESSO Nº 1283/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Dejanira Vieira da Costa; PROCESSO Nº 1359/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Lúcia Carneiro Gimenes; PROCESSO Nº 1377/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Orzelina Augusta de Oliveira Costa; PROCESSO Nº 1406/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Raissa Consuelo Costa Rodrigues, distribuídos ao Auditor FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA. PROCESSO Nº 1013/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Rute Santos Cruz Faial; PROCESSO Nº 1076/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Conceição Alves; PROCESSO Nº 1225/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Isolina Aires da Silva Villar; PROCESSO Nº 1383/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Deusuita Temes de Almeida Costa e PROCESSO Nº 1551/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Vania Pereira Gouveia, distribuídos ao Auditor ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA. E foram redistribuídos os seguintes processos: PROCESSO Nº 4/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Ana Benjamim dos Santos; PROCESSO Nº 12/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Iolete Ribeiro Guterres; PROCESSO Nº 58/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Odete Santos de Souza; PROCESSO Nº 196/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Almezinda Francisca dos Santos; PROCESSO Nº 203/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Doraci Ramos da Silva; PROCESSO Nº 208/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Durvalino Honorio de Lima; PROCESSO Nº 212/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria de Lurdes Oliveira; PROCESSO Nº 228/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Mauricio Ramassotto; PROCESSO Nº 236/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria da Conceição Pinto Souza; PROCESSO Nº 390/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Agenor Barroso de Araújo; PROCESSO Nº 2194/2.011 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Osvaldo Neris Dias, distribuídos ao Auditor DAVI DANTAS DA SILVA. PROCESSO Nº 10/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Ruti Dos Santos Diniz; PROCESSO Nº 14/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Mizael Trajano Diniz; PROCESSO Nº 50/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Durvalino Sabino Arruda; PROCESSO Nº 194/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria José Rocha da Silva; PROCESSO Nº 198/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Ines Aparecida Alves Costa; PROCESSO Nº 205/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Roberto Carlos Silva Santos; PROCESSO Nº 210/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Camara Berbst; PROCESSO Nº 226/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Luíz Pereira da Silva; PROCESSO Nº 230/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José Luíz Ferreira França; PROCESSO Nº 238/2.009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Enoque Marques dos Santos; PROCESSO Nº 395/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Francisco Salgueiro da Silva; PROCESSO Nº 2.241/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria José Barbosa Araújo, distribuídos ao Auditor OMAR PIRES DIAS. PROCESSO Nº 3/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Alfredo Silva Filho; PROCESSO Nº 11/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Madalena de Lopes Mota;

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PROCESSO Nº 51/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Manoelina Luiza Vieira; PROCESSO Nº 195/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José Pereira; PROCESSO Nº 199/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Eunice Oliveira Deziderio; PROCESSO Nº 207/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José Gomes Patrício; PROCESSO Nº 211/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria São Pedro da Cruz Costa; PROCESSO Nº 227/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Ilma Ferreira de Oliveira; PROCESSO Nº 233/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José Deraldo de Oliveira Filho; PROCESSO Nº 388/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Geraldo Ferreira Barbosa; PROCESSO Nº 2193/2011 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Arismar Gusmão de Carvalho, distribuídos ao Auditor FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA. PROCESSO Nº 9/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria da Penha Vieira da Silva; PROCESSO Nº 13/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Sônia Maria Castiel da Silva; PROCESSO Nº 18/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Josias Gonzaga da Silva; PROCESSO Nº 197/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Luíz de Souza Bentes; PROCESSO Nº 204/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Vanduira da Silva; PROCESSO Nº 209/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José Gloria da Silva; PROCESSO Nº 213/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Darci Sales da Silva; PROCESSO Nº 229/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Wilson Batista de Souza; PROCESSO Nº 237/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Anízio Alves da Cruz; PROCESSO Nº 394/2009 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Carvalho do Nascimento; PROCESSO Nº 2195/2.011 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessada: Claudete Furquim de Sousa, distribuídos ao Auditor ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA. Foram distribuídos na forma do artigo 32 da Lei Complementar nº 154/96 processos que tratam de Recursos, ficando excluídos os Relatores originários dos processos a serem distribuídos: PROCESSOS Nº 3870 e 4006/2012 (Processo de Origem nº 1434/2009) - Recorrentes: Antônio de Souza Pena Filho e Gilvane Fernandes da Silva - Assunto: Recurso de Reconsideração à Acórdão nº 48/2012-2ª CÂMARA - Relator Originário: Conselheiro PAULO CURI NETO, distribuídos ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; PROCESSO Nº 3919/2012 (Processo de Origem nº 2801/2010) - Recorrente: Ministério Público de Contas - Assunto: Pedido de Reexame à Decisão nº 225/2012-1ª CÂMARA - Relator Originário: Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, distribuído ao Conselheiro PAULO CURI NETO. Foram redistribuídos eletronicamente processos, ficando excluídos os Conselheiros que declararam suspeição/impedimento: PROCESSO Nº 3955/2012 - Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos - Suspeição: Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO – Artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil; Suspeição: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA – Artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil; Suspeição: Conselheiro PAULO CURI NETO – Artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil, distribuído ao Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; PROCESSO Nº 0283/2000 - Interessada: Fundação Cultural do Estado de Rondônia - Assunto: Acompanhamento do Processo de Extinção e Liquidação - Impedimento: Conselheiro PAULO CURI NETO – Artigo 134, II, parágrafo único do Código de Processo Civil, distribuído ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO. COMUNICAÇÕES POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, COMBINADO COM O ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA definiu responsabilidades nos seguintes processos: 1 – DDR 73/2012 - PROCESSO Nº 1190/12 – (Apensos 3317/2010; 1189/2011; 404/2011; 405/2011 e 406/2011) - Interessado: Prefeitura Municipal de Ariquemes - Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2011 - Responsáveis: José Márcio Londe Raposo – Prefeito - CPF: 573.487.748-49, Erivan Batista de Sousa – Contador - CPF: 219.765.202-82 - CRC/RO 002316/O-0, Leonor Schrammel – Controlador Geral - CPF: 142.752.362-20; 2- DDR 74/2012 - PROCESSO Nº 1650/2011 - Interessado: Instituto de Previdência Municipal de São Miguel do Guaporé – IPMSMG - Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2010 - Responsáveis: Marco Paulo Ferreira – Presidente - CPF: 431.413-942-04; 3 – DDR 75/2012 - PROCESSO Nº 1895/2012 –(Apensos: 694/2011; 1704/2011; 1765/2011; 1908/2011; 2382/2011; 2672/2011; 3082/2011; 3407/2011; 3610/2011; 363/2012; 753/2012; 729/2012; 269/2012) - Interessado: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social – SEDES – Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2011 - Responsáveis: Edson Luiz Vicente – Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social - CPF: 107.110.662-72, Felinto Ferreira Fernandes – Contador - CPF: 249.839.183-53 - CRC/RO 002642/O-6; 4 – DDR 76/2012 - PROCESSO Nº 1812/2012 - (Apensos: 909/2011; 1682/2011; 1777/2011; 2103/2011;

2411/2011; 2931/2011; 3215/2011; 3527/2011; 232/2012; 256/2012; 327/2012; 758/2012) - Interessado: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Responsáveis: Airton Pedro Gurgaz – Diretor Geral do DETRAN - CPF: 335.316.849-49, Lucy Andréia Soares Castro de Alencar – Gerente Administrativa - CPF: 570.379.492-72, Cleozemir Teixeira Lima – Gerente Financeiro - CPF: 085.265.592-49, Marli Rosa de Mendonça – Gerente Financeiro Interino - CPF: 161.693.012-87, Dionízio Rodrigues Lopes – Diretor Executivo Administrativo e Financeiro - CPF: 113.454.112-00; 5 – DDR 77/2012 - PROCESSO Nº 1922/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Guajará – Mirim - Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2011 - Responsáveis: Célio Targino de Melo – Vereador Presidente - CPF: 537.929.124-49, Elivando de Oliveira Brito – Contador - CPF: 389.830.282-20 CRC 006232/O-6, Luci Bouez Bouchabki – Diretora Financeira - CPF: 239.022.802-04, Meurin Diana Leite Azzi Santos – Controladora Interna - CPF: 516.862.602-53. E emitiu decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: 1 – Decisão 258/2012 - PROCESSO Nº 0851/2008 - Interessado: Emilio André Kots - CPF 075.749.759-49 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado; 2 – Decisão 259/2012 - PROTOCOLO Nº 10067/2012 – Interessado: Denil Oliveira Franco – Diretor Executivo - Unidade: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Monte Negro – IPREMON - Assunto: Ofício n. 146/IPREMON/2012 – Relator: Conselheiro José Gomes de Melo; 3 – Decisão 260/2012 - PROTOCOLO Nº 01450/1996 - Interessado: Fazenda Pública Estadual - Unidade: Centrais Elétricas de Rondônia - Assunto: Tomada de Contas Especial - Relator: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra; 4 – Decisão 261/2012 - PROCESSO Nº 02717/2011 - Interessado: Williames Pimentel – Secretário Municipal de Saúde - Assunto: Auditoria Especial; 5 – Decisão 262/2012 - PROTOCOLO Nº 09862/2012 - Assunto: Consulta – Criação de Cargo de Representação em Porto Velho – Unidade: Prefeitura Municipal de Vale do Anari – Interessado: Rodrigo Reis Ribeiro – Procurador Jurídico; 6 – Decisão 263/2012 - PROCESSO Nº 01517/2012 - Interessados: Rafael Vicente Martins dos Reis, Selma Regina Ferreira e Elson de Souza Montes - Assunto: Requerimento de aplicação do art. 191 do Código de Processo Civil; 7 – Decisão 264/2012 - PROTOCOLO Nº 00895/2012 - Interessada: Maria Silva Cavalcante - Unidade: Prefeitura Municipal de Porto Velho - Assunto: “Direito de Petição” (processo n. 03209/2006) - Relator: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva; 8 – Decisão 265/2012 - PROCESSO Nº 03633/2012 - Unidade: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO - Assunto: Edital de Licitação – Concorrência Pública n. 001/2012 – Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de confecção e fornecimento de Carteiras Nacional de Habilitação; 9 – Decisão 266/2012 - PROTOCOLO Nº 05446/2005 - Unidade: Departamento de Viação e Obras Públicas – DEVOP - Assunto: Tomada de Contas Especial; 10 – Decisão 267/2012 - PROCESSO Nº 3855/12 - Interessado: Município de Alto Paraíso - Assunto: Análise dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Romeu Reolon – Prefeito Municipal - CPF: 577.325.589-87; 11 – Decisão 268/2012 - PROCESSO Nº 4797/1998 - Interessado: João Roldão Gomes - CPF 069.717.762-91 - Assunto: Aposentadoria municipal - Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM; 12 – Decisão 269/2012 - PROTOCOLO Nº 10545/2012 - Interessado: Valdomiro Abrãao Persch - Assunto: Representação – Pregão Presencial n. 40/2012 – Contratação de empresa para prestação de serviços especializados na área de assessoria jurídica para atender a Câmara Municipal de Cacaulândia; 13 – Decisão 270/2012 - PROCESSO Nº 1472/2008 - Interessada: Raimunda Marques da Silva - CPF 085.112.412-72 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado; 14 – Decisão 271/2012 - PROCESSO Nº 1478/2008 - Interessada: Maria da Graça dos Santos Gomes - CPF 044.834.052-68 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado; 15 – Decisão 272/2012 - PROCESSO Nº 1976/2008 - Interessada: Cândida Alves de Castro - CPF 348.500.152-04 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Assembleia Legislativa do Estado – ALE/RO; 16 – Decisão 273/2012 – PROCESSOS Nº 4355/2006; 3954/2012; 3951/2012 - Interessado: Fazenda Pública Estadual e Outros - Assunto: Denúncia – matéria jornalística sobre possíveis atos irregulares praticados pela Casa Civil do Governo do Estado de Rondônia quando ao pagamento de locação de aeronaves - Unidade: GERO – Governo do Estado de Rondônia; 17 – Decisão 274/2012 - PROTOCOLO Nº 10596/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Rio Crespo - Assunto: Representação - Editais de Pregão Presencial n. 007 e 008/2012 – Aquisição de Veículos e Equipamentos Agrícolas; 18 – Decisão 275/2012 - PROTOCOLO Nº 08379/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Buritis - Interessado: Vando Sérgio J. Moreira – Secretário Municipal de Planejamento - Assunto: Ofício n. 261/SEMP/2012, encaminhando cópia

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do Contrato de Financiamento celebrado com a Caixa Econômica Federal, destinado à execução de obras e serviços; 19 – Decisão 277/2012 - PROTOCOLO Nº 10524/2012 - MEMORANDO Nº 167/2012/GOUV - Interessado: ALLBRAX Consultoria e Soluções em Informática Ltda. - Unidade: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN - Assunto: Representação – Edital de Concorrência Pública n. 001/2012/DETRAN/RO; 20 – Decisão 278/2012 - PROTOCOLO Nº 09605/2012 – Interessado: Renato da Costa Mello - Unidade: Fundo Estadual de Desenvolvimento Ambiental - Assunto: “Pedido de Sobrestamento” do processo n. 00823/1997 - Relator: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva; 21 – Decisão 279/2012 - PROCESSO Nº 3345/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Cacaulândia - Assunto: Edital de Concurso Público nº 002/2011 - Responsável: Edir Alquieri – Prefeito; 22 – Decisão 280/2012 – PROCESSO Nº 4063/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Ariquemes - Assunto: Edital de Pregão Eletrônico 128/2012 - Responsável: José Márcio Londe Raposo – Prefeito, Edson Luiz Fernandes - Secretário Municipal de Educação, Anderson R. F. da silva - Pregoeiro, Nilton Edgard Mattos Marena - parecerista jurídico; 23 – Decisão 281/2012 - PROCESSO Nº 3386/2011 - Interessada: Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia - IDARON - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos – Possível acumulação de cargos pelo servidor da IDARON Rossini Trigueiro Caroca; 24 – Decisão 282/2012 - PROCESSO Nº 0852/12 - Interessado: Município de Guajará-Mirim - Assunto: Análise dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Atalíbio José Pegorini – Prefeito Municipal - CPF: 367.261.681-87 - Relator: Conselheiro Substituto Omar Pires Dias; 25 – Decisão 283/2012 - PROCESSO Nº 3263/10 - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Relatório de Gestão Fiscal relativo ao 2º quadrimestre de 2010 - Responsável: Conselheiro José Gomes de Melo – Presidente - CPF: 089.144.606-06 - Relator: Conselheiro Substituto Omar Pires Dias. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA definiu responsabilidade nos seguintes processos: PROCESSO Nº 1894/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Interessada: Secretaria de Estado de Assistência Social – SEAS - Responsáveis: Cláudia Lucena Aires Moura – Secretária de Estado e José Clóvis Ferreira - Técnico em Contabilidade; PROCESSO Nº 4250/2010 - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos – exercício de 2009 e 2010 – Convertido em TCE - Interessada: Prefeitura Municipal de Costa Marques - Responsáveis: Jacqueline Ferreira Gois – Prefeita e outros. E proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 2333/2011 e apensos - Unidade: Secretaria de Estado da Administração – SEAD - Assunto: Tomada de Contas Especial – Apuração dos fatos referentes as irregularidades no Curso de Formação de Técnico Profissional pertinente ao Concurso Público de Cargos e Carreira da Policia Civil - Responsáveis: Rui Vieira de Souza – Secretário de Estado; PROCESSO Nº 3478/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste - Assunto: Pregão Eletrônico nº 036/2012/SRP – Registro de Preços p/Aquisição de Material Penso, Raio-X, Laboratório e Odontológico - Responsável: Célio Renato da Silveira – Prefeito; PROCESSO Nº 3819/2012 - Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia - Assunto: Edital de Concurso Público nº 01/TJRO/RO/2012 - Responsável: Roosevelt Queiroz Costa – Desembargador Presidente TJ; PROCESSO Nº 1036/2012 - Interessado: Melo e Mourão Ltda – Construmax Const. e Serviços - Unidade: Superintendência Estadual de Compras e Licitações SUPEL/RO, Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes – DER-RO - Assunto: Representação – Possíveis Irregularidades na Tomada de Preços nº 018/2012/CPLO/SUPEL/RO - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente SUPEL e Lúcio Antônio Mosquini Diretor Geral DER; PROCESSO Nº 4069/2012 - Unidade: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia –DER/RO - Assunto: Edital de Concorrência Pública nº 093/12/CPLO/SUPEL/RO - Responsável: Lúcio Antônio Mosquini – Diretor Geral DER e Paulo Alves – Presidente da CPLO/SUPEL/RO. O Conselheiro PAULO CURI NETO e o Auditor DAVI DANTAS DA SILVA definiram responsabilidade nos seguintes processos: 1 - DDR nº 21/2012 - PROCESSO Nº 1525/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Cabixi - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Responsáveis: José Rozário Barroso – Prefeito Municipal (período de 1/1 a 8/7/2011 e Izael Dias Moreira Prefeito Municipal (período de 9/7 a 31/12/2011; 2 - DDR nº 22/2012 - PROCESSO Nº 1122/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste - Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2011 - Responsável: Anedido Carlos Pereira Júnior. E emitiram decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: 1 - Decisão nº 152/2012 - PROCESSO Nº 86/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Cabixi - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Osmar Ogrodovczyk – Vereador Presidente; 2 - Decisão nº 153/2012 - PROCESSO Nº 83/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Colorado do

Oeste - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Natálio Silva dos Santos – Vereador Presidente; 3 - Decisão nº 154/2012 - PROCESSO Nº 85/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Corumbiara - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Galdino Raul de Souza – Vereador Presidente; 4 - Decisão nº 155/2012 - PROCESSO Nº 87/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Chupinguaia - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Wanderlei Araújo Gonçalves – Vereador Presidente; 5 - Decisão nº 156/2012 - PROCESSO Nº 88/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Pimenteiras do Oeste - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Antônio Marcos Pires – Vereador Presidente; 6 - Decisão nº 157/2012 - PROCESSO Nº 3930/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU - Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº546/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel, Nilcéia Ketes – Pregoeiro da Supel, Jarbas Galdino Bandeira – ASTEC/SESAU, Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 7 - Decisão nº 158/2012 - PROCESSO Nº 3345/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 350/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel, Jéferson Fernando Erpen – Pregoeiro da Supel, Maria da Ajuda O. dos Santos – Gerente Administrativa da SUPEL e Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 8 - Decisão nº 159/2012 - PROTOCOLO Nº 10.3345/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Representação - Responsável: José Hermínio Coelho – Presidente; 9 - Decisão nº 160/2012 - PROCESSO Nº 1525/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Cabixi - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Responsáveis: José Rozário Barroso – Prefeito Municipal (período de 1/1 a 8/7/2011) e Izael Dias Moreira – Prefeito Municipal (período de 9/7 a 31/12/2011; 10 - Decisão nº 161/2012 - PROCESSO Nº 1292/2011 - Interessada: Câmara Municipal de Espigão do Oeste - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2010 - Responsável: Décio Barbosa Lagares; 11 - Decisão nº 162/2012 - PROCESSO Nº 1572/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU - Assunto: Auditoria Multidisciplinar: Fiscalização da Implantação das OSS’s - Responsável: Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 12 - Decisão nº 163/2012 - PROCESSO Nº 78/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Chupinguaia - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Vanderlei Palhari – Prefeito Municipal; 13 - Decisão nº 164/2012 - PROCESSO Nº 3929/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº480/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel, Jéferson Fernando Erpen – Pregoeiro da Supel, Adelita Aleixo Campelo Fernandes – Diretora de Gestão e Assistência Farmacêutica; 14 - Decisão nº 165/2012 - PROCESSO Nº 3608/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU - Assunto: Auditoria – Análise da instalação de Unidades de Pronto Atendimento - Responsável: Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 15 - Decisão nº 166/2012 - PROCESSO Nº 2893/2012 - Interessado: José Lino dos Santos - Assunto: Parcelamento de Débito referente ao Processo nº 4220/10; 16 - Decisão nº 167/2012 - PROCESSO Nº 2889/2011 - Interessado: Lucas Cancian - Assunto: Parcelamento de débito – referente ao Processo nº 4220/10; 17 - Decisão nº 168/2012 - PROCESSO Nº 2892/2011 - Interessada: Elianir Neves de Souza – Assunto: Parcelamento de débito – referente ao Processo nº 4220/10; 8 - Decisão nº 169/2012 - PROCESSO Nº 74/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Anedino Carlos Pereira Júnior – Prefeito Municipal; 19 - Decisão nº 170/2012 - PROCESSO Nº 3987/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº555/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL e Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 20 - Decisão nº 171/2012 - PROCESSO Nº 76/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Corumbiara - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Silvino Alves Boaventura – Prefeito Municipal; 21 - Decisão nº 172/2012 - PROCESSO Nº 4001/2012 - Interessadas: Prefeitura Municipal de Vilhena e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 117/2012 - Responsáveis: Emerson Santos Cioffi – Pregoeiro e Vivaldo Carneiros Gomes - Secretário Municipal de Saúde; 22 - Decisão nº 173/2012 - PROTOCOLO Nº 10.567/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Cerejeiras - Assunto: Denúncia; 23 - Decisão nº 174/2012 - PROCESSO Nº 3991/2007 - Interessada: Maria Elide de Oliveira - Assunto: Aposentadoria - Órgão de Origem: Instituto de Previdência e

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Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM; 24 - Decisão nº 175/2012 - PROCESSO Nº 2924/2008 - Interessada: Adonília Santos das Virgens - Assunto: Aposentadoria - Órgão de Origem: Governo do Estado de Rondônia; 25 - Decisão nº 176/2012 - Referência: Representação com pedido de tutela antecipatória, acerca do Edital de Licitação, na modalidade Pregão Eletrônico nº 449/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº449/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel e Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 26 - Decisão nº 177/2012 - PROCESSO Nº 3930/2012 – Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº546/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel e Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 27 - Decisão nº 178/2012 - PROCESSO Nº 4012/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – Supel - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº563/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel e Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 28 - Decisão nº 179/2012 - PROCESSO Nº 3004/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº262/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel, Jéferson Fernando Erpen – Pregoeiro da Supel e Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 29 - Decisão nº 180/2012 - PROCESSO Nº 3739/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº465/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel, Jéferson Fernando Erpen – Pregoeiro da Supel e Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado da SESAU; 30 - Decisão nº 181/2012 - PROCESSO Nº 2891/2011 - Interessado: Deroz Gomes da Silva - Assunto: Parcelamento de débito referente ao processo nº 4220/2010; 31 - Decisão nº 183/2012 - PROCESSO Nº 2/2012 - Interessada: Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº463/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel, Nilseia Ketes – Pregoeira da Supel e Ted Wilson de Almeida Ferreira – Presidente da FHEMERON. O Presidente em Exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO indagou os eminentes Pares se trouxeram algum processo em mesa para julgamento. Informou que o Conselheiro Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA encaminhou memorando comunicando que trará em mesa o Processo nº 3608/2012, para que sejam referendadas as Decisões Monocráticas nº 137 e 165/GCPCN-2012. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Temos a ausência, hoje, de dois Conselheiros e a matéria do Processo nº 3883/2012 é de relevância constitucional e de muita importância para a Corte. Penso que seria prudente adiarmos a discussão para quando estivermos com quórum completo." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Esse fato deve ser ponderado, apesar de se tratar de um juízo não meritório. Vamos ouvir o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA sobre o assunto. Como se trata de tutela, a rigor, poderia ser deliberado monocraticamente, é diferente de um exame meritório que pode vincular possíveis deliberações da Corte." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Se o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA me permite, subsumindo o que Vossa Excelência está ponderando, ainda assim me parece que a antecipação não tem neste momento a guisa de urgência evidenciar algum prejuízo de monta que não possa ser resolvido, mesmo porque não atinge grandemente as finanças do Estado, mas muito mais particularmente é uma interpretação que atinge personagem de relevância e eu tenho dúvida em relação à minha própria incapacidade de em curtíssimo prazo fazer uma avaliação a contento." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Por ora, quero ouvir o Ministério Público de Contas (MPC), como autor da representação." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Para o resguardo e a devida tutela dos princípios constitucionais, o ideal, realmente, é que a discussão se dê no âmbito do Plenário, na sua integralidade, em sua inteireza, porque queira ou não, é o quórum mais qualificado, não desmerecendo em absoluto a capacidade técnica dos auditores, mas trata-se de uma matéria que deve ser apreciada na origem pelo órgão colegiado, o órgão máximo da Corte. Penso que não há prejuízo algum no adiamento dessa decisão." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Em que pese os argumentos lançados por sua

Excelência a Procuradora, eu, nesse particular, para embasamento de um eventual adiamento, data venia, penso que melhor hermenêutica deve se dar à composição do Pleno do Tribunal, os Auditores quando em substituição a Conselheiros, segundo pode se inferir da norma constitucional têm condições plenas de apreciar seja qual for a matéria. Não tenho pretensão nenhuma de polemizar, porque nem cabe polêmica, dado que na condição de substituição, os Auditores gozam plenamente, não só de ponto de vista legal, do conhecimento da envergadura que detém os nossos Conselheiros. De sorte que, sobre esse argumento, penso que não merece acolhida." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Vou me permitir fazer algumas considerações sobre isso. A preocupação da presença dos titulares se deve a um só ponto: quando decidimos uma questão que vai firmar um posicionamento, para evitar instabilidade de posicionamento. O ideal é ter o Plenário com todos os seus titulares, porque uma decisão tomada com diretrizes para futuras decisões tem que ter, de preferência, o Plenário com todos seus titulares. Mas como se trata de uma situação que pode inclusive ser decidida monocraticamente pelo Relator, se trata de mero exame de tutela antecipatória, porque o Relator pode sair daqui e lá em seu gabinete deliberar, como é uma decisão absolutamente provisória, que é a característica das tutelas antecipatórias, que não deve inspirar necessariamente futuras decisões, então o fato de dois auditores estarem presentes e não os Conselheiros titulares não me parece que trará qualquer tipo de constrangimento maior ou problema que tenda a dar instabilidade à decisão da Corte. Se me fosse dado decidir esse assunto, me inclinaria pela deliberação, mas eu volto a dizer, que Vossas Excelências é que têm que decidir." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Perfilo-me ao posicionamento de que não há nenhuma causa impeditiva de que se analise o pedido em virtude da natureza da tutela inibitória." O Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS se manifestou nos seguintes termos: "Entendo que os Conselheiros Substitutos têm respaldo constitucional e as mesmas prerrogativas quando estão em substituição. Nada obsta dessa matéria ser apresentada hoje. Tenho certeza de que os Conselheiros Substitutos que estão aqui presentes estarão deliberando e se pronunciando em critérios estritamente técnicos." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Vossa Excelência tem toda razão, Vossas Excelências estão aqui como Conselheiros. Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Vossa Excelência mantém a proposição, adere a deliberação, quer que coloque em votação o requerimento de Vossa Excelência?" O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "O Relator deu um encaminhamento bastante substancioso no sentido da não apreciação da premissa, pela não recepção original, ou seja, há um indeferimento, não vejo nenhum prejuízo, porque há um tempo para se analisar a matéria com maior coerência. Nesse sentido, não vejo prejuízo de continuidade. Só aventei a hipótese de decisões desse teor tivessem o quórum completo, não em demérito aos auditores, porque é o pensamento do Pleno. Pensei que fosse relevante, agora no encaminhamento do Relator, não vejo nenhum prejuízo." Havendo PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO, o Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para relatar os seguintes processos: PROCESSO Nº 3395/2011 (Processo de origem nº 1548/2008 – Apenso nº 1903/07) – RECORRENTES: RONALDO DAVI ALEVATO - ARLINDO DE SOUZA FILHO, JOÃO BATISTA GONÇALVES - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 48/2011-2ª CÂMARA - RELATOR DO ACÓRDÃO RECORRIDO: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. Face a ausência, devidamente justificada, do Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA retirou de pauta os presentes autos. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, apresentou suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil e, assim transferiu, na forma do artigo 65, § 3º, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 113, parágrafo único, do Regimento Interno, a Presidência ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, Presidente da 1ª Câmara desta Corte que, ato contínuo, concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para proceder ao relato do PROCESSO Nº 1524/2007 – UNIDADE: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO - CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 001/ALE/2007 – CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE - CONTRATO Nº 014/2007/ALE-RO - RESPONSÁVEL: NEODI CARLOS FRANCISCO DE OLIVEIRA - EX-PRESIDENTE, NEUCIR AUGUSTO BATTISTON - EX-SECRETÁRIO GERAL, JOAQUIM SANTOS CUNHA - CONTROLADOR-GERAL, RONI VIANA DA CRUZ E

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MARCELO BENNESBY - DIRETORES DE COMUNICAÇÃO À ÉPOCA PNA PUBLICIDADE, CNPJ Nº 04.746.016/001-07, POR MEIO DO SEU REPRESENTANTE SENHOR EURÍPEDES CLAITON RODRIGUES CAMPOS - SUSPEITOS: CONSELHEIROS EDÍLSON DE SOUSA SILVA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA - RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Voto: “I - Converter os autos em Tomada de Contas Especial, conforme estabelecido no artigo 44 da Lei Complementar Estadual n° 154/96, e no artigo 65 do Regimento Interno desta Corte, em virtude das infringências apontadas no item III da fundamentação deste Voto (Considerações Finais), dos subitens 01 ao 03 e seus desmembramentos; II - Determinar o retorno dos autos ao Gabinete do Conselheiro Relator para prolação dos Despachos de Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos na Lei Complementar nº 154/96, artigo 12, I, II e III, e no Regimento Interno do desta Corte, artigo 19, inciso I, II e III; III - Recomendar ao gestor da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia que, em futuras licitações e contratações desta natureza, adote as seguintes cautelas: a) elabore minutas de editais e contratos de serviços de publicidade de forma a não conter objetos múltiplos e genéricos, em observância aos termos do artigo 54, §1º, da Lei n.º 8.666/1993; b) faça a inserção de cláusulas que não possibilitem a contratação com intermediação de patrocínios; c) proceda à inserção de cláusulas que limitem a discricionariedade do contratado, especialmente nas subcontratações permitidas pela Legislação pertinente, observando os termos da Lei Federal nº 12.232/2010; d) adote uma sistemática de avaliação de resultados das ações desenvolvidas que permita certificar a efetividade dos esforços das agências de publicidade contratadas; e) defina as ações de publicidade ou de promoção institucional de forma clara, bem como identificando a relação com o plano de comunicação da Casa de Leis; f) não contrate eventuais patrocínios com a intermediação de Agências de Publicidade seguindo o que determina o Tribunal de Contas da União no item 1.5 da Decisão nº 650/97 que diz: “delimite, com exatidão, os serviços contratados com terceiros, em especial agências de publicidade, abstendo-se de contratar serviços cuja execução já disponha dos meios necessários (pessoal habilitado ou unidades organizacionais especializadas), ressalvado o cumprimento de expressa determinação legal ou regulamentar.” g) elabore sua política de patrocínios e inclua na normatização os critérios e as condições para que ocorram, prevendo a vedação de auxílio financeiro a eventos que não estejam ligados diretamente à sua missão institucional; h) realize pagamentos a empresas contratadas, exclusivamente, dentro do escopo do objeto contratual, em especial, nos contratos da área de publicidade e propaganda, de acordo com o estipulado no artigo 66, da Lei n.º 8.666/93; e i) adote as providências cabíveis para que as campanhas publicitárias de caráter institucional se realizem em conformidade com o estabelecido nas cláusulas contratuais. IV - Encaminhar cópias deste Acórdão ao Ministério Público do Estado de Rondônia, para conhecimento e adoção das providências de sua alçada.” Submetido à discussão, os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA declaram suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil. O Conselheiro PAULO CURI NETO declarou-se impedido, nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO – O Presidente da Sessão, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, retornou a presidência da sessão ao Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, que comunicou ao Plenário que, nos termos do artigo 87 do Regimento Interno desta Corte, os Senhores Márcio Rogério Gabriel, Superintendente Estadual de Licitações, Marcelo Nascimento Bessa, Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia e Artur Leandro Veloso de Souza, Procurador do Estado, requereram Sustentação Oral, referente ao Processo nº 3883/2012, o qual está inscrito em pauta, e tem como Relator o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. Razão pela qual, na forma regimental, fez a inversão da pauta e concedeu a palavra ao Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA para relatar o PROCESSO Nº 3883/2012 – UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS - RESPONSÁVEIS: CONFÚCIO AIRES MOURA - GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, RUI VIEIRA DE SOUZA - SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, AIRTON PEDRO GURGACZ - DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO, FERNANDO ANTÔNIO DE SOUZA OLIVEIRA - SECRETÁRIO DE ESTADO DE JUSTIÇA, GEORGE ALESSANDRO GONÇALVES BRAGA - SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, MARCELO NASCIMENTO BESSA - SECRETÁRIO DE

ESTADO DA SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA, MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL - SUPERINTENDENTE DE LICITAÇÕES, MARIA REJANE SAMPAIO DOS SANTOS VIEIRA - PROCURADORA-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, convidou o Senhor Artur Leandro Veloso de Souza, Procurador do Estado, para fazer sustentação oral e comunicou que, na forma do artigo 87, § 1º, do Regimento Interno desta Corte, teria 10 minutos para apresentar a sustentação. O Senhor Artur Leandro Veloso de Souza se manifestou nos seguintes termos: "Como bem relatou o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, trata-se da representação do Ministério Público de Contas a respeito da Lei n° 2682 que alterou o parágrafo único da Lei nº 2381. Os autos tratam de uma possibilidade ou não de haver uma percepção adicional ao subsídio dos Secretários de Estado. A lei citada, em seu parágrafo único, fala que servidores que já percebem a parcela de subsídio alçados ao cargo de Secretário se podem perceber uma parcela adicional. O MPC já fez manifestação sobre um caso parecido que gerou uma Adi 3771-4, que está pendente de julgamento no Supremo Tribunal Federal, da Relatoria do Ministro Cezar Peluso. A tese que foi levantada pela Procuradoria-Geral do Estado está pautada em dois princípios. O primeiro é que o MPC ele requer em tutela antecipatória a solução da situação. A tutela antecipatória está prevista no artigo 108-A do Regimento Interno desta Corte, e em seu parágrafo segundo remete a aplicação ao artigo 273 do Código de Processo Civil, que limita e impede que a tutela antecipatória seja deferida quando houver perigo de irreversibilidade. A PGE entende que nesse caso há esse perigo, porque, como bem relatado pelo Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, estamos tratando nesse caso de Secretários de Estados, um deles o que está a fazer sustentação oral, é servidor federal, estava lotado em outro estado e veio aqui assumir o cargo de secretário. a PGE entende que na medida em que tal decisão em tutela antecipatória for feita inviabilizará a permanência desse servidor em seu cargo, porque o Estado de Rondônia passa por uma situação bastante atípica, o custo de vida aqui é bem maior do que em outros estados. Na medida em que se retira essa parcela adicional da remuneração se passa a impedir que ele continue se mantendo em seu cargo. a PGE entende que decisão de tal monta não pode ser feita em tutela antecipatória, merece ser melhor decidida em seu mérito, na medida em que se retira desse servidor esse subsídio se inviabiliza praticamente sua continuidade, de sorte que haveria mudança de secretariado e teria o perigo da irreversibilidade. A tutela antecipatória visa antecipar os efeitos baseados no perigo da demora e na fumaça máximo do bom direito. Entende a PGE que, caso seja feita uma decisão de tal monta em tutela antecipatória, não poderemos reverter, se no mérito pensarmos diferente não teríamos como restituir esse servidor ao cargo de secretário, porque haveria, pela dinamicidade da situação, a substituição. A PGE também sustenta que o controle de constitucionalidade exercido pelo Tribunal de Contas, pautado no artigo 71 e fundado na súmula 347 do Supremo Tribunal Federal, é pautado na hipótese de que cabe ao Tribunal de Contas analisar a constitucionalidade das leis desde que tal discussão não esteja correndo no STF, é uma discussão desse tipo do Estado de Rondônia, na ADI 3771-4, pendente de julgamento, decidido em medida cautelar, que se refere a um artigo que trata sobre tal discussão, se cabe ou não a percepção do adicional indenizatório. O que se discute no final das contas e se essa verba de representação tem ou não caráter de indenização. A PGE entende que não seria possível em tutela antecipatória, porque haveria o perigo da irreversibilidade. Uma vez que há decisão similar pautada pelo STF teremos que aguardar. Saber se há ou não caráter indenizatório. O Estado de Rondônia, como foi trazido na manifestação da Procuradoria do Estado, repetindo legislação de outros estados, traz no plexo do cargo em comissão, chamado de CDS, uma parcela indenizatória e uma parcela efetiva. O MPC discute se há ou não caráter de indenização. Não há dúvida que a percepção do subsídio permite a percepção de indenização, vide Resolução nº 13/2006 do Poder Judiciário e a Resolução nº 9/2006 do Ministério Público, há possibilidade de percepção de indenização, não há discussão quanto a isso. O MPC entende que essa parcela não tem caráter indenizatório, a PGE entende que há necessidade dessa percepção adicional, que teria caráter indenizatório, uma vez que está exercendo uma nova função, tal entendimento é adotado por este Tribunal de Contas. A normativa que regula o Tribunal de Contas atribui um adicional àqueles que ocupam certos cargos nesta Corte, a PGE entende que segue essa previsão o mesmo rito. Em resumo, a PGE pede atenção quanto aos critérios que foram levantados em sua tese." Em face do não comparecimento dos Senhores Márcio Rogério Gabriel, Superintendente Estadual de Licitações, Marcelo Nascimento Bessa, Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia, o Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, retornou a palavra ao Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA para proferir o

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voto. Voto: “I – Indeferir, por ora, a suspensão do pagamento da gratificação de representação afigurada no parágrafo único do artigo 1º da Lei Estadual nº 2.682/2012, dado o caráter satisfativo do requerimento ministerial que se confunde com o mérito da causa posta e a incompatibilidade, em sede liminar, para suspender o pagamento de verbas de caráter alimentar da gratificação nele estampada e da irreversibilidade da medida, caso encampado pela Corte; II - Notificar os interessados do inteiro teor desta Decisão, para que apresentem razões de justificativa em definitivo, no prazo de até 15 (quinze) dias, contados da notificação, conforme inteligência do artigo 62, III, do Regimento Interno desta Corte de Contas – quais o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de Rondônia, Confúcio Aires Moura; os Excelentíssimos Senhores Secretários de Estado de Administração, Rui Vieira de Souza; de Justiça, Fernando Antônio de Souza Oliveira; de Planejamento, George Alessandro Gonçalves Braga; da Segurança, Defesa e Cidadania, Marcelo Nascimento Bessa; Superintendente de Licitações, Márcio Rogério Gabriel; o Diretor-Geral do Departamento Estadual de Trânsito, Airton Pedro Gurgacz; e a Excelentíssima Senhora Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira, Procuradora-Geral da Procuradoria Geral do Estado; III – Remeter o feito ao Ministério Público de Contas, a fim de opinar em definitivo; IV - Juntar a Decisão aos autos; V - Publicar a Decisão na forma regimental; e VI – Expeça-se para tanto o que se fizer necessário.” Submetido à discussão e, em seguida à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, comunicou ao Plenário que, nos termos do artigo 87 do Regimento Interno desta Corte, o Senhor Luiz Carlos Gonçalves, representante legal da Construtora Ouro Verde Ltda., requereu Sustentação Oral, referente ao Processo nº 0361/2010, o qual está inscrito em pauta, e tem como Relator o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Razão pela qual, na forma regimental, fez a inversão da pauta e concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para relatar o PROCESSO Nº 0361/2010 (Processo de origem nº 3406/2008 – Apensos nº 2580/10, 2609/10, 2744/10, 3360/10 e 2852/10) – INTERESSADO: TRANSPORTES - DER E A CONSTRUTORA OURO VERDE LTDA. – UNIDADE: DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM - ASSUNTO: CONTRATO Nº 046/2009. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Antes do início do relato, há duas ordens de questões a serem deliberadas. A Primeira diz respeito ao seguinte: na última sessão plenária, firmamos uma posição no sentido de que processo de competência da Câmara seria apreciado pela Câmara, fez-se apenas a ressalva aos processos que, naquela assentada, estavam inscritos em pauta. A ressalva feita a esse posicionamento, além daquela exceção, é uma ressalva regimental, já que o Regimento prevê que, quando a matéria for considerada relevante pela Câmara, pode ser deslocada para o Plenário. Nesse caso, não houve uma deliberação específica relativamente a esse processo da Câmara para remetê-lo ao Pleno. Não obstante isso, o nobre Conselheiro Relator inscreveu esse processo no Plenário. Coloco isso em discussão, a deliberação de Vossas Excelências para que decidamos, se é o caso ou não de apreciarmos, neste momento, esse processo, cuja competência, a priori, é da Câmara. Já que não se tem notícia da Câmara ter se pronunciado pela remessa dele ao Plenário." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Em sede de sessão da Câmara, discutimos o instituto do realinhamento contratual como elemento de fundamental importância para decisão da Corte, formando juízo para processos que serão frequentemente relatados. Essa é uma figura nova, um processo que envolve esse tipo de gestão, envolvendo reajustes contratuais, apreciação com maior rigor pela Corte. Nesse sentido, levantou-se a hipótese da natureza de relatos que comportassem realinhamento trazidos para o Pleno, para formar um juízo inicial, ou seja, o lócus do Pleno formaria um consenso, não no interior das Câmaras. Não houve uma deliberação específica com relação a esse processo, mas houve deliberação no sentido de que o processo que encaminhasse para esse tipo de apreciação formando novel conceito deveria ser trazido para o Pleno, assim o fiz sem observar nenhum prejuízo, mesmo porque no presente caso há consideração da relatoria previamente distribuída, dá um encaminhamento no sentido de resguardar os direitos envolvidos." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "O caso, em razão da matéria, foi na 2ª Câmara, foi até uma propositura muito bem orquestrada por Vossa Excelência. Em homenagem ao que ficou assentado, a matéria que fez um deslocamento de outro processo, penso que razão assiste, nesse caso em particular, em que pese a competência originária ser da Câmara, mas por conta da deliberação formulada por Vossa Excelência, é razoável o requerimento do Conselheiro Relator." O Presidente, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Superado esse ponto, há um segundo ponto a ser suscitado. Houve uma

falha na divulgação da pauta relativamente a esse processo. Essa pauta foi publicada fazendo alusão ao número do processo correto, mas indicando como interessado o Município de Cacoal, o assunto auditoria e como recorrente Helena Guedes da Silva, ou seja, informações totalmente não convergentes com as informações desse processo. A priori, isso gera nulidade. Preocupado com isso, o Conselheiro Relator encaminhou ofício ao Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER) ontem, num prazo bastante exíguo. Parece que o DER está representado aqui, se ele se der ciente desse fato, fica superado, não haverá nenhum tipo de nulidade. A empresa pede sustentação oral, me parece que, por conta disso, se dá por ciente. Penso que, para avançarmos e para evitarmos qualquer alegação de nulidade, seria interessante ouvir o DER, só que a ela não teve paciência de aguardar o exame e foi embora. Esse é um ponto importante. Se o ofício dando notícia do julgamento ao DER tivesse sido encaminhado um pouco antes, poderíamos apreciar com total tranquilidade, mas isso aconteceu ontem, não se observou nem o prazo de 48 horas." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Honestamente, me paira uma dúvida de que talvez seria um erro material, mas penso que razão assiste a Vossa Excelência que ensejaria a nulidade, mas estou tendente a pedir vista desses autos." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Comprovado o erro material, ocasionado administrativamente pelo equívoco da Secretaria das Sessões, essa relatoria procurou corrigir, encaminhou ofício ao jurisdicionado do DER, uma das partes interessada, o contratado, se encontra presente. O processo é emblemático, envolve direitos, a relatoria tem envidado maior esforço para prestação jurisdicional, no sentido de atender ao interesse público, sem prejuízo dos interesses dos contratados. Nesse sentido, que a nossa celeridade encaminha para o relato, se Vossa Excelência observar algum procedimento que incide em nulidade não tenho nenhuma obtemperação de levar para a sede da Câmara. Vencido esse óbice, o erro material de publicação, as partes envolvidas foram comunicadas, dei ciência direta ao Diretor do DER, tanto que a Procuradora do DER está presente." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "De fato, Vossa Excelência deu ciência, mas com uma antecedência mínima. De todo modo, penso que devemos apreciar a questão, se é o caso de superarmos isso e o processo ser relatado ou se se entender que esse ponto pode acarretar nulidade, se a Procuradora do DER se desse por ciente e sustentasse que essa questão não traz nenhum prejuízo ao DER, tranquilamente poderíamos apreciar, no meu modesto entendimento. Paira no mínimo uma possibilidade de arguição de nulidade, por isso penso que o Pleno deve se pronunciar." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Não vejo prejuízo de que o processo seja apreciado na próxima sessão, já se pronunciou um pedido de vista, antes mesmo de se conhecer o voto do Relator." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de relatar o processo, é a prestação jurisdicional célere ao tempo." Submetido à votação, quanto à apreciação dos autos, nesta sessão, face o erro material quanto à publicação incorreta dos dados do processo, o Plenário, por maioria de votos, vencidos o Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, decidiu retirar o processo de pauta. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, Vossa Excelência tem quatro processos inscritos em pauta, desses quatro processos estou impedido em três, por ter oficiado como membro do MPC. Solicito que Vossa Excelência deixe esses três processos para relatar sob a presidência do Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. O único processo que não estarei impedido é um pedido de reexame, Processo nº 4107/2011, ocorre que há uma questão, que é não disponibilização no prazo regimental desses votos. Coloque em discussão para que Vossas Excelências deliberem sobre a apreciação deles ou não." O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "Esses processos constatavam na pauta e na sexta-feira, tive problema de última hora no sistema, mas na segunda-feira foi distribuído para todos os senhores e para o MPC. A outra observação que tenho a fazer é que esse processo de revisão já constava na pauta do Pleno, antes da decisão de que processos dessa natureza devem ser relatados nas Câmaras." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Não houve falha do sistema, o que ocorreu foi que o gabinete não inseriu a tempo." O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 4107/2011 (Processo de Origem nº 0704/2003) – RECORRENTE: HEITOR TINTI BATISTA - ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME AO ACÓRDÃO Nº 91/2011-1ª CÂMARA - RELATOR DO ACÓRDÃO RECORRIDO: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA. Voto: “I – Conhecer do Pedido de Reexame interposto pelo Senhor Heitor Tinti Batista, Ex-Prefeito Municipal de

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Vilhena, contra o Acórdão Nº 91/2011-1ª Câmara, por apresentar os requisitos exigidos na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas; II – No mérito, dar provimento ao presente Pedido de Reexame, considerando legal a doação dos bens objeto do Processo Administrativo Nº 1113/99, por atender aos princípios do artigo 37, caput, da Constituição Federal e ao que estabelece o artigo 17, inciso II, “a” e § 4º da Lei Federal Nº 8.666/93, anulando-se, na íntegra, o Acórdão Nº 91/2011-1ª Câmara; III – Dar ciência ao interessado da Decisão decorrente do presente Voto; IV – Após os trâmites regimentais, arquivar os presentes autos.”. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de ratificar o conteúdo integral do parecer ministerial dizendo que é impossível emprestar legalidade a esse ato de doação impugnado e pelo qual o recorrente acabou recebendo uma penalidade pecuniária, em razão, simplesmente, de que o ato não obedeceu aos requisitos estabelecidos pela Lei de Licitações. O fato de ter havido, no poder judiciário, por iniciativa do Ministério Público Estadual, um acordo entre o Poder Público, representado pelo órgão ministerial, e a cooperativa envolvida, no sentido da continuidade da construção do prédio, da implementação das atividades finalísticas daquela cooperativa, não elide e nem diminui a necessidade do Tribunal de Contas em fazer a devida fiscalização e a tutela do interesse público, no caso, da legalidade do ato administrativo. Gostaria de ressaltar que esse é um processo que já foi e voltou várias vezes, lembro bem dessa situação, é um dos casos, em minha opinião, provenientes do Município de Vilhena, e foram vários atos de doações ilegais realizados naquele Município, esse foi um dos que mais chamou atenção do órgão ministerial, porque antes mesmo do início do processo administrativo de doação o imóvel já estava doado, já havia uma doação fática muito antes de haver sequer instauração do processo administrativo, demonstrando que esse gestor, que foi penalizado, merece sim essa reprimenda em razão da gravidade do que aconteceu nesse caso concreto, especialmente porque não é dado ao gestor nem a qualquer administrador público dispor do patrimônio da municipalidade, do patrimônio da coletividade, como se seu fosse, decidindo sem atender a nenhum requisito legal, para quem, para qual associação, para qual beneficiário, qual entidade privada será destinado o imóvel de natureza pública. Em razão disso, acredito que, embora traga o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO um voto na tentativa de fundamentar a exclusão dessa penalidade, o órgão ministerial defende veementemente a manutenção dessa reprimenda, porque a reprimenda, todos sabem, tem o condão de orientar, mas também tem caráter pedagógico, de exemplo não apenas a quem cometeu o ato, mas para outros também. Imaginem se o Tribunal de Contas exclui a única penalidade que restou desse ato administrativo, que foi a multa, simplesmente o ato administrativo passa a ter cara de legalidade, de licitude, de legítimo, quando nunca foi. O Tribunal de Contas não pode emprestar essa legitimidade a esse ato impugnado." Submetido à discussão, o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS, declarou impedimento nos termos do artigo 134, II do Código de Processo Civil. O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "O Prefeito Heitor Tinti Batista não foi o pai dessa doação, o terreno já estava doado pelo Prefeito anterior, Melki Donadon. Consta aos autos uma certidão dele doando esse terreno a uma cooperativa, o Prefeito Heitor Tinti Batista, saneou o processo, mandando um projeto de lei doando a cooperativa que já estava ocupando o terreno. É muito importante ressaltar esse fato, porque o Prefeito Heitor Tinti Batista não se utilizou disso para se defender, mas consta dos autos que quando ele assumiu a Prefeitura, esse terreno, através de uma certidão, já estava destinado a essa cooperativa que já estava ocupando o terreno. Por isso contei toda a história do processo, para isentar o Prefeito dessa multa, porque esse empreendimento beneficiou toda a comunidade de Vilhena. Sustento a legalidade, porque não houve licitação, mas houve o interesse público que predominou." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Já me debrucei bastante nessas matérias de doações e cada dia percebo que vivemos no mundo da hipocrisia. Uma cooperativa não tem dono, o dono dela é a sociedade. Até me quedei de várias análises nesta Corte quando fez doação para Agroindústria, que é uma empresa específica, um caráter de um dono ou de dois donos. Só que numa cooperativa o dono é o povo, mesmo ela sendo destituída, ela voltará para uma instituição semelhante ou para o próprio Município. Fico perplexo, porque já fui Prefeito. Não conheço nenhuma cooperativa do Estado que não tenha sido aprovada uma Lei e doada à comunidade, todas são desse jeito. O que mais me preocupa é que vai chegar o ponto do administrado ser aquele que não errará nada, mas não terá condição de fazer nada, porque se verificarmos o que essa cooperativa trouxe de benefício para a comunidade de Vilhena e para os agricultores daquela região é imensurável o interesse público, levando em

consideração a melhoria genética, há melhorias na exploração das olerícolas que Vilhena tem, as condições climáticas propícias, o investimento que se teve no desenvolvimento daquelas áreas que consideramos o coração da agricultura do Estado de Rondônia tecnifica, porque lá estão pessoas que dirigiram aquela cooperativa que conheci, estive lá diversas vezes. Eu pergunto: se tudo na vida tivermos que analisar o que está na lei para que estamos aqui, se não tivéssemos que analisar o caso concreto, o caso da situação e do bom senso, estaremos fazendo o que aqui? O trabalho que essa cooperativa fez no Município de Vilhena, esse Prefeito que fez essa intenção, não quero proteger as outras ilegalidades de interesse pessoal, não discuto essa questão, o que discuto é o caso da cooperativa. Já disse em outra oportunidade, quando implantam o Polo Noroeste no Estado de Rondônia, que criaram distritos que eram núcleos de apoio rural, todas aquelas áreas foram implantadas em propriedades privadas, quatro produtores doaram cinco hectares nas extremidades dos lotes para fazer os nuares. Acompanhei isso tudo e até tive problemas, quando era Secretário da Emater tive que ocupar áreas que estava construídas, mas por pendengas estavam se destruindo. A partir dos núcleos de apoio rural surgiram muitos municípios. Fui voto vencido, estava errado, o Conselheiro Hugo Mota também errado, pois pensava do mesmo jeito, por sua sensibilidade. Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, Vossa Excelência, agora está errado. Quero de antemão dizer que uma pessoa ser multada em R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais), porque doou um terreno a uma cooperativa, deixando um serviço altamente benéfico, que teve aprovação de uma lei da Câmara, aqui não está exposto interesse individual, mas sim o interesse de uma coletividade que apesar de todas intenções a cooperativa se sobrepujou a tudo isso, porque se não tivesse forças teria sido eliminada desde aquela época. A sede do sindicato dos servidores rurais não tem dono, o serviço nacional de aprendizagem rural, a própria cooperativa, a associação de reflorestamento de cultivo consorciado Portal da Amazônia, processamento de plantas medicinais, o banco da alimentação e a fábrica de ração, que é um fator limitante hoje no Estado. Só esse vislumbrar do futuro, a meu ver, tem uma repercussão sem limite. Aí a pessoa porque teve essa intenção naquela época foi multada em R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais). Chego a conclusão que vamos chegar ao ponto do administrador realmente não ser nada, não servir para nada e não fazer nada." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "O argumento trazido pelo nobre Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO de que o terreno já havia sido doado e que foi até trazido por mim mesma agora há pouco, é bem verdade que esse Prefeito, Senhor Heitor Tinti, poderia e, talvez, até devesse ter adotado as medidas corretivas diante de um ato administrativo inexistente e nulo, porque a doação de um imóvel público, sabemos todos, perpassa por uma série de requisitos, se um administrador se depara com uma ocupação indevida e irregular de um terreno ou de um bem público, nada lhe resta a não ser adotar as medidas legais. Assim acontece com o privado, se alguém invade ou se apropria de um bem que é nosso, na nossa esfera privada, certamente que adotaremos providências. O problema é que com o bem público, muitas vezes o gestor não tem o mesmo cuidado que teria se tivesse em seu patrimônio aquele bem em questão, esse é o primeiro ponto. Segundo, entendo que a decisão que está sendo atacada já foi por demais razoável, aqui não se está a cogitar da existência de dano ou da necessidade de reversão ao patrimônio público desse imóvel, a razoabilidade já imperou nessa decisão, quando apenas o Tribunal de Contas declarou a ilegalidade sem pronunciar a sua nulidade, o ato continua hígido no mundo jurídico e ninguém questiona ou se cogita sua reversão ao patrimônio público, considerando, exatamente, a destinação social. Quero salientar também que quando o Ministério Público propôs essa ação nós acompanhamos, o imóvel não tinha essa destinação que tem hoje, está aqui na sentença, sequer a obra predial havia sido concluída, tinha um arremedo, se não me engano, não sei se nesse processo, passamos um dia em viagem e visitamos esse imóvel, havia umas estacas de madeira com um palhoça em cima, só teve a construção depois que o Ministério Público interpôs a ação. Hoje, está funcionando uma maravilha. Precisa o Poder Público, os órgãos de controle adotarem providências corretivas diante de situações e de atos administrativos como esse. Se existe hoje um bem para a coletividade, uma atividade industrial interessante para a produtividade e crescimento do Município se deve também à ação do órgão do MP local, não precisa fazer nenhuma inspeção para constatar, porque os autos já trazem essa informação. Além disso, acho que tem ser sopesado aqui o fato de que, se o Tribunal de Contas não penalizar atos dessa natureza, o que impedirá a repetição de atos dessa natureza no futuro? Aí reside minha grande preocupação, porque isso pode se tornar até numa moeda política, imaginem a situação: um candidato à prefeitura daquele município promete para uma associação que agrega por natureza milhares,

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centenas, dezenas de famílias. Angaria aquele lucro político e depois doa, sem atender aos requisitos, um imóvel público. Por que não se doa da maneira como prescreve a lei? Não é proibido doar, a legislação permite doação, mas desde que o Poder Público oportunize a quem quer que queira aquele mesmo benefício, essa é a regra. Se há uma área improdutiva do Município ou do Estado, ela pode ser doada, desde que o Poder Público oportunize a todos quanto queiram aquele acesso, aquela oportunidade. Isso foi o que faltou nesse processo, o que na minha opinião é muito relevante e muito grave. É obrigação do Tribunal de Contas fiscalizar e tutelar a legalidade dos atos administrativos. Na minha opinião também, a razoabilidade, o enfrentamento, a consideração desses fatores sociais e até de desenvolvimento do Município, que já foram avaliados e foram considerados, respeitados e até assegurados pela decisão que estamos aqui a discutir." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "É desarrazoada uma multa de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais), levando em consideração que se fazermos um levantamento a multa, quando muito, é de R$ 1.250,00. Podem olhar todas as decisões. O que estou questionando é que é diferente de uma doação para uma pessoa ou uma família, uma cooperativa tem um outro caráter, ela não tem um dono específico. As pessoas que contribuíram com o Estado de Rondônia devem receber louvor. Isso é o que penso." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Acho interessante a observação do Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA em relação ao valor da multa, isso não havia sido objeto ainda de qualquer debate. Quero manifestar a opinião ministerial no sentido de que realmente, talvez, R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais), para esse ato administrativo e para o que se envolveu aqui de recursos públicos e de bem público, talvez, esteja um quanto desarrazoado. Então, proponho, sugiro que, se houver a convergência dos nobres Conselheiros, em relação à permanência da decisão, talvez possa haver uma diminuição do valor dessa multa para um montante, quem sabe, de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) ou R$ 5.000,00 (cinco mil reais)." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Discutia com o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA exatamente esse ponto. A Procuradora tem a lucidez de trazer para o mundo jurídico o que possivelmente aconteceu na realidade. Tínhamos uma reserva feita em um processo de gestão anterior, em que uma série de terras seria destinada a um grupo de construtores de desenvolvimento, um seja, dirigidos para o desenvolvimento do Município. Nisso o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA tem toda razão, é necessário realmente dirigir uma série de bens públicos para alavancar o desenvolvimento. Vilhena fez isso muito bem. Existem formas de se fazer. Se o Prefeito, à época, que dirigiu esse setor tivesse dado continuidade, essa lei seria ditada por ele. O conseguinte teve em sua gestão a continuidade de um processo que veio de um processo político, mas não é essa a questão. Há um modo de fazer, é o modo de fazer que se discute. Em Rondônia, o que aconteceu foi isso, em Brasília, aconteceu a mesma coisa, doações de terras públicas para o desenvolvi emento local. Infelizmente, a lei tinha, à época, uma maneira de fazer que não foi feita, por isso o Prefeito foi apenado. Entretanto, essa lei foi revogada, no sentido da informação do Relator e a proposição de anulação, só se anula aquilo que está nulo pelo próprio procedimento inicial e isso não foi levado avante porque é um acordo judicial, reverteu-se ao patrimônio público aquele prejuízo que não obedeceu objetivamente aos preceitos de como se distribuir uma terra pública. A questão posterior não anula a anterior, a própria Prefeitura reconhece a ilegalidade. No encaminhamento, não há discussão da multa que está desarrazoada em função do evento, o encaminhamento do Relator não suscita discutir, ou é uma coisa ou é outra, não há obtemperação. O MPC antecipa nossa proposição, que seria de reduzir a sanção aplicada, em face dos órgãos de controle e da justiça, do Parquet e do Tribunal de Contas, houve uma reversão e não houve prejuízo ao interesse, porque há continuidade após o acordo. Sou partícipe dessa corrente de reduzir o valor da sanção, mantendo ilegal aquilo que não tem como tornar juridicamente correto." Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencidos os Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, decidiu nos termos do voto substitutivo apresentado pelo Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, nos seguintes termos: “I - Conhecer do Pedido de Reexame interposto pelo Senhor Heitor Tinti Batista, Ex-Prefeito Municipal de Vilhena, contra o Acórdão nº 91/2011-1ª Câmara, por apresentar os requisitos exigidos na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas para no mérito considerá-lo parcialmente procedente; “II – Alterar o item II do Acórdão nº 91/2011-1ª Câmara o qual passa a ter a seguinte redação, mantendo-se inalterados os demais itens: “II – Aplicar ao Senhor Heitor Tinti Batista a pena de multa pecuniária no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), pela

prática de atos com grave infração à norma legal (artigo 55, II, da Lei Complementar n° 154/96);” III – Dar ciência ao interessado deste Acórdão decorrente do Voto; IV – Sobrestar os presentes autos na Secretaria das Sessões para acompanhamento do feito; e V – Cumpra-se e publique-se.”. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, arguiu suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil e, assim transferiu, na forma do artigo 65, § 3º, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 113, parágrafo único, do Regimento Interno, a Presidência ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA – Presidente da 2ª Câmara que, ato contínuo, concedeu a palavra ao Relator, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO para relatar o PROCESSO Nº 4132/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3798/2004) - RECORRENTE: ARNALDO EGÍDIO BIANCO - CPF Nº 205.144.491-68 - ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO AO ACÓRDÃO Nº 31/2008-PLENO - SUSPEITOS: CONSELHEIROS EDÍLSON DE SOUSA SILVA e PAULO CURI NETO. Voto: “I - Não conhecer do Recurso de Revisão interposto por Arnaldo Egídio Bianco, referente ao Acórdão nº 031/2008 – Pleno, em face da ocorrência de preclusão consumativa, configurada pelo fato de o ato processual já ter se consumado no momento que o recorrente interpôs o Recurso de Revisão nº 0186/2011; ao não atendimento às hipóteses de admissibilidade previstas para o presente remédio recursal, uma vez que a impugnação genérica, como feita pelo recorrente, não atende aos propósitos do Recurso de Revisão; ou, ainda, à ausência de qualquer vício que possa ensejar a declaração de nulidade da decisão; II – Dar conhecimento ao Recorrente do teor desta Decisão; e III – Depois de adotadas as providências de praxe pela Secretaria das Sessões, remeter os presentes autos à Procuradoria-Geral do Ministério Público de Contas para o acompanhamento da cobrança judicial. Voto: “I - Não conhecer do Recurso de Revisão interposto por Arnaldo Egídio Bianco, referente ao Acórdão nº 031/2008 – Pleno, em face da ocorrência de preclusão consumativa, configurada pelo fato de o ato processual já ter se consumado no momento que o recorrente interpôs o Recurso de Revisão nº 0186/2011; ao não atendimento às hipóteses de admissibilidade previstas para o presente remédio recursal, uma vez que a impugnação genérica, como feita pelo recorrente, não atende aos propósitos do Recurso de Revisão; ou, ainda, à ausência de qualquer vício que possa ensejar a declaração de nulidade da decisão; II – Dar conhecimento ao Recorrente do teor desta Decisão; e III – Depois de adotadas as providências de praxe pela Secretaria das Sessões, remeter os presentes autos à Procuradoria-Geral do Ministério Público de Contas para o acompanhamento da cobrança judicial.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1177/2007 – (Apensos nº 0982/06, 1291/06, 1851/06, 2570/06, 2980/06, 3642/06, 4223/06, 4110/06, 4909/06, 0517/07 e 0174/07) – INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2006 - RESPONSÁVEL: JOÃO CARLOS GONÇALVES RIBEIRO - CPF N° 775.238.578-68 – Impedido, nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil: Conselheiro PAULO CURI NETO. Voto: “I – Julgar regular com ressalva a Prestação de Contas da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, relativas ao exercício de 2006, com fulcro no art. 16, II, da Lei Complementar nº 154/96, de responsabilidade do Senhor João Carlos Gonçalves Ribeiro – CPF n° 775.238.578-68, na qualidade de Secretário à época; II - Determinar ao atual gestor que exija do setor contábil a observância ao parágrafo único do artigo 44 da IN nº 13/TCER-2004; III - Dar conhecimento do inteiro teor da decisão aos atuais Gestores da Secretaria de Estado do Planejamento Coordenação Geral do Estado de Rondônia e ao interessado; IV - Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas devidas”. O Presidente da Sessão, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA que se manifestou nos seguintes termos: "Presidente, também nesse caso, devo manter e fazer coro ao parecer ministerial acostado aos autos, em razão de que esta prestação de contas sequer serviu ao propósito de informar dados e elementos contábeis e financeiros para que o Tribunal de Contas pudesse fazer o devido e constitucional exame que lhe é de competência ordinária realizar. Percebe-se pelo parecer do Procurador Adílson Moreira de Medeiros, que das quatro contas bancárias dessa secretaria, a movimentação de três delas não chegou aos autos, muito embora tenha o Tribunal de Contas envidado todos os esforços de trazer essas informações, isso não foi possível acontecer. Da mesma maneira, percebe-se também que todos os demonstrativos contábeis sequer foram elaborados por um profissional da contabilidade, o que inclusive é vedado por lei, é uma atividade exclusiva do profissional da contabilidade realizar e atestar esses exames e movimentações contábeis. Nenhum dos documentos que instruíram essa

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prestação de contas veio aos autos com a devida assinatura e, além disso, sequer foram produzidos por um profissional da contabilidade, conforme foi objeto de investigação e averiguação in loco pelo Tribunal de Contas, durante a fase instrutória desse processo. Descobriu-se que quem realizou e encaminhou esses demonstrativos para a Corte de Contas era um mero funcionário e não um contador. Isso por si só já retira desses elementos contábeis todo e qualquer valor jurídico probante, são imprestáveis à finalidade a que se destinam. Se não bastasse isso, o Tribunal de Contas, durante a fase instrutória, também confirmado pelo representante ministerial, averiguou uma série de incoerências e inconsistências nesses dados, de maneira que, o Tribunal de Contas tem uma não prestação de contas, ela é inválida ao fim a que se presta, ela não demonstra como, onde e de que maneira foram gastos os dinheiros públicos. Em razão disso, ratifico o parecer ministerial acostado aos autos, como bem ressaltou o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, essa opinião foi compartilhada tanto pelo MPC quanto pelo corpo instrutivo, que entenderam que seria impossível conferir legitimidade aos dados encaminhados pela Secretaria de Planejamento e por isso deve se entender como não prestadas essas contas. E no caso em tela justifica o seu julgamento pela irregularidade com seus consectários legais aqui demonstrados." Submetido à discussão, o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "Quero esclarecer, na qualidade de Relator, que todos os pontos levantados pelo MPC foram rebatidos. Na pressa, avancei um pouco no relato, mas quero dizer que divergência que o MPC levantou, que a contabilidade não estava batendo, porque apresentava restos a pagar na ordem de aproximadamente R$ 740.000,00 (setecentos e quarenta mil reais) que não batiam com outro se fossem restos a pagar, obrigações por empenho liquidado, no valor de R$ 8.000.496,00 (oito milhões e quarenta e noventa e seis mil reais), como poderia figurar como restos a pagar, se o orçamento executado era de menos de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais). Observem esse detalhe, o controle externo se equivocou e o MPC caminhou com o Controle Externo, se o orçamento do ano, o executado foi de menos de seis milhões, como poderia gerar restos a pagar acima de oito milhões de reais? Esses oitos milhões de reais se referem a contas diversas, são duas paralelas que não se encontram. O problema levantado pela Procuradora que não teria assinatura de um contador, essa história vem de longe e eu cansei de citar decisões desta Corte que relevaram em vários anos. Como estou analisando em 2012, a prestação de contas de 2006, determinei a minha assessoria que procurasse ver o que aconteceu em 2007. Em 2007 nada mudou, um contador registrado apresentou os mesmos demonstrativos e os não considerou falhos, porque foram extraídos do sistema Siafem. Essa prestação de contas de 2007 ainda não foi julgada, mas assim conclui o relatório técnico que está no sistema, em 2007 nada mudou. Digo que nada mudou, porque aquelas falhas de 2006 foram saneadas, conforme relatório do Controle Externo, referente ao exercício de 2007." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Estou me tornando intransigente, porque entendo que há dificuldade do ordenador de despesa ser analisado após alguns anos, a conta é de 2006 e estamos em 2012. É um desequilíbrio muito grande, quem está lá e que sabe das dificuldades que passaram, quem está aqui, está analisando friamente os problemas. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA sabe que em 2005 foi que desencadeou toda a discussão do Estado com a Assembleia Legislativa em função de questões orçamentárias, inclusive o próprio Tribunal de Contas emitiu um parecer mostrando o problema da superestimação do orçamento e do desequilíbrio de seu planejamento. É bem verdade que a dotação inicial era de dois milhões de reais e o gestor só empenhou aproximadamente cinco milhões e oitocentos mil. Um gestor, ao entrar numa secretaria como uma situação dessas e apenas cinco milhões oitocentos e sessenta e dois reais, há de se ver a situação que vivia o Estado de Rondônia. Levando em consideração que demorou um bom tempo para que a secretaria de Planejamento se equilibrasse. Por isso que acho importante ao julgarmos nos coloquemos na situação daquele momento. Se existiram todos esses desequilíbrios e absurdos já teriam que ter uma série de tomadas de contas para analisar tudo o que aconteceu, mas ficou verificado que em nenhum momento houve dano. Se não houve dano, é porque quem analisou não encontrou o fio da meada para encaminhar no sentido do dano causado, a discussão ficou um pouco subjetiva. Por isso que eu, nesse caso, a questão do contador ainda permanece em 2007, isso tem que ser resolvido. Lembro que em 2006 ninguém queria assumir nada, porque estava aquela briga entre Estado e Secretaria de Planejamento, e a briga era exatamente orçamentária, sendo que, naquele momento, era complicado quem quisesse assinar. Em 2007, as coisas já estavam menos turvas, mais claras. Por isso, Senhor Presidente, sou forçado a acompanhar o voto do Relator, as contas merecem regularidade com ressalvas, levando em consideração que a

Secretaria de Planejamento é muito grande, as irregularidades dela são mais internas do que externas no alcance do Planejamento das ações do Governo." O Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS se manifestou nos seguintes termos: "Peço vênia ao Relator para discordar de seu posicionamento, entendendo a boa vontade em dar vazão a esse processo já bastante antigo. Mas para mim essas contas não existem, não têm sequer validade alguma, ferem norma interna, a Instrução Normativa nº 13/2004, que em seu artigo 44 diz que não serão recebidos pelo Tribunal de Contas documentos e informações de forma incompleta ou em desacordo com as prescrições desta Instrução Normativa, o que torna inviável a análise dos mesmos pelas unidades técnicas competentes. O parágrafo único do mesmo artigo diz que os balanços, balancetes, demonstrativos, informações contábeis referidas nesta Instrução Normativa conterão, obrigatoriamente, a indicação do responsável pela contabilidade do órgão ou entidade, identificando sua categoria profissional e o número de registro no conselho competente. O Decreto-lei nº 1295/1946, assinado pelo saudoso Presidente Eurico Gaspar Dutra, regulamenta as atribuições do profissional de contabilidade, diz em seu artigo 25, alínea "b", que a escrituração de livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e o levantamento dos respectivos balanços de demonstrações. No artigo 26, diz têm como atribuição e são privativas dos contadores diplomados, e ressalva os técnicos em contabilidade que também nessa época poderiam assinar. Mediante isso, entendo que essas contas não têm validade, sequer deveriam ter sido protocoladas no Tribunal e autuadas como prestação de contas. Já passaram cinco anos com essas contas tramitando, poderiam já ter sido devolvidas quando entraram nesta Corte, não foi observado isso, mas agora é o momento de fazer justiça com esta conta. Entendo até que o posicionamento do Procurador Adilson Moreira de Medeiros deveria ser acatado na íntegra, reprovando essas contas, estabelecendo uma multa ao responsável e também comunicando ao Conselho Regional de Contabilidade, para aplicações de sanções de sua alçada. No entanto, considerando uma decisão desta Corte, prolatada em agosto de 2011, em que naquela oportunidade teve umas contas da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), de 2007, que vieram na mesma situação, não tinha assinatura do profissional de contabilidade, e o encaminhamento foi no sentido de tornar inválida essa prestação de contas, devolvendo ao órgão de origem, notificando os responsáveis para que apresentassem com assinatura do profissional de contabilidade e apresentando também que o atual gestor da PGE desse condições desses responsáveis terem acesso aos documentos para elaborar uma nova prestação de contas e encaminhar a esta Corte. Esse processo de fato aconteceu na forma da decisão do Tribunal, foi devolvido, eles apresentaram uma nova prestação de contas, com assinatura de contador habilitado, já foi analisada pelo corpo técnico e saneada todas as impropriedades, já está no MPC para parecer, demorou um ano, porque a decisão saiu em agosto, ainda não teve uma decisão, mas está bem encaminhada. Acredito então que a essa prestação de contas pode ser dado o mesmo encaminhamento, conforme essa decisão do Tribunal. É a minha propositura de voto." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Tenho para mim que onde há mesma razão se aplica o mesmo direito. O Conselheiro OMAR PIRES DIAS traz a lume uma proposição que considero bastante prudente. Ouvi atentamente o relato do Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO e a proposição do Conselheiro OMAR PIRES DIAS. De sorte que, me parece, o Conselheiro OMAR PIRES DIAS traz uma solução equilibrada e em que há um precedente da Corte que guarda similitude com esse que se aventa no momento. Penso ser consentânea a propositura levada a efeito pelo Conselheiro OMAR PIRES DIAS, dessa feita me perfilo ao entendimento esposado por ele." Submetido à votação, o Conselheiro PAULO CURI NETO declarou-se impedido, nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil; o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, acompanhou o voto do Relator, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO; os demais Conselheiros acompanharam o voto apresentado pelo Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS. Assim, o Plenário, por maioria de votos, vencidos os Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, decidiu nos termos da declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS, nos seguintes termos: “I – Considerar, em deliberação preliminar, inválida a documentação apresentada a título de prestação de contas, exercício de 2006, da Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, de responsabilidade do Secretário de Estado João Carlos Gonçalves Ribeiro, uma vez que foi elaborada por agente não habilitado legalmente para tanto, conforme preceitua o artigo 1º da Resolução nº 560/83 do Conselho Federal de Contabilidade; II – Determinar ao atual Secretário de Estado do Planejamento que apresente, no prazo de 90 (noventa), dias a contar da ciência deste Acórdão, nova Prestação de Contas referente ao exercício de 2006, da Secretaria de

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Planejamento e Coordenação Geral, com documentação elaborada por profissional legalmente habilitado; III – Dar conhecimento aos interessados, inclusive ao atual Secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, o qual deverá dar amplo e irrestrito acesso a documentação e disponibilizar recursos humanos necessários ao fim estabelecido no item anterior; IV – Sobrestar, nos termos do § 1º, artigo 10 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, os presentes autos na Secretaria das Sessões para acompanhar o cumprimento deste Acórdão”. O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO retirou de pauta o PROCESSO Nº 1326/2008 (Processo de origem nº 0618/1996) – Interessado: Departamento de Viação e Obras Públicas - Assunto: Edital de Concorrência Pública n° 005/96/CSPL/DER - Recurso de Revisão ao Acórdão nº 021/2004 – Pleno - Recorrente: Homero Raimundo Cambraia – CPF nº 171.923.316-00 - Impedido: Conselheiro PAULO CURI NETO. O Presidente da Sessão, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA retornou a presidência da sessão ao Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, que ato contínuo concedeu a palavra ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA que relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 0386/1996 - (Apensos n° 0372/95, 0805/95, 0904/95, 1122/95, 1544/95, 1782/95, 2065/95, 2303/95, 2551/95, 2826/95, 2987/95, 0124/96, 0381/96, 0669/00, 0697/00, 0698/00, 0699/00, 0708/00, 0710/00, 0714/00, 0779/00 e 1253/00) – INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE VILHENA - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 1995 - REFERÊNCIA: QUITAÇÃO DE DÉBITO - ACÓRDÃO Nº 252/1999-PLENO - REQUERENTE: JOSÉ CÂNDIDO GONÇALVES DE ESPÍNDULA - CPF Nº 062.721.420-72 Voto: “I – Dar quitação ao Senhor José Cândido Gonçalves de Espíndula, CPF nº 062.721.420-72, do débito a ele imputado no item III do Acórdão nº 252/99-Pleno, nos termos do artigo 26 da Lei Complementar nº 154/96; II – Dar ciência deste Acórdão ao interessado; e III – Após medidas de praxe, sejam os autos remetidos ao Ministério Público de Contas, para adoção de providências necessárias ao prosseguimento do feito em relação aos demais devedores.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO N° 3555/2012 – INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE CANDEIAS DO JAMARI - ASSUNTO: CONSULTA ACERCA DE CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL POR SEIS MESES DE PROFESSORES PEDAGOGOS EM FACE DA AUSÊNCIA DE PROVIMENTO DESSES CARGOS POR MEIO DE CONCURSO PÚBLICO. Voto: “I – Não conhecer da consulta por tratar-se de caso concreto e, portanto, ausente pressuposto para sua admissibilidade, conforme dispõe o artigo 85 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Dar ciência desta Decisão ao Prefeito do Município de Candeias do Jamari e a Secretária Municipal de Administração; III – Determinar à Secretaria das Sessões que encaminhe à consulente, a título de informação, cópia do Parecer Prévio nº 52/2003, que assentou entendimento sumular sobre a contratação temporária; e IV – Arquivar os autos, depois de exauridos os trâmites legais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO N° 3315/2010 – UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS - ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS - RESPONSÁVEL: JOSÉ GENARO DE ANDRADE - CPF Nº 055.983.549-34, TATIANA GIGLIOLLA BERNARDINO DOS SANTOS - CPF Nº 633.854.812-87. Voto: “I – Considerar ilegal o ato de nomeação da Senhora Tatiana Gigliolla Bernardino dos Santos para o cargo de provimento em comissão de Assessor de Gerente da Secretaria de Estado de Finanças, por ter exercido atividades diversas à função de direção, chefia ou assessoramento, em afronta ao disposto no artigo 37, caput e inciso V da Constituição Federal/88, bem como o prescrito no inciso XXI do mesmo artigo, e, por conseguinte, os ditames da Lei nº 8.666/93; II – Multar em 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta), individualmente, o Senhor José Genaro de Andrade, Ex-Secretário de Estado de Finanças, e a Senhora Tatiana Gigliolla Bernardino dos Santos, nos termos do disposto no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar n° 154/96, por grave infração à norma legal, haja vista o descumprimento ao disposto no artigo 37, caput e inciso V da Constituição Federal/88, bem como o prescrito no inciso XXI do mesmo artigo, e, por conseguinte, os ditames da Lei nº 8.666/93, ao nomear a Senhora Tatiana Gigliolla Bernardino dos Santos, no cargo de provimento em comissão de Assessor de Gerente da Secretaria de Estado de Finanças, para o exercício de atividade diversa à função de direção, chefia ou de assessoramento, e a referida servidora por ter exercido função em desacordo com a sua nomeação; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que comprovem perante este Tribunal o recolhimento da referida quantia à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, na forma do artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97; III - Determinar ao atual gestor da Secretaria de Estado de Finanças que adote as providências

necessárias para saneamento da situação irregular, mediante a exoneração da Senhora Tatiana Gigliolla Bernardino dos Santos, caso ainda nomeada, comprovando junto a esta Corte de Contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de aplicação de multa prevista no artigo 55, inciso VII, da Lei Complementar nº 154/96; IV - Dar ciência deste Acórdão aos interessados; e V - Determinar à Secretaria das Sessões que, adotadas as providências de praxe, permaneçam os autos sobrestados nessa Secretaria para acompanhamento das medidas prolatadas; após transitado em julgado e não sobrevindo o pagamento, expedirá título executivo, encaminhando os autos a Procuradoria-Geral do Ministério Público para cobrança judicial.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, votou pela exclusão da multa; os demais Conselheiros acompanharam o Relator na íntegra. Assim, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, decidiu nos termos do voto apresentado pelo Relator. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO N° 2934/2007 - Interessada: Fazenda Pública Estadual - Assunto: Denúncia – Possíveis irregularidades em convênio firmado entre a Seapes e a Emater - Responsável: Alex Testoni – CPF n°852.633.032-20 - Obs.: O Conselheiro PAULO CURI NETO votou acompanhando o Relator em Sessão Ordinária do Pleno, realizada em 9 de agosto de 2012 - Relator Originário: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA - Pedido de Vista; PROCESSO N° 1863/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Itapuã do Oeste - Assunto: Gestão Fiscal – (RREO – 3º e 4º Bimestres e RGF – 2º Quadrimestre de 2011) - Responsável: João Adalberto Testa – CPF n° 367.261.681-87 – Prefeito Municipal e PROCESSO N° 1864/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari - Assunto: Gestão Fiscal – (RREO – 1º, 2º e 3º Bimestres e RGF – 1º Semestre de 2011) - Responsável: Osvaldo Sousa – CPF nº 190.797.962-04 – Prefeito Municipal. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 0091/2012 (Processo de origem nº 3377/2009 – Apenso nº 133/2012) – RECORRENTE: ADEMIR MANOEL DE SOUZA - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO - RELATOR DO ACÓRDÃO RECORRIDO: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO. Voto: “I – Converter em Pedido de Reexame o Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Ademir Manoel de Souza, em homenagem ao princípio da fungibilidade recursal, pois melhor se adapta ao procedimento previsto no artigo 45 da Lei Complementar nº 154/1996, à análise das alegações deduzidas pelo recorrente em sua peça recursal; II – No mérito, dar provimento ao recurso, para reformar o Acórdão nº 76/2011 – 2ª Câmara, somente no que tange à elisão da culminação de preceito sancionatório inserto no item II do Acórdão nº 76/2011 -2ª Câmara, prolatado nos Autos nº 3377/2009, tendo em vista que o recorrente efetivamente não possuía os Títulos Executivos expedidos por esta Corte de Contas, que, em tese, deveriam ser ajuizados, conforme fora demonstrado no voto, em homenagem ao princípio da razoabilidade; III – Dar ciência deste Acórdão ao recorrente; IV - Publique-se; e V – Após os trâmites legais, encaminhar o feito ao Ministério Público de Contas para as providências de estilo.” Submetido à discussão, o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS declarou impedimento nos termos do artigo 134, II, do Código do Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0133/2012 (Processo de origem nº 3377/09 – Apenso nº 0091/2012) - RECORRENTE: JACKSON DE SOUZA SANTOS - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 76/2011-2ª CÂMARA - RELATOR DO ACÓRDÃO RECORRIDO: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO. Voto: “I – Converter em Pedido de Reexame o Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Jackson de Souza Santos, em homenagem ao princípio da fungibilidade recursal, pois melhor se adapta ao procedimento previsto no artigo 45 da Lei Complementar nº 154/1996, à análise das alegações deduzidas pelo recorrente em sua peça recursal; II – No mérito, negar provimento ao Recurso, mantendo-se inalterados os termos do Acórdão nº 76/2011 – 2ª Câmara; III – Dar ciência desta Decisão ao recorrente; IV - Publique-se; V – Após os trâmites legais, encaminhar o feito ao Ministério Público de Contas para as providências de estilo.” Submetido à discussão, o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS declarou impedimento nos termos do artigo 134, II, do Código do Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2238/2011 - UNIDADE: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - ASSUNTO: DENÚNCIA - DENUNCIANTE: EMPRESA VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES LTDA. Voto: “I – Declarar a perda do objeto do Processo nº 2.238/2011, em razão da extinção de atos que vazaram o Pregão Eletrônico nº 038/2011 e Sistema de Registro de Preços nº 14/2011, em conformidade com o artigo 267 do Código de Processo Civil; II – Dar ciência desta Decisão aos interessados; III –

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Publicar a Decisão na forma regimental; e IV – Arquive-se.” Submetido à discussão, o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO declarou suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1643/1991 – INTERESSADO: JOÃO HENRIQUE LIMA - ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES - ORIGEM: HOSPITAL DE BASE – ARY PINHEIRO. Voto: “I – Decretar a baixa da responsabilidade do Senhor João Henrique Lima, referente ao item IV do Acórdão nº 243/98, em face da sentença judicial, que decretou a prescrição da ação de execução relativa à multa, com fundamento no Decreto nº 20.910/32; II – Dar ciência deste Acórdão ao interessado e à Administração Fazendária Estadual; III – Encaminhar, após o cumprimento do que fora determinado nos itens anteriores, os autos ao Ministério Público de Contas, para acompanhar o prosseguimento do feito com relação às demais imputações; e IV – Publicar na forma regimental.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, apresentou suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil e, assim, transferiu, na forma do artigo 65, § 3º, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 113, parágrafo único, do Regimento Interno, a Presidência ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, Presidente da 1ª Câmara desta Corte que, ato contínuo concedeu a palavra ao Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA que relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1.515/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 0822/2004) - RECORRENTE: EDNEY GONÇALVEZ FERREIRA - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 08/2012- 1ª CÂMARA. Voto: “I – Na forma, conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Edney Gonçalves Ferreira, por ser cabível e tempestivo; II – No mérito, negar provimento ao recurso, mantendo inalterados os itens III, VI, VI e VII do Acórdão nº 08/2012-1ª Câmara, lavrado no Processo nº 0822/2004, de relatoria do Conselheiro Francisco Carvalho da Silva, com fundamento na legislação que rege a matéria em vigor; III – Intime-se e IV – Publique-se.” Submetido à discussão, o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS declarou impedimento nos termos do artigo 134, II, do Código do Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1676/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 0822/2004) - RECORRENTE: MAURÍCIO CALIXTO DA CRUZ - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 08/2012-1ª CÂMARA. Voto: “I – Na forma, conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Maurício Calixto da Cruz, por ser cabível e tempestivo; II – No mérito, dar parcial provimento ao recurso, para reformar apenas o item VIII, do Acórdão nº 08/2012-1ª Câmara, lavrado no Processo nº 0822/2004, de relatoria do Conselheiro Francisco Carvalho da Silva, reduzindo a multa de R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), aplicada ao recorrente para R$ 672,00 (seiscentos e setenta e dois reais), com fundamento na legislação que rege a matéria em vigor; III – Intime-se e IV – Publique-se”. Submetido à discussão, o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS declarou impedimento nos termos do artigo 134, II, do Código do Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Presidente da Sessão, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO retornou a presidência da sessão, ao Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, que, ato contínuo, concedeu a palavra ao Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS que relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1192/2011 – INTERESSADO: MUNICÍPIO DE CAMPO NOVO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: MARCOS ROBERTO DE MEDEIROS MARTINS - CPF Nº 421.222.952-87 Voto: “I - Considerar que as contas de Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Campo Novo de Rondônia, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Marcos Roberto de Medeiros Martins, Prefeito Municipal, por ora, não atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal exigidos na Lei Complementar nº 101/00; II – Determinar ao atual Prefeito Municipal que: a) atente ao disposto nos artigos 2º, §4º e 9º da Instrução Normativa nº 018/TCE-RO-2006, quanto à obrigatoriedade de encaminhar os documentos que suportam as informações lançadas no sistema LRF-Net quando requisitadas pela Corte de Contas; b) atente ao disposto no artigo 59 da Lei Complementar nº 101/00 e Instrução Normativa nº 018/TCER-2006, quanto ao prazo de envio dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária e de Gestão fiscal a Corte de Contas; c) determine ao pessoal encarregado do planejamento e elaboração das peças orçamentárias (Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual), que ao elaborar as metas de resultados nominal e primário as façam com maior eficiência, de modo que os resultados realizados sejam adequados à

real capacidade fiscal do município, conforme estabelece o artigo 1º, § 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal. III – Determinar à Secretaria das Sessões que: a) promova o imediato encaminhamento ao Prefeito do Município de cópias do voto e decisão, acompanhadas do relatório técnico para conhecimento e providências; e b) encaminhe os presentes autos à Secretaria Regional de Controle externo de Ariquemes para apensamento aos autos do processo da prestação de contas anual, do exercício em referência, do Município de Campo Novo de Rondônia, para apreciação e julgamento consolidados. IV – Dar ciência desta Decisão aos interessados.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1873/2011 – INTERESSADO: MUNICÍPIO DE GUAJARÁ-MIRIM - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: ATALÍBIO JOSÉ PEGORINI - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 070.093.641-68. Voto: “I – Considerar que as contas de Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Guajará-Mirim, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Atalíbio José Pegorini, Prefeito Municipal, por ora, não atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal exigidos na Lei Complementar nº 101/00, em razão das seguintes falhas: a) extrapolação do limite legal da despesa total com pessoal, descumprindo o artigo 20, III, “b”, da Lei Complementar Federal nº 101/00, bem como por deixar de ordenar ou de promover, na forma e nos prazos da lei, a execução de medida para a redução do montante da despesa total, haja vista este limite já ter sido ultrapassado no exercício anterior; b) envio a este Tribunal e publicação a destempo de relatórios fiscais do exercício de 2011, descumprindo o art. 3º e anexo A da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO e artigo 165, § 3º da Constituição Federal, combinado com os artigos 52 e 55, § 2º, da Lei Complementar Federal 101/00; c) não encaminhamento esta Corte de cópia da ata de audiência pública realizada perante Câmara de vereadores, para demonstração e avaliação do cumprimento das metas fiscais do segundo quadrimestre de 2011, descumprindo o artigo 8º, I, da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO; d) não alcance das metas de resultados primário e nominal; e e) por apresentar inconsistências nas informações constantes nos demonstrativos dos resultados nominal e primário, da disponibilidade de caixa dos restos a pagar e nas registradas no sistema LRF-Net. II – Alertar o Prefeito Municipal, na forma do artigo 59, parágrafo 1º, II, da Lei Complementar nº 101/00, para que observe o disposto no artigo 20, III, “b”, da Lei de Responsabilidade Fiscal, no tocante ao percentual de participação da despesa total com pessoal, tendo em vista que esta despesa superou o limite legal, portanto, devem ser adotadas as medidas necessárias com vista à redução dos seus níveis; III – Determinar ao Prefeito a adoção das seguintes medidas: a) promova as medidas de regularização fiscal das despesas com pessoal, nos termos previstos no artigo 22 e as medidas do artigo 23 da Lei Complementar nº 101/00; b) atente aos prazos legalmente estabelecidos no momento do envio e publicação dos relatórios fiscais, em observância ao artigo 3º e anexo A da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO e ao artigo 165, § 3º, da Constituição Federal combinado com os artigos 52 e 55, § 2º, da Lei Complementar Federal nº 101/00; c) determine ao pessoal encarregado do planejamento e elaboração das peças orçamentárias (Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual), que ao estabelecer as metas de resultados nominal e primário as façam com maior eficiência, de modo que os resultados realizados sejam adequados à real capacidade fiscal do Município, conforme estabelece o artigo 1º, parágrafo 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal; d) encaminhe no momento do envio dos próximos relatórios fiscais, as cópias de todas as atas de audiências públicas, para demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, nos termos da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO; e) atente para a correta elaboração dos demonstrativos relativos à gestão fiscal, de modo que as informações registradas no sistema LRF-Net conciliem com os demonstrativos enviados por meio documental. IV – Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia integral dos presentes autos, bem como proceda à respectiva autuação como fiscalização de atos e contratos e o consequente encaminhamento ao corpo técnico, para que em procedimento autônomo e apartado seja apurada a conduta do Prefeito, relativa a extrapolação do limite máximo do dispêndio com pessoal e pela não adequação daquela despesa no prazo legal, bem como pela remessa intempestiva a esta Corte de relatórios fiscais do exercício, tendo em vista o descumprimento do artigo 5º, I e IV, da Lei Federal nº 10.028/00; V – Dar ciência desta Decisão ao Prefeito do Município, encaminhando-lhe cópia da decisão e informando-lhe que o voto e parecer técnico, em inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); VI – Determinar à

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Secretaria das Sessões que encaminhe os presentes autos à Secretaria Regional de Controle Externo de Porto Velho para apensamento aos autos do processo da prestação de contas anual, do exercício em referência, do Município de Guajará-Mirim, para apreciação e julgamento consolidados.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1193/2011 – INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE CUJUBIM - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL – EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: ERNAN SANTANA AMORIM - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 670.803.752-15. Voto: “I – Considerar que as contas de Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Cujubim, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Ernan Santana Amorim, Prefeito Municipal, atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal exigidos na Lei Complementar nº 101/00; II – Determinar ao atual Prefeito Municipal a adoção das seguintes medidas: a) atente aos prazos legalmente estabelecidos no momento do envio dos relatórios fiscais, em observância ao artigo 3º e anexo A da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO; b) determine ao pessoal encarregado do planejamento e elaboração das peças orçamentárias (Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual), que ao elaborar as metas de resultados nominal as façam com maior eficiência, de modo que o resultado realizados seja adequado à real capacidade fiscal do Município, conforme estabelece o artigo 1º, § 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal; c) no momento do envio dos próximos relatórios fiscais, encaminhe a esta Corte o relatório anual especificando as medidas de combate à evasão e à sonegação fiscal, bem como cópia das atas de audiência pública realizadas para demonstração e avaliação do cumprimento das Metas Fiscais, em cumprimento ao artigo 8º, I e II, da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO-2006; e d) encaminhe informações consistentes ao Ministério da Previdência Social, de forma que as avaliações atuariais forneçam a realidade atuarial e financeira do Regime Próprio de Previdência Social do Município. III – Determinar à Secretaria das Sessões que: a) promova o imediato encaminhamento ao Prefeito do Município de cópias do voto e decisão, acompanhadas do relatório técnico para conhecimento e providências; e b) encaminhe os autos à Secretaria Regional de Controle Externo de Porto Velho para apensamento aos autos do processo da prestação de contas anual, do exercício em referência, do Município de Cujubim, para apreciação e julgamento consolidados; IV – Dar ciência desta Decisão aos interessados.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1198/2011 – INTERESSADO: MUNICÍPIO DE VALE DO ANARI - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: EDIMILSON MATURANA DA SILVA - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 582.148.106-63. Voto: “I – Considerar que as contas de Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Vale do Anari, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Edimilson Maturana da Silva, Prefeito Municipal, por ora, não atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal exigidos na Lei Complementar nº 101/00, em razão das seguintes falhas: a) envio a este Tribunal e publicação a destempo de todos os relatórios fiscais do exercício de 2011, descumprindo o artigo 3º e anexo A da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO e artigo 165, § 3º, da Constituição Federal, combinado com os artigos 52 e 55, § 2º, da Lei Complementar Federal 101/00; b) não encaminhamento esta Corte de cópia das atas de audiências públicas realizadas na Câmara de Vereadores, para demonstração e avaliação do cumprimento das metas fiscais dos primeiro e segundo semestres de 2011, descumprindo o artigo 8º, I, da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO; c) não encaminhamento esta Corte do relatório anual especificando as medidas de combate à evasão e à sonegação de tributos de competência do município, infringindo do artigo 8º, II, da Instrução Normativa 18/06-TCE-RO; d) não alcance das metas de resultados primário e nominal; e e) insuficiência financeira no montante de R$ 2.885.655,08 ( dois milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais e oito centavos) , após a inscrição das despesas em restos a pagar não processados do exercício; II – Determinar ao Prefeito Municipal a adoção das seguintes medidas: a) atente aos prazos legalmente estabelecidos no momento do envio e publicação dos relatórios fiscais, em observância ao art. 3º e anexo A da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO e ao artigo 165, § 3º, da Constituição Federal combinado com os artigos 52 e 55, § 2º da Lei

Complementar Federal 101/00; b) determine ao pessoal encarregado do planejamento e elaboração das peças orçamentárias (Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual), que ao estabelecer as metas de resultados nominal e primário as façam com maior eficiência, de modo que os resultados realizados sejam adequados à real capacidade fiscal do município, conforme estabelece o artigo 1º, § 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal; c) encaminhe no momento do envio dos próximos relatórios fiscais, as cópias das atas de audiências públicas, para demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais de cada semestre e, ainda, o relatório anual especificando as medidas de combate à evasão e à sonegação de tributos municipais, nos termos da Instrução Normativa 18/06-TCE-RO; d) promova o cancelamento de todos os empenhos, inscritos em restos a pagar não processados, cujas despesas não atendam os requisitos estabelecidos pela STN no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, comprovando-o junto ao Tribunal de Contas; e e) envide esforços no sentido de perseguir o equilíbrio atuarial, atendendo as sugestões do responsável pelo laudo atuarial enviado pelo RPPS ao Ministério da Previdência, quais sejam: (i) manter a rentabilidade mínima dos investimentos; (ii) efetuar as contribuições para o plano, conforme determinado nas avaliações atuariais; e (iii) realizar junto ao Regime Geral de Previdência Social as compensações financeiras a que tem direito. III - Determinar ao Controle Externo a adoção das seguintes medidas: a) que por ocasião de inspeção a ser realizada naquele Município verificar o cumprimento da determinação contida na alínea “e” do item II da Decisão, relativas ao Regime Próprio de Previdência Social; e apurar, no momento da instrução dos autos relativos a prestação de contas do exercício de 2011 do Instituto Previdenciário de Vale do Anari (Processo nº 1155/12-TCE-RO), o resultado deficitário ocorrido naquele exercício. IV – Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia integral dos autos, bem como proceda à respectiva autuação como fiscalização de atos e contratos e o consequente encaminhamento ao corpo técnico, para que em procedimento autônomo e apartado seja apurada a conduta do Prefeito, relativa à remessa intempestiva a esta Corte de todos os relatórios fiscais do exercício, tendo em vista o descumprimento do artigo 5º, I, da Lei Federal 10.028/00; V – Dar ciência desta Decisão ao Prefeito do Município, encaminhando-lhe cópia desta Decisão e informando-lhe que o voto e parecer técnico, em inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); VI – Determinar à Secretaria das Sessões que encaminhe os autos à Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes para apensamento aos autos do processo da prestação de contas anual, do exercício em referência, do Município de Vale do Anari, para apreciação e julgamento consolidados.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Vossa Excelência trouxe três contas com problemas graves de gestão fiscal, não é normal isso na Corte." O Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS se manifestou nos seguintes termos: "São municípios problemáticos historicamente. Resta observar que essas impropriedades são consolidadas na prestação de contas e é dada nova oportunidade de defesa, por enquanto não trazem nenhum prejuízo." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "As duas que relatei do Município de Vale do Anari eram extremamente complicadas e encaminhamos pela reprovação e o Plenário acatou por unanimidade." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Não seria o caso de o Tribunal dispensar uma atenção a esses municípios em termo de gestão fiscal, pelo relato, observamos que a administração do Município está com deficiência inclusive de apresentação." O Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS se manifestou nos seguintes termos: "Para se ter uma ideia, o Município de Guajará-Mirim já está há quatro anos extrapolando o limite da despesa com pessoal. Em 2012, continua, passou um processo já do primeiro quadrimestre extrapolando e foi determinada a adequação imediata." O Conselheiro Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA em substituição ao Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA (ausente, devidamente justificado), relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 3608/2012 – UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - ASSUNTO: AUDITORIA - ANÁLISE DA LEGALIDADE DA IMPLANTAÇÃO DAS UPAs - RESPONSÁVEL: GILVAN RAMOS - SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE. Voto: “I) Referendar, na íntegra, nos termos do artigo 108-B do Regimento Interno desta Corte, a parte dispositiva da Decisão nº. 165/GCPCN/2012, que ratifica in totum a Decisão nº. 137/2012/GCPCN, e: “II) Determinar ao Secretário de Estado da Saúde e a quem o substitua que: a) ao concluir os estudos epidemiológicos para

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demonstrar as prioridades locais de investimentos nas políticas de atenção às urgências e, em particular, para avaliar a melhor forma de utilização das Unidades de Pronto Atendimento já edificadas, submeta as conclusões ao crivo da Comissão Intergestores Bipartite, para que delibere a respeito dos aspectos operacionais; b) abstenha-se de realizar a aquisição de equipamentos e mobiliários e a admissão dos novos servidores para serem lotados nas Unidades de Pronto Atendimento estaduais já edificadas, até que sejam concluídas as providências mencionadas na alínea “a”; e c) abstenha-se de utilizar a figura do “carona” (adesão à ata de registro de preço) ou da contratação direta para a edificação de novas Unidades de Pronto Atendimento. III) Notificar a Agência Estadual de Vigilância Sanitária para que realize fiscalização in loco nas edificações das Unidades de Pronto Atendimento estaduais, com o propósito de perquirir se as recomendações realizadas nos Pareceres nº 131 e nº 132/2012/AGEVISA foram acatadas, assim como, examinar conclusivamente a “adequação do projeto arquitetônico às atividades propostas pela EAS”, à “funcionalidade do edifício”, à “especificação básica dos materiais” e ao “dimensionamento dos ambientes”; IV) Determinar ao Secretário de Estado da Saúde e a quem o substitua que, antes de proceder à implantação de novas Unidades de Pronto Atendimento, demonstrem que: a) a ação encontra-se prevista dentre as metas do Plano Estadual de Saúde e está em conformidade com as diretrizes e deliberações da Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Rondônia, as quais deverão, se for o caso, serem aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde, nos termos dos artigos 14-A e 36 da Lei nº 8.080/1990; b) há necessidade da atuação supletiva da Administração estadual em serviços de baixa e média complexidade; c) há compatibilidade com as normas da Política Nacional de Atenção às Urgências, definidas pelo Ministério da Saúde, inclusive, para efeito de habilitação ao recebimento de incentivos financeiros da União; e d) as ações estão calcadas em estudos epidemiológicos e outros instrumentos técnicos de planejamento sanitário e gerencial, a fim de avaliar, dentre outros aspectos: i) a adequação do quantitativo populacional da área de abrangência; ii) a existência de uma rede integrada de serviços de saúde; iii) a criação e o funcionamento do SAMU-192; iv) a estruturação de retaguarda com unidade hospitalar de referência; e v) a estruturação da central de regulação. V) Oficiar a Diretoria do Centro de Apoio Operacional da Saúde, órgão auxiliar do Ministério Público do Estado, e a Promotoria de Justiça de Defesa da Probidade acerca desta Decisão e da Decisão nº 137/2012/GCPCN.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão, O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "O relato do Conselheiro ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA suscita uma contraposição minha em relação a esse processo. No primeiro momento em que tomei conhecimento sobre as medidas da Corte, fiquei pasmo, num segundo momento, vi a explanação da Corte relativamente a matéria que foi divulgada e neste momento, começo a pensar e observar nossa atuação, ainda que não se faça apologia a atos de restrição, sob pena de banalizar as ações dessa natureza, de coerção da Corte, deve ser ponderado em face da necessidade pública. Perguntei ao Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA o que entende etimologicamente da palavra inaugurar, ele disse iniciar. Quando dou uma aula inaugural, estou iniciando um curso de fluxo de formação, inaugurar uma ponte que não pode ser usada, não deve ser inaugurada. A prudência da Corte é muito grande. Sobre relatório, quero parabenizar o corpo de instrução, quero avançar mais para uma atuação da Corte que tem sido a tônica o avanço, o verdadeiro trabalho, saindo da hipocrisia como sempre fala o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, vou mais longe, antes de restringir, quero parabenizar a atuação, como se ela tivesse sido tomada. Penso que devemos proibir inaugurações que não levam a nada, porque isso levar a inaugurar uma coisa que não inaugura nada. Apoio in totum a decisão tomada, com as explicações, agiu muito bem. Não deve ser feita apologia, a prudência foi adotada, a decisão foi máxime, deve ser divulgado. Ao Governo, fica uma questão triste de minha parte, de que usou de maneira indevida ao tornar público uma atuação que não foi da Corte, sequer veio aos autos do processo, não faz caso algum do que estava sendo apontado." O Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS se manifestou nos seguintes termos: "Tão logo soube da notícia, através da imprensa, não tinha conhecimento desse processo. Escutei no rádio uma crítica muito grande ao Tribunal, um radialista jogando a população contra o Tribunal. Naquele momento, fiquei preocupado com a notícia, depois que tomei conhecimento da nota do Tribunal, agora lendo o relatório, verifiquei que os esclarecimentos são muito consistentes. De fato, tudo o que acontece nesse Estado é por falta de planejamento, por má gestão e o resultado é a ineficiência." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

se manifestou nos seguintes termos: "Sindicar apenas legalidade, é tratar como só menos a atuação desta Corte de Contas. Uma legalidade que não se reveste de eficiência para que serve? Apenas do ponto de vista formal. É uma caro para uma população sustentar uma Corte que se queda a uma análise tão somente formal e pronto, de apenas aferir a legalidade e não imergir em questões que decorrem da legalidade, é um desejo de só menos. Razão pela qual quero parabenizar a atuação da Corte e perfilar das palavras tão bem ditas pelos Conselheiros que me antecederam."Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3978/2012 – INTERESSADO: MUNICÍPIO DE VILHENA - ASSUNTO: DENÚNCIA – APURAÇÃO DE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA DOAÇÃO DE IMÓVEL PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE VILHENA À EMPRESA ROVER TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDA. Voto: “I – Pelo conhecimento da Denúncia, uma vez que foi formulada por parte legítima, vale dizer, constante do rol do artigo 74, § 2º, da Constituição Federal; II – Converter os autos, em razão da existência de indício de dano ao erário, em Tomada de Contas Especial, nos termos do artigo 44 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 65 do Regimento Interno desta Corte; III – Encaminhar, em razão dos indícios de ilegalidades graves nos autos, cópia ao Ministério Público do Estado – Comarca de Vilhena, para as providências que julgar cabíveis; e IV – Determinar o retorno dos autos ao Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12, incisos I e II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 19, incisos I e II, do Regimento Interno desta Corte.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1451/2012 - (Apensos nº 3194/2010, 60/2011, 67/2011, 69/2011, 73/2011, 76/2011) – INTERESSADO: MUNICÍPIO DE CHUPINGUAIA - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS-EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: VANDERLEI PALHARI - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I - Emitir Parecer pela aprovação com ressalvas das contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Chupinguaia, Senhor Vanderlei Palhari, relativas ao exercício de 2011, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, em virtude das seguintes falhas: a) Envio a destempo dos balancetes dos meses de janeiro a setembro; b) Não avaliou, em termos quantitativos, o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, bem como os resultados, quanto à eficiência e a eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; e c) Abertura de créditos adicionais no percentual de 96,61% do orçamento inicial. II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Chupinguaia que: a) Providencie a remessa de documentos a esta Corte dentro dos prazos legais; b) Deixe de proceder excessivas alterações na Lei Orçamentária Anual por meio de créditos adicionais, em contrariedade ao princípio da programação; c) Estime a receita a ser arrecadada pela Municipalidade de tal forma que o coeficiente de razoabilidade previsto na Instrução Normativa nº 001/99 seja cumprido; d) Incremente, ainda mais, a arrecadação, judicial ou administrativa, dos créditos inscritos em dívida ativa, de forma a diminuir o saldo acumulado e de evitar a prescrição; e) Implemente, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, medidas para a melhoria na rede municipal de ensino com vistas a garantir a boa tendência de crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para os próximos anos; f) Programe, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, novos procedimentos visando atingir, doravante, uma meta de qualidade na área educacional equivalente ao nível médio dos países desenvolvidos; g) Adote, juntamente com o Secretário Municipal de Saúde, a reavaliação das políticas públicas na área da saúde, visando tornar mais efetivas e eficientes as ações governamentais nessa área; h) Passe a inscrever em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo os artigos 6º-A e 23-A da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; i) Proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não processados, conforme os artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; e j) No caso de cancelamento de empenho, a despesa cancelada poderá ser, se necessário, empenhada a conta do orçamento do exercício seguinte. Nesse caso, o crédito adicional, aberto mediante lei para fazer frente à nova despesa, poderá ter como fonte o possível superávit do exercício anterior, nos termos dos parágrafos únicos dos artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-

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2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011. III – Informar ao gestor que as despesas inscritas em restos a pagar deverão ser pagas até o final do primeiro trimestre do exercício seguinte, com a disponibilidade financeira do exercício anterior, sob pena de serem desconsideradas para fins do cálculo do percentual estabelecido no artigo 77, II e III, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, conforme os parágrafos segundos dos artigos 6º e 23 da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, com a nova redação dada pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; IV – Determinar à Secretaria - Geral de Controle Externo que: a) Verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Chupinguaia, o cumprimento da determinação contida nos itens anteriores desta Decisão; b) No exame das futuras prestações de contas, proceda ao confronto do demonstrativo da dívida ativa arrecadada com o Anexo 10 da Lei Federal nº 4.320/64 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada; e c) Verifique, a partir da próxima prestação de contas, se a análise do Controle Interno traduz a realidade da gestão. V – Determinar ao responsável pelo órgão de Controle Interno do Município de Chupinguaia que: a) Aperfeiçoe as análises realizadas nas prestações de contas, verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentarias e pelo Plano Plurianual; b) Empreenda auditorias visando atender o grau de eficiência nas análises de diárias, suprimento de fundos, pessoal, licitação, contratos, obras, gestão fiscal, controle de bens patrimoniais e de almoxarifado, etc, e ainda, na gestão orçamentária, financeira e patrimonial, sob pena de responsabilidade solidária, nos termos do § 1º do artigo 51 da Constituição do Estado; e c) Avalie os resultados da gestão, quanto à eficiência, à eficácia e à efetividade, especialmente das áreas de educação e saúde. VI – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Chupinguaia, Senhor Vanderlei Palhari, cópia deste Acórdão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e VII – Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia digitalizada dos autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de Chupinguaia, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão. ” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto e projeto de parecer prévio do Relator. PROCESSO Nº 2697/1998 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA LUZIA DO OESTE - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 1997 - REFERÊNCIA: QUITAÇÃO DE DÉBITO - REQUERENTE: CELSO ROBERTO SILVA. Voto: “I – Conceder Quitação ao espólio do Senhor Celso Roberto Silva, da multa individual consignada no item V do Acórdão nº 07/2006-Pleno, no valor original de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com fulcro no artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal (intranscendência da pena), em decorrência do falecimento do responsabilizado antes da sua inscrição em Dívida Ativa, o que viabiliza a extinção da pena em tela; II – Dar ciência do teor deste Acórdão à representante legal do responsabilizado, informando-a que o Voto e o Parecer do Ministério Público de Contas, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e III – Remeter os autos ao Ministério Público de Contas para o seu regular prosseguimento, tendo em vista as imputações pendentes, consubstanciadas nos Títulos Executivos nº 60/2010 e nº 61/2010.” Submetido à discussão, o Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS declarou impedimento nos termos do artigo 134, II, do Código do Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. COMUNICAÇÕES DIVERSAS – O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Sobre o que foi dito anteriormente, penso que o Tribunal de Contas, quando saiu a notícia, imediatamente respondeu apontando as eivas nesse processo das Upas. Imediatamente, nos dispusemos a produzir as respostas técnicas, sóbrias, serenas. Contamos para isso com o diligente apoio do nosso departamento de comunicação, que vem se desdobrando, com uma condição, muitas das vezes, limitada, mas com esforço perene para tentar divulgar nossa atuação." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de colocar em apreciação o pedido que transita na Corregedoria feito pelo Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO com relação ao seu afastamento a partir do dia 25 de setembro até o dia 5 de outubro. Não vejo nenhuma dificuldade em aprovar esse pedido do Conselheiro, em face da existência dos auditores da Corte." O Plenário, aprovou por unanimidade de votos, a ausência justificada do Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO nos períodos supracitados. O Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS se manifestou nos seguintes termos: "Quero parabenizar o Conselheiro ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA por sua atuação hoje no Plenário e dizer aos Conselheiros que não conhecem o ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA como palestrante participou de dois eventos,

teve uma ótima desenvoltura, até me surpreendeu o fato de dizer que não tinha esse costume de ministrar qualquer tipo de treinamento, nesse dois em que participou comigo teve excelente desempenho. O Tribunal está de parabéns, porque além de adquirir um Auditor com a qualidade que tem, adquiriu também um palestrante." Nada mais havendo a tratar, o Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 31 minutos e, para constar, eu, ______________ ELINE GOMES DA SILVA, Secretária das Sessões, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procuradora presentes.

Sala das Sessões, 20 de setembro de 2012.

PAULO CURI NETO Conselheiro Presidente em exercício JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro OMAR PIRES DIAS Conselheiro Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro Substituto ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

ATA DO PLENO

ATA DA 20ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 4 DE OUTUBRO 2012 Aos quatro dias do mês de outubro de dois mil e doze, às nove horas, reuniu-se o Plenário do Tribunal de Contas, sob a Presidência do Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, secretariado por JÚLIA AMARAL DE AGUIAR NYBERG, Secretária do Pleno. Presentes os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, o Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA. Presente, ainda, a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Ausente o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, devidamente justificado. Observado o quórum, o Presidente declarou aberta a Sessão, submetendo à discussão e à votação a Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO - O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, submeteu à deliberação do Plenário a alteração de 10 (dez) dias de férias do Conselheiro PAULO CURI NETO, anteriormente marcadas para abril de 2013, para serem gozadas a partir do dia 29 de outubro de 2012, e os outros dez dias para serem gozados em data oportuna, bem como a conversão de 1/3 em pecúnia, conforme solicitação contida no requerimento e com manifestação da Corregedoria desta Corte opinando pelo deferimento. O Plenário aprovou por unanimidade. Comunicou o recebimento do Ofício nº 463/PGMPC/2012 da Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que informa sobre a impossibilidade de conceder licença-prêmio à Procuradora do Ministério Público de Contas YVONETE FONTINELLE DE MELO, tendo em vista o exacerbado quantitativo de processos que se encontra atualmente internado naquele órgão ministerial. DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS – Foram distribuídos na forma do artigo 32 da Lei Complementar nº 154/96 2 (dois) processos que tratam de Recursos, ficando excluídos os Relatores originários dos processos a

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serem distribuídos, bem como a redistribuição eletrônica de 49 (quarenta e nove) que versam sobre Atos de Pessoal aos Auditores, de acordo com o artigo 239, parágrafo único, "a", da Resolução nº 88/TCE/RO-2012: PROCESSO Nº 2658/2008 - Reforma remunerada – Interessado: João Gonçalves Zingra; PROCESSO Nº 0838/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Lorenza Astéria Suares Greco; PROCESSO Nº 2986/2008 – Assunto: Aposentadoria Municipal – Interessada: Veronice Aparecida Machado Teixeira; PROCESSO Nº 1024/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Francisco Cardoso do Nascimento; PROCESSO Nº 4286/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Edimilcia Fátima Martins; PROCESSO Nº 2254/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Hilda Oliveira Lima; PROCESSO Nº 1996/2010 – Assunto: Reserva remunerada – Interessado: Hélio da Silva Souza; PROCESSO Nº 3704/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Maria Célia Teixeira; PROCESSO Nº 0953/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Maria Guilhermina da Silva; PROCESSO Nº 2524/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: José Maurício de Prospero; PROCESSO Nº 0683/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Anderson Clayton Eloy; PROCESSO Nº 3545/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Leonardo Ferreira Barbosa; distribuídos ao Auditor DAVI DANTAS DA SILVA; PROCESSO Nº 5184/2005 - Assunto: Reforma – Interessado: Jailton Alves Oliveira; PROCESSO Nº 3620/2008 – Assunto: Reserva remunerada – Interessado: Aparecido Ferreira dos Santos; PROCESSO Nº 0336/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Maria Marta Nunes Moraes - PROCESSO Nº 1910/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Antônia Pereira de Souza; PROCESSO Nº 0754/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Terezinha de Oliveira Grando; PROCESSO Nº 2246/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Sirlene Antônio de Andrade; PROCESSO Nº 3854/2010 – Assunto: Aposentadoria municipal – Interessada: Jozelma Maria da Silva; PROCESSO Nº 3518/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Marialva de Oliveira Granja; PROCESSO Nº 2727/2011 – Assunto: Reforma – Interessado: Ronaldo Severino da Conceição; PROCESSO Nº 2539/2011 – Assunto: Reforma – Interessado: Pedro Paulo Rocha de Jesus; PROCESSO Nº 0948/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Silvana Silva Lopes; PROCESSO Nº 2434/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Luiz da Silva Magalhães, distribuídos ao Auditor OMAR PIRES DIAS; PROCESSO Nº 2794/2007 – Assunto: Reforma – Interessado: Gesse Lauriano Vilela; PROCESSO Nº 0758/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Marilene Miranda Dias Fogaça; PROCESSO Nº 1916/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Narciza Domingos de Souza; PROCESSO Nº 3655/2008 – Assunto: Aposentadoria municipal – Interessada: Maria Júlia da Silva; PROCESSO Nº 2247/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Paulo Cezar Pokiski; PROCESSO Nº 3525/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Jeane Ebert de Oliveira; PROCESSO Nº 4207/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Ruth Alves da Silva; PROCESSO Nº 0660/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Maria Célia Harumi Taketa; PROCESSO Nº 2435/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Túlio Roberto Garcia do Amaral; PROCESSO Nº 0952/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Guiomar Araújo Jerônimo; PROCESSO Nº 2549/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Daniel Catanhede Lima; PROCESSO Nº 0989/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Catarina Maria Pereira da Silva, distribuídos ao Auditor FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA. PROCESSO Nº 3825/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Juscinéia Pernis do Nascimento; PROCESSO Nº 1473/2008 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Matilde Santos Barufaldi; PROCESSO Nº 4456/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Cristina Maria Guerra de Souza; PROCESSO Nº 2292/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessado: Antônio Carlos Rodrigues Costa; PROCESSO Nº 3146/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Sueli Angelina Vessoni; PROCESSO Nº 0751/2009 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Loreni Ceccon Rocha; PROCESSO Nº 2047/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Divina Francisca Alves; PROCESSO Nº 2699/2010 – Aposentadoria estadual – Interessada: Marinethe Souza Pinto; PROCESSO Nº 3546/2010 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Maria da Silva Sena; PROCESSO Nº 2538/2011 – Assunto: Reforma – Interessado: Arnaldo Pereira da Silva; PROCESSO Nº 0941/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Laures da Silva Oliveira; PROCESSO Nº 0977/2011 – Assunto: Aposentadoria estadual – Interessada: Maria Aparecida Pereira da Silva, distribuídos ao Auditor ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; foram distribuídos na forma do

artigo 32 da Lei Complementar nº 154/96 2 (dois) processos que tratam de Recursos, ficando excluídos os Relatores originários dos processos a serem distribuídos: PROCESSO Nº 4125/2012 (Processo de Origem nº 3611/2009) - Recorrente: Ministério Público de Contas - Assunto: Pedido de Reexame à Decisão nº 237/2012-1ª CÂMARA - Relator Originário: Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, distribuído ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUZA SILVA. Foi feita a distribuição da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia – EMATER, tendo em vista que foi reconhecida, na Ação Civil Pública registrada sob o n. 0066967-17.1995.8.22.0001, como órgão integrante da Administração Pública Indireta, como natureza jurídica de empresa pública, sendo mais uma unidade orçamentária na lista de designação das Relatorias dos Órgãos Jurisdicionados a esta Corte, motivo pelo qual, com fulcro no art. 240, § 1º do Regimento Interno, solicito que seja procedido sorteio para designação de relatoria do referido Órgão, Triênio 2012/2014, distribuída ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA. COMUNICAÇÕES POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, COMBINADO COM O ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO definiu responsabilidade em 1 (um) processo: PROCESSO Nº 2995/2011- Responsável: Neodi Carlos Francisco De Oliveira – Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia - (período de 01/02/09 a 31/01/11) e José Hermínio Coelho – Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia (gestão atual) - Assunto: Tomada de Contas Especial – Contrato nº 015/GP/2009. Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia; e proferiu decisões monocráticas em 11 (onze) processos: – Decisão nº 082/2012 - PROCESSO Nº 3880/2012 - Responsável: Nilton Cezar Rios – Presidente da Câmara Municipal e Noemi Brizola – Pregoeira da Câmara Municipal - Assunto: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma presencial, n.° 001/2012 - Processo Administrativo nº 153/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Ji-Paraná; Decisão nº 083/2012 - PROCESSO Nº 2847/2012 - Responsável: José de Abreu Bianco – Prefeito de Ji-Paraná, Luiz Wagner V. Bonilha – Secretário Municipal de Educação e Noemi Brizola – Pregoeira da Prefeitura de Ji-Paraná - Assunto: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma presencial, n.° 030/CPL/PMJP/12 - Processo Administrativo nº 9337/2012/SEMED - Interessada: Prefeitura de Ji-Paraná; Decisão nº 084/2012 - PROCESSO Nº 1174/2012 - Responsável: Valdeci De Andrade Pinto – Presidente da Câmara Municipal, CPF nº 204.649.162-91 - Assunto:Gestão Fiscal – RGF, 1º Semestre/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Nova União; Decisão nº 085/2012 - PROCESSO Nº 4059/2012 - Responsável: Isabel de Fátima Luz – Secretária da SEDUC/RO, Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL/RO e Vivaldo Brito Mendes – Pregoeiro da SUPEL - Assunto:Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma eletrônica, n.° 593/2012/KAPPA/SUPEL/RO - Processo Administrativo nº 01.1601.03581-00/2012/SEDUC/RO - Interessada: Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL/RO; Decisão nº 086/2012 – PROCESSO Nº 4064/2012 - Responsável: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL/RO e Silvia Caetano Rodrigues – Pregoeira da SUPEL/RO - Assunto: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma eletrônica, n.° 603/2012/SUPEL/RO - Processo Administrativo nº 01.1108.00064-00/2012 - Interessado:Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL/RO; Decisão nº 087/2012 – PROCESSO Nº 4060/2012 - Responsável: Isabel De Fátima Luz – Secretária da SEDUC/RO, Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL/RO e Fabíola Ramos Da Silva – Pregoeira da SUPEL/RO - Assunto: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma eletrônica, n.° 587/2012/SUPEL/RO - Processo Administrativo nº 01.1601.05744-00/2012/SEDUC/RO - Interessada: Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL/RO; Decisão nº 088/2012 – PROCESSO Nº 3880/2012 - Responsável: Nilton Cezar Rios – Presidente da Câmara Municipal e Noemi Brizola – Pregoeira da Prefeitura de Jí-Paraná - Assunto: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma presencial, n.° 001/2012 - Processo Administrativo nº 153/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Ji-Paraná; Decisão nº 089/2012 – PROCESSO Nº 3570/2012 - Responsável: Irany Freire Bento – CPF nº 178.976.451-34 - Assunto: Parcelamento de multa (Proc. nº 1526/08-TCER Acórdão nº 110/2011- 1ª Câmara - Interessado: Fundação de Assistência Social do Estado de Rondônia – FAZER; Decisão nº 090/2012 – PROCESSO Nº 3469/2012 - Responsável: José Clóvis Ferreira – CPF nº 011.206.542-20 - Assunto: Parcelamento de multa - Acórdão nº 110/2011- 1ª Câmara - Interessada: Secretaria de Estado de Ação Social – SEAS; Decisão nº 091/2012 – Processo nº 3522/2007 - Responsável: Olivina Rodrigues Vidal – CPF n° 470.859.322-87 - Assunto: Registro de Ato Concessório de Aposentadoria – Interessada: Secretaria de Estado da Administração; Decisão nº 092/2012 – PROCESSO Nº 4132/2012 - Responsável: Márcio Rogério Gabriel– Superintendente da SUPEL e Silvia

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Caetano Rodrigues – Pregoeira da SUPEL - Assunto: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma eletrônica, n.° 616/2012/SUPEL/RO - Processo Administrativo nº 01.1108.00082-00/2012 - Interessada: Superintendência Estadual de Compras e Licitações. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA definiu responsabilidade em 1 (um) processo: 1 – DDR 78/2012 - PROCESSO Nº 2977/2011 - Interessado: Ministério Público de Contas - Assunto: Representação sobre supostas irregularidades em contratação direta promovida pelo Idaron - REsponsável: Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril – IDARON; e proferiu decisões monocráticas em 7 (sete) processos: 1 – Decisão 284/2012 - PROCESSO Nº 0855/2012 – Unidade: Prefeitura Municipal de Cujubim - Interessados: Ernan Santana Amorim – Prefeito Municipal e João Siqueira – Contador – Assunto: Gestão Fiscal 1º Semestre 2012; 02 – Decisão 285/2012 - PROTOCOLO Nº 10675/2012 – Unidade: Câmara Municipal de Buritis – Interessado: Wilson Lenz – Vereador Presidente - Assunto: Análise Prévia de Edital; 03 – Decisão 286/2012 - PROCESSO Nº 072/89 – Interessada: Câmara Municipal de Vilhena - Assunto: Prestação de Contas – 1988 – Responsável: Milton Gomes da Silva – CPF 066.058.932-04 04 – Decisão 287/2012 - PROTOCOLO Nº 11085/2012 – Interessado: Waldison Dias Pinheiro – Assunto: Pedido de Prorrogação de prazo (proc. n. 00767/2008); 05 – Decisão 288/2012 - PROCESSO Nº 863/2006 - Interessada: Maria do Carmo Silva Aguiar - CPF 492.663.909-25 – Assunto: Aposentadoria estadual; Origem: Governo do Estado; 06 – Decisão 290/2012 - PROTOCOLO Nº 11447/2012 – Interessada: Jacira Pivetta de Lima – Assunto: Pedido de Prorrogação de prazo 07 – Decisão 291/2012 - PROCESSO Nº 2236/2012 - Unidade: Câmara Municipal de Monte Negro – Interessado: Flávio Ribeiro de Melo – Secretário Geral – Assunto: Exame da legalidade do Edital de Concurso Público n. 001/2012. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA definiu responsabilidade em 4 (quatro) processos: PROCESSO Nº 2777/2012 - Interessada: Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia - Assunto: Prestação de Contas do Exercício de 2011 - Responsáveis: Sérgio Rubens Castelo Branco de Alencar – Diretor Presidente - Período 01/01 a 03/11/2011 - CPF: 374.065.407-44 - Márcia Cristina Luna – Diretora Presidente - Período 03/11 a 31/12/2011 – CPF: 288.491.914-72; Maria de Fátima G. de O. Marques - Diretora Administrativa e Financeira – CPF: 035.911.742-20; PROCESSO Nº 1191/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Nova Mamoré - Assunto: Prestação de Contas do Exercício de 2011- Responsável: José Brasileiro Uchôa – Prefeito Municipal - CPF: 037.011.662-34; PROCESSO Nº 1596/2011 - ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2010 - Jurisdicionado: Fundo Especial de Proteção Ambiental - Responsáveis: Paulo Roberto Ventura Brandão – Secretário de Estado - CPF: 021.696.062-20; Valdir Harmatiuk – Secretário de Estado Adjunto - CPF: 608.472.559-72; Cleozemir Teixeira Lima – Coordenador - CPF: 085.265.592-49; PROCESSO Nº 1920/2012 - Interessado: Câmara Municipal de Candeias do Jamari - Assunto: Prestação de Contas do Exercício de 2011 - Responsável: Benjamim Pereira Soares Júnior – CPF nº 327.171.642-00; e proferiu decisão monocrática em 1 (um) processo: PROCESSO Nº 1627/2011 - Interessada: Fazenda Pública Estadual - Unidade: Controladoria Geral do Estado - Assunto: Denúncia sobre fatos ocorridos na Controladoria Geral do Estado; Havendo PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO – O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para relatar o seguinte processo: PROCESSO Nº 3395/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1548/2008) - RECORRENTES: RONALDO DAVI ALEVATO, ARLINDO DE SOUZA FILHO, JOÃO BATISTA GONÇALVES - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 48/2011-2ª CÂMARA. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Esse processo já foi debatido em outras sessões e gostaria apenas, em rápidas palavras, de ratificar o posicionamento ministerial ressaltando dois aspectos que, a meu ver, justificam a manutenção da decisão rechaçada. Primeiramente, houve a negativa expressa de executoriedade à resolução que fixou a remuneração dos edis por ocasião da prolação do acórdão impugnado, isso, por si só, já transforma esse processo numa situação jurídica diferenciada de outras que esta Corte de Contas recentemente entendeu por considerar a legalidade de resoluções dessa espécie. O segundo ponto que entendo relevante para justificar a manutenção da decisão recorrida é o fato de que, nos exercícios de 2005 e 2006, a Corte de Contas só teve oportunidade de se manifestar meritoriamente sobre a regularidade ou não daquela resolução nos exercícios de 2008 e 2009 respectivamente. Isso significa dizer que não houve impacto nem a Corte de Contas levou a erro o

jurisdicionado e o gestor, nesse caso, por ter considerado a regularidade, a legalidade da resolução em relação aos primeiros dois exercícios daquela gestão. Em razão disso, penso que os argumentos de boa-fé, de segurança jurídica não se aplicam ao caso em comento, porque se não havia um posicionamento da Corte de que aquele diploma legal era regular, legal ou ilegal, inconstitucional ou não, não há que se imaginar que a Corte de Contas tenha induzido o jurisdicionado a erro ao aplicar e efetivamente realizar os pagamentos com base naquele diploma legal. Isso só aconteceu bem depois do exercício de 2007. Então, como sustentar esse argumento de que os jurisdicionados foram induzidos a equívoco? É o que penso, por isso mantenho o parecer ministerial." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Quero dizer que vou abonar a posição do Ministério Público de Contas (MPC), peço vênia ao Relator para divergir, em função das circunstâncias que foram mencionadas. É importante extremar um precedente que foi consagrado na 2ª Câmara, num voto que relatei, um caso da Câmara de Ouro Preto, em que defendemos a reforma da decisão, com base nesse conjunto argumentativo que foi trazido pelo Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, mas é uma situação diferente, como bem mencionou a douta Procuradora. Na verdade, o Tribunal de Contas, até 2007, não chegou a dizer da legalidade. As contas anteriores, de 2005 e 2006, só foram apreciadas depois de concluído o exercício de 2007. De modo que, o Tribunal de Contas não incutiu nesse jurisdicionado uma legítima expectativa de legalidade dessa forma de pagamento. Se tivesse feito como o ocorrido na Câmara de Ouro Preto, eu me ombrearia ao posicionamento do Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, porque aí teríamos criado essa expectativa e, até por segurança jurídica e em resguardo a boa-fé, teríamos que adotar essa posição. Quando esse processo foi trazido pela primeira vez foi solicitado do Relator que ele trouxesse a informação da data do julgamento das contas de 2005 e 2006, quando ele trouxe ficou claro que esses julgamentos ocorreram posteriormente ao encerramento de 2007. Por conta disso, quero abrir a divergência pela manutenção da decisão vergastada." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Ouvi atentamente o voto do Relator que traz às folhas 10 de seu voto os marcos temporais em que ocorreu a sucessão de atos processuais, destaco a alínea "d" e "e", em que nesse período, o Conselheiro Lucival Fernandes, à época, em fevereiro de 2009, definiu a responsabilidade, foram emitidos os mandatos, a citação ocorreu, e as respostas chegaram em abril de 2009, anterior a data do julgamento das contas. Significa dizer que o ordenador de despesa teve conhecimento, embora o Tribunal tenha se silenciado na apresentação da matéria. Quando o Tribunal, sindicando as contas, apontou as irregulares e o ordenador foi citado, penso que demonstraria boa-fé se tivesse mandado suspender os pagamentos a partir daquele momento, o que não ocorreu. Com as devidas vênias ao Relator, acompanho a divergência." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Para finalizar, sobre a posição que foi adotada no início de 2010 sobre o subsídio do Vereador, ela retroage por ser mais benéfica. Parece que há uma discussão nessa direção no recurso de que não se pode aplicar essa posição, mas essa posição é mais benéfica, o Tribunal de Contas tem aplicado retroativamente essa posição, justamente por ser mais benéfica. O que ocorreu em 2010 é que o Tribunal passou a admitir, num voto relatado pelo Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, que se estabelecesse um subsídio diferenciado ou uma verba específica para quem ocupasse o cargo da mesa, antes disso a posição do Tribunal de Contas era contrária. Poderia ter subsídio diferenciado, mas não uma verba destacada. O Tribunal flexibilizou isso. Isso tem sido aplicado retroativamente porque beneficia. Essa discussão que foi travada não socorre o recorrente." Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencidos os Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, decidiu nos termos da declaração de voto apresentada pelo Conselheiro PAULO CURI NETO, nos seguintes termos: “I – Negar provimento ao Recurso de Reconsideração, mantendo inalterado o Acórdão nº 48/2011 - 2ª Câmara, proferido em 3 de agosto de 2011, no Processo nº 1548/2008; II – Dar ciência desta Decisão aos recorrentes, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e III – Arquivar o feito, depois de adotadas as medidas pertinentes”. JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO – O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGURA PEREIRA DE MELLO, comunicou ao Plenário que, nos termos do artigo 87 do Regimento Interno desta Corte, o Senhor Francesco Vialetto, Prefeito do Município de Cacoal, requer sustentação oral, referente ao Processo nº 1068/2012, o qual está inscrito em pauta e tem como Relator o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Razão pela qual, na forma regimental, fez a inversão da pauta e concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

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para relatar o PROCESSO Nº 1068/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE CACOAL - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: FRANCESCO VIALETTO - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 302.949.757-72 O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que emitiu de parecer nos seguintes termos: "Gostaria de ratificar o posicionamento ministerial dizendo que a não aplicação dos recursos na educação, 25% na manutenção do desenvolvimento do ensino, é uma falha gravíssima, porque viola frontalmente o dispositivo constitucional que estabelece apenas o limite mínimo de alcance nas despesas vinculadas da educação. O que aconteceu em Cacoal é que, não obstante ter reservado recursos, deixado recursos vinculados em conta para o gasto no exercício seguinte, ele não conseguiu efetuar todos os pagamentos até o final do primeiro trimestre do exercício seguinte. Esse foi o impacto principal que fez com que o Município não alcançasse o gasto mínimo. A diferença embora pequena, menos de 1%, no patamar de 25% ele alcançou 24,85%, ainda assim se mostra relevante e essa é a posição do órgão ministerial que é convergente à jurisprudência dominante nesta Corte de Contas. Por isso, sou pela manutenção do parecer." O Presidente convidou o Senhor Francesco Vialetto, Prefeito do Município de Cacoal, para fazer sustentação oral e comunicou que, na forma do artigo 87, § 1º, do Regimento Interno desta Corte, terá 10 minutos para a sustentação. O Senhor Francesco Vialetto se manifestou nos seguintes termos: "Primeiramente, gostaria de agradecer por essa oportunidade para poder expor a defesa do Município, agradecer a colaboração do Tribunal de Contas com o Município de Cacoal, de modo particular, gostaria de agradecer o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO e o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Quero fazer uma defesa ampla da minha vida como Prefeito em Cacoal. Sempre lutei pela legalidade, porque todas as leis devem ser respeitadas até as últimas consequências, a legalidade faz parte de minha vida e a honestidade sempre me acompanhou ao longo da vida, por isso posso dizer com muita sinceridade que nunca usei um tostão da Prefeitura em benefício próprio ou de outras pessoas. Sempre procurei que tudo fosse tratado com a máxima seriedade, porque o dinheiro público é sagrado e deve ser respeitado e aplicado em todas as suas consequências. Gostaria de lembrar alguns fatos que ajudaram Cacoal a crescer de uma maneira extraordinária. Conseguimos recursos para realizar quase 100% do esgotamento sanitário da cidade, estamos lutando para que a moradia possa ser um direito de todos os cidadãos. Até hoje, conseguimos mais de 700 casas para pessoas que precisavam, agora, com o projeto Minha casa, minha vida, vamos construir 1.200 casas. Lutamos para termos asfalto, para que a cidade possa crescer e se desenvolver. Hoje, Cacoal é uma das cidades-modelo, pela sinalização horizontal e vertical existente. Quero defender o meu Município e a honestidade como temos agido. Posso garantir que nunca dei propina a ninguém, que nunca recebi propina. Estou tratando o município com amor que coloquei acima de minha vida. Coloquei um carinho todo especial na educação, sempre colaboramos com 25% e durante esses anos, a educação em Cacoal progrediu enormemente. Gostaria de agradecer a todos os secretários que passaram por Cacoal, porque fizeram um trabalho extraordinário. Neste ano, construímos 49 salas de aula. Ao longo de dois anos, fato inédito, conseguimos a aprovação do PCCR para todos os funcionários da educação. Em três anos, o salário dos professores dobrou, passou de R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) para R$ 1941,81 (mil novecentos e quarenta e um reais e oitenta e um centavos), um aumento real de 75,88%. Procuramos ajudar a educação através de vários programas, estamos dando diretamente às escolas, através da associação de pais e apoiadores da escola, um recurso para pequenas despesas para evitar burocracia e perda de tempo. Estamos aplicando vários programas do Governo Federal. Estamos tentando atualizar e dar a possibilidade a todos os professores e funcionários de se colocarem em dia com a educação, com as leis e com pedagogia que deve sempre acompanhar os professores ao longo da educação do ano escolar. Uma coisa muito importante que procuramos fazer é dar aos professores a possibilidade de preparar as aulas fora da escola, procuramos vários veículos para favorecê-los e tudo isso coincidiu com uma nota extraordinária do Ideb, que superou qualquer expectativa. Em 2011, chegamos a 5.2, acima da média geral do Estado e também da nação, porque todo recurso que colocamos na educação deram seus frutos. Enfrentamos vários problemas, mas todos através do diálogo foram superados. Hoje, Cacoal pode se orgulhar de ter uma classe de professores que trabalha unida, em favor da educação, de uma maneira extraordinária. Gostaria de manifestar um ponto muito importante, não é que não aplicamos 25%, a aplicação, o empenho foi de 25%, o pagamento chegou atrasado. O motivo principal foi o da honestidade, porque o

dinheiro para o pagamento dos ônibus estava empenhado, estava no banco, mas por não ter tido a condição de poder viajar e colocar os ônibus em funcionamento, por causa da chuva que este ano foi extraordinária. Em 40 anos de Rondônia, nunca vi tanta chuva quanto neste ano, por isso os ônibus não tiveram como rodar. Pergunto: era lícito pagar sem ter trabalhado ou era melhor esperar? Por honestidade, não paguei. Se tivesse pagado, não teria nenhum problema. Temos certeza que os senhores entenderão essa situação, porque não teve dolo ou fraude, o dinheiro não foi roubado, o dinheiro foi aplicado e empenhado, só esperando a condição de pagar. Estou vivendo um drama por isso, quantas contas do Estado, da União não estão sendo pagas aos municípios? Vou dar dois exemplos: eu ainda não recebi contas de 2007, 2008 da União, fato que coloca o Município numa situação muito grave, de inadimplência ou de procurar falência de alguma empresa, porque quando não se paga na hora, o problema é sério, porém quando não se paga porque um serviço não foi executado é completamente diferente. Do Estado, tenho que receber contas, mas não vou protestar, porque sei a dificuldade que passa. A aplicação do mínimo e do máximo o Município tem uma linha tão pequena que o mínimo fica o máximo, para nós pagando em dia, dando aumento real aos professores, estamos passando dessa linha, que para mim é um problema muito sério para prestação de contas, porque antes de tudo devemos querer o bem comum. O pagamento dos funcionários foi sempre até o quinto dia útil de cada mês, por isso nesse ponto me sinto absolutamente tranquilo. Tenho certeza que os senhores entenderão que não foi por má vontade ou por fraudar ou por não aplicar o dinheiro, o dinheiro foi aplicado, só não foi possível, por honestidade, pagar, porque não tinha executado o serviço. Gostaria de usar uma frase famosa latina que sempre me conduziu ao longo de minha vida: tudo que se recebe, se recebe segundo a forma do recipiente. De modo que, quando uma pessoa é honesta age sempre com honestidade, quando é desonesta age desonestamente, mas isso não faz parte de minha vida. Gostaria de agradecer o conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA por toda amizade e compreensão com que me acompanhou nesse período, sempre pedi conselhos, manifestei toda dificuldade, por isso me sinto tranquilo. Assumir uma Prefeitura do jeito que assumi não é fácil, tive que fazer muitas modificações, não consegui fazer tudo, porque a situação era grave. Até hoje estou pagando as consequências de administrações anteriores. Peço aos senhores que olhem com carinho tudo o que fizemos pela educação, tenho certeza que não foi o pagamento imediato de uma pequena quantidade de dinheiro, a despeito de um universo de R$ 25 milhões que deve impedir a aprovação das contas, é preciso olhar o conjunto, tenho certeza que fiz tudo que estava ao meu alcance. Por isso, confio nos senhores para que as contas possam ser aprovadas, a honestidade possa prevalecer, que Cacoal possa dizer que tem um prefeito honesto, que preferiu enfrentar os problemas a pagar alguém de maneira desonesta. Agradeço por ter colocado o Tribunal de Contas em Cacoal, agradeço os funcionários que lá estão. Para não correr mais o risco, já colocamos para o ano que vem 26%, que equivale a mais de 700 mil reais, porque para mim a educação é extremamente importante. Agradeço a oportunidade, estou à disposição dos senhores para qualquer esclarecimento, dizendo que agi sempre honestamente e segundo a lei. Muito obrigado!" O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, retornou a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para proferir o voto. Voto: I - Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação das Contas da Prefeitura Municipal de Cacoal, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Francesco Vialetto – CPF nº 302.949.757-72, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2011, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado; II - Determinar ao Prefeito de Cacoal/RO, Senhor Francesco Vialetto, que adote medidas com vistas ao cumprimento das determinações expostas no art. 2º da IN nº 27/TCER-RO-2011; III - Determinar ao Prefeito de Cacoal/RO, Senhor Francesco Vialetto, que se abstenha de encaminhar de forma intempestiva os registros contábeis da municipalidade à esta e. Corte de Contas, evitando com isso aplicação de multa decorrente da reincidência, caso venha a ser novamente constatada. IV - Recomendar ao Prefeito de Cacoal/RO, Senhor Francesco Vialetto, que adote medidas para uma melhor eficiência na aplicação dos recursos destinados à educação, que deverá progredir, levando-se em consideração que a ambição do MEC é que cada sistema de ensino do Brasil, até o ano 2022, atinja a pontuação 6,0, atual patamar educacional dos países desenvolvidos. V - Determinar à Secretaria Geral das Sessões, que extraia cópia dos presentes autos para o arquivo desta Corte, e encaminhe o

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original à Câmara Municipal de Cacoal/RO, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.” Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Inicio minha manifestação parabenizando o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA pelo trabalho realizado, materializado no voto que acabamos de ouvir, e pela tese construída, que sempre nos traz voto elucidativo e que contribui para nosso crescimento. Gostaria de parabenizar a manifestação do MPC, que a cada dia nos surpreende com sua percuciente análise e pela forma com que vem se manifestando nos autos de prestação de contas. Gostaria também de parabenizar o Prefeito Francesco Vialetto por seu esforço e dedicação à frente do Município de Cacoal. Senhor Prefeito, Vossa Excelência não está sendo julgado por desvio de recurso, por superfaturamento ou por qualquer falcatrua ou ato ilícito que desabone sua conduta. O que está a se apreciar aqui é a aplicação ou não do valor mínimo exigido pela Constituição na educação. As contas são muito boas. A saúde no Município, demonstrada nas contas, no voto que acabamos de ouvir, há um atraso no balancete, uma outra irregularidade formal, que todo ser humano está suscetível em incorrer. Quanto a esse ponto, o Relator supera algumas questões. Para mim que já estive em Cacoal, levando entendimento sobre várias matérias, fui sempre bem recebido por todos, é constrangedor, como disse o Ministro Cezar Peluso, sofre o julgador ao imputar uma responsabilidade a alguém, porque não é esse o objetivo do julgador. Aqui o se vê foi uma falha da administração que não pode se atribuída a pessoa do Prefeito, muito embora a lei diga que ele é o responsável, ele aqui se encontra por falha da fazenda, do planejamento, do controle interno que sempre elogiamos. Vejo que, lamentavelmente, não foi alcançado os 25%. Há uma justa causa que afaste ou atenue essa grave irregularidade no dizer da Constituição? O fato é que não houve o preenchimento, não havendo preenchimento temos a jurisprudência do Tribunal pacífica, temos súmula que diz que é motivo de rejeição das contas. Vamos examinar se houve ou não a justa causa para afastar ou para atenuar. Trago aqui o Parecer Prévio nº 33/2011, em que relatei as contas do Município de Guajará-Mirim, que deixou de cumprir os 25%, tanto é que essas contas foram rejeitadas à unanimidade. Trago também a Instrução Normativa. Vimos vários processos aqui, inclusive citados no parecer do Ministério Público: Pareceres Prévios nº 50/2011, 0298/2011, 36/2008, 112/2005 e 164/2004. Trago aqui uma conta recente, relatada pelo Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, da Prefeitura de Porto Velho, que dentre algumas irregularidades, estava a não aplicação dos 25% na educação. Em todos esses exemplos, temos acompanhado à unanimidade. Temos também uma conta, tal qual a de hoje, digna de elogio, mas que tivemos que rejeitar pelo não cumprimento à observância do repasse do Poder Legislativo, fui acompanhado à unanimidade. Agora estamos diante de mais um caso emblemático de não cumprimento do índice mínimo de 25%. O Prefeito traz como argumento que foi decretado estado de calamidade em razão das fortes chuvas que ocorreram naquela localidade. O MPC contra-argumenta tudo isso dizendo que a paralisação do serviço se deu em fevereiro e março de 2012, e o ano letivo encerrou no ano anterior, não há prova nos autos de que as aulas foram interrompidas e que o ano letivo de 2011 foi prorrogado para 2012. O Relator concorda com toda a argumentação ministerial e traz como argumento de flexibilização a boa aplicação dos recursos, o índice do Ideb alcançado, a política pública na educação, na saúde. Isso mostra que o Prefeito é um bom aplicador do recurso público, com menos de 25% conseguiu realizar tudo isso. A justa causa a afastar é: houve o pagamento? Não houve. Por quê? Houve alguma coisa que impediu o funcionamento no último dia? Nada demonstra nos autos isso. Penso que talvez isso, se estivesse nos autos, se tivesse de fato ocorrido, creio que o Prefeito teria dito aqui. O pagamento não ocorreu e não houve uma justa causa. O período de suspensão do período foi no início do ano letivo, porque se fosse ao final, consequentemente, no ano letivo teria sido prorrogado para o ano seguinte. Talvez, teríamos um argumento para firmamos algum entendimento de forma diferente. É com pesar profundo, com tristeza, que peço vênia ao Relator, ao Prefeito, diante desses argumentos, abro divergência para emitir parecer prévio desfavorável à aprovação das contas do Município de Cacoal, referente ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Francesco Vialetto, adotando como fundamento de decidir a manifestação ministerial quando aborda a questão dos 25%, divergindo apenas com relação ao ponto da não sanabilidade dos balancetes da transmissão via Sigap. Vou traduzir isso em voto, com as determinações necessárias e a lavratura do parecer prévio." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Existem Tribunais no país que admitem a aplicação até seis meses, salvo equívoco, do ano seguinte de despesas que estejam em liquidação. A Corte de Contas, no artigo 23 da Instrução Normativa pertinente tem a seguinte dicção: serão consideradas como despesas

realizadas no exercício para fins de apuração do percentual mínimo de aplicação em ações do serviço público de saúde as despesas efetivamente empenhadas, liquidadas e pagas no exercício. Aqui discute apenas a temporalidade, porque a aplicação houve, não aplicou em março, esse é o problema levantado pelo Parquet, aplicou em maio, diferença de dois meses. Ainda diz que as despesas que têm restos a pagar, não dizendo se são processados ou não, uma obra em execução que não está liquidada é como um contrato em continuação que não terminou, restos a pagar é isso, é empenhado, mas não está processado. Admite então a nossa regra que até março essa despesa seja considerada ainda que liquidada no ano seguinte. Essa é a interpretação que temos feito. A relatoria não tem nenhuma dúvida de que efetivamente não aplicou até 31 de março, mas aplicou. O problema que cinge a desaprovar uma conta como essa foi observar a boa aplicação, boa guarda do recurso público e o lapso temporal de dois meses para 13 centésimos de desrespeito à Constituição. Acredito que a Corte é muito rígida, deve permanecer, mas cada caso é um caso." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Essa questão também foi abordada ainda no julgamento das contas do Prefeito de Porto Velho. Havia uma consulta supostamente respondida pelo Conselheiro Rochilmer, em que eu fiz essa abordagem e a tese foi justamente essa aplicação posterior, e nessa assentada o Relator disse que teria que cumprir o primeiro trimestre. Essa é nossa preocupação, estamos caminhando numa jurisprudência, cada caso é um caso, mas nesse caso da temporalidade, penso que estamos no mesmo problema do Prefeito de Porto Velho, no tocante à educação." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Estive atento à defesa lúcida proferida pelo Prefeito de Cacoal. Não está a se discutir nos presentes autos a honestidade dele. Isso é sabido por todos, hoje, até discutida e alguns vestindo as vestes da honestidade que deveria ser algo normal, mas é de ressaltar o caráter de honestidade da transparência, a luta do alcaide na direção do Município, dada as grandes dificuldades pelas quais passam os municípios. Há de se observar na abstração trazida a lume pelo Relator e pelo Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA quanto à higidez do ponto de vista formal das contas, o avanço que se persegue em sede de educação. O povo brasileiro, mediante o sistema representativo, fez opção por uma Constituição diligente, programática, em que temos que compreender, por ser diretiva, que se caracteriza por conter normas definidoras de tarefas e de ações que devem ser perseguidas notadamente pelos gestores públicos. Quando se consubstanciou no texto dessa Constituição percentuais mínimos a serem investidos em sede de determinados segmentos, esse percentual é mínimo, mas para as crianças destinatárias desse comando constitucional é muito significante. Tais crianças não podem ter a sorte ou o azar de estar num município onde o gestor invista mais ou menos na educação, o que se pede nessa Constituição é de, no mínimo, atingir o piso, essa vinculação é necessária e precisa ser rigorosamente observada. Quando o Relator falou dos princípios constitucionais da razoabilidade, ao que me parece estamos abusando desses princípios, quando não temos um texto, quando nos falta um texto, lançamos mão desses princípios e jogamos no bojo de nossas decisões, é o que posso chamar de banalização do usos dos princípios constitucionais notadamente da proporcionalidade e da razoabilidade. O principal problema a enfrentar para preservar a segurança jurídica atualmente reside nessa atualização abusiva dos princípios constitucionais para resolver questões levadas aos Tribunais. O Ministro Eros Grau dizia que quando ocorre o abuso dos princípios, notadamente da proporcionalidade e da razoabilidade, faz-se a ponderação dos princípios e acabamos decidindo no plano do arbítrio, com isso a insegurança jurídica se instala quando se deixa de aplicar o direito e passa a exercer o comando da proporcionalidade e razoabilidade das leis. Quando se tem na Constituição que há percentuais mínimos para se alcançar objetivos traçados pelo povo brasileiro, para poder nos livrarmos da política de cota (não estou me manifestando de forma contrária), mas que só surge, porque pecamos no ensino fundamental, porque aqueles não têm condição de estar no mesmo pé de igualdade para fazer frente aos vestibulares nas universidades públicas, tendo que se submeter ao sistema de cotas, mas na verdade é uma ação mitigadora para ponderar, para buscar socorrer aqueles que, em virtude de investimentos pífios ou quase nenhum em sede do ensino fundamental, nos 25% que deveriam ser investidos e que com a Constituição Federal se pede esse piso. Ao nos afastarmos do parâmetro jurídico normativo constitucional, 25% é um cogente constitucional, a que os gestores se submetem e esta Corte de Contas, como fiscal e agente controlador externo da atividade dos jurisdicionados. Há de se reconhecer que se aproxima mais e mais da principiologização do direito constitucional, ou seja, querer resolver as questões usando e abusando dos princípios, ponto que destaco mais agudo na questão da segurança jurídica. Qual será o parâmetro que utilizaremos? A Constituição trouxe os

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25% mínimos. Um dia desses encaminhamos parecer desfavorável à Prefeitura de Porto Velho, que não atingiu os 25%. Se o legislador constituinte estabeleceu parâmetros mínimos como vamos aprovar 24%? Não nos é dado esse direito de estabelecermos essa carga axiológica a ponto de desvirtuar o que quis o legislador constituinte. O dever de proporcionalidade deve ser entendido como resultante de uma decorrência coesa do caráter principal das normas, que é estabelecer que essas desigualdades sejam ao menos mitigadas. Assim o princípio da proporcionalidade representa a exata medida em que deve agir o Município de Cacoal e todos os outros municípios em suas funções específicas, que nesse caso a função específica compete ao Município essa educação fundamental. De sorte que não podendo agir de forma insuficiente na realização de seus objetivos traçados pela Constituição. O princípio da proporcionalidade está ligado substancial do indivíduo, dando-lhe condição, ferramentas para a vida da selva que enfrenta diariamente. Por essas razões, alicerçado naquilo que trouxe o MPC, com a fala da divergência, peço vênia ao Relator, com a alma entristecida, porque que há que se reconhecer a probidade do Prefeito de Cacoal, mas esse percentual é de grande significância para nossas crianças, para os munícipes de Cacoal. Adianto meu voto no sentido de acompanhar a divergência." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Passei esses dias num processo de tristeza, vendo as contradições que existem neste país. Digo isso porque já fui ordenador de despesa. A contradição está nos legisladores, eu também fui legislador, porque é uma incoerência muito grande entre a exigência da aplicação dos índices e a qualidade da aplicação do dinheiro. Às vezes, alguém com 10 mil reais faz um serviço de receber elogios, outro com trinta mil reais faz um serviço descabido e inviável em todos os aspectos. A legislação atual não zela pela boa aplicação dos recursos, levando em consideração a qualidade, foi taxada na aplicação dos índices constitucionais. Tenho muito respeito pelo Padre Franco que sempre sentiu na necessidade do aprimoramento do Tribunal de Contas, nos deu todo apoio na construção da Regional de Cacoal. Estamos num país que não sabe o que é a qualidade na aplicação dos recursos. Darei um exemplo: estudei num colégio agrícola, que meu deu oportunidade de comer e dormir, escolhi o colégio pela necessidade de ter onde comer e dormir, bancado pelo dinheiro público. Quando fui Prefeito, lutei para construir um colégio agrícola, mas me deram um recurso irrisório, porque não conseguia falar com o Ministro da Educação, porque Prefeito de cidade de pequena não tem facilidade para conversar com Ministro, esperei pelo Ministro por três dias numa garagem e contei essa história para ele. O Ministro liberou cem mil reais para meu sonho não morrer. Fui ao Ministério da Educação e deram uma planta padrão para a construção da escola, só depois fui entender que já tinha os construtores que lutavam para fazer aquela escola padrão. O que fiz? Naquela época ainda podia, licitei todo o material de construção e usei a mão de obra paga pela Prefeitura, com os pedreiros da localidade e o custo foi reduzido. Resumindo a história, por implicação, me liberavam cem mil de cada parcela, a escola foi construída com quinhentos mil reais e está lá para quem quiser ver, está lá o curso de engenharia de pesca. Eu arrumei sarna para me coçar, teve fiscalização do Paraná, do Tribunal de Contas da União, do Tribunal de Contas do Estado e, ainda, muitos prefeitos ligavam perguntando como havia construído a escola. Disseram que eu tirei dinheiro de outras fontes para poder construir a escola. Passei dez anos brigando para dizer que a escola foi construída com quinhentos mil reais, venci, mas foi uma luta terrível. Ser honesto, econômico, querer retribuir um sonho, foram mais dez anos de luta e de briga, para provar que a escola foi construída com quinhentos mil reais. Agora estou passando por nova situação. A Emater de Rondônia foi criada em 1971, fez convênio a vida inteira com Embrater, Incra, em todos os lugares, o único lugar que não funcionou nos moldes foi no Estado de Rondônia. Agricultura no Acre é incipiente, no Amapá praticamente não existe, onde ainda existe é no Pará que diferenciou em função das grandes propriedades. Nasceu no Estado em 1971, os empregados têm um regime totalmente diferente, os técnicos não têm horário de trabalho, porque agricultor também não tem, é totalmente desvinculada do Poder Público. Agora em função de uma decisão da Justiça a Emater é empresa pública. O prejuízo maior será a inviabilização a agricultura do Estado de Rondônia. No mês passado, um trator furou um pneu em Costa Marques, mas quem ganhou a licitação foi uma empresa de Rolim de Moura, tiveram que levar o trator de Costa Marques para Rolim de Moura. Toda empresa pública visa ao lucro, a Emater ela não visa lucro nenhum, inclusive é uma entidade filantrópica, se passar a ser empresa, terá que visar ao lucro. Eu pedi vista do processo analisado pelo Tribunal para mostrar que o prejuízo será assustador, seria melhor acabar e extinguir de uma vez por toda, do que onerar em 40%, do que o funcionário ter horário de trabalho, o motorista ter que dirigir o carro para levar o técnico. Por incrível que parece, já foi sorteado, quem vai relatar as contas da Emater será eu. Que

situação estamos vivendo, não vale mais a pessoa provar economicidade, entender que no setor agrícola não funciona o funcionário público. Que isto sirva para reflexão: não vale a pena só ser honesto, aplicar bem o dinheiro público, a preocupação tem ser com os números. Quero ressaltar o respeito que tenho pelo Prefeito de Cacoal, não é qualquer um que dedica uma vida para fazer o que ele fez em Cacoal. Estou algemado, com a corda no pescoço, os pé amarrados, porque os legisladores amarram a questão, disseram o que pode e o que não pode. Não posso deixar de acompanhar o voto divergente, sob pena dos outros municípios em que rejeitei a conta dizerem que minha cabeça tem o molde do recipiente que se coloca, por isso sou obrigado a acompanhar o voto divergente." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Além de reforçar o que já foi dito, no que diz respeito a questão da honestidade do nobre Prefeito que não está jogo, não tenho elemento nenhum para duvidar dela, muito pelo contrário. Quero destacar um aspecto técnico. Primeiramente, nossa Instrução Normativa é clara em estabelecer o prazo até o primeiro trimestre em relação à educação, posto no artigo 26, parágrafo segundo. Entendimento divergente fulmina a própria regulamentação que aprovamos e atualizamos recentemente. Em segundo lugar, mesmo que esse pagamento tivesse ocorrido dentro do trimestre, muito provavelmente, teríamos que excluí-lo do limite, porque o empenho foi emitido em 30.12.11. Diante disso, provavelmente, o serviço só tenha sido prestado no ano de 2012. Para considerarmos essa despesa como do exercício de 2011, o serviço também deveria ser prestado em 2011. O indicativo dos autos, em função do empenho ser no penúltimo dia do exercício, é de que ele não foi prestado em 2011, refere-se, portanto, a 2012, a não ser que entendamos que tenha feito uma despesa sem prévio empenho, o que seria outra irregularidade. Não dá para interpretar presumindo uma irregularidade, vamos presumir que a despesa tenha seguido a ordem natural das coisas. Em função disso, temos uma jurisprudência mais do que pacífica, casos muito símiles que foram mencionados aqui. Devo acompanhar a divergência, ainda que lamente muito por isso." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "A relatoria ao apreciar determinada conta, é natural que a Corte tenha precedentes. Agora, cada caso analisado é caso específico e no caso específico houve a aplicação. Houve o empenho em dezembro sim, há um contrato em execução que não se encerrou ali, foi pago fora do prazo de 31 de março, mas houve aplicação. A irregularidade que estamos constando é que pagou fora do prazo permitido, porque ainda que fosse executado em 2012 o artigo 23 da Resolução admite. A despesa não conta para o exercício, conta para o anterior, porque tinha o dinheiro, estava vinculado, foi executado posteriormente, mas o contrato inicial lá. Essa execução são restos a pagar não processados e não liquidados, que vão se liquidar. Não é verdade dizer que não aplicou, não aplicou nos permissivos adjetivos da Corte. A relatoria não seria irresponsável para fazer isso. Tenho que defender essa situação, compreendo a posição da Corte, a higidez na aplicação da educação, sou partícipe disso. Sou professor há 25 anos, a educação merece isso. Não estou defendendo veemente conta alguma, acho que essa é uma conta boa, agora eu me subsumo à decisão do Colegiado, entretanto afirmo: houve a aplicação." O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quero elogiar o padrão da instrução produzida pelo Conselheiro, como o Relator fala as contas são boas, a análise das contas é muito ampla, mas no que diz respeito a esses critérios, a análise é objetiva, ou cumpre ou não cumpre, se não cumpre, não cabe a análise pela regularidade das contas. Uma série de outros fatores no julgamento de contas o Relator pode tratar para dizer se as contas do Município são boas ou não, mas muito me alegra ver que a jurisprudência desta Corte caminha nesse sentido. No que diz respeito a esses limites constitucionalmente previstos são critérios objetivos, o que cabe fazer é verificar se atendeu ou não, uma vez que não foi atendido, pugnar pela não aprovação das contas." Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, decidiu nos termos da declaração de voto apresentada pelo Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, nos seguintes termos: I - Emitir Parecer Prévio desfavorável à aprovação das Contas da Prefeitura Municipal de Cacoal, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor FRANCESCO VIALETTO – CPF nº 302.949.757-72, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, que ora submeto à apreciação deste Plenário, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2011, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado; II - Determinar ao Prefeito de Cacoal, Senhor Francesco Vialetto, que adote medidas com vistas ao cumprimento das determinações expostas no artigo

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2º da Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; III - Determinar ao Prefeito de Cacoal, Senhor Francesco Vialetto, que se abstenha de encaminhar, de forma intempestiva, os registros contábeis da municipalidade a esta corte de contas, evitando com isso aplicação de multa decorrente da reincidência, caso venha a ser novamente constatada; V - Recomendar ao Prefeito de Cacoal, Senhor Francesco Vialetto, que adote medidas para uma melhor eficiência na aplicação dos recursos destinados à educação, que deverá progredir, levando-se em consideração que a ambição do Ministério da Educação é que cada sistema de ensino do Brasil, até o ano 2022, atinja a pontuação 6, atual patamar educacional dos países desenvolvidos; e V - Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia dos presentes autos para o arquivo desta corte, e encaminhe o original à Câmara Municipal de Cacoal para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário”. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, comunicou ao Plenário que, nos termos do artigo 87 do Regimento Interno desta Corte, o Senhor Luiz Carlos Gonçalves, representante legal da Construtora Ouro Verde Ltda., requereu sustentação oral, referente ao Processo nº 0361/2010 (7), o qual está inscrito em pauta, e tem como Relator o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Razão pela qual, na forma regimental, fez a inversão da pauta e concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para relatar o seguinte processo: PROCESSO Nº 0361/2010 (Apenso nº 2974/2009) - Interessado: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia - Assunto: Contrato nº 046/2009 – Obra de Arte Especial – Construção de Ponte em Concreto Protendido sobre o Rio Machado, no Anel Viário em Ji-Paraná, com 463,00 m de extensão e 12,40m de largura/2008 - Responsável: Lúcio Antônio Mosquini – Diretor Geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, Concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com os apontamentos do Relator. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, retornou a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para proferir o voto. Voto: “I - Considerar legal Contrato nº 046 /09/GJ/DER-RO, celebrado entre o Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes de Rondônia e a Construtora Ouro Verde LTDA, com vista à Construção de Ponte de Concreto Protendido sobre o Rio Machado, no anel viário de Ji-Paraná: BR-364/RO, no Km 348,98, com extensão de 463,00 m e largura de 12,40 m, no município de Ji-Paraná/RO, no que pertine a edificação (física), e os pagamentos dos serviços executados e medidos, por ter atendido aos preceitos e normas legais vigentes; II – Considerar ilegal os pagamentos efetuados a título de realinhamento de preços, no valor de R$ 602.161,70 (seiscentos e dois mil, cento e sessenta e um reais e setenta centavos), apurados por meio de comparativo de tabelas referenciais (2008/2009), pois não demonstra efetivamente que a variação dos insumos desencadeou uma alteração imprevisível e desproporcional à variação esperada do mercado, que não pudesse ser recomposta pelo reajuste do contrato; III – Determinar ao Diretor Geral do DER que no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação desta Decisão, apresente relatório conclusivo, devidamente motivado, sobre acréscimos de serviços (qualitativo e/ou quantitativo) pugnados pela contratada (fls. 2364/2404), conforme segue: a) Sobre a alteração do concreto de Fck=20Mpa para Fck=25Mpa nos encontros E1/E2, infra-estrutura, meso, super estrutura dos encontros, apresentando a consulta formulada à empresa supervisora do contrato, se for o caso, sobre a necessidade de alteração do concreto, pois não constam dos autos tal manifestação, conforme item 02 deste Relatório; b) Sobre a alteração da concretagem efetuada pela contratada, com a utilização de concreto usinado e lançamento mecânico, ao invés de betoneiras e lançamento utilizando carrinhos-de-mão, manifestando se a técnica e traço do concreto previsto no orçamento é compatíveis com o tipo e porte da obra contratada, conforme item 02 deste Relatório; c) Sobre o prazo de utilização das Treliças Metálicas e do Transporte Fluvial, manifestando se foram utilizados por períodos além do aditivado, haja vista a prorrogação do prazo contratual não ter contemplado a prorrogação de equipamentos e estes terem sido registrados nos diários de obras fora do período remunerado (fls. 2939, 2892, 2944, 3562, 2898, 3383 v.g) conforme item 03 deste Relatório; d) Sobre a diferença de peso da Cordoalha D=12,7 mm Freyss, entre o projeto e o estimado pela indústria e o excedente para fixação do macaco de protensão, conforme item 05 deste Relatório; e) Sobre a diferença de peso do Aço CA-50 para confecção das formas, conforme item 06 deste Relatório. IV – Determinar ao Diretor Geral do DER que reincorpore aos cofres do DER os valores pagos a título de realinhamento de preços, conforme item II desta Decisão, comprovando a esta Corte de Contas, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação desta Decisão; V – Alertar o atual Diretor Geral do DER que o não

atendimento das determinações nos prazos estipulados sujeitará o responsável à aplicação da sanção prevista no art. 55, IV da Lei Complementar nº. 154/96; VI – Encaminhar cópia dos Relatórios Técnicos, Pareceres Ministeriais e Decisões deste Relator ao Ministério Público do Estado de Rondônia; VII – Dar ciência desta Decisão aos interessados, abrindo vista dos autos ao DER para manifestação; VIII – Sobrestar os presentes na Secretaria das Sessões para providências e acompanhamento do cumprimento desta Decisão.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, convidou o Senhor Luiz Carlos Gonçalves para fazer sustentação oral e comunicou que, na forma do artigo 87, § 1º, do Regimento Interno desta Corte, terá 15 minutos para se manifestar. O Senhor Luiz Carlos Gonçalves se manifestou nos seguintes termos: "Nossa empresa foi fundada em janeiro de 2001, trabalha praticamente em todo Estado de Rondônia, foram construídas 40 pontes no estado, sempre pautando pela lisura, nossa empresa nunca deu trabalho a esta Corte. Estamos executando onze pontes no Estado da Bahia, já executamos no Estado do Pará, graças a essa obra que está em discussão hoje. Houve uma visibilidade da empresa, porque é uma obra complexa, que poucas empresas no Brasil têm esse acervo, isso foi um desafio enorme para nós e para o DER, que não tinha conhecimento do tipo de obra que se propuseram a lançar no mercado. Não nos furtamos em participar da licitação, o projeto era muito ruim, mal elaborado, trouxeram como projetista o Dr. Ubirajara, chamaram as empresas do segmento de pontes, tivemos a coragem de encarar a missão. Foi uma batalha dura, de imediato, era uma emergência, em Ji-Paraná estava um congestionamento grande devido à construção da ponte, o Governador se propôs a construir a ponte, lançou o edital até atropelando algumas questões, o edital já foi lançado com uma tabela de 2008, sendo que a tabela de 2009 era vigente. Essa diferença inicial é de R$ 1.825.091,63, só de divergência de tabela de preço. Outras questões que entram no aspecto técnico, não se contemplaram numa obra desse porte que nós tínhamos consciência disso, o DER também, já havia passado pelo Tribunal de Contas, dando parecer favorável. A obra teve um período com 400 operários trabalhando de forma direta ou indireta, foi designado na planilha de custo 57m2 de área de vivência, para alojamento, almoxarifado, escritório, foram construídos em edificação complementar na obra 1840 m2, e o DER pagou 57 m2, isso atendendo a normas, que o Ministério do Trabalho, por ser uma obra deste porte, passou a conviver na obra diariamente, dizendo o que devia ser feito para se atender as normas. Nós atendemos na esperança que isso seria revisto. Infelizmente, construímos e o DER não nos pagou. Tivemos que instalar no período dez banheiros químicos, com três caminhões e pessoas dando assistência, o DER não pagou nada sobre isso. Tivemos que construir um poço artesiano de 80 metros para atender os funcionários, também não pagou. Instamos uma caixa d'água metálica para atender toda obra. Montamos uma estrutura muito grande para dar segurança aos trabalhadores. Na elaboração da planilha, nós admitimos que as informações do edital estavam corretas, porque para se fazer uma análise de um projeto daquela magnitude se leva no mínimo quatro meses para ver se o projeto está correto ou não. Os itens que se esqueceram de colocar na planilha: balsa, sistema de transporte fluvial, como se obra fosse ser construída voando; esqueceram de colocar na planilha as treliças metálicas. Esses equipamentos não estavam na planilha. Quando foi feito o primeiro aditivo colocaram quatro meses e meio, dando R$ 3.530.000,00 apenas nesse erro. Erraram também no quantitativo do concreto que deu uma deficiência de 1.621.000,00 m3, isso representa quase vinte mil sacos de cimento, sem considerar algumas deficiências técnicas, como o apoio nº 2 foi projetado numa fundação direta, onde o limite da água seria de 1 metro de profundidade para chegar na fundação e nunca baixou de 5 metros aquele ponto. Para esgotar essa fundação que estava prevista no projeto inicial, só havia um equipamento no Brasil e ele estava à disposição de empresa no Panamá, tentamos algumas vezes mudar o sistema de fundação junto ao DER, chamamos o projetista que de imediato se propôs a dar a consultoria ao DER, depois abandonou o barco, dado a fonte de problemas que surgiram, com muito custo conseguimos convencê-lo, mudamos a fundação. Ficamos desamparados tecnicamente no sentido de como a obra era extremamente complexa o corpo técnico do DER só tinha uma pessoa com condições de dar assistência, que residiu na obra durante esse período. Tivemos problemas de soma de ferragens, equipamentos que não estavam previstos; erraram no peso da cordoaria que resultou numa deficiência no peso da obra. Fomos descobrindo isso no decorrer da obra, fui ter uma dimensão da obra quando fomos em São Paulo, no rodoanel, junto com a Odebrecht, para ver uma obra similar, quando lá cheguei quase morri do coração. Bancamos a obra para não falirmos, porque chegou um determinado ponto que sabíamos que o problema seria grave, mas tivemos que manter a obra e concluí-la, porque se parássemos para fazer essa correção, não teríamos concluído a obra, dado a ausência

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de equipamento daquele porte no Brasil. Concluímos a obra no final de 2010, amargando um grande prejuízo. Quanto ao realinhamento, quando solicitamos ao DER, os técnicos não aceitaram nosso pedido. Refizemos o pedido e atenderam de forma parcial. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, através do corpo técnico, achou por bem que aquela despesa não tinha uma justificativa razoável. Baseado na planilha do DER, calcularam um serviço que foi executado no ano de 2009, com um índice de correção de 8.95 em cima daquele serviço, chegou-se num valor de R$ 602.000,00. A nossa mão de obra, dada as grandes obras que surgiram no Estado, subiu assustadoramente, hoje, o nosso salário mínimo de ajudante é de R$ 1.083,00. Em Goiás e na Bahia, onde também temos serviços, é de R$ 715,00. E ainda foram incluídos em nosso custo cesta básica e plano de saúde. Infelizmente, isso não passado em nossas tabelas. Outra situação é que com o boom de 2009 da construção houve uma necessidade grande de produtos como cimento e aço. Para essa obra, vieram cimentos de Itaituba, Brasília, Goiás, porque na região não tinha cimento suficiente. Sofremos demais com isso, mas bancamos e construímos a obra. Isso acarretou num prejuízo monstruoso, e agora temos dívidas para pagar. O que precisamos, é que sejam reconhecidas essas despesas, que estão nos autos. Essa foi a maior obra de infraestrutura que já foi feita no Estado por uma empresa daqui, mas ela nos causou muitos prejuízos, está nos custando a sobrevivência. Como esse dinheiro está depositado na conta, pedimos que nos liberem esses R$ 602.000,00 para sanarmos as despesas de folha de pagamento e outras despesas da empresa." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA pediu vista dos autos do PROCESSO Nº 0361/2010 (Apenso nº 2974/2009). O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, solicitou que o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA concluísse o relato de seus processos incluídos em pauta: PROCESSO Nº 1588/2005 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA DO OESTE - REFERÊNCIA: CUMPRIMENTO DE DECISÃO - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2004 - RESPONSÁVEL: PAULINO RIBEIRO ROCHA. Voto: “I - Considerar cumprida a determinação contida no item I, do Acórdão nº 35/2006-Pleno, visto que o Senhor Laerte Gomes – Prefeito do Município de Alvorada do Oeste, comprovou o desconto em folha de pagamento dos servidores inadimplentes com a prestação de contas de diárias, no montante de R$1.454,54 (mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais e cinquenta e quatro centavos), decorrentes dos achados da Inspeção Ordinária; II - Dar ciência desta Decisão ao Prefeito do Município de Alvorada do Oeste, Senhor Laerte Gomes; e III - Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais e administrativas necessárias.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Em virtude de o Conselheiro PAULO CURI NETO ter que se ausentar da Sessão, o Presidente fez a inversão de pauta e concedeu a palavra ao Conselheiro PAULO CURI NETO que relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1698/2010 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE CEREJEIRAS E PREFEITURA MUNICIPAL DE COLORADO DO OESTE - ASSUNTO: DENÚNCIA – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE - RESPONSÁVEIS: ANEDINO CARLOS PEREIRA JÚNIOR - PREFEITO MUNICIPAL DE COLORADO DO OESTE, RONALDO CÉSAR VIEIRA - DIRETOR GERAL DO HOSPITAL MUNICIPAL, KLEBER CALISTO DE SOUZA - PREFEITO MUNICIPAL DE CEREJEIRAS, PEDRO JOSÉ ALVES SANCHES - VICE-PREFEITO MUNICIPAL DE COLORADO DO OESTE, AFONSO EMERICK DUTRA - SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE E CÉSAR AUGUSTO RODRIGUES – MÉDICO. Voto: “I - Converter, com fulcro no artigo 44 da Lei Complementar nº 154, de 1996, combinado com o artigo 65, do Regimento Interno, o presente processo em Tomada de Contas Especial, diante dos indícios de irregularidade danosa detectados no relatório instrutivo e no Parecer Ministerial; e II - Determinar o retorno dos autos ao gabinete do Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos do artigo 12, incisos I e II, da Lei Complementar n° 154, de 1996, combinado com o artigo 19, incisos I e II, do Regimento Interno desta Corte.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1289/2010 - UNIDADE: MUNICÍPIO DE SÃO FELIPE DO OESTE - ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, INSTAURADA POR FORÇA DO ITEM VI DO ACÓRDÃO Nº 92/2008, O QUAL FOI PROFERIDO NO PROCESSO Nº 1715/2006 - RESPONSÁVEL: ANDRÉ VIANA BRAZ. Voto: “I - Arquivar os autos sem julgamento do mérito, considerando que a irregularidade não mais subsiste, não há elementos a indicar a existência de dano, não restou demonstrada a má-fé da conduta do servidor e que a reinstrução dos autos pode se mostrar inócua e irrelevante; II – Determinar ao Município de São Felipe do Oeste a adoção de providências para evitar a acumulação indevida de cargos, empregos

ou funções públicos, sob pena de responsabilidade dos agentes omissos; III – Encaminhar ao Senhor André Viana Braz e ao Município de São Felipe do Oeste cópias desta Decisão, informando-lhes que o Voto condutor em seu inteiro teor, está disponível no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e IV - Arquivar os autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1464/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2400/1995) - RECORRENTE: JEAN NOUJAIN NETO - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO À DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 024/2012 E A DECISÃO Nº 73/2012-1ª CÂMARA. Voto: “I – Não conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Jean Noujain Neto, contra a Decisão monocrática nº 024/2012 e a Decisão nº 73/2012 – 1ª Câmara, proferidas nos autos da Prestação de Contas nº 2400/95 (em apenso), ante a ausência do pressuposto recursal subjetivo atinente ao interesse em recorrer; II – Dar ciência desta Decisão ao recorrente, informando-lhe que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e III – Arquivar os autos, depois de cumpridos os trâmites regimentais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1.636/2012 - INTERESSADO: MUNICÍPIO DE PIMENTEIRAS DO OESTE - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: JOSÉ ROBERTO HORN - PREFEITO MUNICIPAL (PERÍODO DE 1º.1 A 29.6.2011), OLVINDO LUIZ DONDE - PREFEITO MUNICIPAL (PERÍODO DE 12.7 A 31.12.2011). Voto: “I - Emitir Parecer pela aprovação com ressalvas das contas dos Chefes do Poder Executivo do Município de Pimenteiras do Oeste, Senhor José Roberto Horn (período de 1º.1 a 29.6.2011) e do Senhor Olvindo Luiz Dondé (período de 12.7 a 31.12.2011), relativas ao exercício de 2011, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, em virtude das seguintes irregularidades: a) Envio a destempo de balancetes mensais; b) Omissão em avaliar em termos quantitativos, o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, bem como os resultados, quanto à eficiência e à eficácia, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; c) Não envio do relatório especificando as medidas de combate à evasão e à sonegação de tributos municipais; d) Não envio das atas de audiência pública dos 1º e 2º semestres; e e) envio a destempo dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária dos 4º, 5º e 6º bimestres e do Relatório de Gestão Fiscal do 2º semestre de 2011, bem como, ausência nos autos da comprovação da publicação desses relatórios. II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Pimenteiras do Oeste que: a) Providencie a remessa de documentos a esta Corte dentro dos prazos legais; b) Deixe de proceder as excessivas alterações na Lei Orçamentária Anual por meio de créditos adicionais, em contrariedade ao princípio da programação; c) Estime a receita a ser arrecadada pela Municipalidade de tal forma que o coeficiente de razoabilidade previsto na Instrução Normativa nº 001/99 seja cumprido; d) Incremente, ainda mais, a arrecadação, judicial ou administrativa dos créditos inscritos em dívida ativa, de forma a diminuir o saldo acumulado e de evitar a prescrição; e) Implemente, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, ações diferenciadas em recursos humanos e infraestrutura, a fim de retomar o crescimento do Ideb para os próximos anos; f) Programe, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, novos procedimentos visando atingir, doravante, uma meta de qualidade na área educacional equivalente ao nível médio dos países desenvolvidos, concernente à taxa de reprovação; e g) Adote, juntamente com o Secretário Municipal de Saúde, a reavaliação das políticas públicas na área da saúde, visando tornar mais efetivas e eficientes as ações governamentais nessa área. III – Determinar ao Município de Pimenteiras do Oeste que: a) Passe a inscrever em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo os artigos 6º-A e 23-A da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; b) Proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não-processados, conforme os artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCER-RO-2011; e c) No caso de cancelamento de empenho, a despesa cancelada poderá ser, se necessário, empenhada a conta do orçamento do exercício seguinte. Nesse caso, o crédito adicional, aberto mediante lei para fazer frente à nova despesa, poderá ter como fonte o possível superávit do exercício anterior, nos termos dos parágrafos únicos dos artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; IV – Informar ao gestor que as despesas inscritas em restos a pagar deverão ser pagas até o final do primeiro trimestre do exercício seguinte, com a disponibilidade financeira do

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exercício anterior, sob pena de serem desconsideradas para fins do cálculo do percentual estabelecido no artigo 77, II e III, Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal, conforme os parágrafos segundos dos artigos 6º e 23 da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, com a nova redação dada pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; V – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que: a) Verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Pimenteiras do Oeste, o cumprimento das determinações contidas nos itens anteriores desta Decisão; b) No exame das futuras prestações de contas, proceda ao confronto do demonstrativo da dívida ativa arrecadada com o Anexo 10 da Lei Federal nº 4.320/64 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada; e c) Nas próximas prestações de contas, inclua em despesa com educação, no próprio exercício em apreço, os restos a pagar relativos à educação, desde que exista disponibilidade financeira vinculada e tenham sido pagos até o primeiro trimestre do exercício seguinte. VI – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Pimenteiras do Oeste que aperfeiçoem as análises realizadas nas prestações de contas, verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pelo Plano Plurianual; VII – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Pimenteiras do Oeste, Senhores José Roberto Horn e Olvindo Luiz Dondé, cópia desta Decisão, informando-lhes que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e VIII – Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia digitalizada dos presentes autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de Pimenteiras do Oeste para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, Concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com os apontamentos do Relator.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 171/2012 - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: RELATÓRIOS DE GESTÃO FISCAL, REFERENTES AOS 1º, 2º E 3º QUADRIMESTRES DE 2011 - RESPONSÁVEL: CONSELHEIRO JOSÉ GOMES DE MELO – PRESIDENTE. Voto: “I – Considerar a Gestão Fiscal do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do Exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor José Gomes de Melo – Conselheiro Presidente, consentânea com os pressupostos de responsabilidade fiscal, dispostos na Lei Complementar nº 101/2000; II – Dar ciência do teor desta Decisão ao interessado; e III – Encaminhar os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para apensamento à Prestação de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do exercício de 2011, para apreciação consolidada.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1560/2010 (Processo De origem nº 2118/2000 – Apensos nº 1377, 1378, 3767, 4390, 4391, 4392, 4393 e 4394/1999; 0122, 0257, 0258 e 0632/2000; 2574/2007; 3302/2008) – Interessada: Loteria do Estado de Rondônia - Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 1999 – Recurso ao Plenário convertido em Embargos de Declaração - Embargante: Adhemar da Costa Salles; Voto: O Presidente concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de indagar se há parecer ministerial nesses embargos de declaração. Ele interpôs dois embargos, um foi julgado, tem parecer ministerial, esse outro é que não consegui localizar." Submetido à discussão O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Foi relatado pelo Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e só veio para eu decidir." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA mandou esse processo para meu gabinete e disse que quem era competente para ele, que deveria enfrentar a matéria. Eu conheci e devolvi ao gabinete dele." A Procuradora-Geral do Mistério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Vossa Excelência não cita o posicionamento ministerial no voto e eu também não localizei nos meus arquivos esse posicionamento." O Pleno decidiu adiar a discussão desse processo para próxima Sessão. PROCESSO Nº 0144/2012 - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS, EXERCÍCIO 2010 - RESPONSÁVEL: VANDERLEI PALHARI - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I – Conhecer a Representação da denúncia proposta pelo Ministério

Público Estadual; II – No mérito, julgar improcedente a representação por ausência de comprovação de irregularidades ou ilegalidades no contrato administrativo celebrado entre o Município de Chupinguaia e a empresa Antonio Alves da Silva Transportes, inscrita no CNPJ nº 10.573.645/0001-77, decorrentes da locação de veículos de terceiros; III – Dar ciência ao Ministério Público Estadual, ora representante, e ao representado quanto ao inteiro teor do voto e deste Acórdão; e IV – Cumpridas as formalidades necessárias, arquivem-se os autos." Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3177/2011 - UNIDADE: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA - INTERESSADO: JOSÉ MANOEL ALBERTO MATIAS PIRES - ASSUNTO: DENÚNCIA – PROVÁVEL ILEGALIDADE NA CORREÇÃO DA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS II REFERENTE AO CONCURSO PÚBLICO DE PROVIMENTO DE VAGAS DE PROCURADOR/AUDITOR DO TCE. Voto: “I - Considerar esvaída o exame da documentação relativa ao objeto da denúncia, ante a perda do seu objeto em face da desistência expressa do advogado-requerente; e II – Dar conhecimento do teor desta Decisão aos interessados, Senhores José Manoel Matias Pires e Willian Afonso Pessoa, arquivando-se os autos depois de cumpridas as formalidades legais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2685/2012 - INTERESSADA: SOLANGE MODENA DE ALMEIDA SILVEIRA - CONTROLADORA INTERNA DO MUNICÍPIO DE CUJUBIM - ASSUNTO: CONSULTA SOBRE LEGALIDADE DE RESOLUÇÃO QUE REGULAMENTA A CONCESSÃO DE DIÁRIAS NO ÂMBITO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CUJUBIM E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Voto: “I – Não conhecer da Consulta formulada pela Controladora Interna do Município de Cujubim, Senhora Solange Modena de Almeida Silveira, ante a ausência de preenchimento dos pressupostos básicos de admissibilidade; II – Dar ciência à consulente acerca desta Decisão; e III – Depois de adotadas as medidas de praxe pela Secretaria das Sessões, sejam os autos arquivados.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2803/2012 - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – ACERCA DE DESPESA IRREGULAR COM VERBA DE GABINETE AOS VEREADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE BURITIS - RESPONSÁVEL: WILSON LENZ - PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BURITIS - CPF Nº 509.691.962-53. Voto: “I – Conhecer da Representação, julgando extinto, ante a perda do objeto, o presente feito sem julgamento do mérito, nos termos do artigo 267, VI, do Código de Processo Civil e artigo 29 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Alertar os Vereadores da Câmara Municipal de Buritis para se absterem de instituir verba para o custeio dos gabinetes, independentemente da nomenclatura adotada, por absoluta falta de amparo constitucional, observando, assim, o entendimento firmado pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, nos termos assentados nos Pareceres Prévios de nº 42 e 18/2005; III - Recomendar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Buritis que exerça de forma efetiva o controle de constitucionalidade que lhe compete (prévio ou preventivo) antes de sancionar diplomas legais com vícios de inconstitucionalidade; e IV - Dar ciência desta Decisão ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público de Contas;” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3183/1999 (Processo de origem nº 3267/1998) - Interessado: Almir Oliveira Sampaio - Assunto: Reserva Remunerada - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 69/1999 - Recorrente: Almir Oliveira Sampaio - Revisor do Acórdão recorrido: Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO. Impedimento do Conselheiro PAULO CURI NETO, nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil. Preliminares quanto ao conhecimento do Pedido de Reexame e quanto à competência do Tribunal de Contas para o julgamento do recurso diante da existência de decisão proferida por esta Corte anterior à Emenda Constitucional nº 38/2002; O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Embora não haja parecer ministerial sobre essas preliminares, me manifesto em convergência às exposições feitas pelo Conselheiro Relator." Submetido à discussão, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "O trabalho do Relator foi brilhante. Não é postulação da parte e sim do Controle Externo do Tribunal relativamente ao encaminhamento ao TCU." O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Um ponto me chama a atenção: quem efetivamente está pagando esses valores?" O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Foi transferido à União com a Emenda

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Constitucional. Antes da Emenda Constitucional que transferiu ele para a União já houve o julgamento pelo Tribunal de Contas ato, registrado ou não registrado." O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "De qualquer forma, já percebi que Vossa Excelência acolhe em parte o recurso, apenas divergindo no diz respeito àquela parcela que não pode ser incorporada, que foi alvo de demanda judicial. Nesse caso, teríamos que encaminhar cópia da decisão e a da documentação pertinente para que o TCU possa fazer os ajustes, creio que seja o Ministério do Planejamento que coordena essa questão de ex-território, para que esse percentual que ele passará a não mais receber para que se efetive isso. Concordo com Vossa Excelência, realmente a jurisdição se perpetua e temos competência para isso." Submetido à votação, O Plenário por unanimidade de votos decidiu nos termos apresentados pelo Relator. Preliminar quanto ao conhecimento da questão prejudicial de mérito consistente na prescrição ocorrida no lapso temporal decorrido entre o Decreto de transferência de reserva ao Acórdão nº 69/99. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Peço vista dos autos, considerando que o MPC não se manifestou quanto ao mérito e não tenho condição de fazê-lo nesse momento." Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "O que é o mérito? Já temos o entendimento que, passado dez anos, se julga sem análise do mérito. Enfrentei a matéria porque ela é conturbada, o ato foi expedido em 1999." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Não é por esse fundamento que Vossa Excelência no item III dá provimento parcial ao recurso." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "É que ele pede no recurso que o ato seja mantido e de fato o ato está sendo mantido, pelo princípio da segurança jurídica e da dignidade da pessoa humana." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Entendo que não é a mesma situação daqueles outros que o Tribunal examinou, porque já havia uma decisão de mérito." O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Lembrando que o recurso tem efeito suspensivo." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Vossas Excelências estão a discutir o encaminhamento do processo e é em relação a isso que não tenho o que dizer, porque não estudei os autos. Aqui só existe um parecer da Procuradora YVONETE FONTINELLE DE MELO e ela não adentra, pelo contrário, ela suscita a incompetência do Tribunal, que já foi afastada hoje em preliminar. Não há nenhuma manifestação em relação ao encaminhamento, que na minha opinião é de mérito sim. Quando se diz que o recurso deve ser provido está a se examinar o mérito." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quero deixar lançado o voto, consignado em ata a minha posição pela inconstitucionalidade do Regimento que concede vista ao Mistério Público de Contas, não pelo desprestígio ao MPC, mas pela questão da paridade de armas." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Independentemente desse entendimento de Vossa Excelência, o que está em discussão não é se eu posso pedir vista ou não." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "A despeito do pedido de vista, ainda que não regimentalmente definido, o MPC pode a qualquer momento pedir vista do processo. Nesse ponto, divirjo do Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, penso que essa instrução ainda que venha e novel análise é robusta para o interesse público. Quero parabenizar o Relator pelo brilhante trabalho, é um posicionamento jurisprudencial, traz ensinamentos fantásticos, a posição da Corte é robusta, ouvir o MPC mais uma vez engrandece. Quero admoestar Vossa Excelência a despeito do pedido de vista, o inciso V do voto de Vossa Excelência considera ilegal uma despesa já considerada ilegal anteriormente e exclui da ilegalidade as parcelas ilegais, ou seja, as gratificações de produtividade e de diferenças de proventos proporcionais integrais. Mas isso eu deixo para rediscutir quando o processo voltar." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, pediu vista dos autos do PROCESSO Nº 3183/1999. PROCESSO Nº 0871/2006 - INTERESSADO: JOSÉ HIRAM DA SILVA GALLO GALLO - PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE RONDÔNIA - CPF Nº 064.564.052-20 - ASSUNTO: DENÚNCIA – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS NO ESTADO E MUNICÍPIOS RESPONSÁVEIS: ORLANDO EMÍLIO BUSTILLES GALVEZ - CPF Nº

509.736.222-53 SALOMON MERCADO CAPAREARE (ESTRANGEIRO) - CPF Nº 526.222.072-04. Voto: “I – Conhecer da representação, julgando extinto o feito sem julgamento do mérito, nos termos do artigo 267, VI, do Código de Processo Civil e do artigo 29 do Regimento Interno desta Corte; II - Determinar a reautuação do feito sob o título de representação; III - Dar ciência ao Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia; e IV – Após, arquive-se.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO N° 0961/07 – UNIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE PRESIDENTE MÉDICI - INTERESSADO: JOÃO VALDIVINO - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO CONVERTIDA EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. Voto: “I – Julgar irregular a Tomada de Contas Especial, em relação ao Senhor Charles Seizi Modro (Prefeito Municipal – exercício de 2007), solidariamente ao Senhor José Rivaldo de Oliveira (Secretário Municipal de Administração – exercício de 2007), nos termos do artigo 16, inciso III, alíneas “b” e “c”, da Lei Complementar nº 154/96, por superfaturamento de preços ao adquirirem produtos por meio dos Processos nº 766/2006 e 767/2006, causando prejuízo ao erário municipal no valor de R$ 33.152,62 (trinta e três mil, cento e cinqüenta e dois reais e sessenta e dois centavos), além de configurar indício do crime previsto no artigo 90 da Lei de Licitações e infringência ao artigo 43, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93, por: a) infringência ao artigo 15, § 7º, inciso II, da Lei nº 8.666/93, por deixar de comprovar, por meio de planilhas ou outro documento, a real necessidade do quantitativo de material adquirido, considerando que por ocasião da visita na Secretaria Municipal de Bem Estar e Ação Social, em julho de 2007, verificou-se saldo em estoque de 76 (setenta e seis) bonés e 100 (cem) abadás; b) infringência ao artigo 3º, § 1, inciso II, da Lei Federal nº 8.666/93, ao frustar o caráter competitivo da licitação realizada por meio dos Convites nº 058/2009 e 059/2006, quando direcionaram o certame para comprar material de consumo e didático, junto às firmas K.F. comércio de livros e material didático Ltda., e B&G Papelaria e Presentes Ltda, localizadas nos municípios de Ji-Paraná e Cacoal, em detrimento dos comerciantes de Presidente Médici, referente aos Processos nº 767/2006 e 766/2006; c) infringência ao princípio da eficiência previsto no caput do artigo 37 da Constituição Federal, por não manter o controle eficaz na movimentação dos processos de despesa no âmbito do Município, ficando comprovado que após a abertura dos Processos nº 861/2006 e 750/2006, eles ficaram sobrestados no setor de contabilidade por mais de 6 (seis) meses sem qualquer justificativa; e d) infringência ao artigo 15, inciso V, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, por não manter um sistema de registro de preços atualizado, de forma a evitar o superfaturamento dos materiais adquiridos, assim não desvinculando a Administração da melhor e mais vantajosa proposta. II – Imputar o débito na importância de R$ 33.152,62 (trinta e três mil, cento e cinqüenta e dois reais e sessenta e dois centavos), solidariamente aos Senhores Charles Seizi Modro e José Rivaldo de Oliveira, cuja quantia deverá ser devolvida ao Município de Presidente Médici, devidamente atualizada, com base no artigo 16, § 2º, letra “b”, e artigo 19, caput, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 26 do Regimento Interno desta Corte, em razão do superfaturamento de preços na aquisição de material esportivo, calça, camisa e boné para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI; III – Aplicar, individualmente, aos Senhores Charles Seizi Modro e José Rivaldo de Oliveira, com espeque no artigo 54 da Lei Complementar nº 154/96, multa no percentual de 20% do dano impingido ao erário, ou seja, a quantia de R$ 6.630,52 (seis mil, seiscentos e trinta reais e cinqüenta e dois centavos), em razão do dano, cujo valor deverá ser recolhido ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5; À exceção da ressalva feita quanto ao Prefeito Charles Seizi Modro, no que diz respeito ao seu conhecimento acerca do controle da movimentação dos Processos nº 861/2006 e 750/2006, que ficaram estacionados no setor de contabilidade por mais de 6 meses, no mais, comunga-se com a manifestação do Corpo Instrutivo e com o parecer do Ministério Público de Contas para também: IV – Aplicar ao Senhor Charles Seizi Modro multa no valor de R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), uma vez que as recentes alterações contidas no inciso II do artigo 103 do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 55, caput, da Lei Complementar nº 154/96, cujo valor a ser utilizado como parâmetro foi atualizado para R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) (Decisão nº 014/2012 – Conselho Superior de Administração), possuem cunho material e só devem ser aplicadas para o futuro; Registre-se que a multa é aplicada por cada ato praticado por grave infração à norma, ou seja, por 3 vezes (R$ 1.250,00 X 3 = R$ 3.750,00), cujo valor deverá ser recolhido ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5; V - Aplicar ao Senhor José Rivaldo de Oliveira multa no valor de R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), uma vez que as recentes alterações contidas no inciso II,

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do artigo 103, do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 55, caput, da Lei Complementar nº 154/96, cujo valor a ser utilizado como parâmetro foi atualizado para R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) (Decisão nº 014/2012 – Conselho Superior de Administração), possuem cunho material e só devem ser aplicadas para o futuro; Registre-se que a multa é aplicada por cada ato praticado por grave infração à norma, ou seja, por 4 vezes (R$ 1.250,00 X 4 = R$ 5.000,00), cujo valor deverá ser recolhido ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5; VI – Fixar o prazo de 15 dias, a contar da notificação deste Acórdão, nos termos do artigo 29, inciso I, letra “d”, da Lei Complementar nº 154/97, para que os Senhores Charles Seizi Modro e José Rivaldo de Oliveira comprovem a esta Corte de Contas os recolhimentos das multas que lhes foram imputadas, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96; VII – Na hipótese de não haver sido realizado o recolhimento das multas no prazo fixado e certificado o trânsito em julgado, após a emissão dos títulos executivos, deverão os autos ser encaminhados a Procuradoria-Geral do Ministério Público de Contas para que requerer a cobrança judicial dos valores das multas e do débito cominados, remetendo a documentação para a instrução necessária, na forma do artigo 27, II combinado com o artigo 80, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96; VIII – Encaminhar aos interessados cópia deste Acórdão informando-lhes que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (ww.tce.ro.gov.br); e IX – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões para a adoção das providências delineadas.” O Presidente concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Existem dois itens nesse processo, item I e IV, que julgam irregular a tomada de contas especial. Quero sugerir que esse dois itens sejam mesclados. Nos dois, Vossa Excelência julga irregular TCE, com base no fundamento do artigo 16, inciso III, alíneas a e b, da Lei nº 154." Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO Nº 0609/2011- Interessada: Secretaria de Estado de Planejamento - Assunto: Tomada de Contas Especial nº 006/SEPLAN/2010 referente ao Convênio 192/PGE-2008 - Responsável: Luciano dos Santos Guimarães – CPF nº 519.405.585-49. PROCESSO Nº 1562/2012 (Apensos nº 3166/2011; 401/2011; 402/2011; 403/2011) - Interessado: Município de Alto Paraíso - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Responsável: Romeu Reolon – Prefeito – CPF nº 577.325.589-87. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 2982/2009 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE CHUPINGUAIA ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA EXECUÇÃO DO CONTRATO Nº 005/2008/PMCHU, CELEBRADO ENTRE A PREFEITURA MUNICIPAL DE CHUPINGUAIA E A EMPRESA A. L. & SILVA TERRAPLANAGEM LTDA. – ME, QUE TEM POR OBJETO A PRESTAÇÃO DE TRANSPORTE ESCOLAR - RESPONSAVEL: REGINALDO RUTTMANN - EX-PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 595.606.732-20. Voto: “I – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo, que corrija a autuação do processo, substituindo o termo “Denúncia” por “Representação”; II - Conhecer da Representação visto preencher os requisitos de admissibilidade, insertos na Lei Orgânica e Regimento Interno desta Corte, para no mérito, julgá-la parcialmente procedente, haja vista a subsistência de irregularidades constatadas na execução do Contrato nº 005/2008, em razão da ausência de liquidez da despesa, ante o pagamento de serviços não prestados, totalizando o montante de R$ 835,08 (oitocentos e trinta e cinco reais e oito centavos); por ter delegado competência ao chefe de gabinete, sem autorização legal e ante a ausência de regularidade fiscal da empresa contratada em parte do período de execução do contrato; III – Determinar ao atual Prefeito do Município de Chupinguaia que, sob pena de multa, nos termos do artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96, adote as seguintes providências: a) instaure procedimento administrativo com vistas ao ressarcimento do valor de R$ 835,08 (oitocentos e trinta e cinco reais e oito centavos), atualizado monetariamente, desde a data do evento danoso, comprovando junto a esta Corte de Contas, no prazo de 30 (trinta) dias; b) na ausência de autorização legal expressa, se abstenha de delegar a prática de atos de sua competência não exclusiva ao chefe de gabinete; e c) exija das empresas contratadas que mantenham, durante toda execução do contrato, as condições de habilitação para a regularidade do pagamento, devendo, diante da inadimplência das contratadas perante o Fisco ou a Seguridade Social, adotar medidas com vistas à regularização da situação, promovendo-se, em último caso, a rescisão contratual. IV - Dar ciência

deste Acórdão aos interessados; V- Determinar à Secretaria das Sessões que, após dar conhecimento aos interessados do teor deste Acórdão e adotadas as medidas de praxe, permaneçam os presentes autos naquela Secretaria, para acompanhamento do feito; e VI - Sobrevindo a comprovação do recolhimento do valor de R$ 835,08 (oitocentos e trinta e cinco reais e oito centavos), corrigidos monetariamente, desde a data do evento danoso, aos cofres municipais, arquive-se.”. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO N° 1796/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1179/2007) - RECORRENTE: AUGUSTINHO PASTORE - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO À DECISÃO Nº 337/2011-PLENO. Voto: “I – Não conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Augustinho Pastore visto não atender aos pressupostos de admissibilidade insertos no Regimento Interno e na Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, e, em especial, por afrontar o disposto no artigo 93 do Regimento Interno desta Corte, que prevê expressamente a unirrecorribilidade ou unicidade do recurso, uma vez que o recorrente já manejou o recurso de reconsideração; e II – Dar conhecimento ao recorrente acerca do teor desta Decisão.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1863/11 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPUÃ DO OESTE - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: JOÃO ADALBERTO TESTA - PREFEITO MUNICIPAL - CPF N° 367.261.681-87. Voto: “I - Considerar que as Contas de Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Itapuã do Oeste, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor João Adalberto Testa - Prefeito Municipal, atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar nº 101/2000; II - Determinar ao Prefeito Municipal de Itapuã do Oeste que promova o aperfeiçoamento dos instrumentos de planejamento – Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual - para que no momento da fixação das metas seja observada a realidade financeira do Município, levando em consideração as efetivas realizações ocorridas nos anos anteriores, assim como, realize, durante a execução orçamentária, a reavaliação das projeções de receitas e despesas e dos parâmetros macroeconômicos atualizados, em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 101/00, em razão do desalinhamento apresentado, no exercício em apreço, entre as metas fiscais previstas e as realizadas; III - Determinar ao Prefeito Municipal de Itapuã do Oeste que as audiências públicas promovidas para demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais sejam realizadas na Comissão Permanente de Orçamento, Finanças e Fiscalização ou equivalente da Casa Legislativa Municipal, nos termos do § 4º, artigo 9º, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, combinado com o artigo 8º, inciso I, da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006; IV - Determinar ao Prefeito Municipal de Itapuã do Oeste que adote medidas visando sensibilizar a participação da comunidade nas audiências públicas promovidas para demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais; V - Determinar ao Prefeito Municipal de Itapuã do Oeste que observe a data limite disposta no anexo “A” da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006 para remessa do Relatório Anual especificando as medidas de combate à evasão e à sonegação de tributos de competência do Município, sob pena de aplicação da sanção prevista no artigo 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96; VI - Determinar ao Prefeito Municipal de Itapuã do Oeste que observe o prazo limite de 30 (trinta) dias, após o encerramento de cada período de apuração para publicação e remessa dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária a esta Corte de Contas, consoante estabelecem o § 3º do artigo 165 da Constituição Federal e o artigo 3º da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006, sob pena de aplicação da sanção prevista no artigo 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96; VII - Inscrever em restos a pagar não processados as despesas quando o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor estiver vigente ou quando o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e que se encontre, em 31 de dezembro de cada exercício financeiro, em fase de verificação do direito adquirido pelo credor, segundo as regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; VIII - Proceder à anulação dos empenhos que não cumpriram os requisitos para a inscrição de despesa em restos a pagar não processados, conforme aludido no item anterior; e IX - Após a adoção das medidas cabíveis pela Secretaria Geral das Sessões, proceder ao apensamento deste processo aos Autos de nº 1189/2012 TCE-RO, para subsidiar a análise da Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Itapuã do Oeste, exercício de 2011.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, Concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com os apontamentos do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à

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votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1864/11 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE CANDEIAS DO JAMARI - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: OSVALDO SOUSA - PREFEITO MUNICIPAL - CPF N° 190.797.962-04. Voto: “I - Considerar que as Contas de Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Candeias do Jamari, relativas ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Osvaldo Sousa - Prefeito Municipal, atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar nº 101/2000; II - Determinar ao Prefeito Municipal de Candeias do Jamari que promova o aperfeiçoamento dos instrumentos de planejamento – Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual - para que no momento da fixação das metas seja observada a realidade financeira do Município, levando em consideração as efetivas realizações ocorridas nos anos anteriores, assim como, realize, durante a execução orçamentária, a reavaliação das projeções de receitas e despesas e dos parâmetros macroeconômicos atualizados, em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 101/00, em razão do desalinhamento apresentado, no exercício em apreço, entre as metas fiscais previstas e as realizadas; III - Determinar ao Prefeito Municipal de Candeias do Jamari que as audiências públicas promovidas para demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais sejam realizadas na Comissão Permanente de Orçamento, Finanças e Fiscalização ou equivalente da Casa Legislativa Municipal, nos termos do § 4º, artigo 9º, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, combinado com o artigo 8º, inciso I, da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006; IV - Determinar ao Prefeito Municipal de Candeias do Jamari que adote medidas visando sensibilizar a participação da comunidade nas audiências públicas promovidas para demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais; V - Determinar ao Prefeito Municipal de Candeias do Jamari que observe o prazo limite de 30 (trinta) dias, após o encerramento de cada período de apuração para publicação e remessa dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e de Gestão a esta Corte de Contas, consoante estabelecem o § 3º do artigo 165 da Constituição Federal e § 2º do artigo 55 da Lei Complementar nº 101/00, combinado com o artigo 3º da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006, sob pena de aplicação da sanção prevista no artigo 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96; VI - Inscrever em restos a pagar não processados as despesas quando o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor estiver vigente ou quando o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue e que se encontre, em 31 de dezembro de cada exercício financeiro, em fase de verificação do direito adquirido pelo credor, segundo as regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; VII - Proceder à anulação dos empenhos que não cumpriram os requisitos para a inscrição de despesa em restos a pagar não processados, conforme aludido no item anterior; e VIII - Após a adoção das medidas cabíveis pela Secretaria das Sessões, proceder ao apensamento deste processo aos Autos de nº 1188/2012 TCE-RO, para subsidiar a análise da Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari, exercício de 2011.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, Concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com os apontamentos do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO N° 2850/2011 - Interessado: Ministério Público do Estadual – Promotoria de Justiça de Vilhena - Assunto: Representação sobre possível acúmulo ilegal de cargos, com incompatibilidade de horários, pelo servidor Renato Grun Bueno - Médico - Responsáveis: Melkisedek Donadon - CPF n° 204.047.782-91 e Renato Grun Bueno – CPF nº 204.047.782-91 – Médico. PROCESSO N° 1865/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Nova Mamoré - Assunto: Gestão Fiscal – (RREO – 3º e 4º Bimestres e RGF – 2º Quadrimestre de 2011) - Responsável: José Brasileiro Uchôa – CPF n° 037.011.662-34 – Prefeito Municipal. PROCESSO N° 1194/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Machadinho do Oeste - Assunto: Gestão Fiscal (RREO – 2º Semestre de 2011) - Responsável: Mário Alves da Costa – CPF n° 351.093.002-91 – Prefeito. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 3379/2012 - UNIDADE: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES - INTERESSADA: SENHORA SANDRA CRISTINA TOLEDO, REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA QUALITY COMÉRCIO E SERVIÇOS DE ALIMENTO LTDA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA AQUISIÇÃO DE REFEIÇÕES PRONTAS PARA O SISTEMA PENITENCIÁRIO DO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO. Voto: “I – Conhecer do expediente proposto pela Senhora Sandra Cristina Toledo, representante legal da

empresa Quality Comércio e Serviços de Alimento LTDA, como representação, com espeque no artigo 113, § 1°, da Lei nº 8.666/93; II – Julgar, no mérito, improcedente, posto que as supostas irregularidades apontadas pela representante quanto ao Certame Licitatório nº 482/2011/SUPEL-RO, encontram-se pautadas em argumentos frágeis e desprovidos de qualquer fundamentação legal e probatória para comprovar a plausibilidade e a autenticidade das alegações apresentadas; III – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo, desta Corte, que corrija a autuação do presente feito, mudando a designação de “Denúncia” para Representação, com fulcro no artigo 113, § 1°, da Lei nº 8.666/93; e IV - Dar ciência deste Acórdão a Representante e à Superintendência de Compras e Licitações, comunicando-lhes que o inteiro teor do Voto e do Parecer Ministerial está disponível para consulta no sítio eletrônico da Corte (www.tce.ro.gov.br). V – Publicar, na forma regimental; e VI – Arquivar, após os trâmites de estilo.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 979/1986 - UNIDADE: DEPARTAMENTO DE ESTRADA E RODAGENS DE RONDÔNIA - ASSUNTO: INSPEÇÃO – PORTARIA 116/86-TCE-RO - REQUERENTE: ADELSON BRITO DE MELO - REFERÊNCIA: QUITAÇÃO DE DÉBITO. Voto: “I – Conceder quitação da multa aplicada ao Senhor Adelson Brito de Melo pelo item III, do venerável Acórdão nº 64/93-Pleno; II – Determinar baixa da responsabilidade do Senhor Adelson Brito de Melo, nos termos do Parecer de nº 349/2012, de lavra da Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, Érika Patrícia Saldanha de Oliveira; III – Cientificar o Senhor Adelson Brito de Melo do teor deste Acórdão; e IV – Após, encaminhar os autos ao Ministério Público de Contas para prosseguimento do feito com relação aos demais devedores.” Submetido à discussão e, em seguida à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 4151/2011 - INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA - ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO - RESPONSÁVEL: ELSON APARECIDO GOMES DA ROCHA – SECRETÁRIO. Voto: “I – Declarar a perda do objeto do Processo nº 4.151/2011 e, via de consequência, dos Processos nº 1.618/2012 e nº 1.619/2012, em razão da extinção do plexo de atos que vazaram o Pregão Eletrônico nº 491/2011/SUPEL/RO, em conformidade com o artigo 267 do Código de Processo Civil; II – Dar ciência desta Decisão aos interessados, Senhor Elson Aparecido Gomes da Rocha, enquanto Secretário de Estado de Justiça; Senhor Márcio Rogério Gabriel, Superintendente da Superintendência Estadual de Licitações; à empresa L & L Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., representante nos autos do Processo nº 1.619/2012; e à empresa Adília Nogueira Pelegrino – ME, representante nos autos do Processo nº 1.618/2012; III – Publicar esta Decisão na forma regimental; e IV – Arquivar os autos.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA retirou de pauta o PROCESSO Nº 1072/2012 – Origem: Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Responsável: Daniel Deina – Prefeito Municipal. O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 2652/2010 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2884/2004) - RECORRENTE: FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA FILHO - CPF Nº 074 063 633 – 20 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 68/2010-2ªCÂMARA. Voto: “I - Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Francisco de Assis de Oliveira Filho, contra o Acórdão nº 68/2010-2ª Câmara, por apresentar os requisitos de admissibilidade previstos na Lei Complementar nº 154/96 e no Regimento Interno desta Corte; II - No mérito, negar-lhe provimento considerando que as alegações que fundamentaram o Recurso de Reconsideração foram inconsistentes e insuficientes para elidir as irregularidades apontadas, mantendo-se, na íntegra, os termos do Acórdão Nº 68/2010-2ª Câmara; III - Comunicar ao interessado o teor desta Decisão; e IV - Remeter os autos a Secretaria das Sessões para prosseguimento do feito”. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com os apontamentos do Relator. Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA declarou suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1326/2008 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 618/1996) - RECORRENTE: HOMERO RAIMUNDO CAMBRAIA - CPF Nº 171.923.316-00 ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO AO ACÓRDÃO Nº 021/2004 – PLENO. Voto: “I – Não conhecer do Recurso de Revisão, devido à ausência de preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, previstos no artigo 34 da Lei Complementar nº 154/96, mantendo as

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determinações do Acórdão nº 021/2004 por seus próprios fundamentos; II – Modificar, em vista o erro ortográfico, o item II do Acórdão 021/2004, para vigorar com a seguinte redação: “Multar o Senhor Homero Raimundo Cambraia em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), por ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nos termos do artigo 55, II, da Lei Complementar n° 154/96;III – Dar ciência deste Acórdão ao Recorrente; e IV – Arquivar os autos, depois de cumpridos os trâmites regimentais.” Submetido à discussão, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "A fundamentação contida no acórdão original quando se reporta ao artigo 54, inciso II, fazia referência à Lei Complementar nº 3290, apesar do artigo nº 54, II, Lei nº154 ela é assente da legislação em curso do procedimento, mas aplicava multa máxima de 25 mil reais, não permitida pela Lei 32/90. Agora, modernamente, reconhecemos a ocorrência desse fato nulo, porque o fundamento está equivocado e corrigimos para o 55, inciso, II, da Lei nº 154/96, não há uma nulidade efetiva no fundamento daquela multa e muito maior agora para modificação do fundamento?" O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Entendemos que não, tendo em vista que na realidade é um erro formal. Na realidade, o acórdão condenatório menciona o 55, inciso II, que sequer existe na Lei Complementar nº 154. Na época da deflagração do procedimento, estava a 32, mas as impropriedades que ele cometeu foram cometidas na vigência da Lei 154. Ele não trouxe documento que comprovasse o cabimento do recurso de revisão. Tem a questão também que a redação do acórdão tem que diminuir o valor da multa também. O Conselheiro PAULO CURI NETO disse que não pode manter esse valor de vinte e cinco mil reais, no máximo é 50%, fui conferir e agora, até que pode, com essa alteração recente, mas o artigo que vigorava na época limitava a 50%. Por isso, proponho a redação de diminuir o valor para R$ 12.500,00." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Não vejo como adentrar nessa questão a ponto de diminuir o valor." O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Justamente, vim para a sessão com o valor de vinte e cinco mil reais, mas aqui o Conselheiro PAULO CURI NETO disse que o valor estava errado. Mas agora reconheço a impossibilidade de se discutir, troco apenas o artigo, por uma questão de ordem material, e mantenho o valor." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Pergunto ao MPC qual o novo posicionamento, porque a posição do MPC é pelo acolhimento. O MPC modifica o posicionamento?" A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Em outra sessão, indagamos do Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO em virtude de informação que consta no site do Tribunal de Contas de que a Lei nº 154 havia sido publicada em novembro, compulsando melhor, o Conselheiro FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA percebeu que na verdade essa referência que existe no site está equivocada, em novembro, ocorreu uma retificação formal, mas a lei foi efetivamente publicada no mês de julho, no qual foi editada. A dúvida que foi levantada pelo órgão ministerial acabou indo por água abaixo em razão da data da publicação." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA retirou de pauta o PROCESSO Nº 2630/2010 (Processo de origem nº 2884/2004 – apenso 2652/2010) - Unidade: Secretaria de Estado de Agricultura, Produção e Desenvolvimento Econômico e Social - Assunto: Tomada de Contas Especial – Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 68/2010-2ª Câmara - Recorrente: José Tarcisio Batista Mendes – CPF nº 154.387.163-15 - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. COMUNICAÇÕES DIVERSAS – O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "O Tribunal de Justiça está anulando algumas decisões em sede de execução do Tribunal de Contas. A relatoria é do Desembargador Eurico Montenegro que entende que as aplicações de pena decorrentes de atos praticados pelo Prefeito antes de se aplicar a pena tem que se converter em Tomada de Contas Especial. Ele estaria certo se fosse em sede de prestação de contas. Ele não aborda essa questão e anulou várias decisões. O Tribunal de Contas está indefeso a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) não está atuando, quando atua tem dificuldade em atender a matéria, o próprio Tribunal de Justiça tem dificuldade também, salvo um ou outro Desembargador. Talvez, caiba à presidência conversar com a assessoria jurídica e acompanhar isso, de modo que possamos preparar algo e levarmos para a PGE, para que possa atuar no feito. Tenho observando, quando tem sido questionadas decisões minhas, tenho feito monocráticas ou colegiadas, tenho feito as informações, o gabinete prepara e vamos na PGE. Em razão disso, temos conseguido levar a voz do Tribunal para o processo. O que

temos observado é que foram vários processos, isso cria uma jurisprudência extremamente perigosa. Chamo atenção de Vossas Excelências para adotarmos providências, se não todas as decisões do Tribunal serão inócuas." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Não seria o caso de o Tribunal elaborar um memorial aos Desembargadores informando essa particularidade da norma administrativa e das apreciações concernentes a esse titular municipal." O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, se manifestou nos seguintes termos: "Já estivemos no Tribunal de Justiça com alguns Desembargadores, inclusive com o Desembargador Eurico Montenegro, que tem uma ideia formada nesse sentido e sempre partiu dele várias decisões no sentido de anular as decisões do Tribunal, entendendo que as decisões precisavam ser transformadas em TCE, e continua com essa ideia." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "É diferente. Ali entendo até que cabe razão a ele. Ele pegou um entendimento e está aplicando nos processos de TCE, de convênios, de contratos e de fiscalização." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "O curso que a jan jurídica vai oferecer nos dias 29 e 30 de novembro uma das temáticas abordadas será justamente essa. Pedi para que o Chefe de Gabinete fosse expectar quanto a esse curso na cidade de Manaus, ao regressar me noticiou que há uma cruzada nacionalmente tratando dessa temática." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Uma outra questão. O Supremo Tribunal Federal decidiu há pouco um recurso do TSE, no interior de Pernambuco, em que figurou como ordenador de despesa num convênio celebrado, o Ministro Dias Tofoli analisou com profundidade em sede cautelar e negou, dizendo que ele não atuava como agente político, não era ato de gestão e sim de ordenação e por ato de ordenação o Tribunal de Contas julga na plenitude, com jurisdição inclusive. Tem um entendimento do Ministro Celso de Melo, uma liminar contrária nesse sentido e o Supremo vai se debruçar nessa matéria agora para unificar o entendimento. O Jornal A Folha de São Paulo, a Globo News vêm fazendo matérias abordando essa questão, porque dependendo do entendimento pode acabar com a Lei do ficha limpa. Se o Tribunal de Contas não julgar e não for aplicado nas decisões a lei do ficha limpa acaba, tanto que o TSE já começou a rever o julgamento." Nada mais havendo a tratar, o Presidente declarou encerrada a Sessão às 14 horas e 36 minutos e, para constar, eu, JÚLIA AMARAL DE AGUIAR NYBERG, Secretária do Pleno, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procuradora presentes.

Sala das Sessões, 4 de outubro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro Substituto ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

ATA DO PLENO

ATA DA 2ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 21 DE FEVEREIRO 2013.

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Aos vinte e um dias do mês de fevereiro de dois mil e treze, às nove horas, reuniu-se o Plenário do Tribunal de Contas, sob a Presidência do Vice-Presidente, Conselheiro PAULO CURI NETO, secretariado por KEILA BREDA SANCHES MODESTO, Diretora do Pleno em Substituição. Presentes os Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, o Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA. Presente, ainda, a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Ausentes o Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, e o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. Observado o quórum, o Presidente declarou aberta a Sessão, submetendo à discussão e à votação a Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO – O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, comunicou o recebimento Memorando nº 021/2013/GOUV, subscrito pelo Ouvidor, Conselheiro Francisco Carvalho da Silva, solicitando a apresentação do Relatório de Atividades da Ouvidoria, relativo ao exercício de 2012, o qual foi distribuído antecipadamente aos gabinetes dos Senhores Conselheiros e Procuradora-Geral. Comunicou, ainda, o recebimento do Memorando nº 017/2013-GCWCSC, subscrito pelo Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA o qual comunica sua ausência no período de 20 a 23 de fevereiro, em razão de viagem à cidade de Salvador - BA, participando do Encontro de Presidentes de Tribunais de Contas. DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS – Foram distribuídos na forma eletrônica 1 (um) processo que versa sobre Atos de Pessoal aos Auditores, de acordo com o artigo 239, parágrafo único, "a", da Resolução nº 88/TCE/RO-2012: PROCESSO Nº 164/2013 – Assunto: Pensão – Interessada: Leonilde Mendes Ferreira. Foi feita a redistribuição eletrônica de processos, ficando excluído os Conselheiros que declaram impedimento/suspeição: PROCESSO Nº 2590/2005 - Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia Assunto: Auditoria – Exercício de 2004 - Suspeições: Conselheiro PAULO CURI NETO – Artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil; Conselheiro WILBER CARLOS DO SANTOS – Artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil; Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA – Artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil. Impedimento: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA – Artigo 134, I, do Código de Processo Civil, distribuídos ao Conselheiro; PROCESSO Nº 0559/2007 Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia Assunto: Inspeção Especial – Visando apurar irregularidades na formalização e execução do contrato firmado entre a ALE e a empresa Ajucel Informática Ltda. Suspeição: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA – Artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil; Impedimento: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA – Artigo 134, I, do Código de Processo Civil. COMUNICAÇÕES POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, COMBINADO COM O ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO 5423/2012 - Responsável: Isabel de Fátima Luz – Secretária SEDUC e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente SUPEL Assunto: Edital de Licitação: Edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 870/2012/SUPEL/RO Interessado: Secretaria do Estado de Rondônia – SEDUC. PROCESSO Nº 3626/2012 - Responsável: Isabel de Fátima Luz – Secretária SEDUC e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente SUPEL Assunto: Edital de Licitação: Edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 448/2012/SUPEL/RO Interessado: Secretaria do Estado de Rondônia – SEDUC. PROCESSO Nº 1450/2008 - Interessado: Dirceu Furtuoso - Assunto: Aposentadoria - Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia. PROCESSO Nº 0146/2009 - Interessada: Helena Leite Nascimento Feitosa - Assunto: Pensão Estadual - Origem: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Rondônia – IPERON. PROCESSO Nº 4470/2012 - Responsável: Isabel de Fátima Luz – Secretária SEDUC e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente SUPEL - Assunto: Edital de Licitação: Edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 601/2012/SUPEL/RO - Interessado: Secretaria do Estado de Rondônia – SEDUC. PROCESSO Nº 0323/2013 - Responsável: Isabel de Fátima Luz – Secretária SEDUC e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente SUPEL - Assunto: Edital de Licitação: Edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 034/2012/SUPEL/RO - Interessado: Secretaria do Estado de Rondônia – SEDUC. PROCESSO Nº 1028/2001 - Responsável: Maurício Calixto da Cruz – Diretor Geral - Assunto: Prestação de Contas – 2000 - Interessado: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN. PROCESSO Nº 4694/2012 - Responsável: José Simplício Ramos Assunto: Fiscalização – acumulo indevido de remuneração - Interessado: Prefeitura Municipal de Cabixi. PROCESSO Nº 3943/2012 - Responsável: Isabel de Fátima Luz – Secretária SEDUC e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente SUPEL -

Assunto: Edital de Licitação: Edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 532/2012/SUPEL/RO - Interessado: Secretaria do Estado de Rondônia – SEDUC. PROCESSO Nº 1028/2001 - Responsável: Maurício Calixto da Cruz – Diretor Geral - Assunto: Prestação de Contas – 2000 - Interessado: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN. PROCESSO Nº 4060/2012 - Responsável: Isabel de Fátima Luz – Secretária SEDUC e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente SUPEL - Assunto: Edital de Licitação: Edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 587/2012/SUPEL/RO - Interessado: Secretaria do Estado de Rondônia – SEDUC. O Conselheiro PAULO CURI NETO proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 3004/2012 - Unidade: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 626/SESAU Responsável: Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 80/2013 (APENSO Nº 4165/2011) Unidade: Secretaria de Estado da Saúde - SESAU Assunto: Representação – Fiscalização do contrato de prestação de serviços de manutenção no sistema de climatização do Hospital Regional de Cacoal Responsável: Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 3987/2012 Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU Superintendência Estadual de Licitações - SUPEL Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 555/2012 Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente de SUPEL Nilseia Ketes – Pregoeira da SUPEL - Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 565/2012/GOUV - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 44/2012 Responsáveis: Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU e outros. PROCESSO Nº 3587/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Presidente Médici Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos – Análise da legalidade da doação de imóvel público promovida pelo Município de Presidente Médici Responsável: José Ribeiro Filho – Prefeito. PROCESSO Nº 4164/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde e Superintendência Estadual de Licitação - SUPEL - Assunto: Representação sobre possíveis irregularidades praticadas na licitação referente ao Pregão Eletrônico nº 449/2012 - Responsáveis: Jeferson Fernando F. Erpen – Pregoeiro da SUPEL Maria da Ajuda O. dos Santos – Gerente Administrativa da SESAU e Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da Saúde. PROCESSO Nº 2/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia- FHEMERON - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 555/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente de SUPEL - Ted Wilson de Almeida Ferreira. PROCESSO Nº 4065/2010 -Interessado: Carlos Sperança Neto - Assunto: Parcelamento de Multa – Acórdão nº 114/2009 - 2ª Câmara. PROCESSO Nº 83/2013 Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitação – SUPEL - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 901/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL e Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 3808/2011 Interessada: Câmara Municipal de Cabixi Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos Responsável: Osmar Ogrodovczyk – Vereador Presidente. PROCESSO Nº 517/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos – Contrato nº 103/PGE-2011- Responsáveis: José Batista da Silva e outros. PROCESSO Nº 5437/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Pimenteiras do Oeste - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos - Responsáveis: Maria Lúcia da Costa e outros. PROCESSO Nº 366/2013 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU Superintendência Estadual de Licitação – SUPEL - Assunto: Representação - Pregão Eletrônico nº 588/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL e Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 4994/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitação – SUPEL - Assunto: Representação - Pregão Eletrônico nº 367/2012 - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL e Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 3682/2011 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU - Assunto: Auditoria Operacional – Informatização da SESAU - Responsável: Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 183/2013 - Interessados: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitação – SUPEL Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 2/2012 - Responsáveis: Jeferson Fernando F. Erpen – Pregoeiro da SUPEL, Marcelo Brasil da Silva – Diretor de Gestão Assistência Farmacêutica da SESAU e Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 2043/2009 - Interessados: Eunice Alexandre de Lima e outros - Assunto: Pensão Órgão de Origem: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de

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Rondônia – IPERON. PROCESSO Nº 3355/2009 - Interessada: Cleusa Alves dos Santos Alves - Assunto: Aposentadoria Órgão de Origem: Governo do Estado de Rondônia. PROCESSO Nº 964/2011 Interessada: Secretaria de Estado de Finanças Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos Responsável: Benedito Antônio Alves. PROCESSO Nº 325/2013 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU Superintendência Estadual de Licitação – SUPEL Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 26/2012 - Responsáveis: Jeferson Fernando F. Erpen – Pregoeiro da SUPEL Marcelo Brasil da Silva – Diretor de Gestão Assistência Farmacêutica da SESAU e Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da SESAU. PROCESSO Nº 83/2013 - Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 901/2012 - Responsáveis: Jeferson Fernando F. Erpen – Pregoeiro da SUPEL e outros. PROCESSO Nº 1825/2007 - Interessada: Nina Paul - Assunto: Aposentadoria Órgão de Origem: Governo do Estado de Rondônia. PROCESSO Nº 1078/2011 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU - Assunto: Fiscalização do Contrato nº 230/PGE-2010. Não Havendo PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO, passou-se a parte de JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO - O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO Nº 1844/2006 (Apenso nº 5844/2005) – Interessado: Departamento de Viação e Obras Públicas - Assunto: Tomada de Contas Especial - Contrato nº 411/PGE/01 - Responsáveis: Sandra Maria Veloso Carrijo Marques – Ex-Secretária da Seduc e Renato Antônio de Souza Lima – Diretor do Devop; PROCESSO Nº 1844/2006 (Apenso nº 5844/2005) – Tomada de Contas Especial Interessado: Departamento de Viação e Obras Públicas Assunto: Tomada de Contas Especial - Contrato nº 411/PGE/01 Responsáveis: Sandra Maria Veloso Carrijo Marques – Ex-Secretária da Seduc e Renato Antônio de Souza Lima – Diretor do Devop; PROCESSO Nº 5996/2005 – Representação Unidade: Secretaria de Estado da Educação Interessado: Ministério Público de Contas Assunto: Possíveis irregularidades praticadas quando da permissão de uso de imóveis públicos para a instalação de antenas de telefonia móvel e placas de publicidade na área das escolas públicas estaduais Responsáveis: César Licório – CPF nº 015.412.758-29 e Carlos Alberto Canosa – CPF nº 863.337.398-04; PROCESSO Nº 094/2009 – Denúncia Unidade: Secretaria Estadual de Educação Interessada: Fazenda Pública Estadual Assunto: Possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 196/2008/SUPEL/RO Responsável: Juscelino Barrozo da Silva. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 2731/2012 - INTERESSADO: GIERONLINE GESTÃO DE NEGÓCIOS LTDA. - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – REFERENTE AO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO 017/2012. Voto: “I – Conhecer da Representação formulada por estarem presentes os requisitos de admissibilidade, julgando-a extinta sem análise do mérito, nos termos do artigo 267, IV, do Código de Processo Civil, combinado com o artigo 29 do Regimento Interno desta Corte de Contas, ante a perda do objeto diante do cancelamento do certame licitatório; II – Determinar à Administração Municipal de Buritis, no momento da deflagração de novos certames, que observe os preceitos disciplinados na Lei Federal de Licitações e legislação correlata, bem como aos princípios administrativos insculpidos no artigo 37, caput, da Constituição Federal; e III - Dar ciência desta Decisão aos interessados, encaminhando-lhes cópia e informando-lhes que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em homenagem à sustentabilidade ambiental, arquivando-se os autos em seguida.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3731/2012 - INTERESSADA: SOCIEDADE DE PORTOS E HIDROVIAS DE RONDÔNIA – SOPH - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – SUPOSTAS IRREGULARIDADES EM EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 033/2012/SOPH/RO. Voto: “I – Arquivar os autos em razão da perda do objeto, uma vez que o Edital de Pregão Presencial n° 005/2012/CPL/SOPH/RO instaurado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia foi anulado pelo interessado; II – Determinar ao Pregoeiro, Senhor Maurício Ferreira da Silva, que, no momento da instauração de novo certame com o mesmo objeto, observe as impugnações indicadas no relatório técnico e parecer ministerial, de modo a prevenir eventual nulidade do ato e o consequente dano ao erário; III – Determinar ao

Diretor-Presidente, Senhor Ricardo de Sá Vieira, que, caso seja necessário o desfazimento de outros certames licitatórios no futuro, adote as providências necessárias ao exato cumprimento dos preceitos insertos no artigo 49 da Lei Federal 8.666/93, ao princípio da motivação dos atos administrativos, bem como ao princípio da publicidade; e IV – Dar ciência ao Ministério Público de Contas e aos interessados, informando-os de que esta Decisão está disponível para consulta no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3493/2009 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE URUPÁ - ASSUNTO: AUDITORIA DE GESTÃO – 1º SEMESTRE DE 2009 – CUMPRIMENTO DE DECISÃO - RESPONSÁVEL: CÉLIO DE JESUS LANG - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I – Arquivar os autos nos termos do item III da Decisão nº 200/2011-Pleno, em razão das contas municipais, referentes ao exercício de 2009, já haverem sido apreciadas nos autos do Processo nº 1050/2010 (Decisão nº 221/2010–Pleno); e II - Dar ciência desta Decisão aos interessados, encaminhando-lhes cópia e informando-lhes que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em homenagem à sustentabilidade ambiental.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO N° 5006/2012 - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: AUDITORIA EM SERVIÇO DE TRANSPORTE ESCOLAR NO MUNICÍPIO DE BURITIS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEL: PREFEITURA MUNICIPAL DE BURITIS. Voto: “I – Converter os autos em Tomada de Contas Especial em razão de ter ficado comprovada a existência de dano ao tesouro municipal, com fundamento no artigo 65 do Regimento Interno desta Corte de Contas e no artigo 44 da Lei Complementar nº 154/96; II – Dar ciência desta Decisão aos responsáveis encaminhando lhes cópias do relatório técnico, do parecer do Ministério Público e do voto; e III – Após, determinar o retorno dos autos ao gabinete do Relator para Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12, I, II e III da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 19, I, II e III, do Regimento Interno, pelas irregularidades apontadas no relatório técnico.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, que convergiu com o Relator e proferiu voto oral pela conversão dos autos em Tomada de Contas Especial. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, transferiu a Presidência ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, Corregedor Geral desta Corte que, ato contínuo, concedeu a palavra ao Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, para proceder ao relato do PROCESSO Nº 0391/2011 - INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO E AÇÃO SOCIAL - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 133/2010-1ª CÂMARA REFERENTE AO PROCESSO Nº 4061/1998 – INSPEÇÃO ORDINÁRIA – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – CONVÊNIO Nº 072/98-PGE - RECORRENTE: ITAMAR JORGE DE JESUS OLAVO. Voto: “I - Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto pelo Senhor Itamar Jorge de Jesus Olavo, posto preencher os requisitos de admissibilidade presentes na Lei Complementar nº 154/96 e no Regimento Interno desta Corte de Contas, para, no mérito, negar provimento ao recurso, mantendo-se inalterados os termos do Acórdão nº 133/2010 – 1ª Câmara, tendo em vista que os argumentos externados pelo recorrente não foram suficientes para afastar as irregularidades constatadas no Processo nº 4061/1998; II - Dar conhecimento desta Decisão ao Senhor Itamar Jorge de Jesus Olavo; e III - Sobrestar os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento para acompanhamento do cumprimento do Acórdão nº 133/2010 – 1ª Câmara.” O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Conselheiro PAULO CURI NETO declarou-se impedido nos termos do artigo 134, II, do Código

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de Processo Civil; os demais Conselheiros acompanharam o Relator na íntegra. Assim, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA retornou a presidência ao Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, que, ato contínuo voltou a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para continuar o relato dos processos inscritos em pauta. PROCESSO Nº 3422/2012 (APENSO AO PROCESSO Nº 3055/2000) - RECORRENTE: UELTON AMORIM ARAÚJO - ADVOGADO: JOÃO EVANGELISTA MINARI – OAB/RO Nº 574 A - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO À DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 065/2011/GCWCSC, O QUAL INDEFERIU A ARGUIÇÃO DE NULIDADE DE CITAÇÃO DOS TERMOS DO ACÓRDÃO Nº 220/2000 – JULGAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ, EXERCÍCIO DE 1999. Voto: “I - Não conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Uelton Amorim Araújo, por ser intempestivo, nos termos do artigo 31, parágrafo único, e do artigo 32 da Lei Complementar nº 154/1996, bem como por não atender ao disposto no artigo 108-C da Resolução Administrativa nº 05/1996 (Regimento Interno desta Corte de Contas); II - Dar conhecimento desta Decisão ao Senhor Uelton Amorim Araújo; III - Remeter cópias desta Decisão à 3ª Vara Cível da Comarca de Jí-Paraná, visando instruir o Processo de Execução nº 0003632-84.2010.8.22.0005, decorrente do Acórdão nº 220/2000; IV - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento desta Corte de Contas que publique esta Decisão; e V - Sobrestar os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento para acompanhamento do cumprimento do Acórdão nº 220/2000.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Em face da suspeição dos Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA e PAULO CURI NETO, e do impedimento do Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, foram convocados os auditores OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA E ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA para tomarem assento no Plenário. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, transferiu à presidência ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, que, ato contínuo, retornou a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para proceder ao relato do PROCESSO Nº 4351/2006 - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: INSPEÇÃO ESPECIAL REFERENTE AO PERÍODO DE JUNHO A DEZEMBRO DE 2005 – CONVERSÃO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – TCE - RESPONSÁVEIS: JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, JOÃO RICARDO GEROMOLO MENDONÇA E NEODI CARLOS FRANCISCO DE OLIVEIRA. Voto: “I – Converter os autos em Tomada de Contas Especial em razão de indício de dano na ordem de R$ 797.960,00 (setecentos e noventa e sete mil, novecentos e sessenta reais), nos termos estabelecidos no artigo 44 da Lei Complementar Estadual n° 154/96 e no artigo 65 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento desta Corte de Contas que implemente as medidas administrativas e legais necessárias ao cumprimento do item I desta Decisão; e III – Após, retornar os autos ao gabinete do Conselheiro Relator para prolação dos Despachos de Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos na Lei Complementar nº 154/96, artigo 12, inciso I, II e III, e no Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, artigo 19, inciso I, II e III.” O Presidente em exercício, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA arguiu suspeição nos termos do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil; o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA declarou-se impedido nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil; o Conselheiro PAULO CURI NETO arguiu suspeição nos termos do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil; os demais Conselheiros acompanharam o Relator na íntegra. Assim, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Os Auditores OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA se retiram do Plenário. O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO retornou à presidência ao Conselheiro PAULO CURI NETO, que, ato contínuo, passou a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para proceder ao relato dos processos inscritos em pauta. PROCESSO Nº 2449/2012 - REPRESENTANTE: LUFEM CONSTRUÇÕES LTDA. - UNIDADE: DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM E

TRANSPORTE - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO - RESPONSÁVEL: LÚCIO ANTÔNIO MOSQUINI – DIRETOR-GERAL DO DER. Voto: “I - Conhecer da representação formulada pela empresa LUFEM Construções LTDA, por preencher os requisitos legais e quanto ao mérito considerá-la procedente, tendo em vista que, ao revogar as Concorrências Públicas nsº 021 e 022/10/CPLO/SUPEL, a Administração não observou o disposto no art. 49 da Lei 8.666/93, pois não demonstrou as razões de interesse público, baseado em fato superveniente devidamente comprovado que justificassem as revogações; II - Determinar ao Diretor Geral do DER que: a) proceda a anulação da revogação das Concorrências Públicas nsº 021 e 022/10/CPLO/SUPEL, por estarem em desacordo com os ditames legais, encaminhando a esta Corte, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da publicação desta Decisão, o comprovante do cumprimento desta medida; b) caso ainda tenha interesse em executar a obra, antes efetuar a adjudicação e homologação das Concorrências Públicas nsº 021 e 022/10/CPLO/SUPEL, providencie o saneamento das inconsistências elencadas nos pareceres do Controle Interno do DER e que o contrato seja celebrado com a empresa vencedora dos certames com valores originais da proposta e, antes do início da execução, deve celebrar termo aditivo reajustando os preços contratados de acordo com o índice previsto no edital; III - Dar ciência desta Decisão à empresa representante e ao Diretor Geral do DER; IV - Arquivar os presentes autos após cumpridas as formalidades legais.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Percebeu-se, da leitura do relatório e do voto pelo Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, uma divergência entre o parecer ministerial. A respeito disso, gostaria de salientar alguns aspectos que foram trazidos no parecer exarado por nós. Primeiramente, é de se notar que nessa licitação não houve, até hoje, adjudicação e homologação do certame. No nosso entendimento, isso significa que não há necessidade para administração proceder à revogação desse ato administrativo, de cumprir os mandamentos do contraditório e da ampla defesa. Esse entendimento encontra amparo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é pacífico inclusive, não há nenhuma contradição em relação a esse aspecto. Acredito que, com isso, o Relator possa convergir. Por ser ainda um ato que não recebeu essa homologação e essa adjudicação, naturalmente, ele goza de alguns requisitos diferenciados, como por exemplo, o requisito da discricionariedade, ele não gera para a outra parte, no caso aqui o vencedor ou aquele que apresentou a melhor proposta nessa licitação, nenhum direito subjetivo a celebrar esse contrato, significa dizer que a administração, enquanto não adjudicar e homologar tem discricionariedade para continuar com esse ato administrativo ou revogá-lo. Evidentemente, que a discricionariedade deve ser pautada pela conveniência e oportunidade da administração pública. Isso tudo significa dizer também que não se aplica o mandamento constante do artigo 49 da Lei de Licitações que assegura aos licitantes o direito a apresentar uma contraposição ou contra-argumentação, uma defesa, uma justificativa, enfim exercitar o direito de resistência àquela atitude da administração, no sentido da revogação. Se assim é, se a administração tem a possibilidade de revogar aquele ato administrativo sem ouvir sequer aquela empresa que ofertou a melhor proposta e que seria provavelmente aquela declarada a vencedora dessa licitação, não há necessidade de obediência ao disposto no artigo 49. Isso para mim, ainda que não tenha havido um defeito ou uma exposição, fragilidade na motivação da administração quando editou o ato de revogação, ainda que tenha pecado na hora de motivar essa conduta, isso não traz nenhum reflexo jurídico, porque se ela não deveria obedecer ao princípio do contraditório e da ampla defesa não tinha necessidade de explanar à exaustação, à perfeição as razões pelas quais ela entendeu por conveniente e oportuna aquela revogação. Acredito que a explanação, que a administração fez quando editou o ato de revogação, embora tenha sido frágil, ela existiu, não foi um ato carente de qualquer fundamentação, talvez não tenha guardado uma exata correspondência entre o que aconteceu, o que em minha opinião poderia ter suscitado duas irregularidades graves que havia naquela licitação e que não foram suscitadas nesse ato de revogação, esqueceram-se de dizer que nessa licitação perduraram e remanesceram falhas que a meu ver obstam a continuidade desse certame: não tem projeto assinado por engenheiro, todos os projetos apresentados, no caso, a construção de uma ponte, e nenhum desses projetos está assinado por engenheiro devidamente identificado com registro no conselho e com sua ART. Há um outro defeito muito mais grave, não há estudo do impacto ambiental e nem as devidas licenças para realização desse tipo de obra, isso não pode autorizar o prosseguimento dessa licitação ou a celebração desse contrato, porque até hoje não foi feito. A administração, quando entendeu por revogar esse

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procedimento, poderia ter até anulado, porque o vício é grave e, a meu ver, anula esse ato administrativo, mas ela não fundamentou com base nisso, fundamentou dizendo que como a empresa queria um reajuste, esse reajuste não seria dado, por essa razão não celebraria o contrato. Vou explicar porque isso aconteceu. Era um período de mudança de gestão e esse processo ficou parado no setor por mais de oito meses. O gestor quando se deparou com esse processo ao invés de estudar para saber o que havia acontecido naquela licitação, ele simplesmente oficiou a empresa perguntando se ainda tinha interesse em celebrar aquele contrato, só depois que foi se ater que, na verdade, mesmo se a empresa quisesse ela não poderia. Esse é o meu entendimento. Não vejo defeito no ato que revogou, não vejo possibilidade do Tribunal dizer que se revoga ou anula o ato de revogação e consequentemente celebre esse contrato de administração pública, inclusive dizendo, no voto do Conselheiro, que deve ser concedido esse reajuste. Tenho sérias dúvidas se o fato da proposta ter sido apresentada já algum tempo, ultrapassado esse período de um ano, isso por si só já geraria para a empresa o direito ao reajuste. Sei que o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA trouxe um estudo, uma decisão do Tribunal de Contas da União, as razões desse entendimento do TCU não se aplicam nesse caso. Reajuste é um direito que para ser reconhecido precisa, talvez, aprofundar nos estudos que foram elaborados, desde a apresentação da proposta, não dá simplesmente, pelo decurso do tempo, para o Tribunal de Contas reconhecer a procedência desse pedido da empresa em relação a esse reajuste. Deveria haver um estudo um pouco mais aprofundado para saber se isso realmente seria devido. Isso, evidentemente, se ultrapassadas as outras questões. Fico preocupada, até que ponto o Tribunal de Contas pode interferir nesse ato da administração pública. Primeiro que é um ato discricionário, entendo que para anular um ato discricionário só se estiver eivado de vício insanável, se percebemos uma nulidade absoluta, caso contrário não poderíamos interferir no mérito do posicionamento da administração pública. Segundo, além de determinar a anulação da revogação, o Tribunal acaba reconhecendo um direito à celebração desse contrato, não obstante a existência de vícios e, mais além, reconhece o direito da contratada em ter esse reajuste aplicado só pelo decurso do tempo. Acho que são dois assuntos do campo do direito subjetivo da empresa, ela sim que deveria buscar e perseguir o direito que entende devido. Não acho que o Tribunal de Contas possa ser colocar nessa situação de reconhecer esse direito. O reconhecimento do direito dele não cabe ao Tribunal de Contas. O Tribunal só vai dizer se o que a Administração fez estava coberto de ilegalidade ou não. Os pontos principais são esses. Ainda que os Conselheiros se filiem ao posicionamento do Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, não podemos nos desviar do fato de que essa licitação apresenta vício, embora esse não tenha, talvez, sido enfrentado pela administração pública quando editou o ato de revogação. Nós conhecemos essa licitação, ela está posta ao exame do Tribunal de uma maneira complexa e esses vícios inclusive foram apontados pela Controladoria-Geral do Estado, são vícios que não podem ser olvidados no exame que realizamos agora." Submetido à discussão, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "No exame de percuciência que fazemos em qualquer processo, a preocupação com a ideia coletiva de filiação não tem como precedente no meu juízo. A tese que me preocupa é a defesa do interesse público permeado pelos interesses envolvidos no processo. A empresa sagrou-se vencedora por ato definido precluso a qualquer discussão anterior. Vejo inclusive definição naquele procedimento do controle interno do DER definindo ao gestor o cuidado de antes de homologar e investigar a apresentação daquela documentação que ficou faltante, portanto, admitiu posterior ao procedimento licitatório a apresentação da licença, o que não é razoável. A empresa não se negou, ela se insurgiu contra a revogação de um processo que se sagrou vencedora e esperava que ela fosse adjudicada, esse é o comando legal, ao vencedor adjudicação e homologação. Ao tomar conhecimento de que a resposta dela não foi suficiente, por isso foi revogada a licitação, ela insurgiu, porque o motivo pelo qual foi arguido a ele que era a manutenção da proposta original, ela manteve, entretanto o comando da lei, passou-se mais de um ano e ela suscitou a correção e há o interesse de movimentar aquele objeto. O que a relatoria enxergou de mais uniforme com nosso entendimento foi para filiar a pesquisa junto a outros tribunais e doutrinas, além do conhecimento jurídico do comando legal. Nesse sentido, achamos decisão bem semelhante do Tribunal de Contas da União e nos abalizamos nela, definindo uma regra de conduta para que aquela licitação, o que interessa é o objeto de construir duas pontas. Assiste razão a empresa, por essas razões que demonstro no processo de admitir a proposta original, corrigir os preços. Logo assinado o contrato, ela preencheu os vazios administrativos que a ela estão sendo imputados, o DER inclusive observar as condições orçamentárias, observar também os preços que foram praticados. Nesse sentido, o meu voto foi palmilhado,

tentando resguardar o melhor interesse da contratação daquelas duas pontes da empresa que se sagrou vencedora." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Penso que o Tribunal de Contas só pode anular a revogação se houver vício grave, vício de nulidade no ato administrativo da revogação. O que me ocorreu é que, ainda que houvesse esse vício, esse ato também poderia ser repetido, o Tribunal de Contas poderia determinar que a Administração fizesse a revogação com a devida fundamentação fática e jurídica mais adequada do que aquela um tanto quanto frágil que foi demonstrada no ato administrativo que foi editado." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Ouvi atentamente o relato do eminente Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, tive o cuidado de ler a jurisprudência que acostou ao voto. Tenho sérias preocupações com o que fundamenta o Relator. O vício que daria fundamento a uma decisão do Tribunal para anular a revogação de um ato que tornou sem efeito, um procedimento que não se encerrou, a licitação não chegou ao seu final. O ato está fundamentado, não bem fundamentado como deveria, mas há uma fundamentação. A administração entendeu que passados quase um ano da realização de um certame, em que o controle interno, a Procuradoria apontam irregularidades graves, talvez ela se apegou de que o pagar a mais por contratar um serviço que já nasce defasado, uma defasagem astronômica até pelo que ocorreu no mercado imobiliário, mercado de insumos da construção civil, seria o mais substancial, é uma licitação que já nasce capenga, o futuro contrato vinculado ao edital já teria esse problema. Dentro da conveniência e oportunidade, entendeu que o pagamento, essa engenharia toda de corrigir seria o adequado, quando ela deveria também ter observado a questão das nulidades. Alio-me a tese do MPC. Como é que estou analisando uma representação? Tenho a notícia dessas irregularidades pelo controle interno, que na inteligência do artigo 74 da Constituição Federal é um órgão auxiliar do Tribunal de Contas. Tenho também indicação pela Procuradoria, que é um órgão de controle, em que não enfrento isso. Tenho, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, preocupação em dizer para anular o ato que revogou, contrata e concede o reajuste. Acho que estamos próximos da tutela dos direitos individuais, tenho muita preocupação com relação a isso. Vimos esse fato no Pregão n. 040 da Prefeitura que culminou com essa operação do Ministério Público, do Tribunal de Contas e Polícia Federal. Quero crer se a tese a prevalecer for essa de que a fundamentação não é adequada, então o DER vai lá e fundamenta, repete o ato dentro da conveniência e da oportunidade dele. Peço vênia ao Relator por essas razões e me alio à tese do MPC." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Fico preocupado quando vimos situação como essas, levando em consideração que isso cheira a obras inacabadas e não concluídas. Sabemos que no Estado de Rondônia existe uma série de empresas constituídas que têm dificuldade de executar seus projetos. Se uma empresa que vai construir duas pontes de concreto nessa monta não se preocupou que o projeto não tivesse assinatura do engenheiro nem estudo dos impactos ambientais, ficamos preocupados com o resultado disso tudo. Se a administração não homologou, não se concretizou a licitação, e ela tem esse direito de homologar ou não, por não ter homologado, a representante ministerial falou com muita prudência, com argumentos maiores que seriam as impropriedades que estavam acontecendo dentro do processo de licitação que não levantou, talvez entendeu que a discricionariedade nesse fato falasse mais alto. Peço vênia ao nobre Relator para acompanhar o entendimento do MPC." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Tenho extrema preocupação com uma questão que foi colocada, já falei sobre isso outras vezes, que é a questão de nós substituirmos eventualmente o Judiciário na tutela de direito individual. Às vezes é tênue a distância entre o direito individual e o interesse público, mas me parece claro que o Tribunal não tem competência para sequer conhecer pedido para tutela de interesse individual de índole patrimonial. O Tribunal só pode sindicar a legalidade do pagamento, da perspectiva de pagamento de uma dada verba ou uma vantagem pela administração. Pessoa física alguma pode se dirigir ao Tribunal de Contas para pedir que o Tribunal reconheça o direito a ela de ter um reajuste ou a inclusão de uma verba ou coisa do tipo, isso é tutela de direito individual e o Tribunal não tem competência para isso, o Tribunal de Contas tutela interesse coletivo. A preocupação de Vossa Excelência é com interesse público, mas me parece que há uma proximidade muito grande nesse caso com tutela de direito individual, como disse a nobre Procuradora e o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. Outro fato relevante é que a licitação provavelmente deveria ser anulada. Se fosse o caso de desfazer o ato de revogação por vício formal, o mais acertado seria dizer para o DER avaliar a necessidade de anular motivadamente a licitação. Se Vossa Excelência e o Tribunal tivessem sindicado essa licitação provavelmente assim

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agiríamos, determinaríamos à administração que promovesse a anulação por conta de vícios gravíssimos que a Procuradora do MPC mencionou. Sem contar que estamos falando de um ato que é discricionário e a administração tem que avaliar realmente a conveniência com relação a isso tudo, porque estamos falando de uma licitação que é de 2010." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Presidente, quando Vossa Excelência afirma a respeito da tutela de direitos individuais ou direitos de terceiros não é essa tutela, é que nos contratos administrativos a exorbitância da administração tem limite, os direitos serão analisados pela Corte. No momento de uma contratação, há uma submissão do contrato administrativo, há regras de direito fora da exorbitância, os direitos têm que ser obedecidos e a Corte tem que tutelar a regularidade desses direitos no meu entendimento. Permaneço imaginando que realmente a Corte de Contas tem alargado sua atuação e não permitir que a Administração com sua exorbitância cometa atos de injustiça que contrariam regras suscitadas para o relacionamento dela com terceiros da administração civil. O Tribunal não deve elidir isso aí. Nesse caso, agir em contrário é tutelar a exorbitância fora do pedido dele que é parte contratual com o Estado, como pressuposto da licitação que é adquirir bens de terceiros. Não estou tutelando o direito dele, estou tutelando uma regularidade razoável de relacionamento com a administração pública." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Além do mais, a representação devolve ao Tribunal o conhecimento de todo o edital. A preocupação que tenho é que quase três anos depois é dizer para contratar e a administração não quer contratar e vamos dizer para contratar e atualizar e pagar. Penso até que enfrentaria um pouco mais essa questão já posta pelo Ministério Público que o Tribunal deve dizer para reformular e anular em virtude das irregularidades. Ele fundamentou pela conveniência e oportunidade, de não corrigir que daria muita diferença. Como disse o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, uma empresa que fará uma obra de um vulto desse não saber que um engenheiro tem que assinar. O Tribunal conhece uma irregularidade gravíssima e diz: pague, contrate, corrige e pague. Quando o Tribunal está conhecendo a irregularidade e não dizer, até na sua função pedagógica: você fundamentou errado, tem que anular por tais e tais motivos." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Tudo o que o Diretor do DER queria disse para mim, que ele mantém um contato bem amiúde com o Tribunal de Contas, tudo que ele quer é que defendamos para ele. Continuo revogando aquele processo de revogação ou licito o município para fazer as pontes. A decisão que sair daqui tem que ser hígida para ele possa tomar a medida do interesse público que é a ponte." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Muitas vezes o administrador nutre o desejo de que nós o substituamos para ele não ter responsabilidade. Outro dia estava numa reunião no MP com o Secretário de Saúde, e o Secretário anterior resolveu reter o valor sem que ninguém tivesse determinado, em função de umas irregularidades que apontamos e não tínhamos elementos para determinar a suspensão. Ele queria que eu decidisse que ele podia pagar. Disse que não, que caberia a ele avaliar a decisão do secretário anterior. Para finalizar essa discussão da tutela, me preocupa porque ela é recorrente, nesse aspecto temos uma divergência clara de minha posição com a de Vossa Excelência, revela-se essa divergência porque ela é fruto de quem pensa e nós pensamos nessas questões, o tema é polêmico, mas se abrirmos um espaço para análise de eventual direito que foi negado pela administração de quem vamos nos substituir ao Judiciário. Não estou aqui dizendo que não se deva reconhecer quer que seja eventual direito a reajuste por parte dessa empresa, mas quem tem que dizer não somos nós, é o Judiciário." Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, decidiu nos termos da declaração de Voto apresentada pelo Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, nos seguintes termos: “I – Conhecer da Representação formulada pela Empresa LUFEM Construções Ltda., por preencher os requisitos legais, para, no mérito, considerá-la improcedente, tendo em vista que a revogação das Concorrências Públicas nº 21 e 22/10/CPLO/SUPEL não evidenciou qualquer irregularidade; II – Dar ciência deste Acórdão à empresa representante e ao Diretor-Geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transporte; e III – Arquivar os autos após os trâmites legais.” PROCESSO Nº 2280/2008 - UNIDADE: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL ORIGINÁRIA DE INSPEÇÃO ESPECIAL REALIZADA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA, NA QUAL FORAM LEVANTADOS POSSÍVEIS ATOS DE PROMOÇÃO PESSOAL DECORRENTE DA PUBLICAÇÃO DE REVISTA COM O TÍTULO: “TIZIU DEPUTADO ESTADUAL” - RESPONSÁVEL: JIDALIAS DOS ANJOS PINTO - EX-DEPUTADO ESTADUAL. Voto: “I - Julgar regular com ressalvas a Tomada de Contas Especial, haja vista o

ressarcimento integral e atualizado do débito imputado na Decisão nº 04/2010 – Pleno, pelo Senhor Jidalias dos Anjos Pinto, Ex-Deputado Estadual, bem como diante do atendimento dos demais requisitos do artigo 12, § 2º, da Lei Complementar Estadual nº 154/1996; II - Conceder quitação de débito ao Senhor Jidalias dos Anjos Pinto, nos termos dos artigos 18, parágrafo único, artigo 23, inciso II, e artigo 26, caput, da Lei Complementar nº 154/96; III – Determinar ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, Deputado José Hermínio Coelho, que alerte os parlamentares relativamente à veiculação de matérias de cunho publicitário, em obediência ao que disciplina a Decisão Normativa nº 003/TCE-RO/2012, haja vista que a sua inobservância ensejará a aplicação de penalidades por parte desta Corte de Contas; IV - Dar conhecimento deste Acórdão aos interessados; V - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento desta Corte de Contas que publique este Acórdão; e VI - Arquivar os autos depois de cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão, o conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA declarou-se impedido, nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "O fundamento que conduz o entendimento do eminente relator é o disposto no parágrafo 2º do artigo 12 da Lei Complementar nº 154, a dicção desse artigo diz que verificada a irregularidade nas contas e apresenta os incisos, diz que reconhecida pelo Tribunal a boa-fé, a liquidação tempestiva do débito atualizado monetariamente sanará o processo, se não houver sido observada outra irregularidade nas contas. Talvez até, se sanará o processo conduza a alguma dúvida de que essas contas seriam regulares. O que se tem aqui é uma conduta contrária à norma, aos princípios da administração pública e às normas da regência da administração pública, o ordenador de despesa se valeu de recursos públicos para promoção de ato pessoal e detectada uma irregularidade, o Tribunal atuando, ao tomar conhecimento do fato, o beneficiado, Senhor Jidalias dos Anjos Pinto, ex-deputado estadual, se adianta e recolhe ao erário o custo total da despesa empreendida com o encarte realizado na revista da Assembleia. De imediato, já uma falha na instrução desses autos, o ordenador de despesa não está nos autos e deveria estar, quem praticou a ato foi ele, quem se beneficiou do ato improbo foi o ex-deputado, mas ele também seria parte, integraria o polo passivo da TCE, se adiantou, o Ministério Público chama atenção que antes do recolhimento do valor correspondente ao suposto dano já havia ocorrido a tomada de contas especial, não haveria porque acolher a manifestação técnica. Entendo que o Ministério Público foi muito feliz quando apontou nesse sentido. Tenho sérias dificuldades de entender que essas contas seriam regulares com ressalvas, porque a regularidade é quando não há regularidade, a lei diz que as contas são regulares quando não houver nenhuma irregularidade, quando houver regularidade de caráter formal serão regulares com ressalvas, regulares quando não há nenhuma imperfeição de caráter formal e regulares com ressalvas, se houver débito é irregularidade. Aí o legislador, sabiamente, diz que há um dano reparado pela parte, que de boa-fé já reparou o dano. Como fica? Não posso fazer uma interpretação do parágrafo dissociado do caput, a interpretação tem que ser sistemática. Creio que em razão da conduta perpetrada, pelo dano ocorrido, pelo descumprimento da norma, muito embora tenha ocorrido a reparação do dano, a despesa deve ser julgada irregular, e deixar de imputar o débito em razão do recolhimento antecipado e deixar de aplicar eventual pena de multa em razão da boa-fé. Penso que teríamos que julgar pela irregularidade das contas, porém sem imputação de débito em razão do recolhimento e sem imputação de multa. Não cabe na dicção da lei a regularidade com ressalvas, essa conduta foi improba." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Às vezes, a falta de conhecimento gera a pessoa a efetuar o pedido de um encarte sem suscitar que aquilo teria alguma custo, isso suscitaria a boa-fé do requerente do encarte. Nesse sentido, tão logo tomou conhecimento de que os órgãos de controle sinalizavam que aquela despesa não perfilava os itens albergados do rol do interesse público, ele recolhe e nisso então perfilo pela boa-fé equisante, por não conseguir ver a má-fé suscitada no comportamento. Acho o pensamento do Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA fantástico, o que acrescenta beleza ao Colegiado, mas não consigo ver na conduta dele a má-fé, vi muito antes o desconhecimento de pedir o encarte à assembleia e ela encartou, os órgãos de controle preventivamente disseram que estava errado. Nesse sentido, ele veio e recolheu. O Tribunal por sua vez converteu em TCE e disse que iria definir, antes de definir ele pagou. Não vi no processo uma conduta diversa, mas de desconhecimento." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "O artigo 16 diz que

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as contas serão julgadas regulares quando expressarem de forma clara e objetiva a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável. Serão regulares com ressalvas quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra forma de natureza formal de que não resulte dano. Irregulares quando comprovada quaisquer das seguintes ocorrências: a) omissão do dever de prestar conta; b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico ou infração à norma legal; d) dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítima e antieconômica. O ato dele foi ilegal, ilegítimo, houve dano ao erário. Ele reparou o dano. Se formos na Assembleia Legislativa e olharmos a realização da despesa, veremos que a despesa consta lá realizada, foi feito o pedida, foi feita a contração, o encarte, foi divulgado, foi pago. O ordenador que não der parte nos autos, que deveria ser parte dos autos, quando detectou, deu conhecimento a ele por alguma razão, ele viu e recolheu. O procedimento estava instaurado, ele fez chegar aos autos e disse que estava recolhendo. Vossa Excelência com muita propriedade reconheceu a boa-fé dele, mas não aplicou qualquer pena. A lei não nos dar autorização para dizer que é regular o que ela diz que é irregular. Ele reparou o dano tempestivamente, agiu de boa-fé. Mas não podemos dizer que as contas são regulares com ressalvas, pois não cabe na dicção. Quando Vossa Excelência diz que é regular com ressalvas significa dizer que qualquer um pode praticar esse ato. Na verdade, a lei está dizendo que esse ato é irregular, porque é contrária à lei. A Constituição diz que usar de verba pública para promoção pessoal é improbidade. Ele reparou o dano, mas a reparação do dano não tem o condão de apagar a conduta. No mundo jurídico, os lançamentos contábeis, os atos praticados não desaparecem." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Em águas passadas, no início da década, era uma profusão de despesas sendo utilizadas fora do interesse público para divulgação de atos políticos. No próprio Tribunal, tinham muitas falhas de atuação. Modernamente, o Tribunal vem perseguindo o interesse público na divulgação de imagem. Vejo que foi uma despesa de pequena monta que não devia estar na alçada da Corte, mas houve a representação e pela importância de interesse público na divulgação, o Tribunal atuou. Não vi no processo nenhum rigor. A ressalva que faço é que esse tipo de comportamento não mais ocorra." O Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "A questão da literalidade da lei, se o Tribunal foi cumprir o que a lei 154 expressa, 90% da contas seriam irregulares, basta um descumprimento a uma norma para ser irregular. O que vejo nesse caso, o Conselheiro PAULO CURI NETO levou um processo que avaliava a conta como um todo, mas que o gestor em tempo ressarciu os recursos ao erário sem juros. O que vejo nesse procedimento é que o gestor agiu rápido. Houve o intervalo e esse intervalo é muito tênue, entre a conta chegar aqui e dizer que houve dano. Quando o Tribunal sacramenta o dano e a pessoa na citação não se adiantou, aí sim a conta é irregular. Mas essa questão de irregular com ressarcimento, embora não havendo penalidade, concordo plenamente com o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Esse réu na ação de improbidade, alguém denunciou ao Ministério Público, o Ministério Público propôs a ação de improbidade, quando foi recebida a ação de improbidade a pessoa vai em juízo e repara o dano. Isso vai extinguir o feito? O ato improbo não deixa de desaparecer por isso, vai se reconhecer a boa-fé, aplicação de pena atenuada. O procedimento estava instaurado e a parte se antecipou e reparou o dano." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Parece que a discussão está um pouco desfocada, não penso que seja o caso de olharmos para o artigo 16 e sim para o 12, parágrafo 2º, que fala dos requisitos para saneamento do processo. É claro que houve um dano, tanto é que houve o ressarcimento, ambos estão corretos, mas a discussão está desfocada. Houve a liquidação tempestiva do débito? Parece que sim. Há outra irregularidade? Há boa-fé? Para o MPC não, tanto que entende não há boa-fé, que é absolutamente claro que aquela despesa não poderia ser realizada, porque o objetivo era a promoção pessoal. Para o Relator, há, se houver, é regular mesmo, porque sanou o processo. Se não há, é só esse o ponto. Vossa Excelência entende que não há boa-fé. A discussão é essa: quem entende que há boa-fé, como o Relator, tem que julgar regular; quem entende que não há boa-fé, tem que julgar irregular." Submetido à votação, o Plenário por maioria de votos, vencido o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, solicitou a retirada de pauta, que foi deferida, do PROCESSO Nº 3384/2011 – Representação - Unidade: Prefeitura Municipal de Cacoal - Interessado: Ministério Público de Contas - Assunto: Representação - Possíveis irregularidades na realização de editais de licitações na modalidade presencial em detrimento do pregão eletrônico - Responsável: Francesco Vialetto – Prefeito Municipal de Cacoal. O

Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 159/2012 - INTERESSADA: PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO PAGAMENTO DE VERBAS, PELA VIA ADMINISTRATIVA, AO SERVIDOR PÚBLICO JOSÉ CARDOSO SANTANA. Voto: “I – Conhecer da Representação encaminhada pela Procuradoria Geral do Estado de Rondônia, por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 80 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Converter os autos em Tomada de Contas Especial, nos termos do artigo 44 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 65 do Regimento Interno desta Corte de Contas, em face dos indícios de irregularidades danosas ao erário; e III – Determinar o retorno dos autos ao Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12 da Lei Complementar nº 154/96, em cujo rol de responsáveis apontados no relatório técnico e no Parecer Ministerial deverá ser acrescido o Senhor Edir Espírito Santo Sena, por receber indevidamente o valor de R$ 1.904.361,19 (um milhão, novecentos e quatro mil, trezentos e sessenta e um reais e dezenove centavos), referente ao montante principal, e a quantia de R$ 721.429,50 (setecentos e vinte e um mil, quatrocentos e vinte e nove reais e cinquenta centavos), relativa ao ressarcimento do imposto de renda retido na fonte, valores pagos a título de quitação de dívida apurada pelo Estado ao Servidor José Cardoso Santana.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 4214/2012 - UNIDADES: COORDENADORIA-GERAL DE APOIO À GOVERNADORIA - CGAG E SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES – SUPEL - ASSUNTO: EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 628/2012 – CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO. Voto: “I – Considerar legal o Edital de Pregão Eletrônico nº 628/2012/SUPEL, que tem por objeto a contratação de serviços de limpeza, higienização, desinfecção e conservação predial, com dedicação exclusiva de mão de obra, fornecimento de material de limpeza, saneantes domissanitários e equipamentos, para prestação de serviços de forma contínua (áreas internas), única e exclusivamente nas dependências do Palácio Rio Madeira e anexos, a pedido da Coordenadoria-Geral de Apoio à Governadoria – CGAG, por atender aos preceitos legais; II – Conhecer da Representação formulada pela Empresa M C Comércio e Solução em Serviços Ltda., por preencher os requisitos de admissibilidade, para, no mérito, considerá-la improcedente, em virtude de não se vislumbrar a existência de irregularidade na sua desclassificação; III – Determinar ao Diretor-Geral do Departamento de Obras e Serviços Públicos, Senhor Lúcio Antônio Mosquini, que informe ao Coordenador-Geral de Apoio à Governadoria, Senhor Florisvaldo Alves da Silva, e a este Tribunal de Contas, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da notificação, a real composição das metragens totais das áreas sujeitas ao serviço de limpeza e conservação do Complexo Rio Madeira, sob pena de aplicação da multa prevista no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96; IV – Determinar ao Coordenador-Geral de Apoio à Governadoria, Senhor Florisvaldo Alves da Silva, que promova as seguintes medidas corretivas: a) Após receber do Departamento de Obras e Serviços Públicos as informações que expressem as metragens reais das áreas sujeitas ao serviço de limpeza do Complexo Rio Madeira, adeque os quantitativos do contrato à verdadeira necessidade da Administração; b) Altere, contratualmente, a forma de limpeza do auditório, cuja periodicidade deverá ocorrer sob demanda, sendo, ainda, aceitável uma limpeza semanal, com vistas a evitar dano ao erário, com a realização de serviços desnecessários; c) Exclua do Contrato o serviço de varrição dos pisos acarpetados, impropriedade com a qual manifestou concordância no momento da apresentação de razões de justificativa; e d) Avalie o impacto dessas alterações nas cláusulas financeiras do contrato, ajustando-as. V – Determinar ao Coordenador-Geral de Apoio à Governadoria, Senhor Florisvaldo Alves da Silva, que, após a adoção das providências consignadas no item anterior, submeta o resultado à Empresa Contratante, afim de que ela se manifeste sobre o interesse de dar continuidade à prestação dos serviços após as modificações promovidas, bem como apresente documentação comprobatória a esta Corte de Contas a respeito das alterações promovidas, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar das publicações pertinentes, sob pena de aplicação da multa prevista no artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96, sem prejuízo de outras cominações legais; VI – Determinar ao Coordenador-Geral de Apoio à Governadoria, Senhor Florisvaldo Alves da Silva, e ao Superintendente

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Estadual de Compras e Licitação, Senhor Márcio Rogério Gabriel, que doravante: a) Quando a licitação previr serviços que desbordem do Anexo V da Instrução Normativa nº 08/2008, apresentem justificativas e, se razoável, adotem medidas visando à adequação da produtividade, insumos e decomposição de custos, em cumprimento aos princípios da legalidade e razoabilidade; e b) Nas licitações que tenham por objeto a prestação de serviços, proceda à decomposição dos custos unitários, em acolhimento aos princípios da legalidade, eficiência e à previsão inserta no artigo 7º, § 2º, inciso II, da Lei de Licitações. VII – Advertir o Superintendente Estadual de Compras e Licitações, Senhor Márcio Rogério Gabriel, no sentido de que, doravante, abstenha-se de exigir documento de habilitação que não possua respaldo em lei, a exemplo do atestado de capacidade técnica registrado no CRA, em atendimento ao princípio licitatório da isonomia entre os competidores e ao disposto no artigo 30, incisos I e II, da Lei nº 8.666/93; e VIII – Sobrestar os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento para acompanhamento dos itens III, IV e V.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 191/2012 - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO. APURAR IRREGULARIDADE ACERCA DO DESVIO DE FRUIÇÃO DA SERVIDORA SIRLEI COSTA FERREIRA – OFÍCIO Nº 418/2011-MPE. Voto: “I – Conhecer como Representação, em preliminar, o pedido de providências formulado pelo Ministério Público Estadual acerca da prática de desvio de função pela Senhora Sirlei Costa Ferreira, servidora do Município de Vilhena, visto preencher os requisitos de admissibilidade insertos no artigo 50, caput, da Lei Complementar nº 154/96, bem como nos artigos 79 e 80 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; II – Julgá-la procedente quanto ao mérito, tendo em vista a comprovação de que a servidora Sirlei Costa Ferreira laborou em desvio da função de Auxiliar de Enfermagem para a qual foi nomeada, no período de 2009 a julho de 2011, quando foi investida no cargo de Enfermeira; III – Deixar de aplicar as multas previstas nos artigos 54 e 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, nos termos da fundamentação constante do Relatório, haja vista a ausência de dano ao erário e o fato de a irregularidade ter sido corrigida a pedido da servidora, com sua exoneração do cargo para o qual foi inicialmente nomeada; IV - Recomendar ao atual Prefeito do Município de Vilhena que promova a reavaliação da estrutura organizacional do Setor de Saúde do Município para que sejam efetivamente observadas as regras de investidura em cargo ou emprego público estabelecidas no artigo 37, inciso II, da Constituição Federal; V – Recomendar ao atual Prefeito do Município de Vilhena que adote as providências necessárias para que sejam disciplinadas na Lei Orgânica do Município as hipóteses de emergência e de transitoriedade que autorizem a substituição ou o desempenho pelo servidor de atribuições não correlatas à função ou ao cargo para o qual foi nomeado ou contratado; VI – Encaminhar cópia dos Relatórios do Corpo Técnico, dos Pareceres do Ministério Público de Contas e deste Acórdão ao Ministério Público do Estado de Rondônia – Curadoria de Defesa da Cidadania – Vilhena; VII - Dar conhecimento do inteiro teor deste Acórdão aos interessados; e VIII – Arquivar os autos depois de adotadas as medidas relacionadas.” O Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1988/1990 - Tomada de Contas Especial - Interessado: Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Armazenagem do Estado de Rondônia - Assunto: Tomada de Contas Especial – Exercícios 1989/1990 - Informação quanto ao cumprimento da Decisão n° 438/97-Pleno Responsável: João Batista Coelho de Oliveira – CPF nº 035.796.970-34 – Presidente. Submetido à discussão, o Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, antes de colocar em discussão, quero fazer uma breve consideração. Nesse caso da Cagero, me inquieta, quando vi me preocupei, ainda que não tenha registrado nada, não vou votar, mas penso que temos que provocar o Colegiado para que analise isso. O TCU tem o entendimento no sentido de que passados dez anos se houver uma impossibilidade de se analisar detidamente o assunto que está enfocado num dado processo que se arquive o processo sem julgamento. Não sei se é o caso, o que observo é que certamente essas pessoas foram ouvidas lá atrás, se não todas, pelo menos parte delas. Sugiro que Vossa Excelência nesse caso retire esse

processo de pauta, porque o Colegiado não vai poder dizer com os elementos que têm qual o melhor desfecho. Vossa Excelência deve fazer o exame à luz dessa jurisprudência do TCU para quem sabe iniciarmos uma jurisprudência aqui na Corte para situações desse tipo. Até tem o início de jurisprudência, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA já relatou um caso do Beron muito antigo, um caso da Ceron e da Sathel de Ariquemes, um caso muito grave, de uma dívida bastante elevada, mas por força das circunstâncias temporais fomos levados a concluir pela impossibilidade de sindicar aquela matéria. Muito provavelmente, esse é o caso. Sugiro a Vossa Excelência que retire esse processo de pauta." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Lamentavelmente, o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA herdou muito processo antigo. O processo no Tribunal de Contas se inicia com a conversão em tomada de contas. Recomendo a Vossa Excelência que faça o imediato levantamento de tudo que é processo que está pendente de TCE, para ver se é o caso de aplicar essa jurisprudência do TCU, do Beron, para dar prosseguimento a esses processos." O Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Observei o relatório do Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA que alguns pontos. O primeiro passo é que se verifique até que ponto essas pessoas têm que devolver esses recursos, isso reduziria bastante esses valores, porque percebi que são situações difíceis de comprovar." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "No caso, o exame é anterior a essa ponderação. Se vai citar uma pessoa, talvez pela primeira vez, sobre fatos ocorridos há 24 anos, como é que ela vai se defender? O que o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA mencionou está correto, Vossa Excelência herdou um estoque de processos de fatos antiguíssimos, que remontam quase ao início do Tribunal de Contas, é melhor fazer um inventário disso, se for o caso de aplicar essa jurisprudência do TCU." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO Nº 4265/2009 – Denúncia Interessada: Administração Pública Municipal Assunto: Representação – Apurar supostas irregularidades acerca de prática de preços superfaturados na aquisição de material hidráulico nos processos nº 640/2008 e 199/2008 – Município de Chupinguaia e PROCESSO Nº 1988/1990 - Tomada de Contas Especial - Interessado: Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Armazenagem do Estado de Rondônia - Assunto: Tomada de Contas Especial – Exercícios 1989/1990 - Informação quanto ao cumprimento da Decisão n° 438/97-Pleno Responsável: João Batista Coelho de Oliveira – CPF nº 035.796.970-34 – Presidente. O Presidente em exercício, PAULO CURI NETO, transferiu a presidência ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, que em ato contínuo, transferiu a palavra ao Conselheiro PAULO CURI NETO para relatar os seguintes processos: PROCESSO Nº 2156/2012 - REPRESENTANTE: VALDOMIRO ABRÃAO PERSCH - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE COLORADO DO OESTE - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2012. Voto: “I – Extinguir a Representação, sem resolução de mérito, ficando, pois, prejudicada a apreciação da legalidade do edital do Pregão Presencial nº 012/2012, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste para a contratação de empresa especializada em serviços técnicos na área tributária, com valor estimado em R$ 49.833,33 (quarenta e nove mil, oitocentos e trinta e três reais e trinta e três centavos), em virtude da perda do objeto, em face da anulação do procedimento promovida pela própria unidade; II – Advertir o Prefeito do Município de Colorado do Oeste de que eventual procedimento licitatório para o atendimento deste objeto deverá encontrar-se escoimado de todos os vícios detectados no certame, sob pena de responsabilização dos agentes públicos envolvidos no procedimento, nos termos do artigo 55, VII, da Lei Complementar Estadual nº 154/96; III – Comunicar o conteúdo desta Decisão aos interessados, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e IV – Arquivar os autos, depois de cumpridos os trâmites regimentais.” O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2263/2012 - INTERESSADO: HELBERT ESDRAS GOMES – CPF Nº 754.596.632-53 - ASSUNTO: DENÚNCIA DE SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS REALIZADA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE PIMENTEIRAS DO OESTE - RESPONSÁVEIS: OLVINDO LUIZ DONDÉ - EX-PREFEITO MUNICIPAL, OZIEL DE SOUZA FREIRE - EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS, DÉCIO

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JOSÉ ZANATTA - EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE TURISMO E MEIO AMBIENTE. Voto: “I – Conhecer da Denúncia apresentada pelo Senhor Helbert Esdras Gomes, por estarem presentes os requisitos de admissibilidade, insertos no artigo 50, caput, da Lei Complementar nº 154/96, bem como nos artigos 79, caput, e 80 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Considerá-la parcialmente procedente para responsabilizar os Senhores Olvindo Luiz Dondé, então Prefeito; Oziel de Sousa Freire, então Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos; e Décio José Zanatta, então Secretário Municipal de Turismo e Meio Ambiente, pelo lançamento dos resíduos in natura a céu aberto e posterior queima dos resíduos; permissão de catação, criação de animais domésticos e fixação de habitações nas áreas destinadas à deposição final dos resíduos; descarte de pneus a céu aberto; lançamento de poluentes no ar, água, solo e subsolo; exploração de extração de cascalhos sem recuperação da área degradada, sem nenhum acordo às soluções técnicas exigidas pelo órgão público competente; e ausência de fiscalização por parte dos órgãos de saúde na fiscalização das agressões ao meio ambiente com repercussão sobre a saúde humana. III – Aplicar multa, individualmente, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, aos Senhores Olvindo Luiz Dondé, então Prefeito; Oziel de Sousa Freire, então Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos; e Décio José Zanatta, então Secretário Municipal de Turismo e Meio Ambiente, por: 1) Infringência aos artigos 29 e 47, incisos II e III; e artigo 48, inciso II, da Lei nº 12.305/2010, pela não atuação do Poder Público com vistas a minimizar o dano causado pelo mau gerenciamento dos resíduos sólidos, pelo lançamento dos resíduos in natura a céu aberto e sua posterior queima; e pela permissão de catação, criação de animais domésticos e fixação de habitações nas áreas de deposição final dos resíduos; 2) Descumprimento ao artigo 4º, § 1º e artigo 10, incisos I a IV, da Resolução nº 307/2002/CONAMA, por dar destino inadequado aos resíduos de construção civil; 3) Descumprimento ao artigo 10, parágrafo único e artigo 15 da Resolução nº 416/2009/CONAMA, pelo descarte de pneus a céu aberto; 4) Descumprimento aos artigos 13, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 21 da Lei nº 1.145, de 12.12.2002, que tratam da Política de Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Estado de Rondônia, pelo depósito de resíduos no solo que alteram as condições físicas, químicas e biológicas do ambiente; pela não destinação dos resíduos comerciais e industriais com vistas ao seu reaproveitamento e reciclagem; pela queima de resíduos a céu aberto; pela proliferação de moscas, roedores, animais peçonhentos e outros vetores devido ao acúmulo inadequado de resíduos; por não eliminar as condições nocivas e provocar incômodo à população, relativo ao acondicionamento dos resíduos, bem como pela coleta e o transporte de maneira inadequada dos resíduos; 5) Descumprimento ao artigo 12, da Lei Estadual nº 547/1993, por lançar ou despejar poluentes no ar, água, solo e subsolo; e 6) Descumprimento aos artigos 14, XXVIII; 135, V; 153, § 3º; 155, II e 157, VII, da Lei Orgânica do Município de Pimenteiras do Oeste, pela não proteção ao meio ambiente com o combate à poluição em qualquer de suas formas; pela exploração de extração de cascalhos sem recuperação da área degradada, sem nenhum acordo às soluções técnicas exigidas pelo órgão público competente; pelo desrespeito ao meio ambiente e total ausência de controle da poluição ambiental; e pela ausência de fiscalização por parte dos órgãos de saúde na fiscalização das agressões ao meio ambiente com repercussão sobre a saúde humana. IV – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento da multa fixada, contado da notificação dos responsáveis, com fulcro no artigo 31, III, “a”, do Regimento Interno desta Corte de Contas; V – Autorizar, acaso não ocorrido o recolhimento da multa mencionada acima, a emissão do respectivo Título Executivo e a consequente cobrança judicial, em conformidade com o artigo 27, II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o art. 36, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas, devendo incidir apenas a correção monetária (artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96); VI – Determinar ao atual gestor que adote, o mais breve possível, as seguintes providências: (i) formular uma política ambiental urbana de maneira clara e compromissada, envolvendo os decisores, associação de bairros e a própria comunidade, compatibilizada aos objetivos e prioridade do município; (ii) implantar sistema de gestão ambiental incluindo estrutura organizacional, com a definição de responsabilidades setorizadas e procedimentos para a realização da política ambiental; (iii) fomentar a criação e manutenção de um banco de dados, sobre as principais estatísticas ambientais, em nível local; (iv) fomentar a fiscalização e o controle das atividades urbanas que assegurem os cumprimentos das normas ambientais; (v) capacitar os gestores setoriais no manejo das técnicas de planejamento e gestão ambiental, compatíveis com as respectivas responsabilidades institucionais; (vi) implementar programas de coleta seletiva de lixo visando a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos em substituição à coleta tradicional, incluindo-se as regulamentações necessárias; (vii) definir o orçamento ambiental do município, compatibilizando com as responsabilidades, objetivos e metas setoriais; (viii) viabilizar e/ou promover o funcionamento do aterro sanitário e/ou a construção de usina de compostagem, para a destinação final dos resíduos sólidos domiciliares e de saúde da cidade; (ix) promover campanhas de educação ambiental, com a utilização de parcerias em escolas, universidades, faculdades, associações de bairros e outras organizações, objetivando disseminar conceitos de cidadania e consciência ambiental, com vistas à preservação, conservação e recuperação do meio ambiente; (x) modernizar o instrumental técnico, principalmente o fortalecimento dos controles internos, no sentido de se buscar a autoavaliação permanente do desempenho ambiental, com aplicações de programas de auditorias sobre o Sistema de Gestão Ambiental - SGA e revisões analíticas, com periodicidades predefinidas; e (xi) disseminar na estrutura administrativa dos órgãos com responsabilidades ambientais, uma visão clara da missão e das metas institucionais, buscando o engajamento pleno de decisores/servidores. VII – Advertir o Chefe do Poder Executivo do Município de Pimenteiras do Oeste de que a Unidade Técnica Ambiental, em futura Auditoria de Revisão, verificará o cumprimento das determinações exaradas; VIII – Advertir o atual gestor, em sede pedagógica, para que adote as recomendações levadas a termo pela Unidade Técnica, para que não reincida nas omissões dantes mencionadas, sob pena de sujeitar-se, então, à incidência de multa; IX – Dar ciência deste Acórdão ao denunciante e aos responsáveis, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e X – Arquivar os autos, após os trâmites regimentais.” O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 5381/2012 - INTERESSADO: PODER LEGISLATIVO DO MUNICÍPIO DE CEREJEIRAS - ASSUNTO: CONSULTA - CONSULENTE: JOSÉ FELICIANO SOBRINHO - PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CEREJEIRAS. Voto: “I – Preliminarmente, negar conhecimento à consulta formulada pelo Senhor José Feliciano Sobrinho – Presidente da Câmara Municipal de Cerejeiras, pela ausência dos pressupostos de admissibilidade, com fundamento no artigo 1º, XVI, da Lei Complementar nº 154, de 1996, e no artigo 85 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas; II – Comunicar o órgão consulente a respeito desta Decisão, informando-o de que o inteiro teor do voto e do parecer do Ministério Público de Contas encontra-se disponível para consulta no sítio eletrônico desta Corte (www.tce.gov.ro.br) ou nos próprios autos; e III - Determinar ao Departamento do Pleno que, após notificar o consulente, proceda ao arquivamento do feito.” O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 161/2012 - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA – PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE VILHENA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO ACIMA DO TETO CONSTITUCIONAL - RESPONSÁVEL: JOSÉ LUIZ ROVER - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I – Determinar, com fulcro no artigo 71, IX, da Constituição Federal, no artigo 108-A do Regimento Interno desta Corte e no artigo 461, §3º, do Código de Processo Civil, ao Senhor José Luiz Rover, ou a quem o substitua, que, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência desta Decisão, abstenha-se de efetuar pagamento de estipêndios ao profissional médico acima do teto remuneratório do Prefeito (artigo 37, XI, da Constituição Federal), dando conhecimento a esta Corte, nesse mesmo interregno, das medidas adotadas; II – Cientificar ao Senhor José Luiz Rover, ou a quem o substitua, que, se se fizer necessário e imprescindível à continuidade da prestação dos serviços de saúde, é possível a instituição de novas regras legais para disciplinar a remuneração destinada aos médicos, criando incentivos que, sem colidirem com o Texto Constitucional e sem descambarem do princípio da razoabilidade, possibilitem tornar mais atrativo o exercício do cargo de médico na municipalidade; III - Com fulcro no §5º do artigo 461 do Código de Processo Civil, combinado com o artigo 286-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, arbitrar multa diária coercitiva no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), a ser aplicada em caso de descumprimento da ordem acima mencionada, sem prejuízo da eventual aplicação de outras sanções

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previstas em lei; IV- Determinar à Administração Municipal que, sob pena de cominação de multa, dê ciência desta Decisão aos servidores interessados para que, querendo, possam se manifestar nos autos; V- Enviar os autos à Secretaria-Geral de Controle Externo para reinstrução, a fim de que sejam realizadas diligências com vistas a constatar, dentre outras questões que sejam julgadas relevantes, a efetiva prestação dos serviços médicos e a observância das diretrizes traçadas no Parecer Prévio nº 33/2009; VI – Dar ciência desta Decisão ao membro do Ministério Público Estadual que formulou a Representação; e VII – Encaminhar cópia desta Decisão a todos os prefeitos para conhecimento.” O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, para emissão de parecer, na forma regimental, a qual manteve o parecer acostado aos autos. Submetido à discussão, o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Estava vendo uma estatística que dizia que há menos de um médico para cada mil habitantes nos municípios. Em Porto Velho, há quase três médicos. Na realidade, isso deve estar acontecendo em diversas prefeituras. Entendo que isso deve ser levado ao conhecimento de todos prefeitos." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 5412/2012 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE VILHENA - ASSUNTO: INSPEÇÃO ESPECIAL - RESPONSÁVEL: JOSÉ LUIZ ROVER - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I – Converter os autos em Tomada de Contas Especial, nos termos do artigo 44 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 65 do Regimento Interno desta Corte de Contas, em face das irregularidades danosas detectadas pelo Corpo Instrutivo, e II – Determinar o retorno dos autos ao Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12, incisos I e II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 19, incisos I e II, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro PAULO CURI NETO retirou de pauta o PROCESSO Nº 926/2012 – Unidade: Câmara Municipal de Espigão do Oeste – Interessado: Décio Barbosa Lagares – Assunto: Parcelamento de Débito – Mandato de Citação nº 1413/TCER/2011. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA retornou a Presidência ao Conselheiro PAULO CURI NETO que, em ato contínuo, passou a palavra ao Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA que solicitou a retirada de pauta dos seguintes processos: PROCESSO Nº 2376/2012 –Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia - Assunto: Representação – possíveis irregularidades relativas à extinção de crédito tributário por meio de Dação em Pagamento, firmada entre a Sociedade Comunitária de Habitação Popular de Rondônia e a Prefeitura Municipal de Porto Velho - Representada: Prefeitura Municipal de Porto Velho, por intermédio da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação - SEMUR (CAT). PROCESSO Nº 1258/2006 –Interessados: Prefeitura Municipal de Porto Velho – por meio da Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com a Secretaria Municipal de Obras, e a empresa M.G Construções Ltda. - Assunto: Tomada de Contas Especial – Possíveis irregularidades na execução do Contrato nº 083/PGM/2004 e PROCESSO Nº 0573/2012 (Processo de origem nº 3755/2002 – Apenso nº 0602/2012) –Interessada: Francisca Marinho Coutinho da Silva - Órgão de Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia - Assunto: Reserva Remunerada – Recurso de Reconsideração à Decisão nº 465/2011-1ªCâmara - Recorrente: Francisca Marinho Coutinho da Silva – CPF nº 132.112.004-44 Advogado: Carlos Roberto Vieira de Vasconcelos - Relator da Decisão recorrida: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA– Pedido de Vista. COMUNICAÇÕES DIVERSAS – O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA para comunicar os resultados da Ouvidoria em 2012. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Vossas Excelências receberam o relatório anual de atividades da Ouvidoria em que elencamos os pontos fortes e fracos. Com relação aos pontos fracos, o maior problema é a questão de falta de pessoal. A Ouvidoria três servidores, inclusive um servidor do Governo do Estado que está a disposição do Tribunal, cada ano é uma luta para permanecer com esse servidor. Temos também um estagiário. Quanto aos pontos fortes, houve um aumento da demanda que, em 2010, era de 324, e em 2012, passou para 650. A Ouvidoria estar exercendo seu papel, se pudéssemos fazer uma divulgação maior, essa demanda seria muito maior, aí mergulharíamos dentro de nossos próprios problemas e não daríamos as respostas como deveriam. Por isso que nos acanhamos um pouco. Pode ser verificar que em 2010 foram 324 demandas; em 2011, 544; e, em 212, 650. Em 2010, os comunicados de irregularidade foram do tipo de

demandas mais frequentes, com 43,21%, ficando em segundo lugar os pedidos de informação com 37,40%. Já nos anos de 2011 e 2012 a situação se inverteu, os pedidos de informação constituíram o grupo mais frequente com 52,57% e 56,46% respectivamente, decorrentes de manifestações que buscam esclarecimentos à respeito de assuntos correlatos à missão do Tribunal de Contas. O importante disso tudo é que de fato, não estou querendo dizer que o Tribunal mudou da água para o vinho, estamos vislumbrando a cada dia que o Tribunal passa a ser mais conhecido no Estado de Rondônia, temos ouvido isso inclusive de diversos jurisdicionados, todos os contatos que tenho falam que as secretarias regionais deixaram o Tribunal mais próximo da sociedade. A Ouvidoria está tentando exercer o seu papel, levando em consideração a implantação do serviço de 0800, aumentaria a demanda, mas tudo deve ser na medida certa para dar a resposta no tempo certo, não adianta ter tanta demanda e a sociedade não ter resposta. Quero agradecer todos os Conselheiros, pois a Ouvidoria apenas escuta, todas as matérias são passadas aos Relatores que têm dado uma resposta rápida e eficiente para que possamos concluir de fato essa demanda. A Ouvidoria também está se adequando ao máximo para atender as metas do Plano Estratégico. A Ouvidoria está à disposição de sugestões para melhorias dentro da medida, sem transbordar a nossa capacidade de atender a sociedade." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Parabenizo Vossa Excelência como Ouvidor e os servidores da Ouvidoria pelo profícuo trabalho desenvolvido. A evolução dos números revela bem claramente isso." O Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Percebo que quando realizamos palestras no interior do Estado um certo clamor, algumas pessoas se sentem ameaçadas por algumas autorizadas e tenho informado que eles podem denunciar sem se identificarem, até já recolhi algumas denúncias e encaminhei à Ouvidoria. Quando a Ouvidoria participava do projeto Corte Cidadã, os alunos levantavam questionamento sobre tudo. Sabemos da dificuldade, mas a tendência é que as denúncias aumentem mais." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Quero parabenizar o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA pela atuação como Ouvidor, pela operacionalidade, rapidez no encaminhamento das demandas e cobrança sobre a resposta, a transparência perante a sociedade. A Ouvidoria é um instrumento fortíssimo da democracia e de transparência promovida pelo Tribunal de Contas." O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de destacar que é mais comum nas Ouvidorias se ouvir reclamações. O destaque que quero fazer vem de longe, quando era Presidente desta Corte, no exercício de 2011, tive a oportunidade de receber elogios do público à atuação da Ouvidoria pelo pronto atendimento dado. A Ouvidoria, no comando do Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, recebeu muitos elogios." O Presidente declarou encerrada a Sessão às 11 horas e 42 minutos e, para constar, eu, KEILA BREDA SANCHES MODESTO, Diretora do Pleno em Substituição, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procuradora presentes.

Sala das Sessões, 21 de fevereiro de 2013.

PAULO CURI NETO Conselheiro Presidente em exercício JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA Conselheiro Substituto OMAR PIRES DIAS Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro Substituto

Page 41: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente

41 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 416 ano III segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro Substituto ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO