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USPINOVA DIRETRIZES GERAIS 2015

DIRETRIZES GERAIS

DIRETRIZES GERAIS USPINOVA 2015

A USPInova compreende o Diretrio Central dos Estudantes a partir de um trip

fundamental: Luta, Servios e Representatividade. Neste sentido, reconhecemos a trajetria

de lutas que a entidade j traou, mas apontamos tambm a necessidade de reequilbrio entre

atribuies, trazendo novamente o DCE enquanto um entidade que, naturalmente, representa

a todos os estudantes e tambm presta a estes servios fundamentais, no esforo de facilitar a

vivncia dos alunos dentro da Universidade. Para o sucesso deste caminho, traamos uma

anlise dividida em trs momentos distintos: o que foi feito at o momento, o que pensamos e

o que faremos.

1. O QUE FOI FEITO

Neste ponto, pretendemos diagnosticar como se construiu o DCE a partir de eventos

recentes na universidade, tendo por norte o posicionamento das gestes anteriores; no se

esquecendo da natureza de continuidade entre chapas, onde se mudam os nomes mas se

permanecem as omisses.

Os pontos para serem aqui estudados retomam casos como os vividos na POLI, MED e

demais eventos de violncia e insegurana dentro do campus. Em igual sentido a crise com a

creche, a situao financeira, greves, permanncia estudantil e todo o posicionamento

desastroso do DCE em reao a estes episdios.

2. O QUE PENSAMOS

Para melhor ilustrar nossas posies pessoais, dividimos este ponto em cinco eixos

temticos, sendo eles: Academia, Oramento, Movimentos Sociais, Representatividade e

Segurana.

Em linhas breves, devemos traar posicionamentos claros e diretos quanto a cada um

destes pontos, que sero o norte no posicionamento no grupo e na forma como nos

apresentaremos. Propomos de dois a trs voluntrios para pontuar, extensivamente de

maneira escrita, tais elementos e trazer para o debate, sendo aprovado pela totalidade do

grupo.

2.1. Academia

A queda no ranking e mudana na imagem representa consequncias de problemas

internos, dentre eles a extenso, programa pedaggico e afins. A USPInova vai pautar maiores

trocas entre universidades conveniadas (foco nos perodos sanduches), mentoring com

professores para estmulo de pesquisas e extenso (programas aos estudantes), atuao nos

colegiados, por palestras para patrocinar a internacionalizao, valorizao da carreira docente

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e acesso bilingue (ou trilingue) nas plataformas jpiter etc; buscando, de pleno, cumprir as

expectativas sociais depositadas na universidade.

2.2. Oramento

A crise que se alastrou em 2014 se mostrou com capacidade de agravar quadros

dentro da universidade, colocando em cheque, talvez, sua prpria continuidade enquanto

instituio de excelncia. A USPInova atua com realismo no contorno ao problema,

massivamente presente nos conselhos competentes, buscando sempre ponderar entre o que

possvel e o critrio social (os prprios trabalhadores). Defendemos parcerias publico-privadas,

endowment e reviso de contas partindo de maior transparncia nos gastos (auditoria);

repudiando o aumento do repasse, sendo esta uma medida abusiva e que agrava a distancia

entre a universidade e os contribuintes.

2.3. Representatividade

O aluno desconhece a profundidade do DCE, bem como sua funo dentro da vida

acadmica, observando ainda o largo repdio da grande massa de estudantes para com seu

trabalho dentro da universidade (10% de quorum). Hoje, o Diretrio se apresenta longe de sua

plena funo: uma vez que este deveria prezar pela luta, pela representatividade e pela

prestao se servios, opta apenas pela primeira e se afasta das pautas estudantis. A USPInova

prope um modelo onde as menores atividades estudantis passam a receber o apoio do

Diretrio, sendo este um rgo com competncia de apoiar os estudantes, fornecer e

patrocinar educao/informao e sempre no mximo de transparncia. Propomos a

apresentao da Plataforma de Programas e Servios como um pacote de medidas para

fornecer a melhor experincia possvel na formao do individuo, investindo tambm nos

mecanismos de participao dos estudantes perante o DCE, bem como a ponte entre este e a

Reitoria.

2.4. Movimentos Sociais

A grande riqueza da USP est em suas pautas e seu poder de movimentar

mentalidades, catalisando os grandes debates e as grandes bandeiras que, fora dos muros,

sero levantadas em prol de questes sociais. A USPInova reconhece e tenciona patrocinar o

debate e disseminao destes movimentos sociais, principalmente no debate de minorias e

opresses. O DCE, pela sua caracterstica centralizadora, deve agir para condensar estes

conhecimentos construdos e capilarizar seus resultados na sociedade. A luta, neste sentido,

vai alm das prprias ruas e, por tal, a USPInova pretende atender estes movimentos e grupos

representantes de minorias a partir do apoio logstico e institucional, bem como patrocinar um

calendrio rico em tais dinmicas. A criao do Centro de Equidade visa atender tais

demandas, bem como impulsionar a diversidade de movimentos e grupos j presentes dentro

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da universidade, em prol de criar um terreno ainda mais frtil que permita tal mentalidade

alcance a completude dos estudantes.

2.5. Segurana

A escalada de violncia na cidade acompanhada em maior monta pela crescente

insegurana dentro do campus. Ao no ultimo ano vimos casos emblemticos, reflexos destes

momentos, sendo alarmantes os nveis de sequestros relmpagos, roubos, furtos e casos de

violncia sexual. Amplamente divulgadas na sociedade, tais episdios devem receber dura

resposta da comunidade universitria, tendo cabido apenas a omisso do DCE at ento. A

USPInova no se esquiva de tal debate, cobrando uma reviso do plano de segurana com

maior nfase conteno de crimes: com maior foco em melhor iluminao, poda de rvores,

monitoramento, um mapa de violncia para devida poltica criminal e controle de entrada (no

restrio). Institucionalmente, a USPInova, a partir do PPS, recebera e estimular as denncias

de violncia sexual, gnero ou afins, mas que sejam notificadas e tomadas as devidas aes

pelas autoridades competentes. Por fim, defendemos uma cartilha diferenciada para

policiamento dentro do campus, de forma que a Sup. de Patrimnio e a Policia militar possam

trabalhar com critrio no melhor ao aluno.

3. O QUE FAREMOS

Propositivamente, devemos apresentar algo concreto que traduza nossas ideias e

criticas em um sistema de trabalho. Para tal, propomos apresentar a Plataforma de Programas

e Servios (PPS) como um novo modelo de atuao do DCE, e extenso de suas atividades para

questes as quais, at o momento, ele tem sido omisso. A ideia deste PPS seria, atravs da

criao de grupos de atuao (centros), aprofundar certas temticas e estimular novas

dinmicas dentro da universidade, trazendo o DCE para o centro dos debates sociais e da

prpria vivncia acadmica do aluno. Estes centros seriam:

Acessibilidade e Patrimnio (questes de acessibilidade no campus e segurana),

Parcerias e Convnios Internacionais (apoiando alunos que buscam extenso na graduao,

bem como os que esto vindo para a USP e ainda patrocinar novas parcerias), Centro de

Equidade (finalidade de centralizar pautas em racismo/gnero/religio e afins), Apoio

Acadmico e Permanncia (suporte no estudante, mentoring, fins familiares e afins) e Reviso

Financeira (com fim de demonstrar que o DCE est tambm acompanhando as contas da

universidade).

Cada um desses grupos direcionado a partir de uma metodologia em trs valores,

sendo eles: Suporte (estes programas tem fim de encorajar o contato ao DCE, como melhor

opo de ajuda aos estudantes, sendo da responsabilidade deste o suporte aos alunos),

Educao (os programas tambm devem promover eventos e debates em prol de seus temas,

sendo responsvel por capilarizar estes fatores na comunidade acadmica) e Transparncia (

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tambm responsabilidade do DCE patrocinar a transparncia de seus atos, a partir de

prestao de contas, informativos em tempo real, consultas aos alunos).

A partir destes trs pontos de atuao, devemos traar a profundidade de cada um

destes programas (os cinco PPS), o diagnstico crtico das gestes anteriores e quais os

elementos que construiriam cada um dos eixos temticos.