diÁrio oficial da uniÃonovaudn.org.br/downloads/estatuto_udn.pdf · art. 1º. a nova união...
TRANSCRIPT
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃOPublicado em: 28/05/2019 | Edição: 101 | Seção: 3 | Página: 132
Órgão: Ineditoriais/Comissão Pró-Fundação Nova União Democrática Nacional - Nova UDN
ESTATUTO NOVA UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL (NOVA UDN)
SUMÁRIO
TÍTULO I - Do Partido
CAPÍTULO I - Do Nome, Natureza, Denominação, Duração e Sede
CAPÍTULO II - Dos Fundamentos Históricos, Manifesto, Princípios Programáticos e Símbolo
TÍTULO II - Da Filiação Partidária
CAPÍTULO I - Dos Critérios de Admissão e Procedimento de Filiação
CAPÍTULO II - Da Alteração, Des�liação e Cancelamento da Filiação
TÍTULO III - Dos Direitos e Disciplina Partidária
CAPÍTULO I - Dos Direitos dos Filiados
CAPÍTULO II - Dos Deveres dos Filiados e da Disciplina Partidária
CAPÍTULO III - Da Fidelidade Partidária
CAPÍTULO IV - Das Sanções Partidárias
CAPÍTULO V - Do Processo Disciplinar
TÍTULO IV - Da Organização e Funcionamento
CAPÍTULO I - Dos Órgãos do Partido
CAPÍTULO II - Dos Órgãos de Deliberação
SEÇÃO I - Da Convenção Nacional
SEÇÃO II - Das Convenções Estaduais e do Distrito Federal
SEÇÃO III - Das Convenções Municipais
CAPÍTULO III - Dos Órgãos de Direção e Ação Partidária
SEÇÃO I - Do Diretório Nacional
SEÇÃO II - Dos Diretórios Estaduais e do Distrito Federal
SEÇÃO III - Dos Diretórios Municipais
SEÇÃO IV - Das Competências dos Membros dos Órgãos de Direção
CAPÍTULO IV - Dos Órgãos de Ação Parlamentar
CAPÍTULO V - Dos Órgãos de Cooperação
SEÇÃO I - Do Conselho Político Nacional
SEÇÃO II - Do Conselho de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária
SEÇÃO III - Dos Conselhos Fiscais
SEÇÃO IV - Dos Conselhos Consultivos
SEÇÃO V - Da Secretaria Executiva Nacional
SEÇÃO VI - Da Secretaria Nacional de Relações Institucionais
SEÇÃO VII - Da Secretaria de Articulação Política
SEÇÃO VIII - Da Tesouraria
CAPÍTULO V - Da Disciplina e Intervenção em Órgãos do Partido
TÍTULO V - Dos Processos Deliberativos e Eleições Internas
CAPÍTULO I - Das Deliberações em Geral
CAPÍTULO II - Do Processo de Eleição dos Diretórios do Partido
CAPÍTULO III - Do Processo de Eleição Prévia de Candidatos a Cargos Eletivos
TÍTULO VI - Da Campanha Eleitoral
TÍTULO VII - Das Finanças e Contabilidade
TÍTULO VIII - Do Fundo Partidário
TÍTULO IX - Procedimento para Reforma do Programa e do Estatuto
TÍTULO X - Das Disposições Gerais e Transitórias
ESTATUTO
NOVA UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL (NOVA UDN)
TÍTULO I
Do Partido
CAPÍTULO I
Do Nome, Natureza, Denominação,
Duração e Sede
Art. 1º. A Nova União Democrática Nacional (Nova UDN), pessoa jurídica de direito privado e
organização política, com sede e foro em Brasília, Capital Federal, e duração indeterminada, de caráter
nacional, rege-se, com autonomia, por este estatuto que de�ne sua estrutura interna, organização e
funcionamento, bem como estabelece suas normas de disciplina e �delidade partidária.
CAPÍTULO II
Dos Fundamentos Históricos, Manifesto,
Princípios Programáticos e Símbolo
Art. 2º. Orientada pelos fundamentos históricos que levaram a ativa participação política do
movimento udenista na história da democracia brasileira entre os anos de 1945 e 1965, quando então
arbitrariamente violado pelo Ato Institucional nº 02, a Nova União Democrática Nacional (Nova UDN)
irrompe como partido político a partir de seu manifesto proclamado para os brasileiros contemporâneos e
para as gerações futuras.
Art. 3º. A Nova UDN tem por base o respeito in�exível à Constituição da República Federativa e
ao Estado Democrático de Direito, e por princípios programáticos o liberalismo econômico, a máxima
e�cácia das liberdades civis e garantias fundamentais, o estado mínimo, a livre iniciativa, a abertura
econômica, a desburocratização e desoneração �scal da atividade produtiva, o trabalho digno, a
construção de uma ordem social justa e o desenvolvimento econômico harmonioso e sustentável do
agronegócio, da indústria e da tecnologia nacional.
Parágrafo único. Quando no trato da coisa pública, a Nova UDN e seus membros zelarão pelo
bem comum, pela probidade, economicidade e e�cácia da gestão pública, pelo respeito aos princípios
republicanos da Administração Pública e pela realização de projetos, programas e planos de Nação.
Art. 4º. A Nova UDN tem como sigla o agrupamento de letras "NOVA UDN" ou apenas "UDN",
isoladamente, e por seu símbolo a tocha em estilo dórico, jônico ou coríntio, acesa por chama
incandescente que representa seus princípios programáticos.
Parágrafo único. Sigla e símbolo poderão ser utilizados isolada ou conjuntamente, conforme
resolução do Diretório Nacional.
TÍTULO II
Da Filiação Partidária
CAPÍTULO I
Dos Critérios de Admissão e
Procedimento de Filiação
Art. 5º. O cidadão brasileiro no pleno gozo dos seus direitos políticos e que manifeste, formal e
expressamente, o compromisso de defender o Programa Partidário, o Estatuto e os ideais e princípios da
Nova UDN, poderá ser admitido como seu �liado.
§1º. Os Fundadores da Nova UDN deverão cumprir, sem qualquer exceção, todas as exigências
estatutárias no ato de fundação.
§2º. A manutenção da condição de �liado depende do cumprimento constante e perene das
obrigações partidárias, sob pena de exclusão.
§3º. Não será admitido como �liado o cidadão que manifeste publicamente comportamentos,
atitudes ou posições políticas antagônicas aos ideais e princípios programáticos da Nova UDN, assim
como não será admitido o cidadão condenado por sentença transitado em julgado por:
I - improbidade administrativa;
II - crime contra a Administração Pública, contra a Fé Pública, contra a Paz Pública, contra a
Família ou contra a Criança e ao Adolescente.
Art. 6º. O pedido de �liação partidária será feito por meio do preenchimento de formulário
padronizado, aceitação do Termo de Compromisso Partidário e indicação do nome do �liado que a abone,
devendo ser protocolado:
I - preferencialmente, por acesso ao sítio eletrônico da Nova UDN; ou,
II - pessoalmente perante o Diretório Nacional, Diretórios ou Comissões Provisórias Estaduais ou
Distrital, ou diretamente junto aos Diretórios ou Comissões Provisórias Municipais em que o �liado possuir
domicílio eleitoral.
Parágrafo único. Pedido de �liação partidária de diplomado em cargo eletivo ou suplente não
poderá ser realizado por meio do sítio eletrônico.
Art. 7º. Recebido o pedido de �liação, este será publicado mediante edital a�xado na sede
nacional da Nova UDN e em seu sítio eletrônico, para conhecimento dos demais �liados, os quais poderão
impugná-lo perante o Diretório ou Comissão Provisória competente no prazo de 3 (três) dias após a
publicação.
§1º. A impugnação deverá fundamentar, de maneira objetiva, suas razões e estar devidamente
acompanhada das provas documentais ou declarações de testemunhas passadas a termo.
§2º. Havendo impugnação, o requerente será intimado por e-mail para apresentar réplica no
prazo de 3 (três) dias, podendo juntar provas documentais ou declarações de testemunhas passadas a
termo.
§3º. O Diretório ou Comissão Provisória competente decidirá o pedido de �liação no prazo de 10
(dez) dias, sem prejuízo de prorrogação ou determinação de diligências complementares para
esclarecimento de fatos controvertidos.
§4º. Da decisão do Diretório ou Comissão Provisória competente que deferir ou indeferir o
pedido de �liação caberá recurso ao Diretório Nacional, que decidirá em segunda, de�nitiva e última
instância.
§5º Deferido o pedido de �liação, o requerente será incluído em lista de �liados entregue à
Justiça Eleitoral na forma e nos prazos legais, competindo a efetivação deste procedimento, em ordem
sucessiva e na falta do antecessor:
I - aos Diretórios ou Comissões Provisórias Municipais;
II - aos Diretórios ou Comissões Provisórias Estaduais ou Distrital;
III - ao Diretório Nacional.
§6°. O requerente receberá o respectivo Comprovante de Filiação, nos termos da legislação em
vigor, e deverá realizar o pagamento das contribuições partidárias.
§7º. Para arquivo e providências administrativas, cópia da �cha de �liação e da listagem
completa e atualizada de �liados, deverão ser encaminhadas mensalmente a todos os Diretórios ou
Comissões Provisórias que possuírem competência nos entes federativos estaduais ou municipais onde o
requerente possua domicílio eleitoral, sob pena de retenção da remessa da cota do fundo partidário e
demais sanções disciplinares previstas neste Estatuto.
§8º. Os Diretórios ou Comissões Provisórias competentes serão responsáveis pela operação e
atualização do sistema FILIAWEB do Tribunal Superior Eleitoral, sempre sob a supervisão do Diretório
Nacional.
CAPÍTULO II
Da Alteração, Des�liação e
Cancelamento da Filiação
Art. 8º. O �liado que mudar de domicílio eleitoral deverá comunicar por escrito o competente
Diretório ou Comissão Provisória, que, por sua vez, comunicará o Diretório ou Comissão Provisória do novo
domicílio eleitoral para providências administrativas e comunicação à Justiça Eleitoral.
Art. 9º. Para desligar-se do Partido, o �liado deve comunicar por escrito competente Diretório ou
Comissão Provisória e ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito, considerando-se extinto o vínculo, para
todos os efeitos legais, após dois dias da formalização de sua intenção.
Parágrafo único. O pedido de des�liação poderá ser efetuado no sítio eletrônico do Partido, sem
prejuízo, contudo, do dever do �liado comunicar ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito.
Art. 10. Será cancelada de imediato a �liação nos casos de:
I - morte;
II - perda dos direitos políticos;
III - expulsão;
IV - �liação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona
Eleitoral;
V - não comparecimento a recadastramento de �liados.
Parágrafo único. O cancelamento da �liação deverá, em qualquer caso, ser homologado pelo
Diretório Nacional para �ns de registro e arquivamento.
TÍTULO III
Dos Direitos e Disciplina Partidária
CAPÍTULO I
Dos Direitos dos Filiados
Art. 11. São direitos dos �liados:
I - participar ativamente das atividades do Partido, suas Convenções e demais eventos
partidários;
II - votar e ser votado para a composição dos órgãos da administração partidária, observados os
requisitos previamente estabelecidos;
III - livremente expor nas instâncias partidárias suas ideias sobre temas de natureza política,
observado o decoro e a disciplina;
IV - participar dos processos de seleção para candidaturas aos cargos eletivos, observados os
requisitos da legislação eleitoral, deste Estatuto e das demais normas partidárias;
V - denunciar irregularidades, violações aos princípios programáticos e descumprimento das
normas estatutárias;
VI - defender-se de acusações ou punições;
VII - utilizar dos serviços disponibilizados pelo Partido.
§1º. O Presidente do Partido poderá, ad referendum do Diretório Nacional, suspender os direitos
previstos nos incisos I, II, III, IV e VII quando identi�car grave risco de prejuízo à disciplina partidária, a boa
reputação da Nova UDN ou à ordem dos trabalhos.
§2º. O não pagamento ou atraso da contribuição �nanceira, prevista neste Estatuto por mais de
60 (sessenta) dias, importa na suspensão de todos os direitos dos �liados.
CAPÍTULO II
Dos Deveres dos Filiados e
da Disciplina Partidária
Art. 12. São deveres dos �liados:
I - participar das reuniões dos órgãos partidários a que pertencer, das atividades institucionais e
das campanhas políticas e eleitorais dos candidatos do Partido;
II - defender, divulgar, cumprir e executar o Programa, o Estatuto e as diretrizes e normas do
Partido, zelando por seu nome e história;
III - manter o decoro, a urbanidade e a conduta ética em sua vida pessoal, social e pro�ssional,
especialmente quando no exercício de mandato eletivo ou de função pública, zelando sempre por sua boa
reputação e pela história do Partido;
IV - executar com e�ciência e empenho as atribuições de seu cargo nos órgãos partidários para
os quais tenha sido eleito;
V - adimplir pontualmente com o pagamento da contribuição partidária estabelecida neste
Estatuto e regulamentada por resolução do Diretório Nacional, e participar das campanhas para
arrecadação de fundos para o Partido;
VI - prestar contas sempre que tiver obrigação legal ou estatutária de fazê-lo, ou ainda quando
a boa conduta pública o recomendar perante a sociedade;
VII - abster-se de se manifestar em nome ou por conta do Partido, quando não estiver
estatutariamente credenciado para fazê-lo;
VIII - manter atualizado seu cadastro;
IX - exercer integralmente o mandato eletivo assumido sob a legenda da Nova UDN com
dedicação, probidade, respeito ao erário público e aos princípios da Administração Pública, assim como
exercê-lo com �delidade ao Programa e às orientações do Partido;
X - quando titular de mandato eletivo sob a legenda da Nova UDN, somente indicar ou nomear
para ocupar cargo comissionado ou de con�ança �liados ao partido;
XI - quando titular de mandato eletivo sob a legenda da Nova UDN, assegurar ao Partido o
direito de nomear percentual relevante de sua assessoria técnica, observado o percentual mínimo de 20%
(vinte por cento), como forma de consolidar e difundir os ideais do Programa Partidário;
XII - quando titular de mandato eletivo sob a legenda da Nova UDN, recolher a título de
contribuição parlamentar em favor do Diretório Nacional o percentual de 10% (dez por cento) de sua
remuneração bruta recebida no exercício do mandato;
§1º. Para �ns gerais e interpretativos deste Estatuto, os deveres e demais regras de disciplina e
�delidade partidária são aplicáveis aos titulares de mandato eletivo sob a legenda da Nova UDN, eleitos
pelo próprio partido ou migrados de outros partidos, indistintamente.
§2º. Os �liados não respondem, nem solidária nem subsidiariamente, pelos atos e obrigações de
responsabilidade dos demais �liados, dos dirigentes ou dos órgãos do Partido, exceto quando tenham
agido com culpa ou dolo e nos limites da responsabilidade subjetiva.
§3°. A responsabilidade por obrigações de toda ordem, sejam elas de natureza cível, tributária,
trabalhista, dentre outros, cabe exclusivamente ao órgão de administração partidária que tiver dado causa
ao descumprimento da obrigação ou a qualquer ato ilícito.
Art. 13. Será considerada indisciplina partidária qualquer manifestação ou ato contrário ao
Estatuto, ao Programa e as demais normas partidárias, assim como:
I - o descumprimento habitual, continuado ou repetido dos deveres do �liado;
II - a improbidade, violação ética ou quebra de decoro no exercício de cargo ou função
partidária ou no exercício do mandato ou função pública;
III - deixar de cumprir, na condição de mandatário no exercício de cargo eletivo, o Programa e as
orientações do Partido;
IV - renunciar a mandato eletivo durante o seu curso para concorrer a cargo diverso, ou para
assumir ministério, secretaria ou cargo de con�ança no Poder Executivo, sem a aprovação prévia e escrita
do Diretório de seu domicilio eleitoral ou do Diretório Nacional;
V - a posse, sem autorização prévia, em cargo ou função de con�ança em governos não
apoiados pelo Partido ou de cuja coligação não participe;
VI - a obstrução ao funcionamento de qualquer órgão de administração partidária;
VII - a omissão no cumprimento de obrigações inerentes a cargo ou função em órgão de
administração partidária;
VIII - praticar atos públicos que visem difamar a imagem ou reputação do Partido, seus
mandatários, candidatos ou dirigentes;
IX - o não pagamento ou atraso por 6 (seis) meses, consecutivos ou não, da contribuição
partidária.
CAPÍTULO III
Da Fidelidade Partidária
Art. 14. Caracteriza in�delidade partidária:
I - a votação individual ou atuação, em qualquer esfera de Poder, que contrarie a diretriz
partidária obrigatória e vinculativa, alinhada à história, os princípios e o Programa da Nova UDN;
II - a manifestação de apoio a campanhas eleitorais de candidatos de outros partidos com os
quais a Nova UDN não mantenha formalmente coligação ou aliança;
III - a expulsão ou o desligamento voluntário do Partido do �liado eleito sob a legenda da Nova
UDN.
§1º. As orientações obrigatórias e vinculativas serão de�nidas pelo Diretório Nacional em
votação aberta a todos os �liados, assegurada a palavra a todos mandatários eleitos sob a legenda da
Nova UDN em todos os níveis federativos, e serão sumuladas e publicadas no sítio eletrônico da Nova
UDN.
§2º. O mandatário que esteja agindo ou votando contra sua convicção pessoal por estrita
observância à �delidade partidária, poderá ressalvar publicamente seu entendimento desde que o faça
com decoro e respeito à Nova UDN.
CAPÍTULO IV
Das Sanções Partidárias
Art. 15. São sanções disciplinares a que se sujeitam os �liados:
I - advertência por inobservância dos deveres partidários previstos no Art. 12 deste Estatuto;
II - suspensão dos direitos de �liado por período de 3 (três) a 12 (doze) meses quando ocorrer
reincidência da sanção de advertência ou por prática de ato de indisciplina partidária previsto no Art. 13
deste Estatuto;
III - multa complementar à advertência ou suspensão, ou ainda nas hipóteses previstas em
resoluções do Diretório Nacional;
IV - destituição de cargo ou função em órgão partidário quando a gravidade da conduta o
recomendar ab initio;
V - expulsão do Partido:
a) inobservância grave dos princípios programáticos, da ética, da �delidade, da disciplina e dos
deveres partidários;
b) ação que caracterize in�delidade partidária, nos termos do Art. 14 deste Estatuto;
c) ofensas graves e reiteradas contra dirigentes partidários e detentores de mandatos eletivos,
ou contra a própria Nova UDN;
d) improbidade no exercício de mandato parlamentar ou executivo, assim como no exercício de
cargo ou função administrativa no Partido.
Parágrafo único. As sanções disciplinares previstas nos incisos I a IV serão aplicadas pelo
Diretório do nível federativo correspondente mediante deliberação por maioria simples, e a sanção de
expulsão prevista no inciso V será aplicada exclusivamente pelo Diretório Nacional mediante deliberação
de quórum quali�cado por maioria absoluta.
CAPÍTULO V
Do Processo Disciplinar
Art. 16. O procedimento para apuração de infração disciplinar por desrespeito a dever ou
disciplina partidária, bem como por ato de in�delidade partidária, observará o disposto em resolução da
Diretoria Nacional que aprovará o Código de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária da Nova UDN,
assegurados as seguintes garantias mínimas:
I - exercício do contraditório e da ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
II - intimação pessoal do acusado por carta registrada ou mensagem eletrônica via internet
remetidas, ambas, ao último endereço físico e eletrônico fornecido pelo �liado-acusado;
III - acusação com descrição escrita do fato imputado e indicação, em perspectiva, das penas a
que estará sujeito;
IV - defesa escrita e instrução probatória por todos os meios em direito admitidos, desde que
não protelatórios ou inúteis ao esclarecimento dos fatos;
V - representação por advogado regularmente constituído;
VI - visto dos autos, preferencialmente por meio digital;
VII - decisão por maioria simples ou quali�cada, conforme o caso.
TÍTULO IV
Da Organização e Funcionamento
CAPÍTULO I
Dos Órgãos do Partido
Art. 17. São órgãos do Partido nos três níveis federativos:
I - de deliberação:
a) a Convenção Nacional;
b) as Convenções Estaduais e Distrital;
c) as Convenções Municipais;
II - de direção e ação partidária:
a) o Diretório Nacional;
b) os Diretórios Estaduais e Distrital;
c) os Diretórios Municipais;
III - de ação parlamentar:
a) as bancadas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados;
b) as bancadas das Assembleias Legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
c) as bancadas das Câmaras Legislativas Municipais.
IV - de cooperação:
a) Conselho Político Nacional;
b) Conselho de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária;
c) Conselhos Fiscais em todos os níveis federativos;
d) Conselho Consultivo em todos os níveis federativos.
§1º. Até o registro de�nitivo no Tribunal Superior Eleitoral, o Partido funcionará por meio de
órgãos de direção e ação partidária provisórios, sendo facultada a instalação, ou não, dos órgãos de ação
parlamentar e de cooperação.
§2º. A Diretoria Nacional acumulará as funções típicas de Comissão Executiva Nacional, sem
prejuízo de sua criação futura.
CAPÍTULO II
Dos Órgãos de Deliberação
SEÇÃO I
Da Convenção Nacional
Art. 18. A Convenção Nacional, órgão supremo do Partido, será constituída:
I - dos membros do Diretório Nacional;
II - dos Presidentes dos Diretórios Estaduais e Distrital;
III - dos representantes do Partido eleitos para mandato no Congresso Nacional;
IV - dos fundadores da Nova UDN.
§1º. A Convenção Nacional se reunirá ordinariamente a cada 12 (doze) meses e
extraordinariamente por convocação do Presidente do Diretório Nacional, por iniciativa deste ou a
requerimento de todos os Presidentes dos Diretórios Estaduais e Distrital.
§2º. A Convenção Nacional será presidida pelo Presidente do Diretório Nacional e secretariada
pelo Secretário-Geral Nacional, assegurado o direito a palavra e voto a todos os seus integrantes.
§3º. Serão considerados fundadores da Nova UDN aqueles que assinaram sua ata de fundação
datada de 17 de abril de 2019.
Art. 19. A Convenção Nacional possui as seguintes atribuições e competências:
I - eleger o membros do Diretório Nacional e seus suplentes, os membros dos Diretórios
Estaduais e Distrital dentre aqueles indicados em lista tríplice pelas Convenções Estaduais e Distrital, e
dos Conselhos de cooperação;
II - escolher os candidatos a cargos eletivos do Poder Executivo Federal, que concorrerão sob a
legenda da Nova UDN, nos prazos previstos pela legislação eleitoral;
III - decidir sobre coligações e alianças partidárias em âmbito federal, estadual, distrital ou
municipal;
IV - aprovar alterações no Estatuto e no Programa do Partido;
V - aprovar o Código de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária da Nova UDN;
VI - votar as contas do Diretório Nacional;
VII - decidir sobre a dissolução ou extinção do Partido;
VIII - decidir e fechar questão sobre temas e assuntos políticos que lhes sejam submetidos, ou
referendar a decisão do Diretório Nacional.
SEÇÃO II
Das Convenções Estaduais e
do Distrito Federal
Art. 20. As Convenções Estaduais e do Distrito Federal serão constituídas:
I - dos membros do Diretório Estadual ou Distrital;
II - dos Presidentes dos Diretórios Municipais;
III - dos representantes do Partido no Estado eleitos para o Congresso Nacional, para as
Assembleias Legislativas e para os Poderes Executivo Estadual e Municipal;
§1º. As Convenções Estaduais e do Distrito Federal se reunirão ordinariamente a cada 12 (doze)
meses e extraordinariamente por convocação dos Presidentes dos respectivos Diretórios Estaduais ou do
Distrito Federal, por iniciativa destes ou a requerimento de todos os membros dos respectivos Diretórios
Estaduais ou Distrital.
§2º. A Convenção Estadual ou Distrital será presidida pelo Presidente do Diretório Estadual ou
Distrital e secretariada pelo Secretário-Geral Estadual ou Distrital, assegurado o direito a palavra e voto a
todos os seus integrantes.
Art. 21. As Convenções Estaduais e do Distrito Federal possuem as seguintes atribuições e
competências:
I - indicar lista tríplice à Convenção Nacional para escolha dos membros do Diretório Estadual e
seus suplentes;
II - eleger o membros dos Diretórios Municipais dentre aqueles indicados em lista tríplice pelas
Convenções Municipais;
III - aprovar as diretrizes partidárias para a ação do Partido no respectivo Estado;
IV - escolher ou proclamar, quando houver eleições prévias, os candidatos do Partido aos
cargos eletivos majoritários e escolher os candidatos a cargos proporcionais;
V - analisar e aprovar a plataforma dos candidatos do Estado, em sintonia com o Programa do
Partido;
VI - aprovar as contas dos Diretórios Estaduais e Distrital.
SEÇÃO III
Das Convenções Municipais
Art. 22. As Convenções Municipais serão constituídas por todos os �liados à Nova UDN nos
respectivos territórios, �liados a pelo menos 6 (seis) meses e em dia com suas obrigações e contribuições
partidárias.
§1º. As Convenções Municipais se reunirão ordinariamente a cada 12 (doze) meses e
extraordinariamente por convocação dos Presidentes dos respectivos Diretórios Municipais.
§2º. A Convenção Municipal será presidida pelo Presidente do Diretório Municipal e secretariada
pelo Secretário-Geral Municipal, assegurado o direito a palavra e voto a todos os seus integrantes.
Art. 23. As Convenções Municipais possuem as seguintes atribuições e competências:
I - indicar lista tríplice à Convenção Estadual para escolha dos membros do Diretórios
Municipais, e seus respectivos suplentes;
II - aprovar as diretrizes partidárias para a ação do Partido no respectivo Município;
III - escolher ou proclamar, quando houver eleições prévias, os candidatos do Partido aos
cargos eletivos majoritários e escolher os candidatos a cargos proporcionais;
IV - aprovar as contas dos Diretórios Municipais.
CAPÍTULO III
Dos Órgãos de Direção e Ação Partidária
SEÇÃO I
Do Diretório Nacional
Art. 24. O Diretório Nacional, órgão máximo executivo e de direção partidária, se reunirá
ordinariamente a cada 30 (trinta) dias ou, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente, e será
composto por:
I - Presidente Nacional;
II - Vice-Presidente Nacional;
II.1 - 1º Vice-Presidente Nacional
III - Secretário-Geral Nacional;
III.1 - 1º Secretário-Geral Nacional
III.2 - 2º Secretário-Geral Nacional
III.3 - 3º Secretário-Geral Nacional
IV - Secretário Executivo Nacional;
IV.1 - Subsecretario Executivo Nacional
V - Secretário de Relações Institucionais Nacional;
V.1 - Subsecretario de Relações Institucionais Nacional
VI - Secretário de Articulação Política;
VI.1 - Subsecretario de Articulação Política
VII- Procurador-Geral Nacional
VII.1 - Subprocurador Geral Nacional
VIII - Tesoureiro-Geral
VIII.1 - 2º Tesoureiro Nacional
VIII.2 - 3º Tesoureiro Nacional
IX - 1º Vogal
IX.1 - 2º Vogal
IX.2 - 3º Vogal
§1°. O mandato dos membros do Diretório Nacional terá a duração de 4 (quatro) anos, permitida
a reeleição.
§2º. Em caso de vacância de cargo do Diretório Nacional por quaisquer razões, os membros
remanescentes do Diretório deverão indicar o substituto, em votação pelo quórum de 2/3 (dois terços) de
seus integrantes.
§3º. O Presidente Nacional exercerá, quando necessário, voto de desempate.
Art. 25. Compete ao Diretório Nacional:
I - convocar, organizar e dirigir as Convenções Nacionais;
II - dar cumprimento às deliberações das Convenções Nacionais e zelar para que este Estatuto
seja respeitado e posto em prática por todos os �liados;
III - emitir as resoluções normativas e interpretativas que possibilitem e assegurem o
cumprimento dos objetivos estatutários do Partido em todo o território nacional;
IV - nomear os dirigentes dos órgãos de ação parlamentar em âmbito federal e de cooperação;
V - eleger os membros dos Diretórios Estaduais e Distrital a partir da lista tríplice de candidatos
aprovada nas respectivas convenções;
VI - exercer o direito de veto a candidaturas a membro de Diretórios Municipais e a cargos
eletivos estaduais e municipais;
VII - julgar, em competência originária os processos disciplinares instaurados contra os
Diretórios Estaduais e contra os integrantes de órgãos de cooperação, e contra os �liados que exerçam
mandato eletivo federal, estadual ou distrital;
VIII - julgar os recursos interpostos contra decisões dos Diretórios Estaduais;
IX - estabelecer limites e parâmetros para gastos de campanhas eleitorais;
X - deliberar acerca da distribuição e aplicação das cotas e recursos do Fundo Partidário;
XI - propor as coligações e alianças partidárias a cada eleição;
XII - elaborar resoluções e demais normas do Partido;
XIII - decidir, ad referendum da Convenção Nacional, em votação conjunta com os mandatários
do Partido eleitos para o legislativo e executivo federal, as propostas de de�nição da opção obrigatória e
vinculativa de voto a ser proferido pelos mandatários em determinadas matérias;
XIV - determinar a intervenção nos Diretórios e órgãos de administração partidária dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, ou a dissolução deles nos casos de desvios de conduta e na forma
prevista neste Estatuto;
XV - organizar e promover a comunicação e promoção institucional do Partido perante os
�liados e a população em geral;
XVI - de�nir a cada eleição, em razão dos recursos disponíveis e da estratégia do Partido, em
que locais e para quais cargos haverá candidaturas;
XVII - arrecadar as contribuições �nanceiras dos �liados e de outras fontes legais;
XVIII - manter a escrituração contábil e elaborar anualmente as contas do Partido a serem
apresentadas à Convenção Nacional e aos tribunais eleitorais;
XIX - elaborar as contas de campanha eleitorais nacionais, para apresentação à Convenção
Nacional e aos tribunais eleitorais;
XX - gerir o patrimônio do Partido;
XXI - decidir as questões de interesse nacional e demais matérias residuais que não estejam
expressamente previstas neste Estatuto;
SEÇÃO II
Dos Diretórios Estaduais e do Distrito Federal
Art. 26. Os Diretórios Estaduais e do Distrito Federal se reunirão ordinariamente a cada 60
(sessenta) dias ou, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente, e será composto por membros
nomeados pelo Diretório Nacional a partir de lista tríplice proposta pelas Convenções Estaduais e Distrital,
para os seguintes cargos:
I - Presidente Estadual ou Distrital;
II - Vice-Presidente Estadual ou Distrital;
III - Secretário-Geral Estadual ou Distrital;
IV - Procurador Regional.
V - Tesoureiro-Geral Regional ou Distrital
§2°. O mandato do Presidente dos Diretórios Estadual e Distrital terá a duração de 4 (quatro)
anos.
§3º. Em caso de vacância de cargo dos Diretórios Estadual e Distrital por quaisquer razões, os
membros remanescentes do Diretório deverão indicar o substituto ao Diretório Nacional, que o aprovará
ou rejeitará em votação pelo quórum de 2/3 (dois terços) de seus integrantes.
§4º. O Presidente Estadual ou Distrital exercerá, quando necessário, voto de desempate.
Art. 27. Compete aos Diretórios Estaduais e Distrital:
I - convocar, organizar e dirigir as Convenções Estaduais;
II - dar cumprimento às deliberações das Convenções Nacionais e Estaduais e zelar para que
este Estatuto seja respeitado e posto em prática por todos os �liados;
III - eleger os membros dos Diretórios Municipais a partir da lista de candidatos aprovada nas
respectivas convenções;
IV - julgar, em competência originária os processos disciplinares instaurados contra os
Diretórios Municipais, e contra os �liados que exerçam mandato eletivo municipal;
V - julgar os recursos interpostos contra decisões dos Diretórios Municipais;
VI - arrecadar as contribuições �nanceiras dos �liados em seu território e de outras fontes
legais;
VII - manter a escrituração contábil e elaborar anualmente as contas do Partido a serem
apresentadas à Convenção Estadual ou Distrital e aos tribunais eleitorais;
VIII - elaborar as contas de campanha eleitorais estaduais e distrital, para apresentação à
Convenção Nacional, Estadual e Distrital e aos tribunais eleitorais;
IX - gerir o patrimônio regional do Partido;
SEÇÃO III
Dos Diretórios Municipais
Art. 28. Os Diretórios Municipais se reunirão ordinariamente a cada 90 (noventa) dias ou,
extraordinariamente, por convocação de seu Presidente, e será composto por membros nomeados pelos
respectivos Diretórios Estaduais ou Distrital a partir de lista tríplice proposta pelas Convenções Municipais,
para os seguintes cargos:
I - Presidente Municipal;
II - Vice-Presidente Municipal;
III - Secretário-Geral Municipal;
IV - Procurador Municipal;
V - Tesoureiro-Geral Municipal.
§1°. Os dirigentes escolhidos para os Diretórios Municipais Provisórios estarão automaticamente
con�rmados nos mesmos cargos dos Diretórios Municipais.
§2°. O mandato dos membros dos Diretórios Municipais terá a duração de 4 (quatro) anos,
permitida a reeleição.
§3º. Em caso de vacância de cargo dos Diretórios Municipal por quaisquer razões, os membros
remanescentes do Diretório deverão indicar o substituto aos respectivos Diretórios Estaduais ou Distrital,
que o aprovará ou rejeitará em votação pelo quórum de 2/3 (dois terços) de seus integrantes.
§4º. O Presidente Municipal exercerá, quando necessário, voto de desempate.
§5º. A critério do Diretório Estadual e para atender a peculiaridades locais ou regionais, os
Diretórios Municipais poderão funcionar com menos de 4 (quatro) membros, desde que ocorra o acúmulo
de funções entre os efetivamente nomeados.
Art. 29. Compete ao Diretório Municipal:
I - convocar, organizar e dirigir as Convenções Municipais;
II - dar cumprimento às deliberações das Convenções Nacionais, Estaduais e Municipais e zelar
para que este Estatuto seja respeitado e posto em prática por todos os �liados;
III - arrecadar as contribuições �nanceiras dos �liados em seu território e de outras fontes legais;
IV - manter a escrituração contábil e elaborar anualmente as contas do Partido a serem
apresentadas à Convenção Municipal e aos tribunais eleitorais;
V - elaborar as contas de campanha eleitorais municipais, para apresentação à Convenção
Nacional, Estadual e Municipal, e aos tribunais eleitorais;
VI - gerir o patrimônio local do Partido;
VII - exercer outras competências previstas neste Estatuto.
SEÇÃO IV
Das Competências dos Membros
dos Órgãos de Direção
Art. 30. Compete ao Presidente do Diretório Nacional:
I - coordenar em âmbito nacional a execução do Programa Político do Partido;
II - representar a Nova UDN em juízo ou fora dele, no Brasil e internacionalmente;
III - presidir a Convenção Nacional e o Diretório Nacional;
IV - dirigir o Partido de acordo com as normas estatutárias e com as decisões dos seus órgãos
deliberativos;
V - editar Resoluções, Diretrizes e outros atos normativos, e aprovar Portarias e outros atos
executivos do Partido;
VI - decidir sobre questões urgentes e temas residuais não tratados no presente Estatuto ou em
normas do Partido, ad referendum da Diretoria Nacional;
VII - convocar reuniões e convenções
VIII - nomear procuradores ou representantes, por instrumento escrito, para �ns especí�cos e
por prazo limitado;
IX - preparar o orçamento anual e o balanço �nanceiro, solicitando parecer do Conselho Fiscal;
X - credenciar Delegados para a representação do Partido perante o Tribunal Superior Eleitoral;
XI - designar comissões provisórias e instituir grupos de trabalhos temáticos;
XII - abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinar documentos contratuais e ou
cadastrais, cheques, ordens de pagamento e todos os demais necessários para abertura de
movimentação de contas bancárias e ou operações �nanceiras, isoladamente, e outorgar idênticos
poderes para outro membro do Diretório;
XIII - decidir sobre a concessão de prêmios e honrarias;
XIV - escolher e nomear os cargos dos Diretórios Nacional, Distrital, Estaduais e Regionais após
a efetivação do registro do partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no prazo máximo de 90
(noventa) dias úteis.
Art. 31. Compete ao Vice-Presidente do Diretório Nacional:
I - substituir o Presidente em suas licenças, impedimentos ou ausências;
II - autorizar e assinar conjuntamente com o Secretário-Geral Nacional as despesas ordinárias e
extraordinárias, bem como demais procedimentos meramente administrativos quando do licenciamento,
impedimento ou ausência temporária do Presidente.
§1º. Não é permitido ao Vice-Presidente do Diretório Nacional, sob pena de nulidade absoluta,
assinar documentos ou contratos que criem obrigações à Nova UDN, ou emitir certidões, Resoluções,
Diretrizes, Portarias ou quaisquer atos de cunho normativo, bem como lhe é vedado aplicar punições de
qualquer natureza, suspender direitos de �liados, promover intervenção, dissolução ou destituição de
órgão do partido, ou convocar Convenção Nacional.
§2º. Resta expressamente vedada a convocação de Convenção Nacional na ausência do
Presidente do Diretório Nacional e Secretário-Geral Nacional mesmo em caso de vacância.
Art. 32. Compete ao Secretário-Geral do Diretório Nacional:
I - administrar e delegar funções aos órgãos de Cooperação previstos neste Estatuto ou a
outros que venham a ser criados por norma interna do partido;
II - organizar e submeter ao Presidente Nacional as pautas das Convenções e reuniões de
Diretório, bem como secretariar esses atos e redigir as respectivas atas;
III - produzir, organizar e manter arquivados os documentos institucionais do Partido;
IV - organizar e alimentar banco de dados eletrônico que contenha as informações de interesse
do Partido, bem como o sítio eletrônico do Partido;
V - gerir os canais de interação com os �liados;
VI - consolidar as informações necessárias sobre as despesas correntes e de projetos a
executar, para elaborar o Orçamento Anual do Diretório Nacional;
Art. 33. Compete ao Tesoureiro-Geral do Diretório Nacional:
I - elaborar e consolidar as demonstrações contábeis do Partido, para informação aos �liados,
submissão à Convenção Nacional e aos tribunais eleitorais competentes;
II - apresentar à Justiça Eleitoral as prestações de contas de campanhas eleitorais, na forma e
prazos previstos em lei, e assessorar os candidatos nas respectivas prestações de contas;
III - supervisionar a arrecadação das parcelas de contribuição �nanceira dos �liados e a sua
correta distribuição, �scalizando o correto recebimento e aplicação dos recursos do Fundo Partidário;
IV - gerir o patrimônio e os recursos humanos do Partido;
V - exercer demais atividades de secretaria e tesouraria não previstas neste Estatuto.
Art. 34. Compete ao Procurador-Geral do Diretório Nacional:
I - assessorar o Presidente e o Diretório Nacional na interpretação de normas constitucionais,
legais e eleitorais;
II - consolidar as normas internas do Partido;
III - propor e assinar ações em defesa da Constituição da República, da moralidade e probidade
administrativa, e do patrimônio histórico nacional e udenista;
IV - elaborar projetos de lei e outros atos normativos de interesse do Partido;
V - selecionar e supervisionar os advogados contratados pelo Partido;
VI - atuar como relator dos procedimentos administrativos de natureza disciplinar;
VII - emitir parecer ou nota-técnica quando consultado a respeito de temas de interesse;
VIII - receber e processar denúncias, notadamente aquelas noticiadas pelo Conselho de Ética
Partidária;
Parágrafo único - os demais cargos e funções serão determinados e estabelecidos por
resolução do Diretório Nacional.
Art. 35. Os Presidentes, Vice-Presidentes, Secretários-Gerais e Procuradores dos Diretórios
Estaduais, Distrital e Municipais exercerão nos territórios, mutatis mutandis, iguais competências àqueles
previstas nesta Seção para os cargos do Diretório Nacional.
Art. 36. Demais cargos e funções de apoio aos dos membros dos órgãos de direção poderão ser
criados por Resolução do Diretório Nacional.
CAPÍTULO IV
Dos Órgãos de Ação Parlamentar
Art. 37. As bancadas serão constituídas pelos parlamentares das Casas Legislativas eleitos sob a
legenda da Nova UDN em conjunto com a Presidência do Diretório respectivo, tendo apoio administrativo
e recursos humanos e �nanceiros próprios.
Parágrafo único. Resolução do Diretório Nacional regulamentará o funcionamento das
bancadas parlamentares e de suas lideranças em todos os níveis federativos.
CAPÍTULO V
Dos Órgãos de Cooperação
SEÇÃO I
Do Conselho Político Nacional
Art. 38. O Conselho Político Nacional é órgão nacional permanente e de natureza consultiva, que
tem por função o aconselhamento político e estratégico, de cunho não vinculativo, aos órgãos de direção,
ação partidária e ação parlamentar, e cujos integrantes, em número de 3 (três) a 7 (sete) escolhidos entre
�liados de reputação ilibada, serão nomeados pelo Presidente Nacional para mandatos de 4 (quatro) anos,
prorrogáveis por igual período.
Art. 39. O Conselho Político Nacional terá um Presidente Nacional entre seus integrantes, que
organizará e coordenará os trabalhos.
SEÇÃO II
Do Conselho de Ética, Disciplina e
Fidelidade Partidária
Art. 40. O Conselho de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária é órgão nacional permanente de
apoio à gestão, de natureza consultiva e cujos integrantes, em número de 3 (três) a 7 (sete) entre �liados
de reputação ilibada, serão nomeados pelo Presidente Nacional para, com mandatos de 4 (quatro) anos,
prorrogáveis por igual período, e que tem por funções:
I - revisar a conformidade e integridade dos procedimentos do Partido, noticiando
irregularidades ao Procurador-Geral;
II - acompanhar a probidade e conduta pública dos �liados e dos órgãos do Partido, noticiando
irregularidades, atos de indisciplina e de in�delidade partidária ao Procurador-Geral;
III - propor revisões ao Código de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária da Nova UDN;
IV - responder a consultas preventivas de �liados e mandatários sobre as regras, interpretações
e precedentes éticos do Partido;
V - instaurar, a requerimento de �liado ou do Procurador-Geral, processo investigatório sempre
que houver fundada suspeita de violação dos princípios e regras éticas, de disciplina e �delidade partidária
por �liados e mandatários;
VI - julgar os �liados e mandatários acusados de violações éticas e aplicar-lhes as penas
previstas neste Estatuto, observando o procedimento �xado no Código de Ética, Disciplina e Fidelidade
Partidária da Nova UDN.
Art. 41. O Conselho de Ética Partidária terá um Presidente Nacional entre seus integrantes, que
organizará e coordenará os trabalhos e poderá criar Subconselhos Estaduais e Distrital a si subordinados.
SEÇÃO III
Dos Conselhos Fiscais
Art. 42. Os Conselhos Fiscais, organizados nas esferas Municipais, Estaduais, Distrital e Nacional,
terão natureza consultiva e serão compostos de 03 (três) membros efetivos, sendo um destes o
Presidente, e 01 (um) suplente, designados pelo respectivo Diretório e com mandato de 02 (dois) anos,
podendo ser prorrogado por igual período.
Art. 43. Compete aos Conselhos Fiscais:
I - acompanhar o desenvolvimento das atividades �nanceiras do Partido;
II - �scalizar a execução do orçamento do Partido;
III - emitir parecer sobre a regularidades das demonstrações contábeis, de modo a orientador
sua aprovação ou rejeição pelas convenções;
IV - solicitar esclarecimentos aos órgãos e �liados do partido sempre que julgar necessário;
V - examinar a regularidade da escrituração contábil.
SEÇÃO IV
Dos Conselhos Consultivos
Art. 44. Os Conselhos Consultivos, organizados nas esferas Municipais, Estaduais, Distrital e
Nacional, serão compostos de 03 (três) a 15 (quinze) membros efetivos, sendo um destes o Presidente, e
até 05 (cinco) suplentes, designados pelo respectivo Diretório e com mandato de 02 (dois) anos, podendo
ser prorrogado por igual período.
SEÇÃO V
Da Secretaria Executiva Nacional
Art. 45. A Secretaria Executiva Nacional é órgão nacional permanente de assessoria ao
Presidente Nacional e cujos integrantes, sendo Secretário e Subsecretário, serão por ele nomeados com
mandatos de 4 (quatro) anos, prorrogáveis por iguais períodos escolhidos entre �liados de reputação
ilibada, e que terá suas funções de�nidas em Resolução do Diretório Nacional.
SEÇÃO VI
Da Secretaria Nacional de Relações Institucionais
Art. 46. A Secretaria Nacional de Relações é órgão nacional permanente de assessoria ao
Presidente Nacional e cujos integrantes, sendo Secretário e Subsecretário, serão por ele nomeados com
mandatos de 4 (quatro) anos, prorrogáveis por iguais períodos escolhidos entre �liados de reputação
ilibada, e que terá suas funções de�nidas em Resolução do Diretório Nacional.
SEÇÃO VII
Da Secretaria de Articulação Política
Art. 47. As Secretarias de Articulação Política serão organizadas nas esferas Municipais,
Estaduais, Distrital e Nacional, vinculada e sob a supervisão do Presidente do respectivo Diretório, e será
composta por Secretário e Subsecretário, designados pelo respectivo Diretório e com mandato de 02
(dois) anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Parágrafo único. Resolução do Diretório Nacional regulamentará o funcionamento das
Secretarias de Articulação Política em todos os níveis federativos.
SEÇÃO VIII
Da Tesouraria
Art. 48. As Tesourarias serão organizadas nas esferas Municipais, Estaduais, Distrital e Nacional,
vinculadas e sob supervisão do Secretário-Geral, e será composta de 03 (três) membros efetivos, sendo
um destes o Tesoureiro, e 02 (dois) suplentes, designados pelo respectivo Diretório e com mandato de 02
(dois) anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Parágrafo único. Resolução do Diretório Nacional regulamentará o funcionamento das
Tesourarias em todos os níveis federativos.
CAPÍTULO V
Da Disciplina e Intervenção em
Órgãos do Partido
Art. 49. Os órgãos do Partido podem sofrer as seguintes sanções disciplinares:
I - advertência por indisciplina, negligência ou omissão;
II - intervenção;
III - dissolução ou destituição, nos casos de:
a) divergências graves e insanáveis frente ao Programa da Nova UDN;
b) violação grave ou reiterada da lei, do Estatuto, dos programas partidários e dos princípios
éticos e de decoro da Nova UDN.
Art. 50. Os órgãos do Partido só intervirão nos hierarquicamente inferiores quando estritamente
necessário para:
I - manter a observância do Programa e a e integridade das determinações partidárias;
II - reorganizar as �nanças e gestão partidária;
III - impedir acordo ou coligação contrários aos interesses do Partido;
IV - assegurar a disciplina, a �delidade e a ética partidárias;
V - garantir a democracia interna dos processos deliberativos.
Art. 51. O pedido de intervenção devidamente fundamentado e instruído será encaminhado ao
Diretório hierarquicamente superior que decidirá, por maioria absoluta, após a manifestação escrita do seu
Procurador-Geral e do representante do órgão sob exame.
Parágrafo único. O Conselho de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária poderá ser convidado a
se manifestar quando a intervenção tiver por causa determinante indisciplina ou in�delidade partidária.
Art. 52. Deferida a intervenção, será nomeada de Comissão Interventora constituída por 3 (três)
membros escolhidos dentre os �liados com domicílio eleitoral na sede do órgão sob intervenção.
Art. 53. Em caso de grave risco a ordem e estabilidade do Partido, o Presidente do Diretório
Nacional poderá, em caráter liminar, decretar a imediata intervenção nos órgãos partidários, com a
suspensão de suas atribuições e imediata nomeação de Comissão Interventora constituída por 3 (três)
membros.
Art. 54. O Diretório responsável por violação ao Programa, Estatuto, normas ou decisões
institucionais do Partido, ou ainda que apresente desempenho político-eleitoral inadequado, poderá sofrer
a pena de dissolução ou destituição de sua Diretoria, aplicada pelo Diretório imediatamente superior que
decidirá, por maioria absoluta, após a manifestação escrita do seu Procurador-Geral e do representante do
órgão sob exame.
Parágrafo único. O Conselho de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária poderá ser convidado a
se manifestar quando a dissolução ou destituição de Diretoria tiver por causa determinante indisciplina ou
in�delidade partidária.
Art. 55. A advertência por indisciplina, negligência ou omissão de órgão partidário, observará, no
que couber, o procedimento para apuração de infração disciplinar previsto neste Estatuto e no Código de
Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária da Nova UDN.
TÍTULO V
Dos Processos Deliberativos e Eleições Internas
CAPÍTULO I
Das Deliberações em Geral
Art. 56. Os processos deliberativos obedecerão a este Estatuto e às demais normas do Partido,
sendo assegurado o voto direto e aberto como medida de transparência das relações políticas internas;
Parágrafo único. Poderá o Presidente do Diretório ou órgão promover a votação por aclamação,
se a matéria em deliberação assim o recomendar.
Art. 57. As convocações para reuniões, convenções e quaisquer outras atividades deliberativas
que comportem ou exijam votação serão feitas pelo Presidente do Diretório ou órgão e com a
antecedência mínima de 10 (dez) dias entre a convocação e a realização do ato, mediante edital de
convocação a�xado na sede do Partido e respectivas unidades dos Diretórios, ou em seu sítio eletrônico,
onde constem sob pena de nulidade:
I - indicação do lugar, dia e hora da reunião, ou convenção, com os horários para cada chamada
de abertura, e a informação da matéria constante da pauta objeto de deliberação;
II - indicação, de forma objetiva, dos assuntos da pauta, sendo vedada a votação de assuntos
não presentes no edital.
Art. 58. O Presidente do Diretório Nacional poderá convocar reunião com prazo menor reduzido,
porém nunca inferior a 24h (vinte e quatro) horas, desde devidamente justi�cada a urgência.
Art. 59. As reuniões e Convenções podem ser instaladas com a presença de qualquer número
de presentes, mas somente poderão deliberar, em primeira chamada, com a presença de no mínimo 50%
(cinquenta por cento) de todos habilitados a votar.
§1º. Em segunda chamada, as reuniões e Convenções somente poderão ser instaladas e nelas
deliberarem com a presença de no mínimo 30% de todos habilitados a votar.
§2º. As reuniões e Convenções, em terceira chamada, podem ser instaladas e nelas
deliberarem, com qualquer número de habilitados presentes, sem exigência de quórum mínimo.
§3º. As regras gerais deste artigo não se aplicam a eleições excepcionadas por este Estatuto.
Art. 60. A exceção de disposição contrária deste Estatuto ou da legislação de regência, as
deliberações serão feitas por maioria simples.
Art. 61. As reuniões e Convenções serão registradas em ata lavrada e assinada pelo Secretário-
Geral, acompanhada de lista de presentes e arquivada na sede do Partido.
CAPÍTULO II
Do Processo de Eleição dos Diretórios do Partido
Art. 62. As votações que, em qualquer instância ou esfera federativa, se destinarem a eleger
candidatos a cargos nos órgãos do Partido, adotarão o voto direto e aberto, não sendo considerados como
válidos os votos brancos e os nulos.
Art. 63. A eleição do Diretório Nacional será realizada, exclusivamente, por Convenção Nacional
a que compareçam pelo menos 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) de seus eleitores estatutários, e por
voto de 3/5 (três quintos) dos presentes dos votos válidos apurados ou se eleita por aclamação.
Art. 64. O processo de eleição dos Diretórios Nacional, Estadual, Distrital e Municipal será
regulado, em detalhes, por Regimento Eleitoral aprovado pela Convenção Nacional, e observará, no que
couber, as disposições do Capítulo I do Título V deste Estatuto.
Art. 65. Os eleitos para cargos nos órgãos do Partido tomarão posse formal, assinando os
respectivos termos de posse, onde constarão, de forma circunstanciada os deveres do empossado e o se
compromisso de bem cumpri-los.
CAPÍTULO III
Do Processo de Eleição Prévia de
Candidatos a Cargos Eletivos
Art. 66. Os Diretórios em todos os níveis federativos poderão aprovar a realização de eleições
prévias para a escolha de candidatos a cargos eletivos majoritários sempre que houver mais de um
candidato disputando a indicação do Partido.
Parágrafo único. A realização das eleições prévias de que trata este artigo será disciplinada, em
detalhes, por Regimento Eleitoral aprovado pela Convenção Nacional, conforme disposições da legislação
eleitoral, e observará, no que couber, as disposições do Capítulo I do Título V deste Estatuto.
Art. 67. As Convenções Nacional, Estaduais, Distrital e Municipais deliberarão internamente
quanto ao número máximo de candidatos que serão indicados às eleições proporcionais e majoritárias,
respeitando o disposto na legislação eleitoral.
Art. 68. Os Diretórios Nacional, Estaduais e Municipais marcarão as datas de respectivas
Convenções para a escolha dos candidatos com pelo menos 3 (três) meses de antecedência, divulgando-
as por edital �xado na sede e respectivas unidades dos Diretórios e no sitio eletrônico do Partido,
observado o disposto na legislação eleitoral.
Art. 69. O pedido de pré-candidaturas deverá ser dirigido ao Diretório competente, por escrito,
acompanhado dos documentos exigidos pelo Regimento Eleitoral aprovado pela Convenção Nacional.
Art. 70. Os Diretórios darão publicidade aos requerimentos de pré-candidaturas, admitindo-se a
contar dessa divulgação a impugnação escrita por qualquer �liado no prazo de 10 (dez) dias, devidamente
acompanhada de fundamentos e documentos comprobatórios.
Parágrafo único. O trâmite para análise, defesa e recurso da decisão que acolhe ou rejeita
impugnação a pré-candidatura observará o Regimento Eleitoral aprovado pela Convenção Nacional e as
garantias da ampla defesa e do contraditório previstas neste Estatuto.
Art. 71. O candidato vencedor do processo eleitoral prévio terá seu nome homologado nas
Convenções convocadas para esse �m, somente podendo ser substituído por posterior inelegibilidade,
renúncia, falecimento ou expulsão por indisciplina ou in�delidade partidária.
TÍTULO VI
Da Campanha Eleitoral
Art. 72. Escolhidos os candidatos, o correspondente Diretório aprovará o orçamento para a
campanha eleitoral, �xando despesas máximos ao Partido e a seus candidatos.
Parágrafo único. Os recursos que eventualmente sobrarem da campanha reverterão aos fundos
�nanceiros do respectivo Diretório, para uso nas atividades do Partido, observada a legislação eleitoral.
Art. 73. A campanha eleitoral será organizada em conjunto pelo candidato e pelo
correspondente Diretório, com o apoio da estrutura orgânica e técnica do Partido.
Art. 74. O tempo de propaganda partidária gratuita por rádio e televisão será organizado
segundo estratégia de�nida pelo Diretório Nacional, e focará em difundir o Programa Partidário e a
divulgar a posição política da Nova UDN.
Parágrafo único. A realização de propaganda onerosa observará o que dispuser a legislação
eleitoral vigente.
TÍTULO VII
Das Finanças e Contabilidade
Art. 75. A movimentações �nanceiras e de capital serão registrados em livros próprios,
escriturados de acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e publicados, constituindo-
se receitas os recursos oriundos do Fundo Partidário, contribuições partidárias de seus �liados, auxílios e
doações, assim como:
I - rendimentos de capital e serviços;
II - rendimentos de eventos organizados para obtenção de fundos;
III - outros fontes de receita autorizadas por lei.
§1º. As contribuições, auxílios e donativos observarão os limites e procedimentos previstos em
lei, notadamente o disposto no Art. 39 da Lei nº 9.096, de 19/09/1995.
§2º. Em caso de dissolução da Nova UDN, seu patrimônio reverterá em favor do Instituto Carlos
Lacerda e, subsidiariamente, em favor do Instituto Ayrton Senna.
Art. 76. A contribuição parlamentar recolhida, nos termos do inciso XII do Art. 12 deste Estatuto,
será assim repartida:
I - 80% (oitenta por cento) a título de contribuição parlamentar em favor do Diretórios Nacional,
de seus vencimentos brutos.
II - 20% (vinte por cento) para o Diretório Estadual ou Municipal onde o titular de mandato
eletivo se elegeu.
Art. 77. O Diretório Nacional �xará, por resolução, o valor da contribuição partidária devida pelos
associados, observados os limites legais.
Parágrafo único. Os �liados fundadores da Nova UDN são isentos do pagamento de qualquer
contribuição partidária.
Art. 78. O patrimônio do partido será constituído pelos bens de sua propriedade devidamente
contabilizados como ativos.
Art. 79. O Partido prestará contas à Justiça Eleitoral, nos termos da legislação vigente.
TÍTULO VIII
Do Fundo Partidário
Art. 80. Os recursos oriundos do Fundo Partidário serão distribuídos aos Diretórios, obedecidos
aos seguintes critérios:
I - 60% (sessenta por cento) para o Diretório Nacional;
II - 20% (vinte por cento) para divulgação do Programa e da doutrina udenista;
III - 15% (quinze por cento) para os Diretórios Regionais que atendam aos seguintes requisitos:
a) estejam regularmente constituídos perante o Tribunal Regional Eleitoral de seu respectivo
Estado;
b) estejam em dia com a contribuição partidária estadual junto ao Diretória Nacional;
c) estejam em dia com a prestação de contas anual perante a Justiça Eleitoral, estando ela em
análise ou devidamente aprovada.
IV - 5% (cinco por cento) para a criação e manutenção de programas de promoção e difusão da
participação política das mulheres.
§1º. Os Diretórios Estaduais deverão repassar 50% (cinquenta por cento) dos recursos aos
Diretórios Municipais, se atendidos por estes os mesmos requisitos previstos no inciso III do caput.
§2º. Os recursos não distribuídos por desinteresse ou inaptidão dos Diretórios Estaduais
reverterão em favor do Diretório Nacional, e os recursos não distribuídos aos Diretórios Municipais
reverterão em favor do Diretório Estadual.
Art. 81. A aplicação dos recursos do Fundo Partidário estará condicionada a observância da
disciplina legal e a normatização do Tribunal Superior Eleitoral vigente.
TÍTULO IX
Procedimento para Reforma do
Programa e do Estatuto
Art. 82. O Estatuto poderá ser reformado por Convenção Nacional a que compareçam pelo
menos 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) de seus eleitores estatutários, e por voto de 3/5 (três
quintos) dos presentes.
Parágrafo único - Não podem ser alteradas ou suprimidas, em nenhuma hipótese, as
disposições estatutárias que assegurem a participação dos fundadores da Nova UDN na Convenção
Nacional, considerada cláusula pétrea garantidora de seu patrimônio histórico.
Art. 83. O Programa Partidário somente poderá ser reformado por iniciativa dos fundadores
apresentada em Convenção Nacional a que compareçam pelo menos 50% (cinquenta por cento) mais 1
(um) de seus eleitores estatutários, e por maioria simples.
TÍTULO X
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 84. Os casos omissos deste Estatuto serão regulamentados por resoluções do Diretório
Nacional ou por sua Presidência mediante referendum da Convenção Nacional.
Art. 85. Fica convalidada a eleição do Diretório Nacional Provisório realizada na data de
aprovação deste Estatuto, do Programa e do Manifesto da Nova UDN.
Art. 86. Excepcionalmente e visando a organização �nanceira e administrativa da Nova UDN, os
membros do Diretório Nacional Provisório estarão automaticamente con�rmados nos mesmos cargos
após o registro de�nitivo do partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devendo indicar, no prazo
máximo de 90 (noventa) dias úteis, os titulares dos mandatos dos Diretórios Distrital e Estaduais para
mandato de 4 (quatro) anos.
Parágrafo único. Findo os mandatos dos integrantes dos diretórios de que trata o caput e em
respeito à democracia interna da Nova UDN, serão organizadas eleições conforme Título V deste Estatuto.
Art. 87. Fica autorizada a criação do Instituto Carlos Lacerda, vinculado ao Diretório Nacional e
sob a gestão e presidência do Secretário-Geral Nacional, que terá por objetivo a difusão dos ideais
udenistas e a preservação de seu patrimônio histórico e cultural.
Parágrafo único. O Regimento Interno e demais normas de funcionamento do Instituto Carlos
Lacerda serão aprovados por Resolução do Diretório Nacional.
Art. 88. Este Estatuto será revisado pela Convenção Nacional imediatamente após o
deferimento do registro de�nitivo da Nova UDN, observada as limitações �xadas por este Estatuto.
Art. 89. Este Estatuto entrará em vigor após o seu registro no cartório competente do Registro
Civil das Pessoas Jurídicas da Capital Federal.
Brasília-DF, 17 de abril de 2019.
MARCO VICENZO
MARCO ANTONIO DE VICENTE JUNIORPresidente do Diretório Nacional Provisório
PAULO HENRIQUE BURJACK VIEIRAAdvogado - OAB/DF 40.220
Este conteúdo não substitui o publicado na versão certi�cada.