diretrizes para o licenciamento ambiental das atividades ... · que possuam licença do órgão...

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ENCONTRO TÉCNICO SOBRE LOGÍSTICA REVERSA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES Lei Federal 12.305/2010 PNRS e Resolução Conama 362/2005 12 de Março de 2014 Santo André - SP Engª. Quím. Carmem Níquel Representante da ABEMA no GMP ABEMA Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante

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ENCONTRO TCNICO SOBRE LOGSTICA REVERSA DE LEOS LUBRIFICANTES

Lei Federal 12.305/2010 PNRS e Resoluo Conama 362/2005

12 de Maro de 2014Santo Andr - SP

Eng. Qum. Carmem Nquel Representante da ABEMA no GMP

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Estaduais de Meio Ambiente

Diretrizes para o Licenciamento Ambiental

das Atividades Ligadas ao leo Lubrificante

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LEGISLAO BSICA APLICVEL:FEDERAL

Lei Federal n. 6.938 e Decreto 99.274

RESOLUO CONAMA 237

RESOLUO CONAMA 362

Decreto Federal 7.404

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Lei Federal n. 6.938 e Decreto 99.274

- licenciar a localizao, instalao,ampliao, reforma, construo,recuperao, desativao e a operao deempreendimentos, considerando asdisposies legais e regulamentares eas normas tcnicas aplicveis ao caso.

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Lei Federal n. 6.938 e Decreto 99.274

Licena Prvia

# concedida na fase preliminar do planejamento doempreendimento ou atividade;

# aprova localizao e concepo, atesta a viabilidade ambiental;

# estabelece os requisitos bsicos e condicionantes a serematendidos nas prximas fases;

# compatvel com o uso previsto nas Diretrizes Gerais deOcupao do Territrio ou Plano Diretor.

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Lei Federal n. 6.938 e Decreto 99.274

Licena de Instalao

# Autoriza a instalao do empreendimento ouatividade de acordo com as especificaesconstantes dos planos, programas e projetosaprovados;

# Inclui as medidas de controle ambiental (projetossuficientes para atendimento aos parmetros epadres de emisso).

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Licena de Operao

# autoriza a operao da atividade ou doempreendimento aps a verificao do efetivocumprimento do que consta das licenas anteriores;

# citando as medidas de controle ambiental econdicionantes determinados para a operao.

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ATIVIDADES LICENCIVEIS AMBIENTALMENTELIGADAS CADEIA DE LEOS LUBRIFICANTES

1. PRODUTORES DE LEO BSICO (REFINARIAS)2. PRODUTORES DE LEOS LUBRIFICANTES3. GERADORES DE OLUC:

P O N T O S D E T R O C A D E L E O ( P O S T O S D E C O M B U S T V E I S , S U P E R T R O C A S , O F I C I N A S , C O N C E S S I O N R I A S , . . . ) I N D S T R I A SM I N E R A OA G R I C U L T U R A , . . .

4. TRRs, SUPERMERCADOS, . . .5 . COLETORES DE OLUC:- T R A N S P O R T E C O M O C O L E T O R A U T O R I Z A D O J U N T O A N P- A R M A Z E N A M E N T O T E M P O R R I O P O R C O L E T O R A U T O R I Z A D O J U N T O A N P

6. RERREFINADORES

E A QUEM COMPETE O LICENCIAMENTO?O SISNAMA E AS

COMPETNCIAS PARA O LICENCIAMENTO

RESOLUO CONAMA N. 237

UNIO, ESTADO OU MUNICPIOLei Complementar 140, de 8.dez.2011

Por exemplo: RS

RESOLUO CONSEMA IMPACTO LOCAL (LISTA NA CONSEMA 102)

Cdigo Estadual de Meio Ambiente - Lei Estadual n11.520 de 0 3 de agosto de2000, no artigo 69, "caber aos municpios o licenciamento a mbiental dosempreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem comoaquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou Convnio",proporcionou que os administradores municipais se respons abilizassem pelolicenciamento ambiental de atividades de impacto local.

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Atividade ou Tipologia

Tipo de atividade desenvolvida pelo empreendedor e sujeita ao licenciamento ambiental

ATIVIDADETIPOLOGIARAMO DE ATIVIDADE

Espinha dorsal

do licenciamento

ambiental

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CONTEDO MNIMO DAS LICENAS:A- DESCRIO COMPLETA DA ATIVIDADE

caracterizao do empreendedorendereo do empreendedor e da atividadereas (gleba/terreno, construda, til, ...)equipamentos principais e etapas bsicas do process o

B- MATRIA PRIMAC- PRODUTOS E QUANTIDADESequipamentosD- TRATAMENTO E DESTINO DE EFLUENTES LQUIDOSE- GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOSF- CONTROLE DE EMISSES ATMOSFRICASG- CONTROLES GERAIS ( RISCOS, EVITAR PASSIVOS, GUAS PLUVIAIS, ENTRE OUTROS)H- MECANISMOS DE AUTODECLARAO (APRESENTAO DE PLAN ILHAS, RELATRIOS, LEVANTAMENTOS, FOTOS, ENTRE OUTROS)

I- NORMAS TCNICAS APLICVEIS, QUANDO COUBER.

O QUE DEVEMOS EVITAR?>>>QUE A LICENA POR NS EMITIDA PERMITA CONDIES IRREGULARES COMO POR EX.: CONTAMINAO DO AR PELA QUEIMA IRREGULAR EM FORNOS INDUSTRIAIS

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O QUE DEVEMOS EVITAR?>>>QUE A LICENA POR NS EMITIDA PERMITA

CONDIES IRREGULARES COMO POR EX.: ARMAZENAMENTO ou DESTINAO IRREGULAR DE RESDUOS

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Viso global dos problemas ambientaisCapacidade de trabalho em equipe

Trabalho multidisciplinarConhecimento tcnico

Domnio de Normas tcnicasConhecimento da legislao aplicvel

IMPORTANTESBASES PARA ATUAO NA REA AMBIENTAL

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Item de licena de indstrias (quando couber)

5. Quanto aos leos Lubrificantes:

5.1- todo o leo lubrificante usado ou contaminado dever ser

coletado e destinado reciclagem por meio do processo de rerrefino

conforme determina a Resoluo CONAMA n. 362, de 23 de junho de

2005, Arts. 1, 3 e 12;

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5.2-o leo lubrificante usado somente poder ser alienado a coletores de leo sque possuam licena do rgo ambiental estadual e cadastro j unto AgnciaNacional de Petrleo (ANP). O empreendedor dever manter di sponvel, peloprazo de 03 (trs) anos, os comprovantes de alienao do leo l ubrificante usado,conforme Resoluo CONAMA n . 362/2005, de 23/06/2005, DOU de 27/06/2005,

Item de licena de postos de combustveis

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A l i c e n a a m b i e n t a l d e ve r e f l e t i r m i n i m a m e n t e a a t i v i d a d e a va l i a d a s o b p e n a d e l e va r a j u l g a m e n t o s

e r r n e o s p o r p a r t e d e o u t r o s a g e n t e s d e f i s c a l i z a o , i n t e r n o s e e x t e r n o s .

Em LOs de Empresas de Transportesde cargas perigosas em geral deveser excetuado o transporte deOLUC, visto que esta atividadesomente pode ser realizada porcoletor dedicado e cadastrado junto ANP.

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LP PARA UNIDADE DE ARMAZENAMENTO DE OLUC DE COLETOR AUTORIZADO

1.1- a presente licena autoriza o uso da rea acima citada para a futura implantao da Unidade de Armazenamento Temporrio de leo Lubrificante Usado ou Contaminado OLUC, para armazenamento temporrio do OLUC coletado nos geradores onde ocorre a troca de leo lubrificante, de acordo com o que estabelece a Resoluo CONAMA N. 362/2005, para posterior encaminhamento unidade de rerrefino da prpria empresa,..... emitida por esta Fundao e Autorizao N....junto ANP;

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1.4- o empreendimento ora licenciado somente poder receber e armazenar o resduo perigoso denominado leo lubrificante usado ou contaminado - OLUC, conforme definido pela Resoluo CONAMA N. 362/2005;1.5- o volume mensal mximo previsto para recebimento de leo lubrificante usado ou contaminado - OLUC no empreendimento ser de 400 m;

1.6- o projeto das instalaes do empreendimento destinado ao armazenamento temporrio leo lubrificante usado ou contaminado - OLUC dever incorporar, entre os aspectos tcnicos pertinentes, a normatizao tcnica em vigor, da ANP, ABNT, INMETRO, entre outras aplicveis, incluindo demais aspectos como, o sistema de impermeabilizao, sistema de sinalizao, sistema de comunicao, plano de treinamento de funcionrios, sistema de iluminao, comunicao, emergncias, preveno e controle de incndios, alm dos programas de controle de operao, meio ambiente, sade e segurana;1.7- as reas de descarga, carregamento e armazenamento devero ser impermeabilizadas, com previso de drenagem para o sistema de conteno e recolhimento, de modo a evitar a contaminao do solo e das guas subterrneas;

COLETOR TRANSPORTADOR

A coleta, conforme Resoluo CONAMA n. 362/2005,compreende as etapas de recolhimento, transporte,armazenamento temporrio e entrega destinao,ambientalmente adequada, de leos lubrificantes usados oucontaminados.

IN Ibama n. 05/2012- AutorizaoAmbiental para Transporte Interestadualde Produtos Perigosos

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Veculos coletores autorizados e licencenciados ambientalmente

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Unidade de Armazenamento de OLUC de coletor autorizado e licenciado

RecepoRegistros de operaes

Descarga e Carregamento

Controle de acesso

Tanques de armazenamento

Porque importante conhecer o que o Processo industrial de rerrefino?

Atividades deste tipo devem ser coibidas pelos rgos ambientais!!!

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TRRs

Transportador - Revendedor Retalhista

Este tipo de atividade NO SE APLICA aempreendimentos destinados aorecebimento de OLUCs.No cabe licenciarmos, por exemplo,comrcio de OLUC , como ainda se observaem alguns estados .

Esta denominao se aplica ao armazenamento granel para fins de comercializao fracionada de Combustveis para grandes consumidores, conforme regramento da ANP .

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DIRETRIZES PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE

ATIVIDADES LIGADAS AOS LEOS LUBRIFICANTES USADOS OU

CONTAMINADOS

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J assinaram convnio e preparam-se para iniciar o licenciamento, os municpios de Araatuba, Araras, Borborema, Franca, Mogi das Cruzes, Monte Azul Paulista, Rio Claro, So Caetano do Sul e Sorocaba.

Vrias prefeituras j realizam o licenciamento e expedem as licenas ambientais, o caso de Americana, Araraquara, Atibaia, Barretos, Cajamar, Campinas, Capivari, Caraguatatuba, Catanduva, Colina, Descalvado, Guararema, Hortolndia, Igarat, Indaiatuba, Itatiba, Lorena, Louveira, Martinpolis, Mogi Mirim, Monte Mor, Olmpia, Osvaldo Cruz, Piracicaba, Porto Feliz, Presidente Bernardes, Ribeiro Pires, Ribeiro Preto, Santana de Parnaba, Santo Andr, So Bernardo do Campo, So Paulo, Sertozinho, Sumar, Tatu, Valinhos, Vinhedo e Viradouro, que possibilitam ao empreendedor dessas cidades um procedimento mais gil, com as licenas urbansticas e ambientais sendo emitidas pelo mesmo rgo, a prefeitura. Reduz-se uma etapa burocrtica sem relaxar as exigncias legais e tcnicas.

INTERFACE ENTRE OS LICENCIAMENTOS E AMBIENTAIS E FISCALIZAES COM A

ANP

www.anp.gov.br

ANP/Abastecimento/Lubrificantes

coleta

Cristine Canaud - Coordenadora do Setor de Distribuio da SAB/ANP. Esse setor responsvel pela anlise da documentao e pela concesso das atividades do abastecimento, regulamentadas pela ANP. O telefone dela (21)2112-8722.

II - Visto os seguintes motivos: 1. O empreendedor no preenche as exigncias estabelecidas pela legislao vigente, em especial a Resoluo ANP n. 42 e a Resoluo Conama n. 362/2005, para a implantao de depsito de leo lubrificante usado, conforme proposto.

Indeferimento de LP de armazenamento de OLUC

DESAFIOS

COMPRAS SUSTENTTEIS

VIA DE IMPLEMENTAO DE EFETIVOS PROCESSOS DE

AQUISIES SUSTENTVEIS

PARADGMA

FORMATAODE NOVOS EDITAIS PARA:

- COMPRAS- OBRAS- SERVIOS- DESTINAO DE RESDUOS

EDITAIS DEVEM OBSERVAR LEGISLAO EXISTENTE APLICVEL!!!! FED. EST. MUN

AGRADEO VOSSA ATENO!

Eng. Qum. Carmem L. V. [email protected] [email protected]

Foto: PoA (prpria)